Boletim Informativo - Número 7 - setembro/OUTUBRO - 2012
Direito à vida O desafio de reduzir a mortalidade infantil Ações para reduzir a mortalidade infantil Págs. 6 e 7
Municípios se alinham com os ODM Pág. 8
Brasil atinge meta do ODM 4 Pág. 11
Editorial
Confira as instituições que já participam do movimento
Atenção às crianças A Mortalidade Infantil, calculada entre crianças menores de 1 ano, é um dos indicadores mais importantes para avaliar a saúde de um país, estado ou município. Este indicador nos informa sobre a eficácia dos serviços públicos de saneamento básico, sistema de saúde, disponibilidade de remédios e vacinas, acompanhamento médico, educação, maternidade e alimentação adequada. Em 17 anos (1995 a 2012) Santa Catarina reduziu a taxa de mortalidade infantil em mais de 38%. Foi um grande avanço a partir dos esforços do poder público, empresas e sociedade civil, representados pelos exemplos publicados nesta edição. São ações inovadoras como os projetos dos alunos de administração da UDESC, o poder voluntário de organizações como a Pastoral da Criança, ações pontuais como as do HSAN e Unesc ou políticas públicas de grande escala como o Brasil Carinhoso, que conseguem melhorar muito as condições de vida de nossos recém-nascidos. Graças a iniciativas como estas o Brasil conseguiu atingir o ODM 4 - Reduzir a Mortalidade Infantil, três anos antes de 2015. Santa Catarina ainda tem este desafio, mas só conseguirá alcançar a meta desse ODM se houver parceria entre o governo estadual, federal, prefeituras e sociedade. Além dos prazos e acordos internacionais, seguem os esforços para, diariamente, melhorarmos um pouco mais nossa realidade e de nossas crianças.
EXPEDIENTE Este boletim é uma publicação do Movimento Nós Podemos Santa Catarina (MNPSC) Secretaria Estadual - Instituto Primeiro Plano Rua João Pinto, 30 – Ed. Joana de Gusmão sala 803 Centro – Florianópolis/SC CEP 88010-420 Fone (48) 3025-1079/3025-3949 sec.mnpsc@gmail.com
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Este boletim é patrocinado por:
Editor e redator Rafael Gué Martini (Mte/SC 02551-JP) Projeto gráfico: Maria José H. Coelho Diagramação: Cristiane Cardoso Revisão: Regina May de Farias Conselho Editorial: Cheila Zortéa (FMSS), João Batista Thomé (UNIVILLE), Márcia Battistella (SDS), Mirtes Valles Piovezan (ADJORI/SC), Odilon Faccio (IPP), Regina May de Farias (FMSS).
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Parceiros
bem-vindos ao movimento
Confira as organizações que estão se filiando ao Movimento Nós Podemos SC UNESC “O envolvimento da Unesc no Movimento Nós Podemos é mais um grande passo para construção de um mundo melhor. As parcerias estabelecidas na região sul fortalecem a interdisciplinaridade, a eficiência e a abrangência das ações. Unidos podemos fazer mais e melhor. “ Prof. Msc. Roberto Recart dos Santos, Assessor Acadêmico de Extensão da PROPEX
Baumgarten “A Baumgarten aderiu ao Movimento Nós Podemos Santa Catarina por considerar-se engajada na busca por um mundo cada vez melhor. A gestão da empresa busca cumprir seu papel junto a sociedade, incluindo em sua estratégia de negócio práticas que fomentam os objetivos do milênio e tantos outros esforços, no sentido de contribuir com o desenvolvimento do ser humano, preservação do meio ambiente e de uma sociedade cada vez mais justa.”
AGENDE-SE 26 a 29/11 - IV Congresso Internacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) Em São Paulo, no Centro de Convenções do Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro. Av. Engenheiro Eusébio Stevaux, 823 – Santo Amaro, São Paulo (SP) Mais informações congresso@aprendizagempsa.org.br www.aprendizagempsa.org.br/ congressointernacional/ 24 a 30/10 - Semana do Desarmamento (ONU) www.un.org/es/events/ disarmamentweek/ 25/11 - Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres 26/11 a 07/12 - Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP 18). No Centro Nacional de convenções de Catar, em Doha, Catar http://unfccc.int.
Sandra Iten, Gerente de Recursos Humanos
CONVITE
Simpósio Estadual dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) Florianópolis | 26 e 27* de novembro de 2012 Temas • A situação dos ODM no Brasil e SC • Entrega de Certificados para as entidades • Capacitação em ODM *Datas a confirmar ...3 • Municipalização dos ODM Mais- NÓS informações • Agenda de Compromisso dos prefeitos BOLETIM INFORMATIVO PODEMOS SANTA CATARINA. N 7 SETEMBRO/OUTUBRO 2012 (48) 3025-1079 ou no • Apresentação do Portal dos Projetos ODM email: sec.mnpsc@gmail.com • Diretrizes de Funcionamento do Movimento o
ODM em sc
Direito à vida O desafio de reduzir a mortalidade infantil Por Rafael Gué Martini A saúde das crianças e, principalmente, a garantia de vida nos primeiros anos é um indicador importante de como uma nação trata o seu futuro. Neste sentido o Brasil conseguiu cumprir as metas do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio 4 - Reduzir a Mortalidade Infantil (veja matéria na página 11). Embora Santa Catarina apresente uma das menores taxas de mortalidade infantil (TMI) do país, com 11,58 óbitos de menores de um ano a cada mil nascidos vivos, ainda precisa reduzir mais de 35% este índice para atingir a meta do ODM 4, que fica em torno de 7,5. A partir da evolução da TMI de Santa Catarina, verifica-se que houve uma queda de 9,32% entre 2007 e 2011. Isto indica que se chegou a um patamar em que a redução anual se dá de maneira muito lenta, conforme indicado na tabela 1.
Vamos atingir o objetivo? Esta estagnação da TMI já havia sido verificada no Diagnóstico dos ODM em Santa Catarina, publicado pelo Movimento Nós Podemos SC em 2011 (veja link no final). Para o técnico da área de saúde da criança do estado, Halei Cruz, o ritmo atual de queda da mortalidade infantil não permitirá o alcance do ODM 4. “A Secretaria de Estado da Saúde está elaborando plano de ações a serem implementadas prioritariamente nas macrorregiões de maior risco, com o objetivo de impor um ritmo mais rápido à redução da mortalidade infantil”, explicou Halei. A política estadual indica a existência de outro problema: as diferenças regionais. Se observarmos a mortalidade infantil total por macrorregião do Estado (tabela 2), o Planalto Serrano apresenta taxas até duas vezes maiores que
o valor da média. Juntamente com o Planalto Norte, estas regiões podem ser consideradas de risco para a sobrevivência das crianças. A macrorregião Nordeste iniciou o período com a menor taxa de mortalidade infantil do Estado, teve um aumento no final do período, mas acompanhou a média. Já a Grande Florianópolis conservou seu indicador sempre abaixo da média e, a partir de 2008, manteve-se em apenas um dígito.
Ações para reduzir a TMI Segundo os dados da secretaria estadual de saúde, o período com mais incidência de mortalidade infantil é o neonatal (até os 27 dias de vida), cuja redução depende da atenção à saúde de boa qualidade no período pré-natal, no parto, no nascimento e no primeiro mês de vida da criança. “O maior desafio
TABELA1: Taxa de mortalidade infantil total, neonatal e pós-neonatal em Santa Catarina, de 2007 a 2011 Taxa / Ano
2007
2008
2009
2010
2011
Infantil total
12,77
11,69
11,34
10,50
11,58
Neonatal
8,69 8,15 7,66 7,27 8,10
Pós-neonatal 4,11 3,60 3,76 3,24 3,69
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade/SES-SC | Sistema de Informação de Nascidos Vivos/SES-SC
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Reduzir a mortalidade infantil Meta • Reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade Indicadores • Taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos, a cada 1 mil nascidos vivos • Taxa de mortalidade infantil, a cada 1 mil nascidos vivos • Proporção de crianças de até um ano de idade com vacinação em dia
para redução da mortalidade infantil é proporcionar um pré-natal de qualidade, com os riscos na gravidez estabelecidos e um serviço de referência com acesso facilitado à todas as gestantes em situação de alto risco”, explica a enfermeira Márcia Sueli Del Castanhel, Diretora Científica Cultural da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn-SC) . Para ela, outro desafio é manter um parto de qualidade e dar a devida atenção ao recém-nascido. Isso exige equipes de saúde qualificadas e preparadas para atender, principalmente, os recém-nascidos prematuros e de extremo baixo peso. A prematuridade e a prematuridade extrema são responsáveis por uma parte considerável do óbito neonatal.
“A ABEn-Sc tem uma experiência positiva de participação no Comitê de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal de Florianópolis, com uma enfermeira obstetra contribuindo na proposição de melhorias na assistência tanto no pré-natal, como parto e nascimento”, completa Márcia. Dada a abrangência do tema, somente com políticas públicas abrangentes será possível melhorar as condições das crianças de 0 a 5 anos. No governo do estado, entre as ações a serem implementadas, Halei Cruz destaca a implantação da vigilância do óbito infantil, a qualificação do atendimento de pré-natal,
ao parto e ao recém-nascido e a implantação da Estratégia Nacional de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável (Amamenta e Alimenta Brasil). Todas estas ações estão de acordo com as diretrizes da Rede Cegonha, estratégia do Governo Federal com o apoio de estados e municípios para redução da mortalidade infantil e materna no Brasil. Independente de atingirmos ou não as metas do milênio, o objetivo será sempre garantir o direito à vida para todos cidadãos que nascem em nosso estado. Fontes: Diagnóstico dos ODM em SC - www. youblisher.com/p/215374-Caderno-ODM-2-edicao/ | Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina www.saude.sc.gov.br
TABELA2: Taxa de mortalidade infantil total por macrorregião de Santa Catarina, de 2007 a 2011 Macrorregião/Ano 2007 2008
2009
2010 2011
Extremo Oeste
13,55
11,43
11,13
8,72
10,35
Meio Oeste
15,50
16,89
11,94
11,04
13,27
Vale do Itajaí
14,24
12,54
11,38
12,31
10,10
Foz do Rio Itajaí
12,40
12,59
12,23
09,51
12,90
Grande Florianópolis
10,08
09,07
09,36
09,50
09,91
Sul
13,03 10,04 11,38 09,90 12,34
Nordeste
07,93 10,28 11,0 09,38 11,17
Planalto Norte
15,92
12,46
09,02
10,26
14,23
Planalto Serrano
19,96
14,81
20,43
19,85
17,86
Fonte:Sistema de Informação de Mortalidade/SES-SC| Sistema de Informação de Nascidos Vivos/SES-SC
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projetos em destaque
Estudantes da UDESC apoiam projetos sociais Trabalho em equipe contribui para a redução da mortalidade infantil Os acadêmicos do oitavo termo do curso de Administração Empresarial da ESAG/ UDESC tem como atividade curricular desenvolver um projeto social. Este ano já foi finalizado o projeto deLeite a Vida (veja box) e está em andamento o projeto Além da Pele. O projeto Além da Pele busca recursos financeiros para melhorar a ala de queimados do Hospital Infantil Joana de Gusmão, com a aquisição de um Dermátomo e um Expansor de pele, além de cadeiras para acompanhantes e conjuntos para refeição. O setor de queimados do hospital atende cerca de 15 crianças por mês com apenas um Dermátomo e um Expansor, que precisam ficar até 24 horas em processo de esterilização após o uso.
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A aquisição de novos equipamentos proporcionará maior agilidade, contribuindo para a redução de riscos ao diminuir a espera das crianças pelo atendimento e o tempo de internação. Além disso, o Além da Pele também visa a sensibilização da sociedade sobre a importância da prevenção a queimaduras, por meio de campanhas veiculadas durante o desenvolvimento do projeto. “Uma das maiores preocupações é
disseminar informações que previnam que mais crianças se queimem e precisem ser internadas no hospital”, explica Gabriel Dal Sasso, gerente geral do projeto. O Além da Pele vem realizando eventos, venda de produtos personalizados, campanha ade doação de brinquedos, visitas a empresas para captação de recursos entre outras ações.
Participe do projeto A turma é orientada pelo professor Leandro Schmitz, e quem quiser fazer sua doação pode acessar o site www. projetoalemdapele.com.br
ou www.bempossivel.com.br. Dia 04 de novembro tem Almoço Solidário do projeto no Costão do Santinho Resort - Praia do Santinho, Florianópolis/SC.
No 1˚ semestre foi realizado o projeto deLeite a Vida, com o objetivo de criar o Banco de Leite Materno do Hospital Universitário de Florianópolis. Veja os resultados do projeto: • mais de 10.800 pageviews ao site www.projetodeleiteavida.com.br • 35 minutos de mídia espontânea na TV • valor total arrecadado: R$ 71.346,40 (40% acima da meta) • inauguração do Banco de Leite do HU prevista para este ano
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A taxa de mortalidade infantil média em 2011 foi de 9,3 a cada mil nascidos vivos, nas comunidades atendidas pela Pastoral da Criança
Pastoral da criança A força da solidariedade A Pastoral da Criança atua desde 1983 junto às famílias pobres e extremamente pobres do Brasil, desenvolvendo ações básicas de saúde, nutrição, cidadania e educação comunitária. Todo o trabalho é voluntário, realizado por líderes comunitários capacitados gratuitamente, que atuam em conjunto com o Serviço de Saúde e com os Conselhos Municipais. A união de esforços e atuação articulada ajudam a evitar que as principais causas de mortalidade infantil dos municípios continuem sem solução.
Números da Pastoral em SC (2º trimestre de 2012) Nº de famílias cadastradas: 40.467 Nº de gestantes cadastradas: 3.085,0 Nº de crianças de 0 a 6 anos cadastradas: 46.407 Média mensal de nascimentos: 523 % crianças nascidas com baixo peso: 4,4 % crianças com menos de 1 ano que mamam só no peito: 72,6 % crianças desnutridas: 0,5 % crianças com sobrepeso ou obesidade: 0,9 Nº municípios com Pastoral da Criança: 148 Nº de comunidades com Pastoral da Criança: 1.255 Nº de líderes atuantes: 3.524 Total de voluntários: 6.386 Fonte: Sistema de Informação da Pastoral da Criança - www.pastoraldacrianca.org.br Rafael Gué Martini
Brasil Carinhoso Ação tira 2,7 milhões de crianças da extrema pobreza Em maio de 2012 o governo brasileiro lançou a Ação Brasil Carinhoso, como parte do Plano Brasil Sem Miséria. A meta da ação é superar a miséria em todas as famílias com crianças de 0 a 6 anos. Para isso, é assegurada uma renda mínima de R$ 70,00 por pessoa às famílias extremamente pobres com crianças nesta faixa etária. O início do pagamento deste benefício a partir de junho reduziu em 40% a extrema pobreza total. Com esta política pública, 2,7 milhões de crianças saíram da extrema pobreza.
Percentual de redução da extrema pobreza por faixa etária
Mais que um instrumento para a redução das desigualdades, o Brasil Carinhoso é o reconhecimento de que o cuidado, a atenção, o estímulo e a alimentação adequada são direitos da criança - direitos que aumentam sua capacidade de aproveitar as oportunidades no futuro, já que o desenvolvimento pleno nessa fase da vida capacita o indivíduo a atingir o completo potencial humano. Fonte: Revista Plano Brasil Sem Miséria - Um Ano de Resultados aplicacoes.mds.gov.br/apresentacao/index.html
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odm em sc
Candidatos comprometidos Brusque, Joinville e Blumenau podem incorporar ODM na gestão Nestas eleições o movimento Nós Podemos SC propôs o Termo de Compromisso dos candidatos a prefeitos e vereadores com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Entre os itens assumidos no termo estão: • destacar no programa de governo compromissos efetivos com os oito assuntos que tratam os ODM; • assumir o compromisso de alinhar as ações da prefeitura aos ODM; • estruturar o orçamento do município orientado pelos ODM, em conformidade com a legislação; • incentivar outras instituições do Município a incorporar os ODM como agenda • promover os Direitos Humanos, os valores da cooperação e da solidariedade, a ética e a transparência nas informações institucionais.
Confira os candidatos que concorrem ao 2˚ turno e os eleitos que assinaram o termo: • Jean Kuhlmann - Candidato a prefeito de Blumenau (PSD) • Napoleão Bernardes - Candidato a prefeito de Blumenau (PSDB) • Mário Hildebrandt - Vereador eleito em Blumenau (PSD) • Paulo Eccel - Candidato reeleito em Brusque (PT/PP/PDT/PMDB/PPS/PR/PTC) • Kennedy Nunes - Candidato a prefeito de Joinville (PSD) • Udo Döhler – Candidato a prefeito de Joinville (PMDB)
Desenvolvimento Regional é tema de Conferência Nós Podemos SC esteve presente para reforçar importância dos ODM A 1ª Conferência Estadual de Desenvolvimento Regional promoveu debates para reformulação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). O secretário do Planejamento, Filipe Mello, esteve presente e falou do modelo de descentralização adotado há alguns anos por Santa Catarina e dos benefícios que traz aos catarinenses, por levar em conta as demandas de cada localidade.
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Durante a conferência, o secretário do Nós Podemos SC, Odilon Faccio, reforçou junto ao secretário de planejamento a proposta de que cada Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) seja articuladora dos comitês municipais dos ODM. O movimento aguarda, desde julho, uma resposta oficial do governo quanto ao alinhamento do planejamento estadual às metas do milênio, uma ação que forneceria índices universais
para verificar a melhora nas condições socioambientais do estado ao longo do tempo. O evento, que aconteceu nos dias 20, 21 e 22 de setembro, foi uma iniciativa do Ministério de Integração Nacional e do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (IPEA), com a coordenação da Secretaria de Estado do Planejamento.
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municipalização
Biguaçú organiza comitê local Prefeitura e UNIVALI articulam a sociedade pelos ODM O núcleo municipal do “Movimento Nós Podemos” no município de Biguaçu foi consolidado neste mês de setembro, durante o II Encontro com representantes da sociedade, que que aconteceu dia 26/09 no auditório da UNIVALI – Campus Biguaçu. O primeiro encontro do Movimento já havia ocorrido anteriormente, graças a articulação da professora Vanderléia Martins Lohn, da Univali e Ana Paula Medeiros e Silva Vicente, Assistente Social da Secretaria de Assistência Social e Habitação de Biguaçu. Na oportunidade, foram apresentados os Diagnósticos
dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM e indicado o Sr. Dilmar Franchini (Conselheiro Tutelar do Município) para articular a implantação do Movimento na cidade. “Para que as conquistas em relação aos Objetivos do Milênio alcancem todos os brasileiros, é necessário que Biguaçu caminhe de forma organizada apresentando o que já faze e criando novos espaços para que ações pioneiras possam acontecer na busca dos objetivos traçados”, declarou o coordenador do núcleo, Dilmar Franchini.
Fonte: Portal da Prefeitura de Biguaçu - www.bigua.sc.gov.br/blog/
Nossa Riqueza | As pessoas que fazem o Nós Podemos SC Motivação Analisando os números da violência entre os adolescentes e jovens da Grande Florianópolis, necessitando apenas de uma oportunidades para serem descobertos e promoverem uma transformação de vida, buscamos desenvolver projetos a fim de resgatar a auto estima dessas pessoas.
PAULA BUENO DA ROSA Instituto Nexxera Florianópolis
Ações Principalmente dentro do ODM 8 - Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento. Desenvolvemos projetos no contra turno escolar para garantir apreensão de conhecimento e ocupação do tempo dos adolescentes e jovens em vulnerabilidade social. Oferecemos o aprendizado técnico para o desenvolvimento profissional e inserção social, aliados a aulas de práticas esportivas. Resultados Inserção no mercado de trabalho, desenvolvimento físico e psíquico, aprimoramento da comunicação e uma melhora nas relações dos jovens nos seus círculos familiares e do cotidiano.
Trabalhar naquilo que se acredita, perceber o quanto de transformação pode ser gerada na vida do outro em função deste trabalho, e que o retorno se dá imediatamente através de um sorriso, um abraço ou um simples muito obrigada.” ...9 BOLETIM INFORMATIVO - NÓS PODEMOS SANTA CATARINA. No7 SETEMBRO/OUTUBRO 2012
interatividade
Dicas para o milênio Links, Aplicativos, Cultura e Produtos para ajudar nas metas do milênio Publicação Tecendo redes A UNICEF, em parceria com órgãos de governo e instituições sociais, lançou a publicação “Tecendo redes: uma experiência de prevenção de DST/aids entre meninos e meninas em situação de rua”. O documento apresenta o levantamento de informações feito com mais de 120 especialistas e dezenas de crianças e adolescentes, relatando o sucesso de projetos de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e a aids entre meninos e meninas em situação de rua. Baixe a versão em PDF: www.unicef.org/brazil/pt/resources_24093.htm
Software Livro Nós e a sustentabilidade (Relata Editorial, 224 páginas) - Livro organizado por Mario Benevides e Silvia Valdez, que reúne artigos de 16 especialistas de diferentes áreas apontando caminhos para o desenvolvimento sustentável do Brasil e do mundo. A obra foi lançada em SP, RJ e SC e pode ser adquirida na Livraria Catarinense a partir de 15/10. Site da editora: www.relataeditorial.com.br
Aplicativos para celular sobre violência contra a mulher e étnico-racial A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou quatro importantes publicações sobre questões de gênero, raça e etnia adaptadas para o celular. A Lei Maria da Penha, o Estatuto da Igualdade Racial, o Guia de Orientação da ONU para Denúncias de Discriminação Étnico-racial e o Guia para Jornalistas sobre Gênero, Raça e Etnia estão disponíveis para leitura nos celulares que operam pelo sistema Android. Baixe os aplicativos a partir de seu telefone: www.pnud. org.br/Noticia.aspx?id=3643
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Cartilha Caderneta de saúde da criança Estão disponíveis no Portal da Saúde dois documentos importantes para acompanhar a saúde, o crescimento e o desenvolvimento da criança, do nascimento até os 10 anos de idade. Acesse e baixe as Cadernetas de Saúde da Criança para meninos e meninas: por tal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto. cfm?idtxt=29889&janela=1
odm BRASIL
Brasil atinge meta de reduzir mortalidade infantil Entre 1990 e 2011 mortes reduziram em 73% Rafael Gué Martini
Com quatro anos de antecedência, o Brasil atingiu as Metas do Milênio da ONU no que se refere à redução da mortalidade infantil. A meta era de que as 58 mortes para cada mil crianças nascidas vivas em 1990 fossem reduzidas para 19 por grupo de mil em 2015. Ao final de 2011, a taxa já era de 16 para cada mil crianças. Isso significa uma redução de 205 mil mortes de crianças com menos de 5 anos por ano para 44 mil, uma queda de 73% em 21 anos - uma das cinco maiores reduções no mundo. Melhor atenção médica, maior renda das famílias, expansão dos serviços de saúde e maior cobertura de vacinas e antibióticos seriam os motivos do avanço brasileiro. Apesar de ter atingido a meta, o Brasil ainda está distante dos índices dos países ricos, que fica em torno de 4. Fonte: O Estado de S. Paulo - www.estadao.com.br
Brasil reduziu a taxa de mortalidade infantil de 58 em 1990, para 16 em 2011
odm mundo
Compromisso com as crianças Unicef lança relatório sobre mortalidade na infância O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), cerca de 3.4 milhões de crianças com menos de 15 em parceria com o Grupo Interinstitucional de Estima- anos estavam vivendo com HIV e aids em todo o tivas sobre Mortalidade Infantil das Nações Unidas, mundo. lançou o documento “O compromisso com a sobre- Os dados mostram ainda que o número de crianças vivência da criança: Uma promessa renovada”, que menores de cinco anos que morreram em todo o analisa as tendências nas estimativas mundo caiu de quase 12 milhões, em de mortalidade de crianças pequenas 1990, para 6, 9 milhões, em 2011. “O Apenas 28% das crianças declínio global na mortalidade entre desde 1990. De acordo com o relatório, o tra- com aids no mundo crianças menores de cinco anos é tamento infantil da aids continua recebem tratamento uma conquista significativa e uma baixo no mundo, pois apenas 28% prova do trabalho duro e da dedicadas crianças estão recebendo os ção de muitos, incluindo governos, medicamentos antirretrovirais, contra uma cobertura doadores, agências internacionais e as famílias”, de quase 60% no tratamento para adultos. Em 2011, afirmou o Diretor Executivo do UNICEF, Anthony Lake. Fonte: Portal ODM - www.portalodm.com.br/3-4-milhoes-de-criancas-tem-hiv-e-apenas-28-estao-em-tratamento-informa-unicef--n--851.html
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odm4
rede de projetos
Reduzir a mortalidade infantil Centro de Incentivo ao Aleitamento Materno (CIAM)
Mãe coletando seu leite
Projeto do Hospital Santo Antônio (HSA) que tem como objetivo a orientação, o incentivo e o auxílio na amamentação de todas as nutrizes, internadas ou não no HSA. O trabalho começa com a conscientização das mamães sobre a importância do leite materno nos primeiros meses de vida da criança. Elas são orientadas com palestras sobre amamentação e cuidados com o recém-nascido, e individualmente, durante as mamadas. Em média nascem por mês no HSA 200 crianças, que junto com as mães participam do projeto e são beneficiadas com a redução do índice de mortalidade infantil, do número de internações hospitalares e com a diminuição de problemas mamários, entre outros.
Pastoral da Criança | Arquidiocese de Florianópolis Atende gestantes e crianças de 0 a 6 anos, desde Itajaí até Garopaba (totalizando 33 municípios). Presta orientação sobre exame pré-natal, vacinas para a mãe e para o bebê. Os voluntários(as) verificam se há correspondência idade/peso e, caso se verifique a subnutrição, é oferecida uma complementação alimentar à base de multimistura ou ração humana (várias sementes e grãos em
pó). Atende cerca de 2.500 crianças. Seja voluntário(a) e ajude a ampliar o atendimento à mais 20 municípios, incluindo mais crianças. A Pastoral oferece a capacitação gratuita no local onde o voluntário estiver. Entre em contato: pelo e-mail janebitencourtneto@hotmail.com ou telefone 48 - 96358900.
Projeto destinado à puérpera e bebê do São Donato de Içara/SC
Mãe recebe orientação sobre saúde bucal
Projeto de extensão da Unesc destinado à puérpera (mulher que deu à luz recentemente) e aos bebês do Hospital São Donato de Içara/SC, que promove ações inovadoras para o fortalecimento da atenção primária. Ele orienta as mães para a prevenção de doenças relacionadas à saúde bucal, sensibilizando a evitar hábitos de sucção não nutritiva na criança e como realizar a higiene bucal. O público alvo do projeto são as mães que realizaram trabalho de parto no Hospital. Ele envolve alunos e professores do curso de Odontologia da Unesc, além de colaboradores do São Donato e do Governo Municipal de Içara.
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