GUIA DE BIOSSEGURANÇA PARA RETORNO ÀS ATIVIDADES PRESENCIAIS PROCEDIMENTOS DE COMBATE À COVID-19 EM NOSSA COMUNIDADE AGOSTO 2021
SUMÁRIO Palavra da Direção ................................................................................................................ 3 Introdução ................................................................................................................................ 4 Objetivo deste guia ......................................................................................................... 4 O que é a COVID-19? ...................................................................................................... 4 Quais são os sintomas da COVID-19, incluindo os decorrentes de novas variantes? ....................................................................................................... 4 Como a COVID-19 se espalha? ................................................................................... 5 Qual a população de risco? ........................................................................................... 5 Qual é o tratamento para a COVID-19? .................................................................. 5 Quais as medidas preventivas de contaminação e disseminação? .............. 6 Sobre a oportunidade de viver a experiência de uma pandemia como a da COVID-19 ...................................................................................................... 6 1. PROTOCOLO DE SAÚDE ................................................................................................. 7 2. PROTOCOLO PEDAGÓGICO ........................................................................................ 12 3. PROTOCOLO PARA AS FAMÍLIAS ............................................................................ 13 Perguntas frequentes sobre a COVID-19 ............................................................ 14 Fontes ..................................................................................................................................... 17
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PALAVRA DA DIREÇÃO Senhores Responsáveis, Estamos muito felizes pela continuidade de retorno presencial no segundo semestre deste ano de 2021 e por sabermos que conduzimos uma dinâmica educacional segura para todos no semestre que passou. No início do ano, enviamos o nosso Guia de Biossegurança, pela segunda vez, atualizado e, agora, reencaminhamos com mais uma atualização. Desde a primeira versão, já informamos que as atitudes aqui apresentadas podem sofrer alterações, flexibilidades, acréscimos ou interrupções, a depender da ciência, das descobertas de vacinas e de outras defesas contra o SARSCoV2. Assim, para continuarmos com toda a segurança, encaminhamos a terceira versão do Guia, para relembrar e atualizar considerações muito importantes, principlamente, porque vamos abranger um público diário maior em nossas unidades. E, mais uma vez, pedimos que os senhores leiam todo o conteúdo do Guia, ainda que muito do que pode estar aqui seja conhecido e que compartilhem as ações com os filhos, para que haja conhecimento, entendimento e alinhamento de nossas ações. E, como sempre, continuamos abertos ao diálogo para alinharmos as soluções de segurança e de cuidado para toda a nossa comunidade Pueri. A Direção Agosto de 2021
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INTRODUÇÃO Objetivo deste guia Prevenir a transmissão do coronavírus SARSCoV2 em nossas dependências, com a apresentação de informações e de procedimentos adotados, para toda a comunidade: profissionais, alunos e responsáveis. A saúde e o bem-estar de nossa Escola dependerão da ação de cada um, respeitando as recomendações e os procedimentos, bem como sendo transparente no fluxo de informações para a atuação na prevenção, detecção precoce e controle da COVID-19.
O que é a COVID-19? COVID-19 é uma doença causada por uma nova espécie de coronavírus — o SARSCoV2. ‘CO’ corresponde a ‘corona’, ‘VI’ corresponde a ‘vírus’ e ‘D’ corresponde a ‘doença’ (COrona VIrus Disease); e 19 corresponde ao ano do primeiro caso registrado na cidade de Wuhan, na China, em 2019.
Quais são os sintomas da COVID-19, incluindo os decorrentes de novas variantes? Os principais sintomas são: • Febre igual ou maior que 37,5ºC; • Tosse; • Dificuldade respiratória; • Dor no corpo, dor nas articulações; • Perda ou diminuição do olfato ou do paladar; • Dor de cabeça; • Diarreia por motivo desconhecido; • Dor de graganta; • Calafrios; • Nariz escorrendo.
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Como a COVID-19 se espalha? A maior contaminção do vírus se dá por meio do contato direto com gotículas e aerossóis respiratórios de uma pessoa infectada (gerada pela fala, tosse e espirros). Os indivíduos também podem ser infectados ao tocar superfícies contaminadas com o vírus e, em seguida, tocar seu rosto (por exemplo, olhos, nariz e boca). Hoje sabemos que as superfícies e objetos são menos eficazes na transmissão do vírus. O vírus causador da COVID-19 pode sobreviver em superfícies contaminadas por várias horas, mas o significado disso para a transmissão é secundário e a higiene habitual elimina o vírus, que é muito frágil.
Qual a população de risco? Pessoas idosas e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e doenças cardíacas, parecem correr mais risco de desenvolver sintomas graves. Os obesos também foram incluídos nesta categoria. Como é um novo vírus, ainda não se sabe exatamente como ele afeta as crianças e outros grupos vulneráveis. Sabemos que é possível que pessoas de qualquer idade sejam infectadas com o vírus.
Qual é o tratamento para a COVID-19? Atualmente, não há tratamento específico. O uso de corticoides, sob orientação médica e em pacientes hospitalizados, associou-se a menor necessidade de assistência ventilatória e morte. Nenhum outro medicamento tem efetividade documentada e seu uso não é recomendado, de acordo com a OMS, CDC e Sociedades Científicas nacionais e internacionais. Algumas vacinas já estão disponíveis para uso em humanos, sendo aplicadas gradativamente em toda a população. É importante obter orientação precoce de um profissional de saúde para avaliação, identificação de sinais de alerta e prevenção do agravamento da doença.
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Quais as medidas preventivas de contaminação e de disseminação? Enquanto toda a população não é vacinada, a prevenção da COVID-19 é feita pelo que se denomina “medidas não-farmacológicas”. Por se tratar de transmissão essencialmente pelo contato com secreções respiratórias, utilizamos métodos que assegurem uma barreira entre a via respiratória das pessoas (máscaras), distanciamento, circulação e renovação do ar e higiene frequente das mãos. Entre as medidas preconizadas, citamos: • Ficar em casa quando estiver doente; • Cobrir a boca e o nariz com o cotovelo ou tecido quando tossir ou espirrar; • Se utilizar lenço, descarte-o imediatamente após o uso; • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, e, na ausência, usar o álcool gel 70%; • Limpar com álcool 70% superfícies e objetos frequentemente tocados; • Evitar aglomerações; • Evitar ambientes pouco ventilados. Devido à alta incidência de indivíduos assintomáticos, mas portadores do vírus, é fundamental adotarmos medidas que tragam para a nossa comunidade segurança, sem com isso nos impossibilitar de retomar as atividades em nossas unidades. Aprendemos muito nesses meses de pandemia, sobretudo como prevenir a infecção. É possível, dessa forma, continuarmos com nossas atividades presenciais cotidianas com segurança, seguindo as orientações das autoridades sanitárias e governamentais.
Sobre a oportunidade de viver a experiência de uma pandemia como a da COVID-19 Hoje, crianças e jovens são cidadãos globais, poderosos agentes de mudança e a próxima geração de profissionais, cientistas e médicos. Qualquer crise apresenta a oportunidade de ajudá-los a aprender, a cultivar a compaixão e a aumentar a resiliência enquanto se constrói uma comunidade mais segura e atenciosa. Ter informações e fatos sobre a COVID-19 ajudará a diminuir os medos e as ansiedades dos alunos em relação à doença e apoiará sua capacidade de lidar com quaisquer impactos secundários em suas vidas. A educação pode incentivar os alunos a se tornarem defensores da prevenção e do controle de doenças em casa, na escola e na comunidade, conversando com outras pessoas sobre como evitar a propagação do vírus.
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1. PROTOCOLO DE SAÚDE
1.1 – Sobre o retorno das atividades presenciais: Em agosto de 2021, fomos autorizados pelos órgaos governamentais a retornamos de forma 100% presencial, oferecendo, ainda, a opçãp do ensino remoto para as familias que nao se sentirem seguras com o retorno de seus filhos às escolas. 1.2 – Sobre o ingresso nas unidades: É obrigatório o uso de máscaras por todos. As máscaras que podem ser utilizadas são: • PFF2, PFF3 e N95 sem válvula; • Máscara cirúrgica descartável; • Máscara de tecido (desde que possuam no mínimo três camadas de proteção e que sejam fabricadas a partir de tecidos com elementos filtrantes); • Não é recomendado o uso de dispositivos como: » Lenços ou máscaras faciais sobrepostas de tecido (como fios de lã); » Lenços, echarpes ou bandanas; » Qualquer tipo de máscara com válvula. Reforçamos, também, que as máscaras de proteção devem seguir em conformidade com as orientações dos órgãos nacionais e internacionais, entre eles o CDC, OMS e Anvisa, além da ABNT 1002:20 e RDC 356/379. Devem cubrir nariz e boca a todo momento, serem adequadas ao tamanho da face e serem substituídas sempre que estiverem úmidas, sujas ou após 3 horas de uso. Tais dispositivos devem atender os padrões preconizados pelas autoridades, garatindo as características das normativas supracitadas. As crianças da Educação Infantil têm essa obrigatoriedade flexibilizada, uma vez que o uso de máscaras é desaconselhado para menores de dois anos de idade. Recomendamos que sejam enviadas, diariamente, três unidades de máscaras númeradas (1, 2, 3), dentro de um saquinho plástico identificado com o nome do aluno, de preferência modelo zip, e mais um saquinho do mesmo modelo zip para guardar as máscaras usadas. Uma máscara será usada em seu ingresso no dia, outra será trocada após o lanche e a outra para ser trocada durante o período. Por enquanto, a entrada na Escola dos responsáveis está restrita, pois é necessário nos concentrarmos em manter o menor número possível de pessoas circulando em nossas unidades durante a permanência dos alunos. O atendimento administrativo aos pais em departamentos como: Tesouraria, Secretaria, Relações Institucionais, After School e Direção será feito de forma remota ou após agendamento prévio com cada setor, seguindo as medidas de biossegurança da unidade.
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1.2.1 – Aferição diária de saúde: Considerando que escola e família devem compartilhar a responsabilidade de contribuir para um ambiente seguro para os alunos e os demais colaboradores, diariamente, antes do ingresso à Escola, os responsáveis devem responder um breve questionário sobre a condição de saúde de seus filhos. Este formulário questiona a presença de sintomas de COIVD-19 no aluno e/ou em familiares próximos. Na presença de sintomas, o aluno não pode ir para a escola. Este formulário trás a corresponsabilidade entre família e escola para mantermos um ambiente seguro. A resposta a este formulário deve ser realizada pelo aplicativo Binóculo pelos responsáveis. 1.3 – Sobre a presença de visitantes na escola: os visitantes que vierem conhecer nossas unidades para futuras matrículas são previamente agendados para conhecerem as instalações físicas, sendo também submetidos a todos os protocolos adotados pela escola. 1.4 – Sobre a medição e controle de temperatura: Alunos e colaboradores que apresentarem temperatura igual ou superior a 37,5ºC não terão sua entrada permitida em nossas unidades. Deverão retornar para suas casas, observarem a evolução da febre e dos demais sintomas e procurarem um médico, caso haja agravamento do quadro. 1.5 – Sobre a manutenção e higienização dos ambientes: Durante as atividades escolares e ao final do dia, todos os ambientes passam por higienização. Além da higienização contínua de banheiros, salas de aula, maçanetas, bebedouros e corrimãos, estão disponíveis, em todos os ambientes, displays de álcool 70% para higienização de mesas, computadores, telefones, objetos de trabalho e de estudo e papel toalha descartável para uso. 1.6 – Sobre a higienização de brinquedos e materiais da Educação Infantil: Sabemos que nessa faixa etária é mais difícil controlarmos as crianças pequenas para que não levem as mãos e os brinquedos à boca. Estamos organizados para, diariamente, higienizarmos todos os materiais e brinquedos que forem disponibilizados às crianças com álcool 70%. Os materiais serão divididos em pacotes para higienização e retornarão para as salas após o procedimento. 1.7 – Sobre o distanciamento de segurança: Introduzimos em nossa organização o conceito “bolha”, que é um grupo fixo de pessoas que interagem entre si. As bolhas nos permitem o monitoramento e a rastreabilidade de casos dentro da escola. Para restringir o contato entre as bolhas, estruturamos ações e cuidados diários que são: • escalonamento dos portões e de entrada e saída, • utilização de escadas distintas para cada segmento, • horários distintos de lanche, almoço e • utilização de espaços abertos por cada bolha.
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1.8 – Sobre a manifestação de algum sintoma durante a permanência na escola: Caso algum estudante ou colaborador manifeste sintomas de COVID-19 durante sua estada em nossa Escola, ele será imediatamente isolado e direcionado ao espaço próprio. Neste local, o aluno será atendido por profissional capacitado. A família será comunicada e ele deverá ficar em casa, em observação. Todos os alunos que apresentarem sintomas serão acompanhados pela Central de Monitoramento, por meio de contato realizado por um profissional da escola. No caso de um colaborador manifestar algum sintoma, ele deverá retirar-se, acompanhar a evolução dos sintomas e, também, será acompanhado pela Central de Monitoramento, por meio de contato. Orientamos a realização de exames para os casos de sintomas superiores a três dias. Se o resultado for positivo, o aluno e/ou colaborador deverá permanecer por 10 dias em isolamento, desde o início do primeiro sintoma. Ele receberá o contato da Central de Monitoramento neste período e sua bolha deverá ser afastada por 10 dias. Se o resultado for negativo, o aluno e/ou colaborador será orientado, via Central de Monitoramento, a retornar presencialmente à escola. Se optar por não realizar o exame, deverá permanecer 10 dias em isolamento e retornar após validação da Central de Monitoramento, caso permaneça assintomático. Os alunos da bolha afastada deverão permanecer em casa por 10 dias, período sujeito a aparição dos sintomas. Os alunos que se afastarem terão acesso à modalidade on-line das aulas. Os colaboradores, cuja quarentena para observação de sintomas for recomendada por seu médico, poderão trabalhar em home office. A Escola precisa encaminhar à Secretaria Escolar o número de casos confirmados da COVID-19, de alunos ou colaboradores. 1.9 – Exames válidos pelo Hospital Albert Einstein para detecção de COVID-19: A Consultoria Einstein respalda os exames de laboratório abaixo para diagnóstico ou descarte da COVID-19. • Teste Molecular RT-PCR de swab de nasofaringe e orofaringe; • Teste Molecular RT-PCR de saliva; • Painel Viral para vírus respiratório com RT-PCR; • RT-Lamp; • NEAR.
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1.10 – Sobre o mapeamento dos alunos e a liberação de acesso dos mesmos à escola: Visando estabelecer uma metodologia organizada de mapeamento dos alunos, utilizando o levantamento epidemiológico da população de alunos da escola e permitindo uma autoclassificação por parte das famílias, sugerimos a divisão dessa população em 4 grupos distintos e bem delimitados, sendo: 1. Grupo A: grupo dos alunos pertencentes ao grupo de risco. Esses alunos são aqueles que têm maior risco de adoecer com maior gravidade se for contaminado pelo vírus SARS-CoV-2. 2. Grupo B: grupo de alunos sintomáticos, que apresentam algum sintoma relacionado à COVID-19, podendo, portanto, ser um transmissor do vírus. 3. Grupo C: grupo de alunos assintomáticos, mas que entraram em contato no ambiente familiar ou fora do colégio com alguém, comprovadamente, transmissor da doença ou que está convivendo com um familiar com sintomas da doença. 4. Grupo D: grupo de alunos aptos ao retorno às aulas presenciais. São os que não se classificam em nenhum dos outros 3 grupos acima, ou seja, não são do grupo de risco, não apresentam sintomas da doença e não estão convivendo ou não tiveram contato com alguém comprovadamente com sintomas da doença. 1.11 – Sobre a divulgação de procedimentos: É fundamental que toda a comunidade se mantenha informada e engajada no combate à COVID-19 em nossas unidades. Portanto, serão continuamente produzidos boletins informativos, sessões de formação continuada com alunos e colaboradores, monitoramento e análise de respeito aos protocolos adotados, pois acreditamos que, somente assim, nos manteremos informados e alinhados em prol da segurança e do bem-estar de nossa comunidade. 1.12 – Sobre o uso de elevadores: Durante o período de alerta de transmissão da COVID-19, os elevadores serão utilizados caso haja extrema necessidade, por aluno ou colaborador com mobilidade reduzida ou transportando material pesado. Serão permitidas apenas duas pessoas por vez no elevador. 1.13 – Sobre a ventilação dos ambientes: Todos os ambientes da escola estarão o mais arejados possível, especialmente as salas de aula. Realizaremos as atividades educacionais, sempre que seja viável, em áreas abertas. 1.14 – Sobre o monitoramento da frequência escolar: Manteremos o monitoramento de absenteísmo escolar para rastrear a ausência de alunos e de funcionários e comparar com os padrões usuais. Diariamente entraremos em contato com as famílias e colaboradores, acompanhando a justificativa de suas faltas. 1.15 – Sobre a higienização no momento de lanche e almoço na rotina escolar: Em parceria com o prestador de serviços, continuamos com os procedimentos de biossegurança em todos os ambientes de alimentação, bem como de todos os utensílios de cozinha. Salientamos que, por enquanto, a cantina continuará fechada.
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1.16 – Sobre a saída de alunos e colaboradores durante o período letivo do dia: não recomendamos que os alunos e/ou colaboradores saiam da Escola, mas se houver a necessidade, tanto alunos quanto colaboradores deverão realizar, mais uma vez, a aferição de temperatura. Além disso, antes de ingressarem no espaço escolar será necessário a utilização de álcool em gel. 1.17 – Sobre lanches e almoços: Pedimos evitar trazer lanches de casa. A escola fornecerá a alimentação dos alunos. Caso não seja possível, recomenda-se: • Descartar a alimentação não consumida ao longo do dia; • Solicitar a higienização da lancheira, potes e caixas de suco ou garrafas, diariamente, com água e detergente neutro; • Solicitar que não enviem lanches para serem compartilhados entre os colegas; • Será permitido o envio de bolos embalados individualmente para comemoração de aniversário neste momento; • Orientar os alunos do Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio a não compartilharem lanches, copos, talheres, latas de refrigerantes/sucos e pratos. 1.18 – Sobre a comunicação de incentivo aos procedimentos de higiene: Tanto no âmbito pedagógico, como no âmbito institucional, serão desenvolvidos e disponibilizados pela escola material de comunicação para incentivo e orientação aos procedimentos de higiene, estimulando a adoção de boas práticas para alunos e colaboradores. 1.19 – Sobre reuniões com familiares e reuniões com as equipes de trabalho: Todos os atendimentos às famílias continuam ocorrendo de forma on-line. Tanto as reuniões coletivas de classe, assim como as reuniões individuais entre família, professores e coordenadores, serão previamente agendadas e será enviado o link para acesso. Do mesmo modo, as reuniões administrativas e com professores e coordenadores seguirão o mesmo procedimento. 1.20 – Sobre o uso de bebedouros: Os bebedouros continuam disponíveis apenas para encher squeezes, ainda assim com distância do bocal.
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2. PROTOCOLO PEDAGÓGICO
2.1 – Sobre o retorno dos alunos à Escola: Para mantermos o retorno às aulas, com toda a Escola em funcionamento, é importante que as regras de convivência e de segurança sejam trabalhadas com os alunos, em casa e em sala de aula, de modo que todos tenham ciência dos devidos cuidados que necessitam ser adotados para a saúde e o bem-estar de todos. Os responsáveis devem continuar enfatizando a importância do papel de seus filhos na manutenção da biossegurança e da proteção individual e coletiva de toda a Escola. 2.2. – Sobre os hábitos de etiqueta social em tempos de COVID-19: É importante insistir nos hábitos sociais importantes para o controle da pandemia: • cobrir a tosse e o espirro com o cotovelo; • evitar beijos e abraços; • evitar partilhar alimentos, bebidas, materiais escolares ou objetos pessoais; • lavar as mãos várias vezes ao dia; • usar álcool gel; • usar máscara de proteção. Lembre as crianças e os adolescentes de que eles podem ser modelos saudáveis para seus colegas e para suas famílias. 2.3 – Sobre o entendimento do processo de contágio: Educadores e responsáveis podem continuar a ajudar os alunos a entenderem os conceitos básicos de prevenção e de controle de doenças, como por ex. realizar exercícios que demonstrem como os germes podem se espalhar e enfatizar a importância dos procedimentos de segurança adotados em casa e na Escola. 2.4 – Sobre o trabalho com as Fake News: A discussão com as crianças e os jovens sobre fatos e as análises da veracidade das informações precisa ser continuada e incentivada, na Escola e em casa. 2.5 – Sobre as atividades físicas: Como parte importante da educação e do desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, as atividades esportivas na Escola continuarão sendo ofertadas com toda a segurança e todos os protocolos de cuidados e higienização. 2.6 – Sobre a circulação de materiais: Continuaremos restringindo as idas e vindas de materiais, caso não haja a necessidade. Os materiais continuarão a serem dividivos entre os que ficam na Escola e os que ficam em casa. 2.7 – Sobre o acolhimento socioemocional: Continuaremos com a escuta ativa de nossos alunos e de nossos colaboradores para validar seus sentimentos e agir, em parceria com as famílias, nos casos de detecção de algum sintoma relacionado à ansiedade, estresse, em decorrência à situação pandêmica vivida e suas consequências.
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2.8 – Sobre o feedback de aprendizagem durante o ensino remoto: Será dado prosseguimento aos trabalhos de avaliações de ação diagnóstica e de apoio pedagógico aos alunos que permaneceram no modelo híbrio ou remoto, para superar lacunas de aprendizagem que possam ter ocorridas neses meses de pandemia e de isolamento.
3. PROTOCOLO PARA AS FAMÍLIAS
3.1 – Sobre o contato dos filhos com as informações da mídia sobre a COVID-19: Ainda continuamos nos alimentando de informações sobre a pandemia. Por isso, é importante que fiquemos atentos a como essas informações estão impactando nossos filhos. É importante observar os comentários deles, como estão se comportando em atividades de interação, se eles estão com dificuldades para dormir, se urinam na cama, se têm pesadelos, dores no estômago ou na cabeça e se estão ansiosos. Esses sinais podem ser uma demonstração de medo e de angústia frente às informações da disseminação da doença ou resultado do isolamento social prolongado. Vamos aconchegá-los e tranquilizá-los. 3.2 – Sobre informar sem assustar as crianças: Vamos continuar incentivar as crianças e os jovens a verbalizar suas perguntas e preocupações. Sigamos, explicando que que é normal que eles experimentem reações diferentes e incentivando-os a conversarem com os professores se tiverem alguma dúvida ou preocupação. Vamos continuar fornecendo informações de maneira honesta e apropriada para cada idade. Ouçamos suas preocupações e continuemos a reservar um tempo para confortá-los e lhes dizer que todos estão cuidando para que eles estejam seguros. 3.3 – Sobre a manifestação de sintomas da COVID-19 em sua família: Se a criança ou o adolescente apresentar algum dos sintomas: temperatura superior a 37,5ºC, tosse, espirro, falta de paladar, dor de cabeça e dor no corpo, é importante mantê-los em casa e notificar a Escola. Tão importante quanto preencher o diagnóstico diário de aferição de saúde quando o aluno está saudável é preencher quando ele está com sintoma. Assim, a Equipe de Saúde da Escola entra em contato e faz o monitoramento. Caso outro morador de sua casa também venha apresentar algum sintoma da COVID-19, não deixem de nos avisar. Sintam-se corresponsáveis pela saúde e pelo bem-estar da comunidade da qual seus filhos se relacionam. 3.4 – Sobre apoiar os filhos na construção de hábitos de higiene: Continuem sendo exemplos nos cuidados com a higiene pessoal e tornem isso perceptível para seus filhos. Adotem em casa o hábito de cobrir a tosse e o espirro com o cotovelo; evitem beijos e abraços antes de se desinfectar ao chegar em casa; lavem as mãos com sabonete por 20 segundos, várias vezes ao dia; e usem álcool gel durante as atividades externas, além da máscara de proteção.
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3.5 – Sobre valorizar bons hábitos de higiene e posturas de segurança: Solicitem que seus filhos compartilhem o que aprenderam sobre a prevenção de doenças na escola. Contem como tem sido o dia a dia com os novos protocolos de saúde e de segurança e como têm respeitado as novas normas. Valorizem e incentivem seus filhos a respeitar os procedimentos. Com o incentivo de consciência coletiva sobre os protocolos de biossegurança, conseguiremos contribuir com a superação da COVID-19. 3.6 – Sobre a retomada da vida após o isolamento social: Foram muitos meses de modelo remoto ou híbrido para os alunos maiores. Pode haver, agora, um medo em retornar de forma 100% presencial. Mas sabemos quão importante é a presença diária da criança e do adolescente na Escola, pois são espaços seus, são espaços de aprendizagem, de encontros, de fortalecimento de vínculos e de convívio social, tão necessários para o desenvolvimento de sua identidade individual, de sua formação e de pertencimento de seu grupo. Por isso, pedimos que mantenham as crianças e os jovens na Escola, quando saudáveis. Eles necessitam retomar a vida, tanto física como emocionalmente. Retomem as rotinas e os horários regulares tanto quanto possível. Em vez de manter as crianças e os jovens fora da escola, ensinem a eles as boas práticas de higiene e dem-lhes exemplos claros sobre o que podem fazer para ajudar a proteger a si e aos outros do vírus. Compartilhem informações sobre o que poderia acontecer de uma maneira tranquilizadora. Monitorem a saúde dos filhos e mantenham-nos em casa, se estiverem doentes ou se tiverem a recomendação de um médico específico. 3.7 – Sobre apoiar a escola: A parceria família-escola é fundamental em todas as etapas da escolarização e, nesse momento, não deve ser diferente. Perguntem como podem apoiar os esforços de segurança que a Escola adota e compartilhem com a escola seus conhecimentos e ideias. Não deixem de ajudar sua comunidade.
PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A COVID-19 Qual o período de incubação do vírus causador da COVID-19? O período de incubação é o tempo entre ser infectado pelo vírus e o início dos sintomas da doença. As estimativas atuais do período de incubação variam de 1 a 14 dias, mais frequentemente ao redor de 5 dias. Essas estimativas estão sendo atualizadas à medida em que mais dados se tornam disponíveis.
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Quanto tempo o vírus sobrevive em superfícies? Não se sabe ao certo quanto tempo o vírus que causa a COVID-19 sobrevive em superfícies, mas ele parece se comportar como outros coronavírus. Uma série de estudos aponta que os coronavírus (incluindo informações preliminares sobre o vírus que causa a COVID-19) podem persistir nas superfícies por algumas horas ou até vários dias. Isso pode variar conforme diferentes condições (por exemplo: tipo de superfície, temperatura ou umidade do ambiente). Se os senhores consideram que uma superfície pode estar infectada, limpem-na com um desinfetante simples para matar o vírus e proteger a si mesmos e aos outros. Limpem as mãos com um higienizador à base de álcool ou lavem-nas com água e sabão. Evitem tocar nos olhos, boca ou nariz.
É seguro receber um pacote de qualquer área em que a COVID-19 tenha sido notificada? Sim. A probabilidade de uma pessoa infectada contaminar mercadorias comerciais é baixa e o risco de pegar o vírus que causa a COVID-19 em um pacote que foi movido, transportado e exposto a diferentes condições e temperaturas também é baixo.
O que posso fazer para evitar a propagação da COVID-19 no meu local de trabalho? • Higienize várias vezes ao dia seus equipamentos de trabalho: telefone, teclado, headphone, mesa e demais utensílios; • Não compartilhe alimentos e utensílios pessoais. Lave as mãos várias vezes ao dia durante cerca de 20 segundos; • Priorize as reuniões on-line, evitando o contato de muitas pessoas na mesma sala; • Mantenha seu ambiente de trabalho arejado; • Evite almoçar fora. Dê preferência por manter-se no seu local de trabalho, assim, você se expõe menos à contaminação; • Avalie os benefícios e riscos relacionados a planos de viagens. Evite enviar funcionários com maior risco de doenças graves (por exemplo: pessoas idosas e com condições de saúde comprometidas como diabetes, doenças cardíacas e pulmonares) para áreas com propagação da COVID-19; • Cumpra as instruções das autoridades do local para onde está viajando. Se, por exemplo, as autoridades locais informam para não ir a algum lugar, isso deve ser cumprido.
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• Ao retornar de viagem de uma área com propagação de COVID-19, monitore sintomas por 10 dias e meça a temperatura duas vezes ao dia. Se tosse leve ou febre baixa (ou seja, uma temperatura de 37,5ºC ou mais), fique em casa e se autoisolar. Isso significa evitar contato próximo (ficar a um metro e meio de distância) com outras pessoas, incluindo membros da família. Telefone para seu profissional de saúde ou departamento de saúde pública local, fornecendo detalhes sobre viagens e sintomas recentes; • Lave as mãos regularmente e se mantenha, pelo menos, a um metro e meio de distância de outras pessoas. Outras informações: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019
Fumantes e usuários de produtos de tabaco correm maior risco de infecção por COVID-19? É provável que os fumantes sejam mais vulneráveis à COVID-19, pois o ato de fumar significa que os dedos (e possivelmente os cigarros contaminados) estão em contato com os lábios, o que aumenta a possibilidade de transmissão do vírus da mão para a boca. Os fumantes também podem já ter doença pulmonar ou capacidade pulmonar reduzida, o que aumentaria muito o risco de doença grave.
Posso pegar COVID-19 do meu animal de estimação? Houve casos de animais de pacientes com COVID-19 infectados com a doença. Como órgão intergovernamental responsável por melhorar a saúde animal no mundo, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) vem desenvolvendo orientações técnicas sobre tópicos especializados relacionados à saúde animal, dedicados a serviços veterinários e especialistas técnicos (incluindo testes e quarentena). Existe a possibilidade de alguns animais serem infectados pelo contato próximo com seres humanos infectados. Ainda são necessárias mais evidências para entender se animais podem espalhar a doença. Com base nas evidências atuais, a transmissão de humano para humano continua sendo o principal fator. Ainda é muito cedo para dizer se os gatos, por exemplo, podem ser hospedeiros intermediários na transmissão da COVID-19.
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É possível pegar COVID-19 de uma pessoa que não apresenta sintomas? A principal maneira pela qual a doença se espalha é através de gotículas respiratórias expelidas por alguém que está tossindo. O risco de contrair COVID-19 de alguém sem sintomas é muito baixo. No entanto, muitas pessoas com COVID-19 têm apenas sintomas leves — particularmente nos estágios iniciais da doença. Portanto, é possível pegar COVID-19 de alguém que tenha, por exemplo, apenas uma tosse leve e não se sinta mal. A OMS está avaliando pesquisas em andamento sobre o período de transmissão da COVID-19 e continuará a compartilhar descobertas atualizadas.
Quanto tempo pacientes devem ficar isolados após o desaparecimento dos sintomas? A transmissão do vírus ocorre em até três dias antes do início dos sintomas e atinge seu pico no início dos sintomas. Até 95% dos pacientes deixa de transmitir até o oitavo dia de sintomas. Na atualidade, a OMS adota critérios clínicos e temporais para liberar do isolamento. Após 10 dias do início dos sintomas e três adicionais, estando bem, a pessoa pode ser liberada. No caso de assintomáticos, dez dias após a data do teste positivo. A liberação do isolamento independe da realização de exames laboratoriais, sobretudo sorológicos, que ainda apresentam muitos problemas de sensibilidade e especificidade.
FONTES
• https://covid.saude.gov.br/ – acesso em 11 de fevereiro de 2021, às 17h45 • https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#se-eu-ficar-doente – acesso em 6 de maio de 2020, às 11h25 • GUIDANCE FOR COVID-19 PREVENTION AND CONTROL IN SCHOOLS. https://www.unicef.org/reports/key-messages-and-actions-coronavirus-diseasecovid-19-prevention-and-control-schools – acesso em 6 de maio de 2020, às 16h55 • Apoio: Comitê de saúde das Escolas Pueri Domus.
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