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Editorial
Palavra do Provincial FELIZ E ABENÇOADA PÁSCOA!
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nicialmente, a Páscoa era uma festa familiar. Celebrava-se de noite, na lua cheia, durante a primavera. Os pastores nômades ofereciam a Deus o primeiro animal nascido do rebanho e os agricultores ofertavam os primeiros frutos da terra. A palavra Páscoa vem do hebraico: Pessach, que significa passagem. Mais tarde, os israelitas passaram a celebrar a libertação e a saída do Egito por ocasião desta festa primaveril e doméstica. “Passagem” da terra da opressão (Egito) para a Terra Prometida (Canãa), passagem da escravidão para a libertação.
Jesus celebrou a Páscoa judaica com os apóstolos. Ele ansiava pelo dia de sua última ceia. “Desejei ardentemente, antes de sofrer, comer convosco esta ceia pascal” (Lc 22,15). O último encontro de Jesus com os discípulos se realiza no contexto solene da celebração tradicional da Páscoa. É a Páscoa definitiva em que Ele celebra a Nova Aliança. A Páscoa judaica foi substituída pela celebração da Ressurreição de Jesus, que é o fundamento da nossa fé e da nossa esperança. Jesus venceu definitivamente a morte e abriu para a
Expediente: Coordenação: Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares
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humanidade o caminho da vida nova e plena em Deus. A morte deixou de ser a última palavra para se transformar em passagem para a vida eterna, em Páscoa. “Se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele, sabendo que Cristo Ressuscitado dentre os mortos não morre mais e que a morte não tem mais domínio sobre Ele” (Rom 6, 8-9). A Páscoa se tornou passagem da morte para a vida, do pecado para a graça. A celebração da Páscoa continua durante o Tempo Pascal, que se realiza do domingo da Ressurreição ao domingo de Pentecostes. São cinquenta dias celebrados como um só dia festivo, pois celebramos o mistério pascal do Senhor como um todo: morte, ressurreição, ascensão e vinda do Espírito Santo.
É tempo profundo da graça de Deus. Momento oportuno de conversão e de vida nova. O Papa Francisco nos convoca a um processo de transformação: “Deixemo-nos iluminar pela ressurreição de Cristo, deixemo-nos transformar pela sua força, para que através de nós, no mundo, os sinais de morte deixem o lugar aos sinais de vida. Levai em frente esta certeza: o Senhor está vivo e caminha ao nosso lado na vida”. Os Missionários Redentoristas do Rio, Minas e Espírito Santo desejam a você, à sua família e amigos uma feliz e abençoada Páscoa!
Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Superior Provincial
Aniversariantes Abril 05/04 – Pe. José Wilker R. Nunes, C.Ss.R. 08/04 – Pe. José Antero B. de Macedo, C.Ss.R. 08/04 – Ir. Geraldo Pereira Neves, C.Ss.R. 09/04 – Pe. Carlos Viol, C.Ss.R. 17/04 – Ir. Pedro Aniceto da Silva, C.Ss.R.
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Entrevista
Entrevista
Fr. Rodrigo Costa, C.Ss.R. O ano de 2018 será marcado por mudanças, novos projetos e experiências inéditas para o Fr. Rodrigo Costa, C.Ss.R., como o estágio pastoral que ele realizará na África a partir do mês de abril. Nessa entrevista, o Redentorista conta sobre as expectativas para essa nova fase em sua vida religiosa.
Como você avalia sua passagem pela Comunidade Vocacional Dom Muniz? Permaneci na Comunidade Vocacional Dom Muniz (CVDM) por três anos (2015-2017). Tempo em que pude me dedicar ao estudo da Teologia, na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE). Nesse período, pude beber da rica tradição teológica da Igreja, bem como dar os primeiros passos como religioso consagrado redentorista. A vida comunitária, a partilha com os junioristas das demais Províncias enriqueceram muito a minha caminhada nesse tempo. Também vivi experiências significativas no campo da pastoral, como a colaboração na Pastoral da Mulher e na Paróquia São Geraldo, ambas em Belo Horizonte. Posso dizer que o período vivido na CVDM permitiume consolidar os ganhos do caminho formativo, e me fez sentir real-
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mente parte do corpo missionário redentorista, especificamente na Província do Rio. Como foi a acolhida junto à Comunidade Redentorista de Curvelo?
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Ingressar numa comunidade religiosa ativa depois de uma década vivida nas casas de formação exige um processo de readaptação e reconfiguração do cotidiano. A Comunidade Redentorista de Curvelo está me ajudando muito nessa passagem. A convivência com os confrades idosos e mais novos tem me possibilitado conhecer a beleza e os desafios da vida em comunidade, com tudo aquilo que compõe a sua trama. Saber que “para os Redentoristas é lei essencial de sua vida: viver em comunidade e por meio da comunidade realizar o trabalho apostólico”, conforme ensina a Constituição 21, é um motivo de grande alegria, pois somos convidados a viver a vida comunitária como um dom confiado a nós para possibilitar-nos viver nossa consagração, bem como nos impulsiona ao desafio de ser-fazer comunidade, já que nada está pronto. Como será sua experiência missionária na África? A partir do mês de abril, estarei realizando o estágio pastoral na Paróquia Nossa Senhora das Graças, localizada no bairro de Xipamanine, em Maputo, capital de Moçambique. Penso que será
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uma experiência única de contato com outra cultura, outro modo de viver a fé cristã, outra compreensão do mundo. Vou com o coração cheio de esperança, como hóspede na casa do outro. Espero que eu possa contribuir um pouco com a missão e aprender com esta experiência. Está previsto além do trabalho pastoral em Xipamanine, a participação numa missão em Inhambane e o contato com outras comunidades, como a de Furacungo, na Província de Tete, norte do país. Esse estágio pastoral após o estudo da Teologia é uma exigência do processo formativo redentorista. Recentemente, o Governo Geral da Congregação mudou o tempo de estágio, que agora é de 1 ano, e estendeu sua obrigatoriedade para toda Congregação. Também sugeriu que esse estágio seja feito fora da unidade de origem do formando, de preferência em outro país. Anteriormente, os junioristas da Província do Rio faziam esse estágio na Colômbia. Portanto, será uma experiência nova para mim e também para o nosso processo formativo. Brenda Melo Juiz de Fora, MG
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Fráter Rodrigo recebe os Ministérios de Leitor e de Acólito
O fr. Rodrigo Costa, C.Ss.R. recebeu os Ministérios de Leitor e de Acólito no dia 17 de março, na Basílica de São Geraldo, em Curvelo (MG), durante Celebração Eucarística presidida pelo pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R., Superior Provincial, e concelebrada pelo pe. Lúcio Bento, superior da Comunidade Redentorista, pelo pe. Edson Alves, C.Ss.R., reitor da Basílica, e pelo pe. Luciano Silveira Ivo, C.Ss.R. Esses ministérios são necessários para o candidato ao dia-
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conato e ao presbiterato; mas são oferecidos também aos leigos. O leitor proclama a Palavra de Deus na assembleia litúrgica, instrui as crianças e os adultos na catequese. Tem a missão, sobretudo, de anunciar a Palavra de Deus às pessoas que ainda não a conhecem. O Acólito tem a responsabilidade de colaborar com o diácono e o presbítero em suas funções no altar, de distribuir a Sagrada Comunhão e levá-la aos enfermos, como ministro extraordinário.
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SPES 2018 (Pré-Noviciado)
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abertura do Ano SPES – Síntese Pessoal de Experiências Substantivas – aconteceu no dia 15 março, na Basílica de São Geraldo, em Curvelo (MG), e acolheu o jovem Thiago Costa, natural de Coronel Fabriciano (MG), que fará o Pré-Noviciado durante o ano de 2018. “Minha expectativa é que esta etapa seja um tempo de crescimento pessoal, comunitário e espiritual. Uma oportunidade de vivenciar o real sentido da Vida Comunitária, reforçando cada vez mais a beleza do Carisma Redentorista, esse espírito missionário, que me fomenta a ser
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cada vez mais disponível para com os outros. Que seja também um tempo de aprofundar cada vez mais a minha caminhada vocacional, preparando-me para um caminho mais sólido e solidário, vivendo os ideais evangélicos, a fim de ser um anunciador da boa nova de Jesus”, afirmou Thiago. Durante a missa de abertura, o formador, pe. Edson Alves, C.Ss.R., entregou ao formando uma lamparina com três tochas, simbolizando os três “SO’s” do ano SPES: Solidão, Solidez e Solidariedade. Brenda Melo Juiz de Fora, MG
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Espiritualidade
O relato do sepulcro vazio e o anúncio da ressurreição (M 16, 1-8) O túmulo vazio O evangelho de Marcos culmina com a visita das mulheres ao túmulo de Jesus e com o anúncio da sua ressurreição (16, 1-8). Os versículos 9 a 20 não constam nos manuscritos mais antigos, o que permite aos estudiosos concluírem que o final do evangelho de Marcos são versículos 1 a 8, o que é perfeitamente coerente com a narrativa de Marcos. A ressurreição é o núcleo da fé. Marcos afirma a ressurreição de Jesus. Os versículos 1-2 apresentam os personagens e o local onde se passa a cena: Maria Madalena, Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, vão ao túmulo de Jesus com intenção de embalsamá-lo. O versículo 3 prepara a surpresa do versículo 4, ao que segue o espanto do versículo 5. O versículo 6 é o centro dessa passagem, a afirmação decisiva: Jesus ressuscitou, por isto o túmulo está vazio. O versículo 7 remete ao que havia sido prometido aos discípulos e a Pedro em Mc 14,
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28: “irei na frente de vós, na Galiléia”. O versículo 8 é, por sua vez, desconcertante, cheias de “temor e espanto”, as mulheres deixam o túmulo e não dizem nada a ninguém. Segundo alguns autores, o texto de Mc 16, 1-8 contém contradições que nos permitem questionar sua historicidade. As mulheres vão ao túmulo de madrugada ou bem cedo? Madrugada e bem cedo significam a mesma coisa? Se há uma grande pedra, como podem imaginar que encontrarão alguém para removê-la? E se não contaram sua experiência a ninguém, como o evangelista chegou a sabê-la? Tais perguntas revelam que nosso evangelista está mais preocupado com a teologia (significado) do que com a história ou a crônica do acontecido. Ele não nega a experiência histórica da ressurreição, mas não está interessado em descrevê-la em termos de visões, aparições ou iluminação interior. Marcos constrói a “sua teologia” da ressurreição de modo
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a revelação de Deus em Jesus é um mistério de luz e obscuridade, que não pode ser compreendido por qualquer um, mas só num contexto de conversão e seguimento autêntico.
O crucificado ressuscitou O termo crucificado não é apenas um adjetivo, ele nos reenvia, de maneira explícita, à história de Jesus como constitutiva de sua identidade. Não é possível separar o ressuscitado do crucificado. A crucifixão é, por sua vez, fruto da história de Jesus. Mas a ressurreição não é uma invenção humana, é um ato de revelação do próprio Deus. Mc 6a deve ser lido em relação imediata com a narrativa da paixão, sobretudo com Mc 15, 39: “o centurião, que estava em frente dele, vendo que assim expirava, disse: verdadeiramente este homem era Filho de Deus”. A mensagem do jovem vestido de branco completa a exclamação do centurião: “o crucificado ressuscitou”. Em Mc 16, 6a a revelação do Filho de Deus chega à sua conclusão: Jesus de Nazaré, Filho de Deus crucificado, ressuscitou (foi ressuscitado pelo Pai e elevado à sua direita).
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coerente com sua interpretação do evento Cristo. As mulheres que vão ao túmulo são as únicas testemunhas de sua morte na cruz, aquelas que seguiram Jesus até o fim. A unção, como a da mulher de Betânia (Mc 14, 3-9), remete ao discipulado autêntico, que não abandona Jesus no sofrimento. A madrugada é o momento da ajuda divina, em que se manifestam as ações salvíficas. A pedra do túmulo removida se refere à ação poderosa de Deus, único capaz de remover os obstáculos para que o evento seja compreendido. O jovem vestido de branco é o intérprete do acontecimento, indicando a origem divina da fé eclesial na ressurreição de Jesus. O centro do relato da ressurreição, segundo Marcos é, sem dúvida, o versículo 6a, quando o jovem vestido de branco anuncia a ressurreição: Ele lhes diz: “Não fiqueis cheias de espanto. Buscais Jesus, o Nazareno, o crucificado? Ressuscitou, não está aqui”. O lugar do reencontro com o ressuscitado é a Galiléia, onde teve início a experiência dos discípulos com Jesus. O silêncio das mulheres nos faz pensar no segredo messiânico de Marcos,
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O lugar do encontro com o ressuscitado é a Galiléia. É possível que a experiência da ressurreição de Jesus se tenha dado realmente na Galiléia, mas em Marcos a Galiléia é também um lugar teológico. Lá Jesus chamou os primeiros discípulos, manifestou a sua autoridade. Lá Jesus deve ser buscado, porque novamente ele reúne os discípulos para dar continuidade ao seguimento. Na comunidade os discípulos farão a experiência da ressurreição e vão ver Jesus. Acontecerá um novo início, depois da dispersão, ocorrida em Jerusalém. Tudo recomeça a partir da experiência primordial dos discípulos. A nova reagrupação se dará em torno do ressuscitado: “Ele vai à vossa frente à Galileia, ali o vereis” (Mc 16, 7). O “ver” na Galiléia significa a compreensão do mistério de Jesus, depois da conversão. É através da memória do originário anúncio do evangelho que os discípulos vão encontrar e serão encontrados pelo ressuscitado. A ressurreição supõe, portanto, a reconstrução da história de Jesus. A fé se fundamenta não somente no anúncio pós-pascal, mas também no Jesus histórico, na sua vida e na sua morte. Não
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só a ressurreição ilumina a história de Jesus, mas esta história faz compreender a ressurreição.
Compreender e viver hoje a ressurreição de Jesus O desconcertante relato de Marcos nos ajudar a anunciar hoje a ressurreição. A linguagem que usamos para falar da ressurreição corre o risco de distorcer o seu verdadeiro significado. Quando lemos os textos bíblicos como se fossem crônicas do acontecido, caímos no erro de querer provar a ressurreição como fato histórico verificável, o mais maravilhoso milagre de Jesus e a prova cabal de sua divindade. Tal apresentação não condiz com os dados os dados da reflexão teológica. O pior é que os cristãos ficam privados do verdadeiro conteúdo da ressurreição, que poderia iluminar sua a vida, trazendo nova esperança para atuar na história o Reino de Deus e para esperar a manifestação plena da ressurreição de Cristo. Claro que Jesus é divino, o Filho de Deus feito homem, o mais importante, no entanto, é compreender o significado da ressurreição à luz de toda história de Jesus.
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Graças ao avanço da reflexão bíblico-teológica, redescobrimos a riqueza da ressurreição em seus vários aspectos. Exatamente esta riqueza precisa chegar à nossa gente através pastoral e das celebrações litúrgicas, em vista de uma correta compreensão do mistério de Deus que se revela em Jesus. Mas não basta uma nova reflexão para corrigir visões antiquadas e inadequadas. A reflexão precisa modificar o “agir cristão”, a dimensão prático-existencial da fé, tornando-o mais sóbrio e mais centrado no essencial. De maneira simples e sóbria, Marcos nos oferece o essencial, convidando-nos a aceitar ou a confirmar com nossa vida a confissão de fé fundamental: “Este homem era Filho de Deus”, “Ele ressuscitou” (foi ressuscitado por seu Pai no Espírito). Mas isto só tem sentido porque se trata de um personagem bem real, que se submeteu às forças da história, “Jesus de Nazaré, o crucificado”. Deveríamos evitar o dilema: verdadeiro ou falso? Aconteceu ou não aconteceu? O túmulo vazio prova ou não prova a ressurreição? O evangelho de Marcos, com sua catequese e cristologia
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narrativas, faz uma leitura teológica de eventos bem reais, que excluem tanto o ceticismo quanto o fundamentalismo. Seu texto inspirado nos convida à experiência do discipulado, que nos reúne como povo de Deus ao redor do crucificado ressuscitado. A alegria que sentimos com a ressurreição de Jesus nos leva a refazer o seu caminho desde a Galileia, onde ele iniciou sua pregação sobre o Reino de Deus. Quem experimenta o Ressuscitado, assume também aquela que foi a causa da sua vida: a transformação do mundo em Reino de Deus. Ao ressuscitar o seu Filho Jesus Cristo no poder do Espírito Santo, Deus-Pai confirma o caminho histórico de Jesus, seu projeto, sua causa. Por isto os cristãos são discípulos de Jesus de Nazaré (Jesus histórico) e vivem em comunhão com o Ressuscitado (Cristo da glória), atuando a ressurreição pela prática do amor desinteressado que se concretiza na fraternidade.
Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG
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Formação Contínua
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erca de 22 confrades da Província do Rio participaram da Formação Contínua, assessorada pelo padre jesuíta Mário França Miranda, na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG), nos dias 6 e 7 de março. O evento foi coordenado pelo Secretário de Vida Religiosa, pe. Nelson Antônio Linhares, C.Ss.R., e levou aos participantes o seguinte tema: “A Igreja de Francisco: desafios para a missão”. A missa de abertura foi presidida pelo pe. Nelson, C.Ss.R. e em seguida, o pe. Mário deu início às reflexões. O assessor trabalhou a evangelização de um modo geral, abordando a história da Igreja, a humanidade de Jesus Cristo e a Igreja missionária em saída no pensamento do Papa Francisco, entre outros elementos. Nos trabalhos em grupos, as discussões se deram sob aspectos bastante relevantes para as atividades pastorais, como, por exemplo, a introdução na vida da Igreja de que ser cristão é ser discipulo missionário.
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De acordo com o pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R., as questões levantadas pelo pe. Mário na Formação Contínua contribuíram para adquirir mais luz e sabedoria para uma evangelização libertadora.
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Encontro dos Superiores Redentoristas
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os dias 20 e 21 de março, aconteceu a reunião dos Superiores Maiores Redentoristas do Brasil (URB). O evento foi realizado em Porto Alegre (RS), na casa Provincial, e coordenado pelo pe. Edézio, presidente da União dos Redentoristas do Brasil. Todos os superiores estavam presentes, com exceção do pe. Inácio de Medeiros, Provincial de São Paulo, que foi representado pelo pe. Fabio Evaristo. Estavam presentes: Rio de Janeiro: pe. Américo; Goiás: pe. Robson; Campo Grande: pe. Edilei; Porto Alegre: pe. Edézio; Bahia: pe. Roque; Fortaleza: pe. Domingos; Recife: pe. Geraldo Freire; Manaus: pe. Ronaldo. Além da partilha sobre as experiências, os momentos de oração e a boa convivência, vários assuntos foram aprofundados, como as visitas extraordinárias do Governo Provincial, os trabalhos e a caminhada da JUMIRE, o Congresso Missionário, a formação dos futuros Redentoristas, os Missionários Leigos, Encontros dos Irmãos da América Latina e Caribe, a Missão em Lisboa, Missão no Suriname, a Communicanda do
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Governo Geral, os Santuários e a devoção à Nossa Sra. do Perpétuo Socorro, a comunicação e o Encontro da Família Redentorista, entre outros assuntos. A próxima reunião do grupo será em julho, em Belo Horizonte (MG), na Casa de Retiros São José, com a presença do Superior Geral, pe. Michael Brehl. A reunião transcorreu num clima muito agradável. As partilhas foram profundas e os projetos comuns, fortalecidos. Fomos muito bem acolhidos pelos confrades da Província de Porto Alegre; a eles o nosso muito obrigado! Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Juiz de Fora, MG
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Galeria de Superiores da Província do Rio
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o intuito de preservar e enaltecer a memória daqueles que fizeram e fazem parte da história de nossa Província, foi inaugurada a Galeria de Superiores da Província do Rio de Janeiro. O evento foi realizado no dia 12 de março, na sede provincial, em Juiz de Fora (MG), com a participação do Superior Provincial, pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R., do pe. Braz Delfino, C.Ss.R., dos formadores e seminaristas da Comunidade Vocacional Santo Afonso e do Arquivista da Província, Rafael Bertante. A Galeria de Superiores está instalada no corredor do Provincialado e destaca, através de fotografias, a imagem dos fundadores da primeira Comunidade Redentorista no Brasil, os Superiores da Missão Holando-Brasileira, os Vice-Provinciais e os Provinciais da Província do Rio de Janeiro. Na inauguração, padre Braz falou sobre cada um dos Superiores Redentoristas, destacando sua importância na caminhada provincial e relatando a vivência que teve com alguns deles.
Brenda Melo Juiz de Fora, MG
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Aconteceu na Província
Festejos de São José De 10 a 19 de março, os fiéis da Igreja São José, em Belo Horizonte (MG), participaram de uma programação especial que uniu oração, pregação, adoração, encontros e celebrações eucarísticas, a atividades culturais e gestos que propuseram solidariedade e preservação do patrimônio. Com o tema “Com São José, somos Sal da Terra e Luz do Mundo”, a Novena e Festa estiveram em sintonia com a Igreja Católica do Brasil e refletiu sobre os cristãos leigos na Igreja e na sociedade.
Copa São Clemente de Futsal A Copa São Clemente de Futsal aconteceu no dia 17 de março em uma quadra do SESC, localizada na cidade de Juiz de Fora (MG). Foi um momento de interação e fraternidade entre as comunidades formativas Santo Afonso, São Clemente e Dom Muniz, que jogaram com muito entusiasmo e entrosamento, proporcionando diversão para o evento. O primeiro lugar ficou com a Comunidade Vocacional São Clemente (CVSC), cuja equipe era formada por 5 formandos. O segundo lugar foi para a Comunidade Vocacional Santo Afonso, composta por 3 formandos, sendo dois emprestados da CVSC, e ainda os 2 formadores. Já o terceiro lugar ficou com a Comunidade Vocacional Dom Muniz, com a equipe de 7 fratres.
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