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Editorial
Palavra do Provincial
A animação da “Vida Apostólica Redentorista”
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tualmente, os Missionários Redentoristas, presentes em todos os continentes, estão organizados em Conferências. São elas: Europa, América do Norte, América Latina e Caribe, Ásia e Oceania, África e Madagascar. No período de 1 a 4 de março, na Província de Bogotá-Colômbia, realizou-se o Encontro dos Superiores Maiores da América Latina e Caribe. Esta conferência é composta por 23 (Vice) Províncias. Além dos superiores das unidades, estavam presen-
tes o Superior Geral, Pe. Michael Brehl, C.Ss.R., o Vigário Geral, Pe. Enrique López, C.Ss.R. e o coordenador desta Conferência: Pe. Manuel Rodrigues, C.Ss.R. Foram dias intensos de estudos, partilhas e de uma agradável convivência. Refletimos sobre a animação da “Vida Apostólica Redentorista”. Nesta perspectiva, foram abordados os seguintes temas: Ano da Vida Consagrada, a missão redentorista, a formação dos futuros redentoristas, a proteção dos menores e o Capítulo Geral
Expediente: Coordenação: Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Colaboração: Luiz Henrique Freitas - MTB: 16778 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares
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que se realizará no próximo ano. Por ocasião deste primeiro encontro do novo quatriênio da Conferência da América Latina e Caribe, realizou-se também uma reunião dos superiores maiores com os ecônomos das diversas unidades. Um dos assessores deste evento foi o Pe. Carlos Viol, C.Ss.R., da Província do Rio de Janeiro, atualmente Ecônomo Geral da Congregação. O nosso Ecônomo Provincial, Pe. Flávio, também esteve presente. Estes encontros ajudam a despertar nos Missionários Redentoristas a consciência profunda de serem um “só corpo missionário”,
o que os leva a viver a solidariedade em todas as dimensões da vida apostólica. O Governo Geral tem insistido muito na dimensão mais congregacional da vocação redentorista, afinal, pertencemos a uma congregação religiosa presente no mundo todo, em lugares e circunstâncias muito diversificados. Os desafios atuais exigem de nós uma nova solidariedade para enfrentar o futuro. Que estejamos todos abertos a uma nova forma de viver e pensar nossa vocação redentorista!
Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Superior Provincial
Aniversariantes Abril 05/04 .... Pe. José Wilker, C.Ss.R. 08/04 .... Pe. José A. de Macedo, C.Ss.R. 08/04 .... Ir. Geraldo Pereira, C.Ss.R. 09/04 .... Pe. Carlos Viol, C.Ss.R. 17/04 .... Ir. Pedro Aniceto, C.Ss.R.
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Entrevista
Pe. Manuel Rodríguez, C.Ss.R. Em entrevista ao AKIKOLÁ, o presidente da Conferência Redentorista da América Latina e do Caribe fala sobre a importância da integração e da solidariedade entre as unidades para um objetivo em comum: anunciar a Boa Nova aos mais pobres e abandonados.
Como é composta a Conferência Redentorista da América Latina e do Caribe e como o senhor avalia a cooperação e integração entre as unidades?
te, Quito, Haiti, Caracas, Bogotá, América Central e Cuba), as unidades do sul da América Latina (Peru Sul, Bolívia, Chile, Paraguai, Resistência, Uruguai e Buenos Aires) e finalmente as unidades do Brasil (Manaus, A Conferência da América Lati- Fortaleza, Recife, Bahia, Goiás, na e do Caribe é composta por São Paulo, Rio de Janeiro, Porto três subconferências. São elas Alegre, Campo Grande e, ainda, as unidades da América Latina o Suriname, que está sob a res(São João, México, Peru Nor- ponsabilidade da URB). Há muita integração entre as unidades das subconferências e crescem fortemente as relações entre as três subconferências que compõem toda a Conferência da América Latina e do Caribe. Especificamente no Brasil, como o senhor vê os projetos e missões redentoristas em nosso país?
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Entrevista A organização efetiva e bonita dos redentoristas do Brasil tem uma história longa e foi um exemplo para todos os países da América Latina e do Caribe. Os projetos de missão no Brasil refletem uma fidelidade impactante e edificante da vivência do carisma redentorista da pregação da Boa Nova aos empobrecidos e excluídos por nossa sociedade. Quais são os próximos passos do Conselho da Conferência Redentorista da América Latina e Caribe? Esperamos que siga integrando
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e fortalecendo a colaboração entre nossas unidades redentoristas, de maneira especial na solidariedade em relação às pessoas, à economia, integração e identidade como redentoristas. Apesar de sermos muitos e termos muitas obras, a missão é única: seguir Jesus, construir seu Reino especialmente com o anúncio da Boa Nova aos mais pobres e abandonados, segundo as inspirações do fundador Santo Afonso Maria de Ligório.
Brenda Melo Juiz de Fora, MG
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Encontro destaca desafios da vida religiosa
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ntre os dias 16 e 18 de março, padres e irmãos da Província Redentorista MG-RJ-ES estiveram reunidos na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG), para o Encontro de Formação Continuada, conduzido pelo Frei Oton da Silva Araújo, OFM, com o tema “A vida religiosa em tempos do Papa Francisco (desafios e perspectivas). Entre meditações, explanações e reflexões em grupo, o Irmão Franciscano da Província de Minas Gerais, Doutor em Teologia Moral pela Academia Alfonsiana de Roma, destacou os desafios da vida religiosa numa sociedade de mudanças drásticas e rápidas, a partir de três
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documentos da Igreja: o Decreto Perfectae Caritatis (sobre a conveniente renovação da vida religiosa) do Concílio Vaticano II (completando 50 anos); a Carta Apostólica do Papa Francisco para o Ano da Vida Consagrada (celebrado em 2015) e a Carta da Congregação para os Institutos da Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, também alusiva ao Ano da Vida Consagrada, tudo isso à luz da espiritualidade redentorista. Segundo Frei Oton, o apelo do Papa Francisco, conclamando a Igreja a atuar nas periferias, se constitui em um grande desafio para a vida religiosa. “Evangelizar num con-
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texto de uma sociedade fragilizada, que coloca o dinheiro em primeiro lugar, é uma dificuldade muito grande. A vida religiosa pressupõe uma vivência fraterna, em comunidade. Talvez o maior desafio seja não perder esta essência, manter uma vida autêntica, que testemunha algo muito maior que tudo isso.” De acordo com ele, a periferia a que se refere o Papa Francisco não é apenas uma periferia geográfica. “Mas do que isso, é uma questão existencial, ligada a uma forma de aparato social que privilegia o individualismo. E os religiosos precisam e devem nadar contra esta corrente, a partir de uma vivência que privilegia a todos, sem exclusão”. Para o Secretário de Vida Consagrada da Província, Pe. Nelson Antônio Linhares, C.Ss.R., é preciso acreditar nesta vida consagrada, superando os desafios e crescendo como Província Redentorista. “Hoje, o mundo acentua o individualismo, enquanto nós prezamos a vida comunitária e fraterna. A sociedade exalta o luxo e o poder, enquanto a vida religiosa destaca a partilha e a obediência. As dificuldades existem, principalmente com relação à convivência, à rotina, à crise de vocações, mas depende de cada um de nós viver a vida religiosa em plenitude, enfrentando todas estas dificuldades, renovando e reafirmando a espiritualidade redentorista em nossas comunidades”. Para o Padre Ronaldo Divino de Oliveira, C.Ss.R., “numa época de
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rápidas e constantes mudanças que nos impõem uma reflexão mais balizada para compreender os fenômenos destas mudanças, refletir sobre estes fenômenos à luz das ciências capacita cada um de nós para dar uma resposta mais condizente aos questionamentos que nos fazemos. Estudar o documento do Papa Francisco sobre a vida consagrada religiosa é, antes de mais nada, reaquecer o nosso primeiro AMOR. Isto é, reafirmar nossa adesão a Jesus Cristo que, para nós, Missionários Redentoristas, é fonte abundante de redenção.” O Superior Provincial, Padre Américo de Oliveira, C.Ss.R., avaliou de forma muito positiva o encontro. “Fiquei muito feliz e contente com a participação de nossos confrades. Isso demonstra que estão em sintonia com a Província e desejosos de adquirir novos conhecimentos, aperfeiçoar nossos trabalhos e encontrar novos caminhos. E a formação permanente tem esse objetivo. Além disso, momentos como este nos propiciam estreitar a convivência”. O sacerdote destacou, ainda, as reflexões conduzidas pelo assessor do encontro. “Olhamos o passado com gratidão, memória agradecida do que já conquistamos e precisamos manter. Enfrentamos os desafios do presente com coragem e audácia, vislumbrando um futuro com esperança”. Sílvia Carvalho Juiz de Fora, MG
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Espiritualidade
A ressurreição de Jesus Espiritualidade da Páscoa Deus-Pai: autor da ressurreição de Jesus, seu Filho A fé pascal nos fala da ação de Deus-Pai em seu Filho Jesus. Uma ação criadora que se manifesta na sua vida entregue através da morte, introduzindo-a em um novo modo de existir. Ao ressuscitar seu Filho, Deus antecipou na história humana algo que se manifestará no fim: a vitória da justiça, a fraternidade universal, a realização plena do Reino. Deus agiu em Jesus, não de maneira milagrosa, mas fazendo Jesus passar da morte à vida, dando-lhe outro modo de existir. Na nossa humanidade, o Filho é glorificado e santificado. Pela ressurreição, Deus confirmou a verdade da vida de seu Filho Jesus, deu-lhe definitividade e, para sempre, o exaltou, fazendo-o Senhor da história e do universo inteiro. A ressurreição de Jesus, vítima inocente,
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expressa não somente o poder de Deus sobre a morte, mas também o seu poder sobre a injustiça que existe no mundo e mata os inocentes – como Jesus – que propagam o sonho da paz, da igualdade, da liberdade e da fraternidade. A ressurreição de Jesus: plenitude de sua vida Ao ressuscitar seu Filho Jesus, Deus Pai o arranca do absurdo e, em Cristo, leva à plenitude o projeto humano. Em Deus ele reencontra a identidade definitiva de seu ser humano e a realização plena de sua história terrena. O próprio sentido da vida e morte de Jesus é dado pela ressurreição, que lhes confere uma validade definitiva. A prática de Jesus foi considerada suspeita e sua morte o desacreditou publicamente. Sua morte representa o fracasso de sua missão. Ao ressuscitá-lo, no entanto, Deus
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dá razão ao crucificado e o faz vitorioso, mostrando que sua solidariedade com os pecadores e os que sofrem coincide com a vontade de Deus. Jesus não estava, de fato, sozinho. Deus, seu Pai, esteve com Ele, em todos os momentos de sua vida, até à morte. Em Jesus, Deus atuou realmente; Ele é de fato o salvador de Deus, aquele que, de verdade, expressou Deus na história. Quanto à ressurreição do corpo, de acordo com a antropologia bíblica, trata-se da ressurreição do ser humano na integridade de suas relações pessoais e cósmicas, na sua totalidade. A ressurreição não pode ser vista como “sobrevivência da alma”, o que a tornaria algo desvinculado da real experiência humana. Não é, pois, a “alma” de Jesus que ressuscita, mas Jesus mesmo, na totalidade do seu ser e da sua vida. A res-
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Espiritualidade
surreição também não se entende como “rematerialização” de um cadáver. A ressurreição de Jesus diz respeito a tudo o que ele foi e realizou na sua vida, na sua identidade mais profunda, e não ao destino de um “cadáver” que simplesmente sobrevive à morte ou de uma “alma” que se separa do corpo. A ressurreição, o Espírito Santo e a espiritualidade da Páscoa A ação de Deus Pai em Jesus não foi uma ação a favor somente de Jesus. A ressurreição do Filho de Deus provocou uma mudança radical no relacionamento de Deus com os homens. Para o cristão, discípulo de Jesus, o que importa é realizar na vida o que aconteceu na ressurreição de Jesus. E a ação particular de Deus em Jesus se torna universal no Espírito, porque a salvação que nos trouxe o Crucificado e Ressuscitado atua em nós através do Espírito. Por isto, atualizar o acontecido na ressurreição na força do Espírito é a tarefa dos cristãos de todos os tempos. A história
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Espiritualidade
caminha na direção da manifestação total e cósmica da ressurreição. A ação do Pai no Filho continua presente no Espírito. O Espírito havia atuado já na vida do Jesus terreno, de modo que sua ressurreição é ação de Deus mediante o Espírito. O Senhor elevado entrou na vida pneumática de Deus de maneira plena e participa da capacidade de vida, presença e ação de Deus no Espírito e dispõe dele e o envia. A ação de Deus no seu Filho presente no Espírito introduz o mundo em uma nova realidade, na experiência atual da páscoa, porque o Espírito é quem produz hoje os frutos da ressurreição. E seu maior fruto é a própria vida da comunidade dos que creem. A vida da comunidade é o sinal irrevogável da presença do Ressuscitado no mundo através do Espírito. Sua ação remete sempre a Cristo, à sua vida, morte e ressurreição. É o Espírito que torna a ação de Cristo presente no mundo. Os cristãos, no seu batismo, são introduzidos no mistério pascal de Cristo, morrem e ressuscitam com Cristo. Participam
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da vitória de Cristo sobre a morte e já estão ressuscitados com Cristo. A vida de Cristo, que é a vida de Deus, nos é comunicada pelo Espírito. Ao longo de nossa vida, somos chamados a atuar a vitória de Jesus e o melhor modo de fazê-lo é assumindo “a causa de Jesus”, o seu “sonho” para a humanidade, que se chama “Reino de Deus”, a utopia de paz, justiça e fraternidade que Jesus plantou no coração do mundo. A adesão subjetiva e personalizada a Jesus Ressuscitado é sempre necessária, mas ela permanece incompleta se não inclui os outros, sobretudo os mais pobres e abandonados. A ação do Espírito continua, no mundo, a ação de Deus-Pai sobre Jesus através dos cristãos, que foram incorporados a Cristo no batismo. Viver como ressuscitados exige, pois, compromisso pessoal com Jesus e com a transformação do mundo em “Reino de Deus”.
Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG
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Teologia e História do Dia Mundial de Oração pelas Vocações
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ossa fé cristã tem como ponto de partida o misterioso fato de que Deus é quem teve a iniciativa de se dirigir e se revelar a nós, “aprouve a Deus, em sua bondade e sabedoria, revelar a si próprio e tornar conhecido o mistério de sua vontade [cf. Ef 1,9], pelo qual os homens por Cristo, Verbo feito carne, no Espírito Santo têm acesso ao Pai e se tornam partícipes da natureza divina [cf. Ef 2,18; 2Pd 1,14]. Mediante esta revelação, portanto, o Deus invisível [cf. Cl 1,15; 1Tm 1,17], levado por seu grande amor, fala aos homens como a amigos [cf. Ex 33,11; Jo 15,14s] e entretém-se com eles [cf. Br 3,38] para convidá-los e recebê-los em sua comunhão” (Constituição Dogmática Dei Verbum 2). Essa busca primeira de Deus pelo ser humano não é um ato sem intencionalidade da parte de Deus, pois visa justamente à comunhão entre Criador e criatura a partir
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da história. Portanto, a relação cristã com Deus comporta sempre a dimensão da missão. Por tal abertura à missão, ou seja, construir o Reino de Deus no mundo, a vida cristã comporta a misteriosa realidade do chamado. Para nós cristãos, Deus chama. Um chamado à santidade, à vida em comum como Igreja e ao trabalho em sua messe. Assim, o chamado é trabalho assumido na generosidade da resposta de cada um. Entretanto, nem sempre o ser humano está realmente sintonizado com o mistério divino, mesmo podendo passar muito tempo no serviço eclesial. Devido a esta característica da não captação do Mistério, é necessário que a Igreja, comunidade dos fiéis, esteja em constante oração para que ocorra a educação da sensibilidade de abertura do coração para escutar o chamado de Deus.
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Uma das formas mais concretas de expressão dessa comunhão de fé é a oração pelas vocações, onde a Igreja roga insistentemente para que cada um escute e responda positivamente ao chamado feito por Deus, embasada no que disse Jesus: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita!” (cf. Mt 9,37-38). Embora a oração pelas vocações mais tradicional seja sempre dirigida para os Ministérios Ordenados e para a Vida Religiosa, ela não é exclusividade da hierarquia da Igreja, mas voltada para todos os fiéis em sua vida particular e eclesial, pois a tônica deve ser colocada no versículo anterior à fala de Jesus para pedir sempre por trabalhadores: “Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor” (cf. Mt 9,36). Ou seja, rezar pelas vocações na Igreja é pedir por lideranças que assumam o jeito de Jesus no relacionamento com os irmãos; ser pastor/líder é ter a coragem de gastar tempo com o outro que se aproxima a fim de dar-lhe mais vida e aliviar suas dores. Daí, seu caráter universal e extensivo a todos os cristãos e não apenas aos padres e religiosos. Como forma de evidenciar o caráter universal da oração pelas vocações e o resgate do sentido de vocação na Igreja à luz do Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI instituiu
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o Dia Mundial de Oração pelas Vocações em 23 de janeiro de 1964, embora o anúncio oficial tenha ocorrido apenas em 02 de fevereiro daquele mesmo ano. Assim, Paulo VI, no dia 11 de abril de 1964, Domingo do Bom Pastor, proferiu a mensagem do 1º Dia Mundial de Oração pelas Vocações: “Neste domingo, que na liturgia Romana toma do Evangelho o nome de Bom Pastor, se unam num único anseio de oração as fileiras generosas dos católicos de todo o mundo para invocar ao Senhor os operários necessários para a sua messe. E para que este Dia Mundial de Oração pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas tenha aquele ecoar merecido, desejamos dirigir a nossa palavra de estímulo a todos os nossos filhos diletíssimos, a fim de que nenhum falte a um dever tão grave e de tanta generosidade”. Neste ano de 2015, celebraremos o 51º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, em 26 de abril, Domingo do Bom Pastor. Portanto, faça a sua oração pelas vocações presbiterais e religiosas, mas, também, pelos agentes pastorais leigos tão necessários para o bom caminhar de sua paróquia. Que o Bom Pastor seja o nosso guia em nossa vivência eclesial e continue suscitando entre seu povo o desejo de servi-lo mais generosamente na Igreja, em seus ministérios e pastorais para a construção do Reino e edificação do Povo de Deus! Diác. Bruno Alves Coelho Belo Horizonte, MG
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Missionários Leigos Redentoristas discutem sobre missão em encontro provincial
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os dias 20, 21 e 22 de março, os Missionários Leigos Redentoristas (MLR) da Província do Rio, Minas e Espírito Santo se reuniram no Seminário da Floresta, em Juiz de Fora (MG), para mais um encontro de formação. Refletindo sobre a Missão, estudaram o decreto AD GENTES, sobre a atividade missionária da Igreja, texto conciliar que está celebrando 50 anos em 2015. Foi um momento rico, de partilhas sinceras sobre a natureza missionária da Igreja e da razão de existir da Congregação Redentorista: ir até os mais abandonados, em missão!
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Também foi feita uma revisão sobre a metodologia da nossa missão. Como anunciar o evangelho de modo sempre novo? Todos saíram bem animados e com a convicção: não queremos uma Província que simplesmente tenha missão, mas uma Unidade na qual a missionariedade represente a orientação fundamental de nossas atividades. Os MLR assumem esta empreitada já que “sem a presença ativa dos leigos, o Evangelho não pode gravar-se profundamente nos espíritos, na vida e no trabalho de um povo.” (AD GENTES, 21) Diác. Paulo Morais, C.Ss.R. Coronel Fabriciano, MG
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Comissão Nacional da Juventude Redentorista se reúne em Curitiba-PR
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om representantes de oito das nove unidades redentoristas brasileiras, foi realizado o VII Encontro da Comissão Nacional da Juventude Missionária Redentorista em Curitiba (PR), entre 23 e 25 de março. Acolhidos pela Província de Campo Grande, os participantes partilharam experiências e desafios nos trabalhos com a juventude de suas localidades para, então, apresentar indicativos e definir propostas para a continuidade das ações evangelizadoras junto aos jovens. O Superior da Província do Rio, Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R., foi escolhido pela União dos Redentoristas do Brasil (URB) para ser o Provincial representante da URB dentro da Comissão. “Esse trabalho é da Congregação Redentorista como um todo. Estamos buscando uma unidade, um caminho comum para todos, tentando responder às interpelações dos desafios atuais junto à Juventude Missionária Redentorista”, disse. Durante o encontro, foi destacada a importância da formação e o esforço para que os jovens entendam e vivam a espiritualidade e carisma redentoristas. Também foi ressaltada a necessidade de criar, articular e reforçar comissões locais, motivando o envolvimento de mais confrades nas ações junto à juventude. Após os debates, a comissão traçou três eixos prioritários que serão
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trabalhados pelo grupo: formação, identidade e eventos. Definiu-se o planejamento de um retiro ou ação anual com mesma data e temática para todas as unidades redentoristas brasileiras; a preparação de um curso de formação online voltada para os jovens; a realização de um Congresso Nacional para lideranças da Juventude Missionária Redentorista; a criação de um vídeo institucional e a intensificação da identidade visual de materiais redentoristas. A comissão também estudará a possibilidade de um grupo representativo da Juventude Redentorista na Jornada Mundial da Juventude - 2016, na Cracóvia, e a viabilidade da realização de ações missionárias jovens por região. Encerrando o encontro, o grupo participou da novena em honra a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no santuário a ela dedicado, dirigida pelo Pe. Celso Cruz, C.Ss.R., reitor do santuário. Brenda Melo Pela Comissão Nacional da Juventude Missionária Redentorista
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“Um homem que, como qualquer um de nós, teve suas fragilidades e pecados, mas cresceu e amadureceu na fé, dedicando sua vida aos pobres e, principalmente, aos jovens da sua época”. Assim o Superior Provincial, Padre Américo de Oliveira, C.Ss.R., definiu a vida de São Clemente Maria Hofbauer, na homilia da missa realizada na Igreja da Glória (Juiz de Fora – MG), marcando as comemorações da Festa do Santo Redentorista que levou a Congregação para além das fronteiras da Itália.
A Celebração Eucarística foi presidida pelo formador da Comunidade Vocacional São Clemente, Padre José Maurício, sendo concelebrada pelo Pároco Padre Sérgio, Padre Freitas, Padre Américo e pelo formador da Comunidade Vocacional Santo Afonso, Padre Alfredo. Também contou com a presença do Irmão Pedro Magalhães, dos seminaristas das duas comunidades, além dos Missionários Leigos Redentoristas da Glória e Juventude Missionária Redentorista.
Aconteceu na Província
Festa de São Clemente
Lançamento da Carteirinha do Geraldinho A Praça da Basílica de Curvelo (MG) foi palco de muita alegria no dia 14 de março, quando foi lançada a Carteirinha “Sou Amigo do Geraldinho”. Cerca de 500 pessoas estiveram presentes e as crianças se divertiram com brincadeiras, guloseimas e a animação dos palhaços Frajolla e Mariola. Houve sorteio de brindes e a participação do querido mascote Geraldinho. O reitor da Basílica de São Geraldo, padre Paulo Roberto, C.Ss.R., considerou o evento “muito bom e acima das expectativas, mostrando que realmente
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o Geraldinho caiu nas graças das crianças”. Para fazer parte do Clube “Sou Amigo do Geraldinho”, basta procurar a Basílica em Curvelo (Praça do Santuário, 60) ou se cadastrar gratuitamente pelo site www.basilicasaogeraldo.org.br/ index.php/geraldinho/cadastro geraldinho. Além da carteirinha de sócio, a criança ficará por dentro de todos os eventos do Geraldinho e ainda concorrerá a diversos brindes.
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