OBJETIVAS QUESTÃO Nº 09
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: C
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: Teorias da Comunicação Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: Os itens I e II, que estão corretos, são autoexplicativos. Já o III, coloca o emissor como peça central do processo comunicativo após a entrada das tecnologias digitais. Trata-se de um equívoco, uma vez que o processo de emissão e recepção das mensagens passa a constituir um binário em que a informação é emitida e recebida continuamente pelos vários agentes da comunicação.
Referências: HOHLFELDT, A.; MARTINO, L. C.; FRANÇA, V. V. (orgs.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. MATTELART, A. e M. História das teorias da comunicação. Tradução de Luiz Paulo Rouanet. 8. ed. São Paulo: Loyola, 2005. WOLF, M. Teorias das comunicações de massa. Tradução de Karina Jannini. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
QUESTÃO Nº 10
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: B
Tipo de questão: FÁCIL
Conteúdo avaliado: Teorias da Comunicação Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: Ambas proposições (asserções) estão corretas. No entanto, independem uma da outra, ou seja, não possuem uma relação de causa e efeito entre si.
Referências: HOHLFELDT, A.; MARTINO, L. C.; FRANÇA, V. V. (orgs.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. MATTELART, A. e M. História das teorias da comunicação. Tradução de Luiz Paulo Rouanet. 8. ed. São Paulo: Loyola, 2005. WOLF, M. Teorias das comunicações de massa. Tradução de Karina Jannini. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
QUESTÃO Nº 11
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: D
Tipo de questão: DIFÍCIL
Conteúdo avaliado: Teorias da Comunicação Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: Os itens II e III estão corretos e são autoexplicativos. Quanto ao I, trata de uma nova concepção que tem sido denominada como “contraagendamento”, ou seja, a possibilidade dos públicos pautarem a mídia tradicional. Já o IV aborda a possibilidade de métodos quantitativos serem suficientes para se compreender o processo de agendamento. Como a teoria do agenda-setting requer necessariamente um estudo acerca dos processos de recepção, será necessário também haver métodos qualitativos para identificar em que medidas e/ou gradações o agendamento se deu sobre os diversos públicos.
Referências: HOHLFELDT, A.; MARTINO, L. C.; FRANÇA, V. V. (orgs.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. MATTELART, A. e M. História das teorias da comunicação. Tradução de Luiz Paulo Rouanet. 8. ed. São Paulo: Loyola, 2005. WOLF, M. Teorias das comunicações de massa. Tradução de Karina Jannini. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
QUESTÃO Nº 12
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: D
Tipo de questão: FÁCIL
Conteúdo avaliado: Teorias da Comunicação Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: Os itens II e III estão corretos e foram expostos de maneira bem clara. Quanto ao primeiro, não só pela presença da palavra APENAS, mas também pela ênfase que o texto dá na análise da mercadoria, excluindo na assertiva a concepção de cultura presente nesta teoria, nesses estudos.
Referências: HOHLFELDT, A.; MARTINO, L. C.; FRANÇA, V. V. (orgs.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. MATTELART, A. e M. História das teorias da comunicação. Tradução de Luiz Paulo Rouanet. 8. ed. São Paulo: Loyola, 2005. WOLF, M. Teorias das comunicações de massa. Tradução de Karina Jannini. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
QUESTÃO Nº 13
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: E
Tipo de questão: DIFÍCIL
Conteúdo avaliado: Teorias da Comunicação Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: O termo “Indústria Cultural” presente no Texto 2 refere-se à Teoria Crítica de Frankfurt. Logo, os itens A e B ficam prontamente excluídos. A alternativa C traz uma “armadilha”, ao afirmar que cultura de massa e Indústria Cultural são sinônimos. Em Dialética do Esclarecimento, Horkheimer e Adorno fazem questão de distinguir uma da outra. Tanto a alternativa D quanto a E parecem estar corretas. No entanto, a D faz referência a uma intencionalidade do “meio televisão” enquanto instrumento de dominação. Mais que uma intencionalidade de propaganda, tal como visto na Era do Rádio, especialmente na Europa pré-Segunda Guerra, a submissão da razão e da experiência pelo aparato de entretenimento que compõe a TV é que fazem dela um instrumento de dominação, de controle, de “letargia” dos seus públicos diante da vivência e construção da realidade e da História.
Referências: HOHLFELDT, A.; MARTINO, L. C.; FRANÇA, V. V. (orgs.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. MATTELART, A. e M. História das teorias da comunicação. Tradução de Luiz Paulo Rouanet. 8. ed. São Paulo: Loyola, 2005. WOLF, M. Teorias das comunicações de massa. Tradução de Karina Jannini. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
QUESTÃO Nº 14
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: C
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: História do Jornalismo, Técnicas de Comunicação, Comunicação na Web, Webjornalismo, Jornalismo Especializado Autor(a): Lara Guerreiro
Comentário: O item I está correto pois reafirma a o papel do jornalista/comunicador de intermediador entre acontecimentos e público. A digitalização da informação e o advento da internet fizeram com que uma avalanche de informações fosse disponibilizada para os leitores como nunca antes. A assertiva demonstra o papel fundamental do jornalismo de selecionar (gatekeeping e newsmaking) e levar ao leitor aquilo que é mais importante segundo o interesse público ou de seu público. A internet facilitou a descentralização da produção de conteúdo e promoveu o que Pierre Lévy chama de comunicação todos-todos ou muitos-muitos, em oposição a comunicação um para todos na qual é baseada a comunicação dos veículos de comunicação tradicionais.
Referências: PENA, F. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 2005. PINHO, J. B. Jornalismo na Internet. São Paulo: Summus, 2003. TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo - porque as notícias são como são. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005.
QUESTÃO Nº 15
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: C
Tipo de questão: FÁCIL
Conteúdo avaliado: Teorias da Comunicação Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: As alternativas I e II estão corretas e bem claras. Já a III está errada, uma vez que Lazarsfeld acentua que os receptores internalizam as mensagens de maneira diferente, de acordo com o tempo em que se expõem a essas mensagens, a uma predisposição interna para assimilar a mensagem, a uma capacidade de compreensão da mensagem e de concordância, ou não, com seu conteúdo.
Referências: PENA, F. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 2005. TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo - porque as notícias são como são. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005.
QUESTÃO Nº 16
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: A
Tipo de questão: FÁCIL
Conteúdo avaliado: Teorias do Jornalismo – Newsmaking Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: O processo de seleção dos fatos a serem noticiados se dá a partir de critérios de relevância, quanto ao interesse público contido em cada informação, ao impacto na vida das pessoas que terão acesso a essas informações, à proximidade desse fato com o cotidiano do público a ser informado, dentre outros. Esse conjunto de fatores compõem o que as Teorias do Jornalismo denominam como critérios de noticiabilidade.
Referências: PENA, F. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 2005. TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo - porque as notícias são como são. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005.
QUESTÃO Nº 17
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: A
Tipo de questão: FÁCIL
Conteúdo avaliado: Redação Jornalística I e Redação Jornalística II – Apuração Autor(a): Gabriella Luccianni Morais Souza Calaça
Comentário: A apuração é a base para a produção de matérias jornalísticas. Por meio de uma apuração cautelosa, o bom repórter ouve os vários lados do fato e confronta dados. Noblat defende que apurar é investigar e orienta que, neste processo, o jornalista deve “pecar pelo exagero”, ou seja, apurar mais informações do que precisa para escrever a notícia ou a reportagem.
Referências: NOBLAT, R. A arte de fazer um jornal diário. São Paulo: Contexto, 2004 PEREIRA JUNIOR, L. A apuração da notícia: métodos de investigação na imprensa. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
QUESTÃO Nº 18
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: A
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: Produção e Redação Jornalística/Jornalismo Literário Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: A linguagem jornalística tem suas origens na literatura e, esporadicamente, pode aproximar-se dela ou manter-se mais objetiva. No trecho indicado, há uma proximidade grande com aspectos da literatura. O próprio enunciado já faz referência à evocação de imagens para compor a narrativa da reportagem. Por ser reportagem, não pode ser ficção, nem se enquadra nas categorias do jornalismo opinativo. Ainda que tenha grande ênfase na descrição, o recurso de se compor o texto com imagens reforça seu caráter literário e foge de uma característica puramente informativa.
Referências: BRUM, E. O Olho da rua: uma repórter em busca da literatura da vida real. São Paulo: Globo, 2008. LAGE, N. Linguagem jornalística. 8. ed. São Paulo: Ática, 2006.
QUESTÃO Nº 19
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: C
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: Teorias do Jornalismo – Newsmaking/Gatekeeper Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: Nessa questão, percebe-se uma espécie de “armadilha” ou “pegadinha”, exigindo do aluno uma maior atenção na leitura do enunciado e das proposições (asserções). A I faz diferencia a Newsmaking, em que se considera o processo de produção da notícia enquanto uma construção teórica envolvendo o fato a ser noticiado, e a Teoria do Espelho, em que se considerava a produção jornalística enquanto reprodução “fiel” à realidade, ou seja, como mera reflexão do fato para o público, sem se considerar as condições de produção da notícia. Já a II traz explicitamente a palavra “porteiro” que, em inglês, seria o “gatekeeper”. Logo, a teoria à qual essa proposição se refere não é a do Newsmaking, tal como está na sua redação. Por estarem intimamente relacionadas, é comum a confusão entre ambas. No entanto, nesse item especificamente, não há dúvida de que se buscou não apenas avaliar a capacidade de discernimento do aluno, mas também sua atenção na própria leitura e interpretação do enunciado.
Referências: PENA, F. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 2005. TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo - porque as notícias são como são. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005.
QUESTÃO Nº 20
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: História do Jornalismo, Técnicas de Comunicação, Comunicação na Web, Webjornalismo, Jornalismo Especializado Autor(a): Lara Guerreiro
Comentário: A digitalização e virtualização da informação requerem novas práticas e habilidades do jornalista que precisa entender o funcionamento dos aparatos de publicação e de acesso aos conteúdos. Apenas desta forma podem produzir conteúdo de qualidade para novas formas de acesso e também para mídias tradicionais que precisam atualizar-se para se manterem competitivamente no mercado.
Referências: PENA, F. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 2005. PINHO, J. B. Jornalismo na Internet. São Paulo: Summus, 2003.
QUESTÃO Nº 21
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: C
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: Fotografia e novas mídias Autor(a): Mariana Capeletti
Comentário: A fotografia encontra-se em constante evolução tecnológica desde a sua criação no século XIX. No fotojornalismo essas mudanças acontecem na dinâmica de produção, edição e circulação de imagens, a convergência com novas mídias reconfiguraram em uma nova proposta do ofício. Essas mutações no consumo de imagens ultrapassam as esferas de arquivamento e transmissão de conteúdos, obrigando os meios a se adaptarem com novas abordagens, uma vez que o leitor também registra e não apenas decodifica a mensagem. O uso de imagens disseminadas pela internet é resultado da velocidade que a informação precisa chegar até o receptor, porém isso não altera valores inerentes ao fotojornalismo como noticiabilidade, clareza e ética, e tais mudanças não desqualifica o trabalho do fotojornalista.
Referências: RISSON, Daniela. O Fotojornalismo Muda com o Digital? Dissertação de Mestrado. UNIVERSIDADE DE BRASILIA. 2002. SANTOS, Gianne Carvalho Soares dos. O Fotojornalismo na Era Digital. 1v. 114p. Dissertação de Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. 2003
QUESTÃO Nº 22
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: E Tipo de questão: FÁCIL Conteúdo avaliado: Comunicação em rádio e Radiojornalismo Autor(a): Denize Daudt Bandeira Comentário: A questão explora a linguagem radiofônica (música, efeitos sonoros, silêncio e palavra), os formatos e os gêneros em rádio. André Barbosa Filho (2003), ao comentar os diversos gêneros radiofônicos, diz que o tema está associado a um contrato social entre produtor e consumidor. Quando Orson Welles fez uso do gênero jornalístico, ele trouxe como pacto entre essas duas pontas do processo (emissor, receptor) a credibilidade. No entanto, a produção contou com a dramatização ficcional . E é nesse ponto que Welles mais explora os elementos da linguagem radiofônica: música, efeitos sonoros, silêncio e palavra. Balsebre (2005) afirma que quando bem utilizados, os elementos da linguagem radiofônica transformam o produto, aqui a peça radiofônica, em uma ”dramatização da realidade”. Tudo isso associado ao contexto sociocultural de uma época é capaz de dar vida a história que pretende-se contar, tendo como meta a própria imaginação dos ouvintes.
Referências: BARBOSA FILHO, André. Gênero radiofônico: os formatos e os programas em áudio. São Paulo: Paulinas, 2003. BALSEBRE, Armand. Linguagem Radiofônica. In.: MEDITSCH, Eduardo. (org). Teorias do rádio: textos e contextos. vol 1. Florianópolis: Insular, 2005.
QUESTÃO Nº 23
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: E
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: Jornalismo Opinativo (Charge)/Técnicas de Comunicação/Estudos Contemporâneos do Jornalismo Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: Essa questão requer do aluno uma capacidade de interpretação de uma “tirinha” (quadrinhos), aliada à associação às proposições (asserções) feitas em cada alternativa de resposta. Quanto à interpretação, identifica-se que o cartunista Laerte faz uma provocação acerca da transição das informações jornalísticas, do papel para os dispositivos eletrônicos móveis. Se, na fala do personagem da tirinha, a alteração da plataforma propiciou maior facilidade em acessar as informações jornalísticas, tem havido também mudanças significativas na produção dos conteúdos jornalísticos. Está aí, inclusive, a graça do quadrinho: se a plataforma jornal era também um objeto com outras finalidades (no caso, matar uma barata), as eletrônicas têm similarmente outras finalidades enquanto objetos que são (notebooks, tablets, smartphones etc). Mas, para além de suas condições de objetos, o processo produtivo das informações também ganha maior flexibilidade, instantaneidade, alcance, dentre outas características. Logo, essa transposição não é mera reprodução de conteúdos entre as versões impressas e eletrônicas dos jornais diários.
Referências: PENA, F. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 2005. TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo - porque as notícias são como são. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005.
QUESTÃO Nº 24
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: C
Tipo de questão: FÁCIL
Conteúdo avaliado: Redação Jornalística I/ Redação Jornalística II /Teorias do Jornalismo/Edição Jornalística – Trabalho do editor em sentido lato: ética na edição e negociação com outros setores da empresa jornalística Autor(a): Gabriella Luccianni Morais Souza Calaça
Comentário: Os veículos jornalísticos devem zelar pelo interesse público, mas, para se manterem economicamente, necessitam dos anunciantes, que possuem interesses comerciais. O editor deve atuar para conciliar ambos os interesses, mantendo a credibilidade editorial bem como a sustentabilidade do veículo.
Referências: PEREIRA JUNIOR, L. Guia para a edição jornalística. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo - porque as notícias são como são. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005.
QUESTÃO Nº 25
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: D
Tipo de questão: FÁCIL
Conteúdo avaliado: Produção e Redação Jornalística Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: As alternativas I, II e IV são autoexplicativas. A III está errada uma vez que a crônica é um gênero jornalístico, que permite a mistura entre realidade e ficção. Enquanto estudo, enquadra-se como categoria do Jornalismo Opinativo.
Referências: LAGE, N. Linguagem jornalística. 8. ed. São Paulo: Ática, 2006. MELO, J. M. Jornalismo opinativo. Campos do Jordão, SP: Mantiqueira, 2003.
QUESTÃO Nº 26
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: B
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: Ética jornalística Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: Dos itens listados, o B faz referência explícita ao posicionamento ético quando da divulgação de documentos pertencentes a esferas privadas, particulares, à esfera pública. Ainda que as informações ali contidas sejam de interesse público, isso não dá direito a um jornalista em acessá-lo e/ou divulga-lo sem prévia autorização. Quanto ao WikiLeaks, cabe ressaltar que não se trata de um portal ou serviço jornalístico.
Referências: BUCCI, E. Sobre ética e imprensa. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo - porque as notícias são como são. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005.
QUESTÃO Nº 27
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: C
Tipo de questão: FÁCIL
Conteúdo avaliado: Técnica de redação jornalística
Autor(a): Ângela Moraes
Comentário: O que se afirma em I e II é o que os manuais e livros técnicos de jornalismo recomendam quanto ao uso do lide. O problema da afirmação III, é que o uso de citação das fontes é OPCIONAL e NÂO OBRIGATÓRIO como sugere o enunciado.
Referências: LAGE, Nilson. Linguagem jornalística. São Paulo: Editora Ática, 1997. ERBOLATO, Mário L. Técnicas de Codificação em Jornalismo. São Paulo: Editora Ática, 1991.
QUESTÃO Nº 28
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: E
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: Técnicas de Reportagem Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: A questão versa acerca da origem dos tipos de fontes e o grau de legitimidade e/ou independência de cada uma com relação à informação prestada aos repórteres. Como os três itens são verdadeiros, vale aqui o aluno atentar-se para detalhes que aparecem nas proposições, tais como a presença do “off” e sua aplicação, quando uma fonte deseja ter sua identidade preservada a fim de que não sofra reprimendas ao fornecer as informações desejadas pela reportagem.
Referências: LAGE, Nilson. Estrutura da notícia. São Paulo: Ática, 1999. ---___________ . A reportagem. São Paulo: Record, 2001.
QUESTÃO Nº 29
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: B
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: Webjornalismo/Produção e Redação Jornalística Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: As redes sociais são uma realidade no cotidiano dos centros urbanos da contemporaneidade. Enquanto contato com as fontes, na prática jornalística, demonstram ser um recurso eficiente e rápido para contatos com a redação. Por outro lado, a relação de confiança entre repórter e fonte deve sempre permanecer. Por essa razão, a tendência será sempre de o repórter contatar, seja nas redes, seja fora delas, fontes que lhe são mais próximas, com as quais já tenha um contato anterior mais fortalecido. As redes são, no caso abordado nessa questão, instrumentos facilitadores para esses contatos, não substituindo no entanto os demais procedimentos jornalísticos inerentes à construção da notícia, tais como checagem, cruzamento de dados etc.
Referências: PENA, F. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 2005. TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo - porque as notícias são como são. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005.
QUESTÃO Nº 30
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: A
Tipo de questão: FÁCIL
Conteúdo avaliado: Fotojornalismo Autor(a): Mariana Capeletti
Comentário: A importância das legendas está atrelada ao mito de objetividade e imparcialidade pura da imagem fotográfica. Uma mesma fotografia apresentada com legendas diferentes permite uma interpretação equivocada por parte do leitor, levando a distorção do sentido que a fotografia originalmente tinha. É necessário ressaltar que a ausência de legendas também pode permitir interpretações equivocadas por parte do leitor e que não são condizentes com o sentido original do conteúdo quando este foi produzido.
Referências: SOUSA, Jorge Pedro. Fotojornalismo: uma introdução à história, às técnicas e à linguagem da fotografia na imprensa. Porto: Universidade Fernando Pessoa, 2002.
QUESTÃO Nº 31
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: D
Tipo de questão: FÁCIL
Conteúdo avaliado: Teorias do Jornalismo/Webjornalismo/Produção e Redação Jornalística Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: Os itens I, III e IV são claros e autoexplicativos. Já o II está errado uma vez que o jornalismo contemporâneo ainda está “aprendendo” a conviver e se valer das mídias digitais, seja na produção de conteúdos, seja na sua divulgação. Por ora, ainda que haja softwares que consigam buscar dados em bases públicas e/ou privadas e transformá-las em informação, o exercício da checagem e a reflexão ética permanecem com o repórter. Logo, a utilização indevida ou indiscriminada de expedientes como esses do L.A. Times geram profundos debates nas redações.
Referências: BUCCI, E. Sobre ética e imprensa. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. PINHO, J. B. Jornalismo na Internet. São Paulo: Summus, 2003. TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo - porque as notícias são como são. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005.
QUESTÃO Nº 32
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: D
Tipo de questão: FÁCIL
Conteúdo avaliado: Produção e Redação Jornalística/Jornalismo Literário Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: A asserção III está errada uma vez que está na base do jornalismo e, nele, da reportagem, o compromisso com a verdade, com a checagem, com a apuração. A proximidade com a literatura se dá na linguagem para se descrever os fatos e não na abordagem ficcional.
Referências: LAGE, N. Linguagem jornalística. 8. ed. São Paulo: Ática, 2006. MELO, J. M. Jornalismo opinativo. Campos do Jordão, SP: Mantiqueira, 2003. PEREIRA JUNIOR, L. C. P. A apuração da notícia: métodos de investigação na imprensa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
QUESTÃO Nº 33
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: C
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: Produção e Redação Jornalística Autor(a): Carolina Abadia Melo
Comentário: A proposição I é verdadeira, pois se trata de uma resenha crítica onde o autor expõe a sua opinião sobre o filme On the Road. Sendo assim, a proposição II é incorreta, uma vez que não se trata de uma crônica e muito menos de uma escrita caracterizada pela objetividade. Tanto a resenha quanto a crônica são textos do gênero do jornalismo opinativo, não se enquadrando em escritas caracterizadas pela objetividade. Especificamente o texto de uma resenha apresenta a avaliação e a opinião subjetiva do autor sobre as obras de arte analisadas. Portanto, a questão correta é a letra C.
Referências: MELO, J. M. Jornalismo opinativo. Campos do Jordão, SP: Mantiqueira, 2003..
QUESTÃO Nº 34
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: C
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: História do Jornalismo, Telejornalismo Autor(a): Antônio Carlos Cunha/Enzo de Lisita
Comentário: O item I fala de sensacionalismo no Jornalismo, que tem por característica a exploração da tragédia humana com a finalidade de impactar e gerar audiência. Não é esse o foco do programa ao qual o texto se refere. Pelo contrário: o programa tinha um formato que permitia às pessoas, ainda num processo de transição democrática, a se expressarem mais livre e abertamente. I é falsa, ainda, porque não apresenta conexão de ideias. Aborda a ineficiência do sensacionalismo sem que o enunciado sequer lhe faça menção. II é verdadeira porque discorre sobre a liberdade de expressão/imprensa em uma sociedade democrática que permite a livre manifestação, inclusive através de linguajar que possa ser classificado como sensacionalista. O item II é autoexplicativo, uma vez que traz o cenário da abertura política do país e seus reflexos na programação televisiva brasileira.
Referências: PEREIRA JÚNIOR, A. E. V. Decidindo o que é notícia: os bastidores do telejornalismo. 4. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005. REZENDE, G. J. de. Telejornalismo no Brasil: um perfil editorial. São Paulo: Summus, 2000.
QUESTÃO Nº 35
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Gabarito: E
Tipo de questão: FÁCIL
Conteúdo avaliado: Produção e Redação Jornalística Autor(a): Antônio Carlos Cunha
Comentário: A crônica encontra-se no Jornalismo Opinativo como um texto que se aproxima mais da literatura, retomando nela as origens do próprio fazer jornalístico. Por se tratar de um relato breve acerca de um acontecimento cotidiano, que provavelmente não entraria nas páginas do jornal enquanto informação de maior relevância pública, a crônica permite a utilização de um linguajar mais despojado, entremeando a coloquialidade com recursos de imagens próprios da literatura. No entanto, o texto da crônica deve seguir os parâmetros da linguagem jornalística, ou seja, que seja simples, direta, que fuja ao prolixo e do rebuscamento. Quanto à estrutura, não tem algumas “amarras” do texto noticioso, como o lide, por exemplo.
Referências: LAGE, N. Linguagem jornalística. 8. ed. São Paulo: Ática, 2006. MELO, J. M. Jornalismo opinativo. Campos do Jordão, SP: Mantiqueira, 2003.
DISCURSIVAS QUESTÃO Nº 03 (AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: Jornalismo, Cidadania, Telejornalismo Autor(a): Antônio Carlos Cunha/Enzo de Lisita
Comentário: A tirinha da Mafalda faz referência à importância da TV enquanto meio de promoção e difusão de cultura. Faz também um trocadilho com a palavra “veículo”, entendida como meio de transição de informações e também como automóvel. Ao identificar na TV como uma profusão de cenas violentas, Quino põe em xeque sua finalidade cultural. Voltando ao trocadilho, traz na fala da Mafalda a possibilidade de a cultura deixar esse meio e se valer de outras formas de propagação. Tirinha ácida em relação ao que a televisão poderia fazer e o que realmente faz para exercer de fato o papel de agente disseminar de cultura. Ao contrário, com tanta violência torna-se pouco simpática a quem deseja adquirir mais cultura. O participante do exame pode ao responder subsidiar-se, por exemplo, na teoria crítica para fundamentar a sua resposta.
Referências: BUCCI, E. Sobre ética e imprensa. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo - porque as notícias são como são. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005.
QUESTÃO Nº 04
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Tipo de questão: FÁCIL/MÉDIO/DIFÍCIL
Conteúdo avaliado: Para responder esta questão, os alunos devem recorrer aos conhecimentos adquiridos com as disciplinas de História do Jornalismo, Técnicas de Comunicação e Comunicação na Web.
Autor(a): Lara Guerreiro Pires
Comentário: Para a letra a: “Galáxia de Gutenberg”- é preciso abordar primeiramente a importância que a prensa gráfica desenvolvida por Gutenberg em 1450 teve para o mundo da comunicação. Seria exemplar abordar os impactos culturais, econômicos e sociais que a impressão causou, inclusive fazendo um paralelo com a invenção da escrita e do alfabeto, e a importância da leitura oral de textos no desenvolvimento da história. Poderia apontar ao final que McLuhan vê o livro como uma ferramenta para o nacionalismo e as mídias eletrônicas, principalmente a televisão, como uma ferramenta faz a sociedade se subdividir, o que ele chama de tribalização. Pode falar então que a mídia eletrônica favorece a produção de conteúdos especializados e o motivo. “Galáxia da Internet” – Para fazer a contextualização é preciso que retome a história da internet e explicar que a galáxia da internet é uma nova forma de sociabilidade criada com as tecnologias de comunicação virtualizadas que geraram impactos nas antigas formas e criaram outras novas modalidades. Deve-se, inclusive, discorrer sobre a flexibilização do que é entendido como público e o que é privado. É necessário abordar também as modificações no mundo do trabalho e da economia e do relacionamento do cidadão com os poderes constituídos. Para a letra b: Com base das informações das respostas na letra a o estudante estabelece suas comparações entre as duas fases da comunicação e da sociedade enfocando principalmente as potencialidades de interação existentes nas duas.
Referências: PINHO, J. B. Jornalismo na Internet. São Paulo: Summus, 2003.
QUESTÃO Nº 05
(AQUI VIRÁ O ENUNCIADO DA QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS)
Tipo de questão: MÉDIO
Conteúdo avaliado: Comunicação, Cidadania, relação com o Estado. Autor(a): Ângela Moraes
Comentário: Os meios de comunicação no Brasil, principalmente os ligados à radiodifusão, concentram-se nas mãos de pequenos grupos econômicos e políticos. Apesar de a Constituição brasileira proibir monopólios e oligopólios no sistema de rádio e TV, a ausência de uma legislação específica favorece as concessões para um mesmo grupo familiar que, por sua vez, elege seus representantes para a Câmara de Deputados e Senado Federal, inibindo as iniciativas com vistas a regular o setor de maneira mais democrática. Os efeitos dessa concentração são a dificuldade de inserção de novos atores sociais e políticos no setor, a pouca pluralidade de ideias e pontos de vista, e a facilidade de ações orquestradas pelos grupos de mídia em defesa de uma ideologia ou posicionamento político. Mas apesar disso, devido ao acesso cada vez maior do cidadão às novas tecnologias da comunicação e da informação, novos espaços têm sido criados para a expressão de opiniões diferentes e divergentes. Assim, o discurso único é, por consequência, cada vez mais difícil nesse cenário atual.
Referências: DUARTE, J. (org.). Comunicação pública: estado, mercado, sociedade e interesse público. São Paulo: Atlas, 2007. FANTINATTI, M. (org.). Comunicação e cidadania. Campinas: Carnicell, 2008.