Cirurgia ATM | Dr. Paulo Afonso

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QUINELATO NA CIRURGIA

BUCOMAXILOFACIAL

INOVAÇÃO E SEGURANÇA

Há 70 anos no mercado de instrumentos médicos e odontológicos, a Quinelato vem se destacando a cada ano pela qualidade de seus instrumentos voltados para as cirurgias bucomaxilofaciais e pela parceira com grandes profissionais das áreas que atua no desenvolvimento de seus produtos. Tais parcerias acabam gerando soluções originais e inovadoras para profissionais que necessitam de qualidade, segurança e confiança em seu trabalho. É exatamente isso que a Quinelato oferece aos seus clientes ao desenvolver soluções como esta: instrumentos testados e aprovados por profissionais de renome no Brasil. Conheça agora, o resultado de mais uma parceria Quinelato. A marca que está presente em 90% dos centros cirúrgicos e consultórios do país, aliada à experiência do Prof. Paulo Afonso - Ceopa, um dos principais nomes da área no Brasil, desenvolveu uma completa solução de afastadores para cirurgia da ATM.

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Alguns anos de pesquisa, desenvolvimentos e testes levaram a empresa a produzir instrumentos com a qualidade e confiança daqueles que exigem Quinelato em seu arsenal cirúrgico.


Em mais uma parceria de sucesso, a Quinelato em conjunto com o Prof. Paulo Afonso adaptou o set de instrumentos Dunn Dautrey e Jenkins e mais um grupo de instrumentos reconhecidos mundialmente criando uma caixa específica para os diversos procedimentos cirúrgicos na ATM.

CIRURGIA DA ATM O Prof. Paulo Afonso é coordenador do curso de especialização em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilo-Faciais da Santa Casa de Piracicaba dedicando boa parte de sua vida profissional ao ensino da especialidade. Com atenção especial nos últimos anos às áreas da cirurgia ortognática e cirurgia da ATM, divide seu tempo com a atuação clínica na especialidade e com cursos ministrados na Santa Casa de Piracicaba e no CEOPA, onde possui um curso periódico de Artroscopia e cirurgia da ATM para colegas especialistas em CTBMF.

INDICAÇÕES CIRÚRGICAS PARA A DDM O tratamento da disfunção e dor miofacial (DDM) é hoje sabidamente multiprofissional, pois tratamentos isolados normalmente não surtem resultados positivos. Quando analisamos a classificação diagnóstica dos fatores causais da DDM embora encontremos um grande número de patologias associadas aos distúrbios da articulação temporomandibular temos uma incidência incrivelmente maior dos distúrbios musculares, para os quais não existe nenhuma indicação de tratamento cirúrgico.

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A conscientização disso faz com que sejamos extremamente criteriosos ao indicar procedimentos invasivos na ATM a obediência de protocolos terapêuticos. Procedimentos minimamente invasivos como artroscopia e artrocentese da ATM apresentam resultados animadores quando realizados em articulações em estágios degenerativos precoces (estágios I e II de Wilkes), sendo nestes estágios seus benefícios terapêuticos mais efetivamente destacados (experiência pessoal). As técnicas operatórias artroscópicas mais sofisticadas como uso de laser na remoção de aderências e cauterização da zona retrodiscal bem como o reposicionamento discal com suturas ou dispositivos de ancoragem requerem habilidades técnicas de alto nível, e hoje, apenas um número restrito de cirurgiões as realizam. A artrotomia, também denominada cirurgia aberta da ATM tem suas indicações atreladas a uma série de pré-requisitos e protocolos clínicos prévios sendo indicada quando se esgota os recursos de tratamentos conservadores para o caso. Indicada principalmente nas situações em que as condições patológicas intra-articulares são as principais fontes de dor ou disfunção para o paciente, distúrbios mecânicos também são bastante considerados na indicação cirúrgica. Exames de imagem como tomografia computadorizada e ressonância magnética são essenciais para a confirmação diagnóstica e indicação de cirurgia.

O SUCESSO DA CIRURGIA DA ATM A cirurgia da ATM é bem sucedida quando observamos a premissa de evitar novos danos à articulação tornando este procedimento delicado e minucioso. O Dr. Paulo Afonso preconiza atualmente nas cirurgias funcionais intra-articulares, o acesso endoaural restrito utilizando instrumentos adaptados para este fim. Os procedimentos básicos indicados são o reposicionamento discal, podendo este ser associado a plastia óssea da fossa ou a eminoplastia, procedimento que visam estabilizar a mecânica do movimento côndilo e disco na fossa mandibular, a remoção dos tecidos excedentes da zona retodiscal e a cauterização da área com o objetivo de criar um tecido metaplásico mais fibrótico com características mecânicas mais apropriadas estando bem indicadas nos estágios II e III de Wilkes. Essa classificação e utilização em protocolos padroniza o uso das técnicas cirúrgicas tornando-as mais previsíveis e eficazes. O estadiamento das alterações articulares é importante na indicação do procedimento mais adequado. A utilização de instrumentos apropriados facilita o acesso a região e contribui para o sucesso do procedimento.

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INSTRUMENTOS PARA A CIRURGIA DA ATM

• Afastadores de DUNN DAUTREY Os instrumentos de Dunn Dautrey foram idealizados para cirurgia aberta da ATM por apresentarem desenhos exclusivos para o acesso pré-auricular. Os afastadores de côndilo são instrumentos para uso anteroposterior no eixo Holmlund-Hellsing. O anterior, com curvatura acentuada para evitar muita tensão ao retalho e aos feixes do nervo facial (1) e o posterior mais reto para região posterior da ATM (2). Estes instrumentos permitem acesso a articulação sem apresentar volume exagerado. O formato curvilíneo e anatômico permite ancoragem óssea na região do colo da cabeça da mandíbula, permitindo acessos mais profundos com visibilidade e proteção da zona medial da cabeça da mandíbula sem riscos de lesões vasculares e nervosas. Também permitem posicionamento estável na região.

O afastador de côndilo superior (3) permite ao cirurgião proteger estruturas durante o uso de instrumentos rotatórios. Com seu formato reto foi idealizado para uso no sentido supero-inferior. Sua porção inferior curvilínea possibilita seu uso em conjunto com o afastador autoestático de Wilkes. Também possibilita seu uso na porção superior e inferior do compartimento articular.

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• Afastador Autoestático Desenvolvido originalmente por Wilkes, o afastador autoestático Quinelato pode ser denominado também de distrator condilar, pois, permite o deslocamento da cabeça da mandíbula (côndilo) da fossa mandibular permitindo procedimentos cirúrgicos intra-articulares através do aumento do espaço articular. O instrumento original, que necessitava da instalação de fios de Kirchner em sua extremidade, foi modificado com a instalação de fios de aço especial fixados em sua extremidade para instalação através de perfurações com broca nº 702 na região superior da fossa e região sub condilar. Sua fixação ocorre por pressão manual e deve ser adaptado à distância criada pela perfuração. A distração do espaço intra-articular não deve superar 08-13mm.

• Pinças Atraumáticas Castanheda A Pinça Debakey Castanheda (6) ou pinça de Wilkes é utilizada para reparos na zona retrodiscal, em plastias na zona bilaminar e em discopexias do disco articular. A Pinça Debakey Castanheda tipo Derra (7) é utilizada para mobilizar e reposicionar retalhos de músculo temporal no espaço articular superior, tracionar fios da região da fossa temporal para o compartimento articular ou tracionar discos articulares muito deslocados para a região medial.

• Pinça Jaboma e Tesoura Dean • Mini Langenbeck Os afastadores Mini Langenbeck ou Obwegeser para cima, baixo e arco zigomático (5), têm a finalidade de afastar os tecidos moles em planos mais superficiais para planos pré-articulares. Por serem delicados possuem a versatilidade de afastadores comuns (sub ciliar, fronto-zigomático, sub mandibular, etc). A contribuição do Dr. Paulo Afonso foi primordial para o desenvolvimento destes produtos.

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