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Editorial
Palavra do Provincial TESTEMUNHAS DO REDENTOR:
SOLIDÁRIOS PARA A MISSÃO NUM MUNDO FERIDO!
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o terceiro domingo de julho, a Congregação do Santíssimo Redentor (Redentorista) celebra a festa de seu titular, o Santíssimo Redentor. Mas, o que significa a palavra redentor? A figura do redentor, em hebraico go’el, inicialmente não possuía um sentido religioso. Era o membro mais próximo da família, de preferência um irmão, que tinha a responsabilidade de socorrer o parente, pagando a dívida para libertá-lo da escravidão. Mais tarde, este termo passou a ser utilizado para se referir a Deus. Javé foi aclamado como o Redentor de todo o povo de Israel porque o libertou da
escravidão do Egito. Depois, a figura do go’el (redentor) foi também atribuída a Jesus, pois Ele a realiza plenamente. Jesus Cristo, na sua morte e ressurreição, é o realizador da redenção universal. Por isso, é o Redentor, nosso único salvador e libertador. Celebrar o Santíssimo Redentor é celebrar o amor infinito e incondicional de Deus por todos nós. “Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho unigênito, para que não morra quem nele crê, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). A Constituição 6 da Congregação Redentorista afirma que a “redenção atinge o homem todo,
Expediente: Coordenação: Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares
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aperfeiçoa e transfigura todos os valores humanos para que todas as coisas sejam recapituladas em Cristo”. A redenção em Cristo transforma e liberta a pessoa humana toda: tanto na dimensão espiritual, como também na sua existência terrestre e corpórea. É a realidade do Reino de Deus, isto é, a prática do amor, da justiça e da paz. O XXV Capítulo Geral Redentorista, realizado na Tailândia, que escolheu como tema do sexênio (2016-2022) “Testemunhas do Redentor: Solidário para a Missão num mundo ferido”, interpela a todos os Redentoristas e aqueles que compartilham de seu carisma a construírem o Reino de Deus a partir da solidariedade. “Aceitemos o desafio de viver e construir solidariedade: solidariedade com nosso mundo,
com a criação e com os homens e mulheres de nosso tempo; solidariedade com os menos favorecidos de nossa sociedade”. Portanto, a solidariedade com os nossos irmãos mais fragilizados e a luta por uma sociedade mais justa e fraterna devem ser o testemunho de nossa fé e amor a Jesus Cristo, Redentor. ************************ Consagremos a Cristo Redentor Nossas almas sedentas de luz, Flores na manhã da vida entreabertas Para a glória que jorra da cruz. (Canção Redentorista) Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Superior Provincial
Aniversariantes Julho 07/07 – Pe. Anderson Trevenzoli, C.Ss.R. 16/07 – Pe. Luciano Silveira Ivo, C.Ss.R. 18/07 – Pe. Sérgio Luiz e Silva, C.Ss.R. 19/07 – D. Fernando José Monteiro Guimarães, C.Ss.R. 23/07 – Pe. Mário Ferreira Gonçalves, C.Ss.R. 23/07 – Ir. José Domingos de Vasconcelos, C.Ss.R. 26/07 – Pe. Tarcísio Generoso da Fonseca, C.Ss.R. 26/07 – Pe. Vanderlei Santos de Souza, C.Ss.R. 27/07 – Pe. Mauro de Almeida, C.Ss.R. 28/07 – Pe. Paulo Roberto de Morais Júnior, C.Ss.R.
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Entrevista
Entrevista
Pe. Ronaldo Divino de Oliveira, C.Ss.R. Após cerca de dois anos vivendo em missão em Moçambique – África, pe. Ronaldo conta um pouco dessa rica experiência. Com seu jeito alegre e descontraído, ele abriu nossa entrevista com um trecho da música de Roberto Carlos: “Eu tenho tanto pra lhe falar...”.
Como foi receber a notícia de que iria para as Missões Redentoristas na África? Recebi a notícia com muito entusiasmo. Aventureiro e ousado que sou, me lancei de corpo e alma nessa nova “aventura missionária” de partir para outro continente que sempre me despertou interesse em conhecer e um dia viver como Missionário. Desejo acalentado desde a minha adolescência ao ler as revistas missionárias que chegavam à minha paróquia
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de origem em Florestal (MG). A reestruturação, projeto audacioso que a nossa Congregação vive, a exortação apostólica, “alegria do Evangelho” do papa Francisco foram o empurrão para eu decidir por o “pé na estrada”. Após este período fora do país, como você descreve a experiência que teve com uma cultura diferente? Foi um aprendizado constante ao conhecer uma nova cultura que
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a vida comunitária com os confrades (convivi com irlandeses e argentinos), a vida de oração e a Eucaristia diária. Tudo isso me fortaleceu e me deu uma boa consistência psíquica e espiritual.
tem anti-valores e onde tive que ter muita paciência. Tem que conhecer para purificar e ter um olhar de contemplação para perceber as coisas maravilhosas que cada cultura tem. Na África existem riquezas muito mais importantes do que os anti-valores, valores no tocante à dança, culinária, à própria expressão da fé cristã. Ao longo de seu sacerdócio, quais foram as dificuldades que encontrou para se adaptar a uma nova cultura? As maiores dificuldades foram com relação ao desconforto das condições de vida da maioria dos moçambicanos, às crendices que são muitas e conviver com a saudade. O que me fez superar foi
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O que de novo você trouxe para os trabalhos na Província do Rio? Dentre tantos aprendizados em que citei, também foi um tempo de exercitar minha paciência. O povo africano por natureza é “zen”, é tudo para depois, não é como os brasileiros que vivem em um ritmo acelerado. O africano vive na dimensão kairótica do tempo e não a dimensão cronológica (tempo medido pelo relógio). Tudo de melhor, o africano oferece a Deus, o tempo, a oração, a adoração, ofertas materiais. O tempo de aprendizado na escuta do outro vai me permitir desenvolver a capacidade de escutar as pessoas, sobretudo os meus confrades na Comunidade Redentorista de São José, em Belo Horizonte (MG), onde exerço o ministério de reitor, cujo primeiro ofício é cuidar dos confrades. Pollyana Tavares Pascom Coronel Fabriciano, MG
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Ordenação Presbiteral
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entenas de pessoas marcaram presença na Ordenação Presbiteral do pe. Jonas Pacheco Machado, C.Ss.R., no dia 24 de junho, na Igreja Matriz de São Brás do Suaçuí (MG). O bispo ordenante foi Dom Fernando José Monteiro Guimarães, C.Ss.R., Arcebispo Militar do Brasil. Também participou da celebração o bispo emérito de Divinópolis (MG), Dom José Belvino. Trinta e um padres estiveram presentes, sendo 19 sacerdotes redentoristas e 4 irmãos redentoristas, além das Comunidades Vocacionais Dom Muniz, São Clemente e Santo Afonso, e o SPES. Quase todas as comunidades redentoristas da Província do Rio estiveram representadas através dos Missionários Leigos, Juventude Redentorista e representantes de movimentos e pastorais. “Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que o diácono Jonas foi considerado digno deste ministério”, afirmou pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R., Superior Provincial, durante o rito sacramental. Padre Jonas recebeu uma homenagem em nome da família e da comunidade, na qual foi ressaltada a persistência do Missionário em sua caminhada vocacional, enfrentando e vencendo diversos de-
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safios até dar o seu “sim” definitivo, colocando-se à serviço de Deus e da Igreja. O Redentorista agradeceu aos pais, à Congregação, aos seus formadores e colegas estudantes pelo apoio nessa trajetória.
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Filho único do sr. Agenor Pacheco Machado e de d. Maria Cândida dos Santos Machado, família tradicionalmente católica, padre Jonas nasceu no dia 12 de março de 1990, na cidade de Congonhas (MG), e foi batizado em São Brás do Suaçuí. Realizou a Profissão Religiosa na Congregação Redentorista em 20 de janeiro de 2013, professando os votos de castidade, pobreza e obediência. Ordenou-se diácono no dia 13 de novembro de 2016, em Juiz de Fora (MG). O pároco da Paróquia de São Brás, pe. Thiago José Gomes, expressou sua gratidão à Congregação pela Semana Missionária Vocacional Redentorista, que antecedeu a ordenação presbiteral. Com o envolvimento de toda a comunidade e uma preparação de bastante carinho, a semana promoveu o despertar da consciência vocacional e evangelização dos fiéis. A primeira missa presidida pelo padre Jonas, realizada na Paróquia
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de São Brás, na manhã do dia 25 de junho, contou com uma tocante pregação do pe. Dalton Barros, C.Ss.R., que ressaltou a importância do papel do sacerdote junto à comunidade e fez uma analogia com o profeta Jonas. Segundo ele, ao contrário do profeta da bíblia, padre Jonas disse o seu “sim” prontamente a Deus. Outro momento marcante foi o ofertório, com a participação de catequistas, professoras e colegas de aula do novo presbítero e a entrada de vários objetos que simbolizavam a caminhada do pe. Jonas. Nesta primeira missa também estiveram presentes os padres Alfredo Viana, C.Ss.R. e Paulo Morais, C.Ss.R., além do irmão Pedro Magalhães, C.Ss.R. Após a ordenação, padre Jonas permanece na Comunidade Redentorista em Coronel Fabriciano (MG), onde já servia como diácono na Paróquia São Sebastião. Brenda Melo Juiz de Fora, MG
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V. O PAI-NOSSO: O pão nosso de cada dia nos dai hoje O pão nosso Na oração do Pai-nosso, há uma passagem entre os pedidos a favor do Pai – vosso nome, vosso Reino, vossa vontade – e os pedidos que se centram nas necessidades dos discípulos. O primeiro pedido é para essas necessidades. No meio de tantos pedidos santos, a honra do nome de Deus, a vinda do Reino, o perdão dos pecados, a proteção contra o mal, surge um pedido aparentemente profano, pelo pão de cada dia. No tempo de Jesus, o pão era o alimento de base no sustento da família. A vida dependia do pão, termo que também engloba todos os bens necessários à subsistência dos seres humanos. O Pai que criou os seus filhos, cuida da subsistência deles: “Olhai as aves do céu, não semeiam, nem colhem, nem ajuntam mantimentos no paiol; no entanto, vosso Pai celeste lhes dá alimento. Será que não valeis mais que elas?” (Mt 6,26). A vida vem de Deus e dele depende a sua subsistência. O Pai-nosso se caracteriza como uma oração dos discípulos, daqueles que deixaram tudo para entrar na família de Jesus. A estes não resta outra alternativa a
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não ser se assentar na mesa do Pai e viver do que o Pai lhes dá. Os discípulos pedem apenas o pão de cada dia, não que seus celeiros estejam definitivamente cheios. O pão vem das mãos do Pai, portanto é sagrado e faz parte dos bens da salvação. Deus quer que todos tenham o pão necessário para seu sustento. Jesus ensina os discípulos a dizerem Pai-nosso, não Pai-meu. A paternidade de Deus em relação a todos dá a cada um o direito aos bens necessários a uma vida digna. A oração do Pai-Nosso se dirige ao Pai que tem um Filho, o unigênito e, nesse Filho, numerosos filhos, portanto se trata de uma oração da família dos filhos de Deus, que só pode ser feita quando se pensa nos irmãos. Não tem sentido rezar o Pai-nosso pedindo pão para mim se me esqueço de tantos irmãos que não têm pão para viver. Seria egoísmo buscar apenas o meu bem-estar material e minhas necessidades quando irmãos meus, filhos do mesmo Pai, Abba, não têm o necessário para sobreviver. O pão que surge da exploração dos pobres não traz a benção de Deus. O pão de Deus é somente aquele compartilhado com os mais
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cípulos são censurados por Jesus quando descobrem que não levaram consigo o pão; eles não compreenderam a multiplicação dos pães, sinal do Reino, no qual Deus sacia os seus (cf. Mc 8,14-21). “Não só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4,4). A Palavra de Deus alimenta a vida dos discípulos de Jesus. Sem ela, o seguimento perderia o seu sentido. A Palavra de Deus sacia até para a eternidade. “Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68). O sentido escatológico do pão explica porque muitos o interpretaram como o pão eucarístico. Afinal, pão verdadeiro, de acordo com o evangelista João, é o próprio Cristo, pão do céu que dá vida ao mundo. “Não foi Moisés que vos deu o pão do céu; meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu; pois o pão de Deus é o que desce do céu e dá a vida ao mundo” (Jo 6,32-33). Jesus é o pão de Deus. “Eu sou o pão da vida: quem vem a mim não sentirá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede” (Jo 6,35). O pedido pelo pão inclui, portanto, o alimento terrestre e o alimento celeste. O alimento celeste é Jesus, que vem alimentar os discípulos na Palavra e na eucaristia. Ambos são fruto da benevolência do Pai, que não deixa faltar o alimento terreno, sinal do banquete celeste, e o alimento verdadeiro, que ele dá ao
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necessitados. O pão acumulado é injusto e fraticida. O Papa Francisco denuncia um desenvolvimento econômico que beneficia os ricos, mas não gera inclusão social. Alerta para a necessidade de os países ricos diminuírem seu padrão de vida em vista da solidariedade com os mais pobres (EG 54/190). O planeta produz alimento para saciar a fome de 12 bilhões de pessoas. Ora, no mundo há apenas 7 bilhões de pessoas. Portanto, há profunda desigualdade na posse dos bens da terra, criada por Deus para todos os seus filhos. Essa situação de injustiça fere o plano de Deus para a humanidade, contraria a pregação de Jesus sobre o Reino. Quem reza o Pai-nosso deve se opor à idolatria do dinheiro que gera miséria e exclusão. As palavras do profeta Isaías permanecem válidas. “Não é antes esse o jejum que eu prefiro? [...]. Repartir o pão com o faminto, introduzir em casa os pobres desabrigados e vestir quem está nu, sem desviar os olhos da tua gente?” (Is 58,6-7). Palavras que encontram eco no ensinamento de Jesus: “Eu estive com fome e me destes de comer, estive com sede e me destes de beber, fui estrangeiro e me acolhestes” (Mt 25,35). O pão possui, ainda, um sentido escatológico; as refeições de Jesus com os discípulos antecipavam o Reino vindouro, a ser celebrado numa refeição (cf. Mt 26,29). Os dis-
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gerar no mundo seu Filho, que será o alimento definitivo dos discípulos na plenitude do Reino. De cada dia O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Isso quer dizer que o pão que pedimos é aquele de que temos necessidade para nossa subsistência presente. O significado da expressão de cada dia poderia ser expresso assim: “Dai-nos hoje (ou cada dia) o nosso pão até o dia seguinte”. Alguns estudiosos pensam que se trata de uma alusão ao maná com o qual Deus nutriu o povo no deserto. Tal alimento se conservava até o dia seguinte (cf. Ex 16,4-19). Talvez os discípulos fossem sensíveis a essa alusão, porque a Igreja primitiva se via como herança messiânica do povo que havia caminhado pelo deserto até a Terra Santa (cf. At 7,38). A Bíblia de Jerusalém, comentando Mt 6,11, afirma que “cada dia é tradução tradicional e provável de uma palavra difícil. Outras foram propostas, como necessário à subsistência e de amanhã. Seja como for, a ideia fundamental é que devemos pedir a Deus o sustento indispensável à vida material, mas nada senão isso; portanto, nem a riqueza, nem a opulência” (Bíblia de Jerusalém). Acumular não seria atitude própria do discípulo, segundo a advertência de Jesus: “Não fiqueis, pois, preocupados, perguntando: Que vamos
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comer? Que vamos beber? Com que nos vamos vestir? [...]. Não vos preocupeis com o dia de amanhã, o dia de amanhã se preocupará consigo mesmo” (Mt 6,31-34). Esse pedido do pão de cada dia traz a proposta de um novo estilo de vida, fundamentada na confiança no Pai e na solidariedade com os irmãos. Ideal que encontramos nas primeiras comunidades: “Todos os que tinham abraçado a fé reuniam-se e punham tudo em comum, vendiam suas propriedades e bens, e dividiam-nos entre todos, segundo as necessidades de cada um” (At 2,32-47). Ainda que se trate de uma imagem idealizada, ela ao menos revela a busca dos cristãos de serem fiéis ao Reino que Jesus anunciou e realizou no seu mistério pascal. O apóstolo Paulo quer os cristãos solidários com os pobres (cf. 2 Cor 8-9). Já o apóstolo Tiago mostra a centralidade do cuidado com o pobre para a práxis cristã (cf. Tg 2,1-6). Quem vive para o dinheiro e a riqueza, não sabe o que é a partilha, nem o Reino de Deus. “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6,33). O pedido pelo pão de cada dia só compreende aqueles que aceitam seguir Jesus e viver sua proposta do Reino de Deus. Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG
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Assembleia Provincial
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s Missionários Redentoristas da Província do Rio de Janeiro se reuniram, de 05 a 08 de junho, na Casa de Retiros Seminário da Floresta, em Juiz de Fora (MG), para a Assembleia Provincial Capitular. O tema deste encontro foi “As implicações do XXV Capítulo Geral Redentorista para a Província do Rio”. Os confrades tiveram uma explanação acerca do Capítulo Geral Redentorista e da Conferência da América Latina e Caribe com o pe. José Raimundo Vidigal, C.Ss.R., pe. Alfredo Viana, C.Ss.R. e ir. Pedro Magalhães, C.Ss.R. Os participantes também refletiram a respeito do documento sobre as práticas pastorais que destoam do Projeto Missionário Redentorista. Durante a Assembleia, o pe. Braz Delfino, C.Ss.R. lançou o terceiro volume do livro “Aqueles que nos precederam na fé”, um necrológio dos sacerdotes e irmãos da Província do Rio falecidos entre 1998 e 2016. Já o pe. Ronaldo Divino, C.Ss.R. teve a oportunidade de partilhar com os confrades sobre a sua experiência missionária na África.
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Os jubilares foram celebrados em uma missa festiva com a participação dos seminiaristas das Comunidades Vocacionais Santo Afonso e São Clemente. Os padres que comemoraram bodas foram: pe. Ergo Dias de Araújo, C.Ss.R. (60 anos de Profissão Religiosa), pe. Braz Delfino Vieira, C.Ss.R. (60 anos de Ordenação Presbiteral), pe. Mário Ferreira Gonçalvez, C.Ss.R. e pe. José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R. (75 anos de Profissão Religiosa) e pe. José Carlos Campos, C.Ss.R. (25 anos de Ordenação Presbiteral). Brenda Melo Juiz de Fora, MG
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Comissão de Mídias Redentorista
Imbuída do espírito de Reestruturação, em que a Congregação Redentorista visa promover a unidade entre as Províncias, para iniciativas conjuntas em prol da missão evangelizadora, a URB (União dos Redentoristas do Brasil) promove um projeto interprovincial para unir e somar forças no campo da Comunicação. Daí surge a iniciativa de criar a Comissão de Mídias Redentorista. A Comissão de Mídias Redentorista conta com a participação de todas as Províncias e Vice-províncias Redentoristas do Brasil que buscam, por meio de projetos comuns, de modo solidário, compartilhar informações, reflexões,
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produções em vídeo, áudio e texto, para serem veiculados em todas as plataformas de comunicação da Congregação no Brasil. São produções que visam evangelizar com o rosto comum: o Redentorista. O primeiro encontro da Comissão aconteceu no dia 17 de dezembro de 2015, em Aparecida/SP. Daí para cá, a Comissão já se reuniu em Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, Salvador/BA e por último em Curitiba/PR, no dia 17 de junho de 2017. Este encontro em Curitiba contou com a participação dos confrades responsáveis pela comunicação de todas as unidades e com o Provincial de São Paulo, Pe. Inácio – responsável na URB por acompanhar
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a comunicação – bem como com o Provincial de Campo Grande, Pe. Edilei, anfitrião deste encontro. Um primeiro fruto concreto desta iniciativa tem sido a participação dos Missionários Redentoristas do Brasil no programa da TV APARECIDA, Fortes na Fé. Redentoristas da Bahia, Porto Alegre e da nossa Província Rio, Minas e Espírito Santo já estão participando. Todas as unidades participarão, mostrando o mesmo rosto – o rosto Redentorista de ser – por meio da história vocacional e apostólica dos confrades. “Fortes na Fé, alegres na esperança, fervorosos na caridade, inflamados no zelo, humildes e sempre dados à oração, os Redentoristas, como homens apostólicos e genuínos discípulos de Santo Afonso, seguindo contentes a Cristo Salvador, participam de seu mistério e anunciam-no com evangélica simplicidade de vida e de linguagem, pela abnegação de si mesmos,
pela disponibilidade constante para as coisas mais difíceis, a fim de levar aos homens a “COPIOSA REDENÇÃO”. (Constituição 20) Ainda para este ano, teremos um vídeo sobre a vida do fundador da Congregação, Santo Afonso Maria de Ligório, produzido pela Província de São Paulo, um programa de Rádio produzido pela Província de Goiás e um texto produzido pela Província de Porto Alegre. Para 2018, a Comissão está preparando o Primeiro Encontro Nacional de Comunicação Redentorista, que acontecerá em Aparecida, com o tema: Comunicação Redentorista Num Mundo Ferido. Assim, a Comissão de Mídias Redentorista vai exercendo seu objetivo de animar, assessorar e promover a reflexão, cada vez mais, de convergência entre as Unidades Redentoristas do Brasil para a missão evangelizadora de anunciar, do modo redentorista, dentro do espírito da Reestruturação, vivendo a solidariedade para a missão.
Pe. Anderson Trevenzoli, C.Ss.R. Campos dos Goytacazes, RJ
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Louvores à Mãe do Perpétuo Socorro
“M
aria nos conduz a Jesus”. Este foi o tema da Novena e Festa da Mãe do Perpétuo Socorro, cuja celebração aconteceu de 18 a 27 de junho, no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campos dos Goytacazes (RJ), tendo como pregador o pe. Vinícius Ponciano, C.Ss.R., Missionário Redentorista da Província de São Paulo. Nem mesmo a chuva que caiu em Campos no dia da grande festa atrapalhou os festejos, tornando-se, portanto, uma chuva de bênçãos no dia 27 de junho. Os
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fiéis marcaram forte presença em uma bonita manifestação de amor e fé à padroeira das missões redentoristas. A missa solene foi presidida pelo Superior Provincial, pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. e animada pelo ir. José Domingos, C.Ss.R. Também estiveram presentes na celebração o reitor do Santuário, pe. José do Carmo Zambom, C.Ss.R., pe. Anderson Trevenzoli, C.Ss.R., pe. Élio Athayde, C.Ss.R., pe. José Wilker, C.Ss.R., ir. Aníbal de Assis, C.Ss.R. e pe. Maxwell, da Diocese de Campos. Brenda Melo Juiz de Fora, MG
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O pe. José Carlos Campos, C.Ss.R. completou 25 anos de Ordenação Presbiteral no dia 31 de maio. Para comemorar a data, foi realizada uma Celebração Eucarística em Ação de Graças pelas bodas na Matriz de São Sebastião, em Coronel Fabriciano (MG), presidida pelo próprio jubilar. Estiveram presentes a Comunidade Redentorista de Cel. Fabriciano, ir. Argemiro Herculano, C.Ss.R. do Rio de Janeiro e o Provincial pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R., que no final da celebração fez uma homenagem ao pe. José Carlos em nome de toda a Província do Rio de Janeiro. Também marcaram presença os familiares, amigos, paroquianos e representantes da Liga Católica Jesus, Maria e José. O presidente nacional da Liga Católica, Rodrigo Trotta, fez uma homenagem ao jubilar ao final da celebração. O Redentorista também foi homenageado pela Paróquia de São Sebastião e pelos familiares e conterrâneos. Para festejar, na Comunidade Redentorista, foi realizado um churrasco para os familiares e amigos vindos de fora, e também para os representantes da paróquia.
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Aconteceu na Província
Bodas de Prata Sacerdotais
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