Guia de Exposições Exhibitions Guide Guia de las Exposiciones
Apresentação
O Museu de Arte Sacra está com programação especial contendo seis exposições que levam o visitante a viajar ao passado através de fotografias, poemas, imagens, vídeos e objetos, além de oficinas lúdicas e atividades recreativas que são oferecidas à visitação pública. Ao adentrar o museu, o visitante se depara com a exposição fotográfica do projeto Poesia Necessária, intitulada “Olhar Poético”, que reúne 20 fotografias do Centro Histórico de Cuiabá. A curadoria é do fotógrafo André Rondon e da jornalista e fotógrafa Isa Sousa, ambos participantes do projeto enquanto oficineiros nas aulas de fotografia, em 2010-2011. Essa exposição é resultado das aulas de campo que foram realizadas no centro de Cuiabá para 40 alunos das Escolas Estaduais Nilo Póvoas e Cesário Neto, que ficam no entorno do museu. A ação foi desenvolvida em parceria com o Pontão de Cultura Ação Cultural em Rede e integra a Mostra Cultura Viva – Direitos Humanos, que faz parte do Circuito Cultura Pontos do Mato, iniciativa que integra outros três espaços: Museu do Morro da Caixa D’Água Velha, Ponto de Cultura Ciranda – Música e Cidadania; Museu da Pré-História, Ponto de Cultura Casa Dom Aquino e Ponto de Cultura Escola de Circo Leite de Pedras. (colocar fotos da exposição) Na saída para o átrio temos a exposição No Coração da América do Sul que reúne imagens de um trabalho do fotógrafo Izan Petterle, cujo início data de mais de 15 anos. Elas representam um testemunho do fotógrafo, que veio para Chapada dos Guimarães (cidade localizada a 64 km de Cuiabá) há exatos 30 anos, em busca de um lugar melhor para viver. “Durante esse período muitas mudanças aconteceram. Aos 40 anos de idade, desisti de uma vida ligada ao meio rural e comecei a trabalhar com fotografia documental”, explica Izan, que já teve seu trabalho reconhecido pela revista National Geographic Brasil. Depois de 10 anos de espera, foi publicado na revista o seu ensaio intitulado “Esperando Buda”, a respeito do universo metafísico que permeia a realidade da vida em Chapada dos Guimarães. As 40 fotografias que compõem essa exposição são uma homenagem ao povo chapadense, gente que povoou há vários séculos essa região. O resultado, captado por um olhar interessado em retratar camadas mais profundas de uma cultura, traduz a alegoria da extraordinária diversidade ambiental, religiosa e cultural de uma sociedade. Os visitantes são direcionados para a sala 2, onde se encontram a maquete do complexo arquitetônico e a exposição fotográfica intitulada Seminário Nossa Senhora da Conceição que também conta, através de textos, a história da edificação de “1852”, do lançamento da pedra fundamental e suas ocupações, de forma cronológica. A exposição com 25 imagens fotografadas por Viviene Lozi e Júlio Rocha retrata as esquadrias (janelas e portas) da edificação e o retorno do acervo após a conclusão do restauro do prédio do Seminário em 2008. Na sala 3, a exposição de curta duração Arte Sacra Popular, do artesão Clínio de Moura, com 18 esculturas de santos em argila sobre óleo, dentre as quais a imagem de São Gonçalo do Amarante, santo violeiro e padroeiro da comunidade de São Gonçalo Beira Rio, um local peculiar onde o artesanato parece brotar em seus artistas que carregam a essência da sabedoria popular. Local onde Seo Clínio viveu, conheceu sua esposa e aprendeu a arte de moldar o barro. Também na sala 3, a Via Sacra Contemporânea é outra exposição de curta duração, com 15 telas feitas pelos artistas plásticos Adir Sodré, Benedito Nunes, Gervane de Paula, Jonas Barros e Regina Pena, em que cada um ficou responsável por três atos. A bela obra tem a curadoria da crítica de arte Aline Figueiredo. A arte também foi representada nos Muros do Museu de Arte Sacra, localizados no Morro do Seminário, algo que não passa despercebido aos olhos daqueles que cruzam as calçadas em pleno centro da cidade. A união de todas as cenas em uma obra única foi virtualmente concebida pelo designer gráfico Augusto Figliaggi; já a reprodução no muro, realizada minuciosamente, teve as impressões digitais de Luzinan Alves de Oliveira. Resgatando a memória da população cuiabana, a exposição de longa duração Antiga Catedral Senhor Bom Jesus de Cuiabá: uma Viagem ao Passado, localizada no grande corredor, contém 20
reproduções fotográficas da Antiga Catedral, demolida em 1968, objetos da parte construtiva, além de peças como lampadários, crucifixos de metal e madeira utilizados no interior da igreja, bem como imaginárias em madeira que faziam parte dos retábulos barroco e neoclássico. Destaque deve ser dado aos crucifixos que fazem parte da coleção do Museu de Arte Sacra: são sete crucifixos em madeira em estilo barroco datados dos séculos XVIII, XIX e XX. As peças são originárias da Antiga Catedral do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, Igreja do Rosário e São Benedito e do acervo pessoal de Dom Aquino Corrêa. Ilustre Morador – Dom Francisco de Aquino Corrêa está montada no quarto onde era seu antigo aposento. Nessa exposição há 24 fotografias que trazem momentos solenes de Dom Aquino nas décadas de 1920, 30, 40 e 50. Entre as fotos destaca-se sua posse na Academia Brasileira de Letras e ao lado de autoridades como o marechal Cândido Mariano da Silva Rondon e os ex-presidentes Getúlio Vargas e Eurico Gaspar Dutra. Durante toda a programação também há exibição dos documentários, oficinas, apresentações culturais para grupos escolares e turísticos que participam da programação mediante agendamento. Tanto as exposições quanto os eventos paralelos vão levar o visitante a conhecer um pouco do passado e da história da cidade de Cuiabá, assim como suas igrejas, o Seminário Nossa Senhora da Conceição e pessoas que por esses lugares passaram, assim resgatando essa história e a memória que dialoga com o presente.
Presentation The Sacred Art Museum is with a special program with six exhibitions that take the visitors to travel to the past through photographs, poems, pictures, videos and objects, as well as ludic workshops and recreational activities that are offered to the public. When entering at the museum, the visitors are faced with the photographic exhibition from the Project Poetry Needed entitled “Poetic Look”, which brings together 20 photographs from the Cuiabá’s historic downtown. The curator is the photographer André Rondon and the journalist and photographer Isa Sousa, and both participated at the project as instructors in photography classes, in 2010-2011. This exhibition is the result of field classes that were held in Cuiabá’s downtown to 40 students from the public schools Nilo Póvoas and Cesario Neto, that are located at the Museum neighborhood. The action was developed in partnership with the Pontão de Cultura Ação Cultural em Rede (Culture Point Cultural Action in Web) and is part of the Mostra Cultura Viva – Direitos Humanos (Exhibition Culture Alive- Human Rights), that is part of the Culture Circuit Points of the Mato, an initiative that integrates three other spaces: Museum Morro da Caixa Dágua Velha, Culture Point CIRANDA - Music and Citizenship; Museum of Pre-history, Culture Point Dom Aquino’s House and Culture Point School of Circus School Rocks Milk. (colocar fotos da exposição) At the exit to the atrium we have the Exhibition “In the South America’s Heart that brings together images from the photographer Izan Petterle, with some dated with more than 15 years. These photos are a testimony from the photographer who came to Chapada dos Guimarães (town located 64 km from Cuiabá) exactly 30 years ago searching for a better place to live. “During this period a loto f changes happened. With 40 years old, I gave up from a live connected with the rural enviroment and started to work with documental photography”, explained Izan, that had his work reconized for the National Geographic Brazil Magazine. After 10 years of waiting, was published his essay entitled “Waiting Buddha”, about the metaphysical universe that permeates the life reality in Chapada dos Guimarães. The 40 photographs that compose this exhibition is a tribute to the Chapadense people, who populated this region centuries ago. The result, captured by a interested look at portraying the deeper layers of a culture, and translates the extraordinary allegory from the environmental, religious and cultural diversity of a society. The visitors are directed to the room 2, where the complex architectural scale model and the photographic exhibition called Nossa Senhora da Conceição Seminary which tells through texts, the building history from “1852”, the foundation stones and its occupations, chronologically. The exhibition of 25 images photographed by Viviene Lozi and Julius Rock portraits the frames (windows and doors) of the building and the collection returns after the restoration completion of the Seminary building 2008. At the room 3, the short-term exhibition Popular Sacre Art, from the craftman Clínio de Moura, with 18 saint sculptures in clay over oil, among them the São Gonçalo do Amarante sculpture, guitarrist and patron from the Saint Gonçalo Board River community, a peculiar place where the craft seems to grow in their artists that carry the essence of the popular knoledgement. Place where Mr. Clínio lived, met his wife and learned the art of molding clay. Also at the room 3, the Contemporary Via Crucis is another short-term exposure, with 15 screens made by the artists Adir Sodré, Benedito Nunes, Gervane de Paula, Jonas Barros and Regina Pena, in which each was responsible for three acts. The beautiful work has curated by the art critic Aline Figueiredo. The art was also represented in the walls of the Sacred Arts Museum, located on Seminary Hill, something that doesnt’ scape from the eyes of those who cross the sidewalks in Cuiabá downtown. The union of all scenes in a single work was virtually designed by the graphic designer Augusto Figliaggi; and the reproduction on the wall, carefully conducted, had the fingerprints of Luzinan Alves de Oliveira. Rescuing the Cuiabá’s population memory, the long-term exposure Old Cathedral Lord Good Jesus from Cuiabá: A Journey to the Past, located in the great hall, contains 20 photographic reproductions of the Old Cathedral, demolished in 1968, the objects of the constructive, and parts as candlesticks, metal and wood crucifixes used inside the church as well as imaginary wood that were part of the baroque and neoclassical retables. Emphasis should be given to crucifixes that are part of the collection of the Sacred Arts Museum: there are seven wooden crucifixes in Baroque style dating from the eighteenth, nineteenth and twentieth centuries. The pieces are originating in the Old Cathedral of the Good Lord Jesus of Cuiabá, Rosary and Saint Benedict Church and the Don Aquino Corrêa personal collection. Renowned Resident - Don Francisco Correa de Aquino is mounted in the room where was his old room.
In this exhibition there are 24 photographs that Dom Aquino’s bring solemn moments in the 1920s, 30, 40 and 50. Among the photos we highlight his possession at the Brazilian Academy of Letters and beside the authorities as Marshal Cândido Mariano da Silva Rondon and the past presidents Getúlio Vargas and Eurico Gaspar Dutra. Throughout the program there are also exhibition of documentaries, workshops, cultural presentations for school and tour groups that participate in the program by appointment. Both exhibitions as parallel events will take the visitor to know some of the Cuiabá’s past and history, as well as its churches, the Immaculate Conception Seminary and people who passed through these places and, through this rescuing this story and memory that speaks with present.
PRESENTACIÓN El museo de arte sacra está con la programación especial habiendo seis exposiciones que llevan al visitante a viajar al pasado por medio de fotografías, poemas, imágenes, videos y objetos, además de talleres lúdicos y actividades recreativas que son ofrecidas para visita pública. Al entrar en el museo el visitante se depara con la exposición fotográfica del proyecto Poesía Necesaria, titulada, “mirar poético” que reúne 20 fotografías del Centro Histórico de Cuiabá la exposición tiene la curaduría del fotógrafo André Rondón e de la periodista y fotógrafa Isa Sousa, ambos, participantes del proyecto mientras participa del taller en las clases de fotografía en 2010-2011. Esa exposición es resultado de las clases de campo que fueron realizadas en el centro de Cuiabá para 40 alumnos de las escuelas estatales Nilo Póvoas y Cesário Neto que quedan en los alrededores del museo la acción fue desarrollada en conjunto con el Pontazo de Cultura Acción Cultural en red e integra la muestra cultural Viva Derechos Humanos que hace parte del Circuito Puntos del Mato iniciativa que integra otros tres espacios, Museo del Morro de la Caja de Agua Vieja , Punto de Cultura Ciranda (Corro) , Música y ciudadanía, Museo de la Prehistoria, Punto de Cultura, Casa Don Aquino y Punto de Cultura Escuela de Circo leche de Piedras En la salida para el atrio tenemos la exposición En el Corazón de América del Sur que reúne imágenes de un trabajo del fotógrafo Izan Petterle, cuyo inicio data de más de 15 años ellas representan un testimonio del fotógrafo que vino a Chapada dos Guimarães ciudad ubicada a 64 km de Cuiabá) hace exactos 30 años en busca de un lugar mejor para vivir. “durante ese tiempo muchos cambios sucedieron. A los 40 años de edad desistí de una vida ligada al medio rural y empecé a trabajar con fotografía documental” explica Izan que ya tuvo su trabajo reconocido por la revista Nacional Geográfica Brasil. Después de 10 años de espera fue publicado en la revista su ensayo titulado “esperando a Buda” con relación al universo metafísico que parecía la realidad de la vida en Chapada dos Guimarães. Las 40 fotografías que componen esa exposición son una homenaje al pueblo de Chapada, gente que vivió hace muchos siglos esa región. El resultado captado por una mirada interesada en retratar capas más profundas de una cultura, traduce la fantasía de la extraordinaria diversidad ambiental, religiosa y cultural de una sociedad. Los visitantes son dirigidos hacia la sala 2 donde se encuentra la maqueta del complejo arquitectónico y la exposición fotográfica titulada Seminario Nuestra Señora de la Concepción que cuenta también a través de textos la historia de la edificación de “1852”del lanzamiento de la piedra fundamental y de sus ocupaciones de forma cronológica. La exposición con 25 imágenes fotografiadas por Viviene Lozi y Júlio Rocha retrata las escuadrillas puertas y ventanas) de la edificación del acervo después que se concluyó la restauración del edificio del Seminario en 2008. En la sala 3 la exposición de corta duración arte Sacra Popular del artesano Clinio de Moura con 18 esculturas de santos de arcilla sobre oleo entre las cuales la imagen de San Gonzalo de Amarante, santo tocador de guitarra y patrono de la comunidad de São Gonzalo Beira Rio un local peculiar donde el artesano parece brotar en sus artistas que llevan la esencia de la sabiduría popular. Local donde el señor Clinio vivió, conoció a su esposa y aprendió el arte de moldar el barro. También en la sala 3, la Vía sacra contemporánea es otra exposición de corta duración con 15 pinturas hechas por los artistas plásticos Adir Sodré, Benedito Nunes, Gervane de Paula, Jonás Barros y Regina Pena en el que cada uno quedo responsable por tres actos. La bella obra tiene la curaduría de la crítica de arte Aline Figuereido. El arte también fue representado en los muros del museo de arte sacra ubicados en el morro del seminario, algo que no pasa desapercibido a los ojos de aquellos que cruzan las veredas en pleno centro de la ciudad. La unión de todas las escenas en una obra única fue virtualmente concebida por el designer gráfico Augusto Figliaggi; ya la reproducción en el muro realizada minuciosamente tuvo las impresiones digitales de Luzinan Alves de Oliveira. Rescatando la memoria de la población cuiabana la exposición de larga duración, antigua Catedral Señor Buen Jesús de Cuiabá: un viaje al pasado, ubicada en el gran pasillo contiene 20 reproducciones fotográficas de la antigua catedral demolida en 1968, objetos de la parte constructiva, además de piezas como arañas de vidrio, crucifijos de metal y madera utilizados dentro de la iglesia, así como imaginarias en madera que hacían parte de los retablos barroco y neoclásico. Se debe destacar los crucifijos que hacen parte de la colección del museo de arte sacra: son 7 crucifijos en madera en estilo barroco datados de los siglos XVIII, XIX, XX. Las piezas son oriundas de la antigua catedral del Seños Buen Jesús de Cuiabá, iglesia do Rosario y San Benedito y del acervo personal de Don Aquino Correa. Ilustre morador don Francisco de Aquino Correa está montada en el cuarto donde era su antiguo aposento. En esa exposición hay 24 fotografías que nos traen momentos solemnes de Don Aquino en las décadas de 1920, 30 , 40 y 50. Entre las fotos se destacan su pose en la academia brasileña de letras y al lado de autoridades como Marechal Candido da Silva Rondón y los ex presidentes Getulio Vargas y Eurico Gaspar Dutra. Durante toda la programación hay también visualización de los documentarios, talleres, presentaciones culturales para grupos escolares y turísticos que participan de la programación mediante hora marcada. Tanto las exposiciones como los eventos paralelos van a llevar al visitante a conocer un poco del pasado y de la historia de la ciudad de Cuiabá, asi como sus iglesias, el Seminario Nuestra Señora de la Concepción) y personas que por esos lugares pasaron, de esta forma rescatando esa historia y la memoria que dialoga con el presente.
Exposições
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Seminário Nossa Senhora da Conceição O bispo Dom José Antônio dos Reis, no ano de 1842, começou a organizar o ensino eclesiástico, tendo em vista a criação de um seminário. Para formação de seminaristas, o Seminário Nossa Senhora da Conceição foi o primeiro estabelecimento de ensino secundário da província. Inicialmente as aulas eram realizadas no Palácio Episcopal e mais tarde passaram a acontecer na sacristia da antiga Capela de Nossa Senhora do Bom Despacho. Por falta de alojamentos, todos os alunos eram externos. Em 7 de dezembro de 1858 ocorreu o lançamento solene da pedra fundamental do Seminário: uma lâmina com a inscrição “1858”, benzida pelo bispo. Fora escolhido o engenheiro do Exército o major Pedro Heitor e a administração coube ao capitão Antonio Cerqueira Caldas, sendo concluído em 1882 pelo sucessor Dom Luiz D’Amour, primeiro arcebispo de Cuiabá. Como primeiro estabelecimento secundário da província, para a formação de seminaristas, esteve de 1854 a 1888 sob a gestão dos Sacerdotes Seculares. Os Lazaristas o administraram entre 1890 e 1893 e por fim os Franciscanos da Ordem Terceira Regular, de 1904 a 1925. Enquanto escola e internato, o prédio também serviu de enfermaria em 1867 quando o bispo Dom José recolheu os enfermos vitimados pela epidemia da varíola, também conhecida como “doença da
bexiga”, que se alastrou por toda Cuiabá após o retorno de oficiais que estiveram em batalha durante a Guerra do Paraguai. No ano de 1906 o Seminário da Conceição foi transformado em quartel-general das Forças Defensoras da Situação, na luta deflagrada entre partidos políticos, chefiados pelos presidentes Antônio Paes de Barros e capitão-general Leme de Souza Ponce. Além disso, logo que consagrado arcebispo de Cuiabá em 1922, Dom Aquino Corrêa (1885-1956) transferiu a residência episcopal para o prédio, onde residiu até a sua morte e nesse período o prédio abrigou ainda a redação do jornal A Cruz, o Instituto Histórico e Centro de Letras. Mesmo com Dom Aquino residindo no prédio, o lugar continuou a ser um estabelecimento de ensino. A construção interna das paredes foi feita de taipa e a externa, de adobe, com espessura de 1 metro, com janelas e portas ogivais, pé-direito de sete metros, em dois andares, cobertura de telhas coloniais, curvas e pesadas, sendo seu estilo eclético, marcado por características góticas. No ano de 1977 a Fundação Cultural de Mato Grosso efetuou o tombamento das edificações em nível estadual, através da portaria nº 47/77, publicada no Diário Oficial em 11 de outubro de 1977 como patrimônio histórico, artístico e cultural do Estado; já em nível municipal, a 13 de dezembro de 1983 como Paisagem Natural – o Morro e os Imóveis. O Museu foi fundado em 10 de março de 1980, quando foram reunidas diversas peças do período setecentista remanescentes da Antiga Catedral do Bom Jesus de Cuiabá (demolida em 1968); da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito; do acervo pessoal de Dom Francisco de Aquino Corrêa, e de doações particulares. Em 1992, o Seminário e o Museu foram fechados. As portas foram reabertas ao público em dezembro de 2008, depois de concluída a primeira etapa do processo de restauração do Seminário e com a implantação do Pontão Ação Cultura em 2009. As coleções do acervo são compostas de alfaias, pratarias, imagens, paramentos, retábulos e indumentárias provenientes dos séculos XVIII, XIX e XX que levam os visitantes do Museu a uma viagem no tempo. Atualmente o Museu é administrado pela Associação Casa de Guimarães em parceria com o Pontão Ação Cultura e Secretaria de Estado de Cultura. A missão do Museu é preservar, conservar, divulgar e transmitir a memória e a história acerca de seu acervo, assim assegurando o acesso dos visitantes aos bens museais em exposição, através de políticas que contemplam ações educativas, culturais e de pesquisa e lazer ao público visitante.
Our Lady of Conception Seminary The Bishop José Antonio dos Reis, in 1842, began organizing the ecclesiastical teaching, with a view to creating a seminar. For formation of seminarists, the Immaculate Conception Seminary was the first secondary school in the province. Initially classes were held at the Episcopal Palace and later started to happen in the sacristy of the Old Chapel of Our Lady of Good Despacho. Due to lack of accommodation, all students were external. On September 7th, 1858, the solemn foundation stone of the seminar happened: a blade with the inscription “1858”, blessed by the bishop. Was chosen the Army engineer Major Pedro Heitor and the administration It was left to captain Antonio Cerqueira Caldas, being completed in 1882 by his successor Dom Luiz D’Amour first Cuiabá’s Archbishop. As a first secondary establishment of the province, for forming seminarists, was from 1854 to 1888 under the management of Secular Priests. The Lazarists the administered between 1890 and 1893 and finally the Franciscans of the Third Order Regular, 1904-1925. While school and boarding school, the building also served as an nursing in 1867 when Bishop Joseph gathered the sick, victims of the smallpox epidemic, also known as “bladder disease” that has spread throughout Cuiabá after returning officers who’ve been battle during the Paraguay War. In 1906 the Seminary of the Conception was transformed into general headquarters of the Forces Defenders of the situation, the fight erupted between political parties, headed by Presidents Antonio Paes de Barros and captain-general of Leme Souza Ponce. Additionally, once consecrated Archbishop of Cuiabá in 1922, Dom Aquino Correa (1885-1956) transferred the episcopal residence to the building where he resided until his death, at which time the building still housed the newspaper office A Cruz (The Cross), Historic Institute and Center of Literacy. Even with Dom Aquino residing in the building, the place continued to be an educational institution. The internal construction of the walls were made of mud and external, adobe, with a thickness of 1 meter, with ogival windows and doors, ceiling height of seven meters, on two floors, covering colonial tiles, curves and heavy, with your style eclectic, marked by gothic characteristics. In 1977 the Cultural Foundation of Mato Grosso made the registration of buildings on the state level, through decree No. 47/77, published in the Official Diary on October 11, 1977 as historical, artistic and cultural heritage of the State; already in a Municipal Level, a Natural Landscape, on December 13, 1983 - the hill and properties. The Museum was founded on March 10, 1980, when various parts of the remaining period of the eighteenth century Old Cathedral of Good Jesus of Cuiabá (demolished in 1968) were pooled; Our Lady of the Rosary Church and Saint Benedict; the personal collection of Don Francisco de Aquino Corrêa, and private donations. In 1992, the seminary and the Museum were closed. The doors were reopened to the public in December 2008, after the completion of the first stage of the restoration process of the Seminar and the implantation of Pontão Ação Cultural (Cultural Action Point) in 2009. The acquis collections consist of tools, silverware, pictures, paraments, retables and costumes from the eighteenth, nineteenth and twentieth centuries that take museum visitors on a journey through time.
Currently the Museum is administered by the Guimarães’ Home (Casa de Guimarães) Association in partnership with the Pontão Ação Cultural and the State Secretary of Culture. The mission of the Museum is to preserve, conserve, promote and transmit the memory and history about their collections, thus ensuring the access of visitors to the museological goods exhibited through policies that consider educational, cultural and also research and recreation actions to the public visitor.
Nuestra Señora de La Concepción El obispo don José Antonio dos Reis, en el año de 1842 empezó a organizar la enseñanza eclesiástica, habiendo en vista la creación de un Seminario. Para la graduación de seminaristas, el seminario (Nuestra Señora de la Concepción fue el primer establecimiento en enseñar secundaria en la provincia inicialmente las clases eran realizadas en el palacio episcopal y más tarde fueron realizadas en la sacristía de la antigua capilla de Nuestra Señora del Buen Despacho. Por falta de alojamientos, todos los alumnos eran externos. El 7 de diciembre de 1858 ocurrió el lanzamiento solemne de la piedad fundamental del seminario: una lámina con la inscripción “1858”, bendecida por el obispo. Fue escogido el ingeniero del ejército el mayor Pedro Heitor y la administración cupo al capitán Antonio Cerqueira Caldas, siendo terminado en 1882 por el sucesor don Luis D`Amour, primer arzobispo de Cuiabá. Como primer establecimiento secundario de la provincia, para graduación de seminaristas, estuvo de 1854 hasta 1888 sobre la gestión de los sacerdotes seculares. Los lazaristas lo administraron entre 1890 hasta 1893 y por último los Franciscanos de la orden tercera regular desde 1904 hasta 1925. Mientras era escuela e internado, el edificio también sirvió de enfermería en 1867 cuando el obispo don José recogió a los enfermos victimados por la epidemia de la varicela también conocida como “enfermedad de la vejiga”, que se arrastró por toda Cuiabá después que volvieron los oficiales que estuvieron en batalla durante la guerra del Paraguay. En el año de 1906 el seminario de la Concepción fue transformado en cuartel general de las fuerzas defensoras de la situación, en la lucha declarada entre partidos políticos donde eran los jefes los presidentes Antonio Paes de Barros y el capitán general Leme de Souza Ponce. Además, después que fue consagrado arzobispo de Cuiabá en 1922, don Aquino Correa (1885- 1956) transfirió la residencia episcopal para el edificio, donde vivió hasta el día de su muerte y en ese periodo todavía el edificio abrigó la redacción del periódico La Cruz, en el estatuto histórico y centro de letras. Mismo con Don Aquino viviendo en el edificio éste continuo siendo establecimiento de enseñanza. La construcción interna de las paredes fue hecha de barro y la externa de adobe, con la espesura de un metro, con ventanas y puertas ojivales, pies derechos de 7 metros en dos pisos, coberturas de tejas coloniales curvilíneas y pesadas siendo su estilo eclético marcado por características góticas. En el año de 1977 la Fundación Cultural de Mato Grosso efectuó el ordenanza de patrimonio de las edificaciones a nivel de estado a través de la portaría número 47/77. Publicado en el diario oficial el 11 de octubre de 1977 como patrimonio histórico artístico y cultural del estado; ya a nivel municipal el 13 de diciembre de 1983 como paisaje natural- el morro y los inmuebles. El museo fue fundado el 10 de marzo de 1980, cuando se reunieron diversas piezas del periodo de los años setenta remaneciente de la antigua catedral de Buen Jesús de Cuiabá (demolida en 1968); de la iglesia de Nuestra Señora del Rosario y San Benedito; del acervo personal de don Francisco de Aquino Correa y de donaciones personales. En 1992 el seminario y museo fueron cerrados. Las puertas fueron reabiertas al público en diciembre de 2008, después de ser concluida la primera etapa del proceso de restauración del Seminario y con la implantación del Puntazo Acción Cultura en 2009. Las colecciones del acervo son compuestas de artículos de plata, imágenes, paramentos, retablos e indumentarias provenientes de los siglos XVIII XIX y XX que llevan a los visitantes del museo a un viaje en el tiempo. Actualmente el museo es administrado por la asociación Casa de Guimarães junto con el Puntazo Acción Cultura y la secretaria del estado de cultura. La misión del museo es preservar, conservar, divulgar y transmitir la memoria e historia a respecto de su acervo así asegurando el acceso de los visitantes a los bienes del museo en exposición a través de políticas que contemplan acciones educativas, culturales y de investigación y ocio al público visitante.
Arte Sacra Popular A exposição de Arte Sacra Popular tem a curadoria de Viviene Lozi, diretora do MAS-MT. Reúne 18 esculturas de santos em argila sobre óleo, dentre as quais a imagem de São Gonçalo do Amarante, santo violeiro e padroeiro da comunidade onde vivia Clínio: o São Gonçalo Beira Rio, situado na margem esquerda do rio Cuiabá, um local peculiar onde o artesanato parece brotar em seus artistas que carregam a essência da sabedoria popular. A imagem de São Gonçalo apresenta-se com vestimenta nas cores verde e laranja, chapéu e sapatos em preto e uma capa verde com o forro alaranjado preso à altura do pescoço. A imagem está sempre com um violão e o santo é conhecido como o protetor dos violeiros, das mulheres, e ainda há lendas de que pode auxiliar a arranjar casamentos.
Popular Sacred Art Exposure of Popular Sacred Art is curated by Vivienne Lozi, the director of MAS-MT. It brings together 18 sculptures of saints in clay over oil, among which the image of Saint Gonçalo do Amarante, saint guitarist and patron of the community where lived Clínio: the Saint Gonçalo Border River, situated on the left bank of the Cuiabá River, a peculiar place where the craft seems to sprout in their artists that carry the essence of popular lore. The image of Saint Gonçalo presents with garment in green and Orange, hat and shoes in black and green, hood with orange liner attached at the neck. The image is always with a guitar and the saint is known as the protector of guitarists, women, and there are legends that it can help arranging marriages.
Arte sacra popular La exposición de arte sacra popular tiene la curaduría de Viviene Lozi, directora del MAS-MT. Reúne 18 esculturas de santos en arcilla sobre oleo entre las cuales la imagen de San Gonzalo do Amarante santo guitarrero y patrono de la comunidad donde vivía Clinio: San Gonzalo Beira Rio, localizado en la orilla izquierda del rio Cuiabá, un local peculiar donde la artesanía parece brotar en sus artistas que cargan la esencia de la sabiduría popular. La imagen de San Gonzalo se presenta con vestimentas de colores verde y anaranjado, sombrero y zapatos negros y una capa verde con el forro anaranjado presa a la altura del cuello. La imagen esta siempre con la guitarra y el santo es conocido como el protector de quienes tocan guitarra, de las mujeres y existen las leyendas que puede ayudar a conseguir parejas.
O Artesão Clínio de Moura
Nascido em Várzea Grande, margem direita do rio Cuiabá, em 1928, no tempo em que a navegação fluvial era o meio de transporte mais prático para se comunicar com outras cidades do Estado ou com a capital federal, Clínio iniciou sua vida trabalhando desde jovem. Assim, de meados da década de 40 aos anos 50, o jovem Clínio foi marinheiro embarcadista, com carteira da Marinha Mercante, a serviço de companhias de navegação (Gattass & Co), fazendo a rota Cuiabá-Corumbá-Cuiabá, a levar matérias-primas e trazer mantimentos. Orgulhoso da lida, poderia ser marinheiro pelo resto da vida não fosse o serviço de navegação fluvial entrar em decadência a partir da década de 1950, com o advento das estradas de rodagem. E não fosse também pelo fato de ter se apaixonado e se casado com Biuína Moraes, moça nascida e criada em São Gonçalo, comunidade ribeirinha de pescadores, ceramistas e artesãos, margem esquerda do rio Cuiabá, a partir da foz do rio Coxipó. Casando-se com D. Biuína, em 12 de setembro de 1953, Clínio passa a viver em São Gonçalo, onde aprendeu os rudimentos de cerâmica com a esposa e a sogra, D. Isabel Juliana. Desde quando começou a moldar argila, ele desenvolveu uma expressão diferente daquela praticada pelas mulheres, que se dedicavam centenariamente à produção de vasilhas utilitárias como potes, panelas e moringas. Clínio moldava figuras como santos, animais, personagens, individuais e em grupo, inspirado no universo ribeirinho. Grupos de violeiros, de cururueiros, casais dançando são exemplos de sua arte. Biuína e Clínio experimentaram peças maiores, como, por exemplo, famílias de codornas com expressivo detalhamento das penas. Não é à toa que o seu trabalho desperta a atenção. Ele aprendeu a modelar com a esposa, que vem de uma família de artesãos, numa trajetória de mais de 50 anos dedicados ao desenvolvimento de esculturas em barro. Um dos mais antigos artesãos de Cuiabá, suas peças representam o dia a dia do homem do campo. Porém, em vez de vasos ou travessas, ele começou a modelar pássaros, jacarés, canoas, galinhas d’angola, o carro de boi, presépios ou desenhos desdobrados no barro evidenciando a paisagem da região de São Gonçalo Beira Rio, local onde residiu até sua morte. Descobriu que po-
dia fazer o que quisesse com as mãos. Artista popular e anônimo, ele não assinava o trabalho. Suas esculturas estão espalhadas por diversos Estados. Trabalhou na Marinha Mercante durante oito anos, passou uma temporada trabalhando na roça e só mais tarde descobriu na arte uma forma de extravasar o talento e um modo de ganhar a vida. Suas esculturas são delicadas, desenvolvidas com muita paciência. Para preparar as peças, o artista tinha todo um ritual: em primeiro lugar, era preciso pegar uma canoa, ir até uma barranca buscar a matéria-prima, depois separar o barro, peneirar e dividir o material. Para dar consistência, o ideal era misturar os cacos (sobras). Ele passava horas sentado numa cadeira, um canivete na mão acertando algum detalhe que poderia prejudicar a beleza da peça. E logo em seguida o forno de lenha no fundo do quintal fazia a queima das peças. O seu trabalho é diferente: nenhuma peça, por mais parecida que seja, é igual. É isso que caracteriza suas obras. Sua devoção era por tudo que o cercava. Talvez por isso suas esculturas religiosas agradem tanto aos olhares, como as desta exposição que apresenta as imagens de São Benedito, São Francisco de Assis, Bom Pastor, Santo Antônio, Nossa Senhora de Santana, Nossa Senhora Aparecida e São Gonçalo do Amarante, santo violeiro e padroeiro da comunidade de São Gonçalo Beira Rio. O artista moldou na argila o cotidiano daquela localidade, seus costumes, suas crenças, carregando de significados suas peças, que se destacam pela originalidade de seus traços em vários tamanhos. Clínio e Biuína deixaram oito filhos: Ozita Cláudia, Júlio, Neuza, Nilce, Maria de Lourdes, Maria Terezinha, Sidney e Ozil que herdaram o ofício dos pais. Ele completaria 80 anos em 18 de maio não fosse uma parada cardíaca enquanto descansava na manhã de 24 de abril de 2008. Seu nome ficará gravado em nossa história, pois um mestre não se perde, eterniza-se por suas obras.
The craftman Clínio de Moura Born in Várzea Grande, right bank of the Cuiabá river, in 1928, on the time when the river navigation was the most practical way of transport to communicate with other cities of the state or the federal capital, Clínio began his life working since his youth. Thus, the mid-40s to the 50s, the young Clínio was sailor with license of Merchant Navy in the service of shipping companies (Gattass & Co), making the rout Cuiabá-Corumbá-Cuiabá, carrying basic materials and bringing supplies. Proud of his work he could be a sailor for a lifetime but the service river navigation entering in decline from the 1950s, with the advent of highways. And also because he has fallen in love and married with Biuína Moraes, girl born and raised in Sao Goncalo, riverside community of fishermen, ceramists and craftsmen, left bank of the Cuiabá River, at the conexion with the Coxipó River. When he married with Mrs. Biuína, in September 12, 1953, Clínio begins to live in São Gonçalo, where he learned the rudiments of ceramics with his wife and mother in law, Isabel Juliana. Since when began to mold clay, he developed a different expression from that practiced by the women, who were dedicated for more than one hundred years to the production of utilitarian bowls such as pots, pans and jars. Clínio molded pictures as saints, animals, characters, individual and group, inspired by the riverside universe. Groups of guitarists of cururu (typical music), couples dancing are examples of his art. Biuína and Clínio experienced making larger pieces, such as quail’s familys with expressive detail of the feathers. Not for nothing that his work arouses attention. He learned to model with his wife, who comes from a family of craftsmen, a history of more than 50 years dedicated to the development of sculptures in clay. One of the oldest artisans of Cuiabá, his pieces represent the daily life of the peasant. However, instead of pots or dishes, he began modeling birds, alligators, canoes, Angola’s chickens, the oxcart, cribs or sketches deployed in mud showing the landscape of the Saint Gonçalo Board River, where he resided until his death. He found that he could do whatever he wanted with his hands. Popular and anonymous artist, he did not sign the work. His sculptures are scattered through several states. Worked in the Merchant Navy for eight years, spent time working on the farm and only later discovered in the art a way of escaping the talent and way of living. His sculptures are delicate, developed with great patience. To prepare the pieces, the artist had a ritual: first, it was necessary to take a canoe, go to a gorge seek raw material, then separate the clay, screening and divide the material. To provide consistency, the ideal was to mix up the pieces (leftovers). He spent hours sitting in a chair, a knife in his hand hitting some detail that could affect the beauty of the piece. And then immediately the wood oven in the back yard was burning the pieces. Their work is different: no piece is the same, even if it is similar. This is what characterizes his works. His devotion was for everything that surrounded him. Maybe that’s why their religious sculptures pleasing so much to the eyes, as this exhibition which features images of St. Benedict, San Francisco de Assis, Good Shepherd, St. Anthony, Our Lady of Santana, Our Lady Aparecida and São Gonçalo do Amarante, saint violeiro and patron of the Saint Gonçalo Board River community. The artist cast in clay the daily life of that locality, their customs, their beliefs, carrying meanings for his sculptures, which stand out for the originality of its traces in various sizes. Biuína and Clínio had eight children: Claudia Ozita, Júlio, Neuza Nilce, Maria de Lourdes, Maria Terezinha, Sidney and Ozil who inherited the trade from their parents. He would complete 80 years on May 18 was not a cardiac arrest while resting on the morning of April 24, 2008. His name will be etched in our history, because a master does not get lost if eternalizes by their works.
El artesano Clínio de Moura Nacido en Várzea Grande, en la orilla derecha del rio Cuiabá en 1928, en tiempo en que la navegación fluvial era el medio de transporte más práctico para comunicarse con otras ciudades del Estado o con la Capital federal,
Clinio inicio su vida trabajando desde joven. Así a mediados del 40 hasta los años 50 el joven Clinio fue marinero con cartera de la Marina Mercante a servicio de campañas de navegación (Gattas & Co), haciendo la ruta CuiabáCorumbá-Cuiabá, llevando materias primas y trayendo abarrotes. Orgullo de lida podría ser marinero por el resto de la vida si no fuera porque el servicio de navegación fluvial entro en decadencia a partir de la década de 50, con la llegada de las carreteras de rodaje, y si no fuera también el hecho de haberse enamorado y se casado con Biuína Moraes, joven nacida y criada en San Gonzalo, comunidad a orillas del rio, de pescadores, ceramistas y artesanos a orilla izquierda del rio Cuiabá a partir de la naciente del rio Coxipó. Después de casarse con doña Biuína el 12 de setiembre de 1953, Clinio pasa a vivir en San Gonzalo donde aprendió a trabajar con cerámica con la esposa y la suegra doña Isabel Juliana. Desde que empezó a moldear arcilla, él desarrollo una expresión diferente de aquella practicada por las mujeres, que se dedicaban centenariamente a la producción de vajillas utilitarias como botes, ollas y cacerolas. Clinio moldaba figuras como santos, animales, personajes individuales y en grupo inspirado en el universo de las orillas del rio, grupos de Cururueiros (guitarristas) y Siriri (parejas bailando), son ejemplos de su arte. Biuina y Clinio experimentaron piezas mayores como por ejemplo, familia de codornices con expresivos detalles en las plumas. No es por poco que su trabajo despierta la atención. Él aprendió a moldar con su esposa que viene de una familia de artesanos, en una trayectoria de más de 50 años dedicados al desarrollo de esculturas en barro. Uno de los más antiguos artesanos en barro de Cuiabá sus piezas representan el día a día de los hombres del campo. Pero en lugar de jarros o fuentes, él empezó a moldar pájaros, caimanes, canoas, gallinetas, carroza de buey, nacimientos, o dibujos desdoblados en el barro evidenciando el paisaje de la región de San Gonzalo Beira Rio, local donde vivió hasta su muerte. Descubrió que podía hacer lo que quería con las manos. Artista popular y anónimo él no mostraba el trabajo. Sus esculturas están desparramadas por diversos estados. Trabajó en la marina mercante durante ocho años. Pasó una temporada trabajando en el campo y sólo más tarde descubrió en el arte una forma de derrochar el talento y un modo de ganarse la vida. Sus esculturas son delicadas, desarrolladas con mucha paciencia. Para preparar las piezas el artista seguía todo un ritual: en primer lugar, era necesario coger la canoa, ir hasta un barranco a buscar la materia prima, después separar el barro, colar y dividir el material. Para darle la consistencia lo ideal era mezclar las sobras. Él pasaba horas sentado en una silla, con una cuchilla en la mano acertando algún detalle que podría perjudicar la belleza de la pieza. Y luego enseguida en el horno de leña hacia la quema de las piezas. Su trabajo es diferente; ninguna pieza por más parecida que sea era igual. Es eso que caracteriza sus obras. Su devoción era todo lo que lo rodeaba tal vez por eso sus esculturas religiosas agraden tanto a las miradas, como las de esta exposición que presenta las imágenes de São Bernardo, São Francisco de Asís, Buen Pastor, Santo Antonio, Nuestra Señora de Santana, Nuestra señora Aparecida y San Gonzalo del Amarante, santo guitarrista y patrono de la comunidad de San Gonzalo Beira Rio. El artista moldó en arcilla lo cotidiano de aquella localidad, sus costumbres, sus creencias, cargando de significado sus piezas que se destacan por la originalidad de sus contornos en varios tamaños. Clinio y Biuina dejaron ocho hijos; Ozita Claudia, Julio, Neuza, Nsilce, María de Lourdes, María Terezinha, Sidney y Ozil que heredaron el oficio de los padres. Él cumpliría 80 años el 18 de mayo si no fuera por una parada cardiaca mientras descansaba en la mañana del 24 de abril de 2008. Su nombre quedará grabado en nuestra historia ya que un maestro no se pierde, se eterniza por sus obras.
Via Sacra Contemporânea A paisagem urbana se define e redefine todos os dias. Cinza, pelo concreto e também pela fumaça dos carros, os grandes centros urbanos vão tomando um novo contorno e também uma nova cor: grafites, estênceis, pinturas, cartazes e anúncios colorem, divulgam e deixam o cotidiano menos monótono. Cuiabá, caldeirão de diversidade cultural onde na música, por exemplo, o samba, o jazz e o rap se encontram, não podia deixar as artes plásticas ser uma folha (ou um muro) em branco. Andando pela Ladeira Clóvis Hugney, quase em frente à escultura de Maria Taquara e defronte a Praça Dom Aquino, um pouco mais adiante a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, uma paisagem tem chamado a atenção: o muro de arrimo do imponente Morro do Bom Despacho, que abriga atualmente a Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho, o Museu de Arte Sacra de Mato Grosso e a Fundação Bom Jesus de Cuiabá. E esse muro de arrimo ganhou um colorido diferente com imagens milenares: é a Via Sacra Contemporânea, com roupagem mato-grossense. Fruto do edital Arte e Patrimônio 2009, uma iniciativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por meio do Paço Imperial, com patrocínio da Petrobras e ainda integrado ao Brasil Arte Contemporânea, do Ministério da Cultura, o projeto Via Sacra Contemporânea: Arte nos Muros do Museu de Arte Sacra foi o único de Mato Grosso a ser contemplado de um total de 290 instituições participantes de 24 estados brasileiros concorrendo a 10 vagas. O muro, que não tem passado despercebido por quem o cruza e admira a bela obra de arte ali, em plena calçada, em pleno centro da cidade, tem a curadoria da crítica de arte Aline Figueiredo. Além dela, os artistas plásticos Adir Sodré, Benedito Nunes, Gervane de Paula, Jonas Barros e Regina Pena são os criadores dos 15 atos, sendo cada um responsável por três. A unidade da obra teve concepção do designer gráfico Augusto Figliaggi e a reprodução no muro ficou a cargo de Luzinan Alves de Oliveira. Segundo Aline, a liberdade que teve à frente da curadoria e os aclives e declives do próprio muro foram fatores importantes para decidir reproduzir 10 e não os 15 atos completos, e também, de forma contemporânea, deixar a Ressurreição no meio da obra. “Acredito que a liberdade enquanto curadora foi fundamental para solucionar o espaço e contar a versão contemporânea dessa história. Ora, tendo o muro um aclive crescente, um ponto de verticalidade e um declive, quase abrupto, como deixar a crucificação e a morte de Cristo, o ápice da paixão, fora do ponto mais alto?”, indaga Aline, já respondendo. Para a coordenadora da Ação Cultural e proponente do Via Sacra Contemporânea, Viviene Lozi, a escolha do projeto se explica por seu caráter de reavivar um muro que está em pleno Centro Histórico de Cuiabá e próximo da Santa Casa, uma construção de 1817, e do Seminário Nossa Senhora da Conceição, atualmente Museu de Arte Sacra, uma edificação de 1858. Assim, a obra é um presente aos mato-grossenses e foi pensada e planejada para ser um conjunto mais expressivo e significativo de intervenção urbana, ao reunir cinco artistas com técnicas e olhares diferenciados sobre a temática, uma curadoria que lê e interpreta de forma brilhante o universo das artes plásticas brasileiras. Já a parte de reprodução, fiel às obras, reúne um domínio de técnicas, material e dimensão por parte de Luzinan Alves, além da equipe de bastidores que desenvolveu a produção, a comunicação e o designer
de forma competente. “Um dos principais pontos do edital Arte e Patrimônio era exatamente contemplar projetos que propunham obras, ações artísticas ou reflexões estéticas contemporâneas para dentro e no entorno de museus. Dessa forma, acredito que fazer uma releitura da Via Sacra, uma parte de nossa história conhecida e reconhecida por cristãos e até mesmo por não cristãos, é um grande presente para quem passa ali pelo muro. As intervenções urbanas têm esse poder de mexer, indagar e transformar a paisagem urbana e acredito que o projeto realmente está cumprindo com o caráter reflexivo que a arte possibilita”, diz Viviene.
Os artistas e suas obras na visão de Aline Figueiredo Benedito Nunes – artista que melhor comunica a verve expressiva do cerrado e contemporiza a cena que tem início no palácio de Pôncio Pilatos. As folhagens retorcidas e nervosas invadem a cena, integrando-se à paisagem urbana. Regina Pena – a tradição católica diz que a mulher a enxugar o rosto do Cristo seria conhecida mais tarde como Santa Verônica, pois registraria a verdadeira face de Jesus, ou a verdade do ícone, daí a raiz da palavra. Entretanto, a visão de Regina traz o assunto para a atualidade: Verônica é uma verdadeira mulher do povo e o jovem a carregar a cruz mais parece um pagador de promessas trilhando um caminho com uma paisagem exuberante em ótimas pinceladas expressionistas. Jonas Barros – sobre um fundo cinzento, com pedras e musgos realistas, o artista projeta as silhuetas das personagens sem escorço, ficando os detalhes como sombras em fotocontraste, a explorar o mistério dos contornos. Em duas cenas o Cristo se destaca em um vulto luminoso. Em uma delas recebe o amparo de Simão e em outra cai pela terceira vez e é chicoteado ao lado de sua mãe. Adir Sodré – ocupando a área de maior verticalidade do painel, couberam a Adir as cenas de crucificação e morte. Com exacerbada visão expressionista, em ambas empresta-se tanto da eloquência dramática da Guernica, de Picasso, quanto da dor dos “retirantes” de Portinari, comparando-as ao sacrifício. Na segunda cena, ao fundo, o Morro de Santo Antônio testemunha a morte de Cristo. Gervane de Paula – ficou a cargo do artista não a representação das três cenas finais, mas sim a interpretação, valendo-se da singular analogia que costuma emprestar aos seus questionamentos. Com linhas e cores reducionistas, traz o Pantanal às cenas. Então, a mãe que ampara Jesus junto à cruz é negra. No colo de sua mãe, Ele nutre com seu sangue uma lagoa piscosa. Morto, um tuiuiú O engole e, em alguma lagoa repleta de jacarés, tuiuiús O regurgitam e, eis que, cheio de vida, ressurge pacificador. Por Aline Figueiredo Cuiabá-MT, janeiro de 2010 Em detrimento do vigoroso estilo barroco e do sofisticado rococó, que dominaram as artes europeias, respectivamente no século XVII e na primeira metade do século XVIII, vigorou na Europa, antes, durante e depois da Revolução Francesa (1789), o severo estilo neoclássico a restaurar e a impor os ideais do Classicismo grego e renascentista. Entretanto, em oposição a esses valores, o Romantismo, com sua rebelde nostalgia, logo no início do século XIX, indicara à arte uma evocação ao passado gótico medieval, mais próximo da identidade formadora dos países europeus e mais dramático que as ordens da velha Grécia. A propósito, no Centro Histórico de Cuiabá, a Santa Casa de Misericórdia (1817-19), o antigo Seminário Nossa Senhora da Conceição (1858-1882), hoje Museu de Arte Sacra e, mais tardia, a Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho (década de 1920), constituem resquícios da arquitetura romântica entre nós, caracterizada pelas decorações pontiagudas, conhecidas também como estilo neogótico. O muro de arrimo que contorna a Igreja e o Museu é elemento marcante no entorno desse conjunto arquitetônico e, portanto, de interesse do nosso patrimônio cultural. Vale dizer que esse espaço, de tal maneira inserido nesse conjunto, traz um apelo à memória religiosa, daí a ideia dos proponentes deste projeto de ali se instalar uma Via Sacra Contemporânea. Pois bem, esse muro é o suporte expositivo a abrigar as pinturas deste projeto, ao longo dos 106 metros de sua extensão. Em forma de meia-lua, a área atinge 8,80m na verticalidade máxima. Situado em curva de nível, o painel exige uma leitura dinâmica de qualquer assunto que ali se queira projetar. Dos cinco artistas escolhidos: Benedito Nunes, Regina Pena, Jonas Barros, Adir Sodré e Gervane de Paula, cada qual realizou três atos, executados em pintura acrílica sobre tela, medindo 100 x 90 cm, ficando, portanto os 15 trabalhos anexados ao acervo do Museu de Arte Sacra. Os organizadores do projeto apresentaram a esses artistas quinze atos ou cenas da Via Sacra, a partir do Julgamento à Ressurreição de Cristo. Porém, não houve nenhuma exigência dimensional repassada aos artistas em relação à metragem do mural em questão. Tiveram total liberdade de escolher os atos – na maioria sequenciais –, entretanto os realizaram sem considerar as dimensões que suas obras ocupariam no muro. Espontaneamente produziram quinze telas a ilustrar a Via Sacra, tal como uma história em quadrinhos. Vale. Mesmo porque, precursora da história contada em quadros, as pinturas da Via Sacra, inclusive, estavam como letra naquele tempo em que quase ninguém sabia ler, e assim manteve-se a tradição.
Portanto, além de selecionar, adequar a cronologia dessas obras e dimensioná-las nesse espaço – e que espaço: irregular, sinuoso em aclive e declive em curva dinâmica, tem esse muro! Tangível, “Decifra-me ou te devoro”, nos desafiava o muro. Essa tarefa foi o nosso desafio, aliás, para isso mesmo nos chamaram. Para tanto, nossa curadoria contou com a experiência em computação gráfica do designer Augusto Figliaggi, na construção da chamada “obra única” pelos organizadores do projeto, obra essa a ser ampliada e executada no painel expositivo, a cargo do profissional Luzinan Alves. A organização nos deu total liberdade na composição dessa obra única. Inclusive a liberdade de não necessariamente utilizar todos os atos apresentados pelos artistas, e, mesmo entre os utilizados, neles proceder a alguns ajustes ou fusões de recursos de computação gráfica, em beneficio da unidade da expressão compositiva. Não fosse essa liberdade, dificilmente conseguiríamos solucionar o espaço e contar a versão contemporânea dessa história. Ora, tendo o muro um aclive crescente, um ponto de verticalidade e um declive, quase abrupto, como deixar a crucificação e a morte de Cristo, o ápice da paixão, fora do ponto mais alto? O muro, em sua verticalidade máxima, está para a cena assim como o Monte Calvário está para a via iconográfica, pois não? Logo, ao declive caberia receber a sequência narrativa da Deposição. Trabalhamos com dez entre os quinze atos interpretados pelos artistas. Devido às especificidades dimensionais do painel expositivo, fomos obrigados a eliminar cinco entre os doze atos inseridos na trajetória do julgamento à morte de Cristo. Era muita figuração narrativa para pouco espaço expressivo. Todavia, sem prejudicar a comunicação da história narrativa, acreditamos que tal redução compositiva melhor acrescentaria à leitura dinâmica exigida pelo espaço físico. E, além de amenizar a carga literária junto à tradução contemporânea do assunto, a redução compositiva valoriza a expressão criativa junto ao espaço plástico expositivo. E, para melhor concluir a composição da obra única, nossa curadoria considerou ainda a necessidade de acrescentar ao painel duas tarjas emblemáticas. Na parte de baixo, ao longo do muro, uma tarja marrom que, além da função de rodapé, está a proteger as pinturas das ações das enxurradas, das pisadas de transeuntes, entre outros riscos – essa faixa conota-se à cor da terra onde a cena se desenrola. Já na parte de cima, a começar pelo julgamento de Cristo e a encerar-se no seu sepultamento, a inserção de uma tarja negra assume a função de uma moldura de luto a enquadrar a história desses quadros sacros. Entretanto, no quadro da Ressurreição, a área de cima é livre. E, assim, livres são as áreas do cerrado que iniciam e finalizam esta interpretação contemporânea da Via Sacra.
Contemporaneous Sacred Way The urban landscape defines and redefines everyday. Gray, concrete and also by the smoke of cars, large urban centers are taking a new shape and also a new color: graffiti, stencils, paintings, posters and ads color, disclose and leave the less monotonous routine. Cuiabá, which melting pot of cultural diversity in music, for example, samba, jazz and rap are found, could not let the arts be a blank sheet (or a wall). Walking down the Hugney Clovis declive, almost in front of the Maria Taquara sculpture and in front the Dom Aquino Square, a little farther the Holy House dof Mercy Hospital in Cuiabá, a landscape has attracted attention: the retaining wall of the imposing Hill Good Order, which currently houses the Church of Our Lady of Good Order, the Sacred Art Museum of Mato Grosso and the Bom Jesus Foundation of Cuiabá. And that gained a retaining wall with different colored millennial images: Contemporary Sacred Way, with a Mato Grosso style. Fruit of the public notice Art and Heritage in 2009, an initiative of the Institute of National Historical and Artistic Heritage (Iphan) through the Imperial Palace, sponsored by Petrobras and alsoBrazil Contemporary Art, Ministry of Culture, the Contemporary Sacred Way design: Art in the walls of the Museum was the only one Mato Grosso to be contemplated from a total of 290 participating institutions from 24 Brazilian states competing for 10 slots. The wall, that has not been overlooked by whoever crosses it and admiring the beautiful work of art there, in broad sidewalk at downtown, has curated the art critic Aline Figueiredo. In addition, the artists Adir Sodré, Benedito Nunes, Gervane de Paula, Jonas Barros and Regina Pena are the creators of the 15 acts, each being responsible for three. The unit of work was concepted by the graphic designer Augusto Figliaggi and the reproduction on the wall was done by Luzinan Alves de Oliveira. According to Aline, the freedom we had ahead of curation and uphill and downhill of the wall itself were important factors in deciding reproduce 10 and not the full 15 acts, and also, in a contemporary way, leaving the Resurrection in the middle of the work. “I believe that freedom while curator was key to solving the space and tell the contemporary version of that history. However, the wall having an increasing slope, a point of verticality and and a slope down, almost abrupt, how can we leave the crucifixion and death of Christ, the culmination of passion, out of the highest point? “Asks Aline, already answering. For the coordinator of the Cultural Action submitting a proposal of the Contemporary Sacred Way, Viviene Lozi, the design choice is explained by his character of reviving a wall that is in the Historic Downtown of Cuiabá and near the Saint House Hospital, a building of 1817, and Immaculate Conception Seminary, now the Sacred Art Museum, a building of 1858. Thus, the work is a gift to the state of Mato Grosso and was designed and planned to be a more significant and meaningful set of urban intervention by bringing together five artists techniques and different perspectives on the topic, the curator who reads and interprets brilliantly the universe of the Brazilian arts. That portion of reproduction, true to the works, brings together a domain of techniques, material and size by Luzinan Alves, besides the backstage team that developed the production, communication and designer competently. “One of the main points of the notice Arts and Heritage was just contemplating projects proposed works, artistic actions or contemporary aesthetic reflections inside and around museums. In this way, I believe that doing a remake of the Sacred Way, a part of our history known and recognized by Christians and even by non-Christians, is a great gift for anyone who goes there by the wall. Urban interventions have this power to move, inquire and transform the urban landscape and I believe that the project really is complying with the reflective nature that art
provides, “says Viviene.
The artists and their works on Aline Figueiredo’s view Benedito Nunes – artist that best communicates the cerrado’s expressiveness and contemporizes of the scene that opened at the palace of Pontius Pilate. The twisted and nervous foliage invade the scene, integrating into the urban landscape. Regina Pena – the catolic tradition says that the woman that to wipe the face of Christ would be later known as St. Veronica, because she would register the true face of Jesus, or the truth of the icon, there the root word. However, the vision of Regina brings the subject for today: Veronica is a real woman and the young people to carry the cross seems more like payer promises treading a path with lush landscaping in great expressionist touches. Jonas Barros – over a gray background with realistic rocks and mosses, the artist projected silhouettes of characters without foreshortening, getting the details like shadows in picture contrast, exploring the mystery of the contours. In two scenes the Christ stands as a luminous figure. In one receives the support of Simon and another falls for the third time and is whipped by his mother’s side. Adir Sodré – occupying the largest area of verticality of the panel, fitted long Adir the scenes from the crucifixion and death. With exacerbated expressionist vision, in both borrows both the dramatic eloquence of Guernica by Picasso, and the pain of “refugees” by Portinari, comparing to the sacrifice. In the second scene, in the background, St. Anthony Hill witnesses the death of Christ. Gervane de Paula – was entrusted the artist not the representation of the three final scenes, but the interpretation, making use of the unique analogy that often lend their questions. With lines and reductionist colors, brings the Pantanal to the scenes. Then the mother who sustains Jesus at the cross is black. In the lap of His mother, he nourishes with his blood one fishy pond. Dead, a tuiuiú, swallows Him, and at some pond filled with alligators and storks, regurgitate Him, behold, full of life, resurfaces peacemaker. By Aline Figueiredo Cuiabá-MT, January, 2010 In detriment of the strong Baroque style and sophisticated Rococo that dominated European art respectively in the seventeenth century and the first half of the eighteenth century, prevailed in Europe before, during and after the French Revolution (1789), a severe neoclassical style to restore and enforce the ideals of Greek Classicism and Renaissance. However, in opposition to those values, Romanticism, with its rebel nostalgia, early in the nineteenth century, indicated an evocation of art to medieval gothic past, closer to forming identity of European countries and more dramatic that the orders of ancient Greece. By the way, in Historic Downtown of Cuiabá, the Holy House of Mercy (1817-19), the former Immaculate Conception Seminary (1858-1882), now the Museum and, later, the Church of Our Lady of Good Order (1920), represent remnants of the romantic architecture among us, characterized by sharp decorations, also known as neogothic style. The retaining wall that surrounds the church and the museum is striking element in the architectural complex around this and therefore of interest to our cultural heritage. It is worth mentioning that this space in such a way that set inserted, brings an appeal to religious memory, came from this the idea from the Project proponents to install over there Contemporary Sacred Way. Well, this wall is the exhibition support to shelter the paintings of this project, over 106 meters of its length. Shaped like a half-moon area reaches 8.80 m in maximum verticality. Situated in contour, the panel requires a dynamic reading on any subject that over there it wants to project. Of the five chosen artists: Benedito Nunes, Regina Pena, Jonas Barros, Adir Sodré and Gervane de Paula, each performed three acts, executed in acrylic on canvas painting, measuring 100 x 90 cm, so getting the 15 works attached to the collection of Sacred Art Museum. The Project organizers submitted to the fifteen artists these acts or scenes of the Sacred Way, from the judgment of the Resurrection of Christ. But, there was no dimensional requirement passed on to artists regarding footage of the mural in question. Had total freedom to choose the acts - in sequential majority - meantime carried out without considering the dimensions that their works would occupy on the wall. Spontaneously produced fifteen screens to illustrate the Sacred Way, as a comic book. Worth. Even as a precursor of the story told in pictures, the paintings of the Sacred Way, inclusive at that time were as letter when hardly anyone could read, and so kept the tradition. Therefore, in addition to select, adjust the chronology of these works and dimension them in that space - and what aspace: irregular, sinuous in acclivity and slope in dynamic curve has this wall! Tangible, “Decipher me or I’ll devour you” challenged us the wall. This task was our challenge, moreover, for this reason they called us. To this end, our curator counted on the experience in computer graphics from the Designer Augusto Figliaggi, in the construction of the “one work” by the Project organizers, this work to be extended and performed in the exhibition panel in charge of the professional Luzinan Alves. The organization gave us complete freedom in the composition of this unique work. Including the freedom to not necessarily use all the acts presented by the artists, and even among the used in them making some adjustments or fusions of graphical computing resources, for the benefit of compositional unity of expression. Were it not for this freedom, we could hardly solve the space and tell the contemporary version of that history. However, the wall having an increasing incline, a point of verticality and a slope, almost abrupt, like leaving the crucifixion and death of Christ, the culmination of passion, out of the highest point? The wall at its maximum verticality, is at the scene and the Mount Calvary is for iconographic means, isn’t it? Therefore, the slope would fit to receive the narrative sequence of deposition. We work with ten out of the fifteen acts interpreted by the artists. Due to the dimensional specifics of the exhibition panel, we were forced to eliminate five of the twelve acts inserted the trajectory of the judgment to the death of Christ. Era muita figuração narrativa para pouco espaço expressivo. However, without damaging the communication of narrative history, we believe that this compositional reduction best add to the dynamics reading required by the physical space. And, apart from reducing the load by the contemporary literary translation of the subject, the compositional reduction values creative expression with the plastic exhibition space. And to better complete the composition of the single work, our curation also considered the need to add to the panel two emblematic stripes. At the bottom, along the wall, a brown stripe that besides the footer function is to protect the paintings of the actions of the floods, the footsteps of pedestrians, among other risks - such range connotes to the color of the land where the scene takes place.
Already on top, starting with the prosecution of Christ and ending at her funeral, the insertion of a black stripe assumes the function of a grieving frame, framing the history of these sacred paintings. However, in the framework of the Resurrection, the area above is free. And so free are the areas of cerrado that begins and ends this contemporary interpretation of the Sacred Way.
Vía sacra contemporánea El paisaje urbano se define y redefine todos los días, gris, por el concreto y también por el humo de los coches, los grandes centros urbanos van tomando un nuevo contorno y también un nuevo color: grafitis, pinturas, carteles, y anuncios colorean, divulgan y dejan lo cotidiano menos monótono. Cuiabá centro de diversidad cultural donde en la música, por ejemplo, el samba, el jazz, y el rap se encuentran no podía dejar las artes plásticas ser una hoja (o un muro) en blanco. Andando por la ladera, Clóvis Hugney, casi enfrente a la escultura de María Taquara y de frente a la plaza Don Aquino un poco más adelante la santa casa de misericordia de Cuiabá, un paisaje ha llamado la atención: el muro de arrimo del imponente morro do Buen despacho, que abriga actualmente la iglesia Nuestra Señora do Buen Despacho, el Museo de Arte Sacra de Mato Grosso y la fundación Buen Jesús de Cuiabá. Y ese muro de arrimo se colorió diferentemente con imágenes milenarias: es la vía sacra contemporánea, con ropaje matogrossense. Fruto de la orden arte y patrimonio 2009 una iniciativa del patrimonio histórico y artístico nacional (Iphan) por medio del pazo imperial, con patrocinio de la Petrobrás y todavía integrado al Brasil Arte Contemporánea, del Ministerio de Cultura, el proyecto Vía Sacra Contemporánea: Arte en los muros del Museo de arte sacra fue el único de Mato Grosso a ser contemplado de un total de 290 instituciones participantes de 24 estados brasileños concurriendo a 10 vacantes. El muro que no ha pasado desapercibido por quien lo cruza y admira la bella obra de arte allí, en plena acera, en pleno centro de la ciudad tiene la curaduría de la crítica de arte Aline Figueiredo, además los artistas plásticos Adir Sodré, Benedito Nunes, Gervane de Paula, Jonas Barros y Regina Pena son los criadores de los 15 actos, siendo cada uno responsable por tres. La unidad de la obra tuco concepción del designer gráfico augusto Figliaggi y la reproducción en el muro estuvo a cargo de Luzinan Alves de Oliveira. Según Aline, la libertad que tuvo frente a la curaduría y las subidas y declives del propio muro fueron factores importantes para decidir reproducir 10 y no 15 actos completos, y también de forma contemporánea dejar la resurrección al medio de la obra “ creo que la libertad mientras era curadora fue fundamental para solucionar el espacio y contar la versión contemporánea de está historia, a veces habiendo en el muro una subida creciente, un punto de verticalidad y un declive, casi abrupto, ¿cómo dejar la crucifixión y la muerte de Cristo, el ápice de la pasión, fuera del punto más alto?”, indaga Aline ya respondiendo. Para la coordinadora de la acción Cultural y proponente de la Vía Sacra Contemporánea, Viviane Lozi, haber escogido el proyecto se explica por su carácter de revivir un muro que está en pleno centro histórico de Cuiabá y próximo de la Santa Casa, una construcción de 1817, y del seminario Nuestra Señora de la Concepción, actualmente museo de arte sacra, una edificación de 1858. Así, la obra es un regalo a los matogrossenses y fue pensada y planificada para ser un conjunto más expresivo y significativo de la intervención urbana al reunir 5 artistas con técnicas y miradas diferentes sobre la temática, una curaduría que lee e interpreta de forma brillante el universo de las formas plásticas brasileñas. Ya la parte de reproducción, fiel a las obras, reúne un dominio de técnicas, material y dimensión por parte de Luzinan Alves además de todo el equipo de técnicos que desarrollo la producción, la comunicación y el designer de manera competente. “ Uno de los principales puntos del editorial Arte y Patrimonio era exactamente contemplar proyectos que propusieran obras, acciones artísticas o reflexiones estéticas contemporáneas para dentro y alrededor de los museos. De esta forma creo que hacer una relectura de la Vía Sacra, una parte de nuestra historia conocida y reconocida por cristianos y también por no cristianos es un gran obsequio para quien pasa por el muro. Las intervenciones urbanas tienen ese poder de indagar , transportar y transformar el paisaje urbano y creo que el proyecto está cumpliendo con el carácter reflexivo que el arte nos hace posible”, dice Viviene.
Los artistas y sus obras bajo la visión de Aline Figueiredo Benedito Nunes - artista que mejor comunica la riqueza expresiva del cerrado y contemporiza la escena que tiene inicio en el palacio de Poncio Pilatos. Las ramas torcidas y nerviosas invaden la escena, integrándose al paisaje urbano. Regina Pena - La tradición católica dice que la mujer que secó el rostro de Cristo seria conocida más tarde como Santa Verónica, pues registraría el verdadero rostro de Jesús, o la verdad del icono de allí viene la raíz de la palabra. Por eso, la visión de Regina trae el asunto para la actualidad: Verónica es una verdadera mujer del pueblo y el joven que carga la cruz más parece un pagador de promesas marcando el camino con un paisaje exuberante en óptimas pinceladas expresionistas. Jonas Barros - sobre un fondo gris, con piedras y musgos realistas, el artista proyecta las siluetas de los personajes sin esbozo, quedando los detalles como sombras en foto contraste, explorando el misterio de los contornos. En dos escenas, Cristo se destaca en un bulto luminoso. En una de ellas recibe el amparo de Simón y en otra cae por la tercera vez y es chicoteado al lado de su madre. Adir Sodré - ocupando el área de más verticalidad del panel, le cupieron a Adir las escenas de crucifixión y muerte. Con exacerbada visión expresionista, en ambas se expresa tanto de la elocuencia dramática de Guernica, de Picasso, como el dolor de los “retirantes” de Portinari, comparándolas al sacrificio. En la segunda escena, al fondo, el morro de Santo Antonio testigo de la muerte de Cristo. Gervane de Paula - se quedó a cargo del artista no sólo la representación de las tres escenas finales, sino la interpretación, se valiendo de la singular analogía que suele prestar a sus preguntas con líneas y colores reduccionistas, trae el pantanal a las escenas. Entonces, la madre que ampara Jesús junto a la cruz es negra. En la falda de su madre, él nutre con su sangre una laguna vistosa. Muerto, un Tuiuiú se lo traga y, en alguna laguna llena de caimanes, tuiuius lo devuelven y es que, lleno de vida, resurge pacificador. Por Aline Figueiredo Cuiabá MT, janeiro de 2010
En contrariedad Del vigoroso estilo Barroco y Del sofisticado rococó, que dominaron las artes europeas, respectivamente en el siglo XVII y en la primera mitad del siglo XVIII, vigoro en Europa, antes, durante y después de la revolución francesa (1789) el severo estilo neoclásico a restaurar e imponer los ideales del clasismo griego y renacentista. Sin embargo, en oposición a esos valores, el romanismo, con su rebelde nostalgia, luego al inicio del siglo XIX, indicará el arte una evocación al pasado gótico medieval, más próximo de la identidad formadora de los países europeos y más dramático que las órdenes de la vieja Grecia. A propósito en el centro histórico de Cuiabá, la santa casa de misericordia (1817-1819), el antiguo Seminario Nuestra Señora de la Concepción(1858-1882), hoy museo de arte sacra y más tarde, la iglesia Nuestra Señora del Buen Despacho(década de 1920), constituyen resquicios de la arquitectura romántica entre nosotros , caracterizada por la decoración puntiaguda, conocidas también como estilo neo gótico. El muro de arrimo que contorna la iglesia y el museo es elemento primordial alrededor de ese conjunto arquitectónico, y, por eso, de interés de nuestro patrimonio cultura. Vale decir que ese espacio, de tal manera colocado en ese conjunto trae un apelo a la memoria religiosa, de allí la idea de los proponentes de este proyecto de instalar una vía sacra contemporánea en este local. Siendo así, este muro es el soporte expositivo que abriga las pinturas de este proyecto, a lo largo de los 106 metros de su extensión. En forma de media luna, el área abarca 8,80 metros en la verticalidad máxima. Situada en curva de nivel, el panel exige una lectura dinámica de cualquier asunto que allí quiera proyectar. De los 5 artistas escogidos: Benedito Nunes, Regina Pena, Jonas Barros, Adir Sodré y Gervane de Paula, cada uno realizó tres actos ejecutados en pintura acrílica sobre tela, midiendo 100 X 90 cm, quedando con eso los 15 trabajos anexados al acervo del Museo de Arte Sacra. Los organizadores del proyecto presentaron a esos artistas 15 actos o escenas de la Vía Sacra, a partir del juicio hasta la resurrección de Cristo. Sin embargo no hubo ninguna exigencia dimensional pasada a los artistas en relación a la metraje del muro en cuestión. Tuvieron total libertad de escoger los actos- la mayoría en secuenciapero los realizaron sin considerar las dimensiones que sus obras ocuparían en el muro. Espontáneamente produjeron 15 pinturas ilustrando la Vía Sacra, como si fuera un tebeo. Vale. Ya que precursora de la historia contada en cuadros, las pinturas de la Vía Sacra, inclusive estaban como letra en aquel tiempo en que casi nadie sabía leer, y así se mantuvo la tradición. Por lo tanto, además de seleccionar, adecuar la cronología de esas obras y dimensionarlas en ese espacio y que espacio: irregular, sinuoso, en subida y declive en curva dinámica, ¡tiene ese muro!, Tangible. “descíframe o te devoro” nos desafiaba el muro. Esa tarea fue nuestro desafío, alias para eso nos llamaron. Para tanto nuestra curadora conto con la experiencia en computación gráfica del designer Augusto Figliaggi, en la construcción de la llamada “obra única” por los organizadores del proyecto, obra esa que tenía que ser ampliada y ejecutada en el panel expositivo, a cargo del profesional Luzinan Alves. La organización nos dio total libertad en la composición de esta obra única. Incluso la libertad de no necesariamente utilizar todos los actos presentados por los artistas, y, mismo entre los utilizados proceder a algunos ajustes o funciones de recursos de computación gráfica, en beneficio de la unidad de expresión compositiva. Si no fuera esa libertad, difícilmente conseguiríamos solucionar el espacio y contar la versión contemporánea de esa historia. A veces, teniendo el muro en subida creciente, un punto de verticalidad y un declive, casi abrupto ¿Cómo dejar la crucifixión y la muerte de Cristo, el ápice de la pasión, fuera del punto más alto? El muro, en su verticalidad máxima, está para la escena así como el monte calvario está para la vía iconográfica, ¿cómo no? Luego, al declive le cabría recibir la secuencia narrativa de la Deposición. Trabajamos con 10 entre los 15 actos interpretados por los artistas. Debido a las especificaciones dimensionales del panel expositivo, fuimos obligados a eliminar 5 entre los 12 actos inseridos entre la trayectoria del juicio a la muerte de Cristo. Era mucha figuración narrativa para poco espacio expresivo. Pero sin perjudicar la comunicación de la historia narrativa, creemos que tal reducción compositiva mejor daría creces a la lectura dinámica exigida por el espacio físico. Y, además de amenizar la carga literaria junto a la traducción contemporánea del asunto, la reducción compositiva valora la expresión creadora junto al espacio plástico expositivo. Y, para concluir mejor la composición de la obra única, nuestra curaduría consideró aún la necesidad de adicionar al painel dos fajas emblemáticas. En la parte de abajo, a lo largo del muro, una faja marrón que, además de la función de rodapié, está protegiendo a las pinturas de las acciones de las lluvias torrenciales, de las pisadas de los transeúntes, entre otros riesgos- a esa faja se le da el color de la tierra donde se desarrolla la escena. Ya en la parte de arriba comenzando con el nacimiento de Cristo y encerrándose con su sepultura, la inserción de una faja negra asume la función de una moldura de luto encuadrando la historia de esos cuadros sacros. Sin embargo, en el cuadro de la resurrección, el área de arriba es libre. Y así libres son las áreas del cerrado que inician y finalizan estas interpretaciones contemporánea de la Vía Sacra.
Catedral do Senhor Bom Jesus de Cuiabá: uma Viagem ao Passado
Com a descoberta de ouro no córrego da Prainha por Miguel Sutil no ano de 1722, foi construída uma capela ao Senhor Bom Jesus de Cuiabá, de pau a pique e coberta de palha, sobre um altiplano, com a frente voltada para o córrego da Prainha. Sua construção ficou a cargo do capitão-mor Jacinto Barbosa Lopes, tendo as áreas de seu entorno livres de residências particulares, para que fossem feitas as procissões ao seu redor. Esses espaços livres no seu entorno logo foram ocupados, havendo a construção da cadeia de pau a pique em 1724, e já no ano seguinte (1725) a casa de aposentadoria para o governador Rodrigo César de Menezes. Em 1737, a casa da Câmara e cadeia em taipa de pilão, com dois pisos. Esses poucos símbolos do poder metropolitano e local delimitaram o Largo da Matriz e em fins dos anos de 1760 foi construída a Praça Real do lado esquerdo da igreja. Conforme a vila se expandia, ocorriam alterações no templo religioso, como algumas ampliações, e ele acabou por ganhar uma torre em forma piramidal que, por problemas de edificação, veio a ruir. Em 1868, a torre em forma de pirâmide foi substituída por outra, com a parte superior arredondada, pelo construtor José Tortorelli. Segundo Estevão de Mendonça, as modificações ocorreram devido a sucessivas trepidações do solo, em consequência de salvas e exercícios de tiros de obus. Com as reformas no prédio de entorno e a construção da Praça da República, delineou-se um novo perfil para a área central da cidade, acontecendo assim uma forte pressão para a alteração da fachada colonial da Catedral. Então, no ano de 1929, o governador Mário Correa incluiu o templo religioso entre suas reformas embelezadoras, com aprovação do arcebispo Dom Aquino Corrêa. Essa reforma alterou completamente a fachada da Catedral, pois se demoliu a cúpula da torre, que foi elevada a 15 metros, e se ergueu outra torre na lateral oposta. Isso acabou sendo um dos argumentos para se elaborar a proposta de demolição da Catedral em 1968 que foi autorizada por Dom Orlando Chaves. Para tanto, diversos grupos foram criados visando angariar fundos. Outro ponto para se obter a aprovação da população seria que os retábulos e os outros conjuntos escultóricos fariam parte da nova Catedral, sendo que os quatro altares laterais foram retirados e guardados. E, por anos, armazenados no Seminário Nossa Senhora da Conceição e nos porões do Cristo Rei, em Várzea Grande. Na verdade, nunca foram montados na nova Catedral e hoje fazem parte do acervo do Museu de Arte Sacra de Mato Grosso. A Catedral foi implodida no ano de 1968 e reinaugurada em 1973, com características “modernas” e concepção arquitetônica totalmente diferente do colonial e do clássico. Uma grande parte dos objetos da Antiga Catedral está exposta nesse salão. Alguns já passaram por restauro, como o Relógio, a Cruz, o Vitral e o Banco Arca. E, à medida que vamos reorganizando o espaço do museu e restaurando as peças, os objetos são colocados em exposição. (anexar foto: de peças) CRONOLOGIA DA CATEDRAL Ano
Modificações
1739 Construção da nova Igreja Matriz para substituir a de pau a pique coberta de palha e mal edificada 1740 Levantou-se na Matriz nova Capela Mor, pelo Pe. Caetano. O povo contribuiu com 12 vinténs de ouro por pessoa 1743
Primeira decoração da Igreja Matriz, pelo Pe. Martins Pereira
1754
Edificação da Fábrica da Matriz; legado do Padre Damião Corrêa Leitão
1754 Construção dos consistórios laterais, a expensas das irmandades do Bom Jesus e São Miguel e Almas 1755
Tentativa de elevação da primeira torre que veio a ruir
1771
Elevação e edificação da primeira torre em forma de pirâmide
1781
Pintura e decoração dos altares, por João Marcos Ferreira, vindo das Minas dos Goiazes
1817
Conserto: tudo na Matriz foi mexido, desde o teto até o pavimento
1832
Construção das sacristias laterais, por Dom Antônio dos Reis
1842
Acrescentaram o relógio na torre
1844
Aquisição das alfaias, pela Assembleia Legislativa Provincial
1871
A torre ganha os sinos
1877
Remodelação geral
1881
Novo douramento e pintura, por Henrique da Veiga Jardim, de Goiás
1886
Primeira remodelação da torre, dando-lhe a forma ogival
1903
Obras de restauração
1929
Demolição da cúpula da torre, elevada para 15 metros, e alicerce da outra torre lateral
1958
Demolição e início da construção da Capela-Mor da Catedral (fundo)
1968
Demolição total da Catedral
1973
Inauguração da Nova Catedral do Senhor Bom Jesus de Cuiabá
1974
Elevação da Basílica Menor do Senhor Bom Jesus de Cuiabá
Relógio de pêndulo: o pêndulo é um mecanismo para medida do tempo baseado na regularidade segundo Galileu Galilei. Os relógios de pêndulo foram inventados pelo artesão holandês Cristian Huygens (1656). A face do relógio possui um visor em formato de lua, no qual se situam os ponteiros e o vitral na cor branca; por trás, há engrenagens. Ele possui dois pesos. O pêndulo do relógio grande balança até duas vezes a cada dois segundos, logo, balança 60 vezes por minuto. O peso funciona como um dispositivo de armazenamento de energia que pode ser medido pelo atrito mecânico, para que o relógio possa funcionar por período relativamente longo. Quando é dada corda no relógio de peso, o peso é erguido. Isto fornece ao peso “energia potencial gravitacional”, fazendo com que ele seja puxado para baixo, o que faz com que os ponteiros girem, marcando assim as horas com certa precisão. Devido à diversidade de modificações, a Catedral teve dois maquinários de relógio: o primeiro hoje está localizado na Igreja de São Gonçalo, no bairro Porto, em Cuiabá. Segundo relato do Prof. Moacyr Freitas, “... a história nos conta que aquele da igreja de São Gonçalo pertencera à Catedral do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, que recebera por doação feita pelo negociante José Antônio Soares, um benemérito cidadão daquele tempo. No seu lugar, um outro relógio mais moderno foi ali colocado e muito apreciado”. E o que está agora no Museu tem a marca datada de 1909, quando a família Vitaliano Michelini chegou ao Brasil e fundou sua empresa de relógios para torres e fachadas. Antes de a família Michelini a comprar, era conhecida por Edmond Hanau & Cia. A empresa era de família, assim sendo passada de pai para filho. Fabricaram cerca de 1.200 relógios para torres e fachadas, que estão espalhados pelo Brasil e por outros países da América Latina. Os mais famosos são os da torre da Estação da Luz em São Paulo e do antigo Mappin. Cruz: fabricada material em ferro e cobre pertencente à Antiga Catedral Senhor Bom Jesus de Cuiabá, ficava sobreposta ao relógio na fachada da edificação do século XVIII. Banco Arca: fabricado em madeira e provavelmente usado na sacristia para guardar objetos. Remanescente da antiga Catedral do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, do século XVX. São Jorge: Imaginária feita em Cuiabá em 1819, pelo professor de gramática latina José da Silva Nascimento. Padroeiro da Milícia, desfilava nas procissões de Corpus Christi sobre um “cavalo vivo” ricamente adornado, com freios e peitorais de prata, sem sela. A obra foi totalmente talhada em madeira. Da atual vestimenta, capa e chapéu vermelho com fitas douradas não são originais da peça. É remanescente da Catedral do Senhor Bom Jesus de Cuiabá. O seu triunfo sobre o dragão é o símbolo de sua vitória sobre o paganismo. É venerado na Inglaterra, que o tomou para padroeiro no ano 800 d.C. Nossa Senhora de Sant’Ana: imagem produzida em madeira, pintura policromada e com aplicação em folha de
ouro, ficava no altar do cruzeiro. Trata-se de um retábulo barroco setecentista (princípio do século XVIII), que ficava em posição diagonal ao arco do cruzeiro, remanescente da Antiga Catedral Senhor Bom Jesus de Cuiabá, pertencente ao século XVIII. Sagrado Coração de Jesus: imagem do século XVIII, material madeira, pintura em policromia e com aplicações em folha de ouro, aparece no século XIX no altar neoclássico, onde dividiu lugar de destaque com São Miguel Arcanjo, retábulo que ficava na lateral da nave da antiga Catedral Senhor Bom Jesus de Cuiabá. Nossa Senhora da Piedade: invocada em latim como Beata Maria Virgo Perdolens, ou Mater Dolorosa, sendo sob essa designação particularmente cultuada em Portugal. A imagem representa a passagem bíblica em que Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61). A imaginária é composta por feições melancólicas da santa segurando em seus braços o corpo de Jesus Cristo. A escultura foi talhada em madeira oca, com uma janela nas costas e uma janela na peanha, olhos de vidro e esculpida em três blocos. Nela percebe-se a falta dos blocos que completam o rosto e as pernas de Cristo. Remanescente da Antiga Catedral Senhor Bom Jesus de Cuiabá, do século XVIII. São João Batista criança: do Século XVIII, escultura em madeira com pintura policromada nas cores rosa, dourado, vermelho, verde, marrom e alaranjado. A peça ficava sobre a base da segunda coluna direita do altar-mor da Antiga Catedral do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.
Cathedral of Lord Good Jesus of Cuiabá: a journey to the past With the discovery of gold in the stream of Prainha by Miguel Sutil in the year 1722, a chapel was built at the Good Jesus of Cuiabá, of wattle and daub and thatched roof, on a highland, with the front facing the stream of Prainha. Its construction was made by the Captain-General Jacinto Barbosa Lopes, with its areas around free of private residences to be made processions around. These free spaces in your surroundings were soon occupied, with the construction of wattle and daub chain in 1724, and in the following year (1725) a retirement home for Governor Rodrigo César de Menezes. In 1737, the House of Representatives and chain of rammed earth, with two floors. These few symbols of metropolitan and local authorities delimited the Parish Square and in the late 1760 was built the Royal Square on the left side of the church. As the town expanded, changes occurred in the religious temple, as some expansions, and he ended up winning a tower in pyramid shape, and for problems in building collapsed. In 1868, the pyramid-shaped tower was replaced by another, with a rounded top, by the constructor Joseph Tortorelli. According to Estevão de Mendonça, the changes were due to successive shakes on the ground as a result of exercises of shots and howitzer. With the reforms in the building and construction around the Republic Square, was outlined a new profile for the central area of town, so going strong pressure to change the colonial facade of the Cathedral. Then, in 1929, Governor Mario Correa included the religious temple among their beautifying reforms with the approval of Archbishop Dom Aquino Corrêa. This reform completely changed the facade of the cathedral, as it demolished the dome of the tower, which was 15 meters high, and rose another tower on the opposite side. This was eventually one of the arguments to develop the proposed demolition of the Cathedral in 1968 that was authorized by Bishop Dom Orlando Chaves. Therefore, several groups were created aiming at raising funds. Another point to obtain the approval of the population that would altarpieces and other sculptural groups would be part of the new cathedral, and the four side altars were removed and stored. And for years, stored in the Immaculate Conception Seminary and in the basements of Cristo Rei in Várzea Grande. In fact, never been installed at the new Cathedral and are now part of the Sacred Art Museum of Mato Grosso. The Cathedral was imploded in 1968 and reopened in 1973 with “modern” architectural features and totally different conception of colonial and classic. A large part of the objects of the Old Cathedral is exposed in this hall. Some have already gone through restoration, like the Clock, the Cross, Stained Glass and the Ark Bank. And, as we reorganized the space of the museum and restoring the pieces, the objects are put on display. (anexar foto: de peças) CRONOLOGIA DA CATEDRAL Ano
Changes
1739
Construction of the new parish church to replace the wooden chop covering chop and straw and poorly built
1740
Rose on New mother Mor Chapel by Father Caetano. The people contributed 12 gold pennies per person
1743
First decoration of the Parish Church by Father Martins Pereira
1754
Building of Factory Headquarters; legacy of Father Damião Corrêa Leitão
1754
Construction of side consistory at the expense of the Good Jesus brothehood and St. Michael and Souls
1755
Attempting to lifting the first tower that came crumbling
1771
Rise and building the first tower pyramid-shaped
1781
Painting and decorating the altars, by João Marcos Ferreira, coming of Mines of Goiazes
1817
Repair: All the Parish was moved, from the ceiling to the floor
1832
Construction of side Sacristies, by Dom Antonio dos Reis
1842
Added the clock in the tower
1844
Acquisition of tools, by the Provincial Legislative Assembly
1871
The tower wins the bells
1877
General remodelation
1881
New paint and gilding, by Henrique da Veiga Jardim, from Goiás
1886
First remodeling of the tower, giving you the ogival form
1903
Restauration works
1929
Demolition of the dome of the tower to 15 meters high, and the other side tower foundation
1958
Demolition and construction begins on the Main Chapel of the Cathedral (background)
1968
Total demolition of the Cathedral
1973
Inauguration of the New Cathedral of the Lord Good Jesus of Cuiabá
1974
Elevation of the Minor Basilica of the Lord Good Jesus of Cuiabá
Pendulum clock: the pendulum is a mechanism for measuring time based on regularity, as said for Galileo Galilei. The pendulum clocks were invented by the Dutch craftsman Cristian Huygens (1656). The watch face has a display in moon form, where are located the pointers and stained glass in white color; Behind, there gears. He has two weights. The pendulum big clock moves up to twice every two seconds, so moves 60 times per minute. The weight acts as a storage of energy that can be measured by mechanical friction, so that the clock can run for a relatively long period. When in the rope is given to the weight clock the weight is lifted. This gives to the weight “gravitational potential energy”, causing it to be pulled downwhat makes the pointers rotate, marking the hours with some precision. Due to the diversity of modifications, the Cathedral clock had two machines: the first is located today in the Church of São Gonçalo, in the neighborhood of Porto, in Cuiabá. According to the testimony of Prof. Moacyr Freitas, “... the history tells us that one from the church of Saint Gonçalo belonged to the Cathedral of Lord Good Jesus of Cuiabá, which received a donation from the businessman Jose Antonio Soares, one benefactor citizen of that time. In its place, another more modern watch was placed there and much appreciated.” And what is now at the Museum has the mark dated 1909, when the Vitaliano Michelini family arrived in Brazil and founded his watch company for towers and facades. Before it bought by the Michelini family, was known for the Edmond Hanau & Co. A Family company, and being passed from father to son. Manufactured about 1,200 clocks for towers and facades, which are spread throughout Brazil and other Latin American countries. The most famous are the Tower of Light Station in São Paulo and the old Mappin. Cross: manufactured in iron and copper belonging to the old cathedral Lord Good Jesus of Cuiabá, was superposed to the clock on the facade of the building of the eighteenth century. Bank Ark: made of wood and probably used to store objects in the sacristy. Reminiscent of the old Cathedral of Lord Good Jesus of Cuiabá, from XVX century. Saint Jorge: Sculpture made in 1819 in Cuiabá, by the Latin grammar teacher José da Silva Nascimento. Patrons of the Militia, paraded in processions of Corpus Christi on a “living horse” richly adorned with brakes and chest of silver, unsaddled. The work was totally carved in wood. The current garment, cape and red hat with golden ribbons are not original. It is reminiscent of the Cathedral of the Good Jesus of Cuiabá. His triumph over the dragon is the symbol of his victory over paganism. It is revered in England, who took to a patron in the year 800 after Christ. Our Lady of Sant’Ana: image produced in wood, polychrome paint and gold leaf application, was placed on the altar of the cruise. It is a baroque altarpiece from seventeenth century (early eighteenth century), which was posicioned diagonally across the bow of the cruise, reminiscent of the Old Cathedral Lord Good Jesus of Cuiabá, belonging to the eighteenth century. Sacred Hearth of Jesus: image of the eighteenth century, wooden material, painting in polychrome and gold leaf applications, appears in the nineteenth century in neoclassical altar, where it shared a prominent place with St. Michael the Archangel, who altar stood on the side of the nave of the old cathedral Lord Good Jesus of Cuiabá. Our Lady of Mercy: Latin invoked as Blessed Maria Virgo Perdolens or Mater Dolorosa, and under this designation particularly revered in Portugal. This is the biblical passage where Mary receives the body of her Son taken from the Cross (Matthew 27, 55-61). The sculpture consists of melancholic features of the Lady holding in her arms the body of Jesus Christ. The sculpture was carved in hollow wood, with a window in the back and a window bracket, glass eyes and carved into three blocks. In it we see the lack of blocks that complete the face and legs of Christ. Reminiscent of the Old Cathedral Lord Good Jesus of Cuiabá, the eighteenth century. Saint João Batista as a child: eighteenth century, wood carving with polychrome painting in pink, gold, red, green, brown and orange. The piece was based on the right of the second column of the main altar of the Old Cathedral Lord Good Jesus of Cuiabá.
Señor Buen Jesús de Cuiabá: un viaje al pasado Con el descubrimiento de oro en el riacho de la playita por Miguel Sutil en el año de 1722, fue construida una capilla al Señor Buen Jesús de Cuiabá de maderas y cubierta de paja, sobre una planicie, con la parte de adelante mirando para el riacho de la playita. Su construcción fue a cargo del Capitán Mayor Jacinto Barbosa Lopes, habiendo en sus alrededores residencias particulares, para que fueran hechas las procesiones a su alrededor. Esos espacios libres en su entorno fueron rápidamente ocupados, habiendo la construcción de la cárcel de madera en 1724, y ya al año siguiente (1725) la casa de jubilación para el gobernador Rodrigo César de Meneses. En 1737, la casa de la Cámara y Cárcel en tapia de pilón con dos pisos. Esos pocos símbolos del poder metropolitano y local, delimitaron el largo de la matriz y a fines de 1760 fue construida la plaza real al lado izquierdo de la iglesia, a medida que la Villa se expandía ocurrían alteraciones en el templo religioso, como algunas ampliaciones, y en él fue construido una torre en forma piramidal que por problemas en su edificación vino a roerse. En 1868, la torre en forma de pirámide fue sustituida por otra, con la parte superior arredondeada, por el
constructor José Tortorelli. Según Estevão de Mendonça, las modificaciones ocurrieron debido a sucesivas trepidaciones del suelo a razón de Salvas y ejercicios de tiros de obús. Con la reforma alrededor del edificio y la construcción de la Plaza de la República, se delineó un nuevo perfil para el área central de la ciudad, habiendo así una fuerte presión para la alteración de la fachada colonial de la Catedral. Entonces, en el año de 1929, el gobernador Mário Correa incluye el templo religioso entre sus reformas embellecedoras, con aprobación del arzobispo Don Aquino Corrêa . Dicha reforma alteró completamente la fachada de la Catedral, pues se demolió la cúpula de la torre, que fue elevada a 15 metros y se levantó otra torre en la lateral opuesta. Eso acabó siendo uno de los argumentos para que se elabore la propuesta de demolición de la Catedral en 1968 que fue autorizada por Don Orlando Chaves. Para eso, diversos grupos fueron creados para juntar fondos. Otro punto para que se obtenga la aprobación de la población sería que los retablos y otros conjuntos escultóricos harían parte de la nueva Catedral, siendo que los cuatro altares laterales fueron retirados y guardados. Y, por años, almacenados en el Seminario nuestra Señora de la Concepción y en los sótanos de Cristo Rey, en Várzea Grande. En verdad, nunca fueron colocados en la nueva Catedral y hoy hacen parte del acervo del Museo de Arte Sacra de Mato Grosso. La catedral fue demolida en el año de 1968 y reinaugurada en 1973, con características “modernas” y concepción arquitectónica totalmente diferente de lo colonial y lo clásico. Una gran parte de los objetos de la antigua Catedral está expuesta en ese salón. Algunos ya fueron restaurados, como el reloj, la cruz, el vitral y el Banco Arca, y, a medida que vamos organizando el espacio del museo y restaurando piezas, los objetos son colocados en exposición. CRONOLOGIA DE LA CATEDRAL Año
Modificaciones
1739
Construcción de la nueva iglesia Matriz para sustituir la de madera cubierta de paja y mal edificada
1740 Se levantó en La Matriz nueva capilla mayor, por el Padre Caetano el pueblo contribuyó con 12 vintens (moneda de la época) de oro por persona 1743
Primera decoración de La iglesia Matriz, por el padre Martins Pereira
1754
Edificación de La Fabrica de La Matriz, legado del padre Damião Corrêa Leitão
1754
Construcción de los consistorios laterales, a expensas de las hermandades Del Buen Jesús y San Miguel y Almas
1755
Intento de elevar la primera torre que vino a corroer
1771
Elevación y edificación de la primera torre en forma de pirámide
1781
Pintura y decoración de lós altares, por João Marcos Ferreira, proveniente de las minas de lós Goiazes
1817
Arreglo: todo en La Matriz fue renovado desde el techo hasta el cimiento
1832
Construcción de las sacristías laterales, por Don Antonio dos Reis
1842
Se añade el reloj en La Torre
1844
Adquisición de las alfayas por La Asamblea Legislativa provincial
1871
A la torre se le agregan campanas
1877
Remodelación general
1881
Nuevo doramiento y pintura, por Henrique da Veiga jardim de Goiás
1886
Primera remodelación de la torre dándole la forma ojival
1903
Obras de restauración
1929
Demolición de la Cúpula de la torre, elevada para 15 metros, y bases de la otra torre lateral
1958
Demolición e inicio de la construcción de la Capilla Mayor de la Catedral(fondos)
1968
Demolición total de la Catedral
1973
Inauguración de la Nueva Catedral Del Señor Jesús de Cuiabá
1974
Elevación de la Basílica Menor del Señor Buen Jesús de Cuiabá
Reloj de Péndulo: El péndulo es un mecanismo para medida del tiempo basado en la regularidad según Galileo Galilei. Los relojes de péndulo fueron inventados por el artesano holandés Cristian huygens(1656). La faz del reloj posee un visor en forma de luna, en el cual se sitúan los punteros y el vitral en color blanco; por detrás, hay engranajes. Él posee dos pesos. Las oscilaciones del péndulo del grande reloj balanza hasta dos veces a cada dos segundos, así, balanza 60 veces por minuto. El peso funciona como un dispositivo de almacenamiento de energía que se puede medir por la fricción mecánica, para que el reloj pueda funcionar por un tiempo relativamente prolongado. Cuando le damos cuerda al reloj de peso, el peso se eleva. Esto proporciona al peso ”energía potencial gravitatoria”, haciendo con que sea jalado para abajo, lo que hace que los punteros giren así, marcando las horas con cierta precisión. Debido a la diversidad de modificaciones la Catedral tenia dos máquinas de reloj: el primero se encuentra hoy en la Iglesia de São Gonçalo ( San Gonzalo), en el barrio Porto (Puerto), en Cuiabá. Según relato del Prof. Moacyr Freitas, “... la historia nos dice que aquel de la Iglesia de San Gonzalo perteneció a la Catedral del Señor de Buen Jesús de Cuiabá, recibido por donación hecha por el comerciante José Antônio Soares, un ciudadano benemérito de aquella época. En su lugar, otro más moderno reloj fue colocado allí y apreciado “. recibido por donación hecha por el comerciante José Antônio Soares, un ciudadano benemérito de aquella época. En su lugar, otro más moderno reloj fue colocado allí y apreciado”. Y lo que es ahora el Museo tienen la marca de fecha de 1909, cuando la familia llegó a Brasil y Michelini Vitaliano fundó su compañía de relojes de Torres y fachadas. Antes que la familia Michelini comprase, era conocida por Edmond Hanau & CIA. La empresa fue familiar, así que pasa de padre a hijo. Hizo unos 1.200 relojes para torres y fachadas, que se extienden por todo Brasil y otros países de América Latina. Los más famosos son los de torre da estación Luz en São Paulo y del antiguo Mappin. Cruz,: fabricada em material de hierro y cobre pertenecía a la Antigua Catedral Señor Buen Jesús de Cuiabá quedaba superpuesta AL reloj en la fachada del edificio del siglo XVIII. Banco Arca: fabricados en madera y probablemente usados en la sacristía para almacenar objetos. Remanente
de la antigua catedral del Señor Buen Jesús de Cuiabá, del siglo XVX. São Jorge ( San Jorge): Imaginaria hecho en Cuiabá en 1819, por el profesor de gramática latina José da Silva Nascimento. Patrona de la milicia desfilaron en las procesiones del Corpus Christi en un caballo vivo “ricamente adornadas, con frenos y pectoral de plata, sin condón. La obra fue totalmente tallada en madera. El actual traje, capa y sombrero rojo con cintas de oro no son originales. Es una reminiscencia de la Catedral del Señor Buen Jesús de Cuiabá. Su triunfo sobre el dragón es el símbolo de su victoria sobre el paganismo. Es venerado en Inglaterra, lo que llevó a la patrona 800 años d.C. Nossa Senhora de Sant’Ana (Nuestra Señora de Sant’Ana): imagen producida en madera, pintura policromada y aplicación en hoja de oro, fue en el altar del crucero. Es un retablo barroco de la década de los setenta (principios del siglo XVIII) que estaba en posición de proa del crucero, remanente de la antigua catedral Señor Buen Jesús de Cuiabá, perteneciente al siglo XVIII. Sagrado Corazón de Jesús: la imagen del siglo XVIII, material de madera, pintura de policromía y con aplicaciones en hoja de oro, aparece en el siglo XIX en el altar de estilo neoclásico, donde dividió lugar prominente con San Miguel Arcángel, retablo que estaba parado al lado de la nave de la vieja Catedral Señor Buen Jesús de Cuiabá. Nossa Senhora da Piedade( Nuestra Señora de la Piedad): invocada en latín como Beata Maria Virgo Perdolens o Mater Dolorosa, estando bajo esta designación particularmente venerada en Portugal. La imagen representa el pasaje bíblico donde María recibe el cuerpo de su hijo adoptado de la Cruz (Mateo, 27, 55-61). El imaginario se compone con melancólico ofrece santa sosteniendo en sus brazos el cuerpo de Jesucristo. La escultura fue tallada en madera hueca, con una ventana en la parte posterior y otra en el pedestal, ojos de cristal y tallada en tres bloques. Se percibe la falta de los bloques que completan la cara y las piernas de Cristo. Remanente de la antigua Catedral Señor Buen Jesús de Cuiabá, del siglo XVIII São João Batista criança ( San Juan Batista niño): del Siglo XVIII, escultura en madera con pintura policromada con los colores rosado, dorado, rojo, verde, marrón y anaranjado. La pieza estaba sobre la base de la segunda columna a la derecha del altar mayor de la Antigua Catedral del Señor Buen Jesús de Cuiabá.
CRUCIFIXOS Os crucifixos são repletos de simbologias, desde as ponteiras, raionados, cores e material com o qual são feitos. Os metais, raros na Antiguidade, eram considerados o maior bem material, sendo o símbolo do sagrado no interior das igrejas em que representa Jesus como a “Luz Divina”. A escolha entre a prata e o ouro para ornamentação religiosa era determinada pela importância que os objetos tinham no culto. As ponteiras nas extremidades que identificam Jesus como sendo o “Sumo Sacerdote” entre os homens, pois ofereceu a Si mesmo como sacrifício no templo, as ponteiras posicionadas na horizontal representam a ponte para a salvação do mundo e, na vertical, a ponte de união entre o Céu e a Terra. O resplendor acima da cabeça da imagem de Cristo representa a Luz Divina e que ele é O Iluminado, é a Luz Divina que vence as trevas. Os resplendores da Cruz representam que ela é o trono no qual Jesus entregou-se por amor. Os raionados, quando em número de 16, simbolizam a fé do cristianismo, ou seja, a pregação dos 12 apóstolos e dos quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João. Sendo 12 raios, são as 12 tribos de Israel ou os 12 apóstolos. Os crucifixos expostos no Museu de Arte Sacra apresentam diversos estilos, pertencentes aos séculos XVIII, XIX e XX. As peças em exposição enfatizam a importância desse símbolo cristão dentro do universo da Arte e das manifestações religiosas do povo cuiabano. As peças são remanescentes da Antiga Catedral do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, da Igreja do Rosário e São Benedito e do acervo pessoal de Dom Aquino Corrêa. Antigamente as igrejas eram construídas voltadas para o Oriente (onde nasce o sol). Com o passar do tempo, essa tradição foi se perdendo, assim, a Igreja recorreu ao crucifixo colocado no altar para que todos pudessem voltar os olhos para o Senhor e, com a celebração do “Tríduo Sacro”, foi rememorado o significado colocando sobre o altar os “castiçais com velas e a Cruz”, conhecido como “Conjunto de Altar”, assim toda a comunidade fica voltada para o Senhor. A morte na Cruz era considerada a forma mais dolorosa de execução e era apenas destinada a criminosos perigosos e violentos. Portanto, a escolha da pena máxima nos permite entender que a
condenação de Jesus foi por perduello, ou seja, por crime de ordem pública. Também era costume colocar uma pequena placa sobre a cabeça do condenado com a inscrição do crime cometido e o título ordenado para ser fixado na Cruz. No caso de Jesus, foi “INRI – Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum” que significa “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”. Saiba mais Qual é a diferença entre a Cruz e o Crucifixo? A imagem de Cristo. Uma vez que o Senhor, que é por si só o Amor, sobe na Cruz e nos revela como o amor pode ser transformado pelo amor num sacrifício, como aqueles que semeiam em lágrimas podem colher alegria, os que choram podem ser confortados, os que sofrem com Ele podem também reinar com Ele e aqueles que carregam suas cruzes por uma breve Sexta-feira da Paixão terão a felicidade por um eterno Domingo de Ressurreição. O Amor é o ponto de intersecção em que a barra horizontal da morte e a barra vertical da vida reconciliam-se na doutrina de que toda a vida vem através da morte. Na liturgia, deve-se tê-lo sempre junto do altar. O papa Bento XVI recolocou o crucifixo no centro do altar nas missas em que celebra e nos altares das basílicas papais.
CRUCIFIXES Crucifixes are full of symbolisms, from the spikes, colors and materials with which they are made. Metals, rare in the Ancient Times, were considered the greater good material, being the symbol of the sacred inside the churches representing Jesus as the “Divine Light”. Choosing between silver and gold to religious ornamentation was determined by the importance that the objects had in worship. The spikes in the extremities that identify Jesus as the “High Priest” among men, as offered Himself as a sacrifice in the temple, the spikes positioned horizontally represent the bridge to the world’s salvation and, vertically, the union bridge between Heaven and Earth. The luminous crown above the head of the image of Christ is the Divine Light and he is The Shining, is the Divine Light that overcomes darkness. The luminous crown of the Cross represent that it is the throne on which Jesus gave himself for love. The rays, when the number of 16, symbolizing the faith of Christianity, in other words, the preaching of the 12 apostles and the four evangelists: Matthew, Mark, Luke and John being 12 rays, are the 12 tribes of Israel and the 12 apostles . The crucifixes exhibited in the Sacred Art Museum show many styles belonging to the eighteenth, nineteenth and twentieth centuries. The pieces on display emphasize the importance of this Christian symbol in the universe of art and religious manifestations of Cuiabá’s people. The pieces are remnants of the Old Cathedral Lord Good Jesus of Cuiabá, the Church of the Rosary and Saint Benedict and the personal collection of Don Aquino Corrêa. In the past the churches were built facing the East (where the sun rises). Over time, this tradition has lost, thus the Church appealed to the crucifix placed on the altar for all to turn our eyes to the Lord and with the celebration of the “Sacred Triduum”, the meaning was remembered putting on the altar “candlesticks with candles and the Cross”, known as “altar Set”, so the whole community faces the Lord. The death on the Cross was considered the most painful form of execution and was only intended to dangerous and violent criminals. Therefore, the choice of the maximum sentence allows us to understand that the condemnation of Jesus was by perduello, in other words, for the crime of public order. It was also customary to place a small plate on the condemned head with the inscription of the crime committed and the title ordered to be fixed on the Cross. In Jesus’ case, it was “INRI - Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum” which means “Jesus of Nazareth, King of the Jews”. Learn more What is the difference between the cross and the crucifix? The image of Christ. Once the Lord, who is Love itself, and rises on the Cross reveals us how love can be transformed by love in a sacrifice as those who sow in tears may reap joy, those who mourn may be comforted, those who suffer with Him He may also reign with Him and those who carry their crosses by a brief Friday of the Passion will have eternal happiness for Easter Sunday. The love is the point of intersection where the horizontal bar of death and vertical bar of life are reconciled in the doctrine that all life comes through death.
In the liturgy, one should always have it at the altar. Pope Benedict XVI replaced the crucifix in the center of the altar at Mass that celebrates and the altars of the papal basilicas.
CRUCIFIJOS Los crucifijos son llenos de simbolismo, desde las punteras, los rayos, colores y material con la cual son hechos. Los metales raros en la Antigüedad, eran considerados el mayor bien material, siendo el símbolo del sagrado dentro de las iglesias en que representa a Jesús como la “Luz Divina”. La elección entre plata y oro para ornamentación religiosa era determinada por la importancia que los objetos tenían en el culto. Las puntas en los extremos que identifican Jesús como siendo el “Sumo Sacerdote” entre los hombres, pues se ofreció a Si mismo como sacrificio en el templo, las puntas posicionadas en la horizontal representan el puente para la salvación del mundo y, en la vertical, el puente de unión entre el Cielo y la Tierra. El resplandor arriba de la cabeza de la imagen de Cristo representa la Luz Divina y que él es El Iluminado, es la Luz Divina que vence a las tinieblas. Los rayos de la Cruz representan que ella ES el trono en el cual Jesús se entregó por amor. Los rayos, cuando son 16, simbolizan la fe del cristianismo, o sea, de los 12 apóstolos y de los cuatro evangelistas: Mateo, Marcos, Lucas y Juan. Siendo 12 rayos, son las 12 tribus de Israel o los 12 apóstoles. Los crucifijos expuestos en el Museo de Arte Sacra exhiben diversos estilos, pertenecientes a los siglos XVIII, XIX y XX. Las piezas en exposición enfatizan la importancia de ese símbolo cristiano dentro del universo del Arte y de las manifestaciones religiosas del pueblo cuiabano. Las piezas son remanecientes de la Antigua Catedral del Señor Buen Jesús de Cuiabá, de la Iglesia del Rosario y San Benedito y del acervo personal de Don Aquino Corrêa. Antiguamente las iglesias eran construidas hacia el Oriente (donde nace el sol). Con el paso del tempo, esa tradición se fue perdiendo, así, la Iglesia recurrió al crucifijo colocado en el altar para que todo el mundo podría volver los ojos al Señor y, con la celebración del “Triduo Sacro”, fue rememorado el significado mediante la colocación en el altar los “candelabros con velas y la cruz”, conocido como “conjunto de Altar”, así toda la comunidad se vuelve para el Señor. La muerte en la cruz era considerada la forma más dolorosa de ejecución y era apenas destinada a delincuentes peligrosos y violentos. Por lo tanto, elección de la máxima sentencia nos permite entender que la condenación de Jesús fue por perduello, o sea, por crimen de orden pública. También era costumbre colocar una pequeña placa sobre la cabeza del condenado con la inscripción del crimen cometido y el título ordenado para fijarlo en la cruz. E el caso de, Jesús fue, “INRI – Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum” que significa “Jesús Nazareno, el Rey de los Judíos”. Sepa más ¿Cuál es la diferencia entre la Cruz y el Crucifico? La imagen de Cristo. Una vez que el Señor, que es por si solo el Amor, sube en la cruz y nos revela como el amor pode ser transformado por el amor en un sacrificio, como aquellos que siembran e lágrimas pueden cosechar alegría, los que lloran pueden ser consolados, los que sufren con Él pueden también reinar con Él e aquellos que cargan sus cruces por un breve Viernes santo de pasión tendrán la felicidad de un de un eterno Domingo de Resurrección. El Amor es el ponto de intersección e que la barra horizontal de la muerte y la barra vertical de la vida se reconcilian en la doctrina de que toda la vida viene a través de la muerte. En la liturgia, se debe tener junto del altar. El papa Benedicto XVI recoloco el crucifijo en el centro del altar en las misas que se celebra y en los altares de las basílicas papales.
Francisco Tomás de Aquino Corrêa (Dom Aquino) Nasceu em 2 de abril de 1885 na cidade de Cuiabá, Mato Grosso. Filho de Antônio Tomás de Aquino Corrêa e Maria D’Aleluia Gaudie Ley (filha de Joaquim Gaudie Ley e neta de André Gaudie Ley). Cursou o secundário no Seminário da Conceição. Afilhado do bispo de Cuiabá Dom Carlos Luiz D’Amour, com 17 anos entrou no Noviciado dos Padres Salesianos de Dom Bosco, no Coxipó da Ponte, onde se tornou professor de Latim. Em 19 de março de 1903 recebeu a batina das mãos do padre Malan, dando início ao Curso Filosófico, sob a direção do padre siciliano Philippe Pappalardo. Foi para Roma em 2 de julho de 1904 e matriculou-se na Academia de Santo Tomás de Aquino e na Universidade Gregoriana, em ambas doutorando-se, respectivamente em maio de 1907 e em outubro de 1908, sendo, a seguir, ordenado subdiácono.
Em 17 de janeiro de 1909, foi sagrado presbítero em Roma. No dia 2 de junho de 1909, Francisco T. de Aquino Corrêa retornou a Cuiabá. Lecionou as disciplinas de Língua Portuguesa, Latim e História no Liceu Salesiano São Gonçalo, instituição da qual mais tarde passou a ser o diretor, em substituição ao padre Emanuel Gomes de Oliveira. Aos 29 anos foi nomeado pelo papa Pio X como bispo titular de Prusíade e auxiliar da Arquidiocese de Cuiabá. Dessa forma, ele se tornou o primeiro bispo salesiano do Brasil e das Américas e o mais jovem entre todos os bispos do mundo, e adota definitivamente o nome de Dom Francisco de Aquino Corrêa. Aos 32 anos de idade, Dom Aquino é eleito presidente do Estado de Mato Grosso. Seu governo foi marcado pela criação do Brasão de Armas de Mato Grosso, a fundação do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e do Centro Mato-grossense de Letras, atual Academia Mato-grossense de Letras. Na Academia Brasileira de Letras foi o quarto ocupante da cadeira 34, eleito em 9 de dezembro de 1926, na sucessão de Lauro Muller. O seu domínio na tribuna pública era absoluto. Era admirado não só como orador sacro, mas como grande realizador de atividades culturais e também tinha alma de artista. Autor de inúmeras e notáveis cartas pastorais, de discursos, trabalhos históricos e poemas, D. Aquino Corrêa publicou “Odes”, o seu primeiro livro de versos, em 1917, “A Fronteira de Mato Grosso com Goiás”, “Cartas Pastorais”, “Uma Flor do Clero Cuiabano”, “Nova et Vetera”, “Terra Natal”, em que reuniu poemas de exaltação a Mato Grosso e ao Brasil, cheios de suave lirismo e fascínio pelo seu torrão. Foi poeta em quatro línguas: a nossa, o latino, o italiano e o francês. Mais tarde deu ao público alguns trabalhos em prosa. No dia 26 de agosto de 1921, Dom Aquino foi elevado a arcebispo metropolitano e transferido da sede titular de Prusíade para Cuiabá. Logo após sua aclamação como arcebispo, transferiu a residência episcopal para o prédio do Seminário Nossa Senhora da Conceição, embora o endereço também funcionasse como estabelecimento de ensino, e aqui residiu por um período de 34 anos. Dom Aquino faleceu na cidade de São Paulo em 22 de março de 1956 e foi sepultado na cripta da Catedral Metropolitana de Cuiabá. Seguimos a exposição com registros de Dom Aquino, documentos e um mural de fotos com registros de 1912 a 1955. Com a carteira de identidade, passaporte, carteira de membro da Academia Brasileira de Letras, certidão de batismo, passe livre da Estrada de Ferro Sorocabana (SP), convites para posse do presidente uruguaio, certidão de óbito. E, junto, suas principais obras: Uma Flor do Clero Cuiabano; Nova et Vetera (versos); O Presidente Vargas em Cuiabá; Cartas Pastorais 1942-1947. Missal: acervo pessoal de Dom Aquino, do século XX. Do mobiliário destacamos o catre, uma cama rústica com estrutura em madeira dobrável de lona, que possui suporte para mosqueteiro. Já a escrivaninha foi presente de seu pai, além da mesa de xadrez com tampo em marchetaria. Um dos seus poemas, “Canção Mato-grossense”, foi oficializado através do Decreto n° 208, de 5 de setembro de 1983, como Hino de Mato Grosso, musicado pelo maestro e tenente da Polícia Militar Emílio Heine. A “Canção Mato-grossense” foi cantada em público pela primeira vez durante a cerimônia principal das comemorações do bicentenário de fundação de Cuiabá, em 8 de abril de 1919.
Hino do Estado de Mato Grosso Limitando, qual novo colosso O ocidente do imenso Brasil Eis aqui, sempre em flor. Mato Grosso Nosso berço glorioso e gentil Eis a terra das minas faiscantes Eldorado como outros não há Que o valor de imortais bandeirantes Conquistou ao feroz Paiaguás! Salve, terra de amor, terra do ouro Que sonhara Moreira Cabral! Chova o céu dos seus dons o tesouro Sobre ti, bela terra natal! Terra noiva do Sol! Linda terra! A quem lá, do teu céu todo azul Beija, ardente, o astro louro, na serra E abençoa o Cruzeiro do Sul!
No teu verde planalto escampado E nos teus pantanais como o mar Vive solto aos milhões, o teu gado Em mimosas pastagens sem par! Salve, terra de amor, terra do ouro Que sonhara Moreira Cabral! Chova o céu dos seus dons o tesouro Sobre ti, bela terra natal! Hévea fina, erva-mate preciosa Palmas mil, são teus ricos florões E da fauna e da flora o índio goza A opulência em teus virgens sertões O diamante sorri nas grupiaras Dos teus rios que jorram, a flux A hulha branca das águas tão claras Em cascatas de força e de luz Salve, terra de amor, terra do ouro Que sonhara Moreira Cabral! Chova o céu dos seus dons o tesouro Sobre ti, bela terra natal! Dos teus bravos a glória se expande De Dourados até Corumbá O ouro deu-te renome tão grande Porém mais, nosso amor te dará! Ouve, pois, nossas juras solenes De fazermos em paz e união Teu progresso imortal como a fênix Que ainda timbra o teu nobre brasão Salve, terra de amor, terra do ouro Que sonhara Moreira Cabral! Chova o céu dos seus dons o tesouro Sobre ti, bela terra natal! (Composição: Dom Francisco de Aquino Corrêa) Durante seu mandato, Dom Aquino enviou à Assembleia Legislativa a proposta da criação do brasão que foi aprovado pela Resolução 799, de 14 de agosto de 1918. De forma simples e compreensiva, é composto por um escudo em estilo português (ponta arredondada), no qual está simbolizado ao centro um campo de sinople (verde), uma “montanha” e que, no entendimento dos contornos e desenho, simboliza o Morro de Santo Antônio de Leverger, o restante do escudo tomado pelo céu. Sob o céu um braço armado empunhando a bandeira com uma Cruz Grega. Em sua forma básica, a Cruz é o símbolo perfeito da união dos opostos, mantendo seus quatro “braços” com proporções iguais. No alto do escudo uma fênix que simboliza a força da imortalidade e do renascimento. Ladeando o escudo, dois ramos, um de guaraná e outro de erva-mate entrelaçados pela fita com os dizeres: “Virtute Plusquam Auro”, que significa “Pela virtude mais que pelo ouro”.
Francisco Tomás de Aquino Corrêa (Dom Aquino) (Anexar foto: Dom Aquino) Was born on April 2, 1885 in the city of Cuiabá, Mato Grosso. Son of Antônio Thomas Aquino Corrêa and Maria D’Aleluia Gaudie Ley (daughter of Joachim Gaudie Ley and granddaughter of André Gaudie Ley). Attended Conception Seminary in the High School. Godson of Cuiabá’s Bishop Dom Carlos Luiz D’Amour, aged 17 entered the novitiate of the Salesian Fathers of Dom Bosco, in Coxipó Bridge district, where he became Latin teacher. On March 19, 1903 received the priesthood of the priest Malan hands, initiating the Philosophical College, under the direction of Sicilian priest Philippe Pappalardo. Went to Rome on July 2, 1904 and enrolled at the Academy of St. Thomas Aquinas and the Gregorian University, in both earned the Doctor degree respectively in May 1907 and in October 1908, and, then, ordained subdeacon. On January 17, 1909, was ordained priest in Rome. On June 2, 1909, Francisco T. de Aquino Corrêa returned to Cuiabá. He taught the discipline of Portuguese, Latin and History at SalesianSchool Sao Gonçalo, an institution which later became the director, replacing priest Emanuel Gomes de Oliveira. At age 29 was nominated by Pope Pius X as titular bishop of Prusíade and assistente of the Archdiocese of Cuiabá. That way, he became the first Salesian bishop of Brazil and the Americas and the youngest among all the bishops of the world, and definitely takes the name of Dom Francisco Corrêa de Aquino. At 32 years old, Dom Aquino is elected president of the State of Mato Grosso. His government was marked by the creation of the Coat of Arms of Mato Grosso, the foundation of the Historical and Geographical Institute of Mato Grosso and Mato Grosso Center of Literacy, current Mato Grosso Academy of Literacy. At the Brazilian Academy of Literacy he was the fourth occupant of the chair 34, elected in December 9, 1926, in succession of Lauro Muller. Your domain on the rostrum was absolute. He was admired not only as a sacred orator, but as great director of cultural activities and also had the soul of an artist. Author of numerous and remarkable pastoral letters, speeches, poems and historical works, D. Aquino Corrêa published “Odes”, his first book of poems in 1917, “The Frontier of Mato Grosso with Goiás”, “Pastoral Letters” “a flower of Cuiabá’s Clergy”, “Nova et Vetera”, “Motherland”, which brought together the poems of Mato Grosso and Brazil exaltation, full of gentle lyricism and fascination for his place. He was a poet in four languages: Portuguese, Latin, Italian and French. Later he gave the public some prose works. On August 26, 1921, Dom Aquino was elevated to metropolitan archbishop and transferred from the titular Prusíade to Cuiaba. Soon after his acclamation as archbishop, he transferred the episcopal residence to the building of Our Lady of Conception Seminary, although the address also worked like an educational institution, and resided here for a period of 34 years. Dom Aquino died in São Paulo on March 22, 1956 and was buried at the Crypt of the Metropolitan Cathedral of Cuiabá. We followed the exhibition with records from Dom Aquino, documents and a collection of photos with records from 1912 to 1955. Like the ID card, passport, card member of the Brazilian Academy of Literacy, baptismal certificate, free pass for the Sorocabana’s railroad (SP), invitations to possession of Uruguayan President, the death certificate. And, together, his major works: A Flower of Cuiabá’s Clergy; Nova et Vetera (verses); The President Vargas in Cuiabá; Pastoral Letters from 1942 to 1947. Prayer book: personal collection of Dom Aquino, of the twentieth century. Of the furniture we highlight the “catre,” a kind of rustic bed with a structure folding in wooden canvas, which has support for Musketeer. Already the desk was a gift from his father, besides the chess table with a marquetry cover. One of his poems, Mato Grosso’s Song”, was formalized by Decree No. 208 of September 5, 1983, as Mato Grosso’s Anthem, the music was composed by the conduxtor and Military Police Lieutenant Emilio Heine. “Mato Grosso’s Song” was sung in public for the first time during the main ceremony of the celebrations of the bicentenary of the founding of Cuiabá, on April 8, 1919. Mato Grosso’s Anthem Limiting like a New Colossus The huge Brazil ‘s west Here, always in bloom, Mato Grosso Our glorious and gentle crib Here the land of fiery mines Eldorado like no other That the value of immortal pioneers Conquered the fierce Paiaguás! Hail, land of love, land of gold Moreira Cabral who had dreamed! Rain heaven talents treasure Upon thee, beautiful homeland! Land bride of the Sun! Beautiful land! Whom there, from your all blue sky Kisses, burning, the blonde star, in the hills And bless the Southern Cross! In thy green open plateau And in thy wetlands as the sea
Live loose by the millions thy cattle In sweet pasturess peerless! Hail, land of love, land of gold Moreira Cabral who had dreamed! Rain heaven talents treasure Upon thee, beautiful homeland! Thin rubberwood, precious herb mate Thousand palms, are yours rich finials And of the fauna and flora the Indian enjoys The opulence in your virgin hinterlands The diamond smiles on its land Of thy rivers spouting in flux The white coal from the so clear waters In cascades of strength and light Hail, land of love, land of gold Moreira Cabral who had dreamed! Rain heaven talents treasure Upon thee, beautiful homeland! The glory of thy brave expands From Dourados to Corumbá The gold gave you such great renown But more, our love will give you! Hear therefore, our solemn vows We do in peace and unity Your progress isa immortal as the phoenix Which still thymbra your noble coat Hail, land of love, land of gold Moreira Cabral who had dreamed! Rain heaven talents treasure Upon thee, beautiful homeland! (Lyrics by: Dom Francisco de Aquino Corrêa) During his mandate, Dom Aquino sent to the Legislative Assembly a proposal for the creation of the coat which was approved by Resolution 799 of August 14, 1918. By a simple and comprehensive way, consists of a shield in Portuguese style (rounded tip), in which is symbolized in the center of a sinople field (green), a “hill which, in understanding the contours and design, symbolizes the Levergers’ Saint Antônio Hill, the rest of the shield taken across the sky. Under the sky an armed arm holding the flag with a Greek Cross. In its basic form, the Cross is the perfect symbol of the union of opposites, keeping his four “arms” with equal proportions. On top of the shield a Phoenix, which symbolizes the power of immortality and rebirth. Flanking the shield, two branches, one of guaraná and another of mate herb, intertwined by ribbon with the words: “virtute Plusquam Auro”, which means “By virtue more than by gold.”
Francisco Tomás de Aquino Corrêa (Don Aquino) Nació el 2 de abril de 1885 en la cidad de Cuiabá, Mato Grosso. Hijo de Antônio Tomás de Aquino Corrêa y Maria D’Aleluia Gaudie Ley (hija de Joaquim Gaudie Ley y nieta de André Gaudie Ley). Realizo su secundaria en el Seminario de la Concepción. Ahijado del obispo de Cuiabá Don Carlos Luiz D’Amour, con 17 años entro en el Noviciado de los Padres Salesianos de Don Bosco, en el Coxipó del Puente, donde se convirtió en profesor de Latín. El 19 de marzo de 1903 recibió el sacerdocio de las manos del padre Malan, comenzando así el Curso Filosófico, bajo la dirección del padre siciliano Philippe Pappalardo. Fue para Roma el 2 de julio de 1904 y se matriculo en la Academia de Santo Tomás de Aquino y en la Universidad Gregoriana, en ambas recibió el título de doctor, respectivamente en mayo de 1907 y en octubre de 1908, luego, ordenado subdiácono. El 17 de enero de 1909, fue consagrado plesbitero en Roma. El día 2 de junio de 1909, Francisco T. de Aquino Corrêa regresó a Cuiabá. Imparte las disciplinas de Lengua Portuguesa, Latín y Historia en el Instituto Salesiano San Gonzalo, institución de la cual más tarde paso a ser su director, por el padre Emanuel Gomes de Oliveira. A los 29 años fue nombrado por el papa Pio X como Obispo titular de Prusíade y auxiliar de la Arquidiócesis de Cuiabá. Así, se convirtió en el primer obispo salesiano del Brasil y de las Américas y el más joven entre todos los obispos del mundo, y adopta definitivamente el nombre de Don Francisco de Aquino Corrêa. A los 32 años de edad, Don Aquino es elegido presidente del Estado de Mato Grosso. Su gobierno estuvo marcado por la creación del Escudo de Armas de Mato Grosso, la fundación del Instituto Histórico y Geográfico de Mato Grosso y del Centro Mato-grossense de Letras, actual Academia Mato-grossense de Letras. En la Academia Brasileña de Letras fue el cuarto ocupante de las silla 34, elegido el 9 de diciembre de 1926, en sucesión de Lauro Muller. Su dominio en la tribuna pública fue absoluta. Era admirado no sólo como orador sacro, sino con gran director de actividades culturales y también tenía alma de artista. Autor de numerosas y notables cartas pastorales, de discursos, trabajos historicos y poemas, D. Aquino Corrêa publicó “Odes”, su primer libro de versos, en 1917, “La Frontera de Mato Grosso con Goiás”, “Cartas Pastorales”, “Una Flor del Clero Cuiabano”, “Nueva et Vetera”, “Tierra Natal”, que reunió poemas de exaltación a Mato Grosso e al Brasil, llenos de suave lirismo y encanto pelo su terruño. Fue poeta en cuatro lenguas: la nuestra, el latín, el italiano y el francés. Más tarde Dio al público algunos trabajos en prosa. El dia 26 de agosto de 1921, Don Aquino fue elevado a arzobispo metropolitano y transferido de la sede titular de Prusíade para Cuiabá. Poco después de su aclamación como arzobispo, trasfirió la residencia episcopal para el edificio del Seminario Nuestra Señora de la Concepción, aunque la dirección también funciono como establecimiento educativo, y residió aquí durante un período de 34 anos. Don Aquino murió en la ciudad de San Pablo el 22 de marzo de 1956 y fue sepultado en la cripta de la Catedral Metropolitana de Cuiabá. Seguimos la exposición con registros de Don Aquino, documentos y un mural de fotos con registros de 1912 a 1955. Con la tarjeta de identidad, pasaporte, cartera de miembro da Academia Brasileña de Letras, certificado de bautizo, pase libre de la línea de Fierro Sorocabana (SP), invitaciones para la posesión del presidente uruguayo, certificado de defunción. Y, junto, sus principales obras: Una Flor del Clero Cuiabano; Nueva et Vetera (versos); El Presidente Vargas en Cuiabá; Cartas Pastorales 1942-1947. Misal: colección personal de Don Aquino, do siglo XX. De sus muebles contamos con el catre, una cama rústica con estructura de madera plegable de lona, que posee suporte para mosquetero. Ya la escritorio regalo de su padre, además de una mesa de ajedrez con tapa de marquetería. Uno de sus poemas, “Canción Mato-grossense”, fue oficializado por Decreto n° 208, del 5 de setiembre de 1983, como Himno de Mato Grosso, haciendo la música el maestro y teniente de la Polícía Militar Emílio Heine. La “Canción Mato-grossense” fue cantada en público por primera vez durante la ceremonia principal de las celebraciones del bicentenario de la fundación de Cuiabá, el 8 de abril de 1919. Himno del Estado de Mato Grosso Limitando, cual nuevo coloso al occidente del inmenso Brasil Esta aquí, siempre en flor. Mato Grosso Nuestra cuna glorioso y gentil Es la tierra de las minas fascinantes El dorado como otros no hay Que el valor de inmortales bandeirantes Conquistó al feroz Paiaguás! Salve, tierra de amor, tierra del oro Que soñaba Moreira Cabral! llueva el cielo de sus dones el tesoro Sobre ti, bella tierra natal! Tierra novia del Sol! Linda tierra! A quien allá, de tu cielo todo azul Besa, ardiente, el astro rubio, en la sierra Y bendice a la Cruz del Sul! En tu verde meseta escampada Y en tus pantanales como el mar Vive suelto por millones, tu ganado En mimosas pasturas sin par!
Salve, tierra de amor, tierra del oro Que soñaba Moreira Cabral! llueva el cielo de sus dones el tesoro Sobre ti, bella tierra natal! Hévea fina, hierba mate preciosa Palmas mil, son tus ricos florones Y de la fauna e de la flora el indio goza La opulencia en tus vírgenes sertones El diamante sonríe en las grupiaras De tus ríos que fluyen, a flux la hulla branca de las aguas tan claras En cascadas de fuerza y de luz Salve, tierra de amor, tierra del oro Que soñaba Moreira Cabral! Llueva el cielo de sus dones el tesoro Sobre ti, bella tierra natal! De tus bravos la gloria se expande De Dourados hasta Corumbá El oro dio-tu renombre tan grande Pero más, nuestro amor te dará! Oye, pues, nuestras juras solemnes De hacer en paz y unión Tu progreso inmortal como el fenix Que todavía timbra en tu noble escudo Salve, tierra de amor, tierra del oro Que soñaba Moreira Cabral! Llueva el cielo de tus dones el tesoro Sobre ti, bella tierra natal! (Composición: Don Francisco de Aquino Corrêa) Durante su mandato, Don Aquino envió a la Asamblea Legislativa la propuesta de la creación del brasón que fue aprobado por la Resolución 799, del 14 de agosto de 1918. De forma sencilla y comprensiva, consiste en un escudo en estilo portugués (punta redondeada), en el cual está simbolizado al centro un campo de sinople (verde), una “montaña” e que, en el entendimiento de los contornos y dibujo, simboliza el Morro de Santo Antônio de Leverger, el resto del escudo tomado por el cielo. Bajo el cielo un brazo armado empuñando la bandera con una Cruz Griega. En su forma básica, la Cruz es el símbolo perfecto de la unión de los opuestos manteniendo sus cuatro brazos con proporciones iguales. En lo alto del escudo una fenix que simboliza la fuerza de la inmortalidad y del do renacimiento. Franqueando al escudo, dos ramos, uno de guaraná y otro de hierba-mate entrelazados por una cinta con las palabras: “Virtute Plusquam Auro”, que significa “Por la virtud más que por el oro.
Ficha Técnica Fabiano Prates
Secretário de Estado de Cultura de Mato Grosso
Maria Helena Caramello
Secretária adjunta de Estado de Cultura de Mato Grosso
Erika Maria Abdala Carlos Eduardo dos Santos Espíndola Diretores Associação Casa de Guimarães
Viviene Lozi Rodrigues
Diretora do Museu de Arte Sacra de Mato Grosso Revisão: Marinaldo Custódio Projeto gráfico: Ahmad Jarrah Textos: Aline Figueiredo, Viviene Lozi e Tulasi Krishnadasi Fotos: Janaina Pessoa e Acervo Museu de Arte Sacra
Praça do Seminário, Rua Clóvis Hugney, nº 239 2º Andar, Bairro Dom Aquino, Prédio Seminário Nossa. Senhora. da Conceição. CEP:78015-325 Cuiabá | Mato Grosso | Brasil Tel.: 55 (65) 3028-6285 museuartesacramt@gmail.com museudeartesacramt.blogspot.com.br