Akikolá - Novembro/2012 by Província do Rio

Redentoristas do Leste em Notícias Informativo da Província de MG, RJ e ES

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Ano 30

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Nº 09

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Novembro de 2012

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Ação de graças! “Louvai o Senhor nações todas, gloriﬁcai-o, todos os povos! Pois seu amor por nós é forte, e sua verdade é para sempre!” (Sl 117)

iferente das outras espécies, o ser humano leva na alma a bela capacidade de agradecer. Desde o “muito obrigado” do dia a dia até a gestação de uma memória agradecida, as expressões de louvor revelam o grande mistério que compõe a sinfonia de sua existência. De alguma forma, perder a gratidão seria entrar num processo mesmo de desumanização. A delicadeza de um gesto, a conservação de um patrimônio, o encanto diante de um monumento manifestam a própria força da vida com seus ciclos, sua história, sua tremenda gratuidade. Todo esse movimento encontra na Palavra de Deus, em fortes aclamações de louvor como as dos salmos, a alegria do homem quando se sente agraciado pelo seu criador. Como não encantar-se com o magnificat mariano, por exemplo. De modo que o louvor parece encontrar-se como movimento da própria graça de Deus agente no coração dos que crêem. Olhando os horizontes da Província do Rio, muitos exemplos mostram o quanto cresce o cultivo pela memória, a reverência pelos caminhos trilhados. Ao enumerar os projetos grupais: vida fraterna e orante, formação inicial e contínua, evangelização, administração, comunicação, pastoral vocacional e juventude redentorista e tantos outros, fica claro que não é possível ousar coisas novas sem a atenção pela grande história recebida. Lá nos recantos do arquivo provincial, EXPEDIENTE:

Coordenação: Pe. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Colaboração: Luiz Henrique Freitas - MTB 16778

Informativo da Província Redentorista de MG, RJ e ES

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Impressão: Juizforana Gráﬁca e Editora Tiragem: 2000 exemplares

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as tantas coisas belas que o amor redentor produziu convidam a escutar as notícias que o passado ensina. Mensagens do próprio Deus e de seu carinho ao conceder dons tão diversos. Documentos, objetos, livros, fotos, vídeos são portadores de um incansável caminho de construção do Reino de Deus. Guardar isso não tem o sentido somente estático de um museu de coisas passadas porque tudo tem a vivacidade de anúncios que só os de coração agradecido podem contemplar. Para reforçar os sinais de gratidão de uma comunidade missionária, recentemente foi lançado um cd com o título “Memória Agradecida”. Sua capa ilustra a página de rosto deste informativo. Ao redor do infinito dom Deus, amor eucarístico, a história missionária vai construindo-se como ponte entre o céu e a terra. Canções que embalaram sonhos e realizações dos missionários redentoristas nestas terras de Minas, Rio e Espírito Santo. Trabalho exemplar do zelo em guardar a boa memória como fonte inspiradora e vitalizadora para um presente que pretende ser criativo na missão. Tal atitude, sem dúvida, é própria do cristão que acredita que aquilo que o amor produz não morre. Você pode ter acesso a essa produção no site www.provinciadorio. org.br Também deve ser assim a sua vida cotidiana, caro leitor. Não viva como se você fosse um marco zero, isolado. O mundo não começa, nem acaba com você. Desprezar o passado, suas heranças é apostar numa direção perigosa e perder elementos importantes do ato de viver. Ser humano sem atitudes de reverências pode tornar alguém insensível e fechado. A vida é uma grande gramática que Deus, em parceria com seus filhos, constrói ao longo do tempo. Gramática que não pode ser inserida nas listas de coisas descartáveis. Conserve, pois, a atitude de gratidão filial tão presente na alma dos santos. Não tenha preguiça em dizer muito obrigado ou de ensinar coisas de valor para os que chegam. Enfim, não perca a chance de ver o mundo ao seu redor como repleto de acenos do céu que outros acolheram a seu modo. Tudo isso faz a alma ficar grande.

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Pe. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Superior Provincial

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TRILHARES Arte e fé, trilhando com criatividade o mesmo caminho em prol da evangelização dos jovens. É sobre esse projeto que o ator e diretor Geuder Martins fala aos leitores do AKIKOLÁ.

Como surgiu o convite para trabalhar com a juventude redentorista da Província do Rio? Já era uma intenção da Província desenvolver um trabalho artístico e cultural que dialogasse com a juventude redentorista. Então, em março deste ano, fui convidado pelo Provincial, Padre Vicente Ferreira, C.Ss.R., para coordenar esse processo e propor a criação de um espetáculo com os jovens. Conheci o Pe. Vicente em Coronel Fabriciano (MG), quando eu era integrante do grupo de jovens Colméia, onde, na adolescência e juventude, já seguia minha vocação com as artes, desenvolvendo ações voltadas para a música e o teatro na comunidade N. Sra. de Fátima. Depois disso, fui buscar minha proﬁssionalização, me formei em teatro e cinema e hoje trabalho como ator, diretor e produtor cultural. Fiquei muito feliz com o convite e está sendo um prazer realizar esse trabalho junto à Congregação Redentorista. 4

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Qual é a proposta do Projeto Trilhares? O que está sendo desenvolvido e quais são as expectativas futuras? Nossa proposta é a realização de ações culturais de formação e produção artística. Um dos principais objetivos é a criação de um espetáculo artístico, integrando música, teatro, audiovisual e literatura. Estamos criando um espetáculo baseado na obra literária “O Cavaleiro preso na Akikolá

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Equipe Trilhares

armadura”, de Robert Fisher. A partir de um tema contemporâneo, tratado de forma lúdica e poética, vamos tocar em assuntos como o individualismo e a busca de sentido para a vida. Pretendemos criar uma obra comunicante com a linguagem e experiência dos jovens, que estimule a reﬂexão sobre nosso papel na sociedade atual. Vamos estrear no dia 15 de dezembro no encontro dos jovens redentoristas da Província do Rio, em Belo Horizonte (MG). A intenção é que depois da estreia, o espetáculo circule por outras cidades da Província nos estados de Minas, Rio e Espírito Santo, e que o projeto continue fomentando outros processos criativos. Qual é a importância e quais os desaﬁos de integrar evangelização e cultura em um projeto voltado para os jovens? A arte é um importante instrumento de autodescoberta e é composta de elementos das mais diversas linguaAkikolá

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gens que podem aproximar os jovens de temas relevantes, de forma lúdica e sensível. Ao permitir vivenciar diferentes leituras da realidade e experimentar novas ideias e emoções, a arte nos revela e se torna, por isso, transformadora. Portanto, estabelece diálogos fundamentais com a religião. Um espetáculo teatral, por exemplo, tem grande efeito sobre quem assiste, mas também sobre quem o faz, possibilitando uma expansão de habilidades, a produção de subjetividades e a ampliação do olhar crítico, além de ser um processo coletivo de criação que gera espaços de encontro, onde o diálogo e a escuta são primordiais, ainda mais na sociedade atual, com valores individualistas. A igreja necessita de instrumentos que dinamizem sua mensagem e ampliem a participação dos jovens, e o uso da arte é fundamental neste desaﬁo. A criatividade nos desaﬁa e altera nossas possibilidades no mundo. Através da arte é possível encontrarmos felicidade e reinventarmos caminhos individuais e coletivos.

 Brenda Melo Juiz de Fora, MG

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Comissão Nacional discute organização da Jornada Afonsiana

epresentantes das (Vice) Províncias redentoristas brasileiras reuniram-se em Recife-PE para prosseguir com os trabalhos relacionados à Juventude Redentorista de todo o país. O encontro começou na noite do dia 29 de outubro e foi até quarta-feira (31/10). Dentre os assuntos discutidos, esteve a programação e a elaboração de um documento com orientações sobre a Jornada Afonsiana (JA), que será realizada no dia 22 de julho de 2013, em Aparecida-SP. Na manhã de terça-feira, os missionários redentoristas celebraram a missa e novena do Perpétuo Socorro na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Logo após, teve início a reunião com a partilha

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das atividades desenvolvidas pela Comissão Nacional da Juventude Redentorista. A programação da JA 2013 também foi discutida pelo grupo. “Já temos duas atrações confirmadas: Maércio Lopes e banda e também o grupo Diaconia. Estamos tentando viabilizar outras apresentações para os jovens. Em breve, teremos novidades!”, acrescenta Pe. Ricardo Carvalho, C.Ss.R, missionário redentorista da Província de São Paulo. Durante o encontro, um documento contendo Orientações Gerais para a Jornada Afonsiana foi elaborado para solucionar possíveis dúvidas de jovens do Brasil e do mundo. A cartilha está disponível no site da Juventude Redentorista. Segundo o

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Pe. Superior da Província do Rio, Vicente Ferreira, C.Ss.R, “muitas são as dúvidas e as questões que têm chegado até nós. As pessoas nos perguntam sobre como será esse evento, como e quais serão as atividades. Por isso, estamos elaborando essa cartilha com detalhes com tudo o que irá acontecer no dia 22 de julho do ano que vem, em Aparecida.” De acordo com o representante da Vice-Província de Recife, Pe. Tiago Melo, C.Ss.R., “as decisões tomadas na reunião servirão como base para dar encaminhamento aos projetos locais com a juventude de cada unidade provincial.” “Lembrando sempre que o trabalho local com a juventude deve ser uma constante, indo além das Jornadas Afonsiana e Mundial da Juventude”, complementa Pe. Vicente.

 Brenda Melo, Luiz Henrique Freitas e Thamara Gomes

Comissão Nacional da Juventude Redentorista

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E SPIRITUALIDADE

O SILÊNCIO, A PALAVRA, O GESTO E LÁ EM PARACATU... Passadas as alegrias, que não foram poucas, desde que retornei de Paracatu (MG) me vi caído no silêncio, embora transitando na memória do gesto à palavra. A palavra foi de todos os participantes na 32ª Assembleia Geral da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB). Reunidos estavam formadores de Seminários e uma representação de seminaristas, numerosa. Das 32 dioceses do Regional Leste II (MG-RJ-ES. CNBB), apenas seis não se ﬁzeram representar. Representação assim tão majoritária é um gesto, belo sinal de uma igreja vicejante em tempos desafiadores. As 26 estavam muito bem representadas: formadores alegres e consistentes, porque também estáveis na missão de educar. A palavra circulou liberando angústias, desatando a ﬂexibilidade, produzindo conexões, consensos e convergências. A palavra se confrontava com o Doc. 93 da

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CNBB (Diretrizes Gerais para a Formação de Presbíteros). E a palavra se revisava a partir deste foco: “os novos desaﬁos para o processo formativo no contexto de mudança de época”. Era eu o assessor, o agraciado. Terminamos aqueles dias (15 a 18 de outubro) com a consciência feliz, esta que se alegra com o que se deixa modiﬁcar, melhorando e com o que nasce como novidade. O bom vinho novo da hora presente em odres novos! No silêncio da lembrança redesenha-se o gesto relevante de um Bom Pastor: a dedicação de Dom Leonardo, o bispo. Presença junto ao povo ao qual serve, junto ao clero e seminaristas que ama, e assim também os corrige. Presença inconfundível e sempre próxima, porque antenada. Em seus 76 anos, ágil, aguardava a consideração que o promoveria a emérito. E com que méritos! (Pois, agora, ele é emérito. Deve estar cantando aleluias). Dom Leonardo foi a liturgia do gesto acolhedor, da simplicidade arquitetada.

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E LÁ EM FLORESTA... Floresta é um bairro de Juiz de Fora. Antigo Seminário Maior Redentorista, hoje casa de Encontros e Retiros. Delicioso recanto que qualifica o nome. Aí estive orientando exercícios espirituais para os jovens de nossa Comunidade Vocacional São Clemente, estudantes de filosofia na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). E o silêncio voltou a intermediar a vida. O vinho do silêncio! Como não contemplar, agradecido, o fato de jovens se afirmarem alegres seguidores de Jesus, em busca de mais ser nas trilhas redentoristas!? Desde as nuvens, passando pela copa das árvores em suas folhas molhadas e pisando o chão de terra batida ou a grama verde, verde... a voz de Jesus de Nazaré se fazia ouvir: – Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair. Jo 6,44. E liamos as considerações de Paulo, apóstolo: – Na verdade, é Deus que produz em vós tanto o querer como o fazer, conforme o seu agrado. Fl 2, 13. E na solitude bendita o louvor irrompia. Irrompe sempre, aliás, cada vez que atravessamos o portal da fé. A força atrativa dos campos do Senhor segue intacta para os ba-

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tizados que buscam sua vocação neste mundo.

E NÓS NO ANO DA FÉ? Vocação, uma palavra que diz de “ser chamado”. Trata-se, então, de uma escuta. Ouvir o sopro divino que emerge do mais íntimo de cada pessoa, Um chamado para que se decida pela vida como vocação. Os batizados nas águas redentoras de Jesus sintonizam a voz que chama através do desejo do fundo sem fundo de nosso ansiar por dar certo, por alegria, por felicidade. A vocação anda por caminhos que não passam por programação; se desdobra e a gente a acolhe, vibrando, porque ela nos facilita fazer as pazes com a vida. Toda vocação é semente de ressurreição; e quem vive sua vocação é passador de ressurreição. Ano da Fé? Pois é chance a se dar para a sabedoria do acontecer vocacional: dinâmica da inteligência espiritual (amorosa!) que evolui e matura, ﬂoresce e frutiﬁca a cada estação da vida. E então vale aqui o verso do poeta Manuel de Barros: – Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar. Sábio é

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quem advinha. Sabedoria da fé? Leia o livro da Sab, as escrituras, capítulo nove. Sabedoria como arte de desfrutar a alegria de Deus conosco. Nascemos para esta alegria e por ela morreremos. Chega-me à lembrança, por associação, um certo diálogo de sabor medieval, que (faz tempos) encontrei em escritos espirituais. Para você, leitor(a), eu o recrio. = Quem é você? Ressoa a voz. Persistente. Parecia não haver resposta boa, por mais que o sujeito declinasse seu nome de Batismo. = Quem é você? Faz-se ouvir aquela voz. Insistente. Parecia não haver resposta boa, por mais que o sujeito declamasse seus títulos e encargos conquistados. = Quem é você? Impertinente a voz se fazia ouvir. Da mudez embaraçada brotou um ﬁo da outra voz, formulando: – SOU AQUELE QUE BUSCA DEUS. E a voz persistente, insistente, impertinente, agora suave, cálida e incisiva exclamou: = Ah, então é você?! 10 Akikolá novembro.indd 10

“Toda vocação é semente de ressurreição; e quem vive sua vocação é passador de ressurreição”. Bateu um susto. A iluminação se deu. Caiu o véu, a revelação se fez. Então, o atemorizado escutador da voz indaga suplicante: – Deseja ainda minha resposta? Mas no ímpeto do desejo acordado, emendou: – SOU AQUELE QUE TU PROCURAVAS. Aquele que chamaste. Aquele de quem esperavas um serviço generoso pelo teu reino e sua justiça. EIS-ME AQUI. Silêncio, palavra, gesto. Uma trilogia de dinamismos que desatam vocações. Vocação é colírio de gratidão que liberta e cura as feridas do viver. Pois é. Os tempos são de um caos magníﬁco. Caosgênese. Só que tão barulhento, repleto de vozes atabalhoadas, que poucos escutam aquela Voz. Se escutada, a vida se torna vocação.

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Pe. Dalton B. de Almeida, C.Ss.R Belo Horizonte, MG Akikolá

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16 de outubro, São Geraldo Majela

urvelo viveu mais um grande momento de fé Curvelo e devoção com São Geraldo Majela. No dia 16 de outubro celebra-se o dia do santo e, como de costume, foram quatro dias de louvores ao irmão dos pobres, protetor das mães, gestantes e das crianças. Começando no dia 11 de outubro, o tríduo se estendeu até o dia 13, com os seguintes temas: São Geraldo e a Eucaristia; sua devoção a Maria; e sua relação íntima com Deus. Já no dia 14, dia da grande festa, diversas missas e uma grande procissão pelas ruas da cidade, além das inúmeras conﬁssões e demonstrações da grandiosa fé do povo com o santo redentorista. Mais uma vez os romeiros marcaram presença, muita gente vinda de vários cantos do país. E Geraldo não foi celebrado apenas em Curvelo. Diversas cidades onde a Província do Rio está presente comemorou seu dia. Em Campos, RJ, rezou-se o terço e a ladainha antes da missa solene, que terminou com procissão pelas ruas campistas. Coronel Fabriciano (MG), destinou um dia inteiro de pregações ao Santo. Missas desde as 7 horas da manhã, com o tema: “São Geraldo Magela, uma vida que encanta e seduz”. O terço de São Geraldo, procissão e uma exposição com materiais que mostravam passo a passo a vida de São Geraldo, completaram a festa. A unidade de Frei Gaspar, MG, organizou uma quermesse na comunidade que tem São Geraldo como padroeiro, com direito a procissão da bandeira, com levantamento do mastro, missa e comes-e-bebes! Na Paróquia de Santo Afonso, no Rio de Janeiro, RJ, e em Juiz de Fora, MG, na Paróquia de Nossa Senhora da Glória, houve duas grandes festas. Já na Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Vale da Floresta, também em Juiz de Fora, tríduo nos dias 18, 19 e 20 de outubro. Destaca-se, ainda, que, em uma cidade fora da Província do Rio, São João Del Rei, MG, a Pastoral Vocacional, através do Pe. Ricardo Alexandre, C.Ss.R., organizou novena e festa dedicadas a São Geraldo. A festa marcou a primeira viagem da imagem peregrina do santo. Nas diferentes cidades, São Geraldo leva muita paz e inspiração a todos. O seminarista da Comunidade Vocacional Santo Afonso, em Juiz de Fora (MG), Bruno Mariano, por exemplo, quer ser irmão redentorista, pois é seguidor de São Geraldo: “eu busco me espelhar em algumas coisas que São Geraldo vivia, a sua essência. São Geraldo era um homem muito disponível à vontade de Deus, ele estava sempre na escuta do que Deus queria para ele. E é nisso que me baseio, eu busco todo dia seguir a vontade de Deus, com intercessão de São Geraldo que está sempre comigo”, relata Bruno. Viva São Geraldo Majela! 

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Luiz Henrique Freitas Juiz de Fora, MG

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Semana Missionária Seguindo os passos de Santo Afonso

á muito tempo não se faz um trabalho missionário, no entorno da Paróquia Santo Afonso, no Rio de Janeiro (RJ). Hoje, com uma realidade muito diferente de duas décadas atrás – muito mais movimentada, com imensos condomínios e variados acessos às diversas áreas da cidade –, a Tijuca viverá um tempo especial – as Santas Missões Redentoristas. Todo o trabalho foi pautado em três escolas missionárias, onde se somaram forças de dezenas de missionários da paróquia e a Comunidade Redentorista. À frente, o Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R., Coordenador da Equipe Missionária, que com seu ardor missionário impulsionou e preparou um trabalho integrado, para que, de 24/11 a 02/12/12, aconteça a Semana Missionária, onde cada missionário crescerá e testemunhará, em comunidade, a espiritualidade redentorista. O nosso pároco, Pe. Luís Carlos de Carvalho, C.Ss.R., e o Ir. Pedro Magalhães, C.Ss.R. acompanharam as três fases iniciais, fazendo com que os paroquianos participassem e assumissem trabalhos missionários, dando 12

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continuidade ao projeto idealizado por Santo Afonso. Ressaltamos, também, as presenças, na terceira escola missionária, ocorrida nos dias 18 e 19 de agosto, do Pe. Maikel Pablo Dalbem, C.Ss.R., reitor da Comunidade de Coronel Fabriciano (MG), e do Ir. José Domingos de Vasconcelos, C.Ss.R., membro da Missão Itinerante. Durante a missão, teremos mais quatorze convidados participando – padres, seminaristas, missionários. A participação dos Missionários Leigos Redentoristas (MLR) foi relevante nas escolas missionárias e dentro do contexto programado, até o término dos trabalhos, o envolvimento dos leigos é preponderante, visto que atuam na coordenação geral e outros segmentos. Dessa forma, buscam a unidade, testemunham a missionariedade e desenvolvem a renovação e o reﬂorescimento da missão na Igreja Santo Afonso. As ruas da Tijuca, à volta da Paróquia Santo Afonso, foram visitadas e algumas residências, bem receptivas ao projeto missionário, abrindo suas portas. Em cada condomínio que aderiu à missão, haverá a reﬂexão da Palavra de Deus, pela santa eucaAkikolá

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ristia, além de bênçãos aos doentes, aconselhamentos familiares e orações – fortes momentos de evangelização e conversão junto às famílias tijucanas, em seus domicílios. Na Praça Saens Peña, área de muito movimento de pedestres, haverá celebrações, criando oportunidades de perseverança na fé e que muitas pessoas se convertam e voltem para a Igreja. Mesmo cientes de alguns desaﬁos, há uma movimentação intensa por parte dos envolvidos. Nessa preparação, há o compromisso em promover a fraternidade, a renovação da fé no Redentor, de propiciar à comunidade um trabalho integrado pelas orações, missas, palestras, visitas e bênçãos aos doentes, encontros com casais, idosos, jovens e crianças, carreatas,

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caminhadas etc. Cremos que, pelo esforço, desempenho e dedicação de todos, atingiremos os objetivos propostos: levar a Boa Nova às famílias, renovar a participação comunitária em nossa paróquia e tocar os corações dos que estão afastados da igreja. Que chamados a evangelizar, sejamos, cada vez mais, sinal vivo do Redentor em nossa comunidade, para que esta se converta e assuma uma vida de serviço e fraternidade. Unidos em Cristo... sempre!

 Nair Pimenta MLR – Unidade Santo Afonso Rio de Janeiro, RJ

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Encontro sobre Religião, Cultura e Sociedade

urante os dias 3, 4 e 5 de outubro, foi realizado na Biblioteca Redentorista, em Juiz de Fora (MG), o I Encontro sobre Religião, Cultura e Sociedade: novas perspectivas para a religião na pós-modernidade, promovido pelo Instituto Cultural Padre João Fagundes Haulck, com o apoio da Província do Rio. No decorrer do evento, foram realizadas três conferências sobre temas relacionados ao fenômeno religioso no contexto pós-moderno, passando pelo campo da filosofia da religião, teologia e diálogo interreligioso. Na quarta-feira (03/10), o evento contou com a presença do Prof. Dr. Jonas Roos/UFJF, que proferiu uma conferência com o tema “Pensar Deus depois da morte de Deus: Nietzsche, Kierkegaard e a relação entre religião, finitude e metafísica no contexto pós-moderno”. A palestra de quinta-feira (04/10), “O Sagrado na contemporaneidade”, foi proferida pelo Prof. Dr. Pe. José Luis Izidoro/CES-JF. Já na sexta-feira (05/10), o Prof. Dr. Faustino Luis Couto Teixeira/UFJF falou sobre

“Pluralismo religioso e diálogo”, encerrando com uma confraternização. Durante os três dias de evento, foi boa a participação do público, em sua grande maioria estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O objetivo desse encontro foi pensar o fenômeno religioso na contemporaneidade em suas diversas articulações com a perspectiva pós-moderna, bem como reﬂetir sobre os desaﬁos que são lançados pelo fenômeno pós-moderno para as diversas tradições religiosas. 

Rodrigo Costa Silva Seminarista da CVSC Juiz de Fora, MG

Aniversariantes do Mês * 05.11.1933 – Ir. Aníbal de Assis, C.Ss.R. * 08.11.1931 – Pe. João Egg de Rezende, C.Ss.R. * 12.11.1974 – Pe. Lúcio Marcos Bento, C.Ss.R. * 19.11.1933 – Pe. Mauro Carvalhais de Oliveira, C.Ss.R. 14

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A ENCONTRO DE CONFRADES Os confrades jovens da Província do Rio se reuniram em Sete Lagoas (MG) para um encontro de convivência, lazer, formação e espiritualidade. Os padres responsáveis foram o Pe. Flávio Leonardo, C.Ss.R. e o Pe. Ricardo Alexandre, C.Ss.R. O evento aconteceu entre os dias 17 e 19 de outubro. Já os confrades com mais de 10 anos de ordenação ou proﬁssão religiosa reuniram-se em Belo Horizonte (MG), de 23 a 25 de novembro, para convivência, partilhas, espiritualidade e lazer. Segundo o Padre Provincial, Vicente Ferreira, o momento foi marcado pela sintonia redentorista dos quatorze participantes.

ESTUDO SOBRE O EVANGELHO DE JOÃO A convite do pároco Pe. Duile Castro, por intermédio de Ivanil Carvalho, ex-aluno no Seminário de Congonhas, Pe. José Raimundo Vidigal, Redentorista da Província do Rio, apresentou um proveitoso estudo sobre o evangelho de João, na manhã do dia 22 de setembro, dentro das programações do mês da Bíblia, na Paróquia dos Salesianos, em Niterói-RJ. Todos que comparecerem ﬁcaram ediﬁcados com a maneira simples, sábia e didática com a qual o Pe. Vidigal expôs os objetivos da catequese joanina ao escrever o texto do 4º evangelho. Nossos sinceros agradecimentos ao Pe. Vidigal e, quem sabe, um até breve! (Informou: Ivanil Carvalho). Akikolá

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