Akikolá - Setembro/2017

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Editorial

Palavra do Provincial OITAVA DE SÃO GERALDO MAJELA

Um século de fé e devoção A Oitava de São Geraldo tornou-se um grande evento de fé e devoção. Todos os anos, milhares de romeiros das mais variadas regiões do Brasil se dirigem para a cidade de Curvelo (“Princesa do Sertão Mineiro”) porque lá está a Basílica de São Geraldo, reconhecida internacionalmente por ser a única no mundo dedicada exclusivamente ao santo irmão redentorista. A Oitava de São Geraldo é um tempo profundo de evangelização. As atividades se iniciam às 6h da manhã com o terço da aurora, atendimento individual das

confissões durante o dia e também à noite. Diariamente são celebradas três missas e para cada dia há um tema específico. É muito enriquecedora a visita das escolas da cidade e da Faculdade de Administração de Curvelo à Basílica. Também é marcante a carreata dos taxistas e a motociata com a imagem de São Geraldo. As festividades se encerram no domingo, dia da festa, com a celebração Eucarística e Solene Procissão com a Imagem de São Geraldo. Após a Celebração, vem o momento de confraternização nas barraquinhas,

Expediente: Coordenação: Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares

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com apresentações de músicas, danças e pratos típicos. Neste ano jubilar, trabalhou-se o tema “Com São Geraldo, missionários cuidadores de uma realidade ferida”. Como nos interpela o XXV Capítulo Geral Redentorista, somos chamados a dar uma resposta a muitas feridas do mundo. É preciso tocar nas feridas de Jesus Cristo nos sofredores de hoje. A primeira Oitava de São Geraldo iniciou-se no dia 13 de outubro de 1917, sendo transferida para o final de agosto e início de setembro a partir de 1953, pois, como afirmam as crônicas redentoristas, outubro era o “mês das águas”.

Bendizemos a Deus por esta bonita história. Por todos os romeiros e devotos de São Geraldo que marcaram presença e colaboraram. Pelos padres e irmãos redentoristas que doaram suas vidas nesta obra missionária e pelo povo de Curvelo, sempre amigo e acolhedor. Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Superior Provincial

Aniversariantes Setembro 01/09 - Fr. Robson Araújo dos Santos, C.Ss.R. 11/09 - Pe. André Luiz Bastos, C.Ss.R. 16/09 - Ir. Pedro Magalhães Gomes, C.Ss.R. 18/09 - Ir. Afonso Cupertino de Barros, C.Ss.R. 22/09 - Fr. Rodrigo Costa Silva, C.Ss.R.

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Entrevista

Entrevista

Ir. Geraldo Pereira Neves, C.Ss.R. O Irmão Geraldo está celebrando 50 anos de vida religiosa! O Redentorista, que já passou por diversas unidades da Província do Rio, atualmente reside no Convento de São Geraldo, em Curvelo (MG). Natural da cidade mineira de Cipotânea, Ir. Geraldo nasceu no dia 08 de abril de 1943. Ele realizou sua Profissão Religiosa na Igreja de Nossa Senhora da Glória, em Juiz de Fora (MG), no dia 02 de agosto de 1967. Exemplo de dedicação e simplicidade, louvemos a Deus pelo seu jubileu de ouro!

Como o senhor conheceu os Missionários Redentoristas e como foi o seu processo de entrada para o seminário? Conheci os Redentoristas nas missões em minha terra natal (Cipotânea – MG). Os penúltimos missionários que por lá passaram me encaminharam para o seminário. Durante estes 50 anos de vida religiosa, em quais comunidades redentoristas o senhor residiu e que trabalhos exerceu na Província? Campos dos Goytacazes - RJ (1968 - 1969); Juiz de Fora - MG / Comunidade da Glória (1970 -

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1978); Curvelo - MG (1979 - 1986); Juiz de Fora - MG / Glória e Floresta (1987 - 2008); Curvelo (2011). Sempre os trabalhos domésticos que me foram confiados. Ir. Geraldo, o que o senhor mais admira da vida de São Geraldo, que também foi um Irmão Redentorista? Admiro a sua humildade. É esta humildade que cativa tantas pessoas. É impressionante como São Geraldo é querido pelo nosso povo simples. Deixe seu recado para a juventude! Que o jovem saiba discernir na vida a sua vocação, pois se apegamo-nos naquilo que não é o nosso objetivo, este perece. E como não podemos reter sua queda, caímos com ele. Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Juiz de Fora, MG

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Padre Tarcísio Generoso da Fonseca, C.Ss.R. * 26/07/1924

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“Nada pedir, nada recusar”

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ste era o lema do Missionário Redentorista Padre Tarcísio Generoso da Fonseca, C.Ss.R., falecido

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no dia 4 de agosto, aos 93 anos, em Belo Horizonte (MG), por insuficiência respiratória. O velório foi realizado na Igreja de

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São José, em Belo Horizonte, e o sepultamento foi no Cemitério do Bonfim, também na capital mineira. Pe. Fonseca residia em Curvelo (MG), quando foi visitar seus parentes em Belo Horizonte e acabou precisando ser hospitalizado. Ele ficou 83 dias internado no Hospital Semper. Padre Fonseca nasceu no dia 26 de julho de 1924 em Guanhães (MG). Filho de José Generoso da Fonseca e de Néria Coelho Guimarães, católicos, teve cinco irmãos. Desde muito novo ouvia as palavras de sua mãe sobre Jesus Cristo e isso foi lhe despertando para sua vocação. Em 1933, vivenciou a presença dos Missionários Redentoristas de Curvelo (MG) em sua cidade, entre eles, Pe. Paulo Rutten, Pe. Francisco Ferreira e Pe. Bonifácio van Gemert, o que o deixou muito entusiasmado a respeito da vida religiosa. Foi a partir de então que o seu interesse por conhecer cada vez mais os padres Redentoristas floresceu. Pe. Fonseca entrou para o Juvenato em Congonhas (MG)

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em 1936. Prosseguindo seus estudos junto à Congregação, realizou os votos primários no dia 2 de fevereiro de 1944 em Juiz de Fora (MG). Ordenou-se presbítero na mesma cidade, na Igreja da Glória, no dia 02 de fevereiro de 1949. Ao longo de sua atuação na Congregação Redentorista, Pe. Fonseca foi professor no Juvenato de Congonhas e Prefeito do Juniorato de Santa Terezinha em Três Corações (MG). Foi enviado à vice-Província de Lima (Peru), onde foi Mestre de Noviços de Coristas e Irmãos, reitor da Casa de Santa Clara, da Vice Província de Lima e pároco na Paróquia de Santa Clara. Em 1966, após mais de dez anos, regressou à Província do Rio atuando como Vigário Cooperador em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Juiz de Fora, Curvelo e Campos dos Goytacazes. Envolvido com as Santas Missões, Pe. Fonseca foi, entre 1982 e 1984, pároco em Santa Maria de Itabira (MG), e entre 1985 e 1987, Vigário Cooperador em Grão Mongol (MG).

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VII. O PAI-NOSSO:

E não nos deixeis cair em tentação As tentações e a tentação E o Pai-nosso continua com o pedido sobre a tentação: E não nos deixes cair em tentação. Tal pedido mostra-se mais problemático e sempre levantou muitas discussões, até porque a tradução mais literal do grego seria “não nos submetas à tentação”, como se encontra em Mt 6,13, na Bíblica de Jerusalém. Mas, em nota, a mesma Bíblia traz a opinião de especialistas segundo os quais a tradução “não nos submetas à tentação” é incorreta, porque o sentido do verbo aramaico utilizado por Jesus é propriamente deixar entrar e não fazer entrar. “Não nos deixeis entrar ou cair em tentação” se aproximaria mais do sentido original da oração. Mas em que consistem as tentações? No Antigo Testamento, as tentações designam, às vezes, provas enviadas por Deus. A caminhada que o povo faz no deserto, por exemplo, caracteriza-se como provação: “Lembra-te de todo o caminho que Javé, teu Deus, te fez percorrer no deserto nestes quarenta anos, a fim de te humilhar e te provar para saber o que tinhas no coração” (Dt 8,2). Judite agrade “ao Senhor, nosso Deus, que nos prova como

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a nossos antepassados” (Jt 8,25). São provas que purificam o amor do povo a seu Deus. No Pai-nosso a tentação não tem esse sentido de prova, mas se configura como uma incitação ao mal e ao pecado. Essa tentação, o próprio Jesus a sofreu, e sabia que não vinha de seu Pai, porque, enquanto Pai, Deus não tenta os seus filhos. “Que ninguém diga ao ser tentado: ‘É Deus que me tenta’. Com efeito, Deus não pode ser tentado a fazer o mal. Ele não tenta ninguém. Mas cada um é tentado por sua própria concupiscência, que o atrai e seduz” (Tg 1,13-14). Deus, o Pai compassivo e misericordioso, jamais submeteria seus filhos à tentação, o que revela o equívoco da tradução “não nos submetas à tentação”, a qual deixa a impressão ser o próprio Deus aquele que tenta os seus filhos. Ao contrário, o Pai nos dá forças para que não sejamos vencidos pela tentação. “Deus é fiel; não vai permitir que sejais tentados acima de vossas forças, mas com a tentação vos dará o meio de sair dela e a força de suportá-la” (1Cor 10,13). Assim o próprio Jesus interpretou a tentação, que deve ser compreendida no sentido de Mt 26,41:

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pulos aprendem com Jesus a pedir para que Deus seja sempre seu Pai, para que não se afastem jamais da graça de Cristo (cf. Gl 5,4). Não nos deixeis cair Não é possível viver sem ser tentado a fazer o mal ou a pecar. O ser humano carrega uma contradição interior, que Paulo chama de “concupiscência” ou “cobiça” (cf. Rm 7,8), que tem a ver com o termo carne. Esse termo ganha duas acepções mais importantes nos textos do apóstolo. Significa, antes de tudo, a natureza humana, ou seja, o ser humano em sua condição de criatura, frágil e precária (cf. Rm 1,3; 4,1; 1 Cor 10,18). Tem, ainda, uma conotação moral. Enquanto carne, o ser humano se sente inclinado ao pecado e situado na esfera de sua influência (cf. Rm 7,18). Paulo opõe vida segundo a carne à vida segundo o Espírito (cf. Rm 8,5-11; Gl 5,16-24). A carne não é má em si mesma, mas se torna má à medida que o ser humano decide construir a si mesmo e às suas relações sem referência ao Criador. Concupiscência é, portanto, egolatria, exaltação do próprio eu em detrimento de Deus e dos irmãos. É a afirmação e si pela posse das coisas, que assumem o lugar de Deus e fazem cair na idolatria (cf. Gl 6,3). Nesse caso, busca-se adquirir a glória humana (cf. 1 Ts 2,6; Gl 1,10), servindo às criaturas e não ao Criador (cf. Rm 1,25).

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“Vigiai e rezai para não cairdes em tentação, porque o espírito está disposto, mas a natureza é fraca”. Jesus não se refere às pequenas tentações do dia a dia; essas fazem parte da vida e, embora exijam decisão de nossa parte, não chegam a ser tão graves. A grande tentação consiste no fechamento a Deus e ao seu Reino. O próprio Jesus sofreu esta tentação, não a de transgredir um preceito específico, mas a de se desviar de seu Deus e Pai e, portanto, de sua missão. Pedro sugere a Jesus esse mesmo desvio e Jesus lhe responde como fizera ao tentador: “Afasta-te de mim, Satanás! Teu modo de pensar não é o de Deus, mas o dos homens” (Mc 8,33). A tentação da qual o Pai protege os seus filhos é a dos tempos escatológicos, ou seja, a tentação do fechamento ao Reino de Deus que se manifesta na realização da fraternidade e solidariedade no mundo. A grande tentação é a da recusa de Deus, de seu amor, de sua justiça, de seu Reino de paz e alegria para todos. Jesus, referindo-se à tentação final, admoesta os seus discípulos: “vigiai e orai sem cessar para terdes a força de escapar de todas essas coisas que devem acontecer e de comparecer diante do Filho do homem” (Lc 21,36). O mestre ensina aos discípulos aquela oração que ele dirigiu ao Pai por Pedro: “mas eu roguei por ti, para tua fé não desfalecer” (Lc 22,32). No fundo, os discí-


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De fato, o egoísmo nos tenta em todos os momentos da nossa vida. Egoísmo entendido como decisão livre de servir só a si mesmo e aos próprios interesses. Não se trata, nesse caso, de uma doença psicológica designada como narcisismo. Isso é outra coisa. Aqui a questão é teológica. Paulo traduz essa tensão interior do ser humano de maneira insuperável: “Encontro em mim, pois, essa lei, quando quero fazer o bem, é o mal que se apresenta a mim. Pois em meu interior eu gosto da lei de Deus; mas sinto em meus membros outra lei, que luta contra a lei de minha mente e me prende à lei do pecado, que está em meus membros” (Rm 7,22-23). O apóstolo dá graças a Deus por Jesus Cristo que o libertou da lei do pecado. A lei do Espírito que Jesus derrama sobre os corações dos seres humanos liberta da lei do pecado e da morte. “Os desejos da carne levam à morte, ao passo que os desejos do Espírito levam à vida e à paz” (Rm 8, 6-7). O ser humano, embora conserve sua tendência ao pecado e, por isto seja sempre tentado, conta com Deus que, em Jesus Cristo, o resgatou e salvou, dando-lhe o Espírito para vença a tentação e permaneça fiel a Deus. Somos frágeis e condicionados por vários fatores (sociais, culturais, biológicos, religiosos). Nossa liberdade é sempre situada num contexto tão amplo e profundo que sequer

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conseguimos saber exatamente quem somos. No entanto nos sabemos queridos e amados por um Deus cuja misericórdia é infinita e cujo amor nada pode vencer. Ele espera de nós uma resposta com “a liberdade de que somos capazes”. Percebemos em nós a tendência para o egoísmo e o pecado. E no meio das tentações pedimos ao Pai que não nos deixe cair, desfalecer. Contamos com a graça de Deus que jamais nos abandona. O mais importante é não cair no orgulho da autossuficiência e confiar que nenhum mal é mais poderoso do que Deus. Portanto, pedimos para não cairmos quando tentados. Mas, se cairmos, não nos deixemos levar pelo desespero. Santo Afonso afirma que o pecado mais grave costuma ser o que vem depois do pecado, ou seja, o desespero que nos faz pensar que Deus não nos perdoará quando, na verdade, ele nos acolhe com o seu perdão, dado definitivamente a todos em Cristo e atualizado continuamente pelo Espírito. “Filhinhos, isto vos escrevo para que eviteis o pecado. Mas se alguém pecar, temos como advogado perante o Pai, Jesus Cristo, o justo. Ele é vítima de expiação por nossos pecados, e não só pelos nossos, mas também pelos pecados do mundo inteiro” (1 Jo 2,1-2). Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG

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Formação Contínua

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nossa identidade redentorista: desafios e perspectivas. Este foi o tema da Formação Contínua da Província Redentorista MG-RJ-ES, que aconteceu entre os dias 7 e 9 de agosto na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG). Cerca de 35 confrades participaram do encontro, conduzido pelo Pe. Enrique Lopez, C.Ss.R., da Província do Paraguai que, até o ano passado, era o Vigário Geral da Congregação Redentorista. O evento foi coordenado pelo Pe. Nelson Antônio, C.Ss.R, Secretário de Vida Religiosa da Província do Rio.

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“Padre Enrique Lopez conhece profundamente a espiritualidade redentorista e a Congregação. A formação foi muito boa. Ele aprofundou elementos essenciais da nossa vida redentorista”, destacou o Superior Provincial, Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R.

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Oitava de São Geraldo:

100 anos de história, fé e devoção.

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ste ano, a famosa Oitava de São Geraldo completa um século de tradição! A princípio, o evento acontecia no mês de outubro, terminando no dia da festa litúrgica de São Geraldo Majela (16 de outubro). Para evitar a estação chuvosa e para maior comodidade dos romeiros, em 1953, mudou-se a data da Oitava. Desde então, celebra-se a festa na semana compreendida entre o último sábado de agosto e o primeiro domingo de setembro. Em outubro, continuou-se a celebrar a festa litúrgica de São Geraldo, dando origem ao Tríduo.

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O andor com a Imagem de São Geraldo, preparado a cada ano de modo diferente com técnica e beleza impecáveis, é sempre acompanhado por uma multidão de fiéis que sai em procissão pela cidade de Curvelo (MG). É um dos momentos mais esperados e tocantes da Oitava.

As tradicionais barraquinhas estão presentes na festa desde o início. Até 1962, elas ficavam localizadas na Praça do Santuário, depois, foram transferidas para a Chácara dos Padres, hoje conhecida apenas por “Barraquinhas de São Geraldo”.

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As carreatas e motociatas são fenômenos mais recentes, porém, já consolidadas como tradição. São realizadas no sábado, durante a abertura da festa. Motoristas, taxistas, caminhoneiros e motociclistas recebem a benção dos Redentoristas.

E assim, em um século de realização, milhares de romeiros vindos de diversas partes do país se reúnem no entorno da Basílica de São Geraldo para prestar sua homenagem ao Santo Irmão Redentorista e agradecer pelas graças recebidas, construindo uma bela história de fé e devoção. Informações: Basílica de São Geraldo Fotos: Arquivo Província do Rio

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Aconteceu na Província

Padroeiros Santo Afonso A Igreja de Santo Afonso, comunidade redentorista do Rio de Janeiro, celebrou seu padroeiro de 28 de julho a 06 de agosto. A festa solene foi celebrada no dia 6, com missa e procissão. Uma diversificada e animada programação atraiu centenas de fiéis. Nossa Senhora da Glória Com o tema “Nossa Senhora da Glória e as Glórias de Nossa Senhora”, a Igreja da Glória celebrou sua padroeira de 13 a 20 de agosto, em Juiz de Fora (MG). As festividades incluíram missas, oração do terço, adoração ao Santíssimo Sacramento, homenagens a Nossa Senhora, shows e barraquinhas.

Campeonato de Peteca 2017 Formadores e seminaristas das Comunidades Vocacionais Santo Afonso (CVSA) e São Clemente, além do Provincial, Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R, participaram do Campeonato de Peteca, no dia 12 de agosto, na CVSA, em Juiz de Fora (MG). Realizada em comemoração ao Dia de Santo Afonso, celebrado no dia 1º de agosto, o objetivo da competição é ser um momento de integração e partilha entre os formandos. A Comunidade Vocacional Santo Afonso, de forma invicta, ganhou o Campeonato.

46ª Romaria Nacional da Liga Católica

“Mãe Aparecida, ensina-me a dizer o sim”. Este foi o tema da 46ª Romaria Nacional das Ligas Católicas Jesus, Maria, José ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), celebrando o Jubileu dos 300 anos do encontro da Imagem da Mãe Aparecida. O evento aconteceu no dia 27 de agosto e contou com a presença dos Padres Redentoristas: Américo de Oliveira, C.Ss.R., Raimundo Vidigal, C.Ss.R. (Coordenador Eclesiástico Nacional), Ergo Araújo, C.Ss.R. e Mauro Carvalhais.

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