Protozoários & protozooses

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Os protozoรกrios proto=primeiro zoario=animal


Características gerais • Habitat variado – úmido. • Seres heterótrofos • Papel – cadeia alimentar – simbiose e parasitas. • Digestão – vacúolos digestivos. • Reprodução sexuada e assexuada – conjugação e divisão binária. • Estrutura de locomação


Filo Sarcodíneos - pseudópodes

Parasitas E.histolítica Vida livre, divisão binária Comensalismo – E.coli

12 mil sp


Filo flagelados ou mastigóforos flagelos Divisão binária, sexuada

Vida livre, sésseis, parasitas Doença de Chagas, leishmaniose. 2 mil sp


Filo ciliados - cílios

Divisão binária, sexuada

6 mil sp


Filo sporozoa - esporos Todos Parasitas

Reprodução alternância de gerações, divisão múltipla, produção de esporos

Malária e Toxoplasmose

5 mil sp


Doença de Chagas - mal de chagas ou chaguismo – tripanossomíase. Fezes do barbeiro Transfusão sanguínea Transmissão congênita Transmissão acidental Transmissão via leite e oral*

Tripanossoma cruzi Doença negligenciada

Triatoma infestans


Doença de Chagas - mal de chagas ou chaguismo – tripanossomíase.

Quando Foi Descoberta a Doença de Chagas Em 1907, Oswaldo Cruz, então diretor do Instituto Manguinhos do Rio de Janeiro, enviou o jovem médico mineiro Carlos Chagas para o norte de seu Estado, a fim de combater uma epidemia de malária que vinha grassando entre os trabalhadores da construção da Estrada de Ferro Central do Brasil. Utilizando um vagão como laboratório, Carlos Chagas não se limitou a combater a malária. Em pesquisas pela região, examinou o Triatoma megistus e enviou alguns exemplares ao Instituto Manguinhos. Os sagüis, picados pelos isetos, apresentaram em seu sangue periférico a presença de numerosos tripanossomos desconhecidos e que, em homenagem a Osvaldo Cruz, receberam o nome de Trypanosoma cruzi.

Tripanossoma cruzi Doença negligenciada

Triatoma infestans



10/07/2009

Doença de Chagas: é hora de romper o silêncio, artigo de David Oliveira de Souza Há cem anos, o médico brasileiro Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas realizou feito científico inédito: descreveu sozinho uma enfermidade, seu parasita causador e o inseto que a transmitia. Se a descoberta da doença de Chagas é motivo de orgulho, os pacientes ainda têm pouco para comemorar. Um século depois, a doença ainda é uma tragédia silenciosa que atinge milhões de pessoas na América Latina. http://www.saudevidaonline.com.br/chagas.htm


Estima-se que 3 milhões de brasileiros estejam infectados pelo Trypanossoma cruzi, o protozoário causador da doença. Muitos deles desconhecem completamente sua condição de saúde. É que a doença de Chagas é silenciosa e costuma se manifestar muitos anos após o momento em que o parasita invade o organismo. Frequentemente, quando o tratamento já não é mais possível. O conhecimento da dinâmica da doença de Chagas é muito importante, pois ajuda a compreender o que se passa com outras enfermidades também negligenciadas. Chagas, malária, leishmaniose e tuberculose, para citar só algumas, têm em comum o fato de atingirem sobretudo os pobres, receberem pouquíssimas inovações tecnológicas e partilharem o amplo desinteresse da indústria farmacêutica. Os pacientes dessas patologias não representam um mercado atraente para o consumo de novos medicamentos ou testes diagnósticos.

http://quiprona.wordpress.com/2009/07/10/doenca-de-chagas-100-anos/


A doença de Chagas só se manifesta de dez a vinte anos depois que o paciente a contraiu. O pior de tudo é que a doença se introduz de maneira insidiosa nos seres humanos.

Normalmente o quadro clínico da infecção surge de 5 a 14 dias após a transmissão pelo barbeiro e, de 30 a 40 dias para infecções por transfusão sanguínea, mas as manifestações crônicas da doença de Chagas aparecem mais tarde, na vida adulta. Mais ou menos de 4 a 6 dias após o contato com o barbeiro, pode surgir uma inflamação no local da entrada do parasito. Quando a infecção se dá no olho ou próximo a ele, o olho pode ficar inchado, sinal característico da doença, mas pouco frequente. Quando ocorre na rosto, a lesão inicial pode se assemelhar a um furúnculo ou a uma mancha avermelhada, quase sempre dolorosa. Essas lesões iniciais frequentemente são acompanhadas de "ínguas" nas regiões próximas do local de contaminação.


Neste ponto, diz-se que a doença está em sua forma aguda e poderá matar o paciente em consequência de uma inflamação difusa e intensa do coração (miocardite). Mas também é possível que os sintomas regridam espontaneamente. E a regressão pode durar semanas, meses ou até anos sem qualquer outra manifestação, tomando a moléstia sua forma crônica. Em geral, porém, passado o período de cura aparente, surgem as manifestações da cardiopatia chagásica - pressão baixa, taquicardia ou braquicardia, tonturas, falta de ar, inchaço nas pernas - e o paciente tem seus dias de vida contados: de forma geral não ultrapassa os cinquenta anos de idade, podendo morrer súbita ou lentamente.


Leishmaniose – tegumentar ou cutânea e a visceral ou calazar

leishmania É caracterizada por lesões na pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta (esta forma é conhecida como “ferida brava”).


A leishmaniose tegumentar americana, conhecida popularmente pelos nomes: “úlcera de bauru”, “nariz de tapir” e “ferida brava”, caracteriza-se por apresentar feridas indolores na pele ou mucosas do indivíduo afetado. É causada por protozoários do gênero Leishmania, como o L. braziliensis, L. guyanensis e L. amazonensis: parasitas de vertebrados mamíferos.

Fêmeas de mosquitos do gênero Lutzomyia são os vetores. Esses, de tamanho pequeno (menores que pernilongos), podem também ser chamados de mosquito-palha, birigui, cangalhinha, bererê, asa-branca ou asa-dura. Vivem em locais úmidos e escuros, preferindo regiões onde há acúmulo de lixo orgânico, e movem-se por meio de voos curtos e saltitantes. A doença é endêmica da Amazônia. http://www.brasilescola.com/doencas/leishma niose-tegumentar.htm


Leishmaniose visceral (Kala-azar, febre dumdum): organismo de L. donovani na leishmaniose visceral são rapidamente eliminados do local da infecção, havendo portanto raramente uma lesão local, embora alguma pápulas diminutas tenham sido descritas em crianças. Eles são localizados e se multiplicam nas células fagocíticas mononucleares do baço, fígado, nódulos infáticos, medula óssea, mucosa intestinal e outros órgãos. Um a quatro meses após a infecção, ocorre febre, com um aparecimento diário de 102-104 graus F, acompanhada de calafrios e sudorese. O baço e fígado tornam-se progressivamente maiores. Com a progressão da doença, a pele desenvolve áreas granulomatosas hiper pigmentadas (kala-azar quer dizer doença prêta). A doença crônica torna os pacientes susceptíveis a outras infecções. A doença não tratada leva à morte.

http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/5 329/leishmaniose-visceral


Leishmaniose – tegumentar ou cutânea e a visceral ou calazar É uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que os mais acometidos são o fígado, baço e medula óssea.



Malรกria - paludismo Plasmodium sp

http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/st art.htm?infoid=191&sid=6


O Anopheles darlingi, principal vetor da malária no Brasil A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium e cada uma de suas espécies determina aspectos clínicos diferentes para a enfermidade. No caso brasileiro, destacam-se três espécies do parasita: o P. falciparum, o P. vivax e o P. malarie. O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente por mosquitos do gênero Anopheles ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como o compartilhamento de seringas (consumidores de drogas), transfusão de sangue ou até mesmo de mãe para feto, na gravidez.


Três fases do Plasmodium: primeiro, como esporozoíta, assim que é inoculado pelo Anopheles na corrente sangüínea,...

... depois, reproduzindo-se nas células do fígado (grande mancha vermelha ao centro)..


... e, finalmente, invadindo, reproduzindo-se e destruindo os glóbulos vermelhos – na imagem, os círculos em abóbora representam hemácias, sendo que aquelas com pequenos pontos vermelhos estão infectadas

Ao contrário do P. falciparum, o P. vivax causa um tipo de malária mais branda, raramente mortal, no entanto mais complicada de ser tratada. Isso acontece porque o P. vivax se aloja por mais tempo no fígado, dificultando a medicação. Mais longa que no caso do P. falciparum, a incubação dura de 10 a 20 dias, mas o P. vivax não costuma ser tão agressivo - enquanto o P. falciparum ataca entre 2% e 25% do total de hemácias quando está na corrente sanguínea, o P. vivax na atinge mais que 1%. O outro causador da malária chama-se P. malariae e possui quadro clínico bem semelhante ao da malária causada pelo P. vivax, apenas apresentando febre sempre baixa e com surgimento de três em três dias.


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