Catálogo Via Sacra Contemporânea

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Em detrimento do vigoroso estilo Barroco e do sofistica-

do Rococó, que dominaram as artes europeias, respectivamente no século XVII e na primeira metade do século XVIII, vigorou na Europa, antes, durante e depois da Revolução Francesa (1789), o severo estilo Neoclássico a restaurar e a impor os ideais do classicismo grego e renascentista. Entretanto, em oposição a esses valores, o Romantismo, com sua rebelde nostalgia, logo no início do século XIX, indicara à arte uma evocação ao passado gótico medieval, mais próximo da identidade formadora dos países europeus e mais dramático que as ordens da velha Grécia. A propósito, no centro histórico de Cuiabá, a SANTA CASA DE MISERICÓRDIA (1817/19), o antigo SEMINÁRIO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (1858/1882), hoje Museu de Arte Sacra e, mais tardia, a IGREJA NOSSA SENHORA DO BOM DESPACHO (década de 1920), constituem resquícios da arquitetura romântica entre nós, caracterizada pelas decorações pontiagudas, conhecidas também como estilo neogótico. O muro de arrimo que contorna a Igreja e o Museu é elemento marcante no entorno desse conjunto arquitetônico e, portanto, de interesse ao nosso patrimônio cultural. Vale dizer que esse espaço, de tal maneira inserido nesse conjunto, traz um apelo à memória religiosa, daí a ideia dos proponentes deste projeto de ali se instalar uma Via Sacra Contemporânea. Pois bem, esse muro é o suporte expositivo a abrigar as pinturas deste projeto, ao longo dos 106 metros de sua extensão. Em forma de meia-lua, a área atinge 8,80m na verticalidade máxima. Situado em curva de nível, o painel exige uma leitura dinâmica de qualquer assunto que ali se queira projetar. Os cinco artistas escolhidos, Benedito Nunes, Regina Pena, Jonas Barros, Adir Sodré e Gervane de Paula, cada qual realizou três atos, executados em pintura acrílica sobre tela, medindo 100 cm x 90 cm, ficando, portanto, os 15 trabalhos anexados ao acervo do Museu de Arte Sacra. Os organizadores deste projeto apresentaram a esses artistas quinze atos ou cenas da Via Sacra, a partir do Julgamento à Ressurreição de Cristo. Porém, não houve nenhuma exigência dimensional repassada aos artistas em relação à metragem do mural em questão. Tiveram total liberdade de escolher os atos – na maioria sequenciais

–, entretanto, os realizaram sem considerar as dimensões que suas obras ocupariam no muro. Espontaneamente produziram quinze telas a ilustrar a Via Sacra, tal uma história em quadrinhos. Vale. Mesmo porque, precursora da história contada em quadros, as pinturas da Via Sacra, inclusive, estavam como letra naquele tempo em que quase ninguém sabia ler e assim se manteve a tradição. Portanto, além de selecionar, adequar a cronologia dessas obras e dimensioná-las nesse espaço – e que espaço: irregular, sinuoso em aclive e declive em curva dinâmica, tem esse muro! Tangível, “Decifra-me ou te devoro”, nos desafiava o muro. Essa tarefa foi o nosso desafio, aliás, para isso mesmo nos chamaram. Para tanto, nossa curadoria contou com a experiência em computação gráfica do designer Augusto Figliaggi, na construção da chamada “obra única” pelos organizadores do projeto, obra essa a ser ampliada e executada no painel expositivo, a cargo do profissional Luzinan Alves. A organização nos deu total liberdade na composição dessa obra única. Inclusive, a liberdade de não necessariamente utilizar todos os atos apresentados pelos artistas, e, mesmo entre os utilizados, neles proceder alguns ajustes ou fusões de recursos de computação gráfica, em beneficio da unidade da expressão compositiva. Não fosse essa liberdade, dificilmente conseguiríamos solucionar o espaço e contar a versão contemporânea dessa história. Ora, tendo o muro um aclive crescente, um ponto de verticalidade e um declive, quase abrupto, como deixar a crucificação e a morte de Cristo, o ápice da paixão, fora do ponto mais alto? O muro, em sua verticalidade máxima, está para a cena assim como o monte Calvário está para a via iconográfica, pois não? Logo, ao declive caberia receber a sequência narrativa da Deposição. Trabalhamos com dez, entre os quinze atos interpretados pelos artistas. Devido às especificidades dimensionais do painel expositivo, fomos obrigados a eliminar cinco entre os doze atos inseridos na trajetória do julgamento à morte de Cristo. Era muita figuração narrativa para pouco espaço expressivo. Todavia, sem prejudicar a comunicação da história narrativa, acreditamos que tal redução compositiva melhor acrescentaria à leitura dinâmica exigida pelo espaço físico. E, além de amenizar a carga literária junto à tradução contemporânea do assunto, a redução compositiva valoriza a 05


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expressão criativa junto ao espaço plástico expositivo. Então, a versão contemporânea desta Via Sacra começa com Benedito Nunes, o artista mato-grossense que melhor comunica a verve expressiva do cerrado e contemporiza a cena que tem início no palácio de Poncio Pilatos. Suas folhagens retorcidas e nervosas invadem os quintais do palácio, se alongam pela curva do muro e se integram à paisagem urbana. Em seguida, mostra a primeira queda de Jesus, ainda na escadaria palaciana. Diz a tradição católica que a mulher a enxugar o rosto ensanguentado do Cristo a caminho do Calvário seria conhecida mais tarde como santa Verônica, pois registraria num lenço a verdadeira face de Jesus, ou a verdade do ícone, daí a raiz da palavra. Entretanto, a visão de Regina Pena traz o assunto para a atualidade. Sua Verônica é uma verdadeira mulher do povo e o jovem a carregar a cruz mais parece um pagador de promessas a trilhar um caminho em meio a uma paisagem exuberante e com ótimas pinceladas expressionistas. Sobre um fundo cinzento, com pedras e musgos realistas, Jonas Barros projeta apenas as silhuetas das personagens cênicas, sem escorço, ficando os detalhes como sombras em foto-contraste, a explorar o mistério dos contornos. Em duas cenas, o Cristo se destaca em um vulto luminoso. Em uma delas recebe o amparo de Simão e em outra cai pela terceira vez e é chicoteado ao lado de sua mãe. Na sequência, também a ocupar a área de maior verticalidade do painel, temos Adir Sodré com as cenas da crucificação e da morte de Jesus Cristo. Com exacerbada visão expressionista, em ambas empresta-se tanto da eloquência dramática da “Guernica” de Picasso, quanto da dor dos “retirantes” de Portinari, comparando-as ao sacrifício. Funde, mistura e dependura, na mesma cruz, tanto os algozes que o pregam, quanto os ladrões que o ladeiam no alto do monte Calvário. (Ai, Jesus! Haja sacrifício para se perdoar tantos algozes e tantos ladrões, que sabem mas fingem que não sabem o que fazem!). Na segunda cena, ao fundo, na curvatura da terra, o morro de Santo Antônio testemunha a morte de Cristo. Os três últimos atos indicados pelos organizadores do projeto referem-se à Deposição, ao Sepultamento e à Ressurreição de Jesus Cristo, de Deus Filho Salvador. Esta frase, em grego, Iejoeus Christos, Theou Yios Soter, são as iniciais da palavra ICHTYS (= peixe), associada ao símbolo de Cristo. Mesmo que as duas últimas cenas, ou 06

atos, não pertençam ao circuito da Via Sacra propriamente dita, que vai do palácio de Pilatos ao monte Calvário, não importa, em nosso muro a arte, como um caso de paixão, não só viabiliza como também visualiza a saga que mais comoveu o advento do Cristianismo. Gervane de Paula encarregou-se, não pela representação, mas pela interpretação das três cenas finais, valendo-se da singular analogia que costuma emprestar aos seus questionamentos. Com linhas e cores reducionistas, traz as cenas para o Pantanal Mato-grossense. Então a mãe, que ampara junto à cruz a Deposição do filho branco, é negra. Em seu colo, braço estendido, Jesus nutre com seu sangue uma lagoa piscosa. Morto, um tuiuiú O engole, eis aí o seu Sepulcro. Na sequência, em alguma lagoa repleta de jacarés, tuiuiús o regurgitam e, eis que, cheio de vida, ressurge pacificador. Para se criar um distanciamento cenográfico entre as três cenas de Gervane, nossa curadoria decidiu intercalar entre elas trechos de cerrados de Benedito Nunes, modo de interagir na questão de espaço e tempo. Assim, esta aquarela brasileira “abre as cortinas do passado e tira a mãe preta do cerrado” para amparar a Deposição do filho morto e para compor o cenário contemporâneo da Via Sacra mato-grossense. E, para melhor concluir a composição da obra-única, nossa curadoria considerou ainda a necessidade de acrescentar ao painel duas tarjas emblemáticas. Na parte de baixo, ao longo do muro, uma tarja marrom, que, além da função de rodapé, a proteger as pinturas das ações das enxurradas, das pisadas de transeuntes, entre outros riscos, essa faixa conota-se à cor da terra onde a cena se desenrola. Já na parte de cima, a começar pelo julgamento de Cristo e a encerrar-se no seu Sepultamento, a inserção de uma tarja negra assume a função de uma moldura de luto a enquadrar a história desses quadros sacros. Entretanto, no quadro da Ressurreição, a área de cima é livre. E, assim, livres são as áreas do cerrado que iniciam e finalizam esta interpretação contemporânea da Via Sacra.

Aline Figueiredo Cuiabá, janeiro de 2010


ARTISTASEOBRAS

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BENEDITONUNES

Cuiabá, MT, 1956

Benedito Luís Nunes. Pintor e desenhista. Reside em Várzea Grande. Começou a pintar em 1978, frequentando o Ateliê Livre da Fundação Cultural. Figurou em várias coletivas, entre elas, “Visão/Arte Mato-grossense” (1979), no Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); “Primitivos de Mato Grosso”, no Museu de Arte de São Paulo, (MASP, 1980); “Brasil/Cuiabá: Pintura Cabocla” (Museus de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo e na Fundação Cultural de Brasília, 1981); “Universidade, Arte como Forma de Conhecimento” (Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo, e Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, em 1986); “Negra Sensibilidade” (Cuiabá, 1988) e “Momentos da República na Arte Mato-grossense” (1989), ambas no MACP da UFMT. Participou ainda do III, IV, VI, VII e XIV Salão Jovem Arte Mato-grossense (Fundação Cultural de MT, Cuiabá, 1978/79/1984/85 e 1994, obtendo premiações no VI e no XIV); VIII Salão Nacional de Artes Plásticas (Funarte, Rio, 1984); XVIII Salão Nacional de Artes (Belo Horizonte 1986) e VI Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul (Campo Grande, 1987). Foi orientador do Ateliê Livre da Fundação Cultural de MT, entre 1984 e 1987. Integrou as coletivas “Referências Pantaneiras na Pintura de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul” (Projeto Pantanal: Alerta Brasil, Paço das Artes, São Paulo, 1988). 08

Quando Aline Figueiredo lançou o livro Arte aqui é mato, participou da coletiva do mesmo nome realizada no MASP (São Paulo) e no Museu de Arte Brasileira (Brasília), ambas em 1991. Mais recentemente participou das coletivas “Artistas do Século” (MACP, 2000); “Grande Olhar 1 e 2” (Estação Rodoviária de Cuiabá, 2000 e Mercado Municipal de Cuiabá, 2001); “Tradição e Arte Cuiabana, Imagens da religiosidade” (Secretaria de Estado de Cultura, Palácio da Instrução, 2002). Ao lado de Carlos Lopes e Marcelo Velasco, integrou a “Mostra Olhar 40°” (Moitará Sebrae Center, Cuiabá, 2003); “Panorama das Artes Plásticas em Mato Grosso no Século XX” (Studio Centro Histórico, Cuiabá, MT, dez-2003/jan-2004); “Circuito Panorâmico” (Secretaria de Estado de Cultura, Galeria Mato-grossense de Artes Visuais, 2007) e a “Mostra Mato Grosso” (Centro Cultural José Sobrinho, Rondonópolis dez.2009/jan.2010). Individualmente expôs na Casa da Cultura (1983); na Galeria Happening (1990); Pádua Galeria (1995 breve retrospectiva) e na Galeria Dalva de Barros (Palácio da Instrução, 1998), em mostra intitulada “Paisagem do Centro-Oeste”, todas em Cuiabá. Em 2004, participou das coletâneas “Panorama das Artes Plásticas em Mato Grosso, no século XX” (Studio Centro Histórico Cuiabá, MT); “Várias Paisagens” (Centro de Eventos do Pantanal, Cuiabá, MT) e “Projeto Arte Pública”, em Cuiabá, MT.


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Ato 1 – Jesus é condenado à morte por Pilatos Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Benedito Nunes 09


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Ato 2 – Jesus carrega a sua cruz Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Benedito Nunes 10


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Ato 3 – Jesus cai pela primeira vez Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Benedito Nunes 11


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REGINA PENA Cuiabá, MT, 1952

Regina Pena. Pintora, desenhista e objetista. Reside em Chapada dos Guimarães (MT) desde 2002. Em 1972 começou a se dedicar à pintura, tendo participado de diversas coletivas promovidas pelo Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP) da UFMT, entre elas, a “Mostra Estadual” (1974); “10 Anos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)” (1980); “Botânica: Formas e Cores na Arte Mato-grossense” (1989); e “Momentos da República na Arte Matogrossense” (1989), todas em Cuiabá, e “Universidade, Arte como Forma de Conhecimento” (Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo, e Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, em 1986). Participou do IV, VIII e do XVII Salão Jovem Arte Mato-grossense (Cuiabá, 1979/1984 e 1998, recebendo prêmio aquisição no VIII); I Salão Nacional de Artes Plásticas de Goiânia (1984); III Salão Paulista de Arte Contemporânea (SEC de São Paulo, 1985); VI Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul (Campo Grande, 1987). E da mostra “Levante Centro-Oeste” (Fundação Cultural do DF, Brasília, 1987). No lançamento do livro Arte aqui é mato, de Aline 12

Figueiredo, participou da coletiva do mesmo nome realizada no Museu de Arte de São Paulo (MASP, São Paulo) e no Museu de Arte Brasileira (Brasília), ambas em 1991. Participou ainda das coletivas “Grande Olhar 1 e 2”, na Estação Rodoviária de Cuiabá (2000), e no Mercado Municipal (2001), “Artistas do Século” (MACP, 2000); “Panorama das Artes Plásticas em Mato Grosso no Século XX” (Studio Centro Histórico, Cuiabá, MT, dez-2003/jan-2004); Coletiva “Circuito Panorâmico” na SEC (no período de 15 de março a 15 de abril de 2007); 24º Salão Jovem Arte Mato-grossense, com 2º Prêmio Aquisição em 2007; e “Grande Olhar” (MACP, dez-2009/jan-2010). Individualmente expôs na Fundação Júlio Campos (Várzea Grande, 1988); no Moitará Sebrae Center, quando apresentou a série “Voos e Mergulhos” (1999); série “Desinventando Coisas” (Cuiabá, MACP, 2001), esta última com a apresentação dos seus “assemblages”; e “Memórias Inventadas”, na Galeria da Secretaria Municipal de Cuiabá (no período de 28 de novembro a 27 de dezembro de 2006).


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Ato 4 - Jesus encontra a sua santa mãe Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Regina Pena 13


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Ato 6 – Verônica enxuga a face de Jesus Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Regina Pena

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Ato 8 – Jesus fala às mulheres de Jerusalém Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Regina Pena

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JONASBARROS Cuiabá, MT, 1967

Jonas Ferreira Barros. Pintor, desenhista e objetista. Reside em Cuiabá. Autodidata, participou do X, XII, XIV e XVI Salão Jovem Arte Mato-grossense (Fundação Cultural de Mato Grosso, 1986, 1991/94/97, obtendo prêmio aquisição no XII e no XIV); do VI Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul (SEC – Fundação de Cultura de Campo Grande, 1987); do IX Salão de Artes Visuais de Presidente Prudente e do I Salão Mato-grossense de Artes Plásticas (Fundação Cultural de Mato Grosso, Cuiabá, e Teatro Nacional, Brasília, DF) em 1989; e do Salão Nacional Contemporâneo de Ribeirão Preto (1993). No lançamento do livro Arte Aqui é Mato, de Aline Figueiredo, participou de coletiva do mesmo nome apresentada no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand e no Museu de Arte Brasi16

leira (Brasília, DF), ambas em 1991. Integrou também as coletivas “Pintando Cuiabá” (Secretaria Municipal de Cultura, 1999, obtendo prêmio aquisição); “Grande Olhar 1 e 2” (na Estação Rodoviária e no Mercado Municipal, em 2000 e 2001); “Artistas do Século” (Museu de Arte e de Cultura Popular - MACP da UFMT) e do projeto “Arte em Trânsito”, ambos em 2000; “Panorama das Artes Plásticas em Mato Grosso no Século XX” (Studio Centro Histórico, Cuiabá, MT, dez-2003/jan-2004); “Artistas do Centro-Oeste” (Cuiabá, MT, 2008); “Galeria Pública” (Cuiabá, MT, 2009) e da “Mostra Mato Grosso” (Rondonópolis, dez-2009/jan-2010). Individualmente, apresentou-se no MACP (1993) e no Moitará Sebrae Center (2000), ambos em Cuiabá


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Ato 5 - Jesus recebe socorro de Simão para carregar a cruz Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Jonas Barros 17


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Ato 7 – Jesus cai pela segunda vez sob o peso da cruz Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Jonas Barros 18


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Ato 9 – Jesus cai pela segunda vez sob o peso da cruz Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Jonas Barros 19


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ADIR SODRÉ Rondonópolis, MT, 1962

Adir Sodré. Pintor. Iniciou-se na pintura em Cuiabá, em 1977, frequentando o Ateliê Livre da Fundação Cultural. Entre outras, participou das coletivas “Primitivos de Mato Grosso” (MASP, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, 1980); “Panorama da Arte Jovem em Cuiabá” (1977), “Brasil/Cuiabá: Pintura Cabocla” (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo e na Fundação Cultural de Brasília, 1981); “Pintam Bichos na Visualidade” (Cuiabá, 1986) e “Momentos da República na Arte Mato-grossense” (1989), todas promovidas pelo Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Também participou do IV Salão Jovem Arte Mato-grossense (Cuiabá, 1979, obtendo o grande prêmio); IV, V e VII Salão Nacional de Artes Plásticas (Funarte, Rio de Janeiro, 1981/82 e 1984, obtendo prêmio aquisição no V). Figurou nas coletivas “Carnegie International” (Museum of Art Carnegie institute, Pittsburg, Pensylvania, EUA,1982); “Panorama de Arte Atual Brasileira” (MAM, São Paulo, 1983); “Arte na Rua” (MAC da USP, 1983); “Como vai Você Geração 80?” (Parque Lage, Rio, 1984); III Salão Paulista de Arte Contemporânea (São Paulo, 1985), “Modernidade, Arte Brasileira no Século XX” (MAM de Paris, 1987); “Brazil Projects” (P.S.1 The institute of Art Urban Resources, N. York, 1988); “Cada Cabeça uma Sentença” (Rio, São Paulo e Minas Gerais, 1988); “Referências Pantaneiras na Pintura de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul” (Projeto Pantanal: Alerta Brasil, Paço das Artes, 20

São Paulo, 1988); “Terra Brasilis” (Galeria de Arte Sadalla, São Paulo, 1989); “BR80 Pintura Brasil Década de 80” (Galeria Itaú, Campo Grande, MS,1992). No lançamento do livro Arte aqui e mato, de Aline Figueiredo, participou da coletiva do mesmo nome realizada no MASP (São Paulo) e no Museu de Arte Brasileira (Brasília), ambas em 1991; 2000 – São Paulo, SP – “Arte Popular Brasileira”, na Galeria Brasiliana; 2000 – São Paulo, SP – “Os Anjos Estão de Volta”, na Pesp; 2001 – São Paulo, SP – “Biografias instantâneas”, na Casa das Rosas; 2002 – Rio de Janeiro, RJ – “Caminhos do Contemporâneo 1952-2002”, no Paço Imperial; 2003 – São Paulo, SP – “2080”, no MAM/SP; “Panorama das Artes Plásticas em Mato Grosso no Século XX” (Studio Centro Histórico, Cuiabá, MT, dez-2003/jan-2004). Entre outras, individualmente, expôs na Galeria César Aché (1983); Museu de Arte de São Paulo (1986); Galeria Pace (Belo Horizonte, 1987); na Galeria Antiga (Goiânia, 1987); Penson Gallery (Nova Iorque); The Ginza Arts Palace (Tóquio); na Galeria Subdistrito (São Paulo, 1990). Participou do Projeto “Arte em Transito” (2000) e integrou ainda as coletivas “Artistas do Século” (MACP, 2000) e “Tradição e Arte Cuiabana Imagens da Religiosidade” (SEC, Palácio da Instrução, 2002), todos em Cuiabá; 2005 – Individual no Centro Cultural Celarg – Caracas, Venezuela; 2006 – “Arte Cuiabana Atual” – Galeria da Secretaria Municipal de Cultura – Cuiabá, MT


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Ato 10 – Jesus é despojado de suas vestes Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Adir Sodré 21


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Ato 11 – Jesus é pregado na cruz Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Adir Sodré 22


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Ato 12 – Jesus morre na cruz Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Adir Sodré 23


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GERVANEDEPAULA Cuiabá, MT, 1961

Gervane de Paula. Pintor, desenhista e objetista. Reside em Cuiabá. Começou a pintar em 1976, frequentando o Ateliê Livre da Fundação Cultural. Participou de várias coletivas, entre elas: “Panorama da Arte Jovem em Cuiabá” (1977), “Visão/Arte Mato-grossense” (1979), ambas no Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá; “Primitivos de Mato Grosso”, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP, 1980); “Brasil/ Cuiabá: Pintura Cabocla” (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo e na Fundação Cultural de Brasília, 1981); “Universidade, Arte como Forma de Conhecimento” (Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo, e Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, em 1986); “Negra Sensibilidade” (1988) e “Momentos da República na Arte Mato-grossense” (1989), todas organizadas e promovidas pelo MACP da UFMT. Integrou as coletivas: “Como Vai Você, Geração 80?” (Parque Lage, Rio, 1984); “A Mão Afro-brasileira” (Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1988); “Referências Pantaneiras na Pintura de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul” (Projeto Pantanal: Alerta Brasil, Paço das Artes, São Paulo, 1988); “Introspectives Contemporany Art by Americans and Brazilians” (African Museum, Los Angeles, USA, 1989). Em 1991, quando Aline Figueiredo lançou o livro Arte aqui é mato, participou da coletiva do mesmo nome realizada no MASP (São Paulo) e no Museu de Arte Brasileira (Brasília). Participou ainda das coletivas “BR80 Pintura Brasil Década de 80”, Galeria Itaú (Campo Grande, MS, 1992); “Eco 92” e “Imagens dos anos 80 e 90”, ambas no Museu de 24

Arte Moderna do Rio de Janeiro (1992/94; esta última também apresentada no Art Museum of the América, em Seatle, USA, 1994) e “Arte em Campo” (Centro Cultural da Justiça, Rio de Janeiro, 2002). Com participação em diversos salões, recebeu premiações no III e IV Salão Jovem Arte Mato-Grossense (Fundação Cultural de Mato Grosso, Cuiabá, 1978 e 1979); I Salão Regional do Centro-Oeste (Goiânia), IV Salão de Artes Plásticas de Assis (ambos em 1981); e V Salão Nacional de Artes Plásticas (Funarte, Rio, 1982). Foi difusor de arte da Secretaria de Estado da Cultura entre 1995/2000, período em que revitalizou as edições do Salão Jovem Arte Mato-grossense. Em Cuiabá, organizou e participou das coletivas “Grande Olhar 1 e 2”, realizadas na Estação Rodoviária e no Mercado Municipal, em 2000 e 2001, com obras de grandes dimensões, envolvendo doze artistas nas duas ocasiões; e ainda “Artistas do Século” (MACP, 2000), envolvendo 32 artistas. Também organizou e participou do “Panorama das Artes Plásticas em Mato Grosso, no século XX” (Studio Centro Histórico – Cuiabá, MT, 2003/2004). Prêmio Funarte, “Mostra de Artes Plásticas Brasil Central” – Bonito, MS, e “Mostra Brasil Central”, no Museu de Arte Contemporânea – Campo Grande, MS, ambas em (2004). “Várias Paisagens” (Centro de Eventos do Pantanal), “Projeto Arte Pública” e “Projeto Van Gogh” (Studio Centro Histórico, em Cuiabá, MT, 2004). “Imagens da Religiosidade” (Galeria Mato-grossense de Artes Visuais – Secretaria de Estado de Cultura, junho-2005). Individualmente, expôs nas Galerias César Aché (1983) e Macunaíma (Funarte, 1985), ambas no Rio de Janeiro; no MACP da UFMT (Cuiabá, 1988); no Espaço Cultural dos Correios (RJ, 1997). Mais recentemente, participou do projeto “Arte em Trânsito” (2000); apresentou em Cuiabá a individual “Acerto de Contas”, no Studio Centro Histórico (2000) e na Galeria SESC–Arsenal (2003), na qual revisita sua trajetória plástica, com novos e variados suportes; Reflexão de uma artista, Museu de Arte e de Cultura Popular da UFMT (2005). “Redemergencia” (Funarte, Rio de Janeiro, 2005/2006); “Território” (Ibirapuera, São Paulo, 2005/2006); “4 Artistas e sua Cidade” (Secretaria de Cultura de Cuiabá, 2006); “Exposição de Artista Mato-grossense I” (UFMT, Rondonópolis, MT, 2006); “A Mão Negra” (Cuiabá, 2007); “Arte na Avenida Médice” (Rondonópolis, MT, 2008); e “Artistas do Centro-Oeste” (Cuiabá, MT, 2008).


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Ato 13 – Jesus é descido da cruz Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Gervane de Paula 25


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Ato 14 – Jesus é sepultado Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Gervane de Paula 26


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Ato 15 – Ressurreição Técnica: Acrílico sobre tela Artista: Gervane de Paula 27


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LUZINANALVES

Araguaiana, TO, 1965

Luzinan Alves. Artista plástico. Transferiu-se para Cuiabá em 1985, onde se especializou em reproduzir obras de arte em espaços públicos da cidade, a exemplo dos painéis expostos no hotel Taiamã e no Centro Empresarial de Cuiabá. Participou do projeto Arte em Trânsito (Cuiabá, 2000), reproduzindo pinturas gráficas de autoria de cinco artistas em vinte e cinco ônibus que transitaram naquele ano pela cidade. Ainda em Cuiabá, o Memorial da Água conta com a reprodução de uma obra de Debret, a cargo de sua execução.

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ALINEFIGUEIREDO

Corumbá, MS, 1946

Nascida em Corumbá, Mato Grosso do Sul, em 1946, é animadora e crítica de arte. Tendo realizado a “Primeira Exposição de Pintura dos Artistas Mato-grossenses” (1966), em Campo Grande (MS), ali fundou e dirigiu a Associação Mato-Grossense de Artes (AMA, 1967/1972), e assina coluna de Artes Plásticas no Diário da Serra (1969). Em 1971, concluiu o curso de Direito pela Federação Universitária Católica de Mato Grosso. Transferiuse para Cuiabá, ingressando, em fevereiro de 1973, no quadro técnico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e, junto a Humberto Espíndola, elaborou projeto para a criação do Museu de Arte e de Cultura Popular (1974). Nesse Museu, além da Divisão de Artes Visuais, exerceu o gerenciamento até 1982, e, entre 1985 e 1996, desempenhou a função de supervisora. Participou da implantação da Fundação Cultural de Mato Grosso, em Cuiabá (1975), e ali atuou até 1979, na assessoria de artes plásticas, quando criou o Ateliê Livre, o Salão Jovem Arte Mato-grossense e a Pinacoteca Estadual, todos em 1976. Autora dos livros Artes Plásticas no Centro-Oeste (Edições UFMT/MACP/Cuiabá, 1979), recebeu por essa publicação o prêmio “Gonzaga Duque”, da Associação Brasileira de Críticos de Arte (Rio de Janeiro, 1980); Arte Aqui é Mato (Edições UFMT/MACP/Cuiabá, 1990); A Propósito do Boi (EDUFMT/Cuiabá, 1994), pelo qual recebe o Prêmio “Alejandro José Cabassa”, oferecido pela União Brasileira de Escritores (Rio, 1996). Participou de Comissões Organizadoras de diversas coletivas nacionais, a exemplo do Salão Nacional de Artes Plásticas (Rio de Janeiro, 1983/84). Integrou júris de diversos salões nacionais, realizados em quase todos os estados brasileiros. Entre 1985/86 prestou assessoria “ad doc” na área de artes plásticas, ao Conselho Nacional de pesquisa (CNPq), em Brasília. Desde 1970 vem ministrando cursos de História da Arte. Em 2001 editou o livro Dalva Maria de Barros - Garimpos da Memória (Editora Entrelinhas, Cuiabá), recebendo por essa publicação o Prêmio “Sérgio Milliet”, da Associação Brasileira de Críticos de Arte, São Paulo, 2002. Juntamente com Bernardo Élis, é co-autora do livro O Centro-Oeste (Editora Colorama/Banco Francês e Brasileiro, Rio de Janeiro, 1985), e Mato Grosso – Território de Imagens – com o texto “Pintura e fotografia em diálogo – décadas de 60, 70 e 80”, organizado por Magna Domigues, (Editora Entrelinhas, Cuiabá, 2008). 31


Via Sacra Contemporânea

VIVIENE LOZI Goiânia, GO, 1977

Viviene Lozi. Graduada em Letras pela Universidade de Cuiabá (Unic, 2002), especialista em Metodologia do Ensino de Língua Espanhola pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão (IBPEX), em 2003, especialista em Planejamento e Gestão Cultural pela Universidade de Cuiabá (Unic), em 2006 e 2007. Possui experiência nas áreas Educacional e Cultural em consultoria, elaboração e execução de projetos. Prestou consultoria cultural para o Pantanal Shopping na organização de sua política cultural, análise e desenvolvimento de projetos de 2006 a 2008. Exerceu consultoria cultural para a Sadia Várzea Grande na estruturação de seu planejamento cultural e na produção de seus eventos culturais de 2006 a 2008. Exerceu consultoria cultural para a MO Arte Mídia, empresa especializada em Produção Cultural, entre 2004 e 2006. Elaborou, captou e produziu diversos projetos. Entre eles se destacam: “Águas dos Matos”, captação de recurso com o Natura Musical, que levou música e arte ao alcance das populações ribeirinhas através de oficinas, workshops e shows musicais itinerantes com os Irmãos Tetê, Alzira e Jerry Espíndola a bordo de uma tradicional Chalana Pantaneira, que passou pelos Rios Cuiabá (MT) e Paraguai (MS) e seus braços. Fez a produção executiva do projeto “Concertos Populares” em 2005, que circulou por sete cidades de Mato Grosso com o maestro Leandro Carvalho e convidados. Produziu o projeto “Retina Pagã” que previa uma exposição do artista plástico João Sebastião e um circuito de palestras da crítica em arte Aline Figueiredo Espíndola. Exerceu a produção executiva do Teatro Fúria Produções Artísticas Ltda., de 2004 a 2006. Desenvolveu ainda alguns projetos. Entre eles se destacam: “Projeto de Dentro Pra Fora”, 2004 e 2005, no Complexo Pomeri, por meio de aulas de teatro para menores infratores em parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, Cultura e Cidadania, além do planejamento e produção executiva do “1º Festival Nacional de Teatro de Cuiabá/2006”. Gestora do “Projeto Poesia Necessária”, de 2006 a 2010, que in32

centiva o desenvolvimento da leitura e da escrita poética em escolas públicas de Cuiabá. Este projeto já obteve o prêmio Pontinho de Leitura, pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto HSBC Solidariedade. Exerceu a coordenadoria de Artes Visuais do XXIII Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães e a produção executiva do XXIV Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães em 2008. Organizou diversos seminários. Entre eles se destaca: “Pesquisa: Gestão Cultural – Experiência de Gestão Cultural no Setor Público”, desenvolvido em parceria com o Instituto Itaú Cultural, Observatório Itaú Cultural, Secretarias Estadual e Municipal de Cultura, em 2007. Planejou e organizou o seminário “Gestão, Diversidade e Indicadores Culturais” e ministrou a palestra “Gestão compartilha públicoprivada no âmbito do terceiro setor”. A ação foi desenvolvida em parceria com o Observatório Itaú Cultural, em 2008. Em 2006 integrou a diretoria da Ação Cultural - Associação dos Produtores Culturais de Mato Grosso e desenvolveu a coordenadoria executiva da segunda turma do curso de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão de 2006 e 2007, que tem a coordenação pedagógica do doutor em Comunicação e Cultura José Márcio Barros, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais, além de coordenar o projeto de Restauro do Prédio do Seminário Nossa Senhora da Conceição e a reabertura do Museu de Arte Sacra de Mato Grosso (MASMT), de 2005 a 2008. Atualmente é diretora-geral da Ação Cultural e coordena as atividades do Pontão Ação Cultural em Rede, Poesia Necessária e as atividades do Pontinho de Leitura, além das exposições e ações de educação patrimonial do MASMT e as ações conjuntas com outras instituições de terceiro setor, como a Associação Casa de Guimarães, com o projeto “Chapada em Jazz”, a Associação de Comunicação Arte e Cultura (Acênica), com as ações da “Mostra Internacional de Teatro Infantil de Cuiabá (MITI)” e a Associação Laboratório Cênico Leite de Pedras, com as atividades da escola de circo.


ViaSacraContemporânea

ANAGRACIELA

São Vicente, SP, 1984

Ana Graciela. Graduada em Comunicação Social com habilitação em Rádio e Televisão pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT, 2007), mestranda em Estudos de Cultura Contemporânea (ECCO) pela mesma instituição. Possui experiência na área publicitária e elaboração e produção de projetos para leis de incentivo à cultura. Atualmente, além de se dedicar ao desenvolvimento de sua dissertação de mestrado, na qual aborda e estuda o telefone celular, também elabora e produz projetos na área cultural e é diretora executiva da Organização Social Ação Cultural – Associação dos Produtores Culturais de Mato Grosso.

AUGUSTOFIGLIAGGI Campo Grande, MS, 1983

Augusto Figliaggi. Graduado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2004). Em 2006 mudou-se para Cuiabá. Especializou-se em Cinema e Audiovisual pela Universidade de Cuiabá (UNIC, 2008) e atualmente cursa mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea, na Universidade Federal de Mato Grosso. Atuando como ilustrador e designer em estúdios e agências de publicidade, também lecionou disciplinas relacionadas à arte e tecnologia nos cursos de Comunicação da Universidade de Cuiabá (2007-2009). Interessando-se também pela criatividade teatral, trabalha a figura do palhaço nas Artes Cênicas, e ao mesmo tempo desenvolve seu design junto à trajetória das Histórias em Quadrinhos. 33


Via Sacra Contemporânea

FICHA TÉCNICA DO PROJETO VIA SACRA CONTEMPORÂNEA

Coordenadora Viviene Lozi Coordenação de Produção Ana Graciela Eduardo Espíndola Assistente de Produção Rodrigo Leite da Silva Aguilar Benedito Assessoria de Imprensa e Fotografia Isa Sousa Designer Anderson Monstrinho Curadora Aline Figueiredo Artistas Adir Sodré Benedito Nunes Gervane de Paula Jonas Barros Regina Pena Artista Visual Augusto Figliaggi Reprodução Luzinan Alves Oliveira Revisora Doralice Jacomazi

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2009 - 2012

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