Akikolá - Outubro/2017

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Editorial

Palavra do Provincial VIVA NOSSA SENHORA APARECIDA!

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o dia 12 de outubro, celebramos a Solenidade de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil. Este ano, comemora-se o jubileu dos 300 anos do encontro da imagem nas águas do Rio Paraíba. A Virgem Maria, mãe de Jesus e nossa, sempre esteve ao lado dos pobres e sofredores. Em Aparecida, primeiramente, ela socorreu três humildes pescadores. Em meados de outubro de 1717, João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia foram convocados pela Câmara de Guaratin-

guetá para conseguirem peixes para o banquete que seria oferecido a D. Pedro de Almeida e Portugal, conhecido como Conde de Assumar, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, que passava pela região. Mas eles não conseguiam nenhum peixe. Depois de muitas tentativas, cansados e sem esperança, fazendo a última tentativa, João Alves pegou em sua rede o corpo de uma imagem de Nossa Senhora. Lançando novamente a rede pescou a cabeça da imagem. A partir daí, as redes se encheram de peixes. Através

Expediente: Coordenação: Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares

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desta pequena imagem de Nossa Senhora, Deus se manifestou a estes pobres homens e a inúmeras pessoas que pediram a sua intercessão. Essa imagem de Nossa Senhora da Conceição recebeu o nome de Aparecida, pois apareceu nas águas do Rio Paraíba. É a imagem de Maria de Nazaré, a mulher humilde e pobre que foi escolhida por Deus para ser a Mãe de Jesus Cristo, nosso Salvador. O Papa Francisco, quando esteve em Aparecida (SP), disse que “a Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à Casa da Mãe e pede: ‘mostra-nos Jesus’. É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado”.

Foto: Thiago Leon

Maria nos conduz a Jesus. “Fazei tudo o que Ele vos disser” é o pedido que nos faz. Que a seu exemplo, sejamos verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo. Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Superior Provincial

Aniversariantes Outubro 18/10 – Pe. José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R. 23/10 – Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. 24/10 – Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R. 27/10 – Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R.

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Entrevista

Entrevista

Ir. Pedro Aniceto da Silva, C.Ss.R. Aos 79 anos de idade, o irmão pedro Aniceto, C.Ss.R. carrega consigo uma bagagem vasta na caminhada redentorista. No dia 02 de agosto deste ano, ele celebrou 50 anos de Profissão Religiosa, um caminho trilhado com responsabilidade e muita dedicação.

Como o senhor conheceu os Missionários Redentoristas? Foi na Igreja de São José, no Centro de Belo Horizonte (MG), em 1962, quando o nosso querido Ir. Aníbal me encaminhou para o Aspirantado em Correia de Almeida, em Barbacena (MG). Como foi o seu processo formativo para se tornar um Irmão Redentorista? Ingressei em 1964 e dei início ao processo formativo. Em Juiz de Fora (MG), fiz o Noviciado: um ano em acompanhamento. víncia e em quais comunidaProfessei os votos em 1967, na des redentoristas residiu? Igreja da Glória, em Juiz de Fora. Em Juiz de Fora, continuei serDurante estes 50 anos de Re- vindo a comunidade: jardim, sadentorista, quais as funções cristia, portaria e estudos do gique o senhor exerceu na Pro- nasial (curso). No Rio de Janeiro,

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auxiliei na sacristia, catequese e portaria. Em Coronel Fabriciano, minhas funções foram: sacristia, ministérios e ministro da casa e paróquia. Em Juiz de Fora, na Comunidade Vocacional Santo Afonso, fui formador e ministro da casa de formação durante 12 anos. Por motivo de saúde, fui transferido para a Igreja de São José, em Belo Horizonte. Tratei da saúde e exerci as funções de sacristia, auxiliar do ministro, pastoral, acolhida, escuta e orientação humana e espiritual. Ainda em Belo Horizonte, na Comunidade Vocacional Dom Muniz, experiência boa de 11 meses. Transferência de novo para a Igreja São José, onde estou há 4 anos servindo a comunidade redentorista e a comunidade paroquial. anos, venha nos conhecer, os Missionários Redentoristas da Seu recado para a juventude? Igreja de São José, em Belo HoMeu recado à juventude, ao rizonte. completar meus 50 anos de Missionário Redentorista, é que, tendo a idade entre 15 e 30

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Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Juiz de Fora, MG

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Retiro Provincial

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m forte período de silêncio, contemplação, meditação e oração marcou o retiro espiritual da Província Redentorista RJ-MG-ES, que aconteceu de 18 a 22 de setembro, na Casa de Retiros Seminário da Floresta, em Juiz de Fora (MG). Os confrades foram orientados pela Irmã Aíla L. Pinheiro de Andrade, nj, graduada em Filosofia e Teologia, com mestrado e doutorado em Teologia Bíblica. “O Mestre chegou e te chama” (Jo 11, 28b) foi o texto bíblico que iluminou todo o retiro, coordenado pelo Pe. Nelson An-

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tônio Linhares, C.Ss.R., Secretário da Vida Religiosa. A rotina de oração é essencial na vida de um Redentorista. Todos os anos, acontece o retiro espiritual provincial, mas é pedido às comunidades redentoristas que realizem mensalmente um dia de retiro ou pelo menos uma manhã. Também, pede-se a cada religioso que faça o seu dia de retiro mensal. “Nossas constituições dizem que quanto mais íntima for a relação com Cristo, melhor será a relação entre nós. Sendo o retiro este tempo de um pos-

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sível encontro profundo com a pessoa de Jesus, d’Ele aprendemos a viver bem em comunidade, respeitando a diversidade e contemplando a potencialidade de cada um”, afirmou o pe. Alfredo Viana Avelar, C.Ss.R. Segundo o Missionário Redentorista, esse tempo também é importante para a vida cristã: “Precisamos de retiros para termos condições de continuarmos vivendo com qualidade. O tempo de férias, por exemplo, é um retiro que a pessoa faz para voltar ao cotidiano com mais condições, mais vigor. O retiro, no âmbito religioso cristão, é uma oportu-

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nidade para descansarmos em Deus e n’Ele encontramos forças e sabedoria para sermos mais fiéis à nossa vocação”. Brenda Melo Juiz de Fora, MG

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VIII. O PAI-NOSSO:

Mas livrai-nos do mal. Amém. O mal O Pai-nosso termina, em Mateus, com um pedido que está ligado ao anterior: livrai-nos do Mal. O termo grego no qual foi redigido o Pai-nosso pode ser neutro ou masculino, permitindo, assim, duas traduções: mal ou Maligno. No conjunto da pregação de Jesus nos Sinóticos, o mal aparece personificado. O Maligno também é chamado de “tentador” (Mt 4,3), “inimigo” (Mt 13,39), aquele que não deixa a Palavra de Deus dar frutos no coração dos cristãos (cf. Mt 13,19). Ele semeia a cizânia (cf. Mt 13,25) no meio do trigo que caracteriza o Reino dos céus. Segundo Lucas, seu poder está vencido, por isto Jesus o vê “cair do céu como um raio” (Lc 10,18), ou seja, Jesus é o portador do Reino de Deus (cf. Mc 1,15) que elimina o mal, fazendo-o desaparecer na velocidade de um raio. Ele é aquele que expulsa o mal. Suas curas mostram a força de Deus entrando na vida das pessoas para que sejam livres dos

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males que as oprimem e ofuscam sua dignidade de filhos e filhas de Deus (cf. Mc 1,21-34). Hoje teólogos discutem se o Maligno é personagem concreto ou figura com a qual o povo bíblico personificava o mal. O mais importante, no entanto, é a afirmação da existência do mal. Ninguém nega que ele exista e seja adversário do Reino de Deus, cujos traços são a justiça, a paz, a fraternidade, a liberdade, a igualdade. Jesus, com sua morte e ressurreição, venceu o mal definitivamente. O bem saiu vitorioso, no entanto, resta-lhe um pouco de tempo (cf. Ap 12,12) e a vitória que Jesus nos trouxe precisa ser atuada numa ação concreta contra o mal para que o bem se implante desde agora. Jesus não constrói uma teoria sobre a origem do mal, apenas mostra que ele contradiz o plano de salvação de Deus, que só quer o bem do ser humano. Ele não fica indiferente ao mal, mas o enfrenta desde dentro, ou seja, sofrendo em si mesmo as consequências do mal.

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Livrai-nos do mal O pedido para ser libertado do Maligno ou do mal explica o pedido anterior, uma vez que o papel do Maligno ou do mal é tentar, enquanto o Pai protege contra a tentação. O próprio Jesus enfrentou e venceu as tentações (cf. Mt 4,1-11). Pelo Espírito, o cristão participa da vitória de Cristo, todavia, precisa torná-la realidade em seu quotidiano: “Ficai firmes, portanto, tendo a verdade como cinturão, a justiça como couraça e, como calçado aos pés, o zelo em propagar o Evangelho da paz; tendo sempre na mão o escudo da fé, graças ao qual podereis extinguir todos os dardos do Maligno; tomai, finalmente, o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Ef 6,14-17). Paulo utiliza metáfora militar para expressar que a vitória do cristão em Cristo é segura, desde que não se acomode, mas lute para vencer a batalha contra tudo o que se opõe ao projeto de salvação de Deus manifestado em Cristo. Ele precisa combater o bom combate, correndo até o fim e guardando a fé; assim ele receberá a coroa da justiça (cf. 2Tm 4,7).

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A morte na cruz é fruto desse mal perpetrado pela liberdade humana e não vontade de Deus para o seu Filho amado. Deus, Pai misericordioso e bom, não se vingou do ser humano castigando seu Filho na cruz para satisfazer sua justiça e salvar, assim, os seres humanos. Na morte, Jesus se entregou ao Pai para que o Reino triunfasse sobre a maldade humana. O Pai, acolhendo a oferta do Filho, pela ressurreição o faz vitorioso sobre a injustiça que recaiu sobre ele e pesa sobre os seres humanos. Jesus vence o mal pela força do bem. Não se vinga de seus inimigos, mas lhes oferece o perdão. Assim ele morre, pedindo que o Pai perdoe os que o crucificam porque “não sabem o que fazem” (cf. Lc 23,34). A vitória sobre o mal emerge como fruto de um amor que chega ao extremo da doação total de sua vida por todos, não só pelos seus amigos. Ele permanece fiel à lógica do Reino, segundo a qual “o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida para resgatar a multidão” (Mc 10,45). Jesus vence a maldade para essa seja vencida, em todas as situações da existência, sejam pessoais ou sociais.


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A missão do cristão será combater o mal na vida pessoal e na vida social, sem ingenuidades, porque, se de um lado somos vítimas do mal que existe no mundo, de outro somos responsáveis por ele. E o mal não está somente no coração das pessoas, está encarnado nas estruturas humanas, nos sistemas injustos, na cultura e em setores da sociedade. Também na Igreja o mal está presente, por isso afirmamos que ela é santa e pecadora. O mal atua no mundo e bloqueia a instauração do Reino de Deus (cf. Jo 1,29). Pedimos ao Pai que esse mal não nos arraste e que resistamos a ele com sua ajuda. E o Pai, que nos ama, também nos protege, uma vez que “Ele nos libertou do poder das trevas e nos transferiu para o Reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção, o perdão dos pecados” (Cl 1,13). Segundo o Papa Francisco, “o projeto de Jesus é instaurar o reino de Deus (...). À medida que Ele conseguir reinar entre nós, a vida social será um espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos. Tanto o anúncio como a experiência cristã tende a provocar consequências sociais” (EG 180). O cristão

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pede para que o Pai o livre do mal e se compromete a fazer o bem para libertar as pessoas da injustiça e do pecado, aguardando a vitória final, quando todo o universo alcançará a glória dos filhos de Deus (cf. Rm 8,19-21). Não basta ao cristão, portanto, a decisão de “por hoje não pecar” (PHN). Quem apenas evita o mal corre o risco de se tornar medíocre. O mal precisa ser combatido com atitudes de amor e solidariedade, com uma atuação constante a favor do Reino e contra tudo o que se lhe opõe na própria vida e na vida das pessoas. A missão dos discípulos consiste num amor exigente, que chega até aos inimigos: “Amai vossos inimigos e rezai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos de vosso Pai celeste que faz nascer o sol para os maus e os bons e faz cair a chuva sobre os justos e os injustos” (cf. Mt 5,44-45). A melhor maneira de combater o mal, segundo o apóstolo Paulo, é se deixar conduzir pela lógica da caridade fraterna: “Que o Senhor vos conceda crescer e prosperar no amor de uns para com os outros” (1Ts 3,12). “Pelo amor colocai-vos a serviço uns dos outros” (Gl 5,13). “Amai-vos uns aos outros com amor fraterno

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4,31-32). Paulo, nesses textos, descreve o ágape/amor a ser vivido pelos cristãos em todas as dimensões de sua vida. “Tudo se faça entre vós na caridade” (1Cor 16,14). Nessa tarefa, será ajudado por Deus na certeza de que “se Deus é por nós, quem será contra nós”? Amém O Pai-nosso termina com o Amém, termo que não aparece nos textos originais dos evangelhos. Essa palavra vem do culto da sinagoga, tem raiz hebraica e significa firmeza e confiança. Sua tradução poderia ser: “assim seja”, “verdadeiramente”, “assim há de ser”, “certamente”. Com o Amém, confirmamos o que acabou de sair de nossos lábios. “Sim. Assim é. Assim há de ser. Assim quero orar para sempre. Assim quero viver, com uma confiança total em Deus, nosso Pai, glorificando seu nome, acolhendo seu Reino, fazendo sua vontade, recebendo dele o pão, o perdão e a força para vencer o mal. Amém, sim, amém” (Pagola).

Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG

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e, quanto ao respeito, cada qual considere os outros como mais merecedores” (Rm 12,10). “Não tenhais dívida para com ninguém, a não ser a do amor mútuo” (Rm 13,8). O apóstolo tem uma visão realista da caridade e a considera o dom por excelência, sem o qual não nada somos enquanto cristãos (cf. 1Cor 13,1-13). Ele insiste: “Cuidai que ninguém pague o mal com o mal, mas procurai sempre o bem, quer entre vós, quer para com todos” (1Ts 5,14-15). “Pelo amor colocai-vos a serviço uns dos outros, porque toda lei está contida numa só palavra: amar ao próximo como a si mesmo” (Gl 5,1314). “Que vosso amor seja sem fingimento, detestando o mal e aderindo ao bem” (Rm 12,9). “Procuremos, pois, o que favorece a paz e a edificação mútua” (Rm 14,19). “Que cada um de nós procure agradar ao próximo para o bem, para edificá-lo, pois Cristo não buscou o que lhe agradava” (Rm 15,2-3). “Revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão e de paciência” (Cl 3,12). “Sede bondosos e compassivos uns com os outros, sabendo perdoar uns aos outros como Deus vos perdoou em Cristo” ( Ef


Comissão Nacional da Devoção à Mãe do Perpétuo Socorro

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Encontro da Comissão Nacional da Devoção à Mãe do Perpétuo Socorro aconteceu nos dias 12, 13 e 14 de setembro, na cidade de Teresina/PI. Participaram do evento os representantes das unidades redentoristas do Brasil. Da Província do Rio, esteve presente o Pe. José do Carmo Zambom, C.Ss.R., reitor do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Campos dos Goytacazes/RJ). O primeiro dia foi livre para conhecer as novenas celebradas em Teresina. Em três delas (8h30, 15h, 19h) os participantes foram apresentados ao povo e celebraram juntos. No dia seguinte, houve uma boa partilha sobre como é celebrada a novena em cada uma das unidades e santuários. Foi feita uma leitura e reestudo das “linhas guias da Conferência Latino Americana e Caribenha para a devo-

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ção à Mãe do Perpétuo Socorro”. Foi realizado também um levantamento sobre todos os lugares onde existe a Novena de forma mais expressiva: Araraquara/SP, Arraial da Ajuda/BA, Belém/PA, Belo Horizonte/ MG, Bom Jesus da Lapa/BA, Brasília/DF, Campina Grande/PB, Campo Grande/MS, Campos dos Goytacazes/RJ, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Garanhuns/PE, Goiânia/GO, Lages/ SC, Macapá/AP, Manaus/AM, Porto Alegre/RS, Recife/PE, Rio Branco/ AC, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São João da Boa Vista/SP, Teresina/ PI, Tietê/SP. O próximo encontro da equipe acontecerá de 13 a 16 de setembro de 2018, em Belo Horizonte/MG.

Fonte: Reitores dos Santuários da Mãe do Perpétuo Socorro do Brasil

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Encontro da URB

s Superiores Redentoristas do Brasil se reuniram na Casa Crostarosa, na Vice-Província de Manaus, de 25 a 27 de setembro. Estiveram presentes: Pe. Américo Rio de Janeiro, Pe. Domingos - Fortaleza, Pe. Edilei - Campo Grande, Pe. Edézio - Porto Alegre, Pe. Inácio - São Paulo, Pe. Robson - Goiás, Pe. Ronaldo - Manaus e Pe. Roque - Bahia. O encontro foi coordenado pelo Pe. Edézio, presidente da União dos Redentoristas do Brasil (URB). O primeiro dia foi dedicado à convivência. Os superiores fizeram um passeio de lancha até o encontro das águas dos rios Negro e Solimões. À noite, teve um momento de confraternização e apresentação de danças indígenas.

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Na reunião, vários assuntos foram discutidos, dentre eles: a missão interprovincial no Suriname, os noviciados interprovinciais, os Missionários Leigos Redentoristas, a missão interprovincial da Juventude Missionária Redentorista em Belém, a missão na África, espiritualidade e programação para 2018. “Além de todos os temas refletidos e decisões tomadas, como sempre, foi muito boa a nossa convivência. Existe entre os (vice) provinciais uma profunda sintonia e um espírito de solidariedade. É uma missão desafiante, mas juntos tornamo-nos mais fortes e ofertamos à Congregação um bom trabalho”, afirmou o Provincial do Rio, pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R.

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Biblioteca Redentorista:

Mês da Bíblia e lançamento de livro

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m sintonia com o mês da bíblia, celebrado em setembro no Brasil, o projeto “Biblioteca, lugar para pensar”, promovido pela Biblioteca Redentorista, apresentou uma palestra com o padre José Raimundo Vidigal, C.Ss.R. nos dias 13 e 14 de setembro. O Redentorista refletiu sobre a 1ª Carta de São Paulo aos Tessalonicenses, tema proposto pela Igreja para estudo e aprofundamento durante o mês da bíblia, que trouxe também o tema “Para que n’Ele nossos povos tenham vida” e o lema “Anunciar o Evangelho e doar a própria vida”. Segundo pe. Vidigal, é interessante observar como a 1ª Carta de São Paulo aos Tessalonicenses, que é o primeiro documento cristão da bíblia, se enquadra nos dias atuais e como é importante a Igreja ouvir novamente as palavras de São Paulo. Na ocasião, o sacerdote também lançou seu livro “100 perguntas e respostas sobre a Bíblia”,

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que imita o “apostolado da pena” de Santo Afonso, fundador da Congregação Redentorista. De acordo com o autor, a obra nasceu de um programa semanal que ele tinha na Rádio Educadora, de Coronel Fabriciano (MG), com o nome de “Em dia com a bíblia”. Os ouvintes enviavam perguntas e padre Vidigal dava as respostas. O livro tem 231 páginas e está à venda na Editora Santuário. Brenda Melo Juiz de Fora, MG

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acampamento dos seminaristas das casas de formação de Juiz de Fora – MG (Comunidades Vocacionais Santo Afonso - CVSA e São Clemente - CVSC) aconteceu de 15 a 17 de setembro, no Centro de Instrução do Exército e teve como objetivo trabalhar o “espírito de corpo” (cooperação e unidade) e atividades de lógica envolvendo orientação por carta (mapa) e por bússola.

A equipe de instrutores do acampamento foi composta pelo tenente Ribeiro (coordenador), seis sargentos e outros dois tenentes, além de um grande número de soldados e uma equipe de socorro médica formada por um médico, uma ambulância e mais três enfermeiros. De acordo com o seminarista da CVSA, Vinicius Alencar, foi uma ocasião especial de aprendizagem e experiência da vida militar de sobrevivência: “Proporcionou a nós, seminaristas, a oportunidade de estar em contato com grandes personalidades do exército e de aprender meios básicos de sobrevivência com eles”.

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Aconteceu na Província

Acampamento dos Seminaristas


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