Informativo QuantumBIO Uma publicação do Movimento QuantumBIO
Edição #23 • Janeiro 2017
NUTRIÇÃO E QUALIDADE DE VIDA.
Saiba como programar a sua saúde em 2017, atendendo às necessidades orgânicas do seu corpo de forma natural. • ACIDEZ E ALCALINIDADE: você sabe o que isso significa?
• Saiba mais sobre como o pH age na SAÚDE do seu ORGANISMO
CARTA AO LEITOR
PREZADO AMIGO LEITOR Estamos iniciando um ano novo... Realmente é um momento propício para traçarmos vários objetivos para este ano. Contudo, tudo será melhor se ao conquistarmos a meta almejada, tivermos saúde para usufruí -la e nos sentirmos felizes. O objetivo do “Movimento QuantumBIO” para este ano é adotar como lema “ANO DA SAÚDE GLOBAL”, ou seja, todos que participam dos Seminários de Saúde e Prevenção – SSPs, cheguem ao final do ano em melhores condições de VIDA e SAÚDE. Como fazer? É muito simples: Seguindo a MUDANÇA DE HÁBITOS e melhorando o ESTILO DE VIDA, conforme orientações preconizadas pelos conceitos QuantumBIO. Nem sempre estar sem doença significa estar bem com a vida. Se você costuma sentir-se cansado ou indisposto, estufado com gases ou azia, sente-se às vezes com dores de cabeça, cólicas estomacais ou problemas para se concentrar isso pode indicar distúrbios orgânicos que geralmente vem do desequilíbrio do metabolismo. A ferramenta básica para que o seu metabolismo esteja em boas condições depende muito das funções enzimáticas e endócrinas. Um dos segredos de manter o nosso organismo em boas condições é manter o “Potencial Hidrogeniônico – pH”, que é um índice que define o grau de alcalinidade ou acidez de qual-
quer substância ou meio orgânico. Quanto mais equilibrado, melhor. Ou seja, o pH do nosso sangue deve estar levemente alcalino, que é entre 7,35 a 7,45. O organismo humano trabalha para manter o pH nestas condições, pois são fatores intrínsecos para que as células consigam armazenar nutrientes em proporções adequadas e liberem resíduos celulares. As evidências científicas mostram que as pessoas que tem o pH mais ácido apresentam sintomas de cansaço, inflamações, queda de cabelo, menor capacidade de concentração, além de predispor o organismo a obesidade, cálculos renais, diabetes tipo 2 seguidos de dores nas costas e articulações. Desta forma, pela mudança de hábitos (dietas alimentares) e estilo de vida (forma de viver), poderemos descartar estas irregularidades, através de uma DIETA ALCALINA e um estilo de vida menos ESTRESSANTE. O desafio deste ano é a conquista da “SAÚDE GLOBAL”, principalmente aos participantes dos Seminários de Saúde e Prevenção, objetivando melhores condições de vivência para 2017 com muita prosperidade no convívio social. A QuantumBIO, focada neste objetivo, coloca-se à disposição dos participantes para que realmente este ano seja o “ANO DA SAÚDE GLOBAL”. Cordialmente, Prof. Kunio Inamoto Presidente da QuantumBIO
OPINIÃO | PROF. KUNIO INAMOTO
ACIDEZ E ALCALINIDADE O QUE SIGNIFICA ISSO?
S
entir-se cansado, com gases ou azia após as refeições, ou ainda dores estomacais, com dores de cabeça e distúrbios digestivos, muitas vezes vem da inadequação dos alimentos que colocamos dentro do nosso organismo. É do conceito geral entre os nutricionistas que esta situação provém do desequilíbrio do potencial hidrogeniônico, mais comumente conhecido de “pH”. Esta sigla é o índice que define o grau de alcalinidade ou acidez de qualquer substância ou meio. Quanto mais baixo o pH, maior a acidez, e quanto mais alto, maior a alcalinidade. O espectro varia de 1 a 14, e entre os alimentos e bebidas os valores variam aproximadamente de 3 a 9. Tudo que ingerimos provoca uma reação química ou metabólica em nosso organismo. Desta forma, o que vale não é o pH intrínseco de cada alimento, mas sim o rastro deixado por ele ao ser processado no estômago. “É muito importante saber que a acidez de um alimento deve ser medida pelo seu efeito no organismo após a digestão, e não em teor de acidez ou alcalinidade intrínseca”. O nosso organismo trabalha todo o tempo para manter o pH sanguíneo entre 7,35 e 7,45, ou seja levemente alcalino. Este é o ponto de equilíbrio para que as células consigam armazenar nutrientes em proporções adequadas e consigam liberar resíduos celulares. “Esta característica intrínseca em termos de equilíbrio do pH é a medida primordial para que o processo metabólico funcione”.
Em outras palavras, a eliminação de toxinas só é possível quando existe o equilíbrio do pH na forma levemente alcalina. Contudo, a dieta contemporânea, repleta de produtos industrializados, dificulta esta situação conduzindo o nosso organismo para a forma mais ácida. Associada às estas características alimentares, o estilo de vida que as pessoas levam nos dias de hoje, com cargas emocionais mais ácidas de estresse, competitividade, noites mal dormidas e fatores emocionais negativos, conduz o organismo ao pH cada vez mais ácido. É importante lembrar que outros fatores como a poluição, a presença de metais tóxicos e parasitas indesejáveis também somam na acidez orgânica. Enfim, se o desequilíbrio do pH para o lado mais ácido desestabiliza o metabolismo dificultando a eliminação de toxinas, podemos concluir que a maioria das doenças de ordem crônica e degenerativa e o envelhecimento precoce provem da situação do organismo na forma mais ácida. Desta forma, concluímos que a MUDANÇA DE HÁBITOS ALIMENTARES e cuidados no ESTILO DE VIDA, objetivando o caminho da ALCALINIDADE, será o único meio na conquista de uma saúde plena e sentirmos cada vez MAIS FELIZ. Por Kunio Inamoto - Especialista em Nutrição e Qualidade de Vida.
CONHECIMENTOS QUE GERAM SAÚDE
ACIDEZ DO CORPO Como o pH age na saúde do seu organismo.
O
grau de acidez varia em cada parte do corpo, dependendo da função exercida pelos órgãos – naqueles mais expostos a agressores externos, como a pele e a boca, o pH é mais ácido. O equilíbrio ácido-base é fundamental para o funcionamento do organismo, que possui mecanismos automáticos para regular essa equação. Alterações nesse processo causam danos graves ao corpo humano. Um dos principais órgãos envolvidos no controle do pH sanguíneo são os rins, que liberam o excesso de ácido. Dependendo da concentração de íons de hidrogênio, os rins produzem urina mais ácida ou alcalina, regularizando o pH. O nível mínimo, ou seja, mais ácido que a urina pode alcançar é 4,5 ou 5,0. Outro mecanismo que ajuda a manter o pH do sangue estável são as chamadas soluções “tampão”: o próprio organismo utiliza, em fração de segundos, substâncias como o bicarbonato para neutralizar a acidez que se acumula no sangue e nas células, ou o ácido carbô-
nico, quando o objetivo é regular o excesso de alcalinidade. O terceiro método de defesa contra alterações bruscas no pH é a excreção de anidrido carbônico, um subproduto do metabolismo do oxigênio. A respiração define o volume dessa substância e, portanto, interfere no pH sanguíneo. Quando o CO2 não é eliminado adequadamente, acumula-se no sangue e reage com a água, aumentando o teor de ácido carbônico. É por isso que a poluição também colabora com o nível de acidez do organismo. Uma anomalia em qualquer um desses mecanismos gera duas situações: a acidose e a alcalose, que podem ser metabólicas (causadas por um desequilíbrio na produção ou excreção de ácidos e bases pelos rins) ou as respiratórias (causadas por problemas pulmonares). Essas condições levam a quadros gravíssimos. REGULAÇÃO INTELIGENTE Tudo isso parece complexo demais para você, e não há necessidade de estudar
microbiologia para aprender a equilibrar seu pH: o corpo humano é tão perfeito que faz isso sozinho. Você só precisa garantir um aporte suficiente de nutrientes para que tudo funcione direito. O pH sanguíneo varia de 7,35 a 7,45, nível necessário para o funcionamento apropriado das células. Os rins são fundamentais para garantir esse equilíbrio, pois eliminam a sobrecarga de ácidos produzidos após o metabolismo celular. Mas esse processo é lento, ao contrário dos outros, e são necessárias horas ou dias até que o pH se normalize.
Um dos principais órgãos envolvidos no controle do pH sanguíneo são os rins, que liberam o excesso de ácido para reequilibrar o corpo.
VARIAÇÕES DE PH O grau de acidez varia em cada parte do corpo, dependendo da função exercida pelos órgãos. A pele, que ajuda a proteger o corpo de invasores externos, possui um pH mais baixo, ou seja, mais ácido. O mesmo acontece em “portas de entrada” do corpo, como boca e vagina, para que vírus e bactérias não se desenvolvam e ameacem a saúde. O nível em torno de 5,5 da pele, por exemplo, é fundamental para combater os milhares de micro-organismos com os quais temos contato pelo ar ou ao tocar nas superfícies. É por isso que, a cada dia, surgem novos cosméticos no mercado que se propõem a hidratar e limpar, mas respeitando o pH natural da pele. No nosso estômago, a acidez deve ser ainda maior, em torno de 1,5. O suco gástrico, formado por ácido clorídrico e enzimas digestivas, tem como função quebrar as moléculas dos alimentos, para que, depois, sejam subtraídos todos os nutrientes deles. O problema é que, dependendo do tipo de alimentação, o nível de acidez pode tornar-se agressivo para a parede do estômago, causando uma inflamação conhecida como gastrite. A bactéria Heliobacter pylorii também colabora para acidificar o ambiente, causando gastrites e úlceras em muita gente. O pH da urina pode variar bastante, dependendo da “batalha” travada pelos ór-
gãos internos para controlar o excesso de acidez advindo da alimentação. É por isso que muitos especialistas pedem exames de urina para detectar possíveis alterações no equilíbrio ácido-base, bem como para avaliar as perdas de minerais. O excesso de álcool e a cafeína, por exemplo, podem modificar bastante os resultados, já que promovem a desidratação e fazem os rins trabalharem demais. Os valores considerados mais saudáveis para a urina são os que variam de 6,5 a 7,2. Abaixo disso, indicam que houve excesso de ácidos e, acima, que a alcalinidade predominou.
SOBE E DESCE O pH da urina pode variar bastante, dependendo da “batalha” travada pelos órgãos internos para controlar o excesso de acidez advindo da alimentação.
ESTUDOS CIENTÍFICOS
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
O bioquímico alemão Otto Heinrich Warburg, vencedor do Prêmio Nobel de Medicina em 1931, foi um dos pioneiros no estudo dos processos de oxidação das células, e seu trabalho é citado por grande parte dos estudiosos da dieta alcalina. O cientista foi um dos primeiros a relacionar a alimentação ocidental com a concentração de ácidos e consequente desenvolvimento de doenças como o câncer.
Veja abaixo como o pH varia em cada parte do corpo:
Em um estudo publicado no Journal of Environmental and Public Health, o médico geriatra e pesquisador Gerry Schvvalfenberg, da Universidade de Alberta, no Canadá, faz uma análise profunda sobre os efeitos da carga acidificante da dieta contemporânea para a saúde.
1 ••• BILE O pH varia de 7,6 a 8,6, o que ajuda a neutralizar os ácidos do estômago.
Ph+
ALCALINO
2 ••• SALIVA (BOCA) O pH varia de 6,5 a 7,5. As enzimas salivares favorecem a neutralização dos ácidos. 3 ••• INTESTINO O pH varia de 5 a 7, mas quando há diarreias constantes, o ambiente fica mais ácido. 4 ••• FLUIDO VAGINAL
COMO TESTAR SEU PH É possível testar o grau de acidez na urina com um papel chamado tornassol, encontrado em lojas de equipamentos para laboratório. A tira é mergulhada no líquido e a mudança de cor indica o resultado. Como o pH pode variar bastante conforme o que a pessoa ingeriu nos últimos dias, o teste sozinho pode não ser um bom indicador de como está sua saúde. Por isso, é sempre melhor fazer exames com orientação de um profissional de saúde, que também irá analisar outros marcadores e sintomas.
O pH costuma ser inferior a 4,7, para conter o crescimento de micróbios oportunistas.
NEUTRO
5 ••• URINA O pH varia de 4,6 a 8, pois é por essa excreção que o organismo elimina o excesso de ácidos ou bases. 6 ••• PELE O pH varia de 4 a 6,5 para proteger o corpo da entrada de micróbios. 7 ••• ESTÔMAGO O pH varia de 1,5 a 3,5 graças à ação das enzimas digestivas, que promovem a quebra de moléculas.
Ph-
ÁCIDO
VIVA SAÚDE
ESTILO DE VIDA “Alcalino para sempre”.
A
dieta alcalina propõe bem mais do que um piano para um curto espaço de tempo — a ideia é modificar o estilo de vida. Portanto, não importa se você não conseguiu montar seu prato milimetricamente dentro da regra dos 70 por 30. O essencial é conhecer os alimentos que devem ser priorizados sempre, e fazer o possível para moderar itens que deixam um rastro de acidez no organismo, como carne vermelha queijos e produtos industrializados.
Para a nutricionista Vicki Edgson (Reino Unido) e entusiasta da dieta alcalina, a indigestão, o abdome inchado e a prisão de ventre não são apenas sintomas do excesso de “cinzas” ácidas, para usar um termo bastante utilizado por especialistas, mas também um resultado do “comer sem consciência”. Parar para fazer uma refeição, é preciso escolher o que entra no prato com atenção e levar a comida para dentro do corpo com calma. Esses preceitos, portanto, ajudam a turbinar os resultados da dieta. Até porque saborear
diferentes vegetais, com cores, texturas e sabores distintos, exige mais dos sentidos do que engolir um hambúrguer coberto de pão que quase não precisa ser mastigado. Isso significa que o estilo de vida alcalino vai muito além de seguir um cardápio. Envolve um olhar diferente para a comida e o papel que cada nutriente exerce no organismo. NATURAL É MELHOR Acima de qualquer coisa, a dieta alcalina tem como princípio priorizar alimentos naturais e frescos, deixando os produtos industrializados apenas para o último caso. Isso requer organização e algum tempo disponível para preparar as refeições em casa, ou pelo menos finalizá-las. Contar com ajuda de empresas que entregam comida pode ser uma opção para quem mal consegue colocar os pés na cozinha. Mas que tal colocar um tempero diferente na sua salada? Você pode se surpreender com muitas mudanças positivas em sua vida ao pesquisar novos sabores e ingredientes, aprendendo a respeitar os alimentos que vêm da terra e todo o seu poder nutritivo.
“A comida preparada com carinho é mais saborosa — existe uma transferência energética que é absorvida pelo organismo e acaba por beneficiar profundamente todo o corpo”, comenta a nutricionista Vicki. Esse novo modo de vida também pode ser mais econômico, já que pratos prontos e refeições em restaurantes sempre pesam mais no bolso. Produtos orgânicos ainda são mais caros nos supermercados brasileiros, mas é possível encontrar feiras com preços acessíveis, ou, ainda, pequenos empresários que entregam vegetais frescos em casa.
O estildo de vida alcalino se baseia na consciência ao comprar, escolher e preparar alimentos, aprendendo a valorizar os nutrientes importantes para o corpo.
DESINTOXICAÇÃO PARA COMEÇAR Muitos adeptos da dieta alcalina propõem alguns dias iniciais de desintoxicação, com um cardápio totalmente livre de carne, glúten e laticínios, para “reiniciar o sistema”, ou seja, fazer uma limpeza para que o organismo recomece do zero, para só depois reintroduzir os itens que exigem mais da digestão. Para o australiano Ross Bridgeford, autor de site que oferece programa alimentar alcalino, o Live Energized, sua primeira experiência com a dieta não teve tantos resultados positivos. MASTIGAR BEM É FUNDAMENTAL Você já deve ter ouvido milhares de
vezes que mastigar bem é primordial para uma digestão eficiente. Qualquer pessoa que tenha engolido uma refeição por falta de tempo para almoçar já sentiu na pele as consequências: sono, gases, azia e ate dores de estomago. Portanto, não tenha dúvidas de que a mastigação é um aspecto importante para o sucesso da dieta alcalina. Praticantes de yoga sugerem que se mastigue de 30 a 50 vezes antes de engolir cada garfada. O importante é que haja tempo para que as enzimas secretadas na base da boca se misturem saliva e transformem os alimentos em uma pasta liquida antes de chegar ao estômago. Saiba que comer devagar, pousando os talheres para terminar de mastigar, in-
SEM CULPA Se for difícil demais para você fazer a desintoxicação, não se preocupe, apenas siga as recomendações gerais da dieta alcalina e veja os benefícios. terfere ate no sabor da comida! O doce é melhor percebido, o que ajuda quem sente falta do açúcar ao seguir a dieta.
TEMPEROS VALEM OURO Um dos detalhes que você vai perceber em qualquer livro ou site que preconize uma dieta alcalina é que todos eles propõem a abundância de temperos na comida. Ao investir nas receitas, lembre-se que cebola e alho são uma dupla poderosa, mas existem centenas de vegetais e especiarias capazes de revolucionar o sabor dos pratos e, ainda por cima, adicionar doses de saúde à comida. A cúrcuma, por exemplo, ajuda a prevenir alguns tipos de câncer, segundo estudos. As sementes de mostarda estimulam o metabolismo. E a pimenta dá uma força para quem quer emagrecer.
10 DICAS PARA FACILITAR A SUA ROTINA 1 ••• REDUZA O CONSUMO DE ALIMENTOS COM CARGA ÁCIDA Diminua a porção de queijos, carnes, cereais industrializados, açúcar, café, álcool e refrigerante. 2 ••• AUMENTE O CONSUMO DE ALIMENTOS COM CARGA ALCALINA Legumes, verduras e frutas devem ser consumidos em abundância, sempre que a fome surgir. 3 ••• COMECE SUA REFEIÇÃO SEMPRE PELA SALADA Capriche nas verduras cruas e na ingestão de folhas verdes, que possuem nutrientes importantes.
4 ••• TEMPERE SUA SALADA
vez de usar somente a batata comum.
Use vinagre de maçã ou limão, azeite de oliva extravirgem e ervas como orégano, alecrim e manjericão.
8 ••• INTERCALE PEIXE E A CARNE VERMELHA COM FRANGO OU OVOS
5 ••• NÃO FIQUE MUITO TEMPO SEM SE ALIMENTAR
Consuma o primeiro de 2 a 3 vezes na semana e restrinja o segundo para 1 ou 2 vezes.
Em jejum, o corpo produz acidose por meio da queima de massa muscular. 6 ••• USE LEGUMINOSAS PELO MENOS 3 VEZES POR SEMANA Feijão, ervilha e grão-de-bico são acidificantes, mas são nutritivos, por isso não precisam ser tirados da dieta. 7 ••• VARIE OS TUBÉRCULOS Use também raízes como batata-doce, inhame e cará, ricas em nutrientes, em
9 ••• HIDRATE-SE AO LONGO DO DIA Use água mineral ou alcalina, bem como chás de ervas, sucos de vegetais, água de coco e água com limão. 10 ••• GRÃOS INTEGRAIS VALEM A PENA Dê preferência às versões integrais de arroz, massa e pão, que contêm mais fibras.
MATÉRIA PRINCIPAL
O PH E A ALIMENTAÇÃO. Não é o pH do alimento que determina a carga acidificante ou alcalinizante de um alimento, mas o rastro deixado por ele após ser digerido.
H
á algumas décadas, pesquisadores têm estudado os efeitos dos resíduos ácidos provocados pela alimentação contemporânea e sugerido formas de neutralizar esse efeito. Bem antes disso, medicinas tradicionais, como a chinesa e a macrobiótica, já mencionavam a importância de uma dieta capaz de neutralizar essa acidez. Mas a chamada “dieta alcalina”, que seria melhor traduzida como “dieta alcalinizante”, ganhou destaque, mesmo, somente em 2013, quando a modelo, atriz e cantora Victoria Beckham postou mensagem em uma rede social sobre o assunto. O termo “dieta alcalina” é empregado de forma errada, na opinião da nutricionista clínica Gabriela Paschoal (SP). “Não é o pH do alimento que determina se ele deixará no organismo uma carga acidificante ou alcalinizante”, justifica. O que importa é o rastro que ele deixa após ser digerido. “Portanto, o correto é dizer que uma dieta tem caráter alcalinizante.” Segundo reportagens publicadas em sites
e revistas internacionais, outras estrelas de Hollywood, como as esguias Gwyneth Paltrow, Jennifer Aniston e Kirsten Dunst também teriam aderido à proposta preconizada pela nutricionista britânica Vicki Edgson que, depois, escreveu um livro sobre o tema com uma chef de cozinha, Natasha Corret. Elas e outros autores têm ajudado a divulgar os benefícios de um estilo de vida que prioriza o que vem da terra e põe limite para o excesso de sal, açúcar, corantes e outros aditivos químicos que tomaram conta dos supermercados. PRINCÍPIO DOS 70 POR 30 Entusiastas da alimentação natural e orgânica, Vick ensina que, para manter o organismo em equilíbrio – e um pH sanguíneo entre 7,35 e 7,45 – é preciso restringir os alimentos acidificantes para 30% do total consumido diariamente. Isso significa que cereais industrializados, pães e massas com glúten e proteínas de origem animal devem ser ingeridos em proporções menores.
Além disso, deve-se evitar açúcar, café, refrigerante, chá-preto e bebidas alcoólicas ao máximo, pois esses itens deixam um enorme rastro ácido no organismo. Verduras, legumes e frutas devem ser a base da alimentação, de acordo com a dieta alcalina, combinados com itens neutros ou levemente acidificantes, como as oleaginosas, os laticínios de cabra ou ovelha e cereais como arroz, quinoa e batata-doce. Certos vegetais também possuem poder acidificante, como certos feijões e o grão-de-bico, mas, por serem nutritivos
Cereais com açúcar e aditivos, farinhas refinadas e proteínas de origem animal devem ser ingeridos em proporções menores.
e proteicos, não precisam ficar de fora da dieta – basta consumi-los com moderação, respeitando a proporção de 30%. Como foi dito anteriormente, nosso organismo trabalha o tempo todo para manter o pH sanguíneo equilibrado e, assim, faz com que as células armazenem nutrientes em proporções adequadas para realizar suas funções. Porém, em um meio ácido (pH inferior a 7), esse mecanismo fica comprometido: “As células deixam de liberar toxinas, ficando inflamadas e com maior chance de surgirem problemas como ganho de peso, cansaço e envelhecimento precoce, além de doenças mais graves, como osteoporose e câncer”, relata a nutricionista funcional Mariana Duro. A nutricionista Alyne Santim (SP), cita outros efeitos comuns de um cardápio rico em alimentos acidificantes: “Podem causar aumento da pressão arterial, gerar dores nas articulações, perda de massa muscular e, em alguns casos, desequilíbrio hormonal”.
ACIDEZ E GASTRITE Quem sofre de gastrite certamente irá se beneficiar com a dieta alcalina, pelo simples fato de limitar o consumo de café, chá-preto, refrigerantes, molhos prontos, pizza, salgadinhos e frituras de modo geral. Mas abusar de frutas cítricas pode não ser uma boa ideia para quem já está com a doença instalada. “Em caso de azia e gastrite, um alimento com pH mais ácido, como limão, laranja e abacaxi, pode ferir a mucosa intestinal que já está debilitada. Por isso, é importante o acompanhamento nutricional para melhora da integridade dessa mucosa e, assim, poder voltar a consumir esses alimentos tão importantes”, responde a nutricionista Gabriela. SAL, SÓ O DO MAR A maioria das pessoas, no Ocidente, exagera no sal. Médicos e nutricionistas estão sempre divulgando alertas em relação ao assunto, já que o excesso de sódio agrava quadros de hipertensão e reten-
ção de líquidos. Os defensores da dieta alcalina também são contra os exageros, mas são especificamente contra o uso do sal refinado, pois ele possui bem menos minerais que o sal marinho. As autoras da obra mais famosa sobre a dieta, a nutricionista Vicki recomenda o uso do sal do Himalaia para dar sabor às receitas. “Nele, o sódio está equilibrado com muitos outros nutrientes vitais, contribuindo para aprimorar o equilíbrio do organismo”, ensina o livro. Mas não há por que exagerar – ervas, alho, cebola e outros condimentos devem ser a prioridade. Natasha também explica que a compulsão por sal pode ser uma resposta do organismo à deficiência de zinco, que ajuda a regular a sensibilidade das papilas gustativas. E esse mineral é poderoso para combater os efeitos do estresse sobre a imunidade. Portanto, em vez de se entupir de salgadinhos nas fases de maior tensão, experimente alguns bolinhos de arroz
integral, quinoa e sementes de abóbora com um pouquinho de sal marinho. COM OU SEM GLÚTEN? A maior parte dos defensores da dieta alcalina acredita que o glúten, componente presente no trigo, na cevada e, em menor parte, na aveia, pode ser prejudicial para muita gente, e não apenas para quem sofre de doença celíaca, uma intolerância permanente que geralmente traz sintomas graves, como diarreias constantes. Sempre que uma pessoa apresenta sintomas desagradáveis após o consumo de determinados alimentos, vale a pena anotá-los num diário e, depois, consultar um profissional de saúde capaz de avaliar se as queixas têm relação com alergias ou intolerâncias alimentares, problemas cada vez mais frequentes na população, mas nem sempre bem diagnosticadas. Caso você não apresente nenhum problema com o glúten, nem com o trigo, basta apostar nas versões integrais de pães e massas. Adotar as versões sem glúten de vez em quando, ou substituir o tradicional pãozinho na chapa por variações como a tapioca ou mesmo uma fatia de batata-doce pode ser uma forma de sair da rotina e se alimentar melhor. Quando o organismo funciona de forma saudável, é capaz de dar conta de certos ingredientes que, em pessoas com quadros de inflamação, não podem ser digeridos adequadamente.
BEBIDAS O verdadeiro champanhe francês é efervescente devido ao processo natural de fermentação e uma forma de virar as garrafas. Já aquelas que vemos em refrigerantes e outras bebidas gaseificadas são sintéticas, ou seja, produzidas industrialmente com substâncias químicas. Por isso, a recomendação é deixá-las de lado. O café é produzido a partir de um fruto, e muitos estudos têm chamado atenção para os poderes antioxidantes dessa bebida. Mas, para os adeptos da dieta alcalina, o ideal é reduzir bastante o consumo, caso não seja possível excluir. Já a cafeína presente nos refrigerantes de cola, por exemplo, são ainda piores. A longo prazo, há perda de minerais essenciais e sobrecarga aos rins. Sem contar que a substância também pode deflagrar crises de enxaqueca em pessoas com predisposição. O ideal é trocar essas bebidas por chás de ervas ou água com limão. Muitos profissionais de saúde e adeptos da medicina integrativa têm apostado nos benefícios da chamada água alcalina. Submetida a um processo de ionização, ela fica com um pH em torno de 9,5. Várias empresas têm comercializado filtros com esse objetivo ou o próprio produto engarrafado, mas autoridades de saúde afirmam que faltam pesquisas científicas de peso para justificar a escolha.
SINAL DE ACIDEZ Uma alimentação acidificante gera sintomas como má digestão, dor de cabeça, azia, flatulência, diarreia ou prisão de ventre, entre outros.
ACIDEZ, CÂNCER E CRÍTICAS O bioquímico alemão Otto Heinrich Warburg recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 1931 por suas descobertas sobre o câncer. Ele descobriu, por exemplo, que, embora toda célula normal necessite de oxigênio para sobreviver, as células tumorais são uma exceção. Suprimir o fornecimento de O2 para uma célula, portanto, seria um caminho para transformá-la em câncer. E, segundo o pesquisador, ambientes ácidos repelem o oxigênio, por isso são perfeitos para o desenvolvimento de tumores. A partir desses conceitos, vários outros especialistas se debruçaram sobre esse terna com foco na alimentação e seu impacto no pH. Mas é importante dizer que algumas ideias que sustentam o “estilo de vida alcalino” geram controvérsias. Para alguns especialistas, tudo não passa de modismo. O médico José Alves Lara
LIMÃO NA ÁGUA FUNCIONA? Uma opção mais barata para alcalinizar a água mineral ou filtrada é espremer meio limão no copo e consumir na hora. Se a água for morna e a pessoa estiver em jejum, a mistura ainda ajuda a melhorar o trânsito intestinal. E, gelada, pode ser uma ótima alternativa ao refrigerante e aos sucos industrializados quando você estiver no restaurante. Ao comprar água mineral, verifique o pH no rótulo e dê preferência aos produtos com valor igual ou acima de 7. Também existem filtros, no mercado, que alcalinizam a água que você usa em casa — muitos nutricionistas recomendam o equipamento, mas o custo é alto. Uma alternativa simples e barata é espremer meio limão no copo e consumir na hora.
Neto, vice-presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia) é um deles: “Uma dieta rica em produtos industrializados, gordura e açúcar sem dúvida leva a um desequilíbrio metabólico, mas não necessariamente a um desequilíbrio do pH”, opina. O Instituto Americano de Pesquisas sobre o Câncer (AICR, na sigla em inglês) divulgou um texto para alertar que faltam evidências de que a dieta alcalina impeça o desenvolvimento do câncer — por enquanto, o fato só foi comprovado em células isoladas no laboratório, e fazer esse tipo de experimento no corpo humano é virtualmente impossível. De qualquer forma, todas as entidades que estudam o câncer atualmente recomendam o aumento da ingestão de vegetais e a moderação no consumo de carne vermelha e alimentos processados. EQUILIBRE SUAS REFEIÇÕES Veja alguns exemplos de alimentos e sua capacidade de alcalinizar ou acidificar o sangue.
grão-de-bico, laticínios de origem bovina, pizza, frituras, sal refinado, trigo e refrigerantes. ••• MODERADAMENTE ACIDIFICANTES Amendoim, avelã, castanhas, arroz (branco e integral), aveia, batata-doce, cenoura, queijo de cabra ou ovelha, macadâmia, nozes, óleo de linhaça, semente de gergelim e de girassol, milho, lentilha, painço, quinoa e trigo sarraceno.
EQUILIBRE SUAS REFEIÇÕES Veja alguns exemplos de alimentos e sua capacidade de alcalinizar ou acidificar o sangue. Alguns itens moderadamente acidificantes, como arroz e batata-doce, quando consumidos com os vegetais certos, formam refeições com predomínio alcalino Ph-
ÁCIDO
••• ALCALINIZANTES
Café
4,5 Cerveja
5 Carnes Chá preto
••• MUITO ALCALINIZANTES
Alguns itens moderadamente acidificantes, como arroz e batata-doce, quando consumidos com os vegetais certos, formam refeições com predomínio alcalino. ••• ACIDIFICANTES
••• EXTREMAMENTE ALCALINIZANTES
Açúcar, aditivos, bebidas alcoólicas, bebidas gaseificadas, carnes, aves, peixes, porco, crustáceos, cereais matinais industrializados, feijões, gelatina de origem animal, ervilha desidratada,
Abacate, abacaxi, agrião, alcachofra, algas marinhas, alho-poró, aspargo, brócolis, couve, couve-flor, erva-doce, espinafre, limão, melão, toranja, sucos verdes, umeboshi, uva (inclusive a passa).
Refrigerante de cola Vinho
4
Água e polpa de coco fresco, amaranto, amêndoa, azeite, azeitona, berinjela, cacau, calda de agave, carne de soja, cebola, chá de ervas (não de frutas), chá verde, cogumelo, couve-de-bruxelas, cúrcuma, ervas frescas, gengibre, frutas vermelhas, gergelim, leite de cabra, de soja e de amêndoas, mostarda, pepino, rabanete, sementes de abóbora, sal marinho e tofu.
Abóbora, alface, banana, beterraba, broto de alfafa, broto de bambu, damasco, ervilha fresca, figo, goiaba, maçã, mamão, manga, nabo, nectarina, pera, pêssego, pimenta, quiabo, repolho, salsão, vagem e vinagre de maçã.
3,5
6 Cereais matinais industrializados Laticínios
6,5 Chocolate amargo Queijo de cabra e ovelha Feta
7 Água Água de coco
7,5 Brócolis Pêssego
VEJA ALGUNS SINAIS DO EXCESSO DE ACIDEZ • Dor de cabeça / enxaqueca
• Sonolência
• Dores articulares / musculares
• Sono intermitente, insônia
• Indigestão
• Fadiga
• Azia
• Compulsão alimentar
• Flatulência
• Variações de humor
• Cólica estomacal
• Dificuldade de se concentrar
• Diarreia ou prisão de ventre
• Falta de motivação
• Mau hálito
• Irritações na pele
• Mentruação dolorosa
• Queda de cabelo
8 Abóbora Ervilha fresca Espinafre
8,5 Algas Agrião Uva
9 Ph+
ALCALINO
Limão Melancia
SAÚDE EM FOCO
VERDADEIRO OU FALSO "Verdades e mentiras" sobre a dieta alcalina.
B
asta fazer uma pequena pesquisa na internet e você vai encontrar tanto defesas quanto críticas fervorosas em relação à dieta alcalina. Se faltam estudos científicos de qualidade, sobram depoimentos contundentes de quem seguiu a proposta. O importante é que você tome cuidado com alguns conceitos sobre o assunto divulgados de forma errônea pela mídia. ALIMENTOS PODEM AUMENTAR O PH SANGUÍNEO. ••• FALSO: Esta é uma das principais polêmicas destacadas pelos críticos. O pH sanguíneo varia de 7,3 a 7,4 e existem mecanismos regulatórios para garantir que esses valores fiquem estáveis. Alterações para cima ou para baixo só acontecem em situações muito específicas, como em quadros graves de doenças respiratórias ou renais. O que os defensores das dietas alcalinizantes explicam é que o objetivo não é alterar esse valor, mas fazer com que o organismo não tenha de trabalhar tanto para mantê -lo estável. A questão é que alguns termos, como "alcalinizar o sangue", ajudam o público leigo a entender certos conceitos que, tomados ao pé da letra por quem entende de medicina, podem soar como absurdo. O PH DO SANGUE NÃO DEPENDE
APENAS DA ALIMENTAÇÃO. ••• VERDADEIRO: A poluição, bem como a exposição a substâncias químicas tóxicas e o estresse – tanto o físico quanto o psicológico – podem interferir no processo de controle do pH sanguíneo. Isso intensifica o rastro de acidez deixado por alimentos como carnes vermelhas, laticínios, álcool, café e refrigerante. Por isso, a recomendação dos adeptos é ingerir uma proporção maior em torno de 70% – de alimentos com carga alcalinizante. ALIMENTOS ÁCIDOS, COMO LIMÃO, LARANJA E ABACAXI, DEVEM SER EVITADOS. ••• FALSO: Embora as frutas cítricas tenham sabor ácido, elas produzem um rastro de alcalinidade no organismo depois que são digeridas. Além disso, são ricas em inúmeros nutrientes, como a vitamina C, que atua como antioxidante. Por isso, você só tem a ganhar ao colocá-las no cardápio, se possível diariamente. Os adeptos da dieta alcalina sugerem a ingestão, em jejum, de meio copo de água morna com limão todos os dias, para melhorar o funcionamento do intestino e também a imunidade, além de alcalinizar o sangue. Diversas entidades médicas voltadas ao estudo do câncer têm divulgado que não
há evidências suficientes para defender a dieta alcalina no combate e prevenção da doença. Mas muitas delas concordam que é importante consumir vegetais, bem como frutas cítricas, para manter a saúde e minimizar o risco de tumores. PESSOAS COM GASTRITE PODEM SE BENEFICIAR COM UMA DIETA ALCALINA. ••• VERDADEIRO: A dieta como um todo, que restringe o consumo de carnes gordurosas, frituras, comidas prontas, álcool e cafeína, só ajuda a melhorar quadros de gastrite e refluxo. No entanto, quem já apresenta lesões na parede do estômago ou do esôfago deve tomar cuidado com o consumo exagerado de cítricos. Nesse caso, consulte um nutricionista ou outro profissional de saúde antes de adotar qualquer mudança em sua dieta. ALIMENTOS COM CARGA ÁCIDA PREJUDICAM A ABSORÇAO DE MINERAIS. ••• VERDADEIRO: Uma dieta rica em alimentos com alto potencial de carga renal (PRAL), ou, em outras palavras, itens com carga ácida fazem o organismo liberar mais minerais como o cálcio. Isso contribui para problemas como a osteoporose, especialmente em indivíduos com essa predisposição. Laticínios e carnes vermelhas possuem
um valor alto de PRAL e deixam um forte rastro de acidez. Por isso, o ideal é consumi-los junto com grandes quantidades de vegetais e frutas, que são alcalinizantes. Alguns estudos científicos comprovam que a dieta pode ser útil para prevenir a osteoporose. CARBOIDRATOS COMO ARROZ E LEGUMINOSAS SÃO CONTRAINDICADOS NA DIETA ALCALINA. ••• FALSO: Alguns carboidratos, com arroz integral, quinoa, batata-doce e lentilhas, são levemente acidificantes, mas, combinados com legumes e verduras, formam pratos com predomínio alcalino, segundo os especialistas que defendem a dieta. Outros alimentos naturais que contêm carboidratos, como o feijão e o grão-de-bico, causam fermentação e são considerados muito acidificantes, porém, como são ricos em nutrientes essenciais, podem fazer parte da dieta alcalina, desde que sem exageros. PARA SEGUIR A DIETA, É IMPRESCINDÍVEL COMPRAR ÁGUA ALCALINA. ••• FALSO: Boa parte dos seguidores da
OS 5 VILÕES DA OBESIDADE Diversos itens, como pratos prontos, carnes em excesso, álcool e refrigerante, são considerados inadequados à saúde, de acordo com os seguidores da dieta alcalina. A boa notícia é que você não precisa excluir nada do seu cardápio, apenas diminuir as proporções dos itens com carga mais ácida, e reservar outros, como álcool e industrializados, para ocasiões especiais. 1 • Bebidas que contêm cafeína: Chá-preto, café e refrigerantes de cola liberam uma carga extremamente ácida para o organismo, sobrecarregando as suprarrenais. Além disso, prejudicam a absorção de diversos nutrientes, como o cálcio, que é fundamental para a saúde dos ossos. Água e sucos com gás também não são recomendados, pois, de modo geral, contêm sódio e componentes que prejudicam a digestão. Invista nos chás de ervas, na água com limão e na água de coco. 2 • Carne vermelha: São alimentos acidificantes que podem levar entre 2 e 4 dias para percorrer o trato digestivo. No entanto, a carne vermelha é rica em ferro e vitamina B12, por exemplo, por isso é difícil excluir o item da dieta sem um acompanhamento nutricional. A sugestão dos nutricionistas é
dieta alcalina recomendam o uso desse produto, que pode ser produzido em casa, com filtros específicos, ou então comprados em garrafas. Por outro lado, eles também afirmam que espremer meio limão em um copo é o suficiente para alcalinizar a água, e ainda torna a ingestão mais interessante. Embora alguns estudos indiquem que há benefícios em se consumir a água alcalina, seu custo é alto. Por isso, se você não quer ou não pode fazer esse investimento, não se preocupe. Ninguém precisa ter prejuízo para manter uma alimentação saudável. HÁ INDÍCIOS DE QUE A DIETA ALCALINA FAVORECE OS RINS. ••• VERDADEIRO: Um estudo publicado em 2001 no periódico Seminars in Dialysis mostrou que a dieta e certos componentes dos alimentos têm impacto claro no ácido-base, por isso mudanças no cardápio podem ajudar pacientes com problemas nos rins. A autoria é de Thomas Remer, do Instituto de Pesquisas de Nutrição Infantil de Dortmund, na Alemanha. Outros estudos apontam que uma dieta
restringir o consumo para no máximo duas vezes por semana. Seu aporte de proteínas, nos outros dias, pode ser obtido com o consumo de grãos como a soja, a quinoa e a lentilha, bem como por meio de porções moderadas de frango, peixes e ovos. 3 • Comida “pronta”: A maioria dos produtos industrializados, bem como diversos tipos de comida congelada e lanches servidos em lanchonetes são ricos em sódio, açúcar, corantes e outros aditivos químicos. Esses itens sobrecarregam o trato digestivo e deixam um rastro de acidez no organismo. 4 • Maior parte dos laticínios: O leite bovino e seus derivados têm caráter acidificante, mas também são ricos em cálcio, por isso não devem ser excluídos totalmente da dieta sem orientação nutricional. Seu consumo precisa ser moderado, e deve-se dar preferência ao leite e queijo de cabra e de ovelha, bem como ao leite de soja ou de amêndoas. 5 • Álcool: Bebidas alcoólicas formam açúcar no intestino e alteram os níveis de glicose no sangue. Isso pode estimular a compulsão, não só pelo próprio álcool, mas também por carboidratos. Além disso, a substância interfere na absorção de diversos nutrientes, comprometendo
com carga ácida aumenta o risco de gota (doença causada pelo ácido úrico), hipertensão e diabetes tipo 2, doenças que colocam a saúde renal em risco. QUEM SEGUE A DIETA ALCALINA NAO PRECISA CONTAR CALORIAS. ••• VERDADEIRO: Esta é uma das principais vantagens relatadas por quem segue a dieta: não ter de pesar os alimentos e contar as calorias que entram no prato. É que, seguindo a proporção dos 70 por 30, é muito difícil que o valor calórico dos cardápios ultrapasse o limite recomendável para um balanço energético adequado. A maior parte dos vegetais alcalinos é pobre em calorias e, ainda que alguns itens valorizados, como o abacate, sejam mais energéticos, eles ajudam a trazer saciedade e impedem que a pessoa tenha o desejo de consumir alimentos ricos em gordura ruim ou açúcar. E quer mais uma boa notícia? Quem segue a dieta não precisa ficar sem chocolate. Basta preparar uma versão da guloseima com os ingredientes certos.
o aporte recebido por uma alimentação adequada. Se não for possível excluir as bebidas totalmente do cardápio, dê preferência ao vinho tinto, e apenas em ocasiões de celebração.
QUE TAL UMA DESINTOXICAÇÃO? A nutricionista Vicki Edgson, sugere que as pessoas tentem seguir um cardápio livre desses cinco itens por um período de uma a, no máximo, três semanas. Em seguida, os itens podem voltar para a rotina, desde que se respeite a proporção de 70 por 30 (70% alcalino e 30% ácido).
TESTE
SEU ESTILO DE VIDA É ÁCIDO OU ALCALINO? Uma dieta que predominam alimentos que deixam um rastro de acidez no organismo, comprovadamente abre caminho para dezenas de sintomas e doenças cada vez mais comuns, como dores de cabeça crônicas, dores musculares, osteoporose, gota, diabetes tipo 2, falência renal, hipertensão e até câncer. A comida não é a
única culpada, mas pode acentuar os danos causados pela poluição, pela exposição constante a toxinas e pela correria diária, que deixam as pessoas tensas e esgotadas. Descubra a seguir, se seu estilo de vida tem lhe ajudado a combater toda essa carga ácida, ou se, pelo contrário, você pode estar em risco.
PERGUNTAS
SIM
NÃO
1 • É comum, na sua rotina, comer pão no café da manhã, sanduíche no almoço e macarrão à noite. Ou ainda, pular a primeira refeição e apostar nos pães e massas nas outras? 2 • Você bebe doses generosas de café todos os dias? 3 • Você quase sempre substitui o consumo de frutas in natura pelos sucos de caixinha. Afinal, não dá tempo de ir sempre ao supermercado, higienizar e descascar? 4 • Você come carne vermelha mais do que três vezes por semana? 5 • Você não vive sem queijo e também adora pratos à base de ovos? 6 • Você almoça frequentemente em lanchonetes fast food, ou troca as refeições por pão com embutidos? 7 • Você ingere pelo menos um doce durante o dia ou a noite, quando chega em casa? 8 • Você consome refrigerantes ou sucos de caixinha adoçados com frequência? 9 • Você é sedentário, ou faz pouco exercício? 10 • Você tem uma vida estressante, e com frequência se sente desanimado? 11 • Você se esquece ou não tem vontade de tomar água? 12 • Você costuma consumir alguma bebida alcoólica todos os dias, ou, pelo menos, toda semana? 13 • Você fuma?
Somas parciais: Sim = 2 pontos e Não = 1 ponto. TOTAL (pontos) De 21 a 26 pontos: Você deve tentar modificar seus hábitos alimentares com urgência. A dieta alcalina pode ajudar você a prevenir diversas doenças e ter mais energia. De 16 a 19 pontos: Nada mal, mas você poderia modificar alguns hábitos para ter mais disposição e saúde. De 13 a 17 pontos: Saiba que está no caminho certo para ter uma vida plena e longa. Mesmo que não faça isso de forma consciente, você tem um estilo de vida “alcalino”.
BEM VIVER
FLORANEW Sem enzimas, nada seria possível no organismo. A começar pela digestão, elas exercem um papel essencial na manutenção da nossa saúde. Porém, o consumo em excesso de alimentos processados e pobres em nutrientes está paulatinamente acabando com esse patrimônio orgânico que nos foi dado pela natureza. Conheça o Floranew, um composto enzimático que auxilia no equilíbrio de suas enzimas.
V
ocê sabe o que são enzimas? As enzimas são catalisadores bioquímicos, portanto são substâncias que tornam a vida possível. Nem as vitaminas, nem os minerais ou hormônios conseguem realizar o seu metabolismo sem a presença das enzimas. Algumas de suas funções importantes estão no processo digestivo, na formação dos ossos, ligando cálcio e o fósforo, e na catalisação do ferro às proteínas na produção dos glóbulos vermelhos do sangue. UMA FONTE NATURAL DE ENZIMAS: QUAL É A ORIGEM DO FLORANEW? Floranew é um complexo enzimático com qualidades especiais, inexistentes na mesma forma em outras partes do Planeta. Isso é possível graças às suas características energéticas inigualáveis, impressas pelas suas condições de elaboração e produção. Tais características são mensuráveis pelo método da Biorressonância, amplamente utilizado na Europa e no Japão. Floranew foi produzido e desenvolvido num meio especial, a partir da utilização de água de qualidade extrema e leveza natural, provinda de uma profundidade de aproximadamente 1.500 metros, localizada na parte central de uma fazenda com área de 5.000 hectares, no Município de Corguinhos, no Mato Grosso do Sul. Este local, criteriosamente escolhido,
isento de poluição, se caracteriza pela alta concentração de energia da natureza, ideal para produção de enzimas. O produto é fruto de uma esmerada tecnologia importada do Japão, cuja cepa bacteriana, também importada, gerou uma resposta surpreendente em termos de qualidade. Essa qualidade extrema fez com que o Floranew passasse a ser exportado para o Japão, onde é disputado como um produto superior.
• Coopera na regularização das funções endócrinas (hormonais). • Auxilia na inibição das agressões bacterianas negativas ou patológicas. • Devolve o brilho natural da pele e dos cabelos. COMO OTIMIZAR O USO: CONHEÇA ALGUMAS COMBINAÇÕES QUE AJUDARÃO A POTENCIALIZAR OS EFEITOS POSITIVOS DO FLORANEW
O mérito do Floranew está também nas matérias primas utilizadas na sua elaboração, que somam mais de 80 elementos, totalmente orgânicos e isentos de agrotóxicos e substâncias agressivas, oferecendo assim efeito positivo sem similaridade.
A associação do Floranew com a alga Chlorella e o Levedo de Cerveja favorece o seu efeito probiótico e prebiótico. Esta combinação age consideravelmente nos distúrbios da desnutrição e desequilíbrios de ordem intestinal.
ALGUNS BENEFÍCIOS DO FLORANEW
COMO CONSUMIR?
• Auxilia na manutenção do sistema imunológico.
O Floranew não tem contra-indicações, pode ser consumido por crianças, gestantes e adultos de qualquer idade. Pode ser consumido puro ou adicionado a qualquer tipo de líquido não alcoólico. O consumo médio para adulto é de 2 a 4 envelopes de 5g (granulado) por dia ou 2 a 6 colheres de chá (em forma de geleia), ou ainda 1 a 6 sachês de 10ml (forma líquida) ao dia. Crianças devem consumir aproximadamente a metade do recomendado para adulto.
• Purifica o sangue e auxilia a ativação do sistema circulatório. • Melhora o processo digestivo, otimizando a absorção de nutrientes. • Ajuda a regular a função intestinal. • Promove ação simbiótica a favor do equilíbrio orgânico. • Auxilia na recuperação da flora orgânica. • É coadjuvante das funções enzimáticas.
Por Kunio Inamoto - Especialista em Nutrição e Qualidade de Vida.
DÁDIVAS DA NATUREZA
O QUE É A CHLORELLA? “Dádiva da natureza para a saúde da humanidade” – Dr. Bernard Jensen.
C
onhecida como “Pílula do Astronauta”, é o que há de mais moderno na ciência de alimentação. Seu princípio ativo é a própria Chlorella, família de algas verdes unicelulares de elevado teor em clorofila e de grande importância na oxigenação das células e revigoramento do organismo. Segundo o Dr. Bernard Jensen “Chlorella é o maior alimento nutritivo do século” - 100% puro. As Algas Chlorella são microscópicas e se desenvolvem em água doce (pH neutro). Surgiram há mais de 2 bilhões de anos na superfície da Terra e desde então não sofreram alterações em sua morfologia. É cultivada em tanques de 30m de diâmetro com água em movimento, em Taiwan, pelo fato da excelente insolação e água de boa qualidade. A maioria das Chlorellas são processados no Japão.
Japão, a Chlorella é distribuída na rede pública escolar de forma gratuita.
• Recalcificarão de crianças que comem muito açúcar.
• Vitamina B1 (4,6 vezes mais que o arroz semibeneficiado). Vitamina B2 (11 vezes mais que o ovo inteiro).
SAIBA MAIS SOBRE OS BENEFÍCIOS E VANTAGENS DA CHLORELLA
• Elimina o cansaço, dando mais resistência (melhora o metabolismo dos carboidratos).
• Potássio (5,8 vezes do que o leite). Ferro (4,6 vezes mais do que o fígado).
• Auxilia na desintoxicação (inclusive de metais pesados como Chumbo, Mercúrio, Alumínio e Cádmio).
• Melhora o desempenho mental da criança.
• Possui também todos Sais Minerais e Aminoácidos necessários ao organismo.
• Melhora a oxigenação celular e intersticial.
• Auxilia no tratamento do crescimento retardado.
• Prevenção: Consumir de 12 a 30 comprimidos de 200mg diários. Crianças: Consultar.
• Promove a manutenção do pH sanguíneo em condições ideais.
• Ameniza os efeitos colaterais de produtos alopáticos, principalmente da quimioterapia.
• Ao adquirir Chlorella, observe o prazo de validade e exija sempre o Certificado de Garantia do fabricante.
• Segundo testes realizados no Japão, auxilia no desenvolvimento infantil. No
• Não tem restrições de uso em quaisquer que seja a idade.
Por Kunio Inamoto - Especialista em Nutrição e Qualidade de Vida.
• Auxilia na reposição de Micro e Macro Minerais, além de Vitaminas Essenciais.
• Alimento rico em microfibras, equivalendo aproximadamente a 1 kg de verduras em termos de clorofila a cada 300mg. • Regula a função do intestino (evita distúrbios intestinais, tais como prisão de ventre, etc.). • Regula o pH sanguíneo e melhora a oxigenação celular pelo fato de ser rica em Magnésio. • Ameniza a toxidade do álcool, evitando a ressaca (hepatoprotetor). • Melhora os problemas estomacais e favorece o balanceamento alimentar.
• Desenvolve o Q.I. (Quociente de Inteligência).
• Normaliza o peso gradualmente, melhora a circulação sanguínea e remove o excesso de gorduras. CONHEÇA AS CARACTERÍSTICAS E A COMPOSIÇÃO DA CHLORELLA • Proteínas: 65%; Carboidratos: 13%; Água: 4%; Fibras: 2%; Cinzas: 6%; Lipídios: 9%. • Clorofila (cerca de 15 vezes a quantidade existente no espinafre). O núcleo da Clorofila é rico em Magnésio. • Proteínas (cerca de 20 vezes mais do que o leite). • Vitamina E (14 vezes mais que o fígado). Cálcio (2,1 vezes mais do que o leite).
OBSERVAÇÕES
ATIVIDADES DO MOVIMENTO QUANTUMBIO
Confira abaixo a programação de eventos para os meses de janeiro e fevereiro: DATA E HORÁRIO EVENTO
JANEIRO
FEVEREIRO
CONTATO
PORTO ALEGRE
Seminário de Saúde e Prevenção - SSP
Dia 17 (terça-feira), às 19h30
Dia 07 (terça-feira), às 19h30
(51) 3346.2663, com Norma Torresan.
CAXIAS
Seminário de Saúde e Prevenção - SSP
Dia 24 (terça-feira), às 19h30
Dia 21 (terça-feira), às 19h30
(54) 3223.6471 | (54) 9637.5352, com Regina Torresan.
LAJEADO
Seminário de Saúde e Prevenção - SSP
Dia 20 (sexta-feira), às 19h30
Dia 08 (quarta-feira), às 19h30
(51) 3748.4014 | (51) 8412.3012, com Marinês Bianchini
SÃO PAULO
Seminário de Saúde Curso Prático de Biorressonância e Prevenção(Módulo - SSP 1)
Dia 18 (quarta-feira), Dias 20 e 21 às 19h30 (sábado e domingo)
Dia 22 (quarta-feira), às 19h30
(11) 5594.7736 | (11) 97144.9118, com José Yoshida.
Temas dos SSPs de janeiro e fevereiro: “Nutrição e Qualidade de vida” e “Agressores da Saúde Orgânica”.
A seguir, confira a agenda de cursos para os meses de março e abril: DATAS
PORTO ALEGRE
SÃO PAULO
EVENTO
MARÇO E ABRIL
Curso de Radiestesia Clínica Aplicada
Dias 03, 04 e 05 de março (sexta, sábado e domingo).
Curso Avançado de Biorressonância Aplicada
Dias 17, 18 e 19 de março (sexta, sábado e domingo).
Pós-Graduação em Biofísica Quântica e Biorressonância Aplicada
Disciplina 1 - Dias 01 e 02 de abril (sábado e domingo).
CONTATO
(51) 3346.2663, com a Equipe de Relacionamento QuantumBIO
Artigos apresentados neste Informativo - Fonte: "Coleção Viva Saúde Especial", n°2.