9º ano estudo de texto [drogas problemas de saúde e social]

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24/04/2015

DROGAS: PROBLEMA DE SAÚDE & SOCIAL

PROF. VÍTOR PAULO ALVES Coordenador/Formador da SEDUC

Leia abaixo a história de Tavinh o e escolha um final para ela dentre três possíveis alternativas.

Meu nome é Tavinho. Eu não estou nada bem. Vou contar minha história. Comecei a usar drogas aos 13 anos na saída do colégio, apenas por curiosidade. A venda e o consumo de drogas faziam parte do dia a dia da minha comunidade. Todo mundo usava, na boa. Eu era meio tímido, ansioso e a maconha me ajudava a relaxar. Depois, acabei experimentando de tudo um pouco. Durante uns cinco anos eu acreditei que aquilo não me fazia mal nenhum. Eu achava que tinha o controle da situação. Só usava de vez em quando, nas festinhas de final de semana. Apesar da insistência da minha mãe, que sempre quis que eu parasse, eu fui, sem perceber, aumentando a quantidade e a frequência do consumo. Não demorou muito para que as consequências começassem a aparecer. As pessoas diziam que meu comportamento estava mudando. Às vezes eu parecia estar “no mundo da lua”, outras vezes ficava agitado e agressivo. Comecei a me afastar da família e dos amigos. Acabei saindo do colégio porque as aulas não faziam mais o menor sentido para mim. Eu só ia ao colégio para ver a galera. Quando eu menos esperava, comecei a me desinteressar também pelo trabalho. Nem mesmo o futebol, que sempre foi a minha paixão, me interessava mais. Já fazia algum tempo que eu só queria estar com outros amigos que também usavam drogas, passando várias noites fora de casa. Dormia e acordava pensando num jeito de conseguir a droga e nada tinha graça sem ela. Ainda assim, eu dizia que estava tudo bem. Aos 22 anos, eu me sentia um cara feliz, me divertindo com os amigos, fazendo o que gostava e não devendo nada pra ninguém. Tinha sempre um argumento na ponta da língua: “Tem gente por aí que faz coisa muito pior. Eu não prejudico ninguém. Na minha vida mando eu! Quando eu quiser, eu paro! ” Por algumas vezes eu pensei em parar para não perder o emprego. Por fim, preferi acreditar que, se fosse demitido, arrumaria coisa melhor. Dos estudos eu já tinha desistido há muito tempo. Quer saber? Estudo não paga as contas de ninguém. Escola é coisa para “playboy”. Toda sexta-feira era dia de dar um rolê para ver o que ia rolar no fim de semana... Mas de repente, a coisa começou a apertar lá no serviço e... Na verdade, ninguém, além do próprio Tavinho, pode saber como essa história termina. Porém, se você pudesse escolher um final dentre as três alternativas abaixo, qual seria? Por que?

Alternativa 1: A acomodação

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Alternativa 2: A tragédia

Alternativa 3: A virada

DISCUTINDO O TEXTO

1. Você acha que as campanhas de esclarecimento na TV têm conseguido desestimular os jovens a experimentar ou consumir drogas? Por quê? 2. O que poderia ser feito para que os próprios jovens se envolvessem mais na busca de medidas de prevenção ao uso de drogas? 3. Além dessas três possibilidades para o final do texto de Tavinho, que outro fim você daria para essa história?

Bom Trabalho!

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