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Editorial
Palavra do Provincial FELIZ NATAL E ABENÇOADO ANO NOVO! O Natal é a festa da ternura de Deus pela humanidade. Deus amou tanto o mundo que nos deu seu Filho único. Ele assumiu a nossa condição humana em tudo, menos no pecado. O Natal de Jesus Cristo mostra-nos o quanto Deus nos ama. Por isso, se revela, vem ao nosso encontro, se faz presente. É o Emanuel: Deus conosco. Santo Afonso de Ligório, fundador dos Missionários Redentoristas, contemplando o amor de Deus no mistério da encarnação, afirma: “Um Deus no estábulo. Um Deus sobre pa-
lha. Deus mostra-se ao mundo como pobre criança, e isso a fim de se fazer mais amável, mais querido aos nossos corações”. O Natal é, também, a festa da verdadeira alegria, isto é, a alegria da salvação trazida por Jesus Cristo, o Filho de Deus. “Não tenham medo, pois venho trazer-lhes uma notícia, que será uma grande alegria para todo o povo: Hoje na cidade de Davi, nasceu para vocês um Salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 1,1011). Vivamos com profundidade a alegria de sermos amados e
Expediente: Coordenação: Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares
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chamados por Deus. Como discípulos missionários de Jesus Cristo, tornamo-nos portadores dessa alegria, construindo um mundo mais justo e fraterno, de paz e dignidade para todos. Como afirma São Leão Magno: “Não pode haver tristeza, quando nasce a vida”. Portanto, expressemos esta alegria a
nossos irmãos, através de uma mensagem, de um sorriso, de um abraço e de gestos de solidariedade e reconciliação. A equipe do AKIKOLÁ deseja a você e a sua família um FELIZ NATAL E ABENÇOADO 2016! Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Superior Provincial
Aniversariantes Dezembro
Janeiro
Fevereiro
06/12 – Pe. José Maurício 10/12 – Pe. Élio Athayde 19/12 – Dom Lelis Lara 25/12 – Pe. Maikel Dalbem
05/01 – Pe. Américo de Oliveira 16/01 – Pe. J. Assis 18/01 – Pe. José Cláudio 23/01 – Pe. Bruno Alves 27/01 – Pe. Ricardo Alexandre 31/01 – Pe. Luís Carlos
11/02 – Pe. J. Zambom 12/02 – Ir. Argemiro Melo 17/02 – Pe. Edson Alves 18/02 – Pe. Alberto Lima 20/02 – Pe. Ergo Araújo
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Chico Lobo
Entrevista
Com mais de 20 CDs lançados, o violeiro e cantor Chico Lobo ganha a vida expressando sua criatividade musical, aprofundada na cultura de raiz, nos diversos shows pelo Brasil afora. Em entrevista ao AKIKOLÁ, o artista fala sobre seus valores, sua música e parcerias atreladas à fé cristã.
Você valoriza em seus trabalhos as culturas regionais e é referência quando se trata de viola caipira. Como você vê a tradição musical popular no cenário brasileiro atualmente? Nós temos que entender duas formas musicais no cenário brasileiro. A primeira é a música de entretenimento, de indústria fonográfica, que privilegia o ritmo, mas traz uma letra pobre, sem profundidade. A outra é a música de cultura, aquela que não se presta exclusivamente ao entretenimento, que é a que eu me incluo. É a verdadeira música brasileira, que brota do coração, não é artificial, nasce às vezes do gosto e do interior do nosso Brasil. Eu venho das violas caipiras, dessa tradição da regionalidade. Então, acredito que a música, hoje, está sendo tratada de uma forma muito errada no país. Eu prefiro
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sempre mergulhar naquelas músicas que nos trazem valores de amizade, de família e de fé. Violeiro, compositor e cantador, você é também arranjador, produtor, diretor musical, apresentador de TV e rádio, colunista e escritor. De onde vem tanta inspiração e tempo para realizar tantos trabalhos? Vem do gosto pessoal e do que eu acredito ser um dom dado por Deus, o que acaba sendo uma missão. Primeiro, eu ganho a vida cantando, com a minha música. Os programas de TV, de rádio, os escritos, tudo também são formas de encontrar espaços para divulgar essa cultura de raiz que eu abracei. Acredito que nós somos artistas que fazem pontes dessa cultura popular tradicional, do dito folclore, para trazer isso para as novas gerações e gran-
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Entrevista
do que é a expressão da minha vida: cantar aqueles valores que eu acredito. Você e o padre Vicente Ferreira, C.Ss.R., Redentorista da Província do Rio, têm realizado alguns trabalhos juntos, inclusive o CD Tesouros – Poesia e Viola, lançado recentemente. Como surgiu essa parceria? Surgiu de uma forma muito simples. Eu assisti uma missa dele e des centros urbanos. Para isso, ele me reconheceu enquanto artenho que trabalhar, produzir, aju- tista. Eu adorei as palavras ditas dar a divulgar novos valores. E a por ele na celebração. Então, nos gente vai achando tempo. aproximamos, cumprimentamos e não nos largamos mais. Isso De que forma você alia arte e foi de uma força muito grande! fé em suas composições? A partir daí, começamos a nos corresponder pelo whatsapp, Primeiramente, eu sou cristão, passamos a nos tornar parceiros, católico. Depois, a verdadeira be- compusemos músicas juntos. leza nos aproxima de Deus. E a Nós percebemos que a minha arte tem uma expressão de bele- música e a poesia do padre Viza muito forte quando bem usa- cente se encontravam, tinham da. Então, a arte evangeliza sem uma conjunção, que é essa belea gente precisar falar diretamente za que aproxima de Deus e toca de Cristo. A boa arte aproxima o coração das pessoas. Eu dea pessoa do belo, do profundo. sejo que a gente continue camiEssa cultura que eu canto tem nhando juntos, levando isso para valores muito arraigados, que são o povo. de mutirão, de ajuda, de fé. Por Brenda Melo isso, acaba sendo consequência Juiz de Fora, MG
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Assembleia Capitular Provincial
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e 16 a 19 de novembro, os Redentoristas da Província do Rio participaram da Assembleia Provincial na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG). Orações, avaliações e planejamentos foram o foco do último encontro de 2015. Muitos projetos foram discutidos, como o planejamento paroquial, o jubileu da Mãe do Perpétuo Socorro na Província e a agenda provincial de 2016. Cada confrade recebeu o Plano Provincial para o quadriênio 2015-2018. Com a assessoria de Pedro Castilho, o tema “O álcool e outras adições na contemporaneidade” foi abordado entre os participantes da assembleia. O momento também foi oportuno para avaliar a caminhada da unidade redentorista durante este ano. A celebração eucarística de abertura, presidida pelo Superior Provincial, em memória agradecida ao padre Antônio Luiz de Oliveira, C.Ss.R., falecido no dia 19 de outubro deste ano, contou com a participação de D. Vilma, prima do saudoso padre Toninho.
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Uma outra celebração festejou os 25 anos de ordenação presbiteral do padre Sérgio Luiz e Silva, C.Ss.R. e no encerramento dos trabalhos, foi realizado o rito de envio do padre Maikel Dalbem, C.Ss.R. para Roma (Itália), onde continuará seus estudos de doutorado em Teologia Moral na Accademia Alfonsina.
Brenda Melo Juiz de Fora
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MLR: O rosto da misericórdia
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m retiro espiritual, os Missionários Leigos Redentoristas (MLR) da Província do Rio foram iluminados pelo tema “A Igreja da Misericórdia”, inspirado nas palavras do papa Francisco proclamadas em ocasião do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, “Miseicordiae Vultus” (O rosto da misericórdia), que será realizado de 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016. O encontro aconteceu na capital mineira, Belo Horizonte, na Casa de Retiros São José, de 20 a 22 de novembro, sob a coordenação do padre Paulo Morais, C.Ss.R. e auxílio do Superior Provincial, padre Américo de Oliveira, C.Ss.R.
Os MLR foram conscientizados a respeito do que vem a ser um retiro, momento para refletir sobre si mesmo e sobre a condi-
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ção de vida de cada um, encontro único com Deus. Após essa preparação, a bula “Miseicordiae Vultus”, do Santo Padre, serviu como base para abordar o tema do encontro. Na conclusão, os participantes saíram com a seguinte afirmativa: uma Igreja sem caridade e misericórdia não seria mais a Igreja de Jesus Cristo. Além das reflexões e orações, houve um momento cultural no sábado à noite, com a participação de Chico Lobo e padre Vicente Ferreira, C.Ss.R. A música e a viola do artista ganharam mais brilho com a poesia do sacerdote redentorista. Para deixar a festa ainda mais bonita, o padre Paulo Morais, C.Ss.R. também prestigiou a todos, acompanhando a dupla com sua viola. Brenda Melo Juiz de Fora, MG
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VII. O CREDO: Foi crucificado, morto e sepultado Foi crucificado No último artigo, falamos do sofrimento de Jesus, que o credo resume com a expressão “padeceu sob Pôncio Pilatos”. O sofrimento fez parte de sua vida e chegou ao extremo sob Pôncio Pilatos, representante do poder romano que condena Jesus à morte de cruz. O credo afirma, assim, que Jesus foi crucificado. Ele não morreu apedrejado, nem de infarto ou alguma doença. Ele foi crucificado. “Depois de o crucificarem, dividiram suas roupas, e ficaram sentados ali montando guarda” (Mt 27,35-36). São João afirma, por sua vez: “Ali o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio” (Jo 19,18). A solidariedade de Jesus com os sofrimentos humanos chegou, assim, ao seu limite. A morte de cruz era reservada aos piores criminosos da época e só podia ser decretada pelo poder político do Império Romano, que jamais condenava seus cidadãos a esta morte ignominiosa. Tal morte era reservada aos estrangeiros. Jesus era judeu, de um país colonizado pelo Im-
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pério. São Paulo dirá que na cruz Jesus é maldito (cf. Gl 3,13), mas não porque Deus, seu Pai, o trata como maldito. Jesus é maldito segundo a Lei que, como aparece em Dt 21,23, diz que quem pende da cruz é maldito diante de Deus. E Jesus, no extremo do sofrimento na cruz, se sente abandonado pelo Pai, o que, certamente, deu à sua agonia um aspecto ainda mais cruel. Mas ele confia no Pai, está abandonado na cruz, mas não desesperado. Segundo Marcos, o grito de Jesus na cruz é a oração do Salmo 22: “Meu Deus meu Deus, por que me abandonastes?” (Mc 15,34). O Salmo termina na confiança. Lucas atenua o grito de Jesus que, no seu evangelho, termina sua vida o Salmo 31, que expressa abandono confiante nas mãos do Pai: “Pai em vossas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46). Um grave erro a ser evitado é ver a cruz de Jesus como desejada por Deus para sanar a dívida que o ser humano contraiu pelo pecado. Nesse caso, o Pai desejaria a matança do Filho e se vingaria sobre ele a ofensa sofrida pelo pecado ser humano. Jesus seria
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humano que busca Deus, como seria de esperar, mas Deus busca o ser humano em seu Filho para reconciliar consigo o mundo (cf. 2 Cor 5,19). Não aguarda que os seres humanos culpados venham até ele, ao contrário, ele se rebaixa para salvar o ser humano, vindo a nós com amor e misericórdia. Para o autor da Carta aos Hebreus, o sacrifício de Jesus (sua oferta na cruz), é o único que reconcilia a humanidade com Deus, tornando vãos todos os sacrifícios da era pré-cristã, que tentavam alcançar a benevolência de Deus através do sacrifício de animais e outros objetos. “A sua morte que, historicamente falando, não passava de um acontecimento profano, da execução de um homem condenado por crime político, essa morte foi, na realidade, a única liturgia da história da humanidade, liturgia cósmica, em que Jesus, deixando de lado o âmbito restrito do jogo litúrgico no templo, passou em público, aos olhos do mundo, pela cortina da morte para entrar no templo verdadeiro em que brilha a face do próprio Deus e onde ele não ofereceu objetos, o sangue de animais ou outros sacrifícios, mas a si mesmo (cf. Hb 9.11s)” (Bento XVI). O mais importante, na cruz de Jesus, não são os seus sofrimentos. Deus não se alegra com
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o bode expiatório, aquele sobre quem Deus Pai descarregaria a sua cólera vingativa sobre os pecadores. Evidentemente, a morte de Jesus na cruz é fruto do pecado, do egoísmo e do fechamento do ser humano a Deus. O pecado causa da morte de Jesus, pois ela é fruto da maldade, da injustiça e da corrupção do mundo. Mas o gesto de Jesus não é o preço que ele tem que pagar para aplacar a ira do Pai. Ao contrário das outras religiões, nas quais o ser humano busca a Deus e lhe oferece sacrifícios expiatórios para extirpar sua culpa, o cristianismo afirma que Deus busca o ser humano e envia o seu Filho para salvá-lo e estabelecer uma comunhão amorosa com toda a humanidade. Na cruz Deus perdoa o pecado do ser humano, porque acolhe a oferta de Jesus que, na condição dos homens a salvar – sua humanidade – se oferece ao Pai por todos. Ele não oferece sacrifícios como faziam os sacerdotes do judaísmo. Ele oferece a sua vida por amor. Amor que na cruz chega ao extremo do seu paroxismo: Jesus é vitima de uma sociedade que esmaga o justo e o exclui de seu meio. No auge desse movimento injusto dos homens, ele se entrega como vitima que perdoa. O cristianismo representa, pois, uma virada. Não é o ser
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os sofrimentos de Jesus e não os vê como o preço a ser pago pela reconciliação. O que importa é o amor de Jesus, levado ao extremo do absurdo. Só o amor dá significado à dor e ao sofrimento de Jesus. Só o amor dá sentido ao sacrifício. Se não fosse assim, os verdadeiros sacerdotes no drama de Jesus seriam seus algozes, que lhe causaram tantos sofrimentos. Mas foi o próprio Jesus que uniu em seu corpo o longínquo e o próximo, as duas extremidades separadas do mundo, Deus e o pecador (cf. Ef 2,13s.). A cruz revela, portanto, o pecado do ser humano e o amor insensato, louco (Santo Afonso) de Deus. Em Jesus que morre crucificado Deus se solidariza com o ser humano até às profundezas de seu abismo. O julgamento de Deus não é condenatório, mas salvífico. O fracasso humano de Jesus se torna o lugar onde o amor de Deus se expressa de maneira absolutamente inaudita para o ser humano. (Bento XVI). O injustiçado se entrega por todos e faz desse seu gesto final a síntese de sua vida em prol da multidão. “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para dar sua vida para resgatar pa multidão” (Mc 10,45). Jesus é a vítima que se oferece para recriar a amizade de Deus com todos os seres humanos, inclusive com seus algozes.
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Ele é a vítima que perdoa e não se vinga, pois seu projeto é criar uma humanidade nova.
Foi morto e sepultado Após afirmar a morte de cruz de Jesus, o Credo precisa, ainda, que foi morto e sepultado. “Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que também se havia tornado discípulo de Jesus. Foi até Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Pilatos mandou que lho entregassem. José tomou o corpo, envolveu-o num lençol limpo e o depositou em seu sepulcro novo, que tinha mandado abrir na rocha. Depois rolou uma grande pedra à entrada do túmulo e retirou-se” (Mt 27,57-60). A intenção é mostrar que a morte de Jesus realmente aconteceu, pois o sepultamento confirma a realidade da morte. Jesus não desceu da cruz e se curou para ir morar na Índia ou outro lugar, como pensam alguns autores fantasiosos. Os mortos são sepultados e o mesmo aconteceu com o Filho de Deus. Ele foi sepultado (1 Cor 15,4), descendo, assim, à mansão dos mortos. Sobre a descida de Jesus à mansão dos mortos, falaremos no próximo número. Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG
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Retiro Provincial da Jumire
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erca de 100 Jovens Missionários Redentoristas da Província do Rio se reuniram em Belo Horizonte (MG) para vivenciar uma rica experiência de retiro na Casa de Retiros São José, entre os dias 13 e 15 de novembro. Todas as unidades jovens da Província estiveram presentes: Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, destacando a participação de São João Del Rei (MG). O evento foi conduzido pelo padre Bruno Alves Coelho, C.Ss.R, promotor vocacional, e também contou com a contribuição do Provincial, Pe. Américo de Oliveira C.Ss.R. O retiro possibilitou à juventude um contato com a história de Maria, primeira missionária e exemplo de mulher batalhadora, que viveu sua vocação de forma simples e humilde, sempre dedicada a seguir Jesus. Os jovens também puderam conhecer a história do Ícone de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, seus símbolos e sua rica
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mensagem missionária, além de vivenciarem uma vigília que tratou de refletir sobre a crucificação, o batismo e sobre o carisma missionário da Congregação Redentorista. Na manhã de domingo, os jovens que participaram do Congresso Nacional de Lideranças da Juventude Missionária Redentorista em Trindade (GO), partilharam com os demais suas experiências e trabalhos realizados durante o congresso. Conduzido pelo Pe. Américo, houve um bate papo com toda a juventude, onde cada unidade pôde partilhar as atividades realizadas ao longo de 2015, trocaram experiências e refletiram sobre o que esperam de 2016 e como podem contribuir para o crescimento da Jumire na Província do Rio. O retiro encerrou-se com uma celebração eucarística, presidida pelo provincial e concelebrada pelo padre Bruno. Thiago Costa Juiz de Fora, MG
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Lideranças Jovens Redentoristas participam de Congresso Nacional
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legria, amizade e responsabilidade foram a marca expressada no rosto de cada um dos cerca de 80 jovens que participaram do Congresso Nacional de Lideranças da Juventude Missionária Redentorista (Jumire), em Trindade (GO), de 05 a 08 de novembro. O evento foi promovido pela Comissão Nacional da Juventude Redentorista e organizado pela Jumire GO-MT-TO-DF. Participaram líderes jovens de todas as unidades redentoristas brasileiras, com exceção de Recife, além dos confrades que acompanham os trabalhos da juventude em cada Província e Vice-Província e dos membros da comissão. Eles tiveram momentos de formação, oração e integração. A Província do Rio-Minas-Espírito Santo levou nove representantes ao evento. No dia 06, a missa de abertura foi realizada na Igreja Matriz Divino Pai Eterno e transmitida pela Rede Vida. Em seguida, os jovens foram acolhidos com muita animação no salão paroquial Silvério Negri. Após a apresentação de cada
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unidade, foram realizadas duas conferências. A primeira delas foi ministrada pelo padre Marcos Silva, C.Ss.R., Redentorista da Vice-Província da Bahia. Ele falou sobre as raízes, espiritualidade, carisma e a juventude da Congregação dos Santíssimo Redentor. O sacerdote fez uma série de questionamentos aos jovens e os convidou a experimentarem a realidade humana como missionários. “Reconheçamos as cruzes de nossas vidas, fazendo um novo caminho, colocando-se para ser presença e testemunho. Essa inquietação é que precisamos ter no nosso coração, saindo de nós mesmos, sermos tocados pela realidade do outro. Ser Redentorista é isto: continuar o redentor. É um estilo de vida, uma maneira de viver de forma diferenciada”, declarou. Em seguida, foi a vez do padre Antônio Ramos do Prado, assessor da Comissão Episcopal do Setor da Juventude, discursar sobre a evangelização da juventude a partir do documento nº 85 da CNBB. Ele fez um levantamento
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histórico da juventude no Brasil e apresentou os três eixos fundamentais do documento: conhecimento da realidade, olhar de fé e linhas de ação. “Quando se fala em juventude fala-se também em desafio. É preciso dialogar com os jovens, conhecê-los primeiro para depois evangelizar”, disse o padre. A partir das conferências, os jovens se reuniram em grupos para discutir algumas questões relevantes sobre os temas tratados. Já no dia 07, dando continuidade à estrutura formativa, o padre Fábio Pascoal, C.Ss.R., Redentorista da Província de Goiás, abordou, de forma dinâmica e atual, a espiritualidade da Santíssima Trindade como fonte de misericórdia, redenção e missão. “Temos o Pai que se oferece, o Filho que se ajoelha e se prostra completamente, entregando-se por nós, e o Espíri-
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to, que é o sopro da vida, defensor e consolador. No centro desse movimento de amor está a humanidade”, afirmou padre Pascoal. A devoção a Mãe do Perpétuo Socorro também foi abordada no congresso. “Com Maria apresentamos ao mundo o nosso Perpétuo Socorro” foi a conferência apresentada pelo padre Ângelo Licati, C.Ss.R., também da unidade goiana. Amplamente aplaudido pelos jovens, o sacerdote falou sobre as diversas mulheres representadas no Evangelho, destacando porquê a figura de Maria tem tanto destaque. “Quando o papa Pio IX pediu aos Redentoristas: ‘façam-na conhecida no mundo todo’, ele pediu para que a humanidade nunca se desespere com nenhuma situação e que encontre no Perpétuo Socorro a sua libertação. Por Maria nós vamos a Jesus e por Jesus
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vamos ao Pai. Por Ele, a vida eterna!”, declarou padre Ângelo. Ao final da tarde, os congressistas participaram de uma missa no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, presidida pelo pe. Edinisio Pereira, C.Ss.R., reitor do santuário. Logo após, foi a vez da Noite Cultural, na qual a Jumire realizou apresentações que revelaram suas tradições, regionalidades, talentos, irreverência e criatividade. No domingo, dia 08, com tantas pistas e inquietações trazidas pelos conferencistas, os jovens líderes apresentaram suas reflexões sobre a proposta do congresso e dos assessores, concluindo os trabalhos. Um almoço de confraternização foi oferecido no encerramento do evento. A jovem Kimberly Sousa, da Unidade de Manaus, superou a barreira de falar em público, subiu ao palco, cantou e animou a juventude. É essa animação que ela quer levar para o seu grupo. “O congresso superou todas as minhas expectativas. Levo também para Manaus a missão de anunciar o Redentor, pois é isso que os jovens precisam”, disse. Segundo Raissa Lopes, da Jumire de São Paulo, a dinâmica do evento foi bastante enriquecedora. “Toda a programação foi maravilhosa, feita de uma forma jovem
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para o jovem. A organização foi impecável. Encontrar tanta gente animada e acolhedora dá um fervor pra gente e a vontade de caminhar cada vez mais. Levo para a minha unidade o amor ao Redentor e as expectativas enquanto juventude missionária redentorista nacional”, declarou a jovem. O jovem Rafael Lima, da Província do Rio, também saiu do congresso com o coração tocado pelo Redentor: “Foi espetacular! A organização, acolhida, o zelo, as palestras. O evento foi importante para nos passar o quão é maravilhoso servir na Jumire e acrescentou coisas muito geniais, como a amizade. Eu saí do encontro pronto para frutificar, anunciar o Redentor! A cada dia que passa, cresce mais no meu coração a vontade de missionar. Estamos todos juntos com um único propósito: o amor com o próximo”. Para a jovem redentorista Carleane Camargo, da Unidade de Goiás, foi uma oportunidade de conhecer diferentes realidades e levar essa troca de experiências para sua paróquia. “Devemos continuar com a nossa alegria em servir o outro, expressar o carisma redentorista e mostrar que ser feliz é fácil, difícil é ser simples”, afirmou. Brenda Melo Juiz de Fora, MG
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Irmãos Redentoristas participam de Congresso na República Dominicana
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ntre os dias 23 e 27 de novembro, em Cotuí, na República Dominicana, aconteceu o 10º Congresso Latino Americano de Irmãos Redentoristas (Clair-Claher). Com o tema “Irmãos Redentoristas – Evangelho e Profecia”, o encontro reuniu religiosos de todas as Unidades da América Latina. Da Província do Rio, estiveram presentes o Ir. Pedro Magalhães, C.Ss.R. e o Ir. Argemiro Herculano, C.Ss.R. Neste ano, o evento refletiu sobre a vocação e a missão do Irmão Redentorista e compartilhou experiências, além de propor ideias para o próximo Capítulo Geral. A programação do encontro apresentou uma retrospectiva do congresso anterior, refletindo sobre os “Sinais de esperança e as
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dificuldades nas Unidades”. O Ir. Jeffrey Rolle, C.Ss.R., Conselheiro Geral, ofereceu ao grupo um relato sobre as experiências bem-sucedidas realizadas pelos irmãos redentoristas e uma estatística relativa aos religiosos na Congregação. O encontro também resgatou a figura dos Mártires de Cuenca em palestra que que foi conduzida pelo padre Manuel Rodríguez, C.Ss.R. O grupo refletiu, ainda, sobre as “Perspectivas da Pastoral Vocacional e a Formação dos Irmãos”. As atividades foram encerradas com uma noite cultural. Para a proposta final do encontro, os religiosos encaminharam sugestões acerca da vocação e formação pastoral dos irmãos para o Capítulo Geral da Congregação. Fonte: C.Ss.R.
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