Cult & Bacaninha

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Matéria Principal Pedro Sá fala sobre coisas Lourenço Mutarelli fala sobre o “Grifo de Abdera”

Cidadão Instigado e o album “Fortaleza”

O cinema de John Cassavetees e sua esposa Gena Rowlands Artes plásticas: a Internet é a terra do underground!


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Sumário e Notas do editor

Página 4 ENTREVISTA: Pedro Sá

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A revista Cult & Bacaninha, vem da ideia de fazer uma revista cult e com atrativos para a juventude do país. A capa da edição desse mês é Woody Allen, porque dia primeiro ele fará oitenta anos, e está em plena forma fazendo filmes bacanas e com uma média incrível de um filme por ano.

LOURENÇO MUTARELLI

Página 9 CIDADÃO INSTIGADO

Página 11 NOITE DE ESTRÉIA

Página 13 ARTES PLÁSTICAS NAS REDES SOCIAIS

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Entrevista principal

Eric Nepomuceno entrevista Pedro Sá

Eu comi muito chilitos e bebi muito café enquanto assistia Hora de Aventura.

Seu primeiro filme foi sobre um jovem punk (imagem ao final da entrevista). Você tem algum envolVISCERAL E HONESTO. É como vimento com o movimento punk? defino o trabalho de Pedro Sá. O Na verdade não. Sou pacifista. cineasta é jovem, porém apresenta uma maturidade enorme nos trabalhos. O cinema independente nacional se encotnra repleto de furos, principalmente no que se refere à distribuição, pois as produções caem no ciclo: “Para seu filme ser exibido ele deve ser distribuído, mas para ser distrubuído deve ser exibido”, e isso tem desmotivado uma produção criativa e inovadora. Apesar de tudo, há incentivos do governo para produções por meio de órgãos como a ANCINE. Pedro Sá, se encaixa na nova linha de cineastas que são prolixos, egocêntricos e com uma criatividade caracterizada na autodepreciação. Esse modo de pensar recentemente parece ter adquirido o status de “cool”, quando termos como “fazer o papel de trouxa” e “vacilo” se tornaram tão comuns entre os jovens. [por favor gente parem com essas coisas, é ridículo] Eu não encheria tanto a bola dele assim, porque isso pode subir a cabeça. Ainda mais vindo de alguém como eu, cujo currículo vai de traduções de grandes autores latinos, como Que meios você pesquisou Cortazar e Gárcia Marquez, e minha carreira realizar essa obra? como jornalista internacional. Mas enfim, ele é até um cara legal, com capacidade de falar/ Só li coisa fina e cult. escrever muita besteira.

Como foi seu preparo para o seu ultimo filme?

para

Você se considera egocêntrico? 4


Na verdade isso é uma grande sátira, uma espécie de “persona”. Tento não falar tanto de mim, porque sei que é desnecessário. ´Quando você me ligou perguntando se estava disponível para uma entrevista comecei a tremer, pois imaginei que teria que passar horas falando de coisas que supostamente entendo, ou pelo menos pareço entender. A unica coisa que eu entendo é café. Para a produção artísticas a-enas sigo instintos e influências que tenho tido com literatura.

Como o grande público paulista tem recebido sua exposição no MASP?

Sempre é um prazer ir para São Paulo, lá tem comidas boas e metrô. Metrô é massa e comida também. O público com certeza não entendeu, não por ser complexo, mas por não fazer sentido. As instalações audiovisuais são um monte de luz que se cruzam e em determinado ponto com um desenho do Batman, e isso não quer dizer nada. Inclusive, Batman vs Superman vai ser um bom filme, eu acredito. Tô produzindo e ajudei no roteiro.

É verdade que você estudou arquitetura na USP? Não. É mentira.

Você não cansa de falar besteira e 5


ocupar meu tempo? Canso. E cansei faz tempo. [E então, ele começou a falar em latim. Porque ele é fluente nisso também] iusciliquat prat, vel iriure facilit augiam vel endre et, commy nim augiate feu feugue dolore vercidunt volorem iure magnim ent at augueros duissim dui er irilit nonseniat wis amet vullandrer alis adiam ipit vent vullam veriure veliqui psuscing eugait ip er sit venis autpate magnissed estrud et velit velendignim nostinit lorer sendre verat praessi tet adit in ectem nississ equisiscilla con ute ea feuipit iliquat acilla alismod magnit utatum vel eu faccum veniamet prat ad dipit iriure tatin euguer augait alis aute dolorem dignis alis augue tem endre min ullaore venit ulputpate conse minim ea facipsum volute molobore tet lamet, quametuero dionullan er ad et nulla consequat. Umsan vendre dolorer ilit inim iliqui tet am adionse ming essismolute magnissit at veniam, con ut utem zzrit amcon utpatue magnit, con hendreetue con eumsan et, sum ipis dolor amcommy nulla facip enim doluptatie magna alit luptat. Odit lore magna commy nos eugueri llandreet el et dolenim ex ex exer si blaoreetummy nit nostie ver acilit

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Literatura

Lourenço Mutarelli e seu novo livro-gibi: “O grifo de Abdera”

Há alguns anos, o escritor e quadrinista Lourenço Mutarelli escutou uma reclamação de um editor: “você produz demais” Chateado com a frase, o autor de O Cheiro do Ralo e A Arte de Produzir Efeito Sem Causa ficou três anos sem escrever novas obras. Passou o tempo simplesmente se dedicando às oficinas de quadrinhos que ministra

e participando de projetos no teatro. Só quando as ideias se assentaram, dois anos atrás, ele voltou ao seu ritmo comum. Foram, ao todo, cinco anos sem publicar. Convidado da Bienal do Livro de Pernambuco deste domingo (11/10), quando conversa com o público às 17h, Mutarelli mostra ficcionalmente, no seu novo romance, O Grifo de Abdera (Companhia das Letras), o que é ser um artista obcecado e quase sempre sombrio, um desenhista que não pode (ou não quer) mais fazer

quadrinhos, um escritor que detesta a sua figura pública. Assinada por ele, mas escrita a oito mãos com os personagens Mauro Tule Cornelli, Oliver Mulato e Raimundo Maria Silva, a narrativa é um mergulho, ora irônico, ora vertiginoso, no mundo dos duplos e das múltiplas personalidades.

criada em parceria com um amigo, já morto – daí porque abandonou os quadrinhos – e que o rosto conhecido como o do autor de O Cheiro do Ralo é apenas o de um colega de bar, Mundinho. Mais do que uma mitologia da sua própria trajetória, no entanto, o autor faz da obra um suspense sobre a sensação de viver duas vidas como duas pessoas diferente: o próprio Mauro e o professor de educação física Olivier Mulato.

São mais de 260 páginas, incluindo uma HQ que ocupa 80 delas, desenhadas a partir de frames de filmes pornôs antigos. Ali, Mauro Tule “O livro surgiu de uma confessa que Mutarelli encomenda de Fernando é apenas uma persona Sanches, que queria 7


uma história para filmar. Ao mesmo tempo, estava fazendo esses desenhos de fotogramas e queria transformá-lo em outra coisa, em um livro”, revela o escritor. “Então os personagens foram ganhando uma dimensão maior e terminei sendo levado por eles. Eu nem ia usar os quadrinhos.”

em sites especializados em que a pessoa reclamava de um livro porque eu errei a acentuação de uma palavra duas vezes. Posso até fazer um quadrinho, mas é um mundo para o qual eu não quero voltar”, reclama.

o grifo de abdera-mutarelli. A mágoa do autor com o mundo das HQs não é desconhecida. Mutarelli quase que abandonou completamente a linguagem nos últimos anos, apesar das exceções existirem. “Faz sete anos que não leio quadrinhos, exceto os dos meus alunos. Não tenho mais HQs em casa. Faço quadrinhos experimentais o tempo todo, como uma brincadeira para mim. Eu tenho mais prazer escrevendo e sinto que consigo pensar mais profundamente na literatura”, comenta. Além disso, ele passava mais de 12 horas por dia trabalhando para terminar uma HQ. “E eu não gosto do meio dos quadrinhos. Já tive críticas publicadas

Apesar de todos esses pequenos acertos de conta, O Grifo de Abdera é bem mais que um livro de Mutarelli remexendo sua vida: é assustador e irônico como outro bom livro sobre os duplos, O Homem Duplicado, de José Saramago. “O livro é uma mistura de real e ficção. Tenho estado fascinado pela memória. Criei no Facebook um perfil de Mauro Tule e fui ver hoje que tem coisas que nem lembrava de ter postado”, afirma. Em um dos mais fortes e comentados filmes brasileiros deste ano, Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert, Mutarelli aparece como um dos personagens do enredo, o rico pintor Carlos. “Eu só aceito fazer filmes dela, porque a primeira coisa que ela exige é não ver nenhuma palavra do roteiro na minha boca”, indica. A popularidade do filme, que já bateu a marca de 400 mil espectadores, também o trouxe problemas. “Eu ando de transporte público. Ninguém me reconhecia como escritor ou quadrinista, porque isso são nichos, mas agora algumas pessoas me param. Nem sabem meu nome, dizem: ‘Ô, é o cara do filme’. É algo doloroso para mim, eu adoro a minha invisibilidade. Eu queria tirar a barba, mas estou participando de um outro filme e não posso”, diz. Mundinho, ou melhor, Mutarelli talvez precise de mais vinganças.

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Música

Cidadão Instigado, banda do Ceará, e seu disco “Fortaleza”.

A cidade natal de boa parte dos seus integrantes é, sim, tema fundamental de “Fortaleza”, o quarto álbum do Cidadão Instigado, que o grupo pôs esta semana para download. Na ocasião, entrevistamos Fernando Catatau.

As mudanças lá aconteceram muito rapidamente. Nos anos 1970, Fortaleza era uma cidade pacata, cheia de casas, tudo era mais lento. Nos anos 1980, houve aquela colonização dos shoppings, parece que nossos pais sonhavam em levar os Estados Unidos para lá. Não sacavam que daquele jeito mesmo de antes era muito mais massa — discorre, por telefone, de São Paulo, o guitarrista, vocalista e compositor do Cidadão, Fernando Catatau, de 43 anos. Mas a desfiguração de uma cidade descrita em “Fortaleza” também serve como metáfora para a música que o Cidadão Instigado faz: rock de resistência, excêntrico, com uma sonoridade própria, pesquisada e burilada, que fez de seus músicos uma espécie de grife, com bons serviços prestados, em discos e shows, a cantores como Vanessa da Mata, Arnaldo Antunes, Céu e Otto. Nos últimos anos, tudo foi transformado, a cultura do barateamento foi injetada nas pessoas. Antes, as coisas eram feitas para durar — lamenta Catatau. — Todo mundo já sabia o que ia acontecer. Com a música, com tudo. Gravava-se em dois canais e o guitarrista tinha que mudar de posição na hora de solar. Hoje, é tudo colagem. Naquele fim dos anos 1980, Catatau, Dustan Gallas, Régis Damasceno e Rian Batista eram adolescentes descobrindo a música. Dustan e Rian tinham uma banda chamada A Tribo, que era meio Red 9


Hot Chili Peppers. Catatau e Regis eram da Companhia Blue, que Gallas certa vez definiu como uma espécie de “Santana Zérramalheado”. A gente tocava no barzinho, tentando melhorar, era bem mais difícil do que hoje. Ficávamos imaginando como seria nos bons palcos — recorda-se o líder do Cidadão Instigado. — Fortaleza sempre foi uma cidade roqueira. Naquele época, tinha banda de garagem, de punk, de metal, de reggae. Era uma cidade em que se misturava tudo.

tal, jazzy, que ele hoje acha estranho (“Era um disco cheio de informação, eu tinha muitas ideias para botar pra fora”) . Nos anos 2000, já em São Paulo, o grupo aperfeiçoou sua mistura de Nordeste elétrico dos anos 1970, eletrônicas oitentistas, brega e rock de garagem nos álbuns “O ciclo da dê.cadência” (2002), “Cidadão Instigado e o Método Túfo de Experiências” (2005) e “UHUUU!” (2009).

“Fortaleza”, conta Catatau, foi uma tentativa delibEm 1994, os garotos começaram a dar passos mais erada da banda de escapar de seus próprios clichês. sérios em direção à carreira musical. Dustan e Rian De não fazer um outro álbum cheio de teclados ou marcado por bateria eletrônica: “Este disco está mais próximo do que a gente é ao vivo. Antes, nas gravações, a gente fazia o que dava na telha.”

foram para Viena, estudar no American Institute of Music. Catatau se mandou para São Paulo, para tocar na banda do guitarrista argentino de blues Danny Vincent. Ali, ele compôs as primeiras canções do que seria o Cidadão Instigado. E conheceu outros nordestinos expatriados, os pernambucanos do Chico Science & Nação Zumbi e Mestre Ambrósio, que viviam o primeiro grande momento de exposição do movimento mangue beat. Depois de breve passagem pelo Rio (onde não tocou com ninguém e curtiu o seu “momento solidão”), o guitarrista voltou para Fortaleza em 1996, e lá deu a partida no Cidadão Instigado. Um primeiro EP, em 98, veio com um som experimen-

Uma outra banda nasceu em “Fortaleza” depois que o guitarrista Régis foi para o baixo, o baixista Rian passou a tocar violão e teclados, e o tecladista Dustan assumiu a segunda guitarra. “Queria ver como soava. E deu certo” — comemora Catatau, que ainda hoje se desdobra em outros trabalhos.

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Cinema

Como assim “Nunca assisti à ‘Noite de Estréia’”? O trabalho de John Cassavetes é essencial para a história do cinema americano. Considerado o pai do cinema independente, estreou com “Shadows” (1959), financiado em por amigos e pela audiência de um programa de rádio, que lhe enviaram cerca de dois mil dólares, para que realizasse o projeto. O resultado foi o Prêmio da Crítica no festival de Veneza em 1960.

nados, mas ao mesmo tempo traem, negam e mentem, mas o diretor (e roteirista) não parece temer mostrar todas essas facetas das pessoas. Em muitos de seus trabalhos como ator, o dinheiro arrecadado foi utilizado para pagar os filmes que desejava produzir. Trabalhou como ator em “Rosemary’s Baby”, de Roman Polanski; e “The Fury”, de Brian de Palma, grandes diretores do cinema americano.

Não poderia haver título mais teatral para Noite de Estréia (Opening Night), de John Cassavetes. Também não poderia haver atuações mais teatrais para a composição desse trabalho. Nesse caso, as atuações “teatrais” cabem como um elogio, já que, normalmente, minha tendência é a de usar a expressão para designar trabalhos nos quais os atores se comportam com o “over” ligado no máximo, como se estivessem realmente no palco - e não defronte de câmeras -, onde a Cassavetes exercia tanto a função de direnecessidade das caretas, do berro e do gestual tor quanto de roteirista e ator com maestria. Seus trabalhos geralmente tratam de temáticas mais ampliado se fazem instrumentos necomo relacionamentos, em seu modo mais vis- cessários para que se possa alcançar o público ceral possível. Seus personagens estão apaixo- lá distante (o que acaba - invariavelmente - por não resultar em bom desempenho na telona).

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Gena Rowlands, como a atriz em crise por não querer encarar o fato de estar envelhecendo, entra em um redemoinho emocional atormentador após a morte de uma fã, poucos instantes após um estranho e próximo contato. Há


uma extraordinária seqüência, que se inicia na saída de um teatro, envereda pela rua e sua iluminação noturna e artificial sob

chuva, “embarca” num carro, e se completa com a câmera observando um acidente, seca e chocantemente filmado, um pouco “mais atrás”. Seqüência que servirá de base para o início mais evidente da queda emocional da atriz, e que é toda musicada por um ritmo grandiloqüente que surgirá por diversas vezes durante o transcorrer da película, deixando no ar uma sensação estranha, que na realidade

representa mais uma maneira de intervenção do diretor, com o provável propósito de evidenciar o espetáculo, afastando-o e posicionando-o acima da vida comum. Rowlands encarna seu personagem de maneira tão assustadora que não dá para ficar impassível quando ela surge na tela. Em algumas cenas a sua entrega é tão evidente que surgem dificuldades em diferenciar a pessoa/atriz da personagem, Myrtle Gordon, ou que não me visse remetido à figura de Mabel (a própria Geena) enlouquecendo no filme Uma Mulher Sob Influência. A combustão que ela consegue em associação com Cassavetes é rara. Seus desempenhos estão entre os mais marcantes na

história da arte, e o diretor sabia como extrair o máximo dela; evidentemente. Mas a figura de Noite de Estréia vai além. O fato de ela se embebedar não significa que veremos uma atriz superatuando ou se amparando em clichês para compor aqueles momentos tão específicos, mas sim, que nos sentiremos envolvidos pelo cheiro do álcool e muito próximos das angústias que a levaram a tais limites. Quando ela reencontra uma figura improvável, em situação que poderia remeter a sentimentalismo fácil, o que acontece é toda uma explosão de reações reais e cruas - devidamente filmadas e coreografadas pelo diretor, logicamente - que dão vontade de levantar e ir embora da sala de cinema. Ou quando ela, com uma veracidade que poucas vezes tive a oportunidade de ver na tela grande, bate a cabeça insistentemente contra o batente de uma porta, criando momentos que quase fazem com que o espectador salte tela adentro, em seu auxílio. Toda a seqüência final é uma deslavada homenagem ao teatro, com situações de riso e improviso muito reais e com uma boa dose de humor embutida. É como se o diretor a tivesse preparado para deixar bem evidente o quanto os atores são fundamentais em sua obra - apesar de, por vezes, dado o grau de excelência técnica ao qual chegou em sua carreira e seu modo peculiar de montagem, parecer que esse vértice da composição cinematográfica (os atores) não lhe seria de importância tão vital. Em Noite de Estréia, novamente o diretor se mostrou genial e mais amadurecido. Seu ritmo frenético está mais apaziguado aqui, mas seus cortes continuam insinuantes e suas lentes ainda buscam o âmago dos personagens. Porém, esse tal ritmo “apaziguado” ganha seu correlato em ousadia através do modo com que ele introduz a música na fita, por diversos. 21


Artes plásticas

As redes sociais podem ser bem mais úteis do que você imagina

“Me amarro em coxinha de frango com catupiry, ó”

Isabelle Guedes, de 19 anos, é estudante de audiovisual e fotografa. Habitante de Aquiraz, ela sabe lutar esgrima, e considera essa arte muito presente em sua obra. Posta seus trabalhos em redes sociais como Instagram e Facebook. As fotografias são incríveis, e selecionamos algumas, inclusive uma exclusiva de quando viajou para a India.

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Isabelle Guedes, 19


Carolinne Cordeiro, de 19 anos, é uma artista plástica habitante da região do Itaperi, recentemente criou sua página pessoal no Facebook, a incrível Lazuliz. Aborda temas como o corpo feminino, junto a um geometrismo completamente oposto ao de Picasso, pois este forma o plano de fundo do corpo.

“Além da estética da obra,

busco abordar materiais diferenciados como papelão. Uma vez fui ali no terreno do lado da minha casa e achei um pedaço maior que eu.” Carolline Cordeiro, 19

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As pinturas fazem parte da coleção “Anima”, os mais novos trabalhos de Lazuliz, que você pode encontrar em sua página do Facebook.

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