Cultura EMFOCO
Revsita da Cultira Brasileira- I Edição - Ano I- Tiragem 3000 Exemplares
COMUNICURTAS VIII Edição de Cinema Audiovisual de Campina Grande ARTES XIV Festival de Artes de Areia Paraíba Feminina de Cultura
ROTA CULTURAL Caminhos do Frios 2013
EVENTO EM HOMENAGEM AO BODE No cariri Paraíbano o Bode Está Solto na Rua
FESTIVAL DE INVERNO Programação Comtempla Várias Áreas
SUMÁRIO
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3. Bode Na rua Em Gurjão
10. Festival de Inverno 04. Comunicurtas UEPB 07. Teatro Severino Cabral
08. Feira Central de Campina 05. MACC Museu de Artes Assis Chatobreand 06. Museu do Três Pandeiros
Bode Solto Na Rua Foto: Jonny Brotta
O Bode na Rua 2013 foi realizado entre os dias 26 e 28 de julho Por: Paraíba On Line O prefeito do município de Gurjão, Ronaldo Queiroz comemora o evento Bode na Rua que foi realizado no último fim de semana. Segundo Ronaldo, este ano a festa foi revitalizada com grandes atrações, um aumento considerável no número de animais na expofeira e a notada satisfação do público que passou pelo município nesses três dias de festa. “O evento foi realizado com muitos esforços, trabalhamos muito para vencermos todas as dificuldades, principalmente a financeira. Graças as parcerias firmadas conseguimos realizar a festa que mostrou a capacidade do município em desenvolver um evento de qualidade”, comentou. O Bode na Rua 2013 foi realizado entre os dias 26 e 28 de julho e contou
com um número de animais que superou em dobro ao do ano anterior. Quanto ao público, Gurjão, município com pouco mais de 3 mil habitantes, recebeu cerca de 25 mil visitantes, dentre os quais autoridades políticas como os secretários estaduais Efraim Moraes (Infraestrutura) e Marenilson Batista (Agropecuária e Pesca), o vice-governador Rômulo Gouveia, o deputado federal Efraim Filho, prefeitos de municípios vizinhos como Luiz Aires (Cabaceiras) e Silvana Marinho (Santo André), além do Secretário de Agricultura de Campina Grande, Guilherme Almeida. O Prefeito Ronaldo também destaca a iniciativa da criação do Projeto Bode na Rua, idealizado pela Prefeitura Municipal e que será executado em parceria com a Emepa. No último sábado (27), durante o evento, a Emepa entregou, em forma
de comodato, kit de processamento de carne de caprino e ovino e assinou, através de seu Diretor-Presidente Manoel Duré, protocolo de intensão para a realização de cursos na Estação Experimental de Pendência para a caprinovinocultura de corte e caprinovinocultura leiteira. Essa parceria proporcionará qualificação para os produtores do município que passarão a oferecer produtos da caprinovinocultura em centro de comercialização específico, criado pela Prefeitura e que oferecerá carne, leite e derivados o ano todo em Gurjão. O evento Bode na Rua trouxe um aquecimento para a economia local, através da comercialização de animais, da venda de produtos e serviços e pela inserção financeira através da Prefeitura, que fez pagamento antecipado da folha de julho a todos os seus servidores.
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Comunicurtas 2012 Foto: Jonny Brotta
Comunicurtas – 8º Festival Audiovisual de Campina Grande Por: Ascom Comunicurtas O Comunicurtas – Festival Audiovisual de Campina Grande, realização da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através do Departamento de Comunicação, do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas e da Pró-Reitoria de Cultura, chega a sua oitava edição e, este ano, acontece de 23 a 31 de agosto, com mostras competitivas, oficinas, exposições e debates, com acesso gratuito. Reconhecendo o talento de personalidades que contribuem e dão visibilidade ao audiovisual local, nesta edição o evento presta homenagem às atrizes Luci Pereira e Arly Arnaud, ambas formadas nos palcos do teatro campinense e que, posteriormente, trilharam o caminho do audiovisual, ganhando destaque no cinema e na TV. A elas será entregue o Prêmio Machado Bittencourt. Este ano serão oferecidas oficinas nas áreas de Trilha Sonora, Critica Cinematográfica, Preparação de Elenco, Direção, Fotografia para Cinema e Fotografia Publicitária para Material Impresso. As inscrições para oficinas iniciam-se no dia 19 de agosto e vão até o dia 23 do mesmo mês. Já o resultado dos trabalhos selecionados para
as mostras competitivas será publicado no dia 30 de julho. Idealizado pelas mãos de alunos do Curso de Comunicação Social da UEPB, o Comunicurtas chega a sua oitava edição consolidando-se como uma das maiores janelas de exibição e fomento para o audiovisual paraibano e nacional. São oito anos fomentando a produção audiovisual e reconhecendo o talento dos publicitários, jornalistas e realizadores audiovisuais de Campina Grande e do Brasil. O Comunicurtas – Festival Audiovisual de Campina Grande, realização da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através do Departamento de Comunicação, do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas e da Pró-Reitoria de Cultura, chega a sua oitava edição e, este ano, acontece de 23 a 31 de agosto, com mostras competitivas, oficinas, exposições e debates, com acesso gratuito. Reconhecendo o talento de personalidades que contribuem e dão visibilidade ao audiovisual local, nesta edição o evento presta homenagem às atrizes Luci Pereira e Arly Arnaud, ambas formadas nos palcos do teatro campinense e que, posteriormente, trilharam o caminho do audiovisual, ganhando destaque no cinema e na TV. A elas será entregue o Prêmio Ma-
chado Bittencourt. Este ano serão oferecidas oficinas nas áreas de Trilha Sonora, Critica Cinematográfica, Preparação de Elenco, Direção, Fotografia para Cinema e Fotografia Publicitária para Material Impresso. As inscrições para oficinas iniciam-se no dia 19 de agosto e vão até o dia 23 do mesmo mês. Já o resultado dos trabalhos selecionados para as mostras competitivas será publicado no dia 30 de julho. Idealizado pelas mãos de alunos do Curso de Comunicação Social da UEPB, o Comunicurtas chega a sua oitava edição consolidando-se como uma das maiores janelas de exibição e fomento para o audiovisual paraibano e nacional. São oito anos fomentando a produção audiovisual e reconhecendo o talento dos publicitários, jornalistas e realizadores audiovisuais de Campina Grande e do Brasil. O Comunicurtas – Festival Audiovisual de Campina Grande, realização da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através do Departamento de Comunicação, do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas e da Pró-Reitoria de Cultura, chega a sua oitava edição e, este ano, acontece de 23 a 31 de agosto, com mostras competitivas, oficinas, exposições e debates.
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MAAC – Museu de Artes Assis Chateaubriand Por: Assessoria Macc Com instalações modernas, o Museu Assis Chateaubriand da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), está localizado no bairro do Catolé, em Campina Grande. O museu conservará e mostrará as obras de vulto que fazem parte do acervo do Museu de Artes Assis Chateaubriand (MAAC) inaugurado no ano de 1967 - chama a atenção por sua grandiosidade. O espaço é magistral, amplo e funcional para além da estética, digno das grandes casas de artes. Construído numa uma área total de 1.500 m², o Museu Assis Chateaubriand possibilitará o fortalecimento do turismo cultural e o desenvolvimento do potencial artístico das comunidades campinense e paraibana, através de oficinas, seminários, palestras, cursos, salão de artes, exposições, entre outros. O Museu da UEPB não fica a dever a nenhum estabelecimento do gênero em capitais ou grandes cidades brasileiras. Projetado numa dimensão moderna, o museu conta com salas de exposição permanente e temporária; auditório com capacidade para 115 pessoas, entre outros equipamentos. O prédio é composto por dois salões destinados às exposições permanentes, um salão para exposições temporárias, mezanino, sala de reuniões e biblioteca, tudo em ambiente climatizado e com sistema de combate a incêndios para proteção das exposições e acervos. Além disso, haverá amplo estacionamento, sempre com atenção em fornecer fácil acesso aos portadores de necessidades especiais. Francisco de Assis Chateaubriand, paraibano de Umbuzeiro, foi, sem sombra de dúvida, um dos personagens mais influentes de sua época,
cujo mecenato em favor das artes teve raízes profundas e que geram frutos até os dias de hoje. Em 2 de outubro de 1947 foi agente importante, junto ao italiano Pietro Maria Bardi na criação do MASP – Museu de Arte de São Paulo. Já nos anos 60 criou a Campanha Nacional de Museus Regionais, com o intuito de descentralizar o foco das manifestações de arte do eixo Rio-São Paulo. Foram criados três museus: O Museu de Arte de Feira de Santana, na Bahia, O MAAC – Museu de Artes Assis Chateaubriand em Campina Grande (não com este nome), na Paraíba e O Museu de Arte Contemporânea de Olinda, em Pernambuco. Uma coleção foi doada para a cidade de São Luis, que está sob a guarda do Museu Histórico e Artístico do Maranhão. Ainda neste contexto, foram criados mais dois equipamentos museais: na cidade da Araxá, em Minas Gerais, o Museu Dona Beja e a Galeria Brasiliana e na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Su, a Pinacoteca Rubem Berta. cidades brasileiras.Projetado numa dimensão moderna, o museu conta com salas de exposição permanente e temporária; auditório com capacidade para 115 pessoas, entre outros equipamentos. O prédio é composto por dois salões destinados às exposições permanentes, um salão para exposições temporárias, mezanino, sala de reuniões e biblioteca, tudo em ambiente climatizado e com sistema de combate a incêndios para proteção das exposições e acervos. Além disso, haverá am Inda neste contexto, foram criados mais doiss na e na cidade de Porto Acoteca Rubem Berta.
MACC-UEPB Foto: Jonny Brotta
Noite Explendorosa Foto: Jonny Brotta
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Bose Solto Na Rua Foto: Jonny Brotta
Bose Solto Na Rua Foto: Jonny Brotta
Museu dos Três Pandeiros é inaugurado na PB Por: Assessoria Foi inaugurado na noite desta quinta-feira (13) em Campina Grande o Museu de Arte Popular da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o ‘Museu dos Três Pandeiros’, segundo o arquiteto Luiz Marçal, integrante da equipe de Niemeyer e responsável pela obra na Paraíba, o projeto é o mais recente concluído no mundo com a assinatura de Niemeyer. Na cerimônia, houve a solenidade de transição da reitoria da universidade, passando da gestão de Marlene Alves para Antonio Rangel Junior. O evento teve início com o hino nacional cantado por Adília Uchoa e celebração religiosa com bençãos do padre Assírio. A assessora técnica
de museus da Paraíba, Silvia Cunha Lima, afirmou que o local está pronto para abrigar o acervo cultural do estado. “Nossa cultura está pronta para morar nesta casa”, afirmou. Várias homenagens ainda foram rendidas pelo cordelista Manoel Monteiro e a dramaturga Lourdes Ramalho, dentre outros. A reitora Marlene Alves afirmou se sentir orgulhosa do trabalho realizado. “Tenho orgulho de dizer que encerramos nosso mandato com consciência e de mãos limpas. Oscar Niemeyer estava também orgulhoso de fazer parte do cartão postal de Campina Grande, fruto de trabalho de muitos paraibanos”, disse Marlene. Na cerimônia, houve a solenidade de transição da reitoria da universidade, passando da gestão de Marlene
Alves para Antonio Rangel Junior. O evento teve início com o hino nacional cantado por Adília Uchoa e celebração religiosa com bençãos do padre Assírio. A assessora técnica de museus da Paraíba, Silvia Cunha Lima, afirmou que o local está pronto para abrigar o acervo cultural do estado. “Nossa cultura está pronta para morar nesta casa”, afirmou. lves para Antonio Rangel Junior. O evento teve início com o hino nacional cantado por Adília Uchoa e celebração religiosa com bençãos do padre Assírio. A assessora técnica de museus da Paraíba, Silvia Cunha Lima, afirmou que o local está pronto para abrigar o acervo cultural do estado. “Nossa cultura está pronta para morar nesta casa”, afirmou.
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Estalações Modernas Foto: Jonny Brotta
Exponentes Severino Cabral Foto: Jonny Brotta
Teatro Municipal Severino Cabral Ascom Severino Cabral
O Teatro Municipal Severino Cabral está localizado na cidade brasileira de Campina Grande, estado da Paraíba. É considerado um ícone cultural, e um dos símbolos da cidade de Campina Grande, sendo sede de diversos eventos e palestras na cidade HistóriaO Teatro foi inaugurado no dia 30 de novembro de 1963,1 às 10 horas da manhã. Foi construído por Severino Bezerra Cabral, prefeito de Campina que lhe deu nome.No mesmo dia, apresentou-se o ator e humorista José Vasconcelos, bastante conhecido no rádio e da TV brasileira. Com a inauguração do Teatro Municipal, a região ganhou uma importante casa de espetáculos.Durante quatro décadas, o teatro serviu a produções artísticas tanto da Paraíba, quanto da própria Campina Grande. O teatro se encontra no centro da cidade, na Avenida Floriano Peixoto, a principal avenida do Centro. Sua arquitetura moderna
tem inegável importância história, artística e patrimonial, tendo sido palco de eventos nacionais e regionais.Idealização Nos anos sessenta, durante o regime ditatorial, as manifestações artísticas enfrentaram a censura. Nesse período, em Campina Grande, um grupo de artistas amadores reivindicaram a construção de um teatro, para expor o trabalho dos artistas. Até então, todas as apresentações teatrais na cidade eram realizadas nas salas do Capitólio e do Babilônia, os cine-teatros. Arquitetura e infra-estrutura O teatro, idealizado pelo arquiteto Geraldino Pereira Duda,1 possui uma área edificada de 4.816 m², bar social, camarotes com 58 lugares, 10 camarins, galeria de arte, palco de 400 m² de profundidade e sanitários públicos, com 14 unidades individuais em cada. Em 1988, a parte central ampliada para 586 lugares. O Teatro Municipal Severino Cabral tem uma central de ar-condicionado, um sistema de combate a incêndio (33 extintores, alarmes, mangueiras para hidrantes), um elevador social (capacidade para
8 pessoas) e uma subestação elétrica. O prédio já passou por duas reformas, a primeira delas foi em 1975, durante a administração do prefeito Evaldo Cavalcanti Cruz. A segunda durou em 24 de setembro de 1986 a 20 de abril de 1988, na gestão de Ronaldo Cunha Lima. Design[editar] Primeiramente, o teatro estava planejado para cobrir apenas o centro do terreno onde hoje se encontra. No entanto, teve a idéia de fazer um instrumento musical, pois no teatro há música e música inspira arte. Com isso, o teatro foi inspirado em um apito ou bico de flauta, ao mesmo tempo, no seu projeto. Sua arquitetura moderna tem inegável importância história, artística epatrimonial para a cidade e região. Miniteatro Paulo Fontes Além do teatro municipal, não havia um lugar para apresentação de espetáculos mais tímidos, de âmbito menor. Os artistas que fossem apresentar pequenas peças, se sentiam intimidados com o espaço gigante do teatro. Da possui 80 lugares.espriracúlos para animais.
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Aspectos Históricos Foto: Jonny Brotta
Feirna Centarl anos 50 Foto: Jonny Brotta
Retalhos Histórios da Feira Central Por: Samy Araújo A gênese da feira livre de Campina Grande confunde-se com sua própria fundação. A feira surgiu no aldeamento do povo Ariú, grupo pertencente a nação dos Kariri, que permaneceu em nossa localidade com a finalidade de pastorear o gado dos Oliveira Ledo. Este local, onde aportou Theodósio e seus índios trazidos do interior da província, era o Sítio Barrocas, mais precisamente no início da Rua Vila Nova da Rainha com o Açude Velho, viela considerada porta de penetração para o Sertão e Cariri desde os primórdios. porta de penetração para o Sertão e Cariri desde os primórdios.
A gênese da feira livre de Campina Grande confunde-se com sua própria fundação. A feira surgiu no aldeamento do povo Ariú, grupo pertencente a nação dos Kariri, que permaneceu em nossa localidade com a finalidade de pastorear o gado dos Oliveira Ledo. Este local, onde aportou Theodósio e seus índios trazidos do interior da província, era o Sítio Barrocas, mais precisamente no início da Rua Vila Nova da Rainha com o Açude Velho, viela considerada porta de penetração para o Sertão e Cariri desde os primórdios. Por se tratar de uma rota estratégica, aglomeravam-se tropeiros e boiadeiros, donde se destacava o comércio, à base da troca, do principal produto da época, a farinha de mandioca.
Desde então, fixara-se ali, a feira livre de Campina Grande, tradicionalmente realizada aos domingos. Somente em 1839, atendendo ao pedido de D. João Perdigão, bispo de Olinda-PE, em visita ao interior da Paraíba, é que teve sua realização transferida para o sábado, mantendo-se neste dia até hoje. Com a construção do mercado de cereais de Baltazar Gomes Pereira Luna, no Largo da Matriz (onde funcionou a Reitoria da UEPB), a feira fora deslocada para a Avenida Floriano Peixoto, nas proximidades do prédio de Baltazar, permanecendo ali até o ano de 1864, quando o comerciante Alexandrino Cavalcante de Albuquerque construiu seu mercado na Rua do Seridó (Maciel Pinheiro), fazendo com que os comerciantes de cereais de
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instalassem à frente do seu estabelecimento, favorecendo, inclusive o acesso dos freqüentadores da feira às casas de rancho (restaurantes) localizados nas imediações do Cemitério das Boninas (haja visto o desmantelo urbano ao qual eram estabelecidas as vias de acesso em nossa cidade até o final dos anos 30). A partir daí, definem-se os termos “Mercado Novo” e “Mercado Velho”, para os estabelecimentos de Alexandrino e Baltazar, respectivamente. Como zona de potencialidade econômica local, a localização da feira foi motivo de disputas políticas; os partidários vencedores à cada eleição estabeleciam o local da feira de acordo com suas conveniências, levando a dissipação de uma famosa frase da época que dizia “aonde o poder vai, a feira vai atrás”, fazendo com que a feira mudasse de local de acordo com as eleições vindouras, disputadas entre liberais e conservadores. No ano de 1925, foi construído vizinho ao comércio de Alexandrino Cavalcante, o Mercado Publico Municipal, intento da administração Ernani Lauritzen, sendo inaugurado no dia 22 de outubro; Este prédio detinha acesso pelas ruas Maciel Pinheiro e Barão do Abiaí, transpassando todo o quarteirão. Centro da efusão das novidades locais, foi na feira central que em 1905 fora apresentado à sociedade campinense o gramofone, considerado “um espetáculo onde todos correram para ouvir o bicho falante”, como narra Cristino Pimentel, em sua obra “Pedaços da História de Campina Grande, de 1958. Foi também na feira que se estabeleceram os primeira cinemas de Campina Grande; o Cine Brasil, o Cine-Theatro Apolo (construído onde era o Mercado Novo de Alexandrino Cavalcante em 1912) e o Cine Fox, todos de “saudosa memória”. Em 1939 o então prefeito, Bento Figueiredo inicia a construção do mercado definitivo, no Bairro das Piabas (hoje Feira Central), onde se realizava a feira de gado, local conhecido pelos currais ali existentes, onde todos foram demolidos e transferidos para o Bairro de José Pinheiro, que estava em formação.
Sendo palco de disputas políticas e ideológicas, como a Revolta de Quebra-Quilos (1874) e a Revolta do Rasga-Vales (1895). A feira permaneceu de frente ao mercado novo até o ano de 1941 quando foi transferida, em definitivo, suas atividades para o inacabado Mercado Público do Bairro das Piabas, em 30 de agosto, pelo prefeito Vergniaud Wanderley.Além da feira, o meretrício que ora funcionava na Rua Major Juvino do Ó (a Rua do Rói Couro), também fora transferido para as imediações do novo mercado, já havia 10 anos. Era conhecido como a Mandchúria e, em suas imediações, o auge da glória do Cassino Eldorado promoveu Campina Grande em nível regional, quando foi palco de grandes apresentações artísticas e local de ostentação de riquezas entre os anos de 1937 e 1942;
A partir daí, a feira manteve-se no local determinado pela administração pública, expandindo suas atividades comerciais para as ruas adjacentes ao novo prédio, promovendo o orgulho municipal nos anos 70 de ser considerada a maior feira ao ar livre do Brasil. Desde sua instalação, gradativamente ocorreu um “esquecimento” popular de que aquela localidade, hoje incorporada ao Centro da cidade como “Feira Central”, já fora o famoso Bairro das Piabas, ou os “Currais”. Em seu processo de expansão, a Feira Livre de Campina Grande detinha uma forte imposição sobre o sistema econômico local, mesmo sem concorrer com os demais comerciantes da região central da Maciel Pinheiro e adjacências. Até 1983, por exemplo, todo o sistema de transportes coletivos tinha como passagem obrigatória a Feira Central, quando as linhas de ônibus funcionavam com rotas exclusivas para cada bairro. Este sistema foi modificado na administração Ronal-
do Cunha Lima, alterando o ponto de intersecção para o Centro, da mesma forma que perdura até a atualidade. Nos anos 80 a Feira Central de Campina Grande começa a sofrer a concorrência dos pequenos mercadinhos, instalados em suas imediações e, mais tarde, com a instalação do Supermercado Bompreço (Balaio) construído de frente à Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Atualmente, apesar da concorrência imposta pelos grandes estabelecimentos que aportaram em nossa urbe, nossa Feira Central ainda é hoje o espaço mais democrático de comércio à céu aberto da nossa região, além de deter, de forma generalizada, todo o mostruário da cultura nordestina. a Feira Central, quando as linhas de ônibus funcionavam com rotas exclusivas para cada bairro. Este sistema foi modificado na administração Ronaldo Cunha Lima, alterando o ponto de intersecção para o Centro, da mesma forma que perdura até a atualidade. Nos anos 80 a Feira Central de Campina Grande começa a sofrer a concorrência dos pequenos mercadinhos, instalados em suas imediações e, mais tarde, com a instalação do Supermercado Bompreço (Balaio) construído de frente à Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Atualmente, apesar da concorrência imposta pelos grandes estabelecimentos que aportaram em nossa urbe, nossa Feira Central ainda é hoje o espaço mais democrático de comércio à céu aberto da nossa região, além de deter, de forma generalizada, todo o mostruário da cultura nordestina. Atualmente, apesar da concorrência imposta pelos grandes estabelecimentos que aportaram em nossa urbe, nossa Feira Central ainda é hoje o espaço mais democrático de comércio à céu aberto da nossa região, além de deter, de forma generalizada, todo o mostruário da cultura nordestina.Feira Central ainda é hoje o espaço mais democrático de comércio à céu aberto da nossa região, além de deter, de forultura nordestina.cultura nordestina. Feira Central ainda é hoje o espaço mais democrático de comércio à céu aberto da nossa região, além de deter, de forultura nordestina.
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Festival de inverno 2012 Foto: Jonny Brotta
Confira a programação completa da edição 2013 do Festival Por:Assessoria
A 38ª edição do Festival de Inverno de Campina Grande conta com uma programação que inclui aproximadamente 500 artistas que se apresentarão em espetáculos de música, teatro e dança gratuitos ou a preços populares, distribuídos por vários pontos da cidade. O evento acontece entre os dias 23 e 31 de julho.Os palcos do FICG este ano são o Teatro Municipal Severino Cabral, Teatro Facisa, Mini Teatro Paulo Pontes, Sesc Centro e a Praça da Bandeira. Além de shows, oficinas de dança e teatro serão disponibilizadas para a população. Em 2013 o festival está comemorando os 50 anos do Teatro Municipal Severino Cabral e também o jubileu de ouro de atividades culturais da professora Eneida Agra Maracajá, idealizadora do Festival de Inverno.A abertura oficial do evento será marcada pela apresentação do espetáculo ‘As Canções Que Você Dançou Pra Mim’, da Focus Cia de Dança (foto). A apresentação é embalada por 72 canções de Roberto Carlos e, em 2012, foi apontada pelo jornal O Globo, como um dos melhores espetáculos nacionais do ano. Confira a programação completa: Dia 23 de julho, terça-feira
10h - ‘Chegança’ (Dança) Anfiteatro do Parque do Açude Novo18h - Grupo Galpão - MG / Espetáculo ‘Gigantes da Montanha’ (Teatro) Teatro Municipal Severino Cabral 21h - Focus Cia de Dança / ‘As Canções Que Você Dançou Pra Mim’ (Dança) Dia 24 de julho, quarta-feira Praça da Bandeira 17h - Alisson Amâncio - SE / Espetáculo ‘Boa Noite Cinderela’ (Dança) e Escolas de Dança de Campina Grande 19h - Banda Boa (Música) Teatro Municipal Severino Cabral 21h - Fafe Cidade das Artes (PT) / Espetáculo ‘Bululú - Estórias da Invenção do Mundo’ (Cultura Popular) Mini Teatro Paulo Pontes (Anexo ao Teatro Municipal Severino Cabral) 19h - Fafe Cidade das Artes (PT) / Espetáculo ‘Labirinto de Amor e Morte’ (Teatro) Dia 25 de julho, quinta-feira Praça da Bandeira 10h - Marcos Fernandes (Música) 11h - Tina Dias (Música) 12h - Talita Oliveira (Música) 17h - Kilma Farias - PB / Nuriel el Nur - RN / Núcleo de Dança Passo a Passo - PB (Dança) 18h - Sócrates Gonçalves (Música) 19h - Roberta Silvana (Música) Teatro Municipal Severino Cabral 20h - Mostra De Cultura Popular Teatro do Sesc Centro
10h - Cia Alexandre Fialho / Espetáculo ‘As Lembranças de Vovô Timóteo’ (Teatro) 19h - Grupo Bodega / Espetáculo ‘Psique’ (Teatro) Dia 26 de julho, sexta-feira Praça da Bandeira 10h - Armazém da Melodia Incompleta (Música) 11h - A Encruzilhada (Música) 12h - Califon (Música) (Teatro) Dia 25 de julho, quinta-feira Praça da Bandeira 10h - Marcos Fernandes (Música) 11h - Tina Dias (Música) 12h - Talita Oliveira (Música) 17h - Kilma Farias - PB / Nuriel el Nur - RN / Núcleo de Dança Passo a Passo - PB (Dança) 18h - Sócrates Gonçalves (Música) 19h - Roberta Silvana (Música) Teatro Municipal Severino Cabral 20h - Mostra De Cultura Popular Teatro do Sesc Centro 10h - Cia Alexandre Fialho / Espetáculo ‘As Lembranças de Vovô Timótepleta (Música) 11h - A Encruzilhada (Música) 12h - Califon (Música) 10h - Cia Alexandre Fialho / Espetáculo ‘As Lembranças de Vovô Timótepleta (Música) 11h - A Encruzilhada (Música) 12h - Califon (Música)
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Expediete: Editora e diretora responsável: Daysi Bregantini Editor: Heitor Ferraz Estagiários: Amanda Massuela, Helder Ferreira e Mariana Marinho Revisão: Paulo Ricardo Alves Editora de arte: Michaella Pivetti Assistente de arte: Paula de Almeida Prado Espaço Revista CULT: Fernanda Paola (fernanda@revistacult.com. br) Diretor financeiro: Dejair Bregantino Marketing e assinaturas: Emelyn Marques Gerente administrativa: Ana Lúcia P. Silva (financeiro@editorabregantini.com.br) Atendimento ao leitor e assinaturas: (11) 3385-3385, assinecult@ editorabregantini.com.br Publicidade em São Paulo (11) 3385-3385 Executivo de contas: Thiago Barros (thiago@revistacult.com.br) Representante em Brasília (61) 3321-9100 Front Comunicação – PedrDistribuição exclusiva no Brasil (bancas): Fernando Chinaglia CULT – REVISTA BRASILEIRA DE CULTURA é uma p Agostinho, 70 – 10º andar – Paraíso – São Paulo – SP – CEP 01533-070 Tel.: (11) 3385-3385 – Fax: (11) 3385-3386 CULT ON-LINE www.twitter.com/revistacult www.facebook.com/revistacult Matérias e sugestões de pauta redacao@revistacult.com.br Cartas cartas@revistacult.com.br Apoios: 11
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