Edição Especial Reforma da Previdência Abril 2019
Artigo
Nossa luta pela Previdência! Agência Senado
A
eleição de Jair Bolsonaro, promovida a partir população mais pobre, que é obrigada a começar a de fake news e caixa 2 nas redes sociais, depois trabalhar mais cedo, terá que contribuir por muito de tirarem Dilma do governo e prenderem Lula, mais tempo para poder se aposentar com salário inaugurou um período sombrio em nosso País. O ainda menor. candidato vitorioso fugiu de todos os debates, ne- Segundo o Datafolha, 71% dos brasileiros são congando-se a discutir e submeter suas propostas à trários à Reforma da Previdência e, provavelmente avaliação dos eleitores. Nesse contexto, está a Re- sabendo disso, Bolsonaro simplesmente não traforma da Previdência. O tema não foi tratado ao tou do assunto na campanha. Mas, como pode ele longo de sua campanha e agora, agora pensar em propor uma re“População mais pobre depois de eleito, cai como uma forma tão radical, mais cruel do bomba no colo dos brasileiros e terá que contribuir por que a de Michel Temer, já amplabrasileiras. Ele deveria ter dito muito mais tempo para mente rejeitada pelo povo brasipara seus eleitores que pretenleiro? se aposentar com dia aumentar o tempo de contriAs bancadas de oposição terão buição do trabalhador e reduzir um papel muito importante no salário ainda menor” o piso do benefício social para enfrentamento desses retrocesR$ 400. sos. Sabemos que não será uma tarefa fácil, já que A Reforma da Previdência defendida por Bolsona- o governo preparou uma ofensiva publicitária enro é perversa. Retira direitos e renda dos que mais ganosa para dizer à população que a proposta da precisam de proteção e vai jogar, com o sistema de Previdência vai corrigir distorções e combater pricapitalização, bilhões de reais de recursos públicos vilégios. Uma grande mentira. Vai sim levar a popupara os bancos administrarem, concentrando ain- lação ao empobrecimento, ao desemprego. da mais a renda. Não tem resultado bom nisso. O povo brasileiro não merece isso. A seguridade soTrinta milhões de brasileiros recebem benefícios da cial é um dos capítulos mais importantes da ConstiPrevidência Social, sendo que a maioria recebe ape- tuição e querem acabar com esse capítulo. nas um salário mínimo. Trata-se de um importante Gleisi Hoffmann (PT-PR) é deputada federal e mecanismo de proteção social e que contribui para a queda da desigualdade social. Com a reforma, a Presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores
Expediente Líder da Bancada: Deputado Paulo Pimenta (RS) Vice-Lider: Airton Faleiro (PA); Alexandre Padilha (SP); Enio Verri (PR); Érika Kokay (DF); Helder Salomão (ES); Marcon (RS); Maria do Rosário (RS); Marilia Arraes (PE); Nilton Tatto (SP); Pedro Uczai (SC); Reginaldo Lopes (MG); Rogério Correia (MG); Rui Falcão(SP) e Zé Neto (BA) Equipe de Comunicação da Liderança do PT na Câmara - Jornalista responsável: Rogério Tomaz Jr. Fotos: Flickr da Liderança do PT - E-mail:pautaptnacamara@gmail.com
Artigo
Não à Reforma da Previdência!
O
momento demanda unidade e atuação coesa dos partidos e dos movimentos sociais e populares contrários à desastrosa Proposta de Emenda à Constituição (PEC 06/2019) para a Reforma da Previdência enviada ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro. A proposta destrói os direitos da classe trabalhadora de forma drástica, mantendo, ao mesmo tempo, os privilégios das altas aposentadorias e pensões. O que nós, do PT, defendemos é uma Previdência Social pública justa e segura, juntamente com uma política econômica que gere empregos decentes e renda, com desenvolvimento econômico e social que dê sustentabilidade ao nosso sistema previdenciário. A reforma de Bolsonaro é o oposto, destrói a esperança de uma aposentadoria e tira da Constituição direitos consagrados durante décadas. A proposta em tramitação na Câmara deve ser derrotada a qualquer custo, pois significa pobreza extrema e criação de milhões de miseráveis pelo País afora. A unidade dos partidos de oposição, nesse sentido, é um gesto político de profunda importância, pois demonstramos claramente à sociedade a capacidade real de articulação política que temos no Congresso Nacional, fortalecendo a mobilização da sociedade para ajudar a derrotar a PEC 06/2019. A reforma de Bolsonaro é um amontoado de maldades. Penaliza a classe trabalhadora e tem como objetivo principal a transferência de recursos públicos, que pertencem ao povo brasileiro, para os bancos privados, esses sim, os grandes beneficiários. Suprime o sistema previdenciário público e solidário e cria um individualizado com contribuição individual em fundo privado, jogando a classe trabalhadora na incerteza de conseguir uma aposentadoria. Quem não puder pagar será empurrado para a exclusão e à pobreza.
Gustavo Bezerra
O governo Bolsonaro é tão pródigo em produzir maldades que não contente em atingir os que vão se aposentar a médio e longo prazo, ainda ataca os atuais aposentados, retirando da Constituição a garantia de correção da aposentadoria pela inflação. Isso tem uma palavra: arrocho, com o objetivo de levar à miséria aos que recebem benefícios do INSS. Curiosamente, o governo não emite um pio sobre o fim das isenções fiscais de R$ 300 bilhões anuais, o combate à sonegação de R$ 500 bilhões/ ano e a cobrança de R$ 300 bilhões de devedores do INSS. Esses recursos permitiriam gerar empregos, impulsionando a economia. Com mais salários, mais contribuições e menos déficit. A Bancada do PT na Câmara tem papel estratégico no processo de mobilização popular - e também no âmbito do Legislativo - para impedir a votação da PEC, que não sana a Previdência e tem como objetivo claro destruí-la. Com atuação coesa, junto com outros partidos de oposição e os movimentos sociais, podemos derrotar a PEC desumana, elitista e sombria. Paulo Pimenta (PT-RS) é deputado federal r líder do partido na Câmara dos Deputados
REFORMA DA PREVIDÊNCIA: A resistência e a luta dos parlamentares do PT na CCJC
A
primeira batalha contra a Reforma da Previdência (PEC 06/2019) será na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), colegiado que analisará se a proposta afronta a Constituição. Só depois desta avaliação é que, se aprovado, o texto será examinado por uma comissão de mérito e, posteriormente, pelo Plenário da Câmara.
Titulares
Alencar Santana (SP)
Essa reforma maldosa pune os que menos têm, aqueles que ganham 1, 2 ou 3 salários mínimos, e se for aprovada vão receber uma aposentadoria ainda menor. Essa reforma prejudica os trabalhadores em geral, mas principalmente as mulheres, os trabalhadores e trabalhadoras rurais, as professoras e os professores e os servidores públicos. Por outro lado, só ganham com essa reforma os bancos e as instituições financeiras, e os militares que conseguiriam manter seus privilégios.
Maria do Rosário (RS)
A Reforma da Previdência do governo antitrabalhadores de Bolsonaro é um duro golpe contra o povo, mas sobretudo contra as mulheres. Ao aumentar a idade mínima para a aposentadoria das trabalhadoras, a proposta desconsidera a sobrecarga com o trabalho reprodutivo, que recai quase que exclusivamente sobre elas. É uma reforma que diz sim aos banqueiros e que tira direitos de trabalhadores, idosos e pessoas com deficiência. Resistiremos!
Patrus Ananias (MG)
É uma reforma que diz respeito a todas as famílias no Brasil. Leis como essas que se referem ao dia a dia das pessoas, que mexe em direitos não pode ser imposta, precisa ser debatida com a sociedade. Além disso, é uma reforma que prejudica os mais pobres e ajuda os bancos a lucrarem mais. A proposta basicamente elimina o BPC, que é destinado para pessoas muito pobres, incapacitados para o trabalho e que têm renda de menos de ¼ do salário mínimo.
José Guimarães (CE)
Essa reforma deveria ser colocada na lata do lixo. É uma agressão às regras democráticas, sobretudo, aos direitos sociais de homens e mulheres deste Brasil que tem, na Previdência, a proteção social. É uma proposta que prejudica milhões de trabalhadores com a fixação de uma idade mínima e o aumento do tempo de contribuição para aposentadoria. Essa proposta desconstitucionaliza tudo, ou seja, joga tudo para a regulamentação através de lei complementar. Isso é muito perigoso.
Nelson Pelegrino (BA)
São mentirosas as declarações do governo Bolsonaro para tentar enfiar goela abaixo dos brasileiros o projeto de Reforma da Previdência. Essa reforma não vai combater privilégios pois 85% da economia prevista será feita em cima dos trabalhadores e dos pobres, porque, de R$ 1,1 trilhão previsto, R$ 1,85 bilhão virá do Regime Geral, que paga até 2 salários mínimos, e dos benefícios assistenciais. E essa reforma inviabiliza o BPC, que é destinado aos mais vulneráveis.
Paulo Teixeira (SP)
A Reforma da Previdência vai ampliar a desigualdade social no Brasil! A proposta de Bolsonaro atinge a todos os brasileiros, tem alta repercussão social e política e terá alto custo para o futuro do brasileiro. Embora outros países tenham feito reformas previdenciárias, apenas o Chile se utiliza da capitalização, com efeitos nefastos para a sociedade. Cabe bem lembrar que o sistema de capitalização chileno foi implantado por um ditador idolatrado por Bolsonaro.
SUPLENTES DO PT NA CCJC Erika Kokay (DF)
Vale tudo para acabar com sua aposentadoria. Toma lá, dá cá, loteamento de cargos na Esplanada. É a mesma turma que disse que a Reforma Trabalhista iria gerar 2 milhões de empregos, que o impeachment iria tirar o Brasil da crise e, agora, vem o ministro da Economia afirmar que Reforma da Previdência vai gerar 8 milhões de empregos. Mas o que estamos vendo é uma ousadia fascista que serve aos interesses de banqueiros para poder arrancar R$ 1 trilhão dos benefícios e da aposentadoria do povo pobre.
Pedro Uczai (SC)
Não concordamos com essa reforma do Bolsonaro, que na verdade é um desmonte do direito à aposentadoria do trabalhador. O compromisso deles, representado pelo banqueiro Paulo Guedes, é tirar dos pobres e dar para os ricos, especialmente ao setor financeiro. Eles querem privatizar a Previdência para ganhar dinheiro às custas do suor do trabalhador com o chamado regime de capitalização, um regime que pavimenta o caminho para um País de miseráveis no futuro.
Rubens Otoni (GO)
A Reforma da Previdência do Bolsonaro é pior que a apresentada pelo Temer. Retira direitos, dificulta a aposentadoria, faz a transição ser maior, e, o mais grave, muda o regime da Previdência para a capitalização, que é uma poupança individual que não vai garantir nenhum direito ao longo do tempo. Na prática, acaba com a aposentadoria pública e abre caminho para os planos de aposentadoria privada, em que só os bancos vão ganhar. Não a essa reforma!
Zeca Dirceu (PR)
Odair Cunha (MG)
Se a reforma de Bolsonaro for aprovada, em um futuro próximo 80% dos idosos poderão viver em situação de miséria. Não podemos permitir! A reforma prejudica a classe trabalhadora, sobretudo os mais pobres, e existem pessoas que sofrerão mais se essa proposta passar, entre eles os trabalhadores rurais, professores e aposentados por incapacidade. O pacote de maldades de Bolsonaro ainda prevê idade mínima de 70 anos para liberação integral do BPC.
Reginaldo Lopes (MG)
Eles não querem fazer ajustes, cortar privilégio. Eles querem destruir a Previdência pública. O modelo de capitalização é um crime, é impossível que um trabalhador, quando 80% ganham menos que 2 salários, autofinanciar a sua Previdência. A desconstitucionalização vai permitir que, com Lei Ordinária destrua os direitos do povo. Tem alternativa? Tem: tributar as grandes fortunas, combater sonegação e taxar participação nos lucros e dividendos.
Rui Falcão (SP)
É uma reforma desumana! Prejudica as mulheres, os trabalhadores rurais, os idosos. Todos passam a pagar mais e a receber menos, se receberem! Com essa ‘deforma’, poucas pessoas vão conseguir se aposentar, e quem ganha? Os bancos, se for aprovado o projeto de capitalização, que já fracassou no Chile, no México, no Peru e na Colômbia. Não à Reforma! Estaremos mobilizados, conclamando a população a rejeitar essa 'deforma' que tira direitos de todos.
Estou na resistência e na luta contra essa Reforma da Previdência de Bolsonaro, que já nasceu com mentiras. Ela não corta privilégios, mas tira direitos de quem mais precisa da aposentadoria para viver. Os mais prejudicados serão idosos em situação de miséria, mulheres, agricultores e professores. Os critérios alterados, como idade mínima e tempo de contribuição praticamente inviabilizam o acesso à aposentadoria integral. Não podemos permitir essa barbaridade. Vamos derrotar essa proposta.
BOLSONARO MENTE: reforma não vai acabar com privilégios Quem ganha um salário mínimo pagará mais para se aposentar Afonso Florence (BA)
Bolsonaro quer acabar com o regime de repartição da Previdência, de solidariedade entre segurados, para transformar em capitalização. Isso quer dizer que o trabalhador e a trabalhadora, sozinhos, vão pagar um plano de capitalização para bancos privados. Essa proposta nem a base do governo quer defender no Congresso! O povo brasileiro está vacinado. Bolsonaro, Mourão, seu governo vai ser derrotado na Reforma da Previdência! Vamos barrar essa reforma!
Airton Faleiro (PA)
Hoje, a Constituição garante o valor real da aposentadoria, ao obrigar os governos a sempre ajustar os benefícios de acordo com a inflação. A Carta Magna é clara ao discriminar: “É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em Lei”. A PEC de Bolsonaro exclui da Constituição o termo ‘valor real’. O interesse é tirar essa garantia e controlar o reajuste, implementando o aumento quando e como quiser.
Alexandre Padilha (SP)
Arlindo Chinaglia (SP) A proposta de Reforma da Previdência penaliza os mais pobres e os vulneráveis, como por exemplo, ao aumentar de 65 anos para 70 anos a idade mínima para acesso ao BPC, benefício de um salário mínimo, pago a pessoas em situação de miserabilidade, principalmente idosos e deficientes. Se pegarmos esse caso, junto com as medidas que aumentam a idade para a aposentadoria e a contribuição dos trabalhadores rurais, estará provado que o governo está mentindo. Essa reforma não combate privilégios.
Assis Carvalho (PI)
Benedita da Silva (RJ)
A Reforma da Previdência vai prejudicar os mais pobres e manter os privilégios dos mais ricos. A proposta praticamente inviabiliza a aposentadoria, pois os prazos de contribuição são maiores, aumenta a idade mínima para homens e mulheres, e não toca nos privilégios de algumas categorias. Um sangradouro de R$ 500 bilhões ao ano, que é a sonegação fiscal, permanece ignorada. Ao longo de uma década, isso corresponde a R$ 5 trilhões, ou cinco vezes o que seria economizado com a devastadora Reforma da Previdência. Se quiserem fazer uma reforma tributando as grandes fortunas e grandes heranças e cortando privilégios daqueles que ganham acima do teto constitucional, podem contar com meu apoio. Mas não ponho minhas digitais em uma Reforma da Previdência que aumenta o tempo de trabalho de mulheres e de trabalhadores rurais, que baixa o Benefício de Prestação Continuada (BPC) de idosos pobres para R$ 400, além de outros retrocessos dessa reforma de Bolsonaro.
Nós temos que derrubar essa Reforma da Previdência, por isso estamos unidos, os partidos de oposição, os movimentos sociais e sindicais, e todos aqueles que defendem a democracia e a soberania. Sabemos que essa reforma é o maior mal que se pode fazer a essa nação, à classe trabalhadora, mas principalmente aos mais pobres, às mulheres, aos idosos, aos servidores públicos e até os que estão atualmente desempregados, mas que contribuíram anos a fio esperando a aposentadoria.
Beto Faro (PA)
A chegada da proposta do Bolsonaro sobre a aposentadoria dos militares deixou ainda mais claro que não há corte de privilégios nessa Reforma da Previdência. O que eles querem é tirar dos que ganham pouco, dos trabalhadores rurais e dos professores. Querem fazer a capitalização da Previdência, tirando o caráter solidário entre as gerações num pacto feito na Constituição de 1988, em troca de Previdência privada só para alguns e com prejuízo para a maioria do povo. Não a essa reforma!
Carlos Veras (PE)
A capitalização vai beneficiar a quem? Esse sistema atende apenas os compromissos de campanha do atual governo com setores neoliberais, com os bancos, colocando esse dinheiro [da Previdência] nas mãos da iniciativa privada. Precisamos, sim, é combater a sonegação, os desvios de recursos da Previdência para outras finalidades, e cobrar as dívidas, não retirar direitos dos trabalhadores. Com essa reforma só haverá duas opções para o trabalhador: trabalhar até morrer ou morrer trabalhando.
Célio Moura (TO)
É um absurdo o governo Bolsonaro querer acabar com a Previdência Social, querer tirar da Constituição a Previdência para privatizá-la. Essa é a intenção de capitalização, onde o trabalhador terá que contribuir para uma conta individual que será administrada por um banco. Portanto, essa reforma é um Robin Hood às avessas, porque tira dos pobres para dar aos ricos. É um crime contra o trabalhador. Só com a força do povo derrotaremos essa proposta tão maléfica ao povo brasileiro.
Frei Anastácio (PB)
Bohn Gass (RS)
A Reforma desconsidera que muita gente do campo trabalha anos a fio sem registro profissional. Já era difícil comprovar 15 anos de contribuição e a reforma vai exigir 20 anos, o que significa excluir grande parte dos nossos colonos e colonas de qualquer benefício. Paulo Guedes, o banqueiro que está ministro, quer é transformar a Previdência pública em mercadoria bancária: a capitalização. Guedes é voraz, ele quer R$ 1 trilhão, mesmo que isso custe a transformação de nossos idosos em miseráveis.
Carlos Zarattini (SP)
Essa Reforma da Previdência não apenas trata de esfolar o povo brasileiro, que ao fim e ao cabo significa aumentar o tempo de trabalho e reduzir o valor das aposentadorias, mas também uma brutal apropriação da poupança pública. São R$ 800 bilhões que eles querem transferir de uma poupança pública, operada pelo INSS, para uma poupança privada, operada pelos banqueiros. Essa apropriação é um verdadeiro roubo contra o povo brasileiro. Temos que denunciar a rapinagem desse governo.
Enio Verri (PR)
Na verdade, o ministro Paulo Guedes não tem argumentos para defender essa Reforma da Previdência. Ele quer economizar R$ 1,1 trilhão em 10 anos com a reforma, mas não diz que mais de 70% desse valor vai recair sobre o Regime Geral da Previdência, ou seja, sobre os mais pobres, aqueles que se aposentam com no máximo dois salários mínimos. Portanto, esse dinheiro que ele quer economizar virá do Benefício de Prestação Continuada e da aposentadoria dos mais pobres, e não dos mais ricos.
A proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro deixou a classe trabalhadora revoltada em todo o Brasil. E, de agora em diante, as ruas do nosso País serão o grande palco das manifestações, nós podemos esperar. O povo está se organizando para dizer não a essa Reforma da Previdência que só penaliza a classe trabalhadora e representa o fim da aposentadoria para milhares de brasileiros.
QUEREM ACABAR COM A SUA APOSENTADORIA Defenda a Previdência Social agora para não se arrepender depois Helder Salomão (ES)
Os que defendem a Reforma da Previdência como salvação para o País são os mesmos que defendiam o impeachment da presidenta Dilma e a Reforma Trabalhista com a mesma promessa. A salvação para eles é o sacrifício à classe trabalhadora e aos mais pobres. Essa reforma não acaba com privilégios, só retira direitos conquistados dos trabalhadores, daqueles que mais precisam, que dedicaram sua vida para fazer do Brasil um país pujante, desenvolvido e soberano. Vamos derrotar essa proposta do Bolsonaro.
João Daniel (SE)
Henrique Fontana (RS)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou: “Demos o primeiro tiro!”. Quando examinamos as alterações propostas pelo governo no regime previdenciário não restam dúvidas de que todos os futuros aposentados serão prejudicados, mas o alvo preferencial do “primeiro tiro” são os mais pobres. Não é verdade que o projeto busque combater os privilégios. Pelo contrário, representa um confisco de direitos que vai aumentar as desigualdades, dificultar o acesso à aposentadoria e empobrecer a população.
Jorge Solla (BA)
O golpe foi para que tivéssemos uma alta taxa de desemprego e assim se trouxesse a este plenário a Reforma Trabalhista, que foi o maior golpe aos direitos e conquistas trabalhistas deste País. Depois se trouxe à Casa a Emenda Constitucional 95 que congelou por 20 anos os investimentos em saúde, educação e nas áreas sociais. Agora, foi reapresentada, pior do que a proposta no governo Temer, a Reforma da Previdência, que é para tirar a aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros.
A Reforma da Previdência de Bolsonaro não combate privilégios e cobra a conta dos mais pobres. Vai gerar desemprego – na medida em que menos dinheiro circulará –, vai aumentar a desigualdade social, gerar fome e miséria; vai inviabilizar os municípios do interior, estrangular a agricultura familiar e a produção de alimentos, além de ampliar o fluxo migratório para as periferias do País. A reforma busca adequar a Previdência à Emenda Constitucional 95, que limitou os investimentos públicos.
José Airton (CE)
José Ricardo (AM)
A proposta de Emenda à Constituição que modifica o Sistema de Previdência Social do Brasil trará consequências terríveis aos trabalhadores brasileiros. Essa “Lei Pé na Cova” irá penalizar principalmente as mulheres e os mais pobres. É uma injustiça a pessoa ter que morrer de tanto trabalhar, contribuindo mais, para conseguir receber a aposentaria integral. É preciso mobilizar a população contra o retrocesso e o cruel desmonte que o governo Bolsonaro quer impor ao sistema de segu-
O mais cruel dessa Reforma da Previdência é o que se pretende fazer com os idosos e com as pessoas com alguma incapacidade para trabalhar e que recebem benefício através do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A proposta é que a pessoa receba apenas R$ 400 quando atingir 60 anos, e receberá um salário mínimo somente quando tiver 70 anos. Isso é cruel com quem está mais fragilizado e dependente. Essa reforma de Bolsonaro é injusta.
Joseildo Ramos (BA)
Enquanto Bolsonaro ancora suas prioridades em comemorações estapafúrdias, o povo vai sofrendo com ausência de um governo que não se preocupa com a vida das pessoas. Aliás, ainda aguardamos os empregos que seriam gerados pela Reforma Trabalhista. Com o mesmo discurso oportunista, querem empurrar uma Reforma da Previdência que destrói a seguridade social, maltrata mulher, os trabalhadores e o povo pobre.
Luizianne Lins (CE)
A reforma de Bolsonaro será derrotada por ser absurdamente injusta em diversos aspectos. É desumana com quem mais precisa, beneficia apenas os banqueiros e ainda protege algumas categorias que foram preservadas em detrimento das demais. Avisamos que a Reforma Trabalhista de Temer, apoiada por Bolsonaro, não traria mais empregos. Direitos foram perdidos e as pessoas continuam sofrendo com o desemprego no País.
Marcon (RS)
Se essa Reforma da Previdência for aprovada, nenhum trabalhador mais se aposenta integralmente em vida. A principal intenção desse governo e sua equipe com essa reforma - que é covarde -, é de retirar direitos dos mais pobres e manter privilégios dos mais ricos. Queremos chamar a atenção da sociedade para que vá às ruas, que converse com os deputados para que não deixe acontecer esse desastre contra os trabalhadores, porque se essa reforma passar ninguém mais se aposenta.
Merlong Solano (PI)
Leonardo Monteiro (MG)
Querem aprovar uma reforma que não combate privilégios e só retira direitos, impedindo de forma cruel o trabalhador a se aposentar. Não estão preocupados com rombo na Previdência porque não fazem qualquer movimento para cobrar dos maiores devedores - cerca de R$ 1 trilhão em dívidas previdenciárias. Querem é vender a responsabilidade da Previdência para os grandes bancos com a chamada capitalização.
Margarida Salomão (MG)
O que eles chamam de Reforma da Previdência é um desmonte da lógica consagrada na Constituição, que protege o cidadão quando ele mais precisa. Essa proposta de Bolsonaro/Paulo Guedes vai aprofundar a desigualdade social e exigirá mais sacrifício das mulheres, ignorando a dupla jornada de trabalho imposta ao gênero feminino. Além disso, a proposta exige que a população se aposente mais tarde e contribua por mais tempo.
Marília Arraes (PE)
A Reforma da Previdência de Bolsonaro é um verdadeiro atentado contra o povo brasileiro. Querem a destruição de direitos e conquistas históricas. Idosos carentes, trabalhadores rurais, professores e as mulheres trabalhadoras são os que sofrerão os maiores prejuízos. Estamos falando da destruição da Previdência pública e da Assistência Social, que coloca em risco a sobrevivência de milhões de pessoas. Em contrapartida, os empresários serão os grandes beneficiados.
A reforma precisa eliminar privilégios, mas mantendo uma renda básica para todo brasileiro quando se aposentar. A proposta consagra o regime de capitalização individual, rompendo com o regime de contribuição compartilhada. Bolsonaro quer entregar o futuro de todos nós aos bancos, num modelo em que cada um deve se aposentar com aquilo que poupou. A maioria dos brasileiros, que ganha um salário mínimo, não tem condição de poupar, ficando sujeito à situação de indigência na velhice.
Natália Bonavides (RN)
O aumento da idade mínima de 60 para 62 anos entre as trabalhadoras urbanas, e de 55 para 60 anos entre as rurais, é mais uma forma brutal de violência contra a trabalhadora que o atual governo promove. Outra maldade da proposta é em relação ao BPC. Hoje, a pessoa com deficiência e a população idosa com 65 anos ou mais, que comprovem situação de miséria, recebem um salário mínimo mensal. Com a reforma, quem tiver 65 anos receberá apenas R$ 400.
Padre João (MG)
A reforma do Bolsonaro vai aprofundar a miséria no Brasil porque dificulta o acesso à aposentadoria, principalmente para as mulheres e homens do campo, as viúvas e as professoras. Vai arrebentar com os municípios, porque quem banca a economia local é o aposentado e a agricultura familiar. Além disso, a proposta é machista, porque iguala a idade mínima das trabalhadoras rurais ao do homem trabalhador rural aos 60 anos, fazendo com que elas trabalhem mais cinco anos.
Prof. Rosa Neide (MT)
A chamada ‘nova’ Previdência não tem nada de nova, é o desmonte da Previdência pública. Massacra diretamente professores e professoras com o aumento da idade e do tempo da contribuição. Permite que uma lei complementar possa congelar o benefício dos aposentados. Trabalhadores e trabalhadoras, especialmente os mais envelhecidos, perdem todos os direitos, e os demais perdem a perspectiva de se aposentar. Não permitiremos que mais um retrocesso atinja a classe trabalhadora.
Rejane Dias (PI)
Nilto Tatto (SP)
A Previdência de Bolsonaro é uma tragédia social e econômica para o campo. O aumento da idade mínima para a aposentadoria, principalmente para as trabalhadoras rurais, além da exigência de 20 anos de contribuição ao INSS, na prática, vai impedir o acesso dos camponeses à aposentadoria. Quem conhece a realidade do meio rural sabe que os agricultores, em sua grande maioria têm grande dificuldade de comprovar o recolhimento.
Paulão (AL)
O governo do capitão Bolsonaro tem a marca do fake, da mentira. Ele apresenta uma proposta de reforma que é de lesar a pátria, porque é contra o povo brasileiro, especialmente as mulheres trabalhadoras rurais. A proposta não combate privilégios, não ataca os grandes devedores da Previdência. É muito grave também elevar a idade para receber integralmente o BPC de 65 anos para 70 anos. Bolsonaro não quer fazer uma Reforma da Previdência, ele quer é criar um auxílio-funeral.
Paulo Guedes (MG)
A reforma de Bolsonaro é um duro golpe contra os trabalhadores, e por outro lado não ataca os grandes devedores da Previdência, que descontaram a contribuição dos empregados e não repassaram ao INSS. Isso, sim, é que precisa ser corrigido. O ministro quer arrecadar R$ 1 trilhão nos próximos 10 anos, atacando o bolso dos trabalhadores, aumentando a idade mínima e o tempo de contribuição. Estamos nos organizando para defender o trabalhador e derrotar essa reforma.
Jamais irei votar em uma proposta de Reforma da Previdência que possa prejudicar as pessoas com deficiência, as pessoas idosas, os trabalhadores rurais e as mulheres. Essa proposta do governo Bolsonaro é nociva aos direitos dos trabalhadores, e, principalmente, aos mais pobres. É uma proposta perversa! Sou contra a Reforma da Previdência do jeito que está, e vou continuar lutando até a sua total derrubada na Câmara dos Deputados!
Rogério Correia (MG)
Essa Reforma da Previdência do Bolsonaro é, na verdade, o fim da aposentadoria para o povo. Ele quer tirar R$ 1 trilhão dos pobres para garantir que a Previdência seja privada e para agradar banqueiros. Não podemos esquecer o que ocorreu no Chile, modelo para a proposta do Bolsonaro: a pessoa trabalha e não consegue se aposentar. Precisamos fazer a taxação de lucros e dividendos das grandes empresas. Não há que se mexer com os pobres para fazer isso que eles chamam de reforma.
Valmir Assunção (BA)
Será a volta da miséria no País. A reforma acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e aumenta em 7 anos a idade mínima para as mulheres. Todos recursos que dizem que vão economizar serão nas costas do trabalhador. Não há consideração acerca do caráter do trabalho rural, mais árduo e desgastante. No caso do BPC, os idosos terão de aguardar até os 70 anos para receber o benefício integral. Vamos votar contra, porque os mais pobres têm que ter o direito de se apo-
Vicentinho (SP)
Essa ‘deforma’ previdenciária é cruel e criminosa contra o povo, e é contra não só quem votou no Haddad, é contra quem votou no Bolsonaro, que agora se sente traído. É preciso que você fique de olho no seu deputado para ver como ele vai se comportar aqui na Casa. Na eleição passada muitos saíram porque votaram a favor da ‘deforma’ trabalhista. Agora é a hora de pressionar os deputados para a gente impedir mais essa aberração do ‘mico’ Bolsonaro.
Zé Carlos (MA)
Essa proposta de Bolsonaro aumenta em 5 anos o prazo de contribuição para os trabalhadores rurais se aposentarem, e o mais grave é que a forma de contribuição muda drasticamente: antigamente você pagava pela produção anual, agora ele quer que você pague mensalmente mesmo se você não tiver produção, sob pena de perder a aposentadoria. Não podemos aceitar a aprovação dessa reforma.
Vander Loubet (MS)
A Reforma da Previdência é cruel para os idosos pobres e para as mulheres! Prejudica a população de uma maneira geral, pois aumenta a idade mínima e o tempo de contribuição sem considerar a atividade profissional. Não vamos aceitar que apenas uma parte da população, sobretudo aquela com menor renda, pague a fatura! Os parlamentares vão colocar na balança o custo de se aprovar uma reforma que prejudica 80% da população e que não vai atrás dos grandes devedores da Previdência.
Waldenor Pereira (BA)
Essa reforma do Bolsonaro é o maior estelionato eleitoral do Brasil. Ele subiu à tribuna da Câmara 67 vezes para se posicionar contra a reforma de Temer, e chegou a dizer que ela representava uma desgraça e uma desumanidade a idade mínima de 65 anos. Ele foi eleito com um projeto e governa com outro. Os que mais sofrerão serão as mulheres, os idosos e os agricultores familiares. É uma perversidade, por isso vamos resistir a essa reforma que acaba com a aposentadoria.
Zé Neto (BA)
A proposta de reforma do Bolsonaro pode causar o maior desastre econômico e social de nossa história, pois não ataca os grandes devedores da Previdência e nem os privilégios dos que recebem altíssimos salários. Põe-se o peso maior dos cortes financeiros nas costas de quem mais precisa de atenção do Estado, e se abstém de mexer na injusta política fiscal e tributária, na qual os mais ricos pagam pouco imposto.