Akikolá - Abril/2020

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Editorial

Palavra do Provincial celebrando a páscoa em tempos desafiantes

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aros confrades, formandos, MLR, Jumire, colaboradores da Província de RJ-MG-ES e leitores do Akikolá, Abril traz para nossa fé a meditação do mistério pascal: morte e ressurreição de Jesus! Esta reflexão ganha um sentido peculiar com a situação que todo o mundo está vivendo no combate à pandemia do coronavírus. É um tempo em que convivemos de perto com a morte em números, com a angústia da quarentena, a cruz dos temores em relação ao futuro. O que significa celebrar a PÁSCOA neste contexto? O que a espiritualidade Redentorista tem para nos orientar?

O tema da paixão de Jesus era comumente meditado no tempo de Santo Afonso, mas sob uma visão bastante devocional. Enfatizava-se o sofrimento, um Deus que enviou Seu Filho para morrer. O novo olhar de nosso fundador é justamente apontar que este padecimento é uma entrega livre e amorosa do Filho, uma entrega total, obediente e fiel. A paixão – morte - ressurreição de Jesus é o ponto culminante da revelação do amor de Deus por nós. Aliás, no entender de Afonso, a paixão não compreende apenas os momentos finais da vida de Jesus. Mas, é o processo de toda a sua existência como vida doada pelo Reino. E a vitória de Jesus é

Expediente: Coordenação: Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda

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que Ele foi ressuscitado e se tornou o Cristo, nosso Senhor. A sua vitória é sobre as condições precárias e fragilizadas do viver, vencendo as experiências de pecado e morte. É também vitória a nosso favor no enfrentamento dos desafios desta pandemia! Sua passagem da morte para a vida em abundância é garantia de

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nossa própria páscoa, promessa de que nossas travessias darão certo: passar das trevas à luz, do egoísmo à entrega generosa aos outros; do medo e das angústias à esperança da solidariedade. Avante, pois! Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. padrenelsonantonio pe.nelsonantonio

CELEBRAÇÕES DO MÊS DE ABRIL Patrono: São Marcos, Evangelista Virtude: Amor ao próximo

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Aniversário natalício 05/04 – Pe. José Wilker R. Nunes, C.Ss.R. 08/04 – Pe. José Antero B. de Macedo, C.Ss.R. 08/04 – Ir. Geraldo Pereira Neves, C.Ss.R. 09/04 – Pe. Carlos Viol, C.Ss.R. 17/04 – Ir. Pedro Aniceto da Silva, C.Ss.R. Ordenação Presbiteral 18/04 – Pe. Bruno Alves Coelho, C.Ss.R. 21/04 – Pe. José Wilker Rosário Nunes, C.Ss.R. 28/04 – Pe. José Geraldo de Souza, C.Ss.R. Memória Redentorista 02/04 – Beato Nicolau Charnetskyi 06/04 – Nascimento de São Geraldo (1726) 09/04 – Beatificação do Pe. Francisco Xavier Seelos 24/04 – Beatificação do Pe. Gaspar Stangassinger 26/04 – Início da construção da Igreja Santo Afonso (Rio de Janeiro) 27/04 – Nascimento do Beato Miguel Goñi Áriz (1902) 28/04 – Nascimento do Beato Pedro Romero Espejo (1871) 30/04 – O então Santuário de São Geraldo, em Curvelo (MG), recebe o título de Basílica

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Entrevista

A serviço da economia na Congregação Pe. Carlos Viol, C.Ss.R. Há mais de uma década dedicando-se ao serviço administrativo na Congregação Redentorista, Pe. Viol fala sobre a responsabilidade de seu cargo como Ecônomo Geral e suas perspectivas para o futuro. O senhor está há 11 anos trabalhando em Roma. Como tem sido essa experiência? É uma experiência de crescimento humano muito interessante porque além da mudança cultural, passei também por uma mudança de foco do trabalho pastoral para o administrativo. Primeiro como ecônomo da casa dos redentoristas e depois como ecônomo geral da Congregação. Então, vocacionalmente, teve essa mudança de perspectiva. Em que consiste o seu trabalho como Ecônomo Geral? O trabalho engloba situações do cotidiano – como organizar contas bancárias e manutenção do prédio – aluguel de imóveis, e também a relação com as Províncias, que são, atualmente, cerca de 70 unidades (mas que com a reestruturação deve cair para 33), no que tange ao envio de recursos à Roma, pedido de transferências, contas e relatórios.

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Em que consiste o Manual de Finanças, desenvolvido para as Unidades Redentoristas? Foi um pedido do Governo Geral. O documento de trabalho já foi aprovado e em 2020 as Conferências terão encontros de formação para os ecônomos e superiores. A Conferência da América Latina e Caribe, que inclui a nova Unidade Redentorista RJ-SP-BA, deve participar em agosto dessa formação global do

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manual de economia com o Economato Geral. Com esses workshops, vamos dar orientações de como organizar as finanças na Província, os princípios pastorais, etc., usando uma linguagem comum para a prática da administração dos bens, mas respeitando cada unidade. Com isso, esperamos aprimorar o manual para que ele seja aprovado no Capítulo Geral de 2022. Com a função administrativa, como ficam suas atividades religiosas? O aspecto religioso é normal. Temos uma vida de oração dentro da comunidade e, em alguns momentos, dentro do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Mas ele é mais restrito do ponto de vista pastoral. A minha atuação de apostolado atualmente é no serviço da economia e administração. Quais são os principais desafios que o senhor enfrenta nesta função? No início, foi a adaptação à cultura externa e à língua. Hoje, são as especificidades do trabalho e a responsabilidade de cuidar da administração de toda a Congregação e responder legalmente pela instituição diante do governo italiano. Mas o grande desafio do Economato Geral neste ano está na linha da reestruturação, com

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Casa Geral em Roma

os workshops sobre o manual de economia, e o impacto que a reestruturação vai causar na vida econômica e administrativa da Congregação. Como o senhor acompanha as atividades da Província do Rio lá de Roma? Através das redes sociais da Província, do Akikolá (informativo provincial), das circulares, companhias e dos próprios confrades, que partilham as notícias comigo. Procuro acompanhar o máximo que posso! Quais são seus planos para este ano? Nós temos a previsão de um substituto que já se encontra em treinamento. Acredito que até o final do ano ou fevereiro de 2021 ele já estará pronto para assumir o cargo. A partir de então, tenho duas possibilidades: de retorno à Província do Rio ou, caso seja aprovada a reforma da Casa Santo Afonso, é provável que eu seja o responsável pela execução do projeto.

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Brenda Melo Juiz de Fora, MG

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Formação

Virtude do mês:

Amor ao próximo

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este mês iremos refletir sobre uma virtude da vida redentorista, que está no âmago da experiência cristã. Trata-se do duplo mandamento do amor a Deus e ao próximo, que Jesus toma como resumo e plenitude da nova lei dada a seus discípulos: “O primeiro é este: ‘Escuta Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força!’. E o segundo mandamento é: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’! Não existe outro mandamento maior do

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que estes” (Mc 12,29-31). Deste modo, Jesus expressa o desejo de que a vida cristã deve estar centrada na vivência do mandamento do amor, em sua dupla dimensão inseparável. A fé cristã afirma que Deus é comunhão amorosa de três Pessoas e que esse amor vivido pelas pessoas divinas transborda na criação. Fomos criados pelo amor e para o amor. As relações humanas que vamos constituindo ao longo da vida, devem ser expressão do dom que recebemos de Deus: “Nos amamos, porque Ele nos amou por primeiro” (1Jo 4,19). A novidade de

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Jesus é que ele radicaliza o mandamento do amor, estendendo-o a toda e qualquer pessoa, inclusive aos inimigos: “Ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem!” (Mt 5,43-44). Na realidade, só conseguimos amar dessa forma através da nossa união com Jesus, enraizados em seu amor, que ultrapassa todos os nossos condicionamentos humanos. Da mesma forma, recolhendo a essência da identidade cristã, as Constituições da C.Ss.R. afirmam que o Missionário Redentorista é um homem fervoroso na caridade (cf. Const. 20) e que a caridade apostólica é o princípio de unidade de toda a sua vida (cf. Const. 52). Igualmente, recordam-nos a dupla dimensão e complementaridade do mandamento do amor: “São uma só coisa a glória de Deus e a salvação do mundo, o amor para com Deus e o amor para com os homens” (Const. 53). E isso, o Redentorista expressa concretamente na vida de contínua conversão e na experiência que faz do amor a Deus cotidianamente; no anúncio da copiosa redenção, que é a realização do projeto de amor do Pai para toda humanidade; na identificação a Jesus Cristo, continuando seu

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exemplo e a sua obra de salvação; e na constituição de comunidades apostólicas que testemunhem a vivência do amor fraterno. Santo Afonso, na Prática de Amar a Jesus Cristo recorda-nos que “Toda a santidade consiste em amar a Deus, e todo o amor a Deus consiste em fazer a sua vontade”. Isso significa que o dinamismo da santidade passa pelo exercício daquilo que é essencial na vida humana e cristã: o amor a Deus e ao próximo. Sua vontade não é outra, senão, que o amemos de todo o nosso coração e que expressemos esse mesmo amor em gestos concretos a todo próximo que se aproxima de nós. Pe. Rodrigo Costa, C.Ss.R. Cariacica, ES

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Espiritualidade

Métodos Contraceptivos (II) O problema moral

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aros amigos, escrevo estas breves linhas em um contexto bastante estranho para mim: o isolamento causado pelo Coronavírus. Em nossa comunidade todos estão bem, e nenhum de nós, até o momento, apresenta algum sintoma. Contudo, creio que nunca, em minha história de quase 40 anos, vivi uma situação assim. Todo um país praticamente parado. Estamos esperando para os próximos dias uma evolução positiva por causa das medidas sanitárias tomadas. Peço a vocês que rezemos uns pelos outros e que, enquanto irmãos que somos, respeitemos os limites que nos são impostos neste momento a fim de salvaguardar nossas vidas e a vida de tantos que fazem parte de nossas histórias. Voltando ao nosso assunto, no mês passado oferecemos um breve artigo ilustrativo, apenas para saber de que estamos falando. Comumente, quando falamos de métodos contraceptivos, estamos habituados a fazer coincidir com um ou outro método mais conhecido. Contudo, como vimos no mês passado, exis-

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te uma gama muito grande e que se divide em, o que chamamos em moral, de abortivos e não-abortivos. Guardemos este dado em um lugar muito importante de nossas memórias pois será importantíssimo para a reflexão que faremos no próximo mês. No momento, fixemos nossa atenção sobre um aspecto mais geral, mais fundamental, e que será a base para construirmos nossas posturas e escolhas morais.

O centro do agir moral cristão: a pessoa de Jesus O centro do agir moral do cristão é a pessoa de Jesus, seus atos e suas palavras. A espiritualidade

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cristã ao longo dos anos foi descobrindo como, através do Espírito Santo, a ação do discípulo é continuidade da ação do próprio Mestre. Ou melhor, o Mestre continua a agir no mundo através da “mãos” de seus discípulos.

O valor inalienável da vida: referência central para a moral Quando voltamos o nosso olhar para Jesus Cristo a partir dos Evangelhos, vemos como sua ação, ao instaurar o Reinado de Deus, está sempre ligada à preservação da vida e a comunicação da Vida em Abundância para todos. Vamos nos recordar apenas de duas passagens como exemplo: - Quando, estando na sinagoga em dia de sábado, Jesus rompe a interpretação rígida dos fariseus com relação ao preceito de não realizar algum trabalho no dia dedicado ao Senhor, curando um homem que tinha a mão seca, reconduzindo-o ao centro da assembleia (Mc 2,23 - 3,6). - Quando diante da mulher adúltera que ia ser morta por apedrejamento, Jesus confronta a multidão com a célebre frase “- Quem não tem pecado que atire a primeira pedra”, salvando a vida da mulher em

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todos os sentidos (Jo 8,1 - 11). Podemos assim ver como ao centro do agir de Jesus está o valor inalienável, ou seja, aquele que não pode ser trocado por nenhum outro, da vida humana e do universo criado.

A preservação da vida no centro do agir moral Desta forma, acredito eu que esteja bem claro de onde devemos partir, qual é a nossa chave de leitura: a partir do modo de agir de Jesus, nosso lugar de discernimento parte da preservação da vida em todas as suas instâncias e momento. Para nós, cristãos, isto deve ser bem claro, contudo, quando nos confrontamos com uma sociedade plural, onde nos tornamos uma voz em meio ao diálogo, no defrontamos tantas vezes com posições diversas e até mesmo contrárias às nossas. Quando falamos de princípio da vida, para nós cristãos está claro que a partir da fecundação, já

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Espiritualidade

existe ali uma vida que se desenvolve. Contudo, quando entramos em diálogo com algumas vertentes da medicina, veremos alguns afirmarem que somente existe vida após um determinado número de semanas, ou em um determinado estágio do processo. No âmbito das ciências médicas, não há uma concordância geral de quando se inicia a vida de um ser humano.

Concluo Hoje apenas lancei alguns questões fundamentais para serem pensadas. Acredito que alguns de vocês já pescaram o fio condutor da nossa reflexão no próximo mês, quando afrontaremos a reflexão moral específica sobre os métodos contraceptivos. Sendo assim, até o mês que vem! Pe. Maikel Pablo Dalbem, C.Ss.R. Roma, Itália

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COVID-19: UM VÍRUS PARA NOS FAZER PENSAR

m 1947, Albert Camus escrevia um romance intitulado A Peste. O livro utiliza a imagem da peste bubônica ocorrida em uma metafórica cidade da Argélia, Oran, e o caos a que o lugar é submetido. Nesse cenário, o autor elenca alguns personagens significativos e, em cada um deles, uma função social e o seu modo de lidar com a realidade e suas diferentes atitudes. Um médico que descobre o surto de doença, se dedica todo o tempo; o prefeito que acredita que a peste é um apenas um alarme falso; o padre que tenta justificar doença a partir do castigo divino e da vontade de Deus; um jornalista, que em princípio tenta fugir da cidade, mas depois se

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convence de que também é sua responsabilidade combatê-la; e um homem que aproveita da crise para ganhar dinheiro. Na trama ficam evidentes as idiossincrasias humanas, a solidariedade, o uso do discurso religioso como forma de manipulação, a irresponsabilidade política diante do problema, a exploração da fragilidade do outro em benefícios próprio e a falência das instituições diante da peste. Em 1977, Raul Seixas compôs uma música “O dia em que a terra parou”. A canção fala de um caos total, em que tudo para. Talvez essas duas peças literárias nos fazem pensar sobre o que vivemos atualmente, com o COVID-19 (coronavírus), uma pan-

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demia, que de certo modo, está fazendo a terra parar. O COVID-19 se apresenta como um fenômeno pandêmico que atinge a todos, independente de classes sociais. Negá-lo é ser irresponsável diante daquilo que ocorre atualmente em todo o mundo. Transformá-lo em terror inadvertidamente é prestar um mau serviço social e contribuir para o caos. Atribuir castigo divino à humanidade é buscar uma justificativa, no mínimo fundamentalista, para uma realidade que, para além de discursos de pecado, culpa, fé em Deus, é fundamental alimentar a esperança e valores humano-cristãos. Vivendo na Itália, a serviço da Congregação, acompanhando as notícias e a realidade local, penso que a realidade do COVID-19 faz-nos refletir além da pandemia em si, como fenômeno de saúde, mas como algo que põe em xeque instituições, saberes, pessoas e interesses. O COVID-19, em pouco tempo, foi capaz de evidenciar a vulnerabilidade do sistema financeiro e das instituições público-privadas que deveriam apresentar determinadas respostas em favor do bem comum. Além disso, expôs, claramente, que se trata de uma situação que afeta a todos, independente de posição social. Sem desconsiderá-lo, o COVID-19 é apenas uma faceta de outras crises, muito maiores, tais como a fome, as guerras, a

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migração. A diferença, é que estas, talvez, não nos tocam diretamente e isso faz com que governos, instituições, meios de comunicação e, nós mesmos, não nos interessemos, pois, o problema é sempre do ‘outro’. Na obra de Camus, a grande pergunta de fundo: que Deus é este que permite a morte do inocente? Como cristãos, não podemos incorrer nessa mentalidade. Com as medidas tomadas pelas Igrejas, seguindo as recomendações governamentais e solidárias com o sofrimento humano, tais discursos vieram à tona. Nunca Satanás foi tão usado em uma pandemia. Teologicamente, independente de religiões, o contexto real que estamos vivendo não deve ser aquele de atribuir a pandemia a um ente (Deus, Satanás), mas de conscientizar a todos para a solidariedade e para o cuidado com o outro. Como população em geral, esta pandemia deve nos provocar para a vivência da cidadania em seu sentido pleno como respeito ao outro. Além de ser algo profundamente ético, está alicerçado nos valores do Evangelho. E como cristãos, somos promotores destas páginas sagradas não somente em tempos de alegria, mas sobretudo, em tempos de tribulação. Pe. Rogério Gomes, C.Ss.R. Conselheiro Geral da C.Ss.R.

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Redentoristas

Província acolhe neo-diácono!

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m meio à abertura das atividades do Jubileu de 200 anos da morte de São Clemente em todo o mundo, no dia 15 de março, a Cocatedral de São Sebastião, em Coronel Fabriciano (MG), recebeu a Ordenação Diaconal do Fr. Robson Araújo dos Santos, C.Ss.R. A cerimônia foi presidida pelo bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte (MG), Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R., que teve no altar a companhia de outros religiosos Redentoristas, entre eles, o Superior Provincial do Rio, Pe. Nelson Antônio Linhares, C.Ss.R. Após a celebração eucarística, o neo-diácono Robson Araújo dos Santos fez agradecimentos e reforçou seu desejo de servir à Igreja e ao povo de Deus: “O diaconato traz

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consigo a importância para a própria Igreja de não perder a sua identidade de ir ao encontro dos nossos irmãos mais necessitados”. O neo-diácono também relembrou os anos de preparação: “Após dez anos de caminhada é muito bom olhar todo caminho percorrido e perceber que é gratificante ter perseverado no meu ‘sim’ a Deus”. Já estabelecido na capital mineira, o diácono Robson vai continuar a exercer os trabalhos como Promotor Vocacional da Província do Rio, e, em paralelo, preparar a Ordenação Presbiteral programada para 1º de agosto próximo, dia de Santo Afonso, em sua terra natal, Curvelo (MG). Peterson Machado Coronel Fabriciano, MG

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Encontro da Comissão Nacional da Jumire

Comissão Nacional da Juventude Missionária Redentorista (Jumire) se reuniu de 28 de fevereiro a 1º de março, no Centro Redentorista São Clemente, em Campina Grande (PB), para mais um encontro do grupo. Participaram os representantes das Unidades Redentoristas de Porto Alegre, Manaus, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Campo Grande e Recife. Da Província do Rio, estiveram presentes o Superior Provincial e referencial pela URB, Pe. Nelson Antônio Linhares, C.Ss.R. (que presidiu a missa de abertura), o Assessor Provincial da Jumire, Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. e a Jovem Redentorista da Unidade São José e da Coordenação Provincial, Ana Karolina. Além dos momentos orantes e de convivência, o grupo discutiu sobre diversos assuntos referentes à Jumire do Brasil. Cada unidade apresentou os trabalhos realizados e a

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comissão avaliou a caminhada em 2019, com projetos como o Congresso de Lideranças e as diretrizes da Jumire. As subcomissões falaram sobre suas atividades e foi feito o planejamento dos próximos projetos, como a Missão Interprovincial da Jumire em Bom Jesus da Lapa (BA), de 21 a 28 de julho, e o IV Congresso de Lideranças da Juventude Redentorista, que será realizado de 12 a 18 de julho de 2021, em Campo Grande (MS). Padre Nelson falou sobre a importância da evangelização da juventude e, ao mesmo tempo, as dificuldades que a Igreja enfrenta para realizar tal objetivo. O grupo concluiu que a Jumire é uma forma concreta de evangelização das juventudes, apresentando a Espiritualidade Redentorista como um caminho de vivência da fé e experiência de Deus. Para isso, é preciso fortalecer o apoio dos confrades nesta missão.

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Aconteceu na Província

Reunião da Subcomissão de Mídias da nova Unidade Redentorista RJ-SP-BA 03 de março | Convento Santo Afonso - Rio de Janeiro (RJ)

Reunião da Subcomissão de Formação da nova Unidade RJ-SP-BA 08 de março | Convento Santo Afonso - Rio de Janeiro (RJ)

Visita dos Provinciais RJ-SP-BA à Missão Redentorista no Suriname 05 a 08 de março | Suriname

Abertura do Pré-Noviciado 15 de março | Igreja da Glória - Juiz de Fora (MG)

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Aconteceu na Província Ordenação Diaconal de Robson Araújo, C.Ss.R. 15 de março | Cocatedral de São Sebastião - Cel. Fabriciano (MG)

Festa de São José 19 de março | Igreja São José - Belo Horizonte (MG)

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