Edição 86 - Revista Hospitais Brasil

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SUPLEMENTO ESPECIAL DRG amadurece no Brasil como ferramenta de aprimoramento operacional

Cobertura do único evento multissetorial de saúde das Américas

SEGURANÇA DO PACIENTE Estratégias e tecnologias de combate às infecções Dra. Silvia Brandalise: uma leoa com aura de anjo

Locação de aparelhos médicos e seus benefícios

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Mobiliário hospitalar deve ser confortável e durável

Toalha “mágica” higienizadora aprimora banho no leito

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Editorial

“Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia...” Hoje não é mais necessário dizer que a tecnologia é imprescindível no setor da saúde, pois não dá mais para dissociar uma coisa da outra. Basta ver pelas matérias da RHB o quanto os hospitais têm inves�do nisso.

do planeta se as pessoas não estão preparadas para usá-los. É fundamental promover treinamentos e, principalmente, ações de conscien�zação dos usuários a respeito da importância do trabalho colabora�vo com a tecnologia.

Só para citar esta edição, falamos sobre um aplica�vo que aproxima médicos e pacientes, contribuindo para a prevenção da saúde, e abordamos o DRG, ou Grupos de Diagnós�cos Relacionados, excepcional ferramenta para governança clínica que depende da tecnologia para agrupar os dados e facilitar a gestão. Além disso, temos uma matéria sobre segurança do paciente, que destaca as inovações incorporadas por uma grande ins�tuição de São Paulo para combater a infecção em suas unidades, e outra que conta como a inteligência ar�ficial está auxiliando na escolha do tratamento adequado para cada paciente com câncer.

Isso me lembrou que, recentemente, assis� a uma apresentação a respeito da 4ª Revolução Industrial, ressaltando o poder da conec�vidade e do mundo digital. O palestrante citou o crescimento constante do acesso global à internet, a robó�ca, a impressão 3D, a realidade aumentada, o big data... e revelou um dado curioso: em 1900, o conhecimento humano dobrou em 100 anos; em 1945, em 25 anos; em 2014, em 13 meses; e em 2020, dobrará em 12 horas! Isso mostra que o mundo que conhecemos está em declínio e que, em dez anos, pode mudar tudo. Por exemplo, está prevista para o final de 2017 a primeira cirurgia de transplante de cabeça!

Isso sem falar no nosso especial referente à feira Hospitalar, que aconteceu em maio, em São Paulo. Um dos destaques do evento foi o summit HIMSS@Hospitalar, que reuniu 56 speakers de diversos países e 2.000 par�cipantes para discu�r as melhores prá�cas de eHealth, mostrando que o Brasil ainda tem muito o que aprender para acompanhar as transformações globais. Um ponto fundamental quando se fala de tecnologia é que ela não basta por si só. Não adianta inves�r nos melhores sistemas

Durante sua explanação, ele foi provoca�vo: o quanto estamos abertos a nos adaptar a essas mudanças? Ou, seja, para seguir em frente, todos precisarão incorporar novas a�tudes, e os gestores, principalmente, deverão ser mais flexíveis e es�mular os colaboradores. Por fim, o palestrante deixou o público com essa frase: “O progresso é a esperança dos povos e o desespero dos acomodados”. Seja para a vida pessoal ou profissional, fica aí a reflexão!

EM ALTA

Esta imagem é da festa junina do Centro Infantil Boldrini, de Campinas, SP, cuja presidente é a Dra. Silvia Brandalise, nossa entrevistada especial para a seção “Gente que faz”. Saiba mais sobre essa inspiradora profissional a partir da página 82.

EXPEDIENTE Gerente de Negócios Ronaldo de Almeida Santos ronaldo@publimededitora.com.br

santas casas, secretarias de saúde, universidades e demais estabelecimentos de saúde em todo o país.

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Redatora de Conteúdo Web Luiza Mendonça - MTb 73256 DRT/SP luiza@publimededitora.com.br

Ano XIII - Nº 86 - JUL | AGO 2017 Circulação: Agosto 2017

A Revista Hospitais Brasil não se responsabiliza por conceitos emitidos através de entrevistas e artigos assinados, uma vez que estes expressam a opinião de seus autores e também pelas informações e qualidade dos produtos, equipamentos e serviços constantes nos anúncios, bem como sua regulamentação junto aos órgãos competentes, sendo estes de exclusiva responsabilidade das empresas anunciantes.

Gerente de Relacionamento Andréa Neves de Mendonça andrea@publimededitora.com.br

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Diretor Geral Adilson Luiz Furlan de Mendonça adilson@publimededitora.com.br

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A Revista Hospitais Brasil é uma publicação da PUBLIMED EDITORA LTDA., tendo o seu registro arquivado no INPI-Instituto Nacional de Propaganda Industrial e Intelectual. Rua Marechal Hermes da Fonseca, 482 – sala 4 02020-000 – São Paulo/SP Tel.: (11) 3966-2000 www.publimededitora.com.br www.portalhospitaisbrasil.com.br

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Sumário

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CONECTIVIDADE Para monitorar a saúde dos par�cipantes da sua rede, Grupo São Francisco cria app que já reduziu em 32% o número de internações

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eHEALTH Ferramenta de classificação de pacientes hospitalizados, o DRG permite comparar desfechos assistenciais e prever o consumo de recursos, contribuindo para a sustentabilidade de todo o sistema de saúde

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ATENDIMENTO Campanha incen�va profissionais a perguntar aos pacientes o que é realmente fundamental para que sejam bem atendidos, humanizando a relação

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SERVIÇOS A locação de equipamentos médicos como alterna�va para gerenciar melhor o maquinário hospitalar

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DESINFECÇÃO Tecnologia suíça para prevenir infecções chega ao Brasil

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MÓVEIS Ao escolher o mobiliário ideal, é preciso levar em consideração durabilidade, conforto e simplicidade de manutenção

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Veja os fatos mais importantes do único evento mul�ssetorial de saúde das Américas, que aconteceu em São Paulo no mês de maio e reuniu toda a cadeia do setor

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SEGURANÇA DO PACIENTE Johnson & Johnson e BP de São Paulo mostram estratégias de combate à infecção hospitalar, que afeta cerca de 14% dos pacientes internados no Brasil

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HIGIENIZAÇÃO Toalha descartável limpa, amacia e sani�za a pele sem a necessidade de enxágue, aprimorando o banho no leito

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TECNOLOGIA Hospital gaúcho é o primeiro da América do Sul a usar a plataforma

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Expositores destacam produtos e serviços apresentados na feira e comentam as expecta�vas para este ano, em vista dos bons resultados ob�dos com a Hospitalar

de inteligência ar�ficial Watson for Oncology, da IBM

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PEQUENAS DOSES Nesta edição, Bandeirantes e Leforte unificam marca, Santa Paula recebe projeto Dança nos Hospitais e Rio de Janeiro abriga centro de treinamento francês, entre outros assuntos

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OPINIÃO Angelo Guerra Ne�o aborda como a crise deve impulsionar a reestruturação de empresas no setor de saúde

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GENTE QUE FAZ Dra. Silvia Regina Brandalise, uma das especialistas em câncer infan�l mais reconhecidas do mundo, fala sobre sua vida profissional e pessoal

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Conec�vidade

Com app, Grupo São Francisco reduz em 32% as internações

Por Carol Gonçalves

Para monitorar a saúde dos participantes da sua rede, o Grupo São Francisco, em parceria com uma startup, criou o app BIO. O aplicativo, que contou com investimento de R$ 3,5 milhões e possui 6.000 usuários, já reduziu em 32% o número de internações dos pacientes cadastrados, em 23% as consultas ambulatoriais e em 25% a quantidade de clientes no pronto-socorro. “Com ações preventivas como essa, conseguimos aumentar a conscientização das pessoas sobre os cuidados com a saúde e evitar, muitas vezes, o uso de recursos para o tratamento de doenças que foram prevenidas ou detectadas ainda no começo”, explica o Dr. Carlos Braga, gerente médico de Saúde Preventiva do grupo. O app, que pode ser baixado gratuitamente, recebe atualizações e novas funcionalidades periodicamente. A mais recente incluiu o “status de humor”, que possibilita ao usuário classificar seu estado de espírito diariamente por meio de emoticons. Ainda nessa linha, a empresa iniciou um processo de gamificação que permite a definição de emoticons para os principais sintomas. Na próxima atualização, o layout ficará mais simples e moderno. “Incluiremos um contador de passos, um novo mapa de medicamentos e pequenos ajustes solicitados pelos usuários”, adianta o médico. Em longo prazo, o objetivo é acrescentar um contador de calorias e lembretes para o consumo regular de água. Além disso, o Grupo São Francisco aguarda a aprovação da Anvisa para adicionar equipamentos de Internet das Coisas (IoT) à plataforma que, com o recurso, ficará menos dependente da inserção de dados dos pacientes. INTERAÇÃO Os usuários precisam inserir regularmente no app informações relacionadas à sua saúde, como alimentação, dores e questões relacionadas à pressão arterial, entre outras. As mulheres em puerpério, por exemplo, podem adicionar no seu histórico dados referentes à sua recuperação e amamentação, além de tirar dúvidas ao longo do processo. “O BIO lembra muito uma rede social, é bem intuitivo e fácil de usar. O beneficiário consegue, sempre que quiser, ter acesso às informações já adicionadas e às orientações dos especialistas”, explica.

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O acompanhamento 24 horas é feito por uma equipe composta por 28 enfermeiros, quatro médicos e um líder, que direciona o paciente de acordo com o relato. “Por isso, é fundamental ter um grupo de trabalho comprometido, centrado na prevenção”, acrescenta o Dr. Braga. Até agora, o número de interações é bem expressivo: cerca de 200.000 fotos e conversas de texto. Cada usuário do aplicativo é atrelado a um enfermeiro tutor. O profissional é responsável por essa pessoa,

orientando, facilitando e direcionando todas as suas necessidades. Além destas ações, o enfermeiro deve orientar o beneficiário na utilização do plano de saúde, facilitando o agendamento de consultas, exames e acompanhando internações. Para operar com esse sistema, cada profissional, no início de sua atuação, recebe um treinamento específico, além de ter disponível todos os protocolos e fluxos de trabalho. Periodicamente, são realizados treinamentos constantes com a equipe. Dr. Braga conta que o valor investido na solução se paga com facilidade, pois a otimização do uso dos serviços é muito expressiva. “Em síntese, o app nos ajuda na redução dos desperdícios e no melhor direcionamento do usuário na rede de atendimento”, expõe. Falando em números, ele ressalta que para cada R$ 1,00 aplicado, houve R$ 5,37 de redução de sinistralidade. “Isso significa que poderíamos ter gastado quase R$ 19 milhões em atendimentos ‘desnecessários’, se não fossem os R$ 3,5 milhões investidos”. AVALIAÇÃO Os usuários têm avaliado positivamente a ferramenta. A última pesquisa de satisfação mostrou 97% de aprovação. “O app é desenhado para ser o assistente pessoal de saúde, e é isso que ele tem sido. A solução de fato entrou na rotina das pessoas, sendo um importante aliado nos tratamentos médicos e de saúde como um todo”, salienta o gerente médico. Para os profissionais de saúde, a ferramenta tem se mostrado um ótimo recurso para otimizar o atendimento. Isso porque, por meio dela, é possível consultar todas as informações do paciente, não só dados clínicos como doenças, exames e histórico de internações, mas também sinais, sintomas, dados alimentares, estado de humor, atividades físicas, aferições, como pressão arterial e glicemia, entre outras. Outro ponto importante, de acordo com o Dr. Braga, é que todas as orientações passadas para os pacientes ficam armazenadas ali, permitindo o uso em outra consulta sempre que for necessário.

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O DRG como ferramenta de aprimoramento operacional de toda a cadeia da saúde Por Carol Gonçalves A discussão do modelo DRG no Brasil está cada vez mais presente. Utilizada por vinte operadoras e mais de 200 hospitais em diversas partes do país, essa metodologia tem gerado melhores práticas de gestão e, consequentemente, redução de custos, o que favorece toda a cadeia da saúde. Breno Duarte, gerente executivo do Drg Brasil, explica que o Drg, ou grupos de Diagnósticos relacionados, é uma excepcional ferramenta para governança clínica, por se tratar de um sistema de classificação de pacientes hospitalizados, em grupos homogêneos, de acordo com a complexidade. Desta forma, desfechos assistenciais e consumo de recursos tornam-se comparáveis e previsíveis.

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segundo Duarte, para identificar o grupo Drg ao qual a complexidade assistencial do paciente mais bem se ajusta, é necessário obter as variáveis que irão definir este grau de risco. Entre elas estão: o diagnóstico principal que motivou a internação hospitalar, todos os diagnósticos de condições clínicas das quais o paciente é portador já no momento da internação, cirurgias e outras intervenções diagnósticas e/ou terapêuticas, por exemplo, necessidade de uso de ventilação mecânica. “também a idade, inclusive em semanas, e o peso de nascimento, no caso de recém-nascido, entre outros atributos, são muito importantes para esta caracterização”, acrescenta. E de onde vêm estas variáveis? Elas são obtidas através da leitura do prontuário médico, feita por um profissional capacitado na interpretação do sistema de codificação em saúde, chamado codificador Drg. Ele capta todos os dados de saúde disponíveis no prontuário, garantindo a consistência dos diagnósticos principal e secundário, além da validação de todos os procedimentos realizados. “Estas informações, além das demais necessárias para a composição do Drg, são então codificadas no so�ware, que é integrado ao prontuário eletrônico do paciente, de onde traz, automaticamente, as informações a serem utilizadas na composição do grupo Drg, cabendo ao codificador

qualificar os dados importados, completando-os e/ou corrigindo-os de acordo com a leitura direta do prontuário”, expõe o gerente executivo. Essa etapa é chamada de validação de “banco primário”, ou seja, é a busca das informações em saúde diretamente do prontuário que foi produzido pela equipe multidisciplinar responsável pela assistência ao paciente. isso é fundamental para garantir que o grupo Drg gerado expresse, de fato, a adequada complexidade. “sistemas que trabalham com ‘bancos secundários’, isto é, importação de dados de formulários de autorização de internação ou faturas de pagamento, entre outros exemplos, têm baixa qualificação para a finalidade do Drg, pois usualmente faltam informações críticas, por exemplo, os diagnósticos secundários – e algumas vezes até mesmo o diagnóstico principal – e potenciais inconsistências dos procedimentos realizados”, explica. Então, a partir deste banco bem qualificado, o so�ware disponibiliza uma série de relatórios, indicadores e gráficos para os usuários de forma que políticas de gestão possam ser delineadas utilizando as informações obtidas. assim, os gestores do sistema de saúde passam a ter informações quanto ao que era previsto e o que foi de fato realizado em termos de permanência hospitalar, de resultados assistenciais (complicações, readmissões não planejadas, morte) e econômicos. “isso possibilita análises críticas em busca de melhoria con�nua nos processos assistenciais, otimizando o nível de segurança e de produtividade”, conta Duarte. Ele ressalta que a adoção da metodologia Drg no Brasil segue etapas con�nuas de amadurecimento e de ajustes ao perfil da população e do sistema de saúde brasileiro, que é diferente do norte-americano e europeu. “criamos, junto às organizações usuárias do Drg Brasil, hospitais e operadoras, um programa de governança clínica focado em três pilares: melhoria con�nua das informações em saúde, programas de segurança assistencial e mudança de modelos

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remuneratórios”, explica. assim, hospitais e operadoras vêm estruturando modelos de relacionamento entre si baseados em resultados assistenciais, bonificação por desempenho de segurança e composição de compra e venda de produtos hospitalares de DRGs de menor complexidade assistencial, como procedimentos cirúrgicos na modalidade hospital-dia. vale destacar que todos estes projetos envolvem diretamente os médicos, que participam ativamente das análises críticas, proposição de melhorias e programa de reconhecimento por desempenho, sendo bonificados conforme premissas acordadas. Este ambiente é preparatório para uma provável mudança do formato de pagamento no sistema de saúde nacional, conforme sinalizado pela ans – agência nacional de saúde suplementar em seus fóruns de discussão sobre o tema. DiFErEnciais sobre as diferenças entre o modelo Drg e o que é praticado no mercado hoje pelo sUs, Duarte explica que a principal é que o Drg tem um algoritmo complexo que cruza uma série de variáveis (ciD principal, ciD secundários, idade, sexo e procedimentos cirúrgicos) para a geração de um grupo de diagnósticos relacionados, enquanto no sUs há a determinação da permanência a partir do ciD principal e de uma série histórica de permanências ocorridas.

EXPEriÊncia intErnaciOnal a metodologia Drg tem sido amplamente utilizada nos países desenvolvidos desde a década de 1980, conforme explica Duarte. nos Estados Unidos, é usada tanto pelos programas de saúde públicos (Medicare e Medicaid) quanto privados. “no Medicare, o modelo prospectivo baseado no Drg constitui a principal forma de remuneração de internações hospitalares agudas desde 1983”, conta. também nos países desenvolvidos da Europa, o pagamento por DRGs, implementado primeiramente em Portugal em 1984, tem gradativamente substituído os modelos retrospectivos. Historicamente, a implantação do DRG nessas localidades trouxe quatro bene�cios ao sistema: redução do custo por paciente; aumento da receita por paciente; aumento do número de paciente devido ao crescimento da rotatividade do uso do leito; e transparência das informações. Duarte aponta que nos países em desenvolvimento, no entanto, a metodologia ainda é incipiente. Uma pesquisa de 2012 da OMs mostrou que o México é o único país da américa latina onde se aplica esse modelo de forma mais abrangente. chile, colômbia, costa rica, Uruguai e argentina têm experiências com o Drg, porém de uma forma limitada. Mesmo assim, trazem alguns ensinamentos, segundo a mesma pesquisa da OMs. como cada país tem demandas específicas relacionadas ao seu sistema local de saúde, o desenvolvimento de um Drg país-específico parece ser a solução. Entretanto, a experiência mundial mostra que a decisão mais sensata é que o país adote uma metodologia já existente e ajuste

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De acordo com o gerente executivo do Drg Brasil, esta limitação quanto às variáveis utilizadas pelo sUs não permite a classificação de cada paciente em grupos de riscos assistenciais diferenciados quanto à sua complexidade. Por exemplo: dois pacientes admitidos com pneumonia (diagnóstico principal), sendo que um é previamente sadio e o outro é portador de insuficiência renal terminal (diagnóstico secundário). “com certeza, o segundo apresenta maior risco assistencial, além de necessitar de maior

quantitativo de recursos no seu tratamento. apesar de terem o mesmo diagnóstico admissional, são diferentes quanto à complexidade”, detalha.

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progressivamente as taxas de desempenho e os pesos relativos de custo de acordo com o perfil epidemiológico local. Isto envolve menor necessidade de uso de recursos e, assim, torna a implantação mais viável para os países que enfrentam barreiras econômicas, como é o caso do Brasil. Outro importante ensinamento é que a implantação do método deve envolver todas as partes interessadas – médicos, hospitais, gestores públicos e privados de saúde, além da sociedade civil – de forma transparente e participativa. E, ainda, é fundamental o pensamento sistêmico: entender as diferenças regionais, a necessidade de desenvolvimento de pessoas competentes no método e de mecanismos de qualificação de informações. EntravEs tEcnOlógicOs a tecnologia é fundamental para viabilizar o modelo Drg no Brasil. Mas quais são os entraves tecnológicos que o país ainda enfrenta? Quem responde é luciano de Oliveira, gestor executivo de saúde da tOtvs. segundo ele, a tecnologia permite ter um histórico completo do paciente e possibilita ao médico realizar uma análise mais detalhada e solicitar os exames que são realmente adequados, chegando assim, a um diagnóstico mais rápido. no entanto, para isso, são necessárias informações corretas, de fácil acesso e unificadas em uma única plataforma que integre todos os interlocutores de saúde: paciente, operadora, hospital e profissionais da área – de maneira automática e sem a necessidade de intervenção humana. “Essa integração total dos dados e sistemas são dois grandes entraves tecnológicos para viabilizar o modelo DRG no Brasil, tornar o setor mais sustentável e melhorar o atendimento”, explica Oliveira. além disso, acrescenta que é necessário padronizar todas as informações e processos do setor, para que os dados de um paciente possam ser consultados e utilizados em outras instituições. Para superar estes entraves, o primeiro passo é justamente fazer essa padronização. E, para isso, é preciso contar não só com a colaboração das instituições de saúde, mas também de associações do setor e de regulamentações do governo. “O mercado brasileiro já tem algumas iniciativas, mas ainda não chegou no cenário ideal”, considera, citando que há ações importantes de grupos como abramge – associação Brasileira de Planos de saúde e Fenasaúde – Federação nacional de saúde suplementar, que estão pilotando o modelo Drg para realizar a implantação ainda em 2017. Há também um projeto da anahp – associação nacional de Hospitais Privados com hospitais associados na implementação da metodologia (ver box nesta matéria). “Essa padronização reduzirá o desvio padrão dentro de um mesmo procedimento e possibilitará, inclusive, melhor gestão, melhor uso dos recursos – mão de obra, equipamentos e custos adequados – e, consequentemente, precificação mais eficiente, dando mais equilíbrio financeiro às empresas”, explica Oliveira. Ele destaca, ainda, que os protocolos e padrões já existem: Hl7; ciD10; FiHr; loinc; Dicom; e tiss/tUss, que no Brasil são o padrão de troca de informação da saúde suplementar e a terminologia Unificada da saúde suplementar, essenciais para o envio de cobranças aos planos de saúde. “Porém, ainda falta maior adesão, pois é necessário que todas as partes envolvidas sigam à risca os padrões de interoperabilidade.”

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Para se ter uma ideia, em relação ao armazenamento eletrônico de informações dos pacientes, a pesquisa tic saúde 2015 – estudo mais recente sobre o tema conduzido pelo comitê gestor da internet no Brasil (cgi.br) – indica que apenas 16% das instituições de saúde registram dados somente por meio eletrônico; 59% parcialmente em papel e 24% utilizam exclusivamente o papel. “Esses resultados mostram que o desafio é enorme porque uma das premissas para haver interoperabilidade é ser paperless”, observa o profissional da tOtvs. Vencido isso, será possível estabelecer o cadastro Vida Única, que reunirá informações sobre o paciente em todas as unidades médicas nas quais foi atendido. “isso ajudará a melhorar o atendimento prestado e a reduzir o tempo de permanência nos hospitais, gerando maior eficiência clínica/ assistencial e um controle mais justo da epidemiologia da instituição considerando doenças e perfil clínico”, conclui. casEs Para ilustrar com casos reais o uso do DRG, dois grandes hospitais e uma operadora de saúde contam sua experiência, incluindo os desafios para implantação e os bene�cios alcançados. De Porto alegre, rs, o Hospital Moinhos de vento iniciou o programa de implantação do Drg em 2015. “na primeira fase, feita em parceria com a anahp, realizamos a análise da nossa base de dados da época na plataforma da 3M e obtivemos um diagnóstico inicial”, explicam tanira andrea�a torelly, superintendente de Operações e governos, e Melina Moraes schuch, gerente de Estratégia corporativa.

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após esta fase, o hospital começou a avaliar as opções de mercado em relação à solução de so�ware e iniciou o treinamento da equipe de controladoria médicoassistencial. Desde então, ampliou o time e atuou com codificadores focados no processo de revisão de prontuários e atualização da base de dados. O maior desafio apontado pelas profissionais entrevistadas é a qualificação da base de dados das unidades, que está sendo superado através de treinamentos internos e de uma equipe focada patrocinada pela superintendência da instituição.

Para o Moinhos de vento, esta é uma iniciativa estratégica e sem volta. “O Drg permite que os recursos internos sejam gerenciados com maior acurácia e contribui diretamente para educação cultural sobre a importância do registro preciso da conduta assistencial. Percebemos um ganho na maturidade de gestão, integrando as equipes assistenciais e de apoio num único alvo: o paciente”, salientam tanira e Melina. como a instituição acredita na qualificação da cadeia de saúde, a comparação de resultados por meio de benchmark nacional é o próximo passo. “Já estamos trabalhando nesse assunto junto com nossos parceiros”, acrescentam. Para elas, com o Drg, a cadeia da saúde qualifica sua base de informações em um formato validado internacionalmente. consequentemente, evolui na construção de novos modelos de remuneração que não beneficiem exclusivamente o volume. “a gestão de recursos se torna acurada e comparável, o que conduz as instituições para o aprimoramento dos seus processos. As melhores práticas e desfechos são valorizadas e quem sai ganhando é o paciente.” Outro hospital que divide sua experiência é o israelita albert Einstein, que possui unidades em são Paulo, rio de Janeiro e Belo Horizonte. a instituição iniciou o projeto Drg em 2014, com avaliação de ferramentas disponíveis no mercado, estudo de viabilidade e adequação da estrutura necessária. a implantação de fato ocorreu em julho de 2015 e mobilizou várias equipes, contando com o apoio, principalmente, das áreas assistenciais. “A inserção do processo de codificação pelo próprio médico permitiu ampliar a percepção desses profissionais como corresponsáveis pela qualidade das informações inseridas em prontuário, bem como os conscientizou sobre o impacto dos dados de comorbidades na classificação de gravidade dos pacientes”, conta ana cristina sogayar, coordenadora médica de Desfechos, Drg e saME do hospital. Ela explica que algumas limitações, que já eram de conhecimento prévio, precisaram ser superadas: prontuário em papel (legibilidade, completude e organização estavam abaixo das ideais), qualidade da informação inserida em prontuário, sintomas confundidos com diagnósticos, antecedentes patológicos confundidos com diagnósticos atuais, incompatibilidade entre diagnósticos e procedimentos, quantidade de médicos do corpo clínico, e utilização das tabelas de codificação ciD-10 OMs e tabela SUS de procedimentos.

Fonte: Artigo “Projeto Piloto DRG Anahp”, publicado no Observatório 2017.

ana cristina diz que, no primeiro trimestre da implantação, a base de dados ainda tinha uma quantidade grande de erros (diagnósticos principais confundidos com motivos de admissão, procedimentos inconsistentes com os diagnósticos e falta de inserção dos antecedentes patológicos) e disparidade entre as informações inseridas pelos médicos e a classificação realizada por codificadores especializados.

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PROJETO DRG ANAHP considerando a necessidade de contribuir para a discussão da adoção do Drg no Brasil e entendendo que a metodologia poderia proporcionar mais transparência no processo de assistência das instituições, a anahp, em parceria com a 3M (empresa com experiência na implementação de Drg em outros países), desenvolveu um projeto piloto que contou com a participação de 18 instituições de saúde, de diferentes regiões do país.

Fonte: Breno Duarte, do DRG Brasil

aproximadamente 60% dos dados introduzidos pelos médicos necessitavam de ajustes. “a inclusão do Índice de gravidade (sOi – Severity of Illness) na base de informações da instituição expandiu a possibilidade de análises. com isso, passou a ser inserido nos relatórios gerenciais e de desempenho clínico”, acrescenta. com a implantação do Drg houve grande aprimoramento do processo de codificação de diagnósticos e procedimentos e, consequente, melhora na qualidade da informação utilizada nas análises. com relação aos próximos passos do Einstein, a coordenadora médica diz que a proposta é manter a identificação de agrupamentos diagnósticos onde há melhores práticas e desfechos, tendo como desafios promover a calibração do algoritmo de acordo com as práticas assistenciais do sistema e contribuir com o desenvolvimento da qualidade da informação gerada para que outras instituições também possam implantar uma metodologia e desenvolvermos um benchmark nacional.

Os países que implementaram o Drg, e hoje o utilizam como ferramenta para a remuneração, levaram anos para que essa prática se tornasse viável. a acurácia das informações necessárias para a classificação dos diagnósticos é fundamental e, neste sentido, a julgar pelo projeto piloto Anahp, o Brasil ainda tem um período de anos de amadurecimento pela frente. É preciso investir primeiramente na utilização do Drg como ferramenta de gestão do desempenho dos serviços, para então, a partir daí, avançar na adoção como um modelo de pagamento. cabe destacar que o Drg por si só não é uma metodologia para redução de custos em saúde. não é à toa que os custos da saúde nos Estados Unidos atingiram incríveis 19% do PiB, mesmo sendo amplamente utilizado como modelo de pagamento. Essas informações foram compiladas de artigo publicado no Observatório anahp 2017. Baixe a publicação em pdf e leia o texto completo no link goo.gl/3gta8n.

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avaliando os bene�cios do Drg para toda a cadeia da saúde, ana cristina expõe que o modelo de remuneração atual, fee-for-service, é centrado em volume de utilização de recursos e não oferece valor para o paciente, pois não

Foram realizadas duas fases, a primeira contemplando as informações dos hospitais no período de julho/2014 a junho/2015, e a segunda, de julho/2015 a junho/2016. Os resultados evidenciam o risco de uma implementação no curto prazo do DRG como modalidade de pagamento de serviços, pela insuficiência de dados; corroboram experiências anteriores da utilidade da ferramenta para melhoria da gestão assistencial e da eficiência operacional; mostram que o uso adequado da ferramenta requer investimento e engajamento institucionais, com visão e planejamento de ações de curto, médio e longo prazos; e que os hospitais têm o desafio de incorporar a metodologia na sua cultura.

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Fonte: Breno Duarte, do DRG Brasil

considera o desfecho dos casos, não busca redução de custos assistenciais, induz ao desperdício, não permite previsibilidade e não analisa o ciclo de cuidado dos pacientes. “O Drg é uma ferramenta que considera o doente em sua completude, e não apenas uma única doença ou procedimento, possibilitando mensurar recursos agregados ao atendimento e, por isso, pode ser um aliado na mudança do atual modelo de remuneração, minimizando efeitos da subjetividade e falta de confiança entre as partes envolvidas”, ressalta. Por sua vez, a Unimed-BH iniciou os estudos sobre os DRG em 2008, mas a implementação efetiva na rede hospitalar deu-se a partir de 2012. concentrada, no primeiro ano, na rede própria, a coleta dos Drg atinge, hoje, todos os prestadores hospitalares de médio e grande portes da cooperativa. atualmente, 90% de todas as internações dos clientes na rede direta são classificadas por esta metodologia.

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sérgio adriano loureiro Bersan, superintendente de Provimento de saúde, explica que durante todo o processo, a estratégia adotada foi a de adesão voluntária dos prestadores. “O envolvimento da alta direção foi de fundamental importância para que o processo ocorresse de forma exitosa. vimos, também, a necessidade de verticalizar e profissionalizar a coleta dos dados em prontuário, por meio da contratação de enfermeiras integralmente dedicadas à função e especificamente treinadas para esta atividade”, expõe. O principal desafio enfrentado foi a barreira cultural de adequação a uma metodologia internacional. vencê-lo, segundo Bersan, foi possível em razão de três pilares

condutores ao longo do projeto: adesão voluntária dos prestadores; envolvimento da alta liderança da cooperativa e dos hospitais; e transparência na relação, principalmente com o compartilhamento das informações produzidas, tanto pela cooperativa quanto pelos parceiros. O superintendente conta que os Drg integram, a partir deste ano, o Selo de Excelência Assistencial da Unimed-BH. Na sua dimensão “Desempenho”, promove e valoriza a utilização eficiente dos leitos hospitalares, o monitoramento de eventos adversos durante a assistência hospitalar e as reinternações. Este projeto conta com a adesão, também voluntária, de 17 prestadores da rede. “Os primeiros resultados, mensurados no primeiro quadrimestre de 2017, apontam para uma maior eficiência no giro de leitos em vários prestadores, cumprimento dos indicadores do Programa nacional de segurança do Paciente, maior eficiência na gestão do acesso à urgência e emergência e aumento da satisfação do paciente, medida pela dimensão ‘Experiência do cliente’.” Bersan diz que os Drg trouxeram para os prestadores e para a cooperativa um valioso instrumento de gestão clínica e mensuração de resultados assistenciais, a partir da padronização advinda do método. “Para a Unimed-BH, os resultados propiciaram importantes ganhos gerenciais, vinculados principalmente à gestão estratégica da rede e à valorização da qualidade assistencial dos prestadores. Junto aos parceiros, temos feito análises críticas e incentivado planos de ação preventivos e corretivos, pautados na melhoria contínua dos processos e da qualidade assistencial. tudo gerou um diálogo mais aberto e transparente com a rede prestadora, com foco no resultado e na experiência positiva para os clientes”, encerra.

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Atendimento

A comunicação como fator-chave para a melhora da estada hospitalar Por Carol Gonçalves “O que importa para você?” Esse é o nome de um movimento difundido pela organização escocesa Healthcare Improvement Scotland (What matters to you?), que incen�va os profissionais da saúde a perguntar aos pacientes o que é realmente fundamental para que sejam bem atendidos e tenham uma boa estada nos hospitais. A primeira ins�tuição da América La�na a aderir à companha foi a en�dade filantrópica ACSC – Associação Congregação de Santa Catarina, cujo núcleo de saúde é composto por hospitais e serviços ambulatoriais localizados em cinco estados brasileiros. No ano passado, foram registrados mais de 250 relatos emocionantes dos pacientes e também dos profissionais, que foram sensibilizados pela importância desse movimento de humanização, cuja data oficial é 6 de junho. Este ano, o embaixador da campanha, o escocês Shaun Maher, veio ao Brasil para abrir o 1º Encontro de Enfermagem da ACSC. Ele, que tem 20 anos de experiência como enfermeiro especializado em cuidados intensivos, é conselheiro estratégico do governo escocês para melhoria e cuidado centrado na pessoa. Em sua palestra, trouxe à tona o poder transformador da pergunta mote do movimento. Segundo a Dra. Camila Sardenberg, diretora corpora�va de Saúde, Medicina e Segurança do Paciente da ACSC, esse ques�onamento tem o potencial de mudar radicalmente o cuidado, para que ele seja mais seguro, efe�vo e centrado no indivíduo. “Ele nos aproxima das pessoas e nos ajuda a entender o que elas realmente precisam e não aquilo que nós, profissionais de saúde, achamos. Precisamos ter conversas significa�vas com o paciente e seus familiares, com compaixão e empa�a.” No encontro também foi discu�do o modelo assistencial da ACSC e como redesenhar o processo de cuidado, respeitando as necessidades dos pacientes. “Neste ano, divulgamos o que aprendemos em 2016 e convidamos outras ins�tuições para par�cipar da ação. Criamos, ainda, um hotsite do movimento, onde colocamos nossas histórias e materiais, inclusive um manual para auxiliar os profissionais a se aproximar dos pacientes, pois também é muito importante saber quando e como fazer isso. Perguntar ‘o que importa para você?’ é só o começo”, revela.

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Dra. Camila Sardenberg, da ACSC

AÇÕES A ACSC incen�va, todos os dias, que os profissionais perguntem, escutem e façam o que importa. “Isso é um aprendizado, pois há situações em que o tempo é escasso, como no Pronto Atendimento”, conta a Dra. Camila. Para ela, é essencial parar por um instante, olhar para a pessoa e perguntar: “tem alguma coisa que queira me dizer sobre você que eu ainda não tenha perguntado?”, ou ainda “eu te dei todas as informações que você precisa?”. A médica ressalta que a liderança da ACSC valoriza esse comportamento, por isso, nas reuniões, as histórias são contadas e comemoradas. Mas como desenvolver a empa�a dentro do ambiente hospitalar? A diretora da en�dade responde: “entendendo e aceitando que estamos cuidando de pessoas que são únicas, com valores, preferências e necessidades que podem ser diferentes das que imaginamos para elas e que precisam ser respeitadas”. A médica observa que quando entram nos hospitais, as pessoas são, de certa maneira, “despersonalizadas”. Todas passam a usar a mesma roupa e, de uma hora para outra, começam a receber instruções sobre o que fazer e quando fazer, nem o horário do banho está mais sob seu controle. “Ela perde a autonomia e nós temos o dever de mudar isso. Os pacientes precisam ser educados sobre o papel fundamental que têm na tomada de decisão e devem receber informações que os ajudem a entender suas opções e consequências”, expõe. A Dra. Camila conta que há poucos meses, uma matéria da revista The Economist mostrou que, quando perguntadas, as pessoas dizem que preferem morrer em casa, sem dor e em paz, perto dos seus familiares e amigos. Entretanto, seus desejos não são ouvidos, pois grande parte dos que possuem doenças graves e incuráveis ainda morrem nas unidades de terapia intensiva, após os médicos “fazerem tudo o que era possível”. Estudos têm mostrado que, quando os pacientes são, de fato, senhores de suas escolhas, o resultado do cuidado não é só melhor, mas também custa menos. Entretanto, buscar uma relação mais humanizada nos hospitais não é uma tarefa simples. Isso porque as pessoas, em qualquer profissão, costumam fazer seu trabalho de maneira automá�ca, encarando apenas como mais um dia. No entanto, para quem precisou ir à ins�tuição de saúde, pode ser o dia em que vai receber o diagnós�co de uma doença grave ou quando será subme�do a um procedimento arriscado ou, ainda, aquele em que pode perder seu filho. “Achamos que estamos, de certa maneira, desperdiçando nosso tempo quando nos apresentamos com calma, olhando nos olhos e escutando com atenção. Mas, não. Esse é um momento precioso, que alivia o medo e a ansiedade, traz conforto e confiança para todos os envolvidos no processo”, salienta a diretora da ACSC. Mais informações sobre a campanha podem ser encontradas no site: www.acsc.org.br/ oqueimportaparavoce.

É essencial parar por um instante, olhar para o paciente e perguntar: ‘tem alguma coisa que queira me dizer sobre você que eu ainda não tenha perguntado?’, ou ainda ‘eu te dei todas as informações que você precisa?’”

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Serviços

As vantagens da locação de equipamentos médicos O cuidado com os equipamentos biomédicos nunca deve ser negligenciado. Aparelhos parados por falta de manutenção não geram apenas prejuízos financeiros, mas, principalmente, prejudicam o atendimento. Sem falar que precisam ser constantemente atualizados, para oferecer o que há de melhor e mais seguro aos pacientes. Uma das saídas para gerenciar melhor esse setor é contratar empresas especializadas que oferecem locação de equipamentos e manutenção. Uma delas é a Comaho, que há 45 anos atua na área, investindo em tecnologia e equipe técnica qualificada. Janaína Santos, assistente administra�va, conta que locar equipamentos tem muitas vantagens para o hospital. Uma delas é a financeira, pois permite adequação do fluxo do caixa; preserva o capital para inves�mento na a�vidade fim; o valor pago mensalmente é lançado como despesa, podendo ser aba�do no Imposto de Renda; o usuário do serviço fica isento da despesa do imobilizado e da perda por depreciação, além de eliminar as despesas com suporte. Já as vantagens técnicas envolvem atualização tecnológica rápida e contínua para atender às novas necessidades; dimensionamento correto dos equipamentos; manutenção, suporte e atendimento mais rápido e sem custo adicional; ganho de tempo na execução de projetos; e rápida implementação. “Além disso, permite maior agilidade na montagem do leito, garantindo flexibilidade no atendimento às demandas dos setores”, acrescenta a assistente administrativa. As locações são realizadas conforme demanda do cliente e disponibilidade do equipamento solicitado. O período mínimo para locação é de 30 dias e os aparelhos acompanham os acessórios necessários para sua utilização. Antes da liberação, eles passam por manutenção preventiva, a fim de garantir seu pleno CUIDADOS QUE OS HOSPITAIS DEVEM TER COM SEUS EQUIPAMENTOS • Realizar planejamento para gestão dos aparelhos junto a prestadores de serviços que possuam infraestrutura física compatível com as atividades desenvolvidas; • Realizar o plano de avaliação dos fornecedores e prestadores de serviços; • Manter os equipamentos com manutenção preventiva e calibração em dia;

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• Sinalizar os aparelhos quanto à voltagem necessária para seu funcionamento;

funcionamento. “O equipamento é entregue ao cliente no prazo de até duas horas após a solicitação”, ressalta Janaína. A Comaho oferece, ainda, suporte técnico permanente, com reposição imediata, se necessário. A empresa loca monitores mul�paramétricos, cardioversores/desfibriladores, eletrocardiógrafos, incubadoras, oxímetros, módulos para monitores mul�paramétricos, capnógrafos/oxicapnógrafos e ven�ladores pulmonares de diversas marcas, como Dixtal, Fanem, Instramed e Intermed. “Os mais procurados são os monitores e cardioversores, pois são aparelhos de suporte básico. Porém, notamos uma crescente demanda por ven�ladores pulmonares”, revela Janaína. Dentro do contrato de locação estão inclusos acessórios, logís�ca de entrega e re�rada, reposição imediata, mão de obra se algum equipamento for danificado, manutenção preven�va, calibração, cer�ficação e segurança elétrica para que os aparelhos estejam sempre assegurados de seu funcionamento e em dia com as legislações. Na área de manutenção, a Comaho oferece duas modalidades. Uma é a corretiva, realizada no laboratório da empresa conforme demanda dos clientes. Após abertura do chamado, os equipamentos são retirados para análise técnica e elaboração de orçamento. Já a preventiva é feita através de contratos de manutenção, conforme os cronogramas para gerenciamento do parque de equipamentos do cliente. “Disponibilizamos backup durante o período em que o aparelho permanecer em nosso laboratório”, ressalta. Para garantir maior qualidade no serviço, a empresa conta com software metrológico adequado à ISO/IEC 17025 para emissão dos certificados de calibração, analisadores e simuladores calibrados e rastreáveis pela Rede Brasileira de Calibração (RBC), registro em todos os órgãos competentes pertinentes às atividades da empresa (Anvisa, Crea, entre outros) e peças originais obtidas diretamente com os fabricantes. Vale lembrar que a Comaho é assistência técnica autorizada das marcas Transmai, Martec, Nevoni e Unitec. www.comaho.com.br l (11) 5011-4977

• Atentar-se aos procedimentos para desinfecção, limpeza e fixação dos equipamentos.

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24ª edição do único evento multissetorial de saúde das Américas supera expectativas Realizada entre 16 e 19 de maio de 2017, em São Paulo, a 24ª Hospitalar Feira+Fórum comemora seus resultados. Ocupando um espaço de mais de 82.000 m2 no Expo Center Norte, a feira reuniu 1.200 marcas expositoras e recebeu mais de 46.000 profissionais, das mais variadas áreas da saúde, totalizando 90.000 visitas nos quatro dias do evento. Desses visitantes, 80% eram decisores e influenciadores no setor e 60% estavam diretamente ligados aos segmentos de hospitais/clínicas e distribuidores nacionais e internacionais.

o objetivo de colocar ao alcance de toda a cadeia setorial o melhor da oferta mundial em produtos e tecnologias”, declarou Pedro Cilento, gerente de mercado internacional da feira.

O número de visitantes únicos teve crescimento de 3%, em comparação à edição anterior. Os profissionais vieram de todos os estados brasileiros, especialmente de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Ceará. Na área internacional, o maior número de compradores veio de países como Argentina, Peru, Chile, Bolívia, Estados Unidos, Colômbia, Holanda, Uruguai, Equador, Alemanha, México, Itália, Canadá e China.

Participaram como expositores na Hospitalar 2017: Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Coreia do Sul, Dinamarca, Egito, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Holanda, Hong Kong, Índia, Inglaterra, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Líbano, Malásia, México, Paquistão, Polônia, Portugal, República Tcheca, Rússia, Suíça, Tailândia, Taiwan, Turquia e Uruguai.

Destaque para a Holanda que, além de um pavilhão exclusivo, teve participação ativa na grade de palestras, demonstrando toda a “Com o Brasil vivendo um período de grandes mudanças, a Hospitalar experiência de um país cujo sistema de saúde se mantém como vitrine das melhores iniciativas da cadeia de saúde. foi eleito por seis vezes consecutivas como Ao longo destes 24 anos, nos consolidamos como evento de abrangência o melhor da Europa. Na solenidade de multissetorial completa”, disse a Dra. Waleska Santos, presidente e fundadora abertura da feira, Bas van den Dungen, da feira, na solenidade de abertura. vice-ministro de Saúde do Ministério de Saúde, Bem-Estar e Esporte da Expositores de 36 países participaram da Hospitalar 2017 em estandes Holanda, destacou o propósito individuais ou integrando os 14 pavilhões coletivos. No total, foram cerca de 300 de “reunir líderes talentosos de empresas internacionais que, além da oportunidade de contatar os principais ambos os países para, por meio da hospitais, clínicas e laboratórios de todo o Brasil, puderam encontrar também colaboração, desenvolver soluções compradores dos demais países latino-americanos. “Mais uma vez, atingimos 28

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Área de atuação dos visitantes 36%

Hospital/clínica/casa de saúde

24%

Distribuidor/exportador

Loja de produtos médicos 7% reabilitação/farmácia Engenharia/arquitetura 7% infraestrutura Laboratório de 6% análises clínicas

5%

Diagnóstico

4%

Home care

11% para os desafios enfrentados pelo mercado global”. Uma das prioridades é o envelhecimento saudável, pois, segundo o profissional, há muito que fazer para garantir a dignidade e a qualidade de vida dos idosos, respeitando os recursos sempre limitados.

Outros

A próxima edição é comemorativa dos 25 anos da Hospitalar e acontece de 22 a 25 de maio de 2018, no mesmo local.

Hospitalar evolui junto com o mercado da saúde Este é o segundo ano da UBM, líder global em mídia de negócios, à frente da Hospitalar, após a aquisição da feira, em 2015. Segundo Monica Araújo, diretora do evento, a diferença da edição passada para esta é o maior foco em demandas importantes da área hospitalar, como a tecnologia. “Além de atrairmos mais empresas desse setor, fomos elogiados pelos expositores devido à visitação mais qualificada na área”, explica. Outra demanda atendida foi um espaço dentro da feira que incluísse soluções relacionadas com mobiliário, segurança, limpeza e estacionamento, ou seja, itens que não estão diretamente ligados ao atendimento do paciente. Por isso, foi criado nesta edição o Hospitalar Facilities, área para demonstração de vários ambientes, como cozinha, setor de monitoração e segurança, entre outros. “Nossa ideia é crescer ainda mais nesse segmento”, expõe a diretora do evento. Em resumo, os principais assuntos que ganharão ainda mais destaque nas próximas edições da feira são: prevenção e promoção da saúde (principalmente), longevidade (em virtude do aumento do envelhecimento da população), segurança do paciente, facilities e tecnologia. “Sem dúvida, a tecnologia vai permear todos esses assuntos”, disse. Outro tema bem importante que foi retomado neste ano é a reabilitação, que também ganhou uma área exclusiva. “Esse setor não deve ser visto apenas pelo lado da pessoa acidentada, mas também relacionado à perda da motricidade, a que todos estamos sujeitos com o crescimento da longevidade. Por isso é um assunto fundamental.” Monica também destaca o trabalho feito este ano com relação aos expositores internacionais. “Demarcamos a área com carpete de cor diferenciada e sinalizamos como chegar ao local para facilitar a visitação”, conta. Além disso, a administração da feira criou nesta edição a categoria de país convidado, destacando a Holanda, que é referência em saúde na União Europeia. “Queremos trazer cases de sucesso ao Brasil para mostrar as ações realizadas no mundo e também dar mais visibilidade à área internacional. A ideia é ter em cada edição um país convidado que compartilhe suas experiências”, ressalta. Para 2018, a grande novidade é a criação do projeto Laboratório do Futuro, com um espaço dedicado a empresas do setor. “Se nosso foco principal é prevenção e promoção da saúde, precisamos de análises clínicas e diagnósticos precisos. Conversamos com o mercado e faz todo o sentido olhar para esse nicho. Faremos uma área diferente, inovadora, e queremos lançar no próximo ano, que será especial em comemoração aos 25 anos da Hospitalar”, adianta. De fato, o desenvolvimento tecnológico, a mudança do perfil epidemiológico, o envelhecimento populacional e o aumento de doenças crônicas são desafios do setor, e a Hospitalar não poderia deixar de abordar esses tópicos. “Por todas essas ações, somos a terceira maior feira da saúde multissetorial do mundo e queremos reforçar isso cada vez mais”, finaliza. 29

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Atrações e novidades Além dos estandes para apresentação de produtos e soluções, o pavilhão de exposições recebeu diversas atrações. O Espaço Reabilitação, iniciativa da Hospitalar e da ABIMO – Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios com apoio da Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos e da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, reuniu mais de 50 empresas do segmento e apresentou produtos que prometem melhorias significativas na qualidade de vida de pessoas com deficiência. Além disso, recebeu para-atletas que realizaram oficinas de skate, basquete e crossfit. Ainda dentro do contexto, o evento contou com a presença da ex-ginasta Laís Souza, reconhecida como uma das grandes personagens que impulsionam a reabilitação no setor de saúde do Brasil. O tema ganhou ainda mais visibilidade com a realização do Simpósio LatinoAmericano de Reabilitação e Tecnologias Assistivas, que reuniu profissionais brasileiros e estrangeiros, pesquisadores, representantes do governo, da indústria e dos usuários. Pensando no ambiente hospitalar, os profissionais envolvidos com o setor de Facilities tiveram acesso a troca de experiências e simulações realísticas de processos rotineiros de hospitais. A área, resultado de uma parceria com a L+M, expôs produtos e serviços voltados à otimização de processos e redução de custos em edificações de saúde. Os mais de 25 expositores do segmento qualificaram como muito positivo o movimento de visitantes profissionais que percorreram esse novo espaço da feira. Além dos grandes hospitais, também gestores de pequenos e médios estabelecimentos hospitalares, clínicas e laboratórios procuraram a área para entender melhor como esta atividade pode otimizar os custos e contribuir para a maior eficiência das instituições. Juliana Bellangero, gerente da área de facilities na Hospitalar, ressaltou que 50% dos visitantes que foram à feira manifestaram interesse no setor. Os destaques desse novo espaço foram o Facilities Innovation, onde as empresas apresentaram seus produtos e fizeram demonstrações técnicas; e o Facilities Education, área em que foram realizados oito workshops, com participação de mais de 300 pessoas. Como inovação é um dos grandes motes do evento, o tema não poderia deixar de ser destaque durante os quatro dias de feira. No Espaço Inovação Tecnológica, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz reuniu alguns de seus parceiros para apresentar de maneira lúdica toda a modernidade e a tecnologia que podem ser utilizadas em prol dos pacientes. E, como o empreendedorismo só tem futuro graças ao espírito inovador, startups também tiveram espaço reservado para apresentar suas ideias. No projeto 5 Years From Now, realizado pelo segundo ano consecutivo na Hospitalar por meio de uma iniciativa da Bionexo, o mercado de saúde digital ganhou ainda mais destaque. Repletas de inovações para otimizar processos e prover melhorias significativas no dia a dia da saúde no país, quatro startups marcaram presença no espaço, que também ofereceu palestras sobre cibersegurança, venture capital e outros assuntos. 30

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Homenagens Considerado o “pai da geriatria”, o médico japonês Yukio Moriguchi foi o grande homenageado no tradicional jantar da Hospitalar, que aconteceu no Centro de Exposições Rebouças do HCFMUSP – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, no dia 17 de maio. Fundador do Instituto de Geriatria e Gerontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, o doutor, que conquistou seu diploma de medicina em 1948 ainda no Japão e, desde então, se dedica a compreender a ciência da longevidade, recebeu o Prêmio Hospitalar 2017 – Personalidade do Ano na Área da Saúde. Professor da PUCRS por 45 anos e capaz de se comunicar em oito idiomas, Moriguchi dedicou toda sua vida profissional aos processos que levam as pessoas a garantir qualidade de vida para as fases mais avançadas da existência. “Não sei como agradecer essa honra. As pessoas que receberam o prêmio até então são conhecidas pela atuação e merecedoras dessa homenagem. O trabalho realizado por mim foi simples”, disse. Ainda na mesma noite, o Troféu Walter Schmidt, que visa reconhecer a contribuição de personalidades que trabalham para o desenvolvimento do setor de saúde brasileiro, concedido pela Fanem, foi entregue à Doutora Miriam Santos. A pediatra, que coordena a Rede BLH (Bancos de Leite Humano) do Distrito Federal, é referência na defesa do aleitamento materno como questão de saúde pública, em âmbito mundial. Os programas e iniciativas que a Doutora Miriam integra têm contribuído não só para elevar o patamar de qualidade dos bancos de leite no Brasil, como também para ajudar outros países a implementar seus BLHs. “É gratificante poder representar a Rede Global de Bancos de Leite Humano e evidenciar a bandeira que carrego. Temos um trabalho, do qual me orgulho muito. Em vários lugares do mundo, profissionais lutam em prol da sobrevida de bebês prematuros e de baixo peso, acreditando sempre que a amamentação pode sim fazer a diferença. E o Brasil tem sido referência nessa causa”, afirmou. O vice-presidente global do HIMSS Analytics, John Daniels, foi responsável pela premiação concedida a hospitais brasileiros no que diz respeito a normas e padrões nacionais e internacionais para Segurança da Informação em Saúde. No estado de São Paulo, o Hospital Israelita Albert Einstein Unidade Morumbi levou o prêmio por ter alcançado o Estágio 6, assim como o Hospital Dr. Miguel Soeiro, de Sorocaba. Já a Unimed Recife III recebeu o primeiro lugar por atingir o Estágio 7. “Nossa missão é transformar a saúde mediante o uso da tecnologia, e estamos felizes em ver o Brasil representado no mapa dos Estágios 6 e 7”, comentou Daniels.

Pensando em abranger todos os profissionais envolvidos com o setor de saúde, a Hospitalar ganhou, em 2017, um espaço denominado Hospitalar Fashion, que recebeu expositores de calçados e roupas criados exclusivamente para quem precisa usar uniforme, mas não abre mão de se vestir de forma elegante e confortável. A iniciativa agradou aos visitantes e será repetida nos próximos anos. Novidade em 2017, o Outlet Hospitalar foi uma área exclusiva para produtos em promoção que permitiu aos expositores comercializar seu estoque com descontos especiais e se conectar com os tomadores de decisão do mercado. A área, que teve 70 m², com móveis, compressas, sapatos, descartáveis, entre outros, ocupará, em 2018, cerca de 150 m², divididos em produtos para encomenda e a pronta-entrega.

em isenções fiscais. “O PROADI é uma aplicação de recursos de isenção fiscal dos hospitais em projetos aprovados pela comissão tripartite da União, Estados e Municípios. Esses projetos são direcionados à assistência, à qualificação de pessoas e ao desenvolvimento e acompanhamento de novas tecnologias em saúde que nos permitem otimizar os recursos aplicados e fazer a gestão que queremos para trazer mais serviços à população”, afirmou.

O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, prestigiou o evento destacando a participação do Governo Federal na promoção do PROADI-SUS, Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde. Com cerca de 130 projetos apresentados por hospitais de excelência, muitos deles parceiros da Hospitalar, o programa ultrapassa R$ 1,8 bilhão

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Fórum multidisciplinar Entre congressos realizados nas salas de conferências da Hospitalar e encontros de conteúdo que ocorreram nos estandes de expositores, a edição 2017 do Fórum Hospitalar contabilizou mais de 60 eventos, organizados em parceria com renomadas entidades do setor. Em mais de 30 congressos, seminários, jornadas e reuniões setoriais, cerca de 400 palestrantes nacionais e internacionais se revezaram em apresentações que reuniram um público estimado em 8.000 congressistas.

Publimed Editora apresentou sua expertise em publicações na área da saúde

A forte participação do público destacouse nesta edição. Somente na VIII Jornada de Ação em Política Industrial e Regulamentação para Produtos de Saúde, evento promovido pela ABIMO com apoio maciço da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, foram recebidos mais de 200 participantes por dia, sendo que em uma das sessões ultrapassou a marca de 300 pessoas.

Mais uma vez, a Publimed esteve presente na Hospitalar, destacando as soluções em diferentes mídias que oferece ao setor médico-hospitalar. Referência no segmento, a Revista Hospitais Brasil leva informações de qualidade aos profissionais localizados em instituições de todo o país, colaborando para o desenvolvimento das melhores práticas na área. Além das edições físicas, todo o conteúdo fica disponível no O amplo programa de conteúdo deste ano também www.portalhospitaisbrasil.com.br e também pode ser lido contou com o CISS – Congresso Internacional de Serviços através do aplicativo gratuito para dispositivos móveis. de Saúde que, no primeiro dia, recebeu Argentina, Canadá, Holanda e Taiwan para apresentações incríveis sobre a O portal, recentemente reformulado, traz as principais notícias segurança do paciente e seus desdobramentos, incluindo do setor separadas por áreas de interesse. Além disso, os questões primordiais relacionadas ao envelhecimento e-mails cadastrados recebem, semanalmente, uma newsletter populacional. No segundo dia de congresso, a agenda abriu com os assuntos de maior relevância no período. espaço para a troca de experiências inovadoras voltadas à segurança do paciente. Com empresas nacionais e internacionais Em parceria com a Hospitalar, a editora também é palestrando, o público participante ouviu histórias de sucesso responsável pela elaboração do jornal diário Hospitalar e pôde conhecer mais a fundo algumas das soluções que estão Today, cujo objetivo é levar aos visitantes, quase em entrando no mercado. Na plateia do congresso estiveram 250 tempo real, os fatos essenciais da feira. profissionais tomadores de decisão e influenciadores das práticas de gestão em hospitais e organizações da cadeia da saúde. Sob a vertente tecnológica do evento, o summit HIMSS@Hospitalar promoveu quatro dias de atividades intensas e conteúdo idealizado para atender às demandas de gestão, administração e tecnologia que fundamentarão os próximos anos do segmento de saúde, atraindo 2.000 participantes. Com palestras conduzidas por CIOs, CEOs, chairman, diretores e PhDs nacionais e estrangeiros, o Fórum Internacional de Digital Healthcare foi promovido em parceria com o HIMSS-CHIME International, a mais importante organização de eHealth do mundo. Durante o evento, 56 speakers revezaram-se em explanações individuais e em oito debates mediados por Guilherme S. Hummel, coordenador de conteúdo. O summit foi dividido em oito verticais principais (Innovation Solutions for Hospital Chain; Venture Capital Supporting eHealth Revolution; TeleHealth, Med-devices and Health; Consumerization Healthcare; Healthcare Privacy & Security; Health Interoperability Challengers; EHR – New Generation & Best Implementations; e Pharma Demand-driven) e uma terceira sala onde foram apresentadas palestras contextuais com foco na fusão de interesses das demandas do mercado com a tecnologia nacional.

Acompanhe nas próximas páginas alguns dos expositores da Hospitalar 2017, que apresentam suas inovações em produtos e serviços e avaliam a importância do evento para a empresa.

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Participar da Hospitalar é a oportunidade de apresentar aos visitantes os frutos do nosso trabalho, traduzidos em produtos de qualidade e tecnologia de ponta. Este ano marca, além do lançamento de diversos equipamentos, a conquista da certificação ISO 10.993. Temos orgulho em compartilhar que o desempenho da família de produtos e do nosso Sistema de Gestão da Qualidade atendeu plenamente as normas de biocompatibilidade, usabilidade e gerenciamento de risco, coroando-nos com o Certificado Voluntário emitido pela BRTÜV. Com relação ao mercado, acreditamos que, mesmo diante da crise econômica que o país enfrenta, as expectativas de novos negócios para o semestre são as melhores, em razão dos excelentes contatos comerciais e do trabalho realizado durante a Hospitalar.” Alexander Massadi Diretor Comercial

Analisador de desfibrilador AD100A Séries Sinônimo de precisão e segurança, une em um único equipamento funções imprescindíveis para a correta avaliação de equipamentos, sendo: analisador de desfibrilador, simulador de ECG com arritmias e analisador de marca-passo externo. Projetado para medir a energia entregue, as tensões e as correntes de pico de uma descarga desfibrilatória, dentre outros parâmetros, também é capaz de mensurar o tempo de recarga entre disparos consecutivos de um desfibrilador e o tempo de sincronismo de uma cardioversão. Adicionalmente, permite a avaliação de desfibriladores automáticos (DEA’s). Monitor de óxido nítrico Integrante da família de produtos G Séries, é responsável pelo monitoramento dos níveis de óxido nítrico (NO) e dióxido de nitrogênio (NO2) aplicados ao paciente. O fluxo da amostragem de gás é continuamente monitorado e um alarme sonoro e visual é ativado se por qualquer motivo o monitor não conseguir regular o fluxo necessário para a medição. O novo carro de transporte Ino traz como diferencial o fluxômetro eletrônico eFlow (Eletronic Flow controller), que garante precisão na mensuração e controle do fluxo de óxido nítrico, até mesmo em dosagens muito baixas, além de painel digital para visualização do fluxo de NO.

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Painel Quality R Desenvolvido para otimizar as saídas de gases e pontos de elétrica na beira do leito, oferece segurança, praticidade e facilidade na manutenção. Entre suas características, possui perfil frontal retrátil e isolamento interno entre os módulos elétrico e de gases, o que viabiliza o acesso ao interior do painel sem necessidade de desmontá-lo para manutenção. Totalmente personalizável, é produzido de acordo com a necessidade de cada cliente.

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www.protec.com.br Monitores mul�paramétricos RD15/RD15M Desenvolvidos com design moderno e inovador, possuem tela touch screen 15” ou 12” com excelente resolução, possibilitando a visualização de curvas e traçados de forma ampla. Com características de alta conectividade, viabilizam a integração com central de monitorização, chamada de enfermeira e rede de dados sem fio (wireless), possuem saída para monitor de vídeo externo, conexão para cartão SD para transferência de dados e conector USB. A diferença entre os dois modelos são os slots para encaixe de módulos de parâmetros que o RD15M possui. Opcionalmente oferecem saída para sincronismo com desfibrilador, impressora térmica acoplada com impressão em três canais, dentre outros. Reanimadores Premium São os únicos de fabricação nacional totalmente autoclaváveis a 134°C disponíveis no mercado atualmente, o que facilita os processos de esterilização e montagem, além de reduzir custos na reposição de peças. Voltados para pacientes adulto, infantil ou neonato, são compostos por balão translúcido fabricado em silicone de grau farmacêutico, válvulas superior e inferior em polissulfona, reservatório de oxigênio em silicone, coxim inflável em silicone, extensão de oxigênio e bolsa para transporte.

Aspirador cirúrgico Evolu�on 10.000 Robusto e eficiente, oferece excelente desempenho, capacidade de sucção eficiente, além de ser extremamente silencioso, com ruído inferior a 55db. Dentre seus diferenciais, possui exclusivo sistema eletrônico com função de modo intermitente, que permite o acionamento do motor de vácuo com sistema linear, em períodos pré-programados pelo usuário. Além disso, tem como acessórios dois frascos transparentes resistentes a quedas, confeccionados em polissulfona de altíssima qualidade, autoclaváveis a 134°C, com capacidade de 5 litros cada.

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LINHA DE PRODUTOS • Analisadores/Simuladores • Aspiradores cirúrgicos • Aspiradores de rede • Balões respiratórios • Cânulas de Guedel • Cilindros • Circuitos (Ventilação e Anestesia) • Circuito de anestesia Baraka • Conjuntos para nebulização contínua • Frascos para aspiração • Fluxômetros • Jarra para umidificação aquecida • Kits para ambulâncias • Laringoscópios • Macronebulizadores • Mandris para intubação • Máscaras para anestesia e reanimação • Micronebulizadores • Monitores multiparamétricos • Oxímetros • Painéis de gases • Painel de alarme • Posto parede • Pulmão teste • Reanimadores • Traqueias em silicone • Tomadas duplas e triplas • Umidificadores • Válvulas

Televendas: 55 (11) 3132-9888 PABX: 55 (11) 3132-9899

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Voltamos para a Hospitalar com força total este ano, aproveitando para apresentar a renovação de nossa marca, que agora passa a ser Elite Professional Melhoramentos, mantendo a mesma identidade visual em todos os países da América Latina. Além da oportunidade de estar na maior feira do segmento, participar do evento é estrategicamente importante para nosso plano de reconhecer, entender e manter a máxima proximidade com todo o mercado. Quanto às expectativas, 2017 tem nos desafiado a inovar para manter o ritmo de crescimento planejado e nos adaptar mais rápido às necessidades dos clientes e aumentar nossa eficiência e produtividade com o embarque de novas tecnologias.” Antonio César Magalhães Diretor Comercial – Divisão Professional

Lençol hospitalar Relançado durante a Hospitalar 2017 com mais resistência e maior economia, os lençóis descartáveis oferecem segurança e conforto aos pacientes. Fabricados com papel branco de alta resistência, possuem folha simples, com 100% fibras virgens. Estão disponíveis em caixa com três pacotes de dois rolos cada em duas versões de largura: 50cm e 70cm.

Fraldas para incon�nência urinária – Co�dian São desenvolvidas com exclusivo sistema de absorção, garantindo mais conforto, segurança e bem-estar. Disponíveis nas versões Clássica, que contém núcleo absorvente com proteção por até 8 horas, e Plus, indicada para uso diário e noturno com até 10 horas de proteção. Possuem indicador de umidade e tecnologia Fresh Control, que suaviza os odores. Produtos complementares: protetor de cama, absorventes e toalha umedecida.

Dispenser para toalha em rolo Proporciona maior economia ao cliente, sem perder a qualidade do produto. O novo corte de 23cm aumenta em 40% o aproveitamento do rolo de papel, garantindo mãos suavemente secas com apenas duas folhas. Robusto e altamente resistente, é indicado para locais de alto tráfego de pessoas. 36

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www.eliteprofessional.com.br Toalha interfolhada econômica Voltada para quem busca um produto simples, mas com qualidade e que oferece grande economia. Disponível em caixas com 12 fardos, cada um com 1.000 folhas. Garante mãos suavemente secas com apenas duas unidades. Papel 100% fibras virgens, branco e resistente.

Guardanapeira SmartPaper Reduz em até 50% os custos e em 30% o consumo de guardanapos envelopados. Recente pesquisa realizada em uma grande rede de fast food mostrou que, com o produto, o uso de guardanapos por pessoa diminuiu de oito folhas para três. Com design moderno e funcional, está disponível por contrato de comodato. A manutenção é totalmente por conta de Elite Professional Melhoramentos.

LINHA DE PRODUTOS • Toalhas de Papel • Papéis Higiênicos • Guardanapos • Sabonetes • Lençóis descartáveis • Bobinas multiuso • Controle de odores • Acessórios para higienização de banheiros • Linha econômica • Incontinência adulto Cotidian

Ecosoap bactericida Sabonete bactericida à base de clorexidina, é indicado para lavagem e desinfecção das mãos em todos os ambientes hospitalares, clínicas e enfermagem. Disponível em embalagem com sistema bladder, totalmente fechada e descartável, contendo 800ml. A caixa vem com seis unidades.

0800 0552875 dinet@cmpc.com.br

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Há 23 anos participamos da Hospitalar e nesta edição comemoramos, com muito orgulho, nossos 30 anos de mercado. Este evento representa muito para a empresa, pois é o de maior investimento para nós e, em termos de volumes de negócios, é o que traz mais resultado. Podemos dizer que é sempre uma grande satisfação participar da Hospitalar. Apesar de o ano passado ter sido melhor para

a companhia em se tratando de faturamento, para 2017 a expectativa é superar este número, ainda mais porque agregamos novas linhas de produtos que contribuem para o aumento de nossa movimentação.” André Vinicius de Sá Supervisor de Marketing

Bombas Icatu e Icatu S A Icatu é ideal para equipos universais, e a Icatu S é destinada para a nova família de equipos dedicados Samtronic ICASET. As novas bombas foram desenvolvidas para se acoplarem: seu diferencial é a tecnologia de interconexão elétrica, que dispensa o uso de racks de acoplamento e diminui o excesso de cabos de força.

Linha de monitores de sinais vitais AMU Composta por cinco versões, a linha possui modelos pré-configurados de transporte e modelos modulares, que oferecem desde os parâmetros básicos até o que há de mais alto nível tecnológico em termos de oximetria. Os monitores também contam com parâmetros como BIS, capnografia, pressão invasiva, análise de gases e débito cardíaco. Permitem integração com a central de monitoramento e comunicação via HL7.

Bombas ST7000, ST7000S e ST7000 TCI As novas bombas de seringa da família ST7000 foram desenvolvidas com biblioteca de drogas ampliada e funções avançadas. O grande destaque é a ST7000 TCI, a bomba de seringa alvo-controlada mais completa em termos de protocolos do mercado mundial, suportando quatro tipos de drogas, podendo ser utilizada em crianças. 38

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www.samtronic.com.br Suporte Modular Roama e Amivac Sistema de Sucção O Roama é um pedestal construtivo multifuncional que permite um melhor aproveitamento do espaço. De fácil montagem, colocação e remoção dos seus diversos acessórios, possui configurações que facilitam o cotidiano do profissional de saúde. O Amivac é um sistema de sucção configurável, desmontável e lavável que drena e aspira por sucção a vácuo, em sistema fechado. A linha conta com tubos descartáveis e ponteiras cirúrgicas descartáveis.

Graviset – Equipos para infusão gravitacional Entre os lançamentos da Samtronic neste ano está a linha Graviset de equipos para infusão gravitacional, que vieram somar à linha de infusão com o objetivo de atender a um mercado muito específico de pronto atendimento e de necessidades especiais nas quais não é obrigatório o uso de bombas de infusão.

Seringa Serisam e Serisam Enteral A Seringa Serisam para uso em bomba de infusão de seringa e uso geral está disponível em modelos de 10mL, 20mL e 60mL. Já a Serisam enteral é destinada para soluções enterais, com alta precisão, coloração diferenciada e conector ENFit™.

LINHA DE PRODUTOS • Analisadores • Bombas de infusão linear • Bombas de infusão rotativa • Bombas de seringa • Bombas elastoméricas • Equipamentos descartáveis • Monitores de sinais vitais • Pedestais multitarefas • Seringas • Simuladores de pacientes • Sistemas de sucção

(11) 2244-7750 contato.sp@samtronic.com.br 39

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A Dorja é presença marcante na Hospitalar desde a primeira edição. É uma honra participar deste evento tão importante para o setor médico-hospitalar, que nos permite rever nossos clientes e amigos do Brasil inteiro, apresentar novidades e conhecer pessoas de todas as partes do mundo. Esta edição foi surpreendente para nós, sentimos que a visitação foi maior e mais selecionada, o que nos proporcionou o fechamento de novos negócios. Nossas expectativas para 2017 são muito boas, pois estamos com diversos lançamentos, sempre focando na qualidade dos produtos.”

Marcela Dagir entre os Diretores, Jamir Dagir Junior e Dorival Edson Dagir

Marcela Dagir Gerente de Marketing

Aspirador Medicate 1L – Ref. MD100 Aspirador de sangue, secreções e saliva, com capacidade de aspiração de 1 litro. Portátil e de fácil manuseio, é voltado para uso clínico, home care, odontológico e veterinário. Bivolt, através de chave seletora, possui válvula de segurança contra transbordamento e mangueira de silicone com 2m de comprimento. Certificado pelo Inmetro e com registro na Anvisa.

Aspirador Medicate 3L – Ref. MD300 Aspirador com capacidade de sucção de até 3L. Projetado para ser usado em pequenas e médias cirúrgicas, é ideal para consultórios, clínicas, ambulatórios e hospitais. Possui frasco em plástico autoclavável, mangueira em silicone, filtro bactericida e válvula de segurança contra transbordamento. Conta com vacuômetro, regulador de vácuo e bivolt automático. Certificado pelo Inmetro e com registro na Anvisa.

Aspirador Medicate 6L – Ref. MD600 É indicado para grandes procedimentos cirúrgicos em hospitais, clínicas e ambulatórios. Acompanha dois frascos graduados e autoclaváveis de 3.000ml cada, com capacidade de sucção de até 6L. Além de possuir um motor ultrapotente, é dotado de suporte sobre rodízios e pedal de acionamento. Certificado pelo Inmetro e com registro na Anvisa. 40

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www.jamir.com.br Foco Clínico LED Medicate – Ref. 500L O produto foi aprimorado e agora possui iluminação LED. Proporcionando maior luminosidade, economia e segurança, é ideal para utilização em clínicas, consultórios e hospitais. Possui regulagem de altura de 1,08m a 1,38m, haste flexível cromada com maior ângulo de movimentação e base com cinco rodízios, que proporciona maior estabilidade. Está disponível em dois modelos: com e sem espelho, é certificado pelo Inmetro e possui registro na Anvisa.

LINHA DE PRODUTOS

• Aparelhos de pressão • Aspiradores • Bengalas • Espaçadores • Espirômetros • Estetoscópios • Estufas de esterilização Inalador/Nebulizador MESH a pilhas – Ref. MD4000 • Focos clínicos Indicado para uso residencial, o inalador MD4000 é prático, • Focos ginecológicos silencioso, portátil e não derrama o medicamento. Conta • Inaladores residenciais com tecnologia ultramoderna através de rede vibratória. • Inaladores hospitalares Pode ser levado para qualquer lugar, pois funciona através de duas pilhas AA ou • Laringoscópios de tomada 110/220V. Muito fácil de manusear e limpar, é de uso adulto e infantil. • Medidores de fluxo expiratório e Certificado pelo Inmetro e com registro na Anvisa. inspiratório • Muletas • Oftalmoscópios Inalador quatro saídas Medicate – Ref. MD400 Para uso em clínicas, prontos-socorros e hospitais, permite • Otoscópios a inalação de até quatro pacientes simultaneamente. Possui suporte para quatro kits de nebulização, alça para transporte e suporte sobre rodízios (opcional). Conta com compressor tipo pistão autolubricado com vazão livre de 28L/min. Produto certificado pelo Inmetro e com registro na Anvisa.

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(11) 3872-4266 vendas@jamir.com.br

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Adriana Dias, da área de Gestão Comercial Nacional, entre os Diretores, Guga Demarchi e Cesar Caritá

Em sua 7ª participação na Hospitalar, a Traumec comemorou 10 anos no mercado. Foi muito bom celebrar uma década de conquistas recebendo nossos clientes nesse importante evento. Também foi uma oportunidade de gerar novos negócios e nos posicionar como uma empresa que investe em tecnologia e pesquisa, sempre comprometida com o cirurgião e seus pacientes. Nos orgulhamos em apresentar nossas certificações junto aos órgãos nacionais, como o selo BPF, e internacionais, como as EN ISO 9001 e 13485. Nossas expectativas para este ano são garantir a disponibilidade dos nossos produtos em todo o território nacional e ampliar ainda mais as vendas para a América Latina.” José Aldo Nevoeiro Demarchi Diretor

Maxibuco/Neurosys Crânio Maxilo Facial Composto pelos sistemas 1.5, 2.0 e 2.4, é recomendado para fixação de alta tecnologia e formado por placas de design inovador, baixo perfil e alta resistência. As placas são facilmente modeladas, adaptando perfeitamente ao contorno ósseo.

Rigid Spine Plus O sistema de fixação de coluna é uma solução segura para procedimentos cirúrgicos através da alta qualidade e tecnologia aplicadas nos implantes. Os instrumentais são produzidos com matéria-prima de tecnologia industrial avançada, em máquinas de última geração, proporcionando um acabamento resistente.

Distrator Trans Palatal Destinado a procedimentos cirúrgicos, permite a expansão rápida e eficiente do palato. Indicado para corrigir deformidades maxilares, como constrição maxilar, mordida cruzada (unilateral ou bilateral) e apinhamento anterior, em pacientes adultos. Totalmente fabricado em titânio, é de uso único e fornecido em embalagem estéril. 42

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www.traumec.com.br Guia VPS Trata-se do conjunto de tecnologias que processa os dados do paciente, simula a cirurgia virtualmente e transfere de forma confiável e precisa os dados digitais em um splint cirúrgico customizado para o centro cirúrgico. Ele auxilia o cirurgião no posicionamento da maxila e da mandíbula (oclusão) durante a intervenção ortognática.

NeuroEndoview® Plus Inovador, o sistema minimamente invasivo para acesso a lesões cerebrais profundas proporciona diversos benefícios, entre eles: menor agressão aos tecidos cerebrais adjacentes, com redução de riscos ao paciente, procedimento cirúrgico com incisão e craniotomia menor, redução de perda sanguínea, redução do tempo cirúrgico, recuperação rápida e satisfatória durante o pós-operatório.

LINHA DE PRODUTOS • Agulhas para dissecção • Brocas • Cages intersomáticos em titânio • Caixas de esterilização • Kits para artroscopia • Lâminas cirúrgicas • Lâminas de shaver • Placas sistema neuro • Pontas ativas ultrassônicas • Pontas diamantadas ultrassônicas • Sistemas para craniomaxilofacial • Sistemas para ortopedia Todos os produtos Traumec possuem registros na Anvisa.

(19) 3522-1177 contato@traumec.com.br

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Nossa primeira participação na feira Hospitalar foi excelente. Tivemos uma ótima oportunidade de apresentar nosso portfólio de ofertas e serviços e de estreitarmos o relacionamento com nossos clientes. O evento possibilitou à Sodexo divulgar serviços que agregam muito valor aos hospitais e que ainda não são amplamente conhecidos pela comunidade, como por exemplo transporte interno de pacientes, manutenção e demais facilities. Estamos muito confiantes na continuidade de nosso desenvolvimento no segmento de Saúde, com uma perspectiva de 50% de crescimento para este ano fiscal. Entendemos que as instituições estarão cada vez mais preocupadas com a excelência de atendimento e, portanto, buscando serviços e fornecedores que atendam às suas necessidades e expectativas.” Sandra Passos CEO de Saúde e Educação

Soluções em alimentação para médicos, colaboradores e visitantes A Sodexo possui soluções especializadas para cada público de hospitais. O Lounge é o espaço ideal para que os médicos possam descansar, fazer suas refeições e aproveitar o tempo livre. O Espacio é o restaurante pensado nos colaboradores dos hospitais, com uma comida caseira e saborosa. Além disso, a empresa dispõe de cafeterias, que quebram a rotina dos hospitais, oferecendo um local tranquilo e uma refeição deliciosa para os acompanhantes e visitantes.

Nutrição clínica A equipe de nutricionistas da Sodexo assessora o corpo clínico dos hospitais contribuindo para a evolução da assistência nutricional dos pacientes, com alimentação via oral e enteral. Também se preocupa com a pós-alta, entregando ao paciente várias orientações nutricionais e um receituário, para dar continuidade ao tratamento dietoterápico em seu lar.

Gastronomia clínica A Sodexo reúne as melhores ofertas gastronômicas para hospitais, desenvolvidas por uma esquipe capacitada, criando uma atmosfera humanizada para que o paciente redescubra o prazer e a alegria de comer bem, com as opções mais indicadas para seu tratamento. As soluções são especializadas para pacientes da pediatria, maternidade, oncologia e cardiologia, entre outros.

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Recepção e telefonia Com uma equipe qualificada e tecnologia de ponta, a Sodexo dispõe de serviços de linha de frente para atender às necessidades dos clientes, desde a recepção dos pacientes e visitantes até o gerenciamento de salas de reunião. A empresa garante que as normas dos hospitais para recebimento, cadastramento e direcionamento dos pacientes sejam cumpridas e proporcionem segurança, organização e bom atendimento.

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www.sodexoservicos.com.br|sejacliente@sodexo.com Gestão de altas O objetivo da empresa é, junto ao hospital, buscar a utilização máxima dos leitos, com segurança, para redução do tempo de espera de internação e satisfação do cliente. Entendendo o perfil da instituição de saúde, a Sodexo desenha as necessidades da equipe de altas. Com equipes altamente treinadas, foco nas técnicas de higienização e de tempo de liberação dos apartamentos, consegue aumentar a satisfação do cliente em até 88%.

Higienização hospitalar Higiene realizada com técnicas e procedimentos definidos de acordo com as áreas de riscos hospitalares (críticas, semicríticas e não criticas), executada por profissionais treinados com equipamentos e materiais para melhor desempenho nas atividades. Os diferenciais da Sodexo são: engajamento na busca de novas soluções; uso de auto lavadoras com nanotecnologia para redução do consumo de água, uso de químicos e melhora na qualidade do piso; capacidade técnica, econômica e de atendimento; equipe capacitada com foco na qualidade de vida.

SERVIÇOS • Alimentação e nutrição clínica • Suporte • Manutenção e infraestrutura • Manutenção Predial • Manutenção de ar condicionado • Jardinagem e Paisagismo • Rouparia Hospitalar • Traslado de pacientes

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Participamos há mais de 20 anos da Hospitalar e estamos comemorando 25 anos no segmento médico-hospitalar. A feira é importante porque nos permite sermos conhecidos no mercado, rever os antigos clientes, fazer novos contatos e mostrar toda a nossa linha de comercialização, que é imensa. Em nosso estande, sempre temos mais clientes do que nossos representantes, o que é um excelente sinal. A expectativa para o ano é aumentar os negócios em 15%, no mínimo, e a feira, com certeza, vai ajudar a alcançar este objetivo.” Karine Moriya Diretora Técnico Comercial

Juan Goro Moriya Moriya, Presidente, e Karine Moriya, Diretora Técnico Comercial

Bomba de infusão ambulatorial CADD Legacy É indicada para administração intravenosa, intra-arterial, subcutânea, intraperitoneal, espaço epidural ou espaço de infusão subaracnoide. Fornece controle exato da infusão, pois possui um mecanismo microperistáltico que é projetado para obter uma dosagem mínima, em quantidades muito pequenas de solução. Os últimos 500 eventos na memória da bomba podem ser transmitidos a um PC para auxiliar no manejo, na resolução de problemas e na documentação do paciente.

Monitor NOx Plus SpMet Monitora simultaneamente Óxido Nítrico, Dióxido de Nitrogênio e Oxigênio, baseado em células eletroquímicas. Na versão Plus SpMet conta também com um avançado sistema de co-oximetria de pulso, não invasiva, que fornece parâmetros como saturação periférica de oxigênio, saturação periférica de meta-hemoglobina e frequência cardíaca. É utilizado para tratamento de hipertensão pulmonar. Único monitor de óxido nítrico do mundo com essa tecnologia.

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Monitor MTX Cnoga Monitor não-invasivo de 17 parâmetros, possui tecnologia que se baseia na fotografia tecidual em tempo real aliada a um sofisticado algoritmo matemático que permite analisar mais de 14 parâmetros biológicos diferentes em segundos. Os resultados podem ser armazenados na memória do dispositivo para revisão do histórico ou enviados para um aplicativo móvel e posteriormente à nuvem. Com ele, os profissionais e organizações de saúde têm fácil acesso aos dados médicos para uma melhor gestão das doenças, permitindo, assim, verdadeiro monitoramento remoto contínuo.

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www.jgmoriya.com.br Misturador de oxigênio e óxido nitroso Rotamix Auto Equipamento compacto, oferece precisão e facilidade de uso. A regulagem da porcentagem de óxido nitroso e oxigênio é ajustada automaticamente por um único botão de controle. É o único que oferece misturador e escala expandida de 220mm de comprimento, com leitura individual para cada gás (N2O/O2), proporcionando maior precisão e segurança. Conta com sistema de oxigenação em caso de emergência, balão de silicone de 3 litros, sistema antipoluição que mede vazão e não pressão, além de máscaras de silicone autoclaváveis com sistema de segurança contra inversão.

Ven�lador Stellar Desenvolvido para uso em ambiente hospitalar ou residencial, é compatível com ventilação invasiva e não invasiva para uma grande variedade de pacientes não dependentes. É ideal para crianças pequenas (acima de 13 kg) e adultos com patologias como doença neuromuscular, síndrome de hipoventilação por obesidade (SHO) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Leve, pequeno e silencioso, conta com a tecnologia iVAPS da ResMed (volume alveolar assegurado), bateria interna, oximetria de pulso integrada, gráficos de sincronia e parametrização na tela do equipamento com possibilidade de telemonitoração através do AirView. Painel Suspenso Ergo Plus É concebido e fabricado de acordo com a necessidade. As caixas podem ser confeccionadas em chapas de aço carbono e perfil de alumínio. A disposição e a quantidade dos pontos de gases, tomadas elétricas, suportes de soro e outros itens são definidas pelo cliente. Sua forma construtiva permite melhor distribuição dos equipamentos, como ventiladores pulmonares, monitores de sinais vitais e bombas de infusão, além de permitir ao usuário mobilidade, ergonomia, facilidade no manuseio e, consequentemente, agilidade nos procedimentos.

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LINHA DE PRODUTOS • Aparelhos e acessórios para anestesia e oxigenoterapia • Aspiradores • Cabos para oximetria • Cilindros de alumínio • Concentradores de oxigênio • Fluxômetros • Headgear • Mangueiras • Máscaras e toucas • Misturadores • Monitores de óxido nítrico • Oxímetros de pulso • Painéis de cabeceira e parede • Postos de utilização • Reguladores de pressão • Respiradores • Sensores de dedo e de oximetria • Sensores e acessórios em geral • Umidificadores • Vaporizadores universais • Ventiladores mecânicos (11) 5573-9773 jgmoriya@jgmoriya.com.br

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Esta edição da Hospitalar foi diferente das demais, com um público mais assertivo para a compra. Para nós, a feira, da qual participamos desde a primeira edição, representa a entrega viva do resultado de nosso trabalho em relação a produto, qualidade, serviço, marca, valor agregado, relacionamento e responsabilidade social, fatores de decisão de compra que são avaliados pelos clientes e demais stakeholders presentes nessa grande vitrine. Pessoalmente, através de feedback, eles nos permitem alinhar expectativas e traçar novos planos, pois o resultado deve ser o encantamento do nosso público.” Ane Caroline Barretti Gerente Administrativa

Ane Caroline Barretti, Gerente Administrativa, e Arion José Barretti, Diretor

BF683 EH

Mesa cirúrgica de alta resistência e confiabilidade, foi projetada em estrutura reforçada com excelente acabamento. Seu princípio de acionamento eletro-hidráulico garante que os movimentos se mantenham rígidos e estáveis até o fim de sua vida útil. Possui um controle remoto com cabo e outro integrado à coluna da mesa. A configuração com pedal oferece sistema de redundância. Mesmo que ocorra uma pane elétrica, os movimentos são mantidos e acionados pelo operador manualmente. Trata-se de um equipamento de uso ininterrupto, dinâmico, com capacidade de movimentos de até 454 kg.

BF683 TDP Esta mesa foi projetada em chassis perfil em aço inoxidável AISI 304 para oferecer alta resistência e perfeito ajuste de altura, transformando a imaginação em projeto e realidade. Seu diferencial consiste na variação de altura mínima e máxima com opção de 300 mm ou 500 mm de amplitude de curso, configurável de acordo com a necessidade, permitindo que os operadores de todas as estaturas possam executar seus trabalhos de forma ergonômica com conforto e segurança. A capacidade da mesa é para pacientes de até 360 kg.

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BF683 ST e TD Alinhando inovação, tecnologia, simplicidade e custo-benefício, estas mesas permitem angulação extrema, altura mínima diferenciada, fácil e rápida inversão do paciente e um maior secionamento do tampo, com movimento pneumático no complemento de dorso, além da opção de isenção do deslocamento longitudinal, no modelo comercial BF683 ST. Sua capacidade é para pacientes de até 360 kg.

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www.barrfab.com.br VISITE NOSSO NOVO SITE! BF683 TDO Esta configuração oferece como diferencial os acessórios de kit de ortopedia traumatológico, tripartido de ombros e suporte de cabeça. Proporciona até nove seções, com partes removíveis, favorecendo a amplitude e a radiotransparência de imagem associada ao uso do arco cirúrgico. Por outro lado, oferece a versatilidade de desacoplamentos destes acessórios, quando se torna necessário manter movimentos padrões. Sua capacidade é para pacientes de até 360 kg.

BF683 RX Possui tampo 100% em fibra de carbono, com opção de tampo inteiriço, que proporciona, por meio do uso de um joystick, a possibilidade de flutuação através dos movimentos simultâneos ou individuais do deslocamento longitudinal, transversal e diagonal com controle de velocidade, resultando na livre e total radiotransparência em toda sua extensão para uso do arco cirúrgico em imagem 3D. Conta com a opção de configuração de tampo bipartido com deslocamento longitudinal e diversos acessórios, além de variação de altura mínima e máxima, com 200 mm ou 500 mm de amplitude de curso, da inteiriça à bipartida. A capacidade da mesa é para pacientes de até 360 kg.

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LINHA DE PRODUTOS • Foco cirúrgico de teto com tecnologia LED • Mesa cirúrgica para: - Proctologia - Cirurgia geral - Vascular - Bariátrica - Cardiologia - Neuro-cerebral - Obstetrícia e ginecologia - Traumato ortopédica - Urologia - Oftalmologia - Cirurgia plástica

(54) 2628-8800 posvendas@barrfab.com.br

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Em março deste ano, a CM Comandos, líder absoluta no setor médico-hospitalar, com mais de 30 anos de atividades, incorporou a Beta Eletronic para fortalecer sua estrutura e ampliar o portfólio, oferecendo soluções completas de suporte à vida. A unificação ocorre num momento em que ambas as empresas possuem amplo reconhecimento como fabricantes consolidadas no mercado de equipamentos para proteção de energia, no-breaks, estabilizadores e sistema IT Médico. Como resultado, passamos a ter uma atuação mais concentrada e dinâmica, com mais sinergia, desenvolvendo produtos e soluções mais avançadas e competitivas, que agregam valor aos nossos clientes e parceiros.” Edward Seiki Miura Diretor Comercial

Sistema IT Médico Sistema de proteção elétrica, exigido pela NBR 13534/RDC50 Anvisa, para ser implementado em locais onde há sustentação à vida, como UTIs, salas cirúrgicas e de hemodinâmica, pois aumenta a segurança do paciente e do corpo clínico, já que pode evitar choques elétricos e a interrupção do fornecimento de energia. É composto por transformador de separação, dispositivos supervisor de isolamento, supervisor de temperatura, supervisor de corrente e anunciador, e é montado em rack. Os itens opcionais são gerador de sinal BT-4000, localizador individual de falha BT-3000 e interface homem-máquina.

Quadro de energia elétrica

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Transformador de separação

Dispositivo gerador de sinal BT-4000

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Dispositivo supervisor de isolamento

Localizador individual de falha BT-3000

Dispositivo anunciador

Interface homem-máquina

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www.cmcomandos.com.br Linha de No-Breaks Concep�on Mul� A�vo SI Trifásico de 5 a 300 kVA Com alta tecnologia em processamento digital de sinais, os No-Breaks Conception foram projetados com tecnologia DSP, agregando avançados recursos que estabelecem um novo conceito em desenvolvimento no qual o firmware dos equipamentos pode ser atualizado, acrescentando novas funções em unidades já instaladas.

Linha de Estabilizadores Eletrônicos Perfec�on SP Trifásico de 10 a 800 kVA A linha de estabilizadores de tensão Perfection utiliza tecnologia inédita de conversores estáticos com módulos IGBTs de última geração. Controlados por microprocessador DSP, corrigem instantaneamente qualquer variação de tensão da rede elétrica da concessionária, tudo na velocidade de amostragem digital, sem retardos ou desvios. Todos os setups e configurações são realizados por software, além disso, possuem um exclusivo registro log de eventos, permitindo total rastreabilidade em caso de anomalias.

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LINHA DE PRODUTOS • No-Breaks • Estabilizadores Eletrônicos • Sistemas IT Médico • Transformadores Isoladores

(11) 5696-5000 comercial@cmcomandos.com.br

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Somos presença marcante na Hospitalar desde o início, isso quer dizer que esta é a nossa 24ª participação. A feira é um grande evento no setor da saúde para o nosso país e para o mundo, proporcionando uma excelente troca de experiências, fomentando novos negócios, tanto em âmbito nacional quanto internacional, e disponibilizando o que há de mais atual em produtos e serviços. Apesar das adversidades do mercado, estamos apostando neste ano no lançamento da família de geradores eletrocirúrgicos SEG. Como a Hospitalar é sempre uma vitrine para o segmento, o sucesso será inevitável! Graças a Deus.” Claudia H. Paulin Staffetti Diretora Administrativa

Carlos A. Paulin, Diretor Técnico, Claudia H. Paulin Staffetti, Diretora Administrativa, e Matheus Gasparini Paulin, Engenheiro de Produção

LANÇA

MENTO

Família SEG A nova família de geradores eletrocirúrgicos Deltronix é composta por oito modelos: SEG 200+, SEG 200, SEG 150+, SEG 150, SEG 100+, SEG 100, SEG BIPO e SEG Dental. Foi desenvolvida para a área de clínica médica e ambulatorial, utilizando novas técnicas digitais no controle do corte e de coagulação em cirurgias ginecológicas, dermatológicas, plásticas, neurológicas e odontológicas, entre outras. Um dos recursos de destaque é a técnica pulsada EPC® e PPC®. Os equipamentos têm a capacidade de fornecer energia pulsada para a remoção de pólipos em cirurgias endoscópicas. Além disso, possuem novas tecnologias de controle que proporcionam aos cirurgiões maior confiabilidade, ajustes e manuseios simplificados, permitindo a execução de procedimentos cirúrgicos mais delicados com maior facilidade e segurança. As correntes de radiofrequência para corte e coagulação são moduladas a uma taxa de 400KHz. Este valor é necessário para conseguir uma ótima resposta dos tecidos biológicos vivos, sem que haja resposta ao estímulo da corrente elétrica (contração muscular), além de ser possível controlar possíveis fugas de correntes indesejadas. Um conjunto de sensores faz parte da realimentação do módulo de potência, possibilitando que a energia entregue se mantenha constante e o mais próximo do valor estabelecido pelo cirurgião, facilitando de sobremaneira a atuação da equipe médica. Com a finalidade de facilitar o uso e a visualização, as potências dos modos poderão ser selecionadas através de displays independentes no painel, tanto para corte quanto para coagulação. Devido à alça de transporte e ao baixo peso, aproximadamente 3 Kg, os equipamentos podem ser facilmente manuseados. Registro na Anvisa 10214670025

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LINHA DE PRODUTOS

Família Precision A família Precision de geradores eletrocirúrgicos permite o trabalho simultâneo e independente de dois cirurgiões. A linha utiliza microprocessadores de última geração e foi projetada para uso em cirurgias de baixa, média e alta complexidades. Os equipamentos possuem recursos que os habilitam tanto para cirurgia cardíaca quanto urológica e neurológica. Executam corte e coagulação em campo úmido, possibilitando todos os tipos de ressecção endoscópica. A forma de onda para cada função foi convenientemente ajustada para as cirurgias cardiovasculares, testada e aprovada também em ressecção mamária. Os acessórios da marca corroboram para a utilização simultânea, independente e debaixo d’água, pois as funções corte e coagulação podem ser acionadas tanto através do pedal duplo quanto da caneta porta-eletrodo de comando digital.

• Acessórios e materiais descartáveis para eletrocirurgia • Aspiradores de fumaça • Bisturis eletrônicos microprocessados • Coaguladores a plasma de gás argônio • Coaguladores bipolares • Unidades de transporte

(16) 4009-5454 vendas@deltronix.com.br

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Neste ano de dificuldades no mercado da saúde, é de grande importância a participação na Hospitalar, pois, além de encontrarmos amigos e clientes, conseguimos também uma grande exposição da marca, atraindo novas empresas para conhecer nossa linha de produtos, que cresce a cada ano. Nesta época de tanta volatilidade, a aproximação com profissionais do segmento é muito benéfica, haja vista o resultado surpreendente nesta edição da feira. Por conta disso, já confirmamos nossa participação no próximo ano.” Onofre Neto CEO

Alessandra Cristina Busatto, Diretora Financeira, e Onofre Neto, CEO

Materiais de alta qualidade para cirurgias minimamente invasivas

A Exxomed desenvolve, fabrica e distribui equipamentos e materiais médicos para o mercado ortopédico. Especializada em artroscopia e com amplo portfólio de produtos, oferece qualidade com custo acessível para o mercado nacional, que ainda está em crescimento e depende muito de produtos importados. Shaver para Artroscopia Primeiro shaver com controle de mão desenvolvido e fabricado na América Latina, permitindo ao cirurgião acioná-lo diretamente no instrumento cirúrgico. Possui tela sensível ao toque e pedal com proteção contra penetração de água.

Lâminas para shaver Exxocut São produzidas com material de alto desempenho e rígido controle de qualidade para garantir a eficácia e a segurança durante o uso em procedimentos artroscópicos.

Cânulas para artroscopia Para manutenção do portal de acesso, são confeccionadas com materiais de grau médico e contam com sistema de selagem triplo para minimizar perda de fluido e pressão durante o procedimento cirúrgico. 54

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www.exxomed.com.br Equipo para Artroscopia Exxoflow Esta família de produtos foi desenvolvida para oferecer compatibilidade e precisão, de forma a evitar variações comuns e indesejáveis durante o uso.

Agulhas para passador de sutura Exxoflex A família de agulhas é fabricada com material superelástico para garantir vários acionamentos seguros durante o procedimento.

Ponteiras de ablação Exxomed Produzidas com materiais isolantes de alta qualidade e rigidamente controlados, oferece segurança e eficácia compatível com produtos de classe mundial.

Fonte de Luz LED Exxolight Oferece alto desempenho de iluminação aliado à eficiência energética e economia proporcionadas por este tipo de tecnologia.

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LINHA DE PRODUTOS • Shaver para artroscopia • Fonte de luz led Exxolight • Fibras óticas • Lâminas para shaver Exxocut • Guia flexível para passador de sutura Exxoflex • Ponteiras de ablação Exxomed • Cânulas para artroscopia Exxoport • Equipos para artroscopia Exxoflow • Brocas cirúrgicas • Kit para endoscopia de ATM Exxport mini • Trocartes descartáveis para laparoscopia Genicon • Agulha de Veress para insuflação Genicon

(16) 3307-4744 vendas@exxomed.com.br

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Empresa catarinense presente em todo o território nacional, a Missner participa há aproximadamente 15 anos da Hospitalar, feira que é de extrema importância para ampliação dos contatos e vendas, sem falar na divulgação da marca. Posso dizer que a cada ano os resultados são melhores e que nossas expectativas de negócios para o ano são muito boas, mesmo com a crise econômica pela qual o país passa.” Sheila Regina Kuhlmann Administradora Comercial

Fita Microporosa Hipoalérgica Kids Fabricada à base de fibras de viscose e adesivo acrílico hipoalergênico e isento de látex, a linha Missner Kids oferece proteção e carinho às crianças. Disponível na medida 2,5cm x 4,5m.

Fita Adesiva com e sem Tratamento An� Chamas Composta por tecido 100% algodão preto, saturado com solução acrílica (antichama ou não).

Esparadrapo Impermeável Isento de Látex Esparadrapo confeccionado em tecido 100% algodão, polietileno, adesivo acrílico hipoalérgico e isento de látex. Na linha hospitalar está disponível em duas versões: 10cm x 4,5 m e 5cm x 4,5 m. Já na linha farmácia oferece medidas que vão de 10cm x 4,5m até 1,2cm x 4,5m.

Fita Protetora para os Pés Ideal para prevenir pequenos incômodos ocasionados por sapatos ou ferimentos, protegendo do atrito e permitindo melhores condições de uso. Tamanho: 25mm x 3m.

Fita Linha Industrial Composta por tecido 100% algodão, indicada como fita de reforço, isolamentos, vedação e fixação em geral.

Esparadrapo Impermeável De tecido 100% algodão com tratamento acrílico, adesivo branco à base de borracha natural e resina de ótima aderência e extraflexível, está disponível nas cores branco e bege e nos tamanhos: 10cm x 4,5m e 5cm x 4,5m.

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www.missner.com.br Fita Cirúrgica Microporosa Hipoalérgica De tecido à base de fibras de viscose, possui adesivo acrílico de ótima aderência e extraflexível. Disponível nas cores branca e bege e nas medidas 10cm x 10m; 5cm x 10m; 2,5cm x 10m; e 1,2cm x 10m (linha hospitalar).

Fita Autoclave para Esterilização Instrumental Confeccionada com dorso de papel crepado à base de celulose, é ideal para o fechamento de pacotes que serão esterilizados em autoclave a vapor. Funciona como indicadora de esterilização, pois possui tinta termorreativa que, quando submetida a altas temperaturas, muda a coloração de rosa para preto.

LINHA DE PRODUTOS • Esparadrapos impermeáveis • Fitas adesivas hospitalares • Fitas cirúrgicas microporosas hipoalérgicas • Fitas impermeáveis • Fitas microporosas • Fitas para autoclaves • Fitas transparentes hipoalérgicas

Cura�vos A ampla linha da Missner é composta por curativos à prova d´água transparentes, extragrandes transparentes, flexíveis bege translúcidos, flexíveis transparentes e redondos transparentes. Fita Adesiva Hospitalar Crepe Fabricada com dorso de papel crepado à base de celulose, é indicada para fixações de ataduras, identificação de seringas, rótulos, soros e fechamento de pacotes a serem esterilizados.

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Televendas: 0800 470015 missner@missner.com.br

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A Oxigel marca presença na Hospitalar desde a sua 1º edição. Este ano, podemos dizer que nossa participação foi excelente, com bons negócios e ótimos contatos. A feira possibilita apresentar ao mercado nossa linha de produtos e alinhar o relacionamento com nossos clientes. Nossas expectativas de negócios para este ano são conservadoras, mas estamos buscando todos os dias superar os objetivos.” Adriano Amaral Franco de Lima Gerente de Operações

Antonio Roberto Franco de Lima, Diretor Presidente, e Adriano Amaral Franco de Lima, Gerente de Operações

Aparelho de anestesia 1722 É destinado à administração de gases e/ou vapores anestésicos, por meio de respiração espontânea ou controlada, manual ou mecânica, sendo constituído de seção de fluxo contínuo, sistema respiratório, ventilador e alarmes eletrônicos para monitoramento da pressão endo traqueal, rede de O2, fluxo de O2 e nível de carga da bateria.

Aparelhos de anestesia 1000 Gold, Silver e Bronze São montados em chapas de aço e alumínio, pintados com tinta a pó eletrostática híbrida, com excelente resistência a produtos químicos. Possuem entradas de gases para ar, O2 e N2O. A simplicidade de manuseio faz com que sejam indicados para pequenas, médias e grandes cirurgias, em ambientes hospitalares, clínicas oftalmológicas e plásticas, entre outras.

Lâminas ar�culadas convencionais e fibra ó�ca nº 3, 4 e 5 Indicadas para procedimentos nos quais é difícil a intubação endotraqueal, como em pacientes obesos, com pequena abertura de boca, dentes ressaltados e tamanho maior de língua. A ponta articulada da lâmina proporciona maior facilidade na elevação da epiglote e na exposição da laringe, diminuindo a força aplicada no paciente. 60

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www.oxigel.com.br Laringoscópios convencionais, inox e fibra ó�ca Fabricados em latão cromado ou aço inox, proporcionam conforto e segurança para uma perfeita intubação com ótima visão da laringe. O cabo está disponível nos tamanhos adulto ou infantil, convencional ou fibra ótica. Possuem lâminas curvas do 0 ao 5 e retas do 0 ao 4. Principais características: material inoxidável e resistente, cabo trabalhado para um melhor manuseio e funcionamento a pilhas comuns ou alcalinas.

Balões de reinalação Fabricados em látex natural na cor verde, possuem formato anatômico e são de fácil manuseio e sensibilidade. Disponíveis em cinco tamanhos, para 0,5; 1; 2; 3 e 5 litros.

Umidificadores e conjunto de nebulização Os umidificadores possuem tampa e corpo de nylon com rosca em metal, frasco plástico de 250ml e conexão de entrada de oxigênio com rosca padrão 9/16 x 18 fios. Adaptam-se a qualquer válvula reguladora de cilindro ou medidor de vazão de rede canalizada. Os conjuntos de nebulização possuem nebulizador de 500ml com tampa e corpo em ABS, haste com rosca 9/16 x 18 fios para saída de fluxômetros e adaptável a circuitos de respiradores, frasco em macrolon transparente graduado de 0 a 500ml, traqueia em PVC transparente e máscara facial transparente com presilha elástica para fixação à cabeça.

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LINHA DE PRODUTOS • Aparelhos de anestesia • Balões de reinalação • Cânulas de Guedel • Conjuntos de nebulização • Fluxômetros • Laringoscópios • Mandris • Máscaras • Reanimadores • Umidificadores • Válvulas reguladoras

(11) 5567-1766 oxigel@oxigel.com.br

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Tradicionalmente, a Ortosintese participa da Hospitalar desde a sua primeira edição. É um importante evento internacional que permite divulgar em nosso território a evolução da nossa marca e a qualidade do produto brasileiro. Nesta vitrine, consagramos o investimento com um balanço positivo e de sucesso.” Tatiane Galindo Diretora

MC 357B

Iluminação cirúrgica foco LUX LED Apresenta a mais alta tecnologia eletrônica, com lâmpadas LED de longa durabilidade e baixo consumo, que proporcionam zona de foco mais abrangente e baixa incidência de sombras durante os procedimentos cirúrgicos. É construído com uma ou duas cúpulas de alumínio de 600mm de diâmetro, com pintura eletrostática a pó, suportado por braços pantográficos. Possui manopla esterilizável, de fácil encaixe e limpeza, fabricada em polisulfona.

MC 357

Mesas cirúrgicas elétricas MC 357 e MC 357B Realizam os movimentos: longitudinal, perneira e renal manual. Dorso – manual (MC 357) e elétrico (MC 357B). Proclive, trendelemburg, lateral, elevação e retorno acionados através de micromotores por controle de mão com cabo e controle fixo na coluna de elevação. Capacidade de carga e movimentação dinâmica para pacientes de até 350kg (MC 357B) e de até 135kg (MC 357). Voltadas para os seguintes procedimentos: geral perneira bipartida, intervertebral ou retal, urologia e ginecologia, cardiovascular, artroscopia de ombro, neurologia, ortopedia tração de membros inferiores e superiores, e geral perneira inteiriça.

Autoclave automá�ca horizontal de elevação ver�cal (com opção de fechamento por ar comprimido) Utilizada na esterilização de materiais diversos, possui painel de controle e monitorização microprocessado por intermédio de CLP – tela colorida touch screen. Conta com sistema de elevação vertical elétrica, tipo guilhotina, com sistema automático de abertura e fechamento da porta. Ciclo total de esterilização para instrumentais e campos cirúrgicos de 45 minutos, com baixo consumo de energia

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www.ortosintese.com.br Lavadoras ultrassônicas LVU 21 e LVU 35 Acopladas em gabinete de limpeza com pia, foram especialmente desenvolvidas para área de expurgo de Centrais de Materiais de Esterilização Classes I e II. Possuem capacidade para lavagem de maior volume de instrumentais cirúrgicos e outros artigos, otimizando e agilizando o processamento. Contam com microcontrolador para sistema ultrassônico, que gera limpeza mecânica por princípios de cavitação, com auxílio de detergentes enzimáticos.

Divisão Equipamentos • Autoclaves • Mesas e focos cirúrgicos • Lavadoras ultrassônicas • Termodesinfectoras • Gabinetes de secagem • Workstation Divisão Ortopedia • Coluna • Fixadores e hastes intramedulares • Joelho • Quadril • Trauma

Gabinete de secagem GS 600 Utilizado para secagem de acessórios de ventilação e instrumentais cirúrgicos em geral, possui maior capacidade e versatilidade na composição do kit interno, possibilitando customização. Tem capacidade para até 56 traqueias adulto/ infantil ou 24 balões ou 24 tubos/mangueiras. Conta com sistema de controle de temperatura por sensor tipo Pt100 e controlador eletrônico de temperatura.

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(11) 3737-9000 vendas.equipamentos@ortosintese.com.br

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A Jumper expôs pela primeira vez na Hospitalar em 2015 e agora fez sua segunda participação, dessa vez dentro do Espaço Reabilitação. Como nosso estante tinha uma grande área, pudemos fazer demonstrações práticas de diferentes atividades esportivas, com atletas convidados. Esse novo formato permitiu apresentarmos nossas cadeiras de rodas esportivas para alto rendimento, todas fabricadas 100% sob medida. Participar dessa feira representa mostrar ao mercado mundial que o Brasil é um grande gerador de produtos inovadores com alto valor tecnológico. Este ano, passamos a trabalhar com parceiros comerciais, expandindo nossa atuação para oferecer suporte mais próximo aos nossos clientes.”

Carolina e Moya

Carolina Kobylanski, Diretora Administrativa Pablo Moya, Diretor de Projeto e Desenvolvimento Le Parkour As cadeiras de rodas Le Parkour oferecem qualidade, ergonomia e estilo. São voltadas para a prática de esportes urbanos, mas podem ser utilizadas no dia a dia devido à alta resistência e leveza. Possuem estrutura monobloco, que possibilita diversas configurações de medidas e componentes, e são fabricadas de acordo com o usuário. A opção de encosto reclinável e os eixos quick nas rodas traseiras facilitam o manuseio para transporte. A Standard é composta de quadro em alumínio aeronáutico, rodas traseiras 30 raios inox importadas 24” ou 26”, eixos traseiros quick, garfo fixo alumínio, roda frontal alumínio 5”, estofados em tela, freio manopla alumínio, com pintura eletrostática do quadro e anodização dos componentes. A linha pode ser configurada com outros componentes, inclusive itens para adequações posturais.

Parapodium Dinâmico Produto direcionado para auxílio no trabalho terapêutico e nas atividades diárias através de ortostatismo, visa à reabilitação de crianças em seus processos psicossociais e fisiológicos. Entre seus benefícios melhora a circulação, a pressão sanguínea, a respiração e o controle de voz; promove o alongamento, impedindo contraturas; possibilita treino de equilíbrio e manutenção do trofismo muscular e ósseo; permite a interação olho no olho com outras crianças; auxilia na digestão e no funcionamento do intestino e bexiga; aumenta o bem-estar, o estado de alerta e o padrão do sono; além de reduzir o risco de fraturas.

Infinity Kids Na escola, no parque de diversão ou em uma quadra esportiva, as crianças estarão seguras e bem posicionadas com a Infinity Kids. Confeccionadas em alumínio aeronáutico de alta resistência e leveza, as cadeiras de rodas infantis da Jumper são criadas buscando integração do trabalho psicossocial e biomecânico. Com várias opções de cores, são extremamente leves e de fácil utilização, permitindo independência, individualização e atuação social. Os responsáveis também encontrarão maior facilidade para movimentar a cadeira no dia a dia, principalmente ao colocar e tirar do carro, diminuindo riscos de lesões. A linha permite incluir itens para adequação postural. 66

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www.jumperequipamentos.com.br Apresentações e oficinas Durante a feira, atletas profissionais demonstraram vários esportes e promoveram oficinas. João Henrique Oliveira, mais conhecido como John, foi convidado para mostrar o WCMX (Wheelchair Motocross), modalidade mais radical em cadeiras de rodas hoje no mundo. Esse esporte se assemelha ao BMX e ao skate, mas o atleta usa uma cadeira de rodas para executar manobras radicais em rampas. A Jumper é a 2ª fabricante no mundo a desenvolver uma cadeira específica para o WCMX, que exige extrema resistência do equipamento. Já o basquete sobre rodas, modalidade paralímpica e um dos esportes mais praticados por cadeirantes, foi demonstrado por Paola Klokler, atleta da seleção brasileira de basquete sobre rodas, que esteve presente no evento todos os dias convidando os visitantes do estande a experimentar o jogo. A Jumper fabrica cadeiras de rodas para os atletas profissionais Gelson Silva Junior, Paola Klokler, Lia Soares e Geisa Vieira, das seleções brasileiras masculina e feminina. A mais nova febre entre os cadeirantes é o crossfit adaptado ou paracrossfit. O esporte permite que o cadeirante execute exercícios funcionais diversos, acessíveis com adequações. Durante a Hospitalar, o atleta Paulo Cesar demonstrou algumas das possibilidades de exercício. A Jumper foi a primeira fábrica no mundo a desenvolver uma cadeira de rodas específica com as adaptações necessárias para o esporte.

LINHA DE PRODUTOS • Cadeiras de rodas: - Le Parkour - WCMX Pro Action - Infinity Kids - Basquete Besser - Basquete Wolve - Paracrossfit - Tenis Swat - Rugby Battle • Parapodium dinâmico • Rolo de treinamento indoor • Barras de apoio • Componentes diversos

Na feira também foi apresentado o rolo de treinamento indoor, que permite a atletas treinar em ambiente fechado, excelente para dias de chuva ou mesmo em viagens. A demonstração do produto foi feita por Aline Rocha, atleta de corrida integrante da seleção brasileira paralímpica de atletismo, e por Pierre Ferrer, também atleta da modalidade. (19) 3522-2262 contato@jumperequipamentos.com.br

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www.fanem.com.br

LINHA DE PRODUTOS • Agitadores • Aparelhos de fototerapia • Aspiradores cirúrgicos • Autoclaves • Banhos-maria • Berços aquecidos • Berços hospitalares de acrílico • Câmaras para conservação de sangue, vacina e medicamentos • Camas para parto humanizado • Centrífugas • Compressores e aspiradores cirúrgicos • CPAP neonatal • Estufas • Incubadoras para recém-nascidos • Reanimadores manuais e de fluxo contínuo

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(11) 2972-5700 marketing@fanem.com.br

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O estado da arte em câmaras de conservação As novas câmaras de conservação de imunobiológicos e hematológicos da família 3357 empregam o conceito Design Thinking, possuem sistema de refrigeração modular Plugin, da Embraco, que proporciona economia de até 40% no consumo de energia, e tecnologia SensyColor (patente Fanem), que altera a cor da iluminação interna conforme a variação de temperatura e dá suporte aos alarmes sonoros e visuais. Estarão disponíveis ainda este ano, em modelos com capacidades de 400 e 500 litros. Unidade Híbrida Duetto® 2386 O primeiro equipamento neonatal brasileiro que opera tanto como incubadora quanto berço aquecido conta agora com a tecnologia Masimo Rainbow, que agrega parâmetros fisiológicos que, somados à Oximetria (SpO2) e à Frequência Cardíaca (FC), permitem uma visão mais completa da evolução do paciente, mensurando, por exemplo, Hemoglobinas Totais (SpHb), Metahemoglobina (SpMet), Índice de Variabilidade Pletismográfica (PVI), Índice de Perfusão (PI) e Barra da Qualidade do Sinal.

Família de aspiradores DIAPUMP® Colibri É composta por modelos microprocessados e analógicos, robustos e, sobretudo, silenciosos e com elevado poder de aspiração. Adequados a diversos ambientes, oferecem melhor relação custo-benefício, são certificados pelo Inmetro e estão em total conformidade com a Anvisa. Este é o quarto equipamento adequado pela Fanem para a 3ª edição das normas IEC 60601 - NBR IEC 60601-1 (Segurança e Desempenho), NBR IEC 60601-1-2 (Compatibilidade Eletromagnética) e NBR IEC 60601-1-6 (Usabilidade).

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www.macrosul.com Medidor de sinais vitais BM1 automatizado e conectado Possibilita a identificação rápida dos pacientes através do leitor de código de barras, dispõe de alarme de resposta rápida quando alteradas as condições clínicas, de acordo com o protocolo MEWS. Os sinais vitais podem ser enviados diretamente dos leitos para o prontuário eletrônico, em tempo real. Possui integração via HL7 com os principais sistemas hospitalares e conectividade direta com o sistema do hospital, via cabo de rede ou sem fio wi-fi.

Módulo integrado LED MD® Configurável entre as diversas cabeças de instrumentos 3.5V LED MD, pode ser expandido e customizado. Utiliza lâmpadas LED e pode ser alimentado na rede elétrica bivolt ou através de pilhas, com autonomia superior a seis meses. Seu sistema antifurto trava as cabeças dos instrumentos nos cabos do módulo, impedindo a remoção não autorizada. O módulo tem garantia exclusiva de cinco anos e as lâmpadas de LED possuem vida útil superior a 10.000 horas.

Eletrocardiógrafo 12 canais Cardio 7 com DICOM Gera imagens no formato DICOM no próprio equipamento, sem a necessidade de conversão com outros programas ou computadores, e se integra diretamente com os principais PACS disponíveis no mercado. Identifica os pacientes através de leitor de código de barras, possui memória interna para armazenar 200 exames e conta com impressora térmica integrada de alta resolução, que permite imprimir em 1, 3, 6 e 12 canais no formato A4.

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LINHA DE PRODUTOS Sinais vitais • Pressão arterial • Oximetria de pulso • Frequência cardíaca • Termometria • Frequência cardíaca fetal Exames físicos • Auscultação • Ouvido | Nariz | Garganta • Fundo de olho • Reflexo da retina • Reflexos neurológicos • Exame de pele Cardiopulmonar • Eletrocardiografia • Espirometria • Cardiotocografia Suporte à vida • Desfibrilação • Compressão torácica • Controle da via aérea e ventilação • Oxigenoterapia (41) 2102-8344 macrosul@macrosul.com

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www.huma.com.br

LINHA DE PRODUTOS • Plataforma eletrônica para cotações, compras e contratação de produtos e serviços via web

(11) 2626-0396 (62) 3095-2091 @tecnologiahuma @tecnologiahuma

Agilidade nas cotações, economia nas compras O portal Compras Med, desenvolvido pela Huma Tecnologia, é uma plataforma eletrônica para cotações, compras e contratação de produtos e serviços via internet totalmente segura, que dispensa a instalação de softwares. O procedimento de cotação/compra se desenvolve através das seguintes etapas: criação de pedido eletrônico de cotação; publicação do pedido; abertura e análise das propostas recebidas dos fornecedores; seleção da melhor proposta; envio da ordem de compras ao fornecedor; e recebimento do produto.

Alguns benefícios aos compradores • Agilidade e transparência no processo de cotações e compras. • Redução dos custos operacionais e na aquisição de produtos e serviços. • Cotações e compras centralizadas com entrega distribuída. • Cotações com maior número de fornecedores, gerando maior concorrência e, consequentemente, redução de preço dos produtos e serviços. • Histórico de todas as cotações/compras com relatórios e planilhas simples e objetivas. • Acesso à documentação dos fornecedores, para verificação da regularidade da empresa. • Facilidade na comunicação com os fornecedores. • Integração com sistema de gestão (ERP) do cliente. • Gerenciamento dos contratos firmados com fornecedores (entregas, quantidade, valores, prazos, etc.).

Em caráter especial, a Huma concede através desta página uma carência de 30 dias, sem custos e/ou obrigações, para utilização e avaliação da plataforma Compras Med.

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www.medcir.com.br Bisturis SmartCut: alta performance, design e segurança Possuem sistema de monitoramento de contato da placa de aterramento, que elimina os riscos de queimaduras, atendendo às normas internacionais. Oferecem maior conforto e praticidade ao usuário para o acionamento de corte ou coagulação, através de caneta de comando manual ou pedal. Apresentam alta performance na otimização da potência, através de uma curva constante mesmo em tecidos de alta impedância. Assim, entregam um corte mais preciso com menos dor e menor sangramento, levando à rápida recuperação. Bisturis PowerCut: desenvolvidos para inovar! A proposta é agregar alta performance e segurança, com manuseio intuitivo e design clean. A alta escala de integração e a redução do número de componentes diminuem o aquecimento dos circuitos eletrônicos para garantir maior confiabilidade e durabilidade. Suas principais características são a resposta imediata às variações do tecido e a performance estável na entrega de potência, graças a microprocessadores superavançados, capazes de realizar mais de 1000 correções por segundo, sendo cinco vezes mais rápidos que os concorrentes. Linha completa de acessórios para eletrocirurgia Atende de pequenos procedimentos clínicos até grandes cirurgias. São mais de cem modelos de eletrodos disponíveis nos formatos agulha, bola, alça, LEEP, faca e, ainda, outros específicos para odontologia e termocautérios. Possuem isolamento termoencolhível, impressão em flexografia e são autoclaváveis a 134°C. Fabricados com matérias-primas nobres, são inspecionados manualmente, garantindo o padrão de qualidade em cada peça.

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LINHA DE PRODUTOS Bisturis eletrônicos • PowerCut – 300W e 400W • SmartCut 70W, 100W, 150W e 200W • Linha Veterinária Eletrodos Eletrocirúrgicos • Agulha • Alça LEEP • Bola • Faca • Odontologia • Termocautério Acessórios Eletrocirúrgicos • Canetas • Placas • Pinças • Pedais Oximetria • Oxímetro de Pulso • Sensores Gerador de Fluxo (11) 5562-1100 vendas@medcir.com.br

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www.softworksepi.com.br Calçados profissionais an�derrapantes

LINHA DE PRODUTOS • Calçados profissionais

A tecnologia avançada dos calçados Soft Works é um dos grandes diferenciais da marca, levando segurança para os profissionais que trabalham em pisos molhados, escorregadios e gordurosos devido ao uso de detergentes e óleos. Além de possuir borracha especial no solado (tecnologia Super Grip), os cabedais são confeccionados em EVA (Etil Vinil Acetato), material superleve que oferece extremo conforto, alta absorção de impacto e bem-estar para os trabalhadores. Podem ser limpos com água, sabão ou detergente e contêm substância antimicrobiana junto à formulação do composto EVA e na confecção do cabedal, diminuindo a incidência de fungos e bactérias, atribuindo mais durabilidade e também atenuando o odor dos pés. Possuem o CA – Certificado de Aprovação emitido pelo Ministério do Trabalho, que garante melhor segurança, durabilidade e conforto aos usuários.

Linha Soft Works

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(16) 3703-3240 vendas1@softworksepi.com.br

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LINHA DE PRODUTOS

Söring • Sonoca 300 - Aspirador Ultrassônico recomendado para todo tipo de cirurgias. • Sonoca 190 - Bisturi Ultrassônico recomendado para corte e coagulação em Cirurgia Geral. • Sonoca 185 - Para corte e desgaste ósseo, entre outras aplicações.

Hico • Hico Variotherm 550 é um sistema compacto de hipo e hipertermia utilizado especialmente em pediatria e neonatologia com temperatura que varia de 15° C a 39° C. • Hico Variotherm 555 é um sistema de hipo e hipertermia utilizado em UTI e Centro Cirúrgico com temperatura que varia de 5° C a 40° C. • Hico Aquatherm 660 é um sistema compacto para manter a normotermia do paciente anestesiado com temperatura que varia de 35° C a 39° C.

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(11) 3289-4600 pan@panmedica.com.br

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Sistema completo de cirurgia ultrassônica Pioneira em tecnologia de ultrassom, oferece soluções inovadoras para corte e coagulação, tanto em cirurgia convencional como em videoassistida. O SONOCA foi desenhado para ser aplicado na maioria das especialidades cirúrgicas e oferece três frequências de trabalho em uma única unidade geradora (25 kHz, 35 kHz e 55 kHz). Suas peças de mão permitem usar o aparelho como aspirador ultrassônico e bisturi ultrassônico (harmônico). O efeito ultrassônico das pontas no tecido é recomendado para fragmentar, emulsificar, irrigar e aspirar tecidos das mais diversas origens com baixo sangramento. Não ocorre passagem de corrente pelo paciente, eliminando acidentes eletrocirúrgicos.

Sistemas de gerenciamento de temperatura Fabricante alemão de equipamentos microprocessados para resfriamento ou aquecimento de pacientes através de colchões de água. Os colchões e cobertores de água estão disponíveis em vários tamanhos, podendo ser reusáveis ou descartáveis.

Colchões e cobertores térmicos Fabricante americano de cobertores de emergência que em contato com o ar aquece o paciente em poucos minutos, mantendo a temperatura por até seis horas. Este cobertor é utilizado para acompanhar o paciente desde o pré-operatório até o pós-operatório sem a necessidade de sopradores ou outros equipamentos conectados a tomadas elétricas. Também é indicado para situações de resgates, emergências, carros de parada cardíaca, uso militar e home care.

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www.healthmoveis.com.br Toda a linha da Health Móveis possui proteção antibacteriana no polímero, auxiliando no combate à infecção hospitalar

Carro porta cateter para sala híbrida CLA 300-100 É composto por porta persiana com chave nos dois lados, quatro prateleiras termo formadas removíveis de fácil ajuste, cinco suportes para cateteres contendo um par de corrediças telescópicas fixadas em uma estrutura metálica para cada suporte, e ganchos para pendurar os cateteres.

Carro para prontuário eletrônico TC800 Ergonômico, seguro, leve e resistente, possui ajuste de altura e sistema antifurto para fixação do notebook. Confeccionado em aço inox, tem como opcionais suportes para leitor de código de barras, mouse, perfurocortante e régua de tomadas.

Carro para prontuário eletrônico CL 56 – TI LAPTOP Possui seis gavetas, podendo ser reconfigurado, de 80mm ou 90mm de altura sem emendas ou cantos vivos, com corrediças telescópicas, frente de acrílico ou ABS com puxador de alumínio ou polímero. Tem como opcionais divisória nas gavetas, mesa lateral escamoteável com bordas elevadas, bandeja removível para mesa lateral, suporte de soro e para perfurocortante e porta prontuário.

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LINHA DE PRODUTOS • Caixas para fio de sutura • Carros auxiliares de anestesia • Carros de emergência • Carros de procedimentos • Carros multiuso • Carros odontológicos • Carros para medicamentos à beira do leito • Carros para polissonografia • Gaveteiros • Sistemas de dispensação • Suporte de luvas • Suportes de almotolias • Suportes de escovas para higienização das mãos

(11) 3645-2226 paulo@healthmoveis.com.br

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www.transmai.com.br

LINHA DE PRODUTOS • Bisturis eletrônicos • Desfibriladores • Eletrocardiógrafos • Monitores • Oxicapnógrafo • Oxímetros de pulso • Simuladores • Unidades móveis de emergência

EX-03 Uma nova versão do eletrocardiógrafo com interface para conexão ao computador via USB e software que permite ao usuário imprimir simultaneamente em fita ou folha A-4 todos os exames realizados, centralizando dados essenciais do paciente, tais como as 12 derivações, número do exame, data, hora, nome do paciente, idade, sexo, peso, altura, pressão, glicemia, triglicérides, colesterol, medicação e laudo, entre outros. BP-100 Digital Bisturi eletrônico microprocessado com controle totalmente digital, possui exclusivo método master pulse para uso de dermato e endo, sinalização audiovisual, saídas totalmente isoladas e teclas blindadas e à prova de líquidos. É o único em sua categoria a oferecer três tipos de correntes: corte, coagulação e blend.

MX-600 Com sistema de configuração modular, este monitor de sinais vitais incorpora as últimas inovações cardiológicas. Possui tecnologia digital e poderosos microprocessadores que fornecem parâmetros, sinais e registros de alta qualidade e resolução. Conta com exclusivo método de bioimpedância e grava entre 1.000 e 1.800 eventos de alarme.

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(11) 2335-1000 vendas@transmai.com.br

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www.magnamed.com.br FlexiMag Plus: solução completa para terapia intensiva Ventilador com tecnologia de ponta para pacientes neonatais a adultos, permite o monitoramento de oximetria e capnografia e possui recursos que facilitam o desmame do paciente. Também disponibiliza as modalidades ventilatórias avançadas aplicadas em terapia intensiva e mantém o histórico de funcionamento das últimas 72 horas. Com interface intuitiva, permite operações por meio de tela sensível ao toque de maneira rápida.

LINHA DE PRODUTOS • Analisadores de ventiladores pulmonares • Ventiladores pulmonares para transporte e emergência • Ventiladores pulmonares para UTI

Oxymag: ideal para transporte terrestre, aéreo e intra-hospitalar Este ventilador para transporte possui módulos pré-programados que atendem a todos os tipos de pacientes neonatais, pediátricos e adultos. Pesa apenas 3 kg e pode ser utilizado em UTIs aéreas, ambulâncias, hospitais, clínicas e unidades de pronto atendimento (UPA). Outro diferencial é a autonomia da bateria, resistente por mais de seis horas.

Babymag: solução completa de ventilação em UTIs pediátricas e neonatais Desenvolvido para fornecer suporte ventilatório invasivo e não invasivo a recém-nascidos e crianças, sugere parâmetros respiratórios baseados no peso do paciente, com ajuste aos controles e alarmes dentro de uma faixa segura e estável, além de oferecer monitorização completa. Compacto e prático, possui interface intuitiva, display touchscreen e bateria com autonomia de até três horas. (11) 3889-6910 contato@magnamed.com.br

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www.efe.com.br

LINHA DE PRODUTOS • Dermatoscópios • Dermátomos elétricos • Esfigmomanômetros • Estetoscópios • Expansores e condutores de pele • Fotóforos • Lâmpadas • Lâminas para dermátomos • Lanternas clínicas • Luminárias para exames • Lupas binoculares • Oftalmoscópios • Otoscópios • Retinoscópios • Retinômetros

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Esfigmomanômetro aneroide Heine Gamma XXL Possui braçadeira de diversos tamanhos confeccionada em náilon resistente e lavável com costura dupla e fecho em velcro de alta qualidade, além de pera, manguito e tubo espiralado flexível livres de látex. Conta com suporte em aço com pintura epóxi para acomodar as braçadeiras, manômetro grande com 130mmØ, mostrador branco e cinza de fácil leitura, escala de 0 a 300mmHg e válvula metálica tipo rosca para precisa seleção da descarga de ar. Acompanha parafusos e buchas para fixação na parede em trilho e tem 10 anos de garantia. Fotóforo Heine ML4 LED O novo padrão na iluminação LED in HQ oferece luz totalmente homogênea e clara, com reprodução de cores fiel para um diagnóstico preciso. O tamanho de campo de luz ajustável progressivamente de 30mm a 80mm (numa distância de trabalho de 420mm) permite adaptar os tamanhos do campo de luz de todos os exames. A cinta adapta-se a todas as formas de cabeça, e o acolchoamento oferece maior conforto. Filtros opcionais: de polarização P2, para um exame rico em contraste, e âmbar, para a redução da proporção azul.

Otoscópio LED F.O. Heine mini 3000 Oferece o dobro de claridade que os otoscópios convencionais xenon halógena, é livre de manutenção e não requer troca de LED ou lâmpada. O novo padrão na iluminação LED HQ fornece uma luz absolutamente homogênea e clara com uma reprodução fiel das cores para um diagnóstico preciso. Vermelho é vermelho, azul é azul. Temperatura da cor de 4000K, índice de reprodução de cor (CRI)>95, especial para tons vermelhos (R9)>90 em uma escala máxima de 100. Tempo de operação de até 10 horas, garantia de cinco anos.

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Segundo a ANbio – Associação Nacional de Biossegurança, no Brasil, um em cada sete pacientes internados são afetados por algum tipo de IRA – Infecção Relacionada à Assistência à Saúde e, anualmente, 100.000 pessoas perdem a vida. Este índice, que atinge 14% dos pacientes, é muito superior ao de países europeus e dos Estados Unidos. A infecção hospitalar é considerada um grave problema de saúde pública e, em razão disso, a OMS – Organização Mundial de Saúde tem gerado diversos apelos envolvendo planos de ação para

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Tecnologia suíça para prevenir infecções chega ao Brasil

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contenção de infecções relacionadas à assistência à saúde e para o uso racional de antibióticos, para tentar controlar o surgimento de bactérias multirresistentes. Por conta dessa realidade, diversas tecnologias têm sido empregadas para auxiliar os hospitais no controle de infecções. Uma delas é a HyperDryMist, criada pela empresa suíça 99 Technologies em 2012, que vem ganhando destaque na comunidade europeia e está presente hoje em mais de 20 países. A solução, versátil e inteligente, é composta por um saneante e um micro nebulizador que dissemina no ambiente uma névoa seca compatível com todos os tipos de superfícies, incluindo os eletrônicos touch screen. Capaz de atingir os locais mais difíceis do ambiente, o desinfetante possui um potente efeito biocida, que elimina todos os tipos de germes, incluindo esporos de C. difficile e micobactérias causadoras de tuberculose. O HyperDryMist possui um rápido ciclo de desinfecção do ambiente e salva em sua memória até os últimos 1.000 processos realizados, permitindo a rastreabilidade por meio de emissão de relatório. Essa tecnologia está chegando ao Brasil pela empresa Americas 3k, licenciada exclusiva no país da 99 Technologies. Mais informações no site www.americas3k.com.br.

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Móveis

Mobiliário desempenha importante papel no ambiente hospitalar Ao escolher os móveis hospitalares, as instituições de saúde devem levar em consideração não apenas a indispensável durabilidade – devido ao uso intensivo característico do ambiente –, mas também o conforto e a simplicidade de manutenção. Quem explica é Percival Lafer, diretor industrial e de desenvolvimento de produtos da Lafer, empresa tradicional brasileira que conta que uma linha específica para healthcare. De acordo com ele, graças à contínua evolução tecnológica que vem introduzindo novos sistemas de prevenção e controle das doenças, os hospitais deixaram de ser apenas um local de atendimento de casos mais graves. “Isso trouxe uma nova visão: a necessidade de o ambiente de saúde ser agradável e acolhedor. Neste contexto, os móveis desempenham um papel de grande importância. Além de funcionais, eles devem ser visualmente agradáveis e harmônicos com os locais onde são inseridos”, ressalta Percival. A Lafer vem se adequando a essa nova realidade atendendo diretamente os profissionais envolvidos com os interesses específicos de cada área do hospital, para desenvolver produtos personalizados sempre que preciso. “Temos profundo know how em ergonomia, focando sempre no conforto dos usuários, oferecendo poltronas e sofás dotados de sofisticadas estruturas articuladas, criadas e produzidas na própria empresa”, destaca o diretor. Vale ressaltar que os móveis vendidos no mercado interno são os mesmos exportados há mais de cinquenta anos para os mercados mais exigentes do mundo, como Alemanha, Estados Unidos e Itália. Outro diferencial da Lafer é contar com um setor de desenvolvimento de produtos ligado diretamente à área comercial, o que possibilita flexibilidade e rapidez no atendimento. “Também oferecemos assistência técnica ágil e permanente”, acrescenta. Percival conta que a despeito da crise que abate a economia brasileira, o mercado hospitalar

Liz Customizada

Dual Comfort Joker

Percival Lafer, diretor industrial e de desenvolvimento de produtos

con�nua se expandindo. “Estamos concentrando esforços de marke�ng para par�cipar mais a�vamente deste nicho. A expecta�va é de crescimento de 20% para os próximos 12 meses”, revela. PRODUTOS Entre os principais produtos oferecidos pela empresa está a poltrona Joker, especialmente projetada para uso hospitalar, que oferece ajustes micrométricos individuais para o espaldar e para a cabeça, apoio retrá�l para os pés e apoios de braço que acompanham o movimento. Sua base proporciona, além de segurança e estabilidade, a adoção de vários �pos de apoio, desde sapatas fixas, na sua versão básica, a rodízios de vários tamanhos e configurações. Já a poltrona Liz Customizada resultou de uma consulta especial, na qual alguns requisitos, como a possibilidade de adição de mesa para refeições, a mobilidade da poltrona através do sistema Lafer de rodízios e a plataforma para apoio dos pés pudessem ser obtidos de modo a se enquadrar nas limitações de verba da instituição. Ela oferece regulagem infinita do ângulo do encosto, braços que acompanham o movimento do corpo e apoio dos pés com comando independente. Por sua vez, o sofá-cama Dual Comfort possui uma estrutura biarticulada de nova geração, patenteada, na qual as posições de sentar e deitar são otimizadas, proporcionando conforto ideal nas duas condições. Para conversão do sofá em cama, levanta-se o encosto através de uma alça central, ficando posicionado junto à parede. O assento é formado por colchão de espuma de alta resiliência, podendo ser utilizado dos dois lados. Outros destaques, que podem ser conferidos no site da empresa, são as poltronas Joker Elevatória, Multi Função e Josh Customizada, além do Sofanete. Para adequar ainda mais os móveis às necessidades de uso, podem ser acoplados nas poltronas mesas auxiliares, dispositivos de coleta de sangue, suporte para monitor de TV e extensor do apoio para os pés, entre outros acessórios.

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Gente que faz

SILVIA REGINA BRANDALISE Uma leoa com aura de anjo Por Carol Gonçalves Uma das especialistas em câncer infan�l mais conhecidas no exterior, considerada a melhor da América La�na, a Dra. Silvia Regina Brandalise é daquelas pessoas que encantam, capazes de transformar a vida não só das crianças que trata e seus familiares, mas também daqueles que simplesmente a veem falar. Sua história já foi contada em muitas entrevistas: o medo de enfrentar o câncer infan�l no começo da carreira, o ponto fraco de não poder ver ninguém chorando, ter descoberto uma doença que acabou levando seu nome: Síndrome Brandalise e outros fatos curiosos. Sem falar na extensão de seu currículo: tem doutorado em Pediatria pela Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, é membro fundador e presidente do Centro Infan�l de Inves�gações Hematológicas Dr. Domingos A. Boldrini, de Campinas, SP, foi presidente do Con�nente Sul-Americano da Société Interna�onale d’Oncologie Pédiatrique e membro da American Society of Pediatric Hematology and Oncology, foi professora do Departamento de Pediatria da Unicamp, recebeu 121 prêmios e reconhecimentos no Brasil e no exterior, publicou dezenas de ar�gos em periódicos especializados em onco-hematologia pediátrica como autora e/ou coautora, possui 87 publicações e 172 resumos apresentados em Congressos Nacionais e Internacionais, é parceira de várias en�dades e membro de diversos grupos de pesquisa. Nesta entrevista, vamos saber, entre outros assuntos, o que a médica está fazendo atualmente, como é sua ro�na, as lições que aprendeu com as crianças que trata, a passagem mais marcante de sua carreira e o que prefere fazer nos momentos de lazer. Como é seu dia a dia? Muito rico. No período da manhã, tenho contato com os novos médicos que fazem estágio no Boldrini, discu�ndo os casos clínicos. Muitas vezes, atendo pessoalmente os pacientes no ambulatório. Pela proximidade da minha residência, sempre almoço em casa. No período da tarde, além de ir a reuniões clínicas, par�cipo das ro�nas diagnós�cas no Laboratório da Hematologia. Os assuntos administra�vos me consomem cerca de uma hora por dia.

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Com quais atividades está envolvida no momento? Com a redação de dois novos projetos de pesquisa clínica: um estudo na área da doença falciforme e outro relacionado ao novo Protocolo de Tratamento da Leucemia Linfoblás�ca Aguda.

tupiniquins. Não há polêmica sobre isso. Há várias certezas de improbidades administra�vas, como também, de expressiva quan�dade de impurezas. Este é um produto bruto, que necessita ser purificado e, posteriormente, testado em estudos clínicos prospec�vos, sistema�zados e devidamente monitorados, conforme as normas técnicas internacionalmente recomendadas, incluindo a publicação em revistas técnico-cien�ficas indexadas. Estas tarefas, entretanto, são de total responsabilidade do laboratório produtor, de Pequim. Cite uma passagem marcante de sua trajetória profissional. Talvez o episódio mais marcante tenha sido vivenciar a tenta�va de suicídio de um garoto chamado Amilton de Lima, de cerca de 10 anos de idade. Ele �nha apresentado uma recaída da leucemia linfoide aguda. Estava internado na Santa Casa de Campinas, num quarto de isolamento. Decidiu não mais viver, cortando os seus pulsos. Indagado sobre os mo�vos, me respondeu sobre a feiura do seu quarto de internação, além do sofrimento ao ver a mãe dormindo no chão. Foi com enorme emoção que lhe prome� fazer um hospital especializado em leucemia, onde cada quarto teria uma janela para a criança ver o céu, o sol e as plantas do jardim. As mães também teriam um quarto com cama. Ninguém mais dormiria no chão. Eu não tinha ideia do que estava prometendo. Anos após, nasceu o primeiro prédio de internação do Hospital Boldrini. O Amilton já havia falecido, mas sua mãe teve a felicidade de constatar a promessa cumprida. Quais as recentes novidades do Centro Infantil Boldrini? A inauguração do Ins�tuto Zeferino Vaz, de Engenharia Celular e Molecular, ainda neste segundo semestre de 2017.

Quais os mais recentes avanços no tratamento de leucemia? Eles estão direcionados ao sequenciamento genômico massivo, ao campo da imunologia e estudos do proteoma, metabolômica e às terapias alvos e personalizadas, conforme o farmacogenoma de cada paciente.

Que profissionais foram fundamentais em sua trajetória? Os que mais influenciaram na minha formação foram os professores da Escola Paulista de Medicina, com destaque para Jairo Ramos, da Clínica Médica; Pimenta, neurocirurgião; e Silvio Carvalhal. Eles me ensinaram como raciocinar através das histórias clínicas, interpretar os exames laboratoriais, anatomopatológicos e de imagem, sempre buscando, pessoalmente, interpretar cada achado. Depois, verificavam se os laudos ba�am com os meus diagnós�cos. Aprendi, assim, a argumentar, discordar, concordar ou acrescentar frente aos outros especialistas.

Sobre o medicamento chinês LeugiNase, usado no tratamento da leucemia linfoide aguda, qual sua avaliação de toda essa polêmica? O LeugiNase traduz para o nosso país a mais absoluta irresponsabilidade dos gestores em trazer um medicamento somente testado em animais de experimentação. Para a China, é a certeza de que o Brasil ainda é povoado pelos

Como sua vida profissional e pessoal se entrelaçam? Elas se mesclam harmonicamente. Interessante foi o momento da aposentadoria, em março de 2013. Não queria sair da Unicamp. Mas, sendo compulsória (aos 70 anos), �ve de re�rar todos os “penduricalhos” do mundo acadêmico: os cargos, os �tulos, o currículo, enfim, coisas que alimentam o nosso ego. Me deparei, então, comigo mesma: desprovida da

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aura de ser professora de uma das melhores universidades do país. Foi aí que encontrei a essência da minha vida pessoal: a Medicina. Aquela prá�ca assistencial que me traz um profundo prazer ao auxiliar o próximo. Cada sorriso ou abraço da criança ou da sua mãe nos enche de graça. E, sem esperar, os alunos da graduação da Medicina e outras áreas da saúde, espontaneamente, buscaram uma fonte de aprendizado no Boldrini, me fazendo descobrir outra essência da minha vida: o compar�lhar as experiências vividas. Assim, hoje estou aposentada e sem emprego. Todavia, meus dias são muito mais ricos de alegria e encanto. Que mensagem você gostaria de deixar para os jovens médicos? Para sempre olharem para a Medicina como uma paixão! Ela não pode ser sentida como um emprego. Quais os valores transmitidos por seus pais que até hoje a acompanham? A verdade, a é�ca, a cidadania, o respeito pela vida, fazer o melhor em tudo a que se propõe ou realiza. Amar o próximo e compar�lhar. Quais as maiores lições que você aprendeu com as crianças que trata? Com as crianças aprendi a ser corajosa, ter esperança e fé em Deus. Aprendi, também, que a beleza, a alegria, a poesia, a música e o sorriso transformam nossa dor, tornando-a mais suportável. O que gosta de fazer nos seus momentos de lazer? Gosto de ler e estudar. Quais seus planos para o futuro? Já tenho estruturado alguns projetos, inclusive com os layouts arquitetônicos. São eles: construir o Ins�tuto de Engenharia Celular e Molecular, criando um Fundo Patrimonial perene, para financiamento das pesquisas voltadas ao câncer da criança e do adolescente; construir e equipar um serviço de Protonterapia, uma nova modalidade da radioterapia; construir um Centro de Inserção Social dirigido aos pacientes portadores de doenças crônicas; construir um borboletário nas proximidades do hospital que permita que as crianças brinquem e passeiem no seu interior; e construir um Hospital da Criança voltado para doenças complexas (não câncer nem doenças hematológicas). Acho inaceitável uma região como Campinas não ter um “Children’s Hospital”. Em minhas pesquisas, vi muito seu nome associado à palavra “anjo”. O que você acha desse “título”? Considero inadequado. Me sinto mais próxima da figura da leoa: calma, atenta, mas que cuida ferozmente dos seus filhotes!

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Segurança do paciente

J&J e BP mostram estratégias de combate à infecção hospitalar Centenas de milhões de pacientes são afetados por infecção hospitalar (IH) anualmente, gerando, além de mortes, perdas financeiras para os sistemas de saúde. Segundo dados da OMS – Organização Mundial de Saúde, cerca de 234 milhões de pacientes são operados por ano em todo o mundo e, destes, 0,5% morre em decorrência de eventos adversos – dentre os quais estão as infecções hospitalares. Em países de baixa e média rendas, um a cada dez pacientes subme�dos a um procedimento cirúrgico desenvolve ISC – infecção de sí�o cirúrgico, sendo que na Europa e nos Estados Unidos este é o segundo �po mais frequente. No Brasil, aproximadamente 14% dos pacientes internados contraem algum �po de infecção, os principais �pos são: 24% de sí�o cirúrgico, 18% do trato urinário, 13% do trato respiratório e 11% da corrente sanguínea. Um estudo realizado no Brasil revelou que a taxa de infecção hospitalar em cirurgias cardíacas, por exemplo, é de 17%. Dentre as causas, a ISC representa um aumento de três vezes no tempo de internação e uma taxa de mortalidade cerca de quatro vezes maior em relação aos pacientes que não desenvolveram IH. Outro estudo brasileiro que analisou a infeção hospitalar em pacientes idosos observou uma taxa de 23,6%, sendo que aqueles que evoluíram com a IH apresentaram uma média de permanência hospitalar cerca de 2,3 vezes maior em relação aos que não �veram o problema. Ainda de acordo com a OMS, a ISC leva a um aumento médio no tempo de permanência hospitalar de 4 a 7 dias. Pacientes com esse �po de infecção são duas vezes mais propensos a morrer, têm duas vezes mais chance de serem admi�dos na UTI e cinco vezes mais de readmissão após a alta. Em relação às perdas financeiras, uma pesquisa recentemente publicada no Brasil, que avaliou pacientes submetidos à artroplastia de joelho, mostrou que o custo adicional médio de uma infecção hospitalar foi de US$ 2,701.29 por paciente internado. “Além dos custos indiretos envolvidos, como a impossibilidade de retorno às a�vidades laborais, há também os intangíveis, relacionados ao sofrimento �sico e psíquico pelos quais o paciente passa em decorrência da infecção hospitalar. Estes custos, geralmente, não são aferidos nos cálculos do valor total gasto com as complicações causadas pela IH”, explica Daiane Oliveira, médica e gerente da área de Economia da Saúde e Acesso ao Mercado da Johnson & Johnson Medical Devices.

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Maria Lúcia Biancalana, da BP

O grande dilema é: há fatores de riscos que não são modificáveis, como idade, sexo, sobrepeso, comorbidades, �po de procedimento e es�lo de vida, como o tabagismo. Enquanto há os que são alteráveis, mas necessitam de mudança cultural e o�mização de processos. São eles: assepsia efe�va da pele, profilaxia an�bió�ca, oxigenação adequada, prevenção de hipotermia, além de correta e efe�va esterilização de materiais.

Por isso, cada vez mais, o setor tem se preparado para combater o problema, cercando os pacientes de cuidados e boas práticas, que se completam com a adoção de equipamentos de alta tecnologia para garantir a eficácia da esterilização dos ambientes e materiais hospitalares. PREVENÇÃO De acordo com a Portaria nº 2.616, de 12 de maio 1998, estabelecida pelo Ministério da Saúde, todo hospital é obrigado a cons�tuir uma CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, cuja função é assessorar a direção da ins�tuição a implantar e executar as ações do PCIH – Programa de Controle de Infecções Hospitalares. Por isso, a CCIH deverá ser composta por uma equipe mul�disciplinar de profissionais com nível superior que exercerão funções de consultores e executores. Na BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo, o SCIH – Serviço de Controle de Infecção Hospitalar é o órgão consultor e executor, já que é responsável pelo planejamento e acompanhamento das ações que ajudam a manter a vigilância epidemiológica das infecções nas unidades hospitalares. Quem explica é Maria Lúcia Biancalana, gerente médica do SCIH da BP e médica do corpo clínico do BP Mirante, unidade hospitalar premium da instituição. Ela ressalta a necessidade e a importância de todos – ins�tuições hospitalares e profissionais da saúde, autoridades governamentais e população em geral – estarem comprome�dos com a prevenção e o combate à IH. “A BP é referência no atendimento de casos de alta complexidade, especialmente nas áreas de Oncologia e Cardiologia. Por sermos um polo de saúde, temos uma casuís�ca ímpar no suporte a casos crí�cos, nos quais os clientes estão muito mais vulneráveis às infecções. Entretanto, temos condições de implementar todas as medidas necessárias no combate e prevenção desses problemas”, complementa a médica. O SCIH da BP realiza as seguintes a�vidades: • Monitora indicadores de infecção e de higienização das mãos, que são apresentados às áreas e à administração. • Realiza vigilância a�va e visitas mul�disciplinares nas UTI. • Verifica se as medidas recomendadas estão sendo aplicadas: clientes com cateter venoso central, preparo de medicação, procedimentos cirúrgicos, etc. • Controla o uso de an�microbianos, cujo uso está associado à emergência de resistência. • Monitora o uso de an�bió�cos profilá�cos em cirurgias.

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care já chegam colonizados, por isso os colocamos em situação de precaução e trabalhamos com a prevenção”, explica Maria Lúcia.

Thiago Vicenzi, da ASP/Johnson & Johnson

• Atua como interface entre a ins�tuição e os órgãos oficiais de vigilância epidemiológica. • Padroniza ro�nas que obje�vam reduzir o risco de infecção, por exemplo, medidas para prevenção de infecção de sí�o cirúrgico, de pneumonia associada à ven�lação mecânica, de infecção da corrente sanguínea associada a cateter, etc. • Capacita o corpo clínico e a equipe assistencial em boas prá�cas de saúde. • Avalia o impacto de reformas e obras estruturais da ins�tuição e propõe medidas para minimizar a exposição de clientes e profissionais a poeira e sujidades. • Valida laudos relacionados ao controle microbiológico ambiental e de equipamentos e materiais (potabilidade de água, qualidade do ar condicionado, SND, CME, etc.). • Apoia a iden�ficação e correção de problemas. Uma das áreas do hospital sensíveis à infecção hospitalar é o pronto-socorro, pois vírus e bactérias, como influenza e tuberculose, acabam chegando com o cliente. A prevenção é feita com etiqueta da tosse, higienização das mãos, uso de luvas, máscaras e óculos. “Cerca de 30% dos pacientes transferidos de outros hospitais e home

Esterilização por vapor saturado sob pressão (autoclave): Equipamento constituído de uma câmara em aço inox, com uma ou duas portas, válvula de segurança, manômetros de pressão e indicador de temperatura. Nas autoclaves pré-vácuo, o ar é removido pela formação de vácuo, antes da entrada do vapor, assim, quando este é admitido, penetra instantaneamente nos pacotes. O efeito letal decorre da ação conjugada da temperatura e umidade. O vapor, em contato com uma superfície mais fria, umedece, libera calor, penetra nos materiais porosos e possibilita a coagulação das proteínas dos microrganismos. Fonte: APECIH, 1998

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Esterilização a baixa temperatura por peróxido de hidrogênio: Processo que utiliza uma combinação de vapor de peróxido de hidrogênio e plasma de gás à baixa temperatura para esterilizar de forma rápida praticamente todos os instrumentos e materiais médicos, sem deixar resíduos tóxicos. A tecnologia pode ser utilizada para esterilizar uma ampla gama de produtos para a saúde atualmente esterilizados a vapor, óxido de etileno ou formaldeído. Fonte: White Paper Sterrad 100S

Outra área que recebe atenção é a UTI, onde o risco é interno: uso de disposi�vos (cateter, sonda, monitores, respiradores, etc.), falha no procedimento de higienização das mãos e uso abusivo de an�bió�cos. Além da higienização das mãos e do uso de luvas, máscaras e óculos, a prevenção é feita também com a desinvasão do cliente e o uso criterioso de an�bió�cos. No caso do Centro Cirúrgico e da Central de Material e Esterilização, o risco está nas falhas nos processos de esterilização, que podem comprometer todos os outros, especialmente os cirúrgicos. A prevenção se dá com o acesso restrito ao CC e ao CME; áreas suja e limpa em andares diferentes, com funcionários dedicados; proximidade da área limpa com o CC; além da u�lização de métodos e tecnologias adequadas para desinfecção e esterilização. “Fiscalizamos o processo de limpeza dos materiais, monitoramos todas as etapas da esterilização e restringimos o acesso à CME. Material estéril não transita dentro da ins�tuição”, explica a médica. Por mês são esterilizados cerca de 26.000 instrumentais cirúrgicos e 18.000 itens de assistência ven�latória. O processo de esterilização dos materiais na BP acontece nas seguintes etapas: primeiramente é feita a lavagem dos itens com produtos específicos para re�rar sujidades visíveis, depois há uma inspeção visual. A par�r daí, os materiais respiratórios e de assistência ven�latória passam por uma desinfecção de auto nível, já os mais delicados, que não podem ser expostos a alta temperatura, passam pela esterilização a vapor ou com peróxido de hidrogênio. TECNOLOGIA Não há dúvidas de que o avanço da tecnologia tem contribuído com os hospitais no combate à infecção. Um dos exemplos é o Sterrad, da Johnson & Johnson Medical Devices, esterilizador a baixa temperatura que u�liza peróxido de hidrogênio. Por oferecer menor tempo de esterilização, a tecnologia é mais custo-efe�va, já que torna possível manter uma quan�dade menor de material em inventário, aumentando a produ�vidade das CMEs e garan�ndo o atendimento à demanda dos Centros Cirúrgicos. Um dos destaques da tecnologia é a segurança, já que após a esterilização, o peróxido de hidrogênio é conver�do em água e oxigênio, não exis�ndo subprodutos tóxicos no final do processo – diferentemente de outras tecnologias de baixa temperatura, como óxido de e�leno e formaldeído. O produto possui ainda um disposi�vo que não permite que o ciclo seja concluído no caso de possíveis desvios do processo, evitando que materiais contaminados sejam u�lizados. Além disso, não u�liza água e consome 51 vezes menos energia que uma autoclave. “A tecnologia está presente no mercado brasileiro há mais de 20 anos, trazendo segurança para pacientes e profissionais e otimização de recursos para as instituições de saúde. Possuímos a maior base instalada de esterilizadores a baixa temperatura do país, com mais de 500 equipamentos espalhados por todas as regiões. Só na BP estão dois deles”, conta Thiago Vicenzi, responsável pelo Marketing da ASP/Johnson & Johnson Medical Devices.

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Higienização

Toalha descartável sem enxágue aprimora banho no leito A higienização dos pacientes é uma atividade fundamental que faz parte da rotina hospitalar. Ao escolher o melhor método para realizá-la, é importante levar em consideração o bem-estar proporcionado aos pacientes e aos profissionais que a executam. Além disso, convém adotar técnicas que consumam pouca água e geram menos lixo patológico, colaborando para a preservação do meio ambiente e a redução de custos. O banho tem como objetivo manter ativas as funções da pele, que são: atuar como barreira de defesa do organismo, evitando a entrada de microrganismos; segregar o sebo, que contém propriedades antibacterianas e antifúngicas; regular a temperatura corporal, diminuindo o risco de hipotermia; e produzir vitaminas, entre outras. Por isso, a higiene feita da maneira correta favorece a recuperação do paciente, oferecendo melhora biofuncional. Para facilitar esse processo, a Laboratórios Diral criou a toalha higienizadora pessoal descartável Banho Fácil, que se destaca pela simplicidade, qualidade e possibilidades de uso. Trata-se de um pano macio impregnado em solução de sabão que limpa, amacia e sanitiza a pele sem a necessidade de enxágue.

PASSADO, PRESENTE E FUTURO A Baño Facil foi fundada em 1999, na Argen�na, por Osvaldo Natapof, pai do Sergio. “Como em todo começo de empreendimento, foi um grande desafio desenhar o produto e produzi-lo. Depois, passamos para o trabalho de convencer nossos atuais clientes das vantagens da toalha ‘mágica’”, conta Sergio. Com a primeira exportação, feita em 2002 para o México, a empresa percebeu que o produto poderia conquistar outros mercados. Em 2004, conquistou a ISO 9001 e, mais para a frente, as cer�ficações GMP (México, em 2005), CE (Comunidade Europeia, em 2011) e FDA (Estados Unidos, em 2014). O planejamento para este ano é dar con�nuidade às vendas no mercado local (Argen�na) e con�nuar com as exportações para Chile, Colômbia, Paraguai, Equador, México, Espanha e Estados Unidos. “Referente ao Brasil, temos muitas expecta�vas, devido à qualidade do mercado da saúde do país. Estamos convencidos que o Banho Fácil é um produto para este mercado”, expõe o diretor.

Sergio Natapof, diretor da empresa, diz que uma das vantagens do produto é fazer a higienização em 1/3 do tempo do banho tradicional. E, ainda, auxilia na preservação da água, pois utiliza apenas entre 300 ml e 400 ml, sem falar que quanto menos água se usa, menor é a probabilidade de bactérias. “Estes pontos são fundamentais para proporcionar maior conforto aos pacientes”, salienta.

Este ano, a empresa já conseguiu dar o primeiro grande passo, conquistando o primeiro cliente no Brasil, a Unimed Vale dos Sinos, RS. “Também estão encaminhados alguns testes dos modelos da toalha com Camomila e Aloe Vera, para os quais esperamos resultados posi�vos. O Banho Fácil Clorexidina 2%, usado em banhos pré-cirúrgico e pós-cirúrgico, também está em fase de teste em dois conceituados hospitais do Brasil. Além disso, estamos próximos de fechar parceria com uma empresa de São Paulo”, revela.

Entre outros benefícios, não molha o colchão, o lençol nem a roupa dos profissionais que dão banho e gera menos lixo patológico, pois no momento da eliminação pesa até sete vezes menos em comparação com outras formas de banho, como curativos e luvas. “Em resumo, além da praticidade, o Banho Fácil é absolutamente sustentável e tem custo inferior a um banho tradicional”, expõe o diretor.

Atualmente, a Laboratórios Diral fornece para mais de 300 clínicas e hospitais, entre públicos e privados, e 2.000 farmácias, só na Argen�na. “A chegada ao Brasil não foi por acaso, há vários anos buscávamos um parceiro. No momento, trabalhamos em conjunto com a CQC Química na região Sul do país para desenvolver um projeto com bene�cios e soluções para a área da saúde. Para mais informações, visite nosso site”, finaliza Sergio. www.bfacil.com.ar l (51) 3561-9001

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Sergio Natapof, diretor da Laboratórios Diral

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Temos muitas expectativas referentes ao Brasil, devido à qualidade do mercado da saúde do país. Estamos convencidos que o Banho Fácil é um produto para este mercado”

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Tecnologia

Hospital do RS é o primeiro da América do Sul a usar o IBM Watson O HCMD – Hospital do Câncer Mãe de Deus, de Porto Alegre, RS, é o primeiro da América do Sul a u�lizar a plataforma de inteligência ar�ficial Watson for Oncology, desenvolvida pela IBM. A ferramenta analisa grandes volumes de dados a fim de apontar alterna�vas individualizadas e orientadas ao perfil de cada paciente diagnos�cado com câncer. O grande diferencial é que para cada �po da doença, o Watson traz dezenas de possibilidades de tratamento, priorizando as que foram validadas com as melhores notas dadas pelos médicos que u�lizam a plataforma. A intenção é que a ferramenta analise e cruze os dados do paciente com todas as evidências cien�ficas atualizadas no dia da consulta, contribuindo na decisão do médico pelo melhor tratamento possível. “O foco do hospital neste projeto é empoderar os oncologistas com as informações médicas que podem ser aplicadas no tratamento de cada paciente, oferecendo um atendimento mais personalizado e produ�vo, tornando a consulta mais par�cipa�va”, explica o diretor do HCMD, Dr. Carlos Barrios.

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A plataforma já está sendo u�lizada e os resultados são analisados constantemente para acompanhar a contribuição do serviço. Atualmente, o Watson traz informações sobre o câncer de colo do útero, pulmão, mama, intes�no, reto, estômago e ovário. Até o fim de 2017, a plataforma deve contar com 18 categorias catalogadas. Para usá-la, os profissionais do corpo clínico fizeram treinamento com técnicos da IBM em plataforma teste, com caso real. Os mul�plicadores formados no hospital seguirão ministrando os treinamentos. Dr. Barrios conta que os oncologistas receberam a novidade com empolgação.

Dr. Carlos Barrios, do HCMD

“Eles entendem que se trata de um importante reforço na atuação da equipe em bene�cio do paciente.” O médico acredita que o Brasil está preparado para aceitar bem essa novidade, pois é uma tecnologia de vanguarda que abrevia a busca pelo melhor tratamento possível. “Além disso, trata-se de uma tendência internacional, pois os sistemas cogni�vos estão sendo adotados mundialmente no mercado de saúde porque tornam a medicina mais par�cipa�va. Na Índia, China, Tailândia, Estados Unidos e Coreia, por exemplo, o Watson for Oncology já é u�lizado por grandes hospitais”, ressalta. EXPANSÃO A novidade faz parte de um projeto, anunciado no ano passado, que envolverá três fases de implantação com um inves�mento previsto de R$ 70 milhões. O HCMD passou a funcionar imediatamente após o comunicado na mesma estrutura que já operava o atendimento oncológico do Hospital Mãe de Deus. Mas a par�r daí, foi dada largada a uma série de inicia�vas visando ampliar recursos para atendimento integral a pacientes. Entre as novidades desta etapa está o novo aparelho de PET-CT, o Discovery IQ, o mais moderno da América La�na, que permite a iden�ficação precoce de tumores e o acompanhamento de tratamentos. Também está prevista a expansão de consultórios e áreas de tratamento oncológico ambulatorial do Ins�tuto do Câncer.

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Pequenas doses

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Bandeirantes e Leforte unificam marca

Os hospitais Bandeirantes e Leforte, de São Paulo (SP), que pertencem ao mesmo grupo controlador, anunciam a unificação da marca e passam a ser conhecidas pelo nome Leforte. Toda a estrutura operacional que compreende, além dos dois hospitais (Leforte Morumbi e Leforte Liberdade), consultórios de especialidades médicas, serviços de diagnóstico (laboratorial e imagem) e um núcleo voltado ao ensino e cultura na área da saúde serão contemplados sob a marca Leforte Corporate. O processo de atualização é gradual e começa com a modernização da cultura interna, passando pela alteração de logomarcas dentro da estrutura física dos prédios, até chegar à mudança visual externa na fase final. Juntas, as unidades irão somar 400 leitos para internação, UTI para adultos e crianças, além de pronto-socorro adulto e infantil. Atualmente, as duas unidades realizam mais de 235.000 atendimentos de urgência e emergência, além de 17.000 cirurgias, por ano.

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Marcelo Vigneron

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Hospital Simulado conquista cer�ficação da American Heart Association

O curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) celebra uma importante conquista em nível internacional. Seu Hospital Simulado, que integra a estrutura da graduação em Medicina, tornou-se reconhecido pela American Heart Association (AHA). Assim, passou a ser um Centro de Treinamento Internacional e recebeu a outorga para a realização dos Cursos de Suporte Básico de Vida (BLS) e Avançado Cardiovascular (ACLS), voltados para graduandos e profissionais da saúde formados. A partir do segundo semestre de 2017, a UNICID abrirá inscrições para os cursos, que oferecerão avaliação teórica e prática, garantindo aos estudantes e profissionais aprovados a carteirinha da AHA com prazo de validade de dois anos.

Santa Paula recebe projeto Dança nos Hospitais O Hospital Santa Paula, de São Paulo (SP), recebeu o projeto “Dança nos Hospitais”, uma parceria entre a Cisne Negro Cia. de Dança e o Laboratório Cristália, que leva apresentações de balé ao ambiente hospitalar como forma de entretenimento para pacientes, acompanhantes, médicos e demais colaboradores. O projeto apresentou trechos do balé “O Quebra-Nozes”, visitando quartos, UTIs e enfermarias. De acordo com o psicólogo, Luiz Gonzaga, a música é aplicada ao contexto terapêutico desde a Grécia Antiga. Durante a Primeira Guerra Mundial, o recurso era utilizado em hospitais por ter efeito sedativo e relaxante. Estudos apontam que a dança pode ser benéfica no tratamento de diversas enfermidades.

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So�ware auxilia diagnós�co de AVC

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Uma nova tecnologia chega ao Brasil para revolucionar o diagnós�co de Acidente Vascular Cerebral, segunda maior causa de morte no país. O so�ware e-ASPECTS usa a inteligência ar�ficial para iden�ficar e quan�ficar, através de imagens, os sinais precoces de dano isquêmico. A tecnologia tem como base o ASPECTS escore, que numa escala de 0 a 10 classifica a gravidade do AVC e visa agilizar e facilitar a iden�ficação das áreas afetadas do cérebro de maneira mais obje�va, além de disponibilizar estas informações para o especialista onde quer que ele esteja, contribuindo para a escolha do tratamento mais adequado e com maior urgência. Integrado aos sistemas dos tomógrafos através de servidores virtuais, processa automa�camente os exames e, em um intervalo de dois minutos, disponibiliza os resultados de imagem via PACS, e-mail do médico e interface online.

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Hospital SAHA oferece gastroplas�a endoscópica

A evolução do tratamento da obesidade surpreende em termos de volume e técnica. O número de cirurgias realizadas saltou de 60.000, em 2010, para 100.000 em 2016. Pensando nisso, o Hospital SAHA, de São Paulo (SP), passa a oferecer a gastroplastia endoscópica, uma nova técnica sem cortes. De acordo com Eduardo Grecco, cirurgião e endoscopista que integrou a equipe médica responsável pela implantação no Brasil, o método é seguro e eficaz. “Consiste na introdução de um equipamento flexível pela boca, como acontece nos exames endoscópicos. Com ampla visão do estômago, realizamos suturas no órgão, deixando-o com a forma tubular. O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, dura em média 60 minutos e prevê apenas um período de quatro horas para que o paciente fique em observação”. O especialista explica que a sutura endoscópica não causa déficit absortivo, somente restritivo. Sendo assim, problemas como desnutrição, anemia e deficiência de vitaminas não ocorrem.

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O UnitedHealth Group Brasil inaugura no Rio de Janeiro (RJ) o Centro de Treinamento Edson Bueno, que vai abrigar a unidade do IRCAD Rio (Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia Robótica), entidade francesa referência no aprimoramento de médicos. No Brasil, o IRCAD Rio será o primeiro polo oficial de capacitação da Intuitive, fabricante do Da Vinci, robô utilizado em cirurgias. Com a chegada à capital fluminense, o IRCAD passa a contar com dois centros de qualificação no país. O primeiro funciona em parceria com o Hospital do Câncer de Barretos, no interior paulista, com foco em oncologia. O instituto terá capacidade para treinar 2.000 médicos por ano em cerca de 38 cursos nas áreas de cirurgias geral, bariátrica, colorretal e ginecológica; procedimentos de cabeça e pescoço; ortopedia, radiologia e neurorradiologia intervencionista. A unidade terá duas frentes de atuação: educação continuada para técnicas minimamente invasivas e inovações aplicadas na área de pesquisa.

Banho Fácil Barrfab

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A partir de setembro, a capital federal contará com seu primeiro hospital privado dedicado ao paciente oncológico. O empreendimento é resultado de uma joint venture entre o Hospital Anchieta e o Centro de Câncer de Brasília - Cettro. Batizado de Hospital do Câncer Anchieta, o novo serviço funcionará dentro do complexo hospitalar Anchieta, mantendo, contudo, identidade, unidades e equipes próprias. A estrutura contará com portal de acesso com serviço de concièrge hospitalar, ambulatório com hospital-dia, 28 flats para internação, UTI oncológica, Unidade de Transplante de Medula Óssea e Pronto Atendimento Oncológico 24 horas. O negócio prevê injeção de R$ 20 milhões e vai gerar cerca de 400 empregos, além de reunir corpo clínico com mais de 40 profissionais altamente capacitados.

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CDK

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CFS Camas

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Clean Medical

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CM Comandos

50, 51

Colortel

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Comaho

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Controller

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Deltronix

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Dorja

40, 41

Ecco Brasil EFE Exxomed Fanem Fresenius Kabi Getinge Health Móveis Huma Interbrás JG Moriya

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Jumper

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Kolplast

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Konex

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Lafer

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Macrosul

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Magnamed

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MedCir

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MEDICA 2017

Distrito Federal terá primeiro Hospital do Câncer privado

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Melhoramentos

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Missner

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Montana

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Morhena

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Mucambo

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Opuspac

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Ortosintese Oxigel

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Panmedica

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Patola

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Promopress Protec e R&D Mediq RQ Tecnologia

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RWR

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Samtronic

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seca

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Similar & Compatível

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Sodexo Soft Works Stralog

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Transmai

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Traumec

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TTS Wise Comfort

Anunciantes

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Rio de Janeiro abriga centro de treinamento francês

5º CONAHP (Anahp)

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Opinião Rafael Cautela

Crise impulsiona a reestruturação de empresas no setor de saúde

A crise econômica brasileira e o alto nível de desemprego fizeram com que, no último ano, milhões de pessoas deixassem os planos de saúde para migrar para o já deficiente sistema público, o que acaba inflando ainda mais as filas de atendimento e gerando mais custos aos governos municipais. Esta é a maior crise da saúde suplementar desde a regulamentação da Lei 9.656, há 18 anos. É um cenário onde ninguém ganha: empresas de plano de saúde e hospitais particulares perdem clientes e consequentemente podem comprometer o seu potencial de solvência; governos e contribuintes veem os tributos, antes destinados a outras demandas, sendo direcionados “apenas para manter” a saúde; e os pacientes acabam tendo à sua disposição um sistema público mais lento e desqualificado. E isso pode piorar ainda mais. Atendendo a quase 50 milhões de pessoas, um quarto da população brasileira, as empresas de planos de saúde estão impedidas por lei de solicitar a Recuperação Judicial como recurso para tentar sair de uma crise. Por isso, a única alternativa para se livrar da temida falência é realizar, tão logo possível, uma reestruturação, quando ainda há ativos, recursos e faturamento.

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Neste sentido, é importante destacar que a crise em empresas do setor da saúde não pode ser justificada apenas pelos fatores externos negativos. Normalmente, eles apenas evidenciam erros e problemas já existentes, mas não identificados pela gestão. Se os indicadores do setor de saúde fossem tão desanimadores, não haveria grupos atraídos pelo mercado brasileiro, como a Bain Capital, que comprou a Intermédica em 2014, o Carlyle e o Fundo Soberano de Cingapura (GIC), que fizeram aportes de R$ 5 bilhões na Rede D’Or em 2015, e a United Health, que já havia adquirido a Amil em 2010 por quase R$ 10 bilhões e assumiu o controle do Samaritano por R$ 1,3 bilhão. Recentemente, Elie Horn, fundador da Cyrela, montou um fundo e, em parceria com a gestora de private equity Bozano, adquiriu o controle do Hospital Vera Cruz, em Campinas, SP. E a expectativa do mercado é que aconteçam movimentações, entre compras e fusões, na ordem de R$ 5 bilhões nos próximos dois anos. Os casos recentes de empresas de planos assistenciais em situações calamitosas são justificáveis, principalmente pelas graves dificuldades em termos de

gestão e transparência, além da pouca fiscalização. A Unimed Paulistana, por exemplo, enfrentou por mais de seis anos uma crise financeira e fechou 2014 com um patrimônio líquido negativo de R$ 169 milhões e um passivo tributário de R$ 263 milhões. Em situações como esta, a agilidade na tomada de decisões é fundamental para não deixar a empresa chegar a uma realidade com pouca, ou nenhuma, possibilidade de retorno. Ao analisar o panorama dos hospitais particulares, o principal reflexo da crise atual, além da queda do número pacientes, é a redução da margem operacional, influenciada especialmente pelo aumento de despesas com manutenção de equipamentos e pela necessidade de investimento constante em tecnologia. É preciso fazer uma análise profunda da empresa para verificar onde é possível estancar desperdícios e criar eficiência nos processos. De acordo com o CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde, atualmente há mais de 4.600 hospitais privados no país, sendo que a maioria sofre com desaceleração nas receitas líquidas, falta de reajustes pelas operadoras e complexidade da administração hospitalar. É certo que o setor precisa ser repensado, e com urgência, senão veremos empresas de plano de assistência à saúde e hospitais privados demitindo funcionários e fechando as portas. Estudos e tendências mostram que uma das alternativas é a criação de franquias – conceito pay for use, modelo já existente em outros países; neste caso, a mensalidade dos planos ficaria mais barata e acessível, e os clientes usariam os serviços apenas quando realmente necessário. Porém, enquanto uma solução externa não é apresentada para dar um novo rumo à sustentabilidade do setor, cabe ao gestor ter agilidade e firmeza para repensar seu negócio, mapear os pontos frágeis e investir na reorganização da empresa. O tempo de reação é fundamental. O melhor momento é quando os primeiros sinais críticos são notados, mas ainda não destruíram os fundamentos econômicos do empreendimento, mantendo o negócio economicamente viável. Os maiores cases de sucesso de recuperação e reestruturação têm como característica a adoção de medidas preventivas, e não apenas de forma corretiva.

Angelo Guerra Netto

Sócio Fundador da EXM Partners, especialista em turnaround management e recuperação judicial.

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