“Tudo inicia do acolhimento humilde da fé, mas deve chegar à verdade da caridade, que permanece como coroamento de todas as virtudes” Bento XVI
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Deserto: necessária travessia pascal
nquanto satisfazem as palavras, os nomes ditos, a normalidade da vida parece seguir o percurso das suaves vivências. E acostuma-se com aquele ritmo corriqueiro, quase técnico, de um tempo sem questões. Todavia, acontece aquele instante em que o simples fato de existir exige mais. Dores ou despedidas; travessias sentidas; um romper silencioso do próprio infinito. Qual o sentido, a razão, o motivo mesmo de ser alguém, de conviver, de crer? Direções variadas interpelam as inevitáveis travessuras de sabor humano. Mesmo revestindo-se da mais lumi-
nosa ciência, de saberes tão valiosos, de respostas boas, coração de gente é mesmo misterioso. Possui a sede de ir além e mergulhar-se na própria fonte da qual emerge o sentido. Pena que muitos irmãos acabam afogando-se em encontros precipitados, não dando tempo certo para uma escuta mais sensata. Medo dos desertos inevitáveis que acaba impedindo passagens pascais. Travessias! De alguma forma não podem acontecer sem a inquieta paz de um deserto. Do passado, de outros êxodos, do bíblico ou dos existenciais, aprende-se que
Expediente: Coordenação: Pe. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Colaboração: Luiz Henrique Freitas - MTB: 16778 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares
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somente os que acreditam podem apostar em mudanças. O Povo de Deus, errante, no deserto que andou, gerou sua identidade porque na aridez encontrou-se com a solidez do amor que gera; Jesus, diante das tentações, revelou-se maior ao mostrar que o deserto possui densidade divina. Também as experiências cotidianas não somam o bastante sem um encontro com a fé amorosa de Deus que mora tão perto, no fundo da alma. Pausas, silêncios, um desvestir das roupagens vaidosas faz parte de um itinerário de fé. Ah! É preciso mesmo silenciar-se numa aventura de se descobrir morada de Deus. Habitar o mundo sem sentir-se habitado pelo sopro misterioso do criador é desperdiçar o que é próprio do ser humano: silêncio fértil e aberto à construção do bem. Um filósofo amigo lembrou que o homem atual corre o risco de ser jardineiro errante, ansioso por ver as flores diversas e possuí-las todas, sem, no entanto, gerar uma atitude suficiente para construir jardins. Apenas um desfrutador voraz. Pois bem, sem a mística do deserto também não haverá força capaz para as posturas geradoras de caminhos bons. Uma fé que não surja da amizade profunda com o amor que ama primeiro, não conseguirá ser amor verdadeiro. As pulsões de
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agressividade, de posse, de violência, enraizadas no interior da humanidade, não ganhariam caminho novo sem o dom, a graça divina. Cristo, novidade bela de um amor sem reservas, oasis que brota em plena cruz, atravessou as sombras da morte em atitude fiel. Nele, o mais terrível deserto de dor e morte fez brotar a esperança da ressurreição do amor. De fato, solidariedade sólida nasce dessa intimidade possível com Deus mesmo, o de Jesus crucificado, para que não seja mera prática de trocas interesseiras. Bento XVI insistiu em sua mensagem quaresmal para 2013: “Tudo inicia do acolhimento humilde da fé, mas deve chegar à verdade da caridade, que permanece como coroamento de todas as virtudes”. O que resta, então? Elevar as mãos aos céus e suplicar o necessário para crer e viver no amor, esse inacabado dom que opera toda novidade na trajetória dos humanos. Dom que pode ser fortalecido ao levar a sério aquelas propostas eclesiais: oração, jejum, esmola. Também isso não pode ser confundido como práticas impostas ou passageiras. Ao contrário, no deserto quaresmal, elas ganham a dignidade de um estilo de vida fiel e fraterna. Pe. Vicente Ferreira, C.Ss.R. Superior Provincial
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Entrevista
Pe. Edson Alves, C.Ss.R. O Promotor Vocacional da Província do Rio fala sobre sua nomeação e expectativas na nova frente de trabalho. De que forma o senhor recebeu a nomeação como novo Promotor Vocacional da Província do Rio? Por dois anos, trabalhei com as Santas Missões Redentoristas. Tive como colaborador o Ir. José Domingos e também outros confrades, bem como Irmãs e Postulantes de várias congregações, seminaristas da CVSC e Missionários Leigos Redentoristas. Com coragem e esperança fizemos um caminho bonito! Sobre minha nomeação para Promotor Vocacional, depois de muitas conversas com o Provincial, vi que poderia dar um pouco mais de minha disponibilidade, assumindo junto à Província a tarefa de, assim como nas Santas Missões, divulgar nosso carisma e também despertar, acompanhar e cuidar das vocações. Quais são os projetos do Secretariado de Pastoral Vocacional para 2013? Estou aos poucos conhecendo a Pastoral Vocacional. O primeiro passo dado após minha chegada à Comunidade Dom Muniz, casa onde mantemos o Secretariado Vocacional, foi
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a certeza de que precisarei muito conhecer a pastoral e fazer alianças de trabalho. Já começamos o contato com os vocacionados. Correspondências, telefonemas, e-mails: são os meios usados no intuito de criarmos vínculos com os jovens vocacionáveis. Portanto, o projeto que visualizo agora é desenvolvermos primeiramente um caminho de divulgação e acolhida. Falando em acolhida, aguardamos de coração aberto, as respostas dos jovens que foram convidados para o Retiro Vocacional, que acontecerá nos dias 27 a 31 de março. No período em que vivenciaremos a espera Pascal, teremos a oportunidade de uma convivência orante que será a graça de um primeiro encontro do Promotor Vocacional com os Jovens. Sendo 2013 o ano da fé e da juventude, quais são suas expectativas? Como atrair as novas gerações para dentro da igreja? Certa vez, ouvi um professor da Faculdade de Teologia dizer: “Uma coisa é importante a todos nós: sabemos e ousamos dizer da experiência que
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Deixe um recado para os jovens que sentem o chamado de Deus para trilhar sua vocação e desejam se tornar padre ou irmão redentorista.
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Entrevista
temos com Deus. Mas devemos também saber da experiência que Deus faz de cada um de nós!”. Creio que o momento é oportuno e único. Com toda a Igreja, celebramos o Ano da Fé. Professamos a razão de nossa esperança e nossa profissão será testemunho cativante. Algumas vezes, ouvi os seguintes dizeres: “o que falta aos nossos jovens na Igreja é espaço”, “jovens precisam de um lugar onde convictos possam mostrar a que vieram”... Aos jovens eu faço um convite: acreditem e experienciem o espaço de vivência da fé! Tal espaço não é somente físico, mas também de intimidade com Jesus Cristo. Aqui experienciamos e somos experienciados! Em nossa Igreja, Corpo de Cristo, sempre ouve espaço para todos. Por fim, o momento gracioso de vivência do ano da fé, deve ser também o momento de nos perguntarmos: temos coragem de vivermos todos neste Corpo que é a Igreja? Se temos, resta-nos ocupar nosso lugar: Jovem, venha e veja o quanto sua presença nos enriquece!
Um texto de nossas constituições apresenta o perfil dos Redentoristas: “Fortes na fé, alegres na esperança, fervorosos na caridade, inflamados no zelo, humildes e sempre dados à oração...”. A partir disso, faço o seguinte convite: venham conosco, vamos trilhar juntos na alegre descoberta dos sinais que nos levam a querer uma vida dedicada e audaciosa, a favor do Reino, por homens e mulheres de nosso tempo! Jovens de 14 a 27 anos que já cursaram o ensino fundamental e/ou médio ou concluíram o curso superior, eu, Pe. Edson, estou disponível para auxiliá-lo em seu discernimento vocacional. Escrevam para o Secretariado Vocacional Redentorista: Rua Capitão Leonídio Soares, 751. Planalto – Belo Horizonte (MG). CEP: 31720-590. Tel: (31) 3494-4519 / (31) 9979-3523 E-mail: pvredentoristarj@ig.com.br www.vocacionalredentorista.com.br Brenda Melo Juiz de Fora, MG
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Novos fratres
Heliomarcos, Ederson e Jonas fazem seus primeiros votos na Congregação Redentorista.
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o dia 20 de janeiro, três novos jovens da Província do Rio fizeram seus primeiros votos na Congregação Redentorista. A missa, realizada na Igreja de São José, em Belo Horizonte (MG), consagrou os jovens Ederson Andrade, C.Ss.R., Heliomarcos Ferraz, C.Ss.R., e Jonas Pacheco, C.Ss.R. Para o Superior Provincial, Pe. Vicente Ferreira, C.Ss.R., “celebrar a primeira profissão de três jovens redentoris-
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tas é uma grande alegria. Nós sabemos que a vida religiosa redentorista tem se empenhado em atualizar seu carisma da Copiosa Redenção, por isso, a importância das novas gerações”. Para se tornarem fratres, os jovens passaram por um longo período de formação nas comunidades vocacionais Santo Afonso e São Clemente, Ano SPES e o noviciado em Tietê, na Província de São Paulo. Heliomarcos Ferraz, C.Ss.R. avalia esse período: “foi uma caminhada de crescimento humano e espiritual. Cada dia mais, a gente toma um gosto profundo pela missão redentorista”, comenta. Agora, os três cursam teologia na Comunidade Vocacional Dom Muniz (Belo Horizonte, MG). Para
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o fráter Jonas Pacheco, C.Ss.R., essa etapa é um sonho realizado: “engraçado que, na Comunidade Vocacional Santo Afonso, a gente olha para a Dom Muniz e vê um ponto de referência. Esse é o projeto que eu sonhei um dia e agora estou chegando para realizar e pertencer, de forma concreta, a essa família redentorista”. Ederson Andrade, C.Ss.R. espera uma vivência aberta na C.V. Dom Muniz: “o estudo da teologia certamente vai aprofundar nossa experiência com Deus e o fundamental: a vivência em comunidade. Então, a Dom Muniz nos promete muitas coisas boas, temos que
estar de corações abertos para viver esse novo tempo”. Sentimento compartilhado pelo Pe. Vicente, C.Ss.R.: “desejo que eles possam continuar em um caminho de abertura, com o coração sempre atento aos sinais dos tempos, à missão hoje, ao valor da vida religiosa e ao anúncio do evangelho”. Luiz Henrique Freitas Juiz de Fora, MG
Aniversariantes do Mês 06/03 .................. Pe. Waldo Pignaton, C.Ss.R. 09/03 .................. Pe. Mário de Freitas, C.Ss.R. 12/03 .................... Fr. Jonas Pacheco, C.ss.R. 21/03 ..................... Pe. José Marques, C.Ss.R.
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Uma Cadeira Vazia
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vazio nos faz bem. Ele existe na Natureza e em nós. Através do vazio na copa de uma árvore, à sua sombra deitado, enxergo o azul do céu e nuvens passando ou o chão de estrelas. Por vezes, vazios dão vertigem! Por haver vazios, há espaço. O vazio em nós nos livra da programação do saber ser de forma inata e programada. Nascidos incertos e inacabados há vazios em nós, por isso há espaço para o Desejo e a Liberdade. Assim é que construímos a identidade pessoal e as identidades culturais, como povo, nação. Por estarmos esvaziados, somos buscadores de plenitude. Somos capazes de Deus. E o bom desta história é que Deus se fez capaz do ser humano, em Jesus de Nazaré! Por haver vazio há espaço para amores; persistindo a liberdade podemos ser arrastados por paixões e desordens amorosas. Cadeiras vazias apontam para ausências amorosas também, como a de um pai que se foi de casa por outros amores. Quem nos salvará dos
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vazios sem horizontes de mais vida? Há vazios de toda espécie e em todos os lugares. São inúmeras as cadeiras vazias. Pensemos nas ausências na Universidade Federal de Santa Maria (RS) com a morte de tantos jovens universitários. Que ausência os colegas ainda sentem... Vez e outra, quando o pensamos cheio, o parlamento é um espaço de cadeiras vazias. Que irresponsabilidade social! De repente, a cadeira vazia na Sé de Pedro açulou o mundo. No cenário de nossa querida Igreja há uma cadeira vazia. O gesto ousado de Bento XVI enternece e assusta. Gesto de desapego que se faz profecia: o poder na Igreja de Jesus quando não mais consegue ser serviço efetivo, deve, por coerência, criar o vazio. Este gesto está a nos recordar que nossa Igreja, santa e pecadora, não é uma empresa a criar produtos e ter sucesso de vendas. E, desta feira, o vazio desencadeou uma rumorosa onda de interpretações e interpelações. Nas
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Espiritualidade espumas de tamanho rumor se enxerga os que desdizem o significado melhor do que somos como Igreja e nos querem desaparecidos para todo o sempre. Nas mesmas espumas a sujeira que vem de dentro, de nós próprios, perdendo credibilidade. Escrevem que esta Igreja se tornou “velha, hedionda, desumana e odiosa”. “Ficou para trás”. “Agoniza”. “Perdeu o trem da história”. É uma “religião que atrapalha”. Ela que se tornou obsoleta em comportamento “vai se mostrar descartável em política”.
nossa experiência com a Igreja é uma longa história bem parelha com o amadurecimento de nosso crer. Nesta hora, no entanto, igual aos mais jovens, nos perguntamos: como a Igreja vai prosseguir? É hora de retomar a consciência de fé: estejamos convictos que ela é guiada e sem cessar renovada pelo Espírito Santo de Deus. Agora, são dores de parto. Que permaneça o amor a esta Igreja, pecadora e santa. Apesar de rugas e manchas, ela é bela Cfr. Ef 5,27. Não. Nossa querida Igreja não é uma falência nem um deserto esQue força possui o vazio, piritual, porque enganoso e ilusório a cadeira vazia de Pedro! como quer boa parte dos meios de comunicação; como querem Estamos a viver o ANO DA FÉ. E os defensores de uma laicidade certamente, para a maioria de nós, absoluta. Não vivemos de desmo-
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ronamentos e demolições. Vice- (ou trazê-lo de volta?) de maneira ja e ela persiste jovial e vital. Ela inédita como: 1. Garantia da digpersiste com uma vitalidade que nidade humana; 2. Pela justiça do seus detratores não querem ver. Reino a partir dos mais desqualiPersiste como uma mensagem de ficados; alegrias e vida compartiesperança ante as sociedades de lhadas. 3. Na aceitação do munmercado e consumo. Igualmen- do como realidade secular a ser te permanece um sinal de con- fermentada, reduzindo o abismo tradição. Vivemos, para além de atual entre Fé e Vida. mega eventos, praVenha como ticando o cotidiano “É hora de retomar Papa aquele que com dedicação de fato seja sinal a consciência fraterna e fidelidade fé: estejamos de um pentecosde extraordinárias. tes entre nós. Que convictos que ela é Não andaremos venha com o novo em busca de uma guiada e sem cessar Papa transparência Igreja a mais liberal e discernimento do renovada pelo em dança conjunEspírito Santo que seja ser cristão ta com a cultura hoje: credibilidade, de Deus” do bem-estar, mas audiência, novo uma Igreja renovada desde suas olhar. raízes, que vive da Palavra e se Leitores (as), abertos às surconverte, se penitencia e se abre presas do Espírito Santo de Deus às novidades de quem se santi- para todos nós e esperando um fica, porque este é o bem-querer outro amanhecer eclesial, ultrado Pai: a nossa santificação (I Ts passando as questões contro4,3). Afinal uma renovada alegria versas. Assim, vivamos a história na fé e na Igreja nos leva à cons- sem medo. O cristianismo vai perciência missionária: um ser igreja manecer uma tentação! As condifraterna, dialogal e comunicativa. ções para a possibilidade de conSem medo de nos despedir de versões estão abertas. hábitos costumeiros para encarar o futuro pelas trilhas da renovação Pe. Dalton Barros, C.Ss.R. e de reformas para levarmos Deus Belo Horizonte, MG
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Jubilares comemoram sua consagração a Deus
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m janeiro, Pe. José Augusto, C.Ss.R. completou 60 anos de Profissão Religiosa e o Pe. Nelson Antônio, C.Ss.R., 25 anos. Pe. Nelson explica o sentido dessa celebração: “é a renovação da consagração a Deus como Redentorista. Como dizem as Constituições ‘os Redentoristas obrigam-se a serem servos humildes e audazes do Evangelho de Cristo, Redentor e Senhor, princípio e modelo da nova humanidade” (Const. 2 e 6). A missa pelo jubileu do Pe. José Augusto aconteceu no dia 26 de janeiro, na Igreja São José, em Belo Horizonte, MG. Sua caminhada começou em 1945, quando iniciou seus estudos no Juvenato de Congonhas (MG). Fez seus primeiros votos no dia 26 de janeiro de 1953 na Igreja da Glória, em Juiz de Fora (MG). Ordenou-se padre em 1958, na mesma igreja. Na Congregação, trabalhou como professor, formador, vigário e reitor em diferentes casas da Província do Rio. Hoje, reside na comunidade da Igreja São José, como vigário cooperador. “Por todas
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estas peripécias bendigo a Deus, que me deu a graça da perseverança, iluminando-me e fortalecendo-me em todos estes anos”, relata o redentorista. No dia 31 de janeiro, Pe. Nelson completou 25 anos de Profissão Religiosa. Seu ingresso na Congregação aconteceu em 1981, na Comunidade Vocacional Santo Afonso. Sete anos mais tarde, fez seus primeiros votos na Igreja São José, tornando-se fráter. Já em 1991, na cidade de seus pais, Rio Piracicaba (MG), ordenou-se sacerdote na Província do Rio. Participou das Missões Inseridas em Presidente Kennedy (ES), foi formador no Ano SPES e na C.V. Santo Afonso, pároco na Igreja de Santo Afonso (Rio de Janeiro, RJ) e, atualmente, é reitor do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campos (RJ). A celebração de seu jubileu será realizada no dia 16 de março, durante uma missa em Ação de Graças no Santuário. Luiz Henrique Freitas Juiz de Fora, MG
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Início do ano nas Comunidades Vocacionais
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m 2013, as Comunidades Vocacionais da Província do Rio terão 34 formandos: 13 na Comunidade Vocacional Santo Afonso (Juiz de Fora, MG); 12 na São Clemente (Juiz de Fora, MG); 2 no SPES (Cel. Fabriciano, MG); 6 na Dom Muniz (Belo Horizonte, MG); além do fráter Alfredo Viana, C.Ss.R., que em transição para o Ministério, trabalhará em Cariacica (ES).
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Liga Católica realiza Assembleia
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42ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Confederação Nacional das Ligas Católicas Jesus, Maria, José, com suas federações e regionais filiadas, foi realizada nos dias 25, 26 e 27 de janeiro, no Seminário da Floresta, em Juiz de Fora (MG). Este ano, a AGO foi eletiva, sendo reeleita a diretoria executiva: Presidente – Laércio Antônio Reis; 1º Vice-Presidente – Rodrigo Trotta Moreira; 2º Vice-Presidente – Natália Felipe da Silva. A abertura do encontro aconteceu com a santa missa, na capela do seminário, presidida pelo Pe. José Carlos Campos, C.Ss.R., diretor espiritual da Liga. Dentre as atividades, algumas decisões foram tomadas e as seguintes datas das romarias em 2013 foram definidas: 21/04 – Romaria da Peregrinação do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campos (RJ); 25/08 – Romaria da Peregrinação da
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imagem de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP); 26 e 27/10 – Encontro e Romaria dos Jovens Liguistas, em Campos (RJ). No domingo, foi realizada uma celebração eucarística, presidida pelo Provincial, Pe. Vicente, que na homilia, apontou alguns elementos importantes para a caminhada espiritual do linguista: “Acolher e cultivar a graça de Deus de forma pessoal e comunitária; assumir a missão de Jesus de estar ao lado dos mais abandonados, visitando-os, sendo solidários de alguma forma; ter ousadia missionária para enfrentar os novos desafios com entrega criativa, principalmente no meio das famílias. Esses são alguns eixos para uma boa caminhada da Liga Católica Jesus, Maria, José”. Durante a eucaristia, a nova diretoria executiva tomou posse. Brenda Melo Juiz de Fora, MG
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Fraternidade e Juventude: os jovens em destaque na CF 2013
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ois mil e treze é um ano marcante para os jovens brasileiros. Essa importância vem desde a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2011, em Madri (Espanha), quando o Papa Bento XVI
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anunciou para o Rio de Janeiro (RJ) a próxima JMJ. Desde então, a juventude ganha destaque. São inúmeros trabalhos realizados em todo o país e, no último dia 13 de fevereiro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou a Campanha da Fraternidade (CF) com o tema: “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). No Brasil são mais de 50 milhões de jovens e a CF 2013 propõe um olhar sobre a realidade dessa juventude para acolhê-la, enaltecendo suas diversidades, propostas e potencialidades. O objetivo é oferecer espaços, projetos e políticas públicas que possam auxiliá-los a organizar a própria vida a partir de escolhas fundamentais e de uma construção sólida do projeto pessoal. Dar ao jovem a força necessária para que ele possa exercer seu protagonismo em suas comunidades na luta por uma sociedade que proporcione vida digna a todos. A CF busca também suscitar na nova geração a fé, torná-la missionária e colocá-la a frente de trabalhos que auxiliarão a igreja a se renovar e cativar cada dia mais jovens a responder ao projeto de Cristo como o profeta Isaías respondeu a Deus: “Eis-me aqui, envia-me”. Luiz Henrique Freitas Juiz de Fora, MG
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De 04 a 10 de janeiro, o Seminário da Floresta (Juiz de Fora - MG) recebeu 11 jovens, vindos de diversas cidades de Minas Gerais e Rio de Janeiro, que participaram do Estágio Vocacional Redentorista, última etapa do processo de acompanhamento vocacional. Destes, nove foram indicados para ingressarem na Comunidade Vocacional Santo Afonso e os demais foram encaminhados para outro projeto de vida. Uma equipe formada por 15 pessoas, entre padres, irmão, seminaristas e psicólogas, fizeram o acompanhamento do grupo durante o encontro. “Importante destacar
Curso de Votos Perpétuos
Entre os dias 3 e 17 de janeiro, a Comunidade Vocacional Dom Muniz, em Belo Horizonte (MG), sediou
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que estes jovens iniciaram o processo vocacional conosco através das missões redentoristas, da Juventude Redentorista, internet, de nossas paróquias e santuário. Portanto, é preciso continuar investindo no trabalho de pastoral vocacional em nossas áreas de trabalho”, lembrou o Secretário de Formação da Província do Rio, Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R.
o Curso de Votos Perpétuos, sob a coordenação do Pe. Dalton Barros, C.Ss.R. O evento foi um tempo de preparação para 13 jovens missionários de diversas Províncias e Vice-Províncias do Brasil que irão fazer sua consagração ou profissão perpétua na Congregação, através da vivência comunitária interprovincial, vivendo a espiritualidade e refletindo a história e os desafios da missão redentorista. Após o curso, o grupo participou de um retiro na Casa de Retiros São José, de 17 a 20 de janeiro.
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Aconteceu na Província
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