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Bragança quer coordenação de Equipas Multidisciplinares no combate à pandemia
P.06 EM GUIMARÃES Domingos Bragança está insatisfeito com a informação que recebe sobre a pandemia
Domingos Bragança afirma que a ação da Câmara no combate à pandemia está condicionada pelo nível de informação que lhe chega. O autarca quer, em Guimarães, equipas multidisciplinares como as que foram criadas para as grandes áreas metropolitanas, sob a responsabilidade do presidente da Câmara.
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“Pedi ao governo para que aqui em Guimarães se possa constituir uma equipa multidisciplinar que possa reunir informação sobre quem está infetado e isolado… para que a Câmara possa fazer chegar apoio a essa famílias”, afirmou o presidente, em resposta a interpelações de vários deputados sobre a atuação da Câmara relativamente à evolução da pandemia no concelho. A deputada do PSD, Paula Lemos Damião, acusa a Câmara de ter uma postura sempre reativa e ilustra com o caso do Lar do Centro Social de S. Torcato. ” O Lar de S. Torcato teve que mendigar uma enfermeira”, acusa a deputada social-democrata. Pedro Ribeiro, deputado da CDU, apoiou-se nas notícias que têm vindo a público para afirmar que o problema do “desinvestimento público” estão a notar-se nos transportes, educação, saúde e nos níveis de desemprego. “Sobre estas matérias há um profundo silêncio por parte do presidente. Ouvimo-lo falar sobre uso de máscara na rua, o uso de máscara na rua não resolve estes problemas”, crítica o deputado da CDU. Domingos Bragança defendeu a ação da Câmara dizendo que ela tem estado “no terreno sem holofotes neste trabalho de combate à pandemia, dando as respostas adequadas”. Relativamente ao Lar do Centro Social de S. Torcato, o presidente da autarquia assegura que “a Câmara apareceu, esteve sempre ao lado do lar e da Delegada de Saúde para dar as respostas”. O presidente da Câmara sublinhou que a CMG dá dois milhões de euros, em subvenções diretas, às instituições de solidariedade social e que este apoio tem sido aumentado, neste período da pandemia. Domingos Bragança deixou transparecer o seu desagrado pela limitação que a lei impõe à informação que a Autoridade de Saúde lhe fornece. “A Comissão Nacional de Proteção de Dados não permite que a Delegada de Saúde diga ao presidente da Câmara quem são e onde estão os infetados, ou as pessoas que estão em isolamento”, lamenta o presidente.
ao governo para a criação de equipas multidisciplinares, lideradas pelo presidente da Câmara, enquanto presidente da Proteção Civil. Equipas deste tipo já estão a atuar nas grandes áreas metropolitanas. Segundo o Observador, estas equipas já terão contatado mais de 13 mil pessoas. A criação destas equipas foi uma das medidas anunciadas pelo primeiro-ministro, a 25 de junho, e implementada pelo Gabinete Regional de Intervenção para a Supressão da Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo.As equipas são constituídas por representantes da GNR, PSP, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, bem como secretários de Estado das áreas governativas da Economia, dos Negócios Estrangeiros, da Presidência do Conselho de Ministros, da Defesa Nacional, da Justiça, da Administração Pública, da Educação, do Trabalho, da Saúde, do Ambiente, das Infraestruturas e Habitação e da Agricultura. Segundo se pode ler na página de internet do SNS sobre as equipas multidisciplinares, os “profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil/Municípios e forças de segurança têm ido ao terreno sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, o que tem tido um impacto positivo no combate à doença”. Estas equipas têm também como missão ajudar as pessoas que necessitem de ajuda complementar para cumprir o confinamento. Uma das razões evocadas por Domingos Bragança para a sua criação no Município. O deputado da CDU, Pedro Ribeiro, muito sensível relativamente à violação das liberdades, ironizou com a pretensão do presidente da Câmara dizendo que “estamos a falar de agenda 4.0 e de pedir acesso a dados pessoais, quando temos problemas com o transporte escolar”. •
Jornal Mais Guimarães n.261 30 setembro 2020
AVISO
JAZIGO PERPÉTUO ABANDONADO NO CEMITÉRIO DA FREGUESIA DE POLVOREIRA
Verificando-se que, desde há várias anos, o jazigo abaixo identificado, se encontra em perfeito estado de abandono e havendo fortes possibilidades de não serem conhecidos os seus proprietários, por não existirem, pelo presente, ficam avisados os possíveis interessados de que devem quanto antes e o mais tardar no prazo de 60 dias apresentar na Junta de Freguesia os documentos comprovativos dos direitos porventura reivindicados.
JAZIGO EM CAUSA
A base construída em mármore branca com tampo em mármore cinzenta, com área aproximada de 2 m2, cruz em mármore branca, correspondendo ao nº 46 do quarteirão I, com inscrição “Jazigo de Manuel Ribeiro, Esposa e Filhos”. Portanto, em conformidade com o disposto na alínea LL), nº 1, artigo 16º da lei 75/2013 de 12 de setembro e demais legislação e aplicável, findo que seja aquele prazo, a Junta de Freguesia promoverá desde logo diligências legais com vista a DECLARAR A PRESCRIÇÃO DO DIREITO DE UTILIZAÇÃO, REVERTENDO INTEGRALMENTE PARA A FREGUESIA.
AVISO
JAZIGO PERPÉTUO ABANDONADO NO CEMITÉRIO DA FREGUESIA DE POLVOREIRA
Verificando-se que, desde há várias anos, o jazigo abaixo identificado, se encontra em perfeito estado de abandono e havendo fortes possibilidades de não serem conhecidos os seus proprietários, por não existirem, pelo presente, ficam avisados os possíveis interessados de que devem quanto antes e o mais tardar no prazo de 60 dias apresentar na Junta de Freguesia os documentos comprovativos dos direitos porventura reivindicados.
JAZIGO EM CAUSA
Construído em mármore branca, com área aproximada de 2 m2, com um nicho e uma cruz em mármore e umas barras em alumínio, implantado com face para o corredor central, correspondendo ao nº 14 do quarteirão III, sem nenhuma inscrição. Portanto, em conformidade com o disposto na alínea LL), nº 1, artigo 16º da lei 75/2013 de 12 de setembro e demais legislação e aplicável, findo que seja aquele prazo, a Junta de Freguesia promoverá desde logo diligências legais com vista a DECLARAR A PRESCRIÇÃO DO DIREITO DE UTILIZAÇÃO, REVERTENDO INTEGRALMENTE PARA A FREGUESIA.
José Neves doa 5 milhões para “ajudar a transformar Portugal”
O empresário vimaranense, José Neves, que recentemente criou uma fundação com o seu nome, vai investir 5 milhões de euros nos próximos dois anos, numa iniciativa piloto.
José Neves lançou na passada quinta-feira, 17 de setembro, a sua Fundação, com o objetivo de “transformar Portugal numa sociedade de conhecimento” e apostar “na educação universal, contínua e acessível ao longo da vida”, revelou na apresentação da fundação em Lisboa. A Fundação José Neves tem como principais objetivos a “promoção da democratização da aprendizagem focada nas competências para o futuro, ajudar no desenvolvimento dessas mesmas competências apoiado em dados e projetos, projetar a educação do futuro e o despertar do desenvolvimento pessoal e individual”. Segundo uma entrevista do empresário ao Dinheiro Vivo, a iniciativa piloto “começará com 100 cursos, de 22 instituições portuguesas, entre universidades, politécnicos, etc”. Também vão ser distribuídas cerca de 1500 bolsas aos alunos. O Município assumiu financiamento de 98.700 euros para promover a inclusão social não só de pessoas com deficiência intelectual, mas também de pessoas com duplo diagnóstico ou com doença mental. O financiamento tem como objetivo a implementação do proje Nessa mesma entrevista, o empresário vimaranense revela a sua preocupação em “acelerar as competências” dos trabalhadores portugueses para a nova economia digital, nomeadamente em contexto da pandemia da covid-19. “Não podemos esquecer que há muitas pessoas que não têm as competências mínimas para participar nesta nova economia e isso é preocupante, porque corremos o risco de criarmos um exército de permanente de desempregados”, acrescenta José Neves. Segundo a edição de julho/ agosto da revista Forbes (versão portuguesa), José Neves está em quarto lugar na lista dos 50 mais ricos de Portugal. Ainda de acordo com este órgão de comunicação social, o empresário de Guimarães construiu a sua fortuna a partir do zero. José Neves é o fundador da Farfetch, uma plataforma líder mundial no mercado online da to I9 com a diferença desenvolvido pela CERCIGUI (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades de Guimarães). O projeto será implementado entre 2020 e 2022, e visa promover a inclusão social não só de pessoas com deficiência inmoda de luxo e conta com uma fortuna estimada em mais 1010 milhões de euros, isto segundo dados de julho de 2019.
José Neves torna-se o primeiro português a juntar-se à organização The Giving Pledge
O movimento foi criado em 2010 e integra 211 das personalidades mais ricas de 24 nacionalidades, que estão dispostas a doar parte das suas fortunas para causas filantrópicas, atuando em causas sociais como o combate à pobreza, a reforma da justiça, o auxílio em catástrofes, a educação ou a saúde e investigação médica. José Neves tornou-se signatário da organização fundada por Bill Gates, Melinda Gates e Warren
Câmara Municipal apoia CERCIGUI em projeto de Inovação e de Empreendedorismo Social
Buffett. • telectual, mas também de pessoas com duplo diagnóstico ou com doença mental, por recurso a atividades ocupacionais e de produção de trabalhos que potenciem a sua integração profissional. A implementação do projeto I9 com a diferença passa por criar um espaço onde se desenvolvam atividades e se produzam trabalhos, em parceria com empresas da região, garantindo um conjunto de dinâmicas que respeitem os ritmos e as capacidades individuais, uma vez constatada a existência de muitos casos de pessoas com incapacidades não acompanhadas. Paralelamente será criado um espaço de lazer e relaxamento. Este projeto permite, efetivamente, abarcar uma franja da população que tem dificuldades em aceder ao mercado normal de trabalho pelas limitações que apresenta, mas que também não se enquadra nas respostas existentes, e conta com uma equipa multidisciplinar que assegurará um acompanhamento individualizado, sistemático e regular, tendo em conta as especificidades de cada um, assim como um acompanhamento psicossocial, em estreita articulação com outras entidades e respostas locais. •
Centro de Acolhimento continua ativo em Guimarães
Município atribuiu um subsídio de 82 mil euros à Delegação de Guimarães da Cruz Vermelha Portuguesa, de forma a que esta instituição possa assegurar todos os recursos necessários ao funcionamento do Centro de Acolhimento. A Câmara Municipal de Guimarães mantém ativo o Centro de Acolhimento para pessoas sem-abrigo, ou sem retaguarda familiar, criado no âmbito da pandemia com o objetivo de dar uma resposta imediata através da Rede de Apoio Social de Emergência. O Centro de Acolhimento funciona nas instalações do Seminário do Verbo Divino, permitindo alojar pessoas sem-abrigo, vítimas de violência doméstica, migrantes e cidadãos com necessidade de proteção internacional, com as devidas condições de conforto, alimentação e higiene. Neste espaço são fornecidas as quatro refeições principais, têxteis e produtos de higiene. Tendo em vista a gestão e monitorização diária, com uma equipa em permanência, foi atribuído à Delegação de Guimarães da Cruz Vermelha Portuguesa um subsídio de 82 mil euros para formar uma equipa técnica capaz de garantir os recursos necessários ao funcionamento do Centro de Acolhimento. •