Jornal das aldeias #4

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SUPLEMENTO TRIMESTRAL DO JORNAL RECONQUISTA | N ยบ 3603 | 2 DE ABRIL DE 2015 JANEIRO - MARร O 2015 | JORNAL DAS ALDEIAS

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Há festa no campo

HÁ FESTA NO CAMPO Marco Domingues

ALDEIAS ARTÍSTICAS

Porquê Festa? As festas são momentos de alegria e de união, festa é a comemoração das boas memórias e dos bons acontecimentos, assim poderíamos resumir em breves palavras, o Há Festa no Campo. Há Festa no Campo é a mobilização e capacitação da comunidade para a criação de espaços comuns e de partilha na organização de iniciativas sociais, culturais e artísticas, organizadas e geridas pela comunidade. A festa no “campo” permite a valorização das competências e das motivações de cada um dos envolvidos, permite o reforço do sentimento de comunidade na realização de iniciativas “com” e “para” a população local, promove o convívio e felicidade e proporciona bons momentos, gera saudades e lágrimas de alegria, sorrisos e recordações a quem está distante, atrai novos visitantes, inspira e desafia a comunidade a fazer mais. Festa é acreditar e conversar,

é identificar novas oportunidades e estabelecer novas ligações que impulsionam o desenvolvimento local. Festa é o lançamento do jornal das aldeias, é a apresentação do documentário, é o mercadinho do camponês, é uma noite de fados, um encontro de fotografia, um espetáculo de música ou teatro, a receção de um artista ou simplesmente um lanche de receção a amigos visitantes… festa é simbolicamente a tradução da missão do Há Festa no Campo!

FICHA TÉCNICA

Jornal das Aldeias, Suplemento do Jornal Reconquista Direção: Ana Gil & Nuno Leão Redação: Ana Gil, André Gonçalves, António Quelhas, J.Gonçalves, José Coelho, Marco Domingues, Mariana Martins, Nuno Leão Fotografia: Ana Ramalho, Nuno Leão, Simão Diamantino, Tiago Moura Design e paginação: Cátia Santos Revisão: Ana Gil

ORGANIZAÇÃO

ENTIDADE FINANCIADORA

ENTIDADES PROMOTORAS

Manoel Jack Manoel Jack nasceu a rir e continua a fazê-lo nos dias de hoje. Começou desde muito jovem a desenhar em casa, passando aos poucos a pintar no exterior, sem se preocupar se esse trabalho seria apagado ou rasurado. Teve formação em pintura e artes plásticas. Zé Maria, que acompanhou Manoel Jack nesta intervenção artística, é um dos fundadores do Projecto “Lá Tinha”, que ensina jovens e crianças a construir câmaras fotográficas artesanais, a partir de latas de conserva.

ENTIDADES PARCEIRAS

ANTÓNIO QUELHAS . NUNO LEÃO

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JORNAL DAS ALDEIAS | JANEIRO - MARÇO 2015

No âmbito das Aldeias Artísticas do projeto “Há Festa no Campo”, Manoel Jack e Zé Maria pintaram uma parede/ mural na antiga Escola Primária do Juncal do Campo com a colaboração e apoio da população, desde a concepção até à pincelada final. As Aldeias Artísticas do projeto “Há Festa no Campo” pretendem ser um espaço de acolhimento de artistas em residência nas aldeias e que estes possam deixar o seu contributo na construção de uma exposição de arte a céu aberto. O Jornal das Aldeias conversou com estes artistas de pintura mural, que nos transmitiram as suas opiniões e as razões pelas quais se sentiram motivados a deslocarem-se às aldeias. Assim que tomou conhecimento das Aldeias Artísticas, Manoel Jack entrou de imediato em contacto com o “Há Festa no Campo” e propôs realizar a sua pintura numa das paredes disponíveis, em conjunto com as senhoras da Oficina de Costura Criativa. Interessava ao Manoel este diálogo entre o trabalho que ele próprio desenvolve e os trabalhos que as senhoras produzem na oficina de costura; este contacto direto com as populações e a troca de saberes foram para ele uma inspiração no desenho deste mural. Nas palavras do artista: “uma oportunidade


FOTOGRAFIAS DIAMANTINO, NUNO LEÃO, TIAGO MOURA E ANA RAMALHO

Uivo única, num contexto novo, trabalhando e vivenciando a cultura e os modos de viver e estar diferentes dos das grandes urbes”. Os esboços do Manoel, partilhados com as senhoras da costura, cativaram imediatamente pela utilização das cores vivas e fortes e dos padrões semelhantes aos dos bordados. Nos bairros onde têm realizado as suas intervenções, são convidados a entrar na casa das pessoas, para estar, conversar... e essa partilha é para eles uma realidade muito importante que também encontraram aqui no campo. O balanço que fizeram desta interação foi extraordinário; a maneira como foram recebidos; o que conheceram e partilharam com toda a população da aldeia foi muito enriquecedor.

Gonçalo Fialho (UIVO), 20 anos, oriundo de uma aldeia do Concelho de Mafra divide o seu tempo entre o trabalho e a escola. É o segundo artista que vem do litoral para o interior pintar um mural na aldeia do Freixial do Campo. Mais uma residência artística no âmbito das “Aldeias Artísticas” do projeto “Há Festa no Campo”.

A pintura mural realizada pelo Manoel Jack, com assistência do amigo Zé Maria, o apoio do grupo de senhoras da Oficina de Costura Criativa e toda a população que se juntou, pode ser vista numa das fachadas da Antiga Escola Primária do Juncal, vão espreitar!

ANTÓNIO QUELHAS . NUNO LEÃO

Iniciou-se na ilustração há mais de 3 anos, no mesmo período do boom da chamada “arte urbana”, com o aparecimento de novos artistas e associações. Além de ilustrador é também designer gráfico. Logo no início da sua atividade fez uma exposição individual e desde então, tem também participado em algumas exposições coletivas. Dos trabalhos criados só os murais estão à vista, os restantes estão guardados no seu blog: www.zombiesexybitch.blogspot.pt A pintura mural aparece depois de várias experiências; da influência de outros artistas e de outras formas de arte. Desde sempre trabalhou as criaturas e o universo imaginário interligado com a natureza e o homem. No desenvolvimento do seu trabalho tem estudado a mitologia e a relação com a religião.

nhei um ser feito de vidro, com água no interior, que guarda a sobreira para que ninguém a tente cortar”. Interessou-se pelo projeto por também ele ser natural de uma outra aldeia e pela ligação que o seu trabalho poderá ter com o território. Pintar numa aldeia é para ele uma nova experiência da qual gostou muito. Destacou ainda o facto de este tipo de arte ser pioneira nas aldeias, enquanto que, nas cidades as pessoas já estão familiarizadas, tendo ficado bastante orgulhoso por ser o primeiro a fazer um mural na aldeia do Freixial do Campo. Deixou a mensagem e o apoio ao projeto “Há Festa no Campo” para que continue e se fortaleça. Espera regressar, daqui a um ano, e ver a aldeia de cara lavada.

Para o mural criado na cabine da EDP, localizada à entrada da aldeia de Freixial do Campo, UIVO partiu de uma história local sobre a Sobreira de São Magral. Conta o povo que “eram precisos seis homens para a abraçar” e que não poderia ser cortada, sob pena de a aldeia ficar inundada por um lençol de água que passava debaixo da árvore. UIVO conta ao Jornal das Aldeias: “Acrescentei um ponto ao conto e deseJANEIRO - MARÇO 2015 | JORNAL DAS ALDEIAS

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ENTREVISTA PADRE JOÃO AVELINO

“padre“ é também sinónimo de pai... ANA GIL . JOSÉ COELHO 4

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É “filho” de alguma destas aldeias?

Como é o seu dia-a-dia nestas aldeias?

Não. A minha terra natal é Alcaravela, concelho de Sardoal.

Começo o dia pela oração, dedicando um pouco de tempo à minha vivência cristã. Vou conversando e estando com as pessoas da parte da manhã e à tarde vou visitar aquelas seis comunidades cristãs que já falei, divido-me equitativamente por cada aldeia. Durante a semana tenho também a celebração das eucaristias e à quinta-feira, que é o meu dia livre, estou com os meus colegas. Aos sábados celebro as missas vespertinas, e nos intervalos atendo as pessoas; preparo os casamentos; batizados... A única coisa que nunca tenho preparado, não sei se isto é para rir aqui ou não, são os funerais porque já não falam comigo (risos).

Então, como chegou aqui? Trabalhei em várias freguesias antes de chegar aqui. Sou padre há quarenta e tal anos e portanto percorri várias zonas da nossa diocese. Estive em Nisa; fiz um ano sabático de atualização teológica em Salamanca; depois, o Sr. Bispo recomendou-me que viesse para aqui como capelão do Hospital de Castelo Branco e pudesse assumir também as paróquias de Salgueiro, Freixial e Juncal do Campo, com as anexas Palvarinho, Barbaído e Chão da Vã respetivamente. Foi fácil a sua adaptação às populações desta zona? Desde que sou padre que estou habituado a viver em comunidade por isso não foi difícil, foi tudo uma questão de adaptação. Como me considero bastante sociável, não me foi muito difícil contactar com as pessoas e encontrar uma certa metodologia de aliviar tudo aquilo que fosse dificuldade.

Como acha que deve ser a relação de um pároco com a população da sua paróquia? Deve ser uma relação de paternidade, por isso chamam o padre de padre: é também sinónimo de pai. Uma espécie de pai espiritual, em que a paróquia é a sua família.


FOTOGRAFIA DE ANA RAMALHO

Estamos a aproximar-nos de mais um verão, e também do tempo das romarias. Como é feita a calendarização das festas e a sua organização? A calendarização é tradicional. Cada festa já está pré-indicada pelas tradições e eu adapto o meu calendário com antecedência suficiente, para poder estar em todo o lado quando é necessário. Em relação à organização, os festeiros dedicam-se à parte burocrática das licenças e eu trato de solicitar a autorização a Portalegre, para que as datas das festas coincidam.

Há uma sensação muito positiva, procuro aproveitar todos os momentos de festa. Como é sentido este período de festa por um pároco? Por vezes, são estes momentos que permitem acolher e aproximar novas pes-

soas, que são pouco praticantes mas que estão presentes nestes dias de festa.

opinião, ser desenvolvidas pelo “Há Festa no Campo”?

Como tem visto as dinâmicas desenvolvidas pelo “Há Festa no Campo”? Que mais valias têm trazido para as populações destas aldeias?

Creio que o que está feito, está feito e no bom caminho.

Vejo isto com muito otimismo! Deposito muita esperança no projeto “Há Festa no Campo”. Estas vossas iniciativas: o jornal das aldeias, a oficina de costura, os encontros de fotografia, as pinturas de mural, o mercadinho do camponês... respondem positivamente às necessidades da comunidade.

Criar iniciativas para que as pessoas se sintam úteis e válidas; dar valor a cada idade e a cada cultura;

Uma das iniciativas que resulta do “Há Festa no Campo”, as Aldeias Artísticas, pretende trazer artistas de diferentes áreas às aldeias. O que acha da ideia de se programarem concertos de música nas igrejas?

são aspetos que considero importantes. Que sonho tem para estas aldeias? Estou esperançado que no futuro haverá uma grande valorização pela terra; não podemos viver sem a terra e o que ela produz. A geração futura será aqui: junto do campo, das flores, da agricultura, dos animais...

Eu vejo isso como algo de muito positivo, sobretudo se os artistas partirem da tradição, dos hábitos, e dos valores inatos às pessoas daqui. Uma espécie de valorização da cultura interna. Que outras iniciativas podiam, na sua JANEIRO - MARÇO 2015 | JORNAL DAS ALDEIAS

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REPORTAGEM Os participantes da Oficina de Fotografia

Encontro de Fotografia

ANDRÉ GONÇALVES . J. GONÇALVES . MARIANA MARTINS

No âmbito do projeto “Há Festa no Campo”, decorreu durante os dias 17 e 18 de janeiro, o Encontro de Fotografia a partir do tema “Diários de um Quotidiano” lançado pelo Movimento de Expressão Fotográfica - MEF, que trouxe o projeto fotográfico até às aldeias da nossa União de Freguesias do Freixial e Juncal do Campo. Foram cerca de 40 os participantes vindos de vários pontos do país, nomeadamente Lisboa, Viseu, Alcains, Torres Novas, Coimbra e Castelo Branco. Juntaram-se na Antiga Escola Primária do Juncal do Campo para este Encontro de Fotografia orientado pelos fotógrafos Luís Rocha e Tânia Araújo. Os participantes foram convidados a registar o dia-a-dia das pessoas, das aldeias, do campo... construindo também eles o seu diário desta estadia. Divididos em grupos, e acompanhados pelos “guias” locais, conheceram as nossas aldeias, as suas gentes, os seus costumes, e trocaram conversas a quem eles se juntou. Visitaram adegas, hortas, casas e igrejas que foram registando com as suas máquinas fotográficas. Trocaram experiências, falaram sobre os trabalhos do campo, a riqueza da terra, as lides domésticas, a emigração para outros países à procura de melhores condições de vida, o saber culinário, as lendas e as histórias... A riqueza e a partilha deste encontro de fotografia marcou os fotógrafos e os que abriram as suas casas para os receberem.

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Os responsáveis pelo Movimento de Expressão Fotográfica desafiaram ainda sete pessoas, habitantes das nossas aldeias, a ficarem com uma máquina analógica e um rolo de 36 fotografias, para registarem também eles o seu quotidiano nas aldeias. Este Encontro de Fotografia mobilizou também vários voluntários e a comunidade local para a organização logística, tanto no alojamento como na preparação das refeições, gerando também um impacto económico significativo. Os fotógrafos-visitantes não quiseram partir sem levar consigo os produtos regionais característicos, desde o azeite aos enchidos, até à jeropiga que tanto apreciaram e que aqueceu o fim de semana dedicado à fotografia e à festa no campo! Com o sucesso desta iniciativa e dada a dinâmica gerada pelo encontro, foi novamente agendado um novo Encontro de Fotografia para o fim de semana de 1, 2 e 3 de maio. Um fim de semana prolongado que será marcado pelo regresso dos fotógrafos às aldeias para partilha e seleção das imagens realizadas na primeira fase do encontro, bem como organização de uma exposição dos trabalhos pela União de Freguesias do Freixial e Juncal do Campo.

JORNAL DAS ALDEIAS | JANEIRO - MARÇO 2015

Ana Teixeira Zélia Duarte Francisco Morais António Quelhas Simão Diamantino Teresa Fonseca Carla Lopes Marques José Maria Moura Catarina Farinha Rita Pedrosa Filipa Freitas Pedro Nunes Rui Santos Cláudia Pio Inês Campos José Maria Coelho Sérgio Lopes Maria Teresinha Martins Dinis Correia Luís Daniel Duarte Conde Leontina Antunes Assunção Maria do Céu Lopes Baptista Maria Beatriz Lopes Santos Rui Pedro Chagas Ana Freitas Ana Sofia Baptista Rui Miguel Dias Filipe Jaime Prata Rui Jorge Matos de Lima Marta Filipa Gil Bimba Manuela Menezes Alice Monteiro Baptista António Gardete Os nossos guias locais Luís Ricardo Simão Diamantino Tiago Antunes Zacarias Maria de Fátima Camilo

A riqueza e a partilha deste encontro de fotografia marcou os fotógrafos e os que abriram as suas casas para os receberem.


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PARCERIA

PROGRAMAÇÃO

Galeria de arte urbana Câmara Municipal de Lisboa

AGENDA DAS ALDEIAS

Aldeias Artísticas Expectativa, foi o que primeiro sentimos quando contactámos com o projeto “Há Festa no Campo”. Singular e pioneiro projeto de desenvolvimento das aldeias através de práticas artísticas em Portugal,foi com muito gosto (e expectativa) que recebemos a sua equipa para melhor o conhecer. A partilha de valores, missão, objetivos, vontades e forma de encarar a arte urbana foi tão evidente que a cidade e o campo se “enamoraram” e assumiram-no publicamente através de uma parceria. Arte, comunidade e valorização do património imaterial e cultural são denominadores comuns tanto do meio urbano como do meio rural, pelo que é com muita satisfação que a GAU - Galeria de Arte Urbana de Lisboa, vê este projeto acontecer. Agradecemos ainda a enriquecedora oportunidade de partilha de ideias, boas práticas e experiências neste universo artístico, que para nós se tem revelado preciosa e uma fonte essencial para o desenvolvimento do nosso trabalho em arte urbana.

senta em Lisboa e muito menos, que se expandisse desta forma tão particular para outros locais do país. Especialmente neste projeto, no qual as dimensões de urbano e rural, que numa primeira abordagem nos parecem antagónicas, podem de fato estar em diálogo e coexistir harmoniosamente no espaço público. Celebramos nestas linhas a nossa parceria e este caminho que agora se inicia, felicitando o arranque da iniciativa “Aldeias Artísticas”, onde o trabalho de residência artística desenvolvido pelo criador Manoel Jack com o grupo da “Oficina de Costura” da aldeia de Juncal do Campo, já deu frutos e resultou numa peça de arte urbana que transpira a fusão da arte tradicional portuguesa do bordado e da costura com a estética e plasticidade próprias do artista, num bem-sucedido exemplo de associação da cultura urbana ao património rural. Ficaremos à espera das próximas intervenções artísticas, da mesma maneira como vos conhecemos, com expectativa.

É com grande interesse que vemos esta vontade de levar a arte urbana para além da cidade. Quando começámos o projeto da GAU há seis anos atrás, nunca pensámos que a street art atingisse a dimensão e a importância que hoje apre-

O Bricomarché Castelo Branco e a Fundação EDP apoiam as Aldeias Artísticas. Bem-Hajam!

1º. festival aldeias artísticas 19, 20, 21 de junho Barbaído, Chão-da-Vã, Freixial do Campo e Juncal do Campo “Aldeias Artísticas” é um projeto que pretende acolher artistas nas aldeias da União das Freguesias do Freixial e Juncal do Campo, para desenvolverem trabalhos em forte proximidade com as populações e contribuírem assim para o desenvolvimento local, associado ao património material e imaterial das aldeias.

Vamos celebrar as Aldeias Artísticas!

#ARTE URBANA #CINEMA AO AR LIVRE #MÚSICA #FOTOGRAFIA #EXPOSIÇÕES #CONVERSAS #WORKSHOPS #CAMINHADAS #MERCADINHOS #PRODUTOS LOCAIS #ESPAÇO INFANTIL

BARBAÍDO 3 DE MAIO

Festa religiosa em honra da Nossa Sra. do Fastio

CHÃO-DA-VÃ 10 A 12 DE ABRIL

Festa em honra da Nossa Sra. da Guia | com atuação do Rancho Folclórico do Juncal do Campo no dia 12

FREIXIAL DO CAMPO 24 A 27 DE ABRIL

Festa em honra da Nossa Sra. de Lurdes

JUNCAL DO CAMPO 5 DE ABRIL

Alvissaras pelo Rancho Folclórico do Juncal do Campo 1 DE MAIO

Comemoração do 40º. Aniversário da Associação Cultural e Recreativa Juncalense 27 DE JUNHO

Festival de Folclore | organizado pelo Rancho Folclórico do Juncal do Campo

HÁ FESTA NO CAMPO 1, 2 E 3 DE MAIO

Encontro de Fotografia Barbaído, Chão da Vã, Freixial do Campo e Juncal do Campo 6 A 11 ABRIL

Residência Artística de Marco Almeida/2carryon | Juncal do Campo 4 A 9 MAIO

Residência Artísticas de Tomás Pires/ÔJE | Freixial do Campo 9 A 15 MAIO

Residência Artística de Mauro Carmelino | Freixial do Campo 25 A 31 MAIO

Residência Artística de Vanessa Teodoro | Juncal do Campo

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FACEBOOK.COM/HAFESTANOCAMPO/ 8

JORNAL DAS ALDEIAS | JANEIRO - MARÇO 2015

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