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Sonhar

Acredito que são os sonhos que nos falam ao ouvido durante a noite, aquilo que a nossa alma anseia para vivermos uma vida mais inteira. Mas muitas vezes como um jumento teimoso, teimamos em não ouvir, em não entender, apenas porque a linguagem dos sonhos não é como a língua que falamos, onde a cabeça nem sempre se liga ao coração.

Nos sonhos apenas a alma está presente e a alma não fala connosco preto no branco. A alma fala a linguagem do coração, por isso usa metáforas, imagens e emoção. Nos sonhos apenas o movimento da alma se encontra presente e o coração é o barómetro.

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que desiste do sonho uns metros antes de encontrar o filão de ouro.

Desistir dos sonhos, é desistir da alma que nos suporta, que nos preenche em cada espaço entre o corpo e o divino que somos. Mesmo que em sonhos, os pesadelos apareçam, acreditem que a alma nunca nos abandona, ouçam, mesmo que baixinho ela vai sempre falar connosco e guiar-nos de volta a casa.

Por isso sonhar sempre, é dar espaço a que alma ganhe expressão, voz e movimento e nessa dança o impossível torna-se possível. O improvável acontece e aquilo que mais desejei e sonhei, torna-se real.

Nada na vida se constrói sem esta presença e sem este inteiro, onde as peças fazem parte do todo. Se a alma não estiver presente, o sonho não vinga, morre na praia, como o garimpeiro

MARIA MELO LIFE COACH PROFESSORA DE MEDITAÇÃO

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