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Editorial
Palavra do Provincial 20 ANOS DO SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
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o dia 7 de maio de 2016, celebra-se o 20º aniversário do título dado de Santuário à Igreja construída pelos redentoristas dedicada à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: “Com o presente instrumento, pois, aprovamos o título de SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO para este venerado Templo da cidade episcopal de Campos dos Goytacazes”. Assim, consta no decreto da ereção canônica promulgado por D. Roberto Gomes Guimarães, então bispo da Diocese de Campos.
Os Redentoristas chegaram a Campos dos Goytacazes (RJ) em 1923 para pregar as Santas Missões e ali permaneceram por muitos anos, dedicando-se inteiramente ao trabalho de evangelização. Respondendo à interpelação do Superior Geral e com o objetivo de residirem nas terras campistas, em 1950, inauguraram a construção do convento e, em 1955, uma majestosa Igreja em Louvor à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, hoje santuário. O Santuário é o lugar privilegiado de celebrar a Aliança de Deus para conosco, de escutar
Expediente: Coordenação: Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico: SM Propaganda Ltda Impressão: Gráfica América Tiragem: 2.000 exemplares
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a sua Palavra, de celebrar os sacramentos, especialmente a Eucaristia e a Reconciliação. É o lugar da misericórdia. Bendizemos a Deus pelos 20 anos do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro; por todos os Missionários Redentoristas que doaram suas vidas neste trabalho evangelizador; pelo povo de Campos que sempre colaborou com os Redentoristas, expressando sua devoção à Mãe do Perpétuo Socorro. Que esta data tão importante nos lembre sempre as palavras de São Paulo: “Não sabeis vós que sois o Santuário de Deus e que o seu Espírito habita em vós? O Santuário de Deus, que sois vós, é Sagrado” (1Cor 3, 16-17).
Que a Mãe do Perpétuo Socorro, santuário vivo do Filho de Deus, seja para nós exemplo do verdadeiro discípulo missionário de Jesus Cristo!
Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. Superior Provincial
Aniversariantes Maio 15/05 ... Pe. José Geraldo de Souza, C.Ss.R. 20/05 ... Pe. Válber Dias Barbosa, C.Ss.R. 22/05 ... Pe. Nelson Antônio L. de Souza, C.Ss.R. 25/05 ... Pe. Ronaldo Divino de Oliveira, C.Ss.R. 30/05 ... Pe. Gabriel Teixeira Neves Filho, C.Ss.R. 31/05 ... Pe. José Augusto da Silva, C.Ss.R.
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Entrevista
Pe. José do Carmo Zambom, C.Ss.R. Reitor do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campos dos Goytacazes (RJ), padre Zambom fala aos leitores do AKIKOLÁ como é administrar esse local tão especial de evangelização, especialmente no ano em que os Redentoristas celebram o Jubileu do Perpétuo Socorro.
Como é ser reitor de um san- mes e sua espiritualidade. Tudo tuário? Quais são os principais isto é desafiador, porque nem desafios? sempre a resposta deve ser dada na velocidade e na urgência do É um constante aprendizado. En- demandante. No afogadilho, potendo o aprender como também demos meter os pés pelas mãos. um desaprender, uma descons- Evangelizar é também ensinar a trução, um esvaziar-se. Assumir esperar com esperança. Sem ser um lugar como este, cheio de si, omisso, sem ficar aguardando com certeza, não vai sair muita que caia do céu o que quero, o coisa, a não ser o ego inflado. No que desejo. É conectar diariacompleto, no sabe tudo, não há mente a fé com a vida. espaço para o novo, para a interatividade, para o plural. Sobres- Qual é a importância do Sansai o narcisismo, o olha eu, agora tuário para a Província do Rio chegou quem estava faltando. e para a Congregação? Aprender é ter coragem de reconhecer limites, aceitar opiniões, O Santuário é um lugar diferente, mudar esquemas internos. Valo- especial. Tem uma mística que rizar os vários saberes presentes por si só atrai as pessoas. É um na comunidade. É atentar sem- catalisador das alegrias e dores, pre para a dinâmica característi- dos sucessos e fracassos dos ca dos frequentadores com sua frequentadores que acorrem a cultura, seus modos, seus costu- este local. Desde muito tempo,
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O que o Santuário está preparando para celebrar a Mãe do Perpétuo Socorro no dia 27 de junho?
Entrevista
parece com a história de milhares de mães, hoje, em nosso Brasil?
Está em foco os 150 anos da entrega do Ícone da Mãe do Perpétuo Socorro aos cuidados dos Missionários Redentoristas. Como é do conhecimento de percebe-se que o Santuário se muitos, estamos vivendo o Ano tornou um local privilegiado de Jubilar desde 27 de junho de evangelização. 2015, com encerramento em 27 de junho de 2016. Com isto, já O que faz do Santuário do Per- podem imaginar o esmero na depétuo Socorro um lugar tão es- dicação e na preparação da nopecial? vena e da festa deste ano. A empolgação é geral e contagia até No nosso caso, estamos falando mesmo aqueles que estão padede um Santuário dedicado a Mãe cendo com a crise que assola o do Perpétuo Socorro. Vamos à país, fazendo com que milhões casa da Mãe. Isto, com certeza, de pessoas percam seus postos desencadeia os mais variados de trabalho. Mesmo assim, as sentimentos no interno de cada colaborações chegam dos mais um. Maria é a nossa intercesso- variados modos para que a fesra, por excelência, na comunhão ta seja bonita e à altura da Mãe dos Santos. Ela nos garante a do Perpétuo Socorro, tomando encarnação de Jesus na história. o devido cuidado para que não Quando lembramos de Maria, haja desperdício e exageros. vem à nossa memória que ela é mãe, mulher, viúva e tem o filho Brenda Melo assassinado. Esta história não se Juiz de Fora, MG
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150 anos de veneração pública ao ícone do Perpétuo Socorro
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o dia 26 de abril de 2016, celebramos o 150º aniversário da restauração do culto público ao ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na Igreja de Santo Afonso, em Roma (ITA). A data foi comemorada nas comunidades redentoristas, sobretudo na Igreja de Santo Afonso, onde foram realizadas missas e uma procissão partindo da Basílica de Santa Maria Maior em direção ao Santuário. Durante trezentos anos, o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi venerado na igreja de São Mateus, na capital italiana. Em 1798, quando Roma caiu debaixo das forças invasoras, o convento e a igreja de São Mateus foram destruídos e o ícone foi levado ao convento dos agostinianos de “Santa Maria em Posterula”, colocado numa capela particular. A pedido do Padre Nicolau
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Mauron, então Superior Geral da Congregação, o beato Papa Pio IX entregou o ícone aos Redentoristas no dia 11 de dezembro de 1865 para que sua veneração pública fosse restaurada na igreja de Santo Afonso, construída sobre o mesmo terreno que antigamente ocupara a igreja de São Mateus. Ao confiar o Ícone aos cuidados do Pe. Mauron e aos Missionários Redentoristas, o Papa Pio IX pediu que “a tornassem conhecida no mundo inteiro”. No dia 26 de abril de 1866, depois de uma esmerada restauração do ícone, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi levada com uma procissão solene até a Igreja de Santo Afonso, em Roma. A partir desta data, uma constante e crescente devoção a Maria sob a invocação do “Perpétuo Socorro” foi se desenvolvendo não só em Roma, mas também em todo o mundo.
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Fotos: Padre Carlos Viol, C.Ss.R.
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Espiritualidade
X. O CREDO: Subiu aos céus Subiu aos céus O Novo Testamento nos apresenta Jesus indo ao Pai, portanto ascendendo “aos céus”, onde se encontra Deus-Pai. No Evangelho de João, Jesus exclama: “Ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem” (Jo 3,13). Em Jo 20,17, ele diz a Madalena: “Não me segures, pois ainda não subi para o Pai”. De fato, no Evangelho de João, a existência de Jesus é apresentada num movimento pendular: vem do Pai (ele é o Verbo eterno que estava junto do Pai antes da criação do mundo); se encarna, assumindo nossa condição humana; e termina seu percurso terreno indo ao Pai pela Cruz, na qual é glorificado e exaltado. Também outros textos falam dessa exaltação, como é o caso de Fl 2,9 (Deus o elevou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome) ou da 1Pd 3,22 (Jesus Cristo que subiu ao céu). Em At 1,6-11, Lucas descreve o retorno de Jesus Cristo ao Pai
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após o relato de diversas experiências de ressurreição feitas por seus seguidores, durante quarenta dias (At 1,3). O significado do número 40 na Bíblia não é matemático, mas teológico, ou seja, aporta valor qualitativo e não quantitativo. Quarenta é número simbólico: o tempo necessário para o amadurecimento, para atingir um ideal almejado, sejam quarenta anos ou quarenta dias. Na verdade, Lucas não faz crônica jornalística do evento da ascensão, apenas quer indicar com seu relato que quando termina o tempo de Jesus começa o tempo da Igreja, ou seja, das testemunhas do Ressuscitado: “Sereis minhas testemunhas...” (At 1,8). Após diversos relatos de manifestações de Jesus ressuscitado, Lucas sinaliza que a obra do reino continua com os seguidores de Jesus. Sua presença está garantida, pois é promessa feita aos seus (cf. Mt 28,20), mas ela agora se dá de forma diferenciada: uma presença na ausência. Ele continua vivo; ele é o vivente, como afirma Lu-
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servar tudo o que vos ordenei. E eu estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,1620). Jesus, desde a glória do Pai, envia seus discípulos para que continuem sua missão no mundo. Assim, do mesmo modo que a descida de Jesus à “mansão dos mortos” ou “aos infernos” não significa sua ida a um lugar de condenação, sua “subida aos céus” não quer dizer que ele vá a lugar geograficamente situado chamado “céu”. Aliás, a moderna astronomia superou a antiga visão segundo a qual o mundo se divide em três níveis ou andares: o que está abaixo de nós, aquele em que vivemos e o que está acima (inferno, terra, céu). A complexidade do universo mostra que o planeta terra não é sequer ponto de referência absoluto, mas apenas um planeta em meio a milhares de outros, alguns ainda nem descobertos. “Céus”, portanto, nesse artigo do Credo, não se refere a lugar. O Credo não faz alusão a categorias espaciais. A afirmação central que deseja transmitir é teológica, não geográfico-cósmica. O termo “céus” ou “céu” expressa a plenitude da comunhão com Deus à qual todo ser humano é chamado. A união do ser
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cas. Mas sua vida está sinalizada em outras categorias, dita com formatos que ultrapassam a o simples regresso à sua vida anterior. Ele vive agora numa outra dimensão, na glória do Pai de onde exerce seu senhorio, na transcendência. A missão de construir o Reino que ele inaugurou com sua vida, morte e ressurreição se torna tarefa dos apóstolos e de seus discípulos. “Recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia, na Samaria e até os confins da terra” (At 1,8). Jesus, no entanto, permanece junto à sua Igreja e no mundo pelo Espírito Santo e vem sempre nos encontrar através da sua Palavra, dos sacramentos, dos irmãos, sobretudo dos mais pobres e abandonados, nos acontecimentos mais humanos e mais corriqueiros. O relato de Lucas, embora se passe em Jerusalém, se harmoniza teologicamente com o relato da última aparição em Mateus, que acontece em Nazaré. “De Deus recebi todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide e ensinai a todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a ob-
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humano com Deus numa dimensão de eternidade expressa o que queremos dizer quando dizemos “céu”. Tal união se concretizou de maneira única em Jesus Cristo, plenamente Deus e plenamente homem. Ao se encarnar e assumir nossa condição histórica marcada pelo pecado, Jesus, o Filho eterno de Deus, percorreu o caminho que vai da finitude ao infinito, do tempo à eternidade, do provisório ao definitivo. Ele passou da vida biológica à vida nova, no próprio seio de Deus, no qual é gerado desde toda a eternidade. “Subiu aos céus” quer dizer que ele foi totalmente assumido na existência pneumática de Deus. Em sentido estrito, não seria possível diferenciar temporalmente a ressurreição de Jesus de sua ascensão aos céus, definida pelo Credo. Sua ressurreição coincide com sua glorificação e divinização. O Pai o assume em sua vida divina ao ressuscitá-lo. É um erro grave que precisa ser evitado, o de pensar que Jesus volta a ser junto do Pai o mesmo que era antes de se encarnar. Ele não se desencarna, mas, sem deixar de ser o que sempre foi, carrega agora nossa humanidade. O Pai o assume e o glorifica nessa condição.
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Eis aqui um dos maiores mistérios da nossa fé: crer que nossa humanidade está em Deus através de seu Filho Jesus Cristo. “Subiu aos céus” não significa, portanto, mudança de lugar geográfico, mas atesta que Jesus retorna ao ponto de partida: veio de junto do Pai e volta para o Pai, volta para o Pai depois de ter realizado a sua missão: assumir nossa condição humana e anunciar o Reinado de Deus, o sonho de Deus para a humanidade. O Pai o enviou como mediador do Reino e foi sempre o horizonte último de sua missão. Na “ascensão”, ele regressa ao Pai com a colheita da semeadura: mostrou ao ser humano o caminho para Deus anunciando o seu reinado, que não se refere apenas a realidades espirituais, mas também a realidades que se encarnam na histórica pelo amor, pela solidariedade desinteressada, pelo serviço misericordioso e desarmado aos irmãos. Voltando ao Pai, ele mostra ao ser humano que o destino último da história se encontra na consumação da fraternidade para além do tempo e da história. Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. Belo Horizonte, MG
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Fabriciano recebe visita canônica
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Comunidade Redentorista de Coronel Fabriciano (MG) recebeu a visita canônica do Superior Provincial, padre Américo de Oliveira, C.Ss.R., e do Vigário Provincial, padre Paulo Carrara, C.Ss.R., de 19 a 21 de abril. Foi um tempo forte de convivência, partilha e revisão da caminhada, através de reuniões, orações e conversas pessoais dos confrades com o provincial. Os visitadores também se reuniram com os formandos do SPES – Síntese Pessoal de Experiências Substantivas – que lá residem, Gedson Pablo e Maycon Ferreira, para uma avaliação da caminhada formativa. Os jovens participaram de vários momentos com a comunidade redentorista, exceto das reuniões. Foram realizadas, ainda, reuniões com os funcionários da Congregação e da Paróquia São Sebastião, com o Conselho Pastoral, os Missionários Leigos Re-
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dentoristas e a Juventude Redentorista. A Rádio Educadora e seus funcionários também receberam a visita dos padres Américo e Carrara. Além disso, os visitadores estiveram presentes em algumas comunidades para verem as novas construções e reformas. A visita oficial encerrou-se com a Eucaristia, no final da manhã do dia 21. Para o padre Américo, esses encontros foram bastante produtivos. “Pessoalmente gostei muito. Foram dias intensos de trabalho, mas muito ricos. A visita transcorreu num clima de liberdade e respeito. Os Redentoristas estão realizando um ótimo trabalho missionário no Vale do Aço”, declarou o provincial.
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Despedida: Irmão Paulo O Irmão Paulo Pereira de Melo, C.Ss.R. faleceu na noite do dia 2 de abril, aos 76 anos de idade e 57 anos de vida consagrada redentorista. Ele residia na Comunidade de São José, em Belo Horizonte (MG), onde há cinco anos passava por um tratamento de saúde para tratar um câncer. O velório e a missa de exéquias foram realizados na Igreja São José e o sepultamento aconteceu no Cemitério do Bonfim, com a presença de familiares, amigos e confrades redentoristas. Em seus trabalhos pastorais na Província do Rio, destacou-se pela humildade como conduziu suas atividades e também pelo grande cuidado e carinho com os mais necessitados, especialmente os dependentes de drogas. Ao confrade redentorista, discípulo de São Geraldo, nossa gratidão pelo zelo e exemplo missionário que nos deixou.
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Irmão Paulo
Pereira de Melo, CSsR.
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Depoimentos “Para mim, fica o exemplo de um confrade simples, sereno, caridoso e atencioso para com os confrades e funcionários. Muito eficiente em seus trabalhos. Durante 34 anos, foi o ecônomo provincial e administrou a Casa de Retiros São José. Contribuiu profundamente com o processo econômico-administrativo da Província do Rio de Janeiro. Ao Ir. Paulo, a nossa eterna gratidão”. Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R. – Provincial “Convivi com o Ir. Paulo durante muitos anos. Trabalhamos juntos quando fui Provincial. Ele foi um dos responsáveis pela organização administrativa da Província. Viveu intensamente com responsabilidade e dedicação em benefício ao próximo. Cumpriu sua missão vivendo a fé e a esperança aqui neste mundo, seguindo o Santíssimo Redentor, inspirado em Santo Afonso, São Geraldo e outros santos confrades. Atingido por doenças crônicas, suportou durante 4 anos e 4 meses o sofrimento com paciência e resignação, perseverando na fé. Eu a e a Comunidade São José o acompanhamos nos últimos anos de sua vida. Somos gratos por tudo o que ele fez para a Província do Rio de Janeiro e o recomendamos à bondade de Deus”. Pe. Alberto F. Lima, C.Ss.R. “No dia 02 de agosto de 1957, eu e o Ir. Paulo entramos para o Noviciado. Lá, ele cuidava dos doentes idosos, padre Noronha e padre Emílio, ambos cegos. Toda semana, cortava as unhas e lavava os pés ou dava banho nos confrades. Todos os dias, fazia meia hora de leitura espiritual para eles. E fazia com muito amor e carinho. Durante os 57 anos de Vida Religiosa, teve vários ofícios importantes na Província, mas o mais importante foi como ele cuidava dos doentes com tanto carinho e dedicação. Irmão Paulo foi um grande devoto de São Geraldo. Fica na minha memória a imagem de um amigo e confrade que dedicou-se aos doentes idosos com muito amor. Sua vida é testemunho de entrega e amor aos doentes e à Província. Adeus, irmão Paulo. Em breve encontrarei com você no céu. Ir. Afonso de Barros, C.Ss.R.
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Encontro de Reitores, Párocos e Ecônomos
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Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG), recebeu os reitores, párocos e ecônomos da Província do Rio entre os dias 25 e 27 de abril. O encontro foi coordenado pelo Superior Provincial, padre Américo de Oliveira, C.Ss.R. A reunião propiciou momentos de partilha das conquistas e dificuldades dos líderes, e também a busca por novos caminhos para melhor corresponder ao carisma redentorista. Além das celebrações, orações e conversas, a manhã de quarta-feira (27) foi dedicada à formação. Participaram dois assessores: padre Pau-
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lo Sérgio Carrara, C.Ss.R., que trabalhou o tema “Liderança – Dimensão Espiritual”, e o padre Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R., que abordou os aspectos psicoafetivos da liderança. “Foi um momento muito agradável, de boa convivência e partilha das nossas experiências. Bendizemos a Deus pelo trabalho missionário realizado em nossas paróquias e santuários. Que o Espírito Santo nos fortaleça para que possamos ‘pregar o Evangelho de modo sempre novo’”, disse o provincial. Brenda Melo Juiz de Fora, MG
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O Conselho Ampliado da Província do Rio de Janeiro é constituído pelo Conselho Ordinário Provincial (Superior Provincial, Vigário Provincial e três Conselheiros) mais os Secretários de: Vida Religiosa, Vida Pastoral, Comunicação, Formação, Pastoral Vocacional e Economia. Esse grupo esteve reunido na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG), no dia 25 de abril, para uma rápida avaliação dos trabalhos nos diversos secretariados e discussão de projetos que cada Secretário tem para o ano de 2016.
Encontro de Formadores da Província
Aconteceu na Província
Reunião do Conselho Provincial
A equipe de formação da Província do Rio se reuniu nos dias 28 e 29 de abril no Convento Redentorista da Glória, em Juiz de Fora (MG), para avaliações rotineiras do processo formativo. “Temos uma equipe de formadores séria e eficiente. A assessoria por parte das psicólogas é muito qualificada. Percebemos que os formandos estão correspondendo a este investimento, pois estão fazendo um processo de crescimento e amadurecimento. Mas também encontramos desafios e dificuldades. Fazem parte da caminhada”, avaliou o Provincial, padre Américo de Oliveira, C.Ss.R.
Campos recebe Romaria da Liga Católica Uma bonita manifestação de devoção à Mãe do Perpétuo Socorro aconteceu durante a X Romaria Nacional das Ligas Católicas Jesus, Maria, José ao Santuário de N. Sra. do Perpétuo Socorro, em Campos dos Goytacazes (RJ), no dia 24 de abril, cujo tema foi “Buscar a Misericórdia na Casa da Mãe”. Muitos liguistas viajaram até 17 horas para chegarem ao santuário, sem deixar a animação de lado.
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