Irmãs do Coração 4 - Ligados pela Terra [Christine Feehan]

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Ligados pela Terra Christine Feehan

Sister of Heart 4

Traduzido e Revisado do Inglês Revisão e Formatação: *Divas


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Resumo Depois de escapar de um Culto, Lexi encontrou refúgio com suas irmãs na fazenda que sofreram mais do que seu corpo—e nutriram sua alma também. Mas ela nunca esqueceu o terror que ela deixou para trás ou o sempre presente medo de que o Culto iria encontrá-la novamente, e reclamá-la. Em seguida, seu pesadelo se tornou realidade. Lexi foi descoberta e ameaçada—só para de repente ser salva por um estranho. Ele é Gavriil Prakenskii, e ele está impressionado com a mulher que ele resgatou. Ela está destinada para ele. Ele pode sentir isso em sua alma. Mas como pode Lexi encontrar a felicidade com um homem mergulhado em segredos e sombras, um intimamente familiarizado com a violência, e cujo amor muito poderia ser a morte deles?

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1 A dor era uma entidade estranha. Podia viver e respirar, existente em cada célula no corpo. Pode paralisar, roubar um sopro, da dignidade, da qualidade de vida. A dor pode ser a primeira coisa que se sentiu quando acordar e a última coisa que sentiria quando adormecer. Era um inimigo insidioso. Silencioso. Invisível. Mortal. Gavriil Prakenskii tinha decidido fazer dor ao amigo dele há um tempo atrás. Se ele estava indo para sobreviver, se fosse possível mesmo com dor como seu companheiro, chegaria a um acordo com ele—e ele tinha. Até este momento. Até que a dor não era física ou mental, mas tudo sobre o emocional. Isso era uma coisa totalmente diferente tipo de dor, e que ele estava completamente despreparado. Sua vida era de controle e disciplina absoluta. Ele planejou cada movimento seu, e seus planos de contingência tinham planos de contingência de backup. Nunca houve um momento em que ele não estava pronto. Nunca houve um tempo quando nada chocava ou o surpreendia. Ele ficou vivo dessa maneira. Ele não tinha amigos, e ele pensou em todo mundo que ele encontrou como inimigo. As poucas pessoas que ele já permitiu eventualmente sentir sequer uma gota de amizade o traíram, e ele simplesmente contou aqueles momentos dolorosos como importantes lições a serem aprendidas. Ele estava acostumado a falsidade e traição. Sangue, tortura, dor e morte. Ele estava acostumado a ficar sozinho. Ele era mais confortável nesse mundo, porque ele entendeu isso. Ele tinha trinta e sete anos e ele tinha estado nesse mundo desde que ele tinha sido uma criança. Ele sabia mais maneiras de tortura ou matar um ser humano do que ele poderia contar. Era instintivo, automático e uma parte natural dele. Ele levava a morte com ele a maneira que os outros

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poderiam levar suas identidades, porque ele era morte. Se ele saísse das sombras, mesmo por um momento, era para entregar o golpe mortal. Poucos o viram. Ele vivia em um mundo sombrio e movia-se sobre ele como um fantasma, um fantasma na noite, deixando corpos mortos em seu rastro. Ele não era real, era nada mais do que uma sombra, que alguém poderia vislumbrar. Insubstancial. Sem substância. Ele não foi humano em anos. Ainda aqui ele ficou parado no início da manhã, raios de longa estrias amanhecer de luz através de veludo preto da noite com seu mundo bem-ordenado desmoronando ao redor dele de modo que ele sentiu a terra mover-se, na verdade, sob ele. A palma da mão coçava. Não uma pequena coceira incômoda, mas uma desenvolvida a faça-algo-neste-minuto-para-aliviar-esta coceira. Gavriil pressionou sua mão firmemente em sua coxa e pressionou lá, de repente seu coração bateu forte no peito. Vida, às vezes, jogava curvas nos momentos mais inesperados— contudo, ele deveria ter sabido que isto poderia acontecer. Ele tinha caminhado em um lugar de poder. Energia ondulava no ar e veio através do chão. Estava no vento e muito na água, ele sentiu fluindo sob a terra. Este lugar, esta fazenda para a que ele tinha vindo, era perigoso e ele ainda não tinha prestado atenção aos avisos—não tinha esperado que o perigo seria para ele ou que forma tomaria. Ele estava vindo, e agora alguém iria pagar o preço. Uma jovem veio em sua direção através de um campo de milho, os caules mais altos que ela. Movia-se com graça, de maneira fluida fácil, parando ocasionalmente para puxar uma das orelhas para baixo e inspecioná-lo. Ele não conseguia tirar os olhos dela ou a maneira que as plantas se inclinavam em direção a ela, como se ela fosse o sol, não aquela bola brilhante começando sua subida para o céu. Ela estava vestida de jeans azul vintage, desgastadas, cheias de buracos e desbotada de muitas lavagens, e uma camisa xadrez azul escuro descuidadamente abotoado. Ele sabia que ela tinha abotoado descuidadamente porque os botões da parte superior e inferior estavam abertos, e ele tinha um desejo ridículo de deslizá-los nos fechos para ela—ou talvez abrir todo o resto.

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Seu cabelo ruivo era muito longo, provavelmente passando a cintura dela e muito grosso, mas ela tinha puxado para trás longe do seu rosto em um rabo de cavalo descuidado. Seu rosto era oval e um pouco pálido, mas seus olhos, quando eles pesquisavam os pés de milho, era de um impressionante verde floresta fresco. Mesmo na luz fraca da manhã, ele podia ver seus olhos intrigantes, rodeados por cílios longos e escuros. Sua boca estava cheia e voluptuosa, dentes brancos e pequenos. Mesmo vestida em suas roupas de trabalho, não havia como esconder a sua figura. Seios fartos e uma pequena cintura fina enfatizaram o alargamento dos quadris dela. Ela era uma fada, etérea, tão irreal como ele era, e ela era tão bonita que doía. Ele a conhecia. Ele sempre tinha conhecido ela. Ele sabia que ela estava em algum lugar no mundo esperando, e a coceira na palma da mão e a dor, paralisando sua mente lhe dizia que essa mulher pertencia a ele e somente a ele. Como completamente inesperado e inaceitável que foi isso? Ele veio para a pequena cidade de Sea Haven na costa norte da Califórnia para avisar seu irmão caçula, Ilya, que ele estava na mesma lista de alvos como o resto da família e ver seus outros três irmãos que tinham se estabelecido ali. Sete irmãos, degrau, escadinhas, seus pais os tinha chamado, dilacerados quando eles eram crianças. Eles tinham sido forçados a assistir o assassinato de seus pais, e então eles tinham sido tomados e mantidos separados na esperança de que eles se esqueceriam um do outro. Agora, todos os sete estavam em uma lista. Gavriil sabia que ia acontecer, só desejava que eles tivessem tido mais tempo para se preparar. Ele viu a mulher enquanto ela continuou em direção a ele. Ele estava profundamente nas sombras e absolutamente imóvel de forma que não havia nenhuma possibilidade de atrair o olhar dela. Ela só tinha mudado totalmente seus planos. Toda a sua existência. Como ela saiu do milharal e a luz banhou seu rosto, ele podia ver sua pele impecável, a curva de sua bochecha e maças do rosto salientes. Ela parecia muito jovem para um homem como ele. Não tinha nada a ver com a idade e tudo a ver com quem e o que ele era. Ainda. Sua palma coçava, o

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que selou seu destino. Ele não estava prestes a jogar fora a única coisa no mundo que ele poderia realmente chamar de seu. Ele não tem muito para oferecer a ela. Ele era duro e insensível e malditamente cínico, quando mundo veio em torno dele. Ele pode ser cruel e impiedoso também e ele seria, ele sabia que, se alguém tentasse ficar entre esta jovem e ele. Ele nem se importava naquele momento, com a aurora, quebrando, derramando um fogo de vermelho em todo esse cabelo glorioso, que ele não a merecia. Ou que ele nem sabia dela ou ela dele... Ele não se importava que ele era muito mais velho e tão letal como o inferno e não tinha relações com uma mulher como ela ou que seu corpo estava em pedaços, e ele parecia uma boneca de pano costurada. Nada disso importava para ele. Ela pertencia a ele, esta mulher. Ela foi criada para ele. Ela era a única mulher que ele poderia ligar á ele. Gavriil pressionou seu polegar no centro da palma da mão. Ele estava quebrado, e não havia nenhuma fixação dele. Ele era um assassino, e não levar isso de volta também. Ele não conseguiu fazer tudo de novo—e essa percepção emocional, essa dor, era muito pior que um fardo do físico que ele suportou. Ela era a mulher mais jovem na fazenda, onde seus irmãos viviam. Lexi, eles a chamavam. Ela virou a cabeça abruptamente em direção a parte de trás do imóvel e tão de repente trocou de direção. No momento em que ele pisou na propriedade, a grande fazenda com seus irmãos e as seis mulheres que vivem nele, ele sentiu as ondas de poder e sabia que a fazenda era protegida, não só pelos seus irmãos, que eram perigosos, mas pelos elementos. Terra. Ar. Água. Fogo. E ele nem sentiu o Espírito. Se ele fosse menos poderoso em seu próprio direito, sem os seus próprios dons, ele teria sido muito mais cauteloso sobre a seguir através da espessa folhagem ao longo de um caminho quebrado. Nada poderia dissuadi-lo de seu curso escolhido. Ele estava perseguindo sua presa, movendo-se como o fantasma que ele era através da folhagem densa como ela fez seu caminho em direção a um destino secreto. Gavriil sabia que ela estava indo para algum lugar importante para ela, e que ela não queria que ninguém soubesse. Ela moveu-se furtivamente e,

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ocasionalmente, arremessou pequenos olhares ao seu redor, como se ela suspeitava que alguém a observava. Ele sabia que não iria detonar seu radar. Ele não emitiu energia suficiente para fazer isso, nem mesmo quando ele estava deslizando-se sobre sua presa e prestes a entregar o golpe mortal. Ele deslizou ao invés de andar. Ele tinha aprendido a andar suavemente em sua escola como um menino, mas a dor era um professor ainda melhor. A tomar medidas mais pesadas abalou seu corpo. Ela estava se movendo mais rápido agora, indo direto para um veículo, uma pequena carroça de trilha, e ela tinha ficado bastante pálida. Algo estava errado. Ele olhou à sua volta, procurando por animais selvagens, um pássaro, um esquilo, absolutamente nada. O céu estava estranhamente vazio. Ele não confiava quando uma floresta estava em silêncio nas primeiras horas da manhã. Até mesmo os insetos haviam cessado sua algazarra contínua. Algo estava terrivelmente errado. Ele sentiu a cada passo que dava. Ele poderia dizer que ela sentiu isso também, mas ela não acreditou.

az *az Lexi Thompson correu ao longo do caminho fraco, levando a parte de trás da propriedade onde tinha deixado o vagão pequeno estacionado. Ela queria dar uma olhada para a propriedade vizinha que estava à venda—agora em juízo. Thomas e Levi tinham colocado um lance sobre ele, e os proprietários tinham vendido rapidamente, sem muito tempo de negociação. Ela estava muito animada com as possibilidades que a área cultivada representava. A fazenda estava indo tão bem. A nova estufa já estava produzindo muito mais do que ela esperava no primeiro ano de vida. Os pomares estavam produzindo grandes colheitas, e a fruta era fantástica. Seu campo de alface tinha sido arruinado por um helicóptero pousar bem no meio dele quando alguns homens vieram para raptar sua irmã Airiana, mas ela ainda tinha conseguido salvar alguns da destruição e Max tinha conseguido salvar Airiana. O resultado era que Lexi precisava de mais espaço—e alguém para ajudar. Todas as outras mulheres tinham trabalhos fora da fazenda. No início, esses outros negócios tinham sido necessários para apoiar a fazenda, mas este ano eles tinham saído do vermelho e ela pretendia que continuasse assim. Ela trabalhou

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duro todos os dias, do nascer ao pôr do sol e às vezes mais. Ela serviu para a fazenda e às vezes era frustrante, trabalho árduo. Só havia uma dela e ela precisava de ajuda se a fazenda ia continuar a sustentá-los. Ela suspirou suavemente. O problema era que as irmãs dela amavam viver na fazenda e comer a comida, mas cada um deles tinha seu próprio negócio— que eles amavam—fora da fazenda. Ela não sabia como abordar os outros para lhes dizer que ela precisava de ajuda mais em tempo integral. Lexi enfiou a unha do polegar na boca e mordeu-o repetidamente, um longo hábito de muito tempo que sobrou, que ela continuamente jurou que ela desistiria. Quando ela percebeu o que estava fazendo, ela tirou o dedo de entre os dentes e esfregou a palma da mão abaixo ao lado de seus jeans. Ela estava de repente inquieta, e ela parou e deu uma olhada cuidadosa ao redor. Ela passou a maior parte das noites sentada em seu balanço do alpendre, apreensão crescendo dentro dela. Ela sabia que estava paranóica, especialmente desde que sua irmã do coração Airiana e seu noivo, Max, trouxeram para casa quatro crianças muito traumatizadas. Os pais das crianças e uma irmã tinham sido assassinados, e as crianças raptadas por uma quadrilha de tráfico humano. Se Airiana e Max não tivessem resgatado-os, eles teriam sido mortos. Sabendo que as crianças estavam na fazenda, que eles eram vulneráveis e em qualquer momento algo terrível poderia acontecer a eles, ela ficou mais paranóica do que nunca. Ela percebeu que o dedo foi entre os dentes dela novamente e ela soltou o fôlego em exasperação total. Ela detestava ser o elo mais fraco na fazenda com seus ataques de pânico e paranóia. Ela tentou compensar as falhas dela trabalhando longas horas e fazendo um sucesso do seu negócio de família. Ela não conseguia dormir em sua casa, ou na cama. Ela tentou, e ela simplesmente não poderia fazer isso. Para sua eterna vergonha, quando ela estava tão exausta que ela sabia que tinha de dormir, ela iria dormir no balanço do alpendre, ou no saco de dormir que ela tinha escondido no canto da varanda, fora da vista. Às vezes ela dormia

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no telhado. Ela sabia que era bobagem, mas não se sentia segura na casa. Nada a fazia se sentir segura. Felizmente, ela morava sozinha, então ninguém sabia como realmente paranóica ela era. Havia armas escondidas em toda a sua casa, coladas debaixo das mesas e embaixo das almofadas da mobília, tantas que ela tinha medo de ter as crianças visitando sua casa—mas ela não estava realmente certa de que ela poderia fazer mal a outro ser humano. Bem—ela tinha—mas a fazia adoecer. Ela morava na fazenda com guerreiros, mas ela, a mais paranoica de todos, sentia-se impotente para prejudicar os outros. Ela mal podia matar um caracol comendo suas colheitas preciosas. Sentia-se fraca ao lado dos outros, todos eles tinham de se reunir em torno e proteger o elo mais fraco. As coisas estavam tensas na fazenda, e parecia como se eles precisavam de mais guerreiros mais do que o ganha-pão. A carroça de trilha estava bem onde ela tinha deixado quando ela tomou seu passeio matinal através dos jardins e diversas cultivos, as chaves ainda na ignição. Ela escorregou no interior do veículo aberto e parou com a mão sobre as chaves para dar outra olhada ao seu redor. Ela ficou ainda mais desconfortável do que o habitual. Pavor a encheu. Ela podia sentir a emoção como se fosse um ser real, despejando dentro dela como um monstro insidioso, roubando-lhe sua capacidade de respirar, para pensar, para fazer nada, mas sentindo ainda a boca seca e o coração batendo muito rápido. Ela enfiou a mão em sua boca por um momento—a coisa absolutamente errada a fazer. Quando ela estava em um ataque de pânico completo, ela não podia sequer se mexer. Ela ficava congelada no lugar, inútil para a família dela. Uma responsabilidade. Ela trabalhou isso para fora todos os dias. Ela foi religiosamente ao treinamento de defesa pessoal. Ela podia disparar uma arma e atirar uma faca com precisão em qualquer alvo—mesmo alvos em movimento. O que havia de errado com ela que ela não poderia ser como as suas irmãs? Ela engoliu um soluço e forçou sua mente para funcionar corretamente. Nada estava errado. Nada. Ninguém podia entrar na fazenda com o seu sistema de alerta. Cada uma das suas irmãs do coração estava ligada a um elemento, e

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os três homens que residem com elas eram igualmente talentosos. Se alguém desejando lhes prejudicar vir para a fazenda, Ar chamaria para Max e Airiana. Terra diria a ela. Água iria convocar Rikki. Judith, ligada ao Espírito, sentiria qualquer perturbação em tudo. Fogo, chamaria por Lissa. E Blythe simplesmente sabia. Ninguém poderia possivelmente passar através do poder da ondulação em toda a fazenda, não com os homens, Judith e Blythe amplificando-o, ela se lembrou. Ela forçou o ar através de seus pulmões, sempre grata que a família raramente tinha testemunhado esses momentos de fraqueza. Ela estivera determinada a adição dos homens a sua fazenda da família, bem como todo o treinamento de auto-defesa e armas iria ajudá-la através dos ataques de pânico, talvez até mesmo fazê-los parar por completo. O que não tinha acontecido. — O que há de errado com você? —ela murmurou em voz alta e ligou a ignição. — Você é um maldito bebê. Endireitando os ombros, ela dirigiu ferozmente em direção ao portão dos fundos, o portão que levava à estrada que entrava em sua propriedade virtualmente através de uma floresta. Ela se sentia como se as árvores imponentes eram guardiões a olhar por aqueles que viviam na fazenda. Ela amava que estavam cercados dos três lados pela floresta. Algumas das suas áreas cultivadas continuavam a fazer parte de uma floresta mista, mas por trás deles, as árvores eram grossas e intocadas. Ela dirigia pela estrada até a entrada da próxima propriedade. Ela cobiçava essa área cultivada—ela teve desde o momento em que tinha chegado à venda. Lexi desligou o motor e sentou-se por um momento apenas bebendo da vista de todo aquele lindo solo, intocado. Ninguém nunca tinha vivido ou trabalhado na propriedade, e ela muitas vezes tinha empurrado suas mãos profundamente na terra e sentiu a argila rica apenas esperando para crescer algo bonito. Normalmente, quando ela chegava a este ponto, todos os sentimentos residuais de medo desapareciam, mas não parecia estar acontecendo agora. Ela ainda se sentia como se ela não conseguia respirar, como se o ar estava fora de seu alcance. Seus pulmões queimavam e seu estômago se agitou. Ela desceu da

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carroça de trilha e caminhou até o portão da propriedade na fronteira com a dela, agachando-se para empurrar as mãos no solo rico—outro truque que ajudava quando sua mente se recusava a acalmar. No momento em que o solo se fechou ao redor suas mãos a paz que ela tanto precisava deslizou para dentro dela. Ela ajoelhou-se ali ao lado do portão, empurrando as mãos profundamente, sentindo uma conexão com a terra que deixou seu coração voar livre. Ela sentiu o fluxo e refluxo da água correndo sob o solo, a batida do coração da terra, a própria seiva fluindo nas árvores. A conexão era forte—profunda—e ela sabia que sempre seria sua graça salvadora. O chão ao redor de suas mãos estremeceu, e seus olhos se abriram em alarme repentino. Ela umedeceu os lábios e olhou para o solo onde ela tinha enterrado suas mãos. Seu coração pulou uma batida e sua boca ficou seca. Ela podia ver as pegadas estampadas no chão macio. Pior, no portão tinha um símbolo. Ela tinha visto o símbolo centenas de vezes. Ele foi queimado na madeira, uma marca, um feixe de trigo amarrado com uma corda. O mesmo símbolo foi queimado em sua coxa esquerda. A bile subiu e ela lutou para conter. Ela não perderia, não agora quando tudo o que ela tinha lutado estava em jogo. Levi, o marido de Rikki, dissera-lhe para não deixar a fazenda—que não era seguro ainda. Airiana sua irmã teve um louco atrás dela, então a fazenda foi praticamente fechada. Seus dons combinados protegiam a fazenda em si, mas eles não saíram da propriedade. — Você achou que eu não iria encontra-la, Alexia? Seu corpo congelou. O ar saiu correndo dos seus pulmões. Ela fechou os olhos por alguns insantes. Ela conhecia aquela voz—ela nunca iria tirá-lo da sua cabeça. Às vezes, quando ela se balançava em seu balanço do alpendre no meio da noite, bem acordada, ela teria escutado sua voz—essa odiosa, voz horrível, e superior, ordenando-lhe ficar de joelhos. Mandando ela rezar por perdão, ordenando-lhe a realizar atos indizíveis para reparar seus pecados e, em seguida, a flagelação a pele dela enquanto exigia que ela lhe agradecesse por salvá-la do corpo dela corrupto, nojento. Ela ergueu a cabeça lentamente, mantendo as mãos enterradas no solo, tentando encontrar sua respiração, sua determinação. Ela tinha treinado para

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este momento, e ainda agora que ele estava aqui, só a voz dele tinha seu corpo solidamente congelado. A mente dela recusou-se a computar além do terror. — Enquanto você está aí de joelhos, você pode considerar implorar por perdão. Ela fechou os olhos brevemente, apavorada de olhar para cima, mas sabendo que ela tinha que fazer. Mil planos foram formulados e depois descartados. Duncan Caine. Ele sempre a fez se sentir tão impotente. Seus castigos eram o pior. Ele era o executor de um dos ramos do Culto que RJ o Reverendo tinha começado. O Reverendo, que começou o Culto e Caine eram primos e farinha do mesmo saco depravado, doente. Ela engoliu em seco, desesperada para não lhe dar a satisfação de vomitar por toda sua bota polida. Ela não ia voltar com ele. Ela disse à polícia desde o início para procurar por Caine, que ele ainda estava vivo, mas eles asseguraramlhe que ele foi morto em um tiroteio, quando eles tinham invadido a fazenda e prenderam vários membros importantes do Culto. Este homem rastejou pela janela do quarto no meio da noite com seus pais no fim do corredor. Ele encostou uma faca na garganta da sua pequena irmã e disse-lhe que mataria sua irmã, se ela não fosse com ele. Ela tinha ido, e estava grata por que ela não lutou. Homens do Caine tinham cercado a casa dela, pronta para matar seus pais, irmãos mais velhos e a sua irmã mais nova. Ela tinha ido calmamente com ele para proteger sua família. Ela tinha oito anos de idade, e sua vida havia mudado para sempre. Ela tinha sido espancada, estuprada e tinha sofrido fome, forçada a "casar" com Caine e tornar-se sua "esposa". A salvação tinha sido a fazenda. Ele a forçou a trabalhar do nascer ao pôr do sol, e ela amou cada segundo de suas mãos no solo, persuadindo as plantas a crescer. Ela podia esquecer a sua vida e fingir que ela era uma menina em uma fazenda sem intermináveis noites infernais para se preocupar. Caine e os outros membros do Culto tinham aprendido que com o trabalho da fazenda, eles prosperaram. Isso não impediu os espancamentos ou a

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crueldade; se alguma coisa, Caine a queria encolhida e completamente sob seu comando. Ele tinha cavado um buraco no chão e forçou-a entrar várias vezes depois de espancá-la sem sentido. O problema com a punição, ele descobriu, era que ela sarou rápido e não parecia se importar em estar no chão com o solo ao redor dela, então ele teria encontrado uma caixa de metal e quando ele estava especialmente bêbado e se sentindo mau, ele iria forçá-la a entrar dentro disto. — Você realmente achou que alguém poderia tirar você de mim? Sua traição trouxe a ira de Deus sobre você e você será punida. Eu tenho procurado por você, uma esposa fazendo uma trapaça, traindo. Jezebel. Deus enviou-me para te salvar, apesar de tudo. Ele baixou-se e agarrou seu rabo de cavalo, puxando sua cabeça para cima, de modo que seus olhos foram forçados a encontrar o seu. Ele usava uma barba espessa para cobrir seu queixo fraco, e seus olhos brilharam fogo como de um louco. Ele tinha sido o demônio em cada um de seus pesadelos. Ele era o diabo, a encarnação do mal. Ele inclinou-se perto dela, pressionando a boca junto ao ouvido dela. — Eu matei todos eles, um por um. Eu disse a eles que queria vê-los mortos, a fim de estar comigo. Eu sabia que era onde eu cometi o meu erro. Você não partiu com seu marido, como deveria ter você, porque os pecados de sua vida anterior eram muito grandes para você superar, enquanto aqueles pecadores viveram. Você tinha que ter mostrado o caminho. Tinha que ser punida. Ele bateu em seu rosto duro, derrubando-a para trás, trazendo lágrimas aos olhos. Quando ela tinha sido dirigida pelo golpe para trás, a mão segurando seu rabo de cavalo a impediu de cair. Ele choveu golpes nela, usando o punho, bem como a mão aberta. Lexi mal sentiu o ataque após a batida inicial, conseguindo chutar com as pernas dela, como ela tinha praticado repetidamente no ginásio com seus cunhados. Ela bateu-lhe duro em um joelho e uma coxa com saltos de suas botas. Ele xingou ela enquando ele caiu no portão. Ela rolou, surpreendida que o movimento realmente funcionou. Batendo os punhos o mais profundamente possível no solo, ela dirigiu a energia sísmica diretamente para o homem que tinha transformado sua vida em

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um inferno. Ela colocou cada grama de medo e raiva, impotência e desespero que ele a fez sentir no golpe. Toda a dor. A dor pela perda de sua família. Tudo isso foi para o terrível ataque dirigido para ele. A terra tremeu sob seus punhos, as ondulações espalhando-se, correndo abaixo do solo em linha reta para seu alvo. Caine esforçou-se para ficar de pé, arrastando-se usando o poste. — Sua puta. Você vai pagar por isso. —Ele estremeceu quando ele tentou dar um passo, e o joelho falhou debaixo dele. Uma veia apareceu na terra, ziguezagueando como uma cobra, alargando à medida que se aproximava de Caine. Seus olhos se arregalaram em terror e ela puxou os punhos da terra rápido, mas já era tarde demais. O crack tornou-se um abismo, abrindo diretamente sob Caine e o portão, deixando cair ambos na fissura. A fenda era extraordinariamente profunda e bateu fechada nas pernas do Caine, esmagando-as, aprisionando-os no chão. Ele gritou e gritou. Horrorizada, ela tropeçou para trás. Dois homens correram em sua direção, do outro lado da cerca, pulando sobre ele, um irrompendo para tentar ajudar o seu líder, enquanto o outro correu para ela. Ele segurava uma grande faca na mão. Ela reconheceu os dois homens. Tinham sido treinados por Caine, fazendo impor e punir Membros que cometeu qualquer infração contra o Culto quando ela tinha estado lá. Peter Rogers era o homem desesperadamente tentando escavar Caine livre enquanto Darrin Jorgenson veio para ela com uma faca. — Mate ela. Mate a puta. —Caine gritava repetidamente, lágrimas escorrendo de seu rosto. Seu torso superior tombou no chão, com o rosto de repente enterrado na terra. Ela tentou fazer o seu cérebro trabalhar, tentou lembrar o que Levi tinha lhe dito para fazer, mas ela não conseguia pensar, não conseguia se mexer. Ela ficou esperando o golpe de morte, grata que pelo menos ela tinha conseguido impedir Caine de levá-la embora com ele. Não havia nenhum som. Nenhum. Mais tarde, quando ela pensou sobre isso, ela sentiu como se a terra tivesse tomado uma respiração. Tempo

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abrandado. Ela viu a cada passo que Darrin deu como se estivesse em câmera lenta. Ela literalmente viu cada respiração que ele tomou e as linhas de ódio fanático em seu rosto. Ela não tirou os olhos dele, olhando ele chegar mais perto e mais perto, à espera dele, aliviada agora que tudo estava acabado. Um buraco floresceu no meio da testa de Darrin, uma cratera de vermelho brilhante que o derrubou para trás, o golpe com força suficiente para empurrar a cabeça para trás e enviar o seu corpo voando pelo ar para pousar em uma pilha no chão. Lexi olhou para o corpo, sem compreender. Um braço forte a rodeou pela cintura e arrastou-a, empurrando-a para trás de um homem que ela nunca tinha visto antes. Ele era alto, com ombros largos, peito amplo e cabelo desgrenhado. No começo, ela pensou que era Levi, o marido de Rikki, mas moveu-se de forma diferente e ele era... maior. Mais musculoso. Ele caminhou em direção Caine e Rogers, cobrindo o chão como ele se moveu acima dela, e não sobre ele. Ele era suave e fluido e algo saído de um filme com seu longo casaco rodando em torno dele. Ele levantou a mão como ele se aproximou dos dois homens e apertou o gatilho da pistola dele apenas uma vez. Peter Rogers caiu no chão como uma pedra. Lexi enfiou a mão em sua boca para não fazer um som. Gavriil se agachou ao lado de Caine, levantando a cabeça pelos cabelos, olhando em seus olhos. Mal olhou para ele malevolamente. As pernas do Caine foram esmagadas, mas Lexi tinha conseguido manter a fenda de matá-lo. Caine olhou além de Gavriil para Lexi e cuspiu no chão. — Sua puta. Você está morta. Eu vou matar você lentamente. Seu diabo não vai te salvar. Ninguém pode te salvar. Seu nome está escrito no livro do ceifeiro em sangue. — Guarde-o para os seus paroquianos no inferno. —Gavriil mantia sua voz macia, portanto não havia nenhuma maneira de Lexi poder ouvir. Deliberadamente ele deixou cair a cabeça de Caine mais duro do que o necessário de forma que seu rosto caiu na terra. Ele se inclinou para baixo,

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colocando a boca dele perto do ouvido de Caine. — Eu vou voltar sem ela, e eu sei mais maneiras de fazer você dar as boas-vindas a morte, do que você pode imaginar. Fique vivo para mim, está bem? Gavriil se levantou, e voltou-se para Lexi. Seu rosto estava branco austero, seus olhos enormes. — Você está bem? Qualquer osso quebrado? Ela ainda não podia se mover, nem mesmo quando ele chegou, guardou sua arma no cinto de ombro e tentando colocar ambas as mãos sobre ela, à procura de danos. Tremores terríveis sacudiu o corpo dela e ela não conseguia recuperar o fôlego. Ela não ousou olhar para ele ou ela iria chorar. Se ela olhasse para Caine ou os dois homens mortos, ela ia vomitar. — Lexi, fale comigo. Olhe para mim. Olhe nos meus olhos. —Seus dedos acariciaram uma contusão já estragando sua bochecha. A ponta do polegar dele removeu um pequeno fio de sangue no canto de sua boca. Havia algo comandante, convincente em sua voz—não de todo como Caine, mas mais em um tom de veludo hipnotizante, suave e, preocupado. Como se sua saúde era a coisa mais importante no mundo deste homem. Lexi forçou seu olhar para cima, sobre o peito amplo, onde a camisa preta fina que usava debaixo de seu casaco aberto estava esticada sobre músculos. Seu olhar continuou para cima, passando por sua mandíbula forte, sombreada e nariz reto, até que ela encontrou-se olhando nos olhos, tão escuros quanto à meia-noite. Olhos lindos. Olhos ela estava certa de que ela tinha visto antes. Sua respiração ficou presa na garganta. Deixou-se cair em seu olhar azul escuro, seu único refúgio. O mundo ao seu redor recuou até que só havia este homem e seus incríveis olhos, segurandoa a salvo. — Você sabe quem eu sou? —Sua voz era infinitamente gentil. Um punhado de som sem impaciência, nenhuma ameaça, só preocupação. Ela balançou a cabeça em silêncio. Ela não conseguiu encontrar sua voz. Suas mãos tremiam, e ela torceu os dedos juntos para tentar conseguir o tremor sob controle. Ela estava definitivamente em estado de choque. A violência era

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abominável para ela, embora ela tinha se defendido. Ela só não conseguia olhar para os corpos dos mortos, ou Caine, ainda vivo, ainda uma ameaça. Seu olhar, apesar de tudo, começou a mudar em direção a ele. — Você já ouviu falar o nome de Gavriil antes? Ou Prakenskii? Gavriil deliberadamente falou suavemente em um sotaque russo como ele enquadrando o rosto com as mãos. — Olhe só para mim, angel moy1 em nenhuma outra parte. Só para mim. Ele viu os olhos dela se arregalarem. Ela assentiu com a cabeça, parte do choque recuando. — Estou aqui, e eu vou cuidar disso. Não olhe para eles. Não olhe para ele. Eu preciso saber se você está machucada. Ela engoliu seco, a respiração ainda superficial e com dificuldade, seus olhos ainda piscando um pouco, mas ela não se afastou dele, e seu olhar estava firme no seu. — Não. Nenhum osso quebrado. Ele é muito bom em espancar uma mulher, mas certificando-se que ela pode trabalhar no dia seguinte. — Você conhece este homem? — Eu sou o marido da puta, —gritou Caine. — Ela é uma Jezebel. Olha o que ela fez para mim. Ela fez um pacto com o diabo. Ela é uma bruxa, adorando á Satanás, segurando-o refém entre suas pernas. O rosto dela ficou completamente branco. Ela olhou como se ela fosse desmaiar. Gavriil segurou sua cabeça com firmeza para evitar que ela olhasse para o homem que dizia ser seu marido. — Não olhe para ele. Ele não é nada. Ele não pode te machucar, nem nunca mais, ―disse Gavriil, mantendo sua voz tão suave como sempre. — Eu preciso que você vá sentar-se lá em sua carroça por um momento. Eu estarei com você. Você pode andar? Ela assentiu com a cabeça, e Gavriil a virou, longe de Caine e as _______________________________ 1 anjo moy – em russo meu anjo

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obscenidades que ele continuou a gritar entre eles gritando e chorando desesperadamente cavando na terra que segurava suas pernas cativa. Gavriil esperou até que ela tinha cruzado a estrada para escorregar na carroça de trilha antes de mais uma vez, agachando-se ao lado de Caine. Ele agarrou o cabelo do Caine em um aperto vicioso, arrastando a cabeça erguida. — Nós vamos ter uma conversa muito em breve, você e eu, mas não agora. Nunca chame a si mesmo de seu marido de novo. Não em voz alta e não em sua mente. —Como ele segurou a cabeça do Caine pelos cabelos com uma mão, a outra ele pegou um punhado de terra, empurrando isto dentro de sua boaca e apertando, e em seguida, segurando sua mão sobre sua boca e o nariz. — Eu não tenho sabão comigo, então isso vai ter que servir. Gavriil era forte e ele fez certo que Caine podia ver a forma ocasional ele cortou todo o ar com uma mão antes que ele deixou cair a cabeça do homem sobre a terra novamente e o deixou para tentar erguer e cuspir a terra de sua boca. Ele manteve seu corpo entre Lexi e Caine, para que ela não pudesse ver o homem ou o que ele tinha feito com ele. Ele se inclinou para a carroça de trilha. — Ele não é meu marido. Disseram-me que o casamento não era legal. Eu tinha oito anos quando ele me sequestrou. Ele não é meu marido, —ela negou, as lágrimas brilhando em seus olhos. Algumas escorriam pelo seu rosto. — Estou bem ciente disso, —Gavriil disse e usado as pontas dos dedos para afastar as lágrimas. — Eu não quero que pense sobre ele novamente. Ele é totalmente insignificante. Um verme. Menos do que isso. — Ele nunca vai parar de vir atrás de mim. Ele não vai. — Eu tenho que chamar o xerife agora mesmo e dizer o que eu fiz, —disse Lexi. — Eles vão me mandar embora daqui e não sei o que vou fazer. Eu não posso começar tudo de novo. Eu só não ... —Ela parou de falar, as lágrimas nadando em seus olhos. — Não há nenhuma necessidade de chamar o xerife, —ele disse suavemente. — Eu quero que você deixe-me cuidar disso. Você vai voltar para sua casa e chamar Levi, Thomas e Max. Diga-lhes o que aconteceu, mas não deixe ninguém ouvir. Eu sei que Max tem filhos. Nós não queremos assustá-los depois de tudo que eles passaram.

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— Eles me faram ir embora, —ela sussurrou novamente, sua mão indo protetoramente para sua garganta. — Quem? — Ninguém pode fazer você ir, —Gavriil garantiu a ela, lutando para entender. — Eu estou na proteção a testemunhas. Eu tenho que ligar para um número e eles vão vir me buscar. Eles vão me levar para longe de todos, e eu nunca vou chegar a ver as minhas irmãs ou a fazenda novamente. —Lágrimas rastreou o rosto dela. — Ele tem seguidores, outros que virão atrás de mim. Eles matam famílias inteiras. Eles mataram a minha. Gavriil sentiu tudo nele ir. Ele assumiu o controle para não olhar para trás, ao homem que tinha sequestrado uma criança e em seguida matou a família dela, forçando-a a tornar-se sua "esposa". — Olhe para mim, Lexi. Agora mesmo. Não pense em mais nada. Apenas olhe para mim. Olhos encharcados de lágrimas de Lexi encontrou o seu. Ele sorriu para ela, mais uma exibição de seus dentes do que um sorriso real, porque ele queria matar o filho da puta logo em seguida. Ele a observou tomar uma respiração profunda, estremecendo. Nós vamos lidar com isso. Você nunca vai ver esses homens novamente. Vamos descobrir como eles encontraram você e vamos ter certeza de que isso não aconteça novamente. A fazenda é segura. Não conseguiram na fazenda sem qualquer um de nós saber. Ela franziu a testa e olhou em volta, de volta para a fazenda. — Mas você fez, não foi? —ela perguntou de repente, compreendendo. — Você estava me seguindo. — Eu pertenço a fazenda, —disse Gavriil, mantendo sua voz tão suave quanto podia. Caine estava de volta gritando obscenidades para Lexi, claramente não aprendeu a lição. — O sistema de alerta já em curso me reconheceu—reconheceu que eu pertenço aqui. —Ele reiterou, querendo que ela comece a aceitar isso como um fato. Ela assentiu lentamente. — Obrigado por salvar minha vida. Eles teriam me matado.

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— Peço desculpa que eu fui lento para chegar aqui. Eu não me movo tão rápido como eu costumava fazer antes. —Seu corpo estava gritando com ele, protestando cada passo que dava, cada movimento que ele fez agora. A carranca de Lexi se aprofundou e ela se inclinou em direção a ele, sua mão alisando ao longo de sua mandíbula. — Você está ferido. Ele se acalmou por dentro. Ninguém jamais viu a sua dor física. Ele não permitia mostrar no seu rosto ou corpo, em seus olhos. Somente alguém que viu ele, viu além da superfície, poderia ter visto a dor nele. Não havia dúvida, esta mulher era sua. Ele pegou sua mão e apertou a palma da mão dela. — Espere por mim na sua casa. Eu irei até você. Envie meus irmãos para mim e não pense mais nisso. Não ligue ou fale com qualquer pessoa, até que eu vá para você. — Mas as minhas irmãs... Nós fizemos um pacto para contar tudo um ao outro. — Nós vamos dizer a suas irmãs, —disse Gavriil. — Mas eu estarei com você. Lembre-se, eu sou o único que fez todo o dano aqui, não você. — Caine tem que ir para um hospital, —Lexi apontou. — A polícia vai saber com certeza, então. —Ela olhou para a mão dela, ainda envolvida na sua. — Deixe-me preocupar com isso. Você vai chamar os meus irmãos e esperar por mim. — Gavriil, todos eles vão vir para minha casa. Eles sabem. Nós sempre sabemos quando um de nós está em apuros. Ele assentiu. — Está bem. Só não permita que qualquer um deles vá chamar o xerife. —Seu olhar era firme sobre ela. — Você vai fazer isso por mim? Olhos de Lexi agarrou-se ao seu. — Isso é o mínimo que posso fazer depois que você salvou minha vida. —Ela começou a olhar além dele para Caine, mas Gavriil bloqueou a vista dela. — Não faça isso. Não lhe dê essa satisfação. Ele não é nada para você. Basta olhar para mim e, em seguida, vá. —Ele apertou os dedos ao redor dos dela. — Não o olhe. Só a mim.

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Lexi apertou os lábios e assentiu. Relutantemente, ele a soltou e viu como ela foi embora. Ele se voltou para Caine, e não sobrou nada do homem caloroso, gentil. Caminhando em direção ao Caine era totalmente frio, por dentro e por fora.

2 —

Eles se foram há muito tempo, —Lexi disse, olhando ansiosamente

ao redor do círculo de mulheres que se reuniram em sua varanda. Estas cinco mulheres haviam se tornado família para ela. Elas não estavam ligadas por nascimento, mas em todos os outros sentidos, elas se tornaram irmãs. — Você acha que algo aconteceu com eles? —Ela empurrou seu dedo entre os dentes e franziu a testa, olhando para a parte de trás da propriedade. — Eu não devia ter fugido como um covarde. Esta foi a minha bagunça. — Você não é covarde, Lexi, —Rikki Hammond assegurou-lhe. — Pare de se preocupar tanto sobre eles. Eu saberia se algo acontecesse a Levi.

Casada com Lev Prakenskii, a quem chamavam agora Levi Hammond, Rikki era autista e ligada à Água, um elemento de grande poder. Ela amava o oceano e era capitã de seu próprio navio, mergulhando por ouriços do mar com Levi para ajudar a fornecer o dinheiro para a fazenda. Rikki se inclinou e deu um beijo na bochecha de Lexi, um raro gesto de carinho dela. — Eu vou fazer chá. Parece mais do que realmente foi. Airiana assentiu com a cabeça. — O mesmo comigo, —ela concordou. — Eu saberia se algo acontecesse com Max.

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— Onde estão as crianças? —Lexi perguntou, de repente ciente de que, se Max tinha desaparecido e Airiana estava com ela, os quatro filhos de Max e Airiana adotados estavam sozinhos. — Achei melhor deixá-los em casa. Lúcia e Benito sabem o que fazer, e eles estão olhando por Siena e Nicia. Eles sabem que algo está errado, então eu vou ter que manter um olho em Benito. Ele tem uma tendência para espionar.

Isso fez com que todos rissem. Benito levou a sério a proteção de suas irmãs e tinha se tornado a sombra de Max desde que Max tinha salvado a todos de uma quadrilha de tráfico humano. Ele andava como Max e tinha começado a assumir seus trejeitos, e ele estava na fazenda em menos de duas semanas. — Está tudo bem se você precisar voltar, —Lexi assegurou a Airiana. — Eu não quero que eles tenham medo. Estar sozinho, depois de perder seus pais e passar por tudo o que todos eles passaram não pode ser bom. — Lexi, —Airiana lembrou suavemente, — eles estão em sua nova casa. Eles estão cientes de toda a segurança que temos, e eles sabem que estamos na sua casa. Eles vão ficar bem. Toda a fazenda é a sua casa. Eu preciso estar com você agora.

Airiana era ligada ao Ar, e Max parecia estar tão bem. Os Prakenskiis tinham vários dons, mas Max era um elemento, da mesma maneira que Airiana era, e isso lhes fez um casal muito poderoso. Lexi piscou para conter as lágrimas. — Estou feliz que você está. Eu deveria ter deixado a terra engolir Caine. —A admissão estourar fora dela inesperadamente e ela levou sua mão sobre sua boca. — Me desculpe, eu não quis dizer isso. —Mas ela fez. Ela sabia que ela fez. Ela estava apavorada que com Caine vivo, ele eventualmente viria por ela. Ele não iria parar. Nada jamais iria detê-lo. Seu estômago se rebelou com a idéia de ficar sozinha com ele novamente. Ela tocou seu rabo de cavalo, o que ele tinha que ele tinha puxado tão violentamente. — Você me perguntou por que eu nunca cortei meu cabelo, Airiana. Eu deixei meu cabelo crescer depois que eu escapei porque Caine cortálo repetidamente para me humilhar... quando ele me punia. Ele raspou minha

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cabeça uma vez. Prometi a mim mesma que eu usaria meu cabelo longo se eu alguma vez escapasse. Houve um suspiro coletivo das outras mulheres. Ela não queria ver a simpatia delas—ela iria quebrar. Caindo aos pedaços não ia ajudar. Ela não entendia por que ela não conseguia parar de pensar em Gavriil e se sentir culpada por deixá-lo lá sozinho para lidar com a bagunça. Ela se afastou de suas irmãs, envolvendo seus braços firmemente em torno de si mesma. As memórias estavam muito perto—em cima dela agora—e ela queria vomitar, para se enrolar em posição fetal e se esconder. Toda a sua armadura duramente conquistada a abandonara e tudo que ela podia fazer era se sentir como uma criança indefesa. — É claro que você gostaria que a terra tivesse engolido Caine, —disse Lissa Piner. — Quem não gostaria? Aquele homem era ... é ... —Ela parou, olhando para as outras mulheres sentadas na varanda de Lexi, irritada com tal erro. Ela estava prestes a disparar, e às vezes a teimosia subia para a superfície quando ela queria proteger sua irmã mais nova.

Lissa não tinha dúvidas que o homem que tinha raptado Lexi da segurança de sua casa e forçou-a à uma vida de estupro e terror noturno e trabalho durante o dia não iria para o hospital. Apressadamente ela mudou de tática. — E como é Gavriil? Estou surpresa de que ele realmente usou seu nome tão abertamente, quase como se ele estivesse desafiando Uri Sorbacov ou pai do Uri para vir atrás dele. Lexi franziu a testa de novo, um pouco distraída, tentando seguir o que elas estavam dizendo. Ela sabia que eles estavam tentando desviar sua atenção. Ela tentou se lembrar quem era o Uri Sorbacov. Ele era o filho do homem que matou os pais dos Prakenskiis e raptou todos os sete irmãos, separando-os e forçando-os em escolas para se tornar agentes secretos e pior. Ele também tinha sido o único a ordenar um ataque a maioria dos irmãos Prakenskii e havia tentado raptar Airiana. Ele tinha uma litania2 de pecados a responder, mas estava seguro na Rússia, longe de retaliação.

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— Não estão todos em uma lista? —Lexi perguntou, de repente preocupada porque Gavriil usou sua real identidade. Seu dedo encontrou seu caminho de volta entre os dentes—exasperada, ela puxou-o para fora. — Não Ilya, —Blythe Daniels disse. — Ele é o mais novo irmão Prakenskii, e por alguma razão, ele parece ser capaz de viver abertamente sem nenhuma ameaça.

Lexi encontrou a voz de Blythe incrivelmente reconfortante. Ela sempre foi aquela que acalmou a cada situação. Ela não estava vinculada a um elemento, mas ela tinha dons incríveis dela própria e sempre foi a voz da razão no meio de uma tempestade. Ela os tinha trazido junto e tinha encontrado a fazenda para eles comprar. Lexi seria eternamente grata por isso só. Judith Vincent balançou seus pés acima para a ampla grade do alpendre. — Conte-nos sobre Gavriil. Quando Thomas ou Levi falam sobre ele, é sempre com este tipo de reserva em suas vozes. Um tom. Casada com Stefan Prakenskii, Judith estava ligada ao Espírito e poderia amplificar todos os outros elementos. Stefan tinha tomado o nome de Thomas Vincent e os dois nunca ficavam separados. Airiana assentiu com a cabeça. — Quase como se eles estão com receio dele—ou medo dele. Eu não consigo imaginar Max, Levi ou Thomas ter medo de alguém, mas eles definitivamente falam sobre ele de forma diferente. Lexi fez uma careta para elas. — Ele foi gentil e amável comigo. Ele não teve escolha quando ele atirou naqueles dois homens. Eles iam me matar. Tenho certeza que ele não queria matá-los, mas se ele não tivesse, eu estaria morta. E ele estava ferido. Eu podia vê-lo. — Ferido? Perguntou Judith. — Você não nos disse isso. Ele foi baleado? Esfaqueado? Deveríamos ter dito a Thomas para levá-lo a um hospital?

Lexi balançou a cabeça. — Eu acho que ele veio aqui com alguma lesão. ________________________ 2 litania, ladainha ou rosário ‘de pecados a responder’, é uma forma de falar que ele tem que orar

muito.

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— É isso mesmo, —disse Airiana, estalando os dedos. — Gavriil foi esfaqueado sete vezes guardando meu querido pai, Teódoto Solovyov. Gavriil quase morreu.

Judith se endireitou. — Thomas me falou dele. Ele devia ter morrido. Foi muito ruim. E Sorbacov deu um golpe final nele porque ele não morreu, e de acordo com Sorbacov, Gavriil era inútil para eles. Mas isso foi há muito tempo, seus ferimentos deveriam ter curado. — Ele trabalhou para o governo deles todos esses anos e eles simplesmente só jogou ele fora, jogou todos os Prakenskiis fora. Isso é tão errado. — Simpatia de Lexi estava inteiramente com Gavriil e tinha estado desde o momento em que sentiu a sua dor. — Se ele está usando seu próprio nome, e ele sabe que Sorbacov mandou matar ele, —Blythe disse, —ele veio aqui se despedir de seus irmãos. Ele está planejando levá-los longe de Thomas, Levi e Max. Essa é a única razão pela qual ele usaria seu nome verdadeiro.

Rikki veio pela porta da frente com uma bandeja com um bule e xícaras nele. As mulheres se virou para ela, agradecida. Elas se conheceram um ao outro em uma terapia de grupo. Cada uma delas tinha ido como um último recurso. Era um grupo especial para as mulheres que tinham parentes assassinados e de alguma forma sentiam que eles eram os culpados pela morte de seus entes queridos. Eles tinham crescido perto e percebeu que juntos eram muito mais fortes e mais poderosos do que separados. — Obrigado, —murmurou Lexi, pegando uma das xícaras e despejando um pouco de leite nele. Ela se voltou para suas irmãs, sua pequena carranca ainda muito em evidência. — Talvez ele só me disse o seu nome para me tranquilizar. — Seja qual for a razão, querida, —disse Judith, — nós somos gratas a ele por salvar sua vida. —Ela colocou sua xícara no corrimão e olhou para a fazenda. — Temos que ser mais cuidadosas sobre escutar os homens. Estamos sempre rolando nossos olhos quando eles nos dão ordens sobre onde podemos ir e como vamos chegar lá, mas todos nós temos inimigos demais para fingir que sempre vai ser seguro.

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Lexi suspirou. — Eu posso também dizer a verdade. Estou no programa de proteção a testemunha. As coisas que você disse sobre o culto e o seqüestro e assassinato de toda a minha família é tudo verdade, mas testemunhei contra vários membros importantes do culto e o resto se espalhou e foram capazes de escapar, incluindo Caine, o homem que me obrigou a ser sua esposa. Meu verdadeiro nome é Alexia Wilson, não Lexi Thompson. — Eu suspeitava disso, —disse Blythe. — Apareceu em todos os noticiários, quando aconteceu. — Você não era sua esposa, —Lissa disse ferozmente. — Você era uma garotinha que ele espancou e estuprou. Não havia nenhum casamento, nenhum voto sagrado. Ele não era um homem de Deus, e quem iria realizar uma cerimônia unindo uma criança de oito anos e um homem adulto não é, certamente, nenhum ministro ordenou.

Lexi abaixou a cabeça. — Eu sei. Isso é o que eles me disseram. O ponto é, se Caine me encontrou, outros membros do culto provavelmente sabem onde estou também. Foi apenas sorte que Gavriil tinha vindo aqui. Eu vi minha família por cerca de três horas, e os federais me mudaram para uma casa segura antes do julgamento. Enquanto eu estava lá, essas pessoas entraram em minha casa, assassinaram meus pais enquanto dormiam, desceram o corredor e matou meus dois irmãos e minha irmã um bebê ainda. Temos crianças aqui. —Seus olhos se encontraram os de Airiana. — Seus filhos. Eles passaram por coisas demais já. — Não. Blythe disse com firmeza. — Você não está indo embora.

Airiana se inclinou para frente e pegou a mão de Lexi. — Eu tive que me fazer a mesma pergunta sobre voltar aqui. Eu estou trabalhando para o governo agora, e todo mundo quer o meu trabalho. Sorbacov tentou me levar para a Rússia. Eu tenho Evan Shackler-Gratsos tentando me seqüestrar, e se não tivesse sido por Max, eu estaria com um deles agora. Evan Shackler-Gratsos, Lexi lembrava, era um bilionário que tinha herdado não só uma grande companhia de navegação de seu irmão, junto estavam tráfico de humanos, armas e drogas também. Lexi abraçou Airiana firmemente. — Estou tão feliz que Max estava lá.

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— Tenho pavor de permitir que Evan se aproxime das crianças, depois do que eles passaram—ele foi o responsável, —Airiana admitiu. — Mas, você tem que me escutar, querida, nós somos melhores e mais fortes juntas do que separadas. Mesmo se você desaparecer, eles ainda virão aqui para nós. Você sabe disso. Você estava em uma casa segura e eles foram atrás da sua família. Ainda virão atrás de nós.

Lexi balançou a cabeça. — Eu congelei. Depois que eu prendi Caine no chão, e percebi que havia outros, não conseguia me mexer. Lissa a abraçou com força. — Você se salvou. Caine, obviamente, bateu em você. Olhe para você, toda coberta de hematomas, mas você ainda se salvou. Você executou os movimentos que Levi nos ensinou na aula, e você quebrou longe dele tal como deveria. Lexi mordeu a unha do polegar, desejando que ela pudesse ser mais como o resto deles. Eles todos tinham confiança em si mesmos apesar das coisas que tinham acontecido a eles. — Se não fosse por Gavriil, eu estaria morta agora. Eu não quero ser o elo mais fraco. O que acontece se eu estou aqui sozinho na fazenda com Lucia e as crianças mais jovens e eles vêm? — Não tenho dúvidas de que você iria proteger as crianças, —disse Airiana. — Sem dúvida alguma.

Max disse que as mulheres são frequentemente muito mais dispostas a lutar por seus filhos do que eles. — Você realmente quer correr esse risco? —Lexi persistiu, aterrorizada que elas não conseguiam ver dentro dela.

Ela era uma bagunça—uma terrível, bagunça profana. Nenhuma quantidade de prática no ginásio ou na escala de arma a fez se sentir diferente. Ela estava com medo o tempo todo. Agora, ela temia, ela sempre lembraria que ela quase matou um homem com seu dom mais precioso, sagrado. Ela se sentiu inadequada e mais apavorada do que nunca. Ela parou de ter medo por um momento quando ela olhou nos olhos de Gavriil Prakenskii. Ela secretamente abraçou esse momento para ela. Ela tinha

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se sentido—viva. Pela primeira vez ela realmente sentia que podia respirar. Ela podia ver o mundo em seus olhos. Ela podia se ver lá, forte como ela queria ser. Era peculiar e um pouco louco—ele era um completo estranho—mas talvez ela tivesse conectado com ele porque ela sentiu que ele era tão quebrado quanto ela. Tudo o que ela sabia com certeza era que ela não ia permitir Gavriil Prakenskii jogar fora sua vida, e ela estava bastante certa de que é o que ele veio fazer aqui. — Sim, —Airiana respondeu à pergunta com firmeza. — Absolutamente

sim. — Eu acho que seu Gavriil estava certo, —Lissa disse. — Eu não acho que precisamos chamar alguém sobre este incidente. Os rapazes podem lidar com isso, e nós só vamos continuar a trabalhar em segurança e vê-lo um pouco mais perto. — Talvez Gavriil irá ficar por aqui e ajudá-la com a fazenda, —acrescentou Judith. — Ele foi o seu anjo da guarda. Talvez ele não se importa de ser seu guarda-costas.

Lexi abanou a cabeça. — Eu não quero ele em perigo. Ele realmente tem algo fisicamente errado com ele. Se eu conseguir que ele deixe-me dar uma olhada, eu poderia ser capaz de ajudar, e se eu não puder, Libby Drake está de volta na cidade. Posso perguntar a ela.... —Ela parou quando percebeu que as outras mulheres estavam olhando para ela com espanto. — O quê? — Você vai dar uma olhada nele? —Blythe ecoou. — Querida, você nem sequer fala com as pessoas, e muito menos dá uma olhada neles.

Airiana deu uma pequena risada. — Presumivelmente, sem roupas. Você sabe, só para uma inspeção. Lexi sentiu a cor subir, sua pele ficando vermelho brilhante. — Bem, se eu vou ajudá-lo, eu precisarei ver o problema, não é? —Ela olhou para elas, desafiando-as a contradizê-la. — É claro, —Lissa acalmou. — Nós estamos apenas brincando com você.

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— Mas querida, —Judith lembrou, —o esfaqueamento foi há algum tempo, e isso pode ser impossível para ajudá-lo depois de tanto tempo. Em qualquer caso, ele não é nenhuma criatura ferida para você cuidar. — Claro que é, —disse Lexi. — Você não o viu. — Estamos quase, —disse Blythe. — Os homens estão voltando e seu Gavriil está bem no meio deles.

Lexi levantou-se, e lentamente, abaixou a xícara de chá. Gavriil se movia sobre o chão com passo fluido de uma bailarina, ao invés de um lutador, que era como ela sempre viu Levi e Thomas. Max estava só lá para o mundo ver, um homem duro, qualquer um pensaria duas vezes antes de mexer com ele. Mas Gavriil... — Oh, meu Deus, —Judith sussurrou, sua mão indo na defensiva em sua garganta. — E eu pensei que Levi era assustador. Airiana, você está vendo o que eu estou vendo?

Airiana tocou a mão de Judith para acalmá-la. Ela viu a aura, escura e perigosa e extremamente violenta, envolvendo Gavriil Prakenskii. O pensamento dele de estar sozinho com sua pequena e frágil Lexi era quase chocante. Verdadeiramente horrível. O que tornou a situação muito pior foi o fato de que ele estava caminhando com seus irmãos, todos homens muito perigosos, e ainda a sua aura estava totalmente colorida em violência, superando cada um deles. Gavriil Prakenskii usava o manto da escuridão tão casualmente como outro homem usava um casaco. Airiana não teria ficado surpresa em vê-lo brotar chifres. Ele era o homem mais frio, mais duro que ela já tinha visto na vida dela. Judith a cutucou e indicou Lexi com o queixo. As outras mulheres haviam se calado, encarando o recém-chegado, como se ele fosse o diabo caminhando até eles em seu jeans azul e casaco longo, rodando. — Ele tem um milhão de armas dentro desse casaco, —murmurou Rikki. — Talvez mais do que um um milhão. Ele é apenas assustador.

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Lexi não parecia ouvi-la. Ela não parecia ver qualquer outra pessoa, exceto Gavriil. Seu olhar escuro fixo sobre o dela, e ela teve a estranha sensação de cair dentro dele. Ela não gosta de estranhos, principalmente os homens, mas ainda não o sentiu como um estranho. Ninguém mais podia ver a dor nele, o que a surpreendeu. Normalmente, Lissa e Airiana eram muito boas em usar a energia de cura quando era necessário. Isso não importava para ela. Ela queria ir com ele, pegar sua mão e leválo a uma cadeira. Ele precisava se sentar. Ela estava bastante certa que ele não dormia há dias, e ela odiava o esgotamento, que ela podia sentir derramando fora dele. — Tem algum chá? —Levi perguntou e se inclinou para roçar um beijo na boca arrebitada de Rikki. Sua mão deslizou na dela. — Sinto muito por ter perdido um dia de mergulho. — Oh não, Rikki, —Lexi disse instantaneamente. — Eu não percebi que te impedi de mergulhar. Eu sinto muito. Eu não deveria ter chamado você, Levi, —acrescentou. — Eu poderia ter apenas chamado Thomas e Max.

Levi pôs o braço ao redor dela e lhe deu um abraço breve, raro. — Você fez exatamente o que deveria fazer. E Gavriil me disse que você usou o chute que nós trabalhamos como um profissional. Estou orgulhoso de você. Gavriil subiu as escadas direto para eles para afasta-los, e fez uma careta para seu irmão. Levi, instantaneamente, deixou cair o braço e se afastou de Lexi. Gavriil ignorou os outros e foi para Lexi, levando ambas as mãos na sua. — Você está bem? Lexi assentiu com a cabeça e deu um aceno indicando o balanço da varanda, sentindo-se doente com a sua dor. Ela não conseguia entender como os outros não viam ou sentiam. Sua dor era tão intensa que era quase tangível. Ela não poderia ajudar acariciando uma mão no seu braço, silenciosamente pedindo-lhe para se sentar. Gavriil permitiu que Lexi persuadi-lo a sentar no balanço, sabendo que suas irmãs ficaram horrorizadas que estava tão perto dele. Eles ficariam ainda mais horrorizados se eles percebessem que ela estava com ele. Ele não se

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importava. Nada importava para ele, mas esta jovem, tão frágil e quebrada, mas com um coração de ouro e uma coluna de aço que ela nem sabia que ela tinha. Ele leu a compaixão em seus olhos com facilidade, e sabia que era seu melhor "em" com ela. Ela correria no primeiro sinal de interesse, de uma aquisição, mas ela seria atraída por ele, se ela achava que ele precisava de sua ajuda. Ele afundou-se no balanço e puxou a mão para que ela lentamente, quase relutantemente se sentou ao lado dele. Claramente ela não estava acostumada a ficar com um homem, um estranho, mas ainda, ela estava mais preocupada com ele do que sobre ela naquele momento, e ele não tinha nenhum escrúpulo contra se aproveitar de sua natureza compassiva. O ombro dela se encaixou sob o seu. Sua coxa estava apertada ao longo dela. Ele queria fechar os olhos e descansar, para ficar com ela no balanço da varanda, algo que ele nunca tinha feito em sua vida, mas de repente era a coisa mais importante no mundo para fazer. Ele permitiu para ela sentisse sua exaustão, até a dor dele, embora ele sentiu que ela fez isso por conta própria, que ela viu muito mais do que ele jamais iria querer outro ser humano para ver. — Levaram Caine para o hospital? —Lexi perguntou.

Levi e Thomas trocaram um olhar longo com Max. Caine não tinha condições de ir para um hospital ou em qualquer outro lugar neste mundo. Ele tinha ido a muito tempo quando eles chegaram e provavelmente implorou pela morte antes de ele alguma vez tivesse visto isto vindo para ele. Gavriil nem mesmo quebrou em suor. Ele se endireitou lentamente, olhando para eles, não com os olhos de um irmão perdido há muito tempo, mas os olhos de um assassino, um homem muito tempo perdido para o mundo da humanidade. — Sinto muito, querida, —disse Thomas. — Bem, talvez eu não sinta. Ele estava morto quando chegamos lá. — Mas... —ela protestou. — Ele estava gritando comigo, me chamando de nomes. Ele estava vivo... — Ele sangrou até a morte, Lexi, —Max disse.

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— Eu assassinei ele então. —Ela começou a cobrir o rosto com as mãos, mas Gavriil pegou sua mão e trouxe-a para seu peito. — Auto-defesa não é o mesmo que assassinato, solnyshko moya, e você agiu em legítima defesa, —ele disse. Ele abriu seu punho e pressionou a palma da mão sobre o coração.

Max trocou um rápido olhar com seus irmãos. Gavriil estava usando uma versão muito suave de "meu sol", em Russo, um carinho incomum para uma mulher que ele tinha acabado de conhecer. — Não é diferente de quando nós lutamos contra os homens vindo para levar Airiana, —Max adicionou. — Usamos todos os meios possíveis para defender a nós mesmos e aqueles que amamos. — Eu o queria morto, —Lexi confessou com um pouco de pressa. — Eu atingi a terra muito forte porque eu o queria morto. — Ele era um homem mau, —disse Gavriil. — Acredite em mim, Lexi, eu sei o que é mal quando vejo. Eu me deparei com ele o suficiente na minha vida.

Isso trouxe a atenção imediatamente de volta para ele. Ela inclinou a cabeça para olhar para ele. — Você precisa descansar. Você esteve acordado a noite toda, não é? —Ele acenou com a cabeça. — Eu viajei um longo caminho para encontrar Ilya e ver todos vocês. Sorbacov pôs Ilya na lista. — Eu não esperava isso, —disse Levi.

Thomas balançou a cabeça. — Mais cedo ou mais tarde um de nós vai ter que matar esse homem. Não há nenhuma razão para ir atrás de Ilya além de puro despeito. — Por que você está usando seu nome verdadeiro? —Max perguntou. — É um farol para Sorbacov. Você sabe disso. A menos que você está apenas usando-o porque você está com a família.

Gavriil encolheu os ombros. — Quero que ele saiba onde estou, depois que eu sair daqui. Uma vez que estiver bem longe de todos vocês, eu vou estabelecer uma trilha.

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— Ele vai mandar alguém atrás de mim, e eu posso levá-los longe de Ilya e desta fazenda. —Isso tinha sido o seu plano o tempo todo. Mas agora havia Lexi. O que um homem como ele faz com uma mulher como ela? Ele com certeza não tinha intenção de entregá-la ou deixá-la para o Culto do Caine.

Sua admissão foi recompensada com a ingestão rápida de Lexi por ar e uma agitação rápida de sua cabeça. Ele sentiu uma faísca de energia do centro da palma da mão através de sua camisa, direto ao seu coração. — Não. —Uma única palavra. Falou suavemente. Apenas não. Ele não estava mesmo certo que qualquer um a tinha ouvido. Seus olhos verdes vagou sobre seu rosto, e ela balançou a cabeça.

O coração dele reagiu como se ela tivesse usado uma carga elétrica nele. Ele não tinha reações físicas a nada nem a ninguém a não ser que o permitisse. Ele não deu sua permissão ao corpo para sentir—não no meio de tantas pessoas —contudo não havia como negar a resposta quase dolorosa de seu coração para ela. Ele nunca tinha esperado encontrar-se em tal posição, e ele precisava de um plano de ação. Por que ele precisava de uma mente clara, e agora ele estava exausto. Ele estava a setenta e duas horas sem dormir e precisava se deitar por um tempo curto. Ele não soltou a mão de Lexi, embora ele fez certo não havia pressão, apenas levemente a mão sobre a dela, pressionando a palma da mão suavemente contra seu coração. — Não quero que você se preocupe mais em perder sua fazenda, —ele disse, permitindo que seus cílios à deriva para baixo como se ele fosse cair no sono ali mesmo.

O que diabos você está fazendo? Levi exigiu. Gavriil, não há nenhuma maneira que você cair no sono no meio deste grupo. Não brinque com ela. Ela está fora dos limites. Nenhuma mulher nesta fazenda é para ser usada por qualquer motivo. Vá para o inferno, Lev. Ele não levantou seus cílios ou olhou para seu irmão. Sua voz disse tudo.

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— Você é bem-vindo para ficar com Rikki e comigo, —Levi disse em voz alta, o tom de voz um baixo chicote. Ela era tão afiada em uma aresta que seus irmãos e a mulher olhou para ele.

Rikki não falou, mas ela olhou como se ela fosse desmaiar. Ela balançou para trás e para frente, os dedos dela torcendo juntos em agitação. Ela tinha dificuldades com estranhos, particularmente alguém entrando em sua casa. Foi significativo que Levi não acalmá-la ou retirou seu convite. — Levi, —Lexi disse, — o que no mundo está errado com você? Você sabe que não iria funcionar.

Gavriil permaneceu imóvel. Absolutamente imóvel. Só esperando. — Talvez seria melhor se você ficasse com a gente, —Airiana ofereceu, colocando a mão suavemente sobre Rikki e franzindo a testa para Levi. — Você tem quatro filhos, —protestou Lexi. — Ele nunca conseguiria dormir lá.

Gavriil deixou a conversa girar em torno dele, deixando-os debaterem onde ele deveria ficar. Pelo menos eles estavam dando a ele uma abertura para permanecer na fazenda. Ele estudou seus irmãos através dos olhos encapuzados. Todos os três pareciam em boa forma e feliz. Todos os três estavam felizes em vê-lo, contudo queriam que ele fosse embora—longe de Lexi. Estava muito claro para ele que todos eles a protegiam. — É lógico que virá a nossa casa, —disse Thomas. — Nós temos muito espaço, certo, Judith? —Ele colocou seu braço em volta dela. — Sim. Isso seria ótimo. Claro que você deve ficar com a gente, nós adoraríamos tê-lo, —disse Judith, quase dolorosamente.

Gavriil deslocou seu peso um pouco, trazendo sua coxa mais apertado contra a de Lexi. Sua segurança, e a segurança era o trabalho dele agora, e ele não se hospedaria em qualquer de suas casas. Ele estava hospedado com a Lexi, exatamente onde ele estava. Ele esperou, tentado suprimir um gemido leve estimula-la em ação, mas Levi talvez pegue uma arma e atire nele. A idéia era um pouco divertida.

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— Isso é bobagem, —disse Lexi. — Eu tenho uma casa enorme e não seria inconveniente para ele ficar aqui. Ele precisa descansar, e eu vou me sentir muito mais segura com ele perto. Gavriil, se você quer ficar aqui, você é bem vindo. Você vai ter muita paz e tranquilidade.

Ele tinha notado o saco de dormir enrolado no canto mais distante, dobrado contra o corrimão. Ele estava bastante certo de que ela passou quase todas as noites na varanda e não na casa dela. Em sua mente, ela achou que ela iria deixá-lo ter a casa. Ele deixou-a pensar nisso. — Se faria você se sentir mais segura, —ele disse, abrindo os olhos e olhando diretamente para ela, — é claro que eu vou ficar. Eu não quero ser nenhum problema no entanto. Um sofá está bom. Levi chiou, e Max fez um som de rosnar profundo na garganta. Gavriil, ela é muito frágil, Levi disse outra vez. O que diabos você está fazendo? O que diabos ele estava fazendo? Ele não sabia. Ele nem ligava. Ele enviou a seu irmão um duro olhar dizendo-lhe, sem palavras para recuar. Ele não podia tranquilizar Levi que deixaria Lexi sozinha, porque ele não sabia exatamente o que ele ia fazer com ela. Ele só sabia que ele não podia deixá-la. Ela pertencia a ele, e nada, nem uma única pessoa, nunca havia pertencido a ele. Mais do que isso, ele nunca teve ninguém a olhar para ele do jeito que ela fez. Ou ver dentro dele, a maneira que ela o viu. Agora a segurança dela era fundamental para todo o resto. Ele nunca teve nada na vida dele, que ele se importava. Que era perigoso. Ele não se apega. Ele não tinha uma casa ou uma expectativa de um. Sua vida consistiu em quartos de hotel e apartamentos que não tinha nada neles. Ele escondeu dinheiro e passaportes em toda parte para emergências e nunca ficou muito tempo em qualquer lugar. Não importa quão grave um ferimento, ele mudou-se dos locais todos os dias, não deixando nem mesmo uma impressão digital. Até agora. Até Lexi. Ele estava indo para parar por aqui— pelo menos por um tempo. Lexi se levantou abruptamente, tomando o assunto em suas próprias mãos. — Eu sei que todos temos trabalho a fazer. Se nós não vamos chamar o xerife e

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eu não tenho que sair, então precisamos deixar Gavriil descansar. Eu tenho muito o que fazer. Os outros não tinham escolha. Airiana recolheu as xícaras de chá e levouos para dentro, enquanto as mulheres começaram a descer os degraus, claramente relutantes em sair. Seus irmãos não se moveram. Eu vou precisar de algum tipo de resposta, Gavriil. Ela é da família. Eu sou a sua família. E você sabe que você está pisando em gelo muito fino. Levi deu de ombros, mas ele não se mexeu, e Gavriil o admirava por isso. Levi estava bem ciente que Gavriil poderia matá-los todos de sua posição, sentada no balanço, mas ele nem mesmo hesitou. Ele encarou Gavriil com olhos firmes e atentos. Gavriil estendeu a mão quase preguiçosamente e pegou o pulso de Lexi, puxando até que ela se virou. Ela sorriu para ele. Inocente. Doce. Seus olhos verdes macios e muito confiantes. Ela não tinha idéia de que ele era um monstro balançando suavemente para trás e para frente em seu balanço do alpendre. Ela o viu como seu pássaro quebrado e estava determinada a ter certeza de que ele estava seguro. Ele levantou a palma da mão para o ar de frente para ele. Sua mão pequena, delicada, áspera de tanto trabalho. Gavriil levantou a própria palma da mão e apertou-a na direção a dela. A palma da mão empurrou energia contra a dela e ele sentiu um aumento do poder de seu núcleo mais profundo, a própria essência de quem ele era. Estava forte, extremamente assim, seu espírito, sua vontade, o homem que ele foi forjado no inferno. Eletricidade saltou entre eles, faíscas dançando como vaga-lumes no ar ao redor de suas mãos. Ele bateu com força, uma sacudida que afundou através da carne para o osso. — Não, —Levi e Thomas ambos disseram simultaneamente. Max deu um passo em direção a ele e parou abruptamente quando faíscas formou um arco no ar entre as duas palmas.

Lexi gritou, puxando sua mão para trás, pressionando-o firmemente contra o corpo dela como se ela tivesse sido ferida. — Você me eletrocutou. Havia uma

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mistura de risos e lágrimas em sua voz, dizendo-lhe que doeu mais do que ela queria contar. Era tarde demais para todos eles. Gavriil não tinha nenhuma idéia do por que ele deixou a compulsão responder para seu irmão dessa forma. Ele não tinha pensado sobre isso, ele ainda não tinha considerado ou planejado por ele. A energia subiu de algum lugar profundo dentro dele. Esse dom de uma única vez que não podia ser levado de volta e nunca foi entregue de ânimo leve. Um compromisso. Um voto. Vinculação de marcas, profundamente incorporado, mais do que o osso profundo, afundando na carne, afundando na sua alma, na alma dela. Eles iam ser para sempre ligados. Essa ascensão de energia de um Prakenskii para a única mulher que ele reivindicou como sua própria, tecendo essa conexão apertada de sua alma para a dela. — Deixe-me ver. —Ele puxou o pulso de Lexi até que ela relutantemente permitiu-lhe para examinar a palma da mão. Satisfação subiu quando viu essa marca fraca, dois círculos interligados, incorporado na palma da mão, sob a pele, já desaparecendo dos olhares indiscretos. Era uma marca particular, íntima e que era para mais ninguém a ver, mas os dois.

Ele levantou o olhar para seus irmãos. Ele sabia o que eles viram, e ele não estava indo para dar-lhes muita confiança. Ele não fingia que era tudo menos quem e o que ele era. Mas era melhor que eles ouçam sua advertência. Ele não daria outra, não, agora que eles sabiam. Levi xingou baixinho e virou-se abruptamente. Ele tinha estado há mais tempo na fazenda e ele claramente amava Lexi como uma irmã. Thomas fez uma careta para ele, mas não disse uma palavra. Ele virou-se sobre seu calcanhar desceu as escadas de dois em dois de cada vez. Max ficou ali olhando para ele. — Eu espero que você saiba o que está fazendo, Gavriil. Eu realmente espero. Gavriil não se preocupou com uma resposta. Claro que ele não sabia o que diabos ele estava fazendo, ele estava em território novo, mas ele ia descobrir isso. Ele tinha tempo. Ignorando Max, ele pressionou a boca para o centro da palma da mão de Lexi, roçando seus lábios sobre a ferida em um breve beijo. — Me desculpe, solnyshko moya, eu não queria te machucar.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Lexi, —Levi ordenou a atenção dela, forçando-a à olhar para ele. — Se você precisar de alguma coisa. Se você quiser ajuda, é só chamar.

Ela sorriu para ele. — Pode pedir-me para cozinhar depois de um dia ou dois. Você é incrível, e eu sou meio medíocre nesse departamento. Claramente ela não compreendia o perigo em que estava. Gavriil percebeu que ela ainda estava jogando com o que tinha acontecido mais cedo. Ele já havia descartado o incidente, limpando a mente de Caine e seus associados. Eles estavam mortos e enterrados e ninguém iria achar os corpos, mas Lexi não tinha dispensado eles ainda. Levi balançou a cabeça e relutantemente seguiu seus irmãos e Airiana, deixando-os sozinhos. Lexi desviou o olhar de seus cunhados, percebendo pela primeira vez que a rede de segurança tinha ido embora e de alguma forma, sem saber como ou porquê, ela insistira que Gavriil Prakenskii ficasse com ela. Ela se afastou dele para se dar um tempo para pensar. Suas irmãs estavam freqüentemente em sua casa, entrando e saindo, e ultimamente, as crianças de Ariana muitas vezes fez a mesma coisa. Mas ninguém ficou. Ela passava longas horas sozinha e não tinha certeza de que ela sabia como falar com alguém sem ser estranho. — Lexi. —Gavriil falou suavemente. — Se você não quer que eu fique, eu posso encontrar outro lugar para dormir. Eu não sou muito exigente sobre onde. Sou um estranho para você. Você não me deve nada, e eu nunca iria querer você desconfortável.

Ela se virou para encará-lo. Exaustão estava em cada linha de seu rosto. Ele parecia ... sozinho. A dor se agarrou a ele como uma segunda pele. A dor era tão grave, ela não conseguia entender como Ariana e Judith não tinha visto ou sentiu. — Eu não quero que vá embora, Gavriil. Eu sei que é um pouco estranho, porque nós não nos conhecemos, mas acho que podemos superar isso. Eu tenho que dizer algo para você embora... —Ela mordeu seu dedo e então seus olhos encontraram os dele.

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Ele sentiu o impacto como um golpe físico. Era quase aterrorizante a maneira como seu corpo e sua mente reagiu a esta mulher. Ele não sabia que era possível para ele reagir a uma mulher, com outro ser humano, a maneira que ele fez com ela. Ele moveu-se. Ela moveu a terra sob seus pés. Havia algo muito gratificante em saber que ele ainda tinha algumas qualidades humanas deixadas nele. Poderia não haver muito no caminho da humanidade, mas se ele tinha alguma coisa, se havia algo deixado na sua alma, que pertencia a esta jovem mulher. — Diga-me, solnyshko moya. Ele manteve seu tom suave, persuadindo, tão gentil como ele sabia como fazer. Nunca sentiu suave ou macio em relação a alguém, ele não sabia que ele era capaz de fingir, no entanto, ele realmente sentia essas emoções mais suaves em direção a ela. — Sinto muito que você teve que atirar naqueles homens. Eu sei que você fez isso para me salvar. Você não tinha idéia de quem eu era. Eu não significava nada para você, mas você ainda atirou nos dois e não precisava. Deve ter sido terrível para você. Me desculpe, por eu colocar você nesta posição. —Seu pedido de desculpas saiu em uma corrida.

Ele nem sabia como responder. Ela quis dizer cada palavra, ele podia ouvir a sinceridade em sua voz, e vê-lo em seu rosto. Ela o deixou sem palavras. Completamente apaixonado. Ela estava enrolando-se em torno de seu dedo mindinho, seu coração e, provavelmente, sua alma. Essa marca tinha sido carimbada em seus ossos, não só dela. — Levi me avisou para não ir além dos limites existentes da fazenda, mas eu não podia me ajudar, —ela continuou. — Eu queria realmente levar algum tempo e olhar sobre essa área cultivada para ver o que poderia fazer com ele. Por ser tão egoísta e descuidada, eu coloquei você em uma posição terrível, e eu estou realmente muito, muito triste.

Ele tinha um desejo inesperado de beijá-la. A compulsão brotava forte e era quase impossível de ignorar. Estava grato por todos esses anos de disciplina. Lexi Thompson ia correr como um coelho se ele fizesse um movimento errado. Ele segurou ele mesmo ainda, seu olhar flutuando sobre ela, mais possessivo do que ele teria gostado, mas depois ela estava mudando seu peso ansiosamente de

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um pé para o outro, esperando por ele para dizer algo e não prestar atenção para o fato de que ele era um tigre com dentes e não o cordeiro pensou ele. — Não vou mentir para você, Lexi. Não me incomodou minimamente para disparar nos dois bastardos. É o que eu faço. Eu extermino roedores. Você está em torno de meus irmãos o suficiente para saber o que fazemos. Eu estou nisso por mais anos do que eles têm. Eu comecei quando eu tinha catorze anos. Não pense por um momento que você me colocou em uma posição ruim. Eu tinha uma escolha, e sinceramente, não me incomodou. Eles iam matá-la.

Alívio mostrou em seu rosto. Naquele momento, ele percebeu exatamente o que Levi estava tentando dizer a ele. Lexi tinha sido tomada com a idade de oito anos e espancado em sua submissão. Sua família tinha sido assassinada. Todo mundo que ela amava tinha sido tirado dela, e a vida dela tinha sido de sujeição a um homem criminoso e insano. Ela era mais do que frágil. Ela tinha ido de uma casa segura do governo para a fazenda. Ela não conhecia outra forma de vida. Aqui ela estava começando a saber quem ela era e pouco a pouco foi ganhando confiança e auto-estima. Agora ele apareceu, e ela ia ter que fazer novas alterações e ajustes—aquelas que podem ser mais difícil do que ele considerou em primeiro lugar. Gavriil suspirou. Ele não podia mudar quem ele era. Ele era tão sanguefrio quanto um homem podia ser e ainda na verdade chamar a si mesmo humano. — Você é muito agradável para dizer isso. Você está com fome? Você quer se deitar por um tempo? Posso voltar ao trabalho ... —ela ofereceu, desvanecendo-se timidamente a voz dela.

Ela não precisava estar indo de volta ao trabalho, e não após o trauma da manhã. Ele passou a mão pelo cabelo. — Fique comigo. Não falei com ninguém por um longo tempo e eu gosto do som da sua voz. Ele a encontrou suave, lembrando-lhe de música perfeitamente campal, andando suavemente com o vento. Ele estendeu a mão para ela, com medo de entrar na casa seria muito íntimo. Ela precisava de cuidados. Grande cuidado. Ele se aproximou de tudo logicamente e intelectualmente, pensando bem nas

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Sea Haven/Sister of Heart 4 coisas completamente para que ele poderia vir em um problema ou um trabalho de muitos ângulos diferentes, e ele estava preparado para qualquer coisa. Isso ia ser a sua mais difícil e, esperançosamente, seu desafio mais gratificante.

Ela umedecido os lábios dela. — Eu não sou muito boa em conversa. Eu nunca tive companhia antes. Não alguém que não é da família. Ele sorriu para ela. — Mas eu sou da família de uma forma. —A última coisa que ele precisava era para ela vê-lo como um irmão. Ele não cometeria o erro de agarrar bruscamente seu pulso, embora ele pudesse ter. Ele esperou, com a mão estendida, desejando que ela desse o primeiro passo em direção a ele e a sua relação futura. Lexi olhou quase ansiosamente para fora em direção as camas de ervas e flores que cercavam a casa dela e então, como se para se decidir, pôs a mão na sua e afundou no balanço ao lado dele novamente. Gavriil levantou seus pés na beirada e olhou para fora de todo o verde exuberante. Tantas cores. Não tinha dúvidas que ela era um elemento Terra. Ninguém poderia crescer muitas variedades de plantas e tê-los a prosperar como eles estavam aqui. O caminho para o coração dela estava em frente dele. Ela amava suas plantas, amava a fazenda. Tudo o que ela era ela derramou em sua casa. — É lindo aqui. — Eu acho que sim, —Lexi concordou, parecendo satisfeita. — Quem ajuda você? É um monte de trabalho para manter tantos hectares. —Ele teve o cuidado de parecer casual, para manter seu olhar longe dela, estudando o layout da fazenda e desejando que a casa estivesse posicionando apenas um pouco melhor. Claramente quando tinha sido construída, seus irmãos não estavam vivendo lá para dar-lhes conselhos sobre onde construir. Ainda assim, ele poderia fazer o trabalho de segurança com o que tinham.

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— No início, todos nós fizemos o plantio. Todos ajudam da melhor forma possível. Precisávamos de dinheiro, quando começamos, antes da fazenda começar a produzir, então todo mundo trabalhou em empresas fora da fazenda.

Ele permitiu que seus cílios descer, observando-a atentamente fora do lado da sua visão. Ele conseguiu manter a posse da mão dela. Ela estava muito consciente disso, mas ela parecia não saber como tomar de volta. Ela umedecido lábios nervosamente, mas ela não se afastou. Ele distraidamente começou a desenhar círculos com a ponta de seus dedos, mantendo os padrões de pluma e não ameaçador. — Eu trabalhei em uma fazenda, uma vez ou duas. —Isso era estritamente a verdade. Ambas as vezes ele tinha assassinado o proprietário das terras, mas isso não era realmente relevante. Uma tinha sido relativamente grande fazenda de opiáceos3 e o traficante tinha atravessado Sorbacov em demasiadas vezes. O outro tinha pertencido a um assassino muito bem sucedido que tinha feito uma tentativa para Sorbacov por si mesmo. Ele achou que estava seguro em sua fazenda vasta e nítida. — Nenhum dos lugares eram tão belo como este lugar. É quase uma obra de arte.

Um pouco da tensão drenou da Lexi. — Às vezes penso dessa maneira, uma tela à espera de ser pintada. Eu gosto de colocar salpicos de cor aqui e ali para mostrar todos os tons de verde. Judith é a nossa artista, mas esta é a minha tentativa. Eu tento criar beleza com plantas vivas. Ela virou a cabeça e olhou diretamente para ele. Ele sentiu a mão dela tremer e instantaneamente a parte mortal dele enrolou, foi ainda, pronto para qualquer coisa. — Ele está realmente morto? Caine? Ele está morto? Eu não estou certa que eu posso acreditar nisso. Passei a maior parte da minha vida com pavor dele. Ouvir que ele está morto e não vê-lo ... —Ela balançou a cabeça. — Ele parecia invencível para mim. Protegido pelo diabo. Eu sabia que ele ia me encontrar um dia. É difícil acreditar que ele está realmente morto.

_______________________ 3 opiáceos - são substâncias derivadas do ópio.

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3 Este era o momento que Gavriil tinha temido, o temido veio. Ele sabia que Lexi perguntaria sobre Caine. Como é que ela não poderia? O homem tinha destruído todos que ela amava. Ele tinha transformado sua vida em um pesadelo. Ela não podia acreditar que ele morreu sem ver o corpo, e isso não ia acontecer. Ele levou o seu tempo, tentando pensar em uma resposta satisfatória, um que ele poderia dar a ela sem revelar o fato de que outro monstro sentou-se bem ao lado dela — Gavriil? Caine está realmente morto? —Lexi perguntou novamente. — Ele estava muito vivo quando eu o deixei. Ainda ouço as coisas horríveis que ele me chamou. Eu preciso saber a verdade.

A verdade iria assustá-la até a morte. Gavriil deslocou seu peso um pouco, o suficiente para deslizar sua coxa ao longo da dela. Ele ainda manteve a posse de sua mão e ele continuou os preguiçosos, círculos suaves, traçando o padrão dos anéis entrelaçados que tinham afundado sob a pele bem no meio de sua palma. — Ele está morto, Lexi. Eu garanto isso. —Ele fez uma declaração. Seus olhos se encontraram, permitiu a ela por um momento para ver um breve vislumbre de quem ele era, o que ele poderia ser, quando ele não estava sentado no balanço da varanda com ela.

Seus olhos se arregalaram com o choque. Ela o viu tudo bem. Novamente ela o surpreendeu. Ela não se mexeu ou afaste-se, que ela só continuou a olhar para ele com o olhar fixo dela. — Você o matou? Gavriil encolheu os ombros. — Ele está morto, não é suficiente? —Era impossível olhar longe de seus olhos verdes vibrantes. Ela era da terra, tudo bem,

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legal, firme e teimosa. Ela era linda, não havia dúvida sobre isso, mas percebeu que era o brilho nela, que ele foi atraído. Ela continuou a olhar para ele sem pestanejar, uma sobrancelha levantada. — Eu não vou mentir para você, —ele disse, sua voz caindo baixo e áspero. — O resto do mundo, talvez, mas não você. Esteja muito certa que quer uma resposta antes de você me fazer uma pergunta.

Ele era o seu oposto. Suas infâncias foram um pouco comparáveis, mas ela tinha ido para um lado e ele do outro. Ela tinha mantido compaixão e as emoções mais suaves, enquanto ele teve todas as emoções arrancadas fora dele. — Você o matou? —Ela repetiu. — Sim. —Ele não ia mentir para ela. Ele poderia contornar a verdade, ele pode delinear para conquistá-la, mas ele não ia mentir para ela. — Eu o matei. E não, ele não me incomodou para matá-lo. Ele era mau e ele nunca teria parado de ir atrás de você. Suas pernas estavam quebradas e teríamos que levá-lo para um hospital, e você teria perdido sua casa e família mais uma vez por causa de um monstro. Ele precisava morrer.

Lexi suspirou baixinho, mordendo o lábio inferior enquanto ela virou mais e mais em sua mente o que ela ia dizer. Gavriil estava muito perdido, mas ele não sabia disso. Ele era tão parecido com ela, tão envolto em seu passado, moldado por monstros e então forçados a viver em um mundo civilizado. Sinceramente, Gavriil nunca tinha vivido em um mundo civilizado. Ele não sabia de nada. Nunca teve a chance de ficar em um lugar ou forjar uma relação com outra pessoa, incluindo seus irmãos. Havia cansaço e dor em cada linha de seu rosto. Ele era um homem grande, sólido e musculoso, mas ele fluía como a água sobre o chão. Quando ele parou de se mexer, ele estava completamente imóvel, como um grande gato de selva. Ela pensava nele dessa forma. Feral. Ela olhou para a mão na dele. Havia uma conexão entre eles, talvez porque eles compartilharam um passado semelhante e se entendiam. Instintivamente, ela sabia que Gavriil estava agindo fora do normal com ela. Ele não era um homem de sentar em um balanço na varanda e pegar a mão de mulher com tanta

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delicadeza. Normalmente ele teria escorregado volta para as sombras e ido há muito tempo. Ele precisava de ajuda. Esta foi provavelmente a sua única chance de qualquer tipo de vida. Ela havia encontrado a paz na fazenda e ela tinha aprendido a confiar em algumas pessoas, bem como o vínculo com elas. Ela estava feliz aqui. Seu passado não deixou ela, e ela sabia que não ia, mas que isso não tinha parado a magia das conexões que as seis mulheres criaram juntas. Ela mordeu o lábio inferior e olhou para a mão dele. — Gavriil, você sabe que matar é errado, não é? Você sabe que é. Ele franziu a testa como se pensando sobre sua declaração. Ela não estava surpresa quando ele balançou a cabeça. — Não. Eu acho que existem erros, pessoas que são torcidas e maus e passam a vida machucando os outros. Eu não acho que eles devem ser autorizados a sobreviver. Como é que ela ia responder a isso? Seu mundo tinha sido de violência. Seu trabalho era encontrar e eliminar alvos. Ela duvidou se ele conhecia e gostava de uma única família. Ele não ficava em um lugar o tempo suficiente para realmente conhecer pessoas reais. Boas pessoas. Em seu mundo, todo mundo era violento, depravado e ganancioso. — Ainda assim. —Como ela colocaria tanta negação em uma palavra sem soar maçante? Ou superior? — Tirar uma vida deve ser difícil, Gavriil. — Eu não vou dizer as coisas que vi na minha vida, mas eu olhei para o mal puro e sabia que não havia maneira de redimi-los ou salvá-los. Caine era um homem assim. — Sim, ele era. Mas nós não podemos julgar quem vive e quem morre, — disse Lexi.

Ele sorriu para ela e trouxe a palma da mão para a boca. O coração dela saltou e começou a bater um pouco descontroladamente. Ela não estava certa se sua resposta foi para seu sorriso ou a sensação da escova suave, leve de sua boca na palma da mão.

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Ele era fisicamente bonito. Seu rosto foi esculpido em pedra, uma obraprima de masculinidade. Os olhos dele eram absolutamente lindos, um azul escuro meia-noite, fortemente franjado com cílios negros. Seu cabelo era glorioso, um esfregão lustroso indisciplinado, espesso de ondas pretas listrado com prata que estava tentadoa a tentar domar. Olhando nos olhos de Lexi, Gavriil percebeu pela primeira vez que havia uma falha na sua armadura. Ele usara armadura toda a sua vida; que tinha sido forjada no inferno. Ninguém podia chegar até ele. Ninguém podia entrar dentro dele. Ou tocá-lo. Ele sabia mais maneiras de ferir ou matar do que a maioria dos homens poderia conceber, e ele poderia desaparecer num piscar de olhos. Mas não aqui. Não com ela. Lexi viu. Ela viu nele. Inferno. Ela provavelmente sabia todos os segredos que ele tinha. Se ele tivesse um cérebro na cabeça dele, ele a mataria e sumiria com isso, mas ela ficava olhando para ele com aqueles olhos verdes cheios de compaixão e convite. Ela era muito inocente e ingênua para perceber o que aquele olhar poderia fazer para um homem como ele. — Eu seria um daqueles monstros, Lexi, do tipo que não deveria viver. Eu perguntei a mim mesmo isso algumas vezes, —ele confessou, dizendo a verdade estrita, fazendo uma tímida tentativa de salvá-la. — Eu julgo que quem vive e quem morre o tempo todo. As pessoas que eu vou atrás não são humanas. Mas então, eu duvido que eu também sou qualquer um.

Ela fez a coisa mais inesperada. Ela escovou seu cabelo para trás, seus dedos se movendo ao longo de seu couro cabeludo com um sussurro de uma carícia. Suave. Calmante. Ela rasgou seu coração fora com o pequeno gesto. Ele sentiu a dor real e não se conteve. Ele apertou a mão que ele segurava forte em seu coração, para tentar manter o órgão seco dentro de seu corpo. Era tarde demais. Ela o tinha. Ele pertencia a ela. Um pequeno ato de bondade e ele se foi. Desfiado. Retomado. Ele queria amaldiçoar. Chorar. Lutar. Havia uma parte dele que enrolou apertado, pronto para atacar. Ele havia sido baleado, espancado, torturado e esfaqueado várias vezes. Isso era muito pior. Com um toque ela o tinha desarmado. Ela o tinha destruído. Destruíndo-lhe totalmente.

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— Você está cansado, Gavriil. Como eu, tudo o que importava para você foi arrancado de você e, com ele, seu coração. Talvez até mesmo a sua alma.

Ele fez uma careta. Ela bateu muito perto da verdade, e ela já tinha ficado sob sua pele, tomado seu coração e agora ela estava olhando para ele. Ninguém fez isso. Ninguém. Ele protegeu-se em todos os momentos, no entanto, seus olhos verdes viam através de sua armadura, e agora ela tinha virado as atenções sobre ele. Sua mão deslizou por seu braço ao pescoço, os dedos deslizando em torno de seu pescoço. Ela era tão pequena. Tão vulnerável. Ele sentiu o pulso vibrar na palma da mão. Um movimento e ela estaria morta. Era tão simples. Para se salvar, ele simplesmente tinha que esmagar a garganta dela. Seria tão fácil. Tão simples. Ele poderia estar de volta nas sombras, no vento e ninguém jamais iria encontrá-lo. Ninguém jamais iria vê-lo. Ela não se mexeu. Não se afastou dele. Seus olhos nunca olharam para longe dele. Se ela viu perigo—ou morte—em seu olhar—e ele tinha a maldita certeza de que ela fez—ela não hesitou. Ela só aceitou. — O que diabos está errado com você, Lexi? Você tem alguma idéia do que eu sou? —Ele mordeu a questão fora duramente entre os dentes, querendo sacudi-la. Ela estava tão perto da morte, mas ela não percebeu—ou ela não se importava. — Eu sou um maldito monstro porra. Eu não pertenço a lugar algum perto de você. Dê uma boa olhada.

Ele era forte, tão enormemente. Ele era duas vezes o seu tamanho, a sua mão envolvendo em torno de sua garganta delicada facilmente. Ela parou, com uma mão trancado sobre o seu coração, e o outro descansando levemente em seu ombro. Nem uma vez seus olhos verdes incríveis vacilou do dele. Ele percebeu naquele momento que ela estava lutando por ele. Mais uma vez sua mão escorregou em seu cabelo, seus dedos vasculhando os fios indisciplinados. — Gavriil, você foi forçado a trabalhar para monstros. Eu sei como é isso. Eu sei o que é como saber que você não pode nunca ver o mundo e as pessoas nele a forma como os outros fazem.

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Seus dedos continuaram a se mover através de seu cabelo, acariciando-o, domando-o com sua mão suave. Sua mão, envolvendo em torno de sua garganta, era tudo sobre violência. A dela, movendo-se através de seu cabelo, era calmante, mesmo acariciando. Ele sentiu medo. Medo real. Ele nunca estivera com medo de morrer. Ele não tinha nada a perder. Eles haviam tomado tudo o que importava para ele. Mas ela estava pedindo-lhe para viver. Para sair das sombras onde ele tinha existido e realmente viver. — Eu fico aqui nesta fazenda porque posso viver uma vida de fantasia. Eu tenho minhas irmãs que me amam e me protegem. E elas fazem. Sem elas, eu não sobreviveria.

Todo o seu ser se rebelou contra sua revelação. Na verdade, ele teve uma reação física para suas palavras. Ela tinha que sobreviver. Ela tinha que estar no seu mundo. Ele poderia estar tão longe que ele não tinha salvação, mas se ele tivesse uma chance, com a mulher ao lado dele. Em qualquer caso, com ou sem ele, ela valia muito mais no mundo do que ele. Ele permitiu que sua mão deslizar-se de sua garganta, de volta para baixo de seu braço para seu pulso. — Nunca cometa o erro de pensar que somos iguais, Lexi, —ele advertiu. — Eu sou capaz de coisas terríveis. Você não é. — Eu estou tentando aprender, —ela admitiu.

Ele balançou a cabeça. — Você seja quem você é. Não é necessário aprender qualquer outra coisa, mas de defesa. — Levi me disse que toda defesa é uma ofensa.

Ela não estava correndo, gritando por socorro. Ela não tinha o condenado e ela sabia o que estava em sua mente quando sua mão rodeou sua garganta. Ele tinha visto o conhecimento em seus olhos. Conhecimento, não condenação. — Direito de Levi, solnyshko moya, uma boa defesa deve ser uma ofensa também. Seu corpo estava começando a sinalizar que ele tinha tido o suficiente. A dor pode ser empurrada para trás por apenas um tempo. Ele tinha esquecido a dor que arruina seu corpo a cada segundo de cada dia, apenas por um tempo,

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apenas enquanto ele estava com ela. Agora que estava voltando com toda a sua força e ele não podia fazer nada, mas permitir passar por cima dele. — Eu preciso deitar por alguns minutos. Ele precisava tentar formular um plano, para considerar o melhor curso de ação e o que fazer sobre Lexi. Ele estava aterrorizado por ela. Ele entendeu por que Levi e os outros estavam tão protetores com ela. Como ele, ela não temia a morte. Ela teve também muito tirado dela, e ela estava disposta a colocar-se no caminho do perigo para lhe dar uma chance.

Ela não era tão ingênua como ele havia suspeitado. Ela sabia que ele era o diabo. Ela sabia que era um animal selvagem capaz de destruí-la, mas ela estava lá na frente dele com seus bem abertos, olhos que tudo vê e convidou-o para dentro. Convidou-o para fazer o seu pior e prometeu silenciosamente que ela iria preparar para pegá-lo. Ninguém nunca tinha feito tal coisa por ele. Ninguém. Ele foi humilhado por ela. Chocado. Indignado. Ele temia seu poder completo sobre ele—e ela tinha todo o poder, se ela sabia ou não. — É claro. Venha para dentro de casa.

Lexi encontrou-se nervosa tudo de novo—desta vez não porque ela estava trazendo um estranho em sua casa—mas porque ela estava atraída por ele. Ela nunca tinha sido atraída por qualquer homem. Ela não tinha pensado que seria possível. Ele estava perdido apenas como ela era. Talvez pior. Ele tinha ido por um caminho que ela tão facilmente poderia ter ido para baixo sem suas irmãs. Tinha pensado em matá-la. Ela o viu, o animal ferido que ele escondeu de todos os outros, e ele tinha estado com tanto medo que ele na verdade tinha considerado golpear a ela. Apenas a forma como um animal ferido e encurralado. Ela tinha ficado muito quieta, respirando por ambos, aceitando a sua decisão. Esperando por ele fazer a sua mente. Ele ia voltar para as sombras, ou ele ia tentar viver. Gavriil Prakenskii era um homem por quem vale a pena lutar. Ele precisava de alguém que lhe jogasse uma corda de salvação. Todo mundo viu a

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violência nele, mas ninguém parecia ver a sua dor—ou o seu valor. Ela fez. Ela se identificou com ele. Ela sabia que Gavriil tinha de estar mais desconfortável do que ela e isso a ajudou mover-se com confiança através de sua casa, mostrando-lhe os banheiros e cada quarto para que ele pudesse escolher o que ele se sentiria mais seguro, enquanto ele dormia—se ele realmente conseguiria dormir. Lexi preferia os espaços abertos para que ela pudesse ver o que estava vindo para ela. Sua casa, ao contrário da maioria de suas irmãs ', era uma história única. Ela não queria ficar presa lá em cima e não tem uma fuga fácil. A casa era longa e ramificou-se em todas as quatro direções, leste, oeste, sul e norte, com sala de estar, sendo a posição central. Grandes arcos lideravam o caminho para as várias direções. A cozinha estava situada a leste. Ela gostava de olhar para fora sobre a pia quando ela trabalhava, tanto cozinhando ou limpando, as grandes janelas para a floresta em direção a parte traseira da propriedade. Dois dos quartos estavam localizados no lado sul, abrindo a partir da grande sala através dos arcos. Uma grande marquise estava localizada a oeste. Uma selva de plantas cresceram em todos os lugares e se ouvia o som da água corrente. O quarto principal se situava no lado norte. Situado por dentro e conduzindo a uma grande varanda, estava um imenso átrio, com uma exuberante floresta tropical em recinto fechado com uma selva de plantas, a água fluia para um pequeno lago e pequenos pássaros voando de uma planta para a próxima. O átrio corria o comprimento da casa. Ele nunca tinha visto nada parecido. O som da água era suave, e as plantas do chão ao teto definitivamente fez uma serenidade de sensação e longe da loucura das multidões. A mobília era asiática. Ela cercou-se com calma. As cores predominantes foram preto, branco e vermelho. Ela esperava que Gavriil sentisse em paz em sua casa. Cada peça de mobiliário era algo que ela amava, mas ela não tinha muito dele.

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— Onde você dorme? —Perguntou Gavriil. Ele olhou em cada um dos três quartos e nenhum deles que ele olhou ela viveu dentro. A casa dela era bonita e confortável, mas ela não vivia lá. Ela vivia lá fora entre as árvores e vegetação. — O quarto ao norte é o meu quarto. — Alguma vez você já dormiu na verdade nele?

Ela abaixou a cabeça e sorriu para o piso de madeira. — Ninguém nunca me perguntou isso antes. Não. Eu nunca tenho. — Onde você dorme? —ele repetiu. — Lá fora. Na varanda, —ela admitiu. — É por isso que você tem o saco de dormir, escondido por lá. —Ele balançou a cabeça, lutando para não tocá-la. — Faz frio aqui.

Lexi levantou a cabeça, sorrindo para ele. Seu sorriso tinha uma maneira de transformar suas entranhas em mingau. Tudo nela era uma experiência nova para ele. Ele estava descobrindo mais sobre si mesmo quanto mais tempo ele estava em sua companhia, mais do que ele já tinha conhecido. — Ela faz, —ela admitiu. — Mas eu me sinto segura quando eu estou fora. — Nós vamos ter que ver o que podemos fazer para mudar isso. — Então você vai ficar?

Seu olhar verde colidiu com o dele. Sua palma coçava. Seu corpo endureceu. Ela era bonita de dentro para fora. — Você realmente tem algum pingo de auto-preservação deixado em você? —Ele perguntou asperamente.

Ela fez uma careta. Seu olhar deslizou para longe do seu. Ela deu de ombros. Gavriil amaldiçoou a mesmo. Ele não queria machucá-la, mas o que ela estava fazendo, sabendo o que ele era era simplesmente estúpido. Ou ela tinha um desejo de morte. Lexi virou-se para sair do quarto, mas ele segurou seu pulso, cuidando para ser gentil quando ele não estava se sentindo assim em tudo.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Eu não quis dizer da forma como ele saiu.

Seu olhar saltou para o seu novamente e ele se viu caindo em seus olhos verdes. Ele não sabia qual deles era o prisioneiro. Ele a matinha pelo pulso, impedindo o movimento, mas ele não podia tirar os olhos dela. — Sim, você fez. Não seja condescendente, Gavriil. Eu não sou um cachorrinho que você chutou. Sou uma mulher adulta e eu tomo minhas próprias decisões. Eu escolhi deixá-lo ficar aqui comigo, porque quando olho para você, eu me vejo. Me deram uma chance aqui. Só estou estendendo essa mesma chance para você. É pegar ou largar. Isso é com você.

Eles se encararam por um longo tempo. Ele se encontrou sorrindo. Pela primeira vez, seu sorriso era realmente genuíno. — Acredito que é a única razão se você gosta. Eu vou deixar você escapar com ela por um tempo. E na próxima vez que eu te magoar, me chute. Ela ergueu o queixo. — Eu provavelmente quebraria meu dedo do pé. — Um pequeno sorriso de resposta curvou sua boca, chamando a sua atenção para os lábios. — Em qualquer caso, eu deveria estar ensinando-lhe, por exemplo, que a violência não é a resposta. — Se eu ficar com você, vamos ter regras? —Agora ele foi simplesmente divertido. Ele viveu uma vida sem contato com outras pessoas e ele certamente não era civilizado, nem ele seguia as regras. — Tenho dado algum pensamento, —ela admitiu, observando-o enquanto ele atravessou a sala e olhou para o armário.

O quarto do norte era o maior dos três, com, um banheiro muito espaçoso privado e um enorme closet. Ele olhou para dentro. Ela não tinha muito em termos de vestuário. Velhos jeans desbotados com buracos e camisas de flanela macia parecia ser seu vestuário de preferência. Bem... ele poderia mudar isso também. Pelo menos colocar um vestido ou dois em seu armário. — Gavriil.

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A voz dela estava hesitante, como se ela queria dizer algo, mas era tímida sobre isso. Ela parecia tímida, uma fraca, cor roubando sob sua pele. Ela colocou seu dedo entre os dentes e mordeu. Gavriil puxou suavemente seu pulso até que ela largou o dedo. — Não há qualquer coisa de que você não pode falar comigo a respeito. É apenas nós. Você e eu. Diga. — Eu sei que você está com dor. Eu posso ver isso. Foi-me dito que você tinha sido esfaqueado várias vezes e que as feridas eram extremamente graves. — Foi há muito tempo atrás, —disse ele, mantendo seu tom neutro, sem entender por que ela estava tendo um momento tão difícil em dizer tudo o que ela tinha a dizer. — Eu sei. E algumas vezes, quando uma ferida é muito antiga, não há nada que eu possa fazer sobre isso, mas de vez em quando, eu posso fazer algo de bom.

Ele inclinou a cabeça para um lado e estudou seu rosto. Ela estava realmente envergonhada agora. Seu rosto estava vermelho e ela definitivamente evitou o seu olhar. Ele pegou seu queixo, forçando os olhos dela até seu rosto. — Você está me dizendo que você acha que pode fazer alguma coisa para reduzir a dor? Quando todos os médicos que fui disse que eu tenho que viver com isso e tomar drogas para sobreviver? —Não havia nenhuma maneira que ele poderia tomar drogas ou beber. Que iria ser morto eventualmente.

Ela assentiu com a cabeça. — Eu espero que eu possa. Eu posso sentir algumas vezes onde a dor está vindo e desbloquear ou redirecionar o caminho do nervo. Para você ter tanta dor, tem que ser mais do que uma inflamação crônica. — Principalmente danos nos nervos, —ele admitiu. — Eu realmente acho que eu poderia ajudar—pelo menos eu gostaria de tentar. — O que te faz tão nervosa? —Ele não soltou seu queixo ou permitiu que seu olhar desviar do seu.

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Ela tocou a ponta da língua no seu lábio inferior. Seus cílios baixaram para velar seus olhos por um momento, e então ele a sentiu respirar como se estivesse se decidindo. — Eu tenho que ver o dano ao seu corpo. Colocar minhas mãos sobre você. Quero dizer, com sua pele nua.

Ela estava vermelha da cabeça aos dedos dos pés. Ela tinha certeza se ele pudesse ver seu couro cabeludo o mesmo estaria vermelho. — Eu não estou fazendo um passe em você. Eu não posso fazer esse tipo de coisa... Eu só quero te ajudar. Quero dizer... —Seu dedo voltou em direção a sua boca.

Ele pegou a mão dela para impedir o movimento. — Quer dizer que você não vai pular em mim no momento que eu estiver nu na cama. Ele nunca tinha provocado ninguém, não, desde que seus pais tinham sido assassinados, mas ele possivelmente não se conteve. Ele pensou que ele tinha esquecido como ela foi impagável tentando convencê-lo de que ela não estava tentando seduzi-lo. Lexi limpou a garganta dela duas vezes. — Sim. Isso é exatamente o que estou tentando dizer. — Por que você acha que não pode fazer esse tipo de coisa? —Ele manteve o divertimento fora de sua voz. Ele poderia garantir que ela ficaria muito feliz de fazer esse tipo de coisa—com ele. — Eu sou muito bom, caso você estava considerando isso. —Ele não podia deixar de provocar.

Ela olhou para ele horrorizada e então desatou a rir. — Muito engraçado. Eu não estava pensando. Ele estava certo de que era a verdade estrita, mas ela estaria agora que ele tinha plantado o pensamento. Sexo era claramente um assunto tabu, e ele não podia culpá-la. Sua introdução tinha sido um pesadelo. — Vou admitir que você vai... hum... inspecionar meu corpo por razões completamente altruísticas. O que você quer que eu faça?

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— Eu vou pegar as ervas que eu preciso e algumas agulhas e incenso e você pode tomar um banho e ficar debaixo dos lençóis. Eles estão limpos. Eu não durmo na cama, mas eu lavo a roupa de cama toda semana.

Ele balançou a cabeça. — Tem alguma idéia de como bizarro que é? Você lavar os lençóis uma vez por semana, mas não dorme na cama? — Minhas irmãs costumam vir no sábado, então é só mais simples para não ter que explicar. Eles estão todos preocupados e querem que eu volte com o orientador, e fizemos tanta paz com a situação como eu nunca vou ser capaz. Não quero ficar falando sobre isso. —Lexi dobrou para trás o grosso edredon para revelar as folhas de bambu.

Gavriil não sabia o que dizer. Ele ia deixá-la tentar trabalhar sua magia nele, mas ele sabia que não ia funcionar. Todos os médicos que ele tinha ido—e houve muitos em vários países—lhe havia dito que não havia esperança. Seu corpo estava muito danificado. Mas ainda ... Ela tinha trabalhado a coragem de dizer-lhe que ela poderia ser capaz de ajudar, mesmo que estava terrivelmente envergonhada por ter de pedir-lhe para deixá-la ver seu corpo. — As toalhas estão na prateleira. Há sabonete e xampu, e mantenho as escovas de dentes extras na gaveta. Eu sempre estou os perdendo, —disse Lexi.

Ele levantou suas sobrancelhas para obter uma explicação. Ela piscou um pequeno sorriso enigmático, deu de ombros e saiu do quarto. Ele tomou uma respiração longa e profunda. Este tinha sido o mais que ele tinha falado com alguém em um tempo muito longo. Foi a primeira vez que ele tinha falado com alguém que ele considera "bom". Ele se despia lentamente, escondendo armas em torno do quarto e debaixo do travesseiro. Ele pendurou seu casaco no armário, garantindo as armas e munições nos laços dentro do casaco não apareceram. Ele dobrou sua roupa ordenadamente e pô-los no chão ao lado da cama com uma arma sob a camisa. Outra faca e arma estavam escondidas dentro de suas botas, posicionadas no outro lado da cama. Ele mediu a distância do outro lado da cama, certo de que ele poderia chegar a qualquer lado com seus longos braços a partir do centro do colchão.

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Antes de entrar no chuveiro, ele fez um balanço cuidadoso do quarto, as saídas e entradas, o visual de fora de cada ponto concebível no quarto. Ele observou tudo no quarto que poderia ser usado como arma, incluindo a caneta e o papel que ela tinha em cima de sua mesa. Só quando ele estava certo de que ele conhecia cada polegada do quarto, incluindo onde o assoalho rangia, que ele entrou no banheiro. Havia um sentimento asiático no banheiro também. O chuveiro era espaçoso, como era a banheira. Ele gostava que podia ver qualquer coisa vindo para ele e perguntou se Lexi tinha elaborado o layout do quarto com isso em mente. Como ele permitiu a água quente a cair sobre ele, ele encarou a porta, deixada um pouco aberta para garantir que ele estaria ciente no momento em que alguém entrou no quarto. Sua arma favorita para defender-se, de plástico e pequena, estava sempre a polegadas de seus dedos. Três facas de arremesso estavam apenas ao alcance, dispostas em cima da toalha. Ele percebeu que o chuveiro era um dos lugares que sempre se sentiu vulnerável. Muitas vezes ele atacou seu alvo em um banheiro. A maioria das pessoas estavam ocupados relaxando lá, pensando que tinham total privacidade. Certamente Lexi se sentiria vulnerável em um chuveiro, provavelmente sempre que ela estava no banheiro. Imediatamente, ele sabia por que ela perdia suas escovas de dentes—ela não escovava os dentes lá. Ela vagava provavelmente fora onde ela pudesse ver algo ou alguém chegando perto de sua casa. Caine tinha atacado-a no banheiro, no chuveiro. Ele queria ela aterrorizada, com medo de ele vir de qualquer direção. Ele tirou-lhe a segurança dela. Ele a tinha raptado de sua casa e, depois voltou e matou sua família anos mais tarde. Ele enviou a mensagem de que em nenhum lugar era seguro e ninguém poderia mantê-la segura. — Gavriil? Eu estou entrando para dispor tudo, —Lexi chamou, advertindo-o.

Ele considerou sair nu, mas depois de suas revelações, e ele tinha certeza de que ele estava certo, ele desligou a água, conseguiu uma secagem superficial

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e enrolou uma toalha em torno de seus quadris. Ele colocou a arma em suas costas, atando-a a toalha e deixou as facas de arremesso. — Eu vou te avisar, solnyshko moya, que o meu corpo não é uma visão bonita. —Ele nunca tinha dado a mínima para o que ele parecia. A teia de cicatrizes era horrível, e isso significava malhando para esticar o tecido da cicatriz, assim ele poderia mover-se rápido e fácil quando ele precisava. Ele disse a si mesmo que ainda não importava, mas ele hesitou, apenas por um momento. Ninguém nunca teria notado, mas ele fez.

Ele manteve suas características inexpressiva e voltou para o quarto, observando-a atentamente enquanto ela se virou para ele. Seu olhar saltou para o seu peito e ela deixou escapar um pequeno suspiro. Seu estômago apertou. Imediatamente ela veio em sua direção, seu rosto uma máscara de preocupação, os olhos dela macios. As pontas dos dedos foram para as cicatrizes levantadas apenas para a direita de seu coração. — A lâmina cortou seu coração. Tinha que ter. Como no mundo você sobreviveu a isso? Ninguém poderia sobreviver a uma ferida assim.

Ele quase agarrou seu pulso e puxou sua mão para baixo. Seu toque enviou raios de fogo correndo através de sua corrente sanguínea. Seu pênis agitou, apesar do rígido controle que impôs a si mesmo, e isso nunca aconteceu. Nunca. No entanto, agora isso tinha acontecido duas vezes. Ela indicou a cama, sem parecer notar que ele era um homem. Que não fez nada para seu ego. Ele estava com medo de assustá-la, e ela não tinha sequer olhado para baixo. Nem uma vez. Ele sabia porque ele não tirava os olhos dela. Ele tinha feito a sua mente para manter tudo entre eles absolutamente platônico, mas perversamente, quando ela não olhou para ele, ele queria outra coisa. — Mulher, —disse ele, irritado consigo mesmo. — Você é o suficiente para levar um homem à bebida.

Ela piscou e olhou para seu rosto, nos olhos dele. — Me desculpe. É só que eu estou tão chocada que você sobreviveu. Vá para a cama e apenas relaxe. Vai levar alguns minutos.

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Ele balançou a cabeça. Se alguém lhe tivesse dito que ele estaria deitado nu em uma cama para uma mulher "examinar" as suas antigas lesões, ele teria dito a eles que eles eram loucos. Ele encontrou-se obedientemente seguindo as instruções dela, puxando para cima o lençol e jogando a toalha de lado, tendo tempo para deslizar a arma debaixo do outro travesseiro. Ele observou-a se movendo ao redor do quarto, acendendo velas e incenso e encontrou-se calmo. Havia uma tigela de ervas na mesinha de cabeceira. Ele tinha um sentido de surreal, um mundo de sonhos que não existia, onde sua mulher gostava de cuidar dele. Lexi voltou para a cama, um olhar de concentração no rosto. Sua mão afastou o cabelo na testa, o mais leve dos gestos, mal lá, mas poderia ter sido uma marca de queimadura pressionando-a diretamente através da pele e do músculo ao osso. Ela estava tomando-o, e ele estava lá deitado, permitindo a ela fazer isto. Ele se forçou para não reagir, ficar muito quieto enquanto ela subiu na cama, seu olhar sobre seu peito. Ele era uma massa de cicatrizes, e ele realmente nunca tinha pensado nisso antes. Frente e verso, não havia praticamente um lugar que tinha a pele normal. Ela ajoelhou-se perto de seu corpo, inclinando-se sobre ele. O primeiro toque de suas mãos quase o teve saindo da cama em alarme. Os olhos dela estavam fechados, mas as mãos dela estavam contra sua pele levemente, com as palmas para baixo. Cada músculo em seu corpo se apertou. Cada célula respondeu a seu toque. A sensação de sua pele contra a pele dele tirou seu fôlego. Ele sentiu a mão de uma mulher em seu corpo muitas vezes, traçando carícias para inflamá-lo, excitá-lo, ainda nenhuma tinha afetado a ele do jeito que fez o toque dela. Ela não estava tentando ser sensual. Seus cílios eram longos e escuros contra sua pele clara. Seu rosto era uma máscara de concentração, não sensualidade, mas seu corpo reagiu naturalmente ao seu toque, ganhando vida sob as pontas dos dedos e do curso de suas palmas. Seu coração batia muito rápido. Sua respiração veio em suspiros irregulares, ofegante. Se ela olhasse para

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ele, ela veria suas feições esculpidas com dura sensualidade, quando ela não sentia nada dessa estimulação terrível que ameaçava o consumir. Ele tentou respirar longe da sensação. Era absurdo quanto prazer seu toque gerava quando ela não estava tentando excitá-lo. Era ilógico e irracional o quanto ele a queria quando essas coisas eram completamente estranhas à sua natureza. Ele sempre era lógico, insensível e distante. Ela virou o seu mundo bem ordenado de cabeça para baixo. A energia gerada de Lexi era tão intensa o calor piscado através de todo o seu corpo, como as palmas e dedos deslizou sobre o peito dele. Ela parou nos locais e à mais adorável pequena ruga apareceu, então suavizou quando ela encontrou tudo o que ela procurava e ela continuou. Suas mãos se moveram sobre os músculos de seu peito, cobrindo cada uma das três facadas lá com os sulcos de cicatrizes e, em seguida, começou a se mover mais baixo. Gavriil cerrou os dentes. Isso foi pior que o treinamento quando ele tinha sido um menino e eles enviaram mulheres para excitá-lo, fazendo todos os tipos de coisas para seu corpo. Ele havia sido espancado se ele reagiu—ou não reagiu—dependendo do que lhe foi dito para fazer. A lição tinha sido tudo sobre controle e disciplina, e ele teve que—ou ele fez, até Lexi. Não havia nenhum controle de reação do seu corpo quando suas mãos deslizaram mais baixo sobre os músculos definidos de seu abdômen e as quatro facadas rodeadas por tecido cicatricial. Se seus olhos não tivessem sido fechados e sua concentração não tivesse sido tão completa, ela teria corrido gritando da sala. O pênis se enfureceu com ele, duro, grosso e longo, vindo vivo e fazendo, demandas urgentes selvagens. Ele xingou entre dentes, sua respiração sibilando fora. Essa parte de sua anatomia tinha se tornado uma entidade separada, e estava totalmente fora de controle. Seus quadris se moveram sutilmente, sob o lençol, tentando aliviar a dor dolorosa entre suas pernas. — Shhh, eu estou quase terminando, —ela sussurrou, sem abrir os olhos dela. — Eu acho que eu tenho isso. Eu vou ter que fazer um pouco de trabalho de cada vez, mas o pior dano é em torno de seu coração.

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Ela voltou as mãos dela até a maior área de tecido cicatricial. — Ele deve ter te esfaqueado e torceu a faca quando ele tirou isto de você. Ele se lembrou daquele momento. A lâmina entrando em seu corpo, a dor e quase paralisia que quase lhe custou a vida. Ele tinha o controle do seu corpo, do seu coração e pulmões, que ele quase fechá-los para não sangrar. Ele na verdade não conseguiu reparar o coração dele próprio, mas tinha conseguido sustentá-lo até que ele chegou a um hospital. Lexi abriu os olhos. — Eu vou tentar abrir os caminhos que foram quebrados. Apenas tente relaxar. Eu só vou trabalhar sobre este, bem perto de seu coração. A primeira sessão, provavelmente não vai fazer uma diferença enorme, mas você deve sentir isso. Ela trabalhou as agulhas de acupuntura como um profissional. Ele tinha sido na China várias vezes ao longo dos anos e fez seus próprios estudos lá. Ele reconhecia um bom trabalho quando viu e sentiu. — Onde você aprendeu isso? Por alguns minutos, ele não achava que ela iria responder-lhe. Ela colocou cuidadosamente as agulhas. Ele sentiu a queimadura de cada um escaldante ao longo de uma terminação nervosa que tinha terminado há muito tempo, deixando-o com tantos danos que a dor nunca mais parou. Logo em seguida, ao que parece, o fogo queimou quente direto através do bloqueio. — Havia uma mulher no composto, uma médica da China. O marido americano tornou-se parte do Culto, e ela não podia sair. Ela tentou me ajudar. Passamos muito tempo juntos. Ela me ensinou o que ela sabia sobre ervas e cura. Eu sabia como ler claro, tivemos que ler a Bíblia todos os dias, mas matemática e outros assuntos não foram considerados importantes para alguém como eu ... — O que isso quer dizer, alguém como você?

Novamente, houve silêncio. Ela colocou outra agulha. Ele sentiu um toque de algo molhado em seu peito e o olhar dele saltou da agulha para o rosto dela. — Lexi, não. Não chore. Ele não vale a pena as suas lágrimas. Tudo o que ele disse, o que ele chamou você, nada disso é verdade.

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— Eu sei. Eu sei. Está apenas um pouco perto agora. —Ela forçou a cabeça para cima e lhe deu um sorriso aguado. — Você vai precisar descansar. As agulhas vão fazer você sonolento. Eu estarei de volta em cerca de quarenta minutos para removê-los. Não atire em mim. — Eu não consideraria isso. Estrangular é muito mais pessoal.

Que teve um sorriso verdadeiro dela. — Enquanto você está sonolento, por favor, pense em se hospedar aqui. Seus irmãos encontraram a paz aqui. Eu também. Eu acho que você faria, Gavriil, se você der uma chance. Nenhum de nós teria escolhido o que aconteceu conosco, mas nós podemos mudar o nosso futuro. Podemos escolher como queremos viver e com quem. — Querida, ninguém vai me dar a chance de ficar aqui. Eu vou ter sorte se conseguir metade do descanso de uma hora e eu não posso dizer que eu os culpo.

Ela virou-se abruptamente e voltou para a cama. — O que você quer dizer? — Você realmente acha que suas irmãs e meus irmãos vão deixá-la com o lobo? Eles pensam em você como um cordeirinho, e eles sabem o que eu sou. Neste exato momento, eles estão decidindo a melhor forma de mandar-me embora sem ferir meus sentimentos—ou se machucar. —Ele deu uma pequena risada sem humor. — Eles realmente deveriam ter dito o que pensam antes de eles me deixassem a sós com você.

Ela sorriu. Essa reação foi a última que ele esperava, porque era um sorriso genuíno com amor suavizando os olhos. — Eles não são maravilhosos? Todos eles? Veja, Gavriil, isso é exatamente o que estou falando. Não importa como o mundo ao meu redor pode estar caindo aos pedaços ou mesmo se eu estou tendo um dia ruim, eles se preocupam. Eles sempre se preocupam. É bom ter isso, e você precisa disso. Ele não tinha certeza do que ele precisava. Ele só sabia que quando ele estava longe dela, ele não sentia nada. Ele não sentia nenhuma emoção. Ele não tinha idéia do por que a conexão Prakenskii havia trabalhado em uma mulher como ela, ou porque quando ele estava em sua companhia, ele era uma pessoa

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melhor, um ser humano, em vez de uma máquina. No entanto, com ela, suas emoções pareciam estar fora de controle e quase esmagadoras. — Fique aqui. Fique comigo, nesta casa. Se você precisa ficar sozinho, eu posso ficar em outro lugar. —Ela olhou ao redor do quarto dela. — Eles me construíram uma casa, porque eles me amam e sentiam que eu precisava de um lar. Ela indicou a janela, a fazenda além dela. — A casa. Isso e todo mundo que vive aqui nesta fazenda. — Lexi, você não tem idéia do que você está oferecendo. —Ela estava louca? Será que ela não o viu? Ela pode realmente estar tão cega que nem quando ele disse a ela que havia feito, ela não entendeu quem e o que ele era? — Claro que sim. Quando você olha para mim, Gavriil, o que você vê? Uma criança?

Inferno não, ele não viu uma criança, ele quase desejava que ele tivesse. Eles não estariam tendo essa conversa, e ela estaria segura. — Eu vejo uma mulher bonita com compaixão em seu coração, talvez demais. Ela sorriu, e desta vez era tudo para ele. Quando ela sorria assim ele estava bastante certo de que ela poderia quebrar-lhe se esta coisa entre eles fosse muito mais longe. — Eu sabia que você viu mais do que o resto do mundo. —Ela parecia muito satisfeita por ele pudesse ver dentro dela quando ele estava chocado que ela pudesse vê-lo de forma tão clara. — Estava em seus olhos quando você olhou para mim. Eu sei que estou quebrada. Eu sei disso. Mas isso é tudo o que vêem. Eles não vêem que eu estou feliz. Eu estou bem com sendo quebrada. Eu tenho graves ataques de pânico e eu os odeio, mas a cada dia eu me levanto e vou para o trabalho e eu lido com o que vem do meu jeito. — Você é a mais jovem, naturalmente eles seriam protetores. Você é muito protetora de Rikki, porque ela é diferente. — Nós somos protetor um do outro por várias razões, até mesmo os homens. Mas eu não sou tão frágil como todo mundo acha que eu sou. Não

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quero ir para a cidade, não porque eu não posso, só não gosto. Se necessário, eu vou. O ponto aqui é que ninguém pode dizer quem fica em minha casa e quem sai. Eu escolho permitir que você fique. Eu quero que você, pelo menos, dê uma chance, mesmo que seja apenas por um dia, para experimentar algo diferente. Você não precisa se preocupar sobre ir dormir. Vou sentar na varanda e olhar as coisas até você acordar. Bom Deus, ela estava realmente oferecendo para guardá-lo. Gavriil sentiu como se ela o trazia de joelhos. Que diabos ele deveria fazer com uma mulher como Lexi? Ele não tinha emoções mais suaves. Ela precisava de cuidados. Ele estava indo para ficar, porque ele tinha que ficar, não porque era a coisa certa. Ele poderia oferecer sua proteção. Ninguém nunca a machucaria com ele por perto. Que mais ele poderia dar a ela. — Eu vou ficar por um tempo se ou não os outros gostem. Caine sentiu a necessidade de confessar seus pecados antes de morrer. Ele admitiu para mim que há vários membros do Culto que estavam cientes de que você estava aqui, na fazenda.

Ela ficou rígida, atirando a mão para pegar no batente da porta para apoio. — Temos crianças aqui. Quatro filhos de Airiana. Seus pais foram assassinados para que pudessem ser usados como escravos sexuais. A irmã gêmea de Nicia, foi morta. Nicia e Benito foram ambos... —ela se interrompeu. — Eles estarão seguros. Olhe para mim, Lexi. Veja quem eu sou. —Ele esperou até que seus olhos se encontraram. Ele a deixou ver o assassino a sangue frio nele. Ela não se mexeu, não fugiu. Ela olhou para ele como se ele fosse um anjo, não um diabo. — Eu lhe dou minha palavra que eu não vou deixar nada acontecer com você ou as crianças. Eu não dou a minha palavra de ânimo leve. Ninguém vai passar por mim para qualquer um de vocês.

Ela olhou em seus olhos por um longo tempo e à tensão diminuiu lentamente para fora dela. Ela assentiu com a cabeça. — Vá dormir por um tempo, Gavriil. Eu estarei do lado de fora na varanda. Ninguém vai passar por mim para chegar a você. Ele ouviu a honestidade e determinação em sua voz e vontade de chorar.

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4 Diga-me porque você está tão insatisfeito, Levi, —Rikki exigiu. Ela empurrou a mão através do espesso, cabelo loiro escuro que o sol beijou, claramente agitado. — Não sei o que dizer, —Levi falou. Desde que eles estavam juntos ele nunca tinha enganado a sua mulher, e ainda que seu irmão mais velho estava na propriedade algumas horas ele já estava evitando a pergunta.

Rikki lhe atirou um olhar, aquele que dizia que seria melhor ele responder com sinceridade. Ela pode ser autista, mas ela era muito inteligente e ela conhecia muito bem o seu marido. Ele nunca teria convidado alguém para sua casa sem primeiro falar sobre isso com ela—e certamente não para passar a noite. — Você não queria que Gavriil ficasse com Lexi. Eu preciso saber por quê, —Rikki insistiu. — Não gosto que você fique escondendo algo de mim, especialmente quando eu posso ver claramente que você está preocupado com Lexi.

Levi olhou para Thomas. Judith se sentou do lado dele no parapeito. Thomas cruzou os braços sobre o peito. Ele parecia formidável. Isso não vai ajudá-los agora. Era tarde demais. Gavriil tinha deixado isso bem claro. — Não sei como explicar isto, —Levi admitiu. — Gavriil é meu irmão. — E são Thomas e Max, mas você não tem esse tipo de reação com eles, —Judith apontou. — Isso não é verdade, —Thomas esclareceu. — Ele me encontrou tarde da noite e ameaçou tomar a minha cabeça se eu te machucasse, a primeira vez que eu realmente vi ele aqui. — Você fez? —Judith parecia satisfeita. — Isso é tão doce, Levi.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 Levi gemeu. Thomas sorriu.

— Não doce, Judith, —Levi corrigiu. — Você não pode nunca mais me chamar de doce. Eu estava disposto a chutar a bunda dele, que é viril e machista, não doce. Perdi completamente minha reputação com as mulheres. — Você não está ficando fora da pista tão facilmente, —disse Lissa, seus cabelos vermelhos, lançando faíscas. — O que há de errado com seu irmão? Todos vocês estão inquietos com ele estar aqui. Bem neste exato momento ele está sozinho com a nossa irmãzinha.

Max sacudiu a cabeça. — Nós estamos contentes que ele está aqui. Você não tem idéia como é até colocar os olhos um no outro e realmente ter uma conversa depois de anos separados. — Mas você não fez, —assinalou Airiana. — Você não conversou com ele, pelo menos não quando estávamos com você.

Os três homens trocaram olhares longos, mas nenhum deles respondeu à pergunta. — Quando começamos esta fazenda, —Blythe disse, — todos nós concordamos em ser sinceros um com o outro e para resolver as coisas quando havia problemas. Todos já tivemos uma voz em cada decisão. Você veio aqui e aceitou a essas mesmas regras. Somos leais um ao outro. Claro que o seu irmão é bem-vindo aqui, mas se você sabe algo que nós não, ou se Lexi está em qualquer tipo de perigo, você deve isso a nós para nos dizer. — A aura dele é muito poderosa, —acrescentou Judith. — E violenta. Quando Levi chegar pela primeira vez aqui, eu estava apavorada por Rikki porque a aura de Levi parecia extremamente escura, mas Gavriil é pior. Muito pior. —Ela olhou para Airiana para confirmação.

Airiana assentiu com a cabeça, deslizando a mão na de Max. — Sinto muito dizer isso, mas é verdade. Sua aura estava implacavelmente escura. Eu não consegui pegar um vislumbre de qualquer coisa, qualquer outro traço do que a violência pura.

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— Ele não é um psicopata, —Levi estalou, e então balançou a cabeça. — Me desculpe. É só que, é difícil para alguém saber o que nós passamos, especialmente Gavriil e Viktor, nossos irmãos mais velhos. Eles suportaram o pior de tudo.

Rikki passou a mão pelas costas de Levi e inclinou-se para ele, seu corpo escovando-se contra o dele, um gesto raro para ela em público, mesmo em torno de suas irmãs. Geralmente Levi era o único a tocá-la ou mostrar afeto abertamente. Em privado, Rikki era extremamente amorosa com ele, mas quando ela fez algo que os outros pensariam ser tão insignificante como o seu pequeno gesto, para Levi, foi uma grande declaração de amor. Ele levou a mão à boca e deu um beijo ao longo de seus dedos. — Me desculpe, Rikki. Eu sabia melhor ao oferecer nossa casa para Gavriil. Eu não queria que ele fosse embora, mas eu não queria ele a sós com Lexi. Eu só não sabia a coisa certa a fazer. Ela passou as pontas dos dedos abaixo de sua mandíbula, olhando para ele com olhos cor de obsidiana. — Está tudo bem, Levi. Eu prefiro você protegendo Lexi do que se preocupando sobre como eu poderia lidar com seu irmão em nossa casa. Poderiamos ter resolvemos isso. Você acha que ela está em perigo? — Da parte de Gavriil? —Levi hesitou, sem saber o que ele achava. Gavriil tinha marcado Lexi na maneira de sua família, reivindicando-a por conta própria, mas as mulheres tinham razão, a violência tinha sido forma da vida de Gavriil. Levi realmente não o conhecia. Como ele poderia assegurar as mulheres que Lexi estava segura com ele quando ele próprio não sabia? — Sim, Levi, —Lissa persistiu. — Da parte de Gavriil. — Não sei. —Ele tinha que ser honesto. Ele parecia um pouco impotente para seus irmãos.

Lissa murmurou algo que soou como uma maldição e saltou da varanda de Rikki. — Eu vou voltar para a casa dela. Se aquele homem tocou num fio de cabelo na cabeça dela, eu vou matá-lo eu mesmo. — Lissa, espere, —Max advertiu. — Gavriil é diferente. Você não pode ir para ele como um trem de carga desgovernado. Ele não vai responder. Ele é uma

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sombra. Ele desmontou Caine e descobriu que outros membros do Culto sabem que Lexi está aqui. Gavriil parecia determinado a protegê-la deles. Se for esse o caso, ele não vai se mexer ate que ele tenha o serviço feito. Nada do que você diga ou faça vai fazê-lo mudar de idéia. — E, francamente, —Thomas acrescentou: — você não pode matá-lo. Você nunca iria colocar a mão sobre ele. Ele é um bastardo assustador, mesmo para um de nós para assumir. Inferno, para todos os três de nós para assumir. Se soubéssemos que Lexi estava em perigo, faríamos isso, mas... — Ele marcou ela, —Levi interrompeu abruptamente. — Eu o vi. Palma com palma. Bem na minha frente. Deliberadamente na minha frente para me avisar para recuar.

Houve um silêncio. Airiana, Judith e Rikki esfregaram as palmas das mãos em suas coxas. Blythe olhou alarmada, e Lissa franziu a testa para eles. — O que todos vocês sabem que eu não sei? O que significa isso? —Lissa exigiu. — Em nossa família, gerações atrás, —Thomas explicou, — nós sempre tivemos esse dom estranho. —Ele pegou a mão da Judith e virou a palma da mão para cima, correndo o dedo sobre o centro. Dois círculos entrelaçados rosa apareceram sob a pele por um momento e depois recuou.

Lissa suspirou. Thomas trouxe a palma de Judith à boca e pressionou um beijo no centro sobre a marca. — Eu tenho um também, —acrescentou. — Todos nós o temos. Isso só pode acontecer com uma mulher. Uma vez que ela é a escolhida, e nosso dom aceita-la, podemos optar por utilizar nossa conexão única uma vez que nos une mais perto. Tanto quanto eu sei, um Prakenskii jamais iria escolher uma mulher, uni-la e depois virar as costas e ir embora. Se ele faz, ele teria que ter uma razão muito poderosa. — Ele fez isso com Lexi? —Lissa perguntou, incrédula. — Ele tem alguma idéia do que ela passou? Ela vai ficar com tanto medo. Ela não está preparada para qualquer tipo de relacionamento.

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— Honestamente, —Max disse, — Eu não acho Gavriil está também. No entanto Lexi foi traumatizada, eu posso assegurar, Gavriil foi igual ou mais. Viktor, meu irmão mais velho e Gavriil foram levados para as piores escolas de treinamento. As condições eram brutais; todos nós nas outras escolas sabiamos sobre esses lugares e como eles eram duros. Nós fomos brutalizados o suficiente, e o pensamento de ser enviado para uma dessas outras escolas era suficiente para manter a maioria dos estudantes na linha. — Eu sinto muito por isso, —disse Lissa, — Eu realmente sinto, mas ele não pode forçar Lexi em qualquer coisa que ela não queira. Ela foi forçada várias vezes em sua vida sem ter isso acontecendo novamente. — O que podemos fazer? —Perguntou Judith. — Eu não estou disposto a dizer ao meu irmão, que ele não é bem-vindo aqui, —acrescentou Thomas. — A não ser que ele faça algo que chateie a Lexi. Estamos todos especulando aqui porque estamos inquietos, mas não sabemos o que está acontecendo na casa dela. — Então precisamos descobrir, —Blythe disse com firmeza. — Um de nós precisa voltar lá e ver como ela está. Se formos todos, ela vai pensar que nós estamos atacando Gavriil de alguma forma. — Eu conheço Lexi. Se ela achar que estamos todos de alguma forma indo atrás dele, —Lissa acrescentou, — ela vai defendê-lo. Ela não quer machucar um caracol em seus jardins, muito menos alguém que ela considera ferido. Se nós fizermos com que ela olhe para ele assim, ela vai lutar por ele sem pensar sobre as conseqüências para si mesma.

Todos eles olharam um para o outro. Airiana olhou para a sua terra. Cada um deles tinha cinco acres de sua própria área cultivada dentro da fazenda, e agora, ela estava preocupada com o que estava acontecendo com as crianças. Ela não duvidava que Benito estava espiando á todos. — Eu vou se você quiser, —ela ofereceu, pegando a mão de Max. — Mas, provavelmente, Benito nos seguirá.

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— Deixe-me fazê-lo, —Blythe disse. — Se eu for sozinha, ninguém vai me ver como uma ameaça. Eu posso levar um pouco de comida. Levi, você pode fazer algo para mim, talvez sanduíches? — Manteiga de amendoim não, —Lissa disse, referindo-se ao ingrediente amado de Rikki, ela achava que era uma refeição perfeita para o café da manhã, almoço e jantar. — Ei! Eu como mais do que manteiga de amendoim, —disse Rikki. — Eu realmente posso comer algumas outras coisas agora, eu não posso, Levi?

Ele bagunçou seu cabelo. — Você faz, e estou tão orgulhoso de você. Vou ver o que posso encontrar, Blythe. Essa é uma boa idéia. —Ele foi para a cozinha. Sua porta estava geralmente aberta, deixando apenas a tela fechada. Ele seria capaz de ouvir a conversa deles enquanto ele montava um almoço. — E então você vai nos chamar, —disse Lissa ansiosamente para Blythe. — Eu não vou ser capaz de trabalhar em qualquer coisa até que eu sei que ela está segura. — Eu acho que Lexi é a pessoa mais segura nesta fazenda, —Max disse. — Gavriil irá protegê-la com sua vida. Se você tem ele, você não precisa do resto de nós. Ele é um exército de um homem só. — Eu só não quero ele fazendo nenhuma exigência sobre ela. —disse Lissa. — O que exatamente aconteceu esta manhã? Lexi estava tão transtornada que ela chorou muito quando ela estava nos contando.

Thomas deu de ombros. — Gavriil veio à fazenda para nos ver, e ele avistou Lexi. Ele a seguiu para a outra parte da propriedade, mas ele estava a pé e ela estava na carroça de trilha. Quando ele a alcançou, um dos homens estava correndo com uma faca em direção dela e ele atirou primeiro e, em seguida, no segundo homem ele estava armado também. — Mas não Caine, —disse Judith. — Caine já estava preso no solo. Lexi usou o movimento de saída que temos trabalhado com ela e conectou com o joelho e coxa de Caine, levando-o longe dela, mas não antes dele bater nela. Isso deu a ela tempo suficiente para

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abrir uma fenda no chão. Ele afundou-se até as coxas e o terreno se fechou, prendendo as pernas lá, —Max explicou. — Mas ele não estava morto? —Lissa persistiu. — Não de imediato, —disse Thomas. — Ele viveu mais um pouco, apenas o suficiente para dizer a Gavriil que outros viriam atrás de Lexi. — Por que ele diria a Gavriil isso? —Rikki pediu. — Gavriil disse que ele sentiu a necessidade de confessar, —disse Thomas, usando um tom que disse que essa conversa estava encerrada.

As mulheres trocaram um longo olhar de compreensão. — Não olhe agora, —Max advertiu, —mas estamos sob vigilância, e não é Benito desta vez.

Airiana inclinou-se casualmente o quadril contra o corrimão ao lado de Max, e encaixou-se debaixo do ombro dele. Ela tentou não rir. — Nicia e Siena? Elas são bebês. O que no mundo elas estão fazendo aqui? — Elas têm o binóculo de Benito, e ele nunca está muito longe delas, — disse Max. — Acho que a correia tem crescido bem no pescoço dele, —concordou Airiana. — Se as meninas estão aqui, Lúcia deve estar também. Ela não os deixa fora de sua vista, e esta é sua primeira oportunidade oficial como babá. Eu disse a ela que eu ia pagar-lhe para ficar com as crianças por uma hora ou duas, mas que ficaria na propriedade se eles precisassem de nós. — Onde está o pequeno diabinho? —Max perguntou. — Ele tem que estar por perto.

Airiana inclinou a cabeça até o rosto de Max. — Certamente você não está se referindo ao nosso filho como um 'diabo'. Ele é tão parecido com você. — Meu ponto exatamente. — Se você não pode vê-lo, —Blythe disse, — ele está realmente se tornando como você. Quando você nunca foi capaz de identificar alguém aprontando com você? Eu acho que é tão grande que ele está imitando você.

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— Eles passam todas as noites no nosso quarto. —Max reclamou. — Todos os quatro deles. As duas meninas estão em nossa cama. Lúcia dorme no chão do lado de Airiana, e Benito dorme do meu lado no chão. Nós tentamos escapar através da janela do andar superior para o gazebo. É claro que eles se posicionaram perfeitamente para saber se podíamos levantar e tentar fugir para fora. Esse menino tem realmente tentado nos acompanhar.

Rikki riu. Lissa começou a rir. Judith cobriu a boca e enterrou o rosto na camisa de Thomas. Thomas e Levi riam ruidosamente. — Eu posso ver que eu não estou recebendo qualquer simpatia de todos vocês, —Max disse, mas seus olhos estavam rindo, e não havia dúvida de que ele estava orgulhoso de habilidades florescendo de Benito. — Felizmente para você, —disse Levi, retornando para o alpendre com uma cesta de piquenique cheia de comida, — não é fácil chegar perto desta casa. Toda a cobertura do solo é abaixo e à prova de fogo. Ele não pode nos ouvir. — Eu não duvidaria que ele tenha algum tipo de um dispositivo de escuta, —Max disse. Ele franziu a testa enquanto inspecionava a comida que Levi entregou a Blythe. — Isso é uma cesta de piquenique? Quero dizer como um real? Com uma alça e pratos e talheres? — Tem uma toalha xadrez também? —Thomas perguntou inocentemente. — Vai para o inferno, vocês dois, —Levi sugeriu, com um gesto grosseiro pelas costas de Rikki. — Você está com ciúme porque eu sou civilizado e sei o que é uma cesta de piquenique. — Há algo de errado com uma cesta de piquenique? —Perguntou Rikki, arregalando os olhos. Ela se virou como se procurando por uma resposta de Levi.

Levi olhou sombriamente para seus irmãos. — Eles são uns trolls, bebê, naturalmente não há nada de errado em usar uma cesta de piquenique. — Oh. Pensei que talvez você comprou-o como uma piada ou algo assim, —disse ela, olhando sério.

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Thomas e Max quase caiu no chão da varanda rindo. Thomas realmente segurou os lados. Levi não poderia deixar de rir também. Era raro para Rikki provocá-lo. Ele definitivamente não tinha comprado a cesta de piquenique. Judith tinha dado a Rikki, pensando que ela poderia usá-lo em seu barco quando ela ia mergulhar. Rikki usava um cooler, mas ela guardava a cesta porque tinha sido um presente. — Ele está no telhado, — Max disse de repente, a cabeça virando ao redor. Ele olhou para o telhado. — Benito, desça daí agora mesmo. — Isso é incrível, —disse Levi. — Ele fez todo o caminho através do pátio aberto e nenhum de nós sentiu à sua presença. Ele está ficando bom, Max. — Benito, estou lhe avisando. Tire sua bunda desse telhado neste minuto, —disse Max. — Airiana está prestes a ter um ataque cardíaco.

Airiana levantou a sobrancelha. Claramente Max era o único preocupado com a segurança do Benito, mas ela não contradizê-lo. — Venha para baixo, Benito, —ela encorajou. — Você veio pelo outro lado da casa? —Levi perguntou, enquanto o menino deslizou para baixo a partir do topo do telhado para o beiral da varanda.

Antes que ele pudesse responder, Max estendeu a mão e pegou o menino pela cintura, puxando-o para baixo e colocando-o ao lado dele não muito gentilmente. — Pare de assustar Airiana. — Desculpe, Airiana, —Benito murmurou, seus olhos brilhantes com a sua realização. Ele não conseguia parar de sorrir. — Eu fiz isso, Max. Todos os três de vocês e as mulheres. Eu surpreendi vocês, e ninguém nem sequer reparou em mim. — Você usou suas irmãs como isca, mantendo os nossos olhos neles, não é? —Perguntou Thomas.

Benito assentiu com a cabeça. — Max disse para usar qualquer distração que possa parecer natural. Eu sabia que ia te dar uma dica que eu estava perto, mas se você não estava olhando para eles, você poderia ter me sentido perto de casa.

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Max soltou sua mão em cima da cabeça do menino e descuidadamente bagunçou seu cabelo. — Isso foi bom pensar. O que você usou para subir no telhado? Não há nada para subir e dar esse tipo de altura. Ele sabia que Levi não mantinha uma escada perto da casa e não havia árvores para usar os galhos. Benito olhou presunçoso. — Rikki sempre dorme com a janela aberta. Eu nunca a vi fechada, não, nenhuma vez desde que eu cheguei aqui? Eu apenas usei o parapeito da janela. Max estreitou os olhos para o garoto. — Você não é tão alto. Benito de ombros, mas ele parecia um pouco apreensivo. — Eu pulei e peguei a viga e balançei as pernas para cima. Airiana se engasgou. — Benito, você poderia ter perdido e quebrado alguma coisa. — Eu sei. Percebi que não era a idéia mais inteligente, —admitiu às pressas. — Eu não farei isso novamente. Eu ia perguntar a Max o que teria sido uma melhor maneira de fazê-lo, mas eu ia esperar até que você não estava... por perto.

Max gemeu e olhou para longe da carranca escurecendo de Airiana. — Esperar até que eu não estava por perto? O que exatamente vocês dois discutem quando eu não estou por perto? — Coisas de homem. —Benito disse, estufando o peito. — Não é para os ouvidos das mulheres.

Max colocou a mão sobre a boca de Benito e puxou o menino para ele, fingindo estrangulá-lo. — Você não pode dizer coisas assim. Quantas vezes tenho de ter essa conversa com você? Airiana fez uma careta para Max. — Entendo, Benito. Quantas vezes você e Max têm estas pequenas conversas viris?

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— Lúcia! Max levantou a voz e sinalizou para as três crianças ainda escondidas nos arbustos. — Agora seria um bom momento para vocês meninas se juntarem a nós. — Covarde, —Airiana assobiou e piscou para suas irmãs. — É melhor eu ir ver Lexi, —disse Blythe, dobrando seu braço através da alça da cesta de piquenique. — Eu vou ligar assim que falar com ela e saber o que está acontecendo. — Ela está segura com ele, —Max disse. — Eu estou certo disso. — Quem está seguro com quem? —Benito perguntou, olhando de um para o outro.

Blythe riu. — Você tem as mãos cheias, Max. Siena, a criança mais nova, correu para Airiana e colocou os braços firmemente em torno de suas pernas. Nicia correu para pular para os braços de Max. Lúcia caminhou depois deles. Aos quatorze anos, ela estava tentando ser adulta para suas irmãs e irmão. Benito e Max tinham uma ligação, forjada a bordo do navio quando Max o resgatou, o mesmo com Nicia. Siena, naturalmente, deslocava-se para Airiana, mas Lucia ainda não tinha se decidido. Airiana sabia que ela queria ficar, mas ela confiou no homem que os tinha traído e os vendeu à quadrilha de tráfico humano. Ela era mais reservada, observando todo mundo de perto e mantendo suas irmãs e irmão muito próximo a ela. Esta foi a primeira vez que ela participou de uma das tramas de Benito para espionar. Lúcia parecia se sentir mais confortável quando ela estava perto de Airiana. Ela gostava de estar ao redor dos outros, ela sempre estava muito tranquila e atenta. Airiana não podia culpar a menina. Ela mal teve a chance de processar o assassinato de seus pais quando o homem que dizia ser seu tio os entregou para serem usados e descartados por traficantes de sexo. Em seguida, a irmã gêmea de Nicia foi assassinada e Nicia e Benito agredidos.

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Como é que uma menina de quatorze anos de idade, alguma vez confiaria novamente? Ou sorrir ou rir? Lúcia estava tentando para o bem dos seus irmãos mais novos, mas mais de uma vez, quando ela estava sozinha com Airiana, ela quebrou completamente. Airiana estendeu a mão para Lúcia, com um sorriso de boas-vindas. — Lúcia está me dando aulas sobre como fazer macarrão como a mãe dela fazia. Eu estou muito animada sobre isso. Quando terminarmos, vamos fazer um grande espaguete e alimentar á todos. Lúcia assentiu com a cabeça um pouco timidamente. Olhos de Judith iluminavam. — Eu gostaria de aprender. Eu comprei um livro sobre isso, mas falhei miseravelmente. Há espaço para mim? Eu não estou indo trabalhar hoje, então seria um dia perfeito para isso. Lúcia olhou Airiana, que deu de ombros. — Cabe a você, querida. Se será difícil com um público, nós vamos fazer isso juntos. Lúcia ficou em silêncio um momento e então ela olhou para Judith com aqueles olhos escuros, muito grandes. — Seria bom se você pudesse se juntar a nós. Quando minha mãe fazia macarrão, sempre tivemos um grande grupo de mulheres todas trabalhando juntas. Era divertido. — Então eu vou com certeza, —disse Judith. — Quero fazer parte disso, —disse Lissa. — Eu posso levar pão sourdough4 fresco para alimentação do espaguete se você quiser. — Ela me deu uma idéia, —disse Lúcia para Airiana. — Para o pão sourdough. Ela fez para nós quando você e o Max tinham saído. — Claro que Lissa pode vir, —disse Airiana.

Airiana gostava de ter a Lissa em torno de Lúcia. Lissa tinha uma __________________________________ 4 pão sourdough – conhecido também como ‘pão rústico’

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personalidade extrovertida e ela parecia gostar de estar com as crianças. Ela adorava jogos de tabuleiro e muitas vezes foi em casa para brincar com as crianças à noite. Ela conseguiu fazer Benito, Nicia e Siena rir, mas Lúcia raramente chegou a sorrir. Airiana esperava que na cozinha, onde Lúcia se destacava, a faria muito mais confortável. Rikki empurrou Levi em direção às mulheres. — Levi cozinha. Ele é um grande cozinheiro. Eu estou ... hum ... trabalhando na engrenagem esta tarde, mas Levi poderia acompanhá-los. Todo mundo sabia que Rikki não cozinhava. Levi tinha de fazer a comida, se ele queria comer. Ela teria sido muito feliz vivendo com sua amada manteiga de amendoim, algo que ela considerada a comida perfeita. — Ele fica bem em um avental, —acrescentou Rikki.

Thomas e Max bufou e as mulheres cairam na risada. Benito apontou para ele e explodiu numa gargalhada. Levi apanhou Rikki em seus braços. — Mulher, você está fora de controle. Continue assim e você vai ser o condutor no barco e eu vou ser o mergulhador. — Como se pudesse. —Rikki fungou com desdém. — Eu sou a capitã sempre. — Você é uma capitã muito bonitinha, então eu acho que eu vou te seguir, —disse Levi, colocando-a de volta em seus pés. Ele manteve o braço em volta dela. — Eu adoraria aprender a fazer massa de macarrão, Lúcia, se você vai me ter em sua cozinha. —Ele deu-lhe um aceno cortês, ignorando seus irmãos e Benito conforme eles riam descontroladamente.

Pela primeira vez, Lúcia deu um pequeno sorriso breve. Ela deu a Levi uma pequena reverência. — Você é muito bem-vindo na minha cozinha, Levi. Benito, você e seus dois amigos podem comer fora hoje à noite. Não há massas frescas para vocês três, —ela repreendeu. Imediatamente todos os três machos ficou sério. — Whoa, agora, —disse Thomas. — Precisamos repensar isso. Eu olho muito danado de bom em um avental.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Isso é verdade, Judith? —Airiana perguntou. — Não consigo imaginar Thomas na cozinha, muito menos com um avental.

Judith levantou a sobrancelha para o seu marido. — Você nunca realmente usou um avental que eu já vi. — Mas estou na cozinha todo o tempo, —Thomas apontou. — É um dos meus lugares favoritos. — Lúcia! —Benito explodiu em uma onda de italiano, falando rapidamente, tentando se livrar do problema. Ele estava em seu ponto mais charmoso quando falava em sua língua nativa. Ele não tinha problemas usando os olhos e a boa aparência para fazer o seu caminho. — Advogando para nós dois, —lembrou Max.

Lúcia jogou suas mãos para o ar. — Tudo bem. Mas pare de atormentar Levi. Ele é um homem corajoso para vir à minha aula de culinária. — Sim. Sim, muito corajoso, —Benito concordou. — A que horas você estará dando a todos a aula? —Blythe perguntou. — Eu só vou levar um lanche para Lexi e falar com ela por alguns minutos. Eu gostaria de ir se eu tiver tempo. — Nós pensamos em iniciar a aula em torno da uma hora, —respondeu Airiana, olhando para o relógio. — Eu ainda tenho que alimentar as crianças, almoçar e depois nós estaremos prontos. — Eu definitivamente estarei lá, —disse Blythe.

Conforme Blythe virou para ir embora, Lúcia deu um passo adiante. Seus dedos apertaram a mão de Airiana. — Você pode convidar a Lexi para se juntar a nós também, —Lúcia consegui dizer, sua voz dolorosamente tímida. — Eu ficarei feliz em chama-la, obrigado, Lúcia, —disse Blythe. — É amável de você para incluí-la. Lexi fica muito com ela mesma.

Seria natural para Lúcia reconhecer que Lexi tinha passado por uma experiência semelhante. Ela tinha que ter notado como todos eles verificavam Lexi muitas vezes.

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Blythe acenou para os outros e partiu rapidamente a pé para a casa da Lexi. Ela corria várias milhas todos os dias e a distância não era longe o suficiente para incomodá-la. Ela precisava de tempo para pensar. Gavriil Prakenskii era família. Não havia como contornar isso. Seus irmãos ficariam chateados se ele fosse convidado para deixar a fazenda, no entanto, claramente, de alguma forma, eles reconheceram que ele era diferente deles. Isso a preocupava. Inconscientemente ela correu a palma da mão para baixo de sua coxa. Fazendo o tipo de trabalho que os irmãos fizeram por muitos anos iria tomar seu pedágio. Os homens podiam ir de qualquer maneira. Levi queria uma vida diferente, e ele agarrou-a com ambas as mãos quando ele conheceu Rikki. Thomas tinha feito o mesmo. Ela não tinha conhecido Max tempo suficiente para dizer por qual caminho que ele tinha ido. Ele parecia mais áspero do que Thomas e Levi, mas quem podia o observar com as crianças e Airiana e pensar qualquer outra coisa, mas que ele era um homem familiar. Então o que era diferente sobre Gavriil que tinha seus irmãos tensos e ansiosos por Lexi? Se tivessem acreditado que sua vida estava em perigo, Blythe tinha certeza de que eles nunca teriam a deixado sozinha com o homem. Ela tinha estado um pouco chocada que Lexi tinha insistido que Gavriil ficasse com ela. Tanto quanto Blythe podia se lembrar, Lexi nunca estava sozinha com nenhum homem, nem mesmo aqueles que ela tinha vindo a considerar seus irmãos. Quando todos eles treinavam juntos no ginásio, ou praticando movimentos de auto-defesa, as portas estavam sempre abertas e sempre havia pelo menos uma outra mulher na sala. Blythe sabia que Lexi sentia afeição por Levi e Thomas. Ela havia acabado de conhecer Max, mas ela aceitou-o na fazenda. Ainda assim, ela ficava longe dos homens, como uma regra. Ela provavelmente estava mais próxima Levi que os outros, e até mesmo com ele, Lexi se mantinha distante. Blythe atravessou os campos de diversos cultivos, tomando um atalho para ir à casa de Lexi. Ela ficou surpresa com a variedade de vegetais que estavam crescendo. Ela realmente não estava prestando atenção à fazenda e o quanto ele havia crescido.

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Lexi estava sentada no seu balanço na varanda assistindo sua abordagem. Blythe acenou para ela e, em seguida, fez um gesto ao seu redor. — Como no mundo você faz tudo isso sozinha? Você precisa de ajuda. Eu não tinha idéia que a fazenda tinha ficado tão grande.

Lexi sorriu em boas-vindas. — Está realmente indo bem. Mas você tem razão, está começando a ser demais para mim. Eu tenho trabalhado mais horas, mas às vezes minhas costas doem tanto que eu mal consigo endireitar-me. Blythe fez uma pausa, franzindo a testa. — Você deveria ter nos contado, Lexi. Você trabalha demais, e precisa de ajuda. Blythe colocou a cesta de piquenique no corrimão e se afundou em uma das cadeiras grandes e confortáveis na varanda da Lexi. A varanda envolvente tinha sido importante para Lexi. Ela queria isso grande e espaçoso, mas coberto do tempo. Eles passavavam mais tempo na varanda da Lexi quando todos eles a visitavam do que na casa. — Levi enviou o almoço. Ele pensou que você pode não ser capaz de cozinhar ainda, depois desta manhã. — Isso foi muito atencioso da parte dele, —disse Lexi. — E antes que eu esqueça, Lúcia está dando uma aula sobre como fazer macarrão hoje em torno da uma hora na Airiana se você está disposto a isso. Ela especialmente me pediu para convidá-la. Parecia importante para ela.

Blythe estudou o rosto de Lexi. Ela estivera chorando. Chorando em silêncio. Lexi raramente fazia um som quando ela chorava. Blythe, estava certa de que quando ela era criança, Caine tinha espancado ela se ela fizesse um som. Sempre partiu o coração dela quando Lexi chorava tão silenciosamente. — Você está bem? Esta manhã deve ter sido um pesadelo para você.

Lexi balançou a cabeça lentamente. — É certamente trouxe tudo de volta. Todas essas lembranças que eu tento tão duro prender. Eu penso que se eu fechar a porta e trancá-la eu não vou pensar sobre isso novamente, mas isso nunca funciona. De alguma forma, todas as noites aquele homem horrível me

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assombra. Agora, ele tirou-me o sentimento de segurança aqui na fazenda. Pior, eu estou preocupada com todos vocês. Blythe assentiu com a cabeça. — Claro você estaria preocupada conosco, depois do que aconteceu à sua família, Lexi. É natural. Já vi a mesma coisa em Lúcia. Ela é tão traumatizada que ela não pode deixar seus irmãos fora de sua vista. — Pobres bebês. Todos eles. Espero que possamos dar-lhes um pouco de paz aqui. Embora agora... com Caine me achando... Não sei se é justo com eles que eu fique. Eu tenho pensado muito sobre isso. Não quero ir embora, mas também não posso ser egoísta. Aquelas crianças precisam de estabilidade, e Max e Airiana vão dar a eles. Com Levi e Thomas aqui, eu acho que eles estarão seguros.

Blythe inclinou-se para Lexi. — É por isso que você queria que Gavriil ficasse com você? Ele faz você se sentir mais segura? Lexi olhou surpresa. — Não. Não, eu não usaria ele assim. Ele já sofreu demais e foi ruim o suficiente para que ele tenha que matar alguém para salvar a minha vida. Sinto-me muito mal por isso, embora ele só descartou isso como se não fosse nada. Mas é, Blythe. Tirar uma vida é sempre difícil. Blythe assentiu com a cabeça. — Isso é verdade. Sinto muito que ele teve que fazer isso também, mas eu sou grato a ele que ele fez. Eu prefiro ter você viva. Lexi sorriu para ela. — Obrigado, Blythe. Eu sou grata também. — É por isso que tem ele aqui com você? —Blythe persistiu. Quando Lexi franziu a testa, ela continuou. — Só estou preocupada que você esteja desconfortável. Todos nós estamos. Nós sabemos que você não gosta de ficar sozinha com os homens, e não quero que você pense que você tem que o alojar se você preferir um de nós pode dar-lhe um lugar para ficar. Ele poderia até mesmo ficar na construção da comunidade. Nós poderiamos facilmente fazer um quarto para ele lá.

Lexi balançou a cabeça. — Eu não pedi para ele ficar porque senti-me em dívida com ele, Blythe. Eu não faria isso. Você me conhece melhor do que isso.

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Eu quero-o aqui porque sinto que ele precisa estar aqui. Não consigo explicar melhor que isso. Vou deixar ele saber que ele tem outras opções, e se ele preferir aceitar a oferta de qualquer um dos outros, ou se ele quiser seu próprio lugar— o que ele poderia—eu vou avisá-la. Blythe assentiu com a cabeça, seu olhar firme sobre Lexi. — Você está certa de que é o que você quer fazer? — Sim, —Lexi disse com firmeza. — Espero que quando ele estiver descansado, ele vai escolher ficar. Ele trabalhou em fazendas antes. —Uma nota de ansiedade penetrou em sua voz. — Eu preciso de ajuda, especialmente se ele sabe como operar o equipamento. — Eu pensei que Thomas se ofereceu.

Lexi revirou os olhos. — Thomas não conhece a diferença de um vegetal de uma flor. Ele não saberia o que era uma erva daninha se ela saltasse fora da terra e o mordeu. E ele certamente não está tocando meu trator. —Um breve sorriso veio e se foi. — Eu tive que manter as chaves comigo em todos os momentos desde Benito veio morar conosco. Esse garoto é curioso sobre tudo. — Vou ter Max falando com ele. — Max é a única pessoa que ele escuta. Se Gavriil ficar por algum tempo, eu seria capaz de sobreviver sem contratar mais ninguém neste ano. Vou precisar de mais equipamento e outra pessoa para trabalhar comigo, com certeza, especialmente se tivermos o outro pedaço de propriedade. E lhamas5. — Você e suas lhamas. — Eu quero um cachorro também. Eu sei que todos devemos votar nisso, mas aqui eu estou muito sozinha. Cães iria ajudar alertando se estranhos _________________________________

5 lhamas

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Sea Haven/Sister of Heart 4 estavam por perto.

A conversa tinha ficado longe dela e não havia nenhuma maneira para Blythe trazer de volta para Gavriil. Ela suspirou e levantou-se, concedendo a vitória do sparring6 para Lexi. Ela não iria conseguir que sua irmã mais nova revelasse a verdadeira razão que ela queria que Gavriil ficasse com ela, mas estava claro que ela estava determinada que ele permanece exatamente onde ele estava. — Não esqueça que nós estaremos tentando aprender como fazer há uma, —disse Blythe. — Aproveite seu almoço. — Duvido que eu posso fazer isso, mas eu vou tentar, —Lexi disse. — Tenho toneladas de trabalho a fazer, e eu quero ter certeza de que Gavriil durma bastante. — Ele pode dormir enquanto você estiver conosco, —Blythe apontou, mas continuou indo, se afastado com um pequeno aceno alegre. Ela tinha feito o seu melhor. Até onde ela podia ver, não só Lexi estava bem, mas ela ia ser teimosa sobre qualquer um que tentar forçar Gavriil Prakenskii fora de sua casa ou fora da fazenda.

5 Gavriil deitado ouviu as vozes fora na varanda. A janela estava aberta e ele podia ouvir a conversa facilmente. A irmã de Lexi veio para tirá-lo de sua ____________________________ 6 sparring – e o termo usado num treinamento a vários desportos de combate, aqui a luta era uma

pequena conversa.

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casa, mas de alguma forma Lexi desviou ela do assunto principal, e Blythe não podia fazer muito sobre isso. Ele se encontrou sorrindo apesar da eletricidade correndo pelo seu corpo. Suas terminações nervosas sentia em chamas. Lexi não tinha contado a Blythe que ele estava em dor crônica, implacável. Ela sabia o quanto seu corpo foi danificado, mas ela não tinha dito uma palavra. Ele não estava enganando a si mesmo. Lexi não tinha dado um olhar para ele e caído perdidamente. Ela mal percebeu que ele era um homem—ela o viu como um animal ferido—mas ela não tinha contado os segredos dele. Lexi estava determinada a salvá-lo. Não consertá-lo, exatamente—ela não era ingênua em pensar que era possível—mas ela queria dar-lhe uma aparência de paz e que foi incrível para ele. Ninguém nunca tinha feito por ele o que ela estava tentando. Ele estava desconfortável na presença de outros, ainda não com ela. O estranho era que ele tinha realmente cochilado um par de vezes. Uma loucura quando ele estava em uma posição tão perigosa. Ele não conseguia entender por que ele estava tão fascinado com tudo sobre Lexi—mas ele estava e ele tinha que lidar com isso. Ele soube o momento que Lexi deixou a varanda e entrou na casa. Ela realmente não fez muito som, apenas um sussurro de passos no seu piso de madeira, mas ele tinha um radar interno que parecia segui-la a cada movimento. Ele esperou, seu coração batendo um pouco rápido demais, um pouco alto demais. Foi um pouco ridículo quando ele poderia derrotar um polígrafo, controlando seu pulso e respiração tão facilmente. Ele poderia retardar a batida do seu coração ou qualquer outro órgão. Ele controlava todas as funções corporais de seu desejo sexual para sua respiração, e ainda quando Lexi estava perto, ela o jogou num completo caos. — Você está de volta, —ele cumprimentou. Ele não tinha percebido o quanto ele queria vê-la, a senti-la perto dele. Ele estava acostumado a ficar sozinho e ele sempre tinha preferido isso, mas de repente ele parecia estar tão encantado com ela que ele não queria ficar longe dela.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Você conseguiu dormir um pouco?

Apenas o som da sua voz, seus lindos olhos verdes, flutuando sobre seu rosto, como se ela gostasse de olhar para ele, foi o suficiente para fazer o seu corpo se mexer. Ela veio direto para ele, inclinando-se sobre ele para examinar seu peito. Seu cabelo caiu para frente escovando sobre sua pele, o slide como uma cachoeira de seda, onde seu rabo de cavalo varreu o peito dele. Ela começou a remover as agulhas, uma por uma. Cada vez que ela puxou uma de seu corpo, ela colocou a mão sobre o ponto e fechou os olhos por um momento. — Você não me respondeu, Gavriil, —ela disse. — Você conseguiu dormir um pouco?

Ele não respondeu, esperando que ela olhasse para ele. Ele queria sentir o impacto dos olhos dela. Cada vez que ele tinha cochilado ele viu seus olhos olhando para ele. Suave. Gentil. Olhando para ele. Vendo ele. Ele precisava saber se era real ou se o incenso e velas aromáticas estavam causando uma alucinação de algum tipo. Lexi não levantou a cabeça, mas seu olhar saltou para o seu. Ele viu esmeraldas cintilantes. Não a luz verde, mas um verde muito escuro, profundo, como o frescor da floresta. — Um homem mataria para ter você reparando nele. —As palavras escaparam antes que ele pudesse detê-las. Ele não queria ela fugindo dele—para perceber que ele estava planejando encontrar uma maneira de fazê-la apaixonarse por ele.

Ela olhou para ele por um longo tempo, procurando os olhos como se estivesse olhando em sua alma e vendo o quão vulnerável ela o fez sentir. Um lento sorriso curvou sua boca. — Bem, você já fez isso e definitivamente tenho notado você, então não há nenhuma necessidade de fazer isso de novo. A nota de brincadeira em sua voz sussurrou sobre ele como golpe de dedos. — Eu dormi sim, obrigada. Mas, acho que agora eu poderia ter uma muito forte xícara de café.

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— Chá de camomila. Com alfazema e mel nele, —ela contradisse e voltou para a remoção das agulhas. — Eu sei que você está provavelmente muito desconfortável agora. A abertura dessas vias pode ser doloroso. Eu percebi que você já estava com dor e você lidou com isso, então so é preciso algumas sessões para obtê-los aberto e funcionando corretamente sem eles em curto-circuito, como eles estão agora, ele irá valer a pena. — Você percebe que meus nervos estão danificados. Os médicos disseram que eles nunca vão curar. —Ele pegou seu rabo de cavalo na mão, fechando a massa espessa de cabelo em seu punho. — Eu fui para diversos países diferentes e obteve inúmeras opiniões. — Estou muito ciente de que eles estão danificados, Gavriil. Eu pude sentir os caminhos bloqueados e quebrados. Não estou dizendo que ele vai funcionar com certeza, mas geralmente se posso sentir o dano eu posso curá-lo. —Ela pegou a bandeja de agulhas e começou a se afastar dele. Seu cabelo, capturado em seu punho, impediu o movimento.

Lexi levantou uma sobrancelha. — Eu estou apostando que você não tenha comido há algum tempo. — Estou acostumado a fazer as coisas por mim mesmo. — Isso é bom, porque eu mal posso cuidar de mim mesma, mas apenas para os próximos dias, até chegarmos a esta coisa de nervo sob controle, eu pensei que talvez nós poderíamos nos comprometer. — Como é que isso funcionaria?

Ela sorriu para ele novamente. A boca dela era linda, os lábios dela cheios e macios, uma terrível tentação. — Você fará tudo que eu digo, é claro. Agora, preciso de meu cabelo de volta para fazer o chá e pegar o almoço que Levi enviou para nós. — Você sabe cozinhar? Eu poderia deixar você mandar em mim por alguns dias se você pode cozinhar. — Claro que eu sei cozinhar. E eu sempre uso ervas e legumes frescos, orgânicos. —Ela conseguiu um olhar altivo, mesmo com seus olhos cintilantes.

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— Acredite em mim, fazendo tudo que eu disser irá totalmente valer a pena. Eu sou uma cozinheira muito boa, apesar de eu dizer às minhas irmãs, que eu não sou, assim eles ocasionalmente alimentam-me depois que eu trabalhei o dia todo. — Não reparei muito de utilização em sua cozinha, —ele se esquivou. — Deixando você mandar em mim não vai ser fácil. Preciso saber se o que você diz é verdade. —Ele puxou o cabelo dela como se ele estivesse considerando a proposta. — O que há para pensar? Eu vou enfiar agulhas em você diariamente e fazer você beber todos os tipos de misturas que não direi a você o que há nelas, chefe por aí dar de comer refeições maravilhosas. Eu vou até deixar que você tenha esta cama. É a mais confortável. Isso é uma enorme concessão bem aí. — Você nunca dormiu nela. — Exatamente. É novinho em folha, e nunca foi usada. Totalmente confortável. Judith assegurou-se de que era o melhor. Bambu, sem criaturas nojentas ou fungo que se atreva a tocar naquele colchão. Você estará tão seguro. E eu vou vigiá-los enquanto você dorme. — Isso soa como um sonho se tornando realidade. Realmente. Como poderia um homem errar? — Ainda há mais, —acrescentou Lexi. O sorriso dela alargou, lhe tirando o fôlego. — Não posso esperar, —disse ele. — Quando você estiver de todo melhor e sentir se agradecido comigo porque eu sou uma curandeira muito boa, você pode trabalhar na fazenda comigo. Talvez eu deixe você dirigir o meu trator, embora eu não estou fazendo promessas. Esse é o meu bebê e eu não deixo qualquer um dirigi-lo. — Essa proposta tua só fica melhor e melhor, —ele respondeu. Ele sentouse. Ele precisava. Caso contrário, o lençol fino ia dar de presente o fato de que seu corpo tinha vindo a vida tudo de novo. O pau dele tinha realmente se tornando um incômodo. A coisa tinha decidido se rebelar, assumir uma vida

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própria. Ele descobriu que se movendo ao redor com uma ereção não era particularmente uma grande idéia também. — Não é? Se você tem roupas limpas, posso lavar as que você estava usando. —Ela indicou sua pilha cuidadosamente dobrada de roupas. — Há sangue em sua camisa. Estou sempre me cortando, por isso estou bastante hábel em remover uma mancha de sangue.

Ele franziu a testa, permitindo que seu rabo de cavalo deslizar por entre os dedos, libertá-la. — Como assim, se cortando? — Nas ferramentas. Eu me corto o tempo todo. Eu uso luvas de couro, mas às vezes elas estão apenas no caminho.

Ela era tão prosaica sobre ferir a si mesmo que ele cerrou os dentes na borda. Ela precisava de alguém cuidando dela, não o contrário. Ele descobriu que ele estava irritado com os seus irmãos e as outras mulheres na fazenda. É claro que eles não ajudavam a Lexi, no entanto, eles definitivamente estavam colhendo os frutos de seu trabalho. — Será que ninguém ajudá-la por aqui? —Sua voz era dura, um tom baixo, exigente que tinha ela se afastando dele. — Claro que eles fazem, quando podem. Todos trabalham. Eu te falei isso. No momento da colheita, todos eles ajudam.

Ela era rápida em defender seus familiares de qualquer desfeita. Ele percebeu que teria que guardar suas opiniões sobre os outros—e ele estava irritado com eles—não importa o que ela disse. A fazenda, do que ele podia ver, era enorme. Era muito trabalho para uma pessoa. — Isso é bom, —disse ele, usando um tom neutro, quase casual, como se eles estavam discutindo coisas de modo abstracto. — Porque uma fazenda desse tamanho definitivamente precisa de mais de uma pessoa trabalhando. —Ele não ia cometer o erro de irrita-la, forçando-a a defender os outros. Ele precisava dela defendendo ele, não eles. — Eu não gosto de estranhos ao meu redor, —confessou Lexi. — A fazenda é uma espécie de meu refúgio e o pensamento de alguém que eu não

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conheço andando ao redor me incomoda. Eu fico pensando que eu vou contratar alguém para ajudar, mas até agora, eu não tenho sido capaz de fazer-me fazê-lo. Os outros já mencionaram a contratação de alguém várias vezes, mas eu continuo adiando. Ela parecia apreensiva e um pouco envergonhada, como se, por não contratar alguém de fora, ela era uma covarde. A idéia de alguém fora do círculo da família não se sentiu bem com ele, também. Ele não queria outro homem trabalhando ao lado de Lexi. — Eu suponho que não há mais nada para ele, então, —ele disse, com um suspiro exagerado. — Eu vou ter que aceitar a sua oferta generosa e deixar que você mande em mim por alguns dias a fim de dirigir aquele seu trator.

Ele foi recompensado com um movimento rápido daqueles olhos verdes mortais. Ela prendeu seu olhar sobre ele, e ele sentiu a cama deslocando-se por baixo dele. Ele puxou o lençol o suficiente para manter seu corpo de assustar o inferno fora dela. Ela era condenadamente bonita. Ela se mexia como uma brisa de verão. Ele realmente não tinha conhecimento que mulheres como Lexi realmente existia. — Por que de repente você está tão triste? —Perguntou Lexi, a preocupação em seu rosto. Ela abaixou a bandeja de agulhas sobre a mesa e voltou para ele. — O que é, Gavriil? Eu realmente não sou mandona. Eu estava brincando com você. — Eu sei disso.

Seus dedos estavam de volta em seu cabelo, acariciando-o de volta, massageando o couro cabeludo, um gesto calmante reconfortante que uma mulher poderia fazer para uma criança. Ela estava acariciando o animal selvagem, domando-o com seu toque. — O que foi isso?

Ele pegou a mão dela antes que ela pudesse inflamar seu corpo ainda mais. Ele tinha quatorze anos de idade quando ele ganhou o controle sobre essa parte de sua anatomia. Ele ainda tinha as cicatrizes em suas costas e coxas das punições quando ele não conseguiu. Todo esse treinamento, todos esses anos de

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Sea Haven/Sister of Heart 4 disciplina estavam sumindo num piscar de olhos, e ela não estava nem tentando seduzi-lo. — Que eu não passei tanto tempo com outro ser humano desde que eu era uma criança.

Ela pressionou seus lábios juntos, seus olhos de foresta fresca nunca vacilando. — Você não tem que gastar tempo comigo, Gavriil. Tenho montes de trabalho para fazer, e eu posso ficar na minha varanda. Há também um edifício que todos nós compartilhamos. Blythe mencionou isso e disse que poderia ficar lá se você preferir ficar sozinho. Ele não podia ajudar a si mesmo. Ele trouxe a ponta dos dedos à boca e mordeu suavemente, os dentes raspando para frente e para trás. Era isso ou beijála, e ele pensou mordendo os dedos era muito mais seguro para ambos que beijála. Seus olhos escureceram. Uma pequena carranca apareceu, mas ela não se afastou dele. Ele percebeu que ela não reconhecia preliminares ou sedução. Ela tinha sido uma criança com um homem mau e ele nunca tinha tomado o seu tempo com ela, ou fez amor com ela. Caine tinha usado ela, mas ele nunca tinha feito ela ciente de seu próprio apetite sexual. Pelo menos Gavriil tinha sido informado desde o início que o sexo poderia ser prazeroso. Ele duvidava que Lexi tinha alguma idéia. Tinha havido alguns momentos entre eles, como agora, onde alguma coisa se agitou em seus olhos, uma labareda de confusão sexual, como se ele estivesse causando uma reação em seu corpo. Ela olhou um pouco assustada, como se ela não sabia o que estava acontecendo com ela. — Eu estou bem onde estou, —disse Gavriil. — Gosto de estar perto de você. Você me acalma. Há algo muito pacífico sobre você. Eu nunca fui antes brincou. Você percebe quantos 'primeiras vezes' você está me dando?

Ela sorriu e seus olhos eram como os raios do sol que irradia através de um dossel de folhas. Todo o seu rosto se iluminou, mostrando toda sua pele cremosa, sem falhas e seus cheios, suaves—muito tentadores—lábios. Ela estava

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matando-o sem tentar. Ele precisava de sua libido sob controle antes que ele estragasse sua oportunidade. — Estou feliz.

A consciência penetrou-lhe através de sua espinha. Seu aperto aumentou em sua mão. — Lexi. Eu quero que você entre no banheiro e feche a porta. Casualmente. Só entre nele como se você fosse usá-lo. Continue sorrindo para mim. Sem perguntas. Ela parecia assustada, mas ela acenou com a cabeça. Ela tocou o rosto dele, uma pluma, mas ele sentiu que todo o caminho até seus ossos. — Provavelmente não é nada, mas eu prefiro ficar alerta, —acrescentou ele em voz baixa.

Lexi segurou bem, seguindo suas instruções exatamente, indo ao banheiro e fechando a porta. Ela se moveu com passos vagarosos, naturalmente se alguém deveria estar vigiando. No momento em que a porta estava fechada, Gavriil estendeu a mão para seu jeans, virou-se e escorregou neles quase em um movimento. Ele enfiou os pés em suas botas, e escondeu as armas em seus lugares habituais. Ele estava vestido e armado em segundos. Moveu-se com graça casual para a janela aberta. Ele esperou lá, apenas para a esquerda, fora da vista. Ainda. Paciente. Atraindo a sua presa. A faca estava em sua palma, uma extensão familiar. Houve um silêncio. Seu ritmo cardíaco permaneceu exatamente o mesmo. O pulso dele nunca mudou. Isso, ele entendeu. Este era o seu mundo. Aqui, ele tinha o controle. Disciplina. Poder. Ele entendia as regras. Um sussurro de movimento disse-lhe que sua presa estava ficando impaciente. Uma sombra se moveu. Parou. Gavriil não estava nem tenso. Lá no fundo, ele estava preparado e pronto, mas no momento ele permaneceu totalmente imóvel ainda. Sua mente não correu. Não havia caos ou medo. Ele estava no comando completo. Uma cabeça apareceu na janela e ele golpeou com velocidade relâmpago. Agarrando o cabelo grosso e escuro, ele arrastou a cabeça todo o caminho para

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dentro, expondo o pescoço, e pressionando a lâmina afiada da faca contra a garganta. Olhos escuros olhou para ele. Chocado. Com medo. Olhos de uma criança. — O que diabos você está fazendo aqui? —Gavriil exigiu. — Quem mandou você? — Lexi! —O garoto gritou o nome dela.

Lexi saiu do banheiro correndo. Gavriil, ainda segurando a faca na garganta do garoto, bloqueou sua abordagem, empurrando ela de volta para trás dele. — Você conhece esse garoto? —Perguntou Gavriil. Ele não tirou seu olhar frio—ou a faca—do garoto, nem uma vez. Em sua experiência, uma criança poderia ser tão mortal quanto um adulto. Ele fez seu primeiro assassinato aos quatorze anos. — Deixe-o. É Benito, o garoto do Max. —Lexi olhou ao redor de seu corpo maior, olhando para a faca que mordeu o suficiente na garganta do menino para causar uma fina linha de sangue. — Por favor, não o mate.

Gavriil afastou a faca da garganta do garoto e não tão gentilmente, arrastou-o para o quarto, principalmente pelo seu cabelo. Com uma mão ele acalmou o menino; com a outra o manteve imóvel. Ele pegou uma Glock do cós das calças jeans do menino e segurou-a no ar. — O que é isso? Você estava pensando em me matar, garoto? —Gavriil continuou à procura de mais armas. Ele nunca carregava uma só em um trabalho. Evidentemente, o garoto sentia o mesmo—ele tinha um inferno de uma grande faca enfiada na sua bota. — Benito! O que você estava pensando? —Lexi perguntado, tentando pisar em torno Gavriil.

Ela cortou com uma varredura de seu braço. — Fique atrás de mim até que eu resolva isso. Eu não dou a mínima, de filho de quem ele é, quando ele vem se esgueirando com uma arma e faca. — Ele só tem doze anos, —disse Lexi. — Uma criança.

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— Ele não é uma criança quando ele está armado. —Gavriil transferiu a mão do cabelo do menino para a garganta. — É melhor você começar a falar, garoto, eu posso quebrar o pescoço tão rápido quanto eu posso cortar sua garganta. Você foi contratado para matar Lexi? — Oh, por amor de Deus, —disse Lexi, a exasperação em sua voz. — Ele não faria isso. Ele mora aqui na fazenda com o Max. — Então ele pode me convencer. Fique atrás de mim, Lexi, ou vou ter que machucar esse garoto. Eu não vou arriscar com sua segurança. — Você é o guarda-costas dela? —Benito perguntou, seus olhos quase rolando para trás em sua cabeça com medo.

O menino não se mexeu embora. Nem mesmo uma pequena polegada para tentar fugir do aperto mortal que Gavriil tinha sobre ele. Gavriil tinha que lhe dar crédito por isso. Benito estava apavorado, mas ele estava pensando nisso tudo. — Se você não veio aqui para matar a Lexi, ou a mim, o que diabos você estava fazendo fora da janela do quarto? Você é algum tipo de Peeping Tom7?

Benito balançou a cabeça. Seu olhar se apegou a Lexi. Ele não olhou para Gavriil. — Não, senhor. Eu estava praticando. — Praticando o quê? Assustar Lexi?

Sua voz era um chicote baixo da ameaça. O que diabos estava o menino está fazendo? Será que ele tinha alguma idéia do quão perto da morte ele tinha vindo? Lexi começou dar a volta em Gavriil mais uma vez para confortar o rapaz, mas ele mudou o suficiente para manter seu corpo entre o dela e do garoto. Ela colocou a mão em suas costas. Por uma fração de segundo, ele estava mais consciente desse contato do que qualquer outra coisa. — Ele está trabalhando em suas habilidades. Guardando a todos nós. _________________________ 7 Peeping Tom - deriva da expressão calão descrevendo um voyeur, um observador.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 Movendo-se silenciosamente, sem ser detectado. —Lexi explicou. — Isso é verdade? —Perguntou Gavriil, permitindo lentamente a mão para soltar o pescoço do menino.

Benito tocou os dedos na garganta e olhou para o sangue espalhado em seus dedos. Ele assentiu. — Sim, senhor. Gavriil soltou a respiração lentamente. O garoto tinha coragem, e mesmo que ele era claramente uma dor na bunda, um tinha a admirá-lo. Ele quis que Lexi o deixasse lidar com a situação sem ela. O garoto precisava de um susto jogado nele—o que Gavriil lhe tinha dado. Agora ele precisava sentir como se estivesse indo para aprender algo da experiência. — Lexi estava prestes a fazer-me um chá e estávamos indo almoçar. Eu vou limpar sua garganta lá e então vamos sentar e eu vou te dizer onde você errou.

Os dedos de Lexi deslizou de suas costas nuas para o bolso de seus jeans. Ela fechou os dedos lá. Ele olhou para ela por cima do ombro. — Você está bem? — Eu estava com medo, —ela admitiu. — Eu realmente pensei que algumas das pessoas de Caine poderia ter vindo atrás de mim. Agora que sei que não há nada de errado, acho que meus joelhos estão um pouco fracos, mas estou realmente bem. Eu estou.

Ele queria explodir o garoto tudo de novo. Ele se voltou para o rapaz. — Essa é outra razão você não pode esgueirar-se furtivamente e assustar as pessoas. Todo mundo tem uma história. Você não quer piorar as coisas para eles, não é? Benito balançou a cabeça. — Eu realmente sinto muito, Lexi. Por um momento, Lexi pressionou o rosto contra suas costas nuas, bem onde a mão dela tinha estado. Bem em cima de uma série de cicatrizes de um chicote rasgando sua carne aberta quando ele era uma criança. Gavriil queria puxá-la em seus braços e confortá-la, mas ele parou o impulso.

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— Eu realmente sinto muito, senhor, —disse Benito, o medo desvanecendo-se tão rápido. — E eu quero saber o que eu fiz de errado. Quer dizer, além de vir aqui em primeiro lugar, —acrescentou às pressas.

Gavriil chegou por trás dele sem se virar, e colocou a mão sobre a de Lexi, pressionando a palma da mão em suas nádegas onde ela segurava seu bolso. — Nunca tente esgueirar-se furtivamente novamente. Nunca. Não é seguro. Você tem sorte que eu estava com vontade de fazer perguntas. Caso contrário, você estaria morto e Max estaria vindo atrás de mim. Voce entende? Você não pode brincar com este tipo de coisa. Se você vai aprender, você precisa entender a diferença entre jogar e ir atrás alguém como eu. Benito acenou com a cabeça várias vezes, estremecendo um pouco. O corte era superficial, mas tinha que doer. Lexi levantou a cabeça. Ele sentiu o calor de sua respiração contra sua pele. Seus dedos traçaram as longas e numerosas cicatrizes cruzando suas costas, um sussurro de movimento, apenas, mal lá, mas seu corpo se mexeu e seu intestino apertou em nós. — Max não disse a você para ficar longe daqui? —Ele pegou a mão de Lexi e puxou-a longe de sua pele nua. Ela tinha que parar, se não ele ia ser incapaz de pensar claramente. Tudo o que fez foi trazer a sua atenção de volta para a situação de Benito.

Gavriil a manteve imóvel, impedindo-a de ir para o menino. O rapaz tinha que aprender, e ser mimado não ia ajudar. — Lexi, pode me fazer aquela xícara de chá? Ela ficou em silêncio por um momento, claramente decidindo se devia ou não deixá-lo lidar com a situação sem ela. No final ela capitulou. — Benito, gostaria algum também? Ele balançou a cabeça, parecendo um pouco apreensivo, agora que ela estava saindo. — Lexi, deixei minha mala de guerra fora da estufa, escondido nos arbustos no canto oeste. Não quero uma criança encontrando essa mala. Ele

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Sea Haven/Sister of Heart 4 também tem roupas limpas. Você se importaria de pegá-lo para mim enquanto eu me certifico que esta ferida não infeccione?

Lexi estudou seu rosto por um longo tempo, claramente tentando ler suas características frias de pedra. — Benito é muito precioso aqui, Gavriil. Ele está se esforçando para ser um homem sob circunstâncias difíceis. Gavriil tinha vivido em circunstâncias difíceis. Ele não ia permitir que isso seja uma desculpa. O garoto estava espionando-os, olhando através das janelas do quarto. Isso não estava bem em seu livro. Benito, também, precisava saber que esse tipo de comportamento poderia ter uma pessoa morta. — O canto oeste, —ele repetiu, seu tom implacável. — Vejo. Eu sabia que você iria esquecer o nosso acordo na primeira oportunidade, —ela acusou.

Ele pegou seu queixo, forçando os olhos verdes para conhecer os seus escuros olhos azuis. — Só desta vez, solnyshko moya, enquanto eu estou vendo a sua segurança. — Bem, não matá-lo. Ou esfaqueá-lo. Ou bater nele também. Eu o quero em boas condições quando o devolvermos ao Max e Airiana.

Pelo canto do olho, Gavriil notou o rapaz se contorcendo. Ele não gostava muito da idéia de Max ou Airiana descobrindo o que ele tinha feito. — Isso me deixa com muito espaço, Lexi. Ela piscou para ele. — Eu estou bem ciente disso. Apenas certifique-se que ele está vivo quando eu voltar. Benito, você faça tudo o que ele diga. Ele não é tão paciente como Max. Ela lançou um olhar de advertência a Benito e depois saiu do quarto, levando a bandeja de agulhas com ela. Gavriil tinha certeza, se ele fosse capaz, ele teria caído no amor com ela ali mesmo. Ele não tinha ideia de como sentir amor, então ele rejeitou a idéia e voltou sua atenção para Benito. — Vamos limpar você, garoto, —Gavriil disse. Ele apagou algumas velas que ele passou por elas em seu caminho para o banheiro. O kit de primeiros socorros estava embaixo da pia. — Sente-se naquela cadeira ali. Você nunca

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deixa uma ferida de faca ir. Nunca. Às vezes, os germes na lâmina são piores do que o corte. Limpe sempre o mais rápido possível. Benito afundou-se na cadeira, olhando com os olhos arregalados para as cicatrizes enormes cobrindo o corpo de Gavriil. Havia de tudo, desde queimaduras na pele para o que parecia ser pele raspada, bem como cicatrizes de bala e faca. Havia marcas de chicote pelas suas costas e um grande recuo brilhante de uma espingarda. As cicatrizes em seu peito eram as piores, os sulcos circulares de onde a faca tinha sido torcida como ela foi retirada fora de sua carne. — Sim. Dê uma boa olhada, garoto. Isto não é vida. Você não quer entrar neste negócio e acabar sem vida, sem família e um corpo como o meu. Levante seu queixo. Isto vai arder.

Gavriil pressionou uma compressa com álcool sobre a ferida escorrendo. O rapaz não fez um som. Lágrimas brotaram nos olhos dele, mas ele ficou absolutamente imóvel. Respeito invejoso teve Gavriil aplicando apressadamente a pomada calmante que continha um antibiótico triplo. Ele afundou na cadeira em frente a criança. — Eu sou Gavriil. Gavriil Prakenskii. Você é o filho do Max? —Ele cruzou os braços sobre seu peito, permitindo que suas pernas esticar-se na frente dele. Ele estava bem dentro da distância de ataque. Ambos os braços poderiam balançar para cima ou para baixo facilmente bloqueando qualquer ataque, e ambos os pés, em esticados preguiçosamente, poderiam facilmente acabar com um alvo. A posição era muito enganosa e um ele tinha cultivado para olhar como se ele estivesse completamente relaxado.

Benito limpou a garganta. — Ele está nos adotando. Minhas irmãs e eu. Gavriil assentiu lentamente. — Ouvi dizer que você perdeu seus pais. — Eles foram assassinados. —Benito, quase cuspiu as palavras, raiva brotando. — É difícil. Isso é difícil. Meus pais foram assassinados também. Você tem que ser cuidadoso, garoto. Essa queimadura que você sente em seu intestino pode ser perigosa e levar você por caminhos que não quer ir. Max é um homem

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bom. Ele é muito forte e ele é um filho da puta assustador, mas é um bom homem. Você ouça-o e aprenda com ele. — Ele me disse para ficar longe daqui. — Mas você não escutou. Por quê? — Algo ruim aconteceu esta manhã, mas eles não querem nos dizer. Eu acho que aconteceu com Lexi. Ela é... como nós. Ela sabe. — E isso faz dela um de vocês, —Gavriil disse, fazendo o salto do pensamento do menino.

Benito assentiu. — Queríamos ter certeza de que ela estava bem. Se ela estava sozinha, eu ia pedir-lhe que me contasse o que aconteceu para que eu pudesse dizer a minha irmã. Lúcia está realmente chateada e tendo um momento difícil. Ela gosta de Lexi. Todos nós fazemos. Gavriil estudou o rosto do rapaz. Havia mais do que o que o garoto estava admitindo. Ele suavizou a voz dele, lembrando-se que ele estava falando com uma criança e uma traumatizada nisso. — Você veio aqui para protegê-la, não é? Benito abaixou a cabeça. — Sim. — É por isso que você trouxe as armas, não é?

Benito se contorceu, parecendo extremamente desconfortável. — Sim, — ele admitiu, olhando para o chão. O garoto foi impagável. Ele era apto a ser um pequeno assassino se Max não tomasse cuidado. — Você sabe como usar qualquer um deles corretamente? — Max tem me ensinado, —o menino murmurou. — O fato de que você não está olhando pra mim diz que você sabe que errou ao tocar nessas armas, Benito. Brincar com armas ou facas é uma péssima idéia. Proteger as pessoas que você ama é um negócio sério. Você não faz coisas tolas. Se você toma posse de uma arma, você precisa saber o que está fazendo. Não podes ser uma criança a jogar um jogo. No momento em que pegar numa

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arma ou faca, você é um homem com decisões de um homem e que é melhor que esteja certo, é melhor que seja algo que você possa viver com alguma coisa. Gavriil sentiu a aproximação de Lexi. Ela movia-se pelo chão levemente, uma parte da natureza, mas tinha sua marca dentro dele e ele sabia do fluxo dela, a sensação dela. No momento em que ela estava perto, a atração sobre ele era forte, como se fossem dois ímãs atraídos um ao outro. Ele se perguntava se ela se sentia da mesma forma. Ele não estava totalmente certo o que a conexão Prakenskii fez em termos de selagem ou vinculação de Lexi para ele, mas ele sentiu que a ligação em cada célula do seu corpo. Ele sabia que ele sempre saberia quando ela estava perto. E que ela não estava sozinha também. — Lexi está voltando e tem alguém com ela, —ele anunciou.

Benito parecia tomado em pânico, ele pensou que o garoto podia tentar mergulhar para fora pela janela. — Não é Max. O alívio disse-lhe que a opinião de Max importava. Benito empurrou a mão pelo cabelo. Ele estava tremendo. — Eu realmente sinto muito. Se eles nos tivessem dito o que aconteceu e que ela tinha um guardacostas, não teria vindo assim. —Ele parou abruptamente e, de repente, olhou para cima, seus olhos encontrando os de Gavriil. — Eu poderia ter vindo de qualquer maneira, mas eu não teria sido tão sorrateiro. — Nunca ponha sua cabeça em uma janela assim. Se o topo de sua cabeça vai para o quarto, você não está olhando para ver o que está dentro.

Benito assentiu com a cabeça. Ele esfregou o couro cabeludo, como se ele estivesse ainda um pouco dorido de Gavriil ter usado seu cabelo para puxá-lo para dentro. — Você me dirá o que aconteceu? Airiana e Max dizem que nós vivemos aqui e agora, esta é a nossa casa. Mas eles não nos dizem nada. — Vocês são crianças. Eles são adultos e tem que tomar decisões difíceis.

Benito deu de ombros. — Não me sinto como uma criança, e nem a Lúcia. Como é que vamos voltar a brincar como as outras crianças depois do que

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aconteceu com a gente? Se esta é a nossa casa e nossa família, precisamos saber o que está acontecendo. — Eu acho que os adultos querem fazer você se sentir seguro, depois do que aconteceu, Benito. Te falando dos problemas fora do seu controle não vai conseguir isso. — Eu prefiro saber o que estou enfrentando.

Gavriil suspirou. — Não posso quebrar uma confiança. Cada uma das mulheres aqui tiveram alguém que elas amavam assassinada. A história da Lexi é dela, e cabe a ela para te dizer. Não gostarias de Max ou Airiana me dizendo o que aconteceu com você a bordo daquele navio, não é? Benito ficou vermelho. Seus olhos ardiam com raiva e com os punhos cerrados. — Só você pode decidir quem você confia o suficiente para dizer as coisas. O passado de Lexi voltou para assombrá-la esta manhã. Ela está no limite e extremamente chateada. — Ela está em perigo? — Eu acredito que ela está, mas eu pretendo ficar por aqui e mantê-la segura. Junto comigo, Max e os outros para cuidar dela, quem pode querer prejudicá-la não terá muita chance, —Gavriil disse.

Lexi, entrou na casa e foi direto para a cozinha, provavelmente para fazer o chá. Airiana bateu no batente da porta do quarto e ficou ali parada olhando para seu filho errante, com uma mistura de alívio e exasperação em seu rosto. Benito lançou-se da cadeira onde ele estava segurando-se ele mesmo junto após o susto. Os braços dele deslizaram em torno de sua cintura e enterrou seu rosto contra o seu ombro, segurando-a com força. Airiana acariciava seus cabelos em pequenas carícias, seu olhar encontrou o olhar dela enquanto Gavriil se levantou lentamente. — Está tudo bem. Confio Gavriil abriu seus olhos para o perigo de espionar as pessoas. —Airiana entregou a Gavriil sua mala de guerra com a mão livre. — Benito teve a melhor das intenções, —disse Gavriil. — Ele pode ter ido pelo lado errado sobre isso, mas ele veio aqui pensando que talvez ele tinha que

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proteger a Lexi. Aparentemente, sua irmã, Lúcia, está muito preocupada. Eles sabem que algo aconteceu, perguntou a você ou a Max, não estavam satisfeitos com a resposta e o decidiu tentar descobrir por conta própria. Gavriil vestiu uma camisa limpa. Airiana puxou a cabeça de Benito para trás e inspecionou a ferida crua em torno do pescoço do menino. Seus olhos encontraram os de Gavriil. — Você fez isto? Gavriil assentiu com a cabeça. — Ele teve muita sorte de que eu não matálo quando ele enfiou a cabeça pela janela. Airiana fechou os olhos por um momento e então respirou fundo. — Você sabe que nós vamos ter que falar com Max sobre isso, certo, Benito? Não guardamos coisas um do outro. Rosto do Benito escureceu. — Sim nós fazemos. Você se recusou a nos dizer o que aconteceu com Lexi esta manhã. — Porque não era direito de Airiana para lhe dizer, —Gavriil reiterou, a voz dele, um chicote baixo. Ele não gostava de repetir-se, e ele não queria o garoto para arrancar sua própria responsabilidade. — Se você quer saber algo, não espere os outros para falar. Seja um homem. Pergunte a fonte primária. Se ela não quiser falar, respeite os desejos dela, mas não culpe Airiana ou Max por manter á confiança. — Sabe que Max vai querer ter uma conversa com você sobre isso, — advertiu Airiana.

Gavriil suspirou. — Diga que não sou tão bom em discussões. Eu já disse o que penso sobre o assunto. Se ele tem alguma pergunta, Benito pode preenchêlo. Espero que o garoto não minta para você. Ele pode dizer a Max o que aconteceu e Max pode levá-lo de lá. Não foi difícil entender que ele tinha terminado com todo o assunto. A nota de aviso na voz dele era muito clara e inconfundível. Airiana olhou por cima do ombro para olhar para Lexi, que estava no corredor. Seus olhos se

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encontraram por um tempo muito longo, Airiana tentando transmitir silenciosamente seu medo por sua irmã mais nova. Lexi quebrou o silêncio, ignorando o olhar de aviso de Airiana. — O chá está pronto, se alguém o quer. E Gavriil, o almoço está pronto. Podemos comer na varanda.

6 —

Eu pensei que eles iam ficar para o almoço, —Gavriil disse,

inclinando-se para trás na cadeira confortável da varanda, suas longas pernas esparramadas na frente dele. Com grande satisfação ele observou Airiana e Benito desaparecer pelo caminho que cortava a propriedade até a estrada onde o carro dela estava estacionado. Lexi revirou os olhos. — De verdade? Nós estamos indo ter que trabalhar em suas habilidades com pessoas. — Eu tenho grandes habilidades com pessoas. —Ele tomou um gole cauteloso do chá, tornando um problema fora como se ele pensasse que ela poderia estar tentando envenená-lo. — Eu sou excelente nas habilidades com pessoas. Sou sucinto ao falar e buscar o meu ponto de vista imediatamente. — Se eu não soubesse, eu teria pensado que você correu com os dois de propósito, —disse Lexi.

Ele sorriu para ela. O sorriso de um deliberado lobo. — Eu não posso imaginar por que você iria pensar uma coisa dessas. Ela tentou—e falhou—a olhar severo. — Talvez porque você está tão satisfeito com você mesmo.

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— Eu só estou apontando que eu tenho loucas habilidades com pessoas. Ele pegou um sanduíche e deu uma mordida, mastigando pensativamente, esperando que ela se senta-se na cadeira em frente a dele. A bandeja de comida estava sobre a mesa pequena entre eles, o monte de sanduíches de frente para ele.

Lexi sorveu seu chá, enquanto observava Gavriil por cima de sua xícara. Ele parecia invencível e resistente aos outros—ela o leu da maneira que eles viram e agiram com ele. Ela podia ver a dor gravada em cada linha de seu rosto, no calor esfumaçado dos seus olhos azuis. — Você está muito confiante, Lexi, —Gavriil disse de repente.

Ela não tirou o olhar do seu rosto. Ela gostava de olhar para ele, mas não estava certa do por quê. Ela deveria ter ficado intimidada como todos os outros, especialmente porque ele havia tido sua mão ao redor do seu pescoço em um ponto e definitivamente tinha considerado acabar com a sua vida. Ela não tinha certeza de como ela soube que tinha estado em sua mente, ou por que ela estava apenas tão certa que ele não faria isso. — Porque eu estou sentada aqui com você? —Ela amava especialmente a sua voz. Ela nunca tinha ouvido essa combinação particular antes, de fumaça e nervosismo. Havia uma qualidade íntima e sensual ao seu tom que fascinava e intrigava ela. — Isso e você teria corrido para salvar aquele menino, sem nunca ter procurado as armas nele. Três vezes você deu as suas costas para ele. — Ele tem doze anos e é traumatizado. — Ele tinha uma arma e uma faca com ele. —Gavriil pegou outro pedaço do seu sanduíche. — Você nunca cruzou com crianças fanáticas? Nunca?

Ela sabia que ela empalideceu. Ela sentiu o sangue drenar do seu rosto. Seu estômago embrulhou. Cheio de memórias muito perto. Uma vez, ela confidenciou a uma menina que ela pensou que era sua amiga. Elas tinham trabalhado juntas por mais de um ano, e Lexi disse que ela detestava Caine. A menina havia corrido direto para ele, ansiosa para agradá-lo com a notícia de que a sua "esposa" odiava ele e desejou que ele morresse.

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— Sim. —Sua boca ficou seca e ela provou sangue, um fraco gosto acobreado que às vezes assombrava os sonhos dela. Nos primeiros dias, depois que ela tinha conseguido escapar, essa lembrança foi muitas vezes um lembrete horrível na boca dela.

Os olhos de Gavriil escureceu. Ele se inclinou em direção a ela, segurando o olhar de modo que era impossível escapar. Ela tinha a sensação que ele podia ver por dentro dela—em toda a feiúra que ela tentou desesperadamente esconder. — Diga-me.

Ela balançou a cabeça. Ela não contou a ninguém. Nem detalhes. Ela tinha sempre escapado porque ela poderia dizer que ela estava na proteção a testemunhas e ninguém poderia saber, mas seus olhos não piscaram. Seu silêncio era tão convincente como seu comando. — A maioria das crianças no composto eram tão fanáticos como os seus pais. Ela umedeceu os lábios dela. Sua garganta sentia como se ela estivesse fechando, inchando de modo que ela teve que limpá-la várias vezes. — Se você fosse estúpido o suficiente para confiar neles, eles contavam tudo o que você disse aos líderes. Os castigos eram terríveis.

Sua expressão não mudou, mas de alguma forma, com suas últimas quatro palavras, ela sentiu uma diferença nele. Ele tinha estado relaxado, esparramado na frente dela, comendo seu sanduíche e fazendo perguntas. Agora, a escuridão rodou nele. Em seus olhos, talvez, mas certamente em seu coração e em sua alma. — Que tipos de castigos? — Não quero falar sobre isso, Gavriil. Não te faço perguntas pessoais. Eu não faço por uma razão. Não posso falar sobre isso. — Quem melhor do que comigo. — Nem sei de você. — Você me conhece. —Ele afundou-se de volta contra a almofada grossa, seus olhos azuis escuros, nunca deixando o rosto dela.

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Seu olhar era implacável, impiedoso mesmo, mas seus olhos eram tão azul escuro que ela sentiu como se ela poderia estar caindo para o céu noturno. Como ele poderia olhar tão letal e atraente ao mesmo tempo? — Eu pensei que ela era minha amiga. Carla Costa. Ela tinha a minha idade e tínhamos trabalhado e brincado juntas por mais de um ano. Caine gostava de ser áspero e às vezes dóia só de mover-me no dia seguinte. Eu lhe disse que o odiava. Ela imediatamente disse a ele. Claro, é um pecado odiar o marido.

Ela encolheu os ombros, e um pequeno sorriso tocou brevemente sua boca. — Eu o odiava ainda mais após o espancamento. Sabe aquelas marcas de chicotes que você tem nas suas costas? Eu também os tenho. Ele raspou minha cabeça, me despiu na frente da Congregação e me açoitou. Lexi fez o seu melhor para soar verdadeira, mas Gavriil poderia ver a dor nos olhos dela e ouvi-lo em sua voz. Ela tinha empurrado seu passado atrás de uma porta e trancou-a, mas ela não foi curada. Nem foi ele, e ele era muito mais velho do que ela. — Eu teria que dizer que seria um pecado não odiar aquele homem nessas circunstâncias. O homem não era um marido acalentando sua esposa, ele era um pedófilo bêbado em seu próprio poder. —Ele cruzou os braços apenas por segurança. Ele queria matar algo—ou alguém.

Ela era tão malditamente jovem. Dentro dela tinha um brilho que Caine mesmo com todo o seu mal não conseguiu apagar. Por que o homem não queria protegê-la? Caine queria destruí-la. Foi por isso que ele não podia desistir dela, por quê ele era obcecado por ela. Ele tinha que ter visto aquela luz dentro dela e deve ter enojado-o como se ele olhasse num espelho. Ele precisava de destruí-la e ele não tinha sido capaz de fazer. Não importa o que ele tinha feito para ela, ela não tinha se tornado feia como Caine era. — Eu queria que meus muitos espancamentos tivessem sido por uma razão tão boa quanto isso, —ele confidenciou, porque ele tinha que dar-lhe algo, oferecer algo de si mesmo de volta para ela. — Eu lutei contra eles um pouco. Eu tentei deixar a escola, para ir encontrar meus irmãos. Viktor e eu prometemos ao meu pai que íriamos procurar os outros. O pior espancamento veio quando

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eu não consegui controlar uma excitação. A garota foi punida se ela não conseguia me excitar, e eu fui punido se pudesse. Controle e disciplina. —Ele encolheu os ombros. — Isso é terrível. Por que eles fariam isso? — Estávamos sempre no comando o desempenho. O sexo é usado para uma série de razões. —Ele manteve sua voz tão prosaico como a dela tinha sido. — É uma arma muito eficaz, Lexi.

Ela o mandou outro sorriso. — Talvez nós somos mais parecidos do que você pensava. Ele não poderia imaginar duas pessoas mais desiguais. Ele tinha abraçado as entranhas da vida, a violência decadente, escura de um reino diferente. Ela tinha abraçado uma família e encontrou uma maneira de amá-los sem reserva. — A médica, que te ensinou a acupuntura, o que aconteceu com ela?

Ela ficou muito quieta. Seu rosto congelou. A xícara de chá escorregou de seus dedos. Sua mão serpenteou fora para pegá-lo na palma da mão antes que ele pudesse bater na mesa entre eles. Chá quente espirrou, mas ele mal sentiu a queimadura. Ele nunca tirou seu olhar dela. A dor nela era um pedaço tão agudo como a dor física—talvez mais. Ele viveu com a dor a cada momento de sua vida agora, mas ele estava apenas começando a descobrir mais uma vez que a dor emocional era muito pior. — Pouco antes de eu completar dezesseis anos, o marido decidiu que queria se casar com alguém muito mais jovem. Ela disse que não. Ela disse que ela tinha que sair. Ninguém sai, Gavriil. Ninguém jamais poderia sair. Todos nós sabíamos disso. Havia muitos segredos. Ela fez as malas, como se ela fosse, com a cabeça para cima, ombros retos. Quando ela me beijou de despedida, ela me disse para ser corajosa, e Caine levou-a embora. Algumas semanas mais tarde, quando ele estava com raiva de mim, ele me disse que ela gritou e gritou quando ele a estuprou. Ele usou essa palavra. Ele me disse que ela não era corajosa em tudo. — Ele preferia crianças. Por que ele iria tocá-la?

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— Ele preferia poder. Sexo era poder para ele. Ele controlava todos ao redor dele usando qualquer meio, força bruta, sexo, suas punições, promessas de vida depois da morte. Tudo o que importava era o controle.

Ela tinha boa percepção para o homem. Caine tinha o controle desejado sobre todos eles. Ele tinha machucado Lexi mais e mais para se esconder dela, para drenar o seu espírito. Quando ela quebrou longe dele e ele tinha perdido o controle, ele tinha procurado isso novamente assassinando sua família. Gavriil tinha que dar-lhe algo. Ele colocou a xícara de chá cuidadosamente sobre a pequena mesa. — Eu sei tudo sobre esse tipo de controle. Primeiro eles batem em você e tiram-te toda a dignidade. Eles o mantêm sozinho e com medo e com dor. Depois, há a ameaça. A única maneira que você pode ser controlado se você é como nós, recusando-se a dar-lhes cada parte de nós. Eles ameaçaram os meus irmãos—para torturar e matar um por um na minha frente, começando com o bebê. Ela engoliu em seco, seus cílios tremularam uma e outra vez, mas sua cor não era tão pálida. — É por isso que, mesmo que você não quer ninguém mais por perto, você é capaz de me tolerar? —Lexi perguntou. Gavriil escolheu outro sanduíche. Ele estava com muito mais fome do que ele pensava. — Você já se perguntou por que está tudo bem para eu ficar com você quando você não quer ninguém mais por perto? —ele rebateu. Ela se inclinou para ele. — Eu sou a única pessoa que realmente está com medo, Gavriil. Por que você iria ficar aqui comigo? A mulher sabia como dar um soco. Embora, ele estava orgulhoso dela. Ela tinha reconhecido o perigo que ela corria. Ele se sentiu um pouco fascinado por ela, hipnotizado por aqueles olhos que brilhou como a esmeralda mais brilhante, ou, como agora, foram para floresta verde fresca. — Às vezes, solnyshko moya, a resposta é impossível de explicar. A verdade é que eu não sei. Eu gosto da sua companhia. Você me acalma. Você me intriga. Eu não vou mentir para você e dizer que eu não me sinto atraído por você como um homem é uma mulher. Eu sou. Isso é novidade para mim—atração física real. Tudo sobre você vira meu mundo de cabeça para baixo.

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Ela piscou rapidamente, e afundou-se em sua cadeira. — Você é um homem estranho, Gavriil. Acho que iria querer ficar longe de mim. — Essa é a verdadeira questão, não é? Por que não eu? Eu deveria ter virado e ido embora no momento que eu vi você saindo daquele milharal, mas eu sabia, então, que eu já estava perdido.

Lexi esfregou a palma da mão, como se pudesse ser um comichão. A sua era. A disciplina impedia de tocá-lo. — O que você fez comigo? A palma da minha mão quando você me deu choque?

Ele permaneceu em silêncio. Seus pecados estavam alcançando ele rápido, e ele não queria ela fugindo dele. Ele era um caçador e a perseguição seria instintivo. — É uma espécie de coisa Prakenskii, não é? Eu já vi Rikki, Judith e Airiana todas esfregando as palmas das mãos como se coçava. Não pode ser uma coincidência. Eu sei que não podemos saber o nome Prakenskii, mas todos têm os mesmos olhos. O que você fez comigo?

A idéia de que ele a tinha reclamado sem o consentimento dela não caiu bem com ele. Não depois de saber sobre sua vida e o que Caine tinha feito para ela. Ela tinha que fazer essa escolha, não ele. Ainda assim, sua afirmação não podia ser retirada, nem ele iria fazê-lo se pudesse. Ele era tão egoísta. Ele não sabia que ele ia fazer com ela, ele realmente não tinha chegado a esse ponto, mas ninguém iria prejudicá-la. — Gavriil, você usa o silêncio da maneira que outros usam palavras.

Ela pressionou seu polegar no centro da palma da mão. Ele sentiu o impulso na sua própria pele. Ele virou a palma da mão e, mantendo a imagem de seu rosto na mente dele, acariciou uma carícia no centro, observando-a atentamente. Ela ofegou e pressionou a mão no rosto dela, seus olhos, alargando. — O que você acabou de fazer?

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— É uma conexão entre nós. Se você precisar de mim, você pode facilmente me chamar para você por essa conexão. —Essa foi uma maneira de olhar para ele, e muito verdadeiro. Ele saberia o momento em que ela estava em apuros, se ela tocou o centro de sua mão.

Lexi apertou os lábios, fechando os dedos em torno de sua palma como se estivesse segurando a ela. Ele não podia ler o gesto ou a reação dela. Isso era raro também. Ele terminou regado com chá. — Há mais do que isso, e você não quer me dizer.

Ele era grato pelos anos de disciplina. Ele manteve seu rosto de pedra pura. — Não, eu não quero dizer-lhe. Eu não deveria ter colocado essa marca em você. Não tenho nenhuma idéia do porque eu não consegui superar a compulsão para fazê-lo. Foi errado da minha parte, mas não há nenhuma forma de desfazê-lo e eu não posso dizer que eu quero isso. Lexi continuou a olhá-lo nos olhos. Ele nunca tinha tido problemas para olhar ninguém nos olhos. Nunca. Mas seu olhar viu muito mais do que outros fez, e estar no centro das atenções, sabendo que ela estava olhando para dentro dele e ver as coisas que ele pode até não saber sobre si mesmo, era difícil. Ele fez isso porque ela merecia essa janela com ele. Ele os havia amarrado junto sem o seu consentimento e que ela precisava saber que tipo de homem que ele era. Lexi balançou a cabeça. — Você não deveria ter feito isso. — Eu não conseguia parar. Novamente, essa é a primeira vez para mim. Estou aqui sentado em frente a você, e percebendo o quão perto eu estou imitando Caine.

Seu suspiro rápido e agitação rápida de sua cabeça foram gratificantes, mas ele levantou a mão para impedi-la de falar. — É verdade, anjo moy. Eu sou tudo sobre controle. Controlar aqueles ao meu redor, meu ambiente, tudo no meu mundo. Eu coloquei minha reclamação sobre você sem o seu consentimento, e eu sabia o que estava fazendo. — Você disse que não podia parar a si mesmo, que a compulsão era mais forte que sua disciplina e controle.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Então, que tipo de homem faz isso que eu fiz, Lexi? — Um muito confuso.

Ela inclinou a cabeça para um lado e seu rabo de cavalo caiu sobre um ombro, e toda seda grossa desmoronar-se agitou seu corpo. Desta vez ele conseguiu reprimir a pressa de sangue quente correndo em suas veias, buscando um alvo disposto no pau dele. Ele conseguiu suprimir o desejo selvagem, um pequeno triunfo, Mas que o aceitaria. — Por que confuso? — Não vou mentir, Gavriil. Eu nunca nem mesmo olhei para um homem de forma sexual, nunca, não até você. Eu o acho atraente? Como eu não poderia? Mas eu tenho pavor de um relacionamento. Não apenas um sexual, mas uma relação real. Eu nunca poderia estar com alguém assim, como você está no comando. Você é intimidador... — Eu não intimidá-la. — Porque nós não estamos em um relacionamento. Eu não sei como estar em um. Eu não sei nada sobre uma boa relação entre um homem e uma mulher. —A confissão dela veio em uma pequena corrida, como se ela precisava acabar com isso, como se ele não poderia entender. — Não sei como estar em um relacionamento também, Lexi, —ele disse. — De jeito nenhum. Como você, eu moro sozinho, e sempre preferi assim. Eu não me relacionar com os outros. Você mesmo disse que eu preciso aperfeiçoar minhas habilidades com pessoas. Como diabos eu saberia como estar com uma mulher? Você é a minha primeira tentativa de conversa civilizada e eu já cometi alguns erros.

Ela riu suavemente. — Você está indo bem, Gavriil. Melhor do que você sabe. —O sorriso desvaneceu-se, deixando seus olhos escuros e assombrados. — Eu não quero ter medo de você. Eu não quero me preocupar que você vai tentar me forçar em algo que eu não quero. — Você quer que eu te dê garantias? Você ainda acredita em mim depois de eu colocar a minha marca na palma da sua mão?

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Sim.

— Eu nunca iria força você, Lexi, mas eu não posso dizer que eu não vou tentar cortejá-la. —Se ele estava a ser rigorosamente honesto, ele já tinha começado. — Isso não vai funcionar.

Ele encolheu os ombros. — Talvez não. Não sei nada sobre cortejar uma mulher. Eu nem acho que é feito mais. Agora é tudo sobre sedução, conseguindo uma mulher na cama tão rapidamente quanto possível. — E você não quer isso? —Seu olhar se deslizou sobre seu rosto.

Gavriil tinha que sorrir. Havia uma certa decepção em seus olhos. — Claro que quero isso. Sou um homem, solnyshko moya, é fácil o suficiente dar uma olhada em mim e descobrir essa parte por si mesmo. Ainda, se é ou não é ainda, na prática, acho que você merece alguém para cortejá-la. Posso ser totalmente inapto, Mas eu vou dar o meu melhor. Lexi balançou a cabeça, mas seus olhos eram suaves, o verde floresta perfeito que ele tinha vindo ancioso para cair. Ela tinha encontrado a paz em um caminho muito diferente do que ele tinha, e ele achou que ele queria ir para lá com ela. — Isso é uma coisa tão doce de dizer, Gavriil, que quer me cortejar. Não sei se é antiquado, ou não, porque eu nunca estive em um encontro. Nem uma vez em toda minha vida, mas não quero que você vá em frente, eu só sei que eu não poderia estar em um relacionamento, seria muito assustador para mim.

Ele não sabia até que ela lhe contou a história de sua amiga, a médica chinêsa, o que ele ia fazer com Lexi Thompson. Ele sabia agora. Ele ia ficar com ela. Ele ia defendê-la. Ele ia fazer o seu melhor para trilhar o mesmo caminho que ela andava. — Você não tem medo de mim, Lexi, e isso me dá mais do que eu já tive na minha vida. Eu vou levar isso por agora e vamos ver onde vamos a partir daí. — Você deliberadamente empurra as pessoas para longe de você, deixando-os com medo, do jeito que você fez com Airiana e Benito, —Ela

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apontou. — Outros podem te dar a mesma chance que eu tenho se você deixálos. — Eu fiz a mesma coisa com você, mas você ficou do meu lado, —disse Gavriil. — Na verdade, eu fiz pior, e ainda assim você está sentado, olhando bonita e completamente sem medo. — Eu não sou bonita, mas obrigado no mesmo. —Lexi estendeu a mão para o pequeno bule de chá sob a mesa para para se servir de mais chá. — Com certeza. Aparentemente você não vê muito bem. Eu esquecer isso, porque nós temos um acordo e você vai ser mandona por um par de dias.

Ela riu. O som da risada dela era como música tocando, suave e melódica. — Como você se sente sobre cães? —Gavriil perguntou, acompanhando de perto seu rosto.

Lexi parou no ato de trazer a xícara à boca. — Cães? Quem não ama ou quer cães? Eu estou muito sozinha aqui, então eu gostaria de ter um, mas todos nós temos que concordar. Todos parecem estar de acordo. Não acho que Lissa gosta muito de cães, mas não porque ela não gosta de animais. Eu suspeito que teve um pouco de medo em algum momento, porque ela não tem muito medo de nada. — Eu amo cachorros e eu tenho trabalhado com eles por um tempo, desde que me recuperava da minha última dança com uma faca. Eu não podia trabalhar, então eu encontrei uma pequena forma um lugar no meio do nada e trouxe um par de cães com comigo. Eles são lindos. — Aqui? Nos Estados Unidos? — Na Rússia. Mas eu os trouxe comigo. — Como você conseguiu isso? Traze-los para um país sem que ninguém soubesse. Eu presumo que eles não estão em quarentena em algum lugar.

Ele podia ver que ela estava ficando animada. De alguma forma, a idéia de que ela poderia gostar de animais, especialmente cães, só serviu para fazê-lo querer-la mais. Ele estava caindo muito duro e muito rápido, e sacudiu-o. Ainda

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assim, ele ia ficar. Ela tinha oferecido, e Lexi não era uma mulher de retirar uma oferta. Os outros não podiam fazer nada sobre isso. — Há todos os tipos de formas de entrar e sair de um país, Lexi, e ao longo dos anos, eu fiz algumas conexões que têm ajudado. Além disso, eu sou muito adepto a papelada. — Você parece muito satisfeito consigo mesmo agora. Onde está o cachorro? — Cachorros, —ele corrigiu. — Eu tenho um casal reprodutor e a fêmea está grávida.

Lexi inclinou-se em direção a ele. — Gavriil, eu sei que você veio aqui para se despedir de seus irmãos. Você usou seu nome verdadeiro. Você já admitiu que você ia levar qualquer assassino longe de seus irmãos. O que você faria com esses cães? Quanto mais tempo ele passou com ela e via as expressões correndo através de seu rosto, via a maneira como ela ficou animada, especialmente quando ela pensava nele afastando assassinos longe da fazenda, ele encontrou-se caindo com mais força. — Eu queria eles seguros, —Ele admitiu.

Abruptamente, Lexi abaixou sua xícara de chá. Por um momento ele pensou ter visto lágrimas nadando em seus olhos, mas ela olhou para longe dele, em direção a fazenda. — O que é, Lexi? —Ele perguntou suavemente. — Como eu aborreci você? —Ele estendeu a mão sobre a mesa pequena para pôr a mão sobre sua coxa, a necessidade de tocá-la, para saber o que ele tinha feito de errado.

No momento, em que a mão curvada tocou ao longo de sua coxa, ela ficou rígida. Ele foi extremamente cuidadoso manter o gesto platônico e não ameaçador. Ele esperou até que ela relaxou. — Se você não me disser o que eu fiz de errado, eu nunca vou saber. — É só que eu não quero que você nunca se compare com Caine novamente. Nunca.

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Ela se virou e olhou para ele, diretamente nos olhos. Ele sentiu o impacto de seu olhar como um punhal no coração. Os olhos dela nadaram com lágrimas. Alguns brilharam em seus cílios. Vários outros desceram pelo rosto dela. Ele não conseguia parar a si mesmo, ele se aproximou da mesa e escovado-los do rosto dela. — Eu não entendo. — Você está disposto a sacrificar-se por sua família, mas antes, você precisa saber que seus cães estão em boas mãos. —Ela balançou a cabeça. — Gavriil, você tem alguma idéia de como realmente perdido você está? Eu estou quebrada e eu sei disso, mas eu também sei melhor do que jogar fora minha vida. Não tenho medo da morte, e não é como eu tenho toneladas para viver, mas a vida é algo precioso. Um presente. Eu aprendi muito. Você está tão pronto para jogalo fora. — Eu não tenho muito pelo que viver, Lexi. Meus irmãos têm uma vida aqui. Eu sabia disso. Eu estava feliz por eles. Quero que prosperem aqui, mas não podem fazer isso com uma sentença de morte sempre pairando sobre suas cabeças. Eu iria atrás de Sorbacov, mas eu nunca chegaria perto dele ou de seu filho. Ambos têm que morrer para tudo isso parar. — Seus irmãos não querem que você se sacrifique, Gavriil. E eu não quero. Você está muito mais quebrado do que eu. Você não se vê em tudo.

Ele afundou de volta na cadeira. — Você persiste em pensar que eu sou um bom homem. — Eu sei que você é. Bons homens certificam-se de que seus animais estão tratados. Bons homens salvam mulheres que são estranhas para eles.

Ele não sabia o que dizer a ela. Bons homens não sair por aí matando para ganhar a vida, mas ele não queria lembrá-la disso. Algo, uma pequena ondulação no ar perto deles, o perturbava. Ele deixou seu olhar se mover de Lexi para a floresta. Alguém estava perto deles, tinha se movido para ouvir de longe. Eles eram bons em discrição, mal se movia o ar ao redor deles. Ele cheirava a um profissional. — Lexi. —Ele disse o nome dela em voz baixa.

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Uma mulher surgiu a partir do jardim perto do caminho, pulando num pé só, como se ela pudesse ter uma pedra no sapato dela. Ela caiu de joelhos, quase fora de vista novamente enquanto ela puxou seu sapato esquerdo para removêlo. O sol transformou seu cabelo em uma chama de glória, uma riqueza de vermelho ardente. Lexi levantou-se imediatamente, com um sorriso de boas-vindas em seu rosto. — Lissa! Você está bem? Uma suave risada flutuou em direção a eles. — Peguei o atalho e tenho uma pequena pedra em meu sapato por meus esforços. Vim ver se você pode ir para esta coisa que Lúcia está fazendo. A aula de culinária. Sei que você tem que estar abalada por tudo, mas ela especialmente pediu por você e então eu pensei que talvez você indo pode ajudá-la também. A cabeça de Lissa apareceu acima dos arbustos como ela levantou. Gavriil observou-a vir na direção deles através de estreitos, olhos cobertos. Ele manteve sua expressão em branco, mas de repente, Lissa o intrigou. Havia algo sobre a maneira como ela se movia, uma consciência a respeito dela. — Quem é ela? —ele perguntou baixinho. — Lissa Piner. Uma das minhas irmãs. Ela esteve aqui mais cedo.

Ele tinha visto ela, claro, com seu cabelo vermelho, como alguém não veria? Mas ele não viu ela. Não assim. Não com o seu sistema de alerta estridente para ele. — O que ela faz? — Ela é um soprador de vidro. Ela é uma artista incrível.

Lissa Piner poderia ser uma artista incrível, mas ele apostaria o seu último dólar que ela era muito mais do que isso. — A quanto tempo você a conhece? —ele perguntou. Mesmo quando a mulher se aproximou, a forma como ela se movia o intrigou. Ela não fez um som. Ela não era apenas luz em seus pés, era mais do que isso. Ela se moveu com graça absoluta, um ritmo de fluxo que falava de furtividade e sombras. Ela

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tinha disparado seus alarmes e ainda, a expressão no rosto dela quando ela olhou para Lexi era muito real, muito aberto. Lissa genuinamente amava Lexi. Gavriil percebeu que todas as mulheres tinham segredos, assim como seus irmãos tinham. E que qualquer que seja esses segredos não parece importar na fazenda. Eles aceitaram um outro para quem eles eram. Eles formavam uma família unida e sua lealdade um ao outro era profunda. Pela primeira vez, ele desejava ser parte disso. Lexi deu um passo para a borda da grade, tão perto dele que ele pegou aquele aroma fraco que ela dava fora da floresta e a própria Terra. Ela cheirava limpa e fresca, o ar depois de uma tempestade. — Eu conheço Lissa há cinco anos, —ela respondeu. — Ela é maravilhosa.

Gavriil levantou também. Ele precisava de espaço e se sentia cheio de repente. Havia muita gente aqui com muitos segredos, todos confiando um no outro, mas ele não confiava em nenhum deles—com exceção de Lexi—e que era inexplicável. Ele deu um passo para trás na parte mais larga da varanda, dando-se bastante espaço. A ameaça que ele sentia era vaga, quase inexistente. Alguma coisa a respeito de Lissa o colocou na borda. Lissa subiu correndo as escadas sem nem mesmo dar uma olhada em Gavriil, lançando os braços em volta de Lexi e abraçando-a. — Você está viva para mim. —Ela sorriu para a irmã e depois jogou a Gavriil um sorriso. — Nós fizemos uma especulação se você ia ou não fazê-la entrar. — Eu resisti, embora ela me forçou a fazer um acordo com ela que ela poderia mandar em mim. Eu estou trabalhando oficialmente com ela na fazenda. —Ele deliberadamente engajou na conversa, observando Lissa de perto para ver como ela reagiria à sua revelação.

A expressão de Lissa aberta, amigável não mudou. Sua boca continuou a sorrir, mas seus olhos piscaram por um só um momento, uma fração de segundo, mas ele a pegou. Ela observou-o a maneira que um caçador poderia assistir a um gato selvagem grande.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Querida, você vai nesta coisa comigo? —ela perguntou a Lexi, mas ela não tirou os olhos de Gavriil. — Será que é realmente importante para Lúcia?

— Sim. Ela perguntou várias vezes se você viria. Achei que talvez Gavriil poderia precisar dormir, então a menos que você estava trabalhando como a louca que você é, eu pensei que podia persuadi-la a juntar-se a diversão. Vai ser bom para Lúcia. Ela está ainda nos primeiros estágios do sofrimento e da aceitação. Viver aqui com todos nós é novo e difícil.

Lissa era boa. Gavriil tinha entregar isso a ela. Lexi tinha demasiada compaixão para recusar o convite. Se uma menina de quatorze anos que tinha acabado de perder seus pais e irmã, bem como passando por um evento traumático terrível precisava dela, ela iria ajudar. Lissa tinha redigido a convocação tão cuidadosamente. Ela ainda conseguiu fazê-lo soar como se Lexi estaria dando a Gavriil o merecido espaço necessáriopara deixá-lo dormir. — Você vai ficar bem? —Lexi perguntou a ele.

Ele poderia facilmente fazer um tolo de si mesmo por ela. Ele sabia disso. Ele era velho o suficiente para saber que ele estava andando em território perigoso. Era impossível para ele impedir de cair mais profundo, quando ela olhava para ele assim. Todos os olhos. Tudo verde fresco. Todo preocupado. Ninguém se preocupava com ele. Nunca. Não que ele soubesse de qualquer maneira. — Eu vou ficar bem. Eu tenho algumas coisas para fazer. Se precisar de mim, eu virei. Eu vou encontrar você, não importa o quê. Você sabe como me chamar. —Ele ignorou aquele olhar firme de Lissa e a sobrancelha levantada quando ele tinha prometido a Lexi que ele ficaria com ela. Lexi sorriu e acenou com a cabeça. — Eu vou ficar na casa de Airiana e Max. Sabe qual é que é? Ele tinha estudado o layout da fazenda antes que ele já tinha chegado. Lev tinha enviado os esquemas para a entrega de mensagem privada, depois que ele havia se casado com Rikki.

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— Aparentemente é importante para Lúcia que você esteja lá. Claro que você deve ir, —ele disse, tudo razoável. Ele ignorou recolhimento de nós em seu intestino. — A casa é toda sua. Dormir seria mais apropriado, mas se Benito, por algum motivo, ainda não aprendeu a lição, por favor, não corte sua garganta, — ela provocou. — Eu vou fazer meu melhor para me comportar. —Agora que ela estava mesmo embora, achou que ele estava relutante em participar com ela. — Querida, você se importaria de me emprestar uma de suas blusas, — Lissa disse, esfregando os braços dela, — Não sabia que ia ficar tão frio.

Oh sim. Ele estava certo sobre Lissa Piner. Ela tinha algo a dizer, e ele podia prever exatamente o que ia ser. — Claro, levará apenas um minuto. —Lexi recolheu as xícaras de chá, a chaleira e o prato com sanduíches ordenadamente na bandeja. — Vou deixá-los na cozinha. Os sanduíches devem estar bons, se você ficar com fome. Levi embrulhou-os muito bem.

Seu olhar vagou sobre ela deliberadamente. Ele permitiu a posse de mostrar em seu rosto. Sentiu-se possessivo. Sentiu-se nervoso e desesperado que ela o estava deixando e indo para sua família. Eles fizeram o seu melhor para levá-la e expulsá-lo. No momento em que Lexi desapareceu dentro, ele voltou sua atenção para Lissa. — Eu presumo que você tem algo que você queria me dizer. —Ele arremessou a primeira bola em um tom uniforme, esperando para ouvi-la. — Lexi é especial. Linda, por dentro e por fora. Não a machuque, Gavriil. Eu sei que você é um Prakenskii e você é duro como pregos, mas se você machucá-la, eu vou vir atrás de você.

Lissa falou calmamente. Com calma. Ela quis dizer cada palavra. — Você não me falou para ficar longe dela.

Lissa balançou a cabeça lentamente. — Eu não acho que você possa ficar longe dela. Estou muito consciente de que há algum tipo de conexão entre sua

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família e todos nós. Não pode ser uma coincidência que três das minhas irmãs estão loucamente apaixonadas, com três dos seus irmãos. Posso ver a maneira que você olha para ela. Eu sei que você está aqui para ficar. Eu só estou dizendo a você, que ela é incrível e não quero que ela se magoe. Ela já foi ferida o bastante. — Por que você não foi atrás de Caine? —Ele perguntou em voz baixa. — Eu queria, mas eu não sabia quem ele era. Lexi estava na proteção a testemunhas e ela não deu nomes. Eu tentei reconstituir o seu passado junto de antigos artigos de jornal, mas eu não podia ter certeza, —Lissa admitiu. — Eu acho que nós nos entendemos perfeitamente, —disse Gavriil. — Eu posso assegurar, que Lexi está mais segura comigo do que ela jamais seria sem mim, e eu não tenho nenhuma intenção de magoá-la. Eu aprecio que você veio aqui e eu estarei aqui para cuidar dela. — Não fique agora, se você não está indo para ficar permanentemente. Ela não pode sofrer mais perdas.

Gavriil sorriu para ela. Havia algo sobre Lissa um pouco duro, ele gostava. Ela não jogar jogos. Ela queria Lexi segura e ela disse-lhe ela mesma. Ela olhouo nos olhos e ela claramente estava disposta a arriscar sua vida por sua irmã mais nova. Levantando-se para um homem como ele não foi fácil. Ele sabia como ele era intimidador. A coisa era—Lissa não estava de todo intimidada, e ela o viu como ele era. Ao contrário de Lexi que olhava para dentro dele, Lissa viu o assassino nele. — Eu vou ficar. —Ele fez a declaração, entregando em seu tom implacável. — Lexi precisa de um tratamento cuidadoso. Ela não é um trabalho urgente. — Estou bem ciente disso, —disse Gavriil. — Eu posso não ser charmoso ou sofisticado, mas vou mantê-la segura, Lissa. E eu não tenho nenhuma intenção de magoá-la. Isso eu posso prometer-lhe. — Então isso é o suficiente para mim.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 Lissa sorriu para ele, e ele sentiu como se ele poderia realmente ter um aliado. Foi inesperado e tocou-lhe mais do que ele queria admitir.

7 A enorme propriedade de Ilya Prakenskii estava localizada do outro lado da rodovia em frente do oceano e bem atrás da floresta. Grandes portões de ferro guardava a entrada. As câmaras de segurança estavam por toda parte. Ser casado com Joley Drake, uma das maiores estrelas da indústria da música, significava tremenda segurança e o dinheiro necessário para fornecer essa segurança. Os acres de Ilya terminavam próximo ao do Sheriff Jonas Harrington e sua esposa Hannah, que acabou por ser a irmã do Joley. Ambas as propriedades eram bonitas e na maior parte da floresta, mas o lado de Harrington era mais fácil o acesso. Eles tinham as mesmas câmeras de segurança—Gavriil tinha quase certeza qie Ilya tinha sido fundamental em posicionamento-los—mas não estavam tão bem conservados como deveriam ter sido. Gavriil entrou através da propriedade de Harrington. Ele se moveu com facilidade através da floresta mais pesada para a parte traseira da propriedade de Ilya. Ele sabia como evitar as câmeras, onde os melhores locais seriam para sensores de movimento e como identificá-los. A casa de Ilya era espetacular. Gavriil ficou nas sombras admirando-o; a estrutura grande, alastrando tinha que ser dez mil pés quadrados. Era um monte de casa para guardar. Gavriil balançou a cabeça. Ilya não tinha uma força de segurança, outro erro, não que eles seriam de grande ajuda contra alguém que mandaria Sorbacov, mas apenas a ausência de um membro alertaria Ilya.

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Ele cronometrou o balanço da câmera e mudou-se entre cada rotação. Normalmente, o corpo dele gritou com ele, e ele definitivamente sentia a dor— aquela queimadura terrível e implacável ao longo de suas terminações nervosas—mas o que Lexi tinha feito para ele aliviou-lo por um tempo curto. Ele quase tinha esquecido da dor até este momento e isso significava que ele tinha deslizado por um tempo curto para o fundo. Seu coração se contraiu com o pensamento de que ela realmente poderia tê-lo ajudado quando ele tinha sofrido durante tantos anos e tinha perdido a esperança. Era isso mesmo possível? Mas então ele não tinha pensado que seria possível e que ele nunca poderia encontrar um lugar de paz. De que ele pudesse encontrar uma mulher sua própria e se atrever a dormir mais do que uma noite ou dois em um lugar. Ele sabia que Sorbacov viria atrás de todos eles, mas juntos eles eram fortes. O pai de Uri Sorbacov, Kostya, tinha descoberto a chave para mantê-los todos na linha. Nada de espancamentos, nada de tortura, tinha sido a ameaça de prejudicar um irmão—particularmente Ilya. Tanto Viktor quanto Gavriil tinham tentado vigiá-lo durante toda a sua vida. Duas vezes Gavriil tinha tirado vários homens que estavam em busca de sangue quando Ilya, agindo em sua capacitação como um agente da Interpol, tinha interferido com seus negócios. Ele sabia que Viktor tinha feito o mesmo. Gavriil optou por entrar na casa através do estúdio de música. Era grande e cheio de equipamentos. Ele podia ver que poderiam filmar vídeos de música, bem como trabalhar na própria música no quarto. A informação lhe disse que Joley estava muito grávida e ninguém estaria dentro ou perto daquela sala. Ele foi cauteloso, agora que ele havia ganhado a entrada para a casa. Ilya estava lá dentro. Ele tinha o visto levar sua esposa na casa de Harrington e voltar para casa. Gavriil sabia que não havia nenhuma maneira possível que ele tivesse sido detectado, mas instintos do Ilya tinham que estar fazendo efeito. Como o sétimo filho, ele era extremamente poderoso e tinha todos os dons. Eles estariam caçando um ao outro pela casa, e Ilya conhecia o terreno de caça melhor do que ele—embora ele tivesse estudado as plantas do lugar.

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Gavriil escorregou dentro o corredor amplo, uma obra de arte em si. Ele não podia ajudar a pontada de orgulho que sentia por seu irmão como ele atravessou a casa, colocar cada pé cuidadosamente para garantir qie o assoalho não ranger. Os quartos eram espaçosos e abertos, os tetos altos. Ele tinha estado em casas de milionários muitas vezes, e uma vez até mesmo um bilionário, mas casa de dois andares de Ilya era elegante, elegante mesmo. Desde os pisos de madeira em toda a casa para aço inoxidável na cozinha, tudo foi bem feito e parecia bonito, bem como funcional. É evidente que a mulher tinha escolhido a casa. Era um pesadelo de segurança, a partir de sua localização para as muitas entradas e saídas. Ele nunca iria viver em tal lugar; ele não podia. As paredes eram de uma cor suave, mas a iluminação e o mobiliário eram brancos em vários dos quartos. Tudo o que ele podia ver era um cenário perfeito para alvos. Um sussurro de movimento o alertou. Ele se acalmou, sua respiração movendo-se lentamente através de seus pulmões, enquanto ele esperou por seu irmão chegar até ele. Ele se misturou à escadaria ornamentada, a madeira dourada brilhante, tornando-se, em sua mente, parte do próprio grão. Ilya moveu em torno da escada circular inferior, ficando perto da madeira, tão perto que Gavriil poderia ter estendido a mão e tocou-lhe. Havia uma arma na mão de Ilya, mas tudo o que Gavriil podia fazer era olhar para o irmão—o bebê que tinha sido arrancado dos braços da sua mãe e estava se movendo furtiva e silenciosamente através de sua casa. Ilya era um bom homem. Ele parecia em forma e bonito. Os anos não o tocaram da mesma forma que tinham os outros na família, e Gavriil estava feliz por isso. Ele não tivesse conhecido Lexi, teria sido suficiente para ele só para ver Ilya em sua casa, crescido e feliz, fazendo bem. Gavriil esperou Ilya passar por ele e ele se moveu atrás dele, cuidando para não tocá-lo, para não chegar muito perto. — Abaixe a arma muito lentamente e se vire. Eu sou teu irmão e particularmente não quero atirar em você, mas se você se mover contra mim, eu vou. —A voz de Gavriil foi constante, assim era sua mão. Ele não estava mentindo, ele iria atirar em Ilya num piscar de olhos— ele faria certo e em algum lugar não letal.

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Ilya acalmou. Ele não endureceu, se alguma coisa seus músculos estavam relaxados e prontos. Gavriil se encontrou sorrindo. — Eu tenho um monte de irmãos, —disse Ilya, sua voz como até mesmo com a voz dele. — Qual deles? — Gavriil. —Ele esperava engasgar. Sua voz saiu rouca de emoção. Ele já havia tido visto seus outros irmãos, estava igualmente orgulhoso deles, mas Ilya tinha sido o que ele tinha tido mais medo. Ele tinha sido um bebê, tão jovem. Ele não teve a oportunidade de conhecer seus pais ou irmãos. Ele não tinha a âncora que todos tinham.

Por um momento, olhando para a parte de trás da cabeça de Ilya, ele podia ver o rosto desesperado de sua mãe, o terror e tristeza em seus olhos quando Ilya foi arrancado de seus braços e ela levou um tiro na cabeça. Ele e Viktor tinham tentado tirar o bebê do soldado que tinha levado. Ambos tinham sido batidos violentamente. Ambos ainda carregavam as cicatrizes. — Caminhe para a frente, você sabe o que fazer, para da sala e move-se em frente a lareira. Você é um homem difícil de entrar em contato. — Minha esposa estava terminando sua turnê. —Ilya colocou sua arma cuidadosamente sobre a lareira, usando dois dedos. Ele virou-se lentamente ao redor, as mãos no ar, vazias palmas viradas para Gavriil. Ele parecia quase tão vulnerável como um tigre. — Eu não tenho muitas mensagens quando estamos na estrada.

Gavriil não se deixou enganar por um momento em pensar que Ilya já não estava armado. Ele provavelmente carregava várias armas. — Eu vou guardar a minha arma. —Ele escorregou a arma no coldre dele, o tempo todo vendo seu irmão cuidadosamente. Mais como se deleitando os olhos nele. Ilya tinha crescido em um Prakenskii apesar de ser separado deles quase desde o nascimento. Seus ombros eram largos. Seus olhos um cristal azul perfurando. Ele tinha todos os dons da família Prakenskii; Gavriil podia sentir o poder dentro dele. Ele parecia completamente confiante e gelado. — Essa é uma boa idéia, não quero Joley entrando e ficando assustada.

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— Joley está com a sua irmã Hannah, —Gavriil disse. — Isso não vai acontecer. — Você fez sua lição de casa. —Pela primeira vez, Ilya sorriu, como se ele poderia realmente acreditar que Gavriil era seu irmão.

Gavriil sabia que ele parecia um anjo da morte. Não havia nenhum ficando em torno dos anos de trabalho nas sombras, mas o garoto deve, pelo menos, reconhecer seus olhos. — Claro, você não esperava que eu faria? — Eu nunca vi você antes, não que eu me lembre, mas nenhum irmão meu iria vir aqui sem saber onde minha esposa estava em primeiro lugar. Um assassino não se importaria. —Ilya acenou a Gavriil uma cadeira. — Acho que estou na lista de alguém ou você não estaria aqui.

Gavriil assentiu com a cabeça. Claramente Ilya não estava tão animado para vê-lo como ele estava em ver o seu irmão mais novo. Ele ar forçado através de pulmões e culpou as suas emoções em Lexi. Sem ela, ele ainda estaria frio como pedra. Ele iria entregar sua mensagem e não ficar um pouco magoado que Ilya não compartilhava de sua excitação. — Uri Sorbacov está fazendo sua candidatura à Presidência e ele não pode permitir os pecados do seu pai vir á superfície. Qualquer pessoa ligado com as escolas está sendo alvejado. Não é como se você fosse difícil de encontrar. — Gavriil transmitiu a mensagem em um tom monótono baixo, cuidando para manter qualquer expressão de seu rosto. Ele se recusou a aparecer vulnerável a este homem, não agora.

Ele tinha arriscado a vida uma e outra vez para dar a seu irmão mais jovem a oportunidade de viver a vida como perto do normal quanto possível. Ele havia conseguido, e ele sabia que Viktor iria estar satisfeito também. Ilya não tinha as cicatrizes em seu rosto ou corpo, ou as linhas que marcou tantas matanças eventualmente se perdeu. Gavriil era grato por isso, e teria que ser o suficiente. — Eu meio que esperava isso, —disse Ilya, estudando o rosto do seu irmão. — Eu poderia na verdade reconhecer você no meio da multidão, agora que eu realmente posso olhar para seus olhos. Não me lembro muito sobre qualquer um de vocês.

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— Você sabia que Lev, Stefan e Maxim todos vivem aqui em Sea Haven? Gavriil assistiu seu rosto cuidadosamente. Havia um problema entre a família Drake, que Ilya considerava-se uma parte, e Lev Prakenskii. Gavriil não gostou do fato de que seu irmão mais novo tinha se aliado contra sua própria família. — Jonas deixou-me saber que eles estavam na cidade. Eu esperava um deles, não você. — Eu estou na cidade também, —disse Gavriil. — E eu estou aqui para ficar. Eu não quero que haja um problema com os Drakes e com a gente. —Ele se inclinou em direção Ilya, seus olhos puro gelo. — É vai para ser um problema, Ilya? — Por causa de Elle Drake? —Ilya encolheu os ombros. — Lev teria ela longe de Gratsos se ele pudesse ter, e estou certo de que Elle vai dizer a mesma coisa. Querendo ou não o marido dela Jackson a deixou ir, não saberemos até que eles retornem. — E qual a sua posição em tudo isso? — Tentei avisar Lev para sair daquele iate. Ele escolheu permanecer nele, —disse Ilya. — Por que você pergunta? — Lexi Thompson, —Gavriil respondeu. — Ela é minha. Eu a defenderei com cada respiração em meu corpo. —Só em dizer o nome dela fez sua palma da mão coçar. De repente, ele precisava vê-la. Para respirar-la em seus pulmões. Ele pôs sua marca psíquica nela, mas ele estava tão marcado quanto ela. — Sei que se trata de algum tipo de decisão sobre se deve ou não empurrar sua família fora da área por causa de Levi. Nós somos uma família. Você é nosso. Seu lugar é conosco. — Eu não conheço nenhum de vocês, —reiterou Ilya.

Gavriil deu de ombros. — Você nos conhece. Em seu coração você sabe quem nós somos. Quando chegar a hora, Ilya, faça a coisa certa. Ilya suspirou. — A lealdade da família corre forte em nós. Joley a minha família também. Isso faz com que suas irmãs e seus maridos minha família também.

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Pela primeira vez, Gavriil podia ler o conflito em seu irmão mais novo. Lá no fundo ele mesmo entendia. Ilya não poderia saber os sacrifícios que tinham feito em ordem para ele ter a vida que ele tinha. — Vamos defender os Drakes, assim como fazemos uns aos outros, mas eu não vou permitir que alguém ameaçe Levi ou tente tirar a casa de Lexi. — Os Drakes não são assim. — Talvez eles não são, mas Levi foi avisado de que o marido de Elle, Jackson, pode muito bem ser exatamente assim. Lide com ele, Ilya. Isso é todo o aviso que eu vou dar. —Gavriil quis dizer isso, e ele permitiu Ilya ver o que ele fez. Ilya conhecia homens perigosos. Gavriil não ia esconder quem ou o que ele era de seu irmão. — Eu sou um fantasma. Você sabe o que isso significa. Você conhece a minha reputação. — Agradeço o aviso, Gavriil, embora não seja necessário dar-me um. Eu sei quem você é. Você tem uma certa reputação em nosso país, e sendo o meu irmão, sempre procurei a palavra de vocês.

Os nós apertados no intertino de Gavriil desvaneceu um pouco. Foi o primeiro sinal de que Ilya reconheceu que ele era um Prakenskii e que sua família significava algo para ele. — Nós acompanhamos você também. Você estava em Bruxelas, seguindo a sequência da rede de pedofilia. Você tinha chegado muito perto e eles enviaram uma equipe atrás de você. Ouvi dizer que havia um contrato sobre você e fui para Bruxelas limpa-los quando eles vieram para você no hotel. — Foi você? Nós nunca conseguímos descobrir quem tirou a equipe. Houve um par de vezes enquanto eu estava trabalhando eu parecia ter um anjo ou dois no meu ombro. Foi você em Montreal? Esse foi por muito pouco. Sem o meu anjo da guarda, eu estaria morto. — Esse foi Viktor. Ele e os outros se mantiveram tão perto como possível, —disse Gavriil. Ele não queria que seu irmão mais novo, achasse que ele era o único que tinha se importado o suficiente para manter o controle sobre ele. Todos tinham.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Mas nenhum de vocês se aproximou de mim.

— Pela mesma razão que você não veio atrás de nós. Sorbacov teria sabido e um de nós teria sido morto.

Ilya recostou-se contra a almofada grossa da cadeira coberta de tapeçaria. — Eu gostaria de conhecer todos os meus irmãos melhor. Você sabe onde estão Viktor e Casimir? Eles são os únicos desaparecidos. — Viktor está em algum lugar no vento. Ele continua disfarçado e não apareceu nem para verificar nosso sistema de emergência.

Ilya pegou a nota de preocupação na voz do Gavriil e olhou agudamente. — Você acha que ele está em apuros? Morto? Gavriil balançou a cabeça. — Viktor seria malditamente duro para matar. Seria preciso um profissional, e quem conseguisse isso iria eventualmente cantar sobre isso. Eles querem a reputação como o homem que matou Viktor Prakenskii. — E Casimir? — A última vez que soube era que ele estava na Rússia. Espero que ele não esteja pensando em nada tolo, como indo atrás de Sorbacov. — Alguém precisa matar aquele homem e o pai dele, —disse Ilya. — Eu deveria ter feito isso há muito tempo.

Gavriil franziu a testa. A última coisa que ele queria era uma criança que tinham tentado tanto para proteger para se colocar em perigo. Gavriil e Viktor tinham feito um acordo, mesmo assim, quando eles eram apenas crianças com Kostya Sorbacov. Eles iriam cooperar se Ilya foi dada uma direção diferente, algo não tão degradante. — Não tente isso, Ilya. Você tem uma esposa e um filho a caminho. Ele nos conhece, conhece nosso rosto, e ele está pronto para esse movimento. Ele cercou-se de um exército. Eu não tenho nenhuma dúvida um de nós pode escorregar, mas duvido que chegaríamos a ele e que seria uma missão suicida. — Que nome você está usando?

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— O meu próprio. Eu vim aqui para levá-los longe de todos vocês... e então eu conheci a Lexi. Ela era... inesperada. —Gavriil estendeu sua mão na frente dele. — Eu não estou acostumado a isto. A casa, as coisas. Uma mulher. Eu não sei se eu posso fazer isso, mas eu quero tentar. — Ela é a mais jovem, não é? Elas se mudaram há uns cinco anos, Joley me disse. Sua prima Blythe é dona da fazenda com elas.

Gavriil estreitou os olhos, tentando enxergar essa afirmação. Ela é a mais jovem. Ela era significativamente mais jovem do que ele era em termos de anos, mas não em sua alma. Ilya era o caçula dos irmãos, e ele não podia deixar de ver Gavriil, com sua reputação e sua perda da humanidade, como velho demais para alguém como Lexi. Os irmãos haviam sido degraus em termos de idade. Viktor era o mais velho, então Gavriil e Stefan. Casimir bateu solidamente no meio com Maxim, Lev e Ilya na sequência. Em anos reais, Gavriil não era muito mais velho que o resto, mas ele sentia cada rasgo em sua alma. Ele pressionou seu polegar profundamente na marca psíquica. Ele nunca tinha precisado de ninguém. Ele sempre viveu sozinho e preferia confiar apenas em si mesmo. Todos os outros era um inimigo. Entes queridos eram passivos. Amigos eram passivos. Ele nunca iria olhar para Lexi dessa forma. Ela era um caminho para a paz. Talvez até mesmo a liberdade. Ainda assim, precisar de alguém era muito diferente do que querer, e naquele momento ele sentiu que e ele precisava dela e que não se sentiu bem isso em tudo. — Sim. —Ele de repente percebeu que Ilya estava esperando por uma resposta. — Lexi é a mais jovem. Ela dirige a fazenda e eu vou estar ajudandoa lá fora.

Ilya sorriu e balançou a cabeça. — Você? Em uma fazenda? — Eu posso correr um trator e outras máquinas necessárias. A segurança foi reforçada, e vou ver o que posso fazer para melhorá-lo. Se necessário, se ficar ruim, traga sua esposa e fique até descobrimos uma forma de conseguir Sorbacov e parar tudo isto. —Ele olhou ao redor da casa. — Este lugar é muito grande, e você é apenas um homem.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Quanto tempo você acha que eu tenho antes que apareça uma equipe olhando aqui?

— Sorbacov enviará assassinos da escola primeiro. Ele não vai querer chamar a atenção para o que está fazendo. Se ele enviou uma equipe atrás de você, ele seria um idiota. Sua esposa é famosa. Não, ele vai tentar colocar os graduados da escola um contra o outro e esperar que matassem uns aos outros. Se você ainda estiver vivo depois das primeiras tentativas, então ele vai começar a enviar equipes que não podem ser rastreados de volta para ele. — Você acha que eu posso esperar ele em breve, —disse Ilya. — Tive de fazer arranjos para chegar até aqui. Não foi fácil. Eu usei um nome falso... até que alcancei os Estados, mas eu só queria que Sorbacov soubesse que eu estava aqui. Eu esperava que ele iria desviar a atenção de você. Minha papelada está em ordem, e eu usei os cartões de crédito e meu passaporte, ambos rastreável. Ele vai morder a isca, ele não será capaz de parar a si mesmo. Ele terá a palavra de quem ele enviou atrás de você e eles viram para mim. — Você ainda está me protegendo.

Gavriil deu de ombros. — Você e os outros. É um hábito. Não tenho nada para viver, Ilya. Você e os outros tem. Ilya suspirou. — Já estou crescido. — Eu vejo isso. Você parece bem. —Gavriil olhou o quarto elegante em torno dele. — Você está feliz? — Com Joley? Ela é meu mundo. Ela sempre será. Estou animado com o bebê. Você devia ter visto a cara dela quando eu disse a ela que controle de natalidade não ia funcionar. — Estou feliz por você. Eu realmente estou. Reforçe a sua segurança e mande a palavra para nós no momento em que você achar que chegou o homem de Sorbacov. Nós viremos. Ele estaria o vigiando da melhor maneira possível seu irmão mais novo. — Jonas Harrington é casado com Hannah Drake e mora ao lado, —disse Ilya desnecessariamente. — Ele é o xerife local. Eu vou deixá-lo saber que eu

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vou ter companhia em breve. Ele é bom. Ele teve minhas costas mais de uma vez. Gavriil assentiu com a cabeça. — Levi disse-me que ele é um bom homem. — Então você e Lexi? —Ilya disse. — Lexi mantém a si mesma. Ela vende no mercado, às vezes, embora muitas vezes as outras mulheres fazem isso por ela, como ela é muito tímida.

Gavriil já estava inquieto, precisando ir embora, a necessidade de voltar a Lexi. Ele tinha mais uma parada para fazer antes que ele pudesse voltar para a fazenda. Ilya tinha a sensação que Gavriil queria ir embora e ele estava tentando segurá-lo lá com conversa fiada. Gavriil encontrou-se feliz por isso quando normalmente ele teria se irritado com qualquer atraso aos seus planos. — Ela está confortável na fazenda. — Jonas me disse que todas as mulheres tiveram eventos traumáticos em suas vidas. Assassinatos de entes queridos. — É possível que a razão que estas mulheres podem estar com a gente é porque elas sofreram eventos semelhantes, —disse Gavriil. — Isso, ou o universo está se alinhando para nos dar algo maravilhoso depois de tantos anos de nada.

Ele se levantou. Ele não podia ficar mais tempo. A necessidade inquieta estava sobre ele, uma demanda urgente que não podia ignorar. — Foi bom para ver você, Ilya ... —Ele parou, erguendo a mão para silenciar o irmão. Ilya não fez perguntas, mas deslizou uma arma de sua bota. Gavriil indicou no extremo sul da propriedade. Mais uma vez ele ponderou sobre a questão de por que ele podia sentir a presença de uma ameaça real à sua vida, mas ele pode. Ele tinha sido cuidadoso quando ele tinha puxou Benito através da janela, porque aquele reflexo de vida ou morte não tinha chutado, nem tinha feito com Lissa. Agora estava em pleno vigor. — Eu acho que eles conseguiram chegar aqui mais cedo do que pensávamos, —Ilya disse suavemente.

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— Eles ainda não estão na casa, mas eu posso senti-los. —Gavriil já estava em movimento, fazendo sua maneira infalivelmente em direção ao lado sul do edifício longo, de volta para a cozinha.

Ilya passou à direita dele, movendo-se em silêncio. Gavriil balançou a cabeça. — Certifique-se de sua esposa está bem. Eu tenho isso. — Ela está bem. Jonas está com ela, e eles não vão matá-la, não quando esses assassinos podem ser rastreados até Sorbacov, você mesmo disse. Eu já mandei uma mensagem para ele colocar as mulheres e seu bebê em uma sala segura. E não se preocupe, —Ilya adicionado quando Gavriil lançou-lhe um olhar de desgosto, — ele não virá para tentar ajudar. Ele sabe melhor. Seu trabalho é cuidar de Joley e Hannah. — É melhor você estar certo, porque estes dois não vão matar ninguém na propriedade. Você sabe como eles funcionam.

Eles tinham chegado à cozinha. — Não é assim, —disse Ilya. — Não corra o risco de abrir a porta. —Ele assumiu a liderança, deslizando a mão em um entalhe escondido atrás de uma parede de pendurar panelas e frigideiras. Um painel deslizou para o lado. Ele entrou em cena do lado de um estreito corredor. — Eu deveria ter sabido que você ia brincar com o próprio edifício. — Na verdade, isso já estava aqui. Eu nunca pus nada nas plantas, —disse Ilya. — O proprietário original era um contrabandista. Na verdade, ele tinha um túnel construído que passa sob a estrada para o mar. Ele usou aço e concreto e a coisa é insana. Existem várias saídas de emergência. — Legal. Você é um Prakenskii. Eu tenho um monte de trabalho para fazer na casa de Lexi. — Eu não estava feliz com está até que me disseram sobre os corredores ocultos, quartos e saídas de escape. Eu adicionei alguns requintes. Dinheiro. Passaportes. Novas identidades para nós. — Armas, —Gavriil adivinhou. — Um arsenal, —disse Ilya. — A fazenda provavelmente está equipada para lutar contra várias guerras.

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— Eu não estive lá tempo suficiente para saber o que eles têm, mas eles interligados seus dons com os das mulheres e construiu algum tipo de rede de energia. Eu pude sentir no momento em que pisei no terreno.

Ilya cautelosamente abriu uma porta. — Que conduziu a um pavilhão rodeado por plantas pesadas. Um caminho estreito permitiu que eles se mover através da folhagem, rapidamente e com facilidade. Ilya sinalizou que havia um caminho de ramificação em frente. Ele foi para a esquerda, circulando em um arco que o trouxe para fora ao longo de um riacho e muito mais perto da cerca entre as duas propriedades. Gavriil pegou a direita, o seu caminho, levando-o para a floresta, uma linha muito mais direta com os dois intrusos fazendo seu caminho em direção a casa. Ambos os homens eram hábeis em evitar as câmeras, assim como Gavriil e seus irmãos eram. Gavriil reconheceu-os imediatamente. O mais velho dos dois, Efrim Goraya, tinha estado em uma ou duas das mesmas classes de combate corpo-a-corpo. O mais jovem, Georgii Yenotov, esteve numa aula de línguagem. Ambos eram mais velhos do que Gavriil. Ele tinha sido o mais novo em todas as suas aulas, destacando-se facilmente, em parte porque os pais dele tinham passado sua genialidade para seus filhos, e em parte porque ele era naturalmente atlético, além de ter dons físicos. Efrim tinha sido um homem quieto, cerca de cinco anos mais velho que Gavriil. Ele era muito bom em artes marciais e não tinha estado satisfeito quando Gavriil tinha excedido a sua formação e se tornou o melhor aluno nas aulas—até que ele viu a forma como Gavriil levou tantas surras dos instrutores. Ele não tinha estado no mínimo nem um pouco amargo então. Duas vezes, ele entrou no dormitório do Gavriil e entregou a pomada a ele. Que tinha sido um dos alguns atos de bondade que Gavriil poderia se lembrar. Georgii Yenotov tinha sido um garoto que nunca deveria ter ido para essa escola. Gavriil ficou chocado que ele ainda estava vivo. Ele tinha sido um aluno inepto, desajeitado e atrapalhado, mas ele tinha sido brilhante em línguas. Ele poderia criar um acento perfeito na primeira vez que ele o ouviu.

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Gavriil deixou de lado tudo que é humano, ele conhecia os dois homens e concentrou-se apenas em suas habilidades de luta. Georgii seria perigoso, em que ele iria usar sua arma automática no momento em que se sentiu ameaçado, pulverizando tudo e todos com um milhão de balas antes dele fugir. Efrim estava calmo e estável. Ele se moveria com total confiança, e sua especialidade era o combate corpo-a-corpo. Ao longo dos anos, Gavriil tinha ouvido falar de alguns dos seus sucessos. Todos haviam sido considerados acidentes, e isso não o surpreendeu que Uri Sorbacov iria enviar Efrim em primeiro lugar. A especialidade de Efrim estava em tirar um alvo fazendo com que pareça como se fosse uma morte natural, suicídio ou acidente, mesmo que isso significasse tirar um número de inocentes em torno de seu alvo. Gavriil sabia que ia entrar na casa, procurando por matar rápido e sair o mais rápido possível se Sorbacov lhes havia dado a informação de que Gavriil e seus irmãos estavam próximos. Gavriil ficou muito quieto. É claro que Sorbacov não disse nada aos dois assassinos. Georgii não teria vindo. Efrim, sim, mas não Georgii. Gavriil se posicionado nas sombras mais profundas ao longo da rota, que os dois levaria para entrar pela cozinha. Ele usou seu dom de desfoque a cada linha, enganando o olho humano a pensar que ele era parte de seu entorno, neste caso, folhagem pesada. Ele se agachou e ficou muito quieto, não se movendo, mas mantendo o seu sangue em movimento para manter seus músculos quentes. Sua respiração era controlada para que o ar mal se mexia em torno dele. Ele ouviu-os. Eles estavam a alguns pés distantes e movendo-se com discrição. Ele pensou que eles soaram um pouco como os elefantes. Três vezes os galhos quebraram, e as folhas rangiam sob seus pés. Ele viu Ilya a várias jardas de distância, caindo por trás deles. Ele não queria que seu irmão mais novo em qualquer lugar perto das armas automáticas. Gavriil queria matar Efrim primeiro, mas ele sabia exatamente como Georgii reagiria. Ele pegou sua faca e esperou, permitindo-lhes fechar a distância entre eles. Conforme eles vieram em sua direção, ele disparou em Georgii entre os olhos enquanto ele jogou a faca em Efrim.

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Georgii caiu duro. A faca se alojou no braço do Efrim cortando músculos e tendões, para que a arma embalada nas mãos dele caiu no chão. Efrim xingou e correu, tirando a faca de Gavriil de seu corpo. Ele jogou apenas como Ilya e Gavriil atiraram simultaneamente. Gavriil girou seu corpo enquanto ele disparou, mas a faca cortou seu bíceps, queimando como o inferno e separando demais pele e músculo. Ilya correu em direção a ele quando ele saiu das sombras e olhou para os dois assassinos mortos. — Não sabiam que estava em qualquer lugar por aqui, não é? —Ilya perguntou, seus olhos sobre a ferida de seu irmão e não nos dois homens mortos. — Não. Eles deveriam ter sido mais cautelosos. Sorbacov esperava que você matasse os dois, —disse Gavriil. — Ele está nos usando para fazer o trabalho sujo por ele. Ele sabe que vai se desfazer dos corpos.

Rangendo os dentes, ele afastou-se dos dois homens mortos, tomando cuidado para não permitir que seu sangue escorrer para o chão. — Nada como ser cortado com a minha própria faca. —Ele tinha esquecido o fogo. A sensação de uma lâmina afiada penetrando sua pele, separando o músculo e o tecido, rasgando o seu corpo como um ferro quente. Ele trabalhou para manter sua expressão de pedra pura como as memórias aumentou junto com a dor inundando ele. Ele tinha sido esfaqueado sete vezes, e cada vez que a faca entrou, seu atacante tinha torcido como ele tirou, deixando para trás o máximo de danos. — Gavriil, essa lâmina estava coberta de sangue. —Ilya franziu o cenho para baixo em Efrim. — Não tem idéia de que tipo de doenças que você pode contrair. No mínimo, você poderia ter uma infecção terrível.

Se alguém sabia sobre infecção de facadas, era Gavriil. Ele teve que tomar antibióticos intravenosos durante meses. Ele teve que ir para um velho médico que tinha feito um favor para conseguir o medicamento. Ele tinha sido mal capaz de mover-se, quanto mais cuidar de si mesmo. Ele tinha tido sorte que ninguém o havia encontrado durante esses dias.

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— Eu vou cuidar disso, —disse Gavriil severamente. O pensamento do que estava por vir não foi agradável.

Ilya balançou a cabeça. — Libby Drake está em casa. Ela é uma curandeira incrível. Ela vai vir se eu pedir a ela. Gavriil abanou a cabeça. — Nós temos que cuidar dessa bagunça. Ainda tenho algumas coisas para fazer. —Ele tinha que voltar para Lexi. De repente, essa era a coisa mais importante que ele poderia imaginar. Ele sentiu a compulsão crescendo mais forte a cada minuto que passa. — Deixe-me chamar Jonas. Eu vou relatar dois intrusos com armas automáticas. Tenho licenças para as minhas armas. — Eu tiro Georgii, e uma das minhas balas em Efrim, —disse Gavriil, esgotado. Ele estava cheio de matança para o dia. Ele queria voltar a Lexi e sentir suas mãos movendo-se sobre a sua pele, respirá-la e se sentir em paz novamente, apenas por pouco tempo. — Dê-me sua arma. —Ilya estendeu a mão. — Venha até a casa comigo. Eu vou cuidar desse ferimento e então você sair daqui. Vou ligar para Jonas.

Gavriil hesitou. A última coisa que ele queria era problemas com a polícia. Ele limpou as impressões digitais na arma usando a camisa, e entregou pra ele. — Seu amigo xerife provavelmente já pediu reforços. Ele tinha que ter ouvido os tiros. —Gavriil apinou fora. — Lide com isso, do jeito que achar melhor, Ilya. Vou estar com Lexi. Você precisa passar por lá e ver seus irmãos.

Gavriil esperou até que ele estava de volta em seu caminhão e teve seu kit de primeiros socorros para fora antes que ele tirou a lâmina da faca do seu braço. Ele esperou para manter a perda de sangue a um mínimo, mas levou disciplina para tirar a lâmina em seu braço. Ele bateu uma compressa curativa sobre isso rápido e sentou-se respirando devagar, concentrando-se até a dor diminuir o suficiente para ele funcionar. Seus cães estavam esperando por ele, e ele não poderia demorar muito mais tempo para ir buscá-los. Eles eram bem treinados, mas ele não queria ter uma chance de que alguém acidentalmente tropeçar neles. Ainda assim, foi indo

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devagar. A ferida precisa de pontos. Ele poderia costurar a coisa sozinho, mas era um ângulo estranho e ele tinha a sensação que Lexi era muito boa com uma agulha quando se tratava de feridas. Seus cães estavam exatamente onde ele os deixou. Ele sinalizou-los acima para fazer negócio deles. Ambos obedeceram instantaneamente e depois veio correndo para ele. Ele se agachou para coçar por trás de suas orelhas e no queixo. Eles eram enormes, intimidantes animais. Black Russian Terriers8, criados no canil Red Star Kennel de Moscou na década de 1930, a raça era confiante, leal, inteligente e muito protetora. Gavriil tinha uma habilidade natural com os cães, um dos muitos dons repassados a ele de sua mãe e seu pai. Ele tinha corrido com a raça várias vezes e tinha ficado intrigado com sua inteligência. Ele tinha os achado calmos, confiante e muito seguro de si e que necessitam de um tratador igualmente confiante. Todo preto, robusto com grandes ossos sólidos e músculos pesados, o Black Russian Terrier era um ótimo cão de guarda. Ele sentiu que se houvesse qualquer lugar que era necessário um cão, foi na fazenda de Lexi. Este casal, Drago, reduzido do feroz Dragão Negro e Kiss, abreviação de Kiss of Death ‘Beijo da Morte’, haviam salvado a vida dele. A recuperação depois de ser esfaqueado tantas vezes tinha sido horrenda. Ele não era um homem que poderia se recuperar em um hospital ou em fisioterapia. Ele tinha se escondido nas montanhas e florestas da Rússia, mas primeiro, ele havia adquirido um macho e uma fêmea de linhagens campeãs. Ambos tinham sido filhotes e caminhadas diárias era necessário para o treinamento. Ele tinha sido forçado a se levantar e mover até mesmo quando ele pensou que iria matá-lo. Os cães tinham sido seus companheiros constantes e ele passou quase dois anos sozinho em sua companhia, trabalhando com eles até que eles eram __________________________________________________ 8 Black Russian Terriers

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inseparáveis e um totalmente confiante no outro. Os cães eram naturalmente desconfiados com estranhos e ele teria de apresentá-los aos membros da família na fazenda lentamente. Kiss estava grávida de sua primeira ninhada e chegando perto de seu tempo. Ele precisava levá-la para casa e encontrar um lugar que ela iria aprovar para ter seus filhotes. Gavriil olhou para o relógio para o que parecia ser a centésima vez, de duas. Ele tinha que chegar em casa para Lexi. Quem ele estava enganando? A ansiedade não era sobre a ferida ou o cão ter seus filhotes, foi a necessidade de vê-la novamente. O que tinha acontecido com ele que ele estava tão obcecado com Lexi Thompson? — Subam, nós vamos para nossa nova casa. E não fiquem bravos com ela. Eu vou querer ambos para protegê-la, mesmo como eu. —Ele tinha poucas dúvidas de que ela iria conseguir conquistar os cães, assim como ela o tinha.

8 Gavriil estava grato que ele tinha bastante tempo em casa para permitir que os dois Black Russian Terriers se acostumar com o cheiro da Lexi. Ela estava por toda a casa. Ele tentou inalar dela, tentou levá-la para dentro, deixando os cães explorar sua nova casa, enquanto ele se afundou em uma das poltronas na grande sala de estar aconchegantes, profundas. Talvez fosse todos esses dias sem dormir, ou a perda de sangue, ou possivelmente as memórias das facadas tão perto, mas sentiu-se muito fraco. Se ele não conseguisse Lexi em casa, e ele desmaiou, os cães nunca lhe permitiria entrar na casa. Ele soltou a respiração lentamente, estendeu as pernas confortavelmente na frente dele e lentamente virou sua mão, olhando para baixo. Ele colocou o

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dedo no centro da palma da mão e a marca psíquica brilhou em vida, dois círculos perfeitos, juntos. Ele sussurrou seu nome baixinho e apertou os lábios na marca na palma da mão. Venha para casa para mim, anjo moy eu preciso de você, ele sussurrou em sua mente, alcançando por ela com cada célula, cada fibra do seu ser. Ele fechou os olhos, permitindo que seu corpo de absorver a dor. Não houve luta contra a queimadura ao longo de suas terminações nervosas, ou a terrível agonia consumindo seu ombro e braço. Ele não era um estranho à dor, mas ainda assim, mesmo permitindo-lhe assumi-lo não impediu o sentimento inicial de desesperança. Ele pressionou seu polegar firmemente sobre os dois anéis e deixou seus olhos se fechar. Ele não sabia quanto tempo ele tinha ido à deriva num mar de dor quando os dois cães, deitados aos seus pés, saltaram acima e deram grunhidos, rosnados baixos. Ele levantou sua arma do braço da poltrona e mandou os dois de volta para o chão com um comando. Lexi abriu a porta e ficou de pé ali, emoldurada pelo anoitecer, cabelo desgrenhado, como se ela tivesse corrido, o olhar dela pulando para os cães e em seguida, movendo-se sobre ele, avaliando o quanto ele estava ferido. — É seguro chegar perto de você?

Ele não podia evitar o sorriso que sai do nada, do jeito que ela o fez sentir. Ela não entrou em pânico, quando ela deveria ter tido um de seus ataques de pânico. Os cães eram enormes e ambos direcionados a ela instantaneamente, sem tirar o seu cauteloso, ameaçandor olhar dela. A única coisa que os impedia de atacá-la era o seu comando para ficar. — Fique muito quieta. Estou em uma posição vulnerável e eles não gostam disso. — Eu também estou. —Ela agarrou a porta, pronta para bate-la fechada se qualquer cão se moveu. — E abaixe a arma. Você não parece em forma para estar usando isso agora e você pode acidentalmente apagar.

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Ele levantou uma sobrancelha. A arma sentia como uma extensão de seu braço, tão familiar em sua mão, que ele sabia que era impossível para ele fazer esse tipo de erro, mas ele colocou-a no braço da poltrona e se levantou, surpreso com sua fraqueza. Ele liderou os cães para o quarto. Nenhum gostou, mas entraram quando ele lhes deu um sinal com a mão. — É seguro entrar, —ele disse e caiu na poltrona. — Só não entre no quarto dos fundos. — Deixe-me ver o teu braço. Você tem sangue em cima de você. —Lexi correu pela sala para puxar para trás a manga da blusa dele. O curativo estava ensopado em sangue. Ela balançou a cabeça. — Esta é a maneira que eu vou encontrar você, toda vez que eu deixá-lo sozinho?

Ele colocou a cabeça para trás e fechou os olhos. Seu toque era suave no corpo dele. Ele sentiu poder correr através dela. Ele poderia ter abrandado o sangramento ele tinha tentado, mas ele estava muito cansado. Ele não queria se mover. O som de sua movimentação em torno da casa, conseguindo as coisas juntas para cuidar de sua ferida acalmou ele. — Infelizmente, —ele murmurou sem abrir os olhos, — a lâmina estava em outra pessoa, antes que ela estivesse em mim. Isso torna duplamente perigoso. —O pensamento de outra infecção massiva era assustador. — Não se preocupe com nada agora. Apenas descanse. Honestamente, Gavriil, eu não sei como você sobreviveu tanto tempo sem mim.

Sua voz sussurrou sobre sua pele, sobre seus sentidos, entorpecendo a dor como nada mais podia. Suas mãos eram seguras, cheias com calor curativo retirando a compressa curativa encharcada e limpando a ferida cuidadosamente com um anti-séptico muito forte. A queimadura roubou-lhe o fôlego, e ele forçou seu corpo em um transe meditativo, colocando-se longe da dor, uma técnica que ele usou inúmeras vezes para sobreviver. Ele estava ciente de Lexi trabalhando na ferida, enquanto o costurava pacientemente. Ela teve de costurar, tanto dentro como fora e ele estava um pouco surpreso com sua habilidade. Quando ela tinha acabado e foi afastar-se dele, ele pegou seu pulso e segurou-a perto.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Qual era o nome dela? — Quem? — A médica. A mulher que ensinou você tanto. Qual era o nome dela?

Ele sentiu o tremor que corria através dela, mas ele não a soltou. Ele precisava saber o nome da mulher que a tinha tratado como um ser humano. A mulher que sabia que ela poderia eventualmente ser jogada fora, mas tinha estendido a mão para uma criança traumatizada, jovem e dado ela o melhor de si mesma. Um ser humano que valia a pena. — Daiyu Zhang. O nome dela era Daiyu Zhang.

A voz de Lexi estava cheio de lágrimas. Seu coração sangrou por ela. Gavriil virou a palma da mão e puxou-o para a boca. Ele pressionou beijos nela, como se isso poderia tirar os anos de dor. — Eu sinto muito, Lexi. Ela era uma mulher extraordinária. Quem me dera poder ter conhecido ela. —Gavriil fechou os dedos sobre seu punho e trouxe o centro da palma da mão na boca novamente. Os dentes raspando suavemente para frente e para trás sobre os nós dos dedos. — Se nós tivermos uma relação e decidirmos ficar juntos, e acabarmos com uma criança, nós teremos que a honrar com o nome Daiyu.

Lexi apertou os lábios com força por um momento, com os olhos cheios de lágrimas, transformando-os em jóias cintilantes. — Isso significa jade negra. Ela teria gostado disso, ter um filho com o nome dela. Ela sempre quis ter filhos, mas ela não podia tê-los. Isso foi parte da desculpa que o marido usou para se livrar dela. — É por isso que você tem tantas peças de jade negra na casa? Notei uma peça em cada quarto. Eu pensei na ocasião que o jade era parte de sua decoração chinesa. — Ela costumava dizer que a jade negra era a pedra de proteção. E foi o que ela era, como ela viveu sua vida, como um escudo humano contra a raiva e agressão. Ela disse que a pedra era importante para afastar essas coisas porque

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tinha um escudo elemental de energia contra ataque físicos e psíquicos. Ele pode também ser usado como uma pedra de cura poderosa. — Então você encheu sua casa com ele. — Com ela, —Lexi disse e afastou-se dele. — Enchi minha casa com as coisas que ela me ensinou. Eu nunca fui à escola, depois que ele me levou. Não tive as oportunidades que tinham outros filhos. Ela foi minha única professora. Ela era o único adulto que mostrou interesse em mim com nenhuma outra intenção. Ela era a única pessoa que nunca me traiu. — Em essência, Daiyu era sua mãe.

Lexi lentamente acenou com a cabeça. — Ela era tudo que eu tinha. Caine levou-a embora, da mesma forma que ele acabou com minha família. Gavriil enganchou seu braço bom ao redor da cintura dela e puxou-a para baixo em seu colo. — Só vou confortá-la, nada mais. Você está partindo meu coração agora. Talvez eu precise do conforto mais do que você, mas mesmo assim, se enrole aqui por um momento e deixe-me abraçá-la. Gavriil pensou que ela iria resistir, ou manter-se longe dele. Ele estava bem consciente de que ninguém nunca a tinha abraçado como ele estava fazendo. Ele manteve o braço em volta dela e esperou pacientemente, não forçando-a, ou colocando mais pressão sobre ela. Lentamente, ela relaxou contra ele, e naquele momento, ele sentiu como se a ele tivesse sido dado o presente mais precioso do mundo—a sua confiança. — Diga-me como foi sua aula. Lúcia esteve feliz em vê-la? —Ele deixou cair seu queixo no topo de sua cabeça, acarinhando na seda escura avermelhada.

Seus dedos se enroscaram em sua camisa. — Sim. Seu rosto se iluminou quando entrei com a Lissa. Levi estava lá, e ele usava um avental. Era muito viril, mas eu sei que ele o usava para Lúcia. Eu pensei que foi incrível ele fazer isso por ela. — Você gosta de Levi. — Muito. Eu tive problemas no início, de ficar perto dele. Eu não costumo ir para perto de homens, mas ele está tão envolvido com Rikki, qualquer um

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pode ver isso, então eu não me senti ameaçada. Ele não está a tanto tempo aqui, mas ele trabalha onde ele é necessário e ele já se sente parte nós—como um irmão mais velho a olhar por nós. — Isso é bom, —disse Gavriil. — E Thomas? —Levi para Lev foi uma opção fácil, mas Stefan para Thomas foi um pouco mais difícil para ele. Ele ia ter que trabalhar em habituar-se a esse nome. — Thomas é mais reservado do que Levi. Ele é definitivamente louco por Judith, mas não o conheço tão bem.

Ela não sabia que ela era tão reservada como Thomas era. Gavriil inclinou a cabeça para trás novamente e fechou os olhos, inalando seu perfume. Ela sempre se sentiria como paz para ele, como a floresta fresca e a terra depois de uma chuva de verão. Limpa e fresca. Ela representava uma nova vida. Ele estava agarrando com as duas mãos, agora que ele tinha feito a sua mente. O calor do corpo de Lexi derreteu no dele. Era a primeira vez que ele manteve uma mulher em seu colo, simplesmente cuidando. Oferecendo conforto, sem nenhum compromisso. — E Maxim? — Maxim. —Ela sorriu. Ele não podia vê-la porque seu rosto estava enterrado em seu peito, mas ele ouviu em sua voz. — Ele é o Sr. durão. Ele não é tão intimidante para todos como você é, porque ele tem quatro sombras. A sério, ele não pode dar um passo sem os quatro filhos em algum lugar perto. Todos eles olham para ele como o sol nasce e se põe com ele. Ele tenta agir como se ele não gosta. Ele fica todo grosseiro, mas você deve vê-lo com eles. É bonito de ver. — Então você gosta dele. — Não o conheço. Ele só está aqui algumas semanas, e já tivemos algumas coisas loucas acontecendo.

Gavriil permaneceu em silêncio, esperando. — Sim, eu acho que eu gosto dele. Como você pode não gostar de um homem que assume a responsabilidade de quatro filhos? Eu gosto de Thomas

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também. Eles definitivamente iriam proteger a todos nós. —Ela virou a cabeça e olhou para ele. — Conte-me sobre seus cães. — Eles salvaram minha vida. Deram-me uma razão para levantar de manhã e forçar meu corpo a trabalhar quando ele não queria. Eles são a primeira companhia real que eu tive desde que me levaram. —Ele não sabia até aquele momento o quanto ele amava os dois animais. — O macho é Drago e a fêmea é Kiss. — Kiss? Como a banda Kiss? — Kiss, como Kiss of Death (beijo da morte). — Oh. —Ela sentou-se e escorregou de seu colo. — É melhor nos apresentar. Você precisa ir para a cama. O sol já se foi, e você ainda não me contou o que aconteceu com você esta tarde. — Você não perguntou, —ressaltou. — Eu achei que você ia me dizer, mas você não chegou lá.

Ela era muito cuidadosa com seu bíceps ferido. Ele notou que mesmo quando ela se aconchegou nele, ela não lhe empurrou no mínimo. — Porque não era importante, —ele respondeu. — Eu acho que você precisa rever a sua opinião sobre o que você considera importante, Gavriil. Quando você vem para casa com sangue por todo o lado e uma ferida que leva uns cinquenta e seis pontos para fechar, isso é importante.

Ela disse: Vem para casa. Ele queria sorrir, mas ela tinha sua pequena expressão de professora no rosto dela, e ele imaginou que ela considerava a conversa séria. — Me desculpe. Sim. É claro. Você está certo. Eu deveria ter dito o que aconteceu imediatamente. Foi mais um tiroteio do que uma briga de faca. —No seu suspiro, ele rapidamente alterou a sua explicação. — Não foi bem uma briga em tudo. — Gavriil Prakenskii, cuspi-la. —Ela colocou as mãos em seus quadris. — O que exatamente você fez agora?

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Sea Haven/Sister of Heart 4 Ele riu. — Eu não sou Benito. — Você poderia ser, —ela disse. — Derrame.

— Um par de supostos assassinos foram atrás do meu irmão mais novo,

Ilya. — Oh não. —Sua mão voou para a garganta. — Ele está bem? Joley está

ok? — Ela estava na casa da irmã dela. Ele estava comigo.

Ela ficou ali um momento olhando para seu rosto. De repente, ela se abaixou, emoldurando seu rosto com as mãos, seu olhar capturando o dele. — Ele estava com você, o que significa, claro, que ele está bem. É claro, que você cuidou dele, Gavriil. Um dia desses você não vai ser rápido o suficiente e você vai morrer. Eu não quero isso. Você me entende? Eu não quero isso. — Se você continuar me olhando assim, Lexi, eu poderia ter de beijar você, e então teríamos todos os tipos de problemas.

Ela não parou de olhar para ele, mas ela piscou algumas vezes. — Eu não sei o que esta conexão entre nós é, mas eu não quero te perder, Gavriil. Por favor, para mim, seja um pouco mais cuidadoso com você mesmo. —Ela baixou as mãos antes que ele pudesse se mover dentro dela, ela recuou e fez cara feia para ele. — E nunca me beije porque você sente pena de mim. Eu não sou sua irmã. Ele sentiu o iníco lento de uma queimadura em seu sangue. — Eu não te beijaria se você fosse minha irmã. Você me disse que não quer ter medo se eu fizer um movimento em você, então eu educadamente a avisei. Você não está fazendo qualquer sentido. Ela parecia convencida. — Eu sou uma mulher. Eu não tenho que fazer sentido. Você precisa estar na cama, comer e ir para a cama. Eu vou sentar lá fora e contemplar o que eu vou fazer com você. — Você precisa ser introduzida aos cães. Kiss está grávida e prestes a dar à luz a sua primeira ninhada de cachorros. Não quero que ela seja superprotetora e não deixe você entrar na casa.

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— Estou muito feliz na varanda. Ela pode ter a casa. Você pode cozinhar, não é? Quando você estiver pronto para isso, você pode preparar refeições para mim e trazê-los para fora.

Quando ela brincou com ele, não havia nenhuma maneira de resistir a ela, nenhuma maneira de parar a propagação de felicidade, movendo-se lentamente através dele como um tsunami. — Realmente você tem um grande senso de humor, não é? —Ele sorriu para ela. — Aparentemente. Tudo bem. Eu vou conhecer seus cães, mas se eles me matarem, é com você.

O pequeno tremor em sua voz lhe disse que era apenas um pouco de medo, agora que ela tinha cuidado de seu ferimento. Antes, ela tinha estado preocupada com ele, mas os cães eram grandes e intimidante. Não queria levantar-se e apresentá-la aos cães. Ele considerou apenas adormecer ali mesmo para ele não se mexer. Seu corpo ferido e suas terminações nervosas queimaram até que ele sentiu cru e usado. Mas lá estava ela, de pé na frente dele, olhando nervosa e determinada, tão linda que ela fez seu coração doer. Lexi se afastou para alcançar o interruptor de luz. O crepúsculo tinha virado noite, aprofundando as sombras que ele estava mais familiarizado, mais confortável. — Não, —ele disse baixinho. — Deixe apagado.

Ele a viu tomar uma respiração profunda antes de ela balançar a cabeça. — Apenas me diga por quê. — Podemos ver do lado de fora, a menos que as luzes estão acesas. Com eles, qualquer pessoa de fora não tem nenhuma vantagem. — Eu posso colocar as persianas para baixo.

Solnyshko moya, você disse que queria que eu ficasse. Eu sei que parece que estou assumindo, mas tenho que saber que estamos seguros. — Prepare-se. Eu escondo armas em torno de uma casa, e eu sei que não vou te incomodar porque encontrei suas armas. Deixo dinheiro e passaportes em vários lugares só para o

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caso. Nunca passei mais do que um par de noites em um lugar até que eu fui para as montanhas e florestas para me recuperar disto. —Ele varreu o braço dele sobre seu corpo, indicando as facadas. — Eu quero estar aqui. Nesta fazenda. Com você. Eu tenho uma chance de encontrar outra coisa aqui. Pode ser mínimo, mas estou disposto a tentar. Eu só preciso de ... —Ele parou, um pouco impotente. Ele não sabia nada sobre se explicar a alguém. As conversas com ela foram as mais longas que tivera com outro ser humano em mais tempo do que ele poderia contar. — Está tudo bem, Gavriil, eu entendo, eu faço. E eu sou grato a você por todas as lições em matéria de segurança. Eu quero me sentir segura na minha própria casa e eu não tenho. Nunca. —Ela estremeceu e esfregou os arrepios nos braços dela. — Os seus cães são apenas um pouco intimidantes e são pretos. No escuro eu poderia pensar que gostaria de dar a alguém um ataque cardíaco. — Você está com medo? Eu não iria permitir eles te machucar. — Um pouco. — Eu os mataria antes que eles fizessem mal a você. E isso é dizer muito, Lexi, —disse ele calmamente. — Eu devo a minha vida a eles. — Diga-me o que fazer. —Sua voz tremia, mas ela levantou seu queixo.

A dor irradiava de seu bíceps até o ombro, nas costas e ao longo de todo o seu braço. Ele ia ter que se deitar logo, não havia nenhuma dúvida sobre isso, e ele não poderia ter os cães a matando se ela se movia ao redor da casa. Lexi achava que ia dormir fora em seu lugar habitual na varanda, mas ele tinha outras idéias. Ela se sentia mais segura na varanda onde ela pudesse ver algo vindo para ela, mas a casa estava mais segura com ele dentro agora, com os cães e seu incrível senso de cheiro e instinto de proteção natural, ele poderia protegê-la melhor. — Sente-se na cadeira ali. Eu estarei de pé. Você não vai representar uma ameaça para mim sentada, especialmente quando estou de pé.

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— Você não vai cair vai? Você está balançando um pouco. Eu provavelmente tenho alguns analgésicos para dor por aqui. Se não, eu posso chamar Blythe e ela vai chamar Libby. Libby é médica e ela pode... — Não tomo analgésicos. Eles mascaram os sentidos e eu prefiro estar afiado. — Gavriil, você não vai se curar rápido se você continuar se machucado desse jeito. — Você vai me curar. Eu posso sentir o poder em suas mãos. Você vai fazer isso, Lexi, então não se preocupe. Sente-se e deixe-me chamar os cachorros. Então eu vou para a cama. — Eles já comeram? —ela perguntou, seus dentes mordendo o lábio inferior. Ele não podia deixar de notar como completo e perfeitamente curvado seu lábio era mesmo quando ele estava fazendo o seu caminho até a porta.

Lexi afundou-se em uma poltrona e ele chamou os cães, murmurando suavemente a eles em sua língua nativa. Ele disse-lhes que ela era amiga, embora, desde que ele não tinha amigos, nunca tinha usado essa palavra particular antes, então ele mudou para sua companheira e apresentou-a como um membro do grupo. Os cães foram imediatamente para ela, cheirando ela. O cheiro dela era dele e todos ao seu redor. Ela pertencia. Gavriil continuou com sua voz suave, comandando, a cada momento e, em seguida, correndo as mãos sobre os dois animais para tranquilizá-los que estava tudo bem. Ele afundou no braço da poltrona, as pernas incapazes de apoiá-lo. Lexi passou o braço em volta da sua cintura. — Você precisa ir para a cama. — Chame-os pelo nome. Deixe-os cheirar sua mão. Se eles empurrar contra você, afagá-los. Se não, só falar com eles, deixá-los se acostumar com a sua voz.

Lexi seguiu suas instruções, bem como o seu exemplo. Ela falou com os cães em voz baixa e calma. Drago cheirou-lhe a mão e olhou para Gavriil e, em

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seguida, como se compreendesse, empurrou seu corpo contra o de Lexi. Ela baixou a mão em seu sedoso, casaco ondulado. Ela sorriu enquanto acariciava o animal. — Ele é lindo, Gavriil. Gavriil pensava assim também. O macho era robusto, com ossos fortes e boa formação. Kiss era linda também. Seu corpo estava pesado com cachorrinhos. Lexi teve o cuidado de fazer um alarido sobre o macho e esperar que a fêmea muito mais relutante a aceitá-la. Lexi foi paciente, tomando seu tempo conversando com o macho e permitindo que a fêmea examiná-la minuciosamente. Gavriil deixou escapar o fôlego quando Kiss finalmente sinalizou sua aceitação de Lexi em sua vida. Ele tinha o seu animal de estimação, Kiss, tocando-a, correndo as mãos ao longo da fêmea grávida, enquanto as mãos dela se certificavam de que Kiss aceitou ela totalmente. — Quando ela terá seus filhotes? — Muito em breve, a qualquer dia. Eu tentei chegar aqui, para deixa-los com meus irmãos, porque eu sabia que eles estavam bem e seriam bem cuidados. — Antes de você sacrificar a sua vida. —Lexi lhe lançou um olhar de debaixo de seus longos cílios. — Vamos levar você para a cama.

Ele queria sorrir, mas ela tinha seu olhar de pequena professora no rosto de novo. Cada vez eles falavam de seu plano original dele conduzir os assassinos de Sorbacov longe de sua família, ela tinha essa expressão particular. Ele estava ficando um pouco apaixonado por ela. Ele acenou para os cães e levantou-se lentamente do braço da poltrona, sentindo como se uma serra estava cortando seu braço direito até o osso, e não uma serra particularmente acentuada. Lexi levantou-se com ele e escorregou o braço dela ao redor de sua cintura para estabilizá-lo. Ele não precisava de sua ajuda, mas ele gostou da sensação de seu corpo perto do dele. Ele não podia acreditar a maneira como ela o fez sentir. Toda a sua vida que ele tinha sido fechado as associações humanas. Ele nunca quis estar perto de alguém, nunca poderia encontrar uma maneira de confiar em uma mulher

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longe o bastante para ser vulnerável ao seu redor. A primeira vez que ele tinha visto a Lexi, que a tinha conhecido. A própria terra tinha tremido sob seus pés e o seu coração tinha feito uma fusão curiosa no que ele se perdeu antes que ele tivesse tido a chance de recuar. Ela o deixou na porta do banheiro, e ele ouviu ela se movendo no quarto, pegando cobertas e fazendo uma cama para os cães. O som era vagamente reconfortante. Quando ele saiu, ele não usava nada além de uma toalha. Ele estava encostado a porta, vendo-a como ela construiu um ninho com cobertores, presumivelmente para Kiss. Ela olhou para cima e ficou imóvel. Ele sabia que ele estava devorando-a com seu olhar. Ela era linda para ele. Tudo sobre ela, especialmente os cuidados que ela estava dando a seus animais. Ele não a tinha preparado antes para eles, mas porque eles eram seus, ela os acolheu. — Obrigado, Lexi, —ele disse.

Lexi descobriu que não podia se mover. Gavriil encostou-se à parede, uma toalha circulando abaixo em seus quadris, os olhos vivos com dor, à deriva sobre ela possessivamente. Ninguém tinha a olhado muito assim. Ele não parecia como se fosse o dono dela, mas como se ela fosse sua, acarinhada e estimada e bonita para ele. Seu rosto estava devastado pela dor. As linhas foram gravadas profundas. Seus ombros eram largos, o peito musculoso, sua cintura e quadris estreitos. Ele parecia, apesar de seu ferimento, invencível. Ele era cheio de cicatrizes de batalha, e agora, ela podia ver a exaustão em cada linha de seu corpo, mas isso não importava. Ela estava completamente e totalmente cativada por ele. — Gavriil, por favor, vá para a cama. Se você não fizer isso, eu vou sentar no chão e chorar, aqui. —Ele estava tão cheio de dor, que ele mal conseguia se mexer, no entanto, ele não pareceu reconhecê-lo, ou apenas saber como colocar tudo abaixo por um tempo. — Você tem os cães, e eu sou muito boa em manter um olho fora. Eu não vou dormir, eu prometo.

Havia algo sobre ele que ela simplesmente não podia deixar de ser atraída. Ele era trágico, mas ele não sabia disso. Ele precisava se salvar, mas ele não sabia

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disso também. Ele estava tão sozinho ali. Ele não sabia como amar, tão quebrado, exatamente como ela era. Ela não sabia como, ou talvez tenha sido o modo de sobrevivência que ambos viviam, e eles não se atreviam a permitir qualquer outra pessoa se aproximar porque eles foram dilacerados pela segunda vez e não havia conserto para qualquer um deles. — Eu quero que você deite na cama comigo. Basta ficar aí. Eu vou dormir debaixo do lençol e você pode ter o cobertor, mas fique comigo.

Ela já estava balançando a cabeça, uma reação automática. Ela não dorme em uma cama onde alguém podia entrar pela janela e colocar uma faca na garganta da irmã bebê. O ar deixou os pulmões dela e ela não conseguiu recuperar o fôlego. Ele se moveu tão rápido que parecia um borrão, empurrando a cabeça para baixo, com a mão na nuca em seu pescoço, forte, fazendo-a consciente de que ele poderia quebrar o pescoço dela facilmente. — Você está com tanto medo de mim que você entra em pânico com a idéia de encontra-se na mesma cama comigo? Mesmo quando eu te garanto que você está perfeitamente segura comigo?

Não havia acusação em seu tom de voz, apenas uma pergunta macia. Sua presença ajudou a empurrar o ar através de seus pulmões. Ela balançou a cabeça e endireitou-se lentamente, o coração ainda batendo, o sangue ainda correndo em suas veias, mas ela conseguia respirar. — Não é você. Não é, Gavriil. Me desculpe, se eu te fiz pensar isso. —Ela olhou para a janela. Ele era tão onipotente e ela se sentiu frágil e um pouco histérica com seus ataques de pânico. Ela fez a sua mente para apenas dizer-lhe. Deixe que ele veja o que ele estava lidando. — Ele veio através de minha janela do quarto. Em minha casa. Minha irmã estava dormindo na cama ao lado da minha e meus pais estavam no final do corredor. Eu tinha dois irmãos mais velhos e seu quarto ficava em frente ao meu. Ele tinha membros do culto parados em cada um dos quartos se eu não fosse com ele, eles teriam entrado e matado todos eles ali. —Ela pressionou os dedos dela contra sua boca firmemente.

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Gavriil muito gentilmente colocou a mão sobre a dela, fechou os dedos ao redor dela e puxou a mão à boca. Ele beijou a ponta dos dedos, como se ela os tivesse queimado. — Não se envergonhe porque você não gosta de dormir em um quarto. Essa desculpa inútil de ser humano tomou o seu sentimento de segurança. Um lar é suposto para ser um santuário, um lugar que nunca deveria ser violado. Ele tirou isso. Você dorme em sua varanda para compensar. Porque deveria faze-la se envergonhar? — Olhe para você. Intrusos invadiram sua casa. Eles rasgaram sua família assim como Caine fez comigo. Eles assassinaram seus pais assim como Caine fez com os meus. Você é forte e você não tem ataques de pânico... — Mulher tola.

Sua voz torceu-lhe o coração. Havia uma nota em que ela não conseguia identificar. Sedoso e suave. Terno. — Olhe em volta deste quarto. É um depósito de armas. Há armas escondidas em todos os lugares imagináveis, não só aqui neste quarto, mas em toda a casa. Eu trouxe dois cães muito protetores comigo. Tenho a intenção de construir uma sala segura, bem como uma sala subterrânea para armazenar mais armas. Vou transformar nossa casa em uma fortaleza, e ainda que não será suficiente para mim. Para te proteger, Lexi, eu vou para distâncias, que vão fazer você louca. Qual é a diferença entre nós? Não muito, se você me perguntar.

Ela não pôde evitar um sorriso. Ambos estavam tão quebrados que era terrível, mas maravilhoso ao mesmo tempo. Ela não estava sozinha, e ele não ligava para seu ataque de pânico ou a sua incapacidade de ficar na cama a noite toda. Ele puxou a mão dela. — Você não precisa dormir aqui. Deita-te comigo. Eu preciso te sentir perto de mim. Você me dá coragem.

Lexi seguiu-o para a cama, mais porque seus dedos se agarraram a seu pulso e não o tinha deixado por um momento. Ele não estava segurando apertado, mas seu aperto era firme. — Eu acho que você é a pessoa mais corajosa que eu conheço.

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Gavriil escorregou sob o lençol, tirou a toalha, dobrou-o cuidadosamente e colocou uma arma entre as dobras antes que ele colocou no chão quase debaixo da cama. Ele sabia que Lexi observava ele atentamente a cada movimento. Ela se sentou do outro lado da cama cautelosamente, como se a qualquer momento ela iria fugir. Ele estremeceu quando ele se deitou, mas deitado nunca foi tão bom. Ele encontrou seu pulso novamente, e se estabeleceram os dedos em torno dela, seu polegar acariciando-lhe o pulso. — Eu não sou corajoso, Lexi. Eu moro longe da sociedade, nas sombras onde ninguém pode me ver. Eu entro e saio de países, movendo-me constantemente, sem nenhum apoio. Como é que é corajoso?

Ela franziu a testa e virou-se para ele, hesitou e, em seguida, estendeu-se ao lado dele, sustentando a cabeça com uma mão. Seu olhar vagou lentamente ao longo do seu rosto, como se ela diria algo intrigante para fora. — Gavriil, você está aqui comigo agora. Quanta coragem necessitou para ficar? Você na verdade pesou a idéia de matar-me por um momento... — Não, —ele disse. — Eu nunca teria sido capaz de fazê-lo. — Eu sei disso. Eu soube isso no momento. Eu não tinha medo de você. Eu ainda não estou.

Ele ainda a segurava vagamente num pulso, mas ela levantou a outra mão e estendeu a mão para escovar os fios de cabelo de seu rosto. Ele prendeu a respiração em seus pulmões. Ele sabia que era um mini-milagre que ela o tocou em tudo, muito menos com um gesto tão íntimo. Ela nem sequer pareceu notar que ela fez isso. — Você está segura comigo. —Ela era. Não importa o que, ele iria protegêla, até de si mesmo. Ainda assim, isso não significa que ele não usaria para a proximidade dele, as mãos nela. Ele queria ser a única exceção na vida dela. Ela se sentia desconfortável com os outros, o que estava perfeitamente bem com ele. Ele queria ela relaxada em sua companhia, rindo, sentindo que, enquanto ela estava com ele, ela poderia estar na casa dela e se sentir segura.

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— Lexi, coloque suas mãos em mim, um em meu ombro, logo acima da ferida e uma abaixo. —Deliberadamente ele permitiu seus olhos fechar, esforçando-se para retratar a imagem de um homem que não tinha nada na cabeça, mas a dor no ombro. — Eu gostaria de tentar uma pequena experiência.

Lexi não discutiu ou hesitou. Ela ficou de joelhos e se inclinou sobre ele, esfregando as mãos. Ela tinha um talento natural de cura. Ele sentiu o poder correndo por seu corpo. Ele tinha muitos dons, e um deles era a capacidade de aumentar a força dos elementais ou dons psíquicos. Ela colocou as mãos sobre as posições que ele tinha solicitado e fechou os olhos, sentindo o seu corpo, sentindo as terminações nervosas cruas crescendo, inflamando ao redor da ferida. Ele estendeu a mão e com sua mão livre ele pegou o elástico que prendia seu cabelo, evitando que caisse em torno de seu rosto e o puxou até que todo seu magnífico cabelo caiu livre. Ele enfiou os dedos por ele, deleitando-se com a sensação de tal seda grossa. Ela tinha um monte de cabelo. — Gosto de seu cabelo solto. — Não é prático quando estou trabalhando. — Você não está trabalhando quando você está em casa, —ele ressaltou. — Você poderia levar o elástico no bolso e prende-lo para cima quando você está lá fora. —Ele teve que abrir os olhos e olhar para o rosto dela.

O cabelo dela caiu para baixo em torno de seu rosto e ombros, até mais do que ele imaginava. As extremidades reunidas em sua pele, um escuro, rico ruivo, mais vermelho do que marrom, quase como um copo de vinho escuro. Seu corpo agitou-se, apesar de todos os esforços para ficar relaxado. — Eu gosto de seu cabelo longo como está. —O tom dele foi baixo, acariciando. Ele deliberadamente permitido sua voz a acariciar sobre sua pele do jeito que o cabelo dela fez sobre a sua. — Isso é bom, porque eu não vou cortá-lo. Eu aparo as pontas, mas isso é tudo, só para mantê-lo saudável.

Havia um toque de rebeldia em sua voz, um toque de fogo e esse fogo ardeu por suas mãos e para os músculos do seu corpo. O calor se espalhou pelo

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seu corpo, uma combustão lenta que parecia mover de músculo para músculo, escoando o sangue dele, onde ele cresceu escaldante quente, mas mantido um fluxo lento até que saturou cada célula do seu corpo. Seu pau cresceu cheio e duro, uma dor selvagem que só contribuiu para a beleza do momento. Ele sentia-se amado. Ela possivelmente não poderia amá-lo, ela não tinha tempo para cair no amor com ele, mas ainda assim, ninguém tinha já gostado dele assim. Ninguém nunca tinha despertado seu corpo como ela fez. As pontas dos seus dedos se moviam em sua pele, encontrando pontos de gatilho escondido, e ele deixou-a trabalhar nele, ainda mentindo e aceitando o fato de que ele estava se afogando e era demasiado tarde para salvar a si mesmo. Ele queria fechar os olhos novamente e apenas absorver cada toque, mas a expressão no rosto dela era bonita demais para se perder. Seus cílios eram longos, os lábios entreabertos, enquanto se concentrava, totalmente focada em seu corpo, em tomar a dor de seu braço. Ela mudou sua posição, a mão deslizando em torno de seu músculo, cuidando para manter longe dos pontos, mas a palma da mão era uma marca quente contra sua pele. Os seios dela deslizaram a seu lado, mandando outro flash de calor que formava um arco sobre ele. Ele forçou suas próprias mãos no colchão. Ele tinha absoluta confiança na sua capacidade de seduzi-la. Ele tinha sido treinado e ele sabia cada maneira que havia para agradar uma mulher, mas ele não queria isso para ela—ou para ele. Ele queria que ela viesse a ele. Para estar pronta em sua mente, não apenas seu corpo. Ela de repente abriu os olhos e olhou diretamente nele. Seu olhar verde selvagem o atingiu como um soco ímpio. — Está melhor? Você acha que você pode dormir? Ele balançou a cabeça lentamente, segurando seu olhar cativo com o dele. — Prepare-se para a cama e descanse comigo até eu dormir. Algo acontece quando você está me tocando e a dor do nervo parece diminuir. Não sei se ele realmente faz, ou eu só acho que ele faz, mas de qualquer forma, você me deu alívio mais do que eu tive desde que fui atacado. Ela respirou fundo. Ele segurou a dele. Ambos esperavam. Finalmente, ela balançou a cabeça e escorregou para fora da cama. Gavriil não disse mais nada.

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Ele sentiu como se ele estivesse segurando a respiração durante todo o tempo que ela levou para ficar pronta. Ela trançou o cabelo dela e colocou uma calça de moletom e uma fina camiseta de costas nadador. Quando ela caiu em cima do edredom e puxou o cobertor, afastando-se dele, ele se virou para ela e colocou seu braço ferido em torno de sua cintura. Ela ficou rígida. Ele não a soltou. Ele curvou seu corpo em torno dela e se aninhou contra a nuca dela com seu rosto. — Eu prometo a você, Lexi, eu não vou fazer um movimento em você. Eu só preciso te segurar. Posso dar-lhe uma faca se isso faria você se sentir mais segura. — Já existe uma arma e uma faca debaixo do meu travesseiro. —Havia uma pitada de riso na voz dela e um pouco da tensão aliviou para fora dela. — Oh. É isso mesmo. Eu esqueci isso. Vê? Você pode atirar em mim se eu não sou um homem de palavra. — Não pense que eu não vou, —ela advertiu.

Ele sentiu o riso subindo e o fato de que ela poderia fazê-lo sentir essa emoção impressionado ele. Ele tinha passado algum tempo tentando fazê-la relaxar e aceitar a sua presença, e ao mesmo tempo ela foi domesticando-o como um animal selvagem. — Eu sei que você faria. — Está começando a chover. —Ela parecia animada. — Escute a chuva. A música tocando de Rikki sobre a fazenda.

Ele ouviu o padrão de chuva. Ele caía suavemente em alguns lugares e muito mais difícil em outros. Poder pulsava através do ar. — Isso é Judith, impulsionando Rikki, —Lexi disse, admiração em sua voz. — Elas não são maravilhosas? Rikki pode persuadir a água para fora de praticamente nada. Quando estamos desesperados, Airiana pode mover as nuvens para nós. Se a chuva é muito pesada, Rikki pode redirecionar para as sequóias e floresta e impedi-lo de matar as nossas colheitas. — E você ler a terra, o solo. Você pode dizer o que ele precisa e quando.

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Ela se aconchegou mais fundo no travesseiro. — Sim. Nós fazemos uma grande equipe. — Eu vou encaixar bem em.

Lexi adormeceu por volta da meia-noite. Gavriil sabia que ela estava exausta e acabaria por sucumbir ao calor de seu corpo, o som da chuva e do conforto da cama. Ele se deixou dormir em intervalos, monitorando a área ao redor de sua casa—e já pensou nisso como deles. Ocasionalmente animais selvagens chegou perto, mas não os seres humanos, e ele era grato pelo indulto. Ele acordou às três da manhã ao som de um choro. Drago e Kiss ambos pressionaram perto, empurrando contra o lado de Lexi na cama, ansiosos para confortá-la. Seu coração se sacudiu com força no peito. Seu braço ainda estava enrolado firmemente em torno dela, mas sua mão estava sob sua camisa. Como ele chegou lá, ele não tinha idéia, mas ela não tinha se afastado dele. — Angel moy, o que é?

Ela continuou a chorar. Ele levou um minuto para perceber que ela estava dormindo. Por isso o fato de que ela estava chorando em seu sono tornou muito pior, ele não sabia. Ele apertou a mão em seu abdômen, seus dedos abertos amplos para absorver o máximo de sua pele quanto possível, como se ele pudesse de alguma forma ser parte dela e tirar os demônios. — Lexi, solnyshko moya, está tudo bem agora. Ele se foi para sempre. Ele não pode machucar você ou alguém que você ama nunca mais. Suas irmãs estão seguras. Você me ouve? Acorde o suficiente para saber que você está segura. — Ele sussurrou as palavras, um feiticeiro, determinado a empurrar seus pesadelos longe.

Quando isso não funcionou, ele suspirou e a virou em seus braços, erguendo a palma da mão para a sua boca. Ele pressionou beijos no centro exato, respirou o ar quente lá, e empurrou sua íntima ligação ainda mais. Estou aqui com você, Lexi, e você está segura. Eu matei aquele homem para você. Eu me certifiquei que ele sofreu antes de morrer e me disse que sabiam onde você está. Eu vou encontrá-los e eu vou matá-los. Cada um deles, até que eu saiba que você está segura.

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Ele usou a comunicação telepática, stivada pela conexão entre as palmas das mãos, bem como seus dons. Ele me contou detalhes sobre o que ele tinha feito para você, e eu perdi o controle. Eu nunca perdi o controle na minha vida. Eu não tenho vergonha disso, mas ele fez me jogar por um longo tempo, que é parte da razão que eu tinha a minha mão em torno de sua garganta. Você pode me odiar se você quiser, ou desprezar o que eu sou, mas ele se foi. Exterminado. Ele não pode mais voltar. Seu choro diminuiu. Ele sentiu sua quietude e sabia que ele tinha sua atenção. Agora você sabe o pior de mim. O pior. Você sabe o que eles me fizeram, um monstro capaz de coisas terríveis. Já fiz coisas além de qualquer esperança de redenção e eu não conseguia sentir nada enquanto eu as fiz. Eu olhei para ele e só pude vê-lo—o que ele tinha feito para você. Havia a menor das agitações em sua mente. Uma carícia de sua mente contra a dele. O choro parou completamente. Ela não se moveu para longe dele como ela deveria ter. Ela não empurrou a mão espalhada ao longo de sua pele. Ela ficou muito quieta, mas ele sabia que ela estava ouvindo agora. Eu não sei que chances eu tenho para ser um homem civilizado, mas se há alguma maneira em tudo para valer alguma coisa para você, eu quero ser isso. Você já é. Três palavras. Isso foi tudo que tomou, e ela tinha seu coração na palma da sua mão dela.

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9 Gavriil tinha o café da manhã pronto quando Lexi tropeçou na cozinha logo após ás 05:30. Sentia-se tenso e nervoso, um naufrágo, outra primeira vez para ele e que ele não se importava com nada. Ele deu a ela todos os motivos para expulsá-lo. As razões apenas se amontoaram, um após o outro até que ele não conseguia entender por que ela tinha lhe permitido lá em primeiro lugar. Ele ouviu ela chegar em seus pés descalços, e quando ele olhou para cima, ela estava enquadrada na porta. Já tinha tomado um banho e o cabelo dela estava úmido, caindo em torno de seu rosto, caindo em ondas, uma cor escura, rica que o lembrou da própria terra. Vestida com seu jeans azul vintage com vários buracos e sua inevitável camisa de flanela xadrez, sem maquiagem e pele brilhante, ela parecia mais jovem do que nunca—até que ele olhou para os olhos dela. — Bom dia, Gavriil. —Ela enviou-lhe um pequeno sorriso e voltou sua atenção para os cães deitados perto um do outro no canto. — Bom dia, Drago. Kiss, espero que você esteja sintindo-se bem esta manhã.

Isso foi pior do que se ela tivesse entrado e lhe deu um tapa forte no rosto e disse-lhe para sair. Ele não poderia lê-la. Ele lia todos. Esse dom o manteve vivo, mas lá estava ela, tão bonita que doía, e ele não tinha idéia do que ela ia fazer ou dizer. — Eles já tiveram a sua corrida esta manhã, —ele disse. — Você não possui um bule de café, nem eu poderia encontrar café, então eu fiz chá.

Seu rosto se iluminou. — O chá é perfeito. Tenho sempre uma xícara de chá antes de sair para trabalhar. Com leite, —ela acrescentou, como ele serviulhe uma caneca.

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Ele segurou a respiração quando ela entrou na cozinha, em linha reta em direção a ele. Ele se apoiou. Lexi pegou a caneca, envolvendo as duas mãos em torno dela. Ela estava bem na frente dele, olhando para seu rosto, seus olhos procurando os dele por um longo tempo. Ele sabia o que ela deve ter sentido quando ele pôs a mão na garganta dela. Ela pesava o seu destino. Forçá-lo a sair, porque ele era um monstro além de toda esperança, ou ... o quê? O que ele estava pensando? Ela não entenderia sua vida ou o que tinha sido preparado para ele e, em seguida, exigido dele. O mundo que ele tinha viajado não foram muito além de sua imaginação. Os olhos dela, de um verde floresta fresca, moveu-se sobre seu rosto, olhado para ele, e ele sabia que ela o viu, não a pessoa que ela acredita que ele seja, um homem quebrado tanto como ela, mas o assassino que eles tinham dado forma e treinado e enviados ao mundo para fazer o trabalho deles. Ele tinha completado todos os trabalhos e ele tinha crescido entorpecido, uma tática de sobrevivência que ele sabia, sua mente tentando salvá-lo da loucura de sua vida. Até que ponto uma pessoa vai para proteger á família? Tanto quanto ele sabia, ele nunca matou um homem inocente. Ele tinha feito sua investigação sobre cada trabalho, e ele passou sua vida no submundo com os homens que não se atreveu a mostrar seus rostos à luz do dia. Lexi estendeu a mão e acariciou o lado de sua mandíbula, o dedo deslizando ao longo de seu rosto na mais leve das carícias. — Todo esse tempo, Gavriil, eu pensei que eu estava tão quebrada que você eventualmente olharia para mim e decidiria que não havia esperança. Mas você... —Ela balançou a cabeça e deixou cair sua mão. — Eu acho que você precisa de mim. Ela se afastou dele e caiu em uma das cadeiras da cozinha, enrolando-se nela, bebericando seu chá. — Eu tenho toneladas de trabalho para fazer esta manhã. Vou voltar ao meio-dia e tentar outra sessão com a acupuntura. Por favor, não faça nada para agravar essa ferida também. Como se sente? — Como se alguém enfiou uma faca no meu braço. —Ele colocou ovos e batata frita em dois pratos e acrescentou morangos frescos antes de levar os pratos para a mesa. — Não faz mal a menos que eu respire ou me mova. —Ele

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tentou um sorriso hesitante só para ver se seu rosto poderia realmente mudar a expressão sem se abalar. — Isso é bom. —Seu sorriso de resposta foi fraco. — Você realmente sabe cozinhar. Isso é bonito. Eu posso e eu sou bom, mas sempre não me apetece. Talvez possamos dividir o trabalho. — Você pode querer provar a comida em vez de empurrá-la em torno de seu prato primeiro, —Gavriil sugeriu.

O alívio foi esmagador. Ele se recusou a permitir que se registra-se em seu rosto, mas a emoção o consumiu, fez ele se sentir instável, tanto dentro como fora. Ele se sentou em frente a ela, sem expressão, olhando o retrato de um homem confiante, homem durão, e ainda assim ele mal reconheceu a si mesmo. Ele nunca tinha se sentido tão exposto e vulnerável em sua vida. — Nós precisamos adquirir um pouco de café. E uma cafeteira. — Eu nunca pensei sobre isso. Eu nunca bebo café e ninguém nunca vem aqui, exceto minhas irmãs e estão felizes com o chá, mesmo Rikki, que ama o café preto. Ela irá tomar chá comigo. Eu pedi a Judith para buscar chocolate no outro dia, porque a Lúcia veio um dia e eu não tinha nada para oferecer a ela. — Você não tem muito em seus armários.

Ela deu de ombros. — Principalmente eu como o que eu planto e pego-os fresco. Todo mundo faz isso. Temos uma sala de armazenamento comum. Pode haver um pote de café lá dentro. Se não, eu posso ir para a loja no final da tarde. —Ela olhou para o relógio. — Eu poderia terminar até lá. Eu tenho toneladas a fazer porque eu não trabalhei ontem. Choveu embora, então não tenho que me preocupar com a rega. — Não estão seus cultivos em um sistema de rega automático? — A maioria estão agora. E eu tenho um sistema para as árvores de fruto mais novos também. Algumas coisas simplesmente não crescem bem aqui na costa. —Ela franziu a testa e mastigou pensativamente seus ovos. — Quando compramos a fazenda não havia sistemas de rega. Nós tivemos que instalá-los lentamente, quando conseguimos o dinheiro para isso, mas era muito dinheiro

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e nós nunca tivemos muito extra. A fazenda está começando a prosperar e pagar por si mesmo, mas antes disso, nós tiramos dinheiro de outras empresas. — Todos eles se beneficiam da fazenda e produtos, —ressaltou Gavriil. — Você trabalha na fazenda. Eles têm dinheiro separado. Você paga? — Na verdade, nós realmente não separar o dinheiro. Todos nós contribuímos. Lissa faz a contabilidade para nós todos e todos nós estamos nos orçamentos.

Nós nos reunimos a cada dois meses para discutir como estamos indo financeiramente e como podemos melhorar. A todos nós são distribuídos uma quantidade de dinheiro por mês. — E quando meus irmãos apareceram, eles não ajudaram financeiramente? —Ele não conseguia disfarçar, a nota ameaçadora baixa de sua voz.

Seu olhar foi para dele. — É claro que eles fizeram. Eles colocaram um monte de dinheiro para a segurança e eles estão comprando a terra que faz fronteira com nosso—mais quinhentos acres. É na maior parte da floresta, mas eu tenho cobiçado aquela terra por algum tempo, por isso estou super-animada com isso. Ela empurrou o prato para longe e se levantou. Pela primeira vez ele percebeu que ela estava nervosa e essa revelação se instalou imediatamente. Como ela começou a se virar, ele estendeu a mão e pegou seu pulso. Ela parou no momento em que os dedos se estabeleceu em torno de seu pulso, mas ela olhava para a frente. — Lexi. Vire-se. —Sua voz foi baixa. Terna. Ele sentia ternura por ela. Como não podia?

Ela virou lentamente para enfrentá-lo. Lágrimas brilhavam em seus olhos, transformando-os de uma floresta verde para uma esmeralda profunda. Ele puxou-a suavemente até que ela relutantemente levou dois passos para trazê-la para o lado dele.

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— Eu sinto muito pelo que eu sou. Quem me dera, por sua causa, eu fosse um homem melhor.

Ela piscou para conter as lágrimas, mas uma escorregou pelo rosto dela, apesar de seus esforços. — Você acha mesmo que eu já não o desejei morto? Eu conspirei para matá-lo 1 milhão de maneiras diferente. Eu o queria morto. Eu rezei para que ele morresse. — Mas não o matou, Lexi, —ressaltou suavemente. — Querê-lo morto era natural nessas circunstâncias. Isso não faz você como eu. — Não o matei porque eu era uma covarde, não porque eu tinha uma grande convicção moral de que era errado, —ela confessou. — Eu o matei milhares de vezes em meus sonhos. Eu o fiz sofrer do jeito que ele fez todos nós sofrermos. Eu não era a única menina que eles trouxeram lá. Três meninas acabaram por cometer suicídio. Uma morreu no parto. Você tem alguma idéia de como é ser acorrentada e colocada em uma caixa do tamanho de um pequeno caixão que você não pode mover uma polegada com a tampa fechada e trancada? Eu o odiava. Eu o queria vê-lo morto e odiei-me por não ser forte o suficiente para matá-lo. — Você não é responsável pelas mortes dessas meninas, —ele disse, com uma intuição súbita. — Se não for eu, então quem? Eu estava na casa dele. Eu preparei comida pra ele. Eu tive acesso a facas. Quando ele estava dormindo, eu poderia ter afundado uma através do seu coração. Eu estava com muito medo por causa que aquelas meninas morreram. — Lexi, você não pode acreditar nisso. Você era uma criança e ele tirou tudo de você. Você teve sorte de sobreviver. — E elas não tiveram tanta sorte. Acho que você estava errado com o que você fez com ele, Gavriil? Quem me dera. Quem me dera se eu pudesse julgar e dizer mais uma vez, como eu fiz no outro dia, que matar é errado. Eu honestamente não sei se isso é.

Ela suspirou. — Quando você entrou, e eu pensei que o tinha matado usando meu dom, fiquei horrorizada e nem sei porquê. Deveria ter saído

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Sea Haven/Sister of Heart 4 gritando de alegria, mas em vez disso tudo o que conseguia pensar era como eu era egoísta, que eu o matei para me proteger e não as outras meninas. — Você era uma criança, Lexi, uma menina que deveria estar brincado com seus amigos, e não vivendo com um monstro.

Ela não percebeu que as lágrimas estavam escorrendo pelo seu rosto. Ele as secou com a ponta do polegar, querendo matar Caine tudo de novo pelo trauma que o homem tinha feito a ela e tantos outros. — Isso não importa agora, solnyshko moya, estamos aqui e estamos começando de novo. Ele se foi e ele nunca vai prejudicar outra menina. — Se eu o tivesse matado, Gavriil, se eu só tivesse encontrado a coragem, meus pais, irmãos e irmã caçula todos estariam vivos hoje. Tive estava com tanto medo que ele ia me pegar e me colocar na terrível caixa. Eu tentei tantas vezes, mas eu não podia fazer por mim mesmo.

Ele puxou-a em seus braços, ela de pé entre suas pernas, e emoldurou seu rosto com as mãos. Seus olhos procuraram os dela por medo, por tudo o que disse a ele para se afastar. Quando não havia nada além de tristeza e dor, ele inclinou a cabeça para a dela. Gavriil beijou seus olhos, macio numa pequena escovagem de carícias. Ele seguiu os rastros de suas lágrimas primeiro uma bochecha e depois o outro, provando suas lágrimas. Seus lábios encontraram os cantos de sua boca, escovando suavemente. Estabeleceu sua boca sobre a dela. O mais breve dos beijos—para confortar não reivindicar—tranquilizar não despertar. Ele teve o cuidado de ser mais suave do que ele já tinha sido em sua vida. Quando ele levantou a cabeça, ela derreteu contra ele, rodeando seu pescoço com os braços e descansando a cabeça em seu ombro, o lado ileso. Mesmo em seu momento de aflição, ela foi cuidadosa com ele. — Eu sei que eu não deveria dizer isso a você, Gavriil. Eu sei que é errado da minha parte, mas obrigado. Eu sinto muito que você fosse a pessoa que teve que fazer isso, porque eu sei que você tem que carregar esse fardo para o resto da sua vida.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 Gavriil começou a protestar, mas então percebeu que ela precisava dizer a ele tudo, tal como ele tinha precisado confessar a ela.

— Ele teria me matado, e ainda, depois de todo o treinamento que tanto Lissa e Levi me deu, eu não consegui encontrar a coragem de matá-lo. Ele me paralisou. Eu apenas congelei. Eu me senti como uma criança aterrorizada. Eu sinto muito. —Ela levantou a cabeça e olhou nos olhos dele. — Eu seria uma hipócrita se eu te dissesse o quão errado você estava no que você fez. Você foi capaz de fazer o que eu deveria ter feito tantos anos atrás.

Para sua surpresa, Kiss veio mais perto para empurrar a cara dela contra Lexi em uma tentativa de confortá-la. As fêmeas da raça muito frequentemente aceitavam menos novas relações que os machos, que geralmente só permaneciam indiferente. Lexi deixou cair a mão na pelagem sedosa por um breve momento. — Eu estou bem, Kiss, —ela murmurou. — Eu simplesmente não consigo parar de chorar.

Gavriil sinalizou o cão para voltar ao canto quando Lexi deitou a cabeça no ombro dele novamente. Ele apertou os braços em volta dela, segurando o corpo dela perto do dele, ansiando por ela. Ele tinha feito um monte de coisas terríveis em sua vida e sofreu dor além do que poderia ter tomado mais, mas sendo impotente quando a única pessoa no mundo que significava mais sofreu, isso era a verdadeira dor. — Eu vou ficar, Lexi. Nós vamos construir uma vida para nós mesmos. Nós vamos encontrar uma maneira de ser uma família e ser felizes juntos. Você sabe o pior de mim, e você parece ser capaz de me aceitar do jeito que eu sou. Eu vou fazer o meu melhor para te fazer feliz. Posso te dar minha palavra sobre isso. Eu sei que posso mantê-la segura.

Ela se afastou novamente para olhar em seus olhos. — Será que você realmente será feliz enfiado em uma fazenda, depois de todas as suas viagens? Com uma mulher tão quebrada que ela não sabe se ela pode ter um relacionamento normal com um homem?

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— Eu vivi sozinho por dois anos nas montanhas e florestas da Rússia. Passei toda a minha existência sozinho. A fazenda é o lugar perfeito para um homem como eu que precisa de solidão, bem como a paz. Eu gosto do trabalho, e você é o tipo de mulher que não se importaria se eu precisar de espaço. —Ele não podia imaginar necessidade de espaço por parte dela, mas se assim for, ela não ficaria chateada com ele. Ela também foi aceita.

Lexi umedeceu os lábios com a ponta da língua. — O que estamos fazendo aqui? Realmente estamos discutindo a tentar ter um relacionamento real? Como um homem e uma mulher? Não apenas colegas de quarto? — Como um homem real e uma mulher real? —Um sorriso lento surgiu do nada. Isso foi o que sentia como felicidade. Esta foi a partilha de um momento com outro ser humano que contava. Ela tinha lhe dado tantas primeiras vezes agora que ele mal podia acreditar. — Sim. Acho que é o que estamos falando, Lexi, mas eu não quero que você entre em pânico. — Eu estou. Estou completamente em pânico. Eu vou deixar você para baixo, Gavriil, e você merece muito mais do que eu nunca vou ser capaz de darlhe. Eu sou um bom trabalhador e eu poderia ser uma boa companhia, mas a coisa de mulher me escapa totalmente.

Ele pegou sua mão e gentilmente abriu os dedos, expondo sua palma. — Eu posso ver o pânico em seus olhos, solnyshko moya. Na verdade, não há nenhuma necessidade para isso. Se a coisa de homem-mulher for para ser, então isso vai acontecer. Nós podemos viver como companheiros, embora, sinceramente, eu nunca vou ver você como uma irmã. —Ele passou o polegar sobre o centro de sua palma, observando o rosto dela, vendo a dica de desejo rastejando dentro daqueles olhos verde floresta. Ela fez uma careta para ele. — Eu acho que você é o diabo proverbial em calças jeans azul que veio aqui para me seduzir. — Você tem razão. —Ele trouxe a mão à boca e pressionou um beijo no centro. — Eu poderia ressaltar antes de você ficar com medo, que você dormiu na sua cama ontem à noite e eu fui muito, muito cavalheiresco.

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Ela sorriu, e desta vez chegou a seus olhos, iluminando o rosto dela. — Eu fiz, não foi? Essa foi a minha primeira noite na minha própria cama. E você foi um perfeito cavalheiro. — Onde você vai estar trabalhando? Eu tenho um par de coisas para fazer aqui e depois eu a alcançarei. — Você não vai equipar a casa com bombas ou algo tão louco, você vai? —ela perguntou, a suspeita na voz dela.

Ele riu. Ele não podia evitar. — Eu vou ir ver Levi e Rikki e eu vou apresentar os cachorros para eles. Então eu vou pedir a Maxim e Airiana para trazer as crianças. Eu preciso ter a certeza de que eles aceitem todos na fazenda como parte de seu pacote antes que Kiss tenha seus filhotes. Ela está parecendo cada vez mais e mais como se ela poderia tê-los mais cedo possível. — Quando é que ela deveria tê-los? — Ela está cerca de uma semana fora, mas ela já está mostrando sinais. Não quero que ela seja tão protetora sobre os filhotes que ela tem dificuldade em aceitar os outros que vivem aqui. Lúcia e suas irmãs tem que se sentir confortável vindo visitar. — Vou precisar contar a Lissa sobre eles. —Lexi disse. — Ela é arisca sobre o assunto. — Você disse que ela foi mordida?

Lexi franziu a testa. — Eu realmente não me lembro se ela disse isso ou não, mas ela age como se ela pode ter sido. Lissa não tem medo de muitas coisas. — Eu imagino que ela não tem, —Gavriil disse. — O que isso significa? — Só que ela é feroz, —ele disse. — Ela já chutou a bunda de um dos meus irmãos no treinamento? — Ela diz que eles são sempre um pouco mais rápidos, mas ela chega perto.

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Ele assentiu. — Por que não me deixas falar com Lissa esta manhã? Eu gosto dela. Não quero afastá-la de qualquer forma. Ela parece ser mais próxima de você. Lexi se afastou dele, encolhendo os ombros. — Eu amo todos eles, mas Lissa parece saber que eu não sou a doce, criança frágil que os outros me vêem como. — Você é doce, Lexi, e se você quer admitir isso para si mesmo ou não, você é frágil. Isso não significa que você não pode ser forte ou corajosa, ambos os quais você é. Isso significa que essa paz duramente conquistada que você encontrou pode ser arrancada. Você precisa ficar aqui, na fazenda. Você fez uma casa e vida aqui. Suas irmãs, obviamente, se preocupam com Rikki, ter que se mudar, mas eles devem estar preocupados com você também. — Eu poderia fazer isto. — Claro que você poderia, mas isso não significa que você deve. Em qualquer caso, isso não vai acontecer, então coloque essa preocupação para descansar. Falei com o Ilya e chegamos a um entendimento. Acho que ele vai fazer certo que os Drakes estará nós aceitando. Afinal, de certa forma, nós somos todos da família ou será em breve.

Ela lançou-lhe um olhar rápido, mas absteve-se de perguntar o que ele quis dizer. — Eu estou indo para verificar o campo de alface. Eu tive que replantar esta última semana e eu quero terminar lá em cima. — Beija-me. — O quê? — Antes de ir, me beije. Isso não é a prática aceita quando a mulher do coração e alma de um homem sai de casa para ir trabalhar? Estou bastante certo de que estou certo. Se você não sabe a resposta, podemos sempre chamar uma de suas irmãs e perguntar.

Seus olhos estavam arregalados com o choque, escuro, com emoção e talvez um pouco de medo. — Você não ousaria.

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— Claro que sim. — Ele forçou inocência em sua voz. — De que outra forma é que vamos aprender alguma coisa?

Lexi andou em volta pela cozinha. Ele quase podia ouvir seu coração batendo. A respiração dela veio um pouco rápido demais, seus seios subindo e descendo em agitação. Ela ficou na frente dele por um longo tempo, olhando para seu rosto, as mãos atrás das costas. — O que é, dusha moya9? —ele perguntou suavemente. Ela parecia tão perdida, que seu coração quase partiu por ela. — Eu não sei como.

Ele franziu a testa. — O que quer dizer, você não sabe como? — Ele me fez fazer coisas para ele, mas beijar... não era um deles.

Ele nunca tinha odiado um homem em sua vida. Quando ele matou, matou friamente. Era um trabalho, e ele fazia seu trabalho e saia. Mas Caine... O homem tinha tomado uma criança e abusou dela em cada maneira possível, tirando a dignidade e humanidade, a fim de controlá-la completamente. Ele não tinha mostrado a ela um único gesto de bondade e nunca tentou preparar seu corpo para a brutalidade do que ele faria com ela. — Isso é bom. É uma coisa boa que o homem não sujeitá-la a uma pretensão nojenta do amor. Fui ensinado como beijar. Como um maldito robô, Lexi. Nenhum sentimento. Sem propósito, que não a despertar uma mulher que precisava de informações. Eu nunca beijei uma mulher que eu sentia afeição. — Inferno, ele nunca sentiu afeição—até agora. — Eu acho que este será outra primeira vez para nós dois. — E se eu faço tudo errado? Ou pior? Eu congelo totalmente e nós dois saberemos com certeza que eu não sou capaz de qualquer tipo de beijo? — Que tipo de beijo que estamos falando aqui? Eu sou a favor de irmos direto a ele, se quisermos entender isto rápido, mas eu estava tomando a _____________________________ 9 dusha moya – em russo minha alma

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abordagem mais lenta, mais cuidadosa. Deixando você conhecer todo o grande prêmio que você está recebendo. Eu venho com um arsenal, dois cães assassinos e habilidades no currículo que poucas pessoas podem reclamar. A ansiedade deixou lentamente seu rosto para ser substituído por um pequeno sorriso. — Você é impossível, você sabe disso? Eu aposto que ninguém mais sabe que você tem um senso de humor. — Tem sido um segredo bem guardado, tanto assim, que mesmo eu não sabia.

Ela começou a rir e o som era mais bonito para ele do que qualquer música que ele nunca tinha ouvido falar. — Vem cá, mulher. —Ele se levantou e apontou para o local na frente dele. Quando ela obedeceu, ele pegou seu queixo em sua mão e se inclinou para baixo escovando a boca dela. Seu coração quase parou e depois começou a bater com força no peito. Ele tinha a intenção de deixá-lo ir por aí. Um beijo casto, nada para assustá-la, mas ele não conseguia parar, não depois de ver seus medos.

Ele a trouxe para mais perto dele. Sua boca se moveu novamente, indo e voltando. Persuadindo. Gentil. Os lábios dela tremeram sob o dele. Ele sentiu a ascensão e queda dos seios dela contra ele. Ele contou cada respiração que ela tomou. Sua língua deslizou ao longo da costura dos seus lábios, pedindo entrada. Isto é algo que eu posso te dar. Algo que ele não tinha nenhuma parte. Dê-se a mim, Lexi, coloque-se aos meus cuidados. Lexi ficou muito quieta, uma ave selvagem preparando-se para o vôo. Ele sentia cada polegada de seu corpo pressionado contra o seu. O cheiro dela o cercou, derivou para seus pulmões, o enchendo com... ela. Ele não apressou sua decisão, mas brincou com o lábio inferior com os dentes, com a língua, persuadindo-a resposta em vez de exigir isso. Seus dedos se enroscaram em seu pescoço, o polegar varrendo suavemente sobre sua bochecha. Seus cílios tremularam e fecharam. Seus lábios se separaram e sua língua varreu dentro da doçura quente de sua boca. Seu coração realmente

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gaguejou. A terra parecia se mover abaixo dele. O mundo caiu longe—tudo— até que havia apenas Lexi. Ele estava consciente de tudo sobre ela. Quão ela era. Como frágil e delicada em comparação a ele. Ainda assim seus músculos eram firmes, suas curvas suaves, encaixando-se perfeitamente no seu. Sua boca era mel puro, um confeito quente, doce, que ele nunca havia provado, mas que nunca seria suficiente. Melaço morno movendo-se em suas veias, espesso, com desejo, espalhando calor por todo seu corpo. Ele era bom em sedução, ainda melhor no sexo, uma arte praticada que ele foi altamente treinado. Gavriil tinha sido ensinado para estar sempre no controle. Ele permitiu seu corpo liberar quando era a hora, e é claro que sempre foi agradável, mas apenas beijá-la era diferente do que qualquer outra coisa que já tinha sido. Seu coração, quando ele terminou a gagueira como um louco, começou a bater como se ele realmente poderia saltar do seu peito no dela. Ele controlava suas reações a todas as mulheres, cada movimento que ele fez totalmente ensaiado e deliberado. Não havia nenhuma maneira de ser deliberado beijando Lexi. Nunca tinha havido... este sentimento. Ele não poderia descrevê-lo. Ele só sabia que pura emoção o dominou, consumiu a ele e que era a coisa real. Seu estômago deu um nó e seu corpo ficou quente com necessidade. A boca dela era um milagre, puro e simplesmente. Céu. Ele nunca tinha acreditado no céu ou em Deus até aquele momento. Até que ele achou dentro dela. O gosto dela era intrigante, viciante, e ele sabia que nunca iria conseguir o suficiente dela, nunca seria capaz de beijá-la o tempo suficiente ou com freqüência suficiente para saciar seu desejo por ela. Ela tinha gosto do amor. Amor puro. Ele nem sequer acreditava no amor, mas lá estava ela, tudo em uma mulher pequena que ele segurava em seus braços. A paixão por ela era real. Não havia como negar que seu corpo exigia o dela, e ele queria se alegrar, porque ele tinha a capacidade de sentir uma resposta física real de uma mulher—a sua mulher. Ele tinha estado com tanto medo que ela não seria capaz de responder—que teria sido igualmente o medo de sua formação que assumiria.

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Ele era gentil, beijando-a mais e mais, o hálito dele, dela. Ele não queria nunca mais emergir para respirar. Nem nunca. Ele queria chorar por ter sido concedido tal dom.

az az Lexi ficou muito quieta nos braços de Gavriil. Ela nunca imaginou que alguém beijando poderia ser assim. Ela nunca tinha acreditado que alguma vez iria ser beijada e se ela fosse—ela tinha certeza que ela não iria gostar. A boca de Gavriil na dela estava quente e sentiu como se ele estivesse reivindicando ela, não como uma posse, mas como alguém para amar e proteger. Mais, havia um desejo real. Desejo real. Não um uso brutal, feio do seu corpo, mas algo tão diferente que ela sentiu lágrimas ardendo em seus olhos de pura alegria do momento com ele. Com Gavriil. Ela nunca tinha considerado como um homem de verdade, se sentia sobre uma mulher que ele escolheu—o verdadeiro carinho dizendo a ela que o prazer dela, sua resposta, era mais importante para ele do que sua própria. A evidência estava na maneira como ele a abraçava. No toque de sua mão em seu pescoço e seu polegar acariciando seu rosto. O golpe de sua língua explorando sua boca com tanta delicadeza, não exigente, sem pedir nada dela. Ela não esperava que ele seria gentil ou terno, e que desarmou-a como nada mais poderia ter. Ela sentiu sua resposta a ela, o desejo genuíno, mas mais do que isso, o sentimento. Saiu do nada, subindo como um maremoto nela para corresponder a esse sentimento generoso nele. Ela não poderia nomeá-la, nem sequer queria sentir a emoção, porque ela ficou muito vulnerável, mas ela sabia que ele sentiu isso também. Seu corpo ficou quente. Seus seios doíam. Ela sentiu a umidade entre suas pernas. As sensações a assustou ao ponto de ela quase se separou dele, mas a ponta do polegar deslizando sobre sua pele e o sabor da paixão era muito de uma tentação de se perder. Ele abriu a porta para um mundo que ela nunca imaginou que poderia ser uma parte. Era emocionante e aterrador.

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Ele tinha que estar tão assustado quanto ela. Ele tinha perdido tudo, tal como ela tinha. Ele sabia que, uma vez que eles estavessem juntos, os dois estariam vulneráveis novamente. Ela não esperava por querer devolver a ele, mas ele estava arriscando tudo, e ela se recusou a fazer menos para ele. Ela escorregou sua língua timidamente ao longo da dele, tentando imitálo. O gosto dele, selvagem, masculino e excitante, explodiu em sua boca, infiltrou em sua corrente sanguínea, e correu quente em suas veias. Todos os nervos no corpo dela chiaram com uma carga elétrica. Ela sabia que ela tinha provado paixão. Mas não era amor. Ela não tinha conhecido o amor com um homem, e como poderia ser? Como poderia Gavriil Prakenskii amar uma mulher tão quebrada? Ele era... extraordinário. Ela não sabia quão extraordinário até este momento. Lexi encontrou algo lá na beleza absoluta da sua boca que ela nunca tinha tido—esperança para um futuro. Ela não estava certa se um relacionamento físico era possível, mas Gavriil lhe tinha dado este momento, este primeiro beijo, gentil e maravilhoso que continuou e roubou seu fôlego e sanidade. Sua mente parecia derreter, seu corpo em chamas. Gavriil derramou-se dentro dela, dando-lhe tudo—dando a ela... ele. Ele a beijou com concentração total e absoluta paixão e emoção. Ele varreu-la longe do mundo real de violência e incerteza. Ele limpou todas as más memórias que nunca deixaram sua consciência até que havia apenas Gavriil e o paraíso de sensação pura, seu corpo duro, forte com a promessa de que poderia haver um futuro para ela. Lágrimas obstruído sua garganta, tornando impossível respirar. Ela engasgou. Imediatamente ele levantou a cabeça e pressionou sua testa contra a dela, puxando uma respiração irregular em seus pulmões em chamas. Suas mãos seguravam seus braços como se ele se agarrou a um bote salva-vidas. Gavriil pigarreou, tentando pensar quando seu cérebro tinha virado mingau. — Bem, isso muda as coisas. Ela ofereceu um sorriso hesitante, pressionando os dedos em seus lábios. — Eu não sei sobre mudar as coisas, mas ele dá uma esperança, não é?

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— Definitivamente. Nesse meio tempo, o solo precisa parar de tremer e a cozinha precisa parar de girar. Eu me moveria, mas é impossível com toda a atividade acontecendo ao nosso redor. —Ele reuniu suas sobrancelhas juntas. — Você sente isso, não é? Eu não estou sozinho nessa? — Eu sinto isso, mas não tenho certeza do que isso significa. — Isso significa que estamos definitivamente em um relacionamento. — Ele deu um pequeno suspiro. — Você sabe que eu vou ser um inferno para viver agora.

Por um momento o medo cintilou em seus olhos. Ela prendeu a respiração, mas esperou que ele terminasse. Ele passou o dedo pelo seu rosto até o queixo. — Você é tudo para mim, Lexi, a única coisa. Ela franziu a testa, balançando a cabeça, mas antes que ela pudesse falar, ele pressionou o dedo contra sua boca. — Deixe-me dizer isto. Mal conheço os meus irmãos. Eu iria protegê-los com a minha vida, mas eles são capazes de tirar a vida que eu vivi? Me segurando aqui? Eles não são, Lexi. Como poderia ser? — Você os ama. — Eu não sei o que o amor é a menos que esteja em pé na minha frente. Sou fiel a eles. Todo mundo tem que ter uma razão para viver. Para sobreviver e proteger meus irmãos parecia uma boa razão. Mas então você veio e o chão se deslocou por debaixo dos meus pés. — Gavriil.

Sua voz era macia. Sensual. Ele não tinha notado aquela nota antes. A voz dela deslizou sobre sua pele como o toque dos dedos, alcançado dentro dele e agarrou seu coração. — Você ama seus cães. — Eu me importo com meus cães e eu quero-os a salvo, eu me importo muito com eles, mas, novamente, gostaria de tê-los deixado com meus irmãos. Eu não teria ficado por eles. Eu vou ficar por você. Eu nunca precisei ou quiz

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alguém na minha vida até você. Há uma conexão entre nós, e eu não posso fugir disso. Eu não quero. — Você tem alguma idéia do quão assustador é pensar sobre isso? — Sim. Você me deixa vulnerável. Eu nunca me importei de uma maneira ou outra, se eu vivia ou morria. Você deu-se a mim quando eu te beijei. Você não precisava. Você não tinha nenhuma razão, mas você fez. Eu senti.

Ela piscou rapidamente e ele podia ver que seus cílios estavam molhados. — Você deu-se a mim primeiro. Se você não estava indo para arriscar tudo, eu não ia também. — Eu vou me transformar em sua sombra. E quando eu não puder estar contigo, Drago e Kiss vão estar com você. —Ele não ia mentir para ela. Ele não era nenhum prêmio. Ele ia ser difícil de conviver. — Eu acho que Kiss vai ficar aqui em casa. —Ela olhou ao seu redor, como se percebendo que o sol tinha subido pela primeira vez. — Eu estou atrasada. Você me fez me atrasar. Eu tenho que ir, Gavriil.

Relutantemente, ele se afastou dela, internamente amaldiçoando de que já não tivesse apresentado o resto dos membros da família para seus cães. Ele teria enviado Drago com ela, mas era muito perigoso. A raça tinha sido criada para serem pensadores independentes, o que significava, se Drago pensou que Lexi estava em perigo, ele ia agir para protegê-la sem o seu consentimento. Lexi ficou um momento olhando para seu rosto. Ele sentiu o impacto de seu olhar e queria tomá-la de volta em seus braços. — Obrigado, Gavriil. Por aquele momento perfeito. Eu me senti toda. Eu não era culpada ou cheia de tristeza ou de pensar no que aconteceu com minha família. Eu só vi você e senti apenas a sensação. Foi um presente que você me deu esta manhã e eu estou indo guarda-lo comigo enquanto eu trabalho. Eu vou estar pensando em você está manhã, não nele. Não o que ele fez comigo ou tirou de mim. Você não pode saber o que você fez para mim.

Ele aproximou-se dela novamente, colocando o queixo na palma da sua mão e olhando para a floresta fresca dos olhos dela. — Eu sei que mais do que

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Sea Haven/Sister of Heart 4 você pensa, solnyshko moya, porque você fez o mesmo por mim. Eu não sabia que uma mulher fosse capaz de apagar o meu passado de forma tão eloquente. Sua sobrancelha se elevou. — Uma mulher?

Ele encontrou-se sorrindo. — A mulher. Você. Não há nenhuma outra. Já andei por todo o mundo, e a primeira vez que eu coloquei os olhos em você, saindo do campo de milho, então eu sabia que eu estava perdido. Nunca me ocorreu que um dia iria acontecer. — Ainda não pode, Gavriil, —advertiu ela. — Eu não tenho idéia se eu posso realmente estar confortável ou confiar em um homem do jeito que eu precisaria, a fim de estar em um relacionamento real. Um normal.

Ele acariciou seu dedo pela sua bochecha. — Eu tenho novidades para você, solnyshko moya, nossa relação nunca será normal. Vamos fazer isso funcionar para nós, não as outras pessoas. E nós vamos ir devagar. Você me beijou. Isso é confiança, e é o suficiente por agora. Ela assentiu com a cabeça lentamente. — Você não sabe disso, Gavriil, mas você realmente é um homem extraordinário. — Só que você pensa assim. Vá para fora para o seu campo de alface e eu estarei lá logo que possível. Eu quero falar com Lissa primeiro e depois Airiana e Maxim. Os outros podem esperar. — Eu vou estar segura. Uma vez que eu estou no campo, o solo deixa-me saber quando alguém está se aproximando. Eu não vou estar no trator.

Ele entendeu o que ela queria dizer. Ela era ligada a terra—um elemento terra—e ela podia sentir o perigo através do próprio solo. Em cima do trator, ela não tinha como sentir problemas chegando para ela. — Você deve ter se sentido muito vulnerável trabalhando na fazenda sozinha às vezes. Ela deu de ombros. — É a nossa casa. Eu sou boa com as coisas crescendo, mas eu vou admitir, eu queria um cachorro ou dois para proteger minhas costas. — Agora você tem os cachorros e eu. — Eu não sei qual é o melhor, —ela brincou.

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Seu sorriso de resposta desapareceu do seu rosto enquanto ele observava ela sair da casa. Imediatamente ela levou a luz do sol com ela. Ele sentiu o frio escorregar de volta em suas veias. Sombras chamando-o, estabelecendo-se em torno dele. Os olhos azuis escuros passaram para o frio geleira e ele era mais uma vez o homem que ele estava muito mais familiarizado.

10 A casa do Lissa Piner estava situada numa pequena colina, cercada por árvores, mas as árvores estavam uns bons doze a quinze metros da casa dela. Ela plantou baixos arbustos, flores que cobriam a superfície toda em torno de sua casa. Os motivos apareceram bem cuidado, paisagísticos e belos. Estruturas metálicas adornavam o paisagismo ao redor da casa. Cada um deles era uma escultura grande e bela que fluiu com o vento, criando movimento. A casa tinha dois andares com varanda envolvente familiar a todas as mulheres favorecidas. À primeira vista, parecia ser a casa de um artista. Gavriil não se deixou enganar. Ele estudou a casa das sombras das sequóias gigantes. Ela tinha o local perfeito para a defesa. Não havia plantas ou árvores que ofereciam cobertura para alguém aprontar com ela. Ele viu várias câmeras bem como detectores de movimento. Ele apostaria seu último dólar que essa mulher não só tinha um arsenal em sua casa, mas várias rotas de fuga, envolvendo uma ou mais das belas peças de arte que decoram o jardim ao redor de sua casa. Por hábito, ele checou sua arma favorita, um FNP 45 Tática10com controles ambidestros. Era preciso e nunca tinha decepcionado-o. Ele considerava a arma uma extensão do seu corpo, e se sentia assim na sua mão.

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Totalmente carregada e pronta, e ele o colocou fora da vista e sinalizou aos cães para ficar. Gavriil saiu sozinho para cruzar o espaço aberto para a casa de Lissa. Ele sabia que dentro de seis passos ela estava ciente de sua presença. Ele tinha levado mais dez antes dela aparecer na varanda. Ela tinha uma mão atrás de uma coluna; a outra ela usou acena para ele. Não havia dúvida de que ela tinha uma arma em seu punho, escondido atrás da grande cinzelada coluna esculpida. Ele não abrandou ou hesitou, mas continuou em direção a ela. — Há algo de errado com a Lexi?

Ele leu a ansiedade em seus olhos, embora seu rosto permaneceu aberto e amigável. Ele balançou a cabeça. — Eu passei por uma outra razão razão completamente. Lexi está trabalhando em seu campo de alface. Ela disse que ela tinha que terminar o plantio ou ela teria vindo comigo. Lissa balançou a cabeça. — O helicóptero usado para raptar Airiana desceu em seu campo de alface e o destruiu. E claro que ela teria replantando. Eu deveria ter me oferecido para ajudar. Ele havia ganhado as escadas, e ele forçou-à a dar um passo para trás. A mão escondida foi para trás dela por um momento, e ele adivinhou que ela tinha deslizado a arma no cós da calça jeans. — Será que eu interrompi alguma coisa? —Ele olhou através da tela para a sala onde os mapas e folhetos cobriam o chão. — Acho que eu deveria ter ligado antes, mas não pensei em pedir o seu número de telefone.

Ela deu de ombros. — Eu estou planejando uma viagem. Não é grande coisa. Eu gosto de fugir para outros países. Inspira-me ver arquiteturas diferentes. Eu amo museus e galerias de arte e gosto de misturar trabalho com férias. Eu tenho três clientes que querem lustres, muito dinheiro para a fazenda. — Por acaso você toma café? —Ele tentou olhar tão inocente quanto _______________________________ 10 FNP 45 Tática, pistola semi-automática.

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possível, mas pensou, quando ela lhe lançou um olhar, que ele falhou. — Lexi não tem nenhum. Ela assentiu com a cabeça lentamente. — Entre. Minha casa está um pouco de uma bagunça, mas se você puder evitar de pisar em alguma coisa e encontrar um lugar para sentar, nós podemos conversar durante um café. — Quem projetou sua casa? —ele perguntou casualmente como ele entrou. Ele sentiu uma coceira entre os ombros, virando as costas para ela. Ele afastouse educadamente, segurando a tela para permitir a ela ir na frente dele. — Eu fiz. Passei muito tempo tentando chegar com o lar perfeito para me adequar. Eu faço muito de vidro soprado e serralharia. No começo, eu não tinha um estúdio, então eu tinha que improvisar. Eu precisava de um porão até que eu pudesse encontrar um estúdio na cidade que eu podia pagar.

Gavriil deu uma olhada lenta e cuidadosa ao redor. Ela tinha belos lustres, soprados a mão, bem como pinturas e esculturas que valiam uma fortuna. Ele não tinha dúvidas que algumas das pinturas foram feitas por Judith, mas ela tinha algumas obras-primas. Os mapas no chão eram principalmente de St. Petersburgo, na Rússia. Ela tinha livros espalhados de edifícios e arquitetura, tudo russo. — Você está pensando em visitar St. Petersburgo?

Ela não fez nenhum movimento para fechar os livros ou remover os mapas, a marca de um verdadeiro profissional. Ela parecia perfeitamente à vontade. — Eu queria fazer uma visita em algumas das cidades lá por um longo tempo. Alguns dos edifícios são tão ornamentados e bonita. Um dos clientes interessados em meus lustres está em St. Petersburgo, por isso esta é uma oportunidade que eu não posso deixar passar. Viajar é um hobby meu. Eu tenho viajado muito e consegui ver alguns locais turísticos extraordinários. — Sicília? —Ele acenou com a cabeça em direção a coleção de fotografias que ela tinha na parede, em seu corredor.

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— Acho que a Sicília tem os melhores exemplos da arte barroca e arquitetura, que você pode encontrar. Me dê um minuto. Eu acabei de fazer um bule de café fresco. Você toma alguma coisa com ele?

Ele balançou sua cabeça. — Apenas preto está bem. Ela era suave. Lev, Stefan e Maxim tinham estado todos ao seu redor, e eles eram muito bons emcheirar o perigo, mas nenhum deles parecia ciente do que era Lissa Piner. Ele estudou os mapas e os livros. Lissa retornou com canecas de café para os dois. Ela acenou-lhe uma cadeira e afundou-se na oposta em frente dele. Ele estava bastante certo de que havia armas na cadeira que ela tinha escolhido para se sentar. — O que posso fazer por você, Gavriil? —Os olhos dela se manteve estável em seu rosto. — Eu trouxe um par de cães comigo. Black Russian Terrier. Você está familiarizado com a raça? —Não era uma raça comum nos Estados Unidos, mas ele estava certo de que Lissa não era originalmente dos Estados Unidos.

Ela nem sequer piscou. — Não realmente. — Eles foram criados na Red Star, canil da Rússia, um cão para trabalho militar. Eles têm um alto instinto protetor, e minha fêmea está grávida de sua primeira ninhada. Eu ia deixá-los com meus irmãos, enquanto eu lidava com os assassinos do Sorbacov daqui, mas Lexi me convenceu a ficar.

Lissa acenou com a cabeça. — Isso não me surpreende. A fazenda está sendo invadida por Prakenskiis. Deve haver alguma ligação entre os elementos que atrai outros elementos. Eu estou realmente feliz por você estar aqui. Eu sei, sem dúvida, que você vai protegê-la. Vejo em seus olhos. Eu simplesmente não estava certa de que te deixaria ficar por muito tempo. — Parece que ela decidiu a meu favor. — Isso é bom. —Ela sentou na cadeira dela, aparentemente relaxada olhando para ele sobre a borda de sua caneca de café. — Conte-me sobre Sorbacov. Quem é ele e por que ele quer todos vocês mortos?

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Sea Haven/Sister of Heart 4 Sua pergunta não o surpreendeu; na verdade, ele estava esperando por isso. — É uma história antiga.

— Mas uma que ainda está em andamento. Ele está ameaçando a vida das minhas irmãs e seus maridos. Ele é capaz de enviar seus assassinos aqui, você mesmo disse isso. Todos vocês têm habilidades loucas quando se trata de assassinatos, no entanto, nenhum de vocês foi atrás dele. Por que isso?

Gavriil tomou um gole de seu café, estudando seu rosto, determinando se deve ou não dar-lhe a informação que ela necessitava. Ela era paciente, esperando por ele fazer a sua mente. Ela amava Lexi. Ela não questionou que ele ia ficar com sua irmã mais nova. Ela não só esperava, mas queria ele lá. — Talvez, se eu vou te dar detalhes sobre o nosso maior inimigo, devia trazer meus cães para você conhecer. Uma vez que as apresentações são feitas, eles vão deitar calmamente enquanto discutimos isso. — E eles não vão me comer quando eu ir para visita. — Esse é o plano. Lexi me disse que estava incerto sobre ter cães na propriedade. Você, de todas as suas irmãs, parece mais preocupado com segurança e eu acho que você gostaria deles.

Lissa sorriu para ele, mas não havia humor no sorriso. — Eu tive uma má experiência que coloriu a minha opinião. É bobagem realmente. Não deveria ter. Tivemos cães quando eu era criança, e nosso treinador traiu minha família. Foi há muito tempo atrás. Ele sentiu a diferença da temperatura ambiente quase que imediatamente. O calor foi sutil, mas estava lá. Lissa parecia perfeitamente calma, com suas mãos firmes como uma rocha em torno de sua caneca de café, os olhos tão calmos e serenos como sempre, mas ele sabia que ele tinha acabado de trazer a memória de volta, era um gatilho. — Diga-me o que aconteceu. — Não importa. — Você está me pedindo para te tratar como uma irmã, para dar-lhe informações que normalmente não compartilho com ninguém. Dá-me essa

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mesma cortesia. Eu sei que seu nome verdadeiro não é Lissa Piner e você não é deste país. Inglês é sua segunda língua, não a primeira, embora o seu sotaque é impecável. Eu sei que você tem feito um trabalho muito parecido com o meu. Você favorece sua perna esquerda, só um pouco quando você está cansada, apesar de não dificultar a sua velocidade, no mínimo, por isso é uma lesão antiga que foi curada, mas ainda causa dor de vez em quando. Eles olharam um para o outro, dois guerreiros que haviam reconhecido o outro quase que imediatamente. Lissa tomou outro gole de café. — Sua casa é uma fortaleza, e você tem um arsenal aqui. Você é muito melhor em combate corpo-a-corpo e auto-defesa do que você deixa parecer, e para você estar com mulheres, você perdeu um membro da família ao assassinato, que começou provavelmente em seu caminho.

Ele estava supondo na maior parte destes últimos, mas foi uma aposta bastante segura. Lissa deu de ombros. — Eu acho que você me reconheceu, e eu aqui estava tentando tão duro cobrir as minhas pistas. — Não é tão difícil. Você precisava de ajuda para o seu próximo projeto de modo que você me deixou ver o que você queria que eu visse.

Ela sorriu pela primeira vez. — Tão verdade. — Então me diga sobre os cães que te atacaram. É importante para Lexi que você esteja confortável aqui na fazenda. Meus cães salvaram minha vida. Eu não quero que eles te assustem ao ponto que você sentiu a necessidade de se proteger. Eles fazem bons cães de proteção, e Kiss deve ter de seis a dez filhotes. Se cada família leva pelo menos um, eles vão se relacionar com esse proprietário e proteger a casa e a fazenda para todos. — É um bom plano, mas... —Lissa levantou o jeans cobrindo a perna esquerda.

As cicatrizes eram horríveis. Do seu joelho para o tornozelo, ela carregava a evidência de um violento ataque. Ele esperou até que ela colocou o material no lugar.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — O que aconteceu?

— Meu pai nasceu em uma determinada família. Eu não vou dizer que ele era um bom homem, mas ele era um bom pai. Eu era muito jovem para saber que ele estava metido em coisas que não devia, mas seu pai antes dele estivera, então, ele fez o que a maioria dos filhos faziam se tornou parte do negócio da família.

Lissa abaixou sua caneca. Suas mãos ainda eram e firme como sempre, mas os olhos dela foram quentes. Sem dúvida a temperatura subiu mais um ou dois graus. Ele sentiu o suor começar a escorrer na sua pele e ele respirou uniformemente para acomodar a diferença. — Havia um homem de uma família rival que viu minha mãe. Sua família era muito mais perigosa do que a nossa, mais homens, mais território, mais dinheiro. Ele foi atrás da minha mãe e ela o recusou. Eu ouvi ela contar ao meu pai sobre isso.

Apesar de quão casual ela tentou aparecer, seu tom de voz cresceu mais apertado. Ele esperava que a cadeira embaixo dela pegasse fogo a qualquer momento. O quarto realmente tomou um brilho, como se o sol da manhã tinha vindo para dentro. — Ele disse à minha mãe para fazer as malas rápido, que nós estávamos deixando o país naquela noite. Ele disse à minha mãe que o homem era psicótico e todos nós estariamos correndo perigo de vida. Seu pai o protegia, e ele viria atrás dela por ela o recusar.

Ela pressionou seus lábios juntos, e pela primeira vez, ele viu a mão dela tremer quando ela levantou-o para seu cabelo vermelho brilhante. — O norte da Itália, —Ele adivinhou a lhe dando algum tempo. — Você não encontra o cabelo vermelho, frequentemente, no sul da Itália, mas é lá no norte que seu cabelo é natural. — Não havia como negar isso agora. No momento em que ele disse isso, ele pôde ver a pele clara e o cabelo muito vermelho, espesso e luxuoso como o cabelo italiano era muitas vezes, juntamente com seus impressionantes olhos azuis profundos. A combinação era

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inesquecível, não necessariamente um ativo no trabalho que ele suspeitava que ela deve ter feito. — Ferrara. Uma bela cidade. Tínhamos uma casa maravilhosa. Eu adorava. Toda a arquitetura clássica. Claro, havia homens, guardas, o tempo todo, mas eu realmente não entendia o porquê na época. Eles vieram quando estávamos saindo, transportados em quatro carros cheios isolando-nos do nosso carro e dos homens que nos protegeria. Eu nunca vou esquecer o som de tiros ou o cheiro de sangue conforme os invasores mataram todos. Nossos criados. Nossos protetores. Até o nosso jardineiro e sua família. Ele tinha quatro filhos pequenos.

Gavriil inalou profundamente. Ele quase podia sentir o cheiro da pólvora. Ele podia ouvir os gritos de sua mãe e os gritos do bebê. Seu pai declarando seu amor a seus filhos, dizendo-lhes para ser forte, fazendo-lhes prometer que eles sempre protegeriam e cuidariam dos mais novos. Ele viveu na Rússia, Lexi nos Estados Unidos e Lissa, na Itália, e todos os três tinham sido visitados por homens com armas, homens que destruíram suas famílias. Não era de admirar que Lissa se identificou com Lexi e cuidou dela. — Nosso treinador de cães, um homem que tinha comido frequentemente na nossa mesa e até brincou comigo nos jardins, um homem que meu pai confiava, nos traiu naquela noite. Ele estava trabalhando para a outra família e ele soltou os cães atrás de nós. Um dos cães me alcançou e me arrastou para baixo. Eu não conseguia acompanhar meus pais e os dois voltou para me ajudar. Meu pai atirou no cão, mas mais continuou vindo. — Você não podia fugir com a perna tão mastigada.

Ela balançou a cabeça. — Meu pai disse à minha mãe para continuar, mas mais cães vieram e levaram-na para baixo. Havia um cemitério na propriedade, e ele me disse para me esconder em uma determinada cripta até que o meu tio veio para mim. Ele disse para eu embrulhar a minha perna e chegar lá. Ele empurrou um saco grande em minhas mãos, beijou-me com força e empurroume longe dele. Eu fiz o que ele disse. — Você os viu matar seus pais.

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Ela assentiu com a cabeça lentamente. — Eu podia ver os homens rindo, observando os cães separá-los. Eu nunca esqueci nenhum de seus rostos. Nem um único. Ele estudou a expressão dela. — Seu tio veio para você, e ele era um assassino profissional da máfia, não era? Ele te ensinou como sobreviver bem como a forma de caçar. — Cada um deles.

Havia uma finalidade em seu tom de voz que não podia deixar de admirar. Ele encontrou-se não só respeitando Lissa, mas gostando dela. — Eu entendo porque você hesitaria em trazer cães para a propriedade. Mas se você fosse o único treinando o cão... — Eu não sei como. — Eu a ajudaria. Deixe-me apresentá-la aos meus cães. Eles vão ser os protetores de Lexi. Eu gostaria de adicioná-los à segurança aqui na fazenda. Eu sei que nós podemos fazer esta fazenda impossível para se infiltrar apesar de quão grande ele é. Só temos de proteger, em primeiro lugar as casas e, em seguida, os lugares que qualquer um trabalha, como os campos.

Lissa respirou fundo, seus olhos azuis profundos movendo-se sobre o seu rosto como se estivesse procurando algo. Ele sabia que não há muito para olhar. — Primeiro me diga o que aconteceu com seu braço. — Sorbacov enviou um par de homens atrás de Ilya, meu irmão mais novo. — Eu sei quem ele é. Ele pode lidar por si mesmo. — Lexi sabe o que aconteceu com você? Os outros? — Eles sabem um pouco dele. O suficiente para saber que minha família foi morta, mas não o que eu sou, ou meu nome verdadeiro. Eu não sou mais aquela pessoa.

Sua sobrancelha se elevou. — Então por que o interesse em Sorbacov? Por que St. Petersburgo?

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Ela deu de ombros novamente. — Traga seus cães, mas é melhor você ser capaz de controlá-los ou eu vou matá-los. Gavriil sentiu que era muito importante que Lissa visse como bem treinado um animal poderia ser, e o ativo que os Black Russian Terrier seriam na fazenda. Ele foi até a porta e chamou-os, usando apenas um sinal de mão. Seu passado não lhe permitiu virar as costas completamente a Lissa, mas ele tentou ser educado sobre isso, apresentando um alvo de lado. Drago e Kiss correram para ele e ambos se sentou diretamente na frente dele, mas os olhos de Drago estavam em Lissa, e não sobre ele. Ele já foi alvo de problemas potenciais. — Veja o quão rapidamente eles se alertam, mas ele está esperando para ver se você é um amigo ou inimigo, porque eu estou com você, —ele disse, mantendo seu tom baixo e prosaico. Ele deu aos cães o sinal com a mão que ele usou para avisá-los que a pessoa perto não estava atacando antes de trazê-los ao seu lado para conhecê-la. — Eles vão aceitá-la muito melhor se você permitir-lhes sentir o seu cheiro. — Eu disse que faria isso. —Seu tom era apertado, mas ela tinha nervos de aço. Ela estendeu a mão para os cães, permitindo-lhes capturar o cheiro dela. — Chamá-los pelos seus nomes e quando você se sentir segura o suficiente, afagá-los. Eles vão ser um pouco distantes, mas essa é a maneira como deve ser.

Lissa seguiu suas instruções ao pé da letra. Ele podia ver que ela ficou surpresa como sedosos e macios eram seus pêlos. Ambos os cães lhe permitiu tocá-los, aceitando-a em seu círculo porque Gavriil tinha decretado isso. Gavriil afundou na cadeira novamente e acenou os cães para o chão a seus pés. Só então Lissa resolveu pegar sua caneca de café. Ele sabia que ela tinha uma mão sobre os cães e a outra na sua arma escondida. — Eu disse a você sobre a minha família. Eu gostaria que você me conte sobre Sorbacov. — Estas férias que você está indo para St. Petersburgo não tem nada a ver com ele, não é? Porque ele é cercado por segurança em todos os momentos. O

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lugar onde ele fica é inexpugnável. Se ele pudesse ter sido obtido, um de nós teria feito isso. — Eu estou tirando umas férias em St. Petersburgo para me certificar de que eu não estou nem perto da fazenda ou em Sea Haven no caso de outro dos seus irmãos decidir aparecer. E isso, vale vários milhares de dólares para a fazenda se eu puder conseguir esse cliente. —Ela descansou o queixo na palma da mão, o cotovelo no braço da cadeira. — É Sorbacov está em St. Petersburgo? Eu teria pensado em Moscou.

Gavriil abanou a cabeça. — Não em Moscou. Sorbacov vai ficar em St. Petersburgo, no momento, enquanto ele limpa a bagunça do seu pai. Ele está tentando manter um perfil baixo, mesmo enquanto ele está se movendo por trás dos bastidores para se tornar presidente. — Por que ele odeia tanto a sua família? — Eu honestamente não acho que isso é pessoal. Pelo menos não até Maxim impedi-lo de adquirir Airiana e seu cérebro para se tornar sua própria cativa de reflexão. Ele não pode pagar pelas experiências de seu pai ver a luz do dia, então ele está varrendo toda a unidade especial de assassinos, o pai dele criou por debaixo do tapete, por assim dizer. Para isso, ele tem que executar os alunos que freqüentaram das escolas, que seu pai criou. — Como sua família se envolveu? — Quando meu pai estava vivo, ele era um homem muito influente. Ele tinha muitos dons, e seus oponentes políticos o temiam. Naquela época, o país estava nos estágios iniciais de instabilidade. Foi tudo abaixo da superfície, e vários homens estavam tentando orquestrar uma mudança no poder. Um deles, um homem com o nome de Kostya Sorbacov, estava em ascensão. Ele era muito cuidadoso para estar sempre em segundo plano. Ele queria anonimato para realizar seus planos. — O poder por trás do trono por assim dizer.

Gavriil assentiu com a cabeça. — Sim. Infelizmente para ele, havia vários homens muito poderosos que estavam abertamente contra seu candidato escolhido. Assim, ele passou a trabalhar sistematicamente para destruí-los. Uma

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noite, soldados invadiram nossa casa. Fomos levados, nossos pais assassinados. Sorbacov não nos quis juntos. Ele temia que seriamos muito fortes e leais um ao outro, então fomos levados para cidades diferentes e colocados em escolas. — As escolas de espião/assassino para crianças. Eu ouvi sussurros deles, mas ninguém sabia se eles realmente existiram. — Ele nos chamou de operativos/agentes. Eu era operativo Prakenskii. Tivemos instrutores brutais e aprendi tudo com linguagens para a arte, mas principalmente como matar pessoas ... Foi difícil e as punições para a falha variou de espancamentos até a morte. Era uma grande escala.

Lissa suspirou. — Deixe-me trazer outro café. Continue a falar. —Ela olhou para os cães, endireitou os ombros e levantou-se graciosamente. Ambos os cães estavam em alerta, observando-a atentamente, mas também não moveu um músculo. — Não há muito a dizer. Nós fizemos o nosso trabalho. E então o filho de Sorbacov cresceu, e política na Rússia mudou. Uri, seu filho, não quer ser o homem por trás dos bastidores. Ele quer governar o país, mas ele não pode fazer isso se houver alguma evidência dessas escolas que a Rússia tinha estado negando o tempo todo. Então ele começou a se certificar de que todas as provas das escolas foram exterminada. Antes que ele fez, Lissa ...

Gavriil pegou a caneca de café quente que ela lhe entregou. — Antes que ele fez, Uri e o pai dele foram a São Petersburgo para sua casa 'segura'. Para tentar chegar a eles seria suicídio. Pode ser possível mais tarde, mas agora eles estão esperando por isso e se prepararam. Eles conhecem os rostos e identidades de todos os que participaram das escolas, e suas forças de segurança estão à procura de indivíduos específicos, bem como estranhos. Lissa enrolou seus pés debaixo dela. — Você está de repente me advertindo, Gavriil, por quê? — Eu ão esperava cuidar de uma maneira ou de outra, —admitiu Gavriil. — Eu não sou um homem carinhoso. Eu acho que Lexi fez algo para mim no outro dia e arruinou a minha capacidade de ficar distante. —Ele estava meio brincando e meio sério.

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Lissa começou a rir. — Tudo bem, isso é Lexi. Ela definitivamente pode colocar um feitiço em você, e ela nem sequer é consciente disso. —O sorriso desapareceu do rosto dela. — Você sabe que não vai ser fácil com ela, certo? — Você acha que ela vai ser fácil comigo? —ele respondeu. Ele indicou os mapas. — Você realmente vai? — Em algum momento nas próximas duas semanas, quando eu sei Lexi está protegida destes membros do Culto. Eu realmente amo fugir de vez em quando. Isso me inspira. —Um sorriso lento brincou com sua boca. — Eu não estava brincando quando disse que eu me sentiria mais seguro lá do que aqui. Eu não sou o tipo de mulher que poderia colocar-se com um homem arrogante. Eu não posso imaginar qualquer outra coisa em um Prakenskii, e está só nós duas agora. Blythe e eu. Eu prefiro não correr nenhum risco. — Eu entendo o seu ponto. Eu adoraria ficar e conversar mais, mas eu preciso ter certeza de Airiana e as crianças foram introduzidas para os cães. Parece que Benito gosta de esgueirar-se ao redor e espionar. — Ele faz, —Lissa concordou. — Eu peguei ele uma ou duas vezes à espreita nas árvores. Ele ainda não descobriu uma maneira de atravessar a área aberta para a casa.

Gavriil riu quando ele se levantou. — Ele é diligente se nada mais. — Seus pais foram mortos, tal como o nosso. Eles perderam uma irmã mais nova também. Maxim está preocupado que Benito vai seguir um caminho errado.

Nenhum de nós quer isso para ele, então estamos todos tentando redirecionar sua raiva e sentimentos de impotência em um modo mais protetor. —Ela deu de ombros. — Quem sabe se vai funcionar? — Uma coisa que eu sei ao certo, Lissa, —Gavriil disse, — esta fazenda é um lugar de cura. Se houver qualquer maneira que aquele rapaz pode recompor sua vida e se tornar outra coisa do que um assassino, está aqui.

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— Isso é uma coisa agradável de ouvir, —Lissa respondeu. — Nós tentamos arduamente fazer novas vidas para nós mesmos e para construir não só um refúgio de paz, mas algo produtivo. — Eu acho que você tenha conseguido isso. Antes que você decida ir nesta viagem, pense um pouco mais, tendo em conta as coisas que te contei. Se você realmente acha que quer tentar, posso dar-te as plantas que tenho da propriedade de Sorbacov, bem como todas as informações que acumulaste. O que não é tanto quanto eu gostaria. Mas você tem que me prometer que você vai pensar sobre isso.

Lissa acenou com a cabeça. — Obrigado, Gavriil. E eu não me importaria de saber como treinar um cão como os seus foram treinados. Eles me assustam? Pode apostar. — Eu não acho que você se assusta muito, Lissa. —Ele sinalizou os dois cães ao lado dele. — Não se iluda. Cães aterrorizam-me, mas eu estou disposta a tentar superar isso para o bem dos outros.

az az Ela beijou Gavriil Prakenskii. Lexi olhou para o céu, esperando que ele caisse. Um milagre tinha acontecido, e ninguém estava por perto para testemunhar isso. Não que ela queria alguém para vê-la beijando Gavriil, mas realmente? Ela o beijou. Ela tocou seus lábios. Ela estava sorrindo como um idiota e não conseguía parar. Ela não ia estragar a manhã, pensando em tudo o que veio em seguida. Ela tinha alcançado um marco, mais do que isso. Ela realmente tinha beijado um homem, e ela não tinha entrado em pânico ou vomitado. Ela jogou os braços para cima e fez um círculo lento, felicidade florescendo. Seus pés fizeram um tipo de dança feliz ali mesmo no campo de alface. — Lexi?

Ela virou-se, com o coração na garganta, se empurrou de volta para o presente, a realidade, a vida dela. A respiração apressada de seus pulmões e sua

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garganta fechada. Adrenalina derramando através de seu corpo, paralisando-a. Ela só podia olhar para a jovem que tinha vindo atrás dela. Demorou muitos longos momentos antes de seu pânico recuar e sua mente lhe permitir reconhecer Lúcia. A menina estava chorando, lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Ela parecia tão jovem e perdida, Lexi se aproximou dela e a tomou em seus braços, abraçando-a enquanto ela chorava. Ela não perguntou o que estava errado, ou o que tinha desencadeado a tempestade. Ela sabia. Como não poderia? Quando finalmente Lúcia começou a soluçar e limpando a garganta em um esforço para parar, Lexi a puxou para trás, as mãos sobre os ombros da garota. — Você quer ir até em casa eu posso fazer chá para nós? Nós vamos conversar. — Eu não consigo parar de chorar esta manhã, —admitiu Lúcia. — Eu não queria que as crianças me vissem. Siena e Nicia ambos desmoronam completamente se elas me veêm chorando. Não consigo parar de pensar sobre a minha irmã mais nova, Sofia e o que ela sofreu antes de ela morrer. Eu não podia impedi-los de levá-la. Eu tentei, Lexi, mas eles me derrubaran e arrastaram-na para fora. —Ela apertou as mãos sobre os ouvidos dela. — Não com os gritos na minha cabeça. Nunca ouvi nada assim, tão assustados. Então... —Ela parou, olhando para Lexi impotente com seus enormes olhos escuros.

Lexi tinha gritado. Ela tinha ouvido outras meninas gritar, e ela sabia exatamente o som que Lúcia estava tentando descrever. Ela assentiu lentamente. — Parece como se esses gritos nunca vão desaparecer e deixar você sozinha, deixar você em paz, nem por um momento. E então você se preocupa se eles vão desaparecer e isso significa que você está esquecendo e a culpa e a vergonha vem. Lúcia assentiu com a cabeça. — Eu mal posso suportar isso, às vezes, Lexi, e eu tenho que sorrir e rir para as meninas. Benito tenta não chorar, e ele não vai me dizer o que aconteceu com ele, então eu sei que tinha que ser muito ruim. Nicia chora em seu sono e chama por Sofia. Airiana é tão boa para nós, e eu odeio acrescentar mais um fardo para ela por desmoronar também, mas eu estou. Estou completamente caindo aos pedaços.

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Ela começou a chorar, empurrando o punho em sua boca para tentar abafar o choro inconsolável. Lexi a tomou em seus braços novamente. — Airiana não acha que você ou suas irmãs e irmão são um fardo, Lúcia. Ela sabe o que é perder alguém que ela ama de uma maneira terrível. Eu também. Eu perdi meus pais, dois irmãos e uma irmã mais nova. — Por que? Não compreendo porquê. Minha mãe e meu pai eram boas pessoas. Eles não fizeram nada de errado. Não faz qualquer sentido para mim. — Querida, não faz qualquer sentido para ninguém. Existem pessoas más em todo o mundo. Eu não tenho idéia do que os transforma nos monstros que eles são, mas eles arruinam vidas. Eles fazem. Temos de lutar para, não permitindo-lhes arruinar nossas vidas. Estamos aqui juntos, construindo uma outra família, aprendendo a viver tudo de novo sem as pessoas que amamos e com as cicatrizes que carregamos. Nós somos rebeldes e determinados. — Eu estou triste o tempo todo. Mais do que triste. Sinto como se algo pesado está me empurrando para baixo e eu não posso sair. — Isso é sofrimento, Lúcia, e deveria para sentir isso. Você perdeu a sua família. Por favor, deixe Airiana levá-la ao nosso conselheiro. Ela é especializada em trabalhar com pessoas que perderam entes queridos através da violência. Sei que ela vai ajudá-la nesse momento. — Sinto-me culpada por me apegar a Airiana e Max, —Lúcia admitiu em uma voz pequena. — Está tudo bem para Siena e Nicia. Elas são jovens. Bebês. A pequena Nicia foi agredida por aquele homem horrível. Ela fala com Airiana e Max... e isso é uma coisa boa. Ela precisa. Ambos precisam de pais e assim faz Benito, mas quando dou por mim apegar-se a Airiana e o Max, eu tenho tanto medo que eu estou traindo minha mãe e meu pai.

Lexi colocou seu braço ao redor da garota e começou a voltar para casa. — Seus pais querem que você seja feliz e amada. Querem Airiana e Max em suas vidas, amar e cuidar de você e acima de tudo, te protegendo. Se você se encontra amando-os, em troca, que já não significa que você não ama seus pais menos. Você entende? Lúcia fungou e balançou a cabeça.

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Lexi continuou andando. Lúcia estremeceu várias vezes. Airiana havia dito a Lexi durante a aula de culinária que ela estava preocupada com a adolescente. Lúcia estava tão ocupada cuidando das crianças mais novas que ela realmente não tinha lidado com seus próprios traumas. Lúcia foi esmagada agora, a realidade de sua situação batendo nela de uma vez. — Você ama as pessoas de forma diferente. Você ama seus pais, Lúcia, e você ama seus irmãos. Você provavelmente se sente maternal em relação a Nicia e Siena, certo?

Lúcia assentiu com a cabeça. — Sempre quis ter irmãs mais novas, e quando elas vieram, eu fingi que era sua mãe, especialmente as gêmeas. Ela engasgou-se novamente. Lexi colocou o braço dela mais protetor em torno da cintura da garota como eles fizeram o seu caminho acima no trajeto em direção à casa. Ela se sentiu um pouco desesperada. Ela não sabia o que dizer para a Lúcia e agora, a criança precisava ouvir algo que iria ajudá-la. Lexi não tinha certeza de que ela era a pessoa certa para isso. — Claro, —ela disse. — É tão natural para fingir na sua idade que os bebês eram seus próprios. As meninas te amam tanto, Lúcia, mas não diminui o seu amor por seus pais. Aceitar e amar Airiana e Max, não vai tirar o amor que você tem para os seus pais. Isso não acontecerá. O amor não funciona desse jeito.

Lexi não tinha idéia se ela estava fazendo sentido. Lúcia continuou a chorar, apenas muito mais tranquilamente, lembrando a Lexi de sua própria dor terrível—uma dor tão profunda que mal conseguia expressar. — Max me faz sentir segura, —disse Lúcia. Havia culpa em sua voz. Vergonha.

Lexi franziu a testa. Agora elas estavam em águas precárias. Ela tinha que descobrir por si mesma o que estava incomodando Lúcia tanto. Ela tinha feito a confissão com um pouco de pressa, como se confessando os seus pecados. Lexi ficou em silêncio, sua mente girando sobre a forma como Lúcia tinha feito sua declaração. — Querida, você está sentindo raiva do Max? De você? Ou seu pai?

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No momento em que ela expressou a questão, Lexi sabia que ela estava certa. Lúcia se sentia culpada porque ela estava com raiva que seu pai não tivesse protegido-os. Ela estava com raiva de si mesma por essa sensação com raiva de Max, porque sentia que ele era capaz de protegê-los—algo que seu amado pai não tinha feito. Um dilúvio de lágrimas frescas foi sua resposta. Lexi parou novamente para segurar a garota firmemente. — Está tudo bem, —ela murmurou suavemente. — Há fases de tristeza e raiva é uma delas. Max iria entender e assim também seu pai. Lúcia negou com a cabeça. — Como? Como poderiam? — Max cresceu em um mundo de brutalidade. A cada dia de sua vida, ele viu homens como aqueles que mataram seus pais. Ele treinou para ir atrás deles. Esse era o seu trabalho. Seu pai vivia em um mundo completamente diferente, Lúcia. Você tinha dinheiro e privilégios. Você foi para ótimas escolas. Esse era o mundo que seu pai cresceu e conhecia. Como pôde ele possivelmente ver o perigo? Como ele poderia saber que alguém iria traçar um crime tão hediondo contra ele e sua família? — Eu sei. Eu sei disso. Em meu coração, eu sei disso, mas na minha cabeça ... —Lúcia parou de falar, mais uma vez, jogando-se nos braços de Lexi. — Está tudo bem sentir o que você está sentindo, Lúcia, —Lexi disse, esfregando suas costas e alisando o cabelo dela. Ela teve que falar com um caroço na garganta dela. — Eu senti exatamente da mesma maneira. Eu queria que meu pai me protegesse e eu questionei ele poderia deixar uma coisa dessas acontecer comigo. É normal. Intelectualmente sabemos que não podem fazer nada, mas dói tão ruim que nosso coração dói e nos perguntamos o porquê.

Havia uma espécie de limpeza em admitir a outro ser humano que ela sentiu as emoções cruas tão intensamente, como Lúcia fez. Ela sabia que, mais do que a maioria poderia, quão culpada e envergonhada que se sentia por ter tais pensamentos. Cada vez mais ela se identificou com pequena Lúcia. Como não poderia?

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— Você fez, Lexi? —Lúcia perguntou, levantando a cabeça do ombro de Lexi. Seus olhos procurou os de Lexi. Você não está apenas dizendo isso? Você esteve com raiva de seu pai? — Às vezes eu ainda estou, —admitiu Lexi. — Na maioria das vezes eu sou realista e sei que ele não poderia ter feito nada, mas, em seguida, tenho pesadelos ou um ataque de pânico e estou com raiva. Eu congelo e não consigo me mexer, não consigo respirar, e sinto-me fraca e covarde. Então, eu realmente fico com raiva. Principalmente para mim mesmo, mas algumas vezes contra ele.

Lúcia tomou uma respiração profunda. — Estou feliz que você está aqui, Lexi. — Eu também, querida. Vamos entrar e colocar aguá na chaleira. Você disse a Airiana que você estava vindo me ver esta manhã?

Lúcia assentiu. — Ela parecia... triste. Eu sabia que ela queria que eu falasse com ela, mas eu não conseguia olhar para ela todos os dias se ela soubesse como eu estava zangada com o meu pai. Eu não queria machucar Max e ela teria dito a ele como fico com raiva com ele. Vendo o rosto dela eu me sentia mais culpada. Sinto-me envergonhada e culpada o tempo todo. — Eu também, por um tempo muito longo, e então eu conheci Airiana e minhas outras irmãs. Eles mudaram a minha vida e me deu paz. Nós encontraremos isso para você também. Pode levar tempo, querida, mas vamos fazê-lo.

Lúcia a abraçou forte e então afastou-se, dando-lhe um sorriso aguado. — Eu estou aprendendo como fazer chá do jeito que todos vocês gostam. Deixeme tentar. Lexi observou-a correr até a escada para dentro da casa, sabendo que ela precisava ficar sozinha por alguns minutos.

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11 Gavriil baixou a sua mão na cabeça do Drago, observando Lexi levar Lúcia para dentro de casa—sua casa. A palavra tinha um gosto estranho para ele, mas foi excitante ao mesmo tempo. Ele nunca tinha pensado que ele teria um lar permanente e o pensamento era assustador. Ele nunca tinha ficado num lugar por muito tempo e ele sabia que, mais cedo ou mais tarde ele se tornaria inquieto. Ele teria que encontrar uma maneira de lidar com isso. Lúcia era tão alta como Lexi, toda braços e pernas, bem como um potro desengonçado. O coração dele estava com ela—outra primeira vez para ele. Este lugar—a fazenda—ele estava mudando mais rápido do que ele tinha pensado possível. Gavriil passou uma hora com Airiana e Max, deixando as crianças mexer com seus cães. Tanto Drago e Kiss permaneceram um pouco distantes, mas tolerantes com toda a atenção. Lúcia era muito fechada, e quando ela se levantou abruptamente, murmurando que ela ia encontrar Lexi, ele não pode deixar de ver um flash de mágoa nos olhos de Airiana. Max se aproximou e pegou a mão dela para confortá-la. Olhar do Max encontrou o dele e ele acenou com a cabeça, sabendo que seu irmão queria que ele segisse a criança e ter certeza de que ela estava bem. Ele esperou alguns minutos para lhe dar uma vantagem. Ele não tinha idéia de como lidar com a dor e o trauma da menina. Ele próprio se achou afortunado que ele não tinha feito muitos erros com Lexi. Uma menina de quatorze anos de idade? De jeito nenhum. Ele respirou fundo várias vezes e, em seguida, pressionou o polegar no centro da palma da mão, alcançando Lexi. É seguro entrar? Ela ainda está chorando?

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Houve um silêncio. Ele sentiu seu calor primeiro como ela veio a ele, derramando em sua mente para preencher cada lugar solitário. A intimidade de sua entrada roubou sua respiração e enviou calor correndo por suas veias. Ele quase podia sentir seu cheiro de floresta limpa e ver o musgo e águas frescas. Ele definitivamente sentiu a paz, roubá-lo. Não me importava de ajuda com ela. Eu não tenho idéia de como consolá-la. Ele permaneceu imóvel, sem mover um músculo. Esse é o seu departamento. Você é bom em que tipo de coisa. Ela fez um pequeno som irritado que não augura nada de bom para o seu futuro. Porque eu sou uma mulher? Eu não tenho nenhuma experiência com adolescentes. Você é mais velho e mais sábio. Isso vai voltar para mordê-la em seu lindo bumbum. Ao invés de se preocupar agora, talvez eu deveria terminar no campo alface. Será que você não tem algum plantio para fazer? Isso está feito. Não seja um covarde. Venha tomar um chá conosco. Eu já disse Lúcia que você estava a caminho de casa. Ela está esperando por você agora. Mulher traiçoeira. Claramente, não havia nada mais para ele, do que ir. Ele realmente não se incomodava, não quando Lexi estava esperando por ele também. Ele tinha uma necessidade de vê-la. Para tocá-la. A obsessão só parecia crescer mais forte quanto mais ele estava com ela. Ela gosta de cães. Como Lissa reagiu? Ela foi muito corajosa, Lexi. Você teria ficado orgulhosa dela. Ela tinha sido atacada quando ela era uma criança e ela nunca superou isso. Ela acha que é uma boa idéia ter cães de proteção na fazenda com cada família. Ela vai levar um dos filhotes. Prometi-lhe que iria ajudá-la a treiná-lo. Lexi saiu da casa para o alpendre e ficou no topo da escada, com o braço enrolado em torno da coluna, esperando por ele. Apenas de olhar para ela deulhe uma estranha sensação da terra se movendo sob seus pés. Ele não era um

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homem fantástico, na verdade ele foi muito cínico, mas não havia como negar as emoções avassaladoras derramando dele, quando ele estava perto dela. Seu sorriso cumprimentando-o como ele subiu as escadas a ela fez seu coração gaguejar um pouco. Ele se inclinou e deu um beijo em sua boca. — Oi. Senti sua falta. — Eu também senti sua falta. —Ela parecia um pouco tímida.

Lexi tocou seu rosto com as pontas dos dedos brevemente, mas ela poderia muito bem tê-lo marcado. Ele encontrou-se caindo no frescor de seus olhos verdes. Os cães empurraram contra ela em saudação, quebrando o feitiço. Lexi esfregou seus pêlos e murmurou uma saudação, dizendo-lhes que Lúcia estava na casa. — Eu tenho uma bandeja, —Lúcia falou. — Você pode abrir a tela?

Gavriil contornou Lexi para abrir a porta para ela, bloqueando parcialmente os cães da adolescente como ela veio do lado de fora com a bandeja de madeira. Com o bule e três xícaras. Ele sorriu para ela. — Vejo que você encontrou Lexi.

Lúcia assentiu com a cabeça. — Ela estava no campo de alface. Ontem ela mencionou que ela tinha que replantar. —Ela mandou a Gavriil um sorriso tímido. — Ela estava dançando. Acho que foi algum tipo de antiga dança da chuva. Lexi começou a rir, o som contagiante, mas havia uma pitada de cor subindo seu pescoço em seu rosto e seu olhar deslizou para longe de seu. O que você estava realmente fazendo? Ele não podia deixar de ser curioso a forma como ela reagiu. Dançando, porque você me beijou e eu te beijei de volta. Ela era estritamente honesta. Ele afundou no balanço da varanda abruptamente antes que ele pudesse cometer o erro de beijá-la mais uma vez. Ela poderia ter arrancado seu coração com sua admissão. Seus olhos eram suaves, quase luminosos, e ele não conseguia parar de olhar para sua boca.

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— Eu não duvidaria dela, Lúcia, —ele disse em voz alta. — Ela é apaixonada por suas plantas. Ela fala e canta para eles. — Eu falo com eles, porque eles gostam, —disse Lexi. — Cantando por outro lado pode fazê-los murchar.

Lúcia derramou chá nas xícaras, tentando parecer muito adulta. Gavriil obedientemente não notou que seus olhos estavam inchados e vermelhos e a pele dela estava inchada de tanto chorar. — Plantas como as pessoas falando com elas? —Lúcia perguntou, sua voz cheia de curiosidade. — De verdade?

Lexi assentiu com a cabeça. — Sim. Elas respondem a música também. Não a minha voz cantando, embora, okey, eu canto para eles, mas só quando ninguém está por perto. Mas muitas vezes coloco música clássica no átrio11 e as plantas prosperam. — Eu amo seu átrio, —disse Lúcia. — É a coisa mais legal que eu já vi. — Será que as plantas prosperam por causa da música, ou por causa de você? —Gavriil perguntou, tomando o chá de Lúcia. Ela tinha acrescentado leite para na sua xícara porque Lexi bebia dessa forma. Ele agradeceu-lhe e tomou um gole, acenando com a cabeça para que ela soubesse que estava bom. — Talvez as duas coisas, mas a questão é, eles gostam de atenção positiva. — Será que você realmente quis dizer a Airiana e Max que poderíamos ter um dos filhotes, Gavriil? —Lúcia perguntou.

Gavriil notou que Drago empurrou as pernas de Lexi novamente. O cão definitivamente tinha gostado dela. É ela evidentemente gostava dele também, porque ela parecia não perceber que ela estava fazendo carinho nele. Kiss estava a seus pés, o que não o surpreendeu. Ela tinha feito o seu dever, encontrando várias pessoas, e ela queria descansar. ________________________________ 11 O termo átrio surge para designar um pátio central dentro ou fora das casas.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Sim, estava falando sério. Você gosta de cachorros?

Lúcia assentiu com a cabeça. — Estes cães são grandes e sua pele é muito macia. Eu não me importaria de um dormindo no meu quarto comigo. Ela dorme no quarto de Airiana e do Max com todas as outras crianças, Lexi informou-lhe. O telefone tocou na casa. Lexi não se mexeu. — É a linha da fazenda. As pessoas deixam os pedidos nele, —ela disse. — Eu pego os pedidos até o final do dia. É mais fácil. Se alguém precisar falar comigo diretamente, eles sabem que podem deixar seu número. Era claro para ele que ela não gostava de falar ao telefone. — Isso parece ser um bom sistema, caso contrário você estaria atendendo o dia todo e você não iria conseguir fazer nada. — Essa era a idéia, quando eu comecei, —ela admitiu. — Lúcia, o chá está excelente. Você realmente fez um bom trabalho. — E como foi o macarrão, —disse Gavriil. — Gostei muito. Lexi trouxe um pouco para mim e estava incrível.

Lúcia abaixou a cabeça, olhando satisfeito. — Foi a receita da minha mãe. Eu costumava cozinhar com ela. Adoro cozinhar. — Você e agora a cozinheira na sua casa? — Às vezes pergunto a Airiana se eu posso, e ela sempre me deixa. Quando ela está cozinhando, eu a ajudo.

Kiss levantou-se abruptamente, choramingando um pouco e moveu-se inquieta ao redor da sala, chamando a atenção do Gavriil. Assim como de repente ela caiu de volta para o chão, desta vez no canto, perto saco de dormir de Lexi. Ele olhou para Lexi. Ela tinha os olhos sobre o cão. De repente, ela olhou para cima e sorriu para ele diretamente. Era outra primeira vez. Um daqueles momentos partilhados entre um casal que tinha visto de uma distância—íntimo—deixando o mundo de fora, até que fosse apenas só os dois em perfeito entendimento.

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Seu corpo reagiu, não com a dor selvagem que tinha vindo a reconhecer, mas com algo muito mais, uma doação completa e total de si mesmo a essa mulher. Ele sentiu uma troca entre eles. Não havia palavras para descrever a emoção que se estabeleceu mais e dentro dele—e em alguns aspectos era mais assustador do que qualquer trabalho que ele já tinha feito. Eu não posso te perder, agora que eu encontrei você. O pensamento era aterrorizante. Ele seria feroz na proteção dela, frio e mortal, sempre a sombra dela. Apenas o pensamento de que ela poderia ser ferida de alguma forma deixou suas entranhas em nós e uma queimadura lenta espalhou por seu corpo. Lexi enviou-lhe um pequeno sorriso. Apenas se lembre de quem é o chefe. Seus olhos brilharam para ele com uma pitada de malícia e os nós em seu estômago se desvendou um pouco. — Gavriil, eu gosto de seus cães, —disse Lúcia, arrastando sua atenção de volta para a criança. — Eu gosto deles também, Lúcia, —Gavriil disse. — Há muito tempo, eu estava muito doente e eles me ajudaram a sair da cama e me exercítar. Os cães são mais do que companheiros ou animais de estimação. Estes dois foram minha família por mais de dois anos. Eles têm instintos de proteção em seu DNA. — Eu sempre quis um cachorro, —confessou Lúcia. — O meu pai me entreteu muito, e ele disse que um cão estaria no caminho.

Este é um território perigoso, Gavriil. Tenha cuidado como você responde a ela, Lexi advertiu. Seu pai pode não ter sido uma pessoa de animal, mas ele era o pai dela. Ela tinha um ponto. Ele não queria dizer nada que pudesse ter Lúcia pensando que ele não respeita as opiniões de seu pai. Ele acenou com a cabeça lentamente, consciente de que a adolescente estava observando-o de perto. — Seu pai está certo em que os cães não são adequados para todas as famílias. E um cão que não seja bem treinado pode ser todos os tipos de problemas. Vivemos em uma fazenda e estes cães são cães trabalhadores, portanto, para nós, vivendo aqui, eles fazem sentido.

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O telefone tocou novamente, um tilintar insistente afiado que ele achou chato, sempre um mau sinal. Quando algo mundano o perturbava, ele sabia que ele estava no ponto onde ele não podia com sucesso bloquear a dor. Era só uma questão de tempo até a queima superar sua capacidade de mantê-lo na baía. Lexi deve ter notado o seu desconforto. — Sinto muito sobre o telefone. É um dia de trabalho e normalmente estou longe de casa, eu nem ouço isso. Eu posso diminuir o toque dele. Você deve se deitar um pouco. Vou entrar assim que Lúcia for embora e trabalhar em você novamente, se você não se importa. Seu corpo estremeceu na memória de suas mãos em sua pele. Ânsia assumiu. Ele podia sentir o gosto dela em sua boca. Cheirar seu perfume. Ela parecia envolvê-lo, de modo que ele respirava-a em seus pulmões e ela se movia através de sua corrente sanguínea, aquecendo-o. Ela foi rapidamente se tornando necessária a ele, e tanto a velocidade e profundidade de sua necessidade o chocou. — Lúcia, vamos recolher as xícaras de chá e levá-los para dentro. — Deliberadamente Lexi olhou para seu relógio. — Eu tenho algumas coisas para fazer que não pode esperar.

Lúcia concordou e imediatamente começou a recolher as xícaras. Ela olhou várias vezes em Kiss, que parecia estar dormindo. — Você acha que ela vai ter os filhotes em breve? Gavriil acenou com a cabeça. — Ela está perto. Raças maiores demoram um pouco mais do que as muito pequenas, mas você não pode prever o dia exato. Ela está inquieta e ela raramente faz um som, então eu acho que ela vai começar a ter contrações esta noite ou amanhã de manhã cedo. Ele passou a mão pelos cabelos e a ação imediatamente centrou a atenção de Lexi nele. Ele podia ver a preocupação em seus olhos suaves. Ela apertou os lábios com força e uma pequena carranca apareceu. Seu coração reagiu a sua expressão com uma pequena gagueira da sensação que ele não queria identificar. Ele pressionou a palma da mão sobre o peito, com a emoção desconhecida. A primeira ondulação de dor sempre o sacudiu. Ela vinha em uma onda e ele cerrou seus dentes na borda. Ele tinha aprendido ao longo dos últimos dois

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anos ser capaz de controlar a dor, um exercício de respiração e regulando seu coração, parando a queimadura ao longo das terminações nervosas danificadas, mas ele achou impossível manter-se depois de algumas horas. Isso foi parte da razão que ele não era considerado capaz de fazer seu trabalho. Gavriil. A voz da Lexi sussurrou ao longo de suas terminações nervosas, aquietando a dor, calmante da queimadura. Ele olhou para cima e travando os olhos com ela. Ele pode se perder para sempre nos olhos dela. Eles o chamava para o frescor da floresta, como o caminho para outro mundo. Você pode fazer o seu trabalho. Você decide por não fazê-lo. Há uma diferença. Como ela tinha pego o seu pensamento? Estou cansado, solnyshko moya. Acho que eu vou deitar por alguns minutos. Estou cansado, solnyshko Moya. Acho que vou deitar por alguns minutos. Quando puder, venha comigo. Assim que Lúcia estiver em casa em segurança. Ele fechou os olhos e deixou a cabeça cair para trás contra o balanço. Lexi o fez sentir como se ele tivesse um lar—e uma mulher—sua própria. Ela era mágica, uma mulher da terra que se mudou com graça e encheu seus arredores, com plantas exuberantes. Lexi enviou um olhar mais ansioso em direção Gavriil e pegou a bandeja. Ela podia ver as linhas indicadoras gravadas mais profundamente em seu rosto. A pele ao redor da boca estava um pouco mais branca, como se ele tivesse se segurando muito apertado. Drago, o grande macho, se aproximou de Gavriil como se oferecendo proteção. — O que há de errado com ele? —Lúcia perguntou, enquanto ela lavava as xícaras. — Eu posso dizer que algo está. — Sério? —Lexi olhou-a cuidadosamente. Gavriil era muito bom em esconder seus ferimentos. — Como?

Lúcia franziu a testa e esfregou o dedo sobre a sobrancelha, deixando uma mancha de sabão e bolhas. — Os olhos dele. Ele é um pouco assustador.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Como o Max? —Lexi limpou as bolhas de sabão do rosto de Lúcia com a toalha de mão.

Lúcia negou com a cabeça. — Max não é realmente assustador quando você começa a conhecê-lo. Ele é meio difícil no começo, e ele rosna muito parecido com um velho urso, mas ele nem sequer levanta a voz para nós. —Ela sorriu para Lexi. — Max é realmente bom para nós. Eu não pensei que eu gostaria dele e eu não quis gostar de Airiana porque... — Você achou que iria traír seus pais se você se deixar amá-los, —Lexi terminou por ela.

Lúcia assentiu. — Mas também senti que se eu os amava, eles seriam tirados de nós também. —Ela respirou fundo. — Eu discuti com meu pai naquele dia. O dia que meus pais morreram. Sobre ter um cachorro. Eu tinha pedido um milhão de vezes e ele sempre disse que não. Minha mãe fez tudo o que meu pai disse, então eu sabia que ela não ia ajudar. Eu tentei fazer todas as minhas tarefas sem reclamar durante vários meses antes do meu aniversário, porque ele disse que quando eu fosse o bastante responsável eu poderia ter um animal de estimação. — Você pediu um cachorro para o seu aniversário e ele disse não, —Lexi

disse. Lúcia lentamente colocou a última xícara na pia. — Eu estava tão zangada com ele. Eu o chamei de mentiroso. Ele enviou-me para o meu quarto. Minha mãe veio falar comigo, mas eu estava zangada com ela, porque eu sabia que ela não iria deixar-me ter um animal de estimação também. Virei-me longe dela. Eles estavam vestidos para sair. Ambos pareciam tão bonitos, mas eu não disse isso a ela. Nem disse a ela que amava-a. Lexi colocou seu braço ao redor de Lúcia. — Ela sabia. Os pais sabem. Sua raiva não causou a morte deles. Um homem terrível fraudou seu carro. Ele os fez morrer, não você. E agora, onde quer que estejam, aposto que eles estão felizes que quando Kiss tiver seus filhotes estará por perto para ajudá-la com eles.

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— Eu queria perguntar a Gavriil se ele me deixaria vir e ajudar com eles, mas não posso dizer se ele acha que eu sou um incômodo ou não. Ele parece muito assustador. Seus olhos são frios. Nunca aquecem a menos que ele olha para você. — Lúcia, Gavriil é um bom homem. Ele passou por tempos extremamente difíceis e está ferido no momento. Você deve tentar conhecê-lo. Eu tenho certeza que quando Kiss ter seus filhotes, ele vai ser mais do que feliz pela ajuda. Eu sei que é realmente importante socializar com esta raça de cão. Nós vamos contar com todos para nos ajudar.

O telefone tocou novamente, uma nota dissonante que fez Lexi rir. — Por que você nunca responde? —Lúcia perguntou. — Isso pode ser importante.

Lexi balançou a cabeça. — É a linha de fazenda. Minha família iria chamar no meu celular pessoal. Eu tenho uma pequena mini-torre em casa para aumentar o sinal, embora sinceramente, eu nem sei onde meu telefone está. Lúcia riu. — O telefone da fazenda toca o tempo todo. Não te faz louca não atende-lo? Sério, eu nunca estou em casa quando isso acontece. Nós vendemos nossos produtos para lojas específicas e residências e nós damos um pouco para o banco de alimentos. Eu nunca percebi quantas chamadas entram durante todo o dia. À noite, eu apenas escuto as mensagens, anoto os pedidos e das chamadas. Raramente tenho a falar com alguém. O sorriso desvaneceu do rosto de Lúcia. — Eu não quero falar com ninguém agora também. Quem me dera eu fosse um adulto e poderia fazer o que eu quero. Airiana diz que todos nós temos de falar a este conselheiro, ela sabe. Benito está sendo muito mal sobre isso. Lexi pegou a nota de preocupação na voz da menina. — Venha, eu vou te levar para casa na carroça de trilha. Eu acho que todos nós estamos acostumando com as idéias de Benito sobre o que homens e mulheres fazem e seus papéis. Ninguém fica chateado com ele.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Gavriil fez. Benito me mostrou seu pescoço.

— Isso foi um acidente. Benito enfiou a cabeça pela janela, e Gavriil não tinha nenhuma maneira de saber quem ele era. Ele poderia ter sido alguém tentando me machucar. — Eu não acho que Gavriil tem acidentes, —Lúcia disse astutamente. Ela subiu na carroça de trilha e olhou para os cães, sentados na varanda ao lado de Gavriil. — Você provavelmente está certo sobre isso, —admitiu Lexi, com um pequeno sorriso de lado. — Ele realmente não machucou Benito, mas ele assustou. Talvez ele estivesse tentando fazer um ponto. Sei que ele está preocupado com ele. Aconselhamento seria bom para aquele menino. —Ela ligou a carroça de trilha. — Você está dizendo que se eu ir para o aconselhamento sem protestar, talvez Benito irá também. —Lúcia se agarrou na lateral do veículo como Lexi dirigiu através das trilhas estreitas a levando de volta para casa de Airiana. — Exatamente. Tudo que você precisa, é claro. Você sabia que é como todas nós nos conhecemos? As minhas irmãs e eu? Fomos a uma reunião de terapia em grupo para as mulheres que tiveram um membro da família ou ente querido assassinado. O conselheiro realmente ajudou a todos nós para perceber que ainda encontramos uma maneira de ser feliz. Eu não posso dizer que todos nós viemos longe da culpa—ou livre de problemas, porque infelizmente o trauma não funciona desse jeito, mas o ponto é, nós encontramos uma maneira de viver de novo.

Os dentes pequenos de Lúcia mordeu o lábio inferior. — Eu não quero desapontar Airiana ou Max. Dizer a alguém que me sinto culpada por ter novos pais realmente iria feri-los. Lexi levou a carroça de trilha até a casa de Airiana parando-a próximo á escadaria. — Não, eles não iriam. Airiana e Max ambos sabem o que é sentir-se culpado, mesmo que a culpa não é deles. Eles querem que você seja feliz. Você precisa de alguém seguro para discutir como você se sente, Lúcia. Seu conselheiro não vai contar nada a menos que você queira.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 Lúcia sorriu-lhe inesperadamente. — Obrigado, Lexi. Você me fez sentir bem. Estou feliz que você está aqui. Lexi lançou-lhe um sorriso de resposta. — Sempre quis ser a tia favorita.

— Definitivamente, —Lúcia disse e saltou da carroça e correu para as escadas.

Lexi olhou para cima e viu Airiana na janela. Max estava atrás dela, seus braços em volta dela. Airiana parecia como se ela tivesse chorado, mas ela ergueu a mão e acenou para Lexi. Lexi mandou-lhe um beijo. Tinha que ser difícil trazer quatro crianças dentro do próprio lar e tentar integrá-los em uma família quando eles estavam todos traumatizados. Ela estava orgulhosa de sua irmã para tomar a decisão de trazer as crianças com ela. Lexi dirigiu de volta para sua casa pensando em Airiana e Max. Airiana era brilhante e trabalhou para o Departamento de Defesa em algum cargo que Lexi não queria pensar muito. Ainda assim, Airiana tinha insistido em trabalhar em sua própria casa para que ela pudesse estar presente nas vidas das crianças. O vento pegou em uma pequena corrida fora do oceano, trazendo o cheiro do mar com ele. As árvores ao redor dela balançavam suavemente. Uma tempestade estava vindo rápido. Imediatamente, ela virou a carroça e foi para seus campos. Ela parou a carroça e desceu em cada campo, agachando-se, colocando as mãos no solo.

az az Do seu ponto de vista sobre a pequena elevação acima dos campos, Gavriil observou como Lexi dirigiu ao redor da fazenda. Cada vez que ela veio de um cultivo diferente, ela fez a mesma coisa. Ela tocou o solo por alguns minutos, tão gentilmente, quase como se ela fosse tocar uma criança. Ele imaginou ela falando suavemente aos cultivos, dando confiança a eles para manter a calma, na sequência da tempestade em formação. Ele tinha ido até o cume acima da fazenda para vigiá-la. Ele não tinha sido capaz de ajudar a si mesmo. A dor não importava, ou o fato de que seu braço

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estava em chamas. A compulsão para protegê-la era muito forte. Agora, ele estava grato que ele a seguiu do lado de fora. Vê-la em comunhão com seus cultivos valeu a difícil corrida até o cume e sua posição privilegiada. Ela era linda, como uma jovem deusa, seus cabelos voando ao vento, mas seus movimentos suaves, ternos mesmo. A terra parecia recebê-la, cada planta viva dobrando em direção a ela, em vez de com o vento. Ela tocou o chão, e por impulso, ele se agachou e colocou suas próprias mãos em cima do solo. Quase imediatamente, ele sentiu a varredura de sua influência, uma calma, calmante calor que invadiu através de suas palmas. Gavriil sentiu a água sob o solo, correndo em pequenas veias. Ele sentiu a riqueza dos minerais, pequenos insetos, vermes que num túnel e arejados no solo. Ele sabia que a conexão entre a palma de Lexi e a dele lhe permitiu sentir o que ela sentia. A própria terra falou com ela. As plantas murmuravam baixinho, um idioma diferente, mas ele sentiu a sua energia direcionada para Lexi. Tudo na fazenda estava ligado a Lexi - especialmente ele. Gavriil levantou-se um pouco relutante e mais uma vez olhou para a mulher que tinha lançado seu feitiço com tanto sucesso. Ela não estava recebendo um prêmio por qualquer meio, mas ela não parecia se importar. Viuo pelo que ele era, tanto a casca exterior e interior do homem que ele tão cuidadosamente protegeu, e ela aceitou. Em seus sonhos ele nunca pensou que iria encontrar aceitação. Ela tinha de alguma forma encontrado a chave para desbloquear suas emoções congeladas. Não foi apenas estar com Lexi. Ele tinha estado realmente feliz em ver seus irmãos, especialmente seu irmão mais novo. E ele descobriu que ele realmente gostava de Lissa. A pequena Lúcia puxou as cordas do seu coração. Ele não era completamente a máquina de sangue frio que ele pensava de si mesmo. Tudo por causa de uma mulher. Ele viu que ela tinha entrado na estufa e sabia que a próxima parada seria o pomar e depois viria para casa. Ele começou a correr de volta, e desta vez seu corpo sentiu cada passo dissonante. Ainda assim, ele não teria perdido vendo-a cuidar de suas plantas por qualquer coisa.

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Drago cumprimentou-o instantaneamente quando ele entrou na casa, mas Kiss não foi na porta esperar por ele. Ela tinha passeado pela casa estava voltando, incapaz de resolver o que fazer. Ele coçou o queixo e olhou em seus olhos, murmurando tranquilidade. Esta era sua primeira ninhada, e ela estava ansiosa. O telefone tocou novamente. Ele sentiu o tilintar dissonante direto através de seu corpo, rasgando suas terminações nervosas já em chamas. Ele teve o impulso de arrancar a coisa da parede e jogá-la longe. Ele realmente precisava se deitar. Ele começou a ir em direção ao quarto, quando a consciência bateu nele. A necessidade de arrancar o telefone da parede não tinha nada a ver com a dor correndo através de seu corpo. Ele aceitou a dor há muito tempo. Ele não permitia que a dor influenciasse seu humor. Uma vez chegou até esse nível, ele se retirou de qualquer coisa o distraindo assim ele podia se concentrar em trazer a sua dor sob controle. Ele ainda não estava lá. Ele virou-se e olhou para o telefone. Sem hesitação, ele atendeu o telefone. — Fazenda Harmonia, —ele respondeu. Houve um pequeno silêncio, assustado, como se a pessoa do outro lado não esperava por ele atender—ou esperava uma mulher. — Você abriga Jezebel, uma mulher de grande mal. O sangue inocente será derramado junto com o culpado, —a voz desencarnada entoou. — Não é com Jezebel que você tem que se preocupar, —Gavriil disse em um tom baixo. — É com o diabo que está com ela, e ele vai estar esperando por você. —Ele desligou o telefone e se virou conforme Lexi entrou na sala.

Ela tinha ouvido—seu rosto estava tão pálido como um fantasma. Ele sabia que ela ia entrar, mas ele não ia esconder nada dela, ele não era esse tipo de homem. Ele tinha se comprometido com esta mulher e ele não iria desrespeitar ela por tentar esconder informações dela, mesmo que ele sabia que ia ser perturbador para ela. Ele não sabia a coisa certa a se fazer em um relacionamento, e sem dúvida ele estaria fazendo sua vida difícil muitas vezes, mas ele daria sua honestidade a ela.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Caine tem alguns amigos lá fora.

— Eu sabia que era eles quando você se referiu a mim como Jezebel. Ele me chamava assim sempre que ele ia me punir na frente de sua congregação. Qual deles chamou? —Sua voz tremia, mas ela se esforçou para soar indiferente. — Ele não foi corajoso o suficiente para deixar o seu nome. Era um homem. Voz profunda. Tentando parecer durão. —Ele tinha atirado um pouco do seu jogo para ter uma resposta do homem. — Ele provavelmente deixou uma gravação ou duas na máquina, —disse Lexi, entrando na sala. Suas mãos estavam tremendo e ela colocou-as atrás das costas quando seu olhar caiu para eles. — Será que você reconheceria a voz dele se você ouvisse isto? — Só se ele era um dos homens da nossa fazenda. Eles tinham mais de um. Havia um homem que se referiam como o Reverendo quem começou tudo. Ele voltava para as várias fazendas de trabalho e pregava. Na maior parte ele iria 'salvar' as meninas mais jovens, forçando-as a fazer sexo com ele. Depois que ele morreu, eu estou certa que Caine e seu irmão assumiu o que restava do Culto. O irmão de Caine foi preso, mas todos eles tinham tenentes e executores. Este homem poderia ser qualquer um.

Ela acenou para ele, apontando para a direita o local na frente dele. Ela parecia um pouco perdida e muito vulnerável. Ela puxou as cordas do seu coração com seu rosto pálido e olhos grandes e as mãos que não paravam de tremer. Lexi caminhou lentamente em toda a sala de estar diretamente na frente dele, seu olhar mantido cativo por dele. Gavriil pegou seu queixo na mão e inclinou a cabeça dela. — Eu não vou deixar nada acontecer com você ou qualquer outra pessoa nesta fazenda. Seus cílios tremularam, velando aqueles olhos verde floresta. — Lexi, eu sou um assassino de sangue frio, nós dois sabemos disso. Eu não sou seu cara legal comum. Essas pessoas que estão vindo para você possivelmente não tem nenhuma idéia da vida que meus irmãos ou eu vivemos. Eles são pedófilos e estupradores. Eles batem em mulheres e crianças. Eles

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assassinam no meio da noite, pessoas indefesas que estão dormindo em suas camas. Eles não têm noção de como lidar com homens que foram treinados praticamente desde o nascimento a matar. Ele roçou a boca dela com a dele. Suavemente. Com ternura. Sem paixão quando a paixão brotava como um vulcão dentro dele. — Você acha que eu quero continuar mostrando-lhe o que eu sou? Toda vez que eu reiterar o que eu sou, eu estou com medo de perder você, mas é importante para mim que você se sinta segura. Eu posso te manter segura. Eu não vou ser o homem doce que lembra de flores e doces ou palavras floridas. Eu vou ser mais áspero do que qualquer um de nós quer, por vezes, e eu vou cometer erros, mas eu posso prometer-lhe, absolutamente prometo a você, eu vou manter todos nesta fazenda segura. Eu posso fazer isso.

Seus olhos procuraram os dele durante o que pareceu uma eternidade. Ele descobriu que sua respiração se recusou a deixar os pulmões. Ela subiu na ponta dos pés e roçou seus lábios nos dele. Seu gesto foi tão gentil e tão suave, mas ele sentiu o toque de paixão e provou-o quando ela se afastou dele. — Não se preocupe em me mostrar quem ou o que você é, Gavriil. Eu não quero que você precise ser nada além do que você não é. Não para mim e não para qualquer outra pessoa. Eu me sinto segura com você, e isso é um dom além da medida. Não me sentia segura desde que eu tinha dez anos.

Ela tocou seu rosto, traçou uma linha abaixo até sua mandíbula. — Você precisa se deitar por um tempo. Eu vou trabalhar com você para ajudar com a dor. — Prepare o quarto enquanto eu entro em contato com meus irmãos para avisá-los. Quero que todos fiquem em alerta até esses idiotas se mexerem. — Eu darei a Blythe uma chamada também, —disse Lexi. — Ela pode entrar em contato com Jonas Harrington. —Ela nivelou o olhar para ele. — Estou certa de que ele será capaz de ajudar.

Isso ia contra tudo o que ele era entrar em contato com um membro da aplicação da lei, mas ele acenou com a cabeça. — Kiss está muito perto de dar à luz. Eu estou supondo que pelo jeito que ela está agindo de que poderia ser hoje

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à noite ou amanhã de manhã. —O cão tinha pressionado perto dele por um momento e depois continuou vagando pela casa. Drago passeou ao lado dela, não entendendo porque ela não resolvia o que fazer. Lexi deixou-o antes que ele pudesse beijá-la—e Deus sabia que ele queria. Ele doía com a necessidade de segurá-la perto dele e o gosto da floresta fresca, profunda, que ele sabia que estava esperando por ele. Ainda assim, ele tinha que ter cuidado, para levar o seu tempo com ela, não empurrá-la muito longe da sua zona de conforto. Ele fez as ligações para seus irmãos e Lissa, e, depois foi para o quarto. Já o quarto cheirava incenso e velas de aromaterapia. Ela tinha arrumado a cama para que ele pudesse se despir e deslizar sob o lençol facilmente. Ele sorriu quando ele notou que a arma ainda estava debaixo do travesseiro onde ele tinha colocado. Por hábito, ele verificou para ter certeza de que não tinha sido comprometida e ainda estava totalmente carregado. Lexi tinha sua bandeja de agulhas, bem como um kit de primeiros socorros prontos e um jarro de água estava do lado da cama. — Deite-se, Gavriil. Eu quero ver o seu braço. Mantendo seu olhar no dela, ele tirou as botas e, em seguida, levantou-se, arrastando a camisa sobre a cabeça. Seu braço protestou contra o movimento, mas ele se recusou a permitir mostrar em seu rosto. Ela não olhou para longe dele, nem mesmo quando ele deixou cair as mãos para o cós da calça jeans. Ele não tinha percebido o quão estranha a posição era ou quanto seus bíceps queimaram quando ele tentou desatar o cinto. Sem dizer uma palavra, Lexi aproximou-se dele e tirou suas mãos fora do caminho. Seu coração deu um pulo e, em seguida, começou uma batida lenta. O olhar dela estava no seu. Estável. Tímido. Determinado. Ele ergueu as mãos para fora e para longe dela, depois estregou seu sinal claro para ela que ele não tiraria proveito dela quando seu bíceps explodiu com dor e ele teve que deixar seu braço de lado. Sua mão roçou seu ombro e deslizou o braço para pele nua. O sentimento dela era requintado. Seus dedos não se atrapalhar, mas ela foi lenta e deliberada, tal como ela soltou o cinto e deixou cair as mãos mais baixas para seu zíper. Ele não se

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importou quanto controle ele teve no passado, não havia controle de seu corpo nesta situação. Seus dedos roçaram seu pênis crescendo através do material e ele sentiu a resposta idiota. Sangue correu em suas veias para se reunir baixo e quente. Ela nem hesitou. Ela empurrou o jeans de seus quadris, levando o calção com eles. Ele deixou cair a sua mão no ombro para se equilíbrar quando ele saiu deles. Ela não recuou, mas endireitou-se lentamente, a calça jeans em suas mãos, seus olhos na virilha e na grande evidência de seu desejo por ela. Ouviu-a tomar um fôlego, uma resposta rápida, inalar irregular, seus olhos grandes quando ela olhou para seu grosso eixo, duro e as gotas de pérola libertadas pela cabeça suave e sedosa. Ela tocou seu peito. Timidamente, seus dedos se moviam para baixo sobre seu abdômen, roçando suas cicatrizes. Ela se aproximou, e ele podia sentir o calor de sua respiração contra o seu eixo. Seu pênis reagiu com um empurrão duro, crescendo mais duro do que ele jamais imaginou ser possível. — Você está me matando aqui, mulher, —ele disse suavemente, honestamente. — Eu não estou certa se eu posso ser uma amante adequada para você, Gavriil, —ela respondeu, ainda sem olhar para cima. — Você é muito... intimidante.

Ele segurou a parte de trás de sua cabeça, deslizando os dedos na seda de seu cabelo. — Eu não estou pedindo nada. — Eu sei que você não está, mas eu espero que o que sinto por você me permitirá superar os meus medos. —Pela primeira vez, ela encontrou seu olhar com o seu próprio. — Eu não tive um ataque pânico, e isso é um bom começo.

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12 Gavriil olhou em seus olhos verdes escuros, tão vibrante e fresco, um lugar de paz como uma regra, mas, no momento, ele viu desejo ardendo lá. Ele inclinou a cabeça para a dela e suavemente roçou os lábios sobre sua boca. Um pequeno beijo, nada mais. Ele não se atreveu a segurá-la em seus braços. Ainda não. Não quando ela ainda estava trabalhando tudo para fora. Ela precisava de tempo, e ele tinha toda a paciência do mundo quando se tratava de Lexi. — Você sabe, um dia, quando você estiver pronta, eu quero me casar com você. Realmente me casar com você. Na frente da nossa família e das crianças e dos cães. Bem aqui na fazenda ou talvez numa pequena capela se você está mais confortável. Conheço um padre que casaria a gente.

Ela não tinha se afastado dele, então ele fez a coisa honrosa e deslizou sob os lençóis, embora seu corpo sentia como se poderia quebrar a qualquer momento. — Esse seria o mesmo padre que casou Judith com Thomas e Rikki com Levi? Fomos para San Francisco, na calada da noite. — Provavelmente. Ele é um velho amigo, alguém que podemos confiar— bem como eu nunca confiei em alguém. — Ele é realmente um padre? —Lexi estava sobre ele, olhando para seu rosto.

Ele deveria ter se sentido vulnerável, mas no lugar ele se sentiu amado e desejado. Seus dedos acariciaram seu cabelo para trás, demorando-se por um momento em seu rosto. — Ele é um padre. Ele disse que tem muita coisa para compensar.

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— Eu acho que você é incrivelmente belo, Gavriil. Gosto de olhar para

você. — Estou grato que você me acha atraente, embora esteja um pouco batido em alguns lugares. — Eu sei que não é fácil para você me deixar cuidar de você, e eu aprecio que você está disposto para mim tentar aliviar a dor que sei que está em você. Me incomoda quando eu vejo em seu rosto, ou sinto isso quando estou perto de você. — Como a Terra. A Fazenda. Você sente as plantas, não é?

Ela balançou a cabeça lentamente e se inclinou para remover o curativo de seu braço. — Sim. Eu estou ligado a eles, eu sempre fui. Mesmo quando eu era uma garotinha, eu costumava falar com as plantas em nossa casa e elas cresciam selvagem e louca. Minha mãe sempre disse que era como uma selva em nossa casa. — Como o átrio tem, repleto de plantas. Você tem pássaros lá, voando ao redor, às vezes. — Canários. Eles amam as plantas.

Ela colocou as mãos sobre a ferida e instantaneamente ele sentiu o calor. — Esse está cicatrizando muito bem e muito mais rápido do que eu esperava. Isso é você, não tanto por mim. — Você pode controlar seu corpo melhor que qualquer um que eu já ouvi. — Eu treinei com alguns monges na China. Podiam fazer coisas incríveis. Foi assim que eu aprendi impedir de sangrar quando eu fui esfaqueado tantas vezes, —admitiu. — Eu sabia que você tinha que ter feito algo. Essa ferida no seu coração devia ter te matado. Eu vou tentar abrir de novo o caminho dos nervos danificados. Eu sei que não parece grande, enquanto eu estou fazendo isso, mas se formos persistentes, eu acho que, eventualmente, ele vai tirar a maioria de sua dor.

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Ele quase não ligava se funcionou ou não. Ele gostou da forma como ela se preocupava com ele, tocá-lo com tanta delicadeza e olhando para ele com essa preocupação em seu rosto. — Você não disse nada sobre o meu pedido de casamento. Ela inseriu a primeira agulha. — Eu não sabia que eu tinha que dizer alguma coisa. Não foi exatamente uma pergunta. Mais parecido com uma declaração. —Ela fechou os olhos e passou as mãos pelo seu corpo, demorandose sobre as grandes estrias elevadas perto de seu coração. Gavriil não tirava os olhos de seu rosto, a concentração profunda, o atingindo com sua mente e coração, bem como o presente dela. Parte de sua capacidade, ele percebeu, estava dela dando a si mesma. Ela estava disposta a compartilhar a dor, se necessário. Ele ficou muito quieto e deixou ir a sua necessidade de estar em alerta total, se estendeu para ela como ela estava chegando para ele, ele se conectou com seu dom. Ele sentiu o calor de cura que ela derramou nele, traçando os caminhos de seus nervos danificados e encontrando os lugares onde eles foram bloqueados. Sua amiga, a médica, Daiyu Zhang, tinha que ter ficado surpresa quando ela ensinou Lexi acupuntura. Lexi tinha que ter sido precisa desde a primeira vez que Daiyu Zhang tinha mostrado-lhe o que fazer. Lexi pode facilmente visualizar os caminhos e "ver" os bloqueios. Não era de admirar que ela poderia curar os outros. Ela colocou agulhas em vários lugares no peito onde ela teve a primeira sessão, mas ela acrescentou mais desta vez. Duas vezes ela passou as mãos sobre uma segunda facada e calor derramou através de seu corpo. Ela alisou seu cabelo para trás novamente. — Vá dormir, Gavriil. Eu vou cuidar de você. Você precisa de repouso absoluto durante meia hora. Seus irmãos vão cuidar de alguém chegando perto da fazenda, e a própria fazenda nos avisará. Quando Airiana voltou, eu fixei uma espécie de rede de energia que nos rodeia. —Ela fez uma careta. — É claro que deixou você entrar. — Ele reconheceu-me da forma ele faz com todos vocês. Eu sou um Prakenskii, como meus irmãos. Claro eu saberia. E sua fazenda provavelmente reconheceu que sou o seu companheiro. Seu parceiro. O homem que vai se casar com você. —Seus olhos se encontraram dela. — Se você me quiser.

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Ela umedecido lábios, com cautela. — Se eu sei que posso te fazer feliz, Gavriil, eu vou dizer que sim, mas até lá não. Não vou estragar a sua vida, porque não posso ter uma relação física. Eu já estou mais do que a meio caminho para me apaixonar por você. Eu sei disso. Não me envergonho de admiti-lo, mas não é bom o suficiente apenas sentir a emoção. Eu tenho que ser capaz de mostrar a você. — A meio caminho? —Ele capturou sua mão e trouxe-a para a beira da cama. — Apenas a meio caminho? — Eu disse mais do que a meio caminho. — Eu estou por todo o caminho. Eu caí como uma tonelada de tijolos, e este absurdo a meio caminho tem que ir. Você tem que estar lá comigo.

Ela deu um pequeno suspiro fingido. — Vou ver o que posso fazer. Agora vá dormir. Vou ver se os cães querem sair por alguns minutos para fazer o seu negócio, e eu estou esperando Kiss vai encontrar o lugar certo para ter seus bebês. E não em uma das camas. — Ela foi para as camas? Ela sabe melhor. — Não, ela não fez, mas ela teve checando todos os outros lugares possíveis na casa, e eu acho que era o próximo na sua lista. Vá dormir. Não estou brincando, Gavriil. Se você não fizer isso, eu vou nocautear você com uma frigideira.

Ele tentou não rir. Dói-me a rir. Ele estava deitado de costas com apenas um lençol sobre seu corpo nu e agulhas saindo de seu peito quando ela o ameaçou—com uma frigideira. — Pensa em mim enquanto estou dormindo, solnyshko moya, porque tenho a intenção de sonhar com você.

Lexi sorriu para ele e saiu do quarto. Ela teria fechado a porta, mas ela o conhecia bem o suficiente para saber que ele se oporia. Ela foi direto para o telefone na cozinha para reproduzir a gravação, querendo ver se ela poderia identificar a voz. Se ela pudesse, talvez Jonas encontraria o homem antes de

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Gavriil. Ela queria que Gavriil tivesse a chance de levar uma vida normal—uma pacífica. Havia trinta mensagens e das trinta mensagens, apenas nove eram mensagens de negócios legítimos. As outras vinte e um eram ameaças e depois de ouvi-los repetidamente, ela percebeu que seis vozes diferentes tinham deixado as mensagens. Dos seis, ela estava certa de que uma pertencia a um homem chamado Benjamin Frost. Ele tinha sido um executor para o Reverendo, e quando cada composto tinha sido invadido, ele não tinha sido capturado. Ele tinha sido um dos mais brutais de todos os executores, e muitos dos líderes dos outros compostos temiam que ele tinha muita influência sobre o Reverendo. Ela escreveu o nome e colocou mais cinco pontos de interrogação sobre a folha no caderno. Kiss choramingou, e ela se virou. O cão cheirou a porta. Se ela a deixasse sair e ela encontraria um lugar lá fora para ter seus filhotes, Lexi temia que ela não seria capaz de trazer o cachorro para dentro. — Tudo bem, —ela disse em voz alta, — mas você tem que me obedecer.

Ela saiu pela porta da cozinha e chamou os cães atrás dela. O vento tinha aumentado a velocidade, correndo em direção a casa, carregando gotículas de água com ele. Ela provou sal e mar, quando ela levantou o rosto para o céu. Sobrecarga de nuvens giraram em redemoinhos gigantes de preto e cinza e branco, rolando para atirar para cima em grandes torres giratórias. — Depressa, —ela advertiu. — A tempestade está a ponto de quebrar a qualquer momento e vocês não querem ser apanhados aqui. Vocês vão ficar encharcados. —Os cães tinham pelos mais longos, ondulados e barbas com cabelo crescendo longo sobre seus olhos. Seu pelo absorvia a água facilmente. Ela sabia porque ambos adoravam enfiar suas cabeças no prato de água e em seguida sacudi-las espalhando água de uma extremidade da cozinha para o outro. Gavriil tinha colocado várias toalhas de mão pequena em cada quarto, e agora ela sabia o porquê. — A tempestade está vindo, vocês dois, se apressem. Façam seu negócio agora. —Ela fez o seu melhor para soar autoritária. Ela ainda estava um pouco intimidada pelos cães de grande porte, embora Drago parecia gostar dela, e ela estava começando a sentir pena de Kiss.

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O céu já tinha escurecido, embora só era fim de tarde. Ela amava as tempestades. Ela adorava sentar na varanda e vê-los vir do mar. Rikki sempre teve o cuidado de evitar água demais de prejudicar suas lavouras, para que ela não se preocupa-se com danos, e ela amava do jeito que as árvores e plantas respondiam à chuva. Ela andou ao redor da casa, e se surpreendeu de que os dois cães a seguiu. Quando ela pisou na varanda da frente, ambos os animais fizeram o mesmo. — Ele disse para me proteger, não foi? —perguntou ela, perceber Gavriil tinha dado os dois Black Russian Terrier o trabalho de cuidar dela. — Tanto por você gostar de mim, Drago. Você tinha me enganado por um momento.

Kiss, gemeu e começou a ofegar. — Uh oh. Eu acho que você precisa encontrar o seu lugar, pequena mamãe. —Lexi disse e abriu a porta para sinalizálos dentro do jeito que ela tinha visto Gavriil fazer. Ambos os cães responderam empurrando sua perna, quase a empurrando para dentro da casa. Lexi riu e deu-lhes um arranhão debaixo dos queixos deles. — Bem. Eu vou primeiro, mas você percebe que ser mandado por vocês dois é embaraçoso. Você pode tentar quando estivermos sozinhos, mas não na frente de alguém. Vai ser ruim o suficiente quando Gavriil se sentir bem novamente. Eu aposto que ele é do tipo mandão. Ela fechou a porta exatamente quando os céus se abriram e a chuva caiu em folhas contínuas de prata brilhante. Kiss correu pelo corredor em direção ao quarto onde estava Gavriil. Não havia como impedi-la. Claramente, ela queria a companhia do homem que tinha criado ela. Lexi a seguiu através da porta aberta. Gavriil parecia estar dormindo, mas ela sabia que ele não estava. Ele estaria em alerta no momento em que entraram na casa, mas os olhos dele permaneceram fechados, e ele parecia mais jovem, as linhas em seu rosto gravadas não tão profundo. Lexi observou Kiss ir até um canto, dentro do closet aberto, onde Gavriil tinha feito um ninho para o cão. Era grande o suficiente para ela e os filhotes se encaixarem perfeitamente bem dentro do closet na parte mais profunda, no

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canto. Lexi tinha colocado cobertores, lençóis e toalhas no fundo, esperando que Kiss fosse utilizá- lo. Kiss arranhou ao redor, empilhando os velhos lençóis e toalhas em uma cama mais confortável, antes dela se deitar. Uma vez dentro do armário, ela era quase impossível de ver. Estava escuro e ela tinha deslizado longe para as sombras, mas Lexi podia ouvir sua respiração ofegante, como se ela estivesse desconfortável. Ela fez seu caminho para Gavriil, colocando as mãos sobre seu corpo para sentir se as vias estavam começando a responder à terapia antiga. Ela não podia ajudar a si mesma, nem ela tentou interromper o súbito impulso de inclinar-se e escovar um beijo em sua boca. Havia algo nele que a atraía. Ele não parecia ter muito de uma vida. Juntos, eles poderiam fazer algo de bom, ela estava certa disso, e ainda ela temia que ela seria a única a segurá-los. Seus medos. Seu trauma. Ambos estavam quebrados, não havia nenhuma dúvida sobre isso. Desde o início ela achou que ela estava salvando-o. Ela estava certa disso até aquele momento. Olhando para seu rosto, ela sabia que era o contrário. Gavriil a estava salvando. Ele levantou os cílios e ela se viu olhando em seus incríveis olhos azuis escuros. Era um pouco como cair na noite. Ele a fez consciente de si mesma como mulher, tão feminina. Ela nunca tinha se sentido feminina antes. Seu corpo tinha sido sempre algo que ela cobriu e não pensou. Agora ela estava ciente de seus seios doloridos e estômago nervoso, o calor entre suas pernas. Sua temperatura corporal até mesmo subiu como se ela estivesse com febre quando ela estava perto dele. Pior, ela estava consciente dele como homem. Ela não conseguia respirar sem respirá-lo em pulmões. Seu corpo estava em chamas por causa deste homem. Ela tinha estado morta por dentro e por fora. Mesmo a casca de seu corpo tinha sido quebrada, e de repente ela estava viva novamente. Era ao mesmo tempo assustador e emocionante. Ainda assim, ela não sabia o que fazer. Sendo a única fazendo a economia lhe deu uma meta e propósito com que ela poderia viver. Se ele era o único a fazer a economia...

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Ela não conseguia respirar. Não conseguia encontrar ar. O quarto realmente girou, e as pernas dela virou borracha. Seu estômago revirou e a necessidade de escapar a alcançou. Ela olhou ao redor em busca de um lugar para correr, se esconder, mas ela estava congelada. Seu coração batia tão forte, tão rapidamente, ela temia um ataque cardíaco. — O que é, solnyshko moya? —Ele pegou a mão dela. — Você tem lágrimas em seus olhos.

Ela tinha que responder-lhe. Tinha que haver honestidade entre eles, e ele tinha sido mais do que honesto, correndo um risco quando outros teriam mentido. Sua voz tremia e parecia impossível conseguir as palavras quando ela não conseguia encontrar ar. — É você, Gavriil. Eu percebi que eu sou á única pessoa que precisa de você. — Não entendo, Lexi. — Você me tentou. Esse baixo sussurro seu. Aquela voz suave e sentimento torturado para você. —Ela fechou os olhos, se sentindo perdida. — Quase como se você me desafiou a vir até você. Eu ficava cada vez mais perto da chama, eu simplesmente não conseguia parar. —Suas pernas iam desmoronar e ela iria encontrar-se no chão em um minuto. — Lexi, tire as agulhas. —Gavriil deixou um comando. Ele não tinha certeza do que tinha acontecido ou por que ela estava de repente questionando seu relacionamento estranho, mas ele não ia perdê-la. — Você não estava vivendo uma vida. Todo esse tempo eu pensei que poderia ajudá-lo. Eu poderia fazer a diferença na sua vida. Dar-lhe paz, tirar a sua dor e talvez dar-lhe uma vida melhor. Algo melhor do que mudar a cada dois dias e nunca confiar em ninguém. Eu insisti. Eu pedi para você ficar comigo. —Ela olhou ao redor impotentes, o quarto girou tão rápido que ela temia que ela iria desmaiar e ficar eternamente envergonhada por suas inadequações. — Você está rescindindo sua oferta? —Seu polegar deslizou sobre seu pulso interno.

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— Eu não sei o que sentir agora. —Ela parecia perdida. — O que estou dando a você, afinal? O que é que você precisa de mim? — Tire estas agulhas, Lexi. Eu não posso falar com você sobre algo tão importante com tais desvantagens. — Não sei o que fazer, agora. Eu não sei o que sentir ou como agir.

Ela estava completamente em pânico. Ele podia ver nos olhos dela e ouvilo em sua respiração. Ele xingou em russo e começou a retirar as agulhas de si mesmo. Ela fez um único som e tentou ajudá-lo, mas suas mãos tremiam tanto que ela mal conseguia agarrar as pequenas agulhas. No momento em que ele estava livre, ele sentou-se e segurou ela quando ela teria fugido do quarto. Ele era rápido, seus reflexos afiados e ele tinha seu pulso, puxando-a de volta para seu lado, e depois colocando-a na cama ao lado dele. — Não, —decretou. — Você vai ficar aqui e falar comigo. O que causou em você esse pânico? Você enfrentou os cães sem pestanejar e agora você está pronta para cavar um buraco e se esconder.

Lexi balançou a cabeça, tentando desesperadamente arrastar ar em seus pulmões. Ele empurrou sua cabeça para baixo, a palma da mão segurando a nuca de seu pescoço. — Respire, solnyshko moya, uma respiração lenta agradável, e então você pode falar comigo. Ela tentou por ele. Seu corpo tremeu, mas ela trabalhou em controlar sua respiração. — É você, Gavriil. Você é esse homem forte, corajoso. Olhe para você. Realmente, dê uma olhada em si mesmo. Eu me convenci de que eu poderia ajudá-lo—que você estava tão quebrado em seu caminho, como eu sou. Eu pensei que você precisava de mim, mas você não. Você não precisa de ninguém, muito menos alguém como eu. — De onde diabos vem isso? —ele exigiu, permitindo-lhe levantar a cabeça. Ele precisava de um inimigo para culpar. Nada do que ela disse fez um mínimo maldito sentido.

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Ela permaneceu em silêncio, recusando-se a olhar para ele. Gavriil sacudiu a cabeça. — Você realmente não sabe, não é? Você não tem idéia do que é você para mim. Nem ao menos uma pequena pista. Ela roubou um rápido olhar debaixo de seu cabelo um pouco espalhado. Ela deu uma sacudida rápida de sua cabeça. — Você é tudo. Isso é o que você é. Tudo. —Ele enunciou a palavra. — Você é a única pessoa que importou para mim o suficiente para me fazer querer ficar. Para assentar. Você salvou minha vida. Eu ia morrer depois de dizer adeus à minha família. Eu sabia que Sorbacov iria enviar seus assassinos atrás de mim e, mais cedo ou mais tarde eles me pegariam. Isso não importava. Morrer verdadeiramente porque eu não tinha motivos para viver. Você me deu uma razão.

Ela balançou a cabeça novamente. Gavriil pegou seu queixo e forçou-a a olhar para ele. — Você sabe por que você está tendo um ataque de pânico? Nem descobriu isso ainda? — Não é um ataque de pânico, —disse ela em uma voz baixa. — Claro que é. Eu mencionei casamento. O casamento é profano para você. Correntes. Uma ditadura. E a quem exatamente você estaria amarrandose? Um cara legal? Um homem que é doce e facilmente a conduziria por aí? Não, você saiu e consegiu um lobo. Ele nem sequer parece com uma ovelha. Claro que você está tendo um ataque de pânico. Casamento representa tudo o feio que aconteceu com você.

Ela parecia horrorizado. — Isso não é verdade. —Ela não parecia convencida. Ela parecia chocada e com medo, mas o tom dela lhe disse que ele estava no caminho certo. — Claro que é, e sua reação é perfeitamente natural. Caine a levou de sua casa e te obrigou a entrar no que ele chamou de casamento. Você suportou anos de abuso de um pedófilo pervertido, sádico, em nome do casamento. Como poderia você não associar a palavra com algo horrível?

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Ela inclinou-se para o calor do seu corpo, não longe dele, como se ele lhe deu o conforto e ela não estava muito consciente disso. Ele queria puxá-la para o seu colo, mas ela estava rígida, seu pulso batendo e a sua respiração ainda irregular. Ela estava, pelo menos, pensando, ouvindo-o. — Eu pensei que foi bonito quando Rikki e Judith estavam casando, —ela disse em uma voz baixa. — Estou ansiosa para o casamento de Airiana. — Eles não são você. Nós já estamos conectados. Ambos sabemos que eu fiz isso sem sua permissão. Em certo sentido, assim como Caine levou sua escolha, eu fiz também. — Não. —Ela virou-se para encará-lo, ali mesmo na cama, seus olhos verdes escuros com raiva, o pânico se afastando. — Você não é nada como Caine. Nada. Nunca se compare com ele novamente. Você é cuidadoso com meus sentimentos e gentil e eu não consigo imaginar você me machucando. — Realmente, Lexi? Eu tinha a minha mão em torno de sua garganta. — Eu sabia que você não iria me machucar, Gavriil. Quando eu estou com você, eu me sinto segura. Mesmo assim, quando estávamos juntos, eu queria mantê-lo aqui na fazenda onde eu pensei que eu poderia tornar sua vida melhor. Eu senti como se nós pertencemos. — A menos que eu mencione o casamento. —Deliberadamente, ele empurrou humor em sua voz.

Houve um pequeno silêncio. Um sorriso lento, relutante que tocou sua boca rapidamente e desapareceu. — Eu acho que você pode estar certo. Não pensei sobre isso. Eu sei que não era um casamento de verdade, qque uma união entre um homem e uma mulher deve ser uma parceria. Eu sei que Caine era sádico. Eu não era a única pessoa que ele machucou. — Isso é tudo intelectual, Lexi, não emocional. Você pode recitar a verdade durante todo o dia, mas suas emoções não podem necessariamente receber ordens. — As suas são, —ressaltou.

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Ele balançou a cabeça. — Não quando se trata de você. Quando você entrou em pânico e eu não tinha certeza do que estava errado, eu pensei que poderia perder você e eu comecei a entrar em pânico também. — Não, você não estava. Eu estava prestando atenção você. Sua expressão nunca mudou. — Só porque eu não mostrar a emoção, Lexi, não significa que eu não estou sentindo alguma coisa. Quando se trata de você, você pode apostar que eu estou sentindo alguma coisa. Não quero que você pense que você não é valorizada por mim. Oferecendo casamento foi a minha forma de mostrar o quanto eu valorizo você, mas eu sei que estamos conectados. Não temos de entrar em uma igreja e dizer os votos para nos unir. Se você precisa da liberdade que você tem agora, então é assim que nós vamos fazer isso. Mais do que qualquer outra coisa, Lexi, você tem que saber que tenho as suas costas. Apenas fale comigo quando algo não parecer certo. — Eu não sabia que era isso o que me chateou. Eu senti todo o tempo que estávamos em igualdade. Que eu tinha algo para oferecer a você e ninguém mais poderia. — Que é completamente a verdade. Absolutamente a verdade. Eu não estaria sentado aqui com outra mulher. — Você não sabe disso. Este é o momento certo para você, Gavriil. Talvez você estivesse apenas aberto porque seus irmãos...

Ele colocou o dedo sobre a boca para cortá-la. — Olhe para mim. Eu não sou nenhum jovem. Eu viajei o mundo. Eu nunca tive outra mulher, ou quis ter uma. Você é ela. A única. Nós encaixamos. E eu estou bem com sendo quebrado. Você está bem. Não há certo ou errado aqui, solnyshko moya, é só nós dois. Nós podemos fazer nossas próprias regras. Lexi assentiu com a cabeça. — Me desculpe, Gavriil. Não sabia que ia acontecer. Essa é uma das minhas maiores sobras de meus dias naquele composto. Eu não consigo parar os ataques de pânico, e não faço idéia do que vai dispará-los. Eu odeio deixar a fazenda porque tenho medo que isso vai acontecer em público.

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— Você acha que você tendo ataques de pânico vai me fazer pensar mal de

você? — Eu acho menos de mim. Eu deveria ser capaz de controlá-los, mas não posso, não importa quanto eu tente. Eu aprendi todas as ferramentas que dão a alguém como eu, e ainda, eu não posso superá-los. É claro que eu não quero que você veja isso em mim. Eu quero que você sinta como se você estivesse recebendo alguém especial.

Ele riu. Ele não podia evitar. — Lexi, você está falando com um homem que matou pessoas para viver. Eu sou uma máquina meu empregador aponta para alguém e ordena que eles morram. Eu sigo essas ordens. Eu não penso nisso. Eu não questiono isso. Eu não me importo. Eu apenas faço-o. Que tipo de homem você acha que você está recebendo? Em comparação com as minhas falhas, a sua minúscula falha parece um pouco trivial. Lexi abanou a cabeça. — Você não é assim. Você só pensa que é. Eu sei que não é verdade porque você disse que todos que o madaram ir atrás porque alguém disse que era ruim, você fez sua pesquisa, você não deixá-os apenas apontar um alvo. Em qualquer caso, eu posso ver o passado desse homem para o outro, aquele que você esconde até de si mesmo. — Aquele homem não sai, muitas vezes, Lexi. Na verdade, ele não sai por ninguém além de você. —Gavriil acariciou a mão pelo seu cabelo. Seu rabo de cavalo tinha que ir. Eles estavam dentro da casa e ele queria todo aquele cabelo luxuoso em cascata como uma cachoeira ondulando pelas costas. — Ele sai com uma menina de catorze anos de idade, que precisa de ajuda. E com um par de Black Russian Terrier. Eu aposto que ele sairia em torno de seus irmãos também. — Não me pinte como um santo. Não vai funcionar. Acho que é importante você ter um retrato exato de mim em todos os momentos, caso contrário você vai ter um dia amargamente desapontado e isso é a última coisa que eu quero.

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— Não tenha medo, Gavriil Prakenskii. Eu nunca vou vê-lo como um santo. Só sendo um Prakenskii impede que isso aconteça, —ela assegurou-lhe, com uma pequena risada. — Eu tenho que ir nos arranjar algo pra comer. — Eu vou te dar uma mão. Deixe-me pegar minha camisa. — Não esqueça as calças, —aconselhou. — Nunca se sabe quem pode aparecer. —Ela foi até a porta. — Como o xerife, —acrescentou ela, e caminhou para fora.

Gavriil ficou olhando para ela e, em seguida, encontrou-se rindo. Ela assustou o inferno fora dele, e, em seguida, de alguma forma fez tudo bem de novo, tão certo que ele podia rir. Isso não fazia sentido para ele. Ele não sabia como ele ia viver em uma montanha-russa após sua vida bem organizada, mas ele estava determinado a montá-lo todo o caminho. A mulher valia cada abalo emocional. Ele arrastou-se em suas roupas e foi verificar Kiss. Sua respiração ofegante indicou que ela estava nos estágios iniciais do trabalho de parto. Ele pegou a cabeça entre suas mãos e olhou nos olhos dela, murmurando a sua confiança, deixando-a saber que ele estará lá no armário com ela quando ela der à luz. — Você é linda, Kiss, —ele disse suavemente. — Você vai ser uma mãe maravilhosa, assim como aquela mulher que no momento está me deixando um pouco louco. Nós vamos cuidar dela, nós dois, você e eu. Nós vamos fazer certos de que a sua vida é feliz. Certo? Ela vai amar seus bebês.

Kiss lambeu sua mão. Ela não demonstra seu afeto muito frequentemente, e ele estava satisfeito que ela fez isso quando ela estava confusa sobre o que estava acontecendo com ela. Gavriil levantou-se e moveu-se ao redor do quarto, verificando suas armas por força do hábito, e então foi atrás de Lexi em um ritmo mais calmo. Ele a encontrou na cozinha, puxando todos os tipos de produtos fora da geladeira. Ele inclinou o quadril preguiçosamente contra o batente da porta e cruzou os braços sobre o peito. — Quem poderia estar vindo aqui?

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— Estou certa de que você me ouviu, —Lexi disse, enxaguando várias folhas de diferentes tipos de alface. — Jonas Harrington vai vir aqui para escutar as mensagens que vários membros do Culto me deixaram. Eu escutei enquanto você dormia. — Sem mim. —Ele manteve seu olhar fixo no rosto dela. — Você sabia que eles estavam me ameaçando. Foi apenas mais do mesmo. Sério, não havia nenhuma necessidade para você ficar lá comigo ouvindo suas ameaças vis. — Claro que havia necessidade. É chamado de suporte. Não me exclua, porque você achou que eu poderia ir à caça.

Ela fez uma pausa no ato de arrancar as folhas de alface e colocando-os em uma tigela. O olhar dela encontrou o dele diretamente. — Não pode, Gavriil. Você vai e você sabe disso. Não quero essa vida para você. Eu não quero ser a causa de você sentir como se você tem que continuar nisto. — Lexi, não vai me deixar fora disso. Essas pessoas não estão brincando. Você já sabe o que eles são capazes. Você realmente acredita por um momento que eu vou entregá-los ao xerife e achar que isso está resolvido? — Eu acredito que você deve ter uma chance de viver em paz, Gavriil. Caçar criminosos e matá-los não é pacífico. — Para mim é, especialmente se eu sei que essas pessoas nunca terão a oportunidade de tocar em você ou alguém que você ama.

Ela mudou-se em torno da ilha central e veio direto para ele, de pé em frente a ele, seus olhos suaves e mais amoroso do que ele sentiu que merecia. — Gavriil. Não, você tem que parar.

Ela colocou a palma da mão diretamente sobre uma das cicatrizes em seu abdômen. No mesmo instante ele sentiu o calor. Sua energia era forte. Ele apertou sua própria mão sobre a dela, segurando-a para ele, desejando que o material de sua camisa estivesse fora do caminho para que eles pudessem estar pele com pele.

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— Se eles vierem em nossa propriedade e nós precisamos nos defender, então sim, nós vamos lutar contra eles de qualquer maneira que pudermos, mas você não pode ir caçá-los. —Sua mão parecia derreter direto através do algodão fino de sua camisa de modo que ele se sentia quente onde ela estava tocando. — Deixe Harrington lidar com isso.

Ela o mudou de maneiras que ele nunca esperava. Ele pegou sua mão e levantou-a à boca para pressionar um beijo no centro da palma da mão. Solnyshko moya, você está pedindo uma tarefa impossível de mim. Sou incapaz de dar-lhe essa coisa que você deseja. Eu sou um caçador de homens. Isso é quem eu sou. Ela balançou a cabeça. — Você é meu homem. Isso é quem você é. Ele emoldurou seu rosto com as mãos e inclinou a cabeça para a dela. Seus lábios eram macios e quentes e derretidos sob o seu. Ele a beijou suavemente no início. Com ternura. O amor brotou e abrangeu ele. Não havia lugar melhor para estar do que com ela. Sua boca era o paraíso. Quente. Cheio de paixão. Ela se entregou a ele timidamente no início. Timidamente. Então ela deixou-se ir e simplesmente aceitou o desejo derramando em ambos. Eletricidade arqueado entre eles. Relâmpago brilhou em suas veias. Uma febre de necessidade se enfureceu como se tivessem pegando fogo e queimou quente e puro juntos. Gavriil puxou-a em seus braços, segurando-a mais próximo possível. Ele a desejava em sua cama, toda a pele e calor, sua boca movendo-se sobre ele, saciando as demandas urgentes que estavam se tornando difícil de ignorar. — Eu amo que você quer que eu tenha esta vida com você. Eu também quero, mas eu não posso ser alguém que eu não sou, Lexi. Eu não posso ter alguém te ameaçando e só ficar à margem. Você sabe disso, não é?

Ela descansou a cabeça sobre o coração. — Eu quero você tão seguro quanto você me quer. Você consegue entender isso? Você se sente invencível, até mesmo para mim, mas você não é. Você me disse que eu era o seu tudo. Que eu sou o teu mundo. A razão pela qual você ficou vivo. Alguma vez lhe ocorreu que eu me sinto da mesma maneira exata sobre você?

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Ele não tinha. Ele não podia imaginar que a emoção avassaladora que ele sentia por ela foi duplicada em alguma forma. Não parecia possível. — Eu sou tão ligado a você, Lexi, que eu não posso pensar em linha reta, às vezes, —ele admitiu. — Você não me dá ataques de pânico, —ela apontou, puxando-se para fora de seus braços com um pequeno sorriso em seu rosto. — Isso deve contar para alguma coisa.

Ele a seguiu até a ilha central, onde ela estava claramente montando uma salada. Ela já tinha ovos fervendo e havia vários cortes de carne em tigelas. Ela habilmente cortou pepinos e tomates enquanto ele picou cebolinha. — Estou falando sério, Lexi. Quero que me diga quem são estes homens que a ameaçaram. Eu sei que você os conhece. — Infelizmente, eu sei que você está falando sério. —Ela suspirou e adicionou croûtons12 frescos à mistura. — Eu não posso te impedir, mas você pode considerar que não está protegido aqui nos Estados Unidos e se você for pego, você vai ser preso. — Você acha que o meu Governo protege a qualquer um de nós? —Gavriil levantou uma sobrancelha.

Ela acrescentou abacate à crescente mix de vegetais já na tigela. — Será que eles não? — Claro que não. Eles nunca iriam admitir que enviaram assassinos atrás de alguém. Nenhum governo vai admitir que eles os têm ou usá-los para eliminar alguém importante. — Por que você simplesmente não se afasta de tudo isso?

Ele deu de ombros. — Meu irmão mais novo, Ilya foi para fora em campo aberto. Ele trabalhou como um agente da Interpol, mas antes, eles o usaram em ___________________________________ 12 croûtons - é um pequeno pedaço de pão, frito ou assado com

óleo, azeite ou manteiga, utilizado para acompanhar sopas ou saladas.

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algumas operações secretas comprometedoras e, em seguida, ameaçaram expôlo. Ele teria sido morto. Quando éramos garotos, ambos Viktor e eu concordamos em fazer tudo o que fosse necessário, desde que dessem a Ilya uma vida decente. Na maior parte, Sorbacov manteve a sua palavra e mantivemos a nossa. — Então você é um homem honrado.

Ela colocou a tigela de salada na mesa e adicionou várias outras tigelas menores com outros ingredientes. Ele levou os pratos e talheres enquanto ela voltou para o molho. — Eu tentei ser um homem que meu pai ficaria orgulhoso, —ele disse.

Ela sorriu para ele enquanto ela sentou-se em uma cadeira. — Eu acho que você é extraordinário. Eu ainda não posso acreditar que, quando eu olho para você, que você está sentado à minha frente, me dizendo que quer ficar comigo. — Com ataques de pânico e tudo. —Ele ergueu uma sobrancelha para ela. — Para não mencionar o beijo é excelente. Eu sou tudo sobre o beijo.

Ela riu brevemente, a preocupação desaparecendo de seus olhos, mas então ela olhou diretamente para ele, sério novamente. — Eu acho que você vai fazer tudo o que você sente que é certo, mas me prometa que, quando você faz, que você sempre vai voltar para mim. — Nada vai me impedir de voltar para casa com você. — Eu ainda vou ter o Jonas Harrington escutando as mensagens. Eu só reconheci uma das vozes. O Reverendo configurou diversos compostos, não apenas aquele onde eu era mantida. A polícia invadiu eles e algumas das principais pessoas foram levados sob custódia, mas nem todos eles foram considerados culpados. E nem todos eles foram presos. Eu não conheço os outros que me ameaçaram.

Gavriil deu de ombros. — Ilya mencionou que Harrington era um bom homem e que ele é casado com uma Drake. Acho que não fará mal tê-lo do nosso lado.

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— Eu tenho que trabalhar amanhã. Eu não fiz muito mais do que replantar meu campo de alface. — Esta tempestade vai durar algum tempo. Toda a noite, mas nós vamos ser capazes de obter muita coisa feita amanhã. —Ela derrotou-o com o que ela considerou era o seu olhar mais severo. — Mesmo se chover.

Ele pensou que seus olhos "severos" eram bonitos—todo verde musgo fresco. — Vamos tomar o nosso chá na varanda e observar a tempestade depois do jantar, —ele sugeriu. Seus olhos se iluminaram, se transformou em esmeraldas cintilantes. — Eu adoraria isso. Eu amo tempestades. — Você não saberia se Kiss iria ter seus filhotes durante uma tempestade? Sei que você não gosta de dormir na cama, mas talvez seja uma boa idéia que hoje ficasse no quarto comigo assim se algo der errado, nós dois podemos ajudála a ter seus filhotes com segurança.

Foi uma aposta, mas ele precisava de uma boa razão para trazê-la de volta para o quarto. Ela estava obviamente interessada nos cães, e ela estava muito compassiva. Ela deu a ele um olhar, mas ela não protestou. Gavriil sabia quando ficar em silêncio, agora que ele sabia que estava indo para fazer o seu caminho.

13 Gavriil estava ouvindo a tempestade. À medida que a noite avançava, a chuva aumentou em volume novamente. O vento uivava por entre as árvores e jogava água nas janelas de uma forma caprichosa, dobrando os galhos das árvores para que eles serraram um contra o outro em voz alta.

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Lexi jazia enrolada ao lado dele, com apenas um lençol fino separando seus corpos. Ela ficou do lado dela, afastando-se dele, mas ela não protestou quando ele curvou seu corpo protetoramente em torno dela e deslizou um braço ao redor de sua cintura para segurá-la para ele. Ele estava ciente dela cada suspiro, cada movimento de seu corpo. Ele tinha tirado o laço do cabelo dela e espalhou em torno dele, rico e luxuoso, uma riqueza de seda rubi escura, que ele não conseguia parar de enterrar seu rosto. Apenas inalando o cheiro dela deu-lhe um pau duro, um grosso e doloroso lembrete que seu corpo veio a vida a qualquer momento que ela estava perto. Nenhum dos dois falou, ouvindo a música selvagem da noite. Ele arrastoua para mais perto dele, empurrando seus quadris firmemente contra ela, de modo que o comprimento grosso de seu pênis dolorido pressionou em suas nádegas, encontrar uma casa confortável. Ele ouviu ela inalar, um suspiro cru, mas ela permaneceu imóvel. Ele esperou até que a tensão se dissipou antes de ele escorregou a mão por baixo do material fino de sua camiseta costas nadador, espalhando seus dedos para assumir tanta pele quanto possível de sua caixa torácica estreita. As pontas dos dedos aninhado sob os seios macios. Mais uma vez, ela endureceu um pouco, mas ela não protestou ou se afastou dele. Ele a segurou, mantendo a respiração lenta e até, querendo que ela aceitasse o seu toque em sua pele nua. Gavriil não tentou esconder a sua necessidade dela ou a reação de seu corpo a ela. Para que eles tenham qualquer tipo de relação física, ela teria que se acostumar com ele tocando ela, querendo o seu corpo, precisando dele. — Você sempre dorme de pijama? —ele perguntou. — Você sempre dorme nu? —ela rebateu.

Ele passou os dedos para frente e para trás suavemente ao longo da parte inferior dos seios. — Sim. As roupas se juntam e eu tenho um tempo bastante difícil dormindo sem isso. Ela ficou em silêncio por um momento. Ele sentiu-a relaxar ainda mais contra ele, empurrando seu traseiro de volta com mais força contra sua virilha. Suas nádegas esfregando contra ele apenas por um momento, uma reação

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involuntária que ele estava certo, e ele teve que fechar os olhos e permitir que seu corpo absorver a onda de calor. Por um momento, ele não conseguia respirar com vontade dela. — Ele disse que era errado dormir nua, —ela admitiu. — Que meu corpo tentava os homens e os arrastava para baixo de seu nível espiritual. Ele me fez dormir em moletons grossos. A única vez que eu não tinha roupas era quando ele me punia.

Gavriil sentiu uma raiva fria crescendo em uma onda de ódio puro em direção ao Caine morto e seus amigos repugnantes. — Eu prefiro você tentando o meu corpo, anjo moy. Tudo o que ele disse a você era uma mentira. Não o deixe entrar em sua cabeça com isso. — Gavriil. —Ela virou a cabeça e olhou para ele.

A ação empurrou os seios em sua mão. Ele abriu a palma da mão para a copa o peso mole para ele. Ela piscou várias vezes, mas ela não protestou. Diga-me, laskovaya moya13. — Eles me marcaram. Na minha coxa. Acima. Não há nenhuma maneira de tirá-lo de mim.

Ele fechou os olhos brevemente, com o rosto enterrado em seu cabelo. Ele tinha feito algo semelhante e que tinha que tê-la machucado—um terrível lembrete do Caine tomando sua liberdade. — Lexi. —Ele respirou o nome dela. — Eu sinto muito. Eu fiz a mesma coisa com você. Eu não sabia. Eu sei que doeu quando eu coloquei a minha marca na palma da sua mão. Eu deveria ter esperado. Eu deveria pedido o seu consentimento.

Ele deslizou uma mão livre para capturar a palma da mão e trazê-lo à boca. Ele pressionou beijos no centro. — Acredite em mim, solnyshko moya, estou mais arrependido do que posso dizer-lhe. —Quanto mais ele soube do Caine, ________________________________ 13 laskovaya moya – em russo meu carinho

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Sea Haven/Sister of Heart 4 mais ele temia que ela iria pensar que havia muitas semelhanças. — Não, —ela respondeu suavemente. — Não vá por aí. Eu preciso dizer isso a você. Eu preciso que você ouça o que estou dizendo.

Ele enfiou a mão sob a blusa, precisando ficar perto e conectado. — Eu tenho cicatrizes. Nas minhas costas e na parte de trás das minhas coxas. Elas são feias.

Se ele pudesse ter matado Caine muito mais lento do que ele tinha, ele teria feito isso. Ele nunca iria sentir remorso pelo que tinha feito para o homem. — Eu tenho cicatrizes em cima de mim, frente e verso, e isso não te incomoda.

Ela se virou e se aconchegou mais profundamente no travesseiro. Ele manteve sua mão enrolada em torno de seu seio direito. Seu mamilo pressionado contra o centro da palma da mão. — Não é a mesma coisa e você sabe disso. Um homem parece... másculo com cicatrizes. Uma mulher pode ficar horrível.

Ele ouviu a chuva batendo contra seu telhado, atirando água sobre os painéis de vidro, e ele respirava-a em seus pulmões. — Você não poderia ser feia para mim, não importa quantas cicatrizes que você tem, Lexi. Se isso é tudo o que está impedindo de dormir nua, tire suas roupas. Deixe-me ver. Vamos acabar logo com isso e você nunca terá que se preocupar com isso novamente. Ele a sentiu inalar profundamente. Havia mais, e ele tinha que deixá-la falar. Ele poderia dizer que era difícil e muito importante para ela. — Meus seios são muito grandes. Ele me fez prende-los porque... — Porque ele gostava de crianças e não mulheres. Você é uma mulher, Lexi, não uma criança, e seu corpo é lindo. Especialmente para mim. Caine não podem chegar até você aqui, a não ser que você permita que seu lixo a cobrir como você se sente sobre seu corpo. Acredite em mim, não nele. Tire suas roupas e seja livre. ocê não cortou seu cabelo e você tem que saber ele é lindo.Tira-os fora e se livre de seu veneno.

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Ele abriu a mão e permitiu que seus dedos massageassem o seio suavemente, pequenas carícias. Ele queria que sua boca lá. Ele poderia passar horas brincando com seus seios fartos e nunca se cansar. Ele podia sentir a reação de seu corpo. Seus seios eram bastante sensíveis. Seus quadris se moveu sutilmente, uma crescente necessidade inquieta. — Eu não estou certa se eu quero me mover. —Sua admissão foi tímida. Envergonhada. Honesta.

Caine realmente não havia tocado seu corpo. Ela o tinha servido, e não o contrário. Lexi nunca tinha experimentado um homem, despertando-lhe da forma que Gavriil foi. Ele transferiu o seu dedo indicador eo polegar para o mamilo, puxando e rolando-o até que ele ouviu seu suspiro audível. Ela sentouse abruptamente, abraçando-se, olhando para ele com olhos aturdidos. Seus lábios estavam entreabertos e ela olhou chocada. — Isso é como um homem que ama uma mulher a toca, Lexi, —ele disse, sem se mover. Ele observou seu rosto cuidadosamente. — Ele ama seu corpo. Ele adora ela. A razão pela qual o ato sexual é muitas vezes referido como fazer amor é porque é isso que ele está fazendo—ele está mostrando com o seu corpo o quanto ele a ama.

Ela assentiu com a cabeça, seus longos cabelos derramando em torno de seu rosto enquanto ela se sentou na beirada da cama, olhando através do vidro para a noite. Ela tomou uma respiração profunda. Ele viu a ascensão e queda de seus seios contra o brilho da janela. Muito lentamente, ela agarrou a bainha de sua camisa e levantou-o acima de sua cabeça. Sua respiração deixou seus pulmões em uma corrida aquecida. A caixa torácica era estreita, enfatizando o inchaço completo de seus seios. Ela deu outro puxão e a camisa tinha saido. Ela não escondeu os seios dele, mas ela virou um pouco para que ele não pudesse vê-la de volta. — Você sabe como um homem pode mostrar mais a sua mulher quanto ele a ama? —Sua voz foi baixa. Ele enganchou seu braço ao redor da cintura dela e puxou-a de volta para baixo, de modo que seu cabelo derramou sobre o travesseiro e seus seios impulsionou para cima em direção ao teto. Em direção a sua boca, enquanto ele subiu em cima dela.

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Ele inclinou a cabeça para ela, sua língua provando sua pele, macia, rosa que o deixava maluco. Ele rodou em seu exuberante monte, acariciando o mamilo com a língua e em seguida, usando os dentes suavemente antes de fechar a boca em torno de seu seio, puxando-a em calor e fogo. Com a mão acariciava o outro seio, puxando e rolando o mamilo enquanto ele amamentou fortemente. Ele sentiu a resposta de seu corpo, a carga elétrica correndo da mama à virilha. Ele deslizou a mão para baixo na sua barriga, precisando do sentimento de posse, enquanto ela se contorcia sob ele, sua pele quente crescendo. Ela fez um pequeno som, estrangulado no fundo de sua garganta. Uma vez que ele estava alerta, cuidado para não se perder na maravilha de seu corpo. Ele levantou a cabeça para olhar para ela. Os olhos dela se arregalaram de puro pânico. O corpo de Lexi queimou com febre. Seus seios doíam e imploraram por mais. Correntes elétricas correram de seus seios para seu núcleo mais feminino, uma magia aquecida que ela não sabia que existia. Era isso o que era fazer amor. Este era o sentimento de total e absoluta necessidade. Querer. Seu corpo inteiro se sentia como se pudesse explodir em chamas, e lá no fundo, a tensão enrolou mais e mais até que ela quase gritou pela liberação. Seu corpo já não pertencia a ela. Ela era de Gavriil. Dele. Sua boca e as mãos a tinham reclamado, e antes que ela soubesse o que esperar, já era tarde demais. Ela queria mais. Tudo. Ela queria sua boca e as mãos sobre ela para sempre ... Um soluço brotou. Se ele a fazia se sentir assim, o que ele iria esperar dela? Ela sabia. Ela teve que fazer tais coisas um milhão de vezes e o pensamento tinha a bile aumentando. Ela não podia. Ela simplesmente não conseguia. Ela nunca seria capaz de dar a Gavriil um presente tão bonito e maravilhoso. Ela ficou rígida, as mãos indo para seu ombro. Gavriil se afastou imediatamente, sorrindo para ela, enfiando o cabelo caindo em volta do rosto atrás da orelha. — Isso é como um homem deve amar sua mulher, Lexi. E isso é apenas o começo.

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Ela olhou para ele, sua respiração vindo em suspiros imperfeitos. Ela estava perto de outro ataque de pânico; ela podia sentir seu coração acelerado e não havia nenhuma maneira de controlar sua respiração. Suas mãos eram gentis—amorosa mesmo—enquanto ele acariciava seu cabelo, pequenas carícias destinadas a acalmar, não despertar. — Será que eu assustei você? —Sua voz baixa e prosaica.

Lexi mordeu o lábio inferior por um momento e, em seguida, balançou a cabeça, ocultando sua expressão com seus cílios. Ela tinha que dizer algo, então, radicou-se para a verdade. — Eu me assustei. Eu nunca me senti assim. — Como o quê? Diga-me como você se sentiu.

Sentia-se mais confusa do que nunca. Ele era tão incrível. Como é que ele poderia querer tanto dela quando ela estava tão quebrada? — Quente. Querendo. Precisando. Muito quente. Meu corpo não se sentia como se pertencesse a mim em tudo. — Foi uma sensação boa?

Ela balançou a cabeça lentamente, o olhar fixo firmemente em seu rosto, sua âncora em uma tempestade muito violenta. Ela amava seu rosto, amava tudo sobre ele, e ela ia ter que salvá-lo de si mesmo. Seu coração doeu. Gavriil sorriu para sua expressão séria. — Eu vou te beijar, por isso não entre em pânico. Apenas um beijo porque eu te acho tão adorável que não posso resistir a você. Ele não esperou por seu consentimento, ele inclinou a cabeça para a dela e tomou posse de sua boca. Mais uma vez, ele teve o cuidado de persuadir a resposta ao invés de exigi-lo, mas ele era um pouco mais agressivo, varrendo a língua em sua boca e duelando com ela, segurando-a mais perto, sua boca insistente. Ela estava definitivamente pegando o jeito de beijar, e como sempre, ele se viu entrando em outro mundo—um de puro sentimento. Sexo sempre foi bastante mecânico para ele, cada movimento, planejado e executado. Ele ditou ao seu corpo, quando ele sentia e o que sentir. Mas não com ela. Tudo era novo e real. O mundo desapareceu e só havia a sensação de

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seu corpo derretendo no dele, pele a pele. Sua boca era o paraíso, um viveiro de prazer levando ele fora dele mesmo por conta própria e afastando qualquer outra experiência que ele já teve. Ela passou os dedos pelos seus cabelos, e seu coração reagiu. Seu sangue surgiu com veemência. Ele a beijou de novo e de novo porque uma vez que não foi suficiente e nunca seria. Gavriil levantou a cabeça, respirando profundamente para trazer o corpo dele sob uma aparência de controle. Ele amava que ela poderia destruir anos e anos de disciplina e treinamento tão facilmente e nem mesmo perceber que ela estava fazendo isso. — Você tem lágrimas em seus olhos outra vez, —ele acusou. — Eu sei. Você é tão incrível, Gavriil. Eu não acho que há um outro homem como você no mundo. Não acho que os homens param o que fazem quando eles obviamente precisam continuar. —Ela tomou uma respiração profunda, estremecendo. — Eles fazem, se eles amam o seu parceiro. Devem estar em sintonia com ela. Agora por favor, mostre-me suas cicatrizes para que você nunca precise se preocupar com isso novamente.

Ela endureceu. Seu olhar deslizou para longe dele. — Isto é ainda mais difícil agora. Eu quero ser perfeito para você. Lexi queria chorar até que todo o quarto foi inundado de lágrimas. Ela não podia fazer isso. Ela não podia. Ele tinha varrido para longe as memórias feias e a levado para um lugar que ela nunca tinha estado. Ela não tinha conhecido uma mulher—ou um homem—que podia sentir assim. Gavriil tinha tão generosamente despertado seu corpo e ao fazer isso, ela sabia que ele estava tão excitado. Ela nunca seria capaz de fazer a mesma coisa com ele. Nunca. O pensamento a fez querer vomitar. Não importa quantas vezes ela disse a ela própria que seria diferente porque era Gavriil, ela sabia que não poderia fazer isso. Agora, percebendo apenas o quanto de necessidade ele sentia, ela teve que admitir sua derrota. Ela

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simplesmente não podia fazer isso com ele—amarrá-lo a uma mulher que nunca poderia satisfazê-lo na cama—e ela não podia. Ela já sabia que suas cicatrizes não importava para ele. Ela olhava nos olhos dele, e ela sabia que ele aceitou-a com todos os seus defeitos. Ele a queria. Ele merecia muito mais. Muito mais. Ela teria de deixar sua amada fazenda porque ele não iria deixá-la. Ela queria que ele tivesse uma casa. Um lugar de paz. Ela tinha encontrado aqui e o mínimo que podia fazer era dá-lo a ele, mesmo que ela não poderia ficar com ele. Sua garganta entupiu com lágrimas. Ela doía de desejo por ele, e não apenas seu corpo, mas sua mente. Ela não tinha conhecimento que um homem como Gavriil existia. Ela mal se lembrava de seu pai. Caine tinha conseguido tirar cada boa memória, contando suas histórias, até que ela não conseguia se lembrar do que era real e do que ele tinha inventado. Lexi se sentou e lentamente chegou à beirada da cama, virando-se lentamente para apresentar suas costas para ele. Seus longos cabelos caíram para baixo de volta à piscina no lençol. Ele se moveu lentamente para fora do seu caminho. Uma teia de cicatrizes começou perto de sua linha de sutiã e continuou pelas costas e desapareceu em suas calças de pijama. Ele usou as duas mãos para levantá-la a seus pés, puxando as calças para baixo para inspecionar as cicatrizes lá. Ela tinha-os em suas nádegas, bem como nas partes de trás das coxas. As mais baixas foram as piores, as cristas levantadas e feias. Ela sentiu o toque de seus dedos, tão gentil, quase uma carícia como ele traçou as cicatrizes com a ponta do dedo. As cicatrizes não importavam agora. Ela se sentia derrotada. Caine ganhou afinal. Ele havia arruinado sua chance de um relacionamento real com um homem decente e carinhoso. Ela não conseguiu superar seus medos e as lembranças feias do que o sexo era como com um monstro. Ela não ia submeter Gavriil para uma meia-vida com ela. Abruptamente, ela arrastou o cabelo para trás e se levantou. Ela não conseguia olhar para ele, não podia deixá-lo ver o rosto dela. Ela foi para as gavetas e pegou um jeans e uma camiseta. Ela tinha um saco de dormir escondido na varanda para uma escapada rápida.

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— Eu vou sentar na varanda por alguns minutos e pegar o fim da tempestade, —ela anunciou em uma voz firme e saiu do quarto.

Ela ia fugir. Gavriil sabia só de olhar para ela. E Ele viu-o na queda de seus ombros e da forma que sua cabeça estava baixa, mas a sua caminhada foi determinada. Ele deslizou para fora sob o lençol, se abaixou e recolheu suas roupas, o cuidado de ficar em silêncio. Ele respirou fundo e tentou decifrar o que estava errado. Ela tinha sentido exatamente o que ela deveria sentir. Ele não tinha ido longe demais, ele teve o cuidado de apenas mostrar a ela, não só como poderia ser maravilhoso entre um homem e uma mulher, mas como ele sentia que deveria ser. Ele nunca realmente teve essa experiência talvez por isso ele tinha estragado tudo, foi muito rápido, tentou levá-la muito longe e muito rápido. Por força do hábito, ele colocou uma arma no cós da calça jeans, empurrou uma faca em sua bota e a seguiu. Ela não tinha ligado as luzes—nem ele. Ele só tinha um curto espaço de tempo para descobrir seu pensamento. Onde tinha dado errado? Pela primeira vez ela tinha experimentado o verdadeiro desejo sexual. Ela nunca tinha conhecido o que era sentir o desejo real para seu parceiro. Seu corpo tinha chegado vivo sob a sua boca e mãos. Ela tinha se assustado, claro, mas não entrou em pânico, não estava triste—e ele lia a tristeza nos olhos dela. O que era aquilo? Ele atravessou a cozinha, evitando a frente da casa onde ele sabia que ela escondeu seu saco de dormir, bem como uma bolsa de "corrida". E ela estava fugindo dele, que muito ele tinha certeza. Por quê? Ele saiu pela porta de trás, sua mente girando sobre o problema enquanto ele circulou ao redor da casa. Lexi era uma mulher generosa. Compassiva. Ao longo de todo ela tinha visto o homem dentro do corpo de um assassino e ela estendeu a mão para ele. Ela tinha lhe oferecido um santuário mesmo sabendo o quão perigoso ele era. Ela não tinha medo dele. Ela estava com medo por ele. Agora tudo se encaixou. Ela não acreditava que ela poderia satisfazê-lo, ou dar de volta para ele o que ele podia lhe dar.

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Ele entendeu. Como não podia? As coisas que Caine deve ter feito ela fazer eram condenáveis e criminosas. Ela tinha pavor de uma relação sexual, mas ela tinha feito a sua mente para tentar—até que ela realmente sabia como se sentiu. A chuva caía em seu rosto, mas ele mal notou. Seus instintos de caça tinham sido aperfeiçoados ao longo de muitos anos, e ele sabia que ela iria para a estufa e escreveria cartas para suas irmãs. Ela nunca iria deixá-los sem uma explicação. Tudo o que ela tinha que fazer era sair da fazenda e ligarar para a proteção à testemunha e alguém iria vir buscá-la. Lexi Thompson desapareceria, e em algum lugar, longe, uma outra mulher nasceria. Cada célula do seu corpo se rebelou contra a idéia. Ela não ia a lugar nenhum. Ele sabia que poderia fazê-lo funcionar. A febre por ela queimou muito quente, era muito viciante. Não era tudo sobre sexo, embora ele teve que admitir para si mesmo que ele queria um relacionamento físico com ela, que o desejo era forte e seria duradouro. Lexi lhe tinha dado conhecimento que ele não possuía em todos os anos que ele tinha estado vivo. Ela havia lhe ensinado o amor e foi dado livremente sem pensar em si mesmo. Ela achou-se quebrada além do reparo, mas ele era o único que precisava salvar. Ele não podia viver sem ela. Ele tinha estado já existente, e ela estava vivendo uma meia-vida. Juntos, eles fizeram um todo. Ele só tinha que encontrar uma maneira de levá-la para ver isso. Ele a ouviu chorando no momento em que entrou no interior da estufa. Era um casulo de calor. As plantas cresciam enormes e exuberante, uma selva quase impenetrável, mas ele seguiu o som devastador para o canto ocidental. Ela estava sentada no chão, de costas para a parede, joelhos dobrados, a cabeça apoiada sobre eles, chorando como se seu coração estava quebrado. Ele ficou lá olhando para ela por um momento, sentindo-se como se ele pudesse vê-la despedaçar em total desespero e miséria. Ele respirou fundo e olhou para suas mãos. Elas estavam realmente tremendo. Ele nunca teve isso acontecendo antes. Muita emoção era paralisante. Ele não podia cometer um erro e ele sabia disso. Este era um momento decisivo e ele tinha muita coisa em jogo.

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Ele não podia forçá-la, mesmo que uma parte dele queria prendê-la até que ela entendesse que eles pertenciam juntos. Ela tinha que querer ficar com ele. Tinha que ser a escolha dela, não dele. Este foi o momento mais difícil de sua vida. Ele não queria perder, porque se ele a perdesse agora, ele perderia tudo. Ele contornou a última fileira de tomates e fez uma parada na frente dela. Ela sabia que ele estava lá, ele realmente sentiu a súbita consciência, mas ela não levantou a cabeça. Gavriil sentou-se ao lado dela. Perto, mas não tocando. Ele queria que ela sentisse seu calor irradiando em direção a ela, mas ele não queria que ela se sentisse que ele estava forçando-a a se conectar com ele. Ela tinha que dar esse passo sozinha. — Eu não quero que você vá, Lexi. Eu quero que você me escolha. Fique comigo. Eu sei que não sou muito de um prêmio. Eu conheço meus defeitos. Eu preciso de um compromisso seu. Eu preciso disso, Lexi. Não o casamento, se você não quer. Se você der sua palavra, isso será suficiente.

Ela não respondeu ou levantou a cabeça. Seu suave choro continuou. Era tudo o que podia fazer para não levantar a mão para seu cabelo. — Nós sempre vamos ter esses momentos de dúvidas, mas se nós dois assumir esse compromisso, nós saberemos sempre que o outro vai ficar com a gente através dele. Eu preciso saber que você vai ficar comigo. Eu tenho esse buraco de um quilometro e meio dentro de mim, e só você consegue preenchêlo. Ninguém mais. Jamais vai ter alguém. Nenhum de nós é perfeito, mas juntos eu sei que podemos ser completos. Eu quero que você me escolha, Lexi. Dê a si mesmo para mim. Eu sempre vou cuidar de você, eu prometo.

Ela levantou a cabeça e recostou-se contra a parede, olhando para ele com olhos cheios de lágrimas. Ela parecia tão triste que o coração dele doía. — Você é a única razão pela qual eu ainda estou vivo, Lexi. Não desista de nós.

Ela fechou os olhos por alguns instantes. — Eu não posso te deixar. Eu tentei, mas eu não posso. Eu não sei por quê. Eu sei que não é justo com você. É uma necessidade egoísta, que eu não consigo superar. Você é como a chama, e eu sou uma mariposa que vibra em torno de você. Isso vai ser ruim para você

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e eu não consigo parar. Eu não posso fazê-lo parar. Eu sinto que você me acordou e agora eu não posso viver sem você. Eu não posso voltar a estar sozinha o tempo todo, mas eu não tenho nada para lhe dar. — Isso não é para mim decidir? — Eu não sei se é, Gavriil. Eu sinto a necessidade de protegê-lo. Você não vai se proteger. Alguém tem que cuidar de você. — Então não vá. Eu nunca estive apaixonado e isso assusta o inferno fora de mim também, mas eu sei que é real. Quando eu te toco, te beijo, ou apenas olho para você, eu sei o que estou sentindo é a coisa real e eu não quero deixar isso ir. — E quanto tempo pode este último se não posso te dar o que você me deu esta noite?

Ali estava. Ele estava em terreno muito instável. Um campo minado. Ela tinha uma coisa sobre a igualdade quando se tratava de seu relacionamento. Ela não ia deixá-lo ser sempre o único que dar e ela estava absolutamente certa de que ela não podia dar de volta. — Você acha que em todos os meus anos de ser um agente, eu não tive uma mulher chupando meu pau? —Sua voz era dura, e ela fez uma careta, mas ele não poderia ajudá-la. As emoções eram crua e dolorosa, muito pior do que a dor física. — Isso não é o que eu quero de você e isso nunca vai ser o que eu quero de você. Nunca. Eu não quero você na minha vida para que eu possa usar o seu corpo. Eu sou bom em sedução, Lexi. Posso ir a um bar e pegar uma mulher e usá-la se é isso que eu queria. Eu quero amor. Quando você me toca, eu sinto o amor em suas mãos. Quando você me beija, seu gosto é do amor. Eu não estou com pressa. Estou desfrutando de todas as primeiras vezes você me deu. — Você está tão certo, Gavriil. —Os olhos dela tinham ido muito escuros novamente. — Quem me dera eu pudesse ser como você, mas eu sinto-me tão confusa. Sinto que estou correndo em círculos com você. Não sei como me sinto agora. Eu nunca quero que você olhe para mim com a decepção.

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— Eu estou me segurando por um fio, solnyshko moya. —Ele hesitou. — Você sabe o que isso significa? Solnyshko moya? Significa 'meu sol'. Isso é o que você é para mim. O sol. O mundo. Todas as coisas boas, brilhantes do mundo aqui mesmo neste minúsculo pacote pequeno. Meu mundo estava escuro. Eu vivia nas sombras, e dane-se tudo, eu pertencia lá. Eu não era um bom homem até que eu encontrei você. Você me faz um homem melhor. Eu estou lutando pela minha vida aqui, Lexi. Eu preciso de você para lutar por mim, não contra mim. — Isso é o que eu estou fazendo, Gavriil. Eu estou. Eu quero que você seja feliz. Você é um homem bom se você pensa assim ou não. Eu não quero pensar em você com outra mulher. Eu quero ser a única a estar com você, mas ... —Ela parou, claramente infeliz.

Ele estendeu a mão e enfiou os dedos nos dela, puxando a mão em seu coração. — Basta dizer sim e pare de se preocupar se você pode ou não desempenhar sexualmente. Garanto a você, que nós vamos ficar bem nessa área. Nós dois. Não vai demorar muito para me despertar, Lexi, não quando você é a primeira e única mulher que pode fazê-lo naturalmente, sem sequer me tocar. Você não tem idéia do afrodisíaco que você é. Só faz alguns dias. Dê-se tempo. — Não é como se eu fiz um trabalho muito bom de salvar você, Gavriil, —disse ela, seu sorriso um pouco aguado. — A partir de si mesmo ou de mim. — Você não tem idéia do que você me deu, Lexi. Diga-o para mim. Eu preciso das palavras, o compromisso. Se você disser para mim, eu sei que você ficará e trabalhará fora qualquer coisa comigo.

Ela mordeu o lábio inferior. Ele trouxe seus dedos até a boca, olhando-a nos olhos. — Você está tão preocupada com o sexo. É tão trivial em comparação com as outras coisas que nós vamos ter que trabalhar fora, coisas que você não pensou ainda.

Sua sobrancelha subiu. — Como o quê? — Como minha personalidade. Quem e o que sou. ocê realmente acredita que o lobo vai se transformar em um cordeiro? Eu não sou um homem fácil, e

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eu sou muito dominante. Você viveu com submissão e foi muito feio. Eu vou cometer erros e acionar as memórias. Eu tenho que viver com esse medo e é muito mais real e preocupante do que se cada vez que tentarmos fazer amor nós formos bem sucedidos. Seus dentes rasparam para frente e para trás muito suavemente sobre seus dedos. Ela piscou várias vezes para ele antes que ela acenou com a cabeça, um pequeno sorriso tocou sua boca brevemente. — Você é sempre tão gentil comigo, Gavriil. Sempre. — Por isso você não me contou ainda sobre algo importante. Porque você sabe que eu vou caçar estes homens e matá-los, um por um, se for preciso, até que eles nos deixem em paz. Eu sei que você não está exatamente feliz com isso, mas eu tenho que fazê-lo. Não é algo que eu quero fazer, é uma obrigação. Qualquer ameaça para você será eliminada e você vai se opor a cada vez.

Ela encostou a cabeça em seu ombro com um pequeno suspiro. — Você pode imaginou duas pessoas tortas juntas? Sério, Gavriil. O que nós vamos fazer? — Fique aqui e comprometa-se comigo. Vamos trabalhar na fazenda juntos e aprender a rir e amar juntos. Como tudo é a primeira vez para mim, é para você também. Não há nenhum cronograma urgente. O sexo não vai nos colar juntos, o amor sim. Nós temos que construir uma base sólida e trabalhar a partir daí. Tenho a intenção de tratá-lo tão maravilhosamente você nunca vai querer me deixar outra vez. — Eu estava salvando você, não abandonando você. — Parece o mesmo. Não vou jogar a carta de eu-preciso-de-você-na-minhavida-para-sobreviver—mesmo que seja a verdade. Não faça isso de novo para mim. Fique. Diga. Olha-me nos olhos e diga para mim. Sua palavra de que você vai ficar comigo em tudo. — Você realmente me quer? Sabendo tudo sobre mim? — Você é a única que pode me fazer completo. Eu quero você a cada respiração no meu corpo. Eu preciso de você muito, Lexi.

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Ela levantou a cabeça e olhou em seus olhos, seu olhar verde procurando o seu com cuidado. A chuva chorou sobre o telhado de vidro. O vento gemia nas paredes de vidro. Ele prendeu a respiração. O lugar escuro e feio dentro dele que era um buraco oco esperando para engoli-lo. Ela sorriu. — Então eu acho que nós vamos resolver tudo junto. Eu estou nisso para o longo prazo porque eu quero estar com você mais do que qualquer outra coisa. Ar se moveu através de seus pulmões. O lugar vazio e escuro recuou, encolhendo longe de sua luz, sem se atrever a competir com ela. Não havia nenhuma competição, não quando ela amava-o suficiente para tentar superar seus medos. Não quando ela não podia deixá-lo. Não quando ela chorou por ele. O amor era muito doloroso. Ela estava estampada em seus ossos, em todos os órgãos de seu corpo. Não havia saída para ele. Ele queria que ela o amasse com a mesma intensidade. Seu amor não tem que ser do jeito que foi retratado em livros de histórias. Eles queimaram quente e brilhante, não só para a química, mas porque duas almas quebradas que não tinham esperança de encontrar uma maneira de estar inteiro. Ele iria protegê-la com todos os meios que tinha sido ensinado ou que tinha aprendido ao longo da vida de lições brutais. — Vamos, solnyshko moya, está muito frio aqui para você. E Kiss está realmente desconfortável. Eu poderia dizer pela sua respiração. Vamos ferver água ou fazer tudo o que se faz quando seu cão está prestes a dar à luz.

Ela o deixou levanta-la, em seguida, parou abruptamente, puxando sua mão até que ele parou. — Espere. Você não sabe como ajudá-la? Você sabe o que fazer? Ele sorriu para ela. — Eu sei como matar um homem de mil maneiras diferentes. Você precisa disso, anjo moy, e eu sou seu homem. Cães ou qualquer outra coisa dando à luz, eu não sou uma enciclopédia de conhecimento. Sentia-se fraco e aliviado, agora que a crise havia passado. Ele não sabia como me sintir sobre o sub-produto de amá-la tanto. Ele era um homem confiante em cada parte de sua vida, mas ela reduziu-o para algo próximo ao

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desespero. Ele se sentia vulnerável e exposto. Não havia nenhuma maneira que ele jamais poderia permitir que qualquer outra pessoa a viver para vê-lo tão mal assim. Ele puxou-a para si, a necessidade de segurá-la contra ele. Ela foi para os braços dele e eles se abraçaram, só se segurando, como se eles tivessem sobrevivido a uma terrível batalha. Ele sentiu como se eles tivessem, como se ele tivesse lutado numa guerra e saiu vitorioso, mas exausto. Ele encostou no topo de sua cabeça com o queixo. — Nunca mais faça isso comigo de novo, Lexi. Eu não sei o que eu faria. Eu não sei como sentir emoção. É tudo ou nada comigo. Você é o meu tudo. — Eu lhe dei a minha palavra, —respondeu ela, com a voz abafada contra sua camisa.

Ele poderia dizer que ela se sentia tão exausta como ele fez. — Vamos, solnyshko moya, podemos ter uma longa noite pela frente. Vamos verificar Kiss. A tempestade tinha diminuido para apenas uma chuva fina que caia, deixando o céu em um prata deslumbrante. Ele colocou-a sob o ombro de seu braço ferido, deixando seu braço ileso livre. Ele era igualmente hábel em utilizar ambas as mãos para atirar ou jogar uma faca e, provavelmente, não teria um problema, porque a lesão estava quase curada, mas ele não queria correr nenhum risco. — A fazenda é tão bonita à noite, —disse Lexi. — Eu adoro sentar aqui fora e só olhar para todas as árvores e plantas. Eu posso respirar aqui fora. —Ela também podia ver os inimigos vindo para ela. — Eu estive pensado sobre Lúcia, —disse Gavriil. — Ela estava muito interessada nos cães. Kiss ficaria constrangida por tê-la a vendo como ela deu à luz, mas acho que se conseguirmos que Kiss a aceitá-la perto dos filhotes ela pode ajudar a socializar com eles. Ela precisa algo para interagir-se.

Lexi olhou para seu rosto e, em seguida, tocou-lhe o queixo. — Você ouvese? Você está cuidando de uma criança traumatizada quando você mal a conhece. Você é um homem bom se você pensa que é ou não. —Ela lhe deu um pequeno sorriso.

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O coração dele reagiu assim como seu estômago deu cambalhotas. Foi até onde ele foi-se. Um pouco ridículo para um homem como ele, mas ninguém estava por perto para testemunhar isso e a noite não se importava. A chuva velada sua expressão dela. Era difícil admitir o quão completamente hipnotizado ele estava por ela. Assim que ela se moveu, uma vez na cabeça, um sorriso rápido e um flash de olhos verdes e ele estava perdido. — Gavriil? — Sua mão deslizou por seu braço e ela entrelaçou os dedos com os dele. — Eu não quero que você pense que eu estava fugindo de você ou a fugir de você. Eu não estava. Eu acho que você merece muito mais do que você pode conseguir. Pelo menos esse foi o meu processo de pensamento, como falho omo ele pode ter sido. Eu estava saindo pelas razões certas. — Não existem razões certas, Lexi, —disse ele com a voz rouca. — Nunca haverá. Basta falar comigo. Nós vamos encontrar uma maneira de trabalhar em alguma coisa. Nós nunca vamos ser como as outras pessoas, mas não importa. Nós vamos ter o nosso próprio mundo e as pessoas que nos amam vão aceitar o que quer que seja. — Você me dá confiança, —disse ela, olhando para seu rosto. — Eu não tenho muita confiança que não seja com minhas plantas. Especialmente quando se trata de ser uma mulher.

Ele a levou para os degrais da varanda é até a porta da frente. — Isso é exatamente onde você deve ter mais confiança, solnyshko moya. Ela subiu nas pontas dos pés e deu um beijo em seu queixo. — Porque eu sou importante para você e você me olha do jeito que você faz, você me dá confiança. Ele passou por ela para lhe abrir a porta. Drago e Kiss os cumprimentou. — Eles preferem estar com as pessoas. Estes não são cães de quintal e ninguém pode cometer o erro de pensar que serão, só porque eles são grandes. — Eu vou ter que me certificar de que Judith sabe disso, —Lexi disse. — Sua casa é linda e ela é uma dona de casa meticulosa. Thomas vai querer um, mas Judith vai reclamar com o tamanho. Você não apresentá-los ainda, não é?

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Ele balançou a cabeça, acariciando os dois cães. Ele deslizou a mão suavemente para baixo na lateral de Kiss em sua barriga. — Ela definitivamente está em trabalho de parto. Ela não deveria estar de pé. Vamos levá-la de volta para o closet. — Fiquei surpresa ao descobrir que você tinha feito um ninho para o parto, —disse Lexi. — Eu fiz o meu melhor colocando velhos lençóis e toalhas, e certificando-se que o ninho estava na parte mais escura do closet. É um closet grande e eu acho que ela vai estar confortável nele. — Ela terá seu próprio quarto, —ele disse, fazendo o seu caminho de volta para o quarto. — Você não mantém qualquer roupa nele.

Ela encolheu os ombros. — Eu não preciso de muitas roupas. Eu trabalho na maior parte do tempo ou me sento na minha varanda apreciando o pôr do sol ou visito uma das minhas irmãs. Quando vou ao mercado, eu uso minhas roupas de trabalho. — Eu gosto de suas roupas de trabalho. —Ele sentou-se no assoalho ao lado do closet quando Kiss moveu-se para dentro e deitou, ofegante. — Você vai ficar toda a noite com ela, não é? Vou conseguir algo para beber e aquecer algumas toalhas apenas no caso. — Isso pode levar horas, —ele avisou. — Você vai querer estar confortável. —Ele tirou as botas, deixou-as de lado e colocou suas armas perto.

Sua risada borbulhou, uma melodia suave que enviou dedos de desejo escovando pelo seu peito até sua barriga, mais baixo ainda para sua virilha agitada. Era uma ultrapassagem suave, inesperada e terna. Foi bom. — Eu não posso acreditar que você sempre tem uma arma cerca de uma polegada de seu alcance.

Ele puxou a faca da bota e mostrou para ela, mostrando os dentes para ela. — Eu acredito em estar sempre preparado. — Você é um escoteiro. — Eu estava indo para o lobo.

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Sua risada se voltou para ele como ela saiu do quarto para conseguir as coisas necessárias para passar a noite no chão com o cão. Kiss teve seis filhotes—duas fêmeas e quatro machos sem descanso. Levou a maior parte da noite, e Gavriil e Lexi sentaram-se com ela o tempo todo. Lexi ajudou a respirar a vida em um pequeno lutando quando parecia como se eles poderiam perdê-lo. Esfregou-o com uma toalha quente e eles o mostraram a Kiss, dizendo a ela quão maravilhosa ela era. Por duas vezes, Kiss deitou sua cabeça no colo de Lexi enquanto ele acariciava e encorajou-a, dizendo-lhe o quão incrível ela era. Lexi olhou para ele com estrelas nos olhos. — Eu não entendo porque você não consegue ver a si mesmo a maneira que eu faço. — Mulher tola. Eu não entendo porque você não consegue se ver a si mesma a maneira que eu faço. —Ele repetiu suas palavras de volta para ela e depois se inclinou e a beijou. — Isso não importa, contanto que você pode me ver.

14 Gavriil abriu os olhos, instantaneamente desperto. Ao lado dele, Lexi estava deitada enroscada nele, exausta de ficar acordada a noite toda. Ele alisou a mão sobre seu cabelo enquanto ele deslizava a outra debaixo do travesseiro para pegar a arma. Ele nunca tinha pensado em acordar assim, sua mulher suave e quente contra ele. Cada instinto protetor que tinha brotou junto com o sentimento de amor.

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Lexi tinha rido e chorado quando cada filhote tinha entrado no mundo, olhando para ele com olhos brilhantes. Compartilhando o nascimento, algo que nunca tinha experimentado antes, o fez sentir-se ainda mais perto dela. Cada momento que passou em sua companhia apenas assegurou-lhe que eles pertenciam um ao outro. A cabeça grande de Drago empurrou contra ele. O cão levantou-se da cama, alertando silenciosamente como Gavriil lhe tinham ensinado. — Eu os sinto, —Gavriil assegurou e colocou a mão na cabeça do cão, uma vez que reconheceu que o animal tinha feito seu trabalho. Ele sinalizou Drago até a porta e saiu da cama.

Lexi se virou imediatamente, seus cílios se levantando, o olhar dela, colidindo com o seu. Havia medo nos olhos dela quando ela percebeu que ele estava se vestindo rápido e tinha sua arma fora e perto dele. — Está tudo bem, —ele assegurou-lhe apressadamente. — Temos companhia é tudo. Eu acho que seu xerife e um outro. Acredito que meu irmão caçula veio com ele. O os outros estão a caminho.

Ela se sentou e empurrou os cabelos caindo, impaciente. — Que outros? Ela estava linda. Sexy. Seus olhos eram grandes, ainda sonolentos. Seu cabelo era lindo, uma massa espessa de seda ruivo, caindo em ondas ao seu redor se reunindo nos lençois. Ele tinha um desejo selvagem para rastejar de volta na cama e fazer amor com ela por horas. Ela era toda pele macia e olhos de quarto. Encontrou-a impossível de resistir. Ele mudou-se em torno da cama e se inclinou para roçar um beijo em sua boca arrebitada. Seus olhos se arregalaram e seus cílios vibrou. — Meus outros irmãos. Ninguém vai vir para a propriedade sem a terra alertar todos nós. Você não pode sentir isso? O deslocamento? — Você entrou, —ela apontou, fazendo uma careta para ele. —Não houve nenhum deslocamento para me avisar. — A Terra se deslocou para mim no momento em que pus os olhos em você, —ele disse com sinceridade. Ele a beijou novamente, desta vez um pouco

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mais possessivo, sua língua provocando a costura de sua boca. Ele queria saboreá-la, a floresta fresca que poderia trazer a paixão ou a paz. Seus dedos se enroscaram em torno da nuca dela, seu polegar inclinando o queixo para cima, enquanto a boca dela persuadiu a abrir para ele. Seus lábios tremeram uma vez e depois as mãos veio até seus ombros e seus lábios se separaram. Ali estava. Paraíso. O calor e o fogo varreu ele, queimando mais e dentro dele. Ela estava lá dentro dele, o gosto de sua dedicação, a sua necessidade de aprofundamento. Não havia nenhum viver sem essa mulher nunca mais. Agora que ele sabia o que era a vida com ela, agora que ele tinha uma casa, uma coisa que ele não tinha conhecido é ele ansiava até—Lexi. Ele sussurrou seu nome enquanto ele pressionou sua testa contra a dela. — Então assim que é o amor. —Seus dedos apertaram possesivamente em torno de seu pescoço, a ponta de seu polegar acariciando sua pele macia. Seus cílios se agitaram, os olhos indo de um verde vibrante. Sua boca se curvou em um sorriso suave. — Você diz as coisas mais belas, Gavriil. Você deveria ter sido um poeta. Ele roçou um beijo sobre cada olho e enfiou a arma no cós na parte baixa das costas antes de se endireitar. — Eu sou um poeta com uma faca ou uma arma. Ela levantou os joelhos e deixou cair o queixo no topo deles, sorrindo para ele. Observando-o. Acariciando-o com olhos suaves. — Você está indo lá fora e agir todo durão, não é? — Essa é minha intenção, sim. —Ele deslizou uma faca em sua bota. Foi preciso muita disciplina para manter o rosto de pedra pura, quando ela o fez querer rir.

Ela fez sua vida divertida—outra primeira vez. Ele olhava para a frente a cada momento em sua companhia. Ele podia ver o mundo com novos olhos, não com a sua cansada, visão cínica. Ela tinha lhe dado uma vida. Existente em um mundo escuro de violência não era vida. Ele sabia disso o tempo todo, mas que lhe tinha despertado de sua complacência.

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Ele não tinha conhecido ele precisava salvar ou que havia um buraco gigante nele que precisava ser preenchido para trazê-lo à vida. Ele não sabia como ele tinha ficado tão sortudo, mas ele pretendia manter e fazê-la feliz para o resto de sua vida. — Vou me vestir e fazer um café. Eu trouxe uma cafeteira e um pote de café de Airiana. — Obrigado. E se este xerife te aborrecer, eu vou jogá-lo fora, me dê um

sinal. Seu riso provocou suas terminações nervosas, enviando pequenos dardos de fogo correndo sobre sua pele e na barriga dele. — Tudo em você me faz feliz, —Ele admitiu. — Só de ouvir o som da sua voz. Olhando para você. Ela corou, claramente não acostumada com elogios. Ele resolveu dar-lhe o maior número possível sem soar como um idiota apaixonado. Ele não se importava que ela achava que ele deveria ter sido um poeta, contanto que ninguém mais pensou nisso. — Vá antes de eu fique tão vermelha que posso nunca me recuperar, —ela disse, acenando-lhe para ir.

Ele riu e foi até o closet dar uma olhadela em Kiss e nos filhotes. — Ela vai ter que fazer o seu negócio em breve. Eu vou levá-la para fora por trás quando meus irmãos chegarem aqui. Ela apertou os lábios e balançou a cabeça. — Sério, Gavriil, posso ficar sozinha com Jonas Harrington. Ele é um bom homem e ele tem sido um amigo para nós. — Tenho certeza de que ele tem. Ilya gosta dele também, mas eu não o conheço e ele não me conhece. Meus irmãos me conhecem e sabem do que eu sou capaz. Eles não vão deixar nada acontecer com você. — Como tropeçar e cair no tapete da sala? — Não há um tapete. Se você tropeçar e cair, alguém vai pagar.

Ela revirou os olhos para ele e acenou-lhe para fora novamente. — Dê-me um par de minutos para tomar um banho. Eu vou estar bem.

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— Ótimo. —Ele não podia deixar de provocá-la. — Você vai sair cheirando como o início da manhã após uma chuva fresca. Em um quarto fechado cercado por homens. Eu vou precisar de mais do que uma arma.

Ela riu baixinho. — Você é impossível. Mexa-se, eu acho que eles estão na porta. — Eles ainda estão em pé na beirada da passagem. Ilya tem medo que eu vou sair atirando por isso ele está sendo educado e mantendo o xerife ocupado até os outros aparecerem e eu sair para cumprimentá-los. — Você tem uma reputação tão vil, Gavriil. — E totalmente merecida. —Ele infundiu sua voz com orgulho.

Ela não ficou impressionada. Ela jogou um travesseiro nele. Ele nunca tinha jogado antes. Pelo menos ele não conseguia se lembrar de fazê-lo. A felicidade era estranha para ele. Ele se movia através das sombras como um robô. Não havia riso e, certamente, não era divertido. Ele não acordava de manhã ansioso para o dia. Sua provocação e riso suave seguiu-o, quando ele foi para a porta. Ela era verdadeiramente o seu sol. Seu mundo. Ele estava em casa. Ela tinha entrado dentro dele—em seus ossos—em sua alma. Quando ela sorria para ele, as sombras de sua outra vida recuavam e até o momento ele não podia vê-los mais. Ele teve que fugir da potência de sua companhia antes de correr o risco de fazer papel de bobo na frente dos outros. Ele não queria parecer vulnerável, e amoroso Lexi englobava todos. Os homens que vinham para a casa eram especialistas em leitura de outros. Amá-la o deixou exposto. — Não se esqueça de manter os cães trancados no quarto. —Sua voz tinha saído rouca, as emoções muito perto. — Eles vão estar nervosos e protetores com os filhotes. Drago é muito inteligente e altamente treinado, mas esta é uma situação nova para nós dois. — Eu tenho ouvido que os cães assumem os traços de seus proprietários. —Deliberadamente, ela olhou para o macho Black Russian Terrier. — Eu vejo a semelhança nesse olhar fixo alvejando vítimas e sorrindo com os dentes.

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Ele mostrou os dentes para ela e então a deixou para ir encontrar o xerife local. Ele se moveu pela casa em silêncio, permitindo que o homem familiar que ele tinha sido por muitos anos o levasse de novo. Ele entrou em sua persona facilmente, o ajuste exato. Foi fácil desfocar sua imagem um pouco como ele saiu pela porta, empurrando a energia em várias direções em torno dele para darlhe a hora de passar para a proteção da coluna antes que o xerife e Ilya nem sabia que ele estava na varanda. — Você chegou cedo, —ele cumprimentou-os.

Ilya virou-se lentamente. Seu irmão sorriu-lhe e colocou a mão no ombro de Harrington, um gesto que pretendia mostrar a Gavriil que nenhum deles tinha uma arma na mão e que ele estava com o xerife. — Não é tão cedo, —Ilya negou. — Já tem luz. — Apenas um pouco, —disse Harrington. — Você só queria ficar em casa com o bebê, —Ilya acusou, como eles vieram pela passagem para os degraus que levam para a varanda. — É apenas um nevoeiro.

O xerife estendeu sua mão em direção a Gavriil, seus olhos firmes, tentando ler Gavriil. Seu aperto de mão era firme, mas ele não tentou impressionar com sua força. — Jonas Harrington, —ele disse brevemente. — Gavriil Prakenskii, —Gavriil identificou-se, acompanhando de perto o xerife.

Seus olhos piscaram só um momento. Um músculo puxou em sua mandíbula, mas ele nem sequer olhou em Ilya. — É claro. Eu deveria saber. —Jonas olhou para Ilya. — Não é de admirar que você estava tão insistente em acompanhar-me nesta manhã.

Ilya encolheu os ombros, claramente sem arrependimento.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 Gavriil manteve os olhos sobre o xerife conforme primeiro Levi e, em seguida, Thomas emergiu da folhagem circundante e se juntou a eles na varanda. Max caminhou despreocupadamente ao redor da casa.

— Parece que eu estou em desvantagem, —Jonas brincou. Ele não parecia chateado, na verdade, ele parecia feliz por Ilya, sorrindo enquanto os outros homens se aproximaram deles.

Gavriil tinha que respeitar o homem. Cinco Prakenskiis no mesmo espaço era mais que intimidante, mas Harrington nem piscou e era muito óbvio que ele sabia quem eles eram mesmo que seus irmãos usassem diferentes identidades. Max, Thomas e Levi olharam para seu irmão mais novo. Levi parecia um pouco emocionado. — Você cresceu, —disse ele. Eu sou Lev. Vou pelo nome de Levi Hammond e casei-me com Rikki Sitmore. Ilya pegou sua mão. — A mergulhadora de ouriço-do-mar. Levi assentiu com a cabeça. — Você a conhece? Ilya balançou a cabeça. — Rikki sempre se manteve muito sozinha. Gavriil manteve sua atenção principalmente sobre o xerife, que tinha se virado para ver os irmãos se apresentarem. Ele tinha virado as costas completamente para Gavriil e que lhe disse Harrington, que parecia duro como pregos, mas não era um agente. Ele nunca teria confiado em um desconhecido, nem mesmo com Ilya cuidando de suas costas. — Stefan. —Thomas era o próximo. — Eu vou pelo nome de Thomas. Thomas Vincent e me casei com Judith Henderson. Ela é dona de uma loja de arte na vila. Eu comprei a Galeria. — É bom ver você, —disse Ilya. — Eu estou casado com Joley Drake. — Na verdade, eu leio os tablóides na merceária, —disse Thomas, cutucando Levi. Eles sorriram um ao outro. — Você está lindo.

Ilya rosnou baixo em sua garganta. Ambos os irmãos riram dele. Max estendeu a mão. — Maxim—Max. Airiana é minha noiva.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Você tem quatro filhos Jonas me contou. Seu... sobrinho e sobrinhas. — Isso é certo. — Como estão as crianças? —Jonas perguntou.

— É um ajuste depois de perder seus pais e irmã, —Max disse. — Já temos eles em aconselhamento, embora seja um processo. —Ele olhou ao redor. — Benito gosta de ser minha sombra, de modo que ninguém atire nele, se ele vir para cima de nós. —Ele olhou para Gavriil quando ele advertiu á todos.

Gavriil deu uma mostra de dentes para seu irmão, seus olhos planos e frios, indiferente que Harrington, de repente virou-se e apanhou-o em flagrante. — Acho que Benito aprendeu as boas maneiras, —disse Levi, com um sorriso rápido na direção de Gavriil. — Garoto assustador, não é, Gavriil? —Thomas disse.

Gavriil estabilizou um olhar para seu irmão e virou-se e entrou na casa, deixando a porta aberta para que todos eles pudessem segui-lo, ao mesmo tempo manter todos eles em seu campo de visão sem parecer fazê-lo. Ele estava ciente do xerife olhando curiosamente atrás dele. Quando entraram na casa, Gavriil acenou-los todos em direção as cadeiras, um gesto casual que mostrou claramente que ele estava confortável em seu papel como anfitrião na casa de Lexi. Ele queria estabelecer imediatamente que não só ele pertencia lá, mas que ele estava em casa. Ele pegou a cadeira que lhe permitiu a melhor vista da sala. Ele notou que Levi, olhou ao redor, claramente procurando Lexi. Duas vezes ele trocou um olhar inquieto com Thomas. Ele deliberadamente lhes permitiu considerar que o lobo mau pode ter comido o cordeirinho. Ele não ficou ao menos surpreendido quando Levi deu-lhe um olhar frio. — Onde está Lexi? — Ela está bem, —ele disse, sem se comprometer. — Ilya mencionou que você e sua esposa acabou de ter um bebê, Jonas. Parabéns.

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Jonas sorriu, mas não chegou a atingir seus olhos. Ele parecia amigável o suficiente, mas era evidente que, com todos os irmãos aparecendo, ele estava desconfiado. — Sim. Ela é linda, muito obrigado. —Ele olhou ao redor da sala para os homens que ele sabia serem agentes altamente treinados. Cinco deles, todos na mesma sala. Todos irmãos. — Será que alguém poderia me dizer o que diabos está acontecendo? Ilya? Ilya deu de ombros. — Se eu soubesse, eu teria dito a você. Quando eu ouvi que você estava vindo para cá, eu queria vir por razões óbvias. — Levi? —Jonas solicitou.

Levi balançou a cabeça. — Nós temos um sistema de alerta na propriedade e quando alguém entra, todos nós, conferimos. Eu não tinha idéia que você estava vindo. Max assentiu. — O trabalho do Airiana poderia ser considerado perigoso, e nós queríamos ter certeza que todos os que vivem na fazenda estariam seguro. Quando o sistema dispara, todos nos viemos correndo. Você provavelmente sabe mais do que nós. — Eu vejo. Jonas não parecia convencido. — Lexi me ligou na noite passada e me pediu para vir esta manhã. Ela disse que uma ameaça tinha sido feita e registrada na linha da fazenda? —Ele fez uma pergunta.

Gavriil assentiu lentamente. — Sim. Eu respondi a uma das chamadas, pensando que era um pedido, e o homem do outro lado ameaçou consequências terríveis se todos nós continuassemos a abrigar Jezebel. —Gavriil estendeu as pernas na frente dele em uma pose casual, como se toda a questão era irrelevante. Jonas arqueou uma sobrancelha. — Será que Lexi conhece esta pessoa ou por que eles estariam ameaçando uma das mulheres na fazenda? Gavriil ouviu Lexi sair do quarto e parar abruptamente. Ela definitivamente tinha ouvido a pergunta de Jonas. Ela não se mexeu. Ele se levantou imediatamente. — Desculpe-me. Eu vou encontrá-la. Levi, você sabe o seu caminho em torno de uma cozinha, pode fazer café? E chá para Lexi? A

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cachorra teve seus filhotes ontem à noite, então ficamos acordados até muito tarde. Não tive tempo para fazer qualquer coisa esta manhã. Levi se levantou, utilizando os amplos braços da cadeira. — Certo. Eu posso fazer um bule de café decente. Gavriil acenou com a cabeça brevemente e saiu da sala, mantendo cada passo medido e deliberado, apesar de tudo nele incitou-o a correr para ela. Encontrou-a exatamente onde ele achava que ela estaria—no chão. Seu punho estava encravado em sua boca, embora ela estava lutando para respirar. Ele se abaixou e levantou-a nos braços, ignorando o súbito lampejo de dor de seu bíceps ferido. Embalando-a contra o peito, ele passou pelo corredor até a parte de trás da casa, longe dos outros. Ele não poderia usar a porta da cozinha, porque ele tinha enviado seu irmão lá. A outra única saída era através do átrio. Ele abriu a porta e levou-a para dentro da selva selvagem de plantas. Lexi atraiu respirações profundas trêmulas, agarrada a ele. Ele olhou para o rosto dela. Ela estava envergonhada, mas ainda tendo problemas com seu coração batendo muito rápido e dificuldade respiratórias sob controle. — Se não tiver cuidado, mulher, —ele disse severamente, — você vai explodir completamente a imagem que eu trabalhei tão duro. —Ele estava muito consciente dos pequenos pássaros esvoaçando de galho em galho enquanto ele se movia através das folhas e flores para a porta que conduz para fora para á varanda envolvente.

Uma pequena risada escapou de Lexi e ela enterrou seu rosto contra o seu ombro. O corpo dela relaxou um pouco mais, ondulando dentro dele. Ele saiu ao ar livre. A neblina tocou seus rostos e envolveu-os em um manto prateado. Basta respirar fundo e olhar em torno de você. Estou sempre espantado quando vejo as plantas e as flores, as colheitas crescendo a maneira que eles fazem aqui. Até mesmo as árvores são saudáveis e parecem felizes. —Ele se sentou em uma poltrona de frente para a grande floresta, colocando-a em seu colo.

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Lexi levantou a cabeça obedientemente e olhou ao seu redor. Quase imediatamente, ele notou uma diferença na sua respiração. Seu polegar se moveu sobre seu pulso interior, acariciando seu pulso batendo com pequenas carícias suaves. — Eu posso lidar com o xerife para você, se você precisar de mim, Lexi, mas eu acho que não. Eu acho que você pode entrar na sua própria sala e falar sobre esses homens—e mulheres—que são uma ameaça para você. Levi, Thomas e Max estão aqui junto com Ilya. Você é família para eles. Eles vão protegê-lo com suas vidas. E também tem eu. Nós não vamos falar sobre o que eu sou ou o que eu faria para mantê-lo segura.

Ela pressionou sua mão ao lado de sua mandíbula, olhando para ele com aqueles olhos verde floresta, sempre tão amoroso quando ela olhou para ele. — Não tenho medo deles. São apenas lembranças. Elas são tão terríveis que eu pego neles, como se eu ainda estou lá, ainda uma criança presa e espancada. Eu tenho este lugar incrível, minhas maravilhosas irmãs e você. Eu não estou abatido, mas que considera o mesmo quando eu vou lá na minha mente. — Eu posso entender isso. Eu raramente me permito pensar naqueles primeiros anos de treinamento brutal, quando não havia esperança e nem saída. —Ele alisou sua mão para baixo de seu longo cabelo. — Agora estamos aqui e estamos lidando com tudo juntos, —ele lembrou. — Até mesmo as memórias.

Ela deitou-se em seus braços, acariciando seu peito com seu rosto. — Você é sempre tão bom em me fazer sentir como se eu não estou sozinha. Obrigado por compartilhar suas próprias experiências comigo. Muitos poucos homens fariam isso. — Estamos nisto juntos. Nosso caminho, lembra?

Ela assentiu com a cabeça. — Eu estou bem agora. Eu posso encarar isso. Eu sabia que eles poderiam voltar por mim algum dia, e estou feliz que eles fizeram isso com você e seus irmãos aqui ao invés de apenas eu tentando manter minhas irmãs segura. E agora nós temos as crianças. Ele notou a maneira como todas as mulheres e até mesmo seus irmãos consideravam as crianças como se fossem uma parte de cada família. Ele estava

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começando a entender a infra-estrutura da fazenda e do jeito que estavam todos ligados para fazer seu trabalho famíliar. — Nós temos que voltar para dentro. Eu não confio que Drago não vai entrar por aquela porta e comer o xerife enquanto estivermos fora, especialmente se ele leva sua cabeça a vaguear por aí procurando por você. Eu acho que todos eles têm a impressão de que eu te tranquei em algum lugar ou pior, matei você, e enterrei seu corpo na floresta e tomei sua casa. — Poxa. Gostaria de saber como eles possivelmente conseguiram essa idéia. —Ela riu baixinho e balançou a cabeça. — Você realmente estava se divertindo lá fazendo o papel do lobo mau, não é? — O que quer dizer, 'fazendo o papel'? Eu sou o lobo mau e eles todos sabem disso. Você é a única que não.

Ela riu e envolveu seus braços em volta do pescoço, olhando nos olhos dele. — Você é um lobo, tudo bem, mas você é meu e eu acho que você é incrível. —Ela se inclinou e beijou-o. Seus lábios roçaram os dele. Uma vez. Duas vezes. Seu coração gaguejou. Sua língua brincou na costura de sua boca para que ele abrisse para ela. Sua barriga deu uma cambalhota. Foi a primeira vez que ela voluntariamente tinha iniciado qualquer contato entre eles que possa ser considerado sensual—e era sensual. Sua boca era um paraíso quente impossível não se perder. O fogo correu sobre ele, se espalhou por suas veias em uma corrida direto a sua virilha. Seu punho juntou na seda de seu cabelo, ancorando-a para ele, sua boca insistente, possessiva, assumindo o comando dela. Ela não se afastou, apesar do aumento repentino de agressão de sua parte. Se qualquer coisa, ela derreteu contra ele, beijando-o de volta, servindo-se para ele, dando-se a ele. A reação dela foi tão inesperada, tão chocante para ele, o dom da confiança de repente ela deu para ele. Amor por ela inundou seu coração e mente, atravessou a sua alma, até que ele se sentiu quase sobrecarregado com emoção. Ele estava em território desconhecido com a Lexi, mas ele queria mais a confiança dela.

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O mundo em torno dele retrocedeu até que havia apenas a mulher em seus braços, derramando o seu amor para ele como um fluxo de cristal secreto que só ela sabia como criar. Ela limpou a cada memória feia de qualquer depravação que ele tinha testemunhado ao longo de tantos anos brutais. Ela era inocência e tudo de bom que ele nunca tinha pensado em conhecer e ela era sua, ali mesmo, dando-se a ele. Beijou-a mais e mais, deleitando-se com o fato de que ela respondeu com entusiasmo. Sua boca era dura e exigente, e ela o beijou tão completamente quanto ele a beijou. Ela não reteve qualquer parte de si mesma, mas derreteu em sua pele e ossos, quente e selvagem, cada pedacinho na borda do controle como ele era. Ele tinha que ser o único a parar, para ter certeza de que nenhum deles empurrou longe demais. O incêndio já estava pressionando para as bordas do controle, se espalhando por ambos como uma tempestade. Ele ouviu o barulho de um trovão em seus ouvidos, sentiu a queimadura ao longo de todas as terminações nervosas, uma necessidade quente escaldante que correram de todas as partes do seu corpo para o centro em sua virilha. — Lexi. —Ele respirou o nome dela. — Você não tem idéia do que você significa para mim. — Ou o que ela fez com ele—e ele não queria que ela soubesse—não ainda.

Seu olhar vagou sobre seu rosto, e pela primeira vez ele viu uma pitada de posse lá, e esse olhar só alimentou o fogo em seu corpo. Ela estava começando a sua própria reivindicação sobre ele se ela percebeu isso ou não. Ele não sabia até aquele momento o quanto era importante para ele. Ele nunca tinha visto aquele olhar nos olhos de uma mulher antes. De uma sedutora predatória— sim—mas não por amor. — Nem vai reconhecer que você me conhece quando voltarmos lá dentro? —Lexi perguntou, uma luz travessa brilhando em seus olhos. — Essa é uma boa pergunta, —respondeu ele, deliberadamente pensativo.

Ela se inclinou e inesperadamente o mordeu no lóbulo da orelha. A pequena picada viajou como uma flecha direto para o pau dele. Ela era perigosa

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agora, uma mulher sensual que não tinha idéia de quão tentador que ela era. Ela estava sendo brincalhona, e tudo o que podia fazer era tentar conter sua resposta sexual. — Ow. —Ele massageou a orelha. — Tudo bem, eu suponho que eu posso dar-lhe um aceno de cabeça ou algo assim, mas não espere beijos. Isso está fora.

Ela arqueou uma sobrancelha. — Sério? Nenhum? Nem mesmo um roubado? Ela fez uma careta com os lábios, e imediatamente ele tinha o desejo de beijá-la mais uma vez. — Você é realmente perigosa, mulher. — Ele pegou os braços dela em um aperto forte e empurrou-a para trás. — Saia do meu colo. Ela deu um pequeno grito chocado e agarrou-o com as duas mãos, segurando seus ombros para não cair. Ele riu e arrastou-a para mais perto. — Pare de brincar com o fogo, solnyshko moya, temos companhia e nós estamos negligenciando-os. Agora eu posso lhe garantir, que todos eles estão tentando encontrar desculpas para revistar a casa e ter certeza de que você ainda está viva. — Seus irmãos não vão pensar isso. —Ela escorregou de seu colo para ficar perto dele, entre suas coxas, as mãos em seus ombros. — Não se preocupe tanto com a sua grande má reputação. Se alguém vê a verdade sobre você, eu prometo te proteger. —Ela deu um beijo ao longo de sua testa. — Você é um bom homem, Gavriil Prakenskii, e eu sou louca por você.

Ela não estava perto o suficiente de estar louca por ele, mas tinha a intenção de fazer com que ela tinha todos os motivos para se tornar mais com cada dia que passa. Ela mudou ele como nenhuma outra pessoa já tinha feito em sua vida. Ele nunca havia passado cinco minutos a sós com outro ser humano, a menos que fosse absolutamente necessário. Ele não se cansava de passar tempo em sua companhia—apenas mais um sinal de que ele estava tão longe. — Vamos lá, — disse ele abruptamente, muito sobrecarregado de emoção e necessidade de desligar por alguns minutos. — Nós temos trabalho a fazer.

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Ela lançou-lhe um sorriso, mas pegou sua mão estendida e puxou como se ela estivesse realmente ajudando ele. Ele encontrou os dedos dela enroscados com o seu e não sabia como tirar graciosamente a mão dele antes que ele estava em qualquer lugar perto de seus irmãos. Eles avançaram novamente através do átrio para a parte principal da casa. Quando eles entraram no final do corredor, eele sentiu a menor tremor percorrer seu corpo. Olhando para baixo, ele só podia ver o topo de sua cabeça. Seu cabelo derramando em torno de seu rosto e seus cílios velando seus olhos. — Lexi, sério, você não tem que fazer isso, —ele murmurou suavemente. Ela soltou sua mão. — Claro que tenho. E você também. Você não gosta disso mais do que eu, você é apenas melhor em saber como manter seus sentimentos em segredo. — É uma forma de arte. —Ela estava absolutamente correta em sua avaliação. Ele estava escorregando ou ela estava tão ligada e em sintonia com ele que ela estava se tornando adepta de lê-lo. — Vá na frente. Eu estarei bem atrás de você.

Lexi levaria a atenção longe dele se ela fosse primeiro. Seus irmãos e o xerife iria estar avaliando sua saúde e estado de espírito em vez de observá-lo a olhar para ela. Isso daria a ele os momentos necessários para voltar a seu papel muito mais familiarizado. Jonas Harrington levantou-se no momento que Lexi entrou na sala. Os irmãos de Gavriil seguiram o exemplo. Lexi parecia um pouco assustada com o sinal de respeito, e ela olhou nervosamente para trás, para Gavriil. Ele suprimiu um gemido, mas manteve suas características inexpressivas, mesmo quando ele estendeu a mão e deslizou um dedo pelas costas para estabilizá-la. Levi, Thomas e Max estavam todos olhando para ele, não Lexi. Ele devia saber. Deu-lhes o rosto de pedra, mas manteve sua mão nas costas de Lexi para lembrá-la que eles estavam juntos nessa. — Lexi, é bom ver você, —Jonas disse. — Hannah manda cumprimentos e disse para você passar por lá para conhecer nosso bebê, se você tiver a chance.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 Ela queria vir, mas Libby queria ela descansando. Foi um pouco de um parto difícil.

Gavriil respeitava o homem cada vez mais, embora ele estava desconfiado dele. Ele deu algo pessoal para Lexi para colocá-la à vontade. Seu sorriso era genuíno e manteve sua voz baixa e sincera. Ele seria o inferno sobre rodas em uma sala de interrogatório. Lexi não deu um passo atrás, mas ela se inclinou para a palma de Gavriil mesmo quando ela estendeu a mão para o xerife. — Obrigado por ter vindo. — Eu trouxe-lhe uma xícara de chá, Lexi, —disse Levi, chegando em um lado dela. Thomas chegou mais perto também, de modo que quando Lexi apertou a mão de Jonas estava rodeada em três lados pelos irmãos Prakenskii. — Nós podemos ficar bem mais confortáveis, —Gavriil disse. — Lexi, por que você não se senta lá. —Ele passou sua mão em direção a cadeira que ele preferiu ela se sentar. Sente-se na listrada de amarelo, Lexi. Eu tenho uma visão completa de toda a sala, bem como a janela de um lado. —Lexi assentiu com a cabeça, tomou a fumegante caneca de chá com um aceno de agradecimento para Levi e sentou-se imediatamente na cadeira que Gavriil tinha indicado. — Parabéns pelo nascimento de sua filha, Jonas. Você e Hannah devem estar muito feliz. — Ela é linda, —disse Jonas. — Embora ela dorme a maior parte do tempo. Eu a seguro de qualquer maneira. —Ele mostrou um sorriso cativante.

Ilya se inclinou em direção a Lexi. — Alguém te ameaçou? Recentemente? —Seu olhar se deslocou para Gavriil. É claro que lhe ocorrera que a presença de Gavriil poderia ser a razão para o telefonema. Lexi deslocou o corpo dela apenas um pouco na direção de Gavriil. Ela não olhou para ele, mas todo homem no quarto pegou aquele pequeno sinal de perigo e sabia que ela procurou por ele para o conforto. Era tudo que podia fazer para manter-se distante, para não estender a mão e colocar sobre a dela. Ele manteve seu rosto de pedra pura, seus olhos frios e encapuzados. — Sim. Na linha da fazenda. —Ela olhou para Jonas. — Quando eu tinha oito anos, eu fui sequestrada, levada para fora da minha casa a um composto em que um homem que todos chamavam de o Reverendo realizou uma cerimônia

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casando-me com um de seus tenentes. Basicamente, ele era um dos seus executores. Ele estava em seus quarenta anos e ele era muito cruel. Eu trabalhava em sua fazenda e fui mantida prisioneira até que eu tinha dezessete anos. Eu consegui escapar. O composto foi invadido e muitos dos que estavam no poder foram presos. Em retaliação, o Culto mandou seus executores para assassinar minha família. Eu não estava em casa. Estão todos mortos. Lexi não olhou para qualquer um deles quando ela retransmitiu a história que ela deve ter dito muitas vezes a polícia e aos promotores. Ela olhou para sua xícara de chá, como se pudesse salvá-la. A voz dela não vacilou, mas foi extremamente suave. Levi fechou os dedos em um punho e ficou olhando em silêncio para o rosto dela. Thomas xingou sob sua respiração. Max bateu no braço do sofá com a raiva explodindo. Jonas ficou imóvel, seu olhar nunca deixando Lexi. Gavriil não conseguia parar a si mesmo. Ele tinha que tocá-la. Mantinhase completamente imóvel, como se ela temesse se mover iria quebra-la. Ela parecia frágil, vulnerável, e ele detestava que alguém mais podia vê-la dessa forma. Ambas as mãos seguravam a xícara de chá. Ele pressionou o polegar para o centro da palma da mão e, em seguida, acariciou carícias sobre o local. O olhar dela deslocou na direção dele, só por um momento e então voltou para o seu chá. — Para encurtar um pouco dessa longa história, —ela continuou, — acho que eles me acharam. Não sei como, mas eles sabem que estou aqui na fazenda. Para piorar as coisas, estou no programa de proteção a testemunhas e não quero chama-los e ter que deixar minha vida aqui. — Isso não vai acontecer, —disse Levi. — Conte-me tudo, —Jonas solicitou, ignorando a declaração de Levi. — Caine, que era o homem que fui forçada a casar, me chamava de Jezebel. Ele disse que eu era uma prostituta e uma mentirosa, uma mulher má, que não podia ser confiável o suficiente para ser deixada sozinha. Em cada mensagem que eu escutei, o orador disse que a fazenda estava abrigando Jezebel. Eu só reconheci uma só voz. Eles tinham vários compostos espalhados ao redor

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dos Estados Unidos e eles nos moveram em vários momentos. Cada composto tinha executores que puniam membros que quebravam regras ou falhas percebidas. Eles matavam quando era dito. O homem cuja voz eu reconheci trabalhou com o Reverendo como um dos seus executores pessoais. — O Reverendo como o RJ? —Ilya olhou para Jonas. — Este é o mesmo homem que veio atrás de Joley? Ele assediou e perseguiu ela. —Ele mudou seu olhar para Lexi. — Ele estava aqui, em Sea Haven. Você sabia? Você o viu?

Lexi cuidadosamente abaixou a xícara de chá. Suas mãos estavam tremendo. Gavriil olhou para seu irmão mais novo. Preste atenção a seu tom. Você soa quase acusatório. Ilya balançou a cabeça. — Lexi, eu sinto muito, me expressei mal. Eu não quis insinuar que você poderia ter feito algo para impedir o Reverendo. — Eu sabia que ele estava aqui, —ela admitiu em um tom baixo. — O mundo inteiro sabia. Estava na televisão. Eu nunca deixei a fazenda. Não me atrevi. Se ele ou algum dos homens com quem viajou me visse, teria me matado. Eu pensei em sair, mas não consegui. Eu só fiquei fora de vista, e quando ele morreu, eu pensei que o perigo havia passado. — Se você tivesse ido à polícia, então, —Jonas disse gentilmente, — talvez pudéssemos tê-lo preso e julgado ele por seus crimes. — E os outros membros do Culto teriam assassinado minhas irmãs aqui na fazenda. Eu perdi uma família, eu não ia perder mais uma, —Lexi disse. — Até este tempo, pensei muito sobre se deveria ou não ligar para você. — Por quê? —Jonas perguntou. — Por causa dos homens que estão aqui sentados nesta sala. Eles são importantes para mim. Se os membros do Culto tentarem matar minhas irmãs ou a mim, eles serão os únicos a tentar proteger-nos e eu não quero eles em problemas.

Max se deslocou para Lexi. — Você deveria ter vindo para nós, querida. Temos uma fortaleza aqui. Com Airiana trabalhando para fora mas em sua casa,

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nós temos a capacidade e a sanção para parar qualquer um que ameace qualquer um de vocês. Jonas balançou a cabeça. — Você não está sancionado para matar. Não aqui em Sea Haven. Isso não vai acontecer. Max não respondeu; ele sentou-se e cruzou os braços sobre o peito. Jonas xingou. —Não me diga que os quatro palhaços estão trabalhando para o governo dos Estados Unidos. Vocês são cidadãos russo. — Gavriil é o único, —Levi assinalou. — No momento. Isso pode mudar. Nunca se sabe. — Deixe isso para a polícia. —Jonas advertiu.

Levi deu de ombros. — Se eles vierem aqui atrás da Lexi, ou qualquer um de nós, temos o direito de nos defender. Jonas se recostou na cadeira e olhou para Lexi. — Tem um nome para mim? — Frost. Benjamin Frost. Ele tem cerca de cinquenta e cinco anos e ele esteve no exercíto. Eu acho que ele foi um mercenário por um tempo. Eles dizem que o Reverendo recrutadou ele pessoalmente. O que quer que esses homens gostassem, ele deu-lhes e alimentou seus egos até que fariam qualquer coisa por ele. Ele criou um mundo onde eles se comportaram da maneira que queria, sem interferência. — Então, se você fosse um sádico ou um pedófilo, ele forneceu as mulheres e crianças e o ambiente, —disse Jonas.

Lexi engoliu em seco e assentiu. — Isso é muito difícil para mim falar. Eu não sei quantos deles restam, mas os executores e tenentes do Reverendo foram os piores. Eu não acho que muitos dos outros eram violentos. Eles eram principalmente ovelhas seguindo os que eles perceberam serem fortes. — Quando você e as outras compraram a fazenda com Blythe, —Jonas disse, — Eu tinha investigado você. Eu não consegui encontrar qualquer coisa sobre você. Nenhuma coisa. Até perguntei a alguns amigos que têm autorizações

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muito além do que eu já tinha, e eles não puderam encontrar qualquer coisa sobre você. Eu deveria ter suspeitado da proteção à testemunha. Gavriil mudou, seu olhar frio encontrando do xerife. — É evidente que ela teve que mudar sua identidade para sobreviver. Eu acho que estamos conversados. Ela lhe contou tudo o que ela sabe. Eu vou reproduzir as mensagens para você e você pode levá-los com você. Talvez você possa encontrar uma maneira de identificar os outros na fita. —Ele se levantou, elevando-se sobre Lexi, deixando os os outros saber que ele estava falando sério. — O telefone está na outra sala. Solnyshko moya, eu sei que você prefere tomar seu chá da manhã na varanda da frente. Você não precisa ouvir essas mensagens vis novamente. Vou levar o xerife eu mesmo. —Ele estendeu a mão para ela.

Lexi pegou sua mão e deixe-o levá-la até a porta da frente. Os quatro irmãos do Gavriil seguiram Jonas e ele para a cozinha para ouvir as ameaças.

15 Lexi mergulhou-se no trabalho familiar de nutrir suas plantas, encontrando conforto no ritmo familiar. O solo era rico em minerais, e cada vez que ela empurrou suas mãos profundamente na terra ela se sentiu ligada à própria fazenda. Em torno dela, a névoa flutuava por entre as árvores, uma névoa cinza enfumaçada, parecendo dedos rosqueamento através da floresta. Ela sempre amou os efeitos da névoa eo sentimento de que quando ela estava enrolada nele, ele era um manto velado que protegia ela. Ela gostava de sentir as gotas no rosto,

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lembrando-lhe que ela estava viva. Ela ainda gostava da sensação, mas ela não precisava deles, tanto—ela tinha Gavriil, e ele a fez sentir-se muito viva. O solo em torno de suas mãos ondulado de uma maneira que ela reconheceu como boas-vindas. Ela se virou para olhar por cima do ombro para ver Lissa emergindo do véu de cinza. Ela enviou-lhe um sorriso acolhedor. — Bom dia, Lissa, —Lexi cumprimentou. — Você parece incrível como sempre.

Lissa não respondeu, mas veio até ela e colocou os braços ao redor dela, algo fora do personagem para ela. Alarmada, Lexi a abraçou com força, tentando não sujar suas roupas. — O que é? — Nada, querida. Eu só precisava falar com você antes dos outros chegarem. Não há nenhuma como contornar o fato de que Ilya e Jonas apareceram e os rapazes todos correram para sua casa para alguma grande reunião, presumivelmente ligado ao incidente que aconteceu há poucos dias.

Lexi afundou sobre seus joelhos e empurrou a terra em torno de sua planta amorosamente, embora ela realmente não precisa, ela só precisava de tempo. As outras mulheres mostravam suas emoções facilmente, abraçando um ao outro e Lexi naturalmente. Lissa sempre parecia ter um pouco de espaço entre ela e todos os outros. Foi difícil para ela mostrar sua afeição, embora Lexi sabia que era profunda. Ela ficou tocada, e um pouco alarmada. — Você não está preocupada comigo, não é? — Claro que estou preocupada com você. Você deixa Gavriil Prakenskii entrar em sua vida depois que tivemos uma conversa sobre esses homens e como nós não íamos cair. É você caiu. Como uma tonelada de tijolos. —Havia uma nota de brincadeira na voz de Lissa, mas seus olhos não sorriam. Ela parecia preocupada. — Foi difícil não cair, —admitiu Lexi. — Ele é tão gentil e amável. Eu sei que ele parece assustador, mas ele não é. Ele me lembra um pouco de um animal selvagem, indomável e selvagem. Ele só precisa de alguém para cuidar dele.

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Lissa gemeu. — Um animal selvagem que morde quando ele está encurralado. Onde você tira essa bobagem? Você deveria ser a mulher do mundo mais endurecida, cínica, amarga, mas em vez disso, você é a nossa Lexi, doce, amável e gentil. Eu posso ver por que ele iria querer estar com você, mas Lexi ... —Ela parou quando Lexi balançou a cabeça. — Eu não sou assim. No interior, onde ninguém vê, eu não sou assim. — Foi uma confissão, e ela esperava que Lissa não rejeitá-la.

Lissa estudou seu rosto. Muito gentilmente ela tocou em seu longo rabo de cavalo, Lexi o tinha prendido o cabelo enquanto ela caminhava para o campo. — Eu entendo, querida. Eu realmente faço. Como você poderia não querer as pessoas que tomaram tudo o que você amou longe você punido? Quando eles parecem tão poderosos e invencíveis e por comparação você é tão insignificante, você se sente impotente, mas o ódio pode crescer, a necessidade de justiça quando você sabe que nunca vai ser. Lexi assentiu com a cabeça. — Eu sei que não é certo ou civilizado pensar assim, mas mesmo que Jonas prender estes homens, outros assumiram seu lugar e como é colocá-los na cadeia, realmente irá puni-los para as coisas que fizeram com a minha família? Como podem sempre pagar o preço por matar crianças inocentes, bem como os meus pais? — Eles não podem, é claro, —disse Lissa.

Lexi suspirou. — Ainda. — O que é isso? — Recebi algumas ameaças na linha de fazenda e decidi chamar Jonas. É importante para mim que Gavriil tenha a chance de parar o que ele faz.

Lissa se engasgou e levou a mão à boca. — Ele pode viver em paz, Lissa, dada a chance. — Não se iluda, querida, ele é o tipo de homem que você nunca quer atravessar. — Talvez. Espero que esteja errada por causa dele. Jonas Harrington disse a Gavriil e os outros para deixar tudo para a aplicação da lei. Eu estava

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observando Gavriil com muito cuidado. Ele estava usando seu rosto de 'pedra'— impossível ler—mas ele desviou o olhar para seu irmão mais novo, Ilya, aquele casado com Joley Drake. Eu mal consegui pegar o assentimento que Ilya deu para Gavriil, mas eu sei que havia algum tipo de sinal. — Eu posso imaginar que Levi, Thomas e Max gostariam de ir atrás dessas pessoas que ameaçam você, mas Ilya? Isso me surpreende, mas em um bom sentido. — Lissa, eu não quero que eles vão atrás. Todos eles estão aqui para mudar suas vidas. Eles não podem parar por causa de mim. — Baby, eu odeio ser a única a quebrar você, mas todos nós vamos a caça. — O que você que dizer? —Lexi levantou-se lentamente e olhou atrás de Lissa.

Emergindo do nevoeiro estavam suas outras irmãs. Blythe, alta e esbelta, uma bela mulher que sempre pareceu suave e feminina, mesmo em sua roupa favorita de corrida. Judith, uma mulher alta, de descendência japonesa, com cabelo longo liso, brilhante como a asa de um corvo. Airiana, um pequeno duende com cabelo quase platinado, parecendo menor do que nunca ao lado de suas irmãs mais altas. Rikki, com seu cabelo escuro que o sol beijou emoldurando seu rosto, autista, ainda determinada a viver a vida nos seus próprios termos. Com Lissa, estas eram suas irmãs, as mulheres que tinham se reúnido para ajudar uns aos outros—as mulheres que tinha salvado sua vida. — Uh oh. Esta não é uma de suas intervenções, não é? Porque eu não vou desistir de Gavriil Prakenskii. — Eu já fiz a minha mente e eu vou ficar com ele, —ela as cumprimentou, com sua voz mais firme.

Blythe riu. — Você soa como se ele fosse um cão ou algo dessa natureza. Não é um homem. — Um homem? —Judith ecoou, trocando um olhar rápido com Airiana. — Mais como um Tigre de Bengala. — Não se preocupe, querida, ninguém vai tentar te convencer a deixar Gavriil. Você é uma mulher adulta, —disse Lissa. — Se você quer viver no

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limite, quem somos nós para impedi-la. Mas nós achamos que poderíamos encontrar esses idiotas e pôr um fim a seus ataques. Lexi balançou a cabeça. — Você não entende o quanto eles são perigosos. Você não pode ir a qualquer lugar perto deles. — Isso não é exatamente o plano, —disse Blythe. — Nós estávamos pensando mais em criar uma resposta bíblica para as suas ameaças.

Airiana esfregou as mãos para cima e para baixo nos seus braços. — Eu esqueci a minha blusa de novo, que droga. Eu tive que sair de fininho da casa e evitar Benito. Ele está tão ruim quanto Max e acha que as mulheres de sua família precisam de uma escolta em todos os lugares que vamos. — Talvez devêssemos levar isto para dentro da estufa, —Lissa sugeriu. — Eu não confio em nenhum dos homens não estar ouvindo. — Boa idéia, —disse Judith. — Thomas pode ficar um pouco fora de controle quando se trata de segurança pessoal. — Conte-me uma novidade, —disse Rikki, revirando os olhos. — Levi é tão mandão às vezes que tive que empurrá-lo ao mar mais de uma vez.

Lexi não pude deixar de rir com o resto deles com o pensamento de Rikki empurrando seu amado Levi para o mar. Não havia dúvida em qualquer de suas mentes que ela tinha feito isso. — Vamos. Eu não pude chegar a uma solução. Eu espero que você consiga — Achamos que podemos cuidar do problema, —disse Lissa, como todos eles começaram a fazer o seu caminho para a estufa, — mas não acho que isso vai parar os homens de ir atrás deles também. — Seu Gavriil assusta todos eles apenas um pouquinho, —disse Airiana. — Mas eles querem fazer isso porque eles te amam, Lexi. Você é família para eles. Eles não vão deixar ninguém tirar sua família deles novamente. Você não pode culpá-los. — Será que ele não assusta você? —Blythe perguntou. — Só um pouquinho?

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Lexi balançou a cabeça. — Ele é tão amável e gentil comigo não há nenhuma maneira que eu poderia ter medo dele. Tenho medo por ele, às vezes, mas não dele. Você deveria tê-lo visto com Lúcia, Airiana. Ele foi tão carinhoso, e mais tarde ele pensou em maneiras de envolve-la com os filhotes, a fim de tentar ajudá-la. — Ele foi muito rude com Benito, —Airiana salientou.

Lexi mordeu o lábio. — Benito tinha uma arma com ele. — É a única razão para que eu não fique chateada com Gavriil e mantive Max de perder a paciência com o incidente, —disse Airiana. — Você só tinha sido ameaçada, e Gavriil não tinha maneira de saber que Benito pertencia a todos nós.

Elas entraram na estufa e instantaneamente estavam num casulo de calor. Elas raramente se reuniram na estufa, mas quando faziam, elas instintivamente iam para o centro dele e sentavam-se no chão em um círculo apertado, escondido entre as folhas gigantes e a selva de vegetação. — Você pode encontrar qualquer um dos seus compostos, Lexi? —Blythe perguntou. — Você sabe onde eles estão? Eu acho que seria o mais próximo de nós. Eu sei que o Reverendo estabeleceu mais que um nesta área. — Talvez, —Lexi disse. — Porquê? — Eu acho, que de repente acharam você, foi por acaso. Você quase sempre fica na fazenda e você está fora dos holofotes, mas de alguma forma eles descobriram que você estava aqui. O único lugar que você vai realmente é o mercado. Se alguém que poderia reconhecer o seu rosto estava fazendo compras lá, eles provavelmente iriam viver perto, —respondeu a Blythe.

Judith assentiu com a cabeça. — Nós olhamos tudo que tem feito nos últimos meses e o único outro lugar que você foi era o casamento de Elle Drake. Alguém pode ter te visto lá, mas eles não poderiam conectar você com a fazenda. Nós teríamos sido seguidas, teríamos sabido. Pelo menos eu acho que teríamos. — Eu estive em um lugar escondido nas montanhas entre Booneville e Manchester. Está lá fora e fortemente guardada. Ele estava na lista de ser

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invadida, mas a polícia disse-me que tinha sido abandonada quando chegaram lá. A palavra saiu após as primeiras prisões, e acho que as pessoas deixaram escapar na prisão, —Lexi disse. — Eles podem usá-lo novamente, mas não pode haver muitos deles que restou. Suas irmãs trocaram sorrisos agradáveis. Lissa estendeu a mão e deu um tapinha no joelho de Lexi. — Isso é perfeito. Montanhas. Oceanos. Uau. Nós não poderiamos pedir um cenário melhor. — Você não disse a Levi, não é? Ou Gavriil? —Rikki perguntou. — Ou Jonas? —Blythe perguntou.

Lexi balançou a cabeça. — Dei-lhes o nome de um dos executores responsáveis pela aplicação do Reverendo apenas. — Não, isso é bom, —disse Airiana. — Isso lhes dará algo para fazer enquanto colocamos nosso plano em ação. — Qual é o plano? —Lexi perguntou. — Bem, eles são tudo sobre as pragas e pestes, não são? —Judith perguntou. — Nós podemos dar-lhes o que merecem.

Ventos, —disse Airiana. — Fogo, —acrescentou Lissa. — Água, muita. —Rikki soprou as pontas de seus dedos, e desta vez foi deliberada. Ela sorriu para Lexi. — E a Terra, —disse Blythe. — Só precisamos ter certeza de que entendam a mensagem que seu Deus está punindo-os por sua crença equivocada de que eles podem enviar seus assassinos atrás de você.

Lexi mordeu o lábio inferior. — É um plano pró-ativo, —ela concordou, — e mais do que tudo, eu gostaria de ser pró-ativa contra eles pela primeira vez na minha vida. O maior problema que vejo é dar a mensagem certa para eles. Quem está no comando é muito provavelmente vai dar uma interpretação

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diferente sobre ele quando as coisas começam a acontecer. Ele vai dizer que eles têm de me matar ou seu Deus continuará a puni-los. Judith começou a rir. — Eu amo você, Lexi. Eu realmente faço. É isso o que você vê como o nosso maior obstáculo? Isso vai ser um pedaço de bolo em comparação com escapando de nossos maridos e conseguir este feito. Você acha que Gavriil vai concordar com você deixe a fazenda sem ele? Lexi franziu a testa para ela. — Bem, ele realmente não tem esse tipo de palavra a dizer na minha vida de um jeito ou de outro, não é? Eu faço o que eu quero. Blythe se inclinou em direção a Lexi. — Até que você cruza ele. Querida, você precisa ser realista se você vai estar com um homem como Gavriil. Como todos os Prakenskiis e isso inclui seu irmão mais novo, Ilya. Se você é a única mulher do mundo que eles vão desistir de sua vida antiga, você realmente acha que eles só vão deixar você entrar em uma situação perigosa? Isso não vai acontecer. — Bem, eu não vou mentir para ele. Se fizermos isso, eu estou indo para ser honesta, —Lexi disse teimosamente. — Ele é honesto comigo, e eu não estou dando-lhe menos do que a verdade estrita. — Isso é bom, —Airiana concordou, — Eu me sinto da mesma forma, mas nós estamos avisando, esteja preparada para uma batalha. — Como você acha que ele vai reagir quando descobrir que você sabe onde algumas dessas pessoas estão e você não disse a ele? —Lissa perguntou. — Ele já sabe. —Lexi sorriu para ela. — Eu vi nos olhos dele quando eu disse ao xerife o nome de um dos homens na fita. Estou certa ele acha que pode se livrar desse "verme" tendo as informações de mim. — Bem, se vamos realmente fazer isso, —Lissa disse, — é preciso fazê-lo nos próximos dias. Eu tenho uma viagem planejada. Você sabe como eu tiro um par de vezes por ano. Estou indo para a Europa. Eu tenho alguns compromissos com clientes interessados em meus candelabros, e você sabe quanto dinheiro eles trazem. Eu tenho que firmar os negócios. Me desculpe, eu não sabia que tudo

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isso ia acontecer ou eu teria adiado minha viagem. Mas eu já tinha feito todos os arranjos. — Isso é incrível, —disse Judith. — Onde? — A Alemanha, um castelo real e um na Itália e o último na Rússia. Estou animada para ver o que eles querem. Eu mandei a eles meu catálogo. A propriedade na Alemanha é particularmente interessante porque na verdade convidaram-me para ficar no castelo. — Quem teria pensado que, em apenas poucos anos os nossos negócios decolariam e se tornariam internacional? —Judith disse. — Blythe. —Rikki tocou em seu braço levemente. — Você estava tão certo sobre sermos fortes juntos. Não só emocionalmente, mas definitivamente financeiramente também.

Blythe sorriu para elas. — Tivemos sorte de nós encontrar. — Esta fazenda é a cura, —disse Airiana. — Eu espero que ele faz para as crianças o que ele fez por nós. Todos eles ainda têm pesadelos, e eu não posso culpá-los. — Eles ainda estão dormindo em seu quarto? —Rikki perguntou.

Airiana assentiu com a cabeça. — Eles tentam ficar em seus próprios quartos, mas eles vêm em um por um. Nós não nos importamos. Nós fizemos do gazebo14 nosso refúgio. —Ela se virou para Lexi. — Obrigado por falar com Lúcia. Tudo o que você disse tem ajudado. Ela está mais fácil em torno de Max e eu. — Acho que os cachorros vão ajudar também, —disse Lexi. — Ela está muito interessada neles, e eu acho que se você incentivar isso, ela vai ser puxada para mais perto em nosso círculo. — Será que Gavriil tem que ter o maior cão, e mais assustador do mundo __________________________________

14 gazebo

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é ele tem filhotes? —Judith exigiu. — Aff. Claro que Thomas está todo nisso. O cão pode muito bem ser um cavalo. Você pode imaginar uma corrida pela casa e derrubando tudo? — Como Benito? —Airiana perguntou maliciosamente. — Ele passa muito tempo com você e não posso imaginar que metade do seu trabalho artístico não está danificado.

Judith riu. — Ele é um pouco inexperiente. Mas ele é talentoso, Airiana, e ele gosta de pintar. Eu consegui-o interessado em restauração também. Uma corrente de ar deslocou as folhas e elas ficaram em silêncio, trocando olhares. Não havia nenhum som, mas sabiam que elas não estavam sozinhas. Gavriil veio através da riqueza de plantas em primeiro lugar, inclinando o quadril contra o leito de tomates e cruzando os braços sobre o peito. Max saiu ao lado, com Thomas e Levi seguindo o exemplo até que as mulheres foram cercadas. Thomas nivelou seu olhar em Judith. — Parece-me como se vocês seis estão tendo uma pequena reunião de guerra sem nós. O que você acha, Levi? Levi estudou o rosto de sua esposa. — Rikki, mel, nunca joga poker. Você parece tão culpada como o pecado. — Não me sinto culpada, —disse Rikki, dando-lhe o seu pequeno brilho arrogante. — Isso é muito ruim, porque eu vou ter que trabalhar nisso com você longo e duro até que você sinta culpa. Sempre que você planeja pelas costas do seu marido, culpa deve ser levada em consideração.

Airiana bufou de escárnio. — Como acontece com vocês quatro? Max se mexeu, mas não disse nada em tudo, apenas manteve os olhos no rosto dela até que ela corou. — Sério, Max, você está conspirando a cada minuto. — Então é isso que você está fazendo, —disse Thomas. — No momento em que percebi que as seis estavam juntas, eu sabia que você estava aprontando alguma.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Qual é o plano? —Levi perguntou.

— Não está bastante aperfeiçoado ainda, —disse Blythe. — Mas pensamos em derrubar a Bíblia sobre eles.

Lexi sentiu os olhos de Gavriil sobre ela. Ele não disse uma palavra, mas ela sentiu o peso, uma escura promessa que a fez estremecer. Ela não tinha medo dele, mas ele era intimidante. De repente, ele estendeu a mão para ela. Seus olhos azuis não vacilou, nem por um momento. Ele nem piscou, inteiramente focado nela, como se fossem as únicas duas pessoas no local. A compulsão de pegar a mão dele era mais forte do que ela poderia resistir. Mas foi mais do que isso. Ela sabia que os outros estavam assistindo. Ela poderia pegar ou não a mão dele e selar a relação aos olhos de sua família ou manda-lo embora. Ela não ia fazer isso com ele. Ela pôs a mão na sua e permitiu que ele a puxasse para seus pés. Gavriil envolveu o braço ao redor de Lexi, indiferente que seus irmãos e suas irmãs iriam vê-lo. Ele precisava segurá-la. Ela sabia mais que os outros o tipo de homens que estavam lidando. Qualquer plano que eles tinham inventado—bom ou ruim—não ia ser implementado sem a proteção de seus irmãos e ele poderiam fornecer. — Nós precisamos chegar em casa, —ele disse, mantendo sua voz baixa e persuasiva. — Não gostei da cara do filhote mais pequeno e não sabia o que ele precisava. Venha para casa e dê uma olhada nele, por favor. Você pode conversar no caminho. — Ah, não. —Lexi imediatamente virou-se para suas irmãs com uma pequena onda. — Eu acho que nós podemos fazer isso e talvez evitar prejudicar alguém. Vocês digam a eles, e eu vou contar para Gavriil. — Essa é uma excelente idéia, —disse Gavriil, quando saíram da estufa. Manteve-a perto dele, seu braço firmemente ao redor da cintura dela. — Conteme. — O Reverendo usou a Bíblia para intimidar e assustar os membros da sua congregação. Ele respirava fogo e enxofre. Nós somos todos os elementos. Podemos usar esses elementos contra eles. Só temos que descobrir como ter a

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certeza de que eles interpretam as inundações, terremotos, ventos e incêndios enviados para puni-los por me ameaçar. — Entendo. —Ele manteve sua caminhada, protegendo seu corpo contra o vento saindo do mar. Estava frio, e a névoa girava em torno deles a cada passo. A névoa abafava o som e deu a ilusão de andar em outro mundo. Ele apertou seu braço ao redor dela possessivamente. Protetor.

Ela olhou para seu rosto. Ele sentiu seus olhos a deriva sobre ele. Não importava que o medo tinha desenvolvido no momento em que ele sabia que ela tinha ido embora e, talvez, fazer planos para tentar lidar com os membros do Culto em seu próprio país. Ela esquentou algo morto e frio dentro dele. Ninguém mais poderia dar vida a ele do jeito que ela fez. — Você está chateado comigo, Gavriil?

Ela parecia genuinamente perplexo. Ela não tinha sido desafiadora ou tentando ser independente em face do extremo perigo. Ele não entendeu por que ela não quis vir a ele em primeiro lugar, e ela não entendia o terrível medo de perdê-la ele não conseguiu obter algo sobre isso. Vulnerabilidade não era seu forte. Lexi o fez mais do que vulnerável. Ela o despiu deixando sua fraqueza exposta. — Gavriil? O que é isso? — Eu preciso de um pouco de tempo para me adaptar a todos, —ele disse lentamente. — Eu nunca esperei jamais me sentir desse jeito sobre uma mulher. Eu caí muito duro. Não faz sentido, e eu sou um homem que questiona tudo e nunca confia no que eu não entendo. Eu sou cínico, Lexi. Eu lido com lógica e probabilidades. Emoção não é parte disso. Eu raramente sinto emoção. Ela não tem lugar na minha vida. E então você apareceu.

Ela inclinou o rosto em sua caixa torácica, uma pequena carícia de sua bochecha contra seu corpo. Ele sentiu o pequeno toque como uma carga elétrica. Ele meio que esperava que o nevoeiro se ilumina-se com pequenas faíscas. Como explicar isso a ela?

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— Quando um homem tem não tinha nada em tudo, sem futuro, nenhuma esperança de um e ninguém para chamar de suas quedas como uma tonelada de tijolos, demora um pouco para se acostumar. — Você não está sozinho nessa, —ela sussurrou. — Eu sei. Estou ciente de que você está se esforçando muito, mas temos de falar essas coisas. Sabe aqueles ataques de pânico seu? Eu acho que eles são contagiosos. Quando você está fora da minha vista, e eu não sei se você está segura, eu não posso respirar.

Ela ficou em silêncio por um momento. Ele esperou. Lexi era uma mulher justa e mais, ela era compassiva. Ela reconheceu a luta nele. Ele acreditava nela, no seu senso de justiça. No seu cuidado. Ela iria colocar-lo em ele primeiro lugar sempre—estava em sua natureza. Sua natureza era dominante e de confiança absoluta. Ela sabia que ele sempre teria que tomar precauções para nunca tirar vantagem dela. Lexi olhou para o rosto dele. Não tem sido fácil para um homem como Gavriil tornar tal admissão. Ela podia ver a dor crua gravada nas linhas de seu rosto. Além disso, ela podia sentir sua confusão e irritação consigo mesmo. Ele não entendia o que estava acontecendo com ele—para ambos—mas ele estava fazendo o seu melhor para descobrir isso. Ele não era um homem que jamais se permitiu desculpas. Não a dor. Não aos ferimentos. Ele certamente não tinha ataques de pânico, não importa o que ele dizia. Ele funcionava não importa o estado em que estava. Suas emoções para ela, tão intenso como eles eram e tão rapidamente como os sentimentos haviam se desenvolvido, tinham levado para um lugar desconhecido, um em que ele não sabia como manobrar. Havia honestidade lá. Completamente verdade. Ele reagiu fisicamente quando ele não sabia onde ela estava. — Eu não queria preocupá-lo, Gavriil. Eu tinha que trabalhar. Dirigir a fazenda não é fácil, mesmo que eu estou ligado à Terra. Quando estou chateada, acho reconfortante para colocar minhas mãos no solo. É hábito.

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— Eu tive um pouco de tempo para pensar sobre as coisas. Eu sei que não vai ser fácil para você me dizer onde você está indo. Você tem estado independente por tanto tempo e sentir como se você está respondendo a alguém ... será difícil. —Ele passou os dedos pelos cabelos. — Se você me disser onde você está, talvez com o tempo eu vou me livrar deste sentimento de pânico quando você desaparecer.

Gavriil detestava se sentir do jeito que ele estava. Nu. Exposto. Completamente vulnerável. Ele não esperava uma reação tão visceral com ela apenas deixando sem dizer-lhe onde estava indo. Ele a tinha conhecido. Em algum nível, ele sabia que ela iria procurar algo familiar após o xerife questionar ela, mas houvera aquele momento, andando com os outros de volta para a varanda para encontrá-la e ela se foi. Ele não queria jamais reviver aquele momento. Ele não se importava se ele cobriu o pânico na frente de seus irmãos ou não. Ele só se preocupava de que ele a encontrasse e rápido. — Eu não me importo de lhe dizer para onde estou indo, —Lexi disse. — Mas vou ser sincera com você. Levará algum tempo para eu consiga sempre o hábito de falar. Minhas irmãs têm seus próprios lugares. Nós não estamos juntos vinte e quatro por sete. Eu estou acostumada a ficar sozinha e nunca responder a ninguém. Eu suspeito que você vai encontrar exatamente difícil ter de me dizer onde você está indo e o que você está fazendo.

Ar se moveu um pouco mais fácil através de seus pulmões. A sensação de constrição aliviou em seu peito. Alguns dos nós em sua barriga afrouxou. Havia algo nela que mexeu com ele—que criou uma necessidade de fome, um passeio que ele não estava familiarizado. Ele nunca tinha acreditado no céu ou no inferno até que ele a conheceu. Ela virou seu mundo de cabeça para baixo, e ele sabia desde o momento em que pôs os olhos sobre ela que ela faria. Ela era única. — Lexi, eu quero ser o homem perfeito para você. Eu faço. Eu quero te dar tudo que você já quis ou sonhou. Eu quero você feliz cada minuto do dia. Mas eu não sou perfeito, e eu não sei nada sobre fazer uma mulher feliz. Eu sei o tipo de homem que eu sou—o que eu tenho moldado em mim.

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Ela suspirou. — Gavriil, eu sei que você nunca me machucaria. Só sei disso, lá no fundo. Não há dúvida, e você não deve ter dúvidas também. Ele parou abruptamente, logo antes do primeiro degrau da varanda de sua casa. — Não tenho dúvidas de que eu nunca machucaria você. —Sua mão acariciou o cabelo dela, tão seda macia, toda aquela seda macia, mais uma vez recolhido em um rabo-de-cavalo inevitável. — Mas você não pode ignorar o fato de que eu sou um homem violento. Minha mente vai para lá em primeiro lugar quando estou ameaçado. Todos ao seu redor vão estar em perigo quando estou nesse estado de espírito. Ele esperou, ouvir seu coração batendo, o trovão do seu pulso em seus ouvidos. Ela olhou para ele, seus olhos verdes frescos procurando seu rosto por um longo tempo. Ele não queria fazer a admissão. Foi contra a sua lógica. Contra o seu código. Contra quem ele era, mas não havia como negar um de seus maiores temores era de que ele iria prejudicar um inocente na tentativa de encontrá-la ou protegê-la. Ela tinha todo o direito de condená-lo. Ela vivia em um mundo violento. Seu maior medo era que ela iria associá-lo com Caine. Ele não queria que ela se sentisse como se ela fosse um prisioneiro amarrado a ele. Ou que ele ditava cada movimento dela. Ele não sabia como suavizar as coisas. Lexi segurou o lado de seu rosto com a palma da mão, um gesto curiosamente terno, e isso fez o seu coração virar. — Eu não tinha pensado nisso, Gavriil, e eu sinto muito. Eu não entendo nada disso, o que aconteceu entre nós, mas claramente nós vamos ambos ter que lidar com as questões do outro. Na verdade, estou um pouco feliz que não é só comigo. —Ela lhe deu um sorriso hesitante e subiu na ponta dos pés para roçar um beijo ao longo de seu queixo. — Nós vamos ficar bem. Não é tão difícil de aprender a dizer-lhe para onde estou indo. Eu vou fazer todo o esforço. Ele deveria ter sabido que ela iria reagir dessa forma. Lexi não tinha um ego. Ela olhou além por palavras ao homem. Tudo o que ela viu nele—e agradecer ao universo que ela viu alguma coisa que vale a pena—ela fez seu julgamento com base no que viu. Ele sentiu mais amor por ela do que ele pensou ser possível.

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Ele virou-se abruptamente e subiu os degraus, incapaz de expressar a ela o que ela significava para ele. Ele a levou com ele porque ele não estava pronto para deixá-la ir. — Eu não estava inventando sobre o filhote, —Gavriil disse a ela, como ele quase a empurrou para dentro da casa. Ele ficou agradecido, ele poderia mudar de assunto e dê-lhe algo mais para pensar. — Será que você poderia dar uma olhada nele? — É claro. Ela correu pelo corredor até o quarto.

Ele se permitiu se inclinar fracamente contra a parede, apenas por um momento. Ele era mais um monstro do que ele jamais se considerou. Ele soube no momento em que ele saiu da sua cozinha para encontrá-la e ela se foi. Cada crença que ele tinha realizado sobre si mesmo quebrou ali. Ele sempre soube que ele estava longe da humanidade. Ele tinha cruzado uma linha anos antes e não havia como voltar, mas ele tinha um código que ele não quebrou. Foi a única coisa que o impediu de se tornar pior do que aqueles que ele caçava. Ele teria quebrado o código num instante para chegar até ela. O amor não era apenas doloroso para um homem como ele, foi condenadamente perigoso. Ele deslizou pelo corredor até o quarto e inclinou o quadril contra o batente da porta, apenas observando-a—bebendo dela como um idiota apaixonado. Ela se sentou no chão, como um alfaiate, a concentração em seu rosto, enquanto suas mãos segurava o filhote fraco. Drago deixou-a pequena, aglomerando-se perto, seu nariz ansiosamente pressionado contra ela. Ele quase podia sentir o calor emanando das mãos dela como ela segurou o filhote perto. Ela estava linda lá, a cabeça inclinada para baixo, cada linha no seu corpo uma concentração intensa. Ele esperou, assistindo ela, seu mundo novamente, porque ela estava perto. Ela virou a cabeça lentamente para olhar para ele. Havia preocupação em seus olhos. — Eu não acho que ele é forte o suficiente para comer corretamente. Ele não vai vingar assim. Você ligue para Blythe e veja se conseguimos um pouco de leite de cabra? Eu seria capaz de alimentá-lo com um conta-gotas para fazê-lo forte o suficiente para comer direito.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Blythe? —Sua sobrancelha disparou.

— Seu número está lá no balcão da cozinha no meu livro de endereços. Kiss está sendo muito paciente comigo. Eu tenho tentado estimular o filhote para comer e ela está deitada lá e, ocasionalmente, lambendo-lhe para lhe dar incentivo. —Ela segurou a pequena criatura próximo. — Nós vamos ter que darlhe um nome.

Seu coração balançou. — Solnyshko moya, é melhor não ficar muito ligada no caso de você perdê-lo. Ele está muito fraco. — Eu sei. Mas ele precisa de um nome. Algo corajoso, porque ele está tentando realmente, Gavriil.

Ele balançou sua cabeça. Ele não queria o desgosto para ela. — Eu já volto. Vou fazer a chamada e também pedir-lhe para ver se alguém pode encomendarnos uma fórmula para filhote. Quando eu voltar, temos de discutir esse seu plano para assustar esse Culto longe de você. Eu também gostaria de uma explicação de por que você não me disse que você sabia como encontrá-los. Ela virou a cabeça e olhou para ele por cima do ombro. Ela parecia tão bonita que ele teria chorado se fosse esse tipo de homem. Havia pura ternura em seu rosto. Amor puro. Uma expressão tão assustadoramente bela que seus olhos ardiam e sua garganta ameaçou fechar sobre ele. — Eu estava protegendo você de si mesmo, é claro. Ele se afastou dela. Ele não tinha outra escolha. Ela desarmou-o tão facilmente com seu carinho. Ele não tinha idéia do que fazer ou dizer quando ela era assim. Ele tinha o comando de cada situação, não importa quão arriscado, até que veio a sua mulher. Lá, ele estava completamente perdido. Como uma queda tão difícil e fazê-lo funcionar? Ele não tinha a menor idéia, mas isso não importava. Ele nunca tinha sido mais feliz. Blythe estava ansiosa para ajudar e disse que ela iria pegar o leite de cabra ou a fórmula e trazê-lo logo, assim que ela escontrasse algum. Ele voltou para Lexi. Ela estava sentada na cadeira mais próxima do closet, segurando o filhote perto dela. Ela parecia tão triste que seu coração doeu.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Você está certa, Lexi. Ele precisa de um nome. Lyutyj. Vamos chamálo Lyutyj. Significa feroz. — Ele vai ser um guerreiro feroz e ele vai lutar para sobreviver.

Ela tinha o filhote perto de seu coração, embrulhado com cuidado em um cobertor macio. — É um nome perfeito, Gavriil, obrigado. Ela beijou a cabeça do pequeno cão. — Estou certo de que ele vai sobreviver. Sua mãe e seu pai são ambos corajosos e fortes. Ele será também. Gavriil afundou-se na cadeira ao lado dela—o que ele tinha reposicionado à esquerda da janela, para que ele pudesse ver sem ninguém ser capaz de vê-lo. Sua mão automaticamente sentiu ao longo da almofada para a faca que ele tinha colocado lá. Ela estava exatamente onde ele havia deixado. — Conte-me sobre esta idéia e o que isso implica, —ele perguntou. — Em primeiro lugar, antes de qualquer coisa, temos que ter certeza de que estão mesmo lá. A polícia invadiu o composto há alguns anos, mas ninguém estava lá. Essa é a propriedade mais próxima de nós que eu sei que eles usam. Nunca foi confiscada porque a igreja não o possuía. A propriedade não tinha sido assinada ainda. — Eu posso averiguar. Preparação é tudo, —Gavriil disse, com seu olhar penetrante. — Levi e Thomas podem ir comigo. Max pode ver as coisas aqui enquanto nós damos uma olhada e ver se alguém está lá e em caso afirmativo, que tipo de defesas têm no lugar. — Se nós podemos assustá-los para longe de nós, realmente colocar o temor de Deus para eles e fazer a maioria dos membros abandonar o Culto, seria melhor do que matá-los, —disse Lexi.

Ele não concordava com ela, mas ele precisava saber o que eles estavam enfrentando, quantos e quem era o mais perigoso. Se alguém estava lá que tinha sido tomado de suas casas, como Lexi, ele queria o xerife envolvido depois que eles tinham limpado qualquer evidência das mulheres—ou dos Prakenskiis— estarem lá.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 Gavriil assentiu com a cabeça. — Claramente é o primeiro passo para explorar e ver se eles estão mesmo lá. O que é a segunda etapa?

— Nós temos que chegar a uma maneira de que a Congregação vai acreditar em todas as coisas ruins que ocorre naturalmente é porque seus líderes estão indo contra as diretrizes de seu Deus. Eles têm que vir juntos todas as noites para as orações, que consiste principalmente de listar os pecados das pessoas e lhes pedir perdão. Nós mandaremos a nevoa para a casa de reunião e escrever no nevoeiro. —Ela deu de ombros. — Algo nesse sentido. Algo um pouco fantasmagórico e assustador. E então todos os problemas vão começar.

Na verdade, não era um plano ruim se você tirou a aplicação da lei da igreja fora da mistura. Eles seriam problemáticos, mas ele não ia dizer isso a ela. Ele já, com seus irmãos, tinham planos para rastrear os seis homens que haviam feito ameaças de morte contra Lexi. Os Prakenskiis planejavam fazer um pouco de leitura de seu próprio livro de Justiça a eles. Isso era uma certeza.

16 Gavriil nunca tinha estado tão cansado—ou tão satisfeito ou frustrado em sua vida. Trabalhar na fazenda significava longas horas no meio de plantas verdes exuberantes e solo rico. Na verdade, ele descobriu que gostava do trabalho. Ele podia entender como Lexi, mesmo sem sua ligação com a terra, seria atraída para as tarefas. Ambos foram usados para ficar sozinho. Trabalhando lado a lado com ela ao ar livre sem ter que dizer algo além de fazer uma pergunta ocasional foi realmente repousante. Sua mente encontrou a terra um lugar de paz e seu corpo

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descobriu dores peculiares e dores que não tinha nada a ver com ferimentos de bala ou facada. Ele e seus irmãos tinham tirado um momento para averiguar o composto. Lá parecia ter cerca de trinta homens, mulheres e crianças que viviam na propriedade. Eles montaram câmeras e detectores de movimento para obter uma sensação para o ritmo do lugar. Gavriil tinha escorregado para dentro depois de escurecer e conseguiu instalar câmeras em alguns dos edifícios, incluindo o utilizado para as suas reuniões. Ele queria ver e ouvir quem eram os líderes. Gavriil estava convencido que eles poderiam proteger as mulheres, se as mulheres escolherem dirigir a Congregação longe dos líderes. Por outro lado, ele não acreditou nem por um momento que os seis homens deixariam de vir atrás de Lexi, e se ele os visse na câmera ou ouvir na fita que alguém tinha sido levada para lá contra a sua vontade, ele não ia prometer a Lexi que ele não ia cuidar disso do jeito dele. Ele andou ao redor da sala inquieto os pés descalços, vestindo apenas uma toalha presa abaixo em torno de seus quadris. Se ele fosse um homem de beber, agora seria o momento que ele estaria bebendo. Ele sentiu como se tivesse chegado em um carrossel com Lexi e ambos foram incapazes de sair. Ele simplesmente continuou a andar em círculos. Ela estava sempre fora do seu alcance. Ele se recusou a usar seu treinamento para seduzi-la. Ele queria fazer amor com ela, para mostrar-lhe como deve ser entre um homem e uma mulher, mas até agora, ele não conseguia além de beijá-la ou tocá-la. O próximo passo viria naturalmente ou de modo nenhum. Ele sabia que ela queria ele. Ele podia ver nos olhos dela e ler a linguagem corporal dela, mas ela simplesmente não conseguía dar o passo final em direção a ele. Ele apertou seus dedos em seus olhos e balançou a cabeça. Ele doía por ela, não só para o corpo dela, mas para o passado dela. Ela era tão inocente, tomado por um sádico depravado. Aquele monstro vil tentou torcela em algo de sua própria criação feia. Não funcionou, mas ela ainda estava presa pelo seu passado e Gavriil não sabia como a libertar.

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Ela parecia pensar que Gavriil não seria capaz de viver sem as coisas que Caine a tinha ensinado. Ele tinha sido um monstro, aquele homem, levando uma criança e ensinando ela a odiar seu próprio corpo. Ele usou-a e, em seguida, a puniu por "tentar" ele. Caine não havia feito uma vez ela sentir nada além de nojo e medo. A idéia de tocar Gavriil ou prová-lo, como ele fez com ela, era abominável para ela. E ela não disse isso em voz alta, mas ele sabia que era o seu maior medo, que se evoluírem em seu relacionamento, ele iria querer as coisas dela que Caine queria e ela não poderia dar isso a ele, e ela temia que ele acabaria por procurar outro lugar para satisfação. Gavriil passou ambas as mãos pelo cabelo. O que ela não sabia era que ele não podia imaginar alguma vez voltar a uma vida sem ela. Antes dela, ele não estava vivendo. O último par de semanas havia lhe ensinado isso. Ela deu seu propósito de vida e forma. Tudo sobre ela recorreu a ele, puxou-o, chamou-o em todos os níveis. Por que não conseguia encontrar uma maneira de atraí-la para mais perto dele? Para ajudá-la a entender que fazer amor era muito mais do que apenas sexo. Que era apaixonado, lindo, íntimo e afirmação, não algo feio e depravado. Ele fez sexo, muitas vezes, apenas cerca de qualquer maneira se podia. Ele seduziu as mulheres sempre que ele precisava ou queria. Ele tinha sido ensinado como controlar o seu corpo, quais técnicas a utilizar e como conseguir uma mulher a querer mais. E ele gostou. Mas o que ele sentia por Lexi, com Lexi, era mundos separados. Tocando Lexi, beijando Lexi, lhe ensinara a diferença entre fazer sexo e fazer amor. O cheiro dela chegou até ele através da porta do banheiro aberta—um doce, cheiro de floresta limpa que o atraía como nada mais podia. Ela estava de molho na banheira profunda, seu único luxo. Fora da janela, a chuva caia suavemente, mas em um padrão estável. Ligou a lareira a gás para tirar o frio do quarto de modo que quando ela saisse de seu banho quente ela estaria confortável. Ele tinha tomado seu banho, deliberadamente, deixando a porta aberta depois de lavar a terra da fazenda de seu corpo e aliviar as dores e dores de várias

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feridas antigas. Seu braço estava curado, e de alguma forma, a acupuntura parecia estar ajudando com a lesão do nervo dos antigos ferimentos de faca. Ele sentou-se em sua cadeira e tentou encontrar uma maneira de relaxar quando seu corpo estava tão duro como uma rocha. O som dela ocasionalmente se movendo na banheira tanto acalmou e o excitou. Ele gostava de ouvi-la em casa. Ele sempre estava ciente exatamente de onde ela estava, seja na cozinha ou na varanda da frente. Nas últimas noites, ela tinha ido dormir na cama ao lado dele depois de ficar com o pequeno Lyutyj. O filhote parecia estar ficando mais forte e tinha finalmente se agarrado para sua mãe. Pequenos passos, como Lexi. Duas noites seguidas ele havia se deitado ao lado de Lexi, dolorosamente duro, com medo, se ele se movesse, seu corpo poderia quebrar, mas ela realmente tinha relaxado o suficiente para dormir ao lado dele—nua. Ele contemplou o que fazer a seguir. Ela confiava nele mais e mais, mas estava definitivamente tornando-se difícil não tocá-la. Ele precisava de seu corpo da mesma forma que ela precisava dele—ela só não sabia por que ela estava ficando inquieta e nervosa. Ele passou os dedos pelos cabelos novamente. — O que diabos é que eu vou fazer com você? —ele sussurrou em voz alta.

az az Lexi sentou-se na água quente, deixando-a distância embeber as dores do seu corpo, mas isso não impediu a fome sem fim, rastejando através da corrente sanguínea. Cada momento que ela passou na companhia do Gavriil só serviu para fazê-la cair mais difícil para ele. Ela estava cansada de ter medo do lado físico de um relacionamento entre um homem e uma mulher, mas ela não conseguiu superar sua aversão a tocar um homem. Ela fechou os olhos contra a queimadura de lágrimas, e levantou os joelhos para abraçá-los com força, sentindo-se mais vulnerável do que nunca. Quanto mais tempo ela estava com Gavriil, mais ela sabia que ela não queria perdê-lo. Ele nunca pediu nada dela, mas ela sabia que estava se tornando difícil para ele viver e trabalhar ao seu lado.

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Seu próprio corpo estava traindo ela. Ela se encontrou observando a maneira que ele se movia, a força em suas mãos, a maneira gentil, que ele pegou os filhotes e acariciou Kiss e Drago. Ela conhecia cada expressão. Ela encontrouse olhando para ele. Bebendo-o, apenas absorvendo-o. Ela não sabia como se sentir mais, ela estava tão confusa. Lexi pressionou os dedos em seus olhos, balançando a cabeça. A água quente brilhou ao seu redor, lambendo seu corpo, fazendo-a sentir a pele mais sensível do que nunca. Ela estava consciente dele no quarto se movendo ao redor. Fez ela se sentir segura. Ele a fez se sentir como se ela fosse bonita e especial. "Sexy". Sensual. Tudo o que ela não era. Ela o desejava, pura e simples. Bem ... ela queria o seu corpo. Seu coração queria ele. Seu cérebro se rebelou e gritou com ela que ela iria perdê-lo se ela tentar—ou não tentar. Eles pareciam estar fazendo uma dança estranha, movendo-se em círculos em torno de si. Ele deu e ela levou. Ela estava vivendo uma meia-vida, existindo em sua pequena fazenda segura. Ele tinha estado existindo nas sombras. Agora eles vinham juntos. Ele tinha sido o único quebrado, ela tinha estado tão certa quando ela o conheceu, mas de alguma forma o verdadeiramente quebrado tinha sido ela todo esse tempo. Caine a fez ter vergonha de si mesma, de seu corpo. Ele tinha dito a ela quão vil ela era, nada mais que uma tentação para um homem, um corpo para usar quando a tentação se tornou demais para resistir. Ele forçou-a fazer coisas com ele e depois espancou ela por fazê-las. Quando ela começou a se desenvolver, ele disse que ela era feia e repugnante e forçou-a amarrar seu corpo e o cobrir em todos os momentos. Lágrimas escorreram pelo rosto. Caine arruinou suas chances para uma vida de verdade. Ela nunca seria normal. Ela nem sabia o que era ser normal. Ela não estava vivendo muito de uma vida, isso era certo, e ela estava puxando Gavriil para baixo com ela. Gavriil ofereceu a ela ... tudo. Sem cordas. Sem pedir nada em troca. Que tipo de relação que foi isso? Ela o beijou. Ela adorava beijá-lo.

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Mas toda vez que eles se beijaram ela podia sentir a necessidade e a fome tão profunda crescendo nele. Ele nunca tentou esconder dela. Mais, ela sentiu aquela mesma necessidade e fome crescendo tão profundo nela. Na verdade, ela tinha estado em um constante estado de excitação nos últimos dias e não tinha idéia do que fazer sobre isso. Por duas vezes ela tinha ido para a estufa e chorou. Ela pensou em falar com suas irmãs para ter idéias, mas esta questão era entre eles. Gavriil e ela. Ninguém mais. Ela não sabia que uma pessoa poderia se sentir tão desesperada pelo corpo de outra pessoa. Por seu toque. Ou seu beijo. Por suas mãos. Ela esfregou o queixo para frente e para trás no topo de seus joelhos. Ela tinha que encontrar a coragem para ambos deixar ir ou dar o próximo passo. E Deus a ajude, ela não queria deixá-lo ir. Ela não podia continuar a ter sem dar algo em troca, mas ela não sabia como fazer-se dar a ele o que ela sabia que ele precisava. A idéia de perdê-lo aterrorizava ela—absolutamente a aterrorizava. Ela levantou a cabeça e olhou para o espelho de corpo inteiro, que Judith tinha instalado no banheiro dela. Ela não tinha protestado no momento, mas ela nunca olhou para si mesma nele. Algumas vezes ela ainda cobria o espelho, mas estava com medo de uma de suas irmãs iria descobrir o lençol sobre ele. Quando ela tinha tomado um banho na fazenda, Caine tinha forçado-à vestir uma camisa para cobrir o corpo dela. Ele tinha um buraco para não exporse, no entanto, Gavriil foi justamente o oposto. Ele queria ela dormindo sem roupa. Ele gostava de olhar para o seu corpo; Caine tinha sido repelido por sua figura quando ela cresceu. Ele até a fez amarrar seus seios quando ele considerou-os muito grande. Ela tinha cumprido o pedido de Gavriil para dormir sem roupas, em parte porque era uma das poucas coisas que ela poderia dar a ele, e parcialmente desafiando Caine. Ela não sabia o que pensar sobre o corpo dela. Ela sabia que as cicatrizes nas costas, nádegas e coxas eram feias. As cristas levantadas às vezes doía no

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frio. Ela tinha estado mais envergonhada por Gavriil ver as cicatrizes do que para que ele visse seus seios grandes. É claro que, ao contrário de Caine, Gavriil não parece pensar que os seios dela eram grandes demais em tudo. As mãos dela foram até topo suave de peso macio. Talvez não fossem muito grandes. Eles se encaixam com bastante facilidade nas palmas das mãos de Gavriil. Corando, ela levantou-se lentamente. A água despejou fora de seu corpo na banheira. O vapor subia em torno dela e facilmente obscureceu seu reflexo no espelho. Ainda assim, ela podia ver a si mesma. O que Gavriil via quando ele olhava para ela? Ela queria ver através dos seus olhos, não de Caine. Talvez esse era o problema real, que ela estava tentando ver a si mesma através da visão de outra pessoa, não a sua própria. Ela respirou fundo e se forçou a realmente estudar seu corpo no espelho. Ela não era muito alta em comparação com Gavriil. Seu cabelo, mesmo molhado, era bonito e sua única vaidade, outra vez porque Caine tanto desprezava. No momento em que ela estava livre dele jurou nunca cortá-lo com exceção de uma ocasional aparar as extremidades para mantê-lo saudável, é ela não tinha. Gavriil amava o cabelo dela. Ele gostava dela usando-o solto. Seus seios eram cheios, alto e não cediam no mínimo. Ela se recusou a ceder à vontade de olhar longe dos montes macios, firmes. Caine tinha se referido a eles como tetas de uma vaca e insistiu que ela os amarrasse e mantêlos fora de vista em todos os momentos. Gavriil foi justamente o oposto. Ele esbanjou atenção em seus seios. Ele gostava de tocá-la lá, para beijar e chupar e puxar e rolar seus mamilos. Seu corpo inteiro ficou vermelho com o pensamento da boca de Gavriil puxando tão fortemente em seus seios. Calor úmido reuniu entre suas pernas quando ela tocou-se, imitando os dedos em seus mamilos. Estrias de electricidade escaldante correram dos seus seios para seu núcleo mais feminino. Faíscas de excitação dançaram acima e abaixo de suas coxas. Chocada, ela baixou as mãos e quase afundou na água, mas depois se conteve. Não, ela foi feita dado ao medo e a vergonha. Ela queria ser livre de

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Caine e de sua influência feia. Ela era realista o suficiente para saber que ela nunca iria superar seus ataques de pânico e que ele iria rastejar em seus pesadelos, mas ela não queria que ele governa-se a vida dela. Gavriil tinha sido corajoso o suficiente para mudar sua vida. Ele deu a ela mais prazer do que ela pensou que existia. Caine machucou ela em todas as maneiras que um homem poderia possivelmente ferir uma mulher. A boca e as mãos de Gavriil em seus seios excitava além de qualquer coisa que tinha conhecido. Ele tinha despertado seu corpo para os prazeres que um homem poderia trazer para uma mulher, e ele não pediu nada para si mesmo. Os beijos do Gavriil eram incríveis, até mesmo a terra tremeu. Caine nunca teria a beijado. Ele tinha dito a ela que sua boca foi feita para um único propósito. Deliberadamente Lexi correu os dedos para baixo de sua barriga lisa, vendo sua mão no espelho. Às vezes Judith usava uma corrente de ouro ao redor da cintura dela, e Lexi tinha sonhado algumas vezes que ela tinha sido ousada o suficiente para fazer uma coisa dessas. Ela queria um piercing enganchado nela e uma corrente rodando um pouco menor do que a cintura dela. Ela queria pequenos sinos que tilintavam a cada passo que dava, lembrando-lhe de sua liberdade para dançar nos campos. Ela nunca tinha trabalhado a coragem de ir a um lugar onde eles fariam uma coisa dessas, porque ela tinha vergonha de mostrar o seu corpo a qualquer um. Sonhos e fantasias eram muito diferentes do que a realidade. Desta vez, ela tinha tudo a perder. Gavriil valia a pena lutar. Ele lutou por ela com cada respiração que ele tomou. Ela poderia fazer o menos por ele? Ele queria ela. Ele perguntou a ela mais de uma vez que confiasse nele, a dar-se a ele. Ela sussurrou seu nome conforme ela trouxe as duas mãos para baixo sobre suas coxas e de volta até a junção nas pernas dela. O amor por ele estava lá. Ela sentiu crescendo dentro dela como uma onda imponente. O corpo dela doía por ele. Ela começou a tocar-se e, em seguida, retirou a mão como se ela tivesse sido queimada.

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Memórias veio á tona, fragmentos horríveis feios que não iria deixá-la em paz. A dor. A humilhação. O desgosto e vergonha. Ela afundou lentamente volta para a água e juntou os joelhos dela, fazendo-se tão pequena quanto possível. Lágrimas rastreou seu rosto e caiu na água fumegante. Ela cobriu o rosto com as mãos, sem saber o que fazer. Ela sentiu Gavriil perto. Movendo-se em sua mente. Uma carícia. Gentil. Íntimo. Seus músculos do estômago apertaram. Medo, vivia e respirava nela. Medo, não tanto por ela, mas para ele. Ele não iria deixá-la ou desistir dela. Ela tinha que ser apenas tão corajosa. Ela só precisava encontrar a coragem. — Solnyshko moya, é suficiente. Pare de se esconder aí dentro e vem para a cama. —A voz do Gavriil era baixa e roçou sua pele da mesma maneira que ele tinha nas paredes de sua mente. Íntimo e suave—difícil de resistir.

Ela mordeu o lábio. Ela estava se escondendo. Dele. De si mesma. Pelo que ela era e o que não era. Ele saberia no momento que ele visse o corpo dela que ela estava em um estado de excitação feroz. Ela não poderia passar outra noite ao lado dele, pele com pele, seu calor se espalhando através dela até que ela tinha medo que ela iria queimar ali mesmo na cama. — Eu estou muito cansada para sair. Acho que vou dormir aqui. —Era uma mentira. Sua voz a traiu. Ela não falou com aquela voz macia, sedosa significando lençóis de cetim e luz de velas. Um convite. Não só o rosto dela ficou vermelho, mas também todo o seu corpo. — Você vai virar uma ameixa seca.

Ouviu-o mover-se e fechou os olhos como uma criança com medo de enfrentar seu maior medo. Silêncio. Silêncio longo e doloroso. Lexi ergueu os cílios, e lá estava ele, seus ombros largos preenchendo a porta, os olhos azuis escuros como o céu da meia-noite, à deriva sobre ela possessivamente. Ela estremeceu, seus mamilos apertando. Ele era lindo parado lá tão casualmente. Todo homem. Seus músculos definidos. Forte e confiante. Tudo o que ela não era. Ele não precisa tocá-la para fazê-la querer ele. Ele apenas olhou para ela com seus olhos azuis e ela estava perdida, presa em seu feitiço. Ela olhou para ele, impotente. Querendo tinha ido para ânsia. A precisar.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Baby, venha até mim. Não faça isso com você. —Seu suave sussurro correu como dedos sobre o corpo para provocar as coxas dela como os dedos.

Ela tomou uma respiração profunda. Gavriil mostrava sua pele confortavelmente. A toalha baixa rodeando seus quadris e ela sabia que ele a usava apenas como uma condição de sua modéstia, não dele. Ele era um homem que preferiu não mostrar emoção, mas estava completamente casual nu. Ela umedeceu os lábios, determinada a reclamá-lo. Determinada a renascer como a Fênix das cinzas do passado dela. Até seus dedos ficaram brancos, segurando as bordas da banheira, ela lentamente se levantou, obrigando-se a ficar nua na frente dele. A luz era fraca, mas ainda assim, iluminou sua pele molhada, brincando sobre seu corpo com o vapor à deriva. Ela congelou, sua respiração se recusar a deixar seus pulmões. Ela não podia largar o aperto da morte que ela tinha sobre a banheira. — Gavriil. — Ela sussurrou seu nome, desejando que ele entendesse o que ela estava tentando fazer—chegar a ele em sua própria pele. Gavriil quase gemeu em voz alta. Ela era matá-lo com a sua necessidade de agradá-lo. Ela não entendia que ele esperaria uma vida inteira por ela. Ela parecia sexy. Assustada. Inocente. Havia uma nota de coragem crua em sua voz que sussurrou sobre sua pele e alcançou dentro dele para transformá-lo de dentro para fora. Ele pega uma toalha e mergulhou a mão na água quente para retirar o tampão. Ela tremeu, seu olhar agarrado ao seu. Ele colocou seu braço em volta da cintura e a levantou direto fora da banheira. Ela inclinou-se longe dele. — Você está louco? Você vai ser encharcado. Vamos ter água por todo o chão. —As mãos dela foram para seu cabelo longo, grosso, torcendo-o às pressas sobre a banheira para que a água saisse da massa sedosa. Ele colocou os pés no tapete de banho e envolveu-a em uma toalha. — Eu não estou usando nada diferente que não seja uma toalha. Um pouco de água não faz mal a ninguém. —Ele começou a secá-la, usando uma massagem lenta e deliberadamente sensual, prestando atenção a cada parte de seu corpo.

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Lexi estava congelada, com uma mão em seu ombro. Ele podia sentir os tremores que atravessram seu corpo enquanto ela ficou muito quieta para ele. Seu coração inchou. Sentia-me quase cheios de amor por ela. Ela estava tão assustada, mas ela se recusou a ceder. Apesar da toalha movendo-se sobre ela, pequenos tremores sacudiu seu corpo. Ele tomou seu tempo, aquecendo-a suavemente. A toalha raspou suavemente sobre seus mamilos e brincou com a parte inferior de seus seios. Como ele mergulhou a toalha um pouco mais baixo para limpar a água da sua caixa torácica, ele dobrou a cabeça para os seios dela, uma descida sedutora lenta esperando por ela para protestar. Quando ela não o fez, ele lambeu seus mamilos, respirou o ar quente sobre eles e puxou um seio para o calor de sua boca. Ela fez um pequeno som, um ofegante, gemido, seu braço veio abraçar a cabeça dele. Ele esqueceu por um momento que ele estava secando ela, perdendo-se no puro prazer de seu corpo mole. Sua língua sacudiu seu mamilo, seus dentes puxou suavemente. Ele sugou primeiro um, depois o outro. Você é tão corajosa, Lexi. Estou orgulhoso de você. Ele brincou com o mamilo, puxando-o profundamente no calor de sua boca. Não sei o que estou fazendo. Você está me mostrando que você me ama. Ele não podia deixar de beijar o seu caminho até a curva de seus seios de volta até a boca. Seus lábios tremeram assim como o resto dela, mas foram suaves e aconchegante e acolhedor sob o seu. Ela não tinha idéia de que isso significava para ele que ela se encheu de coragem e levantou-se completamente nua na banheira, oferecendo-se a ele. Como em seduções, a maioria não consideraria isso "sexy". Ele achou-a a mulher mais sexy do mundo. Ela era frágil e inocente, apesar dos anos que passara como prisioneira com um louco depravado. Ele se sentiu privilegiado e humilhado que ela o escolheu e havia trabalhado duro para conquistar seus medos a fim de chegar a ele.

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Ele poderia passar a vida inteira beijando-a. Ela entregou-se sem reservas a ele quando ele a beijou. Ele deixou sua boca relutantemente para beijar seu caminho até as pontas de seus seios. Você é tão bonita. Eu amo seu corpo. Você está quente e tão macia, Lexi. Quando eu te toco, sinto-me como se eu encontrei meu caminho para casa. Os braços dela se arrastou ao redor de sua cabeça novamente, segurando ele para ela. Seus longos cílios vibrou e velou a expressão nos olhos dela, mas isso não importava. Ele sentiu o movimento em sua mente. Você está em casa aqui comigo. Sua voz era hesitante. Tímida. Amorosa. Seu coração se contraiu. Ela podia trazê-lo de joelhos tão facilmente, e ela nem sabia o poder que ela exercia. Você é a minha casa. Você. Não um lugar. Só você. Quando ele a chamava de seu sol, ou seu anjo, que ele falava sério. Ele beijou seu caminho para baixo de suas costelas, usando a toalha para pegar algumas gotas de água, enquanto suas mãos a segurava sua boca adorava ela. Algum dia eu vou te comprar um pequeno adorno com que eu posso jogar. Sua língua mergulhou em seu umbigo. Sua respiração ficou presa na garganta. Eu sempre quis um para poder ter uma corrente, uma corrente de ligação de ouro de verdade com pequenos sinos sobre ele. Imediatamente ele visualizou ela completamente nua, dançando na frente da fogueira com apenas essa corrente em torno de seus quadris. Seu sangue trovejou em seus ouvidos. Ele se agachou e trouxe a toalha até o tornozelo para sua panturrilha, inclinando-se para saborear a água no interior das coxas. Seu cabelo escovou contra suas pernas, e seus dedos apertou um pouco seus quadris. Ambas as mãos segurou em seus ombros para apoio. Ela ficou muito quieta, mas ela não protestou. Ele passou a língua mais acima, perseguindo as gotas em direção ao vee na junção de suas pernas. Suas pernas tremiam e ela fez um pequeno som estrangulado na parte de trás de sua garganta.

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— Eu acho que eu preciso esta noite de sobremesa, laskovaya moya, —ele murmurou. — Você tem alguma objeção? —Antes que ela pudesse responder, ele jogou a toalha de lado e a levantou, levando-a para a cama. — Eu não sei o que isso significa, —ela respondeu. Seus olhos se encontraram e, em seguida, deslizou para longe timidamente. — Não exatamente. — Isso significa que eu quero comer você como um doce. —Ele praticamente rosnou a explicação. — Eu poderia te devorar toda e nunca ter o suficiente. —Ele inclinou a cabeça dela, escovando beijos persuadindo sobre os lábios trêmulos. — Tente isso por mim. Se você não gostar, nós vamos parar.

Ele queria devorá-la de verdade. Tocando sua pele macia o levaram quase fora de sua mente. Uma britadeira pareceu penetrar o seu crânio e seu sangue bateu duro em suas veias em desespero—mas ela merecia muito mais. Lexi olhou para o rosto de Gavriil, totalmente hipnotizada. Suas feições eram escuras com sensualidade, seus olhos encapuzados a cor da meia-noite, cheio de tanto desejo, ele a deixou sem fôlego. Ela estava apavorada, verdadeiramente aterrorizada, mas não havia como resistir a ele e a súbita necessidade de saber mais sobre o prazer absoluto que sabia que ele podia lhe dar. Ela engoliu seco como ele jogou o lençol, a sua única proteção, fora de seu caminho. A toalha dele veio em seguida e ela não poderia ajudar olhando para baixo em sua masculinidade. Ele era intimidante, muito mais grosso e mais longo do que se lembrava. De perto era aterrorizante, mas suas mãos deslizavam sobre seu corpo com tanta ternura que ele a desarmou. Seu corpo se moveu sobre a dela, cobrindo-a como um cobertor. Caine deixou seu rosto longe dela. Ele não queria olhar para ela enquanto ele a violava. Gavriil olhou nos olhos dela, e segurou-a delicadamente. Sua boca desceu sobre a dela e ela provou paixão. Agressão. Amor. Lágrimas queimaram atrás de seus olhos. Ela não podia acreditar que um homem poderia agir de forma tão amorosa com ela. Ninguém nunca a tinha feito sentir-se amado e bonita e desejada. Ela entregou-se aos seus beijos,

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Sea Haven/Sister of Heart 4 absorvendo a maneira como seu corpo estava contra a dela. Duro. Todo o músculo. Quente. Por toda parte.

Ela descobriu que gostava da diferença na maneira como seu corpo estava contra o seu. Ele a fez se sentir feminina e protegida. Seus beijos trouxe uma dor para seus seios e tensão entre suas pernas. Ela se agarrou a seu amor por ele enquanto ele beijava seu caminho até seus seios. Sua pele queimava, chamas lambendo para ela. Ela sentiu o calor húmido, reunindo-se entre as pernas dela. Relaxe, solnyshko moya, confia em mim para cuidar bem de você. Ela confiava nele, mas era difícil relaxar quando o corpo dela sentia pesado e pouco conhecido e assim... desesperado. Ele estava criando um profundo desejo nela, e havia uma parte dela que temia onde a levaria. Eu não consigo respirar. Ela não tinha idéia de que uma mulher podia se sentir desta forma. Carente. Faminta. Incapaz de controlar seu corpo. Ela tentou parar de se mover, mas seus quadris não obedeciam e ela temia que eles estavam com uma vida própria, desesperada pelo o corpo dele. Sentia-se vazia e precisava dele para enchê-la. Eu não consigo respirar sem você. Ele sussurrou a admissão em sua mente. Sua voz se sentia como veludo movendo-se sobre sua pele quente, escovando carícias direto junto com sua língua e as mãos. Sua boca se fechou sobre seu seio e, assim como seu beijo, sua boca era mais agressiva. Ele amamentou fortemente e usou a borda de seus dentes e o aperto de sua língua para dirigi-la rápido. Ela ouviu seu próprio gemido, e o som a assustou. Estava tudo acontecendo muito rápido—seu corpo não era seu próprio, mas seu. Ele parecia saber exatamente onde tocá-la, para beijá-la, mesmo aquelas pequenas mordidas pungente alimentando a fome crescente. Ela realmente não conseguia recuperar o fôlego, mas ela não queria que ele parasse. Seus seios estavam sensíveis e responsivos a cada puxão de seus dedos. Raios de relâmpago chiaram através da sua corrente sanguínea, conectando os seios ao seu núcleo feminino. Seu pulso trovejou, rugindo em seus ouvidos. A tensão entre as pernas dela construíu incansavelmente.

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Lexi enterrou os dedos em seus cabelos, tentando encontrar uma maneira de se firmar quando ela sentiu como se a qualquer momento voasse além. Ela realmente não conseguia recuperar o fôlego. Gavriil? Ela precisava de tranquilidade. Precisava saber que ela iria sobreviver. Ela sabia que ela nunca mais seria a mesma. Tanto prazer é um pecado? Como poderia não ser? Se assim for, eu vou pecar sobre o fogo e enxofre, qualquer dia. Ele pressionou um beijo no vale entre seus seios e levantou a cabeça, seus olhos encontrando os dela. Seu coração bateu em seu peito. Seus olhos estavam escuros e sensual, encapuçado com forte desejo tão intenso que ela sentiu seu sexo contrair em resposta. — Estou amando você, Lexi. A minha maneira. A forma como um homem é destinado a amar a sua mulher. Estou adorando seu corpo, expressando meus sentimentos para você do jeito que eu sou melhor. Esta é minha forma de amor. Eu não posso imaginar que nós não fomos feitos para amar um ao outro.

Antes que ela pudesse responder ele dobrou a cabeça ao corpo dela novamente. O corpo dela encurralado. A força em suas mãos era enorme. Ele parecia à beira do seu controle, suas feições esculpidas com sensualidade dura. Ela deveria estar com medo dele, mas ela estava com mais medo de si mesma. A necessidade em construção cada vez mais crescendo tão forte dentro dela. Gavriil beijou seu caminho para o seu umbigo, mergulhando sua língua lá, enquanto uma mão deslizou entre suas pernas para sentir seu calor escorregadio. Ela gritou, o som chocando ela. Apenas um toque simples a tinha se contorcendo, seus quadris levantando. Ela estava envergonhada de que ela não conseguia ficar parada, seu corpo se contorcendo com a necessidade e a fome que ela nunca tinha conhecido antes. — Gavriil? —Ela agarrou seu cabelo, a única coisa que resta a ela.

Ele não levantou a cabeça, mas acariciou sua língua em sua barriga. Apenas relaxe para mim, Lexi. Eu vou cuidar de você. Respire. Você vai gostar disso, eu prometo.

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Sua voz a acalmava, como sempre fez. Suave. Baixo. Tão calmo, como se nada nunca chegou a ele. Eu não consigo parar de me mexer, ela confessou. Ela estava grata pela habilidade de falar com ele telepaticamente. Ela não estava certa de que ela poderia ter feito a admissão em voz alta. Ele beijou seu caminho para os pequenos cachos que guardavam seu tesouro e respirou o ar quente sobre ela. Você pode se mexer o quanto você quiser. Não existe certo ou errado, apenas prazer. Se algo não se sentir bem, vamos mudá-lo e encontrar as coisas que você gosta. Ele iria parar se ela não gostasse de tudo o que ele planejou. Ele iria parar. Ela se agarrou a essa promessa. Gavriil era forte e sempre no controle. Ele não iria levá-la para um lugar que não poderia retirar-se, se necessário. Ela o amava ainda mais naquele momento. Isto é realmente o que você quer, Gavriil? Ela prendeu a respiração, precisando de sua resposta. A necessidade de saber. Ele estava mostrando a ela o que era amor. Ela queria que ele a levasse com ele, para lhe dar a mesma confiança. Ela tinha se escondido por muito tempo. Ela nunca pensou de ter amor. Até Gavriil. Sua cabeça se levantou, seus olhos velados ferozes com o desejo, as linhas esculpidas profundamente sensual. — Eu quero isto mais do que pode imaginar. —Sua voz era um rosnado áspero. O som retumbou sobre sua pele como mil línguas rouca lapidando para ela, fazendo-a estremecer de antecipação. — Deixe-me ter isto. Como ela poderia negar-lhe? Ela não queria. Ela queria provar o proibido. Suas mãos já a deixava louca. Seu corpo tremia com a necessidade. Ela queria sentir sua boca sobre ela. Ela queria saber se ela poderia aceitar o que ele faz e dar-lhe tudo o que ele pedisse. Ele não a fez se sentir depravada ou imoral. Ele a fez se sentir bonita e desejada. — Eu quero comer cada polegada de você, Lexi. Eu preciso saber que você é minha.

Suas palavras, seu tom de voz, o olhar em seu rosto, tudo o que a fome escuro era impossível de resistir. Ela inclinou a cabeça, porque era impossível

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falar, não quando ele olhava para ela assim. Com tanta fome, como se ele de verdade poderia devorá-la. Ele abriu suas coxas com as mãos, abrindo-a para a noite. Com ele. Ela não conseguia tirar os olhos do rosto dele. O fogo lançou um brilho dourado sobre seus corpos, mandando sombras através do quarto. Estranhamente, seu rosto permaneceu nas sombras, mesmo quando as chamas dançavam sobre os dois. Ele parecia duro, suas feições uma máscara de sensualidade. Seus olhos estavam encapuzados e completamente focado nela. Ele olhou para ela como se ela era realmente uma refeição, e ele estava morrendo de fome. Sua respiração ficou presa em seus pulmões quando ele baixou a cabeça e sua língua passou através de suas dobras. Ela gritou, chocada. O prazer brilhante era como nada que ela tinha imaginado. Gavriil. Ela gritou seu nome, sua respiração vindo em uma corrida ofegante, tudo de uma vez, seus quadris corcoveando sob o raio de luz que açoitou através de seu corpo. Lexi, você tem gosto de mel silvestre. Suas mãos seguraram suas coxas separados enquanto ele começou a volta para ela, mais e mais, um gato lambendo avidamente seu creme. O ar abandonou seus pulmões em uma corrida aquecida. Ele a jogou no caos completo, sua mente foi dormente, seu corpo precisando, querendo. O fogo correu através de seu sangue, queimando-a de dentro para fora. Todos os músculos apertaram. Cada terminação nervosa enviou dardos de fogo correndo através dela. A tensão se reuniram. Construindo rápido. Seus seios doíam. Seu estômago se revolveu e mil borboletas levantou vôo. A necessidade dolorida entre suas pernas se transformou em uma batida pulsante impossível de ignorar. Eu não posso. Você pode. Ele deu um pequeno grunhido, muito parecido com um tigre quando alguém tentou remover seu jantar. Esperei uma vida por você—por isso. Deixe-me.

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Ela não estava certa de que ela iria sobreviver. O prazer foi totalmente inesperado. O fogo muito quente. As sensações, ameaçando afogá-la. Ela não conseguia tirar os olhos dele. Sua boca se curvou agressiva como ele mergulhou sua língua profundamente para coletar mel temperado, puxandoo de seu corpo novamente e novamente. Sua língua mergulhou dentro dela, acariciou seu botão mais sensível e, em seguida, sua boca sugou. Ela gritou o prazer tão quente explodindo através dela, irradiando para fora como os raios do sol de sua boca com fome. Eu não posso. Eu não aguento mais. Não é o suficiente. Respire para mim. Relaxe. Isto é apenas o começo. Eu quero que você sinta o amor, Lexi. Sinta isso cercá-la e levá-la embora. Meu amor. Ela tinha que encontrar uma maneira de se segurar quando o quarto girou e as paredes recuou. Ela não podia entrar em pânico, não agora, quando ela estava tão perto de alcançar seu objetivo e entregando-se inteiramente a ele. Mais do que tudo ela queria que ele soubesse que ia tentar fazer alguma coisa por ele. Lexi enterrou os dedos no lençol e amontoou o material dentro de seus punhos, segurando firme tentando respirar enquanto ele lambia e comia e sugou como um homem selvagem. Ela sentiu a tensão se reunindo, construindo. Não havia nenhuma libertação, nenhuma maneira de parar o tremor de seu corpo e a necessidade feroz crescendo fora de controle. Gavriil. O medo afiou sua voz, penetrou-lhe a espinha. Isso só parecia acrescentar ao desespero entre as pernas. Eu preciso… Gavriil levantou a cabeça, seus olhos escuros com amor e desejo. — De mim. Só de mim, Lexi. Eu sou tudo que você precisa.

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17 Gavriil ajoelhou-se entre suas coxas, mantendo-a aberta para ele, relutante em deixar sua festa, mas ele estava começando a perdê-la. As sensações foram demais quando ela nunca tinha experimentado antes. Ele pegou sua parte inferior e arrastou-a para ele. Segurando seu pênis latejante em um lado, ele posicionou a cabeça gotejando em sua entrada escorregadia. Ela era quente e tão úmido e pronta para ele, mas ele não estava se arriscando. Era difícil pensar com seu sangue rugindo e seu pulso batendo em seus ouvidos. Ele estava patinando no limite de seu controle. Vendo o rosto dela, ele empurrou lentamente em sua entrada escaldante-quente. Ao mesmo tempo os músculos apertados o cercaram, suave como a seda ainda segurando-o com força para que o atrito de apenas empurrando firmemente levou seu fôlego. O topo de sua cabeça ameaçou sair. Ele cerrou os dentes para não mergulhar profundamente e com força na forma como seu corpo exigia. Seus olhos se arregalaram em choque. Sua boca formou um redondo O. Ele adorava vê-la esticada em torno dele, seu corpo aceitando dele, levando-o dentro dela, onde ele pertencia. Ele queria este momento totalmente para ela. Nunca em sua vida ele podia se lembrar de uma época em que ele teve que lutar pelo controle. Agora, quando ele mais precisava, seu treinamento estava falhando. Calor e fogo rodeado seu eixo. Uma queimadura requintada rodeou ele, agarrando, apertado, aperto em torno dele como um punho de seda. Sua respiração deixou seus pulmões em uma corrida. Ele jogou a cabeça para trás e fechou os olhos só por um momento para absorver a perfeição absoluta da sensação.

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Ele se moveu lentamente, lutando contra o desejo de seu corpo de empurrar profundamente e com força, levando-o todo o caminho para o paraíso. Sexo nunca tinha sido assim antes. Ele não tinha usado um único truque, não tentou qualquer técnica, ele simplesmente seguiu seu coração. Ele se sentiu mais vivo, mais alegre do que ele já teve em sua vida. Cada terminação nervosa, danificada ou não, chiou e queimou até o prazer superar sua dor. Seu passado recuou mais profundo e ele mergulhou dentro dela, quanto mais quente o atrito, mais suas memórias dissipavam como se nunca tivessem estado lá. Ela o levou para um lugar de paz, de amor, de paixão absoluta e prazer. Sua respiração vaiou entre os dentes cerrados. Diga-me como você está se sentindo. Está doendo? Até mesmo um pouco? Você tem que me avisar. Ele contou as batidas do coração, olhando para o rosto dela e a paixão gravada lá. Desejo na floresta verde de seus olhos. Ela ofegava, pequenos ofegos apressados. A pele avermelhada, olhos aturdidos, seu corpo se contorcendo abaixo do seu e suas mãos segurando os lençóis lhe disse que estava se sentindo da mesma maneira que ele estava, mas ele tinha que ter certeza. Aterrorizada. Maravilhada. Não sei o que estou sentindo, mas não quero que você pare. Não vamos. Estamos nisto juntos. Eu vou deixar ir um pouco mais. Mais? Sua respiração veio em um áspero, suspiro chocado. Como pode haver mais? Há sempre mais, ele garantiu a ela. Seus quadris se afastou lentamente e, em seguida, ele mergulhou profundamente e com força, enterrando o corpo dentro dela, em sua entrada requintada, o atrito escaldante-quente enviando ondas de choque através de seu corpo, juntamente com uma tempestade furiosa ameaçando queimar fora de controle. Lexi agarrou os lençóis, a cabeça debatendo descontroladamente sobre o travesseiro enquanto Gavriil tocou seu corpo como um belo instrumento. Cada

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movimento que ele fez enviou tremores de puro prazer correndo através de cada célula do seu corpo. Era impossível pensar direito. Cada vez que ele mergulhou dentro dela, ele enviou uma dúzia de ferrolhos relâmpagos através dela, transformando seu corpo em uma tempestade elétrica. Ela esperava ver faíscas voando ao redor deles. Ela amava o jeito que ele parecia com a luz da fogueira jogando sobre ele. Seus músculos tão claramente definidos. Seu rosto intenso, concentrado e totalmente sensual. Ele parecia um antigo guerreiro que veio para reclamá-la como sua própria, determinado a compartilhar sua pele, seu corpo, seu coração e mente. Isso só aumentou a intensidade de seu prazer. Ele colocou as pernas dela sobre seus ombros, um braço deslizou ao seu redor para arrastá-la ainda mais perto, e ele começou a mover-se rapidamente, golpeando dentro dela, uma britadeira dourada, indo profundamente e com força para que ela o sentiu dirigindo ele em seu ventre. Cada impulso intenso enviou essas estrias de relâmpago escaldante e queimando em todo o corpo dela, deixando-a mais elevada, a tensão enrolando mais apertado. Dê a si mesmo para mim. Ela não podia pará-lo, essa subida mortal, mais alto, sempre mais alto. Tudo dentro dela enrolou uma bobina apertada, a tensão elevou a nota a outro nível. Ela mal podia respirar. Nem pensar direito. Ela queria. Ela precisava. Mas ela não sabia o quê. Havia apenas Gavriil e a intensidade de seus corpos se unindo. Uma bola de fogo rugiu através dela, definindo cada terminação nervosa explodindo em chamas. Ela não conseguia parar de se mover, desesperado para ... alguma coisa. Vamos lá, Lexi. Apenas deixe ir. Eu estou aqui, anjo moy. Com você. Em você. Confie em mim. Você tem que dar-se-me inteiramente. Eu preciso de sua confiança. Ela estava com medo. Seu corpo realmente não era seu próprio, mas seu. Ele subiu nela de novo e de novo, e o fogo rugiu, queimando quente, até que os relâmpagos ameaçou destruí-la. Ela não conseguia recuperar o fôlego, não

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conseguia pensar. Não havia como parar as sensações inundando-a, ameaçando alcançá-la. Havia apenas ... Gavriil. Sua voz lhe deu coragem para deixar as sensações levá-la de novo. Ela sentiu as mãos apertar ela. Seu eixo inchou ainda mais, esticando-a incrivelmente. O atrito cresceu mais quente, o prazer selvagem. Seu olhar aterrorizado encontrou seus olhos azuis escuros. Havia força lá. Amor. Ternura. As emoções estavam embrulhadas em sua fome e desejo por ela. Venha a mim, dusha moya, todo o caminho. Sua voz acariciou sua mente tão amorosamente que trouxe lágrimas aos seus olhos. Ela tomou uma respiração profunda e soltou. As ondulações começaram, em algum lugar dentro de seu corpo e se espalhou como um tsunami, forte e rápido até que a sensação foi uma torrente rasgando através dela em ondas gigantescas, até suas coxas, até a sua barriga e seios, onda após onda. Seu corpo apertou o cerco como um torno em torno dele, segurando e arrastando em seu eixo, apertando e ordenhando, levando-o com ela. Trovão rugiu em seus ouvidos. O sangue bombeado quente e louco pelo seu corpo. Chamas, lamberam a sua pele. Um tsunami parecia não ter fim, onda após onda balançando ela, até que ela ouviu seu próprio grito, um grito de puro choque e liberdade absoluta. Grito rouco de Gavriil se juntou ao dela. Lexi observava seu rosto o tempo todo, querendo—não—precisando saber se ele sentiu o que ela estava sentindo. Tinha-lhe dado um presente além de todo o preço. Liberdade. Ela tinha acreditado ser frígida, feia, inferior. Todas essas coisas. Ele a fez se sentir bonita e apaixonada e igual a ele—um parceiro amado e querido. — Você está chorando, solnyshko moya? Não haverá nenhuma lágrima. Isto foi lindo demais para lágrimas.

Muito lentamente Gavriil virou a cabeça e beijou o interior das pernas antes de os colocar suavemente sobre o colchão em ambos os lados do seu corpo. Cada movimento enviou pós-tsunamis ondulando através dela e ao seu redor.

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As mãos de Lexi enrolou no seu cabelo. O coração dela batia forte e rápido sob o seu próprio. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ele tocou uma com a ponta de seu dedo, muito gentilmente e depois inclinou-se para saborear mais. — Isso é fazer amor, Lexi. Isso é eu mostrando o que você significa para mim. É assim que o amor deve ser entre um homem e uma mulher. — É lindo. — É para ser lindo. E da terra. E corajosa. E natural. Você é linda para mim, e eu nunca vou ser capaz de ter o suficiente de você. — Você é lindo, Gavriil. Tudo sobre você. —Ela tocou o rosto com os dedos trêmulos. — Você não tem idéia do que você me deu.

Ele ainda estava duro como uma rocha. Ele esperou a vida toda por ela. Não havia nenhuma solução rápida para uma vida de ser um robô mecânico. Não humano. Sem emoção ou esperança. Ele olhou para baixo em seu rosto. Poderia uma mulher ser mais bonita? Ele duvidava. Seu cabelo derramado em torno dela, vermelho escuro e brilhante à luz do fogo, como o melhor dos vinhos. Seu rosto estava vermelho, sua boca inchada de seus beijos. Os olhos dela estavam chocados e atordoado, o olhar dela, movendo-se sobre seu rosto com uma expressão que ele nunca sonhou que ele veria no rosto de uma mulher. Para cobrir o aumento súbito da emoção, ele se inclinou e puxou seu seio direto em sua boca. Ela ainda estava sensível e seu corpo estremeceu ao redor dele, pequenos tremores saindo de modo que sua entrada ondulou em torno dele, segurando-o firmemente. Se qualquer coisa, seu pênis cresceu mais difícil e mais grosso. — É impossível fazer isso de novo, não é? Eu pensei ... —Ela parou de falar quando ele se moveu, um impulso descontraído lento dentro dela.

Ele lambeu seu mamilo e, em seguida, levantou a cabeça, querendo que ela entendesse que não havia volta atrás para nenhum dos dois. — Eu nunca vou cansar de te beijar ou abraçar você ou compartilhar seu corpo com você. Estar dentro de você é meu refúgio secreto, um lugar que pode acabar com todas as coisas ruins que eu já vi ou fiz.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Eu não acho que eu ainda tenho um pensamento sã na minha cabeça, —ela admitiu.

A luz do fogo jogou em seu rosto. Ele se aninhou em seu seito. — Quero fazer amor com você em todos os sentidos possíveis, para lhe dar tanto prazer, Lexi. — Se você me dar muito mais, vou acabar morrendo. Como foi, eu estava com um pouco de medo que teríamos ido muito longe. — Não há tal coisa como longe demais ou muito. Eu sempre possa nos levar de volta. —Ele beijou sua garganta e moveu sua boca para o lado de seu pescoço, logo acima de onde o ombro era. Ele precisava deixar outra marca nela. Os seios dela tinham vários e havia dois no interior de suas coxas, mas mais um era necessário. — O que você está fazendo? —ela perguntou desconfiada. — Certificando de que Benito e Lúcia tem algo para falar mais tarde. — Ele sorriu para ela, ele não podia evitar, não com alegria, estourando através dele. Ele nunca tinha esteve tão feliz ou tão saciado em sua vida. Saciado, mas tão pronto para repetir a experiência o mais rapidamente possível—logo que Lexi podia, sem se tornar dolorido. Ele poderia ficar duro por horas, algo que ele seria para sempre grato.

Segurando-a firmemente, ele rolou, permanecendo dentro dela, trazendoa em cima dele. Ela suspirou, parecendo mais chocada do que nunca. Suas mãos a levou em uma posição sentada. Seu pênis esticado sua vagina enquanto ela levantou suas pernas, escarranchando-se nele. A luz do fogo acariciou sua pele com um brilho suave. Seu cabelo caiu loucamente em todas as direções, caindo ao seu redor como seda muito escura. Suas mãos estenderam-se para seus seios em suas palmas. — Olhe para você, mulher. Você poderia ser mais bonita? — Você continua dizendo isso. — Porque é a verdade. —E era importante para ele que ela acreditasse nele. Que ela se via a forma como ele a viu.

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Ela olhou para seu corpo—em seus seios descansando em suas mãos. Seus polegares tinham ido direto para seus mamilos, massageando pequenas carícias para frente e para trás sobre eles. Ela arregalou os olhos quando viu o morango em todo os montes suaves, e um rubor lento roubou o corpo dela. — Eu não pude evitar se sua pele marca facilmente. —Ele levantou a cabeça para os seios dela, usando as mãos para juntá-los, para que ele pudesse enterrar o rosto na almofada macia. — Ou que você é tão linda. Só posso colher os benefícios.

Um movimento de sua língua trouxe um dilúvio fresco de mel quente em torno de seu pênis. Seu corpo se apertou ao redor dele, uma deliciosa sensação que se espalhou através dele como melaço grosso. — Eu estive totalmente perdido em seu corpo, solnyshko Moya. Eu sei que eu poderia passar horas adorando você. Ele deitou-se, seu aperto caindo para seus quadris. — Monta-me, Lexi. Justo assim. Suas mãos a guiou, elevando-a e trazendo-a para baixo. Seu eixo inchou, ficou mais duro com a fricção aumentando. — É isso aí, solnyshko moya, siga esse ritmo. — Você realmente gosta, não é? —Havia um sorriso em sua voz. — Eu poderia ser capaz de ser boa nisso.

Ela ergueu o corpo lentamente, arrastando os músculos apertados sobre seu eixo. Muito lentamente afundou de volta para baixo, esses mesmos músculos apertando e segurando forte para que a respiração bateu fora de seus pulmões. Com os olhos apertados ele assistiu ela assumir o controle, seu corpo ondulando ao longo dele, movendo para cima e para baixo em uma queimadura lenta. Ela parecia perdido nos movimentos, seus seios balançando, sua mão acariciando seu abdômen, logo acima de onde seus corpos se encontravam. Ela nunca tocou seu pênis. Nem uma vez. Ele não sentia os dedos, ou o calor que ela poderia lhe dar com a palma da mão e ele foi ultra consciente de sua mão tão perto de seu eixo. Se ela nunca chegou tão longe, ele iria ficar bem

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com ele, ela estava o deixando louco com seu corpo, com esse devagar, e fácil montar. Ele cerrou os dentes contra o desejo de assumir o controle, para aumentar a velocidade e atrito. Lexi tomou seu tempo, sua cabeça jogada para trás, uma intensa concentração em seu rosto. Ele amontoou suas mãos em seu cabelo, arrastando-o para o seu rosto, deliberadamente puxando-a para que ela abrisse os olhos e olha-se para ele. Ainda segurando seu cabelo sedoso em suas mãos, ele pressionou as palmas das mãos em seus seios. — Acelere o passo, mulher. Ela sorriu. Lentamente. Provocando. Seus olhos verdes se iluminou como duas jóias cintilantes. — Você vai fingir que você não gosta disso? Porque você parece estar me esticando além do que eu pensava ser possível. —Ela levantou seu corpo, seus músculos apertando deslizando ao longo de seu eixo. Ela hesitou um batimento cardíaco, tempo suficiente para seu pau empurrar. Sorrindo, ela montou-o com igual lentidão. — Você tem certeza? Absolutamente certeza do que você quer? Ele nunca pensou em ter uma mulher sua própria, muito menos uma como Lexi. Ela parecia muito satisfeita de ter controle. Deliberadamente provocativa atormentando-o de propósito com sua jovialidade. Ela era divertida. Ela o fez rir. Amá-la era a coisa mais fácil que ele já tinha feito em sua vida, e, ao mesmo tempo, apavorava-o. Ele não poderia perdê-la. Nem nunca. O perigo era que ele iria segurar com muita força. Lexi precisava de espaço para respirar. — Solnyshko moya, você vai me deixar louco. — Esse não é o ponto? —Ela riu baixinho e inesperadamente se inclinou para a frente, com as mãos emoldurando seu rosto, sua boca encontrando a dele.

Seu beijo virou seu coração. Sua vagina apertou o cerco em torno dele, queimando quente, um punho de seda agarrando-o com força. Ele perdeu-se ali na boca dela, no seu corpo, suas mãos chegando até os quadris macios. Ele assumiu o controle. De seu corpo. De sua boca. Empurrando profundamente com a língua, com seu pênis. O amor transbordou, até sua garganta e olhos

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ardiam com ele, até que o corpo dele explodiu em um milhão de fragmentos junto com ela, subindo, em queda livre, chegando ao descanso com ela segura nos braços. Ele segurou-a com força, enterrando o rosto em seu cabelo, seu corpo tremendo com prazer, com necessidade, sentindo-se como se ele pudesse estar em um sonho. — Obrigado por me encontrar, —Lexi sussurrou contra seu ombro, sua voz abafada, mas seus lábios escovando pequenos beijos sobre sua pele—suas cicatrizes—enquanto falava. — Obrigado por me salvar, —ele sussurrou de volta. Ele segurou-a por um longo tempo, seu corpo trancado dentro dela.

Um pequeno tremor ondulou em torno dele, e ele mudou-se suavemente dentro dela. Lexi riu suavemente. — Sério, Gavriil. Você vai matar nós dois. Não consigo mexer. Eu não acho que eu vou ser capaz de andar.

Muito relutantemente ele se tirou dela e gentilmente a colocou de lado, de bruços ao lado dele. — Você está certa, porque eu tenho certeza que eu poderia ir novamente. —Ele disse isso mais para ouvir a risada do que a sério. Ele ia ter que preparar um banho quente para ela saturar qualquer dor. — É hora do complemento da alimentação do Lyutyj. Se continuarmos a dar a ele, ficará forte e ele será capaz de competir pelo leite da Kiss. Desde que você está com tanta energia, você é quem vai ter que ir para a cozinha e obtê-lo.

Ele se virou e pressionou um pequeno beijo nas suas costas. — Se eu te deixar e ir fazer a mamadeira, você vai estar esperando por mim? Eu não quero você desaparecendo da minha vista. — Eu não posso me mover, como posso desaparecer? —Ela deu-lhe um empurrão indiferente. — Eu poderia rastejar para fora da janela talvez, mas seria muito trabalho.

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Seu sorriso desvaneceu. — Lexi. —Ele empurrou para trás a selvagem queda de cabelo para que ele pudesse ver o rosto dela. — Você não vai entrar em pânico porque fizemos amor, não é? — Eu não me sinto como se vou entrar em pânico, Gavriil, —ela respondeu sério. — Mas isso não significa que eu não vou. — Se eu chegar para você no meio da noite, será que fará você entrar em pânico? —Ele olhou para ela de perto, a necessidade de saber que ela iria recebêlo—que ela confiava nele com seu corpo e seu coração. — Eu não posso dizer, —ela disse, tão verdadeiramente quanto possível. — Eu honestamente não sei o que traz num ataque de pânico, mas agora, tudo o que posso dizer é que eu amo o jeito que você me toca. Eu amo as coisas que você faz para mim... —Ela começou a dizer algo e depois parou, mordendo o lábio e virando a cabeça para longe dele.

Deliberadamente, Gavriil inclinou-se para baixo e mordeu a bunda dela bem torneada. — Ow. Ela virou-se em direção a ele, gritante. — O que foi isso? — Não falar. Não me contar algo importante para você. Derrame mulher, mesmo que te envergonhe.

Ela umedecido os lábios dela. — Você tem que ser tão bom em me ler? — Sim, porque você não está acostumada a compartilhar o que você está sentindo. Eu também não estou. Ambos temos que trabalhar nisso. —Ele passou a mão sobre seu traseiro, seus dedos encontrando uma das muitas cicatrizes e traçando-o suavemente. Ele não se conteve, ele se inclinou para baixo e pressionou beijos ao longo do caminho brilhante. — Não se atreva a me morder outra vez, —ela advertiu, enrijecendo. — Eu vou empurrar você para fora desta cama.

Ele riu. — Você poderia tentar, anjo moy, mas você é muito pequena e eu sou muito grande, caso você não tenha notado a diferença em nossos tamanhos. —Sua mão massageou sua bunda com círculos lentos, e sensuais. — Fale comigo.

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Ela suspirou. — Suponho que eu sabia o tempo todo que você não iria se desviar. Eu só posso sentir o que estou sentindo. Meu corpo, quero dizer. Eu não posso dizer o que está sentindo. Quando você ... —Ela parou, corando. — O quê? —Ele levantou uma sobrancelha. — Eu fiz um monte de coisas para você. Coisas que eu pretendo fazer o mais regularmente possível. Você vai ter que ser mais específico. — Você está tornando isso difícil deliberadamente, —ela acusou. — Eu estou tentando mostrar-lhe que não há necessidade de estar envergonhada com nada entre nós. Nós pertencemos um ao outro. O que fazemos, o que nós compartilhamos, é entre nós.

Ela revirou os olhos, e ele estendeu os dedos sobre seu traseiro, sobre seus deliciosamente belos músculos firmes. — Estou ficando muito afeiçoado a sua bunda. —Ele abaixou a cabeça e lambeu ao longo de uma das cicatrizes. Os dentes beliscando, e ela deu um grito assustado. — Bem fale comigo. Distrair-me, porque eu já estou ficando tão duro como uma rocha de novo.

Seu olhar se desviou para o crescente pênis em seu colo. Ele circulou livremente com a mão. — Olhando para você faz isso para mim. Pensando em você faz isso. Vendo você dormir. Ouvindo você rir. —Ele sorriu para ela, sem arrependimento. — Qualquer coisa em tudo que você faz, quem dirá aqui deitada nua comigo. Lexi mordeu o lábio. Sua lenta massagem em sua parte inferior já havia começado uma queimadura lenta e profunda por dentro. Ela não poderia muito bem mentir quando ele estava tão próximo. — O que você estava com medo de falar comigo? —Ele não iria deixar ir. — Eu sei que era importante. — E se eu nunca poder colocar minha boca em você do jeito que você me fez? —Ela deixou sair tudo, um dos seus piores medos. — Nunca é muito tempo, Lexi, —ele disse suavemente.

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— Eu sei. Eu sei que é e você me disse para não me preocupar, mas eu sei que é uma grande coisa com os homens. Todas as mulheres no composto falaram sobre isso. Alguns dos mais velhos tentou me ajudar, mas fez-me doente. —Ela tinha que confessar, trazê-lo à tona. — Ele ficou furioso quando eu fiquei doente e ele ... —Ela parou.

Seu coração se contraiu dolorosamente para ela. Ele não tinha necessidade de ouvir o que o monstro tinha feito com ela, ele estava olhando para as provas. — Eu te disse que isso não importa para mim. — Eu sei o que você disse, Gavriil, mas é importante para mim. É importante que eu não posso dar-lhe—tudo.

Ele abaixou a cabeça novamente, desta vez para pressionar beijos nas pequenas de suas costas, em seguida, até a espinha. — Você me deu tudo. Ainda não sabe disso? O que temos é bom demais para considerar sempre jogá-lo fora por um motivo tão ridículo. Lexi permaneceu em silêncio, seus grandes olhos verdes movendo-se sobre o rosto. Ele suspirou. — Você se lembra quando você me fez perguntas, logo após nos conhecemos, e eu lhe disse para não me perguntar a menos que você queria a verdade? Ela assentiu com a cabeça, com uma expressão muito solene. — Eu quis dizer o que eu disse a você então. Eu não vou mentir para você. Muitas pessoas têm feito isso. Nunca farei isso. Às vezes, solnyshko moya, você vai desejar que eu fiz. Eu vou te dizer quando algo me incomodar.

Seus longos cílios atiçou as bochechas dela. Ele foi ainda. Ele sabia que ela ia dar-lhe algo importante. Ele poderia lê-la agora, essa pequena hesitação, a relutância natural do compartilhamento de seu passado. Ela não queria abrir as portas a essas memórias, mas eles tinham dado forma a sua vida. Dado forma de quem ela era. — Caine realmente era um pedófilo. Você pode ver que sou cheia de curvas. Comecei a ter seios e quadris em torno da idade dos treze anos. Ele não

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suportava olhar para mim. Ele não queria nem me usar para sexo depois disso. Apenas, você sabe, eu tinha que fazer as coisas com ele. Ela mordeu o lábio inferior, como se estivesse relutante em continuar. Ele esfregou o traseiro dela novamente, uma massagem lenta, para acalmá-la. Ele queria que ela se acostumasse com seu toque. Queria ela capaz de mentir nua com ele assim, depois de terem feito amor. Ele especialmente queria ela para compartilhar seu passado com ele, que confiasse nele tanto assim. Gavriil permaneceu em silêncio, sabendo que ela lutou para continuar, mas tinha que ser a sua escolha. — Ele poderia ter se livrado de mim—eu sei que ele pensou sobre isso um milhão de vezes—mas nossa fazenda era uma mina de ouro para a igreja do Reverendo. Nós praticamente apoiavamos cada composto. — E, claro, você era única, mesmo em uma idade tão jovem, que fez as plantas crescerem para eles. —Ele pressionou mais beijos por sua espinha e acariciou a massa escura de cabelos ruivos que derramavam por suas costas.

Lexi assentiu com a cabeça. — Ele tentou me manter magra e com fome. Ele não me deixa comer mais do que uma refeição por dia, mas eu trabalhava com todas as colheitas e foi fácil o suficiente comer alface e tomate, enquanto eu trabalhava. — E quando ele descobriu? — Ele me batia e depois me trancava na caixa por dias. Em seguida, ele estava com medo de que eu morresse. Ele era uma espécie de círculo vicioso. Aquele homem. Benjamin Frost. A mão direita do Reverendo.

Ele vinha ao redor e dizia a Caine que ele me tiraria as mãos. Ele disse a Caine que nem teria que pagá-lo. Acho que ele suspeitava que eu tinha algum tipo de Dom, mas Caine sabia que se eu saisse, a fazenda iria ladeira abaixo. A prosperidade da fazenda deu-lhe poder e um certo prestígio. Ele não queria perder isso. — E ele não poderia te quebrar, —disse Gavriil, lembrando do ódio na cara do Caine quando ele encarou Lexi. Tinha vindo procurá-la para virar novamente

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sua fortuna, para puni-la por ser tudo o que ele nunca poderia ser. Gavriil tinha visto muitos homens como ele ao longo de seus anos no campo. — Eu me sinto quebrada, —Lexi admitiu. Ela franziu a testa. — Pelo menos eu fiz. Agora que você está aqui, não sei o que sinto. — Sinta-se bonita. Se sinta feminina. Sinta como se você é minha, porque você é. E eu sou seu. Esse é o nosso mundo, Lexi, e essas pessoas não têm lugar nele. Eles não controlam você e não podem chegar até você. Eu estou de pé entre você e eles e será sempre. Você pode contar com isso. E você pode contar com o fato de que eu sou muito, muito bom no que faço. — Você vai deixar Jonas Harrington ir atrás dos homens me ameaçando? — Com certeza. Ele pode olhar para eles tudo o ele quer e esperar até que eles cometam um crime que ele possa prende-los. Claro que eles vão sair novamente em poucos anos se isso acontecer. —Gavriil sabia ele parecia complacente—demasiado complacente, mas a prisão para homens como Benjamin Frost era simplesmente uma porta giratória. Frost sabia como trabalhar no sistema e quando ele não podia, ele tem outras pessoas para cuidar das testemunhas. — Basicamente, é quem o encontre primeiro, certo? E eu te disse onde procurá-lo. —Ela esfregou o queixo nos lençois, em um tom pensativo.

Ele encolheu os ombros. — Vocês mulheres queriam a chance de limpar os inocentes. Eu sou tudo para isso e mal posso esperar. Tenho olhos e ouvidos sobre ele agora. Ele não vai escapar por entre meus dedos, porque você precisa esperar um dia nevoento. Ele não pode nos surpreender. Você está segura aqui na fazenda. O nevoeiro virá em breve. — E se Jonas pegá-lo primeiro? Ilya pode dizer onde eles estão. — Ilya é meu irmão. Ele e leal a Jonas e as Drakes, não há dúvida sobre isso, mas este é um assunto de família. Nós mantemos a família segura. — O que isso significa? — Isso significa que se eu encontrar alguém que é uma ameaça à nossa família e para eliminá-los. Isso é o que eu faço, Lexi. Eu vou fazer certo que eu

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consiga cada um deles, apenas para manter você e os outros seguros. —Ele inclinou-se para baixo novamente e pressionou outro beijo em suas costas. — Eu já volto. Eu vou te preparar um banho quente. Você precisa repousar por alguns minutos, ou você vai estar muito dolorida. Você, minha pequena mulher, é incrivelmente apertada. E eu sou um pouco... —Seus olhos se arregalaram com uma pitada de maldade neles. — Grande? Ele riu e fez o seu caminho para a banheira, ligando a água quente enquanto ele encontrou os sais de banho. Despejando em uma quantidade generosa, acrescentou água fria e verificou a temperatura. — Você não está dormindo, não é? — Sim. Vá embora. Alimente o filhote. Estou exausta. — Você vai tomar banho, e depois você pode cair no sono. — Você é muito mandão. Eu pensei que era suposto para eu ser o chefe, não foi esse o acordo que nós tinhamos?

A nota sonolenta na voz dela o deixou louco. Como é que ele ia resistir a ela quando ela parecia sexy e tentador? — Se bem me lembro, foi quando estávamos trabalhando juntos na fazenda. Estou certo de que eu fui um perfeito ajudante. E fiz tudo o que você disse. Esta é a minha especialidade. Ela fez um som depreciativo. Ele estava bastante certo de que ela revirou os olhos. Ele encontrou-a deitada, exatamente como ele a deixou. — Se você não mergulhar em água quente, você vai estar muito dolorida para fazer mais amor e eu tenho idéias. — Vá embora. Estou muito cansada para fazer amor, ou alimentar o filhote. Você esta por sua conta. Estou dormindo aqui assim, por isso deixe de fogo.

Ele a virou e levantou ela facilmente em seus braços, embalando-a contra seu peito. — Hora do banho, solnyshko moya. — Você disse que significava seu sol. Talvez eu poderia ser sua lua. Como na noite. Durma. —Ela colocou os braços em volta do pescoço e colocou a cabeça em seu coração, seus cílios varrendo para baixo.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 Ele a colocou na banheira na água quente, fumegante.

Ela engasgou e depois sorriu para ele. — Talvez esta foi uma boa idéia, afinal. Eu não sabia que eu estava tão dolorida. Ele deu um beijo no topo de sua cabeça, de pé sobre ela, emoção sobrecarregou ele. — Eu vou sempre cuidar bem de você, Lexi. Eu nunca amei uma mulher antes. É uma experiência nova, crua. Você é meu único. A primeira. Porque a riqueza de emoção foi avassalador, ele se afastou dela. — Eu vou dar ao filhote seu complemento, e você contemplar o quanto eu te amo nos próximos minutos. Deixe penetrar. Lexi olhou atrás dele, chocada com seu último comentário. Eles dançaram em torno da palavra amor. Ele foi posto lá algumas vezes quando Gavriil disselhe a diferença entre fazer amor ou fazer sexo, mas nenhum deles era muito bom em expressar as emoções. Ela deveria ter dito a ele que o amava. Ela não tinha realmente dito isso a ele. Ela não estava certa de que ela poderia sem chorar. Depois que sua família tinha sido assassinada, suas "irmãs" tinham salvado a vida dela. Ela tinha ido à terapia de grupo como um último recurso, e sem as mulheres que ela amava como sua família, ela não teria feito durante estes tempos terríveis. Mas Gavriil ... Gavriil lhe dera uma vida, e não simplesmente uma existência. Ela não sabia como se sentir sobre seu plano para mantê-los seguros. Ela não estava exatamente feliz com isso, mas ela estava cansada de ter medo. Cansada de saber que ela não se atreveu a deixar a fazenda apenas no caso de alguém a visse. Ele era um homem forte, um homem que ela poderia contar, e não havia dúvida em sua mente que ele faria tudo ao seu alcance para mantê-la segura. — Por que Caine tinha voltado? Por que Benjamin Frost estava a ameaçando? Ele não gostava do Caine. Mesmo como uma criança ela podia dizer que ele não gostava. Caine tinha sido pomposo e vaidoso. Ele acreditavase ser a autoridade máxima e não gostou de Frost ao redor, porque ele assustou a todos. A congregação de Caine parecia mais respeitosa e com medo de Frost.

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Quanto mais próspera fazenda tornou-se, Caine mais teve crédito. Ele queria a atenção do Reverendo. Frost suspeitava que Lexi tinha algo a ver com o aumento repentino da fazenda em produção, embora ele não conseguia entender por quê, e quando se tornou aparente que Caine já não a queria, Frost tinha chegado a ele com um acordo. Ele substituiria Lexi com uma jovem garota se Caine desse Lexi para ele. Ela estremeceu, lembrando do olhar cruel de Frost. Ele não estava tentando salvá-la de Caine, isso era certo. Ela tinha aprendido a fugir com algumas coisas e tinha até começado a planejar sua fuga. A última coisa que ela queria fazer era ir com Frost. Caine tinha se recusado a entregá-la, citando a santidade do casamento. Que efetivamente o impediu de tomar outra criança como noiva. Ele teve que escolher entre sua depravação sexual e sua necessidade de ser visto pelo Reverendo como todo-poderoso. — Você está chorando.

Os olhos de Lexi se abriram. Gavriil se elevava sobre ela, parecendo um anjo vingador—um escuro, mas ainda—seu anjo da guarda. Sua voz era dura, suas feições uma máscara de pedra. Em seus braços ele embalava Lyutyj. Seu coração deu uma pequena gagueira com a visão. Ela podia vê-lo segurando uma criança em seus braços, assim como de forma segura. Ela sabia que ele nunca iria deixar cair esse cachorrinho, não importa o que aconteceu. Ele era um grande homem, um homem forte, mas aquele pequeno ser vivente estava totalmente seguro em seus braços. — Eu não estou chorando por causa de você. Ou nós. Isso nunca, Gavriil. Muitas de minhas memórias estão muito perto. Frost. Caine. —Ela balançou a cabeça. — Eles não têm lugar aqui em nossa casa. Eu não quero que eles vêm entre nós.

Ela levantou-se e permitiu a água escoar da banheira, tomando a toalha que ele entregou a ela quando ela saiu. — Você quer ter filhos? — A pergunta surgiu do nada. Ela chocou-se, perguntando isso. Ele não parecia assustado no mínimo. Ele nem sequer piscou. Ele pegou na sua mão e a levou de volta para o quarto. Afundando-se na cadeira, começou a alimentar o filhote com a mamadeira. Desde que assumiu o leite de sua mãe,

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o pequeno Lyutyj poderia utilizar um bico regular e avidamente tomou o suplemento. — Eu nunca tinha considerado tal coisa, Lexi. Eu? Um pai? Como isso poderia ser quando eu não tinha uma mulher minha própria? Uma mulher que eu amava mais que a própria vida? Eu realmente não pensei sobre isso até Lucia vir e eu vi vocês duas com suas cabeças juntas e você parecia tão perfeitamente bem.

Ele estendeu a mão, aquela com a mamadeira nele, para passar seu dedo sobre seu abdômen. — Olhe para você. Uma mulher é como um milagre. Sua capacidade de manter uma criança segura e protegida dentro dela me surpreende. Sua voz a fez estremecer. Seus olhos escureceram, desejo brilhante lá. — Uma vez que um determinado político, um amigo de Sorbacov, decidiu que queria sua esposa morta. Ela estava grávida e ele tinha uma amante muito mais jovem. Eu não sabia por que Sorbacov ordenou o ataque, mas quando eu a vi, eu sabia que ali tinha mais do que ele teria dito. Ela não era nenhum espião. Ela não era uma ameaça ao nosso país. Eu fiz a minha própria investigação. Agora, ela e seu filho vivem em algum lugar seguro, longe de Sorbacov. Ela não tem nenhuma preocupação de que seu marido irá persegui-la ou conseguir que seu amigo envie outro agente atrás dela de novo.

Lexi moveu-se para trás de sua cadeira e circulou seu pescoço com os braços, inclinando-se para baixo para segurá-lo perto dela. Suas memórias eram tão horrendas quanto as dela. Ela queria apagá-las todas para ele e substituí-las com algo muito diferente. Riso. Paz. Uma casa e uma mulher que o amava. — Estou feliz que tenha ficado comigo, Gavriil, —ela sussurrou e escovou a orelha dele com os lábios. — Eu acho que nós somos bons um para o outro.

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18 —

As condições estão perfeitas esta noite. —Blythe disse, olhando para

trás em direção à estrada montanhosa. Eles estacionaram seus veículos com cuidado atrás das árvores onde não poderiam ser vistos. — É definitivamente um ir. Levi, empoleirado na traseira de sua pickup ao lado de Rikki, assentiu. — Nós temos inúmeras gravações e sabemos que o principal evento ocorre todas as noites às vinte horas. Todos estão dentro do prédio e sentados precisamente as vinte. Se eles se atrevem a se atrasar, há um inferno para pagar. Lexi estremeceu. Gavriil não mudou de expressão ou mesmo olhou para ela, mas ele mudou de posição imperceptivelmente mais perto e sua mão deslizou por seu braço para seu pulso. Vamos acabar com eles, solnyshko moya, não há nenhuma necessidade para más recordações. Lexi respirou fundo. — Havia qualquer jovens noivas lá? — Não vimos nada, —disse Ilya. — Fomos cuidadosos em estudar cada uma das fitas repetidamente, Lexi. Este composto parece estar operando independentemente de quaisquer outros. Pelo menos, se há outros, este grupo não interage ativamente com eles.

Havia onze deles—seis mulheres e cinco homens—amontoaram-se em um círculo sob a cobertura das árvores. Da estrada eles eram impossíveis de ver, mesmo com quatro veículos. Eles ainda estavam a uma boa distância do composto onde Frost governava, mas teriam que se aproximar a pé para evitar serem detectados. — Quantos executores? —Lissa perguntou.

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— Seis, —Gavriil respondeu. — Todos os seis homens respondem ao homem com o nome de Benjamin Frost o que ameaçou Lexi na máquina de mensagem.

Lexi limpou sua garganta. Seus dedos torcidos juntos. Gavriil observou com uma maldição silenciosa que cada um de seus irmãos observaram o sinal de nervosismo. Ele colocou a sua mão suavemente sobre o dela, acalmando a ação. — Frost trabalhou exclusivamente com o Reverendo, —disse Lexi, com a voz tensa. — Ele esteve em cada composto e deu aos líderes as suas ordens. Ninguém tomava uma decisão sem a sua permissão. Seus castigos eram extremamente brutais. Nem mesmo Caine queria ir contra ele, embora ele o enfrentou quando Frost tentou convence-lo a me entregar a ele. Porque Caine era, supostamente, meu marido, Frost não podia levar-me, apesar de vários membros importantes acreditavam que Frost era o real líder do Culto, e o Reverendo era meramente o homem de frente, escolhido porque ele tinha tanto carisma. Se isso é verdade ou não, ninguém sabe ao certo.

Max andava sem descanso sob as árvores. — É claro que ele está confortável no papel de líder. Ele não precisa pedir duas vezes, e quando ele entra a sala de reuniões, há um silêncio absoluto. Ninguém nem se mexe. — Podemos ver o que está acontecendo no salão onde se encontram a partir da entrada para seu composto? —Airiana perguntou. — Você não pode estar lá, —Thomas disse instantaneamente. — Em qualquer lugar perto de lá, —Gavriil adicionado.

Antes de qualquer outra mulher pudesse protestar, Thomas continuou. — Frost tem suas próprias câmeras de segurança configuradas. Já a marcamos no mapa rodeando a instalação. Frost é inteligente. Ele montou câmeras de visão noturna que tinha de dar o máximo de cobertura em torno de seu composto. — É evidente que eles não têm mais o dinheiro que tinha quando o Reverendo estava por perto, ou a mão de obra, —Maxim afirmou.

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— É por isso que eu acho que eles fizeram o grande impulso para encontrar Lexi, —Gavriil disse. — Eu acho que o Culto se desintegrou entre as prisões, a publicidade e a morte do Reverendo. Seu dinheiro se foi, e você precisa de dinheiro para executar a operação. Lexi era uma mina de ouro e eles a perderam. Isso não se tratava de te-la de volta para ser a esposa de alguém. Queriam ela para mudar as coisas para eles novamente.

Lexi balançou a cabeça. — Caine ia me matar. Ele disse aos outros para me matar. — Somente depois que você o tinha prendido no chão, —Gavriil disse. — No calor do momento, e os outros reagiram. Eles não eram soldados. Eram homens fora de seu elemento, independentemente do quão duro eles pensavam que eram. E lembre-se, era Frost e Caine que sabia que você era o ganha-pão, ninguém mais. — Você representava dinheiro para eles, —Levi acrescentou. — Frost precisa de um disfarce para suas operações. Descobrimos que ele estava traficando armas e tem boas ligações no Oriente Médio para seus negócios com drogas. Ele teve que lavar o dinheiro e ter uma boa operação limpa para apresentar a sua congregação e forasteiros. Sem a natureza carismática do Reverendo, e os ataques, acho que as coisas foram para baixo rapidamente. — Ele quer Lexi crescendo suas colheitas para ele, —disse Blythe. — Isso é o que está dizendo. Então eles ligam e tentam assustá-la? Isso é loucura. — Frost usa intimidação para conseguir o que quer. A maior parte de sua congregação o temem, —disse Maxim. — Acho que ele está tão acostumado as pessoas tendo medo dele, que ele imaginou que iriamos entregar Lexi para ele, ou ela teria muito medo por nós que ela iria se entregar ela mesma. — Ele está indo para provar do seu próprio veneno, —disse Lissa, satisfação afiação sua voz. — Precisamos de um lugar aonde podemos trabalhar. Em algum lugar que todos nós possamos fazer nossas coisas juntos. Com tanto Blythe e Judith aqui para aumentar nosso poder, vamos ter a certeza de que nós não exagerar.

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Judith riu. — Queremos-os crentes. Lembre-se da última vez que as coisas ficaram longe de nós? Isso não foi bonito. Todas as mulheres caiu na gargalhada. Levi e Thomas trocaram olhares tímidos. — Eu estudei uma área que eu acho que vai funcionar para vocês, —disse Gavriil. — Nós seremos capazes de protegê-lo e lhe dar uma boa visão do que está acontecendo na sala de reunião. Vocês vão ter que passear pelo bosque um pouco. — Isso não é um problema, —disse Rikki, com um balanço ocasional de seu pé. — Estamos vestindo roupas escuras e quente, grossas, apertadas ao redor dos tornozelos e com boas botas de caminhada. Este não é nosso primeiro piquenique.

Airiana assentiu com a cabeça. — Nós sabemos nosso caminho ao redor, Gavriil. Nós parecemos como doces moças, mas nós realmente não somos tanto assim. Lissa de repente virou a cabeça e olhou diretamente para Gavriil. Ele conhecia aquele olhar. Ela o estava advertindo para vigiar as outras mulheres. Eles poderiam professam ser durões, mas nenhum deles tinha o instinto assassino. Ele já sabia disso, mas ele acenou do mesmo jeito, só para deixá-la saber que ele entendeu. — Vocês descobriram os nomes dos seis executores? —Judith perguntou. — Nós precisamos ser capazes de identificá-los para a congregação como os pecadores. Como os que seu Deus está mais com raiva. — Nós os temos, —disse Levi. — Vocês tem certeza que querem fazer isso?

As mulheres assentiu. — Isso dará a oportunidade para aqueles que querem sair para fazer as suas mentes para realmente sair, —disse Blythe. — Nós não queremos quaisquer inocente machucado.

Gavriil se virou-se para olhar para fora em direção ao mar, onde anteriormente o nevoeiro deitado em um banco escuro grosso longe. A névoa

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tinha rastejado com dedos ossudos, enquanto eles estavam conversando, desenhando um véu cinzento sobre a montanha e encobrindo a floresta. Umidade pairava no ar. As mulheres tinham esperado por tal noite. A tempestade viria em pouco tempo, batendo na hora que precisavam. Ele não gostou que tivessem chamado uma desconhecida para cuidar das quatro crianças de Airiana e do Max. Ele teria preferido que um dos irmãos dele ficasse na fazenda com eles, mas não era da sua conta, não realmente. Airiana tentou fazer com que Lúcia e Benito concordar em ir para a casa da ‘babá’, mas eles obstinadamente se recusou, não ainda prontos para arriscarse fora de seu santuário. No final, Gavriil tinha resolvido o problema, trazendo Drago na mistura. Ele estava em alerta na casa com as crianças, e ele não permitiria que qualquer outro que não seja a babá. Gavriil esperava levarem seu aviso muito a sério. Ele tinha feito certo de colocar a responsabilidade em Lúcia. Ela escutou tudo o que ele disse sobre os cães, e todos sabiam que tinham que ir para a sala de segurança se alguma coisa acontece-se. Não havia o mínimo risco para as mulheres. Ele sabia disso. Com seus irmãos para ajudar a protegê-los, não havia menos ainda. Ainda assim... ele não queria Lexi em qualquer lugar perto do composto ou Benjamin Frost. Assistindo as fitas das reuniões quando Frost falava, era óbvio que ele comandava sua congregação através do medo sozinho. Seu rebanho não gostava dele. Eles nem sequer queriam estar na mesma sala com ele, ainda assim nem um único ousou deixar a reunião e muito menos o composto. Ilya tinha descoberto que o homem tinha sido um Ranger do Exército e tinha sido forçado a sair do serviço quando suspeitaram que ele estava contrabandeando armas e drogas para fora do Oriente Médio. Ele nunca foi condenado porque as duas testemunhas foram envenenadas antes de poder testemunhar. Frost tinha sido preso na época e não poderia ter cometido o crime ele mesmo, mas não havia dúvida na mente de ninguém que ele tinha encomendado as mortes. Ele havia sido destituído de seu posto e expulso do Exército. Ele tornou-se um mercenário, e passou um tempo fora dos Estados Unidos. Dentro de três

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anos, o investigador principal, acusador e juiz, todos morreram de envenenamento. Não havia nenhum caminho que conduzia de volta à Frost, mas a fonte de Ilya disse que todos acreditavam que ele era o responsável, eles simplesmente não poderiam prová-lo. Frost não era um homem para ser assustado por fantasmas ou deuses. Ele não iria recuar. Se qualquer coisa, ele viria atrás de Lexi ainda mais difícil. Não havia sentido em discutir com as mulheres sobre ele. Gavriil sabia o que tinha de fazer e não havia nenhuma hesitação de sua parte. Homens como Frost tinham um acesso fora da prisão. Os seis executores também eram todos ex-militares, homens que Frost tinham conhecido no Exército ou através de seu trabalho como mercenário. Eles tiveram uma atuação um pouco acolhedor, todas as mulheres que eles queriam, homens para mandar e empurrar ao redor, nenhum trabalho real, além de olhar assustador como também toda a comida que eles podiam comer. Eles não iriam desistir tão facilmente também. Gavriil tinha tentado falar seus irmãos para ajudá-lo com seu plano para eliminar a ameaça para Lexi. Era seu dever. O seu problema. Ele sabia que podia entrar e sair do composto sem ser detectado. Ele já tinha feito isso várias vezes, planejando cada movimento dele. Ele era um cão de glória. Ele não fazia contagem de corpos ou entalhar um pedaço de madeira em algum lugar. Ele movia-se através das sombras e trouxe a morte com ele. O ceifador da morte estava bem ali, presente na floresta, olhando para a névoa cinzenta enquanto eles falavam em voz baixa ao seu redor. — Nós estamos indo dentro armados, —ele informou as mulheres, sua voz baixa e desprovida de toda a emoção. — Quando nós falarmos a vocês para fazer algo, fazê-lo, sem questionar. Se isso vai para o inferno, isso vai acontecer rapidamente, e nós temos que saber que você vai cooperar com a gente.

Lissa olhou em volta para suas irmãs. — É claro que sim. Imediatamente. Sem perguntas, certo? Blythe assentiu com a cabeça. — Vocês são todos os especialistas.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Mas Levi e Thomas sabem que nós podemos nos proteger se for preciso, —disse Rikki. — Não se preocupe tanto.

Gavriil não olhou para Lexi. Ele nunca tinha ido para uma situação com bagagem. Ele trabalhava sozinho e foi utilizado para entrar e sair sem ninguém por perto. — Lexi, mais do que qualquer coisa, você faz o que te digo. Ele sentiu ela de repente levantar a cabeça. Seu olhar afiado. Ela sabia. Ela estava muito atenta a ele. Conectada com ele. Ele pressionou seu polegar profundamente no centro da sua palma coçando. — Eu tenho que saber que você está segura, você me entende? —Ele virou a cabeça e deixou-a ver o assassino nele. Esse frio ceifeiro da morte que nunca deveria ser solto no mundo. Ele tinha sido aquele fantasma há muito tempo e ele não sabia como puxar para trás, não em uma situação como esta.

Seu olhar verde colidiu com o dele. Segurado o seu. A floresta macia, o lugar secreto que ele poderia cair onde só havia paz. Lexi ignorou todos ao seu redor e foi direto para ele, para ficar diretamente na frente dele. Ela levantou a mão e acariciou uma carícia para o lado de seu rosto. Ele sentiu o suave toque direto até seus ossos. — É claro que eu estarei segura, Gavriil. Estou com você.

Tudo nele se estabeleceu. Ele pegou sua mão e levou-a à boca, seus dentes mordendo suavemente nas pontas dos dedos. — Vamos acabar com isso, podemos ir? —ele disse. — Nós temos os veículos cobertos por precaução. Max, você assuma a liderança. Eu vou levar a retaguarda. Nós precisamos manter o som de viajar. — Airiana e Max podem abafar som, —disse Lexi. — Eles não vão deixar ninguém nos ouvir.

A floresta estava fria e úmida, a neblina tão densa que até mesmo andando em uma única linha, era difícil ver a pessoa na sua frente, mas Lexi se movia com total confiança. Ele se encontrou a observando enquanto ele estava alerta para qualquer perigo que poderia persegui-los. A noite estava caindo, tornando

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ainda mais difícil de ver, mas ela não hesitou no mínimo. Suas mãos acariciavam as folhas das árvores e arbustos conforme ela passava por eles. Ele sentiu como se as plantas estendeu a mão para ela, as folhas das samambaias, arbustos altos, mesmo os ramos das árvores. Seu cabelo longo, grosso foi puxado para longe de seu rosto e trançado em alguma intrincada trama que só as mulheres pareciam saber como fazer. Tinha visto ela mais cedo trançar seu cabelo, de pé em frente ao espelho, sem olhar para ele. Nem uma vez. Gavriil passou a mão abaixo da longa trança. Lexi virou a cabeça para sorrir para ele por cima do ombro. Amor, ele decidiu, era complicado. Aterrorizante. Incrível. O amor era uma mulher que poderia ter um homem torcido e quebrado como estava, e dar forma a ele em algo muito melhor. Eles se aglomeraram na pequena clareira sob o círculo de árvores com vista para o composto. Gavriil tinha escolhido o local, porque ele podia ver alguém vindo para eles de qualquer direção. O tempo impediria um franco-atirador de encontrá-los com uma bala, mesmo particularmente bom—e ele tinha certeza de que pelo menos um dos executores de Frost tinha sido um franco-atirador em sua carreira militar. Eles tinham várias saídas bem longe do composto, para que se eles tivessem que se espalhar rapidamente, poderiam desaparecer na floresta e não ser vistos. Ainda... Fique perto de mim, Lexi. As mulheres formaram um círculo, enquanto os homens assumiram posições para as proteger. Max trouxe a tela para o centro do círculo, tentando encontrar o melhor local para captar o sinal da câmera. Eventualmente ele amontoou terra e grama em um monte e pressionou a tela nele. Imediatamente a sala de reunião apareceu. Os membros da Congregação vagavam, falando em voz baixa, difícil de ouvir. — Você pode limpar o áudio? —Gavriil perguntou. Ele queria ouvir a reação de Frost para o show.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — De-me um minuto, —disse Max.

— Rikki é muito boa nessas coisas, —Blythe disse. — Ela não fala sobre isso, mas ela pode consertar qualquer coisa quando se trata de eletrônicos. — O problema poderia ser com o microfone ou no receptor, — disse Max, cenquanto ele se inclinava sobre a tela, olhando para linhas de código.

Rikki olhou por cima do ombro para olhar para a tela. Airiana ergueu as mãos para o ar e mudou-los em um padrão complicado, tecendo e vinculando o nevoeiro a ela. Ela começou a enviá-lo lentamente, longas trilhas descendo a montanha para o composto. Ela deixou-o à deriva, empurrando-o juntamente com uma brisa suave, de modo que as listras finas como dedos ossusdos alcançou em direção do prédio onde a Congregação de Frost estava reunida. — Mantenha-o lento, —advertiu Blythe. — Não queremos que o tempo impeça ninguém de ir. — Isso não vai impedi-los. Você ia a essas reuniões, mesmo se estivesse doente, ou prestes a dar à luz. Ninguém jamais ousou perdê-las, —disse Lexi.

Um pequeno arrepio correu através dela, memórias aglomerando perto— muito perto. Lexi, sabia que ela precisava fazer isto—para encontrar uma maneira de enfrentar o seu passado e derrotá-lo. Ela foi dotada sendo ligada à Terra. Ela tinha suas irmãs que amavam e protegiam ela, quem lhe tinham dado um lar. Ela tinha Gavriil, um homem que a amava, apesar de sua incapacidade de dar-lhe tudo o que ela teria gostado. Precisava se sentir forte e no controle de sua vida novamente. Ela sabia que Gavriil estava lhe dando este presente apesar do fato de que ele queria todos eles longe de Front quanto possível. Ele não concordou com a idéia de assustar os outros embora. Ele não precisava deles. Ele iria caçar os executores e Frost, um por um e descartar o perigo para Lexi sem todo o drama. Mas para ela, ele estava disposto a recuar e dar a ela neste momento. Lexi pretendia mostrar a Gavriil quão poderosas as mulheres eram. Ele nunca as tinha visto em ação. Ele não tinha idéia do que poderiam fazer, quando

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elas estavam juntas, e ela queria mostrar a ele para que ele não se preocupar com a segurança dela. Ela sabia que ele a via como frágil. Ela não podia culpá-lo mais do que ela culpou suas irmãs. Ela não parecia tão forte quando ela sempre estava tendo ataques de pânico, mas ela tinha uma força em seu núcleo que nunca falhou com ela. Essa força tinha lhe permitido sofrer as punições e os abusos do Caine. Isso permitiu que ela planejar sua fuga, sabendo que ele poderia mata-la se ele apanha-la. Essa mesma força estava lá quando os Federais tinham dito a ela que Caine assassinou toda sua família. A palma de Gavriil segurou seu rosto, seu polegar deslizando sobre seu pescoço. — Ainda podemos ir para casa, Lexi. Se isso lhe dá muitas lembranças ruins. Ela balançou a cabeça. — Eu quero fazer isto, Gavriil. Acho que vai ajudar. Eu tentei atacá-los usando a lei. Isso não funcionou. Eu estou esperando que isso irá, pelo menos, dar a oportunidade para aqueles que se tornaram desiludidos para sair enquanto puderem. Para escapar. Eles precisam de uma chance. Ele assentiu com a cabeça, sua mandíbula apertada, olhos frios. Ela reconheceu aquele olhar para o que era, mas ele recuou, assentindo, e ela ficou agradecida. Ela não queria ter que discutir com ele. Não era da natureza dela, e ela sabia que se Gavriil acreditava em algo forte o suficiente, ele nunca iria recuar. Era absolutamente necessário para fazer isso. — Nós temos o áudio, —Max anunciou. — Obrigado, Rikki. Isso ajudou. — Todo mundo está tomando os seus lugares, Lexi, —Judith relatou.

Lexi se virou para a tela e estudou a Congregação. Ela quase podia sentir a tensão de onde ela estava. As mulheres estavam sentadas muito perto de seus homens—ou muito longe, um sinal claro que ela reconheceu de seus dias de sentar e esperar por Caine entrar e falar.

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Ela umedeceu os lábios. — Ele vai entrar depois que ele permite que a tensão realmente esticar para fora. Em cerca de quatro minutos ele vai enviar seus executores. Se alguém estiver um pouco inquieto, você verá que vai parar de se mexer imediatamente. Esses homens vão apenas andar por ali e olhar para todos. Às vezes eles vão parar e bater em alguém, mas não dizem uma palavra. — É tudo sobre intimidação, —disse Levi, desgosto em sua voz.

Lexi não conseguia parar de torcer os dedos. Ela sabia que iria perturbar Gavriil mais do que qualquer outra coisa no momento. Ele não queria ela angustiada com Frost e suas ameaças. Em algum nível, ela sabia se ela ficou muito chateada, Gavriil iria colocá-la sobre seu ombro e levá-la direto para fora de lá. Ela não deveria ter sido grata que ela podia confiar tanto na sua força e proteção, mas ela era. — Seus executores se certificam que suas armas são visíveis. —Ela fez um grande esforço para manter a voz firme. — Eles nos disseram que era para nós nos sentir protegidos de forasteiros, mas só nos fez sentir ameaçado.

Lissa pôs a mão suavemente em Lexi no ombro. — Esse foi o ponto, certo? Lexi deixou escapar o fôlego lentamente e olhou ao seu redor para as outras mulheres. Cada uma delas tinha um passado—alguém que elas amavam assassinado e elas se sentiram responsáveis—assim como ela fez. Ainda assim, elas trabalharam. As seis só se encaixaram e se tornou algo muito mais. Elas aceitavam um ao outro. Só estando com elas lhe deu a coragem que precisava para ir até o fim. — Marca de quatro minutos, —disse Levi. — São como robôs, Lexi, aí estão eles.

Lexi viu em primeiro Frost cercando com seus homens. Ela não reconheceu qualquer um deles. — Eles têm de ser de outros compostos. A polícia me disse que não havia sobrado muitos. Que eles se espalharam quando começaram as prisões. Tenho certeza que muitos aproveitaram a oportunidade para desaparecer, desiludido pela depravação do Reverendo quando tudo veio a luz.

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— Os três à esquerda, —Maxim apontou eles enquanto caminhavam pelo corredor esquerdo, definitivamente aparecendo intimidante—todos eles serviram com Frost. Eles estão apertando. Estes três foram os suspeitos nos assassinatos de quem investigou Frost, enquanto ele estava no serviço. Saíram logo depois que ele fez e se juntou à mesma companhia mercenária que ele trabalhou. — Judith digitou anotações para todos vocês com a grafia correta de seus nomes, —Thomas acrescentou. — Mantenha isso na sua frente, Airiana, quando você escrever seus nomes na nevoa. Você não quer que pensem que seu Deus não sabe soletrar. —Ele mostrou um sorriso provocante. — Os outros três no corredor direito são amigos dos tempos de mercenário de Frost, —explicou Levi. — Nenhum deles são casados, ainda que aquele com a barba esteve várias vezes.

Thomas assentiu. — Seu último casamento foi com uma jovem do Afeganistão. Casaram-se cerca de dois anos, mas poucas pessoas chegaram a vêla. Os vizinhos disseram nem perceberam que ela não estava com ele até que a polícia veio e fez perguntas. Sua família pediu notícias dela. Shelton Edwards afirmou que sua esposa tinha voltado para o Afeganistão e a família dela provavelmente tinha descartado ela. — Parece mais provável que ele fez. — Ele foi casado três vezes, —acrescentou Levi. — Todas as três esposas eram de países estrangeiros, e todas as três desapareceram sem deixar rastro quando eles supostamente voltavam para casa. O casamento não durou mais de dois anos. — Ele é um sádico bastardo, —Max disse. — Ele tinha uma reputação particular para obter resultados em interrogatórios, mas nunca houve um sobrevivente.

Lexi não estava surpreso que Frost cercou-se com homens como Shelton Edwards. Caine tinha feito a mesma coisa. Eles eram homens que prosperaram na violência e gostaram de ver os outros sofrendo. A Congregação era composta de homens e mulheres que os seguiram, temiam e tentou agradá-los. Os homens

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precisavam dessas coisas, gostava do poder eles mantinham sobre os outros e muitas vezes insultando e atormentando-os só porque eles podiam. Ela estudou seus rostos. Havia vários homens solteiros. Eles provavelmente tinham amado a idéia de que as mulheres eram subservientes aos homens. Aos homens provavelmente tinham sido prometidos doces noivas jovens inocentes que iria obedecer suas ordens a qualquer momento. Havia várias famílias, e ela podia dizer que os homens haviam se juntado porque tinham cometido erros honestos e se arrependeu amargamente de suas escolhas e aqueles que gostavam de acreditar que suas esposas foram colocadas na terra com o único propósito de servir a todos os seus desejos. Que tinha sido um tópico favorito do Reverendo, e ele tinha pregado que muitas vezes, usando técnicas de fogo e enxofre, no telhado da sala de reunião, batendo o punho no púlpito e chamando as mulheres para confessar o pecado de não cuidar adequadamente de seus maridos. Os maridos deram listas para seus líderes. Ela sabia porque Caine tinha alegremente constituído a transgressão após transgressão. Ela tinha sido humilhada e castigada em quase todas as reuniões e forçada a implorar o perdão do marido. Lexi não estava completamente certa de que ela poderia ver até mesmo na câmera. — Ok, ele está andando, —Blythe relatou. — Lexi, talvez você queira darlhes um pouco do prenúncio. Nada grande. Nós não queremos eles correndo para fora do edifício. — Rikki, traga a chuva. A tempestade maior ainda está a uma distância sobre o oceano, mas você tem nuvem e umidade para fazê-lo funcionar, — acrescentou Judith. — Vou te dar um pouco de impulso quando você for buscála. — Eu tenho o vento, —disse Airiana. — Eu vou levar a chuva e nevoeiro direto para eles. O vento vai fazer alguns falarem. — Não muita chuva, Rikki, —disse Blythe apressadamente quando as nuvens acima do composto se abriu.

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— Precisamos do nevoeiro. Airiana, comece a mover o nevoeiro dentro do prédio, mas muito lentamente, de modo que ninguém perceba.

Lexi afundou no chão, deixando de lado décadas de vegetação. O solo abaixo era escuro com riqueza em minerais. Ela empurrou suas mãos profundamente, sentindo a conexão imediata, a paz que sempre roubou sobre ela quando ela tocou o solo. Ela fechou os olhos e concentrou-se, atingindo profundamente para fazer essa ligação ainda mais forte até que ela podia sentir o coração da terra. O calor. As veias de água corrente abaixo da superfície. Ela sentiu gelo e fogo. O próprio impulso da terra. Muito lentamente, ela fechou os punhos em torno do solo, segurando-o apertado na palma da mão. Ela moveu as mãos rapidamente, para frente e para trás e, em seguida, abaixo e para cima. Não muito longe, apenas um quarto de uma polegada escassa, mas ao mesmo tempo a ondulação começou profundamente abaixo dela, estendendo-se, uma vez que corria em uma linha reta para a sala de reunião— para o seu alvo. — Consiga o nevoeiro, Airiana, —instruído Blythe. — Você precisa de ajuda? — Eu tenho isso. Não quero que ninguém perceba até que o presentinho de Lexi chegue. Eu o tenho entrando através das aberturas, rachaduras sob as portas e janelas abertas. Eu vou ter o suficiente.

Todos eles olharam para a tela. Lexi manteve as mãos nas profundezas da terra. Ela sentiu o impulso, o encontro de velocidade, e então a terra se dobrou sob o piso do salão de reunião diretamente debaixo dos pés de Benjamin Frost onde ele parou, suas pernas abriram na largura do ombro distante, olhando seu rebanho com um semblante austero e olhos de aço. O assoalho levantou sem aviso, arremessando-o para a frente sobre os joelhos. O chão inchou, levantando-se para encontrá-lo, no que ele plantou a cara duro. Houve um silêncio absoluto. Ninguém mais tinha sentido essa anomalia sísmica certeira, ninguém podia entender o que havia acontecido.

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Gavriil baixou a mão no ombro de Lexi. — Eu não podia ter colocado uma carga mais certeira. Técnica surpreendente. Ela não pôde evitar o sentimento de orgulho, mas mais, pelo simples prazer de ver Frost de joelhos na frente de sua congregação. A neblina derramou na sala de reunião de todas as direções, levantando do chão, através de janelas e aberturas, até mesmo rachaduras na madeira. O nevoeiro rodou em torno de Frost, quase ocultando-o. Um suspiro coletivo foi audível conforme a Congregação olhou com espanto chocado e viu o nevoeiro começar a soletrar o nome de Frost. Mesmo os seis executores não se mexeu, suas bocas se abriram e suas mandíbulas afrouxaram. Mais e mais a partir do teto ao chão, a mesma frase foi escrita.

Frost não faz a obra sagrada de Deus Santo. Frost não faz a obra sagrada de Deus Santo. Cada palavra foi claramente escrita, em letras de bloco15, cinzas, grandes, para que todos pudessem ver. Frost colocou um pé debaixo dele e começou a subir. O chão tremeu, deslocou e saiu de debaixo dele. Desta vez, aqueles dentro do prédio sentiram o tremor, mas muito ligeiramente. Frost no entanto, caiu para a frente, mais uma vez, de barriga para baixo, sua testa rachando nas placas de madeira. A escrita deslizou para baixo como se a lousa no ar tinha sido limpa, mas as letras desceram para o chão a correu para baixo por ambos os corredores. As letras correram em linha reta em direção aos seis executores como se estivesse vivo, enrolando em torno deles, nos tornozelos e pulsos, para cima em direção a seus pescoços até que eles pareciam ser múmias embrulhados em faixas cinzas. Ainda em estado de choque, nenhum dos executores se moveu. Eles olhavam para o ar, onde novas letras começou a se formar. O vento gemia o nome de Frost. O som era estridente e assombro, e a chuva começou a chorar _______________________ 15 Letras de Bloco.

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ao redor do prédio, como se aqueles no céu estavam chorando pelas almas perdidas. Novas frases apareceram no ar.

Frost e seus executores devem ser punidos. Frost e seus executores devem ser punidos. A sentença, como a primeira, foi em letras de bloco e repetida várias vezes até que essas letras deslizaram para o chão para começar a sua escalada nos executores. A frase seguinte era uma lista de nomes.

Para serem punidos. Shelton Edwards. Gene Fielding. Daniel Forest. Trey Bridges. Ronald Howard. James Dawkins. Benjamin Frost. Para serem punidos. Shelton Edwards. Gene Fielding. Daniel Forest. Trey Bridges. Ronald Howard. James Dawkins. Benjamin Frost. Chamas apareceram acima de cada nome. Vermelho. Laranja. Línguas de fogo queimando no ar, sobre e ao redor de cada um dos nomes condenados. Um brilho estranho cintilou através da névoa cinzenta. As chamas atravessou a sala, e dançou ao redor dos homens nos dois corredores. Shelton disparou sua arma contra a parede de nevoeiro e chamas. Uma mulher gritou. Várias choraram. — Está ficando arriscado lá dentro, —Blythe apontou. — Você não pode deixá-los disparar contra a multidão. — Entendi, —disse Lexi. Confiança permeou a voz dela. Ela deslocou o chão sob os dois corredores, acertar seu alvo precisamente. Os soldados caiu duro em um emaranhado de braços e pernas. — Agora, Airiana. Lissa. Rikki. Comigo.

Saiam. Saiam. Saiam.

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A neblina rolou as letras rápido, galvanizando a multidão chocada em ação. Ao invés de arriscar os corredores onde os executores estavam, eles empurraram suas cadeiras dobráveis para fora do caminho e correu pela porta dos fundos. Três dos executores conseguiram ficar em seus pés apesar da agitação do piso abaixo deles. O último membro da Congregação saiu do prédio. O vento instantaneamente, bateu as portas duro e prende-los no lugar. Agora, o vento gemia os nomes dos homens dentro, sacudindo as janelas enquanto a chuva batia no telhado em um dilúvio concentrado. O terreno minado, subindo e descendo por baixo do edifício, ondulando como uma cobra, quebrando o piso para que placas estilhaçou e se levantaram uns sobre os outros. Os sete homens dentro rastejou para as saídas, arrastando-se enquanto o piso ondulado abaixo deles e as paredes começaram a se expandir e contrair como se á respirar. Gavriil estava maravilhado com o poder que as mulheres exercia. Ficou claro que tinham trabalhado juntos antes. Cada movimento era claro e preciso. Elas executaram o ataque com precisão, de modo que ninguém seria ferido. Os membros da igreja e até mesmo Benjamin Frost tinham de acreditar que a mão de Deus estava em algum lugar na mistura. O que mais poderia ser? E ele não podia evitar a onda de orgulho em Lexi. Ela apontou os ataques sísmicos perfeitamente, batendo cada alvo com precisão de cem por cento. Airiana exercia o nevoeiro e o vento facilmente, e Lissa de alguma forma conseguiu puxar o fogo a partir das cargas elétricas no antigo prédio. A chuva de Rikki caiu em um ataque batendo forte sobre a estrutura, a água caindo com tanta força que o telhado fino começou a se fragmentar e vazar. Ele observou Frost cambalear sobre seus pés. Ele tentou agarrar as costas de uma cadeira para apoiar, mas o metal brilhava vermelho alaranjado. Ele xingou, e saltou para trás, protegendo a mão queimada, e tropeçou mais uma vez. Cada cadeira na sala começou a brilhar ameaçadoramente. Os executores rastejaram, arrastaram-se ou conseguiram chegar aos seus pés afim de chegar até as saídas. Quando eles tentaram abrir as portas, o vento

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levantou-se em vigor, uivando como uma terrível banshee16, e se recusou a permitir-lhes para fora. Ambos Edwards e Howard disparou vários tiros contra uma porta, as balas atravessavam a madeira fina para deixar para trás buracos. Dois dos outros executores disparou para fora das janelas, trincando como teias de aranha e em seguida quebrando o vidro. Instantaneamente o vento entrou, chocando-se contra os homens e batendo-os de volta para o piso ondulando. A chuva encontrou o vidro quebrado e os furos na madeira. A água derramou dentro. Mais água veio através do assoalho. — Eles estão indo embora, — Blythe informou em triunfo. — As pessoas estão arremessando as malas nos carros e saindo o mais rápido possível. Você conseguiu. Frost não tem mais nenhum seguidores. — Dê-lhes tempo para sair de lá antes de deixarmos Frost fora. Ele vai estar tão irritado que ele vai tentar matá-los, —Lissa aconselhou.

Gavriil não tirava os olhos do rosto de Lexi. Seus olhos estavam grudados na tela, ao homem que tinha ajudado a causar-lhe tanta miséria. Suas mãos torceu no solo e Frost foi arremessado para o ar. Seu corpo bateu várias das cadeiras antes que ele caiu de cabeça para baixo contra a parede. O púlpito caiu em cima dele. A água cobriu o chão, e com cada ondulação da terra, ela espirrou para cima e fez ondas fortes. O vento soprou pela sala, golpeando os homens, derrubando-os aqui e ali caprichosamente. As cordas de eletricidade crepitante enrolado no ar acima das cabeças dos homens, uma combinação perigosa com toda a água. Gavriil baixou a mão no ombro de Lexi. — Está pronto aqui. Você conseguiu o que você queria. Sua congregação o deixou. Ele está com medo e ____________________________________ 16 Banshee - As banshee provêm da família das fadas, e é a forma mais obscura delas. Quando alguém avistava uma Banshee sabia logo que seu fim estava próximo: os dias restantes de sua vida podiam ser contados pelos gritos da Banshee: cada grito era um dia de vida e, se apenas um grito fosse ouvido, naquela mesma noite estaria morto.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 assim estão seus homens. Abrandar e, em seguida, desligue-o. — Eu não terminei. Ninguém na minha família estará segura enquanto Frost ou seus homens estão vivos. Você sabe disso, —disse Lexi.

Com o canto do olho, ele viu Lissa balançar a cabeça e franzir a testa. — Eu sei que esse não é você, Lexi, e você nunca vai se perdoar a si mesmo, —Gavriil disse suavemente. Ele se agachou ao lado dela, levantando ambos seus punhos. — O resto é trabalho meu, não seu. Levante-se, solnyshko moya e se afaste de tal coisa.

Ele manteve sua voz baixa, mas muito firme. Ele não ia aceitar um não como resposta. Lexi poderia matar em legítima defesa, ela sabia disso Thomas e Max sabiam, mas comeria ela. Esta era outra coisa. Ela nunca iria esquecer ou perdoar a si mesma, não importa o que ela pensava agora. Ele apertou seu punho em torno de seus pulsos e fisicamente puxou as mãos do solo. Ao mesmo tempo no chão, acalmou-se. O tumulto permaneceu nela, mas já não se refletiu no solo. — Desligá-lo, meninas, —disse ele sobre seu ombro.

Lissa obedeceu imediatamente. Rikki olhou para Levi, que assentiu. Airiana seguiu o exemplo. Gavriil levantou, puxando Lexi para seus pés. Ele podia ver que ela estava chateada com ele, mas ela não disse uma palavra. Ele tinha a sensação de que não augura nada de bom para ele. — Levi, você e Thomas vão as levar para casa e guardá-las? Eu tenho trabalho a fazer.

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19 Lexi virou-se, seus olhos verdes atirando faíscas para ele. — Você? Você tem trabalho? Você realmente acha que eu não sei o que isso significa? Você não tem o direito de me parar e, em seguida, fazer o que você quer fazer. — Lexi. —Gavriil olhou para a tela. Os homens estavam se recuperando rápido. Eles foram profissionais e eles não iam ser derrubado de sua capacidade máxima por muito tempo. Eles se reagrupariam, e tentariam descobrir o que aconteceu, e se Frost pensou bastante duro olharia em uma única direção, e seria para Lexi. — Nós discutiremos isso em casa. Não tenho muito tempo. Vá com Levi e Thomas. — Se eu não fizer?

Ele suspirou. — Então eu vou fazer você realmente ter raiva de mim, colocando-a por cima do meu ombro, caminhando daqui contigo, atirando-te no carro e te mandar pra casa desse jeito. E se você tentar sair do carro, eu estou algemando você. Ela o chutou com força nas canelas. Antes que ele pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, ela virou-se e partiu em direção aos veículos por si mesma. — Whoa, mano, —Levi disse, nem sequer tentando suprimir seu sorriso. — Você está em sérios problemas. Não invejo você essa noite.

Rikki olhou para ele. — Muito macho? —Ela caminhou depois de Lexi, apressando-se para alcançar sua irmã mais nova. — Obrigado, —disse Lissa, significando á isso. Ela seguiu as outras duas mulheres. Blythe e Judith saudou-o e se foram, desaparecendo na floresta na trilha que conduzia para o seu transporte.

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Airiana rodeou o pescoço de Max com os braços, apoiando-se nele, levantando o rosto para seu beijo. — Não se atreva a se machucar. — Eu não vou, —prometeu Max. — Você sabe que não temos escolha

aqui. Airiana balançou a cabeça lentamente. — Aconteça o que acontecer, Jonas vai estar por todo o lado. Cuidem-se. — Depressa, —Max disse. — Nós queremos pega-los desorientados.

Thomas a segurou pelo braço e puxou-a para o seu lado. — Nós vamos vigiá-los. Não se preocupe. Vamos, Airiana, e deixá-los para isso. Seu olhar se agarrou a Max por um longo momento e, em seguida, ela foi com Levi e Thomas na direção de seus veículos. — Lide com as câmeras antes de descer para o composto, —Gavriil disse a seus irmãos. — Faça-o rápido. Precisamos ter a certeza que nenhum deles fuja e não há nenhuma evidência que qualquer um de nós já esteve aqui. Max, limpe este local e o caminho que conduz a ele. Vamos pegar os rastos de veículo quando sairmos. — Tenho-o feito, Gavriil, —Max disse.

Gavriil começou a descer a trilha que leva ao composto. Um ligeiro ruído à sua esquerda tinha-o girando, arma em punho. Lexi saiu correndo das árvores, tirando a arma para longe dela e arremessando-se em seus braços. A força de sua corrida o balançou. Ele a pegou em seus braços difícil, certificando-se de que sua arma estava apontada para longe dela. — O que é, anjo moy? — Ele roçou beijos sobre seus olhos. — Eu ainda estou muito zangada com você, —ela sussurrou, indo para cima na ponta dos pés para colocar os lábios contra seu ouvido. — Mas você fica seguro. Não quero um pequeno arranhão minúsculo em você. Isso só vai me fazer ainda mais furiosa, e você não quer isso.

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Ele pegou o brilho de lágrimas em seus olhos e seu coração fez a sua famosa pequena gagueira. Onde isso o incomodava antes e o fez sentir-se vulnerável, agora ele simplesmente aceitou o fato de que ela era seu mundo. Ele pegou o queixo dela e baixou a boca para a dela. Ela tinha gosto de magia para ele. Paixão e amor. Ele envolveu-se nela quando ele levantou a cabeça, seus olhos olhando para os dela. — Nem um arranhão, —ele repetiu. — Eu estarei bem atrás de você. Isso não vai demorar muito.

Seus olhos procuraram os dele por um longo momento e então ela balançou a cabeça, puxou-se fora de seus braços e começou a subir a trilha. Levi esperava-a apenas há algumas árvores, e seu olhar encontrou o do seu irmão mais velho. Ele assentiu com a cabeça uma vez na compreensão do olhar comandante do Gavriil. Lexi teria toda a proteção que ela precisava, e depois da exibição do que as mulheres eram capazes de fazer quando estavam juntas, Gavriil não tinha dúvida de que eles poderiam se proteger, se necessário. Mais uma vez ele se moveu para o composto. Ele foi rápido, contando com Max e Ilya para destruir as câmeras e qualquer coisa que eles podem ter pego na fita. Ele turvou sua imagem apenas para estar no lado seguro, mas não diminuiu o ritmo. Ele queria acabar com isso de uma vez por todas. A pesquisa de Jonas Harrington e Ilya mostrou que a Congregação do Reverendo tinha diminuido até este último grupo, mantido juntos por Frost e seus executores. Os poucos membros remanescentes, provavelmente, tinham sido os obstinados, juntamente com um ou dois novos recrutas. Frost não tinha a carisma do Reverendo. Ele só sabia como manter as pessoas com medo. Ele usou a violência e a intimidação, e essas táticas não estavam indo para fazer os números que ele queria. Gavriil tinha estudado as imagens das câmeras minúsculas que tinha instalado. Não havia nenhuma evidência de que qualquer um dos outros membros da Igreja estavam mesmo cientes que Frost tinha como alvo Lexi.

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Muito provavelmente, ele estava usando suas táticas de intimidação na esperança de que as mulheres na fazenda estariam tão assustadas que forçaria Lexi sair de seu santuário. Frost não entendia a verdadeira lealdade. Seus serviços foram pagos, como eram seus homens. Possivelmente, ele não conseguia entender o vínculo entre as seis mulheres que habitam a fazenda. Ele jamais entenderia a decisão Levi, Thomas, Max e agora Gavriil tinha feito de desistir do seu trabalho e viver tranquilamente com aquelas mulheres especiais. Shelton Edwards e Ronald Howard surgiram com cautela. Ambos tinham armas em seus punhos. O vento bater-lhes difícil, quase levando-os de volta para dentro. Desta vez foi Max, não Airiana, chamando o elemento a ele. Edwards agarrarou a borda da porta e se pendurou severamente, à procura de um alvo. Howard ajoelhou-se em um joelho, costas contra o edifício, tentando encontrar um amortecedor contra o vento. Névoa rodou em torno deles, abafando o som. A chuva tinha cessado, mas o cinzento molhado do nevoeiro era um cobertor de desgraça iminente. Gavriil se moveu no nevoeiro, um fantasma, tão silencioso como o leopardo que caça na selva, as solas das botas deslizando através da grama e terra em linha reta em direção a Shelton Edwards. Ele apareceu na frente do homem, segurando sua cabeça com ambas as mãos e dando-lhe um puxão rápido antes que o outro soubesse que ele estava nele. O crack foi audível e som afiado. Howard virou a arma na direção do som e puxou o gatilho várias vezes. As balas bateu direto para o coração de Shelton Edwards em um círculo apertado. Gavriil deixou o corpo cair no chão naturalmente, como se os tiros foram a causa da morte e o pescoço quebrado aconteceu durante a queda. O pescoço quebrado e as balas para o coração estavam tão próximos, mesmo um médico legista teria dificuldade em distinguir o que aconteceu primeiro. Em seu punho com luvas estava a arma de Edwards. — Shel? Shel, responda-me, —Howard exigiu. Ele deu um passo em direção ao seu parceiro, batendo uma nova revista em sua arma.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 Gavriil desvaneceu em segundo plano, tornando-se parte da parede do edifício. Howard deu mais dois passos e quase tropeçou sobre o corpo.

— Droga, Shel. —Howard limpou a umidade do rosto e se ajoelhou ao lado de seu amigo. — O que está acontecendo lá fora? —James Dawkins surgiu com o seu parceiro, Gene Fielding. Eles se separaram no momento em que vieram para fora e viu a espessa neblina. Um foi para a esquerda, outro à direita.

Gavriil se agachou por trás de vários barris diretamente atrás Howard. De sua posição, ele teve uma chance clara de ambos os homens. Usando a arma de Edwards, ele disparou três tiros rapidamente na cabeça, na garganta e no coração de Dawkins. Fielding responderam ao fogo, suas balas batendo em Howard. Howard desceu com um chocado, grito indignado que abruptamente foi cortado por uma segunda e terceira bala. Gavriil calmamente atirou em Fielding através do coração e, em seguida, mudou-se rapidamente para o prédio de frente para a sala de reunião. Ele pegou o canto e puxou-se para cima do telhado onde ele encostou-se, seu olhar sobre a porta quebrada do salão. Um longo silêncio se seguiu. Gavriil manteve-se absolutamente imóvel. O vento mudou, vindo da direção oposta, deslizando em torno da casa para trazerlhe o cheiro de suor. Daniel Forest aproximou-se da frente do edifício do lado esquerdo. Ele tinha um beco estreito para manobrar através. Trey Bridges e Benjamin Frost, mudou-se em torno da sala de reunião, do lado direito. Gavriil rolou para a esquerda até que ele estava na borda do telhado e na posição, de frente para o céu, escutando Forest vir a ele. Ele estava muito consciente do tempo passando. Ele precisava fazer parecer como se estes homens tinham se virado um contra o outro. Para isso, ele teve que manter o tempo entre as mortes a um mínimo. Max tinha que recuperar todas as câmeras que tinham plantado, não importa o quão difícil eles foram de encontrar. A sala de reunião estava uma bagunça e dois tinham estado dentro. Ele não podia deixar nenhuma evidência de que ele tinha estado lá. Jonas Harrington não era bobo, e quando ele visse o

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composto trucidado e cadáveres espalhados por todo o lado, voltaria o olhar para os irmãos de Prakenskii. A pisada macia disse-lhe que Forest estava se aproximando de sua posição. Gavriil lhe permitiu passar e, em seguida, ele aliviou-se sobre o telhado a caiu na terra logo atrás do homem. O nevoeiro o embrulhou em um cobertor molhado. Era mais grosso do que o habitual, o tipo de neblina que pesadelos eram constituídos. Ele esperou até que Daniel Forest contornou a esquina para encarar Trey Bridges, que tinha acabado de sair do outro lado. De pé diretamente atrás de Forest, Gavriil disparou na direção do Bridges, acima da elevação para a floresta e então voltou para as sombras. Imediatamente Bridges devolveu os tiros, atingindo Forest várias vezes. Forest conseguiu disparar dois tiros enquanto ele caia. Ele quase caiu aos pés do Gavriil, olhos arregalados de choque enquanto ele tentava trazer sua arma acima. Sangue borbulhava ao redor de sua boca e gargarejou em sua garganta. Gavriil se agachou ao lado dele, sem se preocupar em remover a arma da mão do moribundo. Ele já tinha ido embora, ele só não sabia disso ainda. Bridges tinham sido ferido, ele tinha a certeza disso. Dependendo do quanto ele foi atingido, ele iria fazer uma de duas coisas. Ele iria ficar parado, incapaz de se arrastar para cobrir, ou ele iria, para o telhado, assim como Gavriil tinha. Gavriil esperou. Imóvel. Completamente imóvel. Ele desvaneceu o seu entorno, um fantasma que ia e vinha em silêncio absoluto. Sua respiração mal se movia em seus pulmões. Seu coração desacelerou. Sua mente expandiu. Ele sentiu o movimento no nevoeiro, algo grande, deslocando o ar. O homem tossiu e mais sangue borbulhou na boca dele. Ele encarou Gavriil com um olhar confuso no rosto. Benjamin Frost tinha de ser o único a fazer a sua jogada. Seu progresso foi muito fluido. Ele estava muito seguro de si. Frost avançou o seu caminho em torno da frente do edifício, perto de onde os outros corpos estavam. Ele jamais, em hipótese algum, iria investigar sem cobertura. Bridges tinha de ter tomado o telhado.

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Gavriil permaneceu imóvel, simplesmente esperando. Ele tinha paciência aprendeu em uma escola dura e sabia o primeiro a se mover muitas vezes morria rapidamente. Bridges viria a ele. É assim, Frost. Eles gostariam de saber o que tinha acontecido a Forest—Forest porque tinha disparado sobre eles. Ele sentiu—absolutamente nada. Sua mente tinha automaticamente levado para aquele lugar em que ele viveu por tanto tempo quando ele tinha caçado sua presa. Seus sentidos estavam vivos, cada um em alerta, mas ele não sentiu nada em tudo. Não havia nenhum ódio. Nenhuma animosidade. Nada. Para ele, esses não eram homens e eles nunca seria. Quando ele olhasse para trás nessa noite, ele não iria identificá-los como homens. Vermes talvez, mas não humano. A raspagem macia acima dele disse-lhe que Bridges tinha feito o seu caminho para o lado esquerdo do telhado e estava deitado logo acima de sua cabeça. — Eu não posso ver porcaria nenhuma, Frost, —Bridges assobiou para o seu rádio. — Nem mesmo o corpo do Dan. Está completamente coberto pelo nevoeiro. — Todo mundo está morto aqui. Todo o mundo. Eles parecem como se eles atiraram um ao outro. Espere um minuto. O pescoço de Shel está quebrado. Poderia ter acontecido quando ele caiu. Ele está coberto de furos, mas fique alerta. — Eu estou sangrando como um porco aqui em cima. — Eu estou trabalhando o meu caminho em direção a você. Pelo amor de Deus, não atire em mim. Mantenha os olhos abertos e sua boca fechada. — Não há nenhum Deus aqui, —Bridges murmurou, em voz baixa.

Não havia nenhum Deus, mas havia o Ceifador e ele ainda não estava satisfeito. Gavriil aliviou seu corpo diretamente sob Bridges. O telhado era composto de papel de piche17 e a madeira apodreceu. Grandes rachaduras tinham formado a partir do chão tremendo e a chuva batendo, deixando lacunas que Gavriil podia ver através.

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Ele estendeu sua mão lentamente e tirou a faca da bainha de Forest. Forest já tinha aberto a correia de segurança pequena que segurava o cabo no lugar assim foi bastante fácil de levar isto. A faca escorregou para fora facilmente, como era suposto. A lâmina tinha uns bons vinte e dois centímetros longa ou mais é era bem afiada. Os olhos de Forest alargaram. Ele abriu a boca para dizer alguma coisa, mas apenas bolhas de sangue surgiram. Gavriil não era amante dedicado de lâminas longas quando uma curta e menos visível faria, mas neste caso, a lâmina iria servi-lo bem. Novamente, usando o movimento lento, ele se posicionou em um agachamento baixo. Ele tinha executado o movimento centenas de vezes, mas ele ainda levou o seu tempo, ouvindo, certificando-se do alvo exato. Explodindo em ação, ele saltou para o ar, dirigindo a lâmina da faca reta através das tiras finas de papel de piche no coração de Trey Bridges. Ele soltou e pousou suavemente nas pontas dos pés dele, imediatamente se voltou afastando-se dos dois corpos. Gavriil escutou. Não havia nenhum som, mas borbulhantes respiração de Forest e um gorgolejar da garganta do homem caído. Um minuto passou. Dois. O sangue começou a escorrer para baixo de forma constante a partir da rachadura no teto ao chão, pousando alguns pés do corpo de Forest. — Eu sei que você está aí, — Benjamin chamou, seu tom quase amigável. —Bridges está morto? Porque você com certeza matou o resto deles.

Frost estava pescando. Ele precisava de Gavriil falando assim ele teria uma idéia de onde ele estava. Gavriil nunca tinha acreditado em falar no trabalho. Não havia muito o que dizer. Frost gostava de pregar. Ele usou sua voz para intimidar. Ele não seria capaz de parar a si mesmo. Não havia ninguém para dar ordens. — Você não tem idéia de com quem você está lidando. —Benjamin foi de amigável à arrogante, usando sua voz de comando.

___________________________________ 17 papel de piche – É usado como uma barreira de água, protegendo seu

telhado de vazamentos.

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Gavriil não ficou impressionado. Ele não se moveu, mas identificou a posição de Benjamin no nevoeiro. Ele estava se movendo para longe da sala de reuniões, não para ele. Ele estava projetando sua voz longe de sua posição real— uma tática que deve ter-lhe servido bem no passado. — Eu tive um muito bom negócio aqui. Quem quer que você seja deveria estar trabalhando comigo, não contra mim. Há dinheiro e mulheres para ser obtido. O que quer que alguém te pagou não é nada comparado com o que eu posso lhe mostrar como fazer.

Usando o nevoeiro para cobrir seus movimentos, Gavriil levou seu corpo para o telhado e baixou agachado, atravessou o telhado e pulou para o próximo. Ele pousou suavemente, mas seu pé esquerdo afundou sob a madeira apodrecida, rasgando um buraco bem através dela. Ele imediatamente se estendeu sobre o que restava das telhas para distribuir o seu peso. Levou um momento para extrair seu pé. Ele voltou para a beira do telhado e deixou-se cair no chão. Ele sabia que ele tinha feito barulho quando seu pé tinha ido através da madeira fina, apodrecida, e mesmo com o nevoeiro ajudando a abafar o som, Benjamin deve ter ouvido. Ele tinha sido um soldado e um mercenário. O fato de que ele ainda estava vivo era um testemunho de que ele sabia o seu caminho em torno de situações de combate. Mais do que qualquer outra coisa, Gavriil estava ciente da passagem do tempo. Ele não queria que Ilya ou Max para se juntar na luta real. Ele tinha feito isso abundantemente claro para os dois. Eles eram da equipe de limpeza, nada mais. Mas o tempo era seu maior inimigo. Jonas Harrington era altamente inteligente. Ele ia descobrir que Airiana e Max tinha chamado uma pessoa confiável para vir de babá e ele iria colocar dois e dois juntos—especialmente se alguém apareceu para relatar tiros na área. Gavriil escorregou até os fundos do prédio, de volta para a floresta pesada. A floresta corria todo o caminho até a montanha quase até o mar. Se Benjamin Frost estava fazendo sua fuga, ele fugiria desta forma. Havia trilhas em todos os lugares através da floresta, caminhos que Gavriil encontrou quando explorava, que indicaram a ele que tinha sido usado muitas vezes para ir e vir. Frost tinha

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Sea Haven/Sister of Heart 4 que ter um veículo escondido em algum lugar ao longo da estrada, baixo após o composto.

Se Frost optou por não correr, ele usaria a floresta para tentar dar a volta por trás de Gavriil. Gavriil mudou-se em um ritmo constante, cobrindo o solo rápido, trabalhando para fora em sua mente os melhores lugares de Frost para emboscá-lo. Frost conhecia a área muito melhor do que ele fez, e ele teria escolhido vários lugares que ele poderia defender se ele foi encurralado. O homem era muito esperto para não montar a fuga dele. A floresta estava carregada de nevoeiro. Airiana, Max e Rikki tinha chamado a partir do mar, portanto, deste lado do composto foi ainda mais nebuloso e cinza do que o outro lado. Sem um vento para se dispersar ela, a névoa pairava por entre as árvores, pesadas com a umidade. Ele fez uma pausa, agachando-se baixo para sentir em torno dele, procurando movimento na névoa pesada, ou uma grande mancha onde a neblina tinha sido dispersa. Não havia nenhum som em tudo. Nenhum movimento. Gavriil olhou para cima, para as copas das árvores. Algumas das árvores eram antigas com troncos grossos e largos, galhos retorcidos, perfeito para sentar-se e esperar que alguém venha. Demorou três minutos preciosos de detectar Frost e Gavriil estava muito ciente de cada um deles. Não havia nenhuma maneira de fazer que parecesse um acidente, não com Frost emcima da árvore, e ele não queria que Harrington tivesse nenhuma evidência concreta de que outra pessoa estava envolvida no que tinha ocorrido aqui no complexo. Ele xingou sob sua respiração quando se estirou na vegetação molhada. Ele tinha um tiro limpo através da folhagem, mas ele teria que usar a arma de Bridges. Isso significava atirar com uma arma que ele não estava familiarizado. Um milímetro fora poderia arruinar o tiro desta distância. Gavriil foi para um tiro no corpo, em vez da cabeça, só porque ele precisava para ter certeza com a distância, o nevoeiro e uma arma inexperiente. Ele mirou com cuidado e apertou o gatilho. Corpo de Frost chocalhou e depois tombou lentamente ao longo, caindo do galho no chão da floresta. Gavriil esperou uns batimentos antes que dele se levantar e começou a fazer o

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seu caminho em direção ao local onde Frost tinha aterrissado. Não tinha sido um tiro mortal. A arma puxava para a esquerda. Ainda assim, essa queda ia doer, se não quebrar alguns ossos. Gavriil ouviu Frost xingando muito antes que ele veio acima sobre as marcas de arrasto. Um fluxo constante de sangue embebia o tapete de folhas onde Frost tinha caído no chão e depois tentou puxar seu corpo para a cobertura mais profunda. Ele estava encostado contra uma árvore, sua arma na mão e sangue escorrendo por seu peito. Dava a impressão a queda tinha quebrado seu braço e um tornozelo e muito possivelmente as costas também. A pele do Frost estava cinza, e sua respiração irregular. Frost cuspiu sangue no chão conforme Gavriil caminhou até ele. — Quem diabos é você? —Ele tossiu e cuspiu mais sangue. Gavriil não respondeu. Frost estava morrendo o que foi bom o suficiente para ele. Ele simplesmente queria o homem fora da vida de Lexi. Se Frost tinha sido o cérebro por trás dos depravados ensinamentos do Reverendo, o mundo era muito melhor sem ele. Frost amaldiçoou novamente e tentou levantar sua arma. Gavriil atirou nele através da garganta e, em seguida, através do olho. Ele o deixou lá, afastando-se do homem que tinha causado tantos danos às famílias e jovens mulheres. Gavriil se sentiu cansado, de repente. Cansado. Ele fez o seu caminho de volta para os outros corpos e pôs a arma perto da mão do Bridges. Não foi uma cena perfeita, havia alguns buracos, mas que era bastante plausível se a pessoa não tivesse nenhuma idéia que os irmãos Prakenskii estavam ao redor. Ele queria ir para casa. A ela. Lexi. Não importava se ela estava brava com ele ou não. Ela estava em casa. Ele tinha concluído este capítulo de sua vida e estava ansioso para o próximo com ela. Ele não tinha deixado pistas, mas ainda assim, seria melhor se desfazer de seus sapatos no oceano. Todos os veículos terão de ser cuidadosamente lavados e, em seguida, conduzidos através da floresta ao redor da fazenda, bem como as

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estradas de terra e lama na própria fazenda. Ele acreditava em ser minucioso, e desde que ele conheceu Jonas Harrington, mais ainda. Ilya e Max se juntou a ele onde haviam deixado a caminhonete. Ele não pegou no volante, mas escorregou no banco de trás e deitou sua cabeça contra o assento. — Nós recuperamos todas as nossas câmeras, —disse Max, enquanto ele deslizava para o assento do motorista.

Ilya lhe entregou uma garrafa de água. — Você bateu em qualquer lugar? Gavriil balançou a cabeça. — Não. Eu só estou com os ossos cansados. Ilya assentiu, alívio rastejando em seus olhos. — Frost tinha cada casa sob escuta. Nós escutamos as gravações e fomos capazes de deixar todos eles para trás para Jonas encontrar. —Havia um toque de desgosto em seu tom. Ilya, claramente, não gostava de agir pelas costas de Harrington e Gavriil não culpá-lo. Eles eram leais, para os que consideravam família, e a Ilya, Harrington era família. — Você vai ser capaz de viver com isso? —Gavriil perguntou a seu irmão mais novo.

Ilya deu de ombros. — Por que não? Eles eram canalhas ameaçando a nossa família. — Eu estou falando sobre Harrington. —Gavriil observou seu irmão com os olhos entrecerrados. Cada nuance. Cada tique.

Ilya estava tão firme como uma rocha. — Jonas é um bom homem. Meu amigo. Perto o suficiente para chamar um irmão, mas isso era necessário, e ele tem um trabalho a fazer. Ele poderia ter coberto para nós se eu tivesse pedido a ele, mas que custaria a ele. — Ele vai estar desconfiado, —Max disse. — Sim, mas ele não vai me fazer qualquer pergunta. Ele não vai me colocar em uma posição de ter que mentir para ele, —disse Ilya.

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— Pare por um dos penhascos para que possamos dispor dos nossos sapatos, —Gavriil instruído. — Estas são botas de caminhada muito boa, —Max disse. — Eu deveria ter pensado nisso, embora acho que Harrington estará mais inclinado a achar uma razão para olhar em seu armário do que o meu. — Eu não sei, Max, —disse Ilya. — Esses quatro filhos teus tem ele puxando seu cabelo. Ele sabe que eles vieram desse navio e que você está de alguma forma relacionado com eles, mas ele não pode provar isso. Toda a papelada está em ordem. No momento em que ele reconheceu que você era um Prakenskii ele sabia que você estava metido até seu rabo.

Max virou a caminhonete na rodovia 1, e Gavriil relaxou um pouco mais. Ele ficaria muito feliz, uma vez que eles estavam em casa e seguros na fazenda. Uma vez que ele estava com Lexi. — Há um precipício ali à frente que podemos usar para nos livrar dos sapatos. Eles vão ir profundamente, —disse Max. — Levi e Rikki passaram vários mapas comigo e disseram-me os lugares para utilizar quando precisassemos deles.

Ilya olhou para ele bruscamente. — Usar para quê? O oceano não é o seu local de eliminação pessoal. — Os nossos sapatos, —disse Gavriil sem abrir os olhos. — O que você achou que ele quis dizer? —Havia um riso silêncioso na voz dele. — Muito engraçado. Ele não quis dizer sapatos, —Ilya objetou. — Uma vez que está só nós três, você teve notícias de Viktor ou Casimir? Algum de vocês enviou alguma mensagem, dizendo-lhes que estamos todos aqui? — Eu enviei, Gavriil admitiu. — Mas nenhum dos dois respondeu. — Viktor tem estado fora de vista há muito tempo, —Max disse. — Há muito, muito tempo. — Casimir também, —Gavriil adicionado. — Nós ouviríamos se eles foram mortos. Sorbacov teria certeza disso.

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Max puxou sua caminhonete em um longo caminho levando aos penhascos. Não havia ninguém por perto e foi fácil para mudar suas botas. Max levou os sujos, encheu-os de pedras, e atirou-os ao mar e observou até que se afundaram. Não havia nenhuma praia para lavar as mãos, não por várias milhas. — Será que as mulheres sabiam que tinham de se livrar de seus sapatos também? —Disse Ilya, o riso em sua voz. — Quem sabia que ia ser a única coisa que todas elas iriam se opor, —Max disse. — Bem, nem todas. Lissa não se opôs. Foi ela quem convenceu as outras que nós não eramos totalmente paranóico. — Ela é diferente das outras, não tão vulnerável, —disse Ilya. — Eu não diria que ela não é vulnerável, —Max protestou. — Ela só cobre melhor. Ela é muito auto-suficiente. E ela é muito boa com qualquer arma que introduzimos a ela. A mulher tem habilidades.

Gavriil manteve os olhos fechados, mas ele sentiu o olhar de seu irmão através do espelho. — Mantenha seus olhos na estrada, —ele lembrou suavemente. — Você sabe alguma coisa sobre ela, não é? —disse Max. — Não há muito para saber, —disse Ilya. — Jonas fez verificações de antecedentes sobre todas as mulheres, e seriamente, ela está limpa. Ela nem sequer tem um bilhete de estacionamento. — Ela sabe o seu caminho ao redor do ginásio. No outro dia estávamos treinando e ela quase levou a minha cabeça, —Max disse. — Quando ela não o fez, tive a sensação de que ela se afastou. Eu não poderia prová-lo, mas há uma parte de mim que acha que ela é muito mais hábil do que ela está deixando aparecer. Levi e Thomas acham isso também. — É possível, —disse Ilya. — Tudo é possível com estas mulheres. Qualquer coisa. Não é à toa que elas conseguem viver com você. Nada nelas é mais real do que é sobre nós.

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— São reais, —Gavriil respondeu. — Todas as seis. Elas são mais reais do que qualquer outra mulher ou homem que eu encontrei em todos meus anos de estar vivo.

Houve um pequeno silêncio. Ilya balançou a cabeça. — Você entendeu mal, Gavriil. Aquela mulher tem você amarrado em nós. Max deu um pequeno ronco de escárnio, rápido para defender o seu irmão mais velho. — E Joley Drake não o tem envolvido em torno de seu dedo mindinho? Ilya deu de ombros. — Eu não disse que não havia nada de errado com isso, mas eu estou chocado que Gavriil—ou você, Max, para esse assunto— teriam encontrado uma mulher que poderia fazer você querer sossegar. — Ele tem um ponto, —admitiu Gavriil. — Eu nunca acreditei que isso iria acontecer. — Ele tem? —Max perguntou, subitamente sério. — Ele tem realmente, Gavriil? Eu não posso sempre dizer com você. Você é difícil de ler, até para mim.

Gavriil permaneceu em silêncio por um longo momento. Estes dois eram seus irmãos. A família dele. Eles colocaram suas vidas em risco para ele esta noite. Ainda assim, ele não os conhecia tão bem quanto ele gostaria, especialmente Ilya. Ele não estava acostumado a confiar em alguém, e Lexi era sua única fraqueza. Ele nunca tinha tido nada nem ninguém em sua vida, ele não podia abandonar em segundos e nunca olhar para trás. Agora, isso era impossível. Lexi... era dele. Não haveria nenhuma maneira de deixa-la. Ele soltou a respiração lentamente, relutantes em admitir ter um calcanhar de Aquiles. Ilya assobiou baixinho. — Oh, cara. Ele está muito pior do que eu imaginava. — Cale-se, garoto, —disse Gavriil impolidamente. Ele abriu os olhos para meras fendas, dando o seu irmão mais novo um olhar ameaçador. — O oceano é um local de eliminação enorme.

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Ilya e Max ambos desataram a rir. Gavriil balançou a cabeça em suas travessuras, mas ele não podia negar que ele estava secretamente feliz ao ouvir o riso de seus irmãos e ser o alvo de suas piadas. Isso o fez sentir-se ainda mais como se ele tivesse uma família e um lar. — Eu vou te deixar primeiro, Gavriil. Ilya vai para ajudar-me com a caminhonete. Você pode tentar cavar seu caminho fora do problema com sua mulher, —disse Max, enquanto eles dirigiam pela entrada de trás da fazenda.

Gavriil assentiu com a cabeça. — Obrigado. Vocês dois. Eu teria levado toda a noite para encontrar as câmeras e limpar a cena. Eu agradeço. Lexi estava sentada no balanço na varanda da frente, um pé apoiado contra o corrimão para empurrar-se à toa para trás. Como de costume, não havia luzes acesas e ela estava sentada sozinha no escuro. Gavriil focou nela imediatamente. Cada célula do seu corpo. Cada batida do coração. O resto do mundo apenas parecia cair fora até que só havia Lexi. Seus olhos encontraram os dele quando ele saiu da caminhonete e, em seguida, ela estava olhando-o com muito cuidado para possíveis danos. Isso o fez sentir-se amado. Dando boas-vindas. Ela não sorriu, mas ela levantou-se devagar e caminhou até o topo da escada. Gavriil esperou deliberadamente a caminhonete sair assim eles estavam sozinhos no escuro. Ele subiu as escadas até que ele estava um pouco abaixo dela. Ela ainda não era alta o suficiente para estar nomesmo nível com ele, mas isso não importava. Ela moveu-se para ele, circulando o pescoço com os braços esbeltos e inclinando seu corpo contra o dele, fundindo-se com ele. Gavriil fechou os braços ao redor dela firmemente e apenas segurou-a lá. — Eu estava preocupada, —admitiu ela contra seu ombro. — Muito preocupada. — Eu sei, solnyshko moya, me desculpe. Não pude evitar. Eu não tive um arranhão em mim. Nem um.

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Ela puxou a cabeça para trás, os olhos procurando os dele. — Isso é bom. Eu teria ficado tão chateada, você nem sabe. Como é, eu ainda estou muito zangada com você. — Você me chutou na canela, —ressaltou sobriamente. Ele era um homem inteligente e os homens inteligentes sabiam que não poderiam cometer o erro de rir quando sua mulher disse que ela estava com raiva. — Você me disse para te chutar quando eu estivesse com raiva de você, mas isso não está perto o suficiente de um castigo. Você não pode apenas me dar ordens, Gavriil. — Eu sei que você acha disso, Lexi, —ele disse sobriamente, emoldurando seu rosto e olhando para baixo para ela com olhos sérios. — Mas você está errada.

Ela abriu a boca para protestar, mas ele a deteve com um beijo. Ele precisava beijá-la a partir do momento em que ele saiu da caminhonete. Lexi poderia ter dito que ela estava zangada com ele, mas sua boca tinha gosto de paixão. Do amor. A magia estava lá, e ele permitiu-se uma breve pausa, aquecendo-se a perfeição requintada de seu amor. Ele levantou a cabeça devagar e pressionou sua testa na dela, olhando em seus olhos verdes. — Você me ordenar quando se trata de trabalho agrícola. Você sabe o que está fazendo e, naturalmente, você é o líder, porque é a sua área de especialização. Quando se trata de ameaças, violência ou perigo, tenho que assumir a liderança. Não é isso que uma parceria é? Nós dois dependemos dos pontos fortes do outro? Lexi fez uma careta para ele. — Você sabe, quando eu conheci você, você não era tão bom em falar. De repente, você tem a língua de prata ou algo assim. De vez em quando, para minha decepção, você realmente faz sentido. Eu acho que eles eram sacos de areia. — Esse é o termo de um fazendeiro? Sacos de areia? —Ele roçou a boca com a outra vez porque ela realmente era seu sol e ela tinha acabado de o fazer acender. — Você sabe muito bem o que isso significa, —ela contradisse.

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Ele a pegou pela cintura e ergueu-a para fora do seu caminho, para que ele pudesse chegar a varanda. — Talvez eu faço, mas com você, eu sempre tenho que ter o meu melhor jogo, por isso não se aplica. Como estão os filhotes? É Kiss está cuidando bem deles? — Sim, e quando cheguei em casa, o pequeno Lyutyj realmente pareceu reconhecer a minha voz e cheiro. Ele cambaleou longe de Kiss e veio em minha direção. — Então naturalmente você o segurou e deu-lhe mais do suplemento. — Ele a colocou na varanda e chegou a passar por sua cabeça para puxar abrir a porta. — Você já reparou que ele está ficando um pouco gordinho? — Ele não está, —Lexi defendeu. — Eu não posso acreditar que você diria

isso. — Da próxima vez que você sentar lá fora, sozinha, no escuro, traga Drago com você. Isto é para que eles servem. Proteger você. — Ele preferiu estar com Kiss e seus filhotes.

Drago cumprimentou os dois, pressionando perto, quase derrubando Lexi para baixo. Gavriil deu ao grande macho uma repreensão suave e ele foi muito mais suave conforme eles fizeram o seu caminho pelo corredor até a lavanderia. — Esses cães precisam estar com as pessoas, Lexi. Eles realmente preferem. Em qualquer caso, eles são cães de trabalho. Seu trabalho é para proteger você. Eu quero ele fazendo o seu trabalho em todos os momentos. — Drago e Kiss guardam você, —ela rebateu. — O Lyutyj vai me proteger. — Você vai discutir com todas as regras de segurança que eu lhe dou? — Ele tirou suas roupas e colocou-as na máquina de lavar. — Você jogou seus sapatos fora, não é? E colocou as roupas que usou esta noite na máquina de lavar? — Sim para todas as três perguntas.

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Ele estava completamente nu e ela não estava fugindo. Seus olhos se moveram sobre seu corpo em uma pequena carícia. Seus seios subia e descia com cada respiração que ela arrastou em seus pulmões. Ele sentiu seu pênis endurecer e, instantaneamente, seu olhar caiu para sua virilha. Ele segurou a respiração como os dedos dela abriu e ela realmente chegou a uma escassa duas polegadas em direção a ele, palma para fora. Foi o menor gesto e ela mal parecia ciente, mas todo o seu corpo estremeceu com a idéia de que ela poderia tocá-lo, fechar seu punho em torno dele. Reivindicar a última parte dele para ela própria. Ele virou-se para encará-la deliberadamente, apoiando o quadril contra a máquina de lavar roupa aberta, procurando ser o mais casual possível. — É absolutamente espantoso como você pode me fazer te querer sem mesmo tentar, mulher. —Ele deixou cair sua mão tão casualmente ao seu eixo de rocha dura, fechando o punho em torno dele. — Olhe o que você faz para mim, o tempo todo. Ela sorriu e balançou a cabeça, mas ela não levantou o olhar para ele. Ela deu um passo mais perto. — Você sempre parece tão intimidante, Gavriil. Quando vejo você assim, tão duro e longo e grosso, não parece possível que você se encaixa dentro de mim. — Você foi feita para mim, Lexi. Ninguém mais. Eu me encaixo perfeitamente. —Ele acariciou o punho para baixo do eixo e, em seguida, o soltou.

Sua respiração ficou presa na garganta de novo, e desta vez ela estendeu a mão propositadamente. Mesmo antes dos dedos dela encontrarem seu eixo, ela olhou para ele como se para pedir permissão. Ele não se mexeu, não disse nada. Ela tinha que fazer a sua própria mente. A palma da mão fechou em torno dele, quente e macia. Seu toque quase o destruiu. Suas pernas ficaram fracas e seu coração batia forte no peito. Sangue rugiu em seus ouvidos e trovejou em suas veias. Com apenas um toque hesitante. Porque ela o amava. Manteve-se muito quieto, temendo se mover. Seus quadris, por vontade própria, queria impulsionar para cima, para sentir o sedoso

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deslizar através de seu punho, mas ele não ia estragar um momento perfeito com o sexo. — Você se sente quente. —Ela levantou o olhar para ele novamente. — Você sabe como as pessoas usam esse termo, 'veludo sobre aço'? Isso é como você se sente.

Ela poderia matá-lo tão facilmente e ela nem sequer sabia disso. Ela tinha todo o poder entre eles. Em suas mãos macias e boca perfeita. Em seus olhos de floresta verde e suas curvas femininas. Mas principalmente na forma como ela o viu. Ela olhou para ele e ela viu o homem que ele sempre deveria ter sido. O homem que ele era quando ele estava com ela. Ela engoliu em seco e deixe-o ir para esfregar duas gotas peroladas sobre a sua cabeça ultra-sensível, observando-o estremecer com o fogo, correndo através de seu corpo.

20 Gavriil estendeu a mão e juntou o cabelo de Lexi em sua mão. Ele lhe deu um puxão no seu rabo de cavalo longo. — Você o prendeu de novo, todo este glorioso cabelo. Ele precisa ser solto. —Ele puxou o pouco laço do seu cabelo e então usou ambas as mãos para mexer nele todo, deixando a massa de seda caem livre. — O que você está fazendo?

Ele sorriu dela, seus olhos azuis vivos com malícia sensual. — Talvez nós devessemos lavar esse moletom também. Acho que o pequeno Lyutyj deixou um pouco de sujeira neles. Por que você não tira aqui? Eu posso te ajudar.

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — Como é atencioso da sua parte, Gavriil, —disse Lexi.

Ela umedeceu os lábios com a ponta da língua, hesitando apenas por um momento. Ele sabia como era difícil para ela ser espontânea, quando se tratava de fazer amor, mas ela tirou a camisola suave sobre sua cabeça. Os olhos dela mostraram tímida antecipação e valentia. Para ele. Ela sempre estava disposta a sair da sua zona de conforto para ele. Ele sabia que alguns homens entenderiam o que tinha custado para ela envolver seu punho em torno de seu pênis e segura-lo, por um momento. Para tocá-lo tão intimamente, mas ele sabia como era difícil e que ela tinha feito por ele, para mostrar a ele que o amava e que ela sempre tentaria por ele. O estranho era que ele sabia que realmente não importava para ele ou não que ela já chegou a um ponto onde ela poderia envolver a boca em torno dele. O que importava era que ela o amava o suficiente para tentar a cada passo. Lexi não estava usando sutiã e suas curvas suaves empurrando para ele eram muito tentador. Ela tinha seios grandes, perfeitamente formados e uma caixa torácica estreita que enfatizava a cintura dela. Quadris arredondados em uma curva feminina bem torneada que levou quase tão louco como os seios dela. Ela tinha um corpo bonito. Ele não poderia imaginar um homem forçando-à amarrar o peito dela, dizendo que ela era feia, porque ela tinha desenvolvido. Ele estendeu a mão com dedos suaves, moldando seus seios, massageando e colocando-os em suas palmas. Ele não pôde resistir puxando seus mamilos e rolando-os entre os dedos apenas para ouvir seu suspiro e ver o olhar atordoado entrar em seus olhos. — Eu sou muito louco por você, Lexi Thompson, —ele confidenciou.

Ela sorriu-lhe, inconscientemente, empurrando-se mais perto em suas mãos. — Isso é uma coisa boa, Gavriil Prakenskii, porque eu estou achando que eu não posso viver sem você. Ele enganchou seus polegares em sua calça de moletom e se agachou para trazê-los até os tornozelos dela. Ela colocou as mãos sobre os braços como ela saiu deles, tremendo um pouco. Ela olhou em volta, impotente, e ele percebeu que ele tinha ligado a luz quando ele veio para a lavanderia. Ela não gostava das

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luzes brilhantes acesas quando ela estava nua e prestes a fazer amor com ele. Muito casualmente ele se levantou, e alcançou o interruptor desligando. A lavanderia não estava totalmente escura, mas ela piscou para ele. — Obrigado. — Eu gosto de olhar para você, —disse ele. — Eu sei que você faz. Eu gosto de olhar para trás, é só que... —Ela parou de falar com um pequeno suspiro. — Eu ainda odeio as cicatrizes nas minhas costas e bunda.

Ele sorriu para ela. — Mulher tola, quando estou de frente para você eu não posso vê-los. — Eu sei disso. —Ela estremeceu sob seu olhar focado, pequenos arrepios subindo em sua pele. — Mas eu sei que eles estão lá, e eu quero me sentir bonita quando eu estou nua na sua frente.

Ele levantou a palma da mão para embalar o lado de seu rosto, e esfregar os fios de cabelo de seda entre os dedos. — Claramente eu vou ter que fazer um trabalho melhor de explicar para você como linda e perfeita que você é para mim. Ela balançou a cabeça, um sorriso lento surgindo nos olhos dela. — Você faz um trabalho fantástico. Eu só tenho que chegar a um lugar onde eu acredito em você. Ele jogou suas roupas na máquina de lavar com a dele e ligou a máquina. Água começou a derramar dentro. Sua mão deslocou-se ao redor para a nuca de seu pescoço para traze-la mais perto para ele, seu polegar levantando seu rosto para ele. — Eu preciso te beijar. Às vezes eu só preciso te beijar. Eu sonho em beijar você. Acordado ou dormindo, eu sonho com isso, mas há momentos, como agora, quando beijar você é essencial para o meu bem-estar.

Sua sobrancelha se elevou e um pequeno sorriso brincava com sua boca macia. — Não está sendo apenas um pouco exagerado? Precisando de beijos para o seu bem-estar?

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Sea Haven/Sister of Heart 4 — A minha saúde mental.

Ela riu baixinho e a música que tocou em seu estômago se espalhou como fogo para sua virilha. — Você não ria de mim, mulher, quando eu estou confiando meus segredos mais profundos para você. —Ele inclinou a cabeça lentamente para a dela, vendo seus olhos alargar com desejo. Para ele. Não havia nada como a sensação de que ele tem, que apressar sua corrente sanguínea, quando ele sabia que ela queria ele da mesma forma que ele queria ela.

Ele a beijou suavemente, com ternura, derramando seu coração e alma nele. Ele a deixou chateada com suas ordens, mas ele a impediu de fazer algo que ela iria se arrepender. Ele não daria a morte um segundo pensamento, mas ele acha que ele pensaria, frequentemente, em como ele deixou ela com raiva dele. Ele sabia que isso ia acontecer, mas ele também iria analisar cada vez e tentar descobrir uma maneira melhor de lidar com as coisas. Sua boca ainda estava tímida debaixo dele, mas tão sensível, beijando-o, seguindo o seu exemplo, dando-lhe o seu coração na forma como ele fez. Ele a beijou mais e mais até nenhum conseguir respirar e eles tiveram que vir a uma parada para respirar. Eles sorriram um para o outro como dois bobos, mas ele nunca tinha sido tão feliz. Ele pegou-a pela cintura ea ergueu para colocá-la em cima da máquina. — Todo esse trabalho hoje a noite me deixou com mais fome do que nunca. Lexi começou a rir novamente. — Sério, Gavriil? Em uma máquina de lavar? — Por que não? Pode ser bom para você quando ele começar a vibrar. — Porque está esfriando minha bunda, seu homem tolo.

Seu riso era contagiante. Ela fez sua vida divertida. — Você é uma reclamona. —Ele puxou uma toalha da secadora, dobroua ao meio e arqueou uma sobrancelha para ela. — Levante-se, isso deve funcionar.

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— Você não está brincando, não é? —Obedientemente, ela ergueu sua bunda para que ele pudesse colocar a toalha debaixo dela. — Quando a máquina começar a vibrar e a toalha começar a escorregar, não me culpe, —Ele brincou.

Lexi olhou para baixo para ele com aqueles olhos verdes fresco. Ele sabia que estaria perdido para sempre—e ele queria ser. Uma vez, ela lhe disse que ele estava seguro com ela. Ela se ofereceu para protegê-lo enquanto ele dormia e ela quis dizer isso. Ela havia lhe dado muito mais do que ela sequer percebeu. Lexi pensou que ela precisava dele, mas foi o contrário. Escuridão implacável tinha sido o seu mundo. Ele não tinha sido capaz de ver a luz muito menos encontrar seu caminho para ele. Ela brilhou a luz brilhante sobre ele e abriu-o. Ela realmente era seu sol. Ela acariciou sua mão no lado do rosto. — O que é, Gavriil? — Eu não esperava te amar tanto assim, —ele disse. — Eu nem sabia que esse tipo de emoção era possível, muito menos que pudesse senti-lo.

Ele não sabia que uma mulher poderia mudar um homem por dentro. Ela fez a vida valer a pena viver. Mais, ela fez dele um crente na humanidade. O sorriso dela era suave, um reflexo de que ela estava lá dentro. Ele inclinou-a para trás, colocando uma mão sobre seu plano estômago e forçandoa a se esticar. Ele se inclinou entre as coxas dela dobrado a cabeça para seus seios, rodando sua língua ao redor de seus mamilos e provocando com a borda de seus dentes. Ele beijou um rastro até seu umbigo e mergulhou sua língua lá, girando ao redor e, em seguida, mordiscando sua barriga. A máquina de lavar, de repente ficou em silêncio. Seu olhar saltou para o seu. É a máquina debaixo dela começou a tremer. Ela começou a rir. Esse som era pura música. Gavriil teve mulheres seduzidas e lhes permitiu seduzi-lo. O ato sexual, enquanto agradável, sempre tinha sido sóbrio, uma sequência de um manual passo-a-passo. Estar com Lexi era espontâneo e divertido, uma viagem mágica que ele nunca poderia prever.

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Ele encontrou-se rindo junto com ela, brincando com ela, soprando sobre sua pele e beliscando seu caminho para baixo de sua barriga para o vee de cachos na junção de suas pernas. Lexi agarrou as bordas da máquina de lavar roupa, seu riso acariciando o seu corpo como dedos. Ele amava a música doce. A alegria nela. A alegria que trouxe para ele. Quem sabia que o sexo poderia ser tanto emocional e divertido. Doce e sexy. Simplesmente sensual. Ele inclinou-a de volta mais longe puxando ambas as pernas sobre os ombros. — Eu tenho que dizer, sladkaya moya18, você parece boa o suficiente para comer. — Você é tão louco, —ela disse. — Na máquina de lavar? Acho que nós temos a carga desequilibrada ou algo assim. Isso está me sacudindo por todo o lugar.

Gavriil sorriu para ela. — Isso sou eu a te sacudir. Ele baixou a cabeça para aquele centro quente, doce, passando a língua no meio das dobras suaves para chegar ao mel, que ele sabia que estava esperando lá. Seu riso virou-se para suspiros rotos e pouco arquejar. Ele se banqueteava, tomando seu tempo, apreciando a forma como seus quadris se contraiu e suas mãos cerrou em seu cabelo. Ele gostava especialmente dos gritos levantando-se a um crescendo conforme ele usou a sua língua e boca e dentes para levá-la duro e rápido. A máquina trocou os ciclos novamente, e ele puxou as pernas de volta para baixo, puxou uma grade de plástico azul para ele e ficou de pé sobre ela. Com um braço, arrastou-a ainda mais para perto para que ele pudesse pressionar a cabeça do seu pênis em sua escorregadia, entrada quente. — De verdade? Você realmente vai fazer isso na máquina de lavar? Eu vou cair. —Mas sua voz estava rouca e os olhos dela tinham aquele olhar atordoado ________________________________ 18 sladkaya moya – em russo meu doce

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Sea Haven/Sister of Heart 4 macio. Ela estava vermelha da cabeça aos pés. — Você nunca vai cair, Lexi, porque eu estou sempre aqui para te pegar, —ele disse, e empurrou profundamente em seu corpo.

Seus olhos se arregalaram com o choque. Sua boca formou um perfeito O. O ar apressou em seus pulmões e seu corpo apertou o cerco ao redor do seu como um torno. Ele podia sentir as vibrações da máquina correndo através do corpo dela ao dele. Foi uma loucura, assim como ela havia dito. Sexy. Tão, inesperadamente. Ele mergulhou dentro dela uma e outra vez enquanto a máquina de lavar roupa balançava e seu corpo rolou. As calças dela pequenas virou-se para uma sinfonia gloriosa cantando seu nome arfando e suplicando. Ele não queria que o momento parasse nunca. Ele não podia levar-se a abrandar, o átrito era muito intenso, seu corpo apertado e escaldante quente. Como ele subiu profundo e se retirou, os músculos dela espremeu e arrastou para ele, enviando raios de corridas de fogo para cada célula de seu corpo. Ela jogou a cabeça para trás, seus longos cabelos voando ao seu redor como uma capa. Um pequeno grito escapou e seu corpo apertou o cerco contra o seu em um orgasmo vicioso, chocando-os com a intensidade do mesmo. Não havia nenhuma onda de aviso, apenas uma série de ondas ferozes que lhes prendeu e levou-os juntos. Não havia retenção para qualquer um deles. A onda da maré os varreu, jogando-os em um caldeirão de cambalhotas de prazer que tinha cada um segurando duro no outro como uma âncora. As ondulações continuou e continuou, de forma que eles se abraçaram, enquanto a máquina de lavar roupa entrou em seu ciclo de centrifugação, somando-se a mistura de sensações derramando através e sobre seus corpos. — Nós realmente podemos não sobreviver se ficar melhor, —Lexi sussurrou, seus olhos verdes a deriva sobre seu rosto.

Gavriil viu o rastro de posse lá e seu pênis queria vir vivo outra vez, enquanto seu coração batia forte e sua mente correu. Ele amava esta mulher com cada fibra do seu ser. Cada célula do seu corpo.

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Como se estivesse lendo sua mente, Lexi colocou os braços em volta do pescoço e segurou-o com força. — Eu estou tão apaixonada por você, Gavriil, eu não sei o que eu faria se eu perdesse você, —ela confessou em voz baixa—tão suave que era quase inaudível. Acima de sua cabeça, Gavriil fechou os olhos e apenas manteve a sua doce confissão. Amor realmente era dor, ás vezes. Física. Emocional. Belo. Seus olhos ardiam e sua garganta estava entupida e o homem que ele tinha sido por tantos longos anos vazios alcançados pela mulher que mudou sua vida para sempre. Tudo nele pertencia a ela. — Eu também te amo, Lexi. —Essas cinco palavras pareciam tão inadequadas para descrever a intensidade dos seus sentimentos por ela.

Ele sabia que eles tinham um longo caminho a percorrer. Ambos tinham sido quebrados e reformados e eles teriam que encontrar o seu caminho, mas ele nunca tinha estado mais certo de nada na vida dele como ele era e que Lexi e ele pertenciam um ao outro—pertenciam juntos. — Gavriil? —Lexi levantou a cabeça e olhou para ele novamente.

Ele sabia que ele estaria perdido para sempre em seus olhos. — Diga-me. — Eu estive repensando a coisa toda de casamento. Especialmente se eu engravidar. Não é como se eu estou usando o controle de natalidade. —Ela corou. — Nunca pensei que eu faria sexo, muito menos ter uma chance de engravidar. Tenho que admitir, isso já me ocorreu que tendo seu bebê seria absolutamente um presente. Eu deveria ter dito a você que não estava no controle de natalidade. — Isso nunca me ocorreu que você estava no controle de natalidade, admitiu Gavriil. — Um homem como eu pensa nessas coisas antes de ele tocar uma mulher. É muito necessário na minha carreira para me proteger, bem como o meu parceiro. Eu quero que você tenha o meu bebê. Eu vou admitir, quando eu me preocupei que você iria me deixar, eu esperava que você estaria grávida e não queria ir.

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Lexi balançou a cabeça. — Eu quero você, Gavriil. Você me faz sentir viva e feliz e muito, muito seguro. Eu teria ficado com medo de trazer uma criança ao mundo com qualquer outra pessoa, mas com você, eu sei com certeza, que ninguém nunca vai ter a chance de nos prejudicar. Ele passou os braços em volta dela e a ergueu da máquina de lavar roupa. — Não acho que eu vou conseguir tirar da minha mente a lavagem de roupa novamente, —ele disse. Ele a beijou de novo e de novo, fazendo um trabalho minucioso. Ele tinha uma vida inteira, ele sabia, mas ainda assim, ele não achava que que ele já tinha o suficiente.

Fim....

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Expressões: Anjo moy – meu anjo Solnyshko moya – meu sol Dusha moya – minha alma Laskovaya moya – meu carinho Sladkaya moya – meu doce

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