VALORES OLÍMPICOS
Estamos às vésperas dos Jogos Olímpicos, evento esportivo do qual você, certamente, já ouviu falar. Mas você conhece a expressão VALORES OLÍMPICOS? Antes de pensarmos no significado da expressão, reflita primeiro: o que são valores?
Assista ao vídeo “Unsung hero”.
Conta-se que as Olimpíadas surgiram na Grécia, como um festival realizado em honra a Zeus. Havia competições de corrida, pentatlo, arremesso de disco, salto em distância, lançamento de dardo, luta, boxe, pancrácio e corrida de bigas e de cavalos, tudo em cinco dias. Podiam competir gregos que fossem cidadãos livres e nunca tivessem cometido assassinatos ou outros crimes. Diz-se ainda que os Jogos foram criados por Hércules, que plantou a oliveira de onde eram retiradas as folhas da coroa dos vencedores, e que o termo “Olimpíadas” surgiu por causa de um tratado selado no santuário de Olímpia, que em nome das competições, interrompeu uma guerra.
A vitória nos Jogos Olímpicos consagrava o atleta e proporcionava-lhe uma recepção de herói. Após a primeira Olimpíada, ficou acertado que os Jogos seriam realizados a cada quatro anos, durante os meses de julho ou agosto. Aos poucos, o número de competições foi aumentando, até chegar a dez eventos no quinto século a.C. Mas com a ascensão do poder de Roma, os Jogos Olímpicos foram perdendo a força, até que foram abolidos. Em 1896, o francês Pierre de Frédy, conhecido como Barão de Coubertin, historiador e pedagogo, resolveu fundar os Jogos Olímpicos da Era Moderna.
"Por que restabeleci os Jogos Olímpicos? Para enobrecer e fortalecer o esporte, para assegurar independência e perenidade ao esporte, para torná-lo apto a preencher o papel educativo que lhe cabe no mundo moderno." Barão de Coubertin
Os Jogos Paralímpicos tiveram sua primeira edição oficial em 1960, em Roma, na Itália. Tanto os Jogos Olímpicos quanto os Jogos Paralímpicos são muito mais que uma corrida por recordes e medalhas e a eterna busca da excelência. Por trás deles está a filosofia de Coubertin, o olimpismo, que exalta e combina de forma equilibrada as qualidades do corpo, vontade e mente, procurando criar um estilo de vida baseado na alegria do esforço, no bom exemplo e no respeito por princípios éticos fundamentais e universais, os valores, associando e combinando esporte com cultura e educação.
Os valores Olímpicos são: AMIZADE, EXCELÊNCIA E RESPEITO. Os valores Paralímpicos são: DETERMINAÇÃO, CORAGEM, IGUALDADE E INSPIRAÇÃO.
E para vocĂŞ, qual destes valores ĂŠ mais importante para a sua vida e a de seus pares?
É a disposição para a integração, para a inclusão, para a aproximação, mesmo diante das diferenças culturais. O conceito de amizade sugere a integração entre os povos e no seu limite alcançaria uma das utopias olímpicas que é a promoção da paz.
Implica na busca pelo melhor de si próprio e não necessariamente a superação do outro. Essa condição pode ser estendida a muitos aspectos da nossa vida e pode nos levar a chegar à compreensão mais ampla sobre transformação social
É condição básica da vida em sociedade. Aqui podemos entender não apenas o cumprimento da regra, mas essencialmente a incorporação dos valores no sentido de não se precisar de formas de regulação externa para o seu cumprimento.
É o gesto relacionado ao cumprimento de um objetivo. Aqui se cruzam a disposição pela ação, a disciplina para o seu cumprimento e o apego a princípios que norteiam essa execução, uma vez que a trilha que se usa para o seu cumprimento pode estar repleta de propostas que contrariam a virtude.
É um valor e também a habilidade de enfrentar a dor, o sofrimento, o medo, o perigo, a incerteza e a intimidação. A coragem física é aquela que nos dá força para lutar contra a dor e o sofrimento físico. A coragem moral nos dá força para agir corretamente contra a vergonha, a desonra e o desânimo.
É o valor e a qualidade de ser o mesmo em quantidade ou medida, valor ou status, assegurando imparcialidade, oportunidades e tratamentos iguais para todos sem olhar para religião, etnia, raça, sexo, idade e sem qualquer discriminação, preconceito, desigualdade e deslealdade.
É a consideração do sensível na realização da tarefa. É a incorporação dos planos afetivo e intuitivo tão necessários ao cumprimento de um chamado que pode ser imposto por uma determinação externa ou interna.