A FRASE COMPLEXA PARA APRENDERES MAIS… Nota bem: Para distinguir várias orações iniciadas por “que” temos de ter em conta certas situações:
Se a subordinante possuir um verbo que precise da oração seguinte, iniciada por “que” para lhe completar o sentido, então estamos perante uma oração subordinada completiva ou integrante.
Ele disse que gostava de ir connosco ao cinema.
Eu não sabia que tinhas estado de férias.
A oração completiva, normalmente, serve de complemento direto ao verbo da subordinante.
Se o “que” puder ser substituído por “porque”, então estamos perante uma oração subordinada causal.
- Apressa-te que tenho muito que fazer.
Saímos cedo que o caminho era longo.
Se o “que” puder ser substituído por “para que”, então estamos perante uma oração subordinada final.
Mandei-lhe recado que viesse cá.
Se o “que” for precedido de “tal”, “tanto” ou “tão”…, então estamos perante uma oração subordinada consecutiva.
A Joana cresceu tanto que nada lhe serve.
Estava tão triste que metia dó.
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Se o “que” integrar a expressão “mais do que” ou “menos do que”, ou se o “que” puder ser substituído por “como”, dá origem a uma oração subordinada comparativa.
A Joana gosta mais de correr do que de jogar no computador.
Começou a palrar que nem um papagaio. (que = como)
Se a subordinante contiver em si a palavra que antecede o “que”, então estamos perante uma subordinada relativa.
Os alunos que ainda não acabaram o exercício terminam em casa. (subordinada relativa restritiva)
Os alunos, que andavam descontraídos, tiveram boas notas nos exames. (subordinada relativa explicativa)
Nas duas frases, o “que” tem a função de sujeito da oração subordinada. (Pode ter outras funções características do nome.)
A PROFESSORA:
Lídia Cabeleira.
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