Akikolá - Julho/2013

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Juventude: a força de uma nova estação

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s cenários atuais, país e mundo afora, revelam grandes questões para uma cultura carente de novos referenciais de vida. Cansado, o sistema capitalista, que escolhe o lucro como meta, torna-se escravo de um mercado ironicamente desigual. Daí os protestos, como força pulsante que acorda diante da insatisfação de tantas barbáries como desvios de dinheiros públicos, inversões de prioridades e mesmo no “país do futebol”, um “gol” não pode ser comemorado sem a triste consciência de quanto ele custa aos torcedores sofridos. Contexto, assim, é propício para outras tantas aberrações como a violência nua e crua, o surgimento de grandes vozes prometendo o “impossível” ou a acomodação de quem já não espera mais nada. É no meio de tudo isso que surge a caravana da juventude. Terá estação vibrante na Jornada

Mundial, no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho. E para os Redentoristas, também a Jornada Afonsiana, no dia 22 de julho, em Aparecida - SP, será oportunidade para a celebração de longa caminhada. Que força representa tais eventos para a nova estação jovem? De fato, essas grandes peregrinações serão oportunidade para o encontro com a alegria de um dom recebido e a responsabilidade de descobrir que um outro mundo possível só nascerá com o empenho de cada um. Juntos, na diversidade de culturas, línguas, raças, o tom será o da fraternidade cristã. E aí o segredo: a nova cultura global não transmitirá vida para todos se não for trocada a senha do egoísmo por um estilo existencial que seja fraternal. Jeito de ser que se constitui, sem eliminar as particularidades de cada grupo, cada pessoa, na fundamen-

Expediente: Coordenação: Pe. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Colaboração: Luiz Henrique Freitas - MTB: 16778 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares

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tal tarefa do amor oblativo. Podem existir outras propostas, no entanto, essa é a genuinamente de Cristo: amai-vos! E com um amor que não se mede a não ser na abertura dialogal e contínua ao outro – Deus. Amor sem os excessos de uma soberania que se reveste de poderes absolutos. Soberania, ah! que palavra tão enraizada nos instintos mais primitivos da raça humana; ressaltada por tantas promessas de que a felicidade é coisa para poucos vencedores, deve ser transformada em partilha. Batalha difícil e sem fim será essa de conviver como irmãos, mudando a sutil vontade de domínio em força boa na construção da paz. Então, juventude, qual sua força verdadeira? Continuar o caminho das terríveis disputas que excluem grandes massas de gente? Não! O caminho é outro. Em suas romarias de fé e de vida, redescubra que o nome cristão guarda a memória de um projeto, de um caminho inaugurado pela pessoa de Jesus. Não é Ele uma imagem virtual e nem tampouco um consolo que pacifica sentimentos diversos. Ele é a grande força de uma possibilidade nova. Como descobriu Santo Afonso, seguir o Redentor é promover o bem de todos, guardando até o final um “não à violência”. Sua força não é serena, é forte, mas não agride; seu semblante não é só de sorriso; entristece com o mal, entretanto, ama o inimigo; seu

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poder não é o de uma estrela solitária; é solidário nas expressões do serviço em comunidade.

“ (...) Não vale desanimar. Nem preferir os atalhos sedutores, que nos perdem, para chegar mais depressa. Vamos achar o diamante para repartir com todos. Mesmo com quem não quis vir ajudar, pobre de sonho. Com quem preferiu ficar sozinho, Bordando de ouro o seu umbigo engelhado. Mesmo com quem se fez cego, Ou se encolheu na vergonha de aparecer procurando. Com quem foi indiferente, ou zombou das nossas mãos enfatigadas na busca. Mas também com quem tem medo do diamante de seu poder. E até com quem desconfia que ele exista mesmo. E existe! O diamante se constrói Quando o procuramos juntos no meio da nossa vida. E cresce, límpido cresce, Na intenção de repartir o que chamamos AMOR!” (Thiago de Mello)

Pe. Vicente Ferreira, C.Ss.R. Superior Provincial

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Entrevista

Pe. José Carlos Campos, C.Ss.R. Com presença redentorista há um ano e meio em Frei Gaspar, Pe. José Carlos conta como está sendo a experiência da comunidade missionária.

o tempo, a paróquia foi sofrendo mudanças e, infelizmente, esvaziou-se no sentido religioso. É uma paróquia que carece de um aprendizado, por vezes até primário mesmo, de religião. Quantas comunidades formam a paróquia?

Como é a estrutura da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Frei Gaspar? A nossa paróquia é composta por, aproximadamente, seis mil habitantes. Creio que a maioria é católica. No seu início, década de 70, foi bem estruturada por padres italianos. Com

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Nossa paróquia é formada por 22 comunidades rurais, sendo que uma é a matriz. Todas as estradas são sem asfalto, dificultando o acesso, pois na seca é muita poeira e na chuva, muito barro. De todas, a mais longe, distancia da matriz em 50km. A comunidade redentorista está em Frei Gaspar há quanto tempo? Nós chegamos aqui em janeiro de 2012, devido a uma conversa do Padre Provincial, Vicente Ferreira, C.Ss.R. com o bispo D. Aloísio Vitral, que convidou os redentoristas para

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Entrevista Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição

uma presença na Diocese de Teófilo Otoni. Ela é composta por quantos religiosos? Nós somos três religiosos: dois padres e um irmão. O Ir. Argemiro, C.Ss.R., o Pe. Élio, C.Ss.R. e eu, Pe. José Carlos, C.Ss.R. Qual o sentimento que você traz no coração na missão que lhe foi dada pela Província do Rio em compor essa frente missionária redentorista nesta realidade do Vale do Mucuri? O sentimento que me toca vem da minha formação como redentorista. Eu sempre aprendi que o carisma nosso é desafiante, é estar entre os mais pobres e aqui é uma realidade muito carente. Estar aqui é ajudar o

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povo a ter consciência de tudo para aproveitar as chances que lhes são dadas e irem para frente com a graça de Deus. Nesse um ano e meio, você percebe que já há uma mudança na comunidade com a presença dos redentoristas? A primeira coisa que o bispo pediu aos redentoristas foi presença e isso nós estamos sendo, presentes! Tanto para o povo da zona rural, nas pequenas capelas, e aqui na matriz Nossa Senhora da Conceição. Isso é o básico da nossa participação aqui em Frei Gaspar, diocese de Teófilo Otoni.

Pe. Maikel Dalbem, C.Ss.R. Coronel Fabriciano, MG

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4º Ciclo Formativo das Obras Sociais Redentoristas

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4º Ciclo Formativo das Obras Sociais Redentoristas foi realizado de 10 a 13 de junho, no Seminário da Floresta, em Juiz de Fora (MG). O evento reuniu assistentes sociais e coordenadores das sete unidades sociais da Província do Rio e teve como objetivo avaliar a prestação de contas junto aos Conselhos Municipais de Assistência Social, elaborar projetos sociais e buscar parcerias e captação de recursos. O secretário administrativo da Província do Rio, Pe. Antônio Luiz, C.Ss.R. acredita que encontros como este ajudam a valorizar os trabalhos realizados em cada Obra Social: “diante dessa proposta, percebemos o surgimento de uma aliança de trabalho, elementos de pertença com a Congregação Redentorista e também começamos a falar a mesma linguagem em todos os lugares. Assim, trabalhamos com as mesmas propostas, princípios e valores para que possamos construir um projeto bem concreto, de boa visibilidade e qualidade dentro da Província”.

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Luiz Henrique Freitas Juiz de Fora, MG

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“Ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos!”

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om o olhar voltado para o Projeto de Deus, a equipe do Centro Nova Geração (CNG) desempenha seu papel socioeducacional de forma intensa junto a cada um de seus beneficiários, que são crianças, adolescentes, jovens e adultos moradores do bairro Nova Rosa da Penha, em Cariacica (ES), onde está a comunidade missionária redentorista – hoje composta pelo Irmão Domingos, Diácono Alfredo, Padre André e Padre José Maurício. A comunidade missionária exerce papel fundamental em nosso cotidiano, principalmente por meio da presença ativa. Em recente oportunidade, nós, os colaboradores do Centro Nova Geração, que hoje somamos 14 membros (entre educadores, equipe administrativa, auxiliares de serviços gerais e cozinheiras), tivemos um retiro espiritual dirigido pelo então Frater Alfredo, na semana que antecedia à sua ordenação diaconal. Passo a passo, fomos trilhando o forte e questionador tema “Ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos e convidai para o banquete todos os que encontrardes”, do versículo 9, capítulo 22 do Evangelho

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Quem promove alegria, abre novas perspectivas

segundo São Mateus. Atualmente, o CNG atende um público de 240 pessoas em situações adversas que inspiram nossa dedicação, sendo: 150 crianças e adolescentes de 07 a 15 anos, 30 adolescentes de 15 a 18 anos, 60 adultos até 59 anos; que participam de atividades como: o artesanato, a tapeçaria, a oficina de cidadania, a oficina de leitura, futsal e outros esportes, comunicação, percussão, capoeira, informática, música; dentre outros. Jovanir Poleze Cariacica, ES

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NO ANO DA FÉ Animais bíblicos.

Peixes

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h, peixes. Eles frequentam não só mares, rios e aquários. Estão na constelação do Zodíaco, como reflexo da fecundidade. Estão nas palavras dos poetas como peixe-vivo. Em cores e formas estão decorando ambientes. No líquido das águas eles são cardumes. Poetiza Manoel Barros: - Mais alto que o escuro é o rumor de peixes. Cardumes, sim, pois são trilhões, para não dizer incontáveis. Foram abençoados para se multiplicar. Gen. 1,9. E como se multiplicam. Já reparou na multidão de alevinos? Aqui em nossa terra brasiliana, a tradição indígena foi a de nomear peixes, espécies, diferenciando. O que intrigou sobremaneira a Claude Levi-Strauss, o antropólogo. Em seu livro “Tristes trópicos” (1959), conta a surpresa e o espanto ao perceber como nossos indígenas conheciam a fauna marítima. O que os aproximava de certa maneira, sem igual amplitude, dos conhecimentos greco-romanos, tantos saberes sobre os seres aquáticos. Nomes, espécies, diferenciações e uso que não aparecem no mundo bíblico. Diversamente de classificações, o universo hebreu faz prevalecer a modalidade de muitas alegorias que navegam entre Deus e seu povo. Entre Deus e os homens, a narrativa tem propósitos de

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simbologia de fé e confiança, libertação e apoio, realização de propósitos de aliança no Amor. Renovação da fidelidade e mudança de rumo. A cultura do povo hebreu fala mormente de “peixe” (dag), assim genericamente, como a versão dos Setenta e o Novo testamento dizem em grego ichtus. E a versão latina das Escrituras usa o termo piscis. DAG (letras dalet-guimel do alfabeto hebraico, 4+3=7). Alguém sensível e a tal linguagem afeito sente esta palavra como “uma carícia, um toque suave, como o carinho das águas”. E os de mente na cabala judaica enxergam em “dag” uma palavra plena que a aproxima do número 7, pleno enquanto soma do valor numérico das letras em hebraico. O interessante é que dag, observa Evaristo Eduardo de Miranda, “está na raiz de uma série de palavras eroticamente aparentadas e associadas na vida real”. Assim, dalet significa fazer cócegas. A palavra dagá designa a cardume, a abundância. E as mesmas letras formam o verbo procriar e multiplicar. E invertendo as letras temos gad, que significa êxito, felicidade sorte. Peixe dá sorte! Peixe traz felicidade! Peixe faz o humano vencedor. Quem é mesmo O peixe para os cristãos? Estas anotações permitem, quem

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PEIXES EM TRAVESSIAS No meio do caminho de Tobias um peixe grande. No meio do descaminho de Jonas um grande peixe. Na travessia de Tobias e Jonas um peixe bom. TOBIAS E O PEIXE GRANDE Tobias, o filho de Tobit, partira em viagem tendo Rafael como companheiro. Buscava casar-se na senda de sorte-benção-êxito-felicidade. Ia em direção a Ecbátana. Cansado, pôs-se a se cuidar nas águas do rio Tigre. Um peixe grande, boca aberta, o amedronta. O companheiro-guia (um anjo!) ensina-lhe a pegar o peixe pela barbatana, trazê-lo para o seco, abrir-lhe as entranhas. Comem sua carne assada na carcaça e Tobias deve guardar para utilizações posteriores o fel, o fígado, o coração. Seguindo viagem chegam à casa da parentela. E num ritual de “esconjuro” (afugentar maldição), usando o fígado e o coração queimados sobre brasas, um adversário é eliminado. Tobias consuma seu casamento com Sara, a virtuosa, que já perdera sete noivos, mortos pelo “adversário”, demônio Asmodeu. Vencedor e de retorno à Casa paterna, cura com o fel do peixe os olhos cegados do bom Tobit, cegado por escamas de um animal voador. Coisa parecida acontecerá com Saulo (Paulo), como se escamas lhe caíssem dos olhos (At 9.18), recuperando a vista. E as escamas em

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nossos olhos que pouco enxergam de autenticidade e olham a jeito vesgo os caminhos da vida? - Senhor, que eu veja! Olhar e ver. A luz de nossos olhos... E nosso coração cegado, como se escamas o impedissem de ver. Só se vê bem com o coração. Um coração que não vê: que peixe o cura? Que fel de cruz nos liberta da cegueira? Olhar e ver o bem-querer. Quem nô-lo devolverá? Quem não precisa de um novo modo de olhar que leva a outro modo de amar, feito misericórdia, perdão e reconciliação? Escreve Pe. Vieira em seu sermão aos peixes: - Um peixe de tão bom coração e de tão proveitoso fel quem não o louvara muito? (...) Só duas coisas pretende de vós: uma é alumiar e curar vossas cegueiras, e outra lançar-vos os demônios fora de casa. (... ... ...) Só uma diferença havia entre Santo Antônio e aquele peixe: que o peixe abria a boca contra quem se lavava, e Santo Antônio abria a sua contra os que não queriam se lavar. Consultando Lv 11,9-12, ficamos sabendo do significado do peixe com barbatana. Uma surpresa para sua mesa. Dt 14,9. JONAS EM FUGA Jonas, Ioná em hebraico, a pomba. Fora-lhe ordenado pelo Senhor que pregasse em Nínive a conversão. Era a cidade dos inimigos. Iniquidades em demasia! Jonas recusa, teme o novo e tenta escapar da missão. Embarca em linha oposta. É identificado como o causador da tempestade que a todos punha em risco. Lançado ao mar, a boca aberta de um grande peixe o engole. No interior desta quase-arca, Jonas

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sabe, entender melhor o lugar dos peixes nos caminhos da Revelação divina. E entender com maior lucidez nosso caminhar com o Deus revelação.


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revê sua postura e reza arrependido. Então, o Senhor mandou que o peixe o vomitasse, após três dias engolido pela própria escuridão. A pomba retorna em missão pacificadora. Limites rompidos, complexo desfeito. É como nosso povo aprecia dizer: - Com Deus tudo é possível. Sim, é possível tanto atravessar o mar das aflições a pé enxuto, como estar, igual a Jonas, no escuro da vida e retornar a uma praia de luz e começar de novo. Jesus dirá aos insufladores de intrigas e confusão que não haverá outros prodígios e nem sinal novo que o de Jonas, sinal de ressurreição. Mt 12, 38-41. Basta este sinal para alguém se afastar de recusas e inconsistências e deixar o novo acontecer. É que há recusas na vida de tamanho tão grande, capazes de devorar as pessoas. E anulá-las. A palavra inicial que fora dirigida a Jonas dizia: - Levanta-te, desperta. Então, nos indagamos: qual é meu caminho de realização? Queira Deus que nenhum de nós precise de tempestade a sacudir seu barco e que venha a nos lançar na boca aberta e escura dos emaranhados interiores. A condição de sermos a pomba da paz para nós mesmos supõe o identificar em nós medos e resistências, dúvidas e cansaço. A lição é clara: sem medo de mudanças, estar à busca de unidade interior refeita a cada ciclo. Nós existimos para sermos doadores de mais vida. SERIAM OS PEIXES UNS PREFERIDOS DE DEUS? São os primeiros a aparecer no poema da criação Gen. 1,20, fervilhando as águas. Peixes pequenos, grandes,

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monstros marinhos. Dn 3,79. Da arca de Noé salvou-se um casal de cada espécie. Quem levou a melhor no Dilúvio foram os peixes, fora da Arca. Atualmente, o que o Dilúvio não conseguiu, a máquina do lucro que envenena as águas gera periódica mortandade de peixes aqui e ali. E cria-se a esterilidade. Na contramão da ecologia divina. Santo Antônio prega aos peixes que escutam melhor que os homens. E o Pe. Antônio Vieira na esteira destas aguas bíblicas, num sermão sobre Santo Antônio, pregado na cidade de São Luís do Maranhão, no ano de 1654, fala aos peixes. As encantadoras páginas de seu sermão valem uma leitura saboreada e muito aprendizado sobre o viver e conviver. Como ele o diz: os peixes são para a gente imitar e louvar. E Jesus e os peixes? Veremos na próxima edição. O peixe foi o símbolo inicial e repetido para representar o cristianismo. CONCLUINDO Nós também somos peixes. De herança judaica. Um judeu envolvido com a Torá vive a relação do peixe e a rede. Tentando fugir fora do rio para evitar a rede, morre. Na rede de Jesus Cristo nos salvamos. Que nossa Igreja não seja rede de enredamentos, mas a legítima, pois fomos pegos por Jesus e suas propostas. Estamos nas redes da fidelidade porque rede de amor e de criatividade. Não existem atalhos para se chegar à riqueza do mar interior. Onde Deus conosco está. Pe. Dalton Barros, C.Ss.R Belo Horizonte, MG

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Encontro Vocacional

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conteceu entre os dias 30 de maio e 02 de junho, na Comunidade Vocacional Dom Muniz, Belo Horizonte (MG), o primeiro Encontro Vocacional do primeiro semestre. Após os contatos com o Secretariado de Pastoral Vocacional, jovens de diversas localidades dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, atendendo o convite do Promotor Vocacional, chegaram com experiências e expectativas para viverem mais uma etapa do discernimento. O evento contou com a presença de quinze jovens entre 14 e 28 anos. Durante o encontro, foram realizadas celebrações, dinâmicas, palestras, esportes e vídeos, possibilitando aos jovens uma reflexão nas seguintes áreas: humana, cristã, social e também a oportunidade de conhecerem o carisma da Congregação Redentorista. Terminamos com o coração agradecido! Saldo positivo, pois foram muitas as experiências partilhadas, as descobertas e também a alegre esperança do amadurecimento!

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A você caro jovem, uma convite: Já pensou em fazer um caminho de discernimento? Se você tem o desejo de ser um Religioso, Missionário Redentorista, Padre, Irmão ou Leigo, não tenha medo de aprofundar esta questão, alargar os horizontes. Agora, supõe cultivo de si, se conhecer para crescer, ser mais, cultivar sua identidade, personalidade. Vamos cuidar, pois, da sua Vocação, seu discernimento, seu desejo de ser Missionário Redentorista. É necessário colocar-se a caminho. Coragem! Cada pessoa recebe de Deus um chamado! Então, diga SIM e entre em contato conosco! Rua Capitão Leonídio Soares, 751. Planalto. Belo Horizonte – MG. CEP: 30161-970 Fone: (31) 3494-4519 E-mail: contato@vocacionalredentorista.com.br. Site: www.vocacionalredentorista.com.br

Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R. Promotor Vocacional Belo Horizonte, MG

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Visitas Canônicas

Comunidade São José

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os dias 5 a 7 de junho, aconteceu a visita canônica do Provincial à comunidade redentorista de São José, em Belo Horizonte, MG. Além dos encontros individuais, houve reunião com toda a comunidade e uma celebração eucarística, na solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Como parte dos trabalhos, foram verificados arquivos e documentos, destacando a visita aos trabalhos de restauração das pinturas da igreja de São José, feitos pelo Grupo Oficina de Restauro e a Obra Social, na comunidade Dandara.

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“No coração de Belo Horizonte, capital mineira, temos a alegria de trabalhar em uma paróquia que acolhe pessoas de todos os lugares da cidade. Foi importante perceber, por exemplo, a generosidade de tanta gente com a campanha São José é 10, que promove o restauro das pinturas do templo. Na parte social, foi muito bom visitar, mais uma vez, a extensão Dandara, que é um exemplo de solidariedade”, comentou o provincial Pe. Vicente Ferreira, C.Ss.R.

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Comunidade Missionária Redentorista

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conteceu, de 19 a 21 de junho, a visita canônica provincial à Comunidade Missionária Redentorista, em Frei Gaspar, MG. Os trabalhos ocorreram num clima fraterno e orante. Além do encontro individual com o Pe. Élio Athayde, C.Ss.R., Pe. José Carlos,

C.Ss.R. e Ir. Argemiro Herculano, C.Ss.R., houve uma celebração eucarística e conversas sobre as documentações paroquiais e comunitárias. Destaca-se que, com um pouco mais de um ano, os fiéis estão respondendo com entusiasmo às propostas missionárias.

Aniversariantes do Mês 06/07 – Fr. Ederson Rodrigo de Andrade, C.Ss.R. 07/07 – Pe. Anderson Trevenzoli, C.Ss.R. 16/07 – Pe. Luciano Silveira Ivo, C.Ss.R. 18/07 – Pe. Sérgio Luiz e Silva, C.Ss.R. 19/07 – D. Fernando J. M. Guimarães, C.Ss.R. 19/07 – Fr. Heliomarcos Costa Ferraz, C.Ss.R. 23/07 – Pe. Mário Ferreira Gonçalves, C.Ss.R. 23/07 – Ir. José Domingos de Vasconcelos, C.Ss.R. 26/07 – Pe. Tarcísio Generoso da Fonseca, C.Ss.R. 26/07 – Pe. Vanderlei Santos de Souza, C.Ss.R. 27/07 – Pe. Mauro de Almeida, C.Ss.R. 28/07 – Fr. Paulo Roberto de Morais Júnior, C.Ss.R.

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Jubileu de São Miguel e Almas no Cemitério do Peixe

e confissões das 9h às 11h e das 15h às 17h. No sábado, dia 17 de agosto, haverá a chegada da cavalgada às 16h. No domingo, dia 18, às 5h, os sinos e fogos marcarão a alvorada. Às 7h, será realizada uma missa e às 11h, uma celebração solene será presidida pelo pároco, Pe. Cônego Paulo Henrique. Destaca-se a presença da Folia de São Miguel com os tradicionais cantores. Desejamos que todos os roO pequeno povoado do Ce- meiros, devotos de São Miguel e mitério do Peixe, em Conceição Almas, sintam-se felizes e particido Mato Dentro, na região do Alto pem com muito respeito de todos Jequitinhonha, sertão de Minas os atos religiosos. Que o jubileu Gerais, se prepara para as festi- seja um tempo de graças e bênvidades do Jubileu de São Miguel çãos de Deus. e Almas, que acontecerá de 15 a 18 de agosto. Todos os dias, haverá missa Pe. Mauro Carvalhais, C.Ss.R. Juiz de Fora, MG às 19h, terço dos homens às 18h

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Aconteceu na Província

Ordenação Diaconal No dia 29 de junho, o jovem Alfredo Viana Avelar, C.Ss.R. foi ordenado diácono pela oração da Igreja e imposição das mãos de Dom Rubens Sevilha, OCD, bispo auxiliar da Arquidiocese de Vitória. A celebração eucarística aconteceu na Igreja de São Lázaro - Paróquia Sagrada Família, em Cariacica (ES), com a presença de familiares, amigos, missionários leigos, fiéis e confrades redentoristas. “Foi uma eucaristia muito linda, bem participada, significativa pra mim. Agradeço a todos pelas orações e pelas mensagens de incentivo. Ao pe. Vicente, um agradecimento especial, pois foi ele quem me acolheu na Congregação do Santíssimo Redentor, quando fiz minha profissão religiosa e testemunhou em meu favor perante o bispo, agora na ordenação diaconal. Fraternos abraços a todos”, declarou o Diácono Alfredo.

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Para o Secretário de Formação da Província do Rio, Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R., foi uma celebração bonita e orante. “A participação do povo foi boa, a igreja estava cheia e a celebração se desenvolveu num clima de tranquilidade e muita oração. O Diácono Alfredo estava tranquilo e vivendo com muita segurança essa nova etapa em sua vida”, disse Pe. Américo. Depois da celebração, foi servido um jantar no Centro Nova Geração, uma boa oportunidade para que todos conhecessem a obra social redentorista. Brenda Melo Juiz de Fora, MG

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