Edição de 14/setembro de 2020

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DOURADOS MS ANO 70 Nº 13.642

O PROGRESSO

14 de setembro de 2020

★★★★★

Arroz teve alta de 90% nos supermercados de Dourados De acordo com o Procon de Dourados, a cesta básica teve uma alta de cerca de 20%. O órgão orienta que consumidores não façam estoque do produto e comprem o necessário até que os preços baixem. PÁG. D6

Animais “invadem” cidades para escapar de destruição no pantanal DIVULGAÇÃO

As queimadas no Pantanal que já destruíram 2,3 milhões de hectares, sendo 1,2 milhão em Mato Grosso e mais de 1 milhão em Mato Grosso do Sul, estão provocando uma “corrida” de animas para a área urbana em busca da sobrevivência. PÁG. D1 Economia

Queda nas vendas no comércio chega a 40% na pandemia

“Perdão” acaba mas corte de água ainda surpreende moradores PÁG. D7

PÁG. D3

Curso

Exército treina jornalistas para atuação em áreas de risco PÁG. D4 e D5

Meio ambiente

Parque Ambiental segue abandonado e lago recebe esgoto PÁG. D8

Saúde

Após pedido de Marçal, cirurgias eletivas serão retomadas em MS

Caderno B

Biko do Trombone, uma vida dedicada à música PÁG. B1

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Dourados, 14.9.2020 O PROGRESSO

Opinião EDITORIAL

SOS Pantanal

A

s chamas continuam destruindo o Pantanal. O número de focos de incêndio entre janeiro e agosto deste ano equivale a tudo o que queimou no bioma nos seis anos anteriores, de 2014 a 2019, conforme informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os dados revelam que, nos primeiros oito meses do ano, foram registrados pelos satélites do Inpe um total de 10.153 focos de incêndio no Pantanal, bioma que soma 150 mil quilômetros quadrados, localizados nos Estados do Mato Grosso (35%) e Mato Grosso do Sul (65%). O número de focos supera os 10.048 pontos de queimadas contabilizados pelo Inpe entre 2014 e 2019. Se comparado com o ano passado, quando houve aumento das queimadas criminosas na Amazônia e no Pantanal, o número deste ano é três vezes superior aos 3.165 focos de incêndio verificados entre janeiro e agosto de 2019. Em relação aos 603 focos confirmados em 2018, o cenário deste ano representa uma alta de 1.700%. Os dados de focos de incêndio do Inpe mos-

tram que os focos deste ano são o maior volume já registrado pelo órgão em mais de 20 anos da série histórica disponível, desde 1999. Nos últimos dias, imagens de animais mortos ou feridos pelo fogo que consume o Pantanal têm circulado o mundo e causando indignação. As queimadas já dizimaram mais de 10% do bioma inteiro, incluindo 32% da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, a maior do país. Na contramão do governo, que tem feito pouco ou quase nada para conter as queimadas no Centro-Oeste do país, diversas ONGs estão atuando no resgate de animais e ajudando a população afetada.

Uma força tarefa coordenada pelo Comitê do Fogo (órgão colegiado que reúne diversas instituições de governo, terceiro setor e iniciativa privada) montou um Posto de Atendimento Emergencial a Animais Silvestres – PAEAS Pantanal para receber donativos. O grupo também criou uma “vaquinha virtual” (https://voaa.me/ vaquinha-pantanal) com objetivo de arrecadar dinheiro para financiar ações que visam ajudar a cuidar dos animais que perderam seu habitat pelo fogo. A campanha já arrecadou R$ 400 mil, mas a meta é de R$ 550 mil. Dados divulgados pelo Inpe apont a m q u e 37% do total de focos de calor registrados neste ano estavam em áreas de

vegetação amazônica no Mato Grosso, mas, na sequência, vêm os incêndios no Pantanal, que representaram 32% do total. Considerando a proporção entre a área atingida e o tamanho do bioma, o instituto conclui que o Pantanal foi o que mais sofreu os efeitos das chamas, perdendo cerca de 9% de sua área. A situação se agravou nos últimos dois meses, em função do período de seca que, habitualmente, começa entre maio e junho. De acordo com o Comitê Estadual de Gestão do Fogo, grupo que reúne representantes de vários órgãos de governo do estado de Mato Grosso do Sul, o fogo no Pantanal já dura mais de 45 dias. Se o desequilíbrio climático e hídrico, ocasionado pela devastação de outros biomas importantes, como o cerrado e principalmente a Amazônia, não for freado, não vai demorar muito tempo para que os rios registrem somente águas rasas, e toda a beleza do Pantanal passe a ser uma mera lembrança de quem um dia teve a oportunidade de conhecer as riquezas do bioma.

Lei Aldir Blanc e os desafios para o setor cultural KATIUSCIA MELLO FIGUERÔA*

*Doutora em Ciências da Atividade Física e Desportiva, professora da área de Linguagens Cultural e Corporal

S

e o setor cultural já vinha sofrendo com algumas decisões antes da pandemia, como a extinção de uma pasta própria para a cultura - sendo incorporada, em um primeiro momento, como uma secretaria especial à pasta da Cidadania e, posteriormente, ao Ministério do Turismo -, com escassez de políticas públicas para a área, entre outras situações, nesse período de pandemia a situação só piorou. Pesquisas realizadas por algumas instituições (FGV, SEBRAE, universidades públicas, Secretarias de Cultura etc.) concluem que este é um dos setores mais afetados pe-

la crise de saúde atual. Foi um dos primeiros a terem que parar com as atividades e será um dos últimos a retornarem às atividades presenciais. Um dos agravantes da situação é que grande parte dos profissionais desse setor não contam com uma renda fixa ou carteira assinada, desenvolvendo suas atividades de forma autônoma ou informal. Muitos podem pensar que este setor abrange apenas atores ou músicos, mas há muitos outros componentes, como artistas populares, pessoal que trabalha diretamente com o setor, como áreas de publicidade e marketing, design, softwares, diretores, maquiadores, figurinistas, técnicos de audiovisual, funcionários ou proprietários de casas de espetáculo, de cinemas ou museus, entre tantos outros. Além de todos estes trabalhadores, há também os próprios espa-

ços culturais, que estão vazios há meses, fechando suas portas momentaneamente ou para sempre. Toda a área está parada desde meados de março e só em 18/08/2020 foram publicadas no Diário Oficial da União as regras para distribuição do auxílio emergencial de três bilhões de reais provindos de recursos federais. Tais recursos provêm da implementação da Lei nº 14.017, sancionada em 29 de junho de 2020 - que ganhou o apelido de Lei Aldir Blanc para homenagear o compositor brasileiro que faleceu em decorrência da COVID-19 em maio deste ano - e originada do Projeto de Lei 1075/20, da deputada Benedita da Silva. O auxílio é destinado a I) trabal h a d o re s d a á re a cultural; II) espaços, empresas, cooperativas ou organizações culturais e artísticas que

tiveram suas atividades interrompidas em decorrência da pandemia; III) editais, prêmios, chamadas públicas e aquisição de bens e serviços relacionados ao setor cultural. Para além da lei de auxílio emergencial direto para o setor, o que deveria ser pensado é em como formar e capacitar trabalhadores desta área para lidar com o dito “novo normal”, em que se prevê um mercado/demanda em um novo formato – on-line, ou até mesmo híbrido, a partir do momento em que os espaços culturais puderem receber seus públicos novamente. Com relação à digitalização das artes e do entretenimento, à exceção da área musical, outras áreas da cultura podem não conseguir se adaptar de forma tão simples. O setor terá que ser repaginado e há muito trabalho pela frente, com muitos desafios a serem superados. Uma das principais tarefas é a de oferecer suporte àqueles que, por exemplo, não têm habilidade e tampouco espaço ou ferramentas para fazer arte on-line.

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Dourados, 14.9.2020 O PROGRESSO

Política

Professores indígenas pedem prioridade em concurso do Estado

Deputados dizem que a Constituição Federal garante a valorização dos aspectos de cada etnia e que seriam necessárias mais vagas para indígenas em concursos públicos de MS Com o intuito de fortalecer as tradições indígenas, o deputado Pedro Kemp (PT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa para defender as vagas para professores indígenas, na próxima publicação de edital de contratação pelo Governo do Estado. Segundo o deputado, a divulgação das vagas será em breve e ele teria recebido uma comissão de professores indígenas que pediram prioridade às escolas em áreas indígenas. “Todos os professores a serem contratados em regime temporário deverão fazer a inscrição agora, porém não está sendo suscitada a prioridade para as questões indígenas. Portanto, esses professores pediram para que eu lute para que eles sejam lotados nas comunidades”, disse Pedro Kemp. O parlamentar apresentou indicação e explicou ainda a especificidade do pedido. “É preciso ver de qual etnia o professor é, pois, às vezes, ele tem o terena como sua língua materna e é alocado para dar aula em área guarani, onde se fala guarani. Ele não vai poder cumprir o direito indígena de ter aula bilíngue. Além disso, tem que levar em consideração o conhecimento específico das tradições daquela etnia, que vão além da língua”, explicou. Kemp ainda defendeu que a Constituição Federal garante a valorização dos aspectos de cada etnia e que seriam necessárias mais vagas para indígenas em concursos públicos de Mato Grosso do Sul. “Isso é fortalecer a política pública do Estado, atendendo cada especificidade”, finalizou.

DIVULGAÇÃO

Professores indígenas buscam oportunidade de atuarem em suas comumidades

Após pedido de Marçal, cirurgias eletivas serão retomadas em MS A retomada das cirurgias serão importantes para evitar agravamento de quadros clínicos de pacientes O Governo do Estado autorizou a retomada das cirurgias eletivas na rede pública em Mato Grosso do Sul. A medida atende pedido do deputado estadual Marçal Filho (PSDB), que reivindicou a volta dos procedimentos de forma gradativa. As cirurgias estavam suspensas desde março em razão da pandemia do novo coronavírus. São consideradas cirurgias eletivas aquelas que não são de urgência e emergência. “A saúde e a qualidade de vida de muitas pessoas foram impactadas porque interromperam tratamentos ou precisaram adiar os procedimentos. A retomada das cirurgias, consultas com especialistas e exames de forma gradual serão importantes para evitar agravamento de quadros clínicos de pacientes e impedir um colapso da saúde lá na frente”, diz o deputado. Embora os hospitais da rede pública estejam focados no atendimento dos casos suspeitos e confirmados da covid-19, re-

solução da Secretaria de Estado de Saúde, que autoriza o retorno das cirurgias, fará com que os agentes públicos comecem a estudar estratégias para voltar a realizar procedimentos, de forma segura e respeitando uma série de medidas a serem observadas, como disponibilidade de vagas Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e testes para Covid-19. Para a tomada de decisão, a Secretaria de Estado Saúde avaliou considerações defendidas por Marçal Filho que permitem a retomada dos procedimentos, como o caráter dinâmico do comportamento geográfico da disseminação da Covid-19, sobretudo que o adiamento do início ou da continuidade do tratamento daqueles pacientes com doenças não emergenciais, pode resultar em aumento da dor, acréscimo das complicações, sobrecarga ao sistema de saúde e consequentemente a morbimortalidade. Outra decisão que levou em consideração a retomada das cirurgias eletivas é que, quanto mais tempo perdurem os procedimentos, o volume de pessoas doentes com necessidade de cirurgias irá aumentar, sobrecarregando o sistema público de saúde.

ARQUIVO

COLONO - Cumpadre, o que estão fazendo pra acabar com as queimadas no Pantanal?

ZÉ PINGA - Acho que uma cortina de fumaça... ic, ic, ic...

Deputado solicitou ao governo do estado a retomada de cirurgias eletivas Conforme a resolução, para atender a retomada das cirurgias, os hospitais deverão seguir alguns critérios técnicos como levar em conta a existência de um número apropriado de leitos hospitalares disponíveis, principalmente de UTI; ter a disposição exames para detectar o coronavírus nos pacientes e equipe de saúde, além de uma série de medidas a serem tomadas no pré e pós-operatório, com recomendações de atendimento padronizados para obter confiabilidade.


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Dourados, 14.9.2020 O PROGRESSO

Política

Governo do Estado não tem estrutura para controlar fogo no Pantanal Afirmação é de deputados estaduais, que cobraram providências acerca das queimadas THIAGO MORAIS/CMD

INFORME C CÍCERO FARIA cicerolfaria@gmail.com

Primeirão O partido Progressistas foi o primeiro a oficializar candidatura a prefeito de Dourados. Na segunda-feira passada, feriado da Independência, o PP confirmou o advogado e presidente da Câmara Municipal Alan Guedes como candidato a sentar na cadeira da prefeita Délia Razuk (PTB), que reafirmou que não vai tentar a reeleição. E falando em eleição, o ex-deputado estadual Valdenir Machado foi indicado pelo PSDB como vice de Barbosinha (DEM), que será o principal adversário de Alan Guedes.

Vai topar?

Mesmo encalacrado com diversos processos na Justiça, o ex-governador André Puccinelli está sendo cotado para ser o candidato pelo MDB à Prefeitura de Campo Grande, tendo como vice o vereador e presidente da Câmara Municipal, João Rocha, do PSDB. Os dois partidos articulam aliança para a disputa e os entendimentos estão bem avançados, podendo ser sacramentados até o dia 16, data final das convenções partidárias. “Se ele quiser, é o candidato”, afirmou fonte de um dos partidos, que fez questão de salientar que André deseja mesmo disputar o governo do Estado em 2022.

‘Não roubei o tanto’

Deputados estaduais cobraram respostas do Estado em sessão remota O governo do Estado não tem estrutura para controlar as queimadas no pantanal. A afirmação é de deputados estaduais durante a última sessão remota. “O que existe hoje é uma vergonha, tanto no que se refere à esfera federal quanto estadual. Com baixo efetivo e pouca estrutura, é impossível apagar o fogo”, afirmou o deputado Evander Vendramini, que defende uma política de governo para o controle das queimadas.

Parlamentar diz que é vergonhosa a falta de estrutura para combater o fogo O deputado Pedro Kemp disse que é preciso um controle rígido, fiscalização e o planejamento preventivo. Ele cobrou a responsabilização daqueles que ateiam fogo na vegetação e fez apelo para que órgãos responsáveis façam o controle das queimadas na região do Pantanal. O parlamentar fez um alerta da falta de controle dos focos de incêndio, que têm atingido grandes áreas e destruindo a flora e fauna.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, já foram queimados 2,201 milhões de hectares no Pantanal, sendo 1,110 milhão de hectares em Mato Grosso do Sul. “O Pantanal está em chamas há muito tempo e sabemos dos danos que podem causar para o bioma. Além disso, existe a questão da saúde da população, que sofre problemas com respiratórios por conta da fuligem e da fumaça, lotando os postos de saúde”, disse Kemp. O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta. Segundo o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite, o Pantanal mantém 83% de sua cobertura vegetal nativa. A Semagro informou, por meio de ofício do Instituto de Meio Ambiente da Mato Grosso do Sul (Imasul), que o Estado possui normativas que permitem aos agentes de fiscalização a autuação daqueles que provoquem incêndios em vegetação, nativa ou não. Além disso, conta com o Comitê Interinstitucional de Prevenção

e Combate aos Incêndios Florestais, o qual visa o enfrentamento aos eventos críticos de incêndios que ocorrem em Mato Grosso do Sul e determinou a criação de uma sala de situação que atua permanentemente para atuar nas queimadas. Em sua resposta, a Sejusp, por meio do Corpo de Bombeiros Militar de MS (CBMMS), comunicou que adquiriu recentemente equipamentos de proteção individual, abafadores, pinga-fogos, enxadas, facões e outros equipamentos de sapa para atuar nos atendimentos aos incêndios florestais. O CBMMS também está adquirindo viaturas do tipo autobomba tanque florestal e autossalvamentos, bem como caminhões de transporte de tropa e ônibus. A corporação informou ainda que realiza a Operação Pantanal 2020, com objetivo de fazer, desde o acompanhamento climatológico até o gerenciamento das ações de combate propriamente ditas, em parceria com a Defesa Civil, Forças Armadas, Ibama e Imasul.

O ex-prefeito de Cocal (PI), o emedebista José Maria Monção chamou atenção ao comparar seu governo com o do atual prefeito, Rubens Vieira (PSDB), durante convenção do MDB no dia 6. Entre reações do público com palmas e risos, ele continuou. “Eu posso até ter tirado alguma coisa, dado pros pobres. Que na verdade ninguém pode ser tão sincero. Se eu tivesse sido tão direito, eu não tinha ido preso, né. Se eu fui preso, tem um motivo. O mais político que rouba, rouba para dar pro povo. É difícil o cara roubar para si. Agora esse daí não, roubou para ele. A maior mansão da cidade de Cocal é a dele.” Monção foi preso em 2009 durante a Operação Harpia da Polícia Federal, acusado de participar de um esquema que desviou mais de R$ 2,6 milhões do Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica. Em 2015, ele chegou a ser preso novamente por crimes de responsabilidade praticados quando estava no cargo.

Largada

O presidente Jair Bolsonaro, que visitou Mato Grosso do Sul no dia 18 de agosto, poderá voltar ao Estado para acompanhar início de obras que fazem parte da Rota Bioceânica. A afirmação foi feita pelo deputado bolsonarista Coronel David, em live no Facebook. Conforme o parla-

mentar, Bolsonaro deve acompanhar início das obras da ponte rodoviária internacional sobre o Rio Paraguai, entre a cidade paraguaia de Carmelo Peralta e Porto Murtinho. A obra faz parte da Rota Bioceânica, o corredor rodoviário que irá permitir mais competitividade a Mato Grosso do Sul no escoamento da produção do agronegócio para países asiáticos.

Pela metade

Os acordos de suspensão de contrato de trabalho e de redução de jornada e salário poderão impactar também no valor do 13º salário neste ano. Parte dos trabalhadores não receberá o valor integral no fim do ano, devido à fórmula de cálculo do benefício. Na prática, se a suspensão de contrato for feita pelo período máximo permitido de seis meses, o trabalhador receberá somente metade do abono. As alterações no contrato de trabalho estão em vigor por meio da Lei 14.020/2020 — criada para mitigar os efeitos da pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho. Como parte da tentativa de preservação do emprego formal, o governo instituiu o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda — uma complementação de renda ao empregado que aderiu ao programa. O auxílio, porém, não entra na base de cálculo do valor do 13º.

Cheirador

A Câmara de Vereadores de Bragança Paulista (SP) decidiu aplicar uma advertência ao vereador Benedito Franco Bueno, o Ditinho do Asilo. Em junho, ele foi flagrado cheirando uma calcinha comestível durante uma sessão virtual da Câmara Municipal da cidade. O ato ocorreu enquanto uma vereadora comentava sobre cortes de árvores na cidade. De acordo com o vereador, ele estava no seu gabinete durante a sessão quando recebeu um pacote. O parlamentar desativou o microfone da chamada com os vereadores para ver o que havia ganhado, achando que o vídeo também seria desativado automaticamente. No vídeo, que viralizou nas redes sociais, Ditinho do Asilo aparece com uma calcinha vermelha na mão. Ele olha a peça e, depois, cheira. Outro vereador tenta alertar o colega. Assim que percebe que estava sendo filmado, Ditinho afasta a câmera.


Pais de crianças com microcefalia lutam por tratamento PÁG. 2

Queda nas vendas no comércio chega a 40% na pandemia PÁG. 3

DIA A DIA Dourados, 14.9.2020 O PROGRESSO DIVULGAÇÃO

Corpo de Bombeiros resgatou 125 animais silvestres esse ano

Animais “invadem” cidades para escapar de destruição no pantanal Área devastada pelo fogo passa de 2,3 milhões de hectares, sendo mais de 1 milhão em MS Dina Karla Miranda Especial para O PROGRESSO As queimadas no Pantanal que já destruíram 2,3 milhões de hectares, sendo 1,2 milhão em Mato Grosso e mais de 1 milhão em Mato Grosso do Sul, estão provocando uma “corrida” de animas para a área urbana em busca da sobrevivência. Em Corumbá e Ladário, de janeiro a setembro de 2020, foram capturados 125 animais silvestres. A maioria tucanos, filhotes de jacaré, cobra e lagartos tiú, entre outros. Grande parte deles estavam feridos. De acordo com o Sargento do Corpo de Bombeiros de Corumbá, Carlos Alberto, nos últimos dois meses foram capturados 35 animais no perímetro urbano de Corumbá e Ladário. Em comparação ao ano passado em agosto e setembro que foram vinte e cinco. “Muitos animais saem de seu habitat em busca de comida, abrigo, ou até mesmo para fugir das queimadas, acredito que sejam alguns dos motivos para a vinda deles até a área urbana”, destaca. Uma das capturas aconteceu no dia 07 de setembro, onde a equipe do Corpo de Bombeiros, resgatou um tucano ferido, no bairro Cristo Redentor. A ave foi recolhida e entregue para a sede da Polícia Militar Ambiental. Segundo o Analista Ambiental do Ibama/ Prevfogo, Alexandre de Matos Martins Pereira, além das queimadas

outra causa para o aparecimento desses animais na área urbana pode ser a baixa do nível do Rio Paraguai, que pode ter mudado o comportamento da fauna, quanto ao seu fluxo migratório, neste período para outras regiões. “Animais aparecerem na cidade, tem destruição grande na vegetação no local de abrigo, por falta de alimento, esses animais vão se abrigar em algum local, vão chegar na cidade”, destacou. Ainda segundo ao Sargento do Corpo de Bombeiros, a maior dificuldade do combate ao incêndio é a magnitude das distancias e também o difícil acesso para chegar ao local, pois um deslocamento pela via fluvial demora 7 horas, por isso contamos com apoio das forças armadas para fazer o trabalho por aeronaves como helicópteros, para chegarmos aos pontos mais distantes, além disso temos as áreas alagadas, não estão tão alagadas como deveria se, pois a régua de medida esta com nível muito baixo, estamos em período de seca prolongada”, afirmou. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre janeiro e agosto, foram registrados pelos satélites do Inpe um total de 10.153 focos de incêndio no Pantanal, bioma que soma 150 mil quilômetros quadrados, localizados nos Estados do Mato Grosso (35%) e Mato Grosso do Sul (65%). O número de focos supera os 10.048 pontos de queimadas contabilizados pelo Inpe entre 2014 e 2019. As queimadas que vem acontecendo

no Pantanal e que podem ser consideradas uma das maiores catástrofes ambientais do bioma desde a grande seca de 1970 estão sendo acompanhadas de perto por um grupo de acadêmicos da Universidade Federal

da Grande Dourados (UFGD) e especialmente pelo professor Joelson Gonçalves Pereira. Em recente entrevista ao O PROGRESSO, ele foi taxativo em afirmar que o fogo que começou nas bordas do pantanal de Cáceres e Barão de Melgaço, no Mato Grosso, e agora chegou à região do Nabileque e da Nhecolândia, já aqui em Mato Grosso do Sul, vem deixando um rastro incalculável de destruição. “A parte vegetal vai se recompor, dentro do natural ciclo das águas. Mas a biodiversidade vai levar um bom tempo para se recuperar. O Pantanal é um sistema complexo e interdependente. Quando vemos queimar os acurizais, vemos queimar o alimento das araras azuis, que é o acuri, muito consumido também pelo gado”, exemplificou o professor. “Acuados pelo fogo, os animais que não são mortos estão buscando alimentos nas cidades à beira do Pantanal e nas sedes das fazendas.Quando tudo isso passar eles terão que esperar a vegetação se recompor para procriar e repovoar a região”, continuou Joelson, mostrando-se preocupado com o avanço do fogo e que tende a cada dia ser mais difícil de aplacar: Segundo os últimos números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais(INPE) o fogo já consumiu mais de 12 mil quilômetros quadrados do Pantanal. Em termos comparativos é como se três cidades do porte de Dourados tivessem sido “varridas” do mapa.


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Dia a Dia

Pais de crianças com microcefalia lutam por tratamento em Dourados Grupo se organiza e cria Associação Abraço para ajudar os pequenos “invisíveis” Rozembergue Marques Especial para O PROGRESSO Em 2017 um casal então residindo em Ponta Porã recebeu uma boa notícia: Antônio Hannah e Liz seria país de Sarah. No 5° mês de gestação e como parte dos exames de rotina, uma ultrassonografia trouxe uma notícia ao casal: Sarah nasceria com hidrocefalia, que é o acúmulo de líquido nos ventrículos cerebrais, provocando alterações neurológicas. A notícia foi absorvida pelo casal com união, reflexão e, passado o primeiro impacto, a pergunta inevitável: E agora? Quando a pequena Sarah (que nasceu no dia 13 de agosto de 2017, um Dia dos Pais) já estava na sala de cirurgia do Hospital Universitário (HU) de Dourados para implantar válvulas que drenam o líquido

“Essa é uma parcela da população que está invisível”, diz pai acumulado no cérebro, uma outra notícia: Exames constataram que Sarah tinha Microcefalia, patologia que virou epidemia há alguns anos por conta de inúmeros casos surgidos sobretudo no Nordeste tendo como causa a contaminação pelo Zika Vírus. O caso de Sarah era diferente: ela contraiu a doença através do citomegalovirus O citomegalovírus, também conhecido como CMV, é um vírus da mesma família da herpes, que pode causar sintomas como febre, mal estar e inchaço na barriga. Assim como a herpes, esse vírus também está presente na maioria das pessoas, mas só provoca sintomas quando o sistema imune está enfraquecido, como acontece em mulheres grávidas. Durante a gravidez, esse vírus é detectado através dos exames do pré-natal, mas geralmente é inofensivo

Família luta para conseguir tratamento em Dourados para a pequena Sarah e não provoca nenhuma alteração no bebê, principalmente quando a mulher foi infectada ainda antes de engravidar. No entanto, quando a mulher é infectada durante a gestação, o vírus pode causar problemas como microcefalia e surdez no bebê. Foi o caso de Sarah, que adquiriu o vírus ainda na gestação de Liz. Hoje com três anos de idade, Sarah

possui, além da microcefalia, outras comorbidades, como Síndrome de West (epilepsia infantil), cardiopatia, pneumonias e hipermetropia. Diferentemente de doenças como o autismo e outras, a paralisia cerebral requer tratamento específico, notadamente de estímulo à atividade cerebral. Como o próprio nome da patologia diz, o cérebro está

paralisado e precisa aos poucos ir se adaptando, emitindo estímulos e propiciar melhor qualidade de vida ao paciente. Sara, por exemplo, tem pouquíssimos movimentos por falta desse estímulo cerebral. Por força de uma medida judicial está sendo tratada através do método Bobath, muito indicado para esses casos por abranger o tratamento integrado e multidisciplinar as áreas de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia na sua aplicação. “Essa é uma parcela da população que infelizmente está invisível”, afirmou o professor Antônio, pai de Sarah, em entrevista a O Progresso. A história de Antônio e Liz é exemplo de persistência e de amor. Para o leitor ter uma ideia Antônio entrou em 2018 com um pedido de pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para Sarah no INSS. O pedido foi negado sob o argumento de que Antônio é professor concursado e pode custear o tratamento da criança. Antônio é pai também de Vinicius, de 10 anos, e Pietro, de um ano de idade. Tem que prover a família e só de medicação com Sara gasta mais de mil reais por mês. O inusitado é que o INSS sequer fez perícia para avaliar o quadro de Sara. Antônio recorreu ao judiciário e um magistrado foi no mesmo diapasão e também negou o pedido. Para unir forças e lutarem pelo direito dessas crianças e seus próprios direitos, um grupo se reuniu, de forma remota como recomendam os protocolos da Covid-19, e fundou na última quinta-feira a “Abraço”. “Não é uma sigla”, explica Antônio. “É um abraço entre todos os pais que querem ver seus filhos com qualidade de vida, direitos assegurados, felizes”, disse. A associação reúne pais de toda a região e que buscam em Dourados o atendimento, só disponível na rede pública no Pronto Atendimento Infantil (PAI), ao lado da UPA.


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Dia a Dia

Queda nas vendas no comércio chega a 40% na pandemia A informação é baseada nos pedidos de consultas para venda à prazo que chegaram ao SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) nos primeiros sete meses deste ano Marli Lange Especial para O PROGRESSO A queda nas vendas à prazo do comércio da área central de Dourados, nos meses mais críticos da pandemia de coronavírus, pode ter chegado a 40%, se comparar os primeiros meses de 2020 em relação a 2019. A informação é baseada nos pedidos de consultas para venda à prazo que chegaram ao SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), de acordo com a estatística divulgada pela Aced (Associação Comercial e Empresarial de Dourados). A sequência de quedas nas consultas ao SCPC, que se refletem possivelmente nas vendas, vem ocorrendo desde janeiro deste ano, quando a pandemia do coronavírus estava forte na China, mas que não havia casos confirmados no Brasil. Em março, quando surgiram os primeiros casos em Dourados, e a cidade entrou em quarentena, a queda dos pedidos de consultas para venda à prazo no comércio varejista chegou a 34,17%, piorando no mês de abril, quando o comércio chegou a fechar as portas. O mês de abril foi o ápice, com queda de 40,64% nos pedidos de informações.

Comércio de Dourados aposta na regulamentação da abertura aos sábados sideração a crise financeira provocada pelo coronavírus e que deixou grande parte das famílias brasileiras endividadas. Para se ter uma ideia, no Brasil, o endividamento no mês de agosto, atingiu 67,5% das famílias, de acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), acima dos 67,4% de julho deste ano e dos 64,8% de agosto do ano passado. Já a inadimplência chegou a 26,7% das famílias em agosto, percentual superior aos 26,3% de julho deste ano e aos 24,3% de agosto do ano passado.

Em Dourados, o número de pessoas negativadas caiu 10,16% Com o comércio voltando a abrir normalmente, de junho em diante, a queda nos pedidos de consultas junto ao SCPC vem reduzindo gradativamente. No mês de julho, a queda foi de apenas 2,63% negativos, em relação ao mesmo mês em 2019. A informação é confirmada pelo presidente do Sindicom (Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista de Dourados), Walter Castro. “Tivemos um período bastante crítico nas vendas no início da pandemia. Os comerciantes tiveram que fechar as portas, depois reabriram em meio período, por determinação da prefeitura. Dias depois voltou em período integral. Outros comerciantes fecharam definitivamente o comércio porque não suportaram a crise. Foi uma fase complicada para todo o comércio”, confirmou Castro, lembrando que “apenas agora o comércio vem se estabilizando à duras penas, mas precisa fazer alguns ajustes para recuperar o prejuízos dos meses anteriores.” Sábado Castro diz que os comerciantes aos poucos vem adquirindo a esperança em melhores dias, a exemplo de antes da pandemia, mas ainda faltam alguns detalhes que precisam ser

Pandemia afeta vendas no comércio de Dourados acertados, que é a abertura do comércio da área central aos sábados, após às 12h. Atualmente o comércio de rua funciona até meio-dia aos sábados por conta de uma resolução da prefeitura impulsionada pela pandemia do coronavírus. Segundo Castro, sábado é o melhor dia para venda no comércio da área central, pois atende as pessoas que vêm de cidades vizinhas, que só tem tempo no sábado. “É uma incoerência, o Shopping, supermercados, bares e lanchonetes permanecem abertos o dia inteiro, mas o comércio da área central é obrigado a fechar as portas após o almoço, no melhor dia de vendas”, relata Castro. Ele diz que já foi feito vários pedidos para a prefeitura para reverter a situação, mas os comerciantes não são atendidos. “O comércio da área central cumpre rigorosamente com os cuidados, normas estabelecidas para conter o coronavírus, mas mesmo assim, estão sendo prejudicados com as decisões da prefeitura, enquanto outros locais, que ofere-

cem muito mais riscos, permanecem abertos normalmente, é um descaso com o comércio”, comenta Castro. Inadimplência Se por um lado, a pandemia do coronavírus prejudicou as vendas do comércio douradense nos primeiros meses deste ano, não poderá se dizer o mesmo para o fator “inadimplência”. Segundo o SCPC, os registros de nomes negativados caíram 10,16%. Até o mês de julho de 2019 a Aced registrou 8.802 nomes na “lista negra” do SCPC, mas em 2020, no mesmo período, foram 7.907 nomes negativados. Outra boa notícia foi o número de pessoas que “limpou” o nome, ou seja, foram excluídas dos registros do SCPC. O número de pessoas que pagaram suas contas e limparam o nome de janeiro a julho deste ano foi de 0,52% menor em relação ao mesmo período de 2019. No ano passado foram 5.905 pessoas excluídas dos registros do SCPC e este ano, 5.874, uma boa notícia, levando em con-


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Dourados, 7.9.2020 O PROGRESSO

Dia a Dia

Exército treina jornalistas para atuação em áreas de risco Em confinamento no Rio de Janeiro, 28 profissionais do País concluíram o curso. Entre eles a jornalista douradense Valéria Araújo, de O PROGRESSO Tiros, gritaria, gás de efeito moral, mortos e feridos pelo chão. O cenário de guerra simula situações vividas por profissionais da imprensa na cobertura de confrontos. Durante uma semana 28 jornalistas de várias regiões do País, ficaram confinados no Centro Conjunto de Operações de Paz no Brasil (CCOPAB) Sergio Vieira de Melo, no Rio de Janeiro, onde foram treinados pelo Exército Brasileiro para atuarem em ambientes hostis. “Armados” com câmeras de vídeo e fotográficas, gravadores, blocos de notas, os profissionais foram à “guerra” atrás de informações. Representando Dourados, a jornalista Valéria Araújo, de O PROGRESSO, foi uma das participantes do estágio. “Em 2018, mais de 90 jornalistas foram mortos durante o exercício da profissão. No ano passado foram quase 50. Boa parte desses casos aconteceram em áreas de conflito. O estágio oferecido pelo Exército Brasileiro traz uma série de técnicas para que o jornalista possa atuar de forma mais segura nesses ambientes. Testamos habilidades que vão desde situações que exigem preparo físico a controle emocional para lidar com situações extremas, nos exercícios práticos simulados”, acrescenta. Ela continua: “Superou todas as minhas expectativas. Vi uma instituição preparada, muito bem treinada e disposta a abrir as portas de sua “casa” para repassar conhecimentos tão valiosos a profissionais de midia e demais civis. Fiquei impressionada com o profissionalismo, atenção e com a forma acolhedora como fomos recebidos por todos os militares participantes.”, relata a jornalista Valéria Araújo. Ao O PROGRESSO, o comandante do CCOPAB, coronel Márcio Carneiro Barbosa, disse que a intenção é “conduzir atividades de forma adequada para que fossem transmitidos conhecimentos para serem aproveitados pelos jornalistas e assessores de imprensa em sua rotina diária. Esses profissionais podem se deparar com situações como combate a incêndios, primeiros socorros, situações de controle emocional e o estágio ajuda a desenvolver essas habilidades”, ressalta. O coordenador do Estágio de Preparação para Jornalistas e Assessores de Imprensa em Áreas de Conflito (EPJAIAC) capitão João Valdetaro, explica que a organização envolve mais de 100 militares de forma direta. “Tudo foi ensaiado antes e minuciosamente detalhado e organizado para que o jornalista possa atuar e se proteger diante de coberturas que podem colocar a vida em risco”, destaca, observando ainda que essa integração é importante para que profissionais de mídia possam conhecer o trabalho do Exército e desconstruir, caso haja, uma idéia errônea, em relação as forças armadas. “Antes de tudo o militar é cidadão e não estamos alienados da sociedade”, ressalta.

FOTOS: CESAR SALES


“Superou todas as minhas expectativas.Vi uma instituição preparada, muito bem treinada e disposta a abrir as portas de sua “casa” para repassar conhecimentos tão valiosos a profissionais de midia e demais civis. Fiquei impressionada com o profissionalismo, atenção e com a forma acolhedora como fomos recebidos por todos os militares participantes” Valéria Araújo (Jornalista)

O CURSO

Foram 53 horas de muito aprendizado em exercícios teóricos e práticos. Os jornalistas receberam instruções com os seguintes temas: Comunicação e negociação em situações de sequestro, o efeito das armas, primeiros socorros, combate a incêndio, progressão em áreas de alto risco, minas e procedimentos em áreas suspeitas, preparação e consumo de ração operacional, noções de orientação, noções de mecânica básica, Jornalista e correspondente de guerra a luz do Direito Internacional dos Conflitos Armados (DICA), Análise e mitigação de riscos, defesa química, biológica, radiológica e nuclear, além de trocas de experiências com os jornalistas Marcelo Rech e Betinho Casas Novas.


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Dourados, 14.9.2020 O PROGRESSO

Dia a Dia

Arroz teve alta de 90% entre janeiro e agosto, diz Procon de Dourados O órgão orienta que consumidores não façam estoque do produto e comprem o necessário Gracindo Ramos

ATOS OFICIAIS AGÊNCIA BRASIL

O os PROGRESSO Nos últimos dias, consumidoDourados, quinta/sexta-feira 19/20.12.2019 res douradenses foram surpreendidos com os repentinos aumentos de preços nas prateleiras dos supermercados, principalmente dos produtos de primeira necessidade. De acordo com o Procon de Dourados, a cesta básica teve uma alta de cerca de 20% na cidade, somente entre os meses de julho e agosto. O preço elevado de commodities no mercado internacional e também uma queda do real em relação ao dólar pode explicar a inflação nesse período. “Com relação as altas dos preços, o que mais tem se observado são, justamente, os produtos tipo exportação, as chamadas commodities: soja, milho, arroz, trigo, café, açúcar, que além de ter um aumento em dólar, o Brasil ainda teve uma desvalorização do real, de janeiro a agosto, de cerca de 33%. Então, isso aí refletiu muito na despesa”, explica o diretor do Procon de Dourados, Antônio Marcos Marques, sobre a inflação do custo de gêneros alimentícios para os consumidores. Preço elevado das commodities no mercado internacional e queda do real em relação ao dólar influenciou aumento O aumento de preço que mais tem chamado a atenção dos douraden- tos”. O órgão “já notificou alguns su- mensalmente, faz a pesquisa, dos se é de um dos principais itens que permercados e está desenvolvendo preços dos combustíveis e do gás compõem a mesa do brasileiro: o ação no sentido de notificar todos de cozinha e, agora, bimestralmenarroz. “O item que mais chamou a os ‘atacarejos’ do Estado a demons- te está fazendo da cesta básica de atenção, que cresceu no valor esse trarem, por meio de nota fiscal de materiais de construção”, explica ano, de janeiro a agosto, foi o ar- aquisição, as razões para a prática Antônio Marcos sobre a atuação do roz, cerca de 90%. Mas, agora, nós dos atuais reajustes”, divulgou na órgão de defesa do consumidor em já temos informações de que o Go- última semana a assessoria do Go- Dourados. verno Federal está isentando a taxa verno de Mato Grosso do Sul. “O consumidor, toda vez que fide importação do arroz. Então, isso O Procon Municipal possui uma zer uma compra ou contratar algum poderá refletir um pouco na queda equipe de fiscalização que, men- serviço, deve pegar nota fiscal, pedo custo desse produto”, confirma salmente, realiza um levantamen- gar recibo e fazer um contrato bem o diretor do órgão de defesa do con- to dos preços dos produtos da elaborado, o que sempre facilita pasumidor. Antônio Marcos pede para cesta básica em mais de dez esta- ra o Procon atuar, principalmente que a população não faça estoque belecimentos de supermercados no caso de abuso e falta de cumpride arroz. Ele sugere que os consumi- e atacarejos da cidade. E, no caso mento no oferecimento do produdores comprem o necessário. “Evitar de denúncias, essa equipe vai até to”, orienta Marques. de querer comprar muitos pacotes, o estabelecimento para verificar a O Programa Municipal de Protecomprar o mínimo possível até que veracidade e, se for o caso, notifi- ção e Defesa do Consumidores está se baixe os preços”, pede o diretor. car o infrator. “Com relação a álcool realizando agendamento de atengel e outros produtos, logo no iní- dimento. O órgão fica localizado Medidas de contenção cio da pandemia do novo corona- na Rua Antônio Emílio de FigueiO Procon Estadual pediu interven- vírus, houveram muitas denúncias redo, 1910, centro e está atendenção do poder público, “especial- com relação a preços. Foram aber- do e registrando denúncias através mente dos Ministérios da Justiça, da tos cerca de 20 procedimentos para dos telefones 151, 67 3411-7654, 67 Economia e da Agricultura, no sen- apurar essa situação. E eu gostaria 3411-7754 e 67 98468-8294, e e-mail tido de conter os frequentes aumen- de informar também que o Procon, procon@dourados.ms.gov.br.


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Dourados, 14.9.2020 O PROGRESSO

Dia a Dia

“Perdão” acaba mas corte de água ainda surpreende moradores Alguns alegam que estão desempregados e com família grande para sustentar, acabaram acumulando as contas de água e energia O PROGRESSO

Marli Lange Especial para O Progresso Além das dificuldades financeiras em virtude do desemprego causado pela pandemia do coronavírus em Dourados, a população, que não consta na faixa de baixa renda, tem enfrentado a falta de abastecimento de água em alguns bairros da cidade. Passados os 90 dias de suspensão nos cortes no fornecimento de água, trégua concedida por causa da pandemia, a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), que detém a concessão para fornecimento de água e esgoto em Dourados e mais 67 municípios do Estado, voltou a realizar cortes nos cavaletes dos moradores que estão inadimplentes. Muitos moradores da periferia de Dourados e também da região central têm reclamado que estão ficando sem o fornecimento de água. Alguns alegam que estão desempregados e com família grande para sustentar, acabaram acumulando as contas de água e energia. Desempregado, o vendedor Luiz Antônio de Souza, 55 anos, perdeu o emprego na empresa que fechou as portas por causa da pandemia. Por enquanto, está fazendo alguns

Deputados fazem apelo ao governo do Estado em prol das famílias de baixa renda em MS “bicos” de serviços gerais para sustentar uma família de quatro pessoas. Ele diz que não se enquadra na faixa de “baixa renda” prevista pela Sanesul e por causa do atraso, em duas contas de água, teve o fornecimento suspenso essa semana. “Sempre pago uma conta e as outras vão ficando para trás, já que o dinheiro não dá para pagar todos os talões atrasados”, comenta. Segundo a Sanesul, os cortes estão dentro do que estabelece a legislação, uma vez que o decreto estadual, que suspendia o corte, teve validade de 16 de março até 16 de junho. Baixa renda Em nota o governo do Estado informou que os cortes de água para as “famílias de baixa” renda continuam suspensos por tempo indeterminado, nos 68 municípios atendidos pela Sanesul. A medida, anunciada pelo governador Reinaldo Azambuja, leva em conta os impactos da pandemia na economia. Cerca de 12 mil famílias, o que corresponde a aproximadamente 50 mil pessoas, cadastradas na Tarifa Social, serão beneficiadas pela medida. Já para os outros usuários com faturas em atraso, estão sendo oferecida a possibilidade de parcela-

O vendedor desempregado Luiz Antônio de Souza olha o cavalete lacrado pela Sanesul mento de débitos em até 24 prestações com perdão de juros e multa. O prazo para suspensão em caso de atraso, é de 30 dias e o prazo para religação é de 24 horas. Deputados Os deputados estaduais já solicitaram ao Governo do Estado, durante a sessão ordinária realizada em 30 de junho deste ano, para que seja mantida a suspensão da interrupção dos serviços de fornecimento de água em todas as unidades consumidoras atendidas pela Sanesul, mas até agora o governo não deu resposta. Os deputados Eduardo Rocha e Renato Câmara, ambos do MDB, também fizeram o apelo ao Executivo. “Já recebi informações de cortes de água em várias residências em Três Lagoas. Nosso pedido é que a suspensão do corte permaneça até o fim da pandemia, uma vez que as famílias estão confinadas e o cuidado com a higiene é essencial para a proteção contra o vírus”, afirmou Rocha.


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Dourados, 14.9.2020 O PROGRESSO

Dia a Dia

Parque Ambiental segue abandonado e lago recebe esgoto Localizado em área valorizada de Dourados, o Arnulpho Fioravente poderia ser um cartão postal FOTOS: DIVULGAÇÃO

Flávio Verão O problema é antigo, entra e sai prefeito e o estado de abandono do parque Arnulpho Fioravante segue sem solução. Embora esteja localizado na região central da cidade, ao lado do shopping e do terminal rodoviário, a área ambiental de 582.523,76 m² continua esquecida. A poluição sempre esteve presente no parque, principalmente no lago artificial, que é receptor de galerias de águas pluviais e abriga alguns pontos de nascente do Córrego Paragem. A reportagem esteve semana passada no local e constatou cheiro de esgoto a céu aberto sendo despejado no lago. Ponto de encontro das famílias nos anos 80, o parque ambiental é alvo de promessa política, mas nenhum projeto saiu do papel nas últimas décadas. A infraestrutura de lazer existente não é utilizada pela população, por se encontrar em condições precárias de uso, o que gera problemas sociais. Quiosques têm servido de abrigo para usuários de drogas, e a visitação no local deixou de ser recomendada há muito tempo, em razão do espaço não ser seguro. O cenário de depredação é evidente, a começar pelos quiosques. Parte deles está sem cobertura. Outros estão com telhados

Área do parque onde há mal cheio de esgoto a céu aberto

Ponto de encontro das famílias nos anos 80, o parque é alvo de promessa política, mas nenhum projeto saiu do papel prestes a desabar. Quadras poliesportivas e um dos campo de futebol estão sem condições de uso. Antes da pandemia do novo coronavírus, apenas um pequeno espaço que concentra um campo e uma pista de atletismo, a única com medidas oficiais no município, vinham sendo utilizados pela população. Embora o parque abrigue o prédio do Imam (Instituto do Meio Ambiente), da Guarda Municipal e o quartel da PMA (Polícia Militar Ambiental), vândalos continuam depredando o espaço. Por ser uma grande área, o parque poderia ser um cartão postal da cidade. Com localização privilegiada, o Arnulpho Fioravante chama a atenção de vários segmentos da sociedade, sendo o mais conhecido. Por isso, é o parque que possui o maior número de projetos de revitalização e de melhorias, porém nada ainda saiu do papel. No ano passado a prefeitura manifestou interesse durante reunião com o Comdam (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente) de abrir uma avenida com cinco metros lineares dentro do parque, entre as ruas Joaquim Teixeira Alves e Palmeiras. Em administrações passadas da prefeitura chegou a ter projetos de revitalização completa do espaço, com recursos que viriam do governo federal.

Quadras esportivas estão sem condições de uso

Quiosques estão depredados e espaço segue abandonado


Obra de Jovina Nevoleti aborda doença de Alzheimer PÁG. 2

Casais Nota 10 na Coluna da Adiles PÁG. 4

CADERNO B Dourados 14.9.2020 O PROGRESSO

REPRODUÇÃO FACEBOOK

BIKO DO TROMBONE Uma vida dedicada à música Vander Verão Especial para O Progresso O músico José Rodel Aguirre Echeverria, o Biko do Trombone, já tocou com dezenas de bandas nos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Ele reside em Dourados desde 1986, onde tem contribuído sobremaneira para o engrandecimento do setor cultural, graças ao seu talento e competência. Biko nasceu em Bela Vista (MS), na fronteira com o Paraguai. No entanto, permaneceu pouco tempo em sua cidade natal, já que sua família transferiu residência para o Rio de Janeiro, quando ele tinha apenas 6 anos de idade. No Rio, a família foi trabalhar e morar na Casa de Assistência Social Paulo de Tarso, um internato para crianças e idosos. Lá, Biko teve os primeiros contatos com a música, quando integrou, como trompetista, a Banda de Música Paulo de Tarso. Mesmo antes de atingir a maioridade, Biko fez parte de inúmeras bandas e orquestras em São Paulo e no Paraná. Em 1986, Biko transferiu residência para Dourados. Aqui, fez parte de alguns grupos musicais, ao mesmo tempo em que trabalhava como agente de Cultura na Funced. Em 1991, Biko foi escolhido como melhor regente de banda no Conservatório Dramático e Musical Carlos Campos de Tatuí (SP). E, consequentemente, ele foi convidado para reger a Banda Lira Douradense, permanecendo no comando da banda municipal no período de 1991 a 1994. Em agosto de 1996, Biko do Trombone participou do Show “Quatro Tons”, com Zé Geral, Geraldo Espíndola, Orlando da Gaita e Paulo Gê, no Teatro Dom Bosco, em Campo Grande. Em Dourados atuou ao lado do cantor Daniel Freitas e, também, da banda Dagata e os Aluízios, dentre outros músicos.

SHOW DA WANDERLÉA

Em abril de 2010, o jornal O Progresso realizou a festa de 60 anos de sua circulação, com um show da cantora Wanderléa, no Salão de Festas da Unigran. E Biko do Trombone foi convidado e tocou cinco músicas com a Banda Lilás durante esse memorável show da cantora musa da Jovem Guarda. Isso aconteceu porque Biko é amigo de Lauro Califórnia, o Lalo, marido de Wan-

HEDIO FAZAN

derléa. Biko acompanhou o ensaio da banda e, à noite, foi ao camarim para cumprimentar os músicos, quando foi convidado para fazer a participação especial. E não deixou por menos. Biko disse que na década de 70, ele e Lauro integraram a banda A Seda, em Presidente Venceslau (SP). A banda acabou e cada um seguiu o seu caminho.


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Dourados, 14.9.2020 O PROGRESSO

Caderno B

Obra de Jovina Nevoleti aborda doença de Alzheimer “Por que minha bisa perdeu a memória” é destinada ao público infantil A escritora Jovina Nevoleti acaba de lançar o livro “Por que minha Bisa perdeu a memória”. O evento aconteceu por meio de canais de comunicação virtual da Federação Espírita de Mato Grosso do Sul. O livro desenvolve a temática da doença do Alzheimer, numa linguagem destinada ao público infantil e contou com a ilustração do designer gráfico Jeferson Trevisan, de Porto Alegre. “Porque minha Bisa perdeu a memória” tem por base sua experiência com sua mãe de 91 anos de idade que sofre da doença de Alzheimer. O livro relata a historia de uma garota na relação com sua bisavó, que desenvolveu a doença, mas que a despeito do esquecimento, da ausência de memória, o sentimento de amor e afeição permanecem. A linguagem desenvolvida entre as personagens é a do coração. Na semana passada o livro foi lançado pela editora FERGS, no Rio Grande do Sul, obtendo uma grande aceitação pelo público daquele Estado. A obra foi publicada em parceria por duas editoras: FEMS e FERGS e incluído no Clube do Livro do mês de setembro pela editora FERGS, resultando na tiragem de um milheiro de livros só para atender aquela finalidade. Jovina disse que espera, com o livro infantil, contribuir com as famílias que possuem em seus lares pessoas que sofrem da doença, de modo a ver nesta questão oportunidades de desenvolver o sentimento de solidariedade. As transmissões do lançamento será via YouTube e Facebook. ACESSE: https://linktr.ee/FEMS • youtube.com/femsoficial ou facebook.com/federacaoespirita

DIVULGAÇÃO

O livro desenvolve a temática da doença do Alzheimer, numa linguagem destinada ao público infantil


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O PROGRESSO

Dourados, 14.9.2020

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Próximo ao shopping, 238² de área construída, laje, 1 apto, 2 quartos, sala, cozinha e banheiro social. Edícula com apto, 2 quartos e área gourmet. Garagem p/ 4 carros. Fone: 99872-4299-Antônio 86687

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CLASSIFICADOS/ATOS OFICIAIS

União Centro Oeste Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia torna público que requereu do Instituto de Meio Ambiente de Dourados – IMAM de Dourados (MS), a Licença Simplificada - LS, para atividade de Templo Religioso, localizada na Rua Horácio Marques Mattos, Lote 25, Quadra 42, Bairro Residencial Parque do Lago II, no Município de Dourados (MS). Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

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© Revistas COQUETEL

Duas ervas usadas em defumadores "Alô, (?)", bordão de Fernando Vanucci

Condição corporal observada na hipotermia (Med.) Naquele lugar

Parceiro de Anitta na música "Sua Cara"

Título persa

Doença infecciosa evitada pela vacina da gotinha (BR) (?) defumado: substitui o bacon na feijoada vegana

Comissária de bordo Acomete

As pedras preciosas que são variações do mineral coríndon

Vitamina (?) e cama: conselho ao gripado

Andrea Saletto, estilista brasileira

(?) nuclear, invento de Enrico Fermi

Veste islâmica feminina

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DIARISTA

Santos Dumont, SaintExupéry ou Roland Garros

EMPREGADA DOMÉSTICA

Aux. de serviços gerais, aux. de cozinha e/ou diarista. C/ experiência e referência. 99828-2301-Elaine

Celebração romântica de recémcasados

(?)-Rá, Deus Sol do Egito Antigo Tipo de roqueiro conhecido por sua franja

Formato aproximado do cavalete

Sérgio Toledo, cineasta paulista Serviço de recados comum em celulares

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"(?) Ching", livro oracular chinês

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O "combustível" do churrasco

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Dourados, 14.9.2020 O PROGRESSO

COLUNA DA ADILES CASAIS NOTA 10

Adiles do Amaral Torres adiles@progresso.com.br

“Segue o teu destino, rega as tuas plantas, ama as tuas rosas. O resto é a sombra de árvores alheias.”

Fernando Pessoa

DESTAQUE

Fernando Rocha e Gedalva

Deputado Zé Teixeira e Ivanilde

Destaque para a escritora Jovina Nevoleti, que lançou o livro infantil “Porque minha bisa perdeu a memória?”, no último dia 8.

VOCÊ Dr. Pedro Zanúncio e Gisele Pedrozo

Sinto falta de você ao anoitecer... Sinto falta de seus braços que me envolvem docemente com ternura e com amor Sinto falta de você do enlevo e devoção Sinto falta de seu corpo e de sua proteção Sinto falta de você a cada momento Não me sai do pensamento e nem do meu coração

Jimmy Ramos e Iara

Adiles do Amaral Torres

ESTÁGIO Severiano Ramos e Marta do Amaral

Amarildo Ricci e Cristine

PARABÉNS E FELICIDADES AOS

ANIVERSARIANTES DA SEMANA

ANTÔNIO FREIRE Segunda (14/09)

HUMBERTO TEIXEIRA e esposa VECILDE VOLPE TEIXEIRA

Ele, segunda (14/09) e ela, sábado (19/09)

EVELYSE THIÊ ISHY Quinta (17/09)

DR. LUIZ MACHADO, médico. Quinta (17/09)

Profissionais de imprensa de todo o país, participaram do Estágio de Preparação para Jornalistas e Assessores de Imprensa em Áreas de Conflito (EPJAIAC). A capacitação aconteceu no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) no Rio de Janeiro e contou com instrutores do Exército, da Marinha e da Força Aérea. A jornalista Valéria Araújo, de O PROGRESSO, foi a única de Dourados. Na foto, Valéria Araújo e o comandante do CCOPAB, coronel Márcio Carneiro Barbosa

PARABÉNS E FELICIDADES aos aniversariantes,

JOÃO PAULO VADORA. Quarta (16/09) Na foto, com Blanche Torres

ÂNGELO XIMENES Domingo (20/09)

DR. FERNANDO MAURO NORMA SUELI M. MARINHO. Sexta (18/09) Sexta (18/09)

WALTEIR E. BETONI Domingo (20/09)

FERNANDA A. OLIVEIRA Domingo (20/09)

MARIA G. DAL BOSCO Sábado (19/09)

ELIANE O. UGOLINE DE MOURA Domingo (20/09)

Do dia 19/setembro - Ivone Azambuja Ferreira; Gilberto Ferreira Marcheti; Emilia Peres Geraldo; Luiz Tadeu; Virgilia M. Rebouças; Geraldo Pereira Anastácio; Paulo Ferreira Luna; Alberto de Macedo Medeiros; Ocleir Santos Lima; Julio Cabreira; Leandro Dutra de Souza; Gislaine Clara dos Santos; Kesia Maria Casadia; Aristeu Lopes do Nascimento Júnior; Mariana Duarte de Souza; Elias da Silva Santos e André Felipe Ribas Fernandes. Do dia 20/setembro - Walteir Espada Betoni; Luciano Reglin; Léo Bianchi; Rosa Fafinato M. Caju; Seleide Gonçalves; Candido Ramão Oruê; Antonio Souza Filho; Marcia Maria S. da Costa de Paula; Elciane Ferreira de Assis Pestane; Marco Antônio Cavalheiro de Albuquerque; Eliana José de Almeida; Claudete Francisca Oliveira; Wagner Osório; Alessandro Ferreira Biagi e Elizabete Cunha Andrade.


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