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Editorial
Palavra do Provincial
‘TU SCENDI DALLE STELLE’
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Natal é a festa da ternura e do amor de Deus por nós. O seu amor é infinito e incondicional. Deus amou tanto o mundo que nos deu o seu Filho único. Em Jesus, Deus assume a nossa condição humana em tudo, menos no pecado. Não estamos abandonados em nossos sofrimentos e misérias. Ele está no meio de nós. É Deus conosco, nosso único Salvador. Santo Afonso Maria de Ligório, fundador dos Missionários Redentoristas, nos ensina a tomar consciência do amor de Deus, contemplando o presépio. Diante do presépio, S. Afonso, se extasiava por este Mistério amoroso: “Um Deus no estábulo. Um Deus sobre
palha. Deus mostra-se ao mundo como pobre criança, e isso, a fim de se fazer mais amável, mais querido aos nossos corações”. Por volta de 1754, quando trabalhava nas missões populares, Santo Afonso compôs a canção, TU SCENDI DALLE STELLE (Desces de uma Estrela), que se tornou a canção de Natal dos italianos, assim, como Noite Feliz, para os brasileiros. Neste canto, S. Afonso expressa tudo o que significa o Mistério da Encarnação de Jesus Cristo: Aquele que tem tudo, que tudo pode, “que está nas estrelas”, nasce numa gruta fria e pobre. Jesus nasce pobre, no meio dos pobres e faz a opção pelos pobres.
Expediente: Coordenação: Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Silvia Carvalho - MTB: 5.917 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares
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Assim cantou Santo Afonso: “Desceste de uma estrela, ó Rei celeste, e à gruta escura e fria por meu amor vieste. Ó divino pequenino, eu te vejo aqui tremer assim deitado... Oh quanto te custou, Jesus, me haver amado! Tu, que plasmaste a terra e o céu fizeste, não tens agora, ó Deus, nem cobertor, nem veste.
Ò querido, estremecido, a que extremo queres vir? Pois tal pobreza do teu amor, nos diz, Senhor, quanta riqueza!”. A equipe do AKIKOLÁ deseja a você e à sua família FELIZ NATAL E ABENÇOADO 2017! Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Superior Provincial
Aniversariantes Dezembro
Janeiro
Fevereiro
06/12 – Pe. José Maurício 10/12 – Pe. Élio Athayde 19/12 – Dom Lelis Lara 25/12 – Pe. Maikel Dalbem
05/01 – Pe. Américo de Oliveira 16/01 – Pe. J. Assis 18/01 – Pe. José Cláudio 23/01 – Pe. Bruno Alves 27/01 – Pe. Ricardo Alexandre 31/01 – Pe. Luís Carlos
11/02 – Pe. J. Zambom 12/02 – Ir. Argemiro Melo 17/02 – Pe. Edson Alves 18/02 – Pe. Alberto Lima 20/02 – Pe. Ergo Araújo
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Entrevista
Entrevista
Irmão Pedro Magalhães Gomes, C.Ss.R
Entre os dias 31 de outubro e 25 novembro, Missionários Redentoristas de todo o mundo estiveram reunidos na cidade de Pattaya, na Tailândia, participando do XXV Capítulo Geral da Congregação do Santíssimo Redentor. Da Província do Rio, participaram do encontro o Superior Provincial, Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R., Irmão Pedro Magalhães Gomes, C.Ss.R., representando também os Irmãos da América Latina e Caribe; Padre José Raimundo Vidigal, C.Ss.R. (tradutor) e Padre Carlos Viol, C.Ss.R., Econômo Geral da Congregação. Nesta entrevista, Irmão Pedro fala da alegria que foi participar do Capítulo e os rumos desenhados pelos Redentoristas para os próximos seis anos. Quais os principais pontos discutidos durante o XXV Capítulo Geral? O Capítulo Geral se iniciou com a apresentação de informes, preparados na primeira fase. A apresentação e discussão deste material deu-nos um panorama da situação da Congregação em todo o mundo. A partir deste estudo, ganhamos elementos de avaliação, que nos ajudaram a pensar e buscar novos caminhos no grandioso trabalho que o encontro nos pedia. Grandes temas foram objeto de discussão e decisões. A avaliação do processo de reestruturação da Congregação ocupou grande espaço. Todos nós concordamos que este caminho é necessário para o futuro de nosso trabalho missionário. A missão compartilhada com os Leigos, belo caminho percorrido, mereceu grande atenção. Não menos importante, a solidariedade em nossas comunidades, entre os Confrades, com os pobres e com o mundo ferido fez parte de nossa pauta.
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Qual o retrato hoje da Congregação Redentorista? “Testemunhas do Redentor, Solidários para a Missão, num mundo ferido”. Este é o rosto que queremos mostrar ao mundo. O retrato é de uma Congregação consolidada como um “Corpo Missionário” internacional, buscando dialogar com o mundo, atualizando e compartilhando o nosso Carisma com as pessoas de boa vontade. Outra imagem que ganhou força neste Capítulo foi a de uma Congregação em saída, sem medo de tocar as suas próprias feridas e as do mundo (proposta do Papa Francisco para toda a Igreja). Temos grandes desafios a serem enfrentados nestes próximos seis anos. Em várias partes do mundo os Redentoristas encaram situações dramáticas de ordem social, econômica, política e até crises humanitárias. Tal situação nos pede muita solidariedade e corresponsabilidade.
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Pe. Michael Brehl é reeleito Superior Geral da C.Ss.R.
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Como foi participar de um tempo tão importante para a Congregação? Ao receber a convocação do Governo Geral para representar os Irmãos Redentoristas no Capítulo Geral, fiquei muito emocionado e feliz. Enfrentei uma longa viagem até a Tailândia, levando no coração a minha Província, com todas as suas comunidades e os Confrades Irmãos da nossa Conferência da América Latina e Caribe, além de muita esperança e vontade de contribuir para o futuro de nossa Congregação. Para mim, foi uma grande graça participar de um momento tão especial, carregado de simbolismo e iluminado pelo momento eclesial tão rico. Volto com alegria e animado para seguir adiante sendo testemunho vocacional para que mais jovens se juntem a nós nesta missão. Gratidão à Congregação, pela oportunidade de viver esta rica experiência. Com a graça de Deus e a proteção da virgem mãe do Perpétuo Socorro, sigo adiante.
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a tarde do dia 09 de novembro de 2016, Pe. Michael Brehl, C.Ss.R. foi reeleito para Superior Geral da Congregação Redentorista, no primeiro escrutínio, obtendo 92 dos 101 votos. A reeleição aconteceu durante o XXV Capítulo Geral. Para o Superior Provincial, Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R., “Pe. Michael Brehl conquista a todos com sua simplicidade e sua humildade. É um confrade próximo dos demais, sabe dialogar e muito bem preparado. É pastor, amigo, companheiro e um líder muito eficiente e que demonstra segurança. Bendizemos a Deus por sua reeleição”. Padre Brehl nasceu em Toronto, Canadá, em 1955. Estudou na Casa de Estudos Redentoristas em Toronto e entrou no Noviciado redentorista em 1975. Fez a Profissão temporária em 1976 e a Profissão Perpétua em 1979. Foi ordenado sacerdote em 15 de março de 1980. Antes de ser eleito para o primeiro mandato em 2009, foi Superior da Província de Edmonton, em Toronto, por oito anos. Foi também da equipe missionária itinerante, mestre de noviços, reitor de Teologia, membro do Secretariado Geral de Formação e diretor da Conferência dos Religiosos do Canadá de 2002 a 2005.
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Amar, trabalhar e servir
domingo, 13 de novembro, foi de alegria, emoção e festa na Província Redentorista do Rio de Janeiro, com a Ordenação Diaconal do Fráter Jonas Pacheco Machado. A Celebração foi presidida pelo Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira e aconteceu na Igreja Nossa Senhora de Fátima, Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Vale da Floresta, em Juiz de Fora (MG). Não faltaram os familiares e amigos de São Braz do Suaçuí (MG), cidade natal do agora Diácono, além de confrades e a Comunidade do Vale da Floresta, onde ele já atua nas atividades pastorais. Também vieram amigos das cidades de Jeceaba (MG), Coronel Fabriciano (MG), Belo Horizonte (MG), Senador Amaral (MG) e Rio de Janeiro (RJ). Os seminaristas da Comunidade Vocacional Dom Muniz, de Belo Horizonte (MG), também se fizeram presentes, assim como os formandos das comunidades vocacionais Santo Afonso e São Clemente, de Juiz de Fora, que se juntaram num belo coral que animou a celebração. Antes da Missa e no final da Celebração Eucarística, Jonas externou sua emoção e alegria em se tornar um servidor para Cristo, para a Congregação Redentorista e para toda a comunidade.”Estou a serviço do Povo de Deus. Depois deste tempo de formação, estou preparado para exercer as funções que a Igreja me confiou e
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já me preparando para minha Ordenação Sacerdotal, em junho do ano que vem”. Ele agradeceu a Deus pelo dom de sua vida e de sua vocação; aos pais, “instrumentos de Deus para eu estar no mundo”; aos confrades, pelos anos de formação e incentivo, e ao Pe. Luís Carlos de Carvalho, C.Ss.R, que, em 2004, como promotor vocacional da Província, esteve em missão em sua cidade natal e lhe deu um panfleto, e a partir daí toda a caminhada teve início, além de ter sido seu formador na Comunidade Vocacional São Clemente (CVSC). Também demonstrou sua gratidão por Dom Gil, “pela disponibilidade em presidir sua Ordenação”, e aos Padres Vanderlei e Alfredo, que integram a Comunidade Redentorista do Vale da Floresta, onde ele reside. “Aqui estou vivendo as alegrias e os desafios dos trabalhos pastorais e da vida em comunidade.”
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No rosto do casal Maria Cândida e Agenor Machado, a emoção e a alegria de ter o filho único a serviço de Deus e ver a família crescer. “É uma emoção muito grande, uma alegria que não cabe dentro da gente. É ver também que a família está crescendo, pois ele já faz parte da família da Congregação Redentorista”, disse a mãe, emocionada. Para o Arcebispo Dom Gil Antônio Moreira, Jonas será o “Diácono da Misericórdia”. Ele destacou que a Ordenação aconteceu exatamente no dia em que estava ocorrendo o encerramento do Ano da Misericórdia em todas as dioceses. “É uma data muito bonita e uma felicidade muito grande para toda a Igreja Particular de Juiz de Fora receber mais um diácono, aquele que será um servo e um servidor da Misericórdia, principal-
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mente vindo da Família Redentorista, pela qual temos tanto apreço em Juiz de Fora, cidade a sediar a primeira Comunidade Redentorista do Brasil.” O Vigário Provincial, Pe. Paulo Carrara, C.Ss.R. também destacou sua alegria e de toda a Província nesta data, substituindo o Superior Provincial, Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R, que estava na Tailândia, participando do XXV Capítulo Geral da Congregação. No Rito da Ordenação, ao apresentar o candidato ao Diaconato, Pe. Carrara destacou que, em 12 anos de formação, o Fráter Jonas demonstrou seu amadurecimento nos sentidos espiritual, intelectual e pastoral, sendo muito querido por todos. Uma semente que frutificou Na homilia, Dom Gil destacou o papel da família de Jonas na sua vocação. “Seus pais possibilitaram que a semente da vocação crescesse e se frutificasse na fé”. Lembrou ainda que a missão do diácono é amar, trabalhar e servir o que nunca será destruído: o Reino de Deus. “Como Cristo, o diácono e todos nós estamos aqui para servir”. Sílvia Carvalho Juiz de Fora (MG)
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XVII. O CREDO: Creio na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém. A ressurreição da carne A fé na ressurreição dos mortos constitui um dos fundamentos de nossa esperança, sem a qual nossa adesão a Cristo perderia consistência. Sua fundamentação bíblica é mais que evidente: “Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou. Mas se Cristo não ressuscitou, então nossa pregação é vazia, vazia também é vossa fé. Somos afinal falsas testemunhas de Deus, pois atestamos contra Deus, afirmando que Ele ressuscitou a Cristo, quando na verdade Ele não o ressuscitou, se é que os mortos não ressuscitam” (1 Cor 15,13-15). O apóstolo é incisivo: “Se é somente para esta vida que esperamos em Cristo, somos os mais miseráveis de todos” (1 Cor 15,19). Mas como entender a ressurreição dos mortos? O como da ressurreição é assunto polêmico, embora haja consenso sobre o essencial. A antropologia dualista, que separa corpo e alma, se distancia da visão bíblica de ser humano e gera uma concepção superficial da ressurreição. A crença na salvação da ‘alma’, separada do corpo, leva a erros grosseiros. O corpo seria apenas habitação provisória da alma, que o deixaria no momento da morte. A ressurreição de Jesus, no entanto,
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nos revela que a totalidade de seu ser, de sua pessoa, foi recriada por Deus no Espírito. O mesmo se dará conosco. Se só a alma ressuscitasse, a corporeidade do ser humano, que constitui sua identidade, perderia seu valor. A história se tornaria teatro inútil, sem ligação real com a transcendência. Ressurreição da carne significa simplesmente ressurreição do ser humano, da pessoa em sua essência e sua história de amadurecimento nesta vida. Na linguagem bíblica, carne diz respeito à humanidade. “Toda carne verá a salvação de Deus” (Lc 3,6). O termo alma entrou para a teologia através da filosofia grega, mas no cristianismo adquiriu novo significado. A originalidade do ser humano se encontra na sua abertura à transcendência, por isto ele é alma, ou seja, sua vida não se reduz à dimensão físico-biológica, mas a transcende, projetando-o para a eternidade. Mas ele também é corpo, ou seja, um ser histórico, temporal, que participa da materialidade do mundo. Enquanto interlocutor de Deus, sua vida se destina à comunhão definitiva com Deus e não cessa com a morte. O apóstolo Paulo não fala da ressurreição da alma, mas do corpo: “É preciso que este corpo corruptí-
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A vida eterna O destino do ser humano se encontra na plena comunhão com Deus Pai e com os irmãos. Filiação e fraternidade, que caracterizam a existência cristã, apontam para a eternidade, que não é outra vida, mas a vida de comunhão histórica
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com Deus e com os irmãos em sua dimensão de plenitude. A entrega do cristão ao Pai pelo Filho no Espírito e aos irmãos se consumará na morte, que tornará definitiva a comunhão com Deus. Se o batismo configura o ser humano a Cristo no seu mistério pascal, tornando-o filho de Deus por graça do Espírito, só na morte o batismo alcançará o seu efeito total. Os cristãos, desde o batismo, estão em Cristo pelo Espírito, mas Cristo se encontra, ainda, no futuro, porque eles o reencontrarão no momento da morte. Santo Inácio de Antioquia, a caminho do martírio, afirmava: “Aproxima-me o meu renascimento (...). Deixem que eu receba a pura luz, quando eu tiver chegado lá, serei verdadeiramente homem”. Inácio constata que sua humanidade se consumará no seu encontro definitivo com Cristo, só então o Espírito terminará de configurá-lo a Cristo, o homem cabal, imagem do próprio Deus. Para São Paulo, os cristãos vivem uma tensão escatológica, ou seja, sua existência se dá na história e, ao mesmo tempo, se projeta para o futuro da comunhão com Deus. Eles vivem a vida de Cristo (cf. Gl 2,20; Fl 1,21; Cl 3,4) e participam de sua ressurreição (cf. Cl 2,12; Ef 2,5.6), porém essa sua nova vida (cf. Rm 6, 4.11) se encontra ainda num corpo mortal (cf. Rm 8,11), permanece escondida com Cristo em Deus (cf. Cl 3,3-4). Estão em Cristo e Cristo está
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vel se revista de incorruptibilidade e que este corpo mortal se revista de imortalidade” (1 Cor 15,53). O corpo, que na história se caracteriza por uma porção de matéria fisicamente definível, se transformará em uma realidade nova, que se situa para além de sua materialidade. Corpo designa a totalidade do ser humano, não apenas sua materialidade. A pessoa é ressuscitada por Deus, não seu organismo biológico, afinal “o que é corruptível não pode herdar a incorruptibilidade” (1 Cor 15,50). A ressurreição da carne que professamos no Credo postula que o ser humano será transformado desde a sua identidade mais profunda, o que necessariamente inclui sua corporeidade, a partir da qual se comunica com Deus e com as pessoas. A fórmula do Credo maior afirma essa convicção de maneira mais simples: “espero a ressurreição dos mortos”. A opção pela palavra carne se deve a uma visão filosófica que desprezava o corpo e afirmava a primazia da alma sobre o corpo, o que se mostra contrário à visão cristã do corpo.
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neles (cf. Rm 8, 1.10; 2 Cor 13,5), foram introduzidos com Cristo nas esferas celestes (cf. Ef 2,5.6; Cl 3,1), porém estão ainda num exílio longe do Senhor (cf. 2 Cor 5,6), desejando estar junto dele (cf. 2 Cor 5,8; Fl 1,23; 1 Ts 4,17). Estão já redimidos, porque foram liberados do poder das trevas e transferidos para o Reino do Filho (cf. Cl 1, 13-14; Tt 2,14), porém o dia da redenção e da plena libertação estão projetados para o futuro (cf. Ef 4,30; Rm 8,23). Sentem-se salvos em razão do que foi realizado neles, porém têm que se dizer salvos em esperança (cf. Rm 8,24; Fl 3,20; Tt 3,6.7), e precisam caminhar na fidelidade comprometida com a esperança (cf. Rm 5,3-4). O apóstolo está convencido de que a existência cristã culmina na comunhão imediata com Cristo. Ele mesmo carrega esta esperança. Se por um lado não foge das exigências e fadigas da missão, por outro não esconde “o desejo de morrer e estar com Cristo”, o que lhe parece muito melhor, apesar de preferir continuar vivendo porque “é mais necessário para vosso bem” (cf. Fl 1,23-14). Através da morte, o cristão entra definitivamente no mistério pascal de Cristo. Ele permanece unido a Cristo na sua oferta ao Pai pelo Espírito. “No céu, os homens têm sua morada no Cristo que habita a Trindade, n’Ele eles vivem do Pai no Espírito Santo. O céu é, ao mesmo tempo, crístico e trinitário” (DURRWELL). A Trinda-
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de acolhe no seu próprio mistério de amor aqueles que responderam com amor à sua oferta de comunhão e presença. “O amor jamais passará” (cf. 1 Cor 13,8). A participação no mistério eterno do amor se traduz numa suprema alegria, que ultrapassa todas as alegrias terrenas, uma vez que realizamos o próprio sentido da nossa vida: amar para sempre a Deus e aos irmãos. Na comunhão com a Trindade, o amor eterno que nos criou por amor e para amar, se encontra o sentido pleno de nossa existência. O céu é também a consumação do Reino de Deus que Jesus inaugurou: paz, justiça, liberdade, fraternidade. A ressurreição de Jesus, vítima inocente, expressa não somente o poder de Deus sobre a morte, mas o poder de Deus sobre a injustiça que faz vítimas, e manifesta a realidade de Deus, que toma partido pelos crucificados da história. Por isso, o céu significa a vitória das vítimas inocentes. Mas o céu é o que Deus quer para todos: “ele quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (cf. 1 Tm 2,4). Participar da comunhão com Deus e os irmãos exige conversão sincera e aceitação da lógica de Deus, lógica do amor, da bondade e da misericórdia. Essa é a fé que professamos no Credo e que acolhemos como graça. Amém! Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG
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ntre os dias 25 e 27 de novembro, na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG), aconteceu o Retiro dos Missionários Leigos Redentoristas (MLR) da Província do Rio, com o tema “A maturidade dos cristãos leigos”. Tendo como assessor o Pe. Ricardo Alexandre Ferreira, C.Ss.R, o encontro foi um belo momento de partilha e convivência entre as unidades de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Durante o retiro, refletimos sobre o papel dos leigos e leigas redentoristas, chamados por Cristo, pela ação do Espírito Santo e pela vontade do Pai, a anunciar a Boa Nova de maneira diferente, por meio das sementes da Palavra, vivendo e cultivando o carisma Redentorista. Os leigos e leigas redentoristas são embaixadores do Cristo na missão da Igreja junto ao povo de Deus. No encontro, também aprofundamos o estudo sobre o Documento 105 da CNBB, nº 128, que mostra a impor-
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Retiro dos MLRs tância dos leigos na missão da Igreja, assumindo um compromisso ético e o cuidado com os mais pobres e abandonados. Entre as partilhas, a atuação dos MLRs em suas respectivas comunidades e o trabalho de missão, momento em que os leigos vão levar a boa nova a lugares desconhecidos e abandonados. Agradecemos ao Pe. Paulo Roberto de Moraes Júnior, C.Ss.R., coordenador dos MLRs, pelo seu empenho e dedicação para que este momento fosse de grande valia, tanto para os novos caminhantes, quanto para aqueles que já estão na estrada junto com a Congregação do Santíssimo Redentor. “Fortes na fé, alegres na esperança, fervorosos na caridade, inflamados no zelo, humildes e sempre dados à oração, a fim de levar aos homens a Copiosa Redenção.” (Const. 20) Maria Geralda Domingues Coordenadora da Unidade Glória dos MLRs
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Basílica de São Geraldo tem novo Reitor
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o dia 27 de novembro, aconteceu a Celebração Eucarística de posse do novo Reitor da Basílica de São Geraldo, Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R., que anteriormente residia em Coronel Fabriciano (MG). Curvelanos, familiares, confrades e amigos de Pe. Edson lotaram a Basílica. A celebração foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Diamantina, Dom Darci José Nicioli, e concelebrada pelos Missionários Redentoristas da Comunidade de Curvelo (MG) e de outras comunidades da Província do Rio, e também padres diocesanos.
Pe. Edson já foi responsável pela Equipe de Missão Itinerante e Promotor Vocacional da Província do Rio. É o atual formador do Ano SPES (Síntese Pessoal de Experiências Substantivas - período em que o vocacionado da Província, após concluir o curso de Filosofia, tem uma pausa nos estudos para pensar sua vida nas diversas dimensões).
Missão Popular em Moçambique
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e 11 a 20 de novembro, aconteceu na Paróquia Nossa Senhora das Graças, Bairro Xipamanine, em Maputo, capital de Moçambique, a Missão Popular, com o tema “Levanta-te e anda. Anuncia a Misericórdia que salva”. De acordo com Padre Ronaldo Divino de Oliveira, C.Ss.R., Missionário Redentorista da Província do Rio que atualmente reside nesta comunidade africana, a finalidade foi celebrar o ano jubilar da misericórdia e o jubileu dos
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50 anos da paróquia. Foram organizados 5 centros de missão, que receberam 30 missionários, entre Padres, Irmãs e leigos.
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Juventude reunida
ntre os dias 18 e 20 de novembro, estiveram reunidos na Casa de Retiros São José (Belo Horizonte-MG), representantes da JUMIRE (Juventude Missionária Redentorista) da Província do Rio. O encontro contou com presença de 52 jovens das unidades do Rio de Janeiro, Campos dos Goytacazes (RJ), São José (BH), Dom Muniz (BH), Glória (Juiz de Fora), Curvelo (MG), Coronel Fabriciano (MG) e Cariacica (ES), assessorados pelo Padre Bruno Coelho, C.Ss.R., Promotor Vocacional da Província. Diferente dos anos anteriores, em que tradicionalmente o segundo encontro do ano consistia em um retiro, Pe. Bruno propôs que fosse realizada a 1ª Assembleia da JUMIRE, para que, por meio da revisão dos anos anteriores, fossem votadas propostas para a continuidade da caminhada no próxi-
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mo ano. Durante a assembleia, as unidades tiveram a oportunidade de expor e discutir as conquistas e as dificuldades encontradas nesses cinco anos de caminhada enquanto JUMIRE. Já no domingo, os jovens apresentaram novas propostas que serão votadas e colocadas em prática em todas as unidades da Província do Rio em 2017. Como dito pela coordenadora da unidade de Coronel Fabriciano, Deisiane Andrade: “A assembleia foi uma visão muito madura da Província sobre nós enquanto Jumire. Um momento propício para continuar colocando nossos projetos em prática e renovando as ideias com o grupo.” Continuemos intercedendo pela caminhada dos nossos jovens missionários! Avante JUMIRE! Julia Vieites de Oliveira Coordenadora Geral da JUMIRE
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Retiro da CVSA
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ntre os dias 28 de outubro e 2 de novembro, aconteceu, no Seminário da Floresta, em Juiz de Fora (MG), o retiro do segundo semestre da Comunidade Vocacional Santo Afonso (CVSA), que teve como pregador o Pe. Paulo Morais, C.Ss.R., diretor da Rádio Educadora de Coronel Fabriciano-MG. Com o tema “A Igreja da Misericórdia”/ “Missionariedade na Igreja”, o retiro foi composto de duas colocações do pregador em cada dia, momento de oração e Missa, deserto para o aprofundamento dos textos bíblicos e exibição de um filme. Pe. Paulo trabalhou conosco o documento Lumen Gentium, um dos mais importantes textos do Concílio Vaticano II e, através de slides, apresentou-nos a Missionariedade na Igreja.
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Também foi trabalhado um pouco do livro “A Misericórdia: Condição fundamental do evangelho”; o filme “Descalço sobre a Terra Vermelha”, que mostra a história de Dom Pedro Casaldáliga, e o documentário “A Guerra Perdida do Vaticano II”. Foram dias propícios para uma interiorização maior, por meio de um profundo silêncio e de orações. Momentos marcantes para nós, formandos, que vínhamos de uma intensa atividade escolar e pudemos ter esta pausa para descansar e fortalecer nossa espiritualidade. O filme também suscitou em nossos corações o ardor missionário, fortalecendo ainda mais o nosso chamado e, em especial, a vocação redentorista. Seminarista Thiago Gomes Juiz de Fora, MG
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Os Padres e Irmãos da Redensidade (“meia idade”) da Província do Rio de Janeiro se reuniram de 7 a 10 de novembro, para partilhar a vida religiosa e os trabalhos apostólicos. O momento foi de diálogo e convivência fraterna, de maneira mais espontânea e informal. O encontro,
além de fortalecer os laços fraternos, ajuda cada confrade a se situar na dinâmica da Província do Rio. Desta vez, a revisão final permitiu vislumbrar novas pistas para o grupo da “Redensidade” que, no próximo ano, se tornará ainda mais afinado com as questões provinciais.
Mês da Consciência Negra
Encerrando o Mês da Consciência Negra, numa parceria com a Escola Municipal Olinda de Paula Magalhães e Grupo de Capoeira Novo Horizonte, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, do Vale da Floresta, Juiz de Fora (MG), celebrou, no dia 30 de novembro, um momento de Ação de Graças, com orações, leitura da Palavra de Deus, apresentações artístico-culturais e partilha de alimentos que fazem referência às heranças afro-brasileiras.
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Aconteceu na Província
Encontro da Redensidade
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