Expertise RP - Ano III - Nº 3

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Expertise

RP

Projeto Laboratorial Interdisciplinar - Curso de Relações Públicas da Universidade Católica de Santos - UniSantos Ano III | No 3 | Junho | 2019

Pesquisa • Extensão Mobilidade Acadêmica Profissão • Curiosidades



Sumário

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Chegadas e Partidas Mobilidade Acadêmica

Editorial E aí, tem trampo?

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Como anda o mercado de RP?

Última Chamada

Para ler no

Observatório da Baixada Santista

BUSÃO Última Chamada MONU - Modelo das Nações Unidas

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Expediente

Expertise RP (Ano III, Número 3) é um Projeto Acadêmico Interdisciplinar e Aderente do curso de Relações Públicas da Universidade Católica de Santos - UniSantos (Santos/SP, Brasil), sob orientação da Profa. Me. Isys Helfenstein Remião (Projeto Laboratorial I), Prof. Dr. Cesar Bargos (Projeto Laboratorial II) e Prof. Me. Hermenegildo Rafael Menin (Produção Gráfica I e II). Coordenadora do Curso de Relações Públicas: Profa. Me. Lilian Matheus Marques (Conrerp 3384/2a Região - MTb 55.681/SP). Edição de texto e conteúdo: Ana Vitória Brandi, Bernardo Borgomoni, Gideane de Melo , Guilherme Ubinha, Igor Desconzi, Jonathan Skaf, Larissa Fonseca, Larissa de Sousa, Lucas Cairo, Patricia Vieira, Rafaella Belli, Rayssa Belli, Rui Melo, Suelyn Hortas e Victoria Moreira. Edição de arte e editoração: Ana Clara da Luz, Isabelle Arena, Keven Menezes e Yuri Andrade. Colaboração: Departamento de Marketing e Departamento de Imprensa da UniSantos. Imagens vetoriais: Freepik.com.


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Expertise RP

A oportunidade de ser universitário

Editorial

Lucas Cairo

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ofício de Relações Públicas é rodeado de mitos e mistérios sobre a atividade e o profissional. Durante todo o período acadêmico é possível ouvir todas as especulações inoportunas de todas as vertentes sociais, de seu colega publicitário a todos os graus de parentesco possíveis, como o tio do churrasco e sua mãe que torce para que você, caro leitor, desista de Relações Públicas (RP) para se tornar um brilhante advogado, como o seu primo.

São esses vestígios constantes que sinalizam o quanto o exercício da atividade e profissão são essenciais para o desenvolvimento social e econômico do mundo. Sem RP não há organização, não há comunicação e, principalmente, não ocorre relacionamento estratégico. São as marcas gestadas por relações-públicas que reafirmam a essencialidade de seu papel e provam que quando houver comunicação e indivíduos em nossa sociedade, haverá Relações Públicas.

Em relação a insegurança vinculada a temida falta de oportunidade no mercado de trabalho, fique tranquilo, estamos vivenciando a era da informação, de crises de imagem, da cultura de celebridade. De fato, todos precisam ou irão precisar de um RP. Além da valorização diária de empatia e a busca da individualidade, matéria-prima do relações-públicas.

Porém, a atualização é essencial, pois nunca se sabe quando as oportunidades irão bater à porta. Por conta disso, a Universidade Católica de Santos realiza anualmente diversas oportunidades de atualização universitária, como a Mobilidade Acadêmica e projetos de pesquisa e extensão. Já pensou em conhecer o mundo e ainda desenvolver um novo idioma? E que tal ser representante da ONU por um dia? Essas são algumas das possibilidades que você, estudante de qualquer área, pode ter acesso.

Atualmente há um contínuo processo de valorização do relações-públicas no mercado de trabalho. Em diversos veículos de comunicação é possível observar o crescimento de notícias e reportagens que citam a importância de nós, profissionais de RP, no ambiente institucional, sejam em organizações públicas ou privadas.

Desfrute dessas aventuras e boa leitura! Expertise RP


Expertise RP

Para ler no

BUSÃO Gideane de Melo, Jonathan Skaf e Rayssa Belli

Enriquecimento Curricular Na Universidade Católica de Santos, os alunos da Graduação, podem, a partir do terceiro semestre letivo, escolher uma disciplina de outro curso para fazer, sem nenhum custo financeiro! Assim, o estudante pode desenvolver novas habilidades e adquirir outros conhecimentos que vão contribuir com a formação profissional.

– Estudante do Ensino Médio –

Já pensou em participar de um projeto de Iniciação Científica? A iniciação científica é uma experiência de pesquisa voltada para os alunos que possuem interesse em conhecer as atividades de investigação sobre diversas áreas do conhecimento. Já teve curiosidade em começar, mas não teve apoio? Talvez seja uma boa conhecer O Programa Educação Científica para o Ensino Médio, realizado em parceria com escolas públicas e privadas da região, conveniadas com a Unisantos. Diversos projetos estão sendo finalizados e muitos outros ainda pra começar. Bora fazer parte disso? No site da Universidade você fica por dentro de tudo!

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Expertise RP

Como anda o mercado de RP? Quais são as oportunidades para os recém formados? Afinal, o que um relações-públicas faz?

Muitos não sabem do que se trata essa profissão, por isso nós resolvemos te contar. Confira a entrevista com a relações-públicas Aline Borges e veja o que ela tem a nos dizer. Larissa Sousa, Patrícia Vieira, Suelyn Hortas

A

pós nos formarmos é comum nos depararmos com essas questões por isso estamos aqui para aclarar as suas brilhantes mentes. O mercado do RP é um verdadeiro oceano de oportunidades, que navega pela assessoria de imprensa, de imagem pessoal, de uma instituição ou marca, ou seja, você pode ser “o cara” ou “a mina’’ que organiza casamentos, shows e até mesmo campeonatos. O relações-públicas elabora estratégias de comunicação para manter um equilíbrio entre seus públicos, realiza pesquisas e auditorias para desenvolver um bom plano de comunicação, gerencia e produz conteúdos para redes sociais e mais uma infinidade de possibilidades inclusive voltados a responsabilidade social e ao meio ambiente.

As empresas podem melhorar a qualidade de seus serviços e produtos por meio das ferramentas dessa profissão, criando canais de comunicação com públicos específicos, produzindo conteúdos com linguagem apropriada para cada um deles, divulgando informações de interesse público (vamos ser transparentes, né?) e ainda aplicando pesquisas de satisfação para obter feedbacks (e continuar melhorando a nossa atuação). Sabe aquele festival super maneiro que você viu na televisão (Lollapalooza, Rock in Rio, etc) e se eu te contar que é o profissional de RP responsável por elaborar e planejar cada detalhe, desde a parte de comunicação e divulgação até a infraestrutura do espaço; ele fica atento para que tudo seja executado perfeitamente.


E ai, tem trampo?

Legal né? Ficou interessado? Então conheça uma RP “de verdade” e toda sua trajetória profissional.

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Aline Borges se formou em 2012,

na Universidade Católica de Santos e hoje aos 29 anos de idade, possui experiência em diferentes áreas da Comunicação. Com mestrado em Comunicação e Práticas de Consumo na ESPM-SP, atualmente Aline desenvolve ações de comunicação interna, cultura e EVP (Employee Value Proposition) no Grupo Ri Happy, a maior rede de varejo voltada para a infância no Brasil, e também atua como pesquisadora em um edital de pesquisa sobre práticas culturais e protagonismo de crianças e adolescentes nas políticas públicas na Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais (CEDEPE), da PUC-SP.


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Expertise RP

Expertise RP: Qual foi sua primeira experiência na área? Foi difícil o começo? Aline Borges: Minha primeira experiência no campo da comunicação foi no estágio que realizei na Refinaria Presidentes Bernardes (Petrobras), em Cubatão. Foi bem bacana começar em uma empresa com uma estrutura de comunicação consolidada e com profissionais abertos para compartilhar saberes e mostrar, na real, como é a dinâmica da comunicação dentro de uma grande empresa. ERP: Teve o frio na barriga do saber exercer o que aprendeu? Valeu o aprendizado?

Entrevista Aline Borges

do formada, atuei como assessora de imprensa com foco total em relacionamento com a mídia e produção de conteúdo para canais corporativos em uma agência de comunicação corporativa em São Paulo, atendendo integralmente a Telhanorte – pertencente ao conglomerado francês do Grupo Saint-Gobain - e dando apoio nas atividades de empresas de bens de consumo, do ramo da construção civil, a exemplo da Lorenzetti, Grupo Henkel, Pado... Ainda que a experiência de mercado tenha sido muito marcante e incrível, uma vez que trabalhar com um grande cliente me permitia transitar por diversos veículos do país e produzir pautas com diversas abor-

...o estágio é sim AB: A vontade (e a ansiedade) de colocar em prática toda a uma porta de entrada teoria e as ideias fomentadas para o mercado em sala de aula é comum, mas a grande sacada da primeira de trabalho... experiência é ver como a área de comunicação deve ser mulAline Borges tifacetada e, sobretudo, ser resiliente – ou seja, é preciso saber lidar com o dinamismo dagens, sempre curti a área acadêmica e o “calor” do momento. Por mais planejatambém. Por isso, decidi fazer o mestrado mento que ocorra, o contexto te desafia a em Comunicação e Práticas de Consumo mudar, (re)adequar ideias e ações, mobilina ESPM-SP, um momento de super imerzar as pessoas certas... são que expandiu horizontes de atuação na área e, sobremaneira, contribuiu para ERP: Me conta um pouco da sua traque eu me tornasse uma profissional mais jetória, quais funções você desenvolcrítica e consistente. Atualmente, desenveu como RP? A parte de estágio foi volvo as ações de comunicação interna, essencial pra dar um pontapé mas e o cultura e EVP (Employee Value Proposimercado de trabalho, como começou tion) do Grupo Ri Happy, a maior rede de mesmo a sua inserção como profisvarejo voltada para a infância no país, e sional de Relações Públicas? também atuo como pesquisadora em um edital de pesquisa sobre práticas culturais AB: Tive experiências bem plurais no e protagonismo de crianças e adolescencampo da comunicação. Comecei em tes nas políticas públicas na Coordenameus estágios focados em comunicação doria de Estudos e Desenvolvimento de interna na Petrobras e na Usiminas. QuanProjetos Especiais (CEDEPE), da PUC-SP.


Entrevista Aline Borges

Penso que o estágio é sim uma porta de entrada para o mercado de trabalho, que te permite ter contato com as práticas e toda a rotina da área, além de fomentar networking. ERP: Que dica você daria para o estudante de Relações Públicas para ajudar a passar por essas turbulências com mais leveza e destreza? AB: Respira e conta até dez rsrsrs... Brincadeiras à parte, o que importa mesmo é você mergulhar no universo da empresa que você está estagiando: estude sobre o setor dela, participe dos cursos livres da faculdade para ampliar conhecimentos e competências técnicas... dialogue com profissionais da sua área... Caso você ainda não esteja estagiando, mas queira muito ter uma experiência, talvez seja bacana começar fazendo atividades de voluntariado em ONGs. Dessa experiência você pode começar um portfólio de trabalho, além de conhecer pessoas que podem também te indicar para futuras oportunidades. ERP: O que você fez para se destacar dentro do mercado? O que o profissional precisa ter? AB: A/o profissional de comunicação, sobretudo o/a RP, é um(a) grande analista de cenários. Então, desde a graduação, procurava ler muito e me atualizar sempre sobre o mercado de comunicação e sobre os clientes que atendia. Ter noções de outros idiomas, sobretudo o inglês, é fundamental. Hoje também vejo que a experiência acadêmica do mestrado contou para que eu me destacasse como uma profissional que sabe estruturar planos de comunicação com caráter mais estratégico. Na prática, somos nós, profissionais de comunicação, que damos o “tom” de fala

E ai, tem trampo?

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da organização, mapeamos as personas com quem a organização quer falar – estamos totalmente ligados aos processos de construção de reputação das organizações/marcas – e isso tem ressonâncias significativas para o sucesso ou não do negócio. Por isso, além de skills técnicas (escrever bem, por exemplo, é uma delas), é preciso ter senso crítico, dinamismo e, mais do que nunca, muita agilidade para sacar as oportunidades que emergem nos diversos espaços midiáticos ou nos contextos organizacionais internos para projetar as marcas entre seus stakeholders e, consequentemente, contribuir para agregar valor e alcançar os resultados do negócio, seja ele qual for. ERP: E hoje, como você vê a profissão de Relações Públicas no mercado de trabalho? E qual mensagem para o profissional de Relações Públicas que está ingressando nesse mercado? AB: É uma profissão relativamente jovem no nosso país, estamos cada vez mais conquistando espaço e relevância. Isso ocorreu devido ao aumento da profissionalização do setor (hoje também trabalhamos com mais dados, baseamos ações em indicadores) e a gente também tem explorado novos mercados, principalmente com a explosão dos circuitos midiáticos digitais. Recentemente, li uma reportagem da revista Meio & Mensagem sobre uma pesquisa do setor: em 2018, a indústria global de Relações Públicas cresceu 5%. Cinco grandes agências brasileiras constam no ranking das 250 maiores empresas de Relações Públicas do mundo. Esse retrato contextual evidencia e legitima, cada vez mais, a nossa presença no campo comunicacional.


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Expertise RP

Para ler no

BUSÃO Você sabia que as formigas têm dois estômagos?

Gideane de Melo, Jonathan Skaf e Rayssa Belli

Um estômago serve para se alimentar e o outro é para manter os alimentos que serão compartilhados com outras formigas. Este processo é conhecido como trophallaxis e permite o bom funcionamento de uma colônia. O Programa Biologia em Prática UniSantos traz estudantes de Ensino Médio para vivenciarem a Biologia nos laboratórios da Universidade.

Você Sabia? As pessoas que praticam teatro têm maior facilidade de se comunicar em público por lidar com atividades de improvisação, expressão corporal e vocal. Desta forma, a comunicação cresce nos ensaios e nas apresentações teatrais de forma natural. O Grupo Experimental de Teatro da UniSantos – Gextus – que faz parte do Projeto Cultural UniSantos e que está sob direção de Maria Tornatore, desenvolve atividades de leitura teatral e prática dramática com alunos dos diferentes cursos da Universidade Católica de Santos.


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Chegadas e Partidas

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Mobilidade Acadêmica: possibilidade de explorar o mundo

Conheça o programa da UniSantos que permite ao aluno estudar enquanto conhece outro país (e nem é pelo Google Earth, viu?). Ana Vitória Brandi, Larissa Fonseca, Lucas Cairo e Victoria Moreira

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programa de Mobilidade Acadêmica ofertado pela UniSantos se destina aos alunos que desejam estudar em uma instituição estrangeira por tempo limitado. O estudante pode escolher entre Argentina, México, Costa Rica, Portugal, Estados Unidos, Espanha, França e Moçambique. Em todos eles, as universidades conveniadas são referência em determinadas áreas de estudo e atuação.

Artur Guedes, estudante de História, em Portugal

A profissional Renata Matiazzi, que trabalha na Assessoria de Relações Institucionais, acredita que a grande vantagem do programa é a possibilidade de viver esta experiência sem pagar a mensalidade da UniSantos e da instituição do exterior durante o tempo em que estiver fora. Ela explica que esse benefício não é encontrado em outras universidades, onde o aluno precisa continuar pagando a mensalidade da instituição brasileira durante o período de mobilidade.


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Mobilidade Acadêmica

Quem já ouviu falar da mobilidade acadêmica, que se tornou de fato um programa no ano de 2014 quando a Assessoria ganhou um novo coordenador, deve achar que existem muitos empecilhos. A verdade é que em apenas dois casos o aluno não pode viajar: quando está em débito com a Mantenedora da instituição ou quando está cursando alguma dependência, as temidas “DP’s”.

aluno foi aceito. A partir deste momento, é tarefa do estudante tratar de questões como visto, passagem e hospedagem. Caso a universidade conveniada não tenha alojamentos próprios, há inúmeros sites e aplicativos que facilitam a intermediação entre estudantes e imóveis para temporadas, incluindo repúblicas.

Quando perguntada sobre o destino mais procurado, Renata disse que é PorO primeiro passo para quem se intetugal, por causa da língua e da Univerressa pela oportunidade é ler o Guia de sidade de Coimbra. “Hoje em dia muitos Mobilidade Acadêalunos não tem o mesmica, documento mo interesse como no que contém todas passado, mas ainda as informações do assim a Universidade processo, tanto da de Coimbra é a mais A autora J. K. Rowling, notória por UniSantos como procurada por quesescrever a série de livros Harry Potter, das outras universitões históricas, uma morou pouco mais de um ano em dades conveniadas, das mais tradicionais e Porto, e se inspirou nas vestimentas pois cada uma tem antigas do mundo”, fidos universitários e em vários lugares um procedimento naliza ela. tradicionais da cidade para criar o específico. Quando Quem passou um enredo do livro, como a Universidade o aluno já sabe qual tempo em Portugal foi do Porto e a famosa livraria Lello. universidade parceiArtur Guedes, de 21 ra pretende ir, deve anos. De setembro de solicitar a mobilida2018 a fevereiro deste ano, Artur curde através do sistema Moodle. Depois, sou na Universidade do Porto quatro o estudante monta o plano de estudos disciplinas de História, curso que faz na onde coloca quais disciplinas quer curUniSantos. Sobre o idioma, ele disse sar fora, que é posteriormente analisado pelo coordenador do setor. Depois que “É como se você fosse daqui pro da aprovação deste plano, é chegada a Nordeste, são gírias, é a mesma línhora da entrevista, que busca conhecer gua, mas existe um vocabulário imeno estudante para entender seus objetiso para você descobrir ainda e lá não vos e pretensões. Passada a entrevista, foi diferente.” Artur destaca também se estiver tudo de acordo e houver vaga outra diferença entre o país lusitano e na instituição escolhida, Renata entra em o Brasil, afirmando que “Lá, apesar da ação e faz a candidatura da pessoa na semelhança de comida e tudo mais, é instituição em questão. Todo o material muito diferente, já pelo clima. Apesar é analisado pela Universidade de destino, de ser um dos países mais quentes da que por fim envia a chamada carta de Europa, ainda é muito frio para quem aceite, documento que formaliza que o veio aqui do Brasil, por exemplo.”.

Curiosidade


Mobilidade Acadêmica

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Em relação aos benefícios, o estudante ressaltou a vivência de lecionar durante um dia em uma escola pública de Portugal, apresentando a cultura brasileira. “Isso para o currículo eu acho que é fundamental, sem falar na experiência pessoal, que eu acho que é o que mais agrega. Você vai lá, estuda, faz o que fazia aqui, mas o que você vive lá é fora do normal.” Há quem faça o caminho inverso, vindo de outras partes do mundo para estudar na UniSantos. É o caso de Dylan Freeman, de 24 anos, natural de Tacoma, Washington, nos EUA, que estuda Artes Liberais e está aqui cursando Letras. Ele explica que escolheu o Brasil pois “é um país com muita diversidade, com muitos lugares legais e pessoas e eu achei que era uma chance boa para conhecer um lugar diferente.” “Quando você fala uma língua ou outra, isso vai te ajudar no futuro, porque se você tem as mesmas qualificações de outro candidato e você fala inglês, por exemplo, você é mais atrativo pra empresa. E acho também que você pensa um pouco diferente, você conhece uma cultura diferente. Eu sinto satisfação em conhecer uma cultura nova.”, finaliza Freeman sobre as principais vantagens de realizar um intercâmbio como este. Além das opções mencionadas, há a oportunidade de ser apoiado por Organizações Não Governamentais (ONGs). Também é possível participar de concursos de Mobilidade Acadêmica promovidos pela UniSantos e o Banco Santander.

Dylan Freeman, de Tacoma, Washington (EUA), estudante de Letras, está no Programa de Mobilidade Acadêmica da UniSantos

Para saber mais sobre o Programa de Mobilidade Acadêmica, basta acessar https:// www.unisantos.br/universidade/ assessoria-de-relacoes-institucionais/ ou entrar em contato com o Assessoria de Relações Institucionais pelos telefones: (13) 3205-5555, ramal 1241 ou (13) 3228-1241. A assessoria responsável pela mobilidade fica no Campus Dom Idílio da UniSantos, localizado na Avenida Conselheiro Nébias, 300, Vila Matias e atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h30.


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Expertise RP

Para ler no

BUSÃO Gideane de Melo, Jonathan Skaf e Rayssa Belli

Na Universidade Católica de Santos os alunos do Curso de Engenharia Ambiental e Engenharia de Petróleo desenvolvem estudos sobre a Disponibilidade Hídrica da Baixada Santista para encontrar água que possa se tornar potável. Usando aparatos tecnológicos como aparelhos de geolocalização, o estudo busca mapear aquíferos, formações geológicas que podem armazenar água subterrânea. Com o projeto a sociedade terá informações tanto na parte da Geologia a posição dos rios e sobre a profundidade e qualidade da água.

Você Sabia? A casca de coco verde tem potencial para ser uma fonte de energia elétrica. A energia da Biomassa extraída junto com outros resíduos de industrias como a moveleira, de podas de árvores pode ser utilizada em geradores de energia urbanos. O Grupo de Pesquisa em Energia e Meio Ambiente do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Católica de Santos, formado por alunos e professores, alerta a sociedade que a produção e o uso de energia provocam impactos ambientais, sociais e econômicos. Por isso, o objetivo dos pesquisadores é desenvolver formas de energia que utilizem menos carbono e que possam ser utilizadas em cidades, indústrias, hospitais, escolas, entre outros.


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Expertise RP

Última Chamada

MONU* - uma oportunidade para vivenciar a Organização das Nações Unidas (ONU)

Ei, você já pensou em ser um grande diplomata chinês por um dia? Ou quem sabe debater sobre a guerra na Síria? Conheça sobre o projeto MONU.

O

rganizado pelos professores doutores Natália Noschese Fingermann, Daniel Coronato e pela professora mestre Melissa Caputo, o Modelo das Nações Unidas (MONU), faz parte do Programa de Educação Científica do Instituto de Pesquisas Científicas Tecnológicas - IPECI e tem como objetivo proporcionar aos estudantes do Ensino Médio das escolas públicas e particulares conveniadas com a UniSantos a experimentação de como funciona o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e outros Conselhos. O Laboratório de Relações Internacionais - LARI, sempre pauta o assunto a ser tratado nas simulações, como por exemplo o Conselho de Segurança, ONU Mulheres, entre outros. A dinâmica do evento ocorre da seguinte forma: alunos do Ensino Médio são divididos em duplas para que representem um país em ambos os conselhos. São realizados 11 encontros presenciais que precedem o evento final em que os estudantes pesquisam sobre a ONU e, principalmente sobre os países que representam, para que na simula-

Rafaela Belli e Bernardo Borgomoni

ção final todos possam representar, argumentar e se caracterizar sobre o país escolhido Esse ano os temas escolhidos para serem discutidos foram o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes UNODC que abordou os paraísos fiscais e a lavagem de dinheiro e o Conselho de Segurança que discutiu sobre a Crise da Venezuela. Os dois Conselhos foram formados por delegações de representações diplomáticas de diversos países. O evento estimula a prática de pesquisa sobre política, economia, cultura

*MONU O MONU - Modelo da Organização das Nações Unidas - é uma atividade do Programa de Educação Científica para o Ensino Médio desenvolvido pela UniSantos em parceria com o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (IPECI) e do Laboratório de Relações Internacionais.


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MONU - Modelo das Nações Unidas

e relações internacionais para que os estudantes possam argumentar as problemáticas apresentadas pelos professores coordenadores. O MONU permite a vivência de diferentes áreas do conhecimento como História e Geografia, abrangidas normalmente no ENEM e no Vestibular, além de auxiliar os estudantes no desenvolvimento de sua capacidade de linguagem e oratória. Essa é uma atividade interdisciplinar que conta com a participação dos discentes dos cursos de Relações Internacionais, História, Jornalismo e Relações Públicas.

Maria Eduarda Mato, aluna de Relações Internacionais, contou sobre sua experiência no projeto MONU

“E

u fiz o MONU ao longo do meu primeiro semestre da faculdade, o modelo era uma simulação do Conselho de Segurança da ONU e o meu grupo ficou com a China. Tivemos que procurar números sobre a densidade populacional, dados da economia, informações das suas alianças políticas e no geral características próprias da China para representá-la como seus diplo-

matas. Além disso também estudamos sobre os outros países participantes da ONU para termos um relatório completo para o dia que o simulado acontecesse. Num todo serviu para aprendermos muito sobre os países e como se encontram, me conscientizou sobre várias coisas que eu nem tinha ideia!”


Expertise RP

Quer participar? Os editais para o Expresso Científico, Expedição Científica e para o Modelo da Orgranização das Nações Unidas (MONU) estão disponíveis no site da UNISANTOS. Os estudantes de escolas conveniadas podem baixar a ficha de inscrição e seguir as orientações dos editais.

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Última Chamada

Um observatório na Baixada Santista

O Observatório Socioespacial reune informações sobre o espaço urbano das cidades da região. Guilherme Damasceno Ubinha Cardoso, Igor Desconzi, Rui Melo Ribeiro

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ara alegria dos pesquisadores locais, um premiado trabalho de iniciação científica pretende reunir todo tipo de informação a respeito do espaço urbano da Região Metropolitana da Baixada Santista. Observa BS como é chamado, será uma plataforma digital projetada através de pesquisas voltadas a análise dos impactos dos grandes empreendimentos econômicos no território local. A ideia é centralizar toda a produção do grupo de estudos envolvido no Observa BS, publicações de artigos e também dos trabalhos de conclusão de curso que englobam as cidades da região metropolitana da Baixada Santista nos aspectos urbanísticos e de planejamento urbano. A premiação citada anteriormente foi realizada pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (IPECI), no dia 19 de outubro de 2018, no campus Dom Idílio José Soares. O projeto“Estruturação e Modelagem da Plataforma de Dados e Informações de Observatório

Socioespacial da Baixada Santista da UNISANTOS – Observa BS’’ foi premiado como uma das melhores pesquisas na XIII Jornada de Iniciação Científica e Tecnológica. De autoria de Letícia Passarelli Verde, na época, no 6o semestre de Arquitetura e Urbanismo, e sob a orientação da professora doutora Mônica Antônia Viana. Nas palavras de Letícia Passarelli, “a ideia da plataforma é ser bastante objetiva para que todas as pessoas tenham acesso fácil, além de servir como subsídio para as aulas de Urbanismo, Planejamento Urbano e Regional, promover debates e ser usada pela sociedade civil a fim entender o que ocorre na região metropolitana, podendo fazer cobranças ao poder público”. Projetos como esse são importantes porque não só os pesquisadores ganham, como também toda a população da Baixada Santista.


“A ideia é centralizar toda a produção do grupo de estudos envolvido no Observa BS, publicações de artigos e também dos trabalhos de conclusão de curso que englobam as cidades da região metropolitana da Baixada Santista nos aspectos urbanísticos e de planejamento urbano.” Letícia Passarelli Verde, autora do projeto Observa BS



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