Akikolá - Dezembro/2012

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Redentoristas do Leste em Notícias Informativo da Província de MG, RJ e ES

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Ano 30

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Nº 10

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Dezembro de 2012


Ó Menino, meu divino!

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enino do céu, envolto em faixas, por que tão pobre em berço de palhas? Não sois o Senhor do que existe, vida pulsante, inaugural harmonia entre forças diversas? Silêncio e escutai, transeunte disperso! Louvores proclamam os anjos, fazendo seus ecos vencerem as fronteiras. Sim, agora entendido, do alto chegais, dom ofertado, da carne, esperando uma simples morada. Ó! Grande Ser, tão frágil, transformando o pequeno em graça tão bela. Desceste celeste e elevaste consigo, como oferenda suave, a história errante. Menino Jesus, Deus frágil; simplicidade, sem vaidades, despojado; pequeno na carne, de alma grande. Em si, o encontro, do universo todo, que já lhe pertence. Feliz a manjedoura que acolhe vossa entrega total. E o que quereis, criança pequena? Presentes sem presença; louvores sem liberdade? Não, ó, Menino! Desejais apenas a acolhida de colo amigo. Berço feito por ternura de corpo e alma, morada cordial. No seio da terra, Vós encontrais, ó Menino, o caminho preparado, com jeito; mulher revestida de graça, Maria da acolhida. Voz ativa de humano timbre. Não O recebe como hóspede estranho. Joga-se toda como berço, receptáculo do AMOR redentor. Gera-O no ventre para segui-Lo na vida. Senhora modelar das veredas redimidas, imaculada. Mãe do Sim maior; porta aberta para os menores gestos de cada dia. Magnificat! O Senhor realiza maravilhas. Seus suspiros infantes soam, em seus braços, como notas de nova canção. In-conclusa, a ser entoada por toda voz que também O acolher. Canção velha, renovada na inspiração dos seguidores. Maria, mãe discípula, ajuda certa para os peregrinos, caminheiros em busca de salvação. Expediente:

E José, o que fazeis? Reverência, caro amigo! Adulto, mas dócil diante das surpresas de uma santa meninice. Diante d´Ele, corpo curvado, sabedor de criatura diante do criador. Tarefa difícil essa: não trocar de lugar. Infinito só o divino e mesmo Ele tornou-se finito, esvaziou-se. Despiu-se do poder, fez-se servo. Encarnou-se! De que adianta, portanto, existência não fraterna? Usar de força violenta pra ser maior seria destruir o presépio, a casa mesmo da gente. Não, caro amigo! Ser José é desarmar-se e colocar somente as roupagens de quem serve. Sem pretensão de grandezas. Companheiro, menor que pai. Parceiro, mais que senhor. Partícipe das horas boas e tristes. Pronto para ser justo. Sabedor da pequenez própria da condição de homem. Aprendiz de menino; sem as durezas da idade. Alma criativa num corpo já grande. Bom José da prontidão operante de Deus. Menino Jesus, Maria Mulher, Amigo José, recebam os que chegam cantando seus cantos, trazendo agruras, também seus encantos. Peregrinos de outras paragens, além de Belém. Mãos calejadas, olhares inquietos, querem somente um aperto de mão, um sorriso gratuito para seguir o divino. Concedei-lhes bom frescor para as pelejas da vida, uma pequena guarida para a alma inquieta. Fazei que não percam do bem o destino, que possam alegres soar os seus hinos, serem do amor um presépio também. E que não haja espada, nem guerras, outras forças do mal, maior que o abrigo da paz radiosa do santo Natal.

Coordenação: Pe. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Colaboração: Luiz Henrique Freitas - MTB 16778

Informativo da Província Redentorista de MG, RJ e ES

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Impressão: Juizforana Gráfica e Editora

Pe. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Superior Provincial

Tiragem: 2000 exemplares

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10 anos de dedicação à Congregação Redentorista No dia 8 de dezembro de 2002, o Irmão Pedro Magalhães, C.Ss.R. realizava, em Curvelo (MG), na Basílica de São Geraldo, sua Profissão Religiosa, tornando-se membro da Congregação do Santíssimo Redentor. Neste ano, ele completa 10 anos e fala, ao AKIKOLÁ, suas realizações e compromissos com a Espiritualidade Redentorista.

nas missionárias vocacionais, uma peregrinação com São Geraldo a cinco cidades do Vale do Jequitinhonha, por ocasião do centenário de sua canonização e 16 missões, das quais cinco foram interprovinciais. Todas as missões foram importantes em minha caminhada. A missão de Monte Santo-BA, em 2003, me propiciou uma grande maturidade missionária, principalmente por ter sido a primeira interprovincial. Hoje, quais são seus compromissos assumidos? Hoje me encontro na Paróquia Santo Afonso, no Rio de Janeiro, onde colaboro na administração e na Obra Social Santo Afonso e São Geraldo. Também faço parte do trabalho com a Juventude Redentorista, além de algumas atividades pastorais.

O que é para você ser Redentorista? Ser Redentorista, para mim, é uma grande graça e um dom especial. É um chamado que Deus me fez e eu, na minha grande limitação, procuro responder com generosidade. O Redentorista é alguém que procura estar junto das pessoas, levando-as ao encontro com o Cristo Redentor.

Entendo que a juventude precisa do nosso apoio e testemunho para que sinta no coração o desejo de fazer um discernimento vocacional. Precisamos dar a ela a oportunidade de nos conhecer mais, bem como a nossa espiritualidade. E suas expectativas para os próximos 10 anos? Espero, com a graça de Deus, continuar minha caminhada com fidelidade, guardando a minha fé, ajudando as pessoas a experimentarem a Copiosa Redenção de Cristo, servindo a minha Congregação e colaborando com a Missão. n Luiz Henriwue Freitas Juiz de Fora, MG

O que o motivou a ser Irmão?

Aniversariantes

Quando conheci a vida de San- Missões, a grande marca que Santo to Afonso e a Congregação por ele Afonso deixou para a Congregação. fundada, senti-me cativado pelo seu Quantas você traz no currículo? estilo e espiritualidade. Vislumbrei a Qual a que mais te marcou? possibilidade de servir a Deus como fez São Geraldo, num estilo de vida Minhas experiências missionárias simples e generoso. começaram quando eu era Missionário Leigo Redentorista (cinco anos). Desde então, participei de seis sema4

Como motivar a juventude hoje para também assumir a vida religiosa?

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Fevereiro 11.02.1963 Pe. Zambom

Dezembro

Janeiro

* 05.12.1960 * 06.12.1974 * 10.12.1935 * 19.12.1925 * 25.12.1920 * 25.12.1981

Pe. Toninho

05.01.1968 Pe. Américo

17.02.1976 Pe. Edson

Pe. José Maurício

16.01.1931 Pe. Assis

18.02.1923 Pe. Alberto Lima

Pe. Élio Athayde

18.01.1966 Pe. Cláudio

20.02.1935 Pe. Araújo

Dom Lara

23.01.1985 Fr. Bruno

Pe. Jaime

27.01.1984 Pe. Ricardo

Pe. Maikel

31.01.1970 Pe. Luís Carlos

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12.02.1957 Ir. Argemiro

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Província promove I Seminário de Arquivos e Bibliotecas

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Província do Rio, através do Instituto Cultural Pe. João Fagundes Hauck, C.Ss.R., realizou o I Seminário de Arquivos e Bibliotecas, com o tema “Gestão e Preservação”. O evento aconteceu nos dias 04, 05 e 06 de dezembro, na Biblioteca Redentorista, em Juiz de Fora (MG). Cerca de 80 pessoas, entre profissionais, estudantes e religiosos, debateram o assunto com profissionais renomados, com destacada atuação na área. No primeiro dia do seminário, a abertura ficou por conta das servidoras da Biblioteca Nacional (BN). A bibliotecária Andréa Pinheiro apresentou os acervos raros e especiais da BN, explicando as políticas de reprodução e acesso como práticas de preservação. A chefe do Centro de Conservação e Encadernação da Biblioteca Nacional, Gilvania Lima, falou sobre preservação e conservação de acervos bibliográficos. A mesa-redonda sobre preservação aconteceu no segundo dia de evento, com a participação do restaurador do Museu de Arte Moderna Murilo Mendes (MAMM)/Universidade Federal de Juiz de Fora, Aloisio Castro, do conservador e restaurador do Museu de Arte da Pampulha – Fun6

O Instituto Cultural Pe. João Fagundes Hauck, C.Ss.R. foi criado pela Congregação para promover a preservação da memória redentorista nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O desenvolvimento e o incentivo a estudos culturais e científicos, a promoção e o apoio às atividades intelectuais e filosóficas também estão entre seus objetivos.

Biblioteca Nacional realiza visita técnica à BRED

dação Municipal de Cultura, Demilson Vigiano, e do coordenador do projeto de digitalização de documentos – Arquivo Geral/TRE-SP, Alex Ricardo. Fechando o seminário, o coordenador de documentos audiovisuais e cartográficos do Arquivo Nacional, Marcelo Siqueira, ministrou duas palestras: sobre descrição arquivística e arquivos privados de interesse público e social. Nos dias 5 e 6 de dezembro, foi realizada, ainda, uma oficina sobre encadernação com o técnico do Laboratório de Conservação da Biblioteca Redentorista, Gilson Camilo de Sousa. Akikolá

No dia 4 de dezembro, a Biblioteca Redentorista (BRED) recebeu a visita técnica das servidoras da Biblioteca Nacional (BN), Andréa Pinheiro, Gilvania Lima e Sílvia Fernandes. A partir desta visita, elas darão um parecer técnico sobre as condições e as perspectivas futuras de conservação, preservação e acondicionamento do

acervo. “Serão elaborados dois relatórios: um parecer técnico da conservação e outro da área biblioteconômica. A expectativa é muito positiva. O parecer vai auxiliar na continuidade do trabalho que vem sendo feito até agora”, afirmou a bibliotecária Andréa. De acordo com a chefe do Centro de Conservação e Encadernação da Biblioteca Nacional, Gilvania Lima, as funcionárias encontraram um grande acervo raro, rico em tipologias. “É empolgante ver uma estrutura com essa quantidade de acervo, rico em tipologias, cuidado por uma equipe tão pequena, mas num estado tão bom e bem organizado como encontramos na Biblioteca Redentorista. Tem tudo para ter um crescimento grande a partir dessa parceria que foi firmada aqui hoje”, declarou a profissional. Atualmente, a Biblioteca Redentorista está inserida no Plano Nacional de Obras Raras (PLANOR) e está presente no Guia do Patrimônio Bibliográfico Nacional de Acervos Raros, obra de referência que relaciona de maneira sistemática informações sobre bibliotecas e instituições curadoras de acervos raros e especiais em todo o Brasil.

Gilvania (BN), Pe. Jaime Snoek, C.Ss.R., Andréa (BN), Sílvia (BN), Karen Oliveira (Bibliotecária BRED) e Pe. Lúcio Bento (Coordenador BRED).

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n Brenda Melo Juiz de Fora, MG

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E spiritualidade

A ESTRELA DO CAMINHO O TEMPO QUE PASSA. O tempo passou e eu bem me dava conta de que ele passava e nós caminhávamos, passando. Fixei um parâmetro face a meus temores: ficar atento se aquele mogno (a Dignidade) e sua gêmea, a espatodéia (o Florescimento) vingavam. Estão crescentes, ambos: eles e nós. Nós os plantamos como símbolo evolutivo de um caminhar. E agora, quando o ano toca a seu término, nossa alegria é serena. As estações passaram e cada mês comunicava ao seguinte a linguagem da lucidez de sermos Dele, seus consagrados. Os temores advieram da consciência de que nós do gênero humano somos ambivalentes, pois somos da espécie do homo sapiens/ demens. Capazes de sabedoria e capazes de demência (aloprados). Ademais, o caminho a percorrer traz consigo a memória de ser complexo o caminho e ambíguos os caminheiros. Por vezes, o caminho se torna enigmático insinuando trilhas de lugar nenhum e sempre a nuvem do mistério o envolve. Ah, Deus, o rumo certo da vida! Onde estará? AGORA É ADVENTO. Advento. Bendito seja este retorno que faz a Esperança reverdecer, pois logo será Natal. Veremos a estrela-guia e veremos a glória de Deus vivo e verdadeiro, este que ama os 8

humanos e, por isso, veio morar em nossa Terra. Veio e vem ser conosco, ao dar-nos seu Espírito-guia. Ele é parceiro do caminho: Deus conosco neste peregrinar. Advento anuncia o tempo retornado da Fé que (re)começa. Que começa crendo na divina Criança, deitada num cocho. Criança nascida da mulher-Maria, redizendo um caminho novo e vivo, inaugurado para nós e por nós. Hb 10,20. Somos gente deste caminho. Somos caminheiros inebriados pela magia do Mistério. Reedição da espera e da esperança. EM BREVE SERÁ NATAL. Natal de nosso Senhor Jesus, o Cristo. A senha que guia os caminheiros: a vida é salva no Amor, com Amor, por Amor. “Como eu vos amei”. Daí que o Natal é como nascimento. Memória recordada que acorda a alegria de nos sabermos amados pela potência suprema da Vida, cujo nome mais acertado é o de Pai (Abbá, querido paizinho), o tecelão das teias de delicadezas a nos apontar os fios de tecer a convivência: fios da compaixão, fios da solidariedade, fios da irmanação, pois nos destina a sermos filhos por igual do único e mesmo Pai. Laços de família, desfazendo os nós. Natal acende a Luz que nos agracia com a luminosidade inteAkikolá

rior e a lucidez das escolhas, uma vez que havendo trevas e luz, quedas e reinvenções, desistências e covardias, transfigurações, travos e grandezas, dias e noites, sombras e escuridão cabe-nos a escolha. Nas encruzilhadas, joio e trigo parecem se confundir, e onde o torto, o avesso e o direito e direto se atropelam. Há que preferir as luzes do bem, luzes do verdadeiro, luzes da beleza. Escolher ser filhos da Luz, guerreiros da Luz. Natal é a noite das luzes. Somos ou não a Luz de Cristo no mundo. Natal é anúncio a se festejar. Festejar a Boa Notícia de que a Palavra (o Verbo do Pai) se fez carne, essa mesma que é a de todos nós. Sem demência! O Filho de Deus, tendo morado em nosso Planeta, vem a cada ciclo antes do ano civil (pois Ele vive!) nos dizer: Eu sou o Pastor do novo ano. O tempo divino é todo o tempo. Natal é a história de mais uma invenção do Deus, amigo da vida, que se dá a conhecer: é abençoado ser gente. Ser da Terra é viver nela a infância da eternidade. Que suprema invenção! Tamanha verdade causa medo a não poucos e os faz desacreditar de tal grandeza. Mas a milhões esta verdade encanta. O Natal fica bem lembrado na árvore da vida que plantamos dentro de nossas casas e em seus galhos dependuramos desejos e modos de ser para outros, como um presente; dependuramos sonhos do amanhã e descansamos juntos, sonhando-nos melhores, unidos e sinceros. Akikolá

Quando o Natal acontecer, leitor(a), é hora de bem-dizer. Hora de abençoar. Hora de se assegurar que os meses que virão chegam com a benção da Vida. Glória, glória, glória, aleluia. Que bonito é! É bonito, sim. Lindeza. Encantamento. Contemplação porque vemos a Sua glória. E então nos perguntamos: Quem Deus é para nos amar assim, a nós filhos da terra? Quem Deus é, tão frágil, tão poderoso e assim tão vulnerável? Quem Deus é, se para encontrá-lo se faz necessário um coração de criança? Quem Deus é, se lado a lado conosco percorre as estradas? Quem Deus é, vindo alegre sentar-se conosco à mesa e partir para nós o pão? Que Deus é esse que ninguém pode amá-lo se não ama os Outros? Que podemos machucá-lo ferindo o irmão? Seja seu natal, leitor(a), feliz encantamento por esse Deus de eterna compaixão. Sejamos, pois, companheiros viajores de um novo tempo.

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Pe. Dalton B. de Almeida, C.Ss.R Belo Horizonte, MG

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3º Ciclo Formativo Redentorista

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3º Ciclo Formativo reuniu assistentes sociais, coordenadores e religiosos responsáveis pelas obras sociais da Província do Rio na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG), nos dias 20 e 21 de novembro. Com o tema “Assistência Social - A Congregação Redentorista como parte integrante nesta construção”, o evento ofereceu aos participantes formação, orientações contábeis, jurídicas e jornalísticas, momentos de espiritualidade e de confraternização. Para a assistente social da Obra Social São José, Simone Góis, o Ci10

clo Formativo é uma oportunidade de capacitação e qualificação dos trabalhadores de assistência social da Província. “Neste encontro, percebemos a importância do carisma da Congregação juntamente com a garantia de direitos sociais. É uma ação responsável e comprometida, uma relação pautada no direito de cidadania, na dignidade da pessoa humana e na opção preferencial pelo pobre, que faz parte do carisma redentorista. A Congregação realiza e mantém esse compromisso de cuidado, acolhida e escuta com as pessoas em situação de vulneraAkikolá

bilidade, risco e pobreza”, declarou a profissional. A importância do fortalecimento das redes sociais foi discutida pelo grupo, evidenciando as obras redentoristas como um complemento governamental na questão da assistência social no Brasil. “É importante termos claro qual é o papel do governo e qual é o papel do terceiro setor. As redes sociais são as parceiras que fazem com que a assistência social funcione enquanto sistema (o Sistema Único de Assistência Social - SUAS) de uma maneira contínua e gratuita para os seus usuários. O objetivo é que todas as necessidades sejam complementadas, trabalhando de acordo com os devidos critérios”, disse a assistente social Elaine Ferreira. Em um momento de partilha e troca de experiências, os representantes da assistência social apresentaram o trabalho realizado nas unidades redentoristas, ressaltando a integração das atividades com a missão e o carisma da Congregação. Os profissionais relataram também os desafios enfrentados e os projetos para o próximo ano. Atualmente, a Província do Rio possui sete unidades sociais: Obra Social Pe. Nilton Fagundes Hauck (Juiz de Fora-MG), Obra Social São José – Centro e Dandara (Belo Horizonte-MG), Obra Social São Geraldo Akikolá

(Curvelo-MG), Obra Social Sagrada Família (Campos dos Goytacazes-RJ), Obra Social Santo Afonso e São Geraldo (Rio de Janeiro-RJ), Obra Social Redentorista (Coronel Fabriciano-MG) e Centro Nova Geração (Cariacica-ES). As unidades sociais estão passando por uma reestruturação, ampliando as discussões com o poder público e tendo como foco principal a promoção social alinhada ao carisma redentorista. Para o Secretário de Administração da Província, Padre Antônio Luiz, C.Ss.R., os investimentos têm trazido uma identidade muito importante para a Congregação. “Estamos trabalhando com sete assistentes sociais (uma para cada obra) e uma empresa de assessoria, desenvolvendo e acompanhando os projetos. Buscamos viver e atualizar o carisma redentorista, que é levar o evangelho aos mais abandonados, dentro dessas ações. Nossos investimentos estão voltados à solidariedade e à partilha. Estamos vendo com bons olhos essa renovação das obras sociais, com a ajuda dos trabalhadores de assistência social, ajudando a muitos irmãos e irmãs”, afirmou o religioso.

n Brenda Melo Juiz de Fora, MG

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Unidade Dandara Obra Social São José inaugura projeto de extensão na Comunidade Dandara

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Obra Social São José, uma das sete obras sociais mantidas pela Província do Rio, inaugurou a Unidade Dandara em Belo Horizonte (MG), no dia 9 de novembro, data em que a Congregação Redentorista completou 280 anos de fundação. Foi realizada uma celebração com a presença dos representantes da comunidade, os coordenadores da unidade social, monitores e religiosos. Dentre as atividades iniciais que serão oferecidas, estão projetos socioeducativos, através de reforço escolar, teatro, telecentro, grupo de convivência para a terceira idade e oficina de qualificação profissional, com curso de manicure. As inscrições já estão sendo feitas na sede da unidade (Av.

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Horácio Terena Guimarães, nº 188, no bairro Céu Azul. Tel.: [31] 36460186). “A Unidade Social Dandara, como uma entidade de assistência social, tem nas suas prorrogativas o Akikolá

atendimento gratuito e universal. Ela está aberta a todos. Quem procurar a unidade social será bem acolhido e vai encontrar um espaço de escuta”, declarou a assistente social da Obra Social São José, Simone Góis. A interação com a comunidade tem sido importante. Antes da inauguração, foi realizado um trabalho junto aos moradores. “Primeiramente, fizemos uma caminhada com os moradores, procurando conhecer a comunidade e buscando fazer com que ela também conheça os redentoristas. Antes mesmo de termos o espaço físico, nos inserimos na comunidade em um espaço cedido por eles, no Centro Comunitário, onde foram feitas diversas inscrições. Visitamos as famílias, conhecendo suas realidades para, a partir do perfil delas, começarmos a traçar os projetos que serão implantados”, disse o coordenador da Unidade Dandara, Waliston Alves. Para Simone Góis, esse diálogo foi uma forma de diagnosticar o que a comunidade espera da obra social. “Nós consideramos importante que as pessoas se identifiquem com o projeto que será desenvolvido e falem sobre o que elas estão interessadas, unindo os propósitos”, complementou.

Comunidade Dandara

Dandara é uma comunidade de ocupação que, hoje, abriga em média 5 mil pessoas. “Eles têm um trabalho muito organizado: são divididos em nove grupos, o que auxilia em uma comunicação mais efetiva. É uma comunidade de luta, de movimentação, de pessoas que se dispuseram a lutar pelo direito da moradia digna e que já estão ocupando este espaço há mais de três anos”, disse a assistente social. n Brenda Melo Juiz de Fora, MG

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Retiro dos Missionários Leigos

JUBILEU SACERDOTAL

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conteceu entre os dias 02 e 04 de novembro, na Casa de Retiro São José, em Belo Horizonte (MG), o 1º Retiro de Missionários Leigos Redentoristas (MLR) da Província do Rio. Conduzido pelos Padres Vicente Ferreira e Edson Alves, o evento contou com a participação de mais de cinquenta missionários, vindos de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Em um ambiente composto por quatro mesas, os temas propostos foram partilhados e meditados profundamente por todos os presentes. A noite de sexta-feira foi aberta com um jantar de acolhimento, seguido da Celebração da Esperança da Ressurreição, na capela. À luz de velas, o momento foi de sintonia e de pacificar o coração. O sábado começou com a oração da manhã, na capela, onde os MLRs reuniram-se para rezar os salmos – Ofício das Comunidades. Em seguida, partilharam a primeira mesa: A PALAVRA DE DEUS, cuja meditação pessoal proposta foi: “Qual o lugar da Palavra de Deus em minha vida?”. Ainda pela manhã, os leigos se dividiram em grupos para fazer a Leitura Orante da Bíblia - leitura, meditação, oração e contemplação. Já na parte da tarde, aconteceu a partilha da segunda mesa: A EVANGELIZAÇÃO. Discípulos e missionários, alimentados pela Palavra, são chamados a proclamá-la. Uma proposta de revisão da vocação missionária leiga, através da seguinte meditação: “De qual anúncio nossa vida é porta-voz?”. A partilha da terceira mesa, A EUCARISTIA, aconteceu seguida da Vigília Eucarística. Momento de intimidade com o Senhor, ao modo de Santo Afonso. Os missionários de cada unidade ofereceram a Deus seus trabalhos e sua caminhada. No domingo, os MLRs partilharam a quarta mesa: MARIA. Além da meditação pessoal, cada unidade se reuniu para rezar o terço em intenção das santas missões. A missa de encerramento aconteceu na Igreja São José e foi presidida pelo Pe. Vicente, concelebrada pelos Padres Edson e Flávio Leonardo. Durante a celebração, houve a entrega dos ícones peregrinos da Juventude Redentorista de Coronel Fabriciano para os jovens de Belo Horizonte. No momento da ação de graças, alguns Missionários Leigos receberam a Cruz Redentorista como sinal de presença na Congregação. De volta à Casa de Retiros, aconteceu o almoço e a despedida. “Por onde formos também nós, que brilhe a Tua luz. Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho, então, conduz, queremos ser assim. Que o pão da vida nos revigore no nosso sim.” Cátia Regina MLR - Unidade Santo Afonso Rio de Janeiro, RJ n

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elebrar Jubileu Áureo de Sacerdócio não é todo dia que acontece na vida de uma pessoa. No ano em que iniciava o Concílio Vaticano Segundo, era ordenado sacerdote, momento duplamente inesquecível e de tamanha graça para mim!

Em 15 de julho de 2012, um domingo, dia em que celebrara solenemente a primeira missa, há 50 anos, marcamos a data com uma alegre Eucarística de Ação de Graças, comemorativa ao meu Jubileu de Ouro Sacerdotal, na cidade de João Monlevade, com a presença dos irmãos, cunhados, sobrinhos, primos e demais parentes, totalizando mais de 150 pessoas. Escolheu-se local aprazível (um belo e tranquilo clube da cidade), sendo servido almoço festivo e abundante para todos os presentes, com muita alegria, cantos, discursos e fotos. Uma bela confraternização, sem dúvida! A iniciativa e toda programação partiram da própria família, tendo as bênçãos do pároco local. Juntou-se a nossa irmandade, o sacerdote amigo, Pe. Luigi, italiano da Congregação dos Monfortinos, que, no final, enalteceu o sacerdócio e todos os operários da Vinha do Senhor. A todos que me acompanharam e com alegria comigo celebraram ficam aqui sinceros agradecimentos. A Deus gratidão, à Mãe Maria profunda veneAkikolá

ração e à Congregação Redentorista reconhecimento eterno. Ao comemorarmos a alegria do Natal, que se aproxima, desejo aos confrades, amigos e leitores a serena Paz, que ecoou na Noite de Belém!

Boas festas Feliz Natal Ano Novo Cheio de esperança!

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Pe. Ergo Dias Araújo, C.Ss.R. Juiz de Fora, MG

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