Redentoristas do Leste em Notícias Informativo da Província de MG, RJ e ES
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Ano 30
Nº 02
Abril de 2012
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Viver como filhos da luz
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que seria da existência sem a persistente esperança pascal? Tempero sem alimento, água sem sede, luz sem espaço. Uma pulsão de vida, simplesmente pulsando, carente do gosto bom das horas gastas nas vinculações. Demasiadamente tediosa a lida dos humanos, caso não rasgasse no céu o dom da fé. Longe de ser alienante, fé grande, feito busca descontente. Permanência do vivente diante do não ser. Graça! Depois, caminho. Graça operosa, que floresceu na trajetória de Jesus de Nazaré. Homem do bem; fonte crucial de amor. Mais do que sinal, presença plena da feição do divino. Sua vida, paixão e morte realizaram a densidade de um amor infinito, que só poderia resultar em ressurreição. Porque o amor não morre, germina. O dom não envelhece, renasce. O divino não diminui, expande-se na diversidade da vida. De tão abundante, o amor - cristão - instaurou sentidos novos na história. Na Páscoa do Cristo, a possível visão do antes e do depois sem aparências; olhar de dentro do tempo e para além dele. Tempo novo, de salvação. Nele, no tempo de hoje, a presença do eterno. Lugar de viver como filhos da luz. É de São Paulo a expressão. “Expulsai de vossas vidas toda amargura, ira e indignação, clamor e maledicência, bem como toda malícia” (Ef 4, 31). Um novo estilo de ser, nova humanidade. O que significa que Páscoa é passagem. De início, foi Deus, em Jesus, que instituiu a travessia. Dom primeiro; depois, via aberta a ser cumprida pela luz que irradia na cera atualizada que é o coração humano. Uma sinfonia continuada, sempre regida por uma força, assim proclamada por Santo Afonso: “Jesus na cruz! Eis a prova de amor de um Deus. Eis a última aparição que faz nesta terra o Verbo encarnado. A primeira foi num estábulo; esta última, em uma cruz; uma e outra demonstram o amor e a caridade imensa que Ele tem pelos homens”.
EXPEDIENTE:
Pe. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Superior Provincial
Coordenação: Pe. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Colaboração: Luiz Henrique Freitas - MTB 16778
Informativo da Província Redentorista de MG, RJ e ES
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Impressão: Juizforana Gráfica e Editora Tiragem: 2000 exemplares
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Festa em honra à São José
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onsiderado o patrono da igreja, São José possui diversos fiéis em todos os cantos. Fato que se comprova na Paróquia Redentorista em Belo Horizonte (MG), que tem o santo como padroeiro. Celebrado no dia 19 de março, a comunidade preparou uma linda festa em honra ao homem justo da bíblia (Mateus 1, 19). A festa teve início no dia 10, com a novena destinada à São José. A participação do público foi enorme, destacando os muitos jovens que participaram, principalmente, no segundo dia da festa (aproximadamente 200 subiram ao altar quando o Pe. Flávio Leonardo, C.Ss.R. os convidou). Já no sábado, dia 17, as barraquinhas começaram a funcionar no estacionamento da igreja. No dia 19, antes da última celebração, já não havia mais quitutes para vender, tamanha a participação do povo. Com missas de duas em duas horas (começando às 6 da manhã e terminando às 20 horas), pôde-se perceber mais de 50 mil pessoas passando pela igreja, rezando e dedicando um tempo àquele que é o protetor da Igreja Católica, padroeiro dos trabalhadores e das famílias. As missas foram presididas por bispos da Arquidiocese de BH e padres da Província do Rio. São José, rogai por nós! Luiz Henrique Freitas Juiz de Fora, MG Akikolá
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SÃO JOSÉ OS DESAFIOS DE UMA IGREJA NA CAPITAL MINEIRA No dia 20 de março de 2012, o Pe. José do Carmo Zambom, C.Ss.R. completou um ano como Pároco na Igreja de São José, em Belo Horizonte, MG. O Redentorista nos conta um pouco de como é essa igreja já centenária no centro da capital mineira e a experiência vivida no primeiro ano à frente da paróquia.
A igreja de São José, localizada no centro da cidade de Belo Horizonte, tem um público muito grande, mesmo com a maioria não sendo próxima de lá. Como, então, caracterizar os fiéis da São José? Nós costumamos dizer que a São José é uma paróquia de passantes, porque o percentual de fiéis do território da igreja é baixo, segundo uma pesquisa feita há alguns anos atrás. A maioria deles é composta por pessoas que vêm de outros bairros para cá. Durante a semana, para fazer as reuniões paroquiais, temos dificuldade porque as pessoas moram afastadas. Talvez, pelo jeito redentorista, a igreja São José marca BH e as pessoas gostam de vir aqui. O atendimento pessoal, a obra social que atende muitas famílias, os vicentinos, tudo contribui para mantermos essas pessoas. É claro que encontramos um número bom de gente que mora nas redondezas da igreja, principalmente as pessoas mais idosas.
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E como levar o Carisma Redentorista para esse povo? Tem que ter um jogo de cintura muito grande. Por exemplo, você marca um encontro de espiritualidade e nem sempre o público atinge o número esperado, porque a pessoa nos diz: “padre eu moro em tal bairro”, ou não dá tempo de ir em casa depois do trabalho e voltar ou fica muito tarde para sair Akikolá
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daqui. Então, nós que estamos aqui na comunidade, temos que levar a questão redentorista nesse modo carinhoso de receber e tratar as pessoas, no atendimento individual, nas confissões, na obra social e com os vicentinos. Um fator que nos faz sempre repensar são os usuários de drogas. Eles ficam na Praça Sete (ao lado da igreja), mas quando a polícia chega, eles fogem para cá, isso acaba esbarrando em nossos trabalhos aqui, porque não podemos ficar só nas confissões e atendimentos, temos que fazer algo mais. Aqui é um repensar constante, não tenha dúvida. Você passou por três cidades da Província do Rio, sempre no interior. Como é a experiência de ser pároco, em uma igreja na capital? Para mim é uma experiência muito diferente de todas as outras. Morei em Coronel Fabriciano - MG, que, além da catedral de São Sebastião, possui mais 15 comunidades, depois fui para Montes Claros - MG, onde tínhamos uma frente missionária, era uma paróquia dentro da cidade e várias comunidades na zona rural. Depois, em Cariacica - ES, na frente missionária que possui uma paróquia com 12 comunidades. E, finalmente, chego em BH, com uma só comunidade. A dinâmica é outra, se não ficar esperto acabo passando quase uma semana sem ir à rua, porque a nossa casa está ligada à igreja, que está ligada ao salão paroquial e às salas que acontecem as reuniões, ou seja, você sai daqui, faz a reunião, celebra a misAkikolá
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sa e volta pra casa. Diferente das outras paróquias que possuem mais comunidades, na qual você tem que ir de encontro ao povo, aqui as pessoas vêm até nós. Assim, concluímos que para se ligar à uma igreja, o que todo mundo leva em consideração é a questão da afinidade. Então, sempre me vem à cabeça e ao coração o que fazer para melhorar o entorno da igreja de São José, que é uma paróquia redentorista e missionária, para assim fazermos a diferença. A Igreja, que tem São José como padroeiro, vive cheia, mesmo com essas características que vimos. Como você vê a fé ao santo na paróquia? É uma questão curiosa. Talvez seja pelo próprio São José que, na sagrada escritura, não fala nada e pouca coisa é falada sobre ele. A gente poderia denominar São José como o homem do silêncio. E é esse silêncio que faz a gente pensar, hoje: nós vivemos no meio de uma barulheira, até uma missa, se ela não tiver barulho do começo ao fim não é missa, tem que ter um instrumento, se não, tem gente que acha que a missa foi morta. E São José é o homem do silêncio, isso mexe com as pessoas, como esse silêncio atrai as pessoas. Porque foi assim que ele aprendeu a escutar Deus, aprendendo a lidar com Maria e com Jesus, e isso fez dele uma pessoa que encanta. Luiz Henrique Freitas Juiz de Fora, MG
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Encontro MLR “No peito eu levo uma cruz. No meu coração, o que disse Jesus.”
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os dias 16, 17 e 18 de março, aconteceu, no Seminário da Floresta (Juiz de Fora, MG), mais um encontro dos Missionários Leigos Redentoristas (MLR) da Província do Rio. Como sinalizado logo no início pelo Pe. Provincial, Vicente Ferreira, C.Ss.R., o encontro representaria um passo de suma importância a ser dado para a história dos MLR. Um espírito de descontração e harmonia se fez presente durante todo tempo. Na manhã de sábado, dia 17, de maneira clara e sucinta, Pe. Vicente apresentou caracte- rísticas da juventude atual e os desafios enfrentados pelo jovem na contemporaneidade. Após o almoço, tivemos a oportunidade de escutar o jovem Pedro Sultano, que esteve na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Madri, no ano de 2011, e faz parte do Comitê Organizador da JMJ 6
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que acontecerá no Rio de Janeiro em 2013. Pedro, com muita espontaneidade e alegria, apresentou um breve relato dos acontecimentos da JMJ em Madri e o que está sendo preparado para o evento do ano que vem; além disso, motivou todos os presentes a se inscreverem para atuar como voluntários na próxima Jornada. Posteriormente, foi apresentado uma proposta da Província do Rio para trabalharmos a partir de três eixos: Pastoral Vocacional, Santas Missões e Juventude Redentorista. Com o intuito de melhor dinamizarmos as atividades, foi realizado, ainda, o segundo encontro do GREM – Grupo Redentorista de Espiritualidade e Missão. O GREM conta com a representação de consagrados (Pe. Vicente, Pe. Edson e Pe. Ricardo, Imão Pedro Magalhães), estudantes da Teologia Akikolá
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(Fr. Paulo e Fr. Alfredo); estudantes da Filosofia (seminaristas Benedito, Rodrigo e Vinícius) e Missionários Leigos (Analice, Alaíde, Ângelo, Hilda, Anna Paula, Isabel, Zazá, Nádia). Nessa reunião, algumas tarefas foram distribuídas: preparar uma tenda vocacional, reeditar o livro de músicas “Cantando nossa Vocação”, corrigir e editar o Missal Missionário, preparar eventos culturais, dentre outras. Cabe, ainda, a todos os integrantes do GREM a seleção e envio de material que facilite os trabalhos em qualquer
um dos eixos supracitados, sendo que os mesmos ficarão centralizados em três pólos: Biblioteca Redentorista – JF, Comunidade Vocacional Dom Muniz – BH, Missão Itinerante – Cariacica, ES. Na manhã do domingo, dia 18, antes da missa de encerramento, os MLR assumiram o compromisso com a proposta do projeto provincial. Ao retornarmos às nossas cidades, já encaminhamos junto às nossas paróquias, reunimos, discutimos e estamos colocando em prática aquilo que antes era proposta. A formação de uma Juventude Redentorista teve seu início em praticamente toda a Província. Há um calendário para trabalhar com a juventude e nas missões durante o ano de 2012. Não obstante todos os trabalhos que temos nas pastorais em que atuamos, o que não faltará é serviço para o ano de 2012. Portanto, MLR, agora é hora de arregaçarmos as mangas e pormos a mão na massa. Que seja frutífero o tempo vindouro!
Analice Beltrame Missionária Leiga Redentorista Coronel Fabriciano, MG
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E SPIRITUALIDADE
2211A O ÔNIBUS DA VIDA Residindo aqui no bairro Planalto (Belo Horizonte - MG), a gentileza dos motoristas com os passageiros, na entrada, surpreende. Todavia, rodando pelas fortes descidas em ruas do bairro e nas estreitas curvas viradas no muque, parecendo raivosos, os mesmos motoristas desvelam uma agressividade que incomoda. O “2211A” passou a ser para mim um sinal circulante do veneno que empesta as relações nestes tempos: a agressividade e, sua expressão maior, a violência. “2211A” simboliza o ônibus da vida no qual estamos embarcados todos juntos. As relações estão de fato na tonalidade da violência, esta especificidade humana ativa em todas as áreas da existência e em formas múltiplas. Nossa gente vai se perdendo nos desvãos agressivos. E, sem hesitações, para cada um de nós, a violência é a dos outros. Imensa dificuldade em darmo-nos conta de quanto vamos desistindo, no trato com as pessoas, da escuta, da compreensão, da acolhida, 8
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do diálogo. Sobretudo, quando somos abordados pela primeira vez ou por demais acostumados a elas, não estamos nem aí mais. A gentileza atenciosa é marca de um processo civilizatório cristão. Gentileza brotada da Fé; fé na vida, fé no outro, fé nesta palavra de Jesus: – Vocês são todos irmãos. A difícil fraternidade.
DESVÃOS DE AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA São incontáveis os desvãos por onde penetra a agressividade e nos chega a violência. Um inusitado desvão surgiu nacionalmente, semanas atrás, na ação movida para proibir o dicionário do HOUAISS porque explicita que a palavra “cigano” carrega também o significado de... (rs rs rs, por prevenção não escrevo a bendita). O azedume viceja, como se constata, junto com a falta de visão e de informação. Ah, a educação, que falta nos faz. A que ponto chegamos! A agressividade e a violência são coisas dos outros, claro. (Cuido-me, pois a turma da OI pode Akikolá
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me processar). Imensa dificuldade para darmo-nos conta do que somos capazes por estarmos ora mergulhados neste azedume, ora enraizados no emaranhado das precauções. Emaranhado agravado pela receita repisada sem cessar: o melhor é a prevenção. Prevenir. Nossas casas estão contornadas por cercas defensivas. Estamos murados por dentro também, fechados na insegurança a ponto que qualquer circunstância que nos desagrada torna-nos ameaçados e partimos para as incivilidades. Grosserias andam às soltas. Pois é, de tanto as pessoas tomarem o caldo da PREVENÇÃO, andam recheadas de prevenções que, segundo o HOUAISS, indicam também preconceitos e enquadramentos. Assim, as relações vão distorcidas. Multiplicam-se os desencontros. E lá vem chegando a violência. Esse modo reativo é sintomático de que as pessoas torcem o tempo todo é por elas mesmas, eletrificadas por dentro. Pouca coisa basta para ameaçar o ardor deste torcedor, esse seu “jogo vivido” nos relacionamentos. Tais torcedores de si mesmos estão focados no empreendedorismo de competir e vencer, derrotando o outro. Essa torcida insana Akikolá
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pelo “eu” é qual academia de malhação subjetiva a consumir a energia de pessoas temerosas de serem derrotadas, de não se darem bem. Essas contorções do bruto querer agitam a subjetividade e desovam os medos. Gelam a convivência. Gelo (medo/ raiva/ódio) queimando a escuta, a compreensão, a acolhida, o diálogo.
VIVER RESSUSCITADOS É, em parte, neste contexto que celebramos a vitória de Jesus redentor: sua ressurreição abrindo-nos igual vitória. A Ressurreição: torcemos por esta causa comum? É próprio de nossa fé cristã a vivência nossa como “passadores de ressurreição”. É sempre páscoa em nosso existir e conviver. O jeito pascal de viver recria e fortalece a convivência; melhor dizendo: a convivialidade, este gosto de ser com os outros, ser para os outros. A vida em doação. Compartilhando, colaborando, cooperando. Superando distanciamentos e reencontrando-nos. Praticando a verdade da ressurreição, renascemos para o que gera comunhão. A Ressurreição se faz presente na convivência quando, 9 2/4/2012 14:59:10
juntos, partilhamos caminhos de crescimento, renovação e recomeços. Convivência é reciprocidade amorosa: a simpatia do bem-querer encarna o bem-querer de Deus por nós. Concretizando pela convivência a ressurreição de Jesus de Nazaré, o crucificado, celebramos a entrada e a permanência na comunhão com os três divinos amores: O Pai criador, o Filho redentor, o Espírito santificador. Vivendo cristicamente somos “passadores de ressurreição”. A Ressurreição de Jesus inaugura nova convivência. O dilema está posto: ou cremos e mudamos ou, descrentes, ficamos no azedume e acabamos entrando no turbilhão dos desamores: agressivos e violentos. A agressividade e a violência destroem os claros sinais do respeito e reverência ao outro. Obscurecidos os sinais de tolerância e compaixão, podemos ser vencidos pelos trevosos comportamentos nossos de cada dia. Assim, desejar aos leitores (as) um feliz tempo pascal é dizer-lhes que concretizem em suas posturas de vida e nos comportamentos diários a fidelidade e a duração do amor: compaixão e cuidado com o outro. Todos os outros.
É sempre páscoa em nosso existir e conviver. O jeito pascal de viver recria e fortalece a convivência; melhor dizendo: a convivialidade, este gosto de ser com os outros, ser para os outros. O 2211A, o ônibus da vida, há que transmutá-lo pelo desejo de viver já agora ressuscitados. Cf. 2Cor 3,12-18. A Ressurreição é cura, restauração da vida, revelando-a em suas possibilidades incríveis, porém verdadeiras. Não. Não passe despercebido o mistério desta palavra que define Jesus, o redentor: RESSURREIÇÃO. Não a risque de seu falar cotidiano. Por que, leitor (a), esta palavra é tão difícil de ser escutada, assumida e ressoar em nossa vida cotidiana? Feliz tempo pascal.
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Pe. Dalton B. de Almeida, C.Ss.R Belo Horizonte, MG Akikolá
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Obras Sociais da Província O Filho de Deus vem curar “as chagas dos corações despedaçados” (cf. Is 61, 1).
“S
ão uma só coisa a glória de Deus e a salvação do mundo, o amor para com Deus e o amor para com os homens. Por essa razão vivem os Redentoristas a união com Deus sob a forma de caridade apostólica e procuram a glória de Deus através da caridade missionária” (Constituição 53). Este texto da Constituição reflete o porquê dos trabalhos das Obras Sociais da Província do Rio. Lidando com todo tipo de público, a Congregação atende a muitas pessoas carentes que realmente precisam desse apoio, desse carinho... São oferecidos projetos para a promoção dos direitos das crianças e adolescentes, com o objetivo de transformá-los em protagonistas de suas próprias histórias e que assim possam influenciar positivamente a comunidade e suas famílias. Para os jovens, adultos e aqueles que têm necessidades especiais, as oficinas de qualificação profissional ajudam a se (re)integrarem no mercado de trabalho e dão uma nova oportunidade de
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vencer. Para os idosos, é uma forma de terem uma atividade porque “as pessoas se distraem e se esquecem da depressão, às vezes essa distração é a maior alegria de quem está aqui”, disse Ivonilce Fernandes, 70 anos, aluna de macramê na Obra Social de São José, Belo Horizonte, MG. Ao todo, as Obras Sociais da Província são sete: Centro Nova Geração (CNG), em Cariacica, ES; CERPAC, em Coronel Fabriciano; São Geraldo, em Curvelo; Padre Nilton Fagundes Hauck, em Juiz de Fora; São José, em Belo Horizonte; Escola Sagrada Família, em Campos, RJ; Obra Social Santo Afonso e São Geraldo na cidade do Rio de 11 2/4/2012 14:59:37
Janeiro. Nelas são oferecidas aulas de informática, trabalhos manuais, leitura e escrita em braile, reforço escolar, dança, capoeira, atendimento psicológico e social, distribuição de alimentos, bolsas para faculdades, distribuição de enxovais para bebês e diversos outros serviços que beneficiam o público.
6 de março, pelo menos um representante de cada Obra esteve na Casa de Retiros São José, da Província do Rio, em Belo Horizonte, MG, para debater o andamento e propor novas ideias para o ano que segue. A expectativa é de que novas oficinas sejam abertas em algumas cidades, que mais pessoas sejam atendidas, a qualidade cresça e São muitos os funcionários que se mais parceiros sejam somados nessa dedicam a cuidar de cada uma delas, caminhada. somados a eles existem também os voluntários que multiplicam dinâmica Um dos pontos a destacar é a aproe eficiência no decorrer dos trabalhos ximação com os órgãos públicos de no dia a dia das Obras. E isso é bem cada cidade. As Obras são vistoriadas valorizado pelo público, como diz Edu- pelas prefeituras, o que dá ainda mais arda Severino, 12 anos, aluna no Cen- credibilidade. O trabalho na Província tro Nova Geração: “O CNG é muito im- busca sempre estar conforme manda portante para o bairro. Os pais sabem a lei, como diz Pe. Antônio Luiz, C.Ss.R. que podem confiar seus filhos à ele, responsável pelas Obras Sociais: “elas porque aqui têm profissionais muito estão cada vez mais organizadas. Socompetentes”. mos assessorados por profissionais: recebemos informações e conheciO ano de 2012 é um ano de muimentos sobre as leis e as normas de ta prosperidade nos trabalhos sociais. como trabalhar no social”. No encontro que ocorreu nos dias 5 e Para conhecer as Obras Sociais da Província do Rio acesse nosso site: www.provinciadorio.org.br Lá você terá acesso ao que cada Obra pode oferecer. Luiz Henrique Freitas Juiz de Fora, MG
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Comunidade Missionária em Frei Gaspar - MG
“A
preferência pelas condições de necessidade pastoral ou pela evangelização propriamente dita e a opção em favor dos pobres constituem a própria razão de ser da Congregação na Igreja e o distintivo de sua fidelidade à vocação recebida” (Const. nº 5). Inspirados nas Constituições Redentoristas e interpelações do Governo Geral, a equipe formada pelo Padre Élio da Silva Atayde, Pe. José Carlos Campos e Irmão Argemiro Herculano de Melo iniciou, em fevereiro deste ano, uma experiência missionária na cidade de Frei Gaspar (MG), ampliando as fronteiras de evangelização da Província de MG-RJ-ES.
aos leitores do AKIKOLÁ, como tem sido essa experiência missionária:
“Ir além das fronteiras já conhecidas é sempre uma tarefa do Missionário Redentorista. A comunidade iniciante de Frei Gaspar é sinal, portanto, de que nossa Província empenha-se em responder às novas urgências pastorais. Por ser uma experiência iniciante, naquela realidade, passará por um processo normal de discernimento para que as opções estejam de acordo com o carisma e as possibilidades da comunidade redentorista”, declarou o Superior Provincial, Pe. Vicente Ferreira.
“Sem falsa humildade, isso que alguns estão considerando desafio/coragem de nossa parte, na realidade é um mero “repeteco” de Fabriciano (MG), há mais de 50 anos atrás... Os padres Renato, Chiquinho, Memeco, Leão cortavam aquelas serras de Cocais a cavalo, quilômetros e quilômetros, ou desapareciam pelas “Ipabas da vida”, quando Ipatinga (MG) nem existia direito. Só que as estradas daqui de Frei Gaspar (MG) são bem piores! Nossa Mãe do céu, é buraco demais!
O Padre Élio Atayde, que chegou à cidade em janeiro deste ano, relata
Padre Carvalhais e eu ainda pegamos um restinho daquele tempo
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gostoso – 1963 – mesmo no paradoxo da falta de conforto! Deus do céu, era bom demais! Aqui em Frei Gaspar é quase a mesma coisa. Tudo, mas tudo, tem de ser em Teófilo Otoni (MG). Aliás, T. Otoni é uma espécie de Jerusalém, em época de Recenseamento. É gente para cima e para baixo, com um mercado de carnes e ossos expostos por todo lado, todo mundo num sotaque típico da Bahia, “seu môço” pra lá e pra cá. Tem mais parabólica na roça que milho plantado... Quanto à Pastoral, isso aqui já foi quente, nos tempos de Dom Quirino, cuja pastoral social era bem ousada! Comunidades de base, quase todas, se transformaram em células políticas. Dirigentes interessados em ter cargo ou trabalhar na Prefeitura, melhor do que - de sol a sol - na roça... E a turma católica parece que debandou, nem uma coisa, nem outra. Dom Aloísio, habilidoso, vem resgatando.
Estou custando a acreditar que eu também sou “Missionário”. Mas num contexto mais aprofundado, Padre Zé Carlos, Irmão Argemiro e eu podemos gritar: NÓS O SOMOS! A 25 km de Teófilo Otoni (MG), o município de Frei Gaspar possui cerca de 6 mil habitantes com 20 comunidades. O bispo da diocese é Dom Aloísio Jorge Pena Vitral. A Comunidade Missionária Redentorista - Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição reside na Rua Francisco Bessa Couto, s/n – Centro. CEP: 39840-000. O telefone para contato é: (33) 3512-1285. Brenda Melo Juiz de Fora, MG
Aniversariantes do Mês * 05/04/1974 - Pe. José Wilker Rosário Nunes, C.Ss.R. * 08/04/1940 - Pe. José Antero Barreto de Macedo, C.Ss.R. * 08/04/1943 - Ir. Geraldo Pereira Neves, C.Ss.R. * 09/04/1969 - Pe. Carlos Viol, C.Ss.R. * 17/04/1938 - Ir. Pedro Aniceto da Silva, C.Ss.R. 14
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A FALECIMENTO
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os 95 anos, o Irmão Severino Rovers, C.Ss.R. faleceu no dia 19 de fevereiro, em Campos dos Goytacazes (RJ). O Redentorista foi operado em caráter de urgência em virtude de uma hemorragia cerebral, mas não resistiu. O corpo foi velado no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com a presença de padres e irmãos redentoristas. O Provincial do Rio, Padre Vicente de Paula, presidiu a Celebração Eucarística, que foi concelebrada pelo Pe. Nelson Antônio Linhares, reitor do Santuário, e pelo Pe. Dilson, representando a Diocese de Campos. “Era um servo que vivia com o essencial. Que ele sirva de exemplo para a Congregação continuar o anúncio da Copiosa Redenção!”, afirmou o Provincial. Irmão Severino nasceu na Holanda, em 17 de julho de 1917. Fez a Profissão Religiosa na Província Holandesa, que é a Província Mãe da Província do Rio, em 16 de março de 1942. Em 2012, ele completaria 70 anos como Missionário Redentorista. Sua morte deixa no coração dos campistas, onde ele morou por mais de 20 anos, e de todos da Família Redentorista, as marcas da humildade, do serviço generoso e do amor aos pobres. Que ele descanse em paz e interceda pela nossa Província junto a Deus!
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r a remessa mensal do u querendo agradece to es po tem m gu al á exerci a H de 1983/1989, quando os an os e esd D . lá ko cas J.M.J., Informativo Aki ional das Ligas Católi ac N ão aç er fed on C presidência da iz de Fora, Belo uniões, as viagens a Ju re as , os os er az pr os ersar, os contat , tive o prazer de conv etc , iro ne Ja de io R , o religioso Horizonte, Curvelo struções, tanto de cunh in e es çõ ta ien or r vi de dirigir e trocar idéias, ou r e melhorar os meios rta po m co se o m co de mas também aplaudir tudo o s. Passei a admirar e sta ui lig s de ra nf co os orientar C.Ss.R. alton B. de Almeida, D . Pe lo pe ito cr es o que lei ao Pe. toristas, em especial, en ed R es dr Pa s ao Abraço fraterno essa mensal a, por manter a rem ul Pa de e nt ice V . Dalton e ao Pe tem: tem sido de ha residência. Acredi in m a ra pa o iv at do inform grande valia.
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