Akikolá - Outubro/2018

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Editorial

Palavra do Provincial SÃO GERALDO E A JUVENTUDE

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utubro é o mês dedicado à juventude. O Dia Nacional da Juventude (DNJ) surgiu em 1985, inspirado pelo Ano Internacional da Juventude, promovido pela Organização das Nações Unidas. Este ano, o Dia Nacional da Juventude será realizado no dia 21 de outubro, tendo como tema: “Juventude construindo uma cultura de paz”, e o lema: “Disse estas coisas para que em mim vocês tenham paz, neste mundo vocês terão aflições, contudo tenham coragem, Eu venci o mundo” (Jo 16,33). Em outubro, no dia 16, a Congregação Redentorista celebra a festa de São Geraldo Majela, o santo irmão redentorista. Ele é referência e inspiração para nossa

juventude, pois foi um fiel discípulo missionário de Jesus Cristo. Viveu apenas 29 anos. Dedicou toda a sua vida aos pobres e viveu sempre unido a seu querido Deus. Como ele mesmo escreveu, suas aspirações eram: “Amar muito a Deus. Estar sempre unido a Deus. Fazer tudo por Deus. Amar tudo por Deus. Conformar-me sempre com a vontade de Deus e sofrer muito por Deus”. São Geraldo foi um jovem batalhador e passou por muitas dificuldades semelhantes às de muitos jovens de hoje. Proveniente de uma família pobre, seu pai era alfaiate e sua mãe, dona de casa. Quando seu pai faleceu, Geraldo tinha apenas 12 anos. Nesta idade começou

Expediente: Coordenação: Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares

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a trabalhar para sustentar sua mãe e suas irmãs, pois era o único filho homem. Tornou-se aprendiz na alfaiataria da cidade, onde foi muito mal tratado. Também trabalhou na casa do bispo de Lacedônia e, devido ao forte temperamento deste bispo, também ali sofreu muito. Mas São Geraldo acolhia com docilidade tais sofrimentos, na certeza de que realizava a vontade de Deus. Aos 19 anos, montou a sua própria alfaiataria e o que recebia doava praticamente tudo para os pobres. Desde criança, São Geraldo sentia-se chamado por Deus à vida religiosa consagrada. Por duas vezes tentou ingressar para a Ordem dos Capuchinhos, mas não foi aceito por causa da fragilidade de

sua saúde. Inicialmente foi rejeitado pelos Redentoristas, mas devido à sua persistência, foi acolhido para um período de formação redentorista. São Geraldo fez os primeiros votos religiosos no dia 16 de julho de 1752, tornando-se irmão redentorista. Viveu na Congregação durante três anos e três meses, pois faleceu no dia 16 de outubro de 1755, vítima de tuberculose. Que São Geraldo interceda por todos os jovens, para que a seu exemplo, sejam também amigos de Deus e dos pobres. Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Superior Provincial

Aniversariantes Outubro 18/10 – Pe. José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R. 23/10 – Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. 24/10 – Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R. 27/10 – Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. 27/10 – Ir. João Paulo da Silva, C.Ss.R.

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Jumire: um jeito Missionário Redentorista de ser!

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Juventude Missionária Redentorista (Jumire) surgiu como uma proposta de consolidar a identidade dos jovens como um jeito missionário redentorista de ser na Congregação. Havia um desejo de estreitar os laços com a juventude, de forma mais criativa e dinâmica, trabalhando o carisma e a espiritualidade afonsiana. Em novembro de 2011, em uma assembleia que reuniu o Governo Geral com os Superiores Redentoristas do Brasil, foi aprovada a criação da Comissão Nacional da Juventude para, inicialmente, planejar a participação nacional dos Redentoristas na Jornada Mundial da Juventude que se realizaria em 2013, no Rio de Janeiro. Os trabalhos, obviamente, não poderiam parar por ali. Os jovens pediam mais! E assim, na construção desse projeto, a Jumire tem se fortalecido em toda a Congregação Redentorista. Na Província do Rio, a Jumire está representada pelas unidades da Glória (Juiz de Fora - MG), Dom Muniz e São José (Belo Horizon-

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te - MG), Coronel Fabriciano (MG), Curvelo (MG), Cariacica (ES) e Campos dos Goytacazes (RJ). O I Encontro Provincial da Juventude Redentorista aconteceu em junho de 2012, reunindo jovens de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo para um retiro de formação, espiritualidade e convivência. Mais que isso: era um convite para se entender e se assumir como um Jovem Missionário Redentorista. Desde então, a juventude da Província abraçou esse sonho com toda a força e assumiu esse compromisso como um projeto de vida. Agora, alguns desses jovens se preparam para participar da Jornada Mundial da Juventude no Panamá, em janeiro de 2019, e, junto a milhares de jovens católicos do mundo inteiro, viverão dias intensos de fé, entrega e troca de experiências. Que Santo Afonso os instrua de forma a viver a motivação no evangelho de Jesus de forma autêntica e fiel! Brenda Melo Juiz de Fora, MG

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Dom Muniz

Glória

Campos dos Goytacazes

São José

Curvelo

Cariacica

Coronel Fabriciano

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Entrevista

Entrevista

Padre Carlos Viol, C.Ss.R. Ao celebrar 25 anos de Profissão Religiosa, a serem completados em dezembro de 2018, pe. Viol, C.Ss.R. relembra sua trajetória na Congregação Redentorista.

Conte-nos sobre sua origem, vocação e o ingresso na Congregação Redentorista. Sou de Barbacena (MG) e venho de uma família católica e numerosa. Sempre frequentamos a igreja. Com 11 anos, a convite do meu padrinho que era padre, fui para o seminário da Arquidiocese de Mariana, onde permaneci por 1 ano. Quando terminei o 1º grau, o pe. Geraldo Lima, em visita à Barbacena, me perguntou se eu queria ser Redentorista. Eu não sabia muito bem do que se tratava, mas escrevi ao promotor vocacional da época, pe. Dalton Barros, que me convidou para o estágio vocacional, um processo bastante exigente. Para minha surpresa, fui aprovado, e, desta forma, entrei para a Comunidade Vocacional Santo Afonso. Eu falo que, na verdade, o chamado à Igreja foi uma provocação da minha família, do

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meu padrinho e dos Missionários Redentoristas. Fiz todo o ciclo de formação, passando também pela Comunidade São Clemente e pelo Ano SPES. Todo esse período formativo inicial durou 8 anos e aconteceu em Juiz de Fora (MG). Logo após, fiz o Noviciado em Cel. Fabriciano (MG) e cursei Teologia em Belo Horizonte (MG).

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Como foi a sua trajetória após a ordenação sacerdotal até chegar ao posto de Ecônomo Geral da Congregação Redentorista? Após a ordenação, fui para as Missões Inseridas em Montes Claros (MG), onde trabalhei por 2 anos. Depois, fui pároco da Igreja da Glória, em Juiz de Fora, durante 9 anos. Após essa experiência, fui para Roma (Itália) realizar uma formação em Teologia Moral. Ainda em Roma, fui nomeado ecônomo da Comunidade Santo Afonso. Neste período, fiz um MBA de Administração de Entidades Eclesiásticas. Em 2014, fui convidado para assumir o posto de Ecônomo Geral da Congregação Redentorista, função que desempenho até hoje. No Economato Geral, faço a gestão de todo o complexo que envolve a Academia Afonsiana (Faculdade de Teologia), Arquivo, Instituto Histórico, Igreja, a própria comunidade Santo Afonso e a Casa Geral, além da administração de imóveis alugados. Sou o representante legal da Congregação Redentorista diante do governo italiano.

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Ser Redentorista é... Posso resumir em três características o que significa ser Redentorista: ter uma consciência profunda de que sou um pecador; saber que sou muito amado por Deus, do jeito que sou; e anunciar essa redenção. Santo Afonso dizia que aquilo que não é assumido não pode ser redimido. Como avalia esses 25 anos de Profissão Religiosa? Tudo passou muito depressa! Jubileu é tempo de celebração, perdão e de reconhecer que há fragilidades no cotidiano. É um momento de muita alegria! Sou muito grato ao meu passado e ao meu presente, pela preparação e pelo inesperado, e por estar em um horizonte de transformação. Nesses 25 anos, pude florescer e agradeço por fazer parte de um grupo como o nosso, que cultivou ser Redentorista nessas terras de um modo muito sério e responsável. A marca desse jubileu é de gratidão e consciência do empenho da Província que me acolheu e preparou tão bem. Brenda Melo Juiz de Fora, MG

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Espiritualidade

V. Ensinamento de Santo Afonso sobre a oração: a meditação

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anto Afonso vê a oração como o melhor caminho para o encontro verdadeiro e íntimo com Deus. Quem a procura com as disposições devidas, faz a experiência da salvação, graça que Deus concede aos que o buscam de coração sincero. Humildade e confiança garantem a autenticidade da oração. O ser humano, para se encontrar com Deus, parte sempre da sua precariedade, porque está constitutivamente referido a Deus. Dele recebe o ser e a vida. Além disso, ao fazer a experiência do seu pecado, descobre que não produz sua salvação, mas a recebe como graça. Nosso doutor insiste ainda no desapego como condição necessária para a oração. Em italiano, Afonso chamou o desapego de “distacco”, que significa o abandono dos falsos

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valores que ameaçam tomar o lugar de Deus em nossas vidas. “Onde Deus falta, outras coisas são feitas Deus”, afirmou o grande psiquiatra judeu Victor Frankl. Quando o homem não se encontra verdadeiramente com Deus, acaba tornando-se escravo dos ídolos de suas preferências. O encontro com Deus através de seu Filho Jesus Cristo que a oração mediatiza exige desapego da criatura e atenção ao Criador. As criaturas, enquanto criadas por Deus, são boas, porém o apego exagerado a elas atrapalha a busca d’Aquele que é sua origem última. O apego desordenado a pessoas, coisas, poder, posições não deixa a relação com Deus fluir. A união com Deus supõe desapego, “distacco”. Estabelecidas as bases para a oração, resta a pergunta: como

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realizá-la? Santo Afonso é prático, propõe que seja feita em três momentos distintos: preparação, meditação e conclusão. Na preparação, o orante faz um breve ato de fé em Deus, de humildade e de contrição. Reconhece-se, pois, pecador diante de Deus e necessitado de sua misericórdia. Em seguida, pede a luz a Deus para aquele momento. Entra assim no âmbito das “coisas de Deus”, o que supõe mudar a frequência, passando das ondas do burburinho da vida cotidiana para as ondas da transcendência. A medição constitui o terceiro momento e segue quatro movimentos distintos. Primeiro: refletir sobre um detalhe da fé encontrado nas Escrituras ou num bom livro espiritual. Após degustar o texto, pergunto-me: o que ele me ensina sobre Deus e sua vontade? Que novidade

traz à minha vida cristã? Segundo: Elevar o coração e o afeto a Deus em atos de amor e contrição. Afonso propõe que oremos com todo nosso ser, portanto, também com o coração. Nossa relação com Deus precisa ser afetiva. Movido por sua Palavra, pelo mesmo Espírito que a inspirou e agora interpela a minha vida, ouso conversar com Deus e a ele me dirijo com a um amigo. Abro-lhe o meu coração sem reservas. Terceiro: elevar a Deus louvores e súplicas. Apresento-lhe as minhas necessidades, não para curvá-lo à minha vontade, mas para mostra-lhe a minha fragilidade. Posso pedir-lhe graças específicas, sem esquecer-me de lhe manifestar o dese-

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jo de acolher a sua vontade para minha salvação, bem supremo que ele me concede. Quarto: Tomar uma decisão prática que me ajudará no meu caminho com Deus. A verdadeira oração transforma, por isso, antes de terminá-la, pergunto-me: o que o Senhor me pede em relação à minha vida e à minha ação no mundo? Que decisão me inspira este momento de intimidade com Deus? Termino agradecendo a Deus iluminações recebidas; afirmo minha resolução de respeitar a decisão tomada e peço a Deus a graça da fidelidade. Afonso nos encoraja, ainda, a rezar pelos outros, amigos, parentes, pessoas que se recomendaram a nós. Nosso santo crê na força da intercessão. Dá-nos também conselhos para enfrentar distrações e aridez. Quanto à distração, aconselha-nos a eliminá-la com calma e serenidade,reconhecendo-a por aquilo que é. É mera nuvem que passa e apenas ofusca o sol da graça de Deus que brilha sem-

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pre. A aridez ocorre quando estamos amadurecendo na vida espiritual, ela nos liberta da busca de consolações sensíveis. A aridez prova a qualidade da nossa adesão a Deus. A perseverança nos levará a bom termo. Para finalizar, lembremos que nosso doutor respeita a dimensão trinitária da oração. O Espírito Santo nos faz orar. Nossa oração se dirige a Cristo ou ao Pai. Como Cristo nos ensinou, ela se dirige preferencialmente ao Pai, porque assim como participamos de sua filiação, participamos de sua oração. O Espírito nos configura a Cristo. Em Cristo clamamos “Abba, Pai”. A oração, em última instância, cumpre seu papel se fortalece nossa comunhão com Cristo, que nos leva ao Pai. Ela nos introduz no próprio mistério do Deus Uno e Trino. Revela-se, pois, o “grande meio da salvação”, como gostava de repetir Santo Afonso.

Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG

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Ser Irmão

“Fala, Senhor, que teu servo escuta!” (1Sm3,10).

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ser humano recebe de Deus o dom da vida e a graça de relacionar-se com Ele. E, como ser de relação, com o criador e com os irmãos, a pessoa vai descobrindo o valor da vida, o sentido dela e a importância de vivenciá-la de forma plena, realizada, na dimensão humana e espiritual. Portanto, interpelado pela Palavra de Deus, refletindo a realidade social, muitos homens e mulheres buscam conformar suas vidas de forma mais radical com a vontade de Deus. A experiência cristã, pela vivência dos compromissos batismais, leva a pessoa à experiência de um Deus que, além do chamado à vida, chama a uma missão em favor dos irmãos e da vida. Porém, pela liberdade de escolha, uns vivem o chamado, o serviço ao outro, na vida matrimonial, profissional ou na entrega mais comprometida com a Igreja e com o anúncio do Reino. Como é o caso dos agentes pastorais, os quais embelezam e fortalecem a comunidade com seus dons e carismas. Muitos irmãos e irmãs, pela prática pastoral ou pela própria experiência de fé, reconhecem que são chamados a viver o batismo de forma mais radical, professando os conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência em uma determinada ordem religiosa.

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O Irmão Redentorista é aquele que, amando a Cristo mais de perto, não almejou a ordenação presbiteral, Ir. Domingos Barreto, C.Ss.R. mas apenas consagrou sua vida a Ele. Sendo que, alguns já possuindo ou adquirindo uma formação acadêmica teológica ou em outra área à qual se identifica ou mesmo não tendo ou não almejando graduação, fazem sua profissão religiosa de forma livre e espontânea para o seguimento a Cristo de forma mais radical. Assim, o Irmão Redentorista vive em comunidade e se coloca a serviço da missão popular ou no exercício de uma determinada tarefa à qual se identifica e exerce suas habilidades. Portanto, há irmãos que atuam diretamente na pregação das santas missões populares, na formação dos seminaristas, na área da comunicação, na liturgia, na educação e em outras áreas às quais lhes são oferecidas para ali, como consagrado, seguir e testemunhar o Redentor. Ir. Domingos dos Santos Barreto, C.Ss.R. Vice-Província da Bahia

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Deserto

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m 30 dias, durante o mês de agosto, estive vivenciando uma experiência de Deserto em Córrego dos Andrés, cidade de Rio Vermelho (MG). Fui muito bem acolhido por Dona Amparo e seu filho João, mas também sempre contando com a presença de seus outros filhos, noras e netos, uma família muito humilde, de muita fé, união e também de muita alegria. Foi um tempo bom de grande aprendizado e crescimento onde pude praticar a fé ao lado de gente simples e humilde. Durante esse tempo, vivi mais profundamente a trilogia “SOLIDÃO, SOLIDEZ, SOLIDARIE-

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DADE” e, diante dos estudos, orações e muita reflexão, fiquei enriquecido pelo amor de Cristo, reconhecendo que a nossa conversão não ocorre de maneira abrupta, mas sim de uma forma continua, através de muita oração, exercitando-a dia após dia, sempre praticando o bem aos nossos irmãos, olhando diretamente para o coração de cada um, tendo alegria, fé, esperança e coragem para continuar a missão de Jesus Cristo. “Estejam sempre alegres, rezem sem cessar!” (1Ts 5,16-17). Esse tempo permitiu-me ter um encontro pessoal com Deus

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e, diante de muita calma em um ambiente tranquilo, consegui ouvi-Lo através das coisas mais simples que muitas vezes passam despercebidas por nós no dia a dia. Deus nos fala através dos homens e mulheres que são Sua imagem e semelhança, através dos animais e da natureza, da terra que nos dá o fruto, que nos alimenta e fortifica. Foi possível sentir Deus através do tempo, do sol que nos aquece, da chuva que nos molha e do vento que nos toca suavemente. E, através do encontro pessoal com Deus, deixei brotar no coração de uma maneira mais intensa o real sentido de ser um Missionário Redentorista, seguindo Santo Afonso e indo de encontro aos mais pobres

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e abandonados, inspirado por São Paulo Apóstolo na coragem e disponibilidade para trabalhar no anúncio do evangelho. Diante de tudo isso, reforço ainda mais o meu compromisso vocacional junto aos Redentoristas. Sigo com muita fé e um coração manso, humilde, diante do próximo e também de Deus. Muito aprendi, mas caminho sabendo que ainda tenho muito a crescer e melhorar como pessoa, e é com muita convicção que digo: hoje sou um novo homem, disposto e encorajado pelo amor de Cristo que vive em mim. “Vivo, mas já não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim!” (Gl 2,20). Thiago Costa, Seminarista do ANO SPES Curvelo (MG)

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Retiro Provincial

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s constituições redentoristas afirmam que os Missionários Redentoristas devem ser “humildes e sempre dados à oração” (Const. 20). Foi com essa inspiração que aconteceu o Retiro Espiritual da Província do Rio, entre os dias 17 e 21 de setembro, na Casa de Retiros Seminário da Floresta, em Juiz de Fora (MG). Com o tema “Jesus tomou o pão, deu graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos” e o lema “Redentoristas: pão tomado, partido e dado por Cristo!”, o retiro foi orientado pelo pe. Eduardo Rodrigues da Silva, da Arquidiocese de Pouso Alegre. Ele é professor no Seminário Maior desta arquidiocese, sendo mestre em Filosofia da Religião pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE). De acordo com o Superior Provincial, pe. Américo de Oliveira,

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C.Ss.R., o padre Eduardo orientou o retiro com muita profundidade e sabedoria. “Ele é um grande conhecedor da vida de Santo Afonso e da Espiritualidade Redentorista. Durante o seu mestrado em Belo Horizonte, residiu na Comunidade Vocacional Dom Muniz”, afirmou o Provincial. Conforme o próprio padre Eduardo salientou, o Retiro Espiritual é o tempo de vinde: “Vinde a um lugar deserto e descansai um pouco” (Mt 6,31); “Vinde a mim vós que estais cansados sob o peso de vossos fardos e eu vos darei descanso, pois meu jugo é suave e meu fardo é leve” (Mt 11,28-30). Portanto, o retiro é um tempo profundo de silêncio, oração, reflexão, revisão de vida e, sobretudo, de conversão, para continuar com novo ardor a missão que o Senhor nos confia.

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O pe. José Raimundo Vidigal, C.Ss.R. ministrou o Curso Bíblico sobre o Pentateuco na Paróquia Sagrada Família, na Igreja Matriz, em Nova Rosa da Penha (Cariacica/ES), de 25 a 29 de setembro. Foram 146 participantes que receberam certificado pastoral. Na ocasião, pe. Vidigal lançou seu livro “100 perguntas e respostas sobre a Bíblia”.

Visita ao Noviciado O Superior Provincial, pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R., e o formador do aspirantado, pe. Fagner Dalbem, C.Ss.R., visitaram o Noviciado Internacional Santa Terezinha, em Tietê (SP), onde reside o noviço da Província do Rio, Marcos Antônio. A visita aconteceu de 25 a 27 de setembro, e foi uma boa experiência de convivência e partilha com os noviços e confrades. De acordo com o Provincial, o noviço Marcos Antônio está muito bem, vivendo uma experiência profunda do Noviciado.

Visita Canônica: Comunidade Vocacionais Nos dias 28 e 29 de setembro, foi realizada a visita canônica às Comunidades Vocacionais de Juiz de Fora: Santo Afonso e São Clemente. Os visitadores foram o pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. (Superior Provincial) e o pe. Flávio Leonardo (Secretário de Administração). Além das reuniões de partilha, orações e celebração eucarística, houve momentos de lazer e integração.

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Aconteceu na Província

Semana Bíblica em Cariacica


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