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Família em foco
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Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização” é tema da Assembleia que prepara o Sínodo da família. Acontece em Roma, outubro de 2014. Já de posse de um instrumento de trabalho, composto por partilhas das igrejas de todo o mundo, certamente haverá bom debate e indicações de passos para o futuro, diante de tantas belezas e dramas que são apontados no seio das famílias. Desde já é louvável o empenho eclesial, com a liderança do Papa Francisco, em colocar em foco uma realidade tão complexa e urgente: os cenários familiares atuais. Não obstante os tantos desafios que cabem ser aprofundados, há um elemento que parece sobressair: o testemunho do amor que gera vida diante da forte tendência cultural ao egoísmo. É bom, por isso, lembrar que a Igreja considera a família
como santuário da vida, igreja doméstica e célula viva da sociedade. Enquanto santuário, deve ser promovida e protegida porque ela é berço que acolhe, educa, ampara a existência humana em sua fase constituinte. Dessa instância, todo ser humano depende para chegar à maturidade. De outra forma, é impensável um caminho digno para qualquer pessoa sem a proteção de tal santuário. Ela, a família é, também, igreja doméstica, espaço sagrado no qual se aprendem os valores mais profundos da fraternidade, da amizade cristã. Além das primeiras noções das orações de fé, a pequena comunidade familiar é responsável pela introdução dos infantes no caminho evangélico. Do contrário, como seria possível o lento aprendizado de valores como a partilha, a boa convivência? Enquanto célula da sociedade, é responsável pela
Expediente: Coordenação: Pe. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Colaboração: Luiz Henrique Freitas - MTB: 16778 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares
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transmissão dos bons costumes de um povo, de uma raça, de uma nação. Desse modo, enfraquecendo a força da família o que na verdade fica debilitado é a própria vida humana, o sentido de uma sociedade organizada e saudável e a comunidade dos discípulos de Jesus. Diante desses elementos, há conquistas e, ao mesmo tempo fracassos. Todavia a Igreja insiste em buscar caminhos de presença e companhia em meio a todas essas realidades. Se por um lado parecia ser um fenômeno ultrapassado, por outro a convocação ousada de reuniões tão importantes, revelam a firme vontade das comunidades cristãs em defender, promover e acompanhar os variados movimentos pelos quais passa a família. São muitos os desafios que, de fato, os tempos atuais revelam. Talvez três atitudes, para evitar as decisões apressadas, deveriam ser: oração, diálogo e perdão. Caso a família, baseada na espiritualidade
cristã, queira avançar de forma lúcida, não poderá fazê-lo sem resgatar o aspecto de reconhecer-se como sacramento do Deus amor. A Trindade Santa, que cria por amor, encontra no amor humano, esponsal, forma de realização, na história, deste amor. Sua dimensão oracional deve ser essa escuta atenta ao mistério do próprio Deus. A forma mais visível de tudo isso encarnar-se é a práxis do diálogo. Não se trata apenas de conversas, de dizer o que se pensa, mas de encontro verdadeiramente fraterno. Encontro que transforma para mais vida. A geração e educação dos filhos é visibilidade frutuosa dessa postura dialogal. O perdão por sua vez, vem do próprio Deus. Chance segura de recomeços, de recriar. Dos pequenos aos grandes gestos, a família deve ser escola de perdão e não depósito de domínio e violência. Pe. Vicente Ferreira, C.Ss.R. Superior Provincial
Aniversariantes Outubro 18/10 – Pe. José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R. 23/10 – Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. 24/10 – Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R. 27/10 – Pe. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R.
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Entrevista
Padre Américo de Oliveira, C.Ss.R. Nos dias 17 e 18 de setembro, os formadores da Província do Rio estiveram reunidos na Igreja da Glória, em Juiz de Fora, para avaliar e propor metas de trabalho no processo de formação em Minas, Rio e Espírito Santo. Na entrevista do mês de outubro, o Akikolá, convida o formador da Comunidade Vocacional Santo Afonso, Pe. Américo Oliveira, C.Ss.R. para expor como foi a reunião
Qual a importância de se reunir todos os formadores da Província do Rio? O processo formativo dos futuros missionários redentoristas (padres e irmãos) da Província do Rio de Janeiro é longo, desafiante e consistente. Por isso, conta com uma equipe de formadores bem preparada e entrosada e também com uma equipe de profissionais da psicologia, que atua em atividades da Pastoral Vocacional e algumas casas de formação. Estas equipes periodicamente se encontram para revisão e avaliação da caminhada, buscando novas alternativas para continuarem oferecendo aos seminaristas uma formação eficiente.
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A última reunião dos formadores havia acontecido em agosto de 2013, qual a avaliação do processo formativo neste ano? O setor formação traz esperança para a Província e para a Congregação Redentorista. Temos uma Pastoral Vocacional bem estruturada e que no momento acompanha vários jovens que estão desejosos de ingressarem em uma de nossas comunidades vocacionais. Vamos para o final do ano com 31 formandos, que compõem as diversas casas de formação da Província; e três diáconos que se preparam para a ordenação presbiteral. Percebemos que são jovens que se identificam com o carisma redentorista e que estão num bonito processo de crescimen-
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to e maturidade humana e cristã. Quais as metas para a continuidade do trabalho?
Luiz Henrique Freitas Juiz de Fora, MG
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Entrevista
No momento estamos reestruturando o Estágio Vocacional Redentorista que é a conclusão do processo de acompanhamento vocacional oferecido ao jovem antes dele entrar para uma de nossas comunidades vocacionais. Contamos com a assessoria do Padre Dalton, C.Ss.R.. Tem sido uma experiência muito rica para os formadores e psicólogas. No mês de novembro continuaremos este trabalho e faremos uma avaliação da experiência deste quadriênio.
I Romaria da Juventude Missionária à Basílica de São Geraldo
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erca de 200 integrantes da Juventude Missionária Redentorista (JUMIRE) de Cariacica, Juiz de Fora, Coronel Fabriciano e Belo Horizonte fizeram uma grande confraternização quando se encontraram com os companheiros de Curvelo (MG) na manhã do último domingo, 31, na Praça da Basílica, no segundo dia da Oitava de São Geraldo. Foram muitos abraços, inúmeros selfies e uma cantoria a plenos pulmões para justificar a calorosa recepção e o reencontro. Desta vez, a jornada era diferente e desafiadora para todos, com a realização de sua Primeira Romaria a Basílica de São Geraldo. Após o café da manhã, servido na Obra Social São Geraldo, visitaram a Exposição São Geraldo, onde conheceram também os lançamentos da Oitava, como o livro “As aventuras de Geraldinho”, para crianças, e vários materiais da Pastoral Vocacional. Os Devotos caminharam para
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a Basílica, onde as palavras iniciais foram do Superior da Província Redentorista RJ-MG-ES, Padre Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Em seguida, os peregrinos ouviram o Padre Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R., que fez a palestra sobre a espiritualidade geraldina. Os membros das caravanas acompanharam atentos a didática e interativa exposição, sendo volta e meia provocados a responderem questões sobre a vida do padroeiro das mães e das crianças. Padre Carrara começou falando sobre a Basílica, chamando atenção para o fato de se encontrarem em um santuário dedicado a São Geraldo e, enquanto apontava para os quadros ao longo de suas paredes e no teto, explicava
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que as pinturas, os quadros e os vitrais retratavam cenas da vida do Santo. E hoje, o que São Geraldo pode nos ensinar, perguntou para os integrantes da Juventude Redentorista. O próprio Padre Carrara respondeu: - Conhecer mais a Deus. Ao contrário do narcisismo e do egoísmo do mundo moderno, fugiu da vontade própria para servir a Deus, estando sempre à disposição Dele, procurando se unir a Ele no sofrimento. Muitas vezes, em tempos atuais, o egoísmo permeia as relações e Deus é procurado apenas para resolver problemas, atender pedidos e satisfazer desejos, o que seria uma relação muito infantil. O mais importante é que estejamos em comunhão com Jesus Cristo, que nos mostra o rosto amoroso de Deus e nos ensina a enfrentar os desafios da vida, como fez São Geraldo. MISSA VOCACIONAL lMPULSIONA FERVOR DA JUVENTUDE Logo após as palavras do Padre Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R., as caravanas da JUMIRE participaram da missa presidida pelo Padre Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R., Superior da Província Redentorista RJ-MG-ES, que abordou o tema da vocação na vida de cada um. Para ele, esta deve ser encarada como “uma tarefa, uma missão, que vai se desenrolar à luz do mistério cristão, aquele que nos
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ensina o caminho da fraternidade”. Destacou que Jesus mostrou que todos somos filhos e filhas de Deus, acentuando que “o tempo da juventude é favorável para o discernimento do caminho no qual cada um vai tornar mais visível esta realidade vocacional, iluminando o que ela realizará”. Também acrescentou que “São Geraldo é para nós um espelho de vida e experiência, porque desenvolveu uma intimidade com Deus, sempre acolhendo os mais pobres e sofridos, como um verdadeiro missionário do amor. Em sua exortação Padre Vicente declarou: - Como Irmão Leigo, São Geraldo mostrou-nos que não é a posição ou o lugar na escala social que nos fará felizes, mas sim a nossa capacidade de amar onde quer que estivermos. Este é o ideal, esta é a proposta de santidade de São Geraldo. Com os detalhes do carisma de São Geraldo em mente, os jovens, após um delicioso almoço servido pela Basílica, seguiram em missão pelas ruas de Curvelo. O calor e o cansaço da viagem não tiraram a animação do grupo. Ao serem questionados sobre a experiência, mesmo os jovens que já fazem este tipo de atividade em suas unidades, foram unânimes: as visitas são sempre únicas e ao levar a palavra de Deus, sempre somos também evangelizados, com a simplicidade e sabedoria das famílias. SM Propaganda Juiz de Fora, MG
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PARA ONDE VAI O CRISTIANISMO?
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os começos, seguir Jesus de Nazaré, o Cristo, (pois ressuscitado), seduzia. Era uma muito boa notícia e foi assim que se deu uma crescente adesão ao “Caminho”. Experiência inaudita que se cristalizou nos séculos, tornando o ocidente europeu a matriz generosa de um cristianismo irradiador. Ele se tornou história, cultura, visão de mundo. E como toda organização humana amargou (amarga) equívocos, erros (éros!) e contradições. Apesar de tamanhos defeitos, o cristianismo permaneceu (permanece) “O Caminho”, no sopro do Espirito Santo de Deus. O Caminho: rota, a direção para o contemplar e praticar. – Sem contemplação, oração, ação de graças a Deus, não há vida cristã; sem compromisso, solidariedade, amor ao próximo, também não. (Gustavo Gutiérrez). Pois é, assim foi o seguir o Cristo, o crer como batizado no Amor (Deus é Amor, Princípio e Fim): surgiu, cresceu e amadureceu o cristianismo que herdamos. Outro cristianismo é possível, uma vez que os tempos são muito outros e podemos nos re-orientar para o oriente de onde nos veio o Sol da Vida, Jesus, o Vivente para sempre e a nos dar seu Espírito, buscando aliança de
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mais vida com os homens. O GOSTO DE CRER. Dizem estarmos em fase de crepúsculo cristão. Dizem que se crê sem pertença. Dizem que é fundamental ter uma experiência de Deus por própria conta. Como é difícil o estatuto de ser cristão no mundo de hoje. A pergunta: por que será que boa parcela das pessoas deixa de crer e de seguir “O Caminho”? O cristianismo histórico perdeu força e não é mais hegemônico. Não há que duvidar: atravessamos uma crise de orientação conjugada com uma crise religiosa. O que vemos é uma fala sobre teoria das verdades. Muitas são as pertenças possíveis. Cada indivíduo moderno se avalia ante a rejeição das instituições, (todas elas), mormente as religiosas; avalia-se seguindo o gosto da moda que se alastra: a crença dispensa a Instituição e pode ser mudada, até com frequência, por razões de demandas subjetivas e das vantagens que dela se retiram. Crença variando no contexto da vida ao priorizar-se a busca de vantagens, utilidades e conveniências. O ser cristão é sua pátria espiritual?
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ficados por tantas perversões da história. FÉ E AÇÃO TRANSFORMADORA. Um amor que adota de vez, sem tergiversações, a condição humana. Amar e perceber o Reino acontecendo. ( Venha a nós o vosso Reino!). De olhos abertos perceber os sinais dos tempos. Cuidadores do Mistério divino sem fugir das interpelações desta modernidade. Um dos dramas da Fé (crer é comprometer-se) é a desumana pobreza de milhões pelo mundo. E a pobreza que nos rodeia. E os 50 milhões de refugiados políticos. É anti-evangélica a humilhação de milhões de pessoas. Todos nascemos para viver sintonizados com o bem-querer do Pai santo e bom para bons e maus. Crer é também cultivar o espírito solidário e a fraternidade. De tal cultivo jorra a alegria interior com sabor de Deus. Quem diz crer e não muda sua visão de mundo para ver com os olhos de Jesus, engana a si mesmo. Ah, esse viver de forma bondosa e consciência crítica... Os mais belos caminhos da fé cristã fermentam traços culturais de fraterna igualdade. A fé é continua oferta de caminhos humanizadores. Caminhos de libertação. Escolhemos sempre a rota que leva a ressurreições. Cristo Jesus
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Por que será que o Deus de Jesus, o empenho pelo Reino de Deus e sua justiça não podem ser a melhor novidade para as pessoas destes tempos, os de uma mudança de época, mundo de benesses, de gente cheia de si, ciosa por seus direitos, ansiosa de felicidade, fascinada pelo brilho? Herdamos. Recebemos a Memória Viva de Jesus por gerações e gerações que, como Igreja, apostaram nele e com Ele suas vidas. Essa Comunidade dos que seguem o Caminho, são pessoas que creem juntas. A Igreja faz a proposta de um estilo de vida: uma arte, habilidades virtuosas, um despertar, um jeito de ser livre, de estar no mundo sem ser do mundo. Um caminhar no Espirito de Jesus, juntos! Cabe a nós que cremos ( somos a Igreja de Jesus) , em meio à efervescência de crenças e de não poucas crendices, devolver à fé cristã um rosto e uma identidade. Cabe-nos crer de maneira viva, que faça viver. Nada a temer por conta da desintegração de velhos modelos de relacionamentos. É tempo de desconstruções e melhores construções a se fazer. O Espirito Santo de Jesus nos potencia para tudo o que é bom e verdadeiro, para o que é belo e é Amor sem exclusões, amor pelos cruci-
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permanece o paradigma da liberdade humana, feita de resposta às questões inapagáveis: - De onde vem você? – Quem você é? – Para onde escolhe ir? Em nome de quem leva a vida? Como vamos juntos? Subscrevo este parágrafo de Maria Clara Bingemer: - O descomunal desafio e dom que o cristianismo coloca diante de seus seguidores tem na Cruz referência obrigatória. Um desafio e dom que nos assusta na aproximação a vivê-lo, cientes da fragilidade de nossas opções, da pouca coerência de nossas vidas, da magra coragem que anima nossa intervenção no mundo e na história, da muita vaidade que habita nossos corações. Não são as falhas que contam. Conta a força que nos vem da cruz gloriosa de Cristo. Quem leva Cristo é por Cristo levado. Seu jugo é leve. Em toda autenticidade cristã há certa leveza em meio à complexidade destes tempos. PARA ONDE VAI O CRISTIANISMO? Uma linha de resposta, talvez, se encontre nas reações ao Sínodo Especial, acontecendo em Roma, sobre as posições oficiais de nossa Igreja à variedade de situações inéditas relativas à Família hoje, desafiando-nos. Qual é a sua reação? Os relógios da vida não andam para trás. É para os amanhãs da convivência que o Espírito de
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Deus nos chama. Recordo o pensar de João XXIII, o santo: ainda que o mundo passado tenha sido tão bom como avaliam muitos, é no mundo atual que cabe aos cristãos viver e dar testemunho. É mesmo assim! Dois mil anos de história comprovam que, em nossa Igreja, o cristianismo autêntico não convive com a mesquinhez e a superficialidade. Não é produto de consumo, é subida para a montanha das bem-aventuranças. Que venham as mudanças para melhor. Tão esperadas mudanças. Facilitarão sermos de Deus nas atuais circunstâncias. Nossa Fé cristã responde ao Deus que fala! Qual é sua história com Deus, o Deus revelado em Jesus de Nazaré, ressuscitado? O futuro do cristianismo já começou. É bem mais consistente do que muitos conseguem perceber. Como germina entre cristãos o testemunho acerca da eternidade no tempo! Ser cristão faz a vida ter um grande sentido e contém uma incrível esperança. Vai nossa Igreja abrindo clareiras de presença e ação impensáveis tempos atrás. Vem, Espirito de Deus. Vem! Vamos E faremos novas as coisas. Pe. Dalton Barros, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG
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Oitenta mil devotos reverenciam santidade de Geraldo
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término da Oitava de São Geraldo em Curvelo (MG) reafirmou mais uma vez a fé não apenas dos curvelanos, mas de várias cidades vizinhas, disseminando-se por todas as Gerais e ultrapassando as fronteiras de vários estados, incluindo aí alguns muito distantes. Durante toda a festa, mais de 80 mil devotos e romeiros passaram pelas ruas da “Princesa Graciosa do Sertão”, acompanhando dia a dia os passos delineados pelo tema geral “O Redentor te chama pelo nome”. Reunindo 10 mil pessoas, a missa de encerramento na praça da Basílica começou após a grande ovação provocada pela entrada da imagem geraldina no corredor central em frente ao altar. Eram 15h10min. Foguetes espocaram e após alguns cânticos emoldurados pelas bandeirinhas que ondulavam sobre as cabeças, o Superior Provincial RJ-MG-SP, Padre Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R., relembrou as célebres palavras de São Geraldo: “Aqui se faz a vontade
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de Deus. Como e quando Ele quiser”. - A Família Redentorista está feliz neste dia de encerramento de nossa Oitava. Neste altar nos encontramos muitas vezes e constatamos que nossa família é grande e que ficou ainda maior – disse, agradecendo em seguida aos inúmeros colaboradores que trabalharam com afinco para o grande sucesso do evento. O primeiro deles foi o Arcebispo de Diamantina, Dom João Bosco Óliver de Faria, relembrando que na Oitava de 2013 ele, maravilhado com a dimensão da festa, afirmou entusiasmado que a Oitava não poderia ficar restrita aos olhares dos curvelanos e romeiros, pois merecia ter transmissão ao vivo para o Brasil através da rede católica de televisão: “É impossível que esta beleza fique só com vocês”, manifestou Dom Óliver. Pois desta vez aconteceu, com as lentes da Rede Catedral de Belo Horizonte e da TV Aparecida registrando na íntegra a coroação de uma festa que teve como testemunha um céu de
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azul límpido e sem nuvens, sob um sol escaldante incapaz de arranhar a fé inabalável do povo. Os agradecimentos se estenderam aos 300 leigos, aos missionários e aos funcionários e voluntários zelando pela comunidade e doando seu tempo. Ao romeiro responsável, que deixou sua paróquia e aos chefes de romaria. “A Família Redentorista está muito feliz”, reafirmou Padre Vicente, acentuando o trabalho do Reitor da Basílica, Padre Paulo Roberto Gonçalves, C.Ss.R., incansável ao receber e atender os inúmeros confrades Redentoristas, do seminário das Comunidades Vocacionais Santo Afonso e São Clemente de Juiz de Fora (MG) e os estudantes de Teologia da Comunidade Vocacional Dom Muniz de Belo Horizonte (MG). Após agradecer as redes de tevê, convidou os fiéis a rezar a santidade de São Geraldo e a dos homens sob o tema: “Vou tornar-me Santo”. Durante o comentário do Evangelho, Padre Vicente afirmou que “santidade é a comunhão com Deus”, propondo a reflexão: “Como estamos vivendo nossa santidade?” Para ele, o ideal é “seguir o exemplo de São Geraldo, transformando-nos em sua imagem”. Ao acentuar os expressivos momentos de fé, devoção
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e confissão vividos nesses dias, declarou que “o Ano Vocacional Redentorista motiva o mundo inteiro a revisar nosso dom de sermos gente”. E lembrou o tema geraldino: - São Geraldo saiu meio escondido, fugindo pela janela após ser trancado no quarto por sua mãe, apenas deixando o bilhete “Vou para ser Santo”. É porque tinha uma motivação maior. São Paulo considerou coisas secundárias diante do bem maior que era Jesus Cristo. Para nós, esta é a expressão mais viva e plena da santidade de Deus. Veio do Céu e baixou na Terra para apontar caminhos melhores para uma humanidade tão pequena. Jesus Cristo é um Santo por excelência. Somos criaturas frágeis revestidas de Cristo na semente do coração. Temos que ter confiança, com a certeza de que Deus está conosco, possibilitando a entrega a esta fé. Padre Vicente falou ainda do Evangelho de São João, acentuando a glória de Jesus Cristo com sua entrega e doação, como o grão que cai silenciosamente. “É Jesus Cristo falando de si mesmo”, ressaltou, enfatizando que “Jesus se entrega por nós sem limites, quebrando todas as fronteiras para chegar no coração
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das pessoas”. E retornou a São Geraldo: - Teve uma vida curta, mas tinha um coração e alma grandes. Não importam a idade e a posição social, mas o que conta para nossa santidade é o tamanho da alma. Assim, meus amigos e amigas, não se pode desanimar, parar a vida. Lembrem-se de São Geraldo com seu corpo pequeno, frágil, doente, com a vida curta, mas de alma tão grande, que distribuiu para nós um exemplo de vida e doação. Querendo ser missionário, São Geraldo experimentou o sofrimento diário na singeleza de seu trabalho, traduziu a santidade e começou o Céu na Terra. Não desanimou nunca, pois sabia que a graça era maior
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e que a força do Cristo estava em seu coração. Desta forma, se você aqui nesta praça, crê em Deus, viva de braços dados com seu irmão sem discriminação. E repetiu em tom enérgico: “Sem discriminação! Nunca desista, por maior que seja o seu pecado, de se encontrar com Deus, aquele que te pega no colo”. Logo após a missa os devotos seguiram em procissão com o andor de São Geraldo por algumas ruas da cidade. A caminhada terminou na praça da Basílica, onde o andor foi recebido com muito carinho pelos milhares de devotos que se ajuntaram novamente. O reitor, padre Paulo Roberto Gonçalves, C.Ss.R., agradeceu as pessoas que colaboraram com a grande e linda festa. SM Propaganda Juiz de Fora
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Retiro Provincial
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m retiro requer local propício ao silêncio e à contemplação e o encontramos no Seminário da Floresta. Um retiro conta com um orientador. Pe. Lauro Palú, Lazarista, centrou suas falas sobre o “agir missionário” para que se viva a fundo a dinâmica do carisma e da missão aos Redentoristas, em consonância com as propostas do Papa Francisco. Suas colocações estão em nossas mãos, distribuídas ao início de cada fala. Uma contribuição para repensarmos as provocações aí contidas. Um retiro tem a moldura de um “Tempo Orante” organizado. E a moldura destes dias foi precisa: Eucaristias - preparadas e presididas por uma das comunidades da Província; Liturgia das Horas (laudes, meio dia, vésperas)
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- cantada; Via Lucis – sete passos das manifestações de Jesus ressuscitado, percorridos ao ar livre; uma Leitura Orante da Palavra - a partir de Mt 26, 50: amigo a que vieste? Adoração a Jesus Eucarístico, orando por todas as vocações cristãs e entregues a “intimidade com o Mistério”; uma liturgia do sacramento da reconciliação. E ao final, o envio: viver o cotidiano com criatividade fiel. Todo retiro nos remete a uma revisão pessoal: “Que história eu tenho com Deus?”. Houve tempo bastante para a solidão contemplativa. Esses dias nos re-centraram. Estamos ao término de um quadriênio. Novas escolhas de governo serão feitas. E, nestes dias, nos perguntamos: - Senhor, que quereis de nós? Resulta, ao final, o convite insistente: - Permaneçam em meu amor (Jo 15, 7-12). Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG
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A Infância e Adolescência Missionária (IAM), da Paróquia São Sebastião de Coronel Fabriciano (MG), realizou nos dias 27 e 28 de setembro uma missão em Bom Jesus do Amparo (MG), na Paróquia de Bom Jesus, da Diocese de Itabira – Cel. Fabriciano. Trinta e oito crianças e adolescentes participaram deste momento, que também contou com o auxilio de alguns jovens da Juventude Missionária Redentorista (JUMIRE). Ao serem questionadas sobre a missão, as crianças foram positivas em suas respostas, dizendo que foi um momento único e rico, puderam conhecer outras pessoas. Essas são experiências que carregarão por toda vida, pois isso as deixam mais animadas a continuar caminhado junto da
Aconteceu na Província
Missão da IAM
Infância e Adolescência Missionária e futuramente em outros trabalhos, sempre promovendo a fé em Cristo.
Dia D’Cidadania A Congregação Redentorista através da Obra Social Padre Nilton Fagundes Hauck realizou no dia 20 de setembro o Dia D’ Cidadania. O evento teve como objetivo promover um dia de ação social, contribuindo para o fácil acesso aos direitos básicos, garantindo ao público informação, orientação, prevenção e redução da ocorrência de situações de vulnerabilidade social ou risco social, proporcionando-lhes melhoria das condições de vida e fortalecendo os vínculos. Foram oferecidos gratuitamente, diversos tipos de serviços como: aferição de pressão, teste de glicose, orientação sobre diabetes, orientação sobre saúde bucal, orientação nutricional, orientação sobre elaboração de currículos e encaminhamento para agencias de emprego, orientação sobre finanças pessoais, orientação jurídica, corte de cabelo, mini curso de maquiagem, vacinação de cães, brincadeiras e oficinas para as crianças.
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