Revista Perini_07 by Profashional Editora

2– n

07 – 2010

“

Ivete Sangalo

Em cada mão, a vida Em cada vida, a chance de ser melhor!

“

ANO

EM REVISTA

especial

cencosud e perini

parceria com sabor Premium Turismo

Uma viagem pelos sabores da América Latina

Bem-estar

Quem dança seus males espanta

p r ime ir a s p a la v r as

“Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro – no coração.” (Leonardo Da Vinci)

Amigo leitor, Esta é a última vez que escrevo nas Primeiras Palavras da Perini em Revista. Durante estes quase dois anos, você foi parte fundamental da minha vida e também me senti participando de alguma maneira da sua. Neste espaço, comemoramos juntos a Páscoa, o Natal, o Réveillon e, a melhor de todas as festas, os 45 anos da Perini. Procurei selecionar os produtos top de linha para levar até você, assim como as melhores reportagens, entrevistados ilustres e um conteúdo editorial de qualidade, como sempre foi tudo o que diz respeito à Perini. Acredite, tudo foi feito com muito carinho! E foi pensando em você que escolhemos o Grupo Cencosud para continuar a história de sucesso da Perini. Afinal, trata-se de uma empresa de marca forte, consolidada no mercado baiano, com grande potencial de desenvolvimento, boa administração, credibilidade e atendimento diferenciado ao consumidor. Vimos nisso tudo uma boa oportunidade de expandir o nosso negócio.

negócio do Cencosud no Brasil e continuará operando dentro dos mesmos princípios e com a mesma qualidade em seus produtos e no atendimento ao cliente. Nada será alterado na operação e administração da Perini. Serão mantidas as compras dos mesmos produtos, os fornecedores atuais e a variedade e o sortimento de produtos oferecidos a você, cliente amigo. Quanto a nós, da Família Faro, continuaremos no ramo de importação, trazendo produtos de qualidade para a Bahia. Por isso, como diz a letra da música de Milton Nascimento, nossa vida é feita de encontros e despedidas. Mas acredito que não deva dizer ‘adeus’! Um ‘até breve’ se encaixa melhor. Afinal, somos amigos e continuaremos a nos encontrar pelas ladeiras de Salvador. Um abraço repleto de carinho.

André Faro Diretor administrativo da Perini

Acredite, tudo foi feito com muito carinho! E foi pensando em você que escolhemos o Grupo Cencosud para continuar a história de sucesso da Perini Com essa negociação, o Cencosud ingressa no segmento Premium do varejo no Brasil, que aponta para mercados similares às bandeiras Jumbo, Disco e Wong no Chile, Argentina e Peru respectivamente. No Brasil, está presente nos estados de Sergipe e Alagoas com a bandeira GBarbosa, e na Bahia com as bandeiras GBarbosa e Mercantil Rodrigues. Além disso, a marca Perini torna-se um

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ca r t a a o s le it or es

com muito prazer que escrevo as primeiras linhas para esta revista que representa com um encanto especial o jeito Perini de ser. A Perini é, para mim que sou baiano, motivo de orgulho. A marca representa uma referência na forma de comprar e de ser dos baianos. Apaixonados pela vida e por essa empresa, Pepe e sua família foram capazes de reinventar o conceito de delicatessen e criar algo diferente de tudo, algo espetacular que hoje pertence à história da Bahia.

Cientes de que a conquista é um ato contínuo, a ser praticado dia após dia, queremos brindar os clientes Perini com uma experiência superior de compra, que envolve atendimento, qualidade, ambiente, serviço e o compromisso de surpreender sempre! Essa marca é um conceito, vanguarda em qualquer lugar do mundo, pois todos que aqui estiveram e conheceram a Perini – paulistas, mineiros, brasilienses, cariocas, norte- -americanos, alemães, franceses, dentre tantos outros povos, se encantaram com essa joia e levaram com eles uma referência Premium da Bahia e do Brasil. Parabenizo, mais uma vez, a Pepe e sua família, criadores desse patrimônio, a quem somos eternamente gratos. Temos uma grande responsabilidade a partir de agora: manter vivos a essência e o espírito Perini, compromisso assumido inicialmente com Pepe, mas que a partir de julho assumiremos com todos os clientes e apreciadores atuais e futuros, que vamos igualmente saber conquistar. Cientes de que a conquista é um ato contínuo, a ser praticado dia após dia, queremos brindar você, leitor e cliente Perini, com uma

experiência superior de compra, que envolve atendimento, qualidade, ambiente, serviço e o compromisso de surpreender sempre! O Cencosud, que começou com os supermercados Jumbo, marca Premium que segue presente no grupo até hoje, ano após ano, deu exemplos contundentes de seus princípios – excelência em serviços e produtos, atenção total ao cliente e respeito às comunidades – e tem agora, no Brasil, uma grande oportunidade de seguir sua trajetória, já conhecida em outros países. Somos um dos maiores grupos do varejo na América Latina e temos um conjunto de lojas com clientes também muito exigentes tanto no Chile quanto na Argentina e no Peru. Chegamos ao Brasil com humildade, mas muito atentos e seguros de que podemos oferecer o melhor aos nossos novos clientes que, junto com nossa equipe, compõem nosso maior patrimônio. Queremos uma Perini tão reconhecida e querida como sempre e cada vez mais atenta aos anseios e expectativas futuras de seus clientes, colaboradores e parceiros. Um abraço,

Silvio Pedra Cencosud Brasil

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edit o r ial

“Porque metade de mim é amor, e a outra metade também” (Oswaldo Montenegro)

A Perini foi vendida! O fato mexeu com a comunicação, rede de relacionamentos, persBahia, deixando-nos em um primeiro instan- pectiva de vida e integridade. Pepe Faro nos te com um sentimento de vulnerabilidade. dá na prática o exemplo do que isso significa, Vou além, deixou-nos com um sentimento e valorizamos sua rede também por isso. “Lede perda. Como algo que é tão nosso e com var a marca de sua empresa ao coração dos o qual temos uma relação tão forte de re- clientes é o sonho de 10 entre 10 empreendepente ganha vida própria? Afinal você, lei- dores. E isso não se aprende em livros, nem tor Perini, já atestou por diversas vezes que no banco das escolas. Há uma imensa distâneste é o lugar onde se vive uma experiência cia entre as teorias e a prática da fidelização que ultrapassa o universo táctil? Como será da clientela e, mais do que isso, de fazer parte o dia depois de amanhã da Perini, quando da parte mais agradável da vida das pessoas”, não mais passar diariamente pelas mãos da disse Claudio Nogueira na Band News FM (o família de Don Pepe, o espanhol mais baiano texto na íntegra você confere na página 48). de quem se tem notícia? Vale a pena cada letra! Esta é a primeira edição da Perini em ReAndré Faro, claramente comovido, se desvista depois da aquisição pediu em suas Primeiras da nossa rede de delicatesPalavras. Silvio Pedra, O escritor não tem sen pelo Grupo Cencosud. baiano, executivo do grupo somente uma maneira E, após analisar os depoiCencosud, deu as boas-vinespecial de ver as coisas, mentos que li, vi (linguadas. Salutar processo de regem de corpo inclusa) e novação, assim é no munsenão também uma ouvi sobre o assunto, não do dos negócios, assim é na impossibilidade de as tive dúvidas em escolher o vida. E entramos de braços ver de qualquer outra título para encabeçar este abertos num novo momenmaneira editorial. Há uma expresto. Agora é hora de conhesão de carinho por todos cer melhor o grupo à fren(Carlos Drummond de Andrade) os lados, entre aborrecite da nossa amada Perini mentos e festejos, entre crença no futuro e re- (página 37), e ainda os países onde este tem a ceios, entre os objetivos daqueles que “com- morada. “Viaje” pelo Chile, Peru, Colômbia e praram” nosso lugar predileto de experiência Argentina. E como nunca pode faltar, trouxealém do consumo, e os da família Faro que mos, como de costume, o calor da baianidade entregou um filho para ver crescer e ganhar o na carona das festas juninas e da brasilidade mundo. O cliente Perini conhece claramente com a Copa do Mundo, que aguça o verde e a diferença entre preço e valor. Em uma era amarelo dentro de todos nós. na qual a globalização é uma palavra já quaComo já contei em outros editoriais, sou se démodé, de tão óbvia, ainda estamos aqui baiana, vivo em São Paulo e morei durante resguardando o que “chamamos de nosso”. doze longos anos na Alemanha sem nunca ter E isso é um jeito de se falar de amor. perdido a minha forte relação com o Brasil, O reconhecido consultor americano Levine facilidades da profissão voltada à comunicadefine os pilares atuais do sucesso como sen- ção que permitiu esse maravilhoso intercâmdo: crescimento financeiro, foco em resultado, bio. E a recíproca com a relação germânica

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também é verdadeira. Assim, confesso uma certa familiaridade, mas principalmente muito respeito para falar do alemão naturalizado chileno, senhor Horst Paulmann, presidente do grupo Cencosud que emigrou junto à família para o Chile em 1949. Nos anos seguintes nascia o grupo de um restaurante de propriedade da família ao sul do Chile. O ano de 1976 foi marcante para Horst Paulmann com a criação do “hipermercado”, formato então pioneiro de varejo, atuando no segmento Premium (mesmo segmento em que a Perini atua). Nos anos 1980, teve início a internacionalização do seu conglomerado de varejo, estando hoje no ranking dos maiores da América Latina. Para ter ideia de sua dimensão, no ano de 2009 passou à frente do grupo Pão de Açúcar (que acabou retomando a posição por meio da união com o Ponto Frio e Casas Bahia). Madrugador, detalhista, perfeccionista, o empresário nos concedeu uma entrevista exclusiva (página 43), dizendo palavras mágicas, aquelas que queremos ouvir: “Nada vai mudar na Perini, uma vez que Pepe criou uma equipe de trabalho de primeiro nível.” Espanha, Alemanha e Chile. Em tempo de Copa do Mundo, faz bem pensar nessa torcida eclética e multinacional em simbiose conosco, todos em ritmo verde e amarelo, porque é o que somos. Abraçados por tantas raças e povos, mas brasileiros, baianos, torcedores, apaixonados inatos. Drummond disse que o escritor não tem somente uma maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira. Então é hora de levantar a bandeira. Para a Perini ou para a nossa seleção. Temos técnicos, time e torcedores. Agora é só esperar a vitória! Grande e verdadeiro abraço.

Sandra Teschner

Publisher e Editora sandra@profashional.com www.profashional.com www.editoraprofashional.blogspot.com Sandra Teschner @SandraTeschner

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PERINI

índic e 3

p r i m e i r a s p a l a v ra s

c a r t a a o s l e i to re s

editorial

cartas

10 e u s o u pe ri n i personalidades falam do seu momento com a perini 16 t u r i s m o américa do sul 20 o p r a z e r d o co n s u mo são joão 23 e u q u e r o objetos do desejo 24 a p r o ve vinhos chilenos 26 d e n d ê co s mo p o l i ta joão osmário 28 1 0 0 % b e m-e s ta r benefícios da dança 32 c a p a ivete sangalo 36 e s p e c i a l cencosud

lojas p e r in i Perini Master Av. Vasco da Gama, 3.051 CEP: 40230-731 Tel.: (71) 3203-0062 E-mail: recepcaomaster@perini.com.br Segunda a sábado, 6h30 às 22h Domingos, 6h30 às 14h Perini Pituba Rua Maranhão, 64, Pituba CEP: 41830-260. Tel.: (71) 3346-9999 E-mail: recepcaopituba@perini.com.br Todos os dias, 6h às 22h Perini Barra Rua Miguel Burnier, 24, Barra CEP: 40140-190 Tel.: (71) 3237-8888 E-mail: recepcaobarra@perini.com.br Segunda a sábado, 6h30 às 22h Domingos, 6h30 às 14h Perini Graça Av. Princesa Leopoldina, nº 398, Graça CEP: 40150-080 Tel.: (71) 3444-0004 Delicatessen: 6h às 22h Doceria: 7h às 22h Boutique de Carnes e Peixaria: 7h às 22h Sushi Perini: 11h às 22h Shopping Barra Av. Centenário, s/n, Chame-Chame CEP: 40155-150 Tel.: (71) 3264-2337 E-mail: doceria.barra@perini.com.br Segunda a sábado, 9h às 22h Domingos, 12h às 21h

50 etiqueta na web 5 2 d e c o r a ç ã o home teather 56 beleza maquiagem de inverno 58 moda produção 3 em 1 6 0 responsabilidade social cultiverde 6 2 m e m ó r i a cu l tu ra l olodum 65 sua praia famosos falam do lugar preferido na bahia 6 6 r o t e i r o cu l tu ra l eventos, cd, livros e game 68 do chef ceviche 70 s e u m e nu rocambole de camarão e torta de limão

Salvador Shopping Av. Tancredo Neves, 2.915, Praça de Alimentação Salvador Shopping CEP: 41820-910 Tel.: (71) 3341-0873 E-mail: doceria.salvador@perini.com.br Segunda a sábado, 9h às 22h Domingos, 12h às 21h Perini Iguatemi Av. Antônio Carlos Magalhães, 148, Piso 3, Qd. R, Shopping Iguatemi, Pituba CEP: 41825-000 Tel.: (71) 3450-6032 E-mail: doceria.iguatemi@perini.com.br Segunda a sábado, 9h às 22h Domingos, 13h às 21h Perini Shopping Paralela Av. Luis Viana Filho, 8.544, Paralela CEP: 41.701-005 Tel.: (71) 3555-6770 E-mail: doceria.paralela@perini.com.br Segunda a sábado, 9h às 22h Domingos, 12h às 21h

72 r e s e r va ki d s mural

PERINI

Publisher e Editora: Sandra Teschner sandra@profashional.com Diretor Financeiro Administrativo: Gabriel Sales Coordenadora de Jornalismo: Adriana Rosa MTB 47337 Jornalista Responsável: Maria Helena Bellini MTB 21379 Conselho Editorial: André Faro, Ana Amoedo, Cintia Machado Liberato de Mattos, Sandra Teschner e Silvio Pedra Reportagem e Redação: Marisa Abel, Mirella Stivani (São Paulo) e Aline Caravina e Carlos Prates (Salvador) Edição de Moda: Fernanda Cordeiro e Julia Moraes Colaboraram: Afonso Dantas, Fabrício Nascimento e João Osmário Direção de Criação e Projeto Gráfico: Flávia Matsunaga Edição de Arte: Claudia Carvalho Designers: Alice Hecker, Danielle Lima e Patrícia Velez Revisão: Lilian Regato Garrafa Relações Internacionais: Kai Hrebabetzky Atendimento ao Cliente: Tahis Papeckys Comercial Profashional (São Paulo): Ricardo Cerdan – (11) 5051-4084 comercial@profashional.com Comercial Perini em Revista (Salvador): Laíse Costal (71) 8154-0804 ou 8829-0467 periniemrevista@perini.com.br Fotos de Produtos e Colaboradores: Saulo Kainuma Cartas: perini@profashional.com Impressão: IBEP Perini em Revista é uma publicação trimestral da Profashional Editora Ltda., sob licença da Rede de Delicatessen Perini. As matérias e os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Editora e nem da Perini. É permitida a reprodução desde que previamente autorizada pela Editora, com crédito à fonte. Imagens meramente ilustrativas, podendo haver distorção de cores, tamanhos, entre outros. Embora todos os esforços de checagem tenham sido feitos, a Profashional Editora não assume nenhuma responsabilidade por divergências ou informações incorretas contidas nesses dados, nem responsabilidade civil por danos de qualquer tipo causados por erros e omissões.

Profashional Editora Av. Jandira, 843 – Moema – CEP 04080-005 São Paulo – SP – (11) 5051-4084 editora@profashional.com

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e xp e d ie n t e

ca r t as

A sexta edição da Perini em Revista está demais. Adorei muito tudo o que vi. Agora vou me sentar com calma e “devorá-la” mais um pouquinho. Ah, as dicas de moda estão tudo de bom. Parabéns! Bell Pimentel Salvador – BA

A história da Perini se confunde com a da minha vida. Lembro que, quando pequeno, íamos todos da família à Perini da Barra para desfrutarmos das delícias que somente ali encontrávamos. O tempo passou, cresci, constituí família e hoje tenho o prazer e a honra de ter na Perini uma pessoa que faz parte da minha vida, e perceber que daqui a alguns anos nossas filhas também poderão dizer que a Perini fez parte da infância delas. Desejo a toda a Família Perini muitos e muitos mais anos de felicidade e sucesso. Que estes 45 anos virem outros 450 anos, e que a delicatessen continue crescendo e cativando seus clientes como sempre fez. Esse é o segredo do sucesso de vocês: sofisticação nos produtos e simplicidade no tratamento com as pessoas. Parabéns! Marcus Albuquerque Salvador – BA

Marcus, Beatriz e Fernanda

fotos: enviadas pelos leitores da perini sendo que o próprio envio já se caracteriza como autorização de cessão de imagem para publicação

A fashionista Bell Pimentel

Frequentamos a Perini há uns bons anos. É irresistível passar em frente e não entrar para comprar uma fruta fresquinha ou um pão quentinho. Parabéns para a revista pelas belas imagens e reportagens interessantes e deliciosas. Danielle e Raphel Pereira Por e-mail

Abri a Perini em Revista pela primeira vez na edição de aniversário. Descobri quanto tempo e quantas informações perdi desde o primeiro momento em que a publicação cruzou meu caminho. Com essas dicas, ninguém me segura. Leandro Anselmo Por e-mail

Percebi o zelo que a Perini em Revista tem com suas receitas e dicas a respeito de alimentação – sempre adequadas à sazonalidade. As entrevistas e as dicas de viagem são maravilhosas. Parabéns a todos da redação. Arlete Chaves Por e-mail

Bons produtos e uma revista com excelentes reportagens, é isso o que a Perini representa em minha vida – tudo de bom. Parabéns! Fábio Teixeira Por e-mail

Este espaço é para você interagir conosco. Envie seu e-mail para perini@profashional.com ou escreva para Profashional Editora: Av. Jandira, 843 – São Paulo/SP CEP 04080-005

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PERINI

eu s ou p erini

Personalidades

A Perini faz parte da história de vida da minha família. Mais do que clientes, somos amigos da empresa e acompanhamos toda a sua trajetória vitoriosa. O meu pai, o saudoso senador Antonio Carlos Magalhães, sempre falou da Perini como um empreendimento vitorioso, comandada por profissionais talentosos e competentes. Espero, sinceramente, que a qualidade dos produtos e o conceito inovador da empresa sejam mantidos pelo novo grupo que vai comandar uma marca que tem perfeita identidade com a população de Salvador. A meu amigo Pepe Faro, o grande responsável pelo empreendimento, e a todos os seus familiares, desejo muito mais sucesso nesta nova fase de suas vidas.

Eu li muitas coisas a respeito de Pablo Picasso. Que ele é um gênio todo mundo sabe, mas descobri que era um profundo admirador de tudo que é belo e bom. Eu também procuro estar sempre junto à qualidade, e é isso que a Perini representa para mim: um lugar que reúne muitas das melhores coisas de várias partes do mundo. Às vezes vou até lá duas vezes por dia; me sinto como se estivesse em uma horta, em um pomar ou na fazenda. A Perini é um sonho e para se estar nela é necessário apenas que se tenha bom gosto, porque ali tem tudo do bom e do melhor ao alcance de suas mãos. Bel Borba, artista plástico

Antonio Carlos Magalhães Junior, empresário, professor universitário e senador da República pelo DEM

A minha história na cozinha se confunde com o crescimento da Perini e a do seu fundador, Pepe, um grande amigo que me emociona com o seu carinho sempre que nos encontramos. É na loja da Barra que compro boa parte dos materiais que utilizo em grandes eventos e especiarias que só a Perini tem. É uma relação de amizade que supera a de cliente e freguês. Admiro profundamente o modelo de administração único que eles conseguiram implantar na Bahia, abrindo caminho para outras grandes marcas no ramo de alimento e bebidas. Dadá, chef

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FOTOS: SAULO KAINUMA e arquivo pessoal dos entrevistados. Produção de textos: Carlos Prates

baianas contam seu momento especial com a Perini

A Perini está sempre presente na minha vida. A variedade e a qualidade de seus produtos tornam a Perini indispensável em qualquer momento. Há muito tempo eu frequento suas lojas e o que me chama mais a atenção é a qualidade de seus produtos. Gosto da comodidade de saber que vou encontrar lá o que preciso. David Bastos, arquiteto

Os produtos da Perini são de excelente qualidade, principalmente os vinhos, pães, frutas e os queijos, que têm uma variedade enorme. Vou quase todos os dias à Perini da Barra há anos. Os funcionários já me conhecem e, sempre que eu chego, eles já me acompanham e sabem o que procuro. Em festas, jantares, os ingredientes que compro são sempre da Perini. Tatti Moreno, artista plástico

Em primeiro lugar, eu considero a Perini uma excelente criação. Pepe é um empresário criativo, seletivo, excepcional. Ele soube captar muito da cultura culinária baiana e trazer para sua casa. Encontramos na Perini muitos produtos que são de fabricação caseira tradicional como os beijus, cuscuz, bolinhos, abará e acarajé. Tudo isso Pepe fez com cuidado e extrema atenção com os seus clientes. Gostaria de destacar o carinho como a Perini fabricou ou reproduziu artesanalmente muito da doçaria e dos salgados baianos. O segundo ponto a destacar é o requinte da casa, adquirindo e vendendo produtos internacionais que não encontrávamos em Salvador. Precisávamos ir a São Paulo para encontrar certos importados. Com a venda de produtos internacionais, a Perini deu um banho de civilização na nossa gente. Como delicatessen, importou produtos finos de Natal e para outras festas. Pepe, meu caro amigo, sempre foi atencioso com os seus clientes. Desejo vivamente abraçá-lo pelas suas realizações. Edvaldo Boaventura, professor emérito da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e advogado

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Sempre vou à Perini do bairro da Graça para fazer meu supermercado. É tudo rápido e simples. Os produtos são de boa qualidade, legumes, verduras. Gosto da Perini porque o espaço é bem limpo, os funcionários são delicados e me ajudam bastante. Gal Costa, cantora

Frequento a Perini desde a época em que era Sorveteria da Barra. Procuro lá sempre os produtos diferenciados, como azeites, farinhas italianas e os vinhos. Nos momentos em que estou só, eu vou à Perini comprar ingredientes para encher minha cozinha de aromas e minhas mãos de trabalho. O que me chama mais a atenção é ver Pepe passeando aos domigos pela Perini, conseguindo passar todo amor da vida no local que construiu.

Sou uma viciada e apaixonada pela Perini. Principalmente pela unidade da Vasco da Gama, onde sou bem atendida pela equipe de Dona Celeida e seus colaboradores. Toda semana antes de ir para a Praia do Forte, passo na loja para fazer as compras. A qualidade dos produtos e o atendimento dos funcionários fazem o diferencial da casa, que já parece a minha própria, pela intimidade que tenho com o local. Também, depois de tantas visitas, né? Vou sentir falta do bom humor e dedicação de seu Pepe, sempre sentado na mesma cadeira, dando atenção a todos que chegam. Visito a Perini antes mesmo do nascimento das minhas duas meninas, Michelle e Mirella. Hoje as crianças (de 7 e 5 anos, respectivamente) também se sentem familiarizadas quando vão lá. Sabem direitinho onde ficam os chocolates e sequilhos que tanto adoram. Paula Magalhães, jornalista

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FOTOS: SAULO KAINUMA, Marcus Hermes, Fred Pontes, Nanda Botelho e arquivo pessoal dos entrevistados. Produção de textos: Carlos Prates

Sandra Gordilho, médica endocrinologista e nutróloga

A Perini está presente na minha vida desde que cheguei a Salvador. De 1981 até hoje, a minha referência de qualidade à mesa e, principalmente, o conforto na hora da compra significam ir a uma das lojas Perini. Desde o singelo pãozinho até os fabulosos salgados, doces e tortas, que me socorreram em muitas festinhas, principalmente as de última hora. Foi a minha primeira escolha e assim continua sendo. Até a minha “feira” é feita na Perini. O que sempre me atraiu na Perini foi a variedade de produtos sem nunca perder a qualidade, o atendimento impecável, a diversidade dos importados a bons preços. Aliás, o mito de que “tudo é mais caro” na Perini cai por terra quando você se torna um cliente constante. Parabéns, Pepe! Katia Guzzo, jornalista Perini é sinônimo de qualidade e confiança. Onde tudo que podemos encontrar, e é muita coisa, vem com um selo de cuidado, limpeza e dedicação. Desde o pão fresco da manhã até as mais exóticas iguarias, a Perini traz consigo qualidade e inovação, combinação que não encontramos com facilidade em qualquer lugar. Mas, para mim, não há mesmo como falar da Perini sem lembrar da unânime coxinha de catupiry... Só de pensar dá água na boca! Marcia Câncio, promotora de Justiça

Já fui inúmeras vezes à Perini e a primeira palavra que me vem à cabeça quando penso na loja é qualidade. Tudo é muito gostoso, mas os meus itens preferidos são a coxinha natural e o sorvete de lá. Saulo Fernandes, vocalista da Banda Eva

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Frequento a Perini há 25 anos, e a qualidade é o que mais chama a minha atenção. É o único lugar em Salvador onde tudo é muito bem selecionado, por isso, por onde passo no Brasil e no mundo falo com orgulho da Perini. Vou às lojas desde a minha infância, quando tomei o meu primeiro sorvete. Até hoje, em todas as comemorações, durante o ano inteiro, a Perini está presente em minha vida. Gosto de tudo o que é vendido lá, mas, se tivesse de escolher, seria sorvete com calda de chocolate. Hum... que delícia!

A Perini é o parque de diversões da gastronomia. Lá você encontra de tudo o que precisa. Para cama, champanhe; para mesa, os melhores pães, e, para o banho, limpeza. Além, lógico, de seu Pepe, com seu espírito pioneiro do bom gosto; da Sileda, RP das lojas, e da caixa Paula. O bom da Perini é que você vai lá até para passear, ver gente bonita, biscoito fino e profissionalismo. Lícia Fábio, promoter

A Perini, ao longo da sua história, sempre “mimou” muito seus clientes com um atendimento personalizado e produtos de altíssima qualidade. Na Perini, eu e minha família vivemos momentos muito especiais. A coxinha de catupiry sem igual, o sorvete aos fins de semana, a farta opção de vinhos de todo o mundo e o bacalhau de primeiríssima qualidade fazem das compras na Perini um verdadeiro sonho! Francisco Salles, empresário, diretor geral do curso JusPODIVM e mantenedor da Faculdade Baiana de Direito

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FOTOS: SAULO KAINUMA e arquivo pessoal dos entrevistados. Produção de textos: Carlos Prates

Gilmelândia, cantora

p u b lie d it o r i al

O universo particular da

Foto e Produção de texto: Carlos Prates

Papel e Forma Mais que uma simples loja, um local que agrega cultura, informação, tecnologia e o que há de mais diferente em produtos. Para atender o público que gosta de presentes refinados e de qualidade, a Papel e Forma, no bairro da Graça, em Salvador, inovou ao criar espaços temáticos dentro de um mesmo estabelecimento, transformando o lugar em quase uma miniloja de departamento, como define a gerente Márcia Peixoto. Logo na entrada, os clientes são recebidos pelo espaço Decor, onde é possível encontrar produtos para embelezar a casa. Ao lado, na seção Baby, são expostas mercadorias infantis, como roupas e presentes para batizado e nascimento. No centro da loja estão os departamentos de Papelaria Fina e Scrapbooking (técnica que permite a personalização de álbum fotográfico). Foram justamente esses setores os responsáveis pelo nascimento da Papel e Forma. Além de oferecer os mais diversos produtos para a personalização do álbum, os clientes podem participar, na própria loja, de uma oficina que ensina as técnicas de produção. “A loja começou com itens dessas áreas e, depois, com os pedidos dos clientes e, percebendo a necessidade do mercado, começamos a ampliar o empreendimento”, explica Márcia Peixoto. Com a expansão, surgiu o espaço pensado exclusivamente para as mulheres, o Closet, onde a mulherada pode encontrar roupas íntimas, entre outros produtos dedicados à alma feminina. Todos os itens são previamente analisados pela proprietária da loja, Barbara Fernandes Suarez. Essa seleção prévia e a venda de produtos que unem um design arrojado, com elementos artísticos e culturais são alguns dos segredos que tornam a loja um espaço único em Salvador. “Gosto muito de viajar, sou muito observadora e em todo lugar sempre tem algo diferente, por

mais simples que seja. Trago para Salvador coisas que nossa cidade não tem. Nosso Papel é buscar sempre isso de uma Forma inovadora”, comenta Barbara Suarez. Nas visitas às exposições pelo mundo afora, a empresária também garimpa produtos para o espaço Aroma, como hidratantes e sachês cheirosos. Depois de sentir todos os cheirinhos trazidos de longe para a clientela de Salvador, o visitante pode conhecer ainda o espaço Noiva, onde são encontrados itens para listas de casamento. O segredo para a escolha das mercadorias que fazem tanto sucesso, Barbara explica. “Procuro produtos com uma leitura mais atual, acompanhando nosso mundo globalizado, buscando diversidade”. Quem acha que o tour acabou está enganado. Pensando na comodidade e tranquilidade dos clientes, a Papel e Forma criou ainda o Café Bali. Ali é possível descansar das compras tomando chás e cafés em um ambiente aconchegante e charmoso. Com espaços tão diversos em um único lugar, a Papel e Forma completa, em 2010, quatro anos de sucesso, trazendo para Salvador uma loja com um conceito diferenciado.

Onde fica: Rua Rio de São Pedro, 6 – Graça Tel.: (71) 3245-6228 www.papeleforma.com.br

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t u r ism o

Cartagena – Colômbia Salar de Tara – Atacama – Chile

Lagoa Miscanti – Atacama – Chile

Tabule de quinoa, grão típico da região andina

Sabores latinos Por Laís Vanzella e Mari Bellini

Que tal incluir os países do Cone Sul em seu próximo roteiro de viagem? Conheça agora alguns desses lugares e suas principais rotas culturais e gastronômicas e escolha seu destino

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Parque Nacional Tierra del Fuego – Argentina

Cuzco – Peru Mesa com louça típica peruana Ao fundo Lago Titicaca – Peru

Fondue, gastronomia de inverno apreciada na América Latina

Puerto Varas – Chile

fotos: Saulo Kainuma e Vivaterra: (11) 3258.2651 www.vivaterra.com.br

diversidade da América do Sul sempre encantou turistas do mundo inteiro. Não importa por onde começa sua aventura, fica-se continuamente fascinado diante de suas belezas naturais. Pode ser uma visita às ruínas incas de Machu Picchu, assistindo a um show de tango em Buenos Aires, ou sentindo o vento gelado que sopra na Patagônia, e mesmo se maravilhando com os glaciares do Chile e da Argentina. Mas o que de fato fica na lembrança é a viagem gastronômica pelos sabores diferenciados que só esses países podem oferecer.

Chile

Visitar o Chile é um passeio exótico, encantador e repleto de contrastes. Em um único país podemos observar o deserto do Atacama, considerado o mais árido do mundo, ilhas folclóricas, imensas geleiras, cidades de praia e uma capital moderna e completamente inserida no cenário mundial. Reflexo disso está na sua culinária, que é tão diversa quanto suas paisagens. Para provar da gastronomia chilena, não

Vulcão Osorno em Puerto Varas – Chile

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dispense as empanadas, que são bastante famosas, os alfajores e os peixes de variadas espécies e de excelente qualidade, devido à grande extensão da costa chilena. Para o café da manhã, é costume comer marmelada, chás e torradas com manteiga. No centro-sul o costume são as carnes de todos os tipos e para todos os gostos, sempre muito bem temperadas. Não deixe de conhecer suas vinícolas e degustar verdadeiras obras-primas, reconhecidas e premiadas internacionalmente.

Argentina

A nossa vizinha possui roteiros charmosíssimos em virtude de seu clima mais europeu, seus bares noturnos com muito tango e ótimos restaurantes e, por tudo isso, recebe turistas de todas as partes do mundo, principalmente na época de inverno. As cidades mais visitadas são a capital Buenos Aires e San Carlos de Bariloche, com suas estações de esqui. Na gastronomia argentina, a carne é um prato indispensável, assada de diversas maneiras ou até seca ao Sol. O famoso bife de chouriço, muito apreciado pelos brasileiros, é um corte tirado da peça que conhecemos como contrafilé. Assado como churrasco, sua capa crocante e um interior suculento valem a visita a Buenos Aires. Os vinhos, tão populares, possuem extensa carta que vai dos vinhos de mesa até os mais selecionados. As frutas como o damasco, figo, juntamente com as nozes e avelãs, além do doce de leite e alfajores, são extremamente populares e deliciosos, e o mate é a bebida para todas as horas.

fotos: Saulo Kainuma/Vivaterra: (11) 3258.2651 www.vivaterra.com.br e stock.xchng

Plaza Dorrego em Buenos Aires

Colômbia

Cartagena é uma cidade de rara beleza, reúne riqueza histórica, natureza exuberante realçada pelas águas cristalinas do mar do Caribe e possui um dos mais bem preservados conjuntos arquitetônicos, reconhecidos pela Unesco em 1984, que datam da época da colônia espanhola. Já Medelín é famosa pela Festa das Flores e Cali pelas cavalgadas e noites regadas ao ritmo da salsa. Capital do país, Bogotá impressiona pela hospitalidade de seu povo. É uma cidade encantadora, onde comprar um livro de Gabriel Gárcia Márquez

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Rua de Cartagena

e visitar o Museu de Botero são atividades obrigatórias. Outro destino importante é a casa noturna, uma mistura de bar-baladarestaurante, a 40 minutos da capital, chamada Andres Carne de Rés. No seu cardápio estão listados o patacón con queso y salsa (banana frita com queijo derretido em cima e molho de tomate), calamares con ajillo y patacón y arroz con coco (camarões refogados em especiarias e pimenta-do-reino, banana frita, e arroz cozido no coco queimado) e o tradicional arroz con huevo (uma espécie de bolinho de arroz). A culinária colombiana possui uma diversidade conhecida pela mescla de europeus e indígenas: arepas (torta de milho com recheio salgado), o ahiaco, o milho, a fruta chamada lulo e o fruto pan. A bebida mais comum e a marca registrada do país é o café.

Andres Carne de Rés

Peru

Machu Picchu

Quem gosta de história, não pode deixar de visitar a capital arqueológica da América Meridional, Cuzco. De lá, pode-se pegar o trem e conhecer Machu Picchu, considerado um local sagrado por muitos, que impressiona pelo encaixe das pedras de suas construções, sem nenhum tipo de material que as una. A culinária peruana é muito rica pela mistura cultural e possui pratos típicos como o ceviche (veja na receita Do Chef), seco de cordero, arroz com pato e outros mais inusitados como a carne de cuy, uma espécie de coelho do país. Dois dos ingredientes mais tradicionais de sua gastronomia são o milho (mais de 35 espécies e é servido cozido, assado ou como bebida – chicha) e a batata, com mais de quatro mil tipos catalogados. A bebida mais tradicional do Peru é o pisco, um tipo de aguardente feita do suco de uvas que foi introduzida no país pelos espanhóis, que trouxeram as videiras.

Catedral de Cuzco

Conhecer melhor nossos vizinhos pode ser uma experiência única e diferente de tudo que já tenha conhecido e saboreado. E quem tem roteiros ótimos para toda América Latina é a Vivaterra. Faça as malas e bom apetite, digo, boa viagem! Na Perini você encontra com exclusividade uma vasta gama de produtos originários desses e de outros países. Leve para casa um pouquinho dos sabores da América do Sul.

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Foto: saulo kainuma

o p r az er d o c onsumo

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São João na Bahia Conjunto de festejos que mobiliza toda a comunidade!

Como o tema é a maior festa regional do Brasil, a Perini em Revista foi procurar um verdadeiro especialista: o médico baiano “castro alvense” que é um grande conhecedor do assunto. Por Fabrício Nascimento

O São João da Bahia é uma festa típica do interior. Tem características próprias, tradicionais, mas que vêm perdendo sua identidade ao longo dos anos. Porém, ainda existem alguns lugares nos quais se pode curtir a verdadeira noite de São João. Os festejos juninos não se limitam à noite do dia 23 de junho, feriado no Nordeste, quando se comemora categoricamente o dia do São João. Algumas cidades emendam as comemorações desde Santo Antônio (13) até São Pedro (29). Outras chegam a festejar o mês de junho inteiro. Todas as cidades do interior participam deste evento. Em escalas diferentes, trazem

muitas características em comum. Tudo é típico. A música é o forró, dançando o arrasta-pé, bebendo licor de jenipapo, comendo canjica, lelê, milho cozido e assado na brasa, amendoim e pé-de-moleque, vestindo roupa xadrez, o salão decorado com bandeirolas. Nas escolas, as crianças se fantasiam a caráter. Os meninos desenham cavanhaque e costeleta, enquanto as meninas usam pintas nas bochechas e maria-chiquinha no cabelo. Ensaiam e disputam campeonatos de quadrilhas. As famílias se reúnem, saem em grupos e visitam os amigos de casa em casa. Batem às portas abertas e perguntam: “São João passou por aqui?”.

Delícias juninas Durante esse período, o País fica praticamente tomado por festas. De norte a sul do Brasil comemoram-se os santos juninos, com fogueiras e comidas típicas. Dentre tantos pratos deliciosos podemos destacar o curau, a pipoca, a pamonha, o caldo de milho, milho cozido. O que não pode faltar também é um bom licor, principalmente de jenipapo. A fruta, quando acompanhada de uma boa cachaça, é uma das bebidas favoritas das noites da festa de São João da Bahia. Na Perini o arraiá é completo. Entre as delícias feitas especialmente para a data estão o beiju, arroz-doce, munguzá, doce de batata-doce, canjica, cuscuz de milho, bom-bocado, entre outros. Bolos, então, são vários: aipim, amendoim, coco, fubá e tapioca. E, no quesito bebidas, vinho quente, quentão e aluá. Tudo feito com carinho, que é a marca registrada da delicatessen.

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Causa nobre A Associação de Ciclismo e Mobilização Ambiental (ACEMA), abraça a causa: Não use madeira virgem nas fogueiras! A ideia é que ela seja substituída por outros elementos juninos, visando evitar acidentes e outras ocorrências contra a saúde pública comuns nessa época. Para aqueles que optam, porém, por dar continuidade às fogueiras, que estas sejam feitas com madeira de reflorestamento. Informações: acema.biobike@hotmail.com

Fabrício Nascimento tem 32 anos, é médico e escritor baiano, e passou 32 festas juninas no interior da Bahia

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* Contato para show: (075) 8162 5195 Foto: arquivo pessoal fabrício Nascimento e arquivo profashional

Se a resposta for positiva, a turma entra e faz a folia durante alguns minutos, tempo suficiente para um brinde e um petisco. À noite, cada uma faz a sua fogueira e queima fogos de artifício. Entretanto, toda essa tradição vem se perdendo paulatinamente. Os grandes eventos puseram o forró de lado, uniformizam seus convidados com camisetas regatas e oferecem um “open bar” rico em uísque e outros drinques mais elaborados. Enquanto as leis atuais restringem o uso dos fogos de artifício e as fogueiras. Todavia, existem inúmeras cidades que ainda mantêm a tradição. Invariavelmente, são as menores e estão presentes em todas as regiões da Bahia. As melhores opções para os soteropolitanos são as do Recôncavo. Em Castro Alves, a 180 km de Salvador, o São João permanece assim. Tem forró na praça, barraquinha de licor, de comidinhas e de fogos, bandeirolas nas ruas, fogueira na porta Praça principal de Castro Alves e grupos de amigos perguntando se o santo passou por ali. Em Santa Terezinha, a 200 km da capital, a prefeitura transformou uma antiga estação de trem em um enorme salão de arrasta-pé. A música amanhece o dia como há um século. Sapeaçu e Conceição do Almeida podem ser opções mais próximas. Enfim, o São João tradicional é uma festa linda, ingênua, que continuará típica das cidades pequenas. Pode até desvirtuar nos centros maiores, porém sempre sobreviverá. Porque os festejos juninos estão na alma e não Banda de forró (sem sanfona) Escova de Visita* em apresentação no na estrutura física dos lugares. Cabeleira em Recôncavo baiano

e u q u er o E s c r e v e n d o c o m es t il o . Fabricada na Alemanha,

berço das melhores canetas do mundo, o modelo Portinari Tinteiro, da Amsterdam Sauer, tem acabamento em laca azul, a cor preferida do pintor. Os detalhes dão charme extra: a assinatura Portinari gravada no clipe cromado e a silhueta do menino retratado na obra “Um Salto para o Futuro” no topo da caneta.

Para ficar em forma.

Uma esteira, diversas formas de programar sua corrida, assim é a Q-13 da marca alemã Queens Fitness & Health. Ela suporta até 180 kg de carga, tem potência de 5.0 hp, motor de baixo ruído, inclinação 24% motorizada, manta de corrida ortopédica, funções de entrada e saída para CD e MP3 e muito mais.

Descanso merecido. Nada melhor do que chegar

em casa e desfrutar de um descanso merecido depois de um longo dia de trabalho. E isso pode ser ainda mais confortável com a poltrona 063 da Líder Interiores, que possui base giratória em madeira e um belo design.

W h i s k y s e s coceses.

Fotos: divulgação assessorias das marcas

Ao longo dos últimos cinco séculos, a Escócia se tornou a pátria do melhor whisky do planeta. A The Famous Grouse é uma das marcas escocesas mais vendidas e tem como carro-chefe o Malt Whisky Blended, envelhecido por 30 anos. Outro destaque à venda na Perini é o Johnnie Walker Blue Label George V. A empresa ainda comercializa o The Glenlivet Single Malt, de 18 anos, o The Famous Grouse Scottish Oak Finish e o renomado Royal Salute The Hundred Cask Selection, envelhecido por 21 anos.

Nov o conceito au tomobilístico. O

A5 Sportback da Audi é um veículo com design inovador e diferenciado, que traduz a progressividade da marca dos quatro anéis. O modelo cinco portas traz, em um único automóvel, o melhor de três mundos: a elegância de um cupê, o conforto de um sedã e a praticidade de uma station wagon. Eleito o carro mais bonito da Europa em 2009 e apresentado ao consumidor brasileiro na segunda quinzena de maio, ele define novas tendências em design.

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apr ove

O Chile possui clima bem diversificado, o que propicia o cultivo de quaisquer tipos de uvas. O resultado são vinhos de muito prestígio no Brasil e em toda a América do Sul

Antis

Produzido a partir da mistura precisa de Cabernet Franc e Cabernet Carménère, suas uvas são colhidas à mão e colocadas em tanques de fermentação. A maceração dura entre duas e três semanas e permite alcançar uma melhor extração dos taninos de Maipo. O vinho é conservado durante 14 meses em barris novos de carvalho francês de Radoux & Agulhão, permitindo maior complexidade. O vinho é envelhecido por mais 18 meses na garrafa antes de ser liberado.

Carta v iej a

O vinho Carta Vieja Prestige é produzido com a uva Cabernet Sauvignon, intenso e rico em aromas e sabores, lembrando groselha, ameixa-preta, cereja e especiarias. Marcado por aromas vegetais de oliva, tabaco, cedro e anis. Também são frequentes os aromas de geleia madura.

Sa nta Em a C arménère B ar r el Sel ect

Possui intenso vermelho-violeta, este Carménère tem aroma bem equilibrado que lembra cerejas pretas, ervas finas, pimenta-negra e um pouco de chocolate. Este vinho é encorpado com acabamento frutado.

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Almav iva

Este vinho é considerado um dos melhores vinhos do mundo. Produzido no Maipo Valley, na zona central do Chile, Puente Alto, com predominância de Cabernet Sauvignon, contém ainda Carménère e Cabernet Franc. Possui personalidade marcante.

Gr a n Cuvee C ar mén èr e

Composto das uvas Carménère e Syrah, pode-se sentir logo ao abrir a garrafa um aroma intenso de pimentão, fruta madura e caramelo. É um vinho rico em taninos e seu sabor frutado e encorpado o torna ideal para pratos com carnes vermelhas, mas ele não deixa de ser um belo acompanhamento para massa com molho cremoso também.

Sa n ta E m a C atal in a

A combinação das castas Cabernet Sauvignon, Carménère e Cabernet Franc é responsável pela bela cor rubi escura desse tinto. Ele tem aroma de amora, ervas frescas e pimenta, ainda com notas de baunilha. Na boca, sua estrutura encorpada é realçada pelo sabor nitidamente frutado.

fotos: saulo kainuma

C h acai

Chacai é uma mistura de Cabernet crescido na montanha de San Juan de Pirque. A temperatura fria das noites combinada com o sol nascente dos Andes permite maturação fenólica com baixo teor alcoólico.

Amplus Sa uvign on Blanc

Brilhante, amarelo-palha cristalino, este Sauvignon Blanc é muito expressivo e exuberante, com uma personalidade tremenda. Possui notas de ervas finas emolduradas por aromas de limão e notas minerais, que conferem complexidade e elegância. No paladar, é volumoso, bem equilibrado e fresco, com notas claras de pimentões-verdes, que são tão típicas de Leyda Valley, no Chile.

dendê c o smopolita

Por João Osmário nmoore@terra.com.br

Assim caminha a humanidade Tendências & escolhas Meu pai era um homem que olhava sempre para frente. Por conta disso, observava o Sol, vivenciava a chuva e enxergava o arco-íris sempre em primeira mão. Sua generosidade era reconhecida por todos a sua volta, nos negócios não admitia prejudicar o outro em hipótese nenhuma. Usava a expressão: “bom negócio é quando é bom para os dois”, dizia que era melhor ajudar que se aproveitar da fase não muito boa da pessoa com quem negociava. Para ele era melhor ganhar a energia de estender a mão do que retirar daquele que já estava perdendo. Suas teorias eram de uma sabedoria ímpar. Achava que deveríamos dar “parabéns” para quem compra e compreender quem vende, como achava que o nascer do sol era para aqueles que adquirem e o pôr do sol para quem passa o negócio. Tanto o nascer quanto o pôr do sol são momentos significativos e inesquecíveis para quem vivencia. Nas decisões mais importantes, procurava aproveitar a onda, sendo cuidadoso com a tendência mundial. Morávamos em Uruçuca (sul da Bahia), mas na minha casa desfrutávamos da leitura do Jornal do Brasil todo santo dia, ouvíamos a rádio Globo e as novidades no Rio de Janeiro. Em Salvador, nossa família se hospedava no Meridional (guardanapos de tecido impecáveis e serviço nota mil). Meu pai almoçava diariamente no Cacique (Praça Castro Alves) e as compras eram divididas entre a Sloper e as Duas Américas. Portanto, vivíamos atualizados e acompanhando o mundo, pois era uma crença de nosso patriarca que essa variedade de informações nos facilitaria as escolhas futuras. A época da escolha não é fácil, mas muitas vezes se torna necessária. Em um de-

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terminado momento acontece e, às vezes, resulta em gol, mas junto à alegria e alívio, o vazio aparece e o nosso lado de águia clama por renovação. O MOMENTO é este, todos os amigos e fornecedores à espera do novo bico da águia. Meu pai era uma águia. E tive nestes 18 anos (meu tempo na área comercial) a felicidade de aprender com uma personalidade muito similar à daquele que me deu régua e compasso com muitos bons exemplos. DON PEPE é essa águia: espanhol, cidadão baiano, com passaporte PERINI, com um espaço enorme no meu coração. Agradecido pelo aprendizado, acredito que muito do profissional que sou aprendi nessa verdadeira universidade que é a Perini e nesse verdadeiro doutor do varejo no Brasil. Tenho alguns cabelos brancos, frutos das nossas negociações. Valeu a pena. Estou te esperando na próxima esquina. Você deveria ter conhecido meu pai. Tenho certeza de que aconteceria uma admiração mútua. Em tempo: parabéns para a nova empresa e, sinceramente, compreendo! Tributo às mães / Pulando a fogueira Mulheres que geram seus filhos, cuidam deles sofrem por eles e, quando elas precisam, nem pulam a fogueira. Nem a de São João, quanto mais a da vaidade. Constatado, quando li: Furacão Elis de Regina Echeverria sobre Elis Regina, o cristal dos cristais, com seu balanço pela vida no maior teste de como se equilibrar no circo e na ciranda. Pedro, João Marcelo e Maria Rita gostariam de desfrutar de sua presença sem julgamentos. Direito das Mães, tal qual dos filhos, com mais de trinta, tanto quanto, sessenta.

Parada cultural Livro / cinema – prazer, prazer e aprendizado na leitura de David Gilmur, no livro “O Clube do Filme”. Escrita afetuosa, mostrando os degraus de aproximação entre um pai e um filho, com cenários de filmes que mostram a trajetória do cinema e o entendimento dessas duas criaturas e os caminhos de suas relações com a vida. Bom aprendizado, de como podemos utilizar nosso tempo livre em função daqueles a quem podemos amar. Com pipoca ou sem pipoca. Livro / gastronomia – o desafio de Julie Powel de preparar 524 receitas do livro de Julia Child, “Mastering the Art of French Cooking”, em apenas um ano. O livro mostra as delícias da culinária francesa às donas de casa norte-americanas. É um livro irresistível para quem transita no universo dos sabores. Simples, direto e de fácil leitura, mas complexo para quem pensa em exercitar a arte de cozinhar. Leia e perceba o quanto ainda falta para qualquer um de nós nos tornarmos um chef gastronômico. Quem sabe... um dia!

Foto: arquivo pessoal julieta isensee

Por um fio Momentos do cotidiano onde estamos tensos, como um elástico, a ponto de arrebentar. E a qualquer momento se quebrar. Por isso que nosso espírito exige almas completamente dedicadas. Senão não aguentamos a caminhada. Neste momento, surge outro ser, com outra alma, a nos sussurrar ou mesmo a falar. Quando em vez até a gritar. Gosto dos saltos da vida, dessas pulsações. Neste exercício, aceitamos e agradecemos o sopro que desalinha nossos cabelos e acalma nosso pensar. E nos aquietamos assim como você falou. É como um dengo, como um carinho, como uma bênção. É um axé! Uma louvação. Um dançar. Pisando na areia, devagar e entrar no mar. Não precisa falar. Voltar molhado, completamente. Armar um fogo e acender. Adormecer, leve e pleno. Silêncio ....................................Silêncio.

Personalidade Dendê Cosmopolita

Julieta Isensee Julieta Isensee, soteropolitana, nasceu e vive no bairro da Barra. Filha de Hermann e Noêmia Miranda, teve que desde cedo se acostumar com a partida de seu pai deste plano em que vivemos. Dona Nonô (para os queridos), sua querida mãe, se desdobrou em chamegos, cuidados e carinhos para preencher qualquer vazio que viesse a ter. Seus olhos mudaram o brilho quando se referiu a sua saudosa mãe: “a coisa mais maravilhosa do mundo, vivemos e moramos juntas todo o tempo e acho que em vida dei todo o amor que ela merecia”. No Sofia Costa Pinto passou boa parte do período escolar, onde fez bons e fiéis amigos (Margarida Luz, Mário Portugal, Marta Rocha e Verena Wildberg). Quando solicitei para enumerar alguns amigos mais queridos, a resposta foi rápida e imediata: a minha família. Sempre com o pensamento de ser independente, começou cedo no Banco de Eduardo Santos, irmão do ex-governador Roberto Santos. Procurando maior flexibilidade de horário, foi para a Assembleia Legislativa para a jornada de um período, lhe possibilitando abraçar outras atividades. Passeou pela atividade comercial, mas o que era seu, estava reservado, em plena década de 1960, começava sua atividade de jornal. Sua real faculdade veio pelas mãos do prezado mestre e amigo, o saudoso Jorge Calmon. Começou a escrever num tabloide do jornal “A Tarde”, no qual falava de jovens, fase que retratava sua vivência no momento. Substituindo a charmosa, elegante e chique Regi Catharino, passou a escrever diariamente. Era uma tarefa que deveria ser temporária, passando a ser definitiva e como estava escrito nas estrelas surgiu o nome e marca registrada “July”. A sua trajetória foi recheada com a presença de colegas de redação, jornalistas e mestres do porte de Milton Santos, Giovane Guimarães, Luís Eugênio Tarquinio e Ari Guimarães. Colegas de jornal do quilate de Luis Vianna Filho, Wilson Lins e o querido Cruz Rios. Muita dedicação e aprendizado fazem parte de seu caminho e trajetória. Tivemos o Ibrahim Sued para o Brasil e a July para a Bahia. Seu nome é falado no teatro, na música e em toda sociedade baiana. Saiu em July, virou uma referência. Resumo de vida: Família & Trabalho. Resultado: SUCESSO.

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10 0 % bem - estar

no compasso

da dança

Dançar é essência de bem-estar, pois proporciona benefícios à saúde física e mental e a dança de salão é uma grande aliada nas relações sociais

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De origem europeia, mais precisamente nos bailes das cortes, principalmente do Rei Luís XIV, na França, a dança de salão já encantava aos que dançavam e aos que assistiam a essa composição de movimentos realizados pelos casais. Trazida para as Américas pelos colonizadores, a dança a dois ganhou diversas variedades à medida que se mesclava com as culturas locais. As mais populares modalidades são: tango, samba de gafieira, salsa, bolero, forró e lambada. Além dos inúmeros benefícios, a dança proporciona aumento da flexibilidade e coordenação motora, melhora do condicionamento aeróbico e perda de peso. Luísa Canda e Pedro França, da Academia Bahiana de Dança de Salão, informam que a dança melhora a coordenação motora, contribui para um bom condicionamento físico, ajuda a corrigir a postura e a combater o sedentarismo. Por ser uma atividade associada ao prazer, ajuda a prevenir ou a tratar o estresse. Trabalha ainda o raciocínio, a timidez e possibilita uma maior socialização do indivíduo, Na atividade de dança de salão, o círculo social que se forma possibilita a extensão da prática extra sala de aula em bailes e encontros de grupos que se reúnem para dançar. De modo geral, a dança, quando praticada regularmente, atua como terapia, ampliando o bem-estar dos dançarinos, favorecendo a socialização, o combate da timidez e da depressão e elevando a autoestima. Para

fotos: IGNACIO LEONARDI / stock.xchng e Niko Guido / istockphoto

Por Marisa Abel

Tango, uma das modalidades preferidas dos adeptos da dança de salão

Tissiana Rusch, da escola de ballet Etudes, de Salvador, “incentivar as crianças e os mais jovens a dançar estimula os cinco sentidos, o desenvolvimento físico e emocional, contribui para socialização, disciplina física, controle e conhecimento do próprio corpo e autoconfiança. Já os praticantes da melhor idade se beneficiam, principalmente, com a manutenção da qualidade de vida, adquirindo maior elasticidade, correção postural, coordenação motora, força muscular e novos amigos”, diz. Anna Cristina Gonçalves, professora, coreógrafa, produtora artística e diretora da Ebateca, escola de dança de Salvador, parceira da Perini, ressalta que podemos dançar

em casa, apenas para nosso prazer pessoal, ou dançar socialmente, em bailes, festas e reuniões. “Também podemos praticar a dança de uma forma mais técnica em escolas de dança. Contudo, o domínio da técnica leva à perfeição e isso exigirá aplicação, regularidade e esforço pessoal do bailarino”, destaca. Outro ponto a favor de iniciar aulas de dança de salão é que a musculatura do corpo se torna mais definida. De acordo com Anna, se o objetivo é o desenvolvimento e delineamento da massa muscular, provavelmente as danças mais atléticas levarão mais rapidamente a esse resultado, mas qualquer forma de dança, praticada com regularidade, tonifica e delineia o corpo.

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Luciana e Dylan em sintonia na dança e na vida

“Parece que recarrego todas as baterias durante a aula e trago essa energia para a Perini. A atividade física me deixa mais disposta, mais criativa e muito mais concentrada”

Quando o assunto é autoestima, aulas de dança são campeãs de audiência, pois, quando você dança, mentalmente procura aperfeiçoar seus movimentos, busca alcançar o que parecia inatingível, deseja superar a si próprio. “A prática faz com que você consiga atingir o que antes considerava impossível. E seu prazer é incrível! Você percebe que pode, que conseguiu, que venceu!” Foi pensando no bem-estar físico e emocional que a analista de marketing da Perini, Luciana Carvalho Hope, e seu marido, Dylan, há dois meses ingressaram nesse universo de música, compasso e movimento. Ela diz que as rotinas diárias, tais como casa, trabalho, crianças, tendem a colocar a parte afetiva meio de escanteio e, por sugestão de amigos, o casal formou um grupo de oito 30

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pessoas, no qual o mais velho tem 66 anos de idade e a mais nova 19. “Todas as quartas-feiras nos encontramos para os 100 minutos mais divertidos da semana”, destaca Luciana, que pratica forró, samba, tango, bolero, salsa, zouk e soltinho. Luciana conta que todas as quintas, pela manhã, chega ao setor cheia de novidades. “Parece que recarrego todas as baterias durante a aula e trago essa energia para a Perini. A atividade física me deixa mais disposta, mais criativa e muito mais concentrada”, relata. Fazendo um “antes e depois” do início das aulas, ela destaca que a atividade física fez muito bem e que pôde sentir as diferenças nas primeiras aulas; além disso, o prazer que a dança de salão lhe garantiu estimulou diversos setores de sua vida. “Hoje estou mais determinada, com a autoestima elevada, superando meus limites físicos e emocionais. Sinto-me mais feminina e sensual, gosto mais de mim. Dylan está empolgadíssimo, ele adora dançar, mas, por ser neozelandês, não estava acostumado com o nosso gingado; porém agora já consegue acompanhar o ritmo e formamos um par mais que perfeito”, completa Luciana. Para dar os primeiros passos, a professora Anna Cristina diz que é necessário apenas ter certeza de querer dançar. “Tudo o que o futuro bailarino precisa saber é que a dança vai se tornar um canal de expressão de sua alma, de seu ser. Tudo o mais será aprendido”, finaliza. Embarque nesta energia e “Dance bem, dance mal, dance sem parar, dance bem, dance até sem saber dançar!” (trecho da música “Dancing Days”, composição de Nelson Motta e Rubens Queiroz).

foto: Saulo Kainuma

Luciana Carvalho Hope

anuncio profashional

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Ivete Sangalo a cultura baiana em expans達o pelo mundo Por Carlos Prates

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Ela reflete alegria, espontaneidade e leva a Bahia para os quatro cantos do planeta A estrela brasileira consolida definitivamente seu espaço no universo musical. Em 2010, consagra uma trajetória de sucesso que já vem trilhando há um bom tempo. E esse caminho de sucesso e dedicação será celebrado com a gravação do seu novo DVD. O trabalho que estabelece sua carreira internacional será registrado durante a noite de 4 de setembro, na arena Madison Square Garden, em Nova York. “Quem for à gravação vai encontrar muitas novidades. Será um disco repleto de músicas inéditas e momentos visuais que valerão a pena. Um espetáculo único para minha carreira”, conta. Ivete explica a escolha pelo local: “Eu devo admitir que na primeira vez que estive no Madison Square Garden tudo me encantou. O espaço, a estrutura e a linda história desse lugar no mundo do entretenimento. Eu sei da sua importância na carreira de muitos artistas em todo o mundo e quero fazer parte dessa história, realizando meu sonho de cantar lá. O verde e amarelo do Brasil tomarão conta da ilha de Manhattan e o seu coração pulsará por uma noite no Madison Square Garden”.

foto (inclusive capa): Caco de Telha e Cia de Foto

Convidados

Quem for a Nova York vai curtir não só o show da baiana que nasceu em Juazeiro para conquistar o mundo, como também poderá desfrutar da apresentação de outros artistas internacionais. Devidamente convidados para participar de seu quarto DVD, o “Multishow Ao Vivo – Ivete Sangalo no Madison Square Garden”, a artista receberá no palco celebridades como o roqueiro colombiano Juanes; o famoso cantor e compositor brasileiro Seu Jorge, o astro britânico James Morrison e uma das mais famosas duplas de reggaeton do mundo, os porto-riquenhos Wisin & Yandel. “Eu sou fã de todos eles, acompanho suas carreiras e tento absorver suas melhores influências. E o melhor de tudo é o quão diferentes e distintos eles são e isso definitivamente me atrai, porque o meu trabalho é baseado no diverso”, declarou Ivete.

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Copa do Mundo

A dedicação em tudo o que faz, o carisma e o dom para a música, que carrega desde criança, explicam os 15 anos de puro sucesso na carreira da cantora. Não é à toa que, com oito CDs solo lançados (fora as coletâneas), a artista já vendeu mais de cinco milhões de CDs e DVDs no Brasil e no exterior. Em 2007, o DVD “Multishow Ao Vivo – Ivete Sangalo no Maracanã” foi o mais vendido em todo o mundo na história da Universal Music. A explosão no mercado fonográfico veio acompanhada da conquista de diversos prêmios internacionais. O álbum MTV Ao Vivo, gravado em 2005, ganhou o Grammy Latino na categoria Melhor Disco de Música Brasileira Regional ou de Raízes.

Cada coração (Hey) (Cássio Calazans)

Cada coração é mágico! Cada canto, leste, oeste, sul e norte indo nessa direção, o coração do mundo bate forte, bate forte em cada coração. Na cor da pele, na cor da camisa, nesse arco-íris, nessa vibração, em cada pé um sonho, em cada mão, a vida em cada vida, a chance de ser melhor!

Perini e Ivete – um caso de amor Assim é a relação entre Ivete Sangalo e a Perini. A famosa rede de delicatessen criada pela Família Carballo Faro alcançou proporções antes inimagináveis, e sempre atraiu muitas de pessoas devido à qualidade de seus produtos e ganhou a admiração da própria Ivete. “O que mais chama a minha atenção na Perini é a variedade dos produtos, a qualidade e a maneira como são demonstradas nas vitrines da loja”, revela a cantora, que diz amar os sorvetes e a coxinha com osso, e complementa, “vixe... faz tempo que comecei a frequentar a Perini. Desde que era uma padaria pequena, até mesmo antes, quando era sorveteria. A delicatessen já esteve presente em muitos momentos da minha vida. Lembro bem das comemorações, dos aniversários surpresa que fazíamos em casa. Aqueles salgadinhos com azeitona em cima e coxinhas com catupiry...”, recorda a cantora.

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fotos: Cia de Foto

Carreira

Sempre em busca de novidades e antenada com o que acontece no mundo, Ivete também tratou de deixar sua contribuição para a Copa do Mundo da África do Sul. A artista gravou a canção “Cada Coração (Hey)”, composta para ela por Cássio Calazans. A música, que faz parte do novo álbum do conceituado grupo sul-africano Mango Groove, fala da vibração de cada torcida para esse evento mundial.

“

Vixe... faz tempo que comecei a frequentar a Perini. Desde que era uma padaria pequena, até mesmo antes, só quando era sorveteria. A delicatessen já esteve presente em muitos momentos da minha vida. Lembro bem das comemorações, dos aniversários surpresa que fazíamos em casa. Aqueles salgadinhos com azeitona em cima e coxinhas com catupiry...

“

Ivete Sangalo

Para aqueles que se perguntam o segredo de tanto sucesso, aí vai a resposta da cantora. “Na verdade, me envolvo em tudo que faço. Os meus fãs dividem essa energia comigo. Mas não há fórmulas, nem truques, só bastante dedicação, trabalho e muito amor sempre. Agradeço a minha carreira à musica da Bahia, à minha banda, à minha família e à minha produtora Caco de Telha, que tem profissionais incríveis e dedicados”.

O lado mãe de Veveta

Falar da família sempre emociona a cantora. “Como mãe, aprendi que me doar por inteiro, sem esperar nenhum aplauso ou algo em troca: é a coisa mais prazerosa do mundo. Acredito em gente que trabalha e, mais ainda, em família que gosta de trabalhar unida. Torço pelo sucesso PERENE da Família Perini!”, brinca a musa baiana, que ainda pretende ter muitos filhos que farão parte de uma história escrita a muitas mãos.

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espec ial

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Uma união de sucesso

conheça Cencosud, o grupo à frente da Perini Por Dio Jaguarível

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“ Foto: Andres Rodriguez / fotolia

O mundo detesta mudanças e, no entanto, é a única coisa que traz progresso (Charles F. Kettering)

A notícia da venda da Perini pegou os clientes e fornecedores da empresa de surpresa e gerou curiosidade em relação ao seu futuro e à sua postura no mercado. Mas a família Carballo Faro, fundadora da rede e gerenciadora dos seus negócios por 45 anos, afirma que não há motivos para incertezas. A Perini está em boas mãos, e o Grupo Cencosud continuará guiando-a pelo caminho do sucesso. Criada em 1964, pelo empresário Pepe Faro, a Perini, que surgiu como uma padaria, possui hoje oito lojas, voltadas para a classe A, conta com 1.100 funcionários, mais de 22 mil itens nacionais e importados e 2 mil produtos de fabricação própria. A marca está en-

tre as mais lembradas do segmento, foi vencedora do prêmio Top of Mind por diversas vezes na Bahia e é conhecida e admirada em todo o Brasil. O Cencosud, empresa que nasceu com DNA de qualidade, tem como política trabalhar sempre com os melhores produtos do mercado e um excelente atendimento ao cliente. Segundo Silvio Pedra, executivo do grupo no Brasil, “como nas demais operações da América Latina, a companhia administra diversas bandeiras e marcas, cada uma com um posicionamento bem definido no mercado em que atua. O Brasil não será exceção, e a marca Perini foi escolhida no segmento Premium por

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toda história que tem e por tudo o que representa. Nossa intenção é fortificá-la e expandi-la para outros mercados”, diz. Silvio explica que “tudo na vida pode ser aperfeiçoado, e é com esse sentimento que nos vemos diante deste novo desafio. A família Faro fez um grande trabalho e criou um símbolo de orgulho aos baianos; nossa missão agora é dar continuidade a essa história. Há diversas maneiras de se executar isso, tenho certeza de que encontraremos a nossa e seremos reconhecidos por isso”. Em movimento constante, o Cencosud costuma replicar as melhores práticas para todas as operações do grupo. Assim, certamente identifica o que a Perini pode aportar para outras operações do Cencosud e aquelas que as outras operações podem aportar à Perini, sempre dentro da ótica dos clientes, considerando quais seus desejos, de forma que possa melhorar cada vez mais a qualidade, o atendimento e o mix de produtos. O grupo chileno é uma das principais companhias no mercado de varejo latino-americano, um grande investidor e propulsor do desenvolvimento do continente. Fundado em 1960 por Horst Paulmann, que até hoje permanece no grupo como presidente do conselho, opera em cinco países (Chile, Brasil, Argentina, Peru e Colômbia) e emprega mais de 100 mil funcionários. Possui 31 shopping centers e mais de 649 lojas, divididos em diversos formatos de negócios, com forte presença nos segmentos de supermercados, hipermercados e lojas de departamento, na sua maioria no segmento Premium. Apoiando-se nos pilares básicos que sustentam suas ações – visão, desafio, empreendimento e perseverança, o grupo cresce continuamente e há 30 anos vem conquistando novos mercados graças ao seu prestígio. O varejo de alimentos responde pela maior parte das receitas (74%), e as principais marcas da holding são Jumbo, presente no Chile e Argentina, Santa Isabel no Chile, Disco na Argentina; a líder do mercado peruano Wong e a brasileira GBarbosa. Também se destacam as lojas de departamento Paris, Easy home centers e Blaisten casa e construção, além de uma rede de shopping centers.

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Fotos: arquivo cencosud

Por dentro do Cencosud

O grupo chileno Cencosud ĂŠ uma das principais companhias no mercado de varejo latino-americano, um grande investidor e propulsor do desenvolvimento do continente

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Desenvolvimento

Após um período de expansão, a empresa passou a focar na integração de suas operações e no fortalecimento dos indicadores financeiros. Seu registro de crescimento entre 2001 e 2009 foi de 28,3%, com resultado líquido no último ano de US$ 10.504 milhões em vendas, dos quais os supermercados brasileiros pertencentes ao Cencosud detiveram uma fatia de 14%. No ranking mundial feito pela Stores Magazine, ela ocupou a 80a posição, ficando à frente da melhor colocada do Brasil, o Grupo Pão de Açúcar, em 92a.

Brasil

Silvio Pedra

Fotos/gráficos: arquivo cencosud

O Cencosud entrou no mercado brasileiro com a aquisição da rede varejista GBarbosa, criada em Sergipe há 55 anos e, atualmente, presente também nos Estados da Bahia e Alagoas. Em seguida, adquiriu a Mercantil Rodrigues, com atuação no mercado atacadista na Bahia e, já em 2010, os supermercados Super Família, no Ceará. O Cencosud já é a quarta maior rede supermercadista no Brasil, atrás apenas do Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart.

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Com a compra da Perini, o grupo chileno realiza mais uma grande conquista e estreia no segmento Premium de lojas de supermercados no País. Pedra afirma que “o foco do Grupo Cencosud é fazer um processo de transição o mais tranquilo e sereno possível, respeitando nossos clientes, colaboradores e fornecedores. No entanto, manteremos o projeto iniciado pelos fundadores, com a abertura, em data ainda não definida, da unidade Perini Estrada do Coco, no município de Lauro de Freitas”. Silvio Pedra agradece a todos os e-mails recebidos cumprimentando o Grupo Cencosud pela conquista e também aqueles mais temerosos com a transição. Para os leitores da Perini em Revista, ele deixa a seguinte mensagem: “gostaria de dizer a todos os nossos clientes que ter a Perini no nosso grupo é uma honra para todos nós e que vamos dar continuidade ao excelente trabalho realizado até agora pela família Carballo Faro, pela qual tenho muita admiração. Muito obrigado pela confiança e nos vemos nas lojas!”, finaliza.

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Horst Paulmann

Fotos: Andres Rodriguez / fotolia e arquivo cencosud

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O Cencosud nasceu de um restaurante, de propriedade da nossa família, ao sul do Chile, em um pequeno povoado de apenas 9 mil habitantes. Nos 58 anos de existência, sempre fizemos um esforço especial para oferecer qualidade e serviço, da mesma maneira que Pepe fez em Salvador.

Palavra do presidente Em entrevista exclusiva à Perini em Revista, Horst Paulmann, presidente do Grupo Cencosud, fala um pouco a respeito da empresa e da marca Perini. Perini em Revista: Por que o grupo escolheu a Perini?

Horst Paulmann: Por ser a varejista mais bem orientada ao cliente do Brasil, muito similar à filosofia da nossa empresa e a sua operação nos supermercados Jumbo, no Chile, e Wong, no Peru. Nos unimos ao Pepe na mesma vocação de serviço, a fim de melhorar permanentemente nossa atenção ao cliente.

P.R.: O Cencosud é uma empresa familiar?

H.P.: Sim, e nasceu de um restaurante, de propriedade da nossa família, ao sul do Chile, em um pequeno povoado de apenas 9 mil habitantes. Nos 58 anos de existência, sempre fizemos um esforço especial para oferecer qualidade e serviço, da mesma maneira que Pepe fez em Salvador. Atualmente, o grupo é administrado pelo mesmo dono, junto com seus filhos, que são a segunda geração, e prima pela qualidade e serviço. Hoje somos 100 mil colaboradores e, no Peru, onde compramos os supermercados Wong, uma empresa parecida com a Perini, já no terceiro ano, demonstramos que o altíssimo nível de qualidade se manteve, tal como a família Wong o fez por mais de 100 anos. Como presidente do Cencosud, tenho um compromisso com Pepe de manter o excelente serviço que ele soube introduzir em suas lojas.

P.R.: O que o grupo prioriza na sua relação com o cliente?

H.P.: Como Pepe sempre fez, queremos oferecer aos nossos clientes mais que somente o produto, mas um serviço de qualidade da mesma maneira à qual os clientes da Perini estão acostumados.

P.R.: Deixe algumas palavras para os leitores da Perini em Revista.

H.P.: Nada vai mudar na Perini, uma vez que Pepe criou uma equipe de trabalho de primeiro nível e seguiremos contando com a sua assessoria, pois ele será o principal fornecedor de produtos importados, por meio da Carballo Faro Import. Estamos muito contentes por termos conquistado a “Pérola do Nordeste“ ao comprarmos a Perini. Gostaria de deixar ao Pepe um abraço muito especial e também à sua equipe, por terem dedicado uma vida à Perini. Deixo-lhes somente as palavras: “muito obrigado, Pepe, por tudo que você e sua família fizeram”.

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Conversa de amigo Sua mensagem, seja ela de incentivo, de questionamento, de elogio ou de crítica, é sempre muito importante. Afinal, significa que você se importa e quer nos ajudar a fazer uma Perini ainda melhor Parabéns, Pepe. Grandiosa e sábia decisão. Expandir o nome tão forte e seguro quanto o da Perini é inevitável para se alcançar novos rumos e novos negócios. Muito sucesso, como sempre foi o seu trajeto de vida. Luis Alberto Rosa, por e-mail Parabéns, Pepe! Mesmo de longe, continuo torcendo para que o sucesso de vocês continue, pois somos nós os beneficiados. Aproveito para lhe fazer uma pergunta: “que tal abrir a sua primeira filial aqui em São Paulo?” Pois, acredite, apesar de todo dinheiro que essa cidade tem, não existe nenhuma delicatessen igual à Perini por aqui. Nenhum empório na capital paulista é igual à nossa Perini. Em julho irei a Salvador e já está no meu roteiro revê-los: Paulinha, Dona Cileda (um amor de pessoa!) e todos os amigos que aí deixei. Parabéns mais uma vez e um grande abraço a todos que fazem da nossa Perini um lugar delicioso de ser frequentado. Márcia Vanessa Giudice, por e-mail Parabéns, seu Pepe. Afinal, a certeza dessa perpetuação nos torna mais felizes. A Perini é um dos motivos que me fazem ter orgulho de ser baiana. Um abraço. Julieta Viana Queiroz Machado, por e-mail Pepe, apesar de não ser baiana, sou mais uma de tantos clientes que a Perini conquistou com a grande qualidade dispensada não apenas com seus produtos, mas principalmente pelo atendimento oferecido em todas as unidades. A sensação que sempre tive até agora, ao entrar na Perini, foi de entrar na lojinha tradicional de família, que ainda vemos tanto no interior das nossas cidades, principalmente no Sul e Sudeste,

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apesar do enorme crescimento de suas lojas. O receio que tenho com essa mudança é de que podemos perder isso. Sabemos agora que não é mais a sua família que estará à frente, e isso faz toda a diferença. Desejo que sejam mantidos os princípios que sustentaram a Perini até hoje, pois vocês se tornaram, tradicionalmente, parte da história de Salvador. Parabéns pela “comunicação oficial” a nós, clientes, dessa nova fase da história da Perini. Essa atitude demonstra o enorme respeito de vocês por nós. Por outro lado, sinto-me feliz pela possibilidade da perpetuação de uma marca que já faz parte de nosso dia a dia. Sucesso a toda a equipe Perini e à sua família em especial. Muito grata. Gislane Scheidegger Maia Vieira, por e-mail Prezado Pepe, gostaria muito que as suas palavras de agradecimento pudessem de fato tocar toda a clientela Perini e, principalmente, os seus novos dirigentes, mas acredito que a perda que estamos tendo é muito maior que qualquer transação comercial, é sentimental mesmo. A Perini era para mim (pernambucano, mas filho da Bahia), um orgulho voltado a um grande sentimento de amizade. Infelizmente, preciso passar para vocês meu descontentamento, pois estou me sentindo como se tivessem tirado um pedaço de mim: é saudade! Desejo, de coração, muito sucesso e sorte em sua nova fase e que você faça nascer e brilhar um novo empreendimento nessa maravilhosa Bahia, com a nossa cara, com o respeito que todos nós merecemos. Um forte abraço. André Ribeiro, por e-mail Parabéns!!! Queremos a Perini aqui em Fortaleza também! Fátima Mendonça, por e-mail

Olá! Durante a semana fomos surpreendidos com a notícia da venda da Perini a um grupo chileno. Como leiga nos assuntos de negócios e, portanto, sem um olhar abalizado para entender as possíveis vantagens e benefícios dessa transação, apenas lamentei bastante o fato, assim como outras pessoas que deram seus depoimentos. Como é notório, em nossa querida Bahia e, em especial, na cidade de Salvador, há uma grande carência na prestação de serviços em todos os segmentos da nossa cidade. A Perini representa para todos nós um cantinho à parte, onde esta deficiência nunca foi observada. Os serviços e produtos são primorosos, a qualidade é fundamental e, acima de tudo, os clientes eram, de fato, respeitados, como, aliás, sempre deveriam ser. É esse o meu sentimento e acredito de todos, levando-se em conta que a Perini não é apenas um comércio qualquer. É um estilo. Um estilo próprio. Uma tradição acompanhada de perto pelos seus donos, em que era possível se notar em cada detalhe a presença constante de todos eles, a atenção, o cuidado, o carinho que transbordavam e chegavam facilmente a nós, clientes. A Perini era um mimo para nós, baianos, e que agora, como acontece com todos os grandes empreendimentos, cuja tendência é a impessoalidade, certamente perderá de alguma maneira a marca “PERINI”, sempre tão especial e que nos presenteou ao longo de tantos anos. Obrigada e boa sorte!

Foto: saulo kainuma

Cristiane Pessoa, por e-mail

Perini Shopping Salvador

Está precisando de uma Perini em Porto Alegre! Maria Luiza Jaeger, por e-mail Sr. Pepe, Confesso que fiquei um tanto triste e preocupada, pois para nós, soteropolitanos e exigentes na questão de qualidade de atendimento e de produtos, a Perini tem o seu diferencial. Tomara que não percamos uma cadeia de lojas tão diferenciada. Um abraço carinhoso. Rita Bastos, por e-mail Senhores, desejo desenvolvimento profissional para todos os colaboradores da Perini, excelentes parcerias, expansão de mercado sempre pautados na qualidade e na eficácia Perini de ser. Parabéns! Célia Betânia E. da Cunha Gomes, por e-mail

A você, cliente Perini Aos 45 anos, a Perini continua em boas mãos, pois torna-se parte do Grupo Cencosud, uma empresa de marca forte, consolidada no mercado mundial e com DNA Premium. Os mesmos princípios e a mesma qualidade em seus produtos, além da excelência no atendimento que você, cliente Perini, já conhece, continuam sua marca registrada. Recebemos um número incontável de mensagens e estamos respondendo a todas, como sempre fizemos. E como você, cliente Perini, é também nosso amigo, fizemos essa edição especial da sua Perini em Revista, com alguns dos e-mails recebidos, para que nenhuma pergunta fique sem resposta. Obrigado pelo seu carinho e dedicação. Família Perini

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Don Pepe

uma vida dedicada à Bahia Por Maria Helena Bellini

A história de José Faro se entrelaça com a da Perini, e juntos fazem parte da memória cultural e gastronômica de Salvador. Durante 45 anos, seu Pepe construiu um império feito de muito carinho, produtos e serviços de qualidade em sua rede de delicatessens com apenas um lema: a excelência no atendimento ao cliente. Por mais de quatro décadas foi possível encontrá-lo na Perini desde antes das 7 horas fazendo pão, criando novas receitas, atendendo as pessoas ou simplesmente conversando animadamente com os frequentadores. Mas é certo que ele sempre cuidou pessoalmente dos detalhes de cada uma das lojas. E nunca escondeu que tudo o que tem de melhor na vida está na Bahia. Certamente, não se refere apenas às conquistas profissionais. Casado com Almerinda Carballo, desse amor nasceram André e Sandra Faro. E hoje a família está bem maior, com os netos: José Faro Rua Neto (3 anos), Matheus Faro Barreto (3 anos) e Juliana Adami Faro (1 ano)

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A Perini é uma empresa familiar e essa relação foi fundamental para o seu sucesso. Afinal, ele [Pepe] é meu pai e ídolo

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André Faro

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Direto da Galícia

Ser imigrante, há 50 anos, em um lugar onde não falava o idioma e não conhecia os costumes foi tarefa das mais difíceis. Seu Pepe ainda era um garoto, o fim da Guerra Civil na Espanha fizera com que desejasse um futuro melhor. “Naquela época as pessoas estavam perdendo seus sorrisos e, por conta da guerra, tudo ao redor da Galícia estava destruído. Eu era novo e pensava o que ia ser da vida, foi aí que nasceu o sonho de fazer a América”, conta. Além disso, Pepe vivenciou na pele a discriminação a um típico imigrante. “Deixar a família para trás e se aventurar pelo mundo com apenas 16 anos traumatiza qualquer pessoa. Desembarquei do navio com os olhos vendados pelo medo e me deparei com um mundo totalmente diferente. Hoje o tempo apagou o

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Fotos: arquivo perini

Pepe e André Faro

trauma de ter sido discriminado e reconheço que Deus me colocou em um lugar onde eu não poderia ser mais bem acolhido”, conta o empresário. A história é conhecida de todos: ao lado do tio, Delmiro Carballo, e do irmão, Fernando Faro, que na época já se encontravam no Brasil, foi em busca de um empreendimento próprio – a Panificadora Elétrica da Barra, a primeira padaria com forno elétrico de Salvador, em 1964. Aos poucos, a antiga padaria foi se transformando em delicatessen e adotou o padrão Premium, diferente de qualquer outra rede desse segmento. Fernando Faro deixou a sociedade em 1983 e em seu lugar outro irmão da família se aliou aos negócios, Adriano Carballo Amoedo. Em 1994, foi a vez de André se tornar sócio do pai. “A Perini é uma empresa familiar e essa relação foi fundamental para o seu sucesso. Afinal, ele é meu pai e ídolo”, contou. Ao lado de Sandra e Roberto Adami, a filha e o genro de seu Pepe, a família trabalhou unida por todos esses anos. A Perini tornou-se parte dos negócios da Carballo Faro, com produtos e serviços que foram sendo incorporados ao longo desses 45 anos, como o restaurante e o sushibar. Por trás de todo o requinte dos produtos importados e exclusivos que a delicatessen oferece ao público, é possível identificar um toque de carinho em gestos e ações de seus funcionários e colaboradores.

Perini e Grupo Cencosud

Em abril deste ano, Seu Pepe realizou a venda da Perini ao grupo chileno Cencosud. Assim que consolidou o negócio, ele fez questão de informar a cada um de seus clientes, a quem ele chama de amigo, por meio de uma carta publicada nos jornais baianos. Mais que um padeiro criativo, profissão que ele diz ter muito orgulho de ostentar durante toda a vida; mais que um comerciante de sucesso, mais que um chefe de família exemplar – da Família Perini –, Pepe Faro é um cidadão baiano de coração com alma de artista. Ele está guardado com carinho na memória de brasileiros de todas as regiões deste País no rol dos imprescindíveis!

Panificadora Elétrica da Barra

Sorveteria Perini

Antiga Doceria da Barra

O quarteto: Delmiro, Adriano, Pepe e André

Perini no Shopping Iguatemi

Amigos clientes, Nossa relação sempre foi pautada em quatro princípios básicos: respeito, confiança, transparência e cumplicidade. Por isso, nos sentimos no dever de compartilhar com vocês, em primeira mão, mais um momento marcante da nossa história. Aos 45 anos, a Perini agora passa a integrar um dos maiores conglomerados empresariais da América Latina, o CENCOSUD. Por essa razão, sentimo-nos muito confiantes em estabelecer esta parceria, que garantirá a perpetuação da Perini, como sempre sonhei: uma referência de qualidade e excelência de atendimento, marcas registradas em nossa trajetória. Chegou o momento de levar a marca Perini muito além de nossas fronteiras e fazê-la cada vez mais forte. Estamos certos de que essa grande história se repetirá muitas vezes a partir de hoje, com o novo caminho que se inicia nesta casa. Muito obrigado.

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Sempre enxerguei muitas semelhanças entre o empresário Pepe Faro, fundador da Perini, e o falecido Comandante Rolim Amaro, fundador da TAM. Ambos vieram da base do seu negócio. Rolim, como piloto de garimpo, Pepe como padeiro. Ambos levaram suas empresas ao coração dos clientes, a TAM em nível nacional e a Perini no âmbito da Bahia. Esse é o sonho de dez entre dez empreendedores: levar a marca de sua empresa ao coração dos clientes. E isso não se aprende em livros, nem no banco das escolas. Há uma imensa distância entre as teorias e a prática da fidelização da clientela e, mais do que isso, de fazer parte da parte mais agradável da vida das pessoas. Rolim e Pepe Faro sempre puderam ser vistos à frente dos seus negócios, independentemente do tamanho de suas equipes. Sempre foram admirados por seus colaboradores. E sempre inovaram. Conheço paulistas e cariocas que visitaram lojas da Perini durante estadia em Salvador e reconheceram: há nelas um espírito de proximidade com os clientes que é hoje muito raro nas mais avançadas metrópoles. Pepe Faro vendeu sua marca e suas lojas para um grupo chileno, que já controla a rede GBarbosa. Dizem os mais próximos que voltará para a sua Galícia natal, aquele pedaço bucólico do norte da Espanha, que tem sua maior colônia brasileira na Bahia. Vai deixar saudades e lições. Como deixou o Comandante Rolim Amaro. E vai deixar uma marca perene, como fez o velho comandante, precocemente falecido. Pepe Faro ainda terá muito tempo para colher suas azeitonas, degustar seus berberechos e tomar seus preciosos vinhos. Ficará na memória da cidade que um dia escolheu para viver e que testemunhou sua imensa capacidade de empreender negócios e de conquistar pessoas. A Pepe Faro, hoje, o especial abraço da coluna Cara e Coroa. Obrigado e bom dia.

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Por Claudio Nogueira, Diretor Geral do Grupo Bandeirantes de Comunicação Bahia, na coluna Cara e Coroa, da Band News FM.

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Foto: arquivo pessoal cláudio nogueira

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palavras para guardar na memória

et i quet a

Por Afonso Dantas

Etiqueta na internet Imagine a cena: você está andando na rua ou fazendo suas compras, tranquilamente, em alguma loja da Perini, quando de repente aparece alguém e lhe pergunta: – Oi, você quer ser meu amigo? Pode parecer absurdo, surreal, e seria de assustar, mas é o que acontece todos os dias nas redes sociais, como Facebook, Orkut e outras febres da internet. Alguém que você nunca viu na vida – ou já viu, mas não faz tanta questão de rever – quer começar, subitamente, uma amizade com você. E ainda por cima justifica, dizendo que quer sê-lo porque conhece muita gente em sua lista de amigos, e também está na comunidade “adoro andar descalço na praia” e na “Salvador, a Roma Negra”, por exemplo, como se isso bastasse para situá-la entre seus amigos do peito. Internet já não é uma coisa tão nova. Faz algum tempo que as pessoas convivem com

Faz algum tempo que as pessoas convivem com esse fantástico novo mundo, mas que ˆ como em todo e qualquer lugar ˆ tem seu manual de conduta, suas regras de etiqueta para um bom e saudável convívio 50

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esse fantástico novo mundo, mas que – como em todo e qualquer lugar – tem seu manual de conduta, suas regras de etiqueta para um bom e saudável convívio. O nosso e-mail, por exemplo, é como a caixa de correio de uma casa e, da mesma maneira que você não manda várias cartas para uma pessoa, lotando sua caixa com papéis e mais papéis, não deve fazer isso virtualmente, só por ser bem mais fácil. É desagradável do mesmo jeito. Ou até mais. E a exposição que se tem na internet e suas bobeiras, como participar de comunidades como “bebo até cair”, “sou teimoso sim, e daí?” ou “meu patrão finge que me paga e eu finjo que trabalho” são, claramente, apesar de a sua intenção parecer estar bem longe disso, uma declaração aberta de que você não deve estar nas melhores listas de futuros contratados de empresas grandes, pois hoje o comportamento online e suas ações na vida virtual já são referências para contratações de corporações, que se valem desses locais para recrutamento também. E se você não sabia disso, ou achava isso uma bobagem, uma lenda, está na hora de parar de achar. Se nos relacionamentos pessoais a etiqueta deve ser observada, nas relações comerciais isso é muito mais importante e determinante para bons relacionamentos, sejam “on” ou “offline”.

fotos: arquivo pessoal afonso dantas e Yuri Arcurs / fotolia

Atire a primeira pedra quem nunca mandou e-mails repetidos – principalmente no início do uso dessa importante ferramenta – pois tinha dúvidas se o primeiro tinha chegado. É como o início do fax, quando se enviava um fax e depois se ligava para saber se tinha chegado bem. A confiança ainda era pouca nesses instrumentos, nessas ferramentas de comunicação. Aí lembro-me de um velho costume que se usava: “Atenção! Retorne os e-mails, por gentileza, não deixe a pessoa do outro lado ansiosa por uma resposta, principalmente se for urgente”. Sei de um caso de uma grande empresa que mandou um e-mail fechando um patrocínio de um evento importantíssimo e igualmente disputado, mas inexplicavelmente o e-mail chegou depois do prazo – questão de horas – e a empresa perdeu para uma concorrente. E cabeças rolaram devido a esse – trágico para uns e maravilhoso para outros – incidente. E a troca de mensagens instantâneas, que com o celular só cresceu e facilita, e muito, as comunicações, com redução drástica nos custos? Maravilha! Mas deve ter seus cuidados, sua maneira de atuar. Muitas empresas utilizam com sucesso, e deixam seus funcionários também utilizarem. Mas imagine outra cena. Enquanto você discute assuntos pertinentes e até urgentes pelo MSN com um cliente ou fornecedor, sua mulher ou seu marido fica “aparecendo” com o típico e chatíssimo barulhinho perguntando coisas. Ou alguém parece ter um ataque histérico online e fica “chamando sua atenção” e perguntando: – Já teve o retorno do patrocinador? Você tá aí? Responde! Pois é, facilita de um lado e irrita muito do outro. E o comércio eletrônico? Esse é um dos mais complicados para se fazer se você não tem credibilidade e se você não faz direito, bem feito.

Os spams (mensagens que chegam aos destinatários sem que estes as tenham solicitado) são extremamente invasivos e chatos, uma grosseria que lota sua caixa de entrada sem autorização, e com um volume absurdo, que faz você perder tempo deletando-os. E, quando se coloca um anti-spam, acabam-se perdendo e-mails realmente importantes, pois ficaram barrados pelo filtro, mas, por não estarem cadastrados, têm o mesmo destino das infames “antipropagandas”. Costumo comparar o spam ao carro de som, ainda tão presente nas cidades do interior e em algumas capitais do Brasil, invadindo sua privacidade e fazendo você escutar que “o mamão papaia está a R$ 2,00 o quilo”, em vez de escutar aquela notícia do jornal que lhe interessa ou o diálogo tão esperado do casal romântico da sua novela preferida. Aja na vida virtual como você agiria na vida real. E, por falar nisso, quem nunca se viu na seguinte situação: a pessoa online é um “doce”, atenciosa, atenta, nunca se esquece de seu aniversário, lhe envia mensagens de carinho, mas, quando está na vida real, olho no olho, parece que você é um desconhecido. O tratamento é frio. Ou a pessoa nem lhe reconhece. Parece que o “distanciamento” das relações virtuais é melhor para alguns, que usam este escudo para se comunicar com o mundo, com bem mais sucesso do que se estivessem na “vida real”. Vamos usar e abusar das ferramentas de comunicação deste – faço questão de repetir – maravilhoso novo mundo, mas sem esquecer de fazer como na vida real: antes de fazer qualquer coisa, peça licença. Se for com educação, você sempre será bem-vindo.

Afonso Dantas é diretor de criação da Camará Comunicação Total, administrador com especialização em marketing, redator publicitário e escritor de livros. Blog: afonsodantas.blogspot.com

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dec or aç ão

cinema

em casa

A conhecida sala de TV ganhou status de home theater: um espaço planejado para o conforto e integração de toda a família Por Maria Helena Bellini

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Fotos: serdar akbulut / fotolia, Divulgação C+A, David Ritter / stock.xchng e sauo kainuma

Quem nunca sonhou com um lugar especial, onde se podem reunir amigos e parentes para assistir a filmes, shows e competições esportivas, como se estivessem no cinema, no teatro ou no estádio de futebol? “Decorado de forma aconchegante e com um bom sistema de áudio e vídeo, o home theater proporciona a sensação de estar presente na ação que está se desenvolvendo na tela”, destaca a arquiteta Ana Carolina M. Tabach. Cada vez mais presente na decoração, esse ambiente, que pode estar integrado ao living, varanda e sala de jantar ou reservado, é ideal para receber seus convidados. Segundo a designer de interiores Cleide Nunes, “tudo depende da disponibilidade e preferência do cliente para fazer de um jeito ou de outro”.

Elementos fundamentais

Como é um lugar de encontro da família, os móveis são parte essencial desse ambiente. O ideal é instalar painéis de madeira projetados sob medida, inclusive para esconder a fiação, e optar pela compra da melhor tecnologia de áudio e vídeo. A madeira como matéria-prima contribui com a acústica, pois melhora o tempo de reverberação do som nesse local. Além de ecológica, ela torna o ambiente mais aconchegante. Escolher o modelo de televisão mais adequado depende do gosto pessoal dos moradores e também do espaço disponível. É importante medir a distância dos olhos do espectador até a tela; a área da sala; o tamanho da TV e a sua resolução. As de tela plana, a partir de 32 polegadas, nas tecnologias plasma e LCD, são as mais escolhidas atualmente. Outra tendência que vem se firmando é a opção de investir em um bom modelo de TV Full HD, que é capaz de exibir imagens em alta resolução.

O seu novo home theater é um palco de espetáculos de música, dança e futebol. Na Perini você encontra o petisco ou tira-gosto certo para saborear em cada ocasião

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Decorado de forma aconchegante e com um bom sistema de áudio e vídeo, o home theater proporciona a sensação de estar presente na ação que está se desenvolvendo na tela Ana Carolina M. Tabach

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Optar por uma iluminação indireta, com intensidade moderada (dimerize se for possível), seja ela embutida no mobiliário, atrás do sofá, em arandelas ou objetos de decoração. Evitar uma iluminação frontal, como uma janela aberta ou um spot de luz, proveniente do mesmo sentido da imagem a que se está assistindo. Para qualquer projeto de ambientação que seja necessário realizar, é importante contar sempre com a presença de um arquiteto e de um designer de interiores. Eles são os profissionais indicados para coordenar a intervenção civil, a decoração e o projeto de som e vídeo. Dessa maneira, é possível avaliar a melhor relação custo/benefício.

Fotos: Divulgação C+A, Ioan Veres E Andres Rodriguez / FOTOLIA, David Ritter / stock.xchng e Saulo Kainuma

Para facilitar as suas escolhas, a designer de interiores Monique Humbert preparou algumas dicas que farão toda diferença: Definir, em primeiro lugar, o quanto se quer gastar e como. Escolher o equipamento certo para o “seu bolso” e tamanho do ambiente. Adequar a potência do home theater ao espaço. Colocar um isolamento acústico para que o volume interno de som não interfira fora da sala e vice-versa, se for o caso. Identificar os móveis necessários, sem exageros, em tamanho e proporção que privilegiem a ergonomia – indispensável para o seu conforto, saúde e bem-estar. Estabelecer a altura correta do equipamento para garantir a visão de forma adequada e saudável, em que a mira visual do telespectador esteja no centro da tela. Posicionar o sofá de acordo com a distância do equipamento.

Torcida verde e amarela A cada quatro anos, em todo o planeta, mas principalmente no País da bola no pé, um evento transforma simples cidadãos em torcedores fervorosos: a Copa do Mundo de Futebol. Assistir aos jogos, no seu novo home theater, inclui: reunir-se, celebrar, gritar, torcer e vibrar com os amigos e a família, sem perder a atenção a cada lance da bola. E nada combina mais com futebol do que um acompanhamento, petisco ou tira-gosto para saborear no seu home theater durante os jogos. A Perini oferece um cardápio completo, que inclui frutas secas como castanha de caju, pistache, amêndoas, nozes e damasco. A tradicional pipoca não pode faltar, assim como a coxinha da Perini e uma tábua de frios repleta de gostosuras. Para acompanhar, água de coco, refrigerantes, sucos e a tradicional cervejinha (importada ou nacional) – são ótimas pedidas.

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belez a

A beleza da atriz Ana Paula Arósio é destacada através das lentes do fotógrafo J.R. Duran para campanha de cosméticos da Avon

cores quenteS para a estação fria Por Dio Jaguarível

O inverno promete ser bem frutífero, nos que diz respeito à maquiagem. Tem muita uva, cereja, amora, jambo, morango e pêssego ditando as tonalidades da estação. Bem colo-

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rido e quente! Assim vai ser o inverno 2010, contrastando com a naturalidade e a simplicidade, por meio de um make up nude, utilizando os tons claros de rosa e pêssego.

Fotos: j.r. duran para avon, divulgação da assessoria prestige rp e Agata Urbaniak e cynthia berridge / stock.xchng e Valua Vitaly / fotilia

O estilo smokey eyes traz olhos superesfumaçados, pintados com sombras escuras, nas cores cinza, chumbo e preto. Elas podem ultrapassar a linha das pálpebras, fazendo referência aos anos 1980. Cílios volumosos com aplicação de várias camadas de rímel e o uso de lápis preto com efeito esfumaçado pelos dedos dão o toque final ao olhar poderoso. Os lábios são o destaque do inverno e o batom vermelho tem espaço garantido. Quando usado à noite, ganha brilho e tons mais intensos. Mas, se reforçar a cor na boca, não se deve carregar na pintura dos olhos. E vale sempre a regra do cuidado com exageros. Lembre-se: menos é mais! O uso de maquiagem é essencial e ela é um complemento importante para o look perfeito. Afinal, cara lavada está completamente fora de moda!

Máscara Curvadora Intensa de cílios

O uso de maquiagem é essencial e ela é um complemento importante para o look perfeito Batom Mega Impact Avon

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m o da

Carta A camisa, protagonista dessas três produções, é a peça-chave para a criação de looks cheios de bossa. Capriche nos acessórios e saia por aí com a sua!

Já reparou como uma boa peça no armário é responsável por dar voz a várias produções? Ainda mais se for uma peça articulada, em um tom neutro que vai bem com as mais variadas combinações. Pensando nisso, a camisa branca, superdemocrática, é ideal para criar produções urbanas, românticas e/ou casuais. Há quem não dispense o seu exemplar (ou vários!) no closet, como Rose Gesser, proprietária da marca Raphaella Booz. “Para mim, a camisa branca é um coringa, consigo ir do look clássico ao casual mudando acessórios, usando saias, calças de alfaiataria ou ainda um jeans maravilhoso. As sobreposições também caem superbem, coletes e lencinhos dão um charme todo especial a ela. O legal mesmo é que, por conta desta versatilidade toda, ainda é possível brincar com uma variedade de cores, o que faz toda diferença na composição final. Investir em uma camisa branca é acerto total”, revela. O fato é: trata-se de uma peça unânime, fica bem em todo mundo se usada com parcimônia. Em outras palavras, nada de peças muito justas, coladas ao corpo; a graça está justamente em usá-la mais “larguinha” e associada com peças que valorizem a silhueta. Veja as dicas! 58

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Toque de cor O bolero vermelho dá importância à camisa, que, por sua vez, ganha acessórios divertidos de animal print (estampa da estação), na bolsa e no sapato meia-pata. Como a bermuda esconde o que deve e mostra na medida certa, o importante é coordenar com peças que esbanjem elegância. Um colar discreto arremata o look.

fotos: máximo jr. Agradecimento: Beluga, Código Girls, Raphaella Bozz, Alecrim, Disparate, Chilli Beans, Khelf, Opção Jeans e Rose Melo

Por Julia Moraes

Ponto alto Se o frio apertar, nada melhor do que coordenar a camisa com um trench coat e uma boa calça jeans. Os acessórios saltam aos olhos nessa produção e tornam o visual mais fino com um belo par de sapatos. Uma alternativa, se o inverno não for tão rigoroso, é deixar o jeans de lado e usar o casaco aliado à meia-calça, super in neste outono-inverno. Neste caso, os acessórios permanecem em seus lugares e continuam cumprindo o seu papel na produção.

Pé na estrada Ideal para um dia relax, essa produção com um jeans de lavagem mais clara vai bem tanto em uma reunião informal quanto para encontrar com os amigos ao fim do dia. As botas dão o rumo da produção, e os spikes e ilhoses encantam na bolsa. Um mix fashion que tem aroma de liberdade!

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r esponsabilidade soc ial

Qualidade e transformação social

Palmito Cultiverde, produzido no Baixo Sul da Bahia, é exemplo de ação sustentável no Estado

Nova realidade

O palmito de pupunha Cultiverde pode ser encontrado em todo o Brasil

Antes da criação da Coopalm, o auxílio dado pelo programa Bolsa Família era a principal fonte de recursos financeiros dos agricultores, que faziam uso do solo sem nenhuma técnica de conservação. Hoje, essa nova realidade é percebida no crescimento progressivo do número de colaboradores, na adoção de técnicas agrícolas sustentáveis e na renda familiar que corresponde, em média, a 10 vezes o valor do auxílio governamental. A produção gerou também cerca de 70 empregos com a parceria firmada com uma agroindústria da região para o beneficiamento na mesma localidade onde é cultivado. No processamento do palmito, a parceira da Coopalm, Ambial, foi a primeira indústria a obter o ISO 9001, 60

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Seu Pepe ao lado de representantes da Cultiverde visitam a plantação de palmito

que atesta o Sistema de Qualidade; o ISO 14001, que trata da questão ambiental e o ISO 22000, reafirmando a segurança alimentar. Além disso, a empresa possui também a Certificação Rainforest Alliance, que comprova a Responsabilidade Social e Ambiental dos produtos.

A produção

Do cultivo ao processo industrial de envasamento, todas as etapas da produção do palmito Cultiverde são coordenadas e executadas pelos cooperados da Coopalm, que produzem cerca de 180 mil potes por mês, e a meta para 2010 é alcançar 200 mil unidades. Segundo Lourivaldo Grima, o Loro, cooperado da Coopalm desde 2004, a produção do palmito de pupunha foi responsável pela mudança na vida de centenas de famílias do Baixo Sul e trouxe novas perspectivas para o futuro. “Atualmente, todas as famílias envolvidas trabalham de alguma forma na produção do palmito. Nossos

fotos: Divulgação da assessoria

Consumir de maneira consciente é um hábito que vem se incorporando cada vez mais ao cotidiano das pessoas. E a qualidade dos produtos sustentáveis é fator determinante na escolha final do consumidor na hora da compra. O resultado dessa produção já tem suas características reconhecidas internacionalmente e é fonte de renda de diversas famílias. É nessa esfera que a Cultiverde oferece, desde 2003, o palmito de pupunha produzido pela Cooperativa de Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm), cujo objetivo principal é promover a inclusão social e incentivar a geração de trabalho e renda nessa região.

A Perini apoia esta causa

filhos aprendem a lidar com a terra e estão motivados a permanecer na zona rural e continuar o trabalho que fazemos”, afirma ele. O produto é destinado aos mercados de todo o Brasil, além de ser exportado para países como Estados Unidos e França.

Educação

Além de trazer mais dignidade para as famílias do Baixo Sul baiano, a produção da Cultiverde contribui para a educação e a formação profissional dos filhos dos agricultores, visando à continuidade do trabalho realizado hoje. As Casas familiares formam novas gerações de pequenos agricultores, além de oferecer, através de seus estudantes, novas tecnologias agrícolas para os cooperados.

O pequeno agricultor Lourivaldo Grima e sua família

Parcerias

As parcerias firmadas pela Cultiverde representam as bases para o crescimento e o reconhecimento do trabalho de educação ambiental e redução de impactos desenvolvidos na região. Para Luis Carlos Santos, superintendente da Coopalm, a relação com empresas renomadas como a Perini incentiva o trabalho dos agricultores. “É o reconhecimento do valor socioambiental que os produtos da Cultiverde carregam”, ressalta ele. O pequeno agricultor Loro concorda. “Como produtor, é muito recompensador ver os produtos que saem de nossa terra junto a itens sofisticados nas prateleiras. Isso faz a Coopalm crescer”, finaliza.

Quinta do Palmito A Perini, em especial, vem acompanhando o crescimento da Cultiverde há algum tempo, com visitas dos dirigentes aos centros de cultivo e processamento do palmito de pupunha e ações como a “Quinta do Palmito”, na qual os clientes contavam com 16 opções de pratos com palmito, além de ações promocionais da empresa. Com valores comuns como a sustentabilidade, o Grupo Cencosud e a marca baiana também firmaram parceria em 2008. De acordo com Arthur Dazzani, responsável pela conta do grupo chileno na Cultiverde, a empresa se mostrou uma grande parceira social. “Temos hoje, junto à Cencosud, 75% de participação nos estabelecimentos na categoria palmito e vislumbramos estender esta parceria para outros mercados, inclusive internacionalmente, pois o grupo nos dá visibilidade junto ao consumidor consciente e potencializa a oferta de trabalho e renda digna para os pequenos agricultores”, afirma Dazzani.

O envasamento do palmito de pupunha Cultiverde segue todas as normas

Para mais informações a respeito da empresa e dos produtos Cultiverde, acesse www.cultiverde.com.br. Artigo produzido pela Comunicativa Assessoria de Comunicação www.comunicativaassociados.com.br

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m e m ó r ia cultural

olodum 31 anos

pelo mundo

Não foi só o trio elétrico que deu a sua parcela de contribuição para moldar os costumes baianos. Enquanto milhares de pessoas pulavam ainda admiradas atrás dos trios, surgia em 1979, no Maciel-Pelourinho, o bloco afro Olodum, que comemora 31 anos de descobertas, criações, e também de muita resistência. Na história do Olodum está registrada a luta pela revitalização do Centro Histórico de Salvador, fato considerado por seu presidente, João Jorge, como o mais importante nessas três décadas. “O Olodum deu sua vida, seu sangue pelo Centro Histórico. Em 1985, depois que a Unesco declarou o Pelourinho como patrimônio da humanidade, a sociedade passou a perceber que aqui é um local mágico, onde o Brasil começou. Uma região que tem um povo de origem africana que dá por esse lugar tudo o que tem”, explica o presidente. Os mesmos

dias de batalhas são tidos como de grande importância para Nelson Mendes, diretor cultural do grupo. “O Olodum surgiu numa época em que o bairro era marginalizado, os casarões estavam em ruínas. Com a criação do Olodum deu-se nova vida ao Pelourinho. A ação cultural estimulou as pessoas a se organizarem em comunidade. Foram promovidas atividades que contribuíram para a revitalização do Centro Histórico. Essas ações redundaram em uma pressão para que o Governo da Bahia tomasse uma atitude para restauração da área. A casa do Olodum foi um dos primeiros prédios a serem restaurados pela necessidade de abrigar um projeto cultural”, revela.

“Trabalhamos com ações de prevenção para que os jovens não ganhem as ruas e tenham a oportunidade de conquistar o mercado de trabalho.” Cristina Calacio

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fotos: divulgação olodum

Por Carlos Prates

Olodum no Carnaval de Salvador de 1994

Michael Jackson na gravação do clipe de “They don´t care about us” com o Olodum

Ganhando o mundo

Ao mesmo tempo em que contribuía para a solução de problemas dentro da própria casa, o Olodum mostrou para o mundo o que a Bahia tem. Com o invento de Neguinho do Samba, um dos fundadores do grupo, falecido em 2009, o Estado ficou conhecido em 35 países. O maestro despertou a curiosidade de milhares de pessoas ao juntar o samba baiano com o reggae jamaicano, dando origem ao samba-reggae. Para João Jorge, um dos momentos mais marcantes dessa história é justamente o encontro do Olodum com astros mundiais que não resistiram ao novo ritmo criado e quiseram conhecer o grupo. “Em 1990, gravamos com Paul Simon a música e o clipe ‘The Obvious Child’. Ainda no início daquela década, Jimmy Cliff gravou músicas conosco, entre elas, ‘No Woman no Cry’. Ele ainda desfilou no Carnaval e participou do Festival de Música e Artes do Olodum. Em 1996, Michael Jackson gravou com a gente o clipe de ‘They don´t care about us’, com direção de Spike Lee”.

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Pensando em ser muito mais do que apenas um bloco afro de Carnaval, o Olodum expandiu seus ideais ao unir a música com o social. Desde 1984, quando foi criada a Escola Olodum, mais de 15 mil jovens carentes já tiveram suas vidas modificadas. Elas foram beneficiadas com aulas de capacitação gratuita nas mais diversas áreas. Crianças e adolescentes de 7 a 21 anos de Salvador e região metropolitana têm acesso a aulas de dança afro, informática, música, canto e todas são obrigadas a passar inicialmente por um curso de formação de liderança. “Trabalhamos com ações de prevenção para que os jovens não ganhem as ruas e tenham a oportunidade de conquistar o mercado de trabalho”, conta Cristina Calacio, coordenadora da Escola Olodum. Ela acrescenta ainda que, para participar das atividades oferecidas, os jovens devem ter um bom rendimento na escola em que estudam. Por meio da inserção no trabalho desenvolvido pelo Olodum, os garotos têm a oportunidade de passar por experiências que talvez não tivessem condições de vivenciar caso não recebessem a ajuda do projeto. “Com o nosso programa de intercâmbio cultural para participar de seminários e workshops, alguns deles já viajaram para lugares diversos, como Japão, Amsterdã e Viena”, conta a coordenadora. Cristina explica que o objetivo principal 64

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Futuro

Para os próximos 31 anos, o presidente do Olodum, João Jorge, tem quatro grandes metas que pretende atingir com a ajuda da nova geração que faz parte do grupo. “Nós já passamos por 35 países e, nas próximas três décadas, a juventude precisa fazer com que nós estejamos presentes em pelo menos a metade dos países de todo o mundo. Será preciso também lutar para manter o nosso império. Quando você acumula riqueza, o mais difícil é manter toda a estrutura”, explica. Se depender de João Jorge, no Olodum do futuro os jovens começarão tocando e terminarão na alta direção do grupo, que terá a influência feminina bastante presente. “A participação das mulheres precisa aumentar e a democracia Olodum precisa permitir que mais jovens comecem tocando e terminem presidentes do Olodum”, finaliza.

foto: cristina calacio

Mudando vidas

da escola “é a valorização do ser humano e mostrar aos jovens afro-descendentes que eles têm de chegar ao poder no futuro e fazer parte da sociedade como um todo”. O Olodum deixou registrada também, em sua trajetória social, a criação do Bando de Teatro Olodum, formado em 1990 por atores negros. O trabalho pioneiro criado na Bahia influenciou o surgimento de novos grupos pelo Brasil afora com o mesmo objetivo: o de promover a cidadania ajudando na redução das desigualdades sociais. No Rio de Janeiro foi criado o Grupo Afro Reggae. Em Sergipe, surgiu o Grupo Unidos dos Quilombos e, em São Paulo, o projeto Arte no Dique também se inspirou no modelo da atividade desenvolvida pelo Olodum.

s u a p rai a

famosos

contam de qual cantinho baiano mais gostam, sejam as maravilhosas praias ou a beleza de suas cidades

Procuro evitar o clichê a respeito da natureza arrebatadora, a explosão de vida e de cores, de música, o andar das pessoas para dizer o que especificamente mais amo em Salvador. O que sei é que chego de um jeito e saio de outro. A cada dia me sinto mais alegre, forte, desperta, solar e afetiva. Amo o espírito libertário de Salvador (...) Além disso, quem resiste a um fim de tarde no Farol da Barra? Tuna Dwek – atriz e escritora

Marcos Alberti, TV Globo, Thiago Prado Neri e Lilyana Israele

Fotos: GMP Assessoria de Imprensa, Alessandro de Moura Divulgação, Mauricio Antonio,

Já fui diversas vezes à Bahia. Adoro, mas realmente sou apaixonada pela Praia do Espelho, próximo a Trancoso. O lugar é lindo, tranquilo, à noite o céu reflete no mar, sem contar que o astral de lá é muito bom!!! Quando vou, não tenho vontade de voltar. Ana De Biase – modelo

No meu roteiro na Bahia sempre tem que constar um almoço no Restaurante Soho e um banho de mar em Arembepe, no caminho da Costa do Sauípe. Lá é um lugar incrível, com uma vista cinematográfica e uma ótima hospitalidade dos hippies locais. (Dizem que até Janis Joplin morou um tempo por lá). Juliano Ceglia – ator

A Praia de Itapuã, impossível não se emocionar com tanta energia boa que circula por lá. Cris Nicolotti – atriz Gosto do Centro Histórico Pelourinho pela diversidade cultural e por ser um polo irradiador de cultura. Por exemplo, a Casa Jorge Amado, Olodum, Araketu são uma espécie de síntese da cultura baiana. Misticismo e religiosidade. Rosi Campos – atriz

Porto Seguro. Lá foi a cidade que abriu as portas no Estado para a nossa dupla. Fizemos um show no trio no carnaval de 2010. Povo muito acolhedor que nos recebeu de braços abertos. Fernando e Sorocaba – cantores

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r ot e ir o c u ltural Exposição

O olhar de um grande artista

Matheus Baccaro tem a arte no sangue e técnica extremamente apurada. Filho de Giuseppe Baccaro, descobridor e merchant de expoentes da arte brasileira nos anos 1970, como Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Ismael Nery, entre outros, esse pernambucano volta a Salvador para a exposição “O olhar de um grande artista”, transbordante de realismo e contemporaneidade. Os encantos de nossa terra, em óleo sobre tela, podem ser vistos até 30 de junho, no Espaço Boulevard, na Perini Graça. Imperdível!

E assim os dias vão

O músico e compositor baiano Manno Góes lançou, no fim de abril, seu site oficial e seu primeiro CD de pop rock, “E assim os dias vão”. O disco traz doze canções compostas por Manno e parceiros ao longo dos anos e tem participações especiais como o baterista John Jr. Robinson, que gravou com Michael Jackson; Neil Stubenhaus, baixista que tocou com Stevie Wonder, entre outros. “São composições inéditas, simples, com ótima sonoridade. Me diverti muito gravando este disco”, afirma o músico. TPM Music / Som Livre.

Infantil

Luiz Brás escreveu “Os sons de Salvador” para celebrar o aniversário da cidade consagrada como o segundo destino mais procurado do País por turistas de todas as partes do mundo. A obra conta a história de Carol e Cris, duas jovens irmãs soteropolitanas que têm o sono interrompido por barulhos vindos da casa da vizinha. É assim que a dupla descobre e conhece o músico Caê, um pesquisador da música baiana. Callis Editora.

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Game

Toy Story 3: O Videogame

A Disney lançou neste mês, para os fãs do PlayStation, uma experiência única e fascinante – “Toy Story 3: O Videogame”. O PS3™ é a única plataforma em que os jogadores podem ser o adorado Zurg e saltar em seu carro especializado e experimentar um nível inédito de precisão e realismo. Desenvolvido pela Avalanche Software em colaboração com realizadores de filmes da Pixar Animation Studios, o “Toy Story 3: O Videogame” apresenta roteiros e jogabilidade exclusivos. Mais informações: www. disney.com.br.

e divulgação das assessorias

Os sons de Salvador

Fotos: Sebastian Silva

Livro

do c h ef

Ceviche de salmão 300 g de filé de salmão 250 g de kani kama 30 g de pimenta rubra 50 ml de azeite doce 3 laranjas 5 limões 10 g de Hondachi 1 colher de chá de Ajinomoto 2 colheres de chá de óleo de gergelim Cebolinha verde a gosto Pimenta Tabasco a gosto

O ceviche é considerado o “prato nacional” no Peru, e também é muito apreciado em toda a América Latina. É baseado em peixe cru marinado em suco de limão ou outro cítrico. Uma delícia.

Modo de fazer Corte o filé em cubos pequenos e, em um refratário, misture-o a todos os ingredientes. Deixe marinar por duas horas e estará pronto para servir. Como sugestão sirva com baguetes fatiadas.

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O chef

Luis Araújo é banqueteiro e consultor gastronômico da Abrasel. Sua especialidade é a cozinha oriental e contemporânea. Construiu sua carreira em grandes hotéis como Le Meridien e Fiesta Bahia Hotel, com passagens por Luanda, Angola, Lisboa e Índia, participando de inúmeros festivais gastronômicos.

fotos: saulo kainuma

Ingredientes

seu m enu

Rocambole de camarão Rendimento: 6 porções

Ingredientes Recheio 1 kg de camarão 100 ml de azeite 1 cebola grande picada 2 tomates picados 2 maços de coentro picados 6 dentes de alho 500 g de catupiry Massa 900 ml de leite 300 g de arroz cozido 300 g farinha de trigo 4 ovos 100 g de queijo ralado 500 ml de polpa de tomate Sal a gosto

Modo de fazer

Francisco da Conceição Sales Cozinheiro da Perini Graça

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Massa Bata no liquidificador: o leite, a farinha de trigo, o arroz cozido, os ovos e o queijo ralado. Misture bem. Despeje a massa em uma assadeira untada e leve ao forno por 15 minutos. Deixe esfriar. Enrole com o recheio e acrescente a polpa de tomate e o sal. Decore com camarões e salsa.

fotos: saulo kainuma

Recheio Aqueça o azeite e doure o alho. Em seguida, acrescente a cebola, o tomate, o coentro e o camarão. Cozinhe até dourar o camarão, acrescente o queijo catupiry e deixe no fogo mais 5 minutos.

Torta de limão ao forno

Rendimento: 6 porções

Ingredientes

Modo de fazer

Massa 6 colheres (sopa) de margarina 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 3 colheres (sopa) de açúcar

Junte todos os ingredientes: a farinha de trigo, o açúcar e a margarina, até formar uma massa homogênea (parecida com a de empada). Forre a assadeira com ela. Misture o leite condensado com o suco do limão e acrescente à massa, deixando espaço de 2 cm para a cobertura. Leve ao forno por 25 minutos. Enquanto esfria, prepare a gelatina, espalhe em cima da mousse e leve à geladeira.

Mousse 2 latas de leite condensado 2 limões

Edinaldo Ferreira – Oficial de confeiteiro da Perini Graça

Cobertura 45 g de gelatina de limão 250 ml de água quente

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r eser va k ids Mande a foto do seu (sua) filho (a) e nos conte do que ele (a) mais gosta na Perini*

Mur

Olá, meu nome é Beatriz, mas pode me chamar de Bia! Adoooro a Perini! Sempre que vou ao Shopping Paralela tenho de dar uma passadinha por lá, pois meus pais e eu adoramos as guloseimas, tudo muuuito bom, difícil até de escolher um só... Beatriz Chaves de Melo, 1 ano e 3 meses

Já chego na Perini me divertindo, correndo rampa acima para pegar o carrinho de compras e já penso no sorvete com tubinho e na bomba de chocolate. Que delícia! Tomara que lá no Canadá eu encontre uma Perini igualzinha a essa para poder ir toda semana com a mamãe e o papai. Catharina Guedes Tibau, 3 anos e 7 meses

Salut! Je m’appelle Chloé! Sou canadense da cidade de Montreal, província de Quebec. Minha preferência gastronômica é o Croissant aux Amandes que encontro somente na Perini, com esse gostinho todo francês. Aproveito para degustá-lo quando estou em Salvador. Merci ma Boulangerie Perini! Petitmini Bisoux!! Chloé Blanco Villeroy Deguire, 1 ano e 6 meses

Ir à Perini é como ir a um parque de diversões! Adoro pegar o carrinho infantil e enchê-lo de coisas das quais gosto. Meu lugar preferido é o dos pães. Acho que é porque passei os nove meses, na barriga de minha mãe, sentindo o cheirinho do pão saindo do forno (risos). Pedro Amoedo Rangel, 7 anos

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Diego adora a Rua Maranhão por dois bons motivos: é lá que fica a residência de sua vovó e também a Perini Pituba, onde vão sempre juntos para um delicioso sorvete ou uma torta gostosa ou um chocolate. E depois sempre tem um carrinho com muitas coisinhas para levar para casa. Diego Barreto Vilas Boas Teixeira, 5 anos

“Mamãe, vamos passear na Perini?” Esse é um pedido clássico de Filippo quando volta da escola. Afinal, para ele, ir à Perini é pura diversão. O passeio se completa com muita conversa com os funcionários e outros clientes que ele chama de “amigos da Perini”. Pippo é um dos maiores fãs da Perini, que para ele é sempre sinônimo de alegria! Filippo Bello, 5 anos

Minha relação com a Perini começou muito cedo, ainda na barriga da mamãe, quando frequentávamos a Perini da Barra. As minhas “amigas atendentes” sempre me paparicaram. Hoje tenho 5 anos e sou amigo de todos. Adoro os pasteizinhos de queijo e as empadinhas, mas o meu preferido é o palitinho salgado. Leonardo Borba de Pinna Vieira, 5 anos

Pãozinho, brigadeiro, chocolate, biscoito e sorvete. Um sorvetão!!! Oba!!! Adoro a Perini!!! Lucas Amoedo Rangel, 3 anos

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Os irmãos e “Três Mosqueteiros” Luan, Lucas e Caio ficam felizes e contentes quando mamãe Leila e papai Rafa levam toda a família para tomar o sorvete na Perini, e o sabor favorito é o de chocolate. Como Caio ainda é um bebê, ele saboreia no leitinho da mamãe Leila, que também não resiste a um sorvete tão gostoso! Luan Domingues Mac Allister, 7 anos, Lucas Domingues Mac Allister, 5 anos, e Caio Domingues Mac Allister, 2 meses

Adoramos ir à Perini com mamãe e papai nos dias de domingo. As compras lá são sempre uma farra! Depois da escolinha também gostamos sempre de dar uma passadinha na loja da Graça. Eu, Luana, gosto de muitas coisas da Perini, principalmente do pão francês quentinho e do pãozinho de açúcar. E minha irmã, Dudinha, já come as verdurinhas de lá. Luana Rey, 5 anos, e Maria Eduarda Rey, 8 meses

Adoro a Perini! Vou à loja da Graça desde quando estava na barriga da mamãe Cibele. Agora que já sou grandinho, nosso passeio preferido é comprar frutas frescas para a minha papinha. E papai Daniel, como bom Mestre Cervejeiro, gosta mesmo é das cervejas importadas. Gabriel Bellini Camargo, 6 meses

Oi, meu nome é Maria. Sou filha de Afonso e Tiana Dantas. Tô doida pra crescer logo pra poder aproveitar as delícias da Perini. Beijo. Maria Dantas, 4 meses

*Envie a foto para perini@profashional.com, com nome completo da criança, idade, cidade e Estado. O próprio envio da foto já se caracteriza como cessão e autorização de uso de imagem.

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