Akikolá - Março/2018

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Editorial

Palavra do Provincial “ANUNCIAR O EVANGELHO DE MODO SEMPRE NOVO” (São Clemente)

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a história da Congregação Redentorista, São Clemente Maria Hofbauer ocupa um lugar muito significativo, pois ele a expandiu para além das fronteiras da Itália. Foi graças a São Clemente que hoje os Missionários Redentoristas, “filhos” de Santo Afonso, estão espalhados no mundo inteiro, anunciando a Copiosa Redenção de Jesus Cristo. São Clemente nasceu no dia 26 de dezembro de 1757, em Tasswitz, uma aldeia rural do sul da Morávia, que atualmente pertence à Tchecoslováquia.

Era o nono de um casal de doze filhos. Sua família era muito pobre. Seu pai exerceu a profissão de açougueiro e sua mãe, uma exemplar dona de casa, educou profundamente seus filhos na fé cristã. Mais tarde, o próprio São Clemente afirmou: “Do que sou hoje, devo à minha mãe”. Antes de completar sete anos, ficou órfão de pai. Sua mãe o levou diante de um crucifixo e apontando para a imagem de Jesus pregado na cruz disse-lhe: “Meu filho, a partir de agora, é Ele o teu pai. Cuida de andar sempre pelos caminhos que são do seu agrado”. Para

Expediente: Coordenação: Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares

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ajudar no sustento da família, logo teve que trabalhar: foi padeiro, empregado doméstico, copeiro, operário e sacristão. Desde criança, tinha o desejo de se tornar padre e para isto superou muitas dificuldades. Foi eremita por duas vezes. Ao conhecer os escritos de Santo Afonso de Ligório, encantou-se pela Congregação do Santíssimo Redentor. Ordenado padre redentorista, no ano seguinte foi enviado como missionário para trabalhar na Áustria. Dedicou a sua vida aos mais abandonados. Fundou orfanatos, onde oferecia às crianças alimento, estudos, formação humana e cristã. Também investiu muito no trabalho com a juventude, tanto dos jovens sem assistência, quanto aos jovens universitários.

São Clemente morreu no dia 15 de março de 1820. Foi chamado de “místico da atividade prática” porque era um homem da oração e da ação. Sempre atento aos sinais dos tempos, repetia sempre que era necessário: “Anunciar o Evangelho de modo sempre novo”. Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Superior Provincial

Aniversariantes Março 06/03 – Pe. Waldo José Pignaton, C.Ss.R. 09/03 – Pe. Mário Antônio de Freitas, C.Ss.R. 12/03 – Pe. Jonas Pacheco Machado, C.Ss.R.

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Entrevista

Entrevista

Pe. José Augusto da Silva, C.Ss.R. No dia 02 de fevereiro, o pe. José Augusto, C.Ss.R. completou 60 anos de ordenação presbiteral. Durante esse tempo, passou por diversas comunidades na Província do Rio, realizou muitos estudos e acompanhou importantes mudanças na Igreja Católica. Em entrevista ao AKIKOLÁ, o sacerdote conta um pouco de sua longa caminhada religiosa.

Conte-nos sobre a sua trajetória na Congregação Redentorista. Em 1945, entrei para o Seminário em Congonhas do Campo (MG). Frequentei os cursos ginasial e científico. Em 1952, fiz o Noviciado na Comunidade da Igreja da Glória, em Juiz de Fora (MG). Fiz a Profissão Religiosa em 26 de janeiro de 1953. Neste mesmo ano fui para o Seminário da Floresta, também em Juiz de Fora, para cursar Filosofia e Teologia. No dia 2 de fevereiro de 1958 fui ordenado padre e terminei o curso de Teologia. Em 1959 fui professor nos dois seminários em Congonhas: Juvenato São Clemente e Juniorato Santo Afonso. Lecionei português, francês e latim. Em 1960, eu e três confrades fizemos um curso prescrito para

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após a ordenação, com os Franciscanos em Divinópolis (MG). Em 1961, fui para a comunidade de Três Corações (MG), membro da equipe missionária. Preguei missão no Acre durante dois meses e meio, com outros dois padres. Em 1962 e 1963, fui professor de Teologia no Seminário da Flores-

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Qual é o sentimento que ecoa mais forte ao celebrar 60 anos de sacerdócio? Sentimento de profunda gratidão pela misericórdia de Deus em minha vida, em todas as etapas. Sempre senti a bondade misericordiosa de Deus. Ordenação Sacerdotal em 1958 - Igreja da Glória.

ta. Em 1964, fui para a comunidade de Campos dos Goytacazes (RJ), onde trabalhei na Rádio Campista Afonsiana. Em setembro fui para a Bélgica estudar Liturgia na Abadia de Santo André, em Bruges. Passando por Roma, tive o privilégio de participar de uma sessão do Concílio Vaticano II, acompanhando Dom Brandão. Voltando ao Brasil, em 1965, fui para o Seminário da Floresta como professor. Em 1967 voltei para Belo Horizonte (MG), para a comunidade de São José. Depois fui formador nas Comunidades de Santo Afonso, São Clemente e Dom Muniz; também fui mestre de Noviços durante 15 anos. Tive muitas oportunidades de estudo, o que agradeço a Deus e aos Superiores.

Nesses 60 anos, quais foram as mudanças mais significativas na Igreja e em sua vida como Missionário Redentorista? As mudanças, tanto na Igreja como na vida religiosa, foram especialmente o Concílio Vaticano II, que realizou uma profunda influência na Igreja e na Vida Religiosa, consequentemente. A par disso, a evolução dos estudos teológicos e a presença de temas religiosos nos meios de comunicação social, tão apreciados e usados pela Igreja em geral, com pouquíssimas reações negativas. Sorte minha que pude acompanhar toda esta caminhada em meus estudos, pessoais e comunitários. Brenda Melo Juiz de Fora, MG

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Ano do Laicato no Brasil

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nspirada no tema “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e no lema “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14), a Igreja no Brasil celebra, em 2018, o Ano Nacional do Laicato. Todos os cristãos leigos são convocados a serem protagonistas da “nova saída missionária que Deus pede à sua Igreja” (Evangelii Gaudium - 20). De acordo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o objetivo é celebrar a presença dos cristãos leigos no país, aprofundar sua identidade, vocação, espiritualidade e missão. Pretende-se, ainda, dinamizar o estudo e a prática do documento nº 105 da CNBB sobre “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade” e outros arquivos do Magis-

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tério, em especial do papa sobre o laicato. Através de uma carta assinada pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, o papa Francisco enviou uma mensagem por ocasião do Ano do Laicato. O documento enfatiza a necessidade de uma Igreja missionária em saída e estimula a atuação dos leigos na transformação das diversas realidades da sociedade através do Evangelho. “Nesse momento particular da história do Brasil, é preciso que os cristãos assumam sua responsabilidade de ser o fermento de uma sociedade renovada, onde a corrupção e a desigualdade deem lugar à justiça e à solidariedade”, declarou o cardeal. Brenda Melo Juiz de Fora, MG

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Juventude em Missão,

no anúncio da Copiosa Redenção para um mundo ferido

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om o tema “Juventude em missão, no anúncio da Copiosa Redenção para um mundo ferido”, a 1ª Missão Interprovincial da Juventude Missionária Redentorista (Jumire) foi realizada de 12 a 18 de fevereiro, na Paróquia Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro, em Belém (PA). O evento reuniu jovens de diferentes regiões do país. A Província do Rio esteve representada pelo pe. Jonas Pacheco, C.Ss.R. e pelos jovens Ana Cláudia Teodoro (Cel. Fabriciano/MG), Erivaldo Oliveira (Cel. Fabriciano/MG), Josiane Maria Ferreira (Belo Horizonte/MG – São José), Rosiane Rodrigues (Belo Horizonte/MG – São José) e Osmar Willians (Campos dos Goytacazes/RJ). Com a presença animada de um grande número de jovens, a missa de encerramento foi presidida pelo pe. Fábio Pascoal, C.Ss.R., da Província de Goiás, que refletiu os “desafios de viver os sinais do Reino de Deus num mundo ferido. Feridas que a Jumire pôde perceber na convivência com as comunidades e algumas que os jovens trouxeram de suas realidades; possíveis de serem curadas, redimidas”.

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Espiritualidade

O amor a Jesus Cristo: centro da espiritualidade de Santo Afonso

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proposta espiritual de Santo Afonso carrega traços característicos. É popular e não elitista. Apesar de ser grande escritor na área da moral e profundo conhecedor da rica tradição espiritual da Igreja, procura traduzir os fundamentos da sua teologia para uma linguagem acessível a todos, simples e popular. Praticidade. Afonso, como missionário, propõe uma espiritualidade que ajude a consolidar os frutos da missão. Segundo sua opinião, o fruto mais consistente da missão se encontra na prática da oração. Os missionários ensinam o povo a rezar, a entrar em intimidade com Cristo e a verdades da fé. A vida concreta é o que mais lhe interessa, por isso o termo “prática” aparece em muitas de suas obras. Pôr em prática a relação com Deus e os irmãos emerge como o núcleo da existência cristã. Sentimental. O santo sabe que muitos não são

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capazes de compreender a linguagem difícil da teologia elaborada e acadêmica. Nossa gente entende mais a linguagem afetiva, que brota do coração aberto, sincero, cheio de amorosidade, mas que não cai no sentimentalismo de quem identifica Deus com suas emoções. A revelação de Deus em Jesus Cristo tem certa objetividade que encontramos nas Sagradas Escrituras, no Magistério da Igreja, nos estudos de teologia, na vida dos santos, na liturgia, portanto ela não é inventada ou criada pelos sentimentos. Esses se situam no nível da resposta ao apelo de Deus em Cristo. O tema central da espiritualidade de Santo Afonso é o amor a Jesus Cristo. Um dos seus livros mais importantes é a “Prática de amar a Jesus Cristo”. O livro é, na verdade, a obra prima do grande doutor, tanto no campo da espiritualidade como no da teologia moral. Afonso

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Antes de morrer, ele nos deixou o sacramento da Eucaristia, memorial de sua morte e ressurreição, do seu sacrifício na cruz. Aquele que se encarnou, morreu e ressuscitou por amor, se faz presente em cada eucaristia no memorial que atualiza seu sacrifício, tornando-o presente para que nele possamos mergulhar e nos transformar. Uma pergunta instiga Santo Afonso: Porque o Filho de Deus se fez homem e porque morreu crucificado? Por amor, eis a única resposta que encontra. A encarnação, vida, morte e ressurreição de Jesus se originam numa única fonte: o amor. A encarnação inicia a aniquilação de Jesus que chega ao seu máximo na cruz. Encarnação e cruz são aspectos de um mesmo mistério: a paixão de Deus pelo ser humano. A doação começa na encarnação e vai se concretizando na vida de Cristo até chegar ao máximo de sua expressão: o mistério pascal, a cruz e a ressurreição. A espiritualidade de Santo Afonso se centra na pessoa de Jesus. Em Jesus se revela o amor do Pai. Em Jesus

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procura convencer-nos do amor que devemos a Jesus Cristo. Primeiramente, devemos amar a Deus porque fez a criação para nós. O cosmo, o mundo em que habitamos e todas as pessoas existem porque Deus os criou por amor. Ele cria por amor, para que outros participem de sua felicidade. Em Deus não há necessidade, por isso a criação brota apenas do seu amor. Por sua vez, Jesus Cristo, o Filho de Deus que se encarnou para nos revelar o plano de salvação de Deus, merece nosso amor por várias razões: porque se fez um de nós, assumiu nossa história, viveu como nós vivemos e nos mostrou o que Deus espera de nós: que sejamos irmãos, vivendo a misericórdia, a solidariedade entre nós e o serviço aos mais necessitados. O amor que Jesus chega ao máximo na sua paixão, onde se entrega ao Pai por nós, esvaziando-se a si mesmo para se solidarizar conosco em nosso pecado, sem ter cometido pecado, tornando-se, assim, o Salvador, aquele em quem encontramos abundante redenção.


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Deus mostra o seu verdadeiro rosto: é Pai amoroso que deseja a salvação de todos. E a resposta do ser humano só pode ser amor. Se Deus nos ama a ponto de nos enviar o seu próprio Filho, nossa resposta tem que ser o amor a ele e àqueles que ele amou e pelos quais morreu e ressuscitou. A intenção salvífica de Deus se revela plenamente em Jesus, nos mistérios da sua vida: encarnação, morte, ressurreição. A salvação é graça, dom, presente, iniciativa amorosa do Pai. Nada podemos fazer para sermos merecedores da benevolência de Deus, mas ele se inclina e vem até nós oferecendo sua própria vida na vida do Filho amado, a qual se torna realidade para nós pelo Espírito Santo. Para santo Afonso, o mistério de Deus é antes de tudo a realidade de um Deus que se entrega, se doa para nos atrair, para que também nós nos entreguemos a ele, assumindo-o como o valor supremo da nossa vida, aquele valor que orienta nossas escolhas, relações, comportamentos. A existência cristã para Santo

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Afonso exige apenas que aceitemos a graça de Deus que é Jesus para que vivamos a lógica do Evangelho do amor e da misericórdia que ele nos anunciou e pelo qual deu a sua própria vida. A missão da Igreja, segundo o Papa Francisco, é anunciar o amor infinito de Deus pelo ser humano; amor que se manifesta na misericórdia, pois essa é o “coração pulsante do Evangelho”. É através do amor e da misericórdia que a Igreja chega ao coração e à mente das pessoas. “A Esposa de Cristo assume o comportamento do Filho de Deus e vai ao encontro de todos sem excluir ninguém” (PAPA FRANCISCO). E qual foi o comportamento do Filho de Deus segundo Santo Afonso? Amor, benevolência, misericórdia, sobretudo com os mais necessitados, os pobres e abandonados desse mundo. Amar a Deus e aos semelhantes, nossos irmãos, como nos ensinou o próprio Jesus, constituiu a essência da vida cristã. Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG

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FORMAÇÃO REDENTORISTA Casas de formação 2018

Comunidade Vocacional Santo Afonso 6 seminaristas Formadores: Pe. Fagner Dalbem, C.Ss.R. e Ir. Pedro Magalhães, C.Ss.R.

Comunidade Vocacional São Clemente

12 seminaristas Formador: Pe. José Maurício de Araújo, C.Ss.R.

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Ano SPES - Síntese Pessoal de Experiências Substantivas Um formando. Formador: Pe. Edson Alves, C.Ss.R.

Noviciado Interprovincial

20 noviços das unidades redentoristas do Brasil, de Portugal, Paraguai e Bolívia. Da Província do Rio participa um jovem. Mestre de noviços: Pe. Pedro Paulo Dal Bó, C.Ss.R. (Prov. de São Paulo) Vice-Mestre: Pe. José Afonso Tremba, C.Ss.R. (Prov. de Campo Grande)

Comunidade Vocacional Dom Muniz

18 junioristas das unidades redentoristas do Rio de Janeiro, de Manaus, Fortaleza e da Bahia. São 3 os jovens pertencentes à Província do Rio. Formador: Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R.

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O Processo Formativo na Comunidade Vocacional São Clemente

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ara tornar-se Missionário Redentorista pela Província do Rio de Janeiro, a Comunidade Vocacional São Clemente (postulantado) é a segunda casa de formação. Localizada em Juiz de Fora (MG), primordialmente acolhe os estudantes de Filosofia. Entretanto, e para o bem da vida religiosa missionária redentorista, passam por ela candidatos a padres e irmãos, cursando filosofia ou não. Quatro são as possibilidades que essa etapa oferece ao formando redentorista: a) dar continuidade ao seu amadurecimento humanoafetivo;

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b) aprofundar sua vida espiritual e consolidar sua experiência cristã; c) saber-se escolhido por Deus à consagração religiosa como missionária redentorista; d) solidificar seu conhecimento acerca do ser humano, do mundo e de Deus. Tais possibilidades se desdobram em quatro áreas prioritárias: 1) Vida Comunitária: aprender a saudável convivência com os colegas e o formador; crescer na responsabilidade, no cumprimento dos horários comunitários, no bom e criativo desempenho dos encargos; na atenção para com

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os visitantes; no cuidado para com a casa (seus pertences, sua conservação e limpeza); cuidar de si e fortalecer o vínculo com a missionariedade redentorista; 2) Vida intelectual: dar prioridade e dedicar-se exclusivamente aos estudos filosóficos ou afins; conhecer mais profundamente a história da Congregação Redentorista, a língua portuguesa; fazer leituras diversas (romances, revistas, jornais etc.); adquirir gosto pelos estudos acadêmicos, administrar e aproveitar o tempo; 3) Vida Pastoral: inserir-se numa comunidade cristã e participar de sua vida; aprender a trabalhar em equipe e ouvir as pessoas; conhecer as urgências pastorais locais, tendo em vista a solidariedade com os mais pobres e abandonados (isto se dá na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Vale da Floresta, em Juiz de Fora/MG); 4) Vida espiritual: aprimorar o conhecimento da fé cristã e educar-se nela através de leituras bíblico-espirituais, de orações individuais e comunitárias; valorizar os sacramentos, buscar uma orientação espiritual e assimilar a espiritualidade redentorista na

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perspectiva de um novo jeito de ser redentorista. Em 2018, iniciamos essa etapa com doze formandos. Sob a inspiração da vida e missionariedade de nosso patrono São Clemente, definimos o seguinte lema para nortear nosso cotidiano fraterno e orante: “Vida ativa e contemplativa: integrando coração e espírito”. O formador (Pe. José Maurício, C.SS.R.) oferece aos formandos acompanhamento pedagógico. Estes contam com a colaboração de profissionais da área da psicologia (para acompanhamento pessoal e grupal), professores de música e língua espanhola, orientadores para os dois retiros anuais etc. Além disso, para a vivência da Semana Santa, são enviados a diferentes paróquias e (arqui) dioceses; participam das Santas Missões, Semanas e dos Tríduos Vocacionais Redentoristas e de atividades realizadas na Biblioteca Redentorista e Obra Social Redentorista Pe. Nilton Fagundes Hauck (Bairro Retiro).

Pe. José Maurício de Araújo, C.SS.R., Formador da CVSC. Juiz de Fora, MG

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No dia 19 de fevereiro, a Comunidade Vocacional Santo Afonso (CVSA) completou 35 anos de inauguração. Antigamente, era chamada apenas de “Comunidade Vocacional” e abrigava os estudantes de ensino médio – iniciantes na formação redentorista – na Igreja da Glória, em Juiz de Fora (MG). Em 1983, a nova Comunidade Vocacional Santo Afonso ganhou sede própria no bairro Mariano Procópio. Uma missa marcou a inauguração do novo espaço, celebrada pelos padres José Augusto, C.Ss.R., Dalton Barros, C.Ss.R., João Fagundes, C.Ss.R., João Batista Micheloto, C.Ss.R., Virgílio Rodrigues, C.Ss.R. e Geraldo de Oliveira, C.Ss.R. (Superior Provincial da época). Logo após, foi realizada uma festa de confraternização. Na turma de 1983, o formador era o pe. José Augusto da Silva, C.Ss.R., tendo como seu auxiliar o ir. Pedro Aniceto, C.Ss.R. Vinte e nove jovens desejavam ser Missionários Redentoristas. Além do período escolar, os seminaristas aprendiam com a convivência comunitária e com os momentos de formação e revisão de vida. Participavam de ensaios de canto, círculos bíblicos, reflexão sobre os sacramentos, aulas de latim e de francês para quem ia prestar vestibular. No final da década de 90, a CVSA passou por uma grande reforma, na qual o casarão foi demolido e construído um novo prédio.

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Aconteceu na Província

CVSA completa 35 anos


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