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Editorial
Palavra do Provincial AVIVAMENTO NA MISSÃO!
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aros confrades, formandos, MLR, Jumire, colaboradores da Província de RJ-MG-ES e leitores do Akikolá, A Solenidade de Pentecostes é um fato marcante para toda a Igreja, pois nela tem início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação, mediante o poder do Espírito Santo de Deus. Pentecostes é a plenificação da Páscoa. O Espírito Santo coopera com o Pai e o Filho desde o começo da história até sua consumação, mas é nos últimos tempos, inaugurados com a Encarnação, que o Espírito se revela e nos é dado, quando é reconhecido e acolhido como pessoa. O Senhor Jesus o apresenta a nós e se refere a Ele não como um potencial impessoal, mas como uma Pessoa diferente, com um agir próprio e um caráter pessoal.
A função do Espírito Santo em nós é: a) santificar: “Fostes lavados, fostes santificados, fostes justificados em nome do Senhor Jesus, mediante o Espírito do nosso Deus” (1 Cor 6, 11). b) iluminar: “O Confortador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que vos disse” (Jo 14, 26). c) fortificar: “O Espírito Santo vem em auxílio de nossa fraqueza” (Rom 8, 26). A Festa de Pentecostes é uma festa missionária que marca a transformação da Igreja de uma seita judaica numa comunidade universal, missionária (mas não proselitista), comprometida com a construção do Reino de Deus “até os confins da terra”. Aprendamos dos dois relatos da descida do Espírito Santo no Novo Testamento, a falar a língua única do amor e do compromisso com o Reino,
Expediente: Coordenação: Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda
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para que a mensagem do Evangelho penetre todos os povos, culturas, raças e etnias. O dom do Espírito Santo é dado a cada um de forma individual, mas somente quando agimos na missão comum de evangelizar é que sua manifestação acontece de forma completa.
Espírito da verdade, manifestai em nós o desejo de conhecer, anunciar e viver a Palavra do Senhor. Que ela cresça em nosso coração e dê muitos frutos! Amém! Acolha o meu abraço fraterno e amoroso, Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. padrenelsonantonio pe.nelsonantonio
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CELEBRAÇÕES DO MÊS DE MAIO Patrono: São Felipe e São Tiago Menor, Apóstolos Virtude: Pobreza
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Aniversário natalício 15/05 – Pe. José Geraldo de Souza, C.Ss.R. 20/05 – Pe. Válber Dias Barbosa, C.Ss.R. 22/05 – Pe. Nelson Antônio Linhares de Souza, C.Ss.R. 25/05 – Pe. Ronaldo Divino de Oliveira, C.Ss.R. 30/05 – Pe. Gabriel Teixeira Neves Filho, C.Ss.R. 31/05 – Pe. José Augusto da Silva, C.Ss.R. Profissão Perpétua 16/05 – Ir. Argemiro Herculano de Melo, C.Ss.R. Ordenação Presbiteral 02/05 – Pe. Maikel Pablo Dalbem, C.Ss.R. 31/05 – Pe. José Carlos Campos, C.Ss.R. Ordenação Episcopal 27/05 – Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Memória Redentorista 03/05 – Consagração da Igreja Santo Afonso em Roma (1859) 07/05 – Elevação da Igreja de N. Sra. do Perpétuo Socorro, em Campos dos Goytacazes, RJ, à condição de santuário (1996) 12/05 – Nascimento do Beato Gaspar Stanggassinger (1871) 12/05 – Beatificação do Beato Januário Maria Sarnelli (1996) 13/05 – Início da Ordem das Irmãs Redentoristas em Scala. 17/05 – Beato Ivan Ziatyk 20/05 – Canonização de São Clemente Maria Hofbauer (1909) 23/05 – Beatificação de Pedro Donders por João Paulo II (1982)
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Pe. Marlos Aurélio da Silva, C.Ss.R. O Superior Provincial da Unidade Redentorista de São Paulo revela traços da reestruturação na Congregação Redentorista e dá pistas do caminho a ser percorrido para a efetivação deste processo. O que podemos esperar da reestruturação da Congregação Redentorista? Esse é um processo que a Igreja e as Congregações, de tempos em tempos, são obrigadas a viverem. Para continuarem existindo, as instituições eclesiais precisam continuamente se reinventarem em vista de serem fiéis à finalidade que as fizeram surgir. Para nós, Missionários Redentoristas, não poderia ser diferente. Nosso contexto atual exige respostas a inúmeros desafios para que a evangelização aconteça. A esperança é que a Reestruturação, que por conseguinte desembocará em uma nova configuração das Unidades – Reconfiguração, nos ajudará a demonstrarmos a pertinência da nossa Missão e do nosso Carisma Missionário ao mundo. Sempre nos é recordado que todo esse esforço que estamos realizando é em vista da Missão. Portanto, a Reestruturação não visa criar facilitações de bem-estar para os congregados ou salvar patrimônios históricos, por mais valiosos e afetivos que eles sejam para nós. O escopo principal é implantar um novo dinamismo no corpo missionário que tem uma identidade específica dentro da Igreja e que quer e pode oferecer sua contribuição para que o anúncio da
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Foto: Thiago Leon
Entrevista
Revitalização da Missão Redentorista
Copiosa Redenção continue acontecendo, sobretudo aos pobres mais abandonados! Por fim, penso que para darmos esse passo teremos de fazer algumas renúncias porque vamos ter de estabelecer algumas prioridades missionárias, apostólicas etc. Caso contrário, tudo continuaria do mesmo modo como está. Vejo nisso tudo uma grande oportunidade de nos tornarmos mais coerentes e fiéis à nossa vocação missionária. Como tem acontecido o processo para a unificação da nova Unidade RJ-SP-BA? Estamos dando os passos necessários para a unificação de maneira prudente,
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cautelosa e muito participativa. Seja por parte do Governo Geral, como da Conferência dos Redentoristas da América Latina e Caribe e das nossas Unidades temos conversado muito e feito muitas reuniões para encontrar os melhores caminhos de efetivação deste projeto. Como é de praxe, a metodologia de trabalho consistiu em constituir sub-comissões de trabalho para as diversas áreas da nossa vida redentorista, tais como: jurídico-canônica, administrativa, formação, pastoral vocacional, pastoral, leigos, integração comunitária e mídias. Essa é uma forma de envolver um maior número de confrades e favorecer que haja contribuições que enriqueçam nosso olhar e análise. O passo seguinte é o de tais sub-comissões apresentarem o resultado daquilo que delinearam para a Comissão Central formada por representantes das três Unidades (BA, RJ e SP). Esta, de posse de todo os resultados, organizará uma Assembleia Geral com membros das três Unidades para deliberarem por qual direção desejam trilhar. Quais são suas expectativas para essa revitalização da missão Redentorista, especificamente em nossa região? São as melhores possíveis! Temos um campo geográfico vasto para fazermos crescer nossa presença e atuação. Seremos a Nova Unidade com forte potencial evangelizador – para a região mais populosa da federação e que comporta também os desafios mais exigentes. Nossa Província de São Paulo, apesar de seus limites, sempre teve muita abertura e disposição tanto para ir, como
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para acolher confrades de outras Unidades. De modo que não nos estranha esse intercâmbio que começaremos a ter com RJ e BA. Quando se evoca o fato de nossas origens históricas serem diferentes, não vejo isso como problema ou limite. A diferença sempre nos complementa e enriquece! Afinal de contas, importa mais o que somos e queremos construir agora no presente. Apresente-nos a Província de SP! Nossa Província tem seu início com os Redentoristas alemães que desde cedo acreditaram e investiram nas vocações brasileiras. Ao longo desses anos, existimos como Província há 76 anos, conseguimos adquirir uma diversidade e complexidade muito grande de trabalhos e frentes pastorais. Podemos considerar que duas características marcantes do nosso grupo missionário foram sempre o de cuidar e defender a religiosidade popular (daí o trabalho ininterrupto das Missões Populares e Santuários) e de valorizar e capacitar os confrades para o trabalho pastoral (investimento nos estudos de capacitação). Ao mesmo tempo que enfrentamos inúmeros desafios, por sermos ainda uma Unidade numerosa, temos também muitos confrades generosos e dedicados. Vivendo e trabalhando na Província, temos cerca de 170 confrades; nossos formandos são 80 (dentre esses 18 professos de votos temporários). São 21 casas que formam 19 comunidades canônicas.
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Brenda Melo Juiz de Fora, MG
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Formação
Virtude do mês:
Pobreza
Alô, Alô, Gente Amiga do Akikolá! Viva, Viva! Salve, Salve!
Estamos inseridos numa sociedade de contrastes absurdos. A desigualdade social é gritante em nosso país. Enquanto uma classe privilegiada ostenta, nababescamente, luxo, abundância de riquezas, luxúria; milhares vivem desafortunadamente à mercê da sorte, da caridade; de um salário mínimo, do emprego informal, sofrendo na indigência e na miséria. São os “pobres invisíveis”. Esta pobreza se visibiliza e se escancara aos nossos olhos em
tempos de calamidades, como agora, com a pandemia causada pelo COVID-19. As filas quilométricas mostram esta triste realidade em busca do auxílio de seiscentos reais do governo federal, que, diga-se de passagem, não é caridade. É o dinheiro dos impostos que pagamos. “Pobres cada vez mais pobres e ricos cada vez mais ricos”, disse João Paulo II, aqui no Brasil, em 1980. Pobreza que tem uma causa: a política neoliberal pautada no lucro abusivo em detrimento dos trabalhadores. Na contramão desta realidade, os Missionários Redentoris-
Imagem de Cariacica (ES)
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tas professam o voto de pobreza. Não para viverem na privação de bens úteis a uma vida digna. Emitem-no para retratarem na vida o Cristo que, sendo de condição divina, se fez pobre (Fl 2,7). É uma exigência ética para todos os cristãos. “Há pessoas que querem se santificar, mas a seu modo, isto é, sem renúncias. Amam a Deus mas se não conseguem tal emprego, vivem inquietas, amam a Deus mas não se desapegam das riquezas,
honras do mundo, às vaidades. Pode estar certo de que ninguém vive no mundo mais contente do que aquele que menospreza todas as coisas terrenas e só cuida de cumprir a vontade de Deus”, ensina-nos Santo Afonso. Peçamos a Deus que olhe pela virtude da pobreza neste mês de maio, por intercessão dos apóstolos São Felipe e São Tiago, rezando esta oração de Santo Afonso:
“Ó Deus de minha alma, sois um bem infinitamente maior do que todos os outros bens. Sois o único objeto do meu amor. Nada desejo acumular aqui na terra, mas se fosse permitido, quereria desejar possuir todos os tesouros deste mundo para renunciá-los imediatamente por amor a vós. Destruí em mim toda a inclinação que não tiver a vós por objeto e fazei que eu viva unicamente para vos agradar. Amém!” Pe. Ronaldo Divino de Oliveira, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG
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Espiritualidade
Métodos Contraceptivos (III) Uma reflexão além do “pode” e do “não pode”
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omo vimos nas edições anteriores de nosso informativo, a questão do uso dos métodos contraceptivos é ainda muito nova e marcada pelo pouco conhecimento da parte de muitos sobre os métodos e seus usos. Foi exatamente por este motivo que tivemos que realizar o itinerário que fizemos nos dois artigos anteriores. No primeiro, apresentamos de modo sintético os diversos métodos, bem como suas implicações. No segundo texto, adentramos em
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uma questão de caráter ético mais profundo e amplo que nos remete ao valor supremo da vida humana. Sendo assim, podemos agora afrontar a questão do uso dos métodos contraceptivos no interior de uma relação matrimonial. É importantíssimo compreender o papel que joga o contexto social nas respostas dadas pelo Magistério Eclesial. Não se trata de julgar os movimentos que serão relatados. A prudência e a honestidade intelectual nos pediriam uma análise mais
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profunda que não cabe neste breve artigo. Trata-se sim, de compreender como os documentos eclesiais se situam como resposta pastoral ao possível de um momento histórico limitados por suas interpretações e avanços.
Respostas em contextos determinados O primeiro documento eclesial a tratar o problema sobre os métodos contraceptivos foi Humanae Vitae, do Papa Paulo VI. Para compreender tal documento, devemos retomar o contexto onde nasce tal escrito. Estamos no ano de 1968, tempo em que os avanços nos métodos de contracepção ainda estão dando os primeiros passos (a primeira pílula contraceptiva chega ao mercado no início dos anos 60). Desenvolvia-se fortemente e ainda em caráter inicial na sociedade uma forte discussão sobre a sexualidade humana e o papel da relação e do prazer sexual. Gestava-se e firmava-se a mentalidade do “amor-livre” que veremos fortemente atuada nos movimentos culturais dos anos 70. É neste contexto que a Igreja responde de forma negativa ao uso dos métodos contraceptivos1. De fundo está sempre o valor à vida e
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a não relativização desta. Ou seja, o problema de fundo está muito ligado à manipulação da vida em favor do bel-prazer dos indivíduos, na direção de uma vivência sexual desligada de vínculos mais profundos em uma relativização dos vínculos familiares. Sendo assim, a resposta é válida não somente aos métodos contraceptivos, mas à fecundação in vitro com descarte de óvulos fecundados, ao aborto e a outra série de questões que se situam neste mesmo pensamento. Na mesma linha, mas em outro contexto histórico, situa-se o documento Familiaris Consortio, do Papa João Paulo II. Trata-se de um documento pós-sinodal sobre as famílias, realizado no início dos anos 80. O documento faz menção a uma espécie de anti-life mentality2 (mentalidade contra a vida) que se afirma naquele contexto. Consonante com Humanae Vitae, Familiaris Consortio reforça o valor supremo da vida e a família e o amor
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Espiritualidade
conjugal como o lugar privilegiado para a geração da vida e o crescimento da pessoa em todos os seus aspectos: biológicos, afetivos, psicológicos, intelectuais e espirituais.
Amoris Laetitia O contexto agora é outro. Estamos já na segunda década dos anos 2000. Muitos são os avanços obtidos no campo científico e aquela primeira pílula dos anos 60 já nem mais é frequentemente utilizada. Surgem novos métodos, alguns de caráter abortivo, como a “pílula do dia seguinte”, de acesso facilitado. A urbanização, as crises em diversos aspectos da sociedade, as mudanças socioculturais, a massificação da miséria etc portam profunda crise às famílias. É preciso, neste contexto, reafirmar o valor do amor conjugal e da família. Daí a importância do Sínodo que antecede e inspira o documento Amoris Laetitia do Papa Francisco. É neste contexto muito mais amplo que é englobado o tema dos métodos contraceptivos como um problema em meio a uma questão muito maior: a redescoberta do amor conjugal e do papel fundamental da família. Assim, a questão vem abordada de forma muito mais complexa, uma vez que se conju-
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gam também os avanços crescentes e complexos no conhecimento do corpo humano (masculino e feminino). Para abordar este problema singular, Amoris Laetitia deixa o esquema do “pode” e do “não pode” para alicerçar-se sobre a consciência e a comunhão dos cônjuges, das famílias e das famílias com a comunidade eclesial. Há uma profunda chamada à misericórdia e ao “acompanhamento” no discernimento3. Não se trata de escolher aquilo que é mais “fácil” ou cômodo aos prazeres individuais, mas aquilo que é mais adaptado à responsabilidade do amor familiar. Neste sentido, o pastor (padre ou bispo) e a pastoral familiar exercem um papel fundamental no acompanhamento das famílias em todas as suas etapas, do nascimento destas ao planejamento e à maternidade/ paternidade responsáveis. O valor basilar continua o mesmo: a participação do amor conjugal na obra da criação e o valor inalienável da vida.
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A resposta de um teólogo: uma leitura a partir da responsabilidade O Pe. Maurizio Chiodi, membro da Pontifícia Academia pela Vida e professor na área de Teologia Moral, assim se expressa: “… Se é verdadeiro que a responsabilidade de gerar é o que buscam os métodos naturais, então podemos entender como, em situação na qual os métodos naturais são impossíveis ou não factíveis, seja necessário encontrar outras formas de responsabilidade. Existem circunstâncias, entende Amoris Laetitia, capítulo 8, que propriamente por motivos de responsabilidade se pede o uso de contracepção. Nestes casos, uma intervenção tecnológica não nega a responsabilidade da relação geradora. A insistência do Magistério da Igreja sobre os métodos naturais não pode ser interpretada, a meu entendimento, como uma norma
que tenha fim em si mesma, nem como simples respeito das leis biológicas, porque a norma indica uma antropologia, pelo bem da responsabilidade matrimonial… A tecnologia (isto é, o controle artificial da concepção), em determinadas circunstâncias, pode tornar possível a proteção da qualidade responsável do ato sexual, ainda que na decisão de não gerar, tendo em vista todas as razão plausíveis para evitar a concepção naquele momento. Parece-me que a tecnologia não pode ser refutada “a priori” quando é em jogo o nascimento de uma criança, porque a tecnologia é um modo de agir, e, assim, pede um discernimento sobre a base destas circunstâncias, deste modo é irredutível a uma interpretação geral e superficial. Nas circunstâncias supramencionadas, um método artificial de contracepção poderia ser reconhecido como um ato de responsabilidade que vem realizado, não para afastar radicalmente o dom do nascimento de uma criança, mas porque naquelas situações a responsabilidade chama o casal e a família a outros modos de acolhimento e hospitalidade”. Notas: 1HV, 10. 14-18 | 2FC, 30 | 3AL, 300
Pe. Maikel Pablo Dalbem, C.Ss.R. Roma, Itália
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Redentoristas
Semana Santa:
a semana maior de nossa fé!
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vivência da Semana Santa em 2020 foi totalmente diferente da maneira como costumamos celebrar, devido ao isolamento social para conter a propagação do Covid-19, sob orientação da Organização Mundial da Saúde, que pede a toda a população que permaneça em suas casas. Igrejas fechadas, missas sem a presença popular, ausência de cerimônias tradicionais externas. Mesmo sem a participação do povo nas procissões e igrejas, as celebrações aconteceram com a mesma expressão de fé nas Comunidades Redentoristas da Província do RJ-MG-ES, transmitidas através das redes sociais de nossas paróquias e santuários, e manifestadas também pelos católicos em suas casas. De acordo com o Superior Provincial da Unidade Redentorista do RJ-MG-ES, Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R., a ocasião atípica possibilitou a valorização do elemento fundamental da nossa fé, sem acessórios que poderiam desviar o foco do essencial: a celebração do mistério pascal. “Tal oportunidade ajudou também a nós, Missionários Redentoristas, que somos por consagração ‘testemunhas do Redentor, solidários para a missão em um
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mundo ferido’, a fortalecer a consciência do sentido da entrega de Jesus na cruz”, disse o Provincial. O Domingo de Ramos (05/04) deu início à Semana Santa, marcando o dia em que Jesus entrou em Jerusalém, aclamado por uma grande multidão. A semana seguiu com as celebrações próprias, tendo como destaque o Tríduo Pascal, período que foi da Quinta-feira Santa (09/04) até o Domingo de Páscoa (12/04), relembrando os últimos dias vividos por Jesus: sua paixão, morte e ressurreição. Nesses dias, recordamos o fundamento principal da nossa fé: Jesus Cristo morreu e ressuscitou para nos livrar do pecado. Confira como foi a Semana Santa em nossas paróquias e santuários Redentoristas nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo:
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Comunidades Vocacionais Santo Afonso, São Clemente e Dom Muniz Juiz de Fora (MG) e Belo Horizonte (MG)
Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Campos dos Goytacazes (RJ)
Paróquia Santo Afonso Rio de Janeiro (RJ)
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Basílica de São Geraldo Curvelo (MG)
Paróquia São José Belo Horizonte (MG)
Paróquia São Sebastião Coronel Fabriciano (MG)
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Paróquia Nossa Senhora da Glória Juiz de Fora (MG)
Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Juiz de Fora (MG)
Paróquia Sagrada Família Cariacica (ES)
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