ESTRESSE
ESTRESSE
INTRODUÇÃO A palavra estresse vem do inglês stress que significa tensão. Podemos pensar o termo estresse como “estar sob pressão” ou estar sob a ação de um estímulo ambiental persistente. Não somente este estado de “pressão” caracteriza o estresse, mas também toda a resposta fisiológica desencadeada pelo organismo em tal situação estressante. O primeiro pesquisador a definir o estresse foi o endocrinologista canadense Hans Selye (1907-1982). Em termos gerais Selye definiu o estresse como uma adaptação do organismo para enfrentar situações que alterem seu estado de equilíbrio. Em uma situação de perigo ou exposição a estímulos sensoriais ou psicológicos, o organismo precisa desenvolver respostas para resolver ou escapar de tal situação. Este estado de adaptação caracteriza o estresse normal. O estado de estresse é muito importante para a sobrevivência. Imagine-se em uma situação de perigo eminente como estar em uma floresta e se deparar com uma onça. A onça neste caso seria o agente estressor, ou seja, aquilo que irá desencadear uma resposta de estresse no seu organismo. Se o seu organismo não respondesse a tal situação, você não pensaria em como resolver essa situação e provavelmente seria atacado pela onça. Porém, em tal situação seu organismo dispara respostas fisiológicas que liberam no organismo substâncias responsáveis por diversas funções, entre elas, a liberação de glicose para atividade muscular. Desta maneira, se sua escolha for fugir, seus músculos terão a energia necessária para funcionar. Do ponto de vista da onça, ela também entrou em um estado de estresse. Para ela você é um agente estressor, um estímulo estranho que a deixa em dúvida se é uma ameaça ou não. Ela também precisa decidir se irá atacar ou fugir e seu organismo responderá da mesma maneira que o seu. Hans Selye dividiu o estado de estresse em três estágios: 1. Fase de alarme: Nesta fase o indivíduo reconhece o estressor e inicia a liberação de vários mensageiros químicos como a adrenalina e o cortisol. Nesta fase o organismo mobiliza “forças” para responder ao agente estressante; 2. Fase de adaptação ou resistência: Nesta fase, caso o organismo não resolva a situação estressante, ele precisará gastar energia para manter o estado de alerta para responder a qualquer momento à situação estressante;
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