2012
sabedoria! nĂşmero dois
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(SUJOS E SÁBIOS / FILTH AND WISDOM)
Os Sujos e Sábios. Poluem os que não sabem, os que nos dias de hoje pouca importância dão ao que deixam no chão, na praia, no mar. Depois existem os outros, os Sábios, os que usufruem de condições de surf perfeitas, num país onde só estes o preservam.
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os quatro
o na ericeira
o joackim, o loris, o luca e o christian
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Loris e Joackim a caminho de umas marolas no Lizandro.
Em Ribeira d’ilhas Joackim não passa despercebido.
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A Ericeira ĂŠ farta em ondas. Ao contrĂĄrio dos amigos, Christian opta por surfar mais perto.
Loris solta as quilhas em Ribeira.
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A seguir a um surf s贸 um bom bitoque diz o Loris.
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Joackim Guichard solta a sua sabedoria.
Foz do Lizandro, onde surfar?
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Christian
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Em Ribeira a mestria foi aĂŠrea, Luca.
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Luca Guichard
Loris a desfrutar de ser regular, Ribeira d’ilhas.
Luca Guichard
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Quilhas para cima? Luca bem camuflado no Lizandro.
Merda! Nรฃo hรก ondas!
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Joackim Guichard
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Luca o sรกbio louco.
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indonĂŠsia Bali ĂŠ uma das suas 13 667 ilhas.
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Em Uluwatu o melhor ĂŠ observar antes de entrar.
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O princĂpio de umas boas horas.
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As motas de Kuta.
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Muitos pensamentos se aceleram, nesta escada para a gruta de Uluwatu.
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As osgas daqui s達o assim, grandes.
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Suja sabedoria.
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Altas ondas, รกgua quente e a paisagem assim. Canggu.
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O gas贸leo 茅 vendido absolutamente assim
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bubas A GRAVATA PELO BLANK Bruno ‘Bubas’ Charneca
Este artigo começou numa manhã de Maio na Costa de Caparica, já dentro de água à espera de umas ondas. Apesar do onshore, está um belo dia de Sol. O Bruno grita de sorriso rasgado, contagiando boas vibrações: Que maravilha! Tão bom este solinho com estas ondas! Estava mesmo a precisar. Sabes que larguei a gravata ao fim de 10 anos e estou a fazer pranchas? É verdade, granda curte!
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A lenda sobre a origem da Caparica conta que uma miúda trazia uma capa que só mais tarde se veio a descobrir que tinha ouro escondido na dita. Riqueza deixada secretamente por um velhote em sinal de agradecimento da capa que lhe fora outrora emprestada. O Bruno é outro que sempre teve nele o talento escondido na capa. Uma aposta dedicada e corajosa, veio concluir que acreditando nele próprio podia largar assim a gravata e dedicar tempo a fazer pranchas, com base na sua experiência dentro de água.
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Comecei a surfar em 1979, com 8 anos, especialmente com 2 primos que tomavam conta de mim quando a minha mãe não estava por perto. Na altura não havia muitas pranchas, então a evolução dos colchões «Repimpa» foi para pranchas emprestadas, no meu caso, uma Bronzed Aussie, single fin, (acho!!!), emprestada por um dos amigos mais velhor, Jorge Larussa – que hoje continua a fazer-nos companhia no line up com um SUP!!!
Na altura não havia muita influência do exterior, comecei naturalmente como outra maneira de apanhar ondas e de nos divertirmos na água com os amigos. Depois, são trinta e tal anos a pensar como estão a ondas, e a viver muito ligado ao surf.
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Fui campeão nacional, em 89, 90, 91, 94 e mais tarde em 2010 de longboard. A seguir ao primeiro título, entrei para a universide e pouco depois tive o patrocínio do BCP - o banco escolheu alguns atletas de referência que combinavam o desporto com a frequência universitária para ser a imagem da Nova Rede. Projecto muito interessante que na minha opinião começa a mostrar o interesse do surf para as grandes marcas. (*BCP a inovar 20 anos antes da Pepsi e da Coca Cola LOLOL).
Depois o objectivo era o circuito profissional Europeu, em que estive durante muitos anos a competir como TOP16, e que apesar de surfar muitas finais, nunca consegui ganhar. Durante alguns anos o circuito esteve aberto a não europeus, o que nos permitiu competir com bons atletas de todo o mundo e subir bastante o nosso nível de surf. Competia nalgumas provas do mundial para manter o ritmo, mas a verdade é que sem ganhar na Europa não havia necessidade de seguir para o nível seguinte, nem maneira de justificar aos patrocinadores esse investimento. Fui competindo nos Mundiais e Europeus de selecções, onde também tinha bons resultados mas sem ganhar. Não me lembro bem, mas em 97/98 parti a perna a aterrar de um aerial no aquecimento para uma prova do nacional de surf na Praia Grande – acho que este foi o momento de viragem... com 27 anos perdi quese um ano de campeonatos, e voltei à competição mais cansado e com ainda menos vontade de vencer!!! EM 2000 nasceu a minha filha e comecei a trabalhar na IBM – change priority!!!
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Acho que foi em 1996, e o Kelly tinha acabado de ser campeão pela quarta vez. O que aconteceu foi mais ou menos simples, nunca um wild card tinha eliminado o seu opositor numa prova da ASP (o wild card normalmente entra com o seeded 1 ou 2), e o Kelly entrou na água demasiado à vontade. Comecei na frente com duas ondas muito boas, e nos últimos 5 minutos do heat, em que estava a ganhar ao meu ídolo, vieram poucas ondas e eu consegui segurar a prioridade e não o deixar entrar em nenhuma onda que ele pudesse virar. No final fui pedir-lhe desculpa, como ele já tinha o título, não era muito importante para ele, justifiquei!!!
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Continuo à procura do melhor equilibrio dinheiro/tempo disponível /qualidade de vida. A vida de escritório em Portugal é um martírio - ganhamos algum dinheiro mas entre o tempo passado no trânsito e o gasto do trabalho, juntamente com a baixa produtividade de alguns e a incapacidade de decidir de outros, torna o rácio tempo investido/dinheiro ganho inaceitável. Isto claro é o meu ponto vista, com base em todas as opções que fui tomando ao longo da vida, prioridades que vou definindo, e alterações que vão surgindo. Não sei o que me reserva o futuro, mas aquele era um caminho que não me trazia qualquer felicidade.
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Aqui é uma questão de paixão e razão, o surf continua a ser uma área em que se deve investir (revista de gestão dizem isso há alguns anos), e que em Portugal tem muito para crescer. Por outro lado, estou intimamente ligado à minha primeira paixão. Sempre estive muito ligado ao processo do fabrico da pranchas, nunca pensei estar tão ligado à fase mais interessante e pessoal que é o shape. Tem sido uma experiência fantastica, que me leva a ir e vir do trabalho com um sorriso na cara. Assim estou mais perto dos meus objectivos!!!
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Para mim o longboard é uma extensão da prancha pequena, comecei a fazer surf ainda não existiam as tri-fin, por isso estas pranchas funcionam de forma natural para mim. De à alguns anos para cá, comecei a olhar para o Long de uma perspectiva diferente, em que posso competir e divertir-me. Afinal, passaram 10 anos e deu para descançar dos campeonatos. O próprio longboard de competição e a maneira de pontuar tem evoluido bastante e eu ainda não tenho bem a certeza do que gosto mais. O longboard progressivo, para mim, é uma maneira de fazer as manobras de prancha pequena, mas mais devagar... o que por vezes se torna aborrecido. O longboard clássico é fantastico, é tudo timming, posicionamento na onda, estilo, equilíbrio. Eu para competir interessa-me investir nas duas vertentes, se bem que tenho mais facilidade no progressivo... Se amanhã mudarem as regras para só pontuar clássico, fico feliz. Entretanto vou treinando e evoluindo as minhas pranchas para conseguir ter o melhor dos dois mundos.
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Não me vou especializar, cada vez mais gosto de surfar com qualquer tipo de prancha, por isso vou desenhar, shapear e andar com tudo, short, long, retro, mais ou menos. Como sabes, há dias que nos apetece surfar com algo diferente, e no meu caso, tenho a grande vantagem de poder desenhar e em poucos dias testar na água. As pranchas são um mundo infinito de possíbilidades e combinações, o prazer que tenho em fazer e testar coisas diferentes não me vai deixar especializar – afinal, se me especializar, passado algum tempo corro o risco de estar a fazer apenas produção, e não tirar o devido prazer da arte do shape!!!
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Quem, em Lisboa ou arredores, não conhece a Costa de Caparica, esse extenso areal que nos fins-de-semana e no Verão acolhe como uma mãe milhares de corpos em busca de sol e mar! Mas quantas dessas pessoas conhecerão na realidade a história que deu o nome ao areal onde estendem os corpos e distendem os espíritos nos quentes dias de Verão? Pois tudo começou numa tarde, há longos anos, uma tarde calma e branca de calor em que o sol teimava em deixar-se morrer lá para o outro lado do mar. Nessa tarde, olhando a bola de fogo que inevitavelmente ia mergulhando no mar, estava a menina sentada na rocha. Parecia não ter pressa, como quem detém o segredo do fluir do tempo fechado na sua mão; mas podia, também, estar apenas à espera de alguém. Há já um grande bocado que o velho a observava, e ela nem dera por isso. E o velho esperou que viesse alguém que não veio. O sol morreu, o dia ficou anil e a menina ali, sentada embrulhada na sua capa. O velho perguntou-se pela milésima vez quem seria aquela criança e, falando alto, disse: - Quem esperas tu, menina? - Ninguém! Estou sozinha! - Como te chamas? - Não sei. Costumam chamar-me Miúda. - Olha, Miúda, porque estás sozinha? - Também não sei. Estive sempre assim. - Donde vens? - Venho da estrada. Só conheço os caminhos. Por onde passo dão-me de comer. - E essa capa, quem ta deu, Miúda? - Tive-a sempre. É a única coisa que tive sempre. O velho estava admirado. Como era possível que uma menina tão pequena andasse pelo mundo sem eira nem beira, sem saber sequer o seu nome. Teve pena da miúda e teve pena de si. Também ele era só. - Queres ficar comigo, Miúda ? – perguntou subitamente. - Pode ser. E fazemos o quê? - Tu vais crescendo e eu envelhecendo. Aceitas? - E moras aqui, ao pé do sol e do mar? - Aqui mesmo. Ali, naquela casinha no alto do monte – indicou o velho. - Bem, então fico contigo. E ficaram juntos, ele a envelhecer, ela a crescer. Viviam com o que havia: o sol, o mar, os mariscos das rochas. Ele ensinou-lhe a falar a Deus, esse Deus que todas as manhãs aparecia resplandecente ou encoberto e pela tarde adormecia enterrado no mar ou na serra. Ela ensinou-lhe a olhar as coisas como se em cada dia fossem outras e novas. Mas um dia o velho achou que era tempo de ir-se embora. Pediu à Miúda a capa dela porque tinha frio. Ela pôs-lhe a capa sobre o corpo estendido no catre, deu-lhe mão e deixou-se dormir juntamente com ele. Só que, quando ela acordou, ele não respondeu à sua chamada e já não forma juntos cumprimentar o sol. A miúda não chorou. Sentiu a falta do seu velho companheiro, mas... ela sabia que a sua vida era estar só, sabia que só o momento era companheiro. Por isso ela não chorou. Enterrou o velho numa sepultura perto da igrejinha da Senhora do Monte e deixou de chamar-se Miúda. Escolheu para si o nome de Mulher.
Nas velha casa do velho passou a viver a Mulher, solitária. A sua vida era ainda a mesma vida de antes, com o sol e o mar, a lua e as nuvens. O seu alimento, os mariscos. As suas vestes, a velha capa. Todos os dias subia ao alto do monte e rezava. Não entrava na igreja porque a sua abóbada era o céu, os pilares, as árvores, o altar o mar. Junto do túmulo do seu velho amigo pedia à Senhora do Monte que deixasse o mundo sempre belo e cheio de gente que ela pudesse olhar e ver. E a Mulher viveu na velha casa do velho companheiro, tantos anos que lhe perdeu a conta porque nunca os contou. Era solitária mas não estava só. De dentro de si brotava a luz do sol e da lua que bebera todos os dias e todas as noites da vida. Certo dia, reparou que a gente da zona começava a olhá-la estranhamente, como se tivesse medo dela. Não atinava porquê, porque ela nada mais era do que Mulher, velha e solitária, a Mulher da capa que afinal todos conheciam desde sempre. E agora ouvia baixinho, quando descia à aldeia: «Bruxa, bruxa!». Entristeceu. Entristeceu porque desconhecia que o desconhecido mete medo às pessoas. Porque não sabia que os solitários são estrangeiros, e, como estrangeiros, estranhos, e, porque estranhos, mágicos e poderosos. E porque não sabia que de dentro de si saía uma luz desconhecida quando no alto do monte erguia os braços ao sol ou à lua na sua saudação diária. E as pessoas foram contar ao Rei, que como senhor das gentes tem de ser dono das mentes. E o Rei mandou chamar a Mulher: - Mulher, dizem que és bruxa! - Real Senhor, já sou só uma velha. - Dizem que és poderosa, que fazes ouro e malefícios?! - Oh, meu Senhor! Sou tão pobre que só tenho esta capa desde que nasci. Quedou-se o Rei a pensar. Olhou a Mulher e viu que era verdade. Mandou-a embora com vergonha de ter visto o que os outros não tinham visto. O tempo fluiu como passam os dias e as noites. O mundo todos os dias foi sendo outro e outro. Só as gentes não mudaram o seu pensar e, por isso, um dia, quando souberam da morte da Mulher pelo dobre dos sinos da Senhora do Monte, acorreram à velha morada, cheias de curiosidade. Ali estava o corpo da Mulher, agora sim, só estendido no mesmo catre que servira ao velho companheiro. Sobre o corpo a velha capa, sobre a capa um papel, para o Rei. Nesse papel ela dizia: « Meu senhor. Deixo-vos a capa que tenho desde que nasci. Encontrei nela todo o ouro que diziam que eu tinha: foi o meu velho companheiro que, antes de se ir embora, aí o meteu. Eu nunca o tinha visto e agora que o vi não preciso dele. Utilizai-o nesta terra para que todos tirem dele o que mais desejarem. Afinal, a minha capa era uma capa rica. Que o meu Deus vos abençoe.» Calaram-se as gentes, porque há momentos em que só o silêncio é dono das vontades. Talvez, quem sabe, se tenha calado o mar, por um momento, ou tenha marulhado, pela Mulher, uma oração ao Sol. Foi assim que esse areal, hoje pejado de corpos nos Verões do tempo, tomou o nome de Caparica, em memória de uma Mulher que ali apareceu um dia, quando era Miúda, vinda dos caminhos da terra, coberta por uma capa já velha.
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Não sei os pormenores, tenho ideia de ouvir a história da senhora que tinha uma capa com bolsos por dentro onde guardava as moedas, que deu origem ao nome da Costa e da pensão na Rua dos Pescadores!!! A minha virtude é um resultado de factores mais do que nasci para isto J A hipóteses de desenhar a prancha no computador, cortar na máquina, fazer o shape e
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97 poder fazer pequenas alterações depois de testar muda muito as regras. Um surfista interessado que tenha muito anos de surf, já deve ter uma ideia do que funciona numa prancha – depois é passar para o computador, testar, corrigir e evoluir. Acho que o shape é a primeira ligação à arte que tenho (além do surf, claro), mas com um background de tecnologia que eu também sou fã.
Fotografia - Luis Mileu Texto - Ricardo Henriques
as puras Elas sabem de cenas
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Lá longe os ocidentais não se orientam, perdem-se. Perdem-se em cenas de capítulos que nunca nos serão próximos. Sirva-se um Suntory. Lá longe os sábios descobrem-se pelos bigodes, mas as sábias, não. Beba-se um Suntory.
As mulheres de T贸quio s茫o todas meninas.
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Meninas porque, mesmo egrégias, mantêm uma candura no trato, uma alvura na pele e um olhar coquette que não sai com a lavagem.
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As meninas de T贸quio s茫o todas mulheres.
Mulheres porque, mesmo colegiais, escondem perversidades que passaram de mãe para filha, milénio atrás de milénio, sem que o ocidente avançasse além da suspeição.
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Nestas fotografias, o véu não se levanta, o fetiche não se intensifica, mas a curiosidade sai tilintada. Elas sabem de cenas, sussurros ancestrais ou o último grito geek, mas sabem e, enquanto espectadores,
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só nos resta pressentir. O que será que ali vai enquanto elas estão à espera, a caminho, à espreita, à procura, a googlar, a meditar, a ouvir, a desfilar? São cenas, senhor, são cenas.
jo達o pinhe
eiro
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objectivos em 2012? No início do ano tinha como objectivo ser top16 do nacional open, viajar e evoluir o máximo que conseguir, infelizmente lesionei-me, tive 3 meses e meio sem surfar e faltei a 3 etapas. Por isso agora os meus objectivos são surfar o máximo que conseguir, para evoluir!
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Manobra que andas a trabalhar? Sempre adorei dar aéreos, são manobras que tento frequentemente, mas não há assim nenhuma manobra que ande a tentar em particular.
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Quantos anos de surf? A minha primeira vez em cima de uma prancha foi aos 5 anos, mas começar a fazer foi só por volta dos 9. Já faço surf à mais ou menos 10/11 anos
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PURA sabedoria!
Quais as medidas da tua prancha de sonho? A última prancha que recebi, uma 5´7 x 17 e 7/8 x 2
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Viagens e campeonatos a fazer? Este ano devido a uma lesão faltei a 3 provas do nacional open, ainda estou a pensar se vou às duas últimas. Relativamente a viagens ainda não sei, mas gostava de viajar este inverno.
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disparos Poluir nĂŁo ĂŠ sabedoria!
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Ruben Gonzalez a completar o que geralmente n達o se consegue
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O Wally n達o se consegue esconder nesta beleza, Cova do Vapor
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Francisco Alves em modo acelarado no seu quintal, Caparica
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Off-shore em Peniche
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Jo達o Kopke voa longe da sua terra, Caparica
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Alex Botelho encontra onde pousar a sua prancha no meio destes bidons em Trestles, na Calif贸rnia
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jules thoth, peniche
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Por falar em bidon...
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Desconhecido destr贸i na Ba铆a em Peniche
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TambĂŠm acontece aos mais sĂĄbios
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jo達o serafim, pico da mota
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sabedoria! surfzine número dois um projecto de luís cruz e ricardo casal com a colaboração de nuno viana, Luis Mileu, Ricardo Henriques