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“De olho no cliente”
Gavin Wells da LCH.Clearnet:
NENHUM MOMENTO COMUM
Gavin Wells, CEO do ForexClear da LCH.Clearnet, conversa com Alice Attwood sobre o lançamento do serviço, a sombra que se levanta com a regulamentação e por que a compensação apresentará desafios e oportunidades para o mercado de câmbio.
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Gavin Wells da LCH.Clearnet:
NENHUM MOMENTO COMUM
Gavin Wells, CEO do ForexClear da LCH.Clearnet, conversa com Alice Attwood sobre o lançamento do serviço, a sombra que se levanta com a regulamentação e por que a compensação apresentará desafios e oportunidades para o mercado de câmbio. www.profit-loss.com I Profit & Loss I
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Alice Attwood: O serviço ForexClear da LCH.Clearnet acabou de entrar no ar. Qual a sua proposta de valor? Gavin Wells: Agora o ForexClear está realizando compensações de contratos a termo de moeda sem entrega, a tempo para o prazo de regulamentação esperado, que deve ocorrer primeiro nos EUA no final do terceiro trimestre e na Europa no próximo ano. Exclusivamente, a LCH.Clearnet tem mais de 12 anos de experiência comprovada em compensações de derivativos de balcão e gerenciamento de inadimplência de produtos de balcão, portanto, alavancamos essa experiência para criar o ForexClear. AA: Quais contratos a termo sem entrega física (NDFs, nondeliverable forwards) podem ser liquidados agora? GW: Começamos com os seis mais líquidos: o real brasileiro, o rublo russo, a rúpia indiana, o peso chileno, o yuan chinês e o won coreano. Vamos adicionar mais cinco moedas em meados do ano a tempo para a oferta ao cliente: o peso colombiano, a rúpia indonésia, o ringgit malaio, o peso filipino e o dólar taiwanês. Essas moedas cobrem bem mais de 90% do mercado de NDFs. AA: Há quanto tempo o ForexClear está em desenvolvimento? GW: Começamos a desenvolver o serviço de NDF em maio passado. Entretanto, ele foi desenvolvido com base em um serviço de opções que já tínhamos construído, portanto, um pouco do trabalho subjacente já tinha sido feito. No total, devemos ter levado cerca de dois anos e meio para projetar o serviço de ponta a ponta, mas ele tem opções de compensação e futuros em todos os aspectos, menos para liquidação. AA: Quando você planeja fornecer um serviço completo de compensação para os clientes dos membros de compensação? GW: Lançaremos a compensação por clientes em meados do ano. Estamos analisando os requisitos finais do lado do comprador. Temos de nos certificar de que ele seja apropriado para eles, em especial as estruturas das contas, que são muito diferentes nos EUA e na Europa no que diz respeito à regulamentação. Também temos de considerar as leis de falência de diferentes jurisdições e estamos trabalhando nisso agora. AA: Quando o lançamento do ForexClear foi anunciado no ano passado, foi reportado amplamente que ele seria um serviço para opções de moeda. Por que houve esse mudança de foco para NDFs? GW: Nas discussões com CLS e bancos centrais, ficou claro que a importância sistêmica do câmbio era tanta, que uma análise muito robusta do risco de liquidez no câmbio deveria der realizada em todo o mercado, em vez de qualquer CCP único. É provável que haverá apenas uma solução recomendada para o risco de liquidez, e a questão é qual é o melhor meio de liquidar? Isso é muito complexo – o risco de liquidez tem estado no mercado de câmbio desde que começou e é atualmente gerido de modo bilateral. Movê-lo da gestão bilateral para um CCP e, portanto, concentrar esse risco de liquidez à medida que ele cresce, requer uma compreensão detalhada da escala desse risco de liquidez e como os CCPs vão gerenciá-lo. Costumava-se ter a percepção de que a compensação era de 2
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operações ou processamento, mas as quebras do Lehman Brothers e da MF Global mostraram que a compensação trata, na verdade, de gerenciamento de risco – nós somos gestores de riscos. Nós nunca oferecemos um serviço até que estejamos satisfeitos com o gerenciamento de risco e, então, o estudo do risco de liquidez é absolutamente essencial – temos de nos assegurar de que isso esteja certo antes de podermos compensar opções de câmbio. AA: Mas você ainda planeja compensar opções? GW: Oferecemos serviços para produtos onde há uma demanda de mercado. Se você criar algo e tentar vendê-lo em um mercado, em particular para os mercados financeiros, raramente ele é aceito. É um modelo muito melhor buscar uma necessidade do mercado e desenvolver algo que atenda a essa necessidade. Hoje, as opções são um produto regulado pela Lei Dodd-Frank e, provavelmente, serão reguladas pelo European Market Infrastructure Regulation (EMIR). Portanto, percebemos que haverá uma necessidade de mercado e uma vez que houver orientação de agências reguladoras e bancos centrais sobre o modo certo para os CCPs funcionarem com e se conectarem a CLS, lançaremos um serviço de opções. AA: Você acredita que hoje há maior compreensão do mercado de moedas estrangeiras por parte das agências reguladoras? GW: Sim, acredito – as agências reguladoras atrasaram a publicação de regras para poderem realizar consultas com os mercados. Elas procuraram consultar o mercado para considerar, revisar e reemitir regras em potencial. É importante fazer isso direito e isso pode levar algum tempo. Os redatores das regras compreendem que é importante consultar o mercado. As mudanças que as pessoas estão planejando são enormes. Portanto, pode ter levado mais tempo do que o planejado, mas é melhor que tenha sido feito de modo robusto. Se você analisar o grande volume de comentários a esse respeito, poderá ver quão ativamente o mercado tem respondido à oportunidade de fazer comentários sobre as políticas. Houve oportunidade para discutir as coisas de modo bastante detalhado com as agências reguladoras. AA: Em termos de timing para a introdução da regulamentação dos mercados financeiros, a perspectiva ainda não parece ser clara. Por que você acha isso? GW: Nos EUA, eles estão perto de concluir as regras, mas é crucial acertar da primeira vez. Portanto, decidir quais serão os participantes e produtos que serão cobertos é de extrema importância. Isso garante enorme consideração quando se vê o número de produtos e participantes que serão afetados. Estamos perto de chegar a uma conclusão e esperamos que haja maior clareza até o meio do ano. AA: Você acha que existe perigo de regulamentação excessiva? GW: Não acredito mais nisso. Se as regras não forem publicadas quando esperado, para mim isso significa que estão considerando cada aspecto para terem certeza de que farão a coisa certa, ao invés de tentar cumprir um prazo e acabar produzindo regras excessivas. O número de participantes do mercado e a amplitude de pessoas que foram autorizadas a
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tecer comentários e o interesse em manter os mercados financeiros em ordem, uma vez que o crescimento trará benefícios globais, é tal que não acredito que haverá excesso de regulamentação. Ideias originais para regulamentação foram um ponto de partida que tinha de ser discutido para avançar em direção a uma regulamentação apropriada. É melhor começar com muita firmeza e refinar essas regras e isso tem sido o tema durante todo o desenvolvimento das leis Dodd-Frank e EMIR. AA: Quais produtos de câmbio você acha que serão isentos das regras finais? GW: No câmbio, acho que enquanto opções e NDFs são produtos regulados, haverá compensação voluntária de swaps e futuros. Os usuários do mercado frequentemente perguntam se serão capazes de compensar futuros e swaps. Isso ocorre pela visão de que será mais barato compensar do que manter o capital regulamentado para essas operações. A compensação em si provará oferecer benefícios comerciais ao mercado. AA: Como você acha que o setor de câmbio dos bancos enfrentará uma era de compensação? GW: Acredito que isso permitirá que se concentrem nas negociações com menos preocupação com o risco da contraparte e os riscos de pré-liquidação, o que, por sua vez, permitirá que o mercado de câmbio cresça. Todos estamos conscientes dos números do BIS de 1997 em diante e, embora ainda estejam crescendo, o estudo recente mostra que o mercado atingiu o pico de $5 trilhões no semestre passado e está em $4,7 trilhões agora. Agora precisamos de um novo habilitador, e o CLS está certamente trabalhando para isso com aumento de escala e capacidade de volume. A compensação é outro habilitador para o mercado. O foco se desloca para as negociações dos riscos de mercado e não do risco subjacente. AA: A compensação dá mais possibilidades para os formadores de mercados não bancários? GW: Sim. Como o presidente da [CFTC] Gary Gensler diz, a compensação democratiza o mercado. Ela nivela o campo de jogo, proporcionando um limiar mínimo de capital, de capacidade operacional e de capacidades de gerenciamento de risco. O crédito é mitigado pela câmara de compensação, desde que você dê garantia. Não há nenhum motivo pelo qual você não possa acessar os mesmos preços como qualquer outro. AA: Daqui pra frente, você acha que um banco pode ser um líder em câmbio sem uma operação forte de corretagem prime/compensação? GW: Acho que seria muito desafiador por que quando eu me encontro com usuários finais, membros do lado comprador, eles falam sobre ter muitos PBs e FCMs. O apetite dos usuários finais é fazer com que seus bancos ofereçam isso e com o número de bancos existentes, se um deles decidisse não fazer, estaria dando oportunidades aos seus concorrentes. Você precisa de operações de corretagem prime e compensação. AA: Existe a possibilidade de haver interoperabilidade entre as câmaras de compensação nos mercados de derivativos?
GW: Vejo como possibilidade, pois a interoperabilidade entre as câmaras de compensação oferece aos participantes do mercado mais flexibilidade no uso do CCP. O desafio é que as câmaras de compensação de balcão teriam de usar a mesma metodologia de risco para poderem interoperar. Embora isso tenha sido conseguido em algumas classes de ativos, os modelos de risco são um fator de diferenciação para os CCPs, portanto, tentar fazer com que duas câmaras de compensação usem exatamente o mesmo gerenciamento de risco seria como tentar fazer com que dois bancos adotassem os mesmos modelos de preços para opções de câmbio. Certamente, com a EMIR é improvável que a interoperabilidade seja introduzida para derivativos de balcão no futuro previsível. Entendemos que há o desejo do mercado por isso e pode ser algo que as câmaras de compensação terão de examinar no futuro. Mas a prioridade agora é compensar operações de câmbio de modo que seja apropriado e comercialmente viável para os participantes do mercado, e que traga os benefícios que a compensação deve trazer – mitigação de riscos, segurança e garantia nas operações. AA: Então, analisando o mercado de compensação como um todo, qual aspecto da compensação você espera que apresente os maiores desafios ao mercado e, por sua vez, as maiores oportunidades? GW: Gerenciamento de garantias. O advento da compensação no mercado mitiga um grande número de riscos existentes e, quando fornecido com eficiência, traz economias de custo para o capital regulamentado e proporciona garantias multilaterais em oposição às garantias bilaterais existentes realizadas sob a égide das CSAs do ISDA. O uso intensificado da compensação será acompanhado de uma elevação na demanda por garantias e o montante de garantias a ser fornecido será considerado como dimensionável de acordo com várias estimativas do mercado – provavelmente será de trilhões de dólares e não de bilhões de dólares para os mercados financeiros globais. Certamente, existe uma demanda pela garantia mais líquida e segura, mas há um suprimento finito de garantias da mais alta qualidade. Na verdade, muitos daqueles que querem compensar podem não ter acesso fácil ou mesmo optem por possuir aquela garantia. Portanto, a compensação proporciona uma oportunidade para ajudar os participantes do mercado a transformar um tipo de garantia em outro – a otimização da garantia. www.profit-loss.com I Profit & Loss I
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“De olho no cliente”
Todos os anos, a Profit & Loss avalia as plataformas de negociação de operações cambiais dos bancos para o Digital FX Awards anual. Este ano, os destaques desses prêmios incluem os vencedores da melhor plataforma de operações cambiais e da melhor plataforma de operações de mercados emergentes.
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alvez por que o câmbio seja amplamente visto como uma classe de ativo “fácil” de automatizar ou talvez por que o cenário regulatório seja menos perigoso para o mercado de câmbio do que para outras classes de ativos, os bancos continuaram empreendendo sérios esforços para aperfeiçoar suas ofertas de câmbio ao longo dos últimos anos. Então, o que faz um vencedor? A resposta é a excelência em cada nível da experiência cambial. Desde índices analíticos pré-negociação, fornecimento de ideias de pesquisa e hedging, a mais ampla gama de serviços de execução, até uma suíte de produtos de processamento flexível e abrangente pós-negociação – um banco tem de oferecer tudo. Os principais players nesse âmbito continuam sendo Barclays e Citi, com JPMorgan logo atrás. As potências tradicionais são Deutsche Bank e UBS – que estão a meio caminho de aperfeiçoar sua oferta, portanto, embora não estejam exata-
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mente no nível dos outros, estão alcançando-os rapidamente. Afinal de contas, eles têm o fluxo e a franquia e, sendo assim, os aperfeiçoamentos em curso de tecnologia significam que é apenas uma questão de tempo até que eles representem um desafio em todos os níveis. A plataforma Barx continua a ser o destaque – e uma área que sentíamos estar um pouco defasada no passado – a corretagem prime – está melhorando com rapidez. A verdadeira excelência da Barx, do ponto de vista de uma plataforma de câmbio, está na execução, onde o Powerfill+, apesar de ser uma versão reduzida da oferta original, ainda continua a manter a sua popularidade entre os usuários. A flexibilidade na execução, juntamente com a fácil gestão de posições e ordens, ajuda a fazer da Barx um excelente recurso, em especial para operadores. Inclua os benefícios do Barclays Capital Live, uma plataforma de opções classificada
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entre as melhores, e o novo FX Trade Centre, e você terá uma oferta completa para atender às necessidades da maioria dos usuários. Em outros locais, o JPM continua a marcar todos os pontos, embora, mais uma vez, tenhamos que mencionar os gráficos ligeiramente difíceis da IGU (que foram melhorados). O JPM tem excelentes qualidades de execução no MorganDirect, assim como fortes funcionalidades pré- e pós-negociação. No entanto, é provável que as duas plataformas mais interessantes sejam o Autobahn do Deutsche e o Trader+ do UBS. Dos dois, o Deutsche parece ser o mais avançado para finalizar a nova plataforma – o conceito de mercado de aplicativos está funcionando a todo vapor e a realidade é tão estimulante quanto acreditávamos. Grande parte do trabalho do UBS tem sido o desenvolvimento de ferramentas de gestão de e-risco, o que significa que a funcionalidade para o cliente – ao mesmo tempo em que foi aperfeiçoada e agregada – não foi ampliada na mesma velocidade que a de alguns de seus concorrentes. Para muitos, isso poderia ser um problema; entretanto, o UBS tem a vantagem de instalações soberbas de pós-negociação e uma excelente reputação no setor. Duas outras plataformas merecem menção. Primeiramente, o Credit Suisse lançou seu novo portal, o Credit Suisse Plus, que representa um passo gigantesco para tornar o banco um player de multiativos. No portal, o CS continuou a trabalhar na reconhecida funcionalidade de seus serviços de câmbio e é largamente elogiado entre seus usuários pela robustez e precisão de sua formação de preços. Duas áreas que, provavelmente, ajudariam o CS a se posicionar no próximo estágio seriam um conjunto de ferramentas de execução algorítmica que ficasse fora do AES (ou seja, ferramentas controladas pelo cliente e não pelo banco), e uma oferta mais forte de corretagem prime. O outro concorrente é o Royal Bank of Scotland. O RBS MarketPlace tem passado por algumas iterações ao longo da última década, pois era, primeiramente, um grupo de plataformas reunidas que depois foram sistematicamente integradas em uma só. Hoje, ela está próxima de uma oferta completa.
Vencedor - Citi É notável a jornada do Citi nos últimos anos. Em todos os aspectos das operações de câmbio, desde a pré-negociação, que inclui o serviço FXWire (escrito de um modo que faz com que você queira lê-lo), todas as ferramentas de execução que você requer, até a estrela perene nas operações de câmbio do Citi, a plataforma de corretagem prime FX Click, a plataforma Velocity 2.0 exibe excelência. Você pode chamar de sorte em termos de timing ou bom planejamento e previsão, o fato é que o Citi tem conseguido tirar proveito da experiência de outros bancos até um certo ponto. Os novos recursos incluem um monitor de spreads no
meio do painel de preços; a capacidade de flutuar e congelar janelas para construir sua própria tela; e, o mais impressionante, eles adotaram o conceito de “cubo” criado pelo Societe Generale no ano passado e o fizeram funcionar no espaço das opções cambiais. Desenvolvimentos adicionais foram uma ilustração gráfica melhor de ordens e mercado, criação de gráficos facilitada, a capacidade de dividir operações em bloco e rolar. É evidente que algumas das inovações anteriores do banco ainda continuam sólidas para proporcionar uma base firme à plataforma. O FX Pulse continua sendo uma ferramenta corporativa de destaque, assim como o Click no espaço da corretagem prime e os algoritmos de execução da agência em Ordens Inteligentes. O banco também reteve sua força recente na funcionalidade de gestão de ordens e agora tem o campo de câmbio de varejo (banking) para si. Um aspecto bastante popular do novo Velocity é a sua “leveza”. O Citi apenas proporciona a “loja” e os clientes selecionam e escolhem o que querem ver. Isso significa que um cliente pode ter formação de preços, FXWire, índices analíticos PB de nível superior, rascunho de ordens e estar efetuando uma operação de agência, tudo na mesma tela. No espaço pré-negociação, os usuários podem ter um streaming de preços incorporado em seu FXWire e criar tags em tempo real no Wire para vincular ações de preço a notícias. Se quiser, o usuário pode passar o mouse sobre o gráfico para ver as notícias em um dado momento. Da mesma forma, o Velocity on the Web é um uso muito intuitivo e inovador das equipes de pesquisa e estratégia do banco, pois ele permite realçar o que está por trás dos ruídos do mercado por meio da publicação de conversas das mesas e de materiais de pesquisa e estratégia mais formais. Todas as ferramentas de pré-negociação são vinculadas retroativamente à execução por meio da capacidade dos usuários de visualizar preços ao lado dessas ferramentas. Além de execuções de um e dois cliques, o Citi adicionou ao seu sistema de negociação as altas e baixas do dia em formato gráfico (mais uma vez, isso foi testado antes em outros países) e os usuários podem inserir ordens nessa barra. As ordens algorítmicas de primeira geração estão disponíveis como parte do conjunto de ferramentas básicas de gestão de ordens. O Citi também introduziu o conceito de slippage garantido em ordens limitadas e permite que os clientes definam distinções em outras ordens. Um aspecto que se provará popular com operadores de IGU é o sistema de alertas de pop-up. Isso alerta o cliente, de forma gráfica, para ordens iminentes no mercado e a conclusão de ordens algorítmicas. A funcionalidade de opções de câmbio é um padrão do setor, com uma modificação. Esta é o uso mencionado acima do conceito de cubo. Os usuários podem visualizar um streaming de preços de opções em vários formatos diferentes, visualizar a superfície de volume e outros índices analíticos e executar suas www.profit-loss.com I Profit & Loss I
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De olho no cliente próprias análises – tudo isso em uma janela pequena ao girar as faces do cubo. Se necessário, o cubo pode ser minimizado, permitindo ao usuário ver todas as janelas relacionadas à opção simultaneamente. A base de tudo é a tecnologia que realmente inseriu o Citi em sua jornada para a excelência em operações de câmbio – a plataforma Click. Embora continue sendo uma oferta de corretagem prime, vários aspectos do Click foram incorporados em outros locais, o que significa que clientes de todos os tamanhos e formas (e segmentos) podem realizar análise pós-negociação, bem como ter as suas negociações processadas em um ambiente totalmente automatizado. O Velocity 2.0 é o resultado de uma reconstrução completa da tecnologia da plataforma de operações de câmbio do Citi e mostra os benefícios de ter bases sólidas sobre as quais adicionar uma lista de desejos solicitados por clientes. Melhor plataforma de mercados emergentes Neste estágio, podemos elogiar o setor bancário por sua disposição e habilidade de reagir às demandas dos clientes com rapidez. Há dois anos ressaltávamos o que os clientes já estavam dizendo aos seus bancos – o nível de e-service e funcionalidade nos mercados emergentes era inadequado. O setor respondeu dando continuidade ao seu bom princípio em 2011, adicionando mais moedas, melhor funcionalidade e serviços mais abrangentes. Isso só vai melhorar mais se o Goldman Sachs e depois o Barclays (e temos certeza de que outros seguirão essa tendência) começarem a oferecer streaming de preços de contratos a termo de moeda sem entrega física (NDF, non-deliverable forward) para EBS, o que significa dados melhores e mais consistentes disponíveis para modelos de preços. No ano passado, foi bastante sinalizado que os mercados emergentes se tornariam uma área de concorrência intensa quando nove bancos nos disseram que procuravam se diferenciar por meio da oferta de NDF! Certamente, isso se provou impossível, mas o nível de concorrência significou que os níveis de serviço tinham evoluído muito – e não mostravam sinal de desaceleração. O vencedor deste prêmio no ano passado, o Deutsche Bank, continuou a impressionar com o Autobahn onshore, assim como diversos serviços em NDFs, e foi acompanhado por bancos como BNP Paribas, Citi, UBS, RBS e JP Morgan ao permitir que clientes negociassem com uma contraparte onshore. Na realidade, isso não parece ser mais do que um exercício de contabilidade, mas automatizar o processo 6
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não foi tarefa pequena e, com tal, aqueles que o fizeram podem estabelecer uma posição de liderança inicial. Como observado, hoje é difícil encontrar alguém que não ofereça preços de NDF em inúmeras moedas, portanto, essa não é mais uma área de diferenciação, mas significa que os líderes são aqueles que oferecem alguns itens extras, como ordens em NDFs, opções e swaps sem entrega física. O provedor realmente popular nos mercados emergentes continua a ser o Goldman Sachs, que entrou de forma definitiva nesse segmento em anos recentes e que demonstra seu comprometimento com preços realmente apertados com bons volumes. O Goldman também adicionou escalas de liquidez em NDFs, aperfeiçoou a funcionalidade de colocação de ordens e gestão e, é claro, seus recursos de commodities à plataforma. Vencedor – Barclays Capital Há alguns anos, acho que surpreendemos até mesmo o pessoal do Barclays quando lhes concedemos o prêmio de mercados emergentes. Eram dias mais obscuros, quando o leque de serviços disponíveis era universalmente criticado por usuários de plataformas e o Barx francamente fez o que fez nos mercados emergentes com uma vantagem de voz. Mal sabíamos que o modelo se provaria o mais bem-sucedido e que a maioria o copiaria simplesmente fornecendo preços e ordens de NDF do mesmo modo que eles o fazem nos mercados desenvolvidos. O nível de concorrência desse ano foi grande, mas o Barclays foi capaz de apontar como um pioneiro. Embora não esteja sozinho ao oferecer ordens em NDFs, o Barclays se adiantou ao oferecer depósitos de CNH, DCIs, opções e swaps no Barx – ele também começou a oferecer streaming de RUB e swaps sem entrega de BRL. O fato de esses produtos estarem disponíveis na comprovada e popular plataforma Barx – que os usuários sabem como funciona, por que funciona e quão bem funciona – serviu apenas para impressionar ainda mais. Mas, certamente, sendo o Barclays, não se trata apenas de câmbio. No lado da renda fixa, o banco adicionou um leque de produtos de taxas de mercados emergentes, novamente com a mesma funcionalidade que a dos mercados desenvolvidos. Em muitas partes do mundo, esse produtos são suportados por meio dos vários ECNs no espaço das taxas, entretanto, nas Ásia, onde a penetração de ECNs é baixa, o banco está recebendo avaliações boas por seus serviços em mercados emergentes asiáticos. De certa forma, é difícil definir exatamente por que o Barclays se sai tão bem nesse prêmio, mas daí nos damos conta de que é justamente por que não notamos suas ofertas em mercados emergentes que elas são tão boas. O banco tem uma reputação merecida e estabelecida pela excelência do Barx, portanto, faz sentido enxergar os mercados emergentes como novos produtos em uma plataforma já bem-sucedida. Simples, mas devastadoramente eficaz.
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