Hospitalar 2024 supera expectativas com público qualificado, volume de negócios e seu impacto significativo na saúde brasileira
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Congresso de Hotelaria e Facilities discute padronização e expansão na infraestrutura de serviços de saúde
Tecnologia na Atenção Domiciliar: caminhos para eficiência e redução de custos
FDHIC - Future of Digital Health International Congress analisa impacto da IA na pesquisa clínica e imagem médica 20
CAD - Congresso de Atenção Domiciliar e Cuidados de Transição debate as dificuldades da área frente ao envelhecimento populacional
1ª Edição do Simpósio de Infraestrutura discute o futuro da engenharia hospitalar
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Pedro Cortella estreia na Hospitalar 2024 com reflexões sobre as redes sociais
Dra. Ludhmila Hajjar apresenta soluções inovadoras para pacientes críticos
Google apresenta ferramenta de IA para gestão de tarefas na saúde
Solidariedade e reconstrução marcam a cerimônia de abertura da Hospitalar 2024
Negócios, relacionamento e fortalecimento da indústria nacional resumem participação da ABIMO na Feira Hospitalar
Sustentabilidade na saúde é destaque na Hospitalar 2024
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Ministério da Saúde lança novo SOMASUS na Hospitalar 2024
“Estamos revisitando meios físicos como uma estratégia para o tratamento da saúde”, diz Dra. Linamara Rizzo Battistella
Como as GenAIs podem reduzir a entropia do setor saúde
UTI Conectada: Hospitalar apresenta vantagens do uso da tecnologia na segurança do paciente
Hospitalar 2024 engloba o conceito ESG em suas atrações
Congresso de Hotelaria e Facilities iniciou programação com a importância dos dados nas operações hospitalares
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Microsoft apresenta seu novo Copilot para profissionais de saúde
Jornada ANS: agência reguladora enfatiza colaboração na área da Saúde
Summit da Abramed abordou a inteligência artificial na saúde 63
“O jeito que se investe no mercado financeiro não se aplica à saúde”, afirma especialista 64
Lançamento do 15° Observatório da Anahp destaca interação público-privada e questões climáticas 66
Anvisa discute ações para otimizar o processo de regulamentação de dispositivos médicos
Hospitalar 2024 supera expectativas com público qualificado, volume de negócios e seu impacto significativo na saúde brasileira
AHospitalar 2024 - o mais importante evento de saúde e a principal plataforma de geração de negócios e networking do setor na América Latina, que abrange todos os setores da cadeia produtiva, conecta e promove uma experiência completa para a saúde pública e privada no país -, encerrou sua 29ª edição presencial com números impressionantes, reafirmando sua posição como o maior evento de saúde da América Latina.
Durante os quatro dias de evento, o São Paulo Expo mostrou o que há de mais moderno em matéria de produtos e serviços de 1.200 marcas expositoras, vindas de 30 países, distribuídas em 100 mil m². No total, a Hospitalar recebeu mais de 80 mil visitas de profissionais. Com 800 palestrantes, a programação científica e de inovação incluiu cinco congressos simultâneos,
um simpósio, três arenas de conteúdo e 20 encontros realizados por associações parceiras de diversos setores da saúde. Foram mais de 240 horas de conteúdo, com debates aprofundados e insights valiosos sobre as tendências e desafios da área da saúde. Entre os temas abordados, a Inteligência Artificial (IA) se destacou, permeando as discussões e demonstrando seu papel crucial no futuro da medicina e dos cuidados de saúde.
Os negócios também foram um ponto alto desta edição. “Estimamos que R$ 1 bilhão em negócios foram fechados durante o evento, prometendo um impacto significativo no sistema de saúde brasileiro nos próximos meses”, afirma Juliana Vicente, head do portfólio de saúde da Informa Markets Latam, organizadora do evento. “Este montante reflete a confiança e o otimismo dos participantes
na capacidade de transformação do setor”, complementa.
Além disso, a Hospitalar 2024 gerou um expressivo número de empregos diretos e indiretos, mais de seis mil, contribuindo para a economia e o turismo local. Este fator, somado ao sucesso do evento, ressalta a importância da Hospitalar como um motor de desenvolvimento econômico e tecnológico.
Empresas nacionais e internacionais apresentaram suas mais recentes inovações e tecnologias, com destaque para soluções que utilizam IA, mostrando como a tecnologia pode melhorar a eficiência, precisão e acessibilidade dos cuidados de saúde. A Hospitalar 2024 foi mais uma vez um marco para o setor, reunindo profissionais de diversas áreas
da saúde para um intercâmbio de conhecimento, inovação e oportunidades de negócio.
A Hospitalar conta com o patrocínio institucional da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde); Federação Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (FENAESS); Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo (SINDHOSP); Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (ABIMED), Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (ABIMO), além de mais de 30 apoiadores. Confira a lista completa no site.
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A organização já está trabalhando na próxima edição, que promete ser ainda maior e mais impactante.
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Congresso de Hotelaria e Facilities discute padronização e expansão na infraestrutura de serviços de saúde
Descubra como a padronização e a expansão impactam diretamente na experiência do cliente e na eficiência operacional com cases de sucesso do Grupo Fleury e do Hospital Sírio-Libanês.
AFeira Hospitalar 2024 foi o cenário do Congresso de Hotelaria e Facilities, um evento que reuniu especialistas de renome na área de gestão hospitalar para discutir os fatores críticos na infraestrutura dos serviços de saúde. A temática central, “Padronização e Expansão: Fatores Críticos da Infraestrutura para a Qualidade dos Serviços na Expansão”, contou com a participação de Anderson Cremasco, Diretor de Logística, Infraestrutura e Facilities do Hospital Sírio-Libanês, e Clóvis Porto, Diretor de Expansão, Engenharia Clínica e Facilities do Grupo Fleury.
Expansão e padronização no Grupo Fleury
Clóvis Porto, representando o Grupo Fleury, destacou a estratégia de crescimento da organização, que inclui tanto o desenvolvimento de
novas unidades quanto aquisições. Nos últimos seis anos, o grupo realizou 17 aquisições, expandindo sua presença para 95 municípios com mais de 500 unidades de atendimento. Essa expansão abrange diversos segmentos, desde serviços premium até básicos e intermediários.
Porto enfatizou a importância da padronização na infraestrutura, destacando o “book padrão” que a empresa utiliza. Esse guia detalha desde a posição dos móveis até a seleção de equipamentos, garantindo que todas as unidades, mesmo operando sob diferentes marcas, mantenham um alto nível de consistência e qualidade. “Não fazemos mais projetos, fazemos layouts”, afirmou, sublinhando a eficiência e a uniformidade que o book padrão traz ao processo de expansão.
Exigências regulatórias, adaptação cultural e gestão multifacetada
Entre os desafios mencionados por Clóvis Porto, estão as diferentes exigências regulatórias de cada município, a necessidade de adaptação às culturas locais e a gestão de uma operação multifacetada. A central de monitoramento e controle do Grupo Fleury, que opera 24 horas por dia, é crucial para garantir a disponibilidade de estrutura e equipamentos, minimizando interrupções nos serviços que impactam diretamente os pacientes.
Porto também ressaltou a importância da sustentabilidade. O Grupo Fleury está comprometido com práticas ESG (Environmental, Social and Governance), buscando levar saúde a quem mais precisa e garantindo que as operações sejam sustentáveis. O uso eficiente de recursos e a manutenção de um ciclo de vida econômico (CapEx e OpEx) são fundamentais para a expansão responsável e sustentável da infraestrutura.
Sustentabilidade no Hospital Sírio-Libanês
Anderson Cremasco, do Hospital Sírio-Libanês, abordou a padronização e expansão com um foco na manutenção da excelência e da filantropia, características que definem a instituição. Com as
principais unidades concentradas em São Paulo e Brasília, o Sírio-Libanês enfrenta o desafio de garantir que todas as suas instalações reflitam os mesmos altos padrões de qualidade e segurança.
Cremasco explicou que a padronização abrange desde a arquitetura até os equipamentos hospitalares, garantindo que elementos invisíveis para os pacientes, como sistemas de ar-condicionado e infraestrutura crítica, sejam uniformes e eficientes. “O que é caro no hospital é o que não se vê na obra, mas é padronizado para garantir a segurança operacional”, destacou.
Inovação atrelada ao ESG
O Hospital Sírio-Libanês foi o primeiro hospital carbono neutro do Brasil, demonstrando um forte compromisso com os objetivos ESG. Cremasco enfatizou que todos os aspectos da infraestrutura hospitalar, desde a escolha de materiais até a eficiência energética, são cuidadosamente planejados para minimizar o impacto ambiental.
Além disso, a padronização facilita a manutenção e a operação das unidades, garantindo que as práticas de limpeza e segurança sejam eficientes e eficazes. “Quanto mais padronizado, mais fácil é a operação e a manutenção, e isso impacta diretamente na qualidade do atendimento ao paciente”, observou Cremasco.
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Tecnologia na Atenção Domiciliar: caminhos para eficiência e redução de custos
Durante a Hospitalar 2024, Congresso de Atenção Domiciliar discutiu como a integração de tecnologia pode transformar a área, compartilhando experiências e soluções inovadoras.
Trazer tecnologia e inovação para a Atenção
Domiciliar é uma das formas de maximizar a eficiência e reduzir custos para as empresas que focam seus negócios neste nicho. Esse foi o tema de uma das mesas do Congresso de Atenção Domiciliar na Hospitalar 2024. Profissionais renomados do setor compartilharam suas experiências e soluções inovadoras, ilustrando como a tecnologia está remodelando esta área.
Fernanda Perin, Gerente Comercial da Atenção Domiciliar do Grupo Opalus; Emmanuel F. Almeida, Head Comercial de Produtos do Grupo Pulsati; e Jacson Barros, Business Developer Manager da AWS dividiram alguns insights e dicas sobre o assunto e trouxeram soluções interessantes para o mercado.
Tecnologia voltada para proximidade e eficiência
Fernanda Perin destacou a importância de integrar a tecnologia no dia a dia do cuidado domiciliar para estar mais próximo dos pacientes. Enfermeira de formação, ela trouxe sua experiência em UTI para enfatizar como a atenção domiciliar beneficia pacientes pós-AVE, pós-UTI e aqueles que sofrem de fadiga, por exemplo. “Tempo é vida”, disse ela, ressaltando a necessidade de concentrar o atendimento em um único lugar por meio da tecnologia.
A criação da agente virtual Vic, inicialmente desenvolvida para o RH da empresa, foi adaptada para monitorar pacientes domiciliares. Perin
explicou que a Vic permite que cuidadores e familiares monitorem clinicamente os pacientes de maneira simples, sendo acessível até mesmo para idosos.
A agente virtual que funcionava apenas como chat, se tornou voicebot também, otimizando ainda mais o atendimento e dando aos pacientes uma alternativa mais prática.
Além disso, Perin destaca outro caso de sucesso envolvendo tecnologia: a central de monitoramento remoto. Nessa solução, os pacientes recebem em casa os equipamentos que medem sinais vitais, como pressão arterial e temperatura, conectados ao celular de um familiar. À medida que esses sinais são monitorados, as informações são enviadas automaticamente para o celular do familiar e para a central da empresa, que avalia em tempo real a necessidade de cuidados especiais ou a normalidade dos sinais.
Segundo a Gerente Comercial, essas tecnologias economizam 45 mil horas de trabalho e R$ 591 mil em custos. “Conseguimos fazer 1000 monitoramentos em 1 minuto, liberando os enfermeiros para focar em casos críticos”, afirmou.
Gestão e tecnologia para aumentar lucros
Emmanuel F. Almeida, que também é cofundador da SpinCare, enfatizou a importância da gestão e da redução de custos através de um esforço conjunto de diversos setores. Ele destacou que investir em tecnologia pode aumentar significativamente o lucro, no seu exemplo os números passavam de 4,5% para 12,4%. “Investir em tecnologia nos ajuda a revisitar processos e obter ganhos”, afirmou Almeida, abordando a resistência inicial à adoção de novas práticas e a necessidade de persistência para superar objeções.
Em seu exemplo, com investimentos mínimos em tecnologia você consegue aumentar o lucro da empresa em 160%. Por isso, a discussão não é mais se sua empresa deve investir nesse setor, e sim quanto sua empresa vai investir.
O potencial dos dados na Atenção Domiciliar
Jacson Barros, destacou a dificuldade de trabalhar com dados e interpretar informações na transição de cuidados. Ele ressaltou a importância de consolidar os dados sociais, determinantes da saúde, nas bases de dados e usá-los de maneira
eficaz. “Precisamos potencializar o dado. Ele está aí, existe, mas precisamos usá-lo”, afirmou Barros, defendendo a adoção de padrões internacionais na construção de bases de dados.
Além disso, ele mencionou que, se todo o sistema de saúde fosse integrado, os dados seriam utilizados de forma mais eficiente. Atualmente, as informações disponíveis no hospital não são compartilhadas com a atenção domiciliar e viceversa. Esse intercâmbio de dados facilitaria a vida de empresas, profissionais e pacientes.
Desafios e sonhos para o futuro da Atenção Domiciliar
Os palestrantes responderam perguntas sobre os desafios enfrentados na adoção de novas tecnologias e práticas. Perin mencionou a dificuldade inicial de adesão por parte da equipe e das famílias, mas destacou os avanços alcançados através de um trabalho contínuo de educação e adaptação. Almeida falou sobre a gratificação de introduzir inovações que trazem resultados positivos, mesmo enfrentando a resistência de empresas atrasadas. Barros enfatizou a importância de garantir a privacidade das informações e recomendou começar com pequenas implementações antes de expandir.
O Congresso evidenciou que a integração da tecnologia na atenção domiciliar não só melhora a eficiência e reduz custos, mas também humaniza o cuidado, proporcionando maior proximidade e qualidade no atendimento aos pacientes. “O sonho é que nossos enfermeiros consigam assistir esses pacientes com mais qualidade, em tempo real, que a gente não perca a informação, que a gente entre numa tela e consiga ler tudo do paciente”, disse Perin.
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Possui cabedal confeccionado com EVA e solado antiderrapante testado e aprovado no mais alto nível dos testes de escorregamento.
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FDHIC analisa impacto da IA na pesquisa clínica e imagem médica
Durante painel, especialistas debatem os avanços e desafios da inteligência artificial na medicina, com destaque para a imagem médica, a pesquisa clínica e a necessidade de colaboração e ética no desenvolvimento da IA na saúde.
Durante painel, especialistas debateram os avanços e desafios da inteligência artificial na medicina, com destaque para a imagem médica, a pesquisa clínica e a necessidade de colaboração e ética no desenvolvimento da IA na saúde.
OOFuture of Digital Health International Congress (FDHIC) chegou ao terceiro dia com muita troca de experiência e conhecimento. Fabíola Macruz, Chief Innovation Officer MD, PhD, neurorradiologista da Rede D’Or, e Luiz Lima Reis, diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês participaram do painel “Pharma GenAI, Cenários para a Pesquisa Clínica e o Impacto de IA para a Imagem Médica. A sessão trouxe insights profundos sobre como a IA está transformando esses setores e o que o futuro pode reservar.
Future of Digital Healh International (FDHIC) estimulou a troca de experiência e conhecimento. Fabíola Macruz, Chief Innovation Officer MD, PhD, neurorradiologista da Rede D’Or, e Luiz Lima Reis, diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês participaram do painel “Pharma GenAI, Cenários para a Pesquisa Clínica e o Impacto de IA para a Imagem Médica. A sessão trouxe insights profundos sobre como a IA está transformando esses setores e o que o futuro pode reservar.
Avanços na neurociência e IA
Guilherme Hummel iniciou o debate questionando se houve avanços significativos na compreensão do cérebro humano nos últimos dez anos. Fabíola Macruz destacou os progressos na observação microestrutural do cérebro, especialmente na visualização de neurônios. No entanto, ela apontou que ainda há muitos desafios na compreensão completa de como os neurônios funcionam e
se orquestram. “Estamos tentando usar novas abordagens, como machine learning, para criar modelos que não apenas se adaptem aos dados, mas que aprendam com a ativação neuronal e comecem a exercer funções semelhantes às dos neurônios”, explicou Fabíola.
Revolução na imagem médica
A discussão então se voltou para a imagem médica, onde Fabíola destacou o impacto revolucionário da IA generativa. Ela explicou que tecnologias como as redes GAN (Generative Adversarial Networks) e modelos de difusão estão melhorando significativamente a precisão da análise de imagens. “Esses algoritmos conseguem perceber detalhes que o olho humano não consegue, criando associações entre pixels de forma muito mais eficaz”, comentou Fabíola. Ela previu que no futuro próximo, essas tecnologias poderão fornecer informações diagnósticas mais detalhadas do que as atualmente disponíveis.
Além disso, Fabíola mencionou como os large language models (LLMs) estão transformando a interpretação de imagens e a elaboração de relatórios médicos. “Esses modelos podem ler imagens e gerar textos, substituindo em grande parte a função do radiologista, além de traduzir laudos médicos em linguagem acessível para pacientes e extrair dados críticos”, destacou.
Desafios na pesquisa clínica no Brasil
Luiz Lima Reis abordou os desafios específicos da pesquisa clínica no Brasil. Ele destacou que poucos hospitais no país estão envolvidos em pesquisa de forma significativa, o que limita o desenvolvimento científico. “Gerar dados num ambiente assistencial é crucial. Precisamos transformar o conhecimento adquirido em benefícios concretos para a sociedade”, afirmou Luiz. Ele ressaltou a importância de ferramentas de IA que permitem a análise rápida de grandes volumes de dados, o que facilita a identificação de padrões e a inovação em tratamentos.
Integração e sustentabilidade na pesquisa com IA
Luiz também enfatizou a necessidade de uma cultura institucional que favoreça a gestão de dados e a pesquisa aplicada. Ele citou o exemplo do Hospital Sírio-Libanês, que utiliza consórcios internacionais de bancos de dados para aumentar o poder estatístico de suas pesquisas. “A colaboração com outras instituições globais nos permite fazer perguntas mais complexas e obter respostas robustas, transformando o conhecimento em práticas médicas inovadoras”, disse Luiz.
Perspectivas futuras e considerações éticas
Fabíola concluiu ressaltando a necessidade de uma avaliação crítica e imparcial dos modelos de IA. Ela defendeu a importância de instituições acadêmicas e sem fins lucrativos na validação desses modelos, para garantir que os resultados não sejam distorcidos por interesses comerciais. “Precisamos de grupos independentes para testar e validar esses modelos, garantindo que suas sensibilidades e especificidades correspondam à realidade prática”, argumentou Fabíola.
Ela também alertou para os custos sociopolíticos, econômicos e ambientais do uso intensivo de IA. “O treinamento de modelos de IA, como o ChatGPT, consome uma quantidade significativa de energia, gerando um impacto ambiental considerável. Precisamos considerar esses fatores ao desenvolver e implementar essas tecnologias”, destacou.
A troca de profissionais de diferentes expertises também é um ponto que precisa ser considerado. “Precisamos de painéis que promovam debates respeitosos, mas com diferentes pontos de vista, mesmo que sejam um pouco mais conflituosos e desconfortáveis, o Guilherme faz isso muito bem. Tanto conferências quanto instituições devem formar equipes multidisciplinares, envolvendo médicos, engenheiros, jornalistas e cineastas, por exemplo, ter uma visão mais abrangente dos efeitos e benefícios da inteligência artificial. Além disso, por ser uma tecnologia transnacional, é essencial promover a comunicação entre países”, enfatizou.
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CAD debate as dificuldades da área frente ao envelhecimento populacional
Profissionais da saúde destacaram a importância da qualificação para atender demanda crescente de cuidados domiciliares.
O Congresso de Atenção Domiciliar e Cuidados de Transição (CAD) estreou na 29ª Hospitalar com casa cheia. Dentre os principais temas, o encontro discutiu inovações e impactos que o setor vivencia, política de mercado da saúde suplementar, integração de serviços e tecnologias digitais.
Realizado em parceria com o Enconsad - Encontro Nacional de Serviços Atenção Domiciliar, o CAD iniciou os trabalhos com a presença de Mariana Dias, Coordenadora Geral de Atenção Domiciliar do Ministério da Saúde, no painel” Desafios e Oportunidades do Envelhecimento Populacional: A Escalabilidade da Atenção Domiciliar”.
Com moderação de Leonardo Salgado, presidente do Núcleo de Empresas de Atenção Domiciliar (NEAD), a discussão também contou com a participação de Martha Oliviera, CEO do Grupo Laços, Frederico Berardo, fundador da Rede Altana e Sheila Lopes, diretora da Captamed.
Atenção Domiciliar no SUS
Mariana Dias abriu o debate destacando o sucesso do Programa “Melhor em Casa”, que após 13 anos de implantação, já alcança quase mil municípios em 26 estados brasileiros, exceto Roraima. Conversamos com a coordenadora do programa, na Hospitalar 2023, sobre os resultados do Programa e, desde então, a quantidade de atendimentos mensais aumentou quase 30%, totalizando 400 mil atendimentos por mês.
Também houve alta no número de equipes do programa. “Cresceu a habilitação de equipes e a compreensão da finalidade do Melhor em Casa. Não é para ficar com o paciente para sempre, pelo menos em 80% dos casos. É um cuidado transitório para estabilização do quadro agudo. À medida que as pessoas entendem que é para
estabilizar e dar alta, tem mais rotatividade e aí chegam mais pacientes e atendimentos”, explica.
Outra novidade é a Portaria 3005/2024, que atualizou as regras do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e do Programa Melhor em Casa (PMeC). “Com a Portaria, existe a possibilidade dos municípios pequenos, com menos de 20 mil habitantes, terem equipes próprias. Nossa expectativa é que o programa cresça ainda mais”, pontuou.
Desafios na Atenção Domiciliar
Leonardo Salgado apontou os desafios financeiros enfrentados pela área, destacando a baixa remuneração. “Os valores pagos por diária estão cada vez mais apertados, e os custos crescem rapidamente”, afirmou. A questão financeira foi amplamente debatida, com todos os participantes concordando sobre a necessidade de encontrar soluções sustentáveis para o financiamento desses serviços, especialmente diante do envelhecimento populacional previsto para 2040.
Martha Oliviera enfatizou a importância de valorizar a entrega do serviço em vez de competir apenas pelo preço. “Nós precisamos parar de nos canibalizar”, disse. Ela ressaltou que, para conseguir uma remuneração justa, é crucial focar na qualidade e no valor entregue ao pagador. “Consigo
ser remunerada pelo valor”, comentou, apontando que essa abordagem começa a ser compreendida pelo mercado. Uma pergunta do público trouxe à tona a preocupação com a disponibilidade de profissionais qualificados para atender a demanda crescente. Salgado comentou sobre a dificuldade atual na contratação de enfermeiros e terapeutas ocupacionais, especialmente nos grandes centros. “O modelo vai ter que passar por transformação”, disse, sugerindo o uso da tecnologia para ampliar o alcance dos serviços.
Qualificação de profissionais
Frederico Berardo destacou a necessidade de investir na capacitação dos profissionais como uma solução viável. “Já existe um ponto de conhecimento acumulado suficiente que exige uma formação específica para todos os profissionais”, afirmou. Ele sugeriu a criação de cursos de pós-graduação e especializações para atrair e motivar mais pessoas para o setor.
Mariana Dias concluiu ressaltando a importância da colaboração com as universidades para incluir a atenção domiciliar na grade de todas as profissões da saúde. “Precisamos cada vez mais estar unidos às universidades, à academia, para inserir atenção domiciliar nos currículos”, finalizou.
A Feira Hospitalar 2024 superou as expectativas! Como sempre, foi uma oportunidade para alavancarmos nossas vendas, fechando diversos negócios simultaneamente, nos aproximarmos dos nossos clientes e fornecedores, além de promovermos nossa marca, que completa 100 anos de história em 2024!
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1ª Edição do Simpósio de Infraestrutura discute o futuro da engenharia hospitalar
Especialistas e líderes do setor se reuniram no 1º Simpósio de Infraestrutura da Hospitalar 2024 para discutir o futuro da engenharia hospitalar, com foco em inovação, sustentabilidade e eficiência.
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ovidade na Feira Hospitalar 2024, o Simpósio de Infraestrutura teve sua estreia na Hospitalar 2024. Com curadoria de Walmor Brambilla, Superintendente Executivo de Engenharia e Real Estate do HCOR; Robert Carletti, Superintendente de Infraestrutura Engenharia e Manutenção do Hospital Israelita Albert Einstein; e Anderson Cremasco, Diretor de Logística, Infraestrutura e Facilities do Hospital Sírio-Libanês, a primeira edição do Simpósio teve como tema central “o futuro da engenharia aplicada a saúde, ensino e pesquisa”, com o objetivo de promover a troca de experiência e debates das tendências neste setor.
A programação apresentou oportunidades de melhoria em processos de gestão de projetos e obras, além compartilhar Cases de Sucesso, pautados pela inovação e de grande relevância para os gestores no Segmento de Infraestrutura Hospitalar. Sucesso entre os congressistas, o Simpósio manteve plateia cheia ao longo de toda programação
Desafios e Nova Visão: uma manhã completa no Simpósio de Infraestrutura
Os congressistas iniciaram o acompanhando a programação “Os desafios da implantação de sistema de gestão de infraestrutura Hospitalar - Building Management System (BMS)”, promovida por Anderson Cremasco, diretor de Logística, Infraestrutura e Facilities do Hospital Sírio-Libanês; Thiago Otoni, gerente de Engenharia e Manutenção do Hospital Sírio-Libanês; Marco Felicio, Regional Solution Architect to Buildings Segment (Real Estate, Healthcare and Hotels).
Na palestra, o público descobriu como construir processos e dados, para evitar custos e gerar investimento em recursos tecnológicos. Confira os 4 passos:
1. Mapeie os processos de valor do negócio (criticidade) e inicie a implantação e modernização;
2. Realize a aquisição de dados em processos estratégicos e principais. Sem informação não há inteligência;
3. Dimensione processos, alarmes e ações com base na capacidade produtiva e intelectual da sua equipe e/ ou instituição;
4. Pense em expansão do parque tecnológico apenas com maturidade processual.
“A gente não olha mais o equipamento, a gente olha o sistema, olha o ambiente, olha a instituição. O equipamento faz parte desse processo, mas a gente não olha só isso”, aponta Thiago Otoni, gerente de Engenharia e Manutenção do Hospital Sírio-Libanês
Na sequência, os congressistas assistiram a uma Palestra Magna, com o tema “Uma nova visão para a construção civil no Brasil”, com a presença de Roberto Justus, CEO da Steel Corp; Daniel Gispert, presidente da Steel Corp; Robert Carletti, superintendente de Infraestrutura, Engenharia e Manutenção do Hospital Israelita Albert Einstein.
A palestra mostrou como transformar a forma como pensamos e executamos projetos de construção, trazendo insights valiosos dos palestrantes. O assunto é particularmente relevante para o setor da saúde, onde há uma necessidade inerente de edificações rápidas, sustentáveis e eficientes.
A Steel Tech, é uma construtech que tem com o propósito de revolucionar a construção civil, oferecendo soluções inovadoras, que substituem os tijolos pelo aço e permite edificações mais rápidas e sustentáveis. Este método se alinha perfeitamente com as necessidades do setor hospitalar, no qual a agilidade na construção e a sustentabilidade são essenciais.
De acordo com dados da Abrelpe, a construção tradicional no Brasil gerou 48 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição em 2021. Um
número alarmante, que corresponde a 227 quilos de entulho por habitante. Além disso, o setor consome grandes volumes de água, contribuindo para o desperdício de recursos naturais.
A adoção de métodos de construção industrializada, como os propostos pela Steel Tech, pode mitigar significativamente esses problemas. No lugar da demolição, as construções são desmontadas, otimizando o uso de materiais e reduzindo o desperdício. A capacidade de desmontar e remontar estruturas permite uma flexibilidade maior na adaptação às novas tecnologias e demandas crescentes por serviços de saúde.
Roberto Justus, com seus 30 anos de experiência em publicidade, traz uma perspectiva única para a Steel Corp, buscando criar um legado de inovação também na construção civil.
Em resumo, a integração das soluções da Steel Tech na construção civil representa um avanço significativo para o setor hospitalar, possibilitando construções mais rápidas, sustentáveis e eficientes. A visão de líderes como Roberto Justus, Daniel Gispert e Robert Carletti será crucial para impulsionar essa transformação, trazendo benefícios duradouros para o setor da saúde e ao desenvolvimento do segmento sustentável.
Ainda no período da manhã, os congressistas tiveram a oportunidade de acompanhar uma grade de programação que abrangia diversos temas:
u Automação Inteligente e Humanizada: Eficiência energética e operacional com segurança e estabilidade;
u Greenfield X Brownfield – Vantagens e Desvantagens;
u Mesa Redonda: Descontruindo a Arquitetura Hospitalar.
BISTURI ELETRÔNICO
A linha LC4, LC3, LE4 e LE3 oferece corte e coagulação de tecidos com alta frequência e tecnologia microprocessada, otimizando procedimentos cirúrgicos.
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A Barrfab teve uma participação marcante na Hospitalar 2024, fortalecendo significativamente nossa marca e estabelecendo contatos importantes. Continuaremos a investir de forma robusta em tecnologia, com ênfase especial no impacto social e na sustentabilidade, beneficiando nossos clientes e a sociedade
Arion José Barretti e Ane Caroline Barretti Diretores
FOCOS CIRÚRGICOS
Com iluminação LED, são propostos para a sala cirúrgica sob configuração que combina dois sistemas de iluminação principal ou secundária fixado a um sistema de suspensão em teto.
MESAS CIRÚRGICAS
De alta resistência e confiabilidade, são projetadas para excelência em diversos procedimentos. Esses produtos da Barrfab conquistaram a credibilidade e a aprovação do exigente mercado da saúde.
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KIT DE EXTENSÃO PARA COLUNA
Em fibra de carbono, proporciona qualidade excepcional e uma ampla gama de benefícios para procedimentos cirúrgicos. É a escolha preferencial para cirurgiões e equipes médicas que buscam a mais alta qualidade e eficácia nos cuidados de saúde.
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ESTATIVAS
As estativas BarrPort modernizam o fluxo de trabalho médico, com design avançado e ampla linha de produtos que simplificam tarefas hospitalares, tornando-as funcionais, ergonômicas, flexíveis e seguras.
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Ministério da Saúde lança novo SOMASUS na Hospitalar 2024
Ferramenta promete aprimorar planejamento, execução e monitoramento de recursos federais, promovendo maior transparência e eficiência na gestão da saúde pública.
“C onhecendo financiamento em saúde, a gente salva mais vidas”, foi essa uma das frases utilizadas por Dárcio Guedes Júnior, Diretor do Fundo Nacional de Saúde, no lançamento do novo SOMASUS - Sistema de Apoio à Elaboração de Projetos de Investimentos em Saúde, que aconteceu durante a principal feira do setor da saúde da América Latina, a Hospitalar 2024.
Em sua primeira participação no evento, o Ministério da Saúde apresentou as funcionalidades e os benefícios do SOMASUS.
Enfatizando que o financiamento federal da saúde pública envolve um processo contínuo de planejamento, execução e monitoramento dos recursos.
O Diretor destacou a importância de lançar o projeto durante uma feira internacional como a Hospitalar. “O evento é onde estão todos os profissionais, gestores e membros da área, por isso, a gente entende que esse é o lugar ideal para trazer inovação, para poder trazer discussões que podem ajudar o SUS a ser maior do que ele já é”, afirma.
Como o SOMASUS funciona?
O SOMASUS surge como uma ferramenta essencial para melhorar a gestão dos recursos federais, facilitar o monitoramento e promover a transparência. O sistema oferece uma estrutura normativa e orientativa para que estados e municípios possam acessar e utilizar os recursos públicos de forma eficiente. Dárcio
explicou que a ferramenta proporciona cartilhas orientativas, manuais e tutoriais, especialmente importantes para municípios menores, com até 20 mil habitantes, que representam 70% das cidades brasileiras.
Uma das grandes inovações do SOMASUS é a sua capacidade de oferecer informações detalhadas e em tempo real sobre o financiamento de saúde, ajudando gestores a tomarem decisões baseadas em dados precisos.
Os desafios dos gestores públicos
Dárcio também abordou os desafios enfrentados pelos gestores públicos, como a judicialização da saúde, que impacta 20% dos recursos do SUS, e a alta rotatividade dos secretários de saúde, que permanecem em média apenas 11 meses no cargo. O SOMASUS visa apoiar esses gestores desde o início de suas funções, fornecendo ferramentas e conhecimentos necessários para uma gestão eficiente.
O sistema já está disponível e pode ser acessado pelo site somasus.saude.gov.br, onde gestores podem encontrar projetos, plantas, especificações técnicas e estimativas de custos para diferentes tipos de estabelecimentos de saúde.
InvestSUS Cidadão
Outro destaque da apresentação do Ministério da Saúde foi a ferramenta InvestSUS Cidadão, que permite à população acompanhar a aplicação dos recursos em seus municípios. O sistema detalha os valores recebidos, os projetos financiados e o andamento das obras, promovendo uma maior transparência e participação social.
O Sistema Único de Saúde
Não podemos falar de SOMASUS sem falar de SUS, Dário destacou em sua fala os princípios que norteiam o SUS: universalidade, integralidade, equidade e participação social, reforçando que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. O sistema, que atende mais de 190 milhões de brasileiros e recebe investimentos de R$ 231 bilhões, busca garantir que todos, inclusive estrangeiros, tenham acesso aos serviços de saúde pública.
Ministério da Saúde na Hospitalar 2024
Uma das novidades na Hospitalar 2024 foi a estreia do Ministério da Saúde na feira. Além de promover a nova ferramenta em umas das salas do Mezanino do São Paulo Expo, o órgão também conta com um estande no pavilhão. O Ministério da Saúde, responsável pela organização e elaboração de planos e políticas públicas, atua na promoção, prevenção e assistência à saúde dos brasileiros.
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Mauro Sassoni Diretor Comercial
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"Estamos revisitando meios físicos como uma estratégia para o tratamento da saúde”, diz Dra. Linamara Rizzo Battistella
Principal nome da reabilitação no Brasil, Dra. Linamara foi a curadora do Congresso de Reabilitação da Hospitalar 2024. Em entrevista exclusiva, ela compartilha suas expectativas para o futuro da área e como a feira pode ajudar nisso.
Durante a Hospitalar, o Congresso de Reabilitação trouxe pautas de fundamental importância para a categoria, focando em novas tecnologias, meios físicos de cura e a utilização da inteligência artificial nos tratamentos.
Com uma programação abrangente, o evento reuniu especialistas de renome, proporcionando um ambiente propício para o troca de conhecimentos e experiências. As discussões englobaram desde avanços tecnológicos até práticas clínicas inovadoras, com o objetivo de aprimorar os cuidados com os pacientes e otimizar os processos de reabilitação. Além das palestras e debates, o congresso também ofereceu demonstrações práticas, permitindo que os participantes tivessem
uma visão completa e aplicada das novas tendências que estão moldando o futuro da reabilitação.
Mudança do formato do Congresso
Ano passado, o Congresso de Reabilitação era Arena de Reabilitação, essa transformação para um formato mais estruturado agradou Dra. Linamara, curadora do evento. “A arena é um lugar superinteressante, mas é muito cansativo para quem está fazendo a apresentação, porque o barulho sempre tira um pouco a atenção. Agora, com um espaço mais organizado, a interação melhorou, as pessoas fazem mais perguntas e a sala é extremamente confortável”, conta.
Ela acredita que a mudança trouxe ganhos significativos, aumentando a produtividade e o nível das discussões.
Curadoria e temas do Congresso
Dra. Linamara, que além de curadora também é professora da Faculdade de Medicina da USP, selecionou temas focados na tecnologia e seu valor no tratamento de pacientes crônicos e na reabilitação. “A ideia foi mostrar o uso da tecnologia e sua capacidade de provocar mudanças rápidas. Os meios físicos oferecem uma dosimetria concreta, permitindo saber exatamente o que está sendo aplicado e recebido pelo paciente. Isso dá muita segurança”, afirma.
Ela ainda enfatiza que essa abordagem possibilita tratamentos eficientes sem depender exclusivamente de medicamentos. “Estamos recuperando estratégias que no passado já eram conhecidas, mas não eram usadas por falta de dosimetria. Hoje, podemos diminuir a terapêutica medicamentosa para uma estratégia que seja mais benéfica para o paciente. Então, isso é um sucesso, uma mudança de paradigma”, diz.
Inteligência artificial na reabilitação
Um dos temas que marcaram a Hospitalar 2024 é o uso da inteligência artificial na medicina, engenharia clínica e outros setores da saúde. Não seria diferente quando o assunto é reabilitação.
Segundo a Dra. Linamara, a IA tem se mostrado uma poderosa aliada para médicos que trabalham nessa
área. “A IA está nos ajudando com diagnósticos sofisticados, identificando músculos específicos e suas necessidades. Isso economiza tempo e custos, além de aumentar a segurança”, diz.
Ela acrescenta que a IA permite programações individualizadas para cada paciente e facilita a reprodução de estratégias eficazes em outros equipamentos conectados. Além disso, tem uma grande capacidade de processar dados e reuni-los em resultados concretos que podem beneficiar tanto os pacientes quanto a área da saúde.
Futuro da reabilitação
Em um cenário onde a população está envelhecendo e cada indivíduo se torna uma parte essencial para a sociedade, a professora não vê outra estratégia senão aplicar a reabilitação a quem precisa. “A reabilitação foca na autonomia e no retorno à atividade produtiva. A tecnologia nos permite recuperar funções, devolvendo pessoas à sociedade com qualidade de vida e capacidade de contribuir economicamente”, explica. Ela defende que a reabilitação não apenas melhora a vida dos pacientes, mas também beneficia a sociedade como um todo.
Colocar o paciente como protagonista também é uma estratégia para a perenidade da área. “O nosso olhar é completo: quem é você, quais são seus desejos e necessidades? Construímos juntos um programa que envolve aspectos cognitivos e físicos, além do relacionamento com a família”, explica a professora. Essa estratégia contribui para um tratamento mais tranquilo e eficaz.
Hoje, podemos diminuir a terapêutica medicamentosa para uma estratégia que seja mais benéfica para o paciente. Então, isso é um sucesso, uma mudança de paradigma
DEA EASYSHOCK 5000
Na Hospitalar deste ano, apresentamos três produtos inovadores que compõem nosso portfólio: ultrassom ultra portátil e cardioversor de 12 derivações para urgência e emergência e uso hospitalar. Além do Toth Watch, relógio inteligente com design tradicional que monitora 24 horas por dia FC, calorias, peso, qualidade do sono e possui a maior capacidade de bateria do mercado
Selma Costa Gerente Comercial
O DEA mais completo do mundo! Criado para atender demandas profissionais, conta com cardioversão, ECG de 7 derivações e oximetria de pulso Nellcor. Sua bateria recarregável de longa duração permite o uso contínuo por até 9 horas ou até 500 choques, perfeito para monitoramento de pacientes através do ECG na tela de 7 polegadas
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DEA EASYSHOCK 5800
Desfibrilador projetado para locais públicos, com bateria não recarregável de 5 anos de duração ou 300 choques. Sua interface simples e clara orienta o passo a passo do atendimento através de luzes e sons, tornando-o acessível para todos os públicos
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SMART CHECK
Monitor multiparamétrico de sinais vitais leve e compacto, com função de monitoração intermitente ou contínua, possibilitando seu uso em distintas situações, como triagem e internação. Leve e portátil, pode ser usado em clínicas, prontos-socorros, enfermarias, hospitais e homecare
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TOTH WATCH
Relógio inteligente com design tradicional, oferece monitoração 24 horas por dia da frequência cardíaca. Você no controle da sua saúde com relatórios diários disponíveis no aplicativo através do registro de batimentos cardíacos, passos, calorias, qualidade do sono e exercícios físicos
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CARDIOSHOCK
Equipamento completo, compacto e leve com funções de desfibrilação bifásica manual e automática, cardioversão, monitorização de sinais vitais e marcapasso. Desenvolvido para pacientes adultos, pediátricos e neonatais. Próprio para uso intra e extra-hospitalar em situações de emergência e monitoramento contínuo de pacientes
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Congresso FDHIC analisa como as GenAIs podem reduzir a entropia do setor saúde
Congresso apresentou discussões sobre o impacto das GenAIs no setor de saúde.
OFuture of Digital Health International Congress estreou com o pé direito na 29ª Hospitalar. Com o tema “O poder das GenAIs no ecossistema de Saúde”, Guilherme Hummel, curador do congresso e nosso colunista, conduziu discussões sobre a emergência das Inteligências Artificiais Generativa (GenAIs) na saúde.
Dentre os principais assuntos tratados ao longo do dia por palestrantes nacionais e internacionais, destaca-se a influência desta tecnologia na jornada do paciente por meio de vestíveis e aplicativos inteligentes. Também esteve em pauta como as GenAIs podem aprimorar o contato humano, além das mudanças que assistentes de IA podem proporcionar na parte de documentação clínica.
Processos mais organizados, eficientes e previsíveis
Com o tema “A próxima década para as Cadeias Públicas e Privadas de Saúde: reduzindo entropia
do setor com as GenAIs”, o painel encerrou o dia com chave de ouro.
Carlos Pedrotti, Gerente Médico do Centro de Telemedicina do Hospital Israelita Albert Einstein, Daniel Greca, Innovation and Business Unit Director do Hospital Sírio-Libanês e Victor Gadelha, Head of Education, Research and Innovation, Dasa, discutiram como as GenAIs podem tornar os processos das instituições de saúde mais organizados, eficientes e previsíveis de modo a reduzir problemas do setor já bastante conhecidos.
Como moderador do debate, Hummel trouxe dados alarmantes do National Health System (NHS), sistema de saúde do Reino Unido mundialmente reconhecido. O NHS enfrenta uma crise que envolve escassez de profissionais, longas filas de espera para os pacientes e recursos insuficientes. Além disso, a crise de financiamento tem dificultado a modernização
das infraestruturas e a implementação de novas tecnologias.
Integração de informações
Em um paralelo com o Brasil, dadas às devidas proporções, o moderador questionou como as GenAIs podem integrar mais as informações e minimizar os problemas. Daniel Greca acredita esse tipo tecnologia pode acelerar alguns pontos, como a prescrição de glosas, suporte à decisão clínica e serviços de back office. No entanto, as GenAIs não vão resolver tudo segundo Greca.
“Não dá para terceirizar a responsabilidade enquanto paciente ou executivo da saúde”, afirma. Para ele, a tecnologia é sempre o meio para resolver algo e confessa que vê muitas iniciativas para resolver problemas internos, mas pouca ação para liquidar desafios do setor. Greca ainda acrescenta que a saúde suplementar tem um cenário complicado, visto que não há um sistema de organização, diferentemente do SUS, que foi criado a partir de políticas e onde há certo nível de hierarquização.
Potencialidades e revisão do sistema
Na Dasa, Victor Gadelha conta que, a partir das GenAIs, foi possível elevar a pesquisa clínica a outro patamar. Ele destaca o grande potencial de classificação da ferramenta, o que acelera
bastante o processamento de dados, parte fundamental dos estudos clínicos. A coleta e análise de dados, permite previsões mais precisas e personalizadas.
Além disso, a GenAIs facilitam a identificação de padrões complexos em grandes volumes de dados clínicos.
Carlos Pedrotti também enxerga muitas funcionalidades, como a alta capacidade de sumarização da ferramenta, inclusive existe um “novo modelo” de prontuário sendo testado no Einstein. Porém, ele acredita que a tecnologia pode ser instrumento para mudar o sistema. Ele alerta para o cuidado de não digitalizar somente os processos, sem gerar, de fato, uma disrupção ou agregar eficiência.
Saúde em 2034
Hummel finalizou o painel com uma pergunta sobre o futuro: como as instituições de estarão operando daqui a 10 anos? Greca acredita que as instituições estarão mais eficientes e haverá um cuidado mais personalizado e proativo. Já Gadelha aposta no aprimoramento da auditoria clínica e na construção de bancos de dados mais robustos. Pedrotti afirma que a maioria dos hospitais não vai mudar muito, mas ousa dizer que não haverá mais atendimento com psicólogo. Para ele, as GenAIs dominarão tudo.
UTI Conectada: Hospitalar apresenta vantagens do uso da tecnologia na segurança do paciente
Pela primeira vez na Hospitalar, atração apresentasou solução tecnológica que promete melhorar a qualidade do atendimento médico e a segurança do paciente.
No segmento das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), onde a mortalidade pode chegar a 30%, a necessidade de soluções que minimizem esses riscos e otimizem o atendimento é crucial.
Nesse cenário, a UTI Conectada surge como uma alternativa para transformar o cuidado e o monitoramento de pacientes críticos. O projeto é inédito e foi apresentado na Hospitalar 2024, onde os visitantes tiveram a oportunidade de acompanhar o funcionamento de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) conectada completa.
Realizado em parceria com as empresas CloudSaúde, B.braun, Getinge e Linet, a atração apresentou três leitos de UTI completos, equipados com monitor multiparâmetro, bombas infusoras, ventilador mecânico, cama hospitalar e estações de triagem, replicando as condições de uma UTI hospitalar real.
A análise de dados em tempo real e a identificação precoce de riscos são apenas alguns dos benefícios que essa tecnologia traz para pacientes e profissionais da saúde.
“Foram montados leitos de UTI nos stands da B.braun, da Getinge, e da Linet. Todos conectados em um outro leito, montado no lounge da CloudSaúde, no mezanino da Hospitalar. Além disso, tivemos centrais de monitoramento dos quatro leitos em dashboard, que apresentou todos os dados e as curvas de tendências dos pacientes”, explica Marco Aulicino, CEO da CloudSaúde.
Interoperabilidade nas UTIs e seus benefícios
O diferencial da UTI conectada é a capacidade de agregar dados de diversos dispositivos de saúde, independentemente da marca do aparelho, em tempo real. Isso significa que os parâmetros vitais serão monitorados em um único painel e irão diretamente para o prontuário eletrônico do paciente.
“A solução da CloudSaúde, denominada UTI Conectada, disponibiliza um barramento de interoperabilidade, em que conectamos os equipamentos médicos a sistemas. Com isso, dentre outros ganhos, conseguimos prover ao time da linha de frente e médicos, diminuir o erro assistencial e dar maior visibilidade para uma rápida tomada de decisão”, diz Marco Aulicino.
A interoperabilidade dos dados, disponibilizada em uma UTI conectada, possibilita a melhoria da qualidade do atendimento, a redução da mortalidade, o aumento da segurança do paciente e a facilitação da tomada de decisão do médico. “A UTI conectada é um apoio à decisão do médico”, ressalta Aulicino.
A identificação precoce de riscos é outra vantagem dessa tecnologia. A análise contínua dos dados dos pacientes permite à equipe médica reconhecer precocemente possíveis problemas e falhas nos leitos das UTIs. Isso beneficia o paciente e permite que os médicos identifiquem tendências e padrões que podem ser aplicados a casos futuros.
“É um passo importante na direção à medicina personalizada e preventiva”, acrescenta o CEO da CloudSaúde.
A Hospitalar de 2024, para a TREND Medical, superou as expectativas, com novos contratos e parcerias. Nossa presença está confirmada para 2025, com grandes novidades, inovações e tecnologia. Visite o nosso site e conheça mais sobre os nossos produtos
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Hospitalar 2024 engloba o conceito ESG em suas atrações
Edição deste ano destacou a integração do conceito ESG, apresentando ações e iniciativas que combinam sustentabilidade e humanização para transformar a experiência dos visitantes e expositores.
Sustentabilidade! É disso que o mundo está falando e é isso que a Hospitalar trouxe para o seu público em 2024. E, naturalmente, não podemos discutir ações ESG sem falar da parte humana da sigla. Por isso, reuniu tudo o que há de mais humanizado e sustentável na feira para mostrar que é possível unir as duas coisas e oferecer ao público o maior evento do setor da saúde da América Latina.
Rota Expressa, Better Stands e uma nova sala de amamentação foram algumas das ações que você vai conhecer agora. Vamos a elas!
Plaza Hospitalar
Foi criado um espaço dedicado a melhorar a experiência dos visitantes na Hospitalar. A Plaza Hospitalar, localizada na rua L-20, contou com um palco de conteúdo sobre o evento HIS (Healthcare Innovation Show), além da UTI Conectada, cafeteria, área de descanso, coworking, livraria, massagem (área de descompressão) e área de recarga de celulares.
A equipe do evento também esteve distribuindo brindes a todos que foram visitar o novo espaço.
Durante os quatro dias da feira, estiveram presentes no Palco HIS grandes nomes como Istvan Camargo, CIO do Grupo Sabin e curador da comunidade healthtech do HIS – Healthcare Innovation Show; Álvaro Machado Dias, Neurocientista, Futurista e Keynote do HIS; Pedro Cortella, Jornalista e palestrante, e Ludhmila Hajjar, Professora Titular da Disciplina de Emergências Clínicas da USP.
Localize-se na Hospitalar Hub
Explorar a Hospitalar ficou ainda mais fácil! Este ano, houve um espaço estratégico dentro do pavilhão de negócios, o ‘Localize-se na Hospitalar Hub’, projetado para facilitar a busca por marcas, produtos, serviços e soluções durante o evento. Além disso, um grupo de recepcionistas esteve disponível para ajudar os visitantes a usarem o Mapa Interativo e otimizar sua locomoção.
Nesse espaço também houve o APP Matchmaking para distribuidores pesquisarem empresas para representar e fazer negócios!
O Mapa Interativo da feira, que mostrou em tempo real a rota necessária para encontrar estandes da feira, ruas, setores e mais, pôde ser acessado via celular ou tablet.
Trupe de palhaços da Soul Alegria
Durante todos os dias da feira, a Soul Alegria, em colaboração com a Hospitalar 2024, criou um ambiente mais leve e alegre nos pavilhões. Uma trupe de palhaços marcou presença para apoiar os organizadores da feira com palestras, dinâmicas e abordagens simples, todas focadas nas pessoas.
“A Soul Alegria trabalha com a humanização de hospitais. Aqui na feira não seria diferente. Nosso objetivo é deixar a feira com um astral lá em cima. Conversamos com as pessoas, damos um momento de ânimo par elas e tentamos tirar ao menos um sorriso de cada um”, explica Clerson Pacheco – ou Dr. Miojo, fundador da Soul Alegria.
Só no ano passado, os palhaços da Soul Alegria animaram 787 eventos, em 3 línguas diferente e beneficiaram mais de 66 mil pessoas. Além disso, atuam constantemente levando alegria aos hospitais
A.C.Camargo Cancer Center, Instituto DANTE
PAZZANESE e Hospital do Servidor Público Municipal.
Médico Sem Fronteiras
A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) esteve presente na Hospitalar 2024 para dialogar com o público da feira sobre seus projetos, que oferecem cuidados de saúde a pessoas em situação de vulnerabilidade.
O destaque ficou para a operação que é feita em mais de 70 países, incluindo o Brasil. Especificamente no Rio Grande do Sul, MSF está respondendo à crise humanitária causada pelas enchentes, oferecendo cuidados médicos em um abrigo na cidade de Canoas, utilizando uma clínica móvel para atender as necessidades emergentes.
Além disso, MSF está atuando em Roraima, onde participa da resposta à crise Yanomami, e em Portel, na Ilha do Marajó (PA), oferecendo cuidados de saúde em áreas mais remotas. Durante a feira, os visitantes interessados puderam se tornar doadores diretamente no local com a equipe de MSF ou contribuir para os projetos no Brasil através de doações online.
Campanha Cuidar e Reconstruir
A Feira Hospitalar, em parceria com a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Serviços de Saúde e outras instituições do setor, lançou a campanha “Cuidar e Reconstruir: Mobilização do Setor Saúde pelo RS” para apoiar hospitais e serviços de saúde no Rio Grande do Sul afetados por enchentes. A campanha, cujo lançamento oficial ocorreu durante a Feira Hospitalar no dia 21 maio, visa arrecadar insumos, equipamentos e mobiliários hospitalares para ajudar na reabertura das unidades de saúde prejudicadas.
A iniciativa contou com o engajamento de empresas participantes, que puderam formalizar suas doações na Arena Hospitalar Hub. Ao final das arrecadações e do evento, a Frente Parlamentar irá coordenar a distribuição das doações.
Rota Expressa
Uma das formas de tornar a Hospitalar um evento ainda mais sustentável foi criar a Rota Expressa. Desta forma, os visitantes que estiveram na estação SantosImigrantes do metrô, no aeroporto de Congonhas, no Shopping Plaza Sul e no estacionamento do zoológico puderam pegar um transfer oficial direto para a feira sem custo algum. O transporte funcionou das 10h às 21h, durante os quatro dias de evento.
Aqueles que organizaram a ida com vans ou ônibus, também tiveram acesso ao Pavilhão através da Rota Expressa, agilizando a entrada e saída do pavilhão.
Carreta da Mulher
A Carreta da Mulher é um projeto feito pela Labor, empresa de equipamentos rodoviários, em parceria com a Eco X, fabricante de unidades móveis. Se trata de uma unidade móvel de fácil montagem que tem como principal propósito levar saúde e prevenção a áreas com pouco ou nenhum acesso a serviços de saúde, permitindo diagnósticos precoces e tratamento rápido para o câncer de mama.
A unidade foi idealizada pela Deputada Federal Dra. Jane Klebia Do Nascimento. “Ela pegou uma verba de uma emenda parlamentar e montou essa carreta de forma preventiva para as mulheres de Santa Rita, na Paraíba. Aquilo que era dor dela, por já ter tido a doença, foi transformado em solução para todas”, disse Leandro Mota, Comercial da Labor.
A carreta fica pronta em 30 minutos, possui gerador que oferece autonomia energética para todos os equipamentos, como mamógrafo e ultrassom, e é adaptada para pessoas com deficiência (PCD), com um banheiro acessível e outras facilidades pensadas para durabilidade e eficiência.
Better Stands
Esse é um programa da Informa Markets, organizadora da Hospitalar, que busca priorizar a sustentabilidade na feira e alcançar o desperdício zero dos estandes até 2030. O objetivo é incentivar que as empresas expositoras a abandonem o uso de estandes descartáveis e priorizem a utilização das estruturas reutilizáveis.
Ao se tornarem sustentáveis, os expositores foram reconhecidos com três categorias de selos: Bronze, Prata e Ouro. A entrega dos selos aconteceu durante o evento e após a Hospitalar as empresas receberam um certificado digital que comprova essa conquista.
Confira as regras de cada categoria:
Better Stands Bronze: Este nível exige a construção de estandes em que todos os componentes, incluindo paredes, pisos, mobília, equipamentos e iluminação, sejam 100% reutilizáveis. A meta é que essa prática seja adotada em todos os eventos da Informa Markets até o próximo ano. 304 empresas se enquadraram nestes padrões.
Better Stands Prata: Previsto para ser completamente implementado até 2027, este nível não só incorpora todos os elementos do nível Bronze, mas também exige que todos os objetos estruturais, sinalizações frontais e aéreas, tetos e displays de exibição sejam reutilizáveis. 386 estandes conseguiram este selo durante o evento.
Better Stands Ouro: Programado para 2030, o nível final engloba todos os elementos dos níveis Bronze e Prata, além de adicionar gráficos, itens decorativos e revestimentos de pisos, com o objetivo de garantir a geração zero de resíduos. Apenas três, dos mais de 1200 expositores, conquistaram este selo, são eles: Anbiotec, Meta Hospitalar e Baden-Wurttemberg.
Na Hospitalar, a Haoxi teve a oportunidade de estabelecer conexões valiosas com profissionais da saúde e outros líderes do setor. A feira proporcionou um ambiente dinâmico para compartilhar ideias, explorar novas tecnologias e entender as necessidades do mercado. Recebemos feedbacks positivos, reforçando nossa dedicação à qualidade, enquanto nossa equipe se destacou ao demonstrar compromisso com o avanço da assistência médica
Andreia Santos, Diretora Haoxi
FLUXÔMETROS DE AR COMPRIMIDO E OXIGÊNIO
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MACRONEBULIZADOR AQUECIDO MICROPROCESSADO COM TRAQUEIA
Saiba mais
UMIDIFICADOR
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VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO ENGATE RÁPIDO PARA REDE
Saiba mais
VACUÔMETRO DE VIDRO E PLÁSTICO
Saiba mais
VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO PARA CILINDRO COM 1 SAÍDA
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Congresso de Hotelaria e Facilities iniciou programação com a importância dos dados nas operações hospitalares
Com apresentação de case sobre lavanderia, gerente da Dasa compartilhou vantagens de monitorar e mensurar processos.
AHospitalar foi palco para o início de mais uma edição do Congresso de Hotelaria e Facilities, ou simplesmente H&F. Após uma breve introdução do congresso dada pelo seu curador Marcelo Boeger, Consultor e Gestor em Hotelaria e Facilities na Hospitallidade Consultoria, iniciou-se a apresentação sobre “Monitoramento de Resultados nas Operações Hospitalares.”
Com a mediação de Lisandra Veeck Nunes (Hospital Copa Star), o público pode conhecer um case da Dasa que destacou a importância de monitorar, medir e aplicar os dados para otimizar as operações de um hospital.
Saiba mais!
Monitoramento de Resultados nas Operações Hospitalares
A primeira apresentação do congresso ficou sob responsabilidade de Alexsandra Marques, gerente nacional de operações e facilities na Dasa.
Para iniciar, foram apresentados alguns números sobre a empresa, que conta com 16 hospitais, 27 unidades de oncologia e 790 unidades de diagnóstico. Só na área de hotelaria e facilities, são 750 colaboradores próprios e mais 3.000 terceirizados.
Por que mensurar e monitorar dados?
Em seguida, Alexsandra compartilhou números que exemplificam as operações de H&F nos hospitais da empresa: o orçamento do setor é de R$ 580 milhões por ano, sendo R$ 450 milhões exclusivos dos hospitais. A área conta com 200 prestadores de serviços, e a lavanderia já atendeu 8.000 toneladas de enxoval por ano.
Com essa base, a gerente listou os motivos para trabalhar com a mensuração e o monitoramento de dados. Ela explica que “hotelaria e facilities é a 2ª maior despesa das empresas de saúde, atrás apenas dos recursos humanos”.
Além de impactar na percepção de qualidade do serviço por parte dos clientes, números sobre as operações de H&F apoiam a construção de orçamento. De forma resumida, as cinco vantagens de trabalhar com a gestão de dados são:
u Resolver problemas ou atacar as oportunidades;
u Analisar padrões ao longo do tempo;
u Realizar ajustes e se manter no caminho certo;
u Medir o progresso;
u Monitorar a saúde da empresa.
Alexsandra utilizou uma frase do estatístico W. Edwards Deming para concluir esse importante trabalho: “Sem dados você é apenas mais uma pessoa com uma opinião.”
5 passos para mapear e monitorar os dados da operação hospitalar
Seguindo sua apresentação, Alexsandra listou as etapas necessárias para a gestão de dados.
1. Conhecimento técnico: equipe e ferramentas especializadas;
2. Mapeamento de dados: quais são os números necessários e como coletá-los;
3. Definição de KPIs e metas: quais dados são indicadores de sucesso e quais metas serão definidas para cada objetivo;
4. Plano de ação: análise dos dados e aplicação das informações nas atividades necessárias, trabalhando em ajustes e melhorias;
5. Gestão de resultados: avaliação constante dos resultados obtidos, estabelecendo uma rotina PDCA (plan, do, check, act).
Case: Plano de Padronização de Lavanderias
Concluindo a apresentação sobre o valor dos dados para o setor de hotelaria e facilities, Alexsandra apresentou o case da Dasa implementado para padronizar a operação das lavanderias em seus hospitais, abordando também o uso racional de recursos.
Os congressistas conheceram os dados medidos e como cada uma das cinco etapas apresentadas anteriormente foram aplicadas, visando a redução do quilo de roupa suja por paciente por dia.
Em relação a 2022, quando foi o início do monitoramento, a área de lavanderia somou uma economia de R$ 4 milhões em 2023, sem contar ainda os ganhos em economia de recursos como água e energia.
Além de bater as metas estabelecidas em 2023, os dados do primeiro trimestre de 2024 já indicaram melhorias no processo.
Pedro Cortella estreia na Hospitalar 2024 com
reflexões sobre as redes sociais
Pedro Cortella instigou reflexão sobre o uso das redes sociais na saúde. Impactos dos algoritmos, desinformação e o papel dos profissionais em construir conexões autênticas foram debatidos durante o evento.
No segundo dia da 29ª Hospitalar, a Plaza Hospitalar continuou com movimentação intensa. O Palco HIS - Healthcare Innovation Show recebeu Pedro Cortella, jornalista, estrategista digital e fundador da Agência Sophya, que trouxe à tona uma questão cada vez mais presente no cotidiano: o papel das redes sociais na vida das pessoas.
Com o tema “Você usa ou é usado pelas redes sociais?”, Pedro instigou uma reflexão profunda sobre o modo de interação com essas plataformas e como elas influenciam as relações humanas, tanto pessoais quanto profissionais.
Para o palestrante, estar presente nas redes sociais não se trata apenas de uma ação passiva de consumo de conteúdo, mas sim de uma interação ativa em um ambiente onde algoritmos estão constantemente monitorando comportamentos. “Ser usado é só estar ali consumindo, assistindo, curtindo, comentando”, ressaltou.
Os algoritmos das redes sociais estão atentos às ações de cada um enviar mais conteúdos semelhantes, o que pode resultar em uma absorção involuntária por parte dos usuários.
Redes sociais na mão da Saúde
No contexto da saúde, essa reflexão adquire uma importância ainda maior. As redes sociais têm se tornado espaços fundamentais para a disseminação de informações sobre saúde, mas é essencial que os profissionais e as instituições do setor estejam atentos ao modo como utilizam essas plataformas. “Rede social não tem nada a ver com tecnologia. Rede social é uma reunião de pessoas”, ressaltando a importância de construir conexões autênticas e significativas.
Para os profissionais da saúde, as redes sociais podem ser ferramentas poderosas para promover a conscientização, compartilhar conhecimento e até mesmo conquistar clientes. No entanto, é essencial que essa presença digital seja genuína e baseada na construção de confiança e autoridade.
“O meu trabalho é sempre convencer pessoas que construíram histórias dentro do mundo real, baseado em estudos e resultados, a estarem no digital. Pessoas que estão na área da saúde têm uma responsabilidade enorme de usar essas ferramentas para ocupar o espaço que hoje, infelizmente, é na maior parte da desinformação”, destaca.
E, por conta deste espaço explorado de forma equivocada, Pedro antecipa desafios futuros. “Pessoas mal gabaritadas estão produzindo um problema para nossas próximas gerações e para as atuais também. Então, a gente tem que usar as redes sociais e criar conteúdo de qualidade, porque é só assim que a gente sai desse momento”, completa.
Apaixone-se pela mudança
Durante sua apresentação, o palestrante também destacou a importância de estar em constante evolução e adaptação no ambiente digital. “O mundo digital é uma grande oportunidade para todo mundo”, ressaltou.
Pedro incentivou o público a aproveitar as oportunidades oferecidas pelas redes sociais para compartilhar conhecimento e expandir sua influência. No entanto, alertou para a necessidade de manter a autenticidade e evitar cair na armadilha do “marketing pessoal” excessivo.
Em um mundo onde a atenção é monetizada e as plataformas digitais estão em constante evolução, as reflexões de Pedro Cortella serviram como um lembrete oportuno da importância de uma presença consciente e autêntica nas redes sociais, especialmente no setor da saúde, onde a confiança e a credibilidade são fundamentais.
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Dra. Ludhmila Hajjar apresentou soluções inovadoras para pacientes críticos
Ludhmila Abraão Hajjar destacou a importância da Hospitalar para a saúde do Brasil e discutiu como a integração da inteligência artificial e da inovação podem melhorar o tratamento de pacientes críticos.
Depois de Pedro Cortella, foi a vez de Ludhmila Abraão Hajjar chegar ao Palco HIS – Healthcare Innovation Show, na Plaza Hospitalar. A médica intensivista e professora titular da disciplina de Emergências Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo pontuou a relevância da Hospitalar para o setor.
“A Hospitalar é quase uma obrigação para a saúde do Brasil. Venho todos os anos e, nesse ano em particular, teve uma riqueza de produtos, inovações e soluções que realmente chamou a atenção, sem contar a organização. Estou muito feliz de estar aqui, de participar. Considero um avanço necessário para a saúde do Brasil”, destaca.
Durante sua palestra, a médica trouxe o contexto desafiador dos cuidados de saúde emergenciais e um questionamento fundamental: como a
integração da inteligência artificial e da inovação podem melhorar a eficiência e segurança no tratamento de pacientes críticos?
Hajjar destacou a lacuna atual na predição de riscos e na evolução diagnóstica desses pacientes. Apesar dos avanços tecnológicos e das novas ferramentas de inteligência artificial emergentes, a médica alerta que a falta de mecanismos preditivos é uma realidade preocupante.
Aprendizados de cuidados preditivos na China
A China, por exemplo, é pioneira no assunto segundo Hajjar, cujo Instituto de Medicina Inteligente já está revolucionando os cuidados de saúde com soluções inovadoras implementadas em hospitais. Inspirada por essa visão, ela propõe a adoção de um modelo integrativo que
visa aprimorar tanto o diagnóstico quanto a terapia, promovendo eficiência e segurança nos procedimentos médicos.
Em um cenário de emergência, onde a demanda por atendimento excede a capacidade dos serviços de saúde, Hajjar afirma que ferramentas clínicas tradicionais são insuficientes. Para a médica, é neste ponto que a inteligência artificial exerce papel fundamental, pois é capaz de identificar de forma precisa e rápida os pacientes mais graves, direcionando-os para o atendimento adequado, sem gerar desperdícios.
A médica explica que a ferramenta auxilia na hierarquização de pacientes em emergências, na qual é possível priorizar o atendimento com base em uma variedade de dados, incluindo avaliações clínicas e evolutivas, levando a uma alocação mais eficaz dos recursos disponíveis.
Precisamos ensinar mais, acho que esse é um ponto muito importante quando nós estamos falando de transformações em saúde, as pessoas que não conhecem. Os sistemas de inteligência têm muito receio de serem substituídos e instituições fortes, como HC-USP, e outras universidades precisam se unir para trazer isso para a sociedade
Mas o que falta para a saúde brasileira avançar neste aspecto? Hajjar acredita que é necessário haver mais educação sobre inovação em saúde. “Precisamos ensinar mais, acho que esse é um ponto muito importante quando nós estamos falando de transformações em saúde, as pessoas que não conhecem. Os sistemas de inteligência têm muito receio de serem substituídos e instituições fortes, como HC-USP, e outras universidades precisam se unir para trazer isso para a sociedade”, explica.
Ela ressalta os ganhos significativos. “Estamos falando de ferramentas que vão melhorar o diagnóstico, a segurança do paciente, as terapias, e vão diminuir custos. Penso que é preciso uma reeducação e, para isso, teremos que contar com a integração de todas as instituições”, completa.
Projeto inovador em São Paulo
Hajjar contou que conduz um projeto que utiliza machine learning para estratificar pacientes com base em dados clínicos, antropométricos e fisiológicos. Essa abordagem promete revolucionar a triagem de pacientes, tornando-a mais eficiente e precisa. Esta iniciativa é uma parceria do Hospital das Clínicas de São Paulo, a Secretaria Estadual e o governo federal.
Em última análise, Hajjar ressalta não apenas os desafios enfrentados no tratamento de pacientes críticos, mas também as soluções inovadoras que estão moldando o futuro da medicina intensivista. Com a integração da inteligência artificial e a inovação, um novo caminho está sendo pavimentado para uma abordagem mais eficiente, segura e centrada no paciente.
Google apresenta ferramenta de IA para gestão
de tarefas na saúde
Durante a Hospitalar 2024, o Google apresentou no painel Future of Digital Health International Congress (FDHIC) sua nova ferramenta de IA que facilita a gestão de tarefas na área da saúde.
Durante a 29ª Hospitalar, evento de saúde de grande porte na América Latina, o Google apresentou uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA) que promete auxiliar profissionais de saúde na gestão de tarefas burocráticas. O evento contou com a participação de Maurício Craveiro Hauptmann, líder de Health & Life Science do Google Cloud, e Amanda Brilhosa, engenheira da área de Machine Learning.
Como foi a apresentação da ferramenta?
A solução, que pode ser customizada para atender as necessidades específicas dos profissionais de saúde, foi um dos destaques do Future of Digital Health International Congress (FDHIC) e apresentado por Maurício Craveiro Hauptmann, líder de Health & Life Science do Google Cloud, e Amanda Brilhosa, engenheira da área de Machine Learning, durante a palestra “MedLM & Gemini: transformações na Saúde com GenAi Google”.
O objetivo é mostrar como a IA do Google pode ser facilmente customizável para o cliente, atendendo com detalhes específicos as necessidades do pessoal de saúde dos estabelecimentos. “Se é preciso programar um bot para agendamento de consultas, fazemos isso”, afirma Hauptmann.
Como funciona a ferramenta?
Amanda explicou que a nova versão da ferramenta do Google para a Saúde visa simplificar os comandos, permitindo que médicos e outros profissionais de saúde utilizem todos os benefícios sem preocupações técnicas. “Nossa ferramenta faz todo o trabalho de organização e apresentação das informações, facilitando todo o trabalho burocrático, liberando médicos, enfermeiros e outros para o atendimento focado no paciente”, explica.
A ferramenta pode gravar a conversa entre médico e paciente e gerar um relatório completo para a organização, sem comprometer a segurança dos dados dos envolvidos. Além disso, pode ser adaptada para buscar informações laboratoriais relevantes e incluir no prontuário, sem necessidade de espera ou trabalho de terceiros.
O coordenador do FDHIC, Dr. Guilherme Hummel, ressaltou a importância crescente das ferramentas de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) no atendimento aos pacientes e afirmou que os profissionais do setor não podem ignorar os benefícios que a nova tecnologia traz para todos os sistemas.
A Feira Hospitalar 2024 foi um grande sucesso para nós da Deltronix. Em mais esta edição, pudemos apresentar aos clientes e parceiros nossas soluções para diversas áreas e aplicações médicas. Em todos os anos, sempre voltamos do evento com feedbacks positivos sobre nossas soluções e vemos o quanto nossos clientes estão satisfeitos com a aquisição
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Carlos
Solidariedade e reconstrução marcam a cerimônia
de abertura da Hospitalar 2024
Autoridades se reuniram para dar início à principal feira do setor da saúde da América Latina. Apoio ao Rio Grande do Sul e homenagem ao oncologista Paulo Hoff foram destaque.
AA 29ª edição da Hospitalar teve o pontapé inicial com a presença de diversas autoridades do setor de saúde. A cerimônia de abertura foi marcada por gestos de solidariedade ao Rio Grande do Sul, gravemente atingidos pelas enchentes nas últimas semanas. Todas as autoridades que discursaram fizeram questão de registrar apoio.
Junto à Dra. Waleska Santos, presidente da Hospitalar, compuseram a mesa autoridades e lideranças do setor, como o Secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Eleuses Paiva, representando o governador Tarcísio de Freitas, e Ricardo Nunes, Prefeito da Cidade de São Paulo.
Waleska Santos deu as boas-vindas ao público e destacou a jornada de atualização que seria vivenciada durante os quatro dias de evento. Foram mais de 250 horas com congressos e arenas simultâneos, além de uma área de exposição com 1.200 marcas de 30 países.
Cuidar e reconstruir
Para ajudar na reconstrução da região, Waleska informou que parte da venda de ingresso do
evento seria revertida ao estado. Além disso, a Hospitalar lançou, oficialmente, a campanha “Cuidar e Reconstruir: Mobilização do Setor Saúde pelo RS”. A iniciativa é realizada em colaboração com a Frente representando o governador Tarcísio de Freitas, Ricardo Nunes, Prefeito da Cidade de São Paulo.
A campanha busca arrecadar doações de insumos, equipamentos e mobiliários hospitalares que possam auxiliar na reabertura das unidades de saúde prejudicadas. Empresas interessadas em contribuir com doações desses itens devem preencher um formulário, que está sendo divulgado pelo evento, para expressar seu interesse.
Acesse o formulário!
Outro destaque da Hospitalar foi o Pregão da Saúde, que aconteceu diariamente na Arena Hub. Durante o evento, empresas e instituições foram incentivadas a apresentar suas doações, divulgadas em tempo real em um painel na entrada da feira e nas redes sociais.
A cerimônia de abertura também homenageou o oncologista Paulo Hoff, presidente da Oncologia D’Or, com o Prêmio Hospitalar 2024 – Personalidade do Ano, por sua trajetória de destaque no campo da oncologia.
Paulo Hoff é um renomado médico, formado em Medicina pela Universidade de Brasília. Ele concluiu seu doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP) e realizou seu pós-doutorado na University of Texas Medical School at Houston, nos Estados Unidos. Além disso, obteve a livre-docência também pela USP. Atualmente, Hoff é o diretor técnico da Divisão de Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), onde também integra o conselho diretor. Como reconhecimento de sua contribuição para a medicina, é membro da Academia Nacional de Medicina, ocupando a cadeira número 58. Sua prolífica carreira acadêmica inclui 315 artigos científicos e 33 livros publicados.
“Receber esse prêmio, que poderia ser dedicado a tantos colegas profissionais de alta performance, de alta qualidade, realmente causa muito orgulho. Nos dá, inclusive, a necessidade de nós refletirmos como a gente pode continuar ajudando a melhorar o sistema de saúde, dar nossa pequena contribuição para melhorar o sistema de saúde”, disse Dr. Hoff.
O Prêmio Personalidade do Ano, instituído em 2005, visa homenagear as figuras mais representativas do setor de saúde. Desde sua criação, o prêmio já foi
concedido a diversos profissionais ilustres, incluindo Dra. Mayana Zatz, Dra. Zilda Arns, Professor Doutor Chao Lung Wen, Dr. Juljan Czapski, Dr. Adib Jatene, Professora Doutora Linamara Rizzo Battistella, Professor Doutor Jorge Kalil, Professora Doutora Silvia Brandalise, Professor Doutor Ivo Pitanguy, Professor Doutor Drauzio Varella, Professor Doutor Miguel Srougi, Professor Doutor Paulo Niemeyer Filho, Professor Doutor Yukio Moriguchi, Professor Doutor Cesar Gomes Victora, Dra. Rosa Celia Pimentel, Dra. Eloisa Bonfá e Dra. Margareth Dalcomo.
Paulo Hoff: Personalidade do Ano
Negócios, relacionamento e fortalecimento da indústria nacional resumem participação da ABIMO na Feira Hospitalar
Associação contou com pavilhão para 12 associadas e concretizou compromissos institucionais.
Na edição de 2024 da Feira Hospitalar, o Pavilhão
ABIMO contou com 12 associadas que, juntas, fecharam R$ 7,8 milhões em contratos e, devido aos mais de 1.045 contatos efetivos realizados nos quatro dias de evento, encerraram a participação com a expectativa de gerar mais R$ 25,3 milhões em negócios ao longo dos próximos meses.
Entre os compromissos institucionais da ABIMO na feira, destaque para a visita de Ana Paula Repezza, diretora de Negócios da ApexBrasil, às marcas que participam do Brazilian Health Devices (BHD); a assinatura de um termo de cooperação junto à Embrapii para a realização da Jornada de Inovação em Saúde 2024; e o lançamento, por parte do BNDES, de uma linha de financiamento para pequenas e médias empresas fornecedoras do SUS.
O presidente da ABIMO, Jamir Dagir Jr., também participou da cerimônia de abertura da feira, enfatizando a atuação da ABIMO frente às necessidades do setor. “Nossa luta pela valorização da Saúde Feita no Brasil tem várias frentes e uma delas é a reforma tributária que nos dá esperança da tão sonhada isonomia”, declarou.
Alinhado ao resultado positivo deste ano, a ABIMO recebeu o selo Prata do programa Better Stands.
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Sustentabilidade na saúde foi destaque na Hospitalar 2024
Especialistas discutiram desafios e oportunidades para tornar a indústria da saúde mais verde e acessível, destacando iniciativas de economia circular e tecnologias sustentáveis.
Falar sobre sustentabilidade deixou de ser opcional e passou a ser obrigatório em eventos que reúnem gestores e líderes da área da saúde. Na Hospitalar 2024 não seria diferente. No primeiro dia de evento, a Abimed - Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde promoveu uma palestra sobre “Sustentabilidade na Saúde”. O evento contou com a participação de renomados especialistas do setor, como Adriana da Costa, Managing Director da Siemens Healthineers; Fabricio Campolina, Presidente da Johnson & Johnson MedTech Brasil; Silvio Garcia Jr, Head de Relações Institucionais e Governamentais da Abimed e Patricia Ellen Cofundadora da Aya Earth Partners.
Um dos temas mais citados por Patricia, que iniciou o painel, foi os desafios climáticos que o mundo enfrenta, como as temperaturas recordes registradas em julho de 2023 e as enchentes que aconteceram este ano no Rio Grande do Sul. Enfatizou a necessidade urgente de o Brasil se adaptar às mudanças globais, citando iniciativas internacionais como o Projeto de Lei dos EUA que visa a transição energética e a bioeconomia, e o European Green Deal, que centraliza a ação política na transição verde.
“A economia circular oferece uma enorme oportunidade de crescimento do PIB, estimada em US$ 4,5 trilhões até 2030”, afirmou Patricia, reforçando a importância de modelos econômicos sustentáveis que promovam a reutilização de
recursos e redução de desperdícios. Ela destacou ainda o papel crucial da biotecnologia e da bio-saúde nesse processo.
Stands sustentáveis, energia renovável e cadeia logística verde
Apesar do Brasil não ser líder em ações que pensem a sustentabilidade na saúde, alguns cases de sucesso vem colocando o país em destaque, como os que foram apresentados pelos líderes da Siemens Healthineers e da Johnson & Johnson MedTech Brasil na Hospitalar 2024.
Fabricio Campolina observou que a saúde tem sido historicamente secundária nas agendas ESG (Environmental, Social and Governance) das empresas, muitas vezes vista com ceticismo como “greenwashing”. Ele defendeu uma mudança de paradigma, onde a saúde assuma um papel protagonista na sustentabilidade. Por isso, destacou que uma das metas da Johnson & Johnson para fazer sua parte nessa cadeia é de ser carbono zero até 2030.
Stands 100% sustentáveis passaram a ser utilizados em todos os eventos que a empresa participa, com compensação de carbono e certificado de impacto zero durante as feiras. A energia renovável também é uma das apostas, permitindo que fábricas e centros de distribuição operem com 100% de energia limpa.
Além disso, a cadeia logística verde já reduziu aproximadamente 1 tonelada de papelão anualmente, graças à colaboração com parceiros.
Tecnologias portáteis e maior acesso à saúde
Adriana da Costa, por sua vez, reforçou a urgência de uma economia de baixo carbono na saúde. Ela mencionou o compromisso da Siemens Healthineers em desenvolver equipamentos com menor uso de recursos como o hélio, promover a economia circular e melhorar o acesso à saúde com tecnologias portáteis. “Não adianta desenvolver produtos sustentáveis sem pensar no acesso para todos,” salientou.
Em parceria com o Hospital das Clínicas, a empresa lançou um projeto destinado a levar exames médicos, como pré-natal e ultrassom, para áreas remotas de populações ribeirinhas. Além disso, está investindo no desenvolvimento de tecnologias que reduzam o impacto ecológico da radiologia, promovendo o bemestar dos pacientes e o uso responsável dos recursos naturais. Dessa forma, a empresa pretende contribuir para um futuro mais sustentável na área da saúde.
Responsabilidade das empresas
A responsabilidade das empresas em toda a cadeia produtiva foi um ponto crucial da discussão. Silvio Garcia
Jr. destacou que o investimento em sustentabilidade já é uma demanda clara dos consumidores e que, além de ser ético, é também um bom negócio. “A pauta ESG está presente no plano de negócios de todas as empresas. Cumprir esse papel é dar um grande passo adiante,” afirmou Silvio.
“Eu acho que esse é um tema prioritário para discutirmos aqui. Promover a sustentabilidade ambiental é um tema que levamos a sério na Johnson & Johnson MedTech e é uma alegria poder contribuir aqui no Hospitalar”, afirmou Fabricio Campolina.
Com exemplos práticos, o painel demonstrou que a sustentabilidade na saúde é uma meta viável e necessária, impulsionando o setor para um futuro mais verde e acessível.
Microsoft apresenta seu novo Copilot para profissionais de saúde
Durante apresentação na Hospitalar 2024, a Microsoft lançou o seu copilot para profissionais da saúde. A ferramenta pode ser usada para facilitar e agilizar a comunicação entre médico e paciente, além de executar diversas burocracias.
AHospitalar 2024 recebeu Kathy VanEnkevort, Industry Leader for Healthcare, Providers and Payors da Microsoft, que participou do Future of Digital Health International Congress (FDHIC). Em sua palestra, ela apresentou a solução Copilot para os profissionais de Saúde.
O que é e para que serve o Copilot para os profissionais de Saúde?
Segundo Kathy, o Copilot pode ser usado para “traduzir” informações e análises técnicas ou documentos médicos em uma linguagem acessível. Isso facilita a compreensão do paciente sobre o tratamento ou sua condição de saúde. “Nem sempre o médico tem a habilidade de explicar, de forma fácil, o que aquelas informações significam no tratamento ou na condição do paciente.
Mas com um comando simples, como ‘fazer um resumo das informações em linguagem comum’, o profissional pode gerar um parágrafo explicativo de uma forma que o paciente consiga entender com facilidade o que ele precisa fazer, o que significam as informações em um exame clínico ou o impacto de alguns cuidados no tratamento necessário para aquela situação”, explica.
Outro destaque da solução é a eliminação de tarefas repetitivas e burocráticas, melhorando a qualidade dos dados e a capacidade de análise das informações. “Hoje, o médico tem acesso a poucas informações, por mais bem preparado e educado que seja. Com a Inteligência Artificial, ele consegue aumentar esse cruzamento de referências e pesquisas, levando a um atendimento muito mais personalizado e eficiente do paciente que está na frente dele. Além disso, de forma automática ele pode organizar todas as informações referentes ao atendimento de um paciente, de acordo com a estrutura burocrática do local onde trabalha, reduzindo seu estresse com a quantidade de trabalho não relacionada ao atendimento”, afirma a executiva.
Qual os impactos da IAs e novas tecnologias para os profissionais da saúde?
Kathy considerou que o lançamento do ChatGPT, há 18 meses, produziu uma profunda transformação na forma de trabalhar em todos os setores da economia, mas ressaltou que a área de Saúde necessita de um cuidado especial, pois existe uma alta demanda pelos serviços e produtos, que o mercado tem tido dificuldade em suprir com a qualidade necessária. “Essa área precisa de toda a ajuda necessária para proporcionar um bom atendimento”, avalia.
O coordenador do FDHIC, Dr. Guilherme Hummel, ressaltou a necessidade crescente de ferramentas de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) em diversas áreas do atendimento aos pacientes. Ele enfatizou que os profissionais do setor não podem ignorar os benefícios que a nova tecnologia traz para todos os sistemas.
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Jornada ANS: agência reguladora enfatiza colaboração na área da Saúde
O congresso “Jornada ANS” apresentado no segundo dia da Hospitalar 2024 trouxe diversas iniciativas para a área da saúde suplementar, como linhas de cuidado, monitoramento de qualidade hospitalar e modelos de remuneração.
Pela primeira vez, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) esteve com um estande próprio na Hospitalar. A Agência já havia participado de congressos e arenas de conteúdo, em edições anteriores, porém nunca com tamanho protagonismo, conforme definiu Juliana Vicente, head do portfólio de saúde da Informa Markets, durante cerimônia de abertura do congresso Jornada ANS.
Como foi a abertura do congresso Jornada ANS?
Paulo Rebello, presidente da ANS, enfatizou a relevância da agência estar em estreita colaboração com outros atores do setor de saúde. “É a primeira vez que participamos ativamente da Hospitalar, com um estande. A intenção da agência é estar cada vez mais próxima do setor regulado como um todo, ou seja, de todos os atores da saúde suplementar”, ressaltou.
Durante a abertura do congresso, realizado no mezanino do São Paulo Expo, com a presença
de Mauricio Silva, diretor de Desenvolvimento Setorial; Eliane Medeiros, diretora de Fiscalização; Alexandre Fiorelli, Diretor da DIPRO - Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos e Waleska Santos, presidente da Hospitalar, Rebello agradeceu a oportunidade de estar no evento e enalteceu a presença de servidores para troca de conhecimento e debate de temas do setor.
“Temos todos os diretores presentes para compartilhar conhecimento, dentro da Hospitalar, um palco ecumênico onde todos os atores se encontram para fazer negócios e discutir o setor”.
Troca de Informação na Saúde Suplementar
Ao longo do segundo dia do evento, o congresso da agência divulgou iniciativas nas áreas de:
u Linha de cuidado;
u Monitoramento de qualidade hospitalar;
u Modelos de remuneração baseados em valor;
u Nova versão do padrão TISS - Troca de Informação na Saúde Suplementar.
Celina Oliveira, gerente de Padronização, Interoperabilidade e Análise de Informações - DIDES/ANS, contou que a nova versão foi motivada pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Rebello pontuou que o intuito é ter mais fluidez na troca de informações, além de preservar dados pessoais sensíveis.
“É um aperfeiçoamento dessa informação com mais fluidez dentro de um contexto maior. Porque, na verdade, o padrão TISS faz com que a agência também passe informações para o Ministério da Saúde por meio do Registro Nacional de Dados em Saúde (RNDS), que é uma coisa mais ampla para que, no futuro, haja uma lógica do prontuário eletrônico. Então, esse é um primeiro passo de algo maior que está por vir”, explica.
Em resumo, a ideia é que, em algum momento, tenha um padrão nacional, ou seja, um sistema de interoperabilidade que armazene e proteja dados enviados ao Ministério da saúde e às operadoras.
Processo de revisão do TISS
Celina compartilhou questões levantadas junto ao Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar (Copiss), como informações que poderiam ser retiradas do fluxo para minimizar possíveis vazamentos, melhorias nos requisitos de segurança e o que poderia ser incluído ao Padrão para mitigar os riscos de vazamento na troca de informações entre prestadores e operadoras.
Foram analisadas 342 variáveis, sendo 105 categorizadas como pessoais e pessoais sensíveis. Para acessar algumas categorias relacionadas a informações pessoais e sensíveis, é necessário ter uma assinatura digital. Já, para troca de informações administrativas, não há esta exigência. portalhospitaisbrasil.com.br
Summit da Abramed abordou a inteligência artificial
na saúde
Especialistas destacaram a importância da IA na superação de desafios globais, como a falta de acesso a cuidados básicos e a escassez de mão de obra especializada.
Ainteligência artificial (IA) está revolucionando a medicina ao melhorar o acesso aos cuidados de saúde, aumentar a eficiência dos processos e padronizar protocolos médicos. Para discutir sobre os impactos, regulamentações e aspectos éticos do uso da IA na saúde, foi realizado, durante a Hospitalar 2024, o Summit Abramed, organizado pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica.
Especialistas destacaram a importância da IA na superação de desafios globais, como a falta de acesso a cuidados básicos e a escassez de mão de obra especializada. Também foi enfatizada a necessidade de regulamentação adequada para garantir a segurança e a eficácia dessas tecnologias, além da colaboração entre os setores público e privado para a integração de dados e a implementação de soluções inovadoras.
Milva Pagano, diretora-executiva da Abramed; Marcelo Abreu, head de radiologia do Hospital Mãe de Deus; Lidia Abdalla e Cesar Higa Nomura, respetivamente, vice-presidente e presidente do Conselho de Administração da Abramed; Guilherme Klafke, líder de projetos no Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação na FGV; Rogéria Cruz, líder do Comitê de Proteção de Dados da Abramed; Fabio Cunha, membro do Grupo de Trabalho em IA do CNJ; Ademar Paes Jr., membro do Conselho de Administração da Abramed
“A Abramed está comprometida em colaborar para que as soluções tecnológicas sejam corretamente regulamentadas e que tragam benefícios para toda a cadeia de saúde, focando na sustentabilidade do sistema e tendo o paciente no centro”, ressalta Milva Pagano, diretora-executiva da entidade.
Durante o evento, também foi divulgada a 8ª edição do FILIS – Fórum Internacional de Lideranças da Saúde, organizado pela Abramed, que acontecerá 29 de agosto, no Teatro B32, em São Paulo. Com o macro tema “Saúde Inovadora: Oportunidades para um setor sustentável”, o evento promete ser um marco para a discussão de tendências e transformações que moldam o panorama da saúde no Brasil e no mundo.
Saiba mais sobre o FILIS e inscreva-se
“O jeito que se investe no mercado financeiro não se aplica à saúde”,
afirma especialista
Chief Innovation Officer do Grupo Sabin desmistificou o boom de investimentos em healthtechs e destacou a necessidade de visão e conexão com o ecossistema da saúde para impulsionar verdadeiras transformações no setor.
Oinvestimento em healthtechs aumentou significativamente desde 2019. Startups de saúde têm recebido uma atenção crescente de investidores devido ao potencial para transformar a indústria da saúde. A pandemia de Covid-19 também impulsionou o interesse e os investimentos nesse setor, à medida que as soluções digitais e inovadoras se tornaram ainda mais essenciais.
No entanto, Istvan Camargo, Chief Innovation Officer (CIO) do Grupo Sabin e curador da comunidade healthtech do HIS – Healthcare Innovation Show, trouxe reflexões importantes sobre a suposta alta de investimentos, durante sua passagem na Plaza Hospitalar.
Com o tema “Qual foi o valor investido em healthtechs no Brasil até aqui e quais os impactos para o setor de Saúde?”, Camargo citou a falácia que percorre o mercado: as healthtechs são as novas fintechs. No entanto, a partir de estudo realizado com dados do skyhub.bio ao longo de três semanas, ele mostrou que a história não é bem assim.
“A Saúde ainda não recebeu um volume de investimentos suficiente para promover uma transformação digital como a que ocorreu no sistema financeiro”, destaca.
O CIO mostrou que, de fato, houve um aumento de investimento em healthtechs desde 2019, sendo que em 2023 houve uma desaceleração.
Cerca de US$ 2 bilhões foram investidos em startups de saúde, porém metade desse valor foi direcionado a 10 empresas somente – a maioria com soluções voltadas para promoção de saúde. Ao analisar o setor, é notório que há problemas mais significativos em áreas como assistência; pesquisa e desenvolvimento; eficiência financeira e operacional; diagnósticos.
Mas por que não atacar os desafios mais críticos primeiro? Para Camargo, falta visão para os investidores. “O jeito que se investe no mercado financeiro não se aplica à saúde”, afirma. É preciso que os investidores se conectem mais com o ecossistema da saúde para entender o que, de fato, é urgente no setor.
Lançamento do 15° Observatório da Anahp destaca interação público-privada e questões climáticas
Cerimônia de lançamento do 15° Observatório da Anahp, realizada durante a Hospitalar 2024, abordou a crise climática no Rio Grande do Sul e a colaboração entre hospitais públicos e privados.
O15° Observatório da Anahp foi lançado durante o segundo dia da Hospitalar 2024, com foco na crise climática no Rio Grande do Sul e na colaboração entre hospitais públicos e privados. O evento também destacou o papel dos hospitais associados à Anahp na resposta às enchentes recentes no Rio Grande do Sul.
Antônio Britto, diretor executivo da Anahp, enfatizou a necessidade de integrar a questão ambiental no trabalho diário, especialmente na saúde. “O que nos resta fazer nesse momento é cuidar das pessoas e repensar a forma como estamos incluindo a questão ambiental no dia a dia do nosso trabalho, principalmente na saúde. Precisamos fazer de um jeito diferente, que inclua
a pauta ambiental. Precisamos de políticas integradas com as ações ambientais. Saúde acontece o tempo todo e não apenas dentro das portas do Pronto Atendimento”.
A cerimônia contou com a presença de figuras importantes da saúde no Brasil, incluindo o deputado federal Pedro Westphalen. Francisco Balestrin, o primeiro homenageado a receber o material lançado, destacou a importância de documentar esses dados ao longo dos anos. “Passamos por um momento de negacionismo nos últimos anos, principalmente com relação ao que foi feito com o nosso planeta. Precisamos rever comportamentos para não errarmos mais. Hoje é com nossos irmãos do
RS, mas estamos mais suscetíveis às mudanças climáticas”, disse.
“A Anahp é uma espécie de bússola e a responsável por pautar o que temos feito de saúde no Brasil, com dados relevantes e números importantes para os comparativos de mercado”, reforça Eduardo Amaro, presidente do conselho de administração da Associação Nacional de Hospitais Privados, também muito aplaudido no lançamento do Observatório.
A cerimônia prosseguiu com uma apresentação sobre os indicadores analisados pela associação ao longo dos anos. Os coordenadores de conteúdo Ary Ribeiro e André Medice explicaram alguns dados relevantes para entender o panorama da saúde nos próximos anos.
Ana Maria Malik, professora titular da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), também foi homenageada e celebrou os profissionais da linha de frente. “Não existiriam os dados sem os profissionais dos hospitais que compilam isso com maestria. Além dos diretores, que fazem um trabalho impecável para que tudo saia com a maior acurácia possível”, diz Malik.
O Observatório da Anahp está disponível no site oficial da associação, com indicadores atualizados de todos os hospitais associados.
Estratégias entre os setores público e privado
Ana Estela Haddad, Secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, falou sobre o acordo de colaboração entre a Anahp e o SUS. “Esse projeto está sendo desenhado como uma estratégia de interoperabilidade entre o público e o privado. A ideia aqui é que os dados que já são compilados pela Anahp sejam usados também para os hospitais do SUS. Estamos pensando na experiência desse usuário, que pode tanto ser do privado quanto do público”, explica.
O acordo proposto envolve duas secretarias, a Secretaria de Informação e Saúde Digital e a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, que nessa junção tem como objetivo contribuir para a adoção de boas práticas de gestão das ações dos Sistemas de Informação e Saúde Digital na rede hospitalar. Além de apoiar o desenvolvimento de instrumentos, critérios e modelos para o monitoramento e avaliação de indicadores hospitalares, que possam ser replicados para melhor o tratamento oferecido a todos os pacientes.
Anvisa discutiu ações para
otimizar o processo
de
regulamentação de dispositivos médicos
Gerente-geral da Anvisa, Augusto Geyer, participou de painel do 6º Fórum de Inovação da Anbiotec.
O6º Fórum de Inovação da Anbiotec, realizado durante a Hospitalar 2024, colocou em pauta a importância da biodiversidade e da sustentabilidade como pilares para o desenvolvimento de soluções inovadoras na área da saúde. Com o tema “Biodiversidade e Sustentabilidade para inovar e fortalecer a cadeia de saúde do Brasil”, o encontro foi promovido pela Associação Nacional de Empresas de Biotecnologia.
O painel “Incorporando ao mercado a inovação regulada, segura e competitiva” que aconteceu durante a programação de conteúdo do fórum, contou com a participação de Augusto Geyer, gerente-geral de Tecnologia de Produtos para Saúde da ANVISA, Vanessa Silva da Silva, presidente da Anbiotec e Paulo Henrique Soares, Vice-Presidente da Anbiotec Brasil. Nele, Augusto Geyer destacou que a Anvisa tem se preocupado cada vez mais com a chegada de inovações tecnológicas e novos métodos de diagnóstico e tecnologia aplicada à saúde.
“Essa implementação de novas tecnologias gera oportunidades que interessam a todo o setor. Pensando nisso, temos nos dedicado a manter e garantir que a regulação seja moderna e capaz de atender às inovações que chegam ao mercado brasileiro”, enfatiza Geyer.
Um novo edital voltado para produtos de inovação entrou em vigor no início do ano, como parte de um projeto piloto. Nele, a Anvisa se posiciona como apoiadora das empresas inovadoras, acompanhando todo o processo de desenvolvimento dos produtos. Assim, quando esses chegam à fase de regulação, a documentação necessária já está preparada, tornando o processo mais fluido.
Além disso, a agência tem buscado, por meio deste edital, identificar produtos que ofereçam benefícios econômicos para o SUS, destacando sua preocupação com o impacto financeiro positivo para o sistema de saúde.
“Um aspecto importante observado foi a exigência de que 50% dos processos selecionados fossem destinados a produtos cujo desenvolvimento ocorresse no Brasil. Essa medida visa fomentar a indústria nacional e contribuir para o desenvolvimento local”, reforça.
Para fortalecer ainda mais o suporte e aprimorar o processo de regulamentação, Augusto enfatizou a publicação da Resolução RDC 848/2024, que aborda a segurança e o desempenho dos produtos. Tem sido realizada uma série de capacitações para as empresas, garantindo que estejam preparadas para o futuro e em conformidade com as novas exigências regulatórias.
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