Músico aborda identidade cultural e tradição da música paraguaia

O músico Rodrigo Teixeira esteve, ao lado do vocalista da banda fronteiriça Surfistas de Trem, John Caetano, onde abordaram a identidade cultural e desenvolvimento através da música, apresentando a pesquisa feita pelo artista

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Eder Rubens De Ponta Porã

Ponta Porã recebeu a visita do jornalista e músico Rodrigo Teixeira, componente da banda Hermanos Irmãos, na terça-feira (27), durante programação do 3º Seminário Internacional de Integração e Desenvolvimento Regional (SIDER), que acontece no Centro de Convenções Internacional Miguel Gomes.

Rodrigo Teixeira esteve ao lado, do vocalista da banda fronteiriça Surfistas de Trem, John Caetano, onde abordaram a identidade cultural e desenvolvimento através da música, apresentando a pesquisa feita pelo artista sul-mato-grossense que revela a transformação da música tradicional paraguaia.

O músico que possui um vasto trabalho destacou a riqueza musical da fronteira com o Paraguai, a necessidade de impulsionar e manter a musicalidade sul-mato-grossense.

Para Rodrigo Teixeira a musicalidade e a diversidade cultural existente na fronteira Brasil/Paraguai possui pouco registro de pesquisas, que poderiam contribuir para entender esta transformação da música tradicional paraguaia.

“A musicalidade da fronteira com o Paraguai, possui uma grande influencia nos artistas e formação musical de Mato Grosso do Sul. A pesquisa revelou uma transformação significante na música tradicional paraguaia, o desaparecimento de símbolos significativos da arte musical, compromete o desenvolvimento sócio-cultural” disse Rodrigo. Conforme informou Rodrigo Teixeira, nas décadas de 70 e 80 era comum a presença de músicos paraguaios na capital sul-mato-grossense, que influenciavam os ritmos e estilos musicais da região.

Rodrigo Teixeira que possui um vasto trabalho destacou a riqueza musical da fronteira com o Paraguai

“Podemos observar o desaparecimento destes artistas em nossa capital.Tinhamos inúmeros artistas com apresentações constante nos principais locais e eventos do estado, atualmente existem cerca de 20 artistas que mantém a musica tradicional, de forma isolada e em situação precária” frisou Teixeira, ressaltando que “é uma pena e uma perca na qualidade musical, mas identificamos que vários fatores levam a esta digamos transformação, impulsionada por um novo momento do cenário musical do estado que nos leva a repensar qual os símbolos culturais que norteam Mato Grosso do Sul,