revista
ANO 3 – MAR/ABR 2016
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JORNADA COMPORTAMENTO SEGURO
ANOS DE VIDAS
# 17
Há dois anos, intensificamos a nossa caminhada em busca de um grande desafio: zerar o número de acidentes. No início da Jornada Comportamento Seguro, sabíamos do grande trabalho que teríamos pela frente e que o engajamento das pessoas seria o diferencial. Como Guardião da Segurança, vivo a Jornada de perto. Estamos evoluindo com resultados positivos e percebemos que nosso Grupo está vestindo, cada vez mais, a camisa do “Acima de tudo, a vida”. Nos últimos dois anos, fizemos uma grande transformação em prol da vida das pessoas. Implantamos o Diálogo Diário de Segurança (DDS), o Padrinho da Segurança e as Observações Comportamentais, bem como diversas ações para alcançarmos a meta de posicionar o Grupo Neoenergia como organização de Classe Mundial nos quesitos de Saúde e Segurança. Para reforçar a jornada, a nossa revista Ligação traz uma matéria especial com os acontecimentos dos últimos dois anos. Uma linha do tempo com imagens e os depoimentos de colaboradores, mostrando a evolução da cultura do comportamento seguro e os desafios futuros. Mas precisamos seguir firme com esse propósito. Por isso, peço que todos continuem adotando comportamentos seguros e buscando sempre a excelência em todas as atividades. A revista segue com outros temas interessantes, como os bastidores do projeto Processos Transacionais, a história do colaborador da Celpe que fez ilustrações para simplificar a apresentação dos objetivos corporativos, um bate-papo sobre o atual cenário do setor elétrico, as dicas de viagem na editoria Seu Roteiro e, também, sobre colaboradores do Grupo que praticam regularmente natação. Boa leitura! E lembre-se sempre: Acima de tudo, a vida! Luiz Antonio Ciarlini Diretor Presidente da Cosern e Guardião da Segurança do Grupo Neoenergia
Diretora Presidente Solange Ribeiro Colaboradores Equipe de Comunicação Interna Escritório Praia do Flamengo, 78 – 4º andar – Flamengo Rio de Janeiro – 22210-904 Fone 55 21 3235 9800 – Fax: 55 21 3235 9884 www.neoenergia.com
Publisher e Editora Sandra Teschner Diretor Executivo Gabriel Sales Diretora de Projetos Especiais Dio Jaguarível Gerente do Núcleo de Jornalismo Adriana Rosa – MTB 47337 Gerente de Design Alice Hecker Coordenação Digital Danielle Lima Web Ricardo Cerdan Departamento Comercial Mauren Derquin – mauren@profashional.com Raphaela Nunes – raphaela@profashional.com Atendimento ao Cliente/Leitor Av. Jandira, 843 – Moema – São Paulo – SP CEP 04080-005 – Fone (11) 5051-4084 www.profashional.com contato@profashional.com revista
Caminho sem volta: 2 anos de Jornada
Conselho Editorial Adriana Teixeira, Adriana Rosa, Clayton Urbano Freire, Dio Jaguarível e Sandra Teschner Editora Elaine Medeiros Projeto Gráfico e Editora de Arte Claudia Carvalho Jornalistas Ana Carolina Contri, Bruna Yuri Ouchi (colaboradora) e Roberta Tuma (estagiária) Colaboradores (texto) Equipe de Comunicação Interna Neoenergia Fotografia André Cyriaco, Bruno Winycius, Leo Caldas, Maurício Cuca, Robson Lima e Shirley Stolze Designers Ícaro Guerra e Rebeca Fagnani Revisora Maria Elisa Albuquerque Impressão Log&Print Gráfica e Logística S.A. A revista Ligação é uma publicação da Profashional Editora Ltda., sob licença do Grupo Neoenergia. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista, da Editora ou da Neoenergia. É permitida a reprodução das matérias e dos artigos, desde que previamente autorizada por escrito pela Editora e com crédito da fonte. Distribuição gratuita.
DE OLHO NO CONTEÚDO
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BATE-PAPO { ENTENDA POR QUE O SISTEMA DE BANDEIRAS É TÃO IMPORTANTE } NA REDE { EM DOIS ANOS DE JORNADA COMPORTAMENTO SEGURO, SAIBA O QUE TEM SIDO FEITO } MINHA HISTÓRIA { IVANILSON FALA SOBRE O PRAZER DE VER SEUS DESENHOS CIRCULANDO PELA NEOENERGIA } VIVER BEM { A NATAÇÃO E SEUS INÚMEROS BENEFÍCIOS } SEU ROTEIRO { CHAPADA DO JALAPÃO E PATAGÔNIA ARGENTINA, DO PONTO DE VISTA DE LARA MACIEL CHAVES } BASTIDORES { SAIBA TUDO SOBRE O PROJETO PROCESSOS TRANSACIONAIS }
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Um dos desenhos de Ivanilson usados para ilustrar as reuniões feitas pelo presidente da empresa
BATE-PAPO
desafios
do setor elétrico
Em tempos de crise política e econômica, o que não faltam são problemas que refletem inclusive no setor elétrico. Entenda como está esse cenário e como o sistema de bandeiras tarifárias pode ajudar, mas não resolver a questão
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mplantado com o objetivo de estabelecer um realismo tarifário que sinalizasse de forma mais adequada e imediata aos consumidores sobre os gastos acrescidos em suas tarifas de energia, o sistema de bandeiras tarifárias (dividido nas cores vermelha, amarela e verde) foi um importante passo dado pelo setor elétrico. No entanto, o desafio para o setor é muito maior, sobretudo por causa da atual conjuntura econômica do País e dos efeitos financeiros remanescentes da recente crise hidrológica.
As bandeiras tarifárias – que na prática trata-se do repasse de um custo extraordinário de compra de energia mais cara, para o qual é registrado um tipo de bandeira –, apesar de sinalizarem adequadamente os preços para os consumidores, demoraram a ser implantadas e, quando isto aconteceu, coincidiu com o mesmo período em que houve uma conjuntura econômica desfavorável no País. Entenda melhor com o superintendente de Regulação Econômica e Financeira de Distribuição da Neoenergia, Fabiano da Rosa Carvalho, nesta entrevista exclusiva. 4
AÇÃO
Ligação: Para começar, como você definiria o atual cenário do setor elétrico no País? Fabiano da Rosa Carvalho: Desde 2013, o setor vem sofrendo uma sucessão de crises. Inicialmente, a metodologia de revisão tarifária aplicada a todas as distribuidoras do País resultou numa redução média de mais de 20% do resultado das distribuidoras brasileiras e, por consequência, na diminuição do caixa e da capacidade de investimento por este segmento. Nesse mesmo período, houve a redução das tarifas de energia, por conta da prorrogação das concessões de geração e transmissão, e uma expressiva baixa nos preços. É claro que o efeito de tudo isso foi muito favorável para o setor e a economia, mas ocorreram também alterações nos contratos de compra de energia pelas distribuidoras que, aliado ao início de um período de baixa hidrologia em 2013, provocaram a exposição involuntária das distribuidoras a elevados preços da energia comprada no mercado spot ou de curto prazo (sem contrato). Ligação: Ou seja, a redução dos preços da energia elétrica foi decidida num momento em que a medida deveria ser pela redução do consumo? Fabiano: Sim. No segundo semestre de 2013 e durante o ano de 2014, tivemos baixa afluência nos reservatórios das hidrelétricas. Termelétricas mais caras precisaram ser acionadas, mas esse custo adicional não foi repassado para os consumidores finais de imediato, já que ainda não existia o sistema de bandeiras tarifárias. Essas despesas foram provisoriamente cobertas por um fundo setorial denominado CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), que precisou de elevados empréstimos junto aos bancos e depois ser quitado. www.neoenergia.com – ed. 17 – mar/abr 2016
A partir de 2015, com a nova sistemática das bandeiras, o repasse tornou-se mais imediato e os custos presentes se mantiveram elevados em face da continuidade de uma crise hidrológica até mais agravada. Adicionalmente, fez-se necessário outro aumento nas tarifas para cobrir os desembolsos que temporariamente foram cobertos pela CDE. Por isso, 2015 foi o ano de restabelecimento da tarifa aos reais patamares de custo presentes e de uma elevação extraordinária. Houve uma redução no consumo de energia em nível nacional, tanto em resposta a essa elevação do preço quanto pela conjuntura econômica desfavorável. Já em 2016, vivemos uma situação inusitada de sobrecontratação das distribuidoras, o que significa que temos capacidade de geração contratada “sobrando”. A sinalização recente de bandeira vermelha, aliada à elevação das tarifas para o represamento anterior de custos e à crise econômica do País, fizeram com que o consumo de energia diminuísse ou pelo menos crescesse abaixo da média. Isso por um lado oferece certo conforto quanto à garantia de abastecimento integral da população, mas por outro, representa uma ineficiência, por haver um sistema com sobrecapacidade e evidente risco de prejuízo para os agentes. Ligação: Pela primeira vez, desde a implantação do sistema em 2015, a bandeira no mês de abril será verde (sem adicional tarifário). Por quê? Fabiano: A bandeira verde em abril significa que existe uma situação hidrológica equilibrada, mas isto não é garantia, já que mais para frente, a situação pode voltar a ser desfavorável e a bandeira amarela ou vermelha ser acionada. Essa é a principal qualidade desse mecanismo de bandeiras: oferecer uma sinalização mais rápida de preço. No entanto, as distribuidoras têm a preocupação de que, numa situação desfavorável de hidrologia, o adicional tarifário da bandeira seja insuficiente por ter se tornado o responsável pela cobertura do custo, associado à geração termelétrica, necessária para compensar a produção hidrelétrica abaixo da contratada. Recentemente, o risco hidrológico que implica nesse custo foi praticamente todo transferido para as distribuidoras. Trata-se de um item adicional de custo que terá de ser coberto pelas bandeiras tarifárias. www.neoenergia.com – ed. 17 – mar/abr 2016
O mecanismo da bandeira tarifária foi importante nessa direção, mas certamente não se esgota aí a necessidade de mudanças com vistas a uma otimização e a evitar os problemas enfrentados recentemente pelas empresas” Ligação: E em termos de investimento no setor, quais são as expectativas a partir de agora? Fabiano: Essa sequência de crises reduziu a capacidade de investimento das empresas, seja em termos de resultado ou pela maior demanda de capital de giro para fazer frente ao descasamento de caixa. O grande empréstimo feito pelo governo para abastecer de recursos o fundo da CDE limitou ou encareceu o crédito; assim como o próprio efeito dessas crises setoriais na saúde das empresas e a própria crise política e econômica que o País enfrenta acabaram por repercutir tanto no negócio, quanto no mercado financeiro. Apesar de tudo isso, o Grupo Neoenergia tem mantido níveis elevados de investimento e patamares até superiores à média histórica. Ligação: Em termos de geração de energia, qual a sua opinião sobre a entrada de novas usinas no sistema e o aumento dos reservatórios no País? Fabiano: As novas usinas hidrelétricas que estão sendo construídas possuem reservatórios com pequena capacidade de armazenamento e regularização em face das questões ambientais e de relevo. Portanto, cada vez mais o sistema elétrico brasileiro dependerá da regularização promovida pelas térmicas e se discutem os ajustes e as mudanças no modelo setorial e de preço para esta nova realidade. Resumindo, o mecanismo da bandeira tarifária foi importante nessa direção, mas certamente não se esgota aí a necessidade de mudanças com vistas a uma otimização e a evitar os problemas enfrentados recentemente pelas empresas. AÇÃO
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BANDEIRA VERDE BANDEIRA AMARELA BANDEIRA VERMELHA
NA REDE
Acima de tudo, a vida Em março, a Neoenergia comemorou dois anos de lançamento da Jornada Comportamento Seguro. Muita coisa evoluiu, mas um objetivo não mudou: o Grupo continua com sua meta de acidente zero e com a visão de se posicionar como organização de classe mundial nos quesitos de saúde e segurança
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esde que a Jornada Comportamento Seguro (JCS) foi lançada, em 2014, a segurança continua sendo uma pauta diária para o Grupo Neoenergia. E a cada dia que passa, o tema se enraíza nas atitudes de todos e fortalece essa cultura nas empresas do Grupo. Por isso, o intenso envolvimento de todos os colaboradores, de diferentes níveis hierárquicos nessa Jornada, é o que faz dela um sucesso! “Passados dois anos desde o início da Jornada do Comportamento Seguro, registramos importantes melhorias nos indicadores de segurança em todo o Grupo Neoenergia. Com o engajamento da liderança e o empenho de cada colaborador, reduzimos a taxa de gravidade e os acidentes fatais, contribuindo para a redução do número total de acidentes. Por isso, tenho a certeza de que, com a disseminação das melhores práticas de segurança e o comprometimento de todos, em breve, 6
AÇÃO
conseguiremos alcançar a nossa meta de zerar o número de acidentes”, afirma a diretora presidente do Grupo Neoenergia, Solange Ribeiro. Para Hugo Vidal, gerente corporativo de Saúde e Segurança do Grupo Neoenergia, a Jornada faz parte de uma grande mudança cultural, que se baseia nos pilares de organizações de Classe Mundial, suportadas por novos padrões, novas ferramentas, Comitês e Fóruns permanentes. “Essa mudança é um caminho sem volta, pois todos no Grupo Neoenergia entendem que o lema ‘Acima de Tudo, a
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Vida’ é mandatório, e esta crença nos levará para um estágio mais evoluído em Saúde e Segurança”, afirma. Luiz Antonio Ciarlini, Guardião da Segurança e diretor presidente da Cosern, compartilha da mesma ideia e entusiasmo. “A JCS vem contribuindo decisivamente para a evolução da cultura de prevenção no Grupo Neoenergia. Aspectos, como o compromisso visível da
contínuas, ligadas inclusive à redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais”, explica Hugo. Nos dois anos da Jornada, os acidentes já registraram reduções de 48% com colaborador próprio; 13% com público terceirizado; 43% com acidentes fatais com comunidades. “Já identificamos a redução da acidentalidade, mas precisamos manter toda a energia na Jornada Comportamento Seguro, perpetuando assim a mudança cultural rumo ao acidente zero”, ressalta Hugo. liderança, a responsabilidade de linha ou conceito de dono, e a estruturação da governança com a criação dos comitês centrais, foram incorporados às rotinas de gestão da diretoria e das empresas do Grupo. Ou seja, o fortalecimento do valor Segurança, em todos os níveis de hierarquia, evidencia a consolidação de uma evolução cultural, alicerce para a melhoria contínua da administração dos desvios e, consequentemente, da redução sustentável dos incidentes e acidentes”, defende.
RESULTADOS EM DOIS ANOS
Para conquistar resultados positivos, era preciso que todos estivessem engajados na Jornada Comportamento Seguro. E foi isso que aconteceu nesses dois anos. Os frutos desse trabalho são visíveis tanto em números como em comportamento. “Diariamente, evidenciamos que todos nossos colaboradores, em todos os níveis, estão mais vigilantes e são protagonistas dessa mudança cultural. Eles trazem, para si e para os líderes, oportunidades de melhorias
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CONQUISTAS Em termos de resultados, foram feitas mais de:
17 mil
Observações Comportamentais
3.700
Inspeções da liderança
7 mil
Diálogos de Segurança
300
Ações concluídas, geradas nas investigações de acidentes
Participação e acontecimentos:
180
Líderes participaram de reuniões da Jornada
171
Reuniões de Comitês e Subcomitês
151
Líderes do Grupo Neoenergia integraram os Comitês e Subcomitês
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Procedimentos OperacionaisPadrão do SEP
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Normas de Segurança atualizadas
AÇÃO
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SEGURANÇA FORA DO TRABALHO
A cultura de comportamento seguro do Grupo Neoenergia deu tão certo que os colaboradores passaram a ter mais cautela não só no trabalho, mas também em casa com a família ou nos eventos com os amigos. Djailton Marcos, eletricista da Unidade de Manutenção da Distribuição Metropolitana da Celpe, é exemplo da mudança cultural que houve na empresa e junto aos colaboradores. “Comprei alguns equipamentos para uso próprio e um dia meu pai quis pintar a casa, então instalou um andaime e subiu sem nenhum equipamento. Fiz ele usar todos os equipamentos necessários que eu tinha para que não corresse os riscos. Com certeza, aqui em casa, a cultura da Jornada Comportamento Seguro entrou”, conclui. Já Rafael Rodrigues, engenheiro de Saúde e Segurança da Geração e Transmissão, revela que começou a desenvolver o comportamento seguro com a Rosinha, diarista da sua casa, após vê-la colocar um porcelanato em cima de uma cadeira para limpar um lugar alto. Juntos, eles fizeram uma análise preliminar de risco e chegaram à conclusão de que o serviço só poderia ser feito de forma segura com uma escada. “Semanas depois, a Rosinha me chamou para fazer uma nova análise e me disse: ‘Você não pode deixar uma faca junto com outros utensílios, pode machucar’, e depois sugeriu para colocar a faca em outro local”, conta o engenheiro. “A Jornada tem esse caráter, não é um programa, é um estilo de vida. É um trabalho social muito bonito quando o levamos para a família e os amigos”, completa Rafael. Ao longo desses dois anos, Paulo Sérgio de Jesus, técnico de Segurança do
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AÇÃO
Trabalho da Coelba, percebeu que até ao sair para o almoço, as pessoas estão preocupadas com as questões de segurança e orientam umas às outras sobre os riscos do uso de celular ao descer e subir escadas e a importância do cinto de segurança no automóvel inclusive no banco traseiro, por exemplo. “O compromisso da liderança associado à implantação da Jornada Comportamento Seguro com capacitação profissional estão contribuindo para a redução dos índices de acidentalidade e melhoria contínua do sistema de gestão”, conta o técnico.
Diego Linhares Tavares, analista da Unidade de Manutenção Subtransmissão da Cosern, diz inclusive que ficou mais cauteloso ao dirigir, dando mais atenção aos limites de velocidade da via, e também ao realizar serviços corriqueiros em casa. Ficou evidente para ele a preocupação na análise preliminar dos riscos envolvidos antes de se executar alguma atividade. “O diferencial sobre a Jornada Comportamento Seguro é o intenso envolvimento de todos os colaboradores, mostrando o comprometimento de todo o Grupo Neoenergia nessa causa!”, comenta. www.neoenergia.com – ed. 17 – mar/abr 2016
CIPA As Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas) atuam, permanentemente, em todos os estabelecimentos operados pelas empresas do Grupo Neoenergia para o fomento da prevenção de Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. Entre as principais ações das Cipas, destacam-se: inspeções de segurança em estabelecimentos e equipes de campo, inspeções de saúde em áreas de convivência, elaboração de mapas de riscos, apoio em ações preventivas de saúde, segurança do trabalho e bem-estar. A atuação junto às comunidades é intensiva, com abordagem de temas, como prevenção de acidentes e o uso seguro e eficiente da energia elétrica. “As Cipas atendem a um requisito legal que é a Norma Regulamentadora Número 5 do Ministério do Trabalho e Emprego. Os integrantes passam por um curso anual de formação. No encerramento, é construído um plano de ações e metas para as comissões”, explica Hugo Vidal, gerente corporativo de Saúde e Segurança do Grupo Neoenergia. A atuação das Cipas das empresas do Grupo Neoenergia contribui diretamente para a Jornada Comportamento Seguro. As comissões ajudam a fomentar os pilares de uma organização de classe mundial, como: Compromisso Visível e Percebido, Disciplina Operacional, Gestão Participativa, Responsabilidade de Linha e Administração de Desvios. Francisco Maniçoba Vieira, técnico da Unidade de Recuperação de Receita do Agreste e Sertão, na cidade de Petrolina, em Pernambuco, é membro da Cipa e também vem se destacando ao ministrar palestras em comunidades. Ele entrega panfletos, faz palestras em escolas e apoia ações educativas e eventos internos, tudo isto conciliando as atividades com sua rotina de trabalho. “A Cipa para mim é um sonho, já que há mais de oito anos me dedico a ela e vejo que minhas ações junto às equipes nas escolas e comunidades valem a pena. Quando ministro palestras, as pessoas ficam alegres por saberem da importância desse trabalho e comentam sobre algum tipo de acidente
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envolvendo energia elétrica. Também estou feliz na empresa porque sei que o nosso bem maior é a segurança. Então, tudo que está acontecendo hoje é um sonho realizado”, conta Francisco.
Da esquerda para direita: Francisco Maniçoba, Silvano Morais, José Ribamar, Francisco Barbosa e Orlando Tolentino
Francisco Maniçoba, membro da Cipa, em uma de suas palestras nas escolas
AÇÃO
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EVOLUÇÃO DA JORNADA COMPORTAMENTO SEGURO
Lançamento na Distribuição
Março 2014
Novembro 2014
Lançamento do Comitê Central na Holding e Distribuição
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Chegada à fase de Aceleração nas distribuidoras
AÇÃO
Novembro 2014
Criação dos Comitês Centrais nas distribuidoras Janeiro 2015
Novembro 2014
Lançamento nas empresas de Geração, Holding e NC Energia
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PRÓXIMAS AÇÕES 2016
Intensificação da Observação Comportamental pela liderança Agosto a Dezembro 2015
Lançamento na Força Eólica Brasil Janeiro 2016
Outubro 2015
Chegada à fase de Aceleração das empresas de Geração e Transmissão
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Elaboração do Plano de Melhoria Contínua da JCS, que engloba as melhores práticas de segurança da Iberdrola
Fevereiro 2016
Mesmo com resultados visivelmente positivos, o Grupo Neoenergia planeja mais ações de aprimoramento para este ano. “Após toda a mudança cultural implementada em 2014/2015, nosso grande desafio para 2016 é operacionalizar a Jornada Comportamento Seguro de forma a reduzirmos os afastamentos por acidente de trabalho, em especial os associados à exposição de energia elétrica, queda por diferença de altura e trânsito”, afirma Hugo. Para isso, uma das mudanças é a inclusão da inspeção de segurança para gestores, engenheiros, analistas, coordenadores e técnicos da área operacional. Outro avanço relevante é o sistema de informação da Jornada Comportamento Seguro, desenvolvido com o objetivo de oferecer à liderança dados e indicadores para a gestão da segurança. Além desses, as mudanças incluem a participação dos gestores nas auditorias de Saúde e Segurança nas Empresas Prestadoras de Serviço (EPS), bem como encontros trimestrais de superintendentes com diretores das EPS para análise crítica dos desempenhos relacionados à segurança.
AÇÃO
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MINHA HISTÓRIA
Desenhos que o levaram longe José Ivanilson Leite Pereira, técnico da Unidade de Manutenção da Distribuição Agreste e agente de Comunicação Interna da Regional Garanhuns, mostra que é possível se dedicar a duas áreas diferentes, com o mesmo entusiasmo ou mais, quando se tem um sonho de infância no meio do caminho
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uma folha qualquer eu desenho um sol amarelo. E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (...) se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel; num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu...”. Se fosse para descrever o prazer que Ivanilson sente ao desenhar, certamente a sensação passaria por algo parecido com a letra da música cantada por Toquinho. Definido pelo próprio José Ivanilson Leite Pereira como um sonho de infância, desenhar para ele sempre representou um momento em que ele podia viajar pelo mundo da imaginação. Ele só não imaginava que isso aconteceria tantos anos depois, ingressando no
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AÇÃO
Grupo Neoenergia, primeiro como técnico da Unidade de Manutenção da Distribuição Agreste, desde 2011, e depois atuando simultaneamente como voluntário, na função de agente de comunicação interna da Regional Garanhuns, em 2014. Foi nesse período que a necessidade de desenhar ressurgiu com mais força, em forma de oportunidade para praticar a arte de que mais gostava e ao mesmo tempo ajudar o Grupo. De família tradicional católica, quando criança, o colaborador costumava desenhar principalmente figuras religiosas. “Foi na época da minha infância que despertei tais interesses, e desenhar era o momento em que eu podia viajar no mundo da imaginação”, relembra. Por isso, ele nos conta o quanto se encheu de orgulho e felicidade quando soube que podia novamente colocar esse www.neoenergia.com – ed. 17 – mar/abr 2016
CRIATIVIIDADE UM DOS SEUS DESENHOS USADO PARA ILUSTRAR A APRESENTAÇÃO FEITA POR SANCHES, DIRETORPRESIDENTE DA CELPE
dom em prática, na empresa onde trabalha. Tudo aconteceu da forma mais natural e espontânea possível, quando o diretor presidente da Celpe, Antonio Carlos Sanches, em 2015, precisava de alguém que ilustrasse, de forma analógica e prática, os objetivos da empresa para que fossem apresentados nos diferentes ciclos de reuniões realizadas pelo líder. A partir dali, a solicitação foi repassada para a área de comunicação interna e demais agentes de comunicação das regionais, para que algum colaborador que tivesse habilidade com desenhos pudesse ser indicado. “Como vi que ninguém havia se manifestado, logo me coloquei à disposição da equipe para realizar o projeto”, orgulha-se Ivanilson. “Acabei ingressando voluntariamente na área de comunicação interna, como agente de comunicação na regional Garanhuns (agreste do estado), em 2014”, fala. Atualmente, ele oferece suporte na atualização dos canais de comunicação aos analistas da comunicação interna, nos eventos de integração dos colaboradores e nas reuniões com o presidente na regional. O roteirista da história criada pelo agente foi o gestor Gerivaldo Rodrigues, da Ouvidoria. Por meio de dois personagens, José e Maria, foram apresentados os objetivos corporativos da Celpe e a apresentação acabou percorrendo todas as regionais da Celpe, no estado de Pernambuco, durante os ciclos de reuniões do presidente com os colaboradores. “Foi gratificante, para mim, participar da reunião aqui na regional Garanhuns e ver meus desenhos ilustrando os slides. Valeram a pena as horas que levei para desenhar. Uma surpresa, que para mim foi grandiosa, foi receber, inclusive das mãos do presidente, www.neoenergia.com – ed. 17 – mar/abr 2016
OLÁ, SOU O JOSÉ. A PARTIR DE AGORA VAMOS APRENDER DE FORMA DIVERTIDA O QUE SIGNIFICA CADA OBJETIVO DA CELPE
OBJETIVOS DA CELPE
uma carta de reconhecimento pelo trabalho feito. Enchi-me de orgulho e felicidade, por ter contribuído com a empresa, fazendo algo que me transportava para os meus sonhos e que foi feito com imensa satisfação”, comemora Ivanilson.
SEU PAPEL PRINCIPAL
Ivanilson passou a fazer parte do Grupo em 2007, quando entrou na empresa como estagiário. Depois, de 2009 a 2011, foi prestador de serviços da Celpe, quando foi admitido para o quadro de colaboradores da distribuidora, onde hoje atua como técnico da Unidade de Manutenção JOSÉ, O QUE É ESTE da Distribuição Agreste. “O que DANADO DE EBITDA? ELE INTERFERE EM é mais gratificante na minha funNOSSA PLR. ção de técnico de manutenção é poder vir trabalhar todos os dias, encontrar situações desafiadoras e olhar para os lados e ver uma equipe comprometida com os objetivos da empresa e de um jeito particular nosso de dizer: ‘E aí, simbora? Vamos conseguir!’. E no final, poder comemorar o sucesso! Tenho a grata satisfação de ser membro de uma equipe que procura dar o seu melhor em suas atividades”, comenta. AÇÃO
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VIVER BEM
mergulho perfeito
e
Natação é uma das maneiras que alguns colaboradores recorrem para manter a saúde em dia e mudar o ritmo de vida
ncontrar uma atividade física que alivie o estresse diário, proporcione momentos de lazer e agregue benefícios à saúde pode ser a fórmula ideal para se obter uma vida muito mais feliz. Nesse quesito, a natação pode ser uma grande aliada. Além de favorecer o condicionamento físico, a prática oferece mais disposição para superar os desafios do dia a dia. Os colaboradores do Grupo Neoenergia, Luiz Paulo Marinho, Joabe Lyra da Silva, Adriana Nascentes e Bruno Pimentel são adeptos da natação e nos contam tudo sobre essas mudanças e por que o esporte se tornou uma grande paixão para eles.
esportes e sei que a musculatura protege as articulações”, conta Joabe Lyra da Silva, agente de Serviços Elétricos da Unidade de Inspeção e Controle de Perdas, da Cosern. De fato, a natação não oferece alto impacto ao corpo e, por tabela, não agride
SAÚDE EM VOGA
A natação pode até ser um esporte complexo, Luiz Paulo Marinho, mas é o mais recomendado para quem quer gerente de Departamento de ganhar condicionamento físico e perder algumas Recuperação de calorias, podendo ajudar até mesmo na recupeCrédito da Celpe ração de lesões. as articulações, promo“Sou um apaixonado por esportes e, na navendo o relaxamento tação, eu ingressei devido a uma contusão dos músculos e alívio em outro esporte (jiu-jitsu). Na época, por às tensões musculares. recomendação médica, a prática seria o E tem mais, conforme comais viável por não oferecer impacto. menta Luiz Paulo Marinho, Mas hoje percebo que algumas dores no gerente de Departamento de meu corpo são evitadas porque pratico Recuperação de Crédito da Celpe: “A melhoria no rendimento no dia a dia é nítida. Gosto de fazer a natação logo pela manhã, com isso sinto um verdadeiro pique tanto no trabalho quanto na vida pessoal. A respiração melhora bastante, assim como a resistência para praticar outros exercícios. Nos casos de resfriados e gripes, nem lembro a última vez que tive, e nos meus exames periódicos, as taxas estão sempre dentro da normalidade”, descreve. Perder peso também está entre os ganhos de quem nada, afinal a modalidade é recoJoabe Lyra da nhecida como um dos maiores queimadores Silva, agente de calorias, e foi um diferencial para Bruno de Serviços Elétricos da Pimentel, engenheiro do Departamento de Unidade de Segurança da Coelba. “Desde que voltei, Inspeção e Controle de vi minha rotina de vida mudar, melhorei Perdas, da minha alimentação e hoje sou uma pessoa Cosern muito mais do dia do que da noite, bebo 14
AÇÃO
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Bruno Pimentel, engenheiro do Departamento de Segurança da Coelba
menos. Para vocês terem uma ideia, quando entrei na Neoenergia, eu usava calça de número 42, hoje uso número 38”, comemora.
no mar é precária, a piscina acaba sendo um complemento para os treinos”, fala. Adriana também treina em alto mar, participando inclusive de competições. “Treino em equipe e participo de travessias há quatro anos. Já foram cerca de 15 travessias somente no estado do Rio de Janeiro, com distâncias de 1 km a 3,5 km. Em 2013, conquistei o 3º lugar na Travessia de Geribá (2km) em Búzios”, conta a analista. E o treino é pesado... no mínimo quatro vezes por semana, eles se jogam na água para treinar. Isso quando não o fazem seis vezes na semana. Haja fôlego!
AMOR DE INFÂNCIA
Para muitos dos praticantes, a identificação com a natação vem desde os tempos de criança, e mesmo com intervalos entre o fim e o recomeço, eles não pensam em largar o esporte que tornou suas vidas mais prazerosa. A analista especialista em Meio Ambiente, da Neoenergia, Adriana Nascentes, mergulhou nas piscinas quando tinha 10 anos, e depois de uma pausa dos 14 aos 34 anos, voltou com força total. “Retornei à prática por ser um esporte de menor impacto. Fui indicada a trocar de modalidade por conta de diversas lesões causadas pelas partidas de tênis e a corrida. Hoje não consigo mais me ver sem ela. É um esporte que une o lúdico à melhoria do condicionamento físico, além de oferecer a oportunidade de fazer amigos”, diz. Luiz também tem em sua história dois momentos com o esporte, o primeiro aos oito anos, e o segundo aos 25 anos, e desde então não parou mais. “Na infância, entrei na natação porque gostava muito de tomar banho de rio, mar, piscina, até sofrer um afogamento que levou minha família a me matricular na modalidade, no dia seguinte. Já adulto, entrei por esporte mesmo. Sempre gostei de praticar alguma atividade”, explica
CONTATO COM A NATUREZA
Não é só na piscina que o esporte é praticado. Há quem prefira nadar no mar, como é o caso de Bruno. “É mais legal porque tenho contato direto com a natureza. Na piscina, acho monótono, por isso brincamos, dizendo que nela estamos contando azulejos. Mas como a estrutura para nadar
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Adriana Nascentes, analista especialista em Meio Ambiente, da Neoenergia
COMPETIÇÕES
Alguns deles levam tão a sério a modalidade que treinam pensando em conquistar um bom lugar nas competições de natação. Bruno já participou da Travessia a Nado Mar Grande X Salvador, realizada pela Federação Baiana de Desportos Aquáticos, que ocorre nas águas da Baía de Todos os Santos. O percurso sai da Praia do Duro em Mar Grande, Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, e vai até o Porto da Barra, em Salvador, após 13 mil metros de distância. Ele chegou em quinto lugar na sua categoria e foi o trigésimo no geral. “Em fevereiro, participei do Campeonato Brasileiro, em cinco provas, passando por Porto Belo, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Salvador”, lembra. Luiz também é adepto à competição de triatlo, que é uma junção de três modalidades: natação, ciclismo e corrida. “Participo delas constantemente, de forma isolada (natação, ciclismo ou corrida), ou no triatlo”, complementa. Para se aventurar, alguns quesitos são seguidos à risca: alimentação regrada, muito treino, motivação, rotina focada e uma vontade enorme de se manter ativo dentro da água. AÇÃO
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SEU ROTEIRO
paisagens
de tirar o folêgo
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iajar, além de levar a novos lugares, proporciona um crescimento cultural inesquecível e ajuda a acumular conhecimentos incalculáveis. Por isso, para Lara Maciel Chaves, analista de Geração, qualquer lugar desconhecido e com belas paisagens é um bom destino para viajar. “Gosto de contemplar a natureza e me divertir ao mesmo tempo. Meus últimos destinos de viagem foram um sucesso nesses quesitos”, conta. Em todas as suas viagens, ela organizou tudo por conta própria, sem precisar recorrer aos pacotes das agências de viagens. “Evito pacotes montados e crio um roteiro de acordo com o meu gosto e personalidade. Quando chego ao destino, já fiz muita pesquisa pela 16
AÇÃO
internet. Dessa forma, consigo otimizar o tempo e sair de algumas furadas.”
RESERVAS COM ANTECEDÊNCIA
Ao escolher a Chapada do Jalapão (TO) como destino de viagem, Lara levou em consideração a experiência de sua prima que já o havia visitado. “Quando ela me mostrou as fotos do Jalapão, me encantei! Na primeira oportunidade, marquei de ir com ela.” As passagens foram compradas na companhia aérea e a hospedagem e o roteiro turístico ficaram por conta da prima de Lara, que reservou tudo com antecedência. “No Jalapão, há poucas opções de hospedagem e, dependendo da época que se visita, ficam lotadas. Tem de reservar antecipadamente”, orienta. www.neoenergia.com – ed. 17 – mar/abr 2016
Fotos: Arquivo pessoal da entrevistada, © Daniel Wiedemann / Dollar Photo Club e © Helmut Kemper/ Freeimages
Lara Maciel Chaves, analista de Geração, nos conta um pouco de suas experiências acumuladas na bagagem, durante as viagens que fez para a Chapada do Jalapão e a Patagônia argentina
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Pôr do Sol Rio Tocantins
ROTEIRO NATURAL
Cachoeiras, praias e dunas são os principais atrativos. “Alugamos um carro 4x4 (só dá para ir com este tipo de automóvel), pegamos o veículo no aeroporto de Palmas (TO) na sexta à noite, e saímos para o Jalapão no sábado de manhã bem cedo, por volta das 6 horas.” Lara ficou dois dias no Jalapão e conseguiu conhecer seis pontos turísticos: Cachoeira da Sussuapara; Praia da Cachoeira Velha; Cachoeira Velha; o pôr do sol nas Dunas da Serra do Espírito Santo; Cachoeira da Formiga; e Fervedouro em Ponte Alta do Tocantins. Para quem quer conhecer a região, Lara acrescenta que todos os lugares não podem deixar de ser visitados, mas ela destaca os seus favoritos: “A Cachoeira de Formiga e o pôr do sol das Dunas são demais! Se tiver tempo disponível, fique uns dois dias em Palmas. O pôr do sol no Rio Tocantins é de tirar o fôlego e a Cachoeira do Roncador é linda e ainda dá para aproveitar e fazer um rapel, numa descida de 70 metros. Agora, se a pessoa gostar de luxo e conforto, o Jalapão não é indicado. Se for só um pouco aventureiro, contrate uma agência, indico a Korubo, que foi a primeira empresa que chegou ao lugar”, esclarece. Detalhe: se a pessoa decidir se aventurar sem a ajuda de uma agência, precisará estudar muito bem o local, marcar os pontos desejados de visita no GPS e fazer tudo isto antes de sair de casa, pois não há nenhum sinal de internet fora dali. “Rodamos cerca de 1.000 km em dois dias.”
www.neoenergia.com – ed. 17 – mar/abr 2016
Cachoeira da Velha
Rapel Cachoeira do Roncador
As dunas, vista do alto Sussuapara
AÇÃO
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Perito Moreno
FIQUE ESPERTO
Apesar de tantas paisagens bonitas, fica o alerta da analista para alguns pontos negativos do lugar. “A região é bem precária, não está preparada para receber turistas. Não pega sinal de celular, muito menos de internet. Também não tem opção para se alimentar no caminho, então é muito importante se preparar antes para todos esses imprevistos. Levamos lanche para o sábado e domingo, e jantamos na cidade de Mateiros, onde só havia churrasquinho ou pizza”, ressalta. Mesmo com esses imprevistos, Lara tem vontade de voltar ao Jalapão. “Lá é muito lindo e ainda há pontos que não conheci. Todo o caminho é lindo e a paisagem é muito diferente da que temos aqui no Rio de Janeiro. Eu queria parar o carro de cinco em cinco minutos para tirar uma foto”, nos conta sorrindo.
OUTRO DESTINO
Além de Jalapão, Lara também viajou para a Patagônia argentina. “Foi uma escolha do meu namorado, nunca tinha tido a curiosidade de conhecer, mas para mim qualquer lugar que não conheço é um bom destino de viagem, e foi surpreendente. Compramos as passagens em março e só viajamos em dezembro”, diz. Parque Nacional Ushuaia
Já que tinham tempo para se programar para a viagem, Lara montou todo o roteiro e não foi preciso recorrer às agências de viagem. “Fiz tudo sozinha pela internet e com a ajuda de amigos que já tinham visitado o local. O site do mochileiros.com me ajudou a definir o que fazer durante os dias da viagem, e para reserva de hotéis, usei o booking.com”, conta. “Lá tudo é incrível, costumo dizer que não quero repetir nenhum destino de viagem para não deixar de conhecer outros lugares, mas a Patagônia me faz repensar esse conceito. Fui no verão, não peguei neve, e ainda assim a natureza me surpreendeu muito. Uma natureza muito diferente da que temos no Brasil. Os lagos enormes, as geleiras, os animais, tudo inesquecível”, descreve. Para quem gosta da boa gastronomia, a Patagônia argentina não decepciona. “No Ushuaia, o King Crab e o Cordeiro Patagônico são muito famosos. Durante toda a viagem, comemos muito bem e barato.”
Lara indica comprar passagens com trecho de parada. “O preço foi praticamente o mesmo se tivesse comprado ida e volta, sem trecho interno e de uma única cidade.” Além disso, viagens desse tipo costumam ser mais baratas. “Existem sites na internet nos quais conseguimos comprar passagem por múltiplos destinos, como minha viagem para a Patagônia argentina”, explica. Os trechos selecionados foram: Rio de Janeiro – Ushuaia, Ushuaia – El Calafate e El Calafate – Rio de Janeiro. Você tem uma dica interessante de viagem? Envie para revistaligacao@neoenergia.com
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AÇÃO
www.neoenergia.com – ed. 17 – mar/abr 2016
Fotos: Arquivo pessoal da entrevistada
DICA
BASTIDORES
Processos Transacionais vão impulsionar eficiência no Grupo Neoenergia
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O projeto será implantado em todas as empresas do Grupo em etapas. A proposta é trazer maior eficiência nos processos que utilizam transações em sistemas de informática, como o SAP
om a implantação do projeto Processos Transacionais, todas as áreas do Grupo Neoenergia serão beneficiadas. As equipes ficarão livres de algumas atividades administrativas, como o lançamento de notas fiscais, ganhando então mais disponibilidade e produtividade no desempenho das suas demais tarefas. Além disso, o novo modelo capacita as áreas a executar suas demandas de maneira mais eficiente, refletindo num resultado positivo para a organização. O projeto será implantado em todas as empresas do Grupo Neoenergia. A Cosern foi a primeira a ter colaboradores treinados no Processo Administrativo de Compras e Contas a Pagar (Criação de Requisição, Pedido de Compra ou Serviço e Recepção) e no Processo Administrativo de Negócio (SAP PM e SAP CCS). Por estar diretamente ligada aos sistemas operacionais da Neoenergia, Aline Buonora, analista econômica financeira da área Comercial e Arrecadação da Cosern, participou da primeira turma do treinamento, realizado no mês de março. A colaboradora, que está há 11 anos no Grupo, desempenha a atividade de gestão dos pontos de arrecadação da rede Cosern Serviços, envolvendo o processo de pagamento e acompanhamento dos serviços prestados pelos agentes arrecadadores. Após fazer o treinamento, Aline enalteceu o projeto e acredita que a capacitação vai padronizar e otimizar os processos, além de aumentar a produtividade e evitar retrabalhos. “A troca de
experiências, a atualização dos procedimentos e ampliação do conhecimento dos processos na Neoenergia vão proporcionar a realização das atividades de forma mais assertiva. O treinamento nivela nossos conhecimentos a um padrão e possibilita maior eficiência e segurança”, ressaltou a analista. A diretora de Planejamento e Controle, Elvira Presta, destaca que a centralização dos Processos Transacionais decorre do redesenho de processos previsto no Projeto Conexão. “É muito importante que os procedimentos sejam executados de forma correta, evitando efeitos indesejados, tais como atraso no pagamento a fornecedores, autuações fiscais por erros de escrituração, entre outros. Além disso, o aprimoramento nos processos irá melhorar a projeção de fluxo de caixa, o controle orçamentário e também os registros contábeis.” Já a superintendente de Desenvolvimento e Cultura, Adriana Teixeira, ressalta a importância dos colaboradores para o sucesso da ação no Grupo Neoenergia. “O projeto é altamente estratégico e precisa de muito engajamento das equipes. Por isso, estamos investindo e capacitando as pessoas para garantir a eficiência dos processos, e temos certeza de que seremos bem-sucedidos aqui na Neoenergia”, afirmou a executiva. Os próximos passos dos Processos Transacionais serão na Coelba, durante o mês de maio, depois na sede do Grupo Neoenergia, no Rio de Janeiro, e por fim na Celpe.
PROGRAMA DE ESTÁGIO NEOENERGIA
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