Telhados de Águas Planas - Catálogo de modelos de desenho

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Ricardo Sampaio Pintado Anderson Pires Aires Micaela Gallio

Telhados de Águas Planas CATÁLOGO DE MODELOS DE DESENHO



Telhados de Ă guas Planas: CatĂĄlogo de modelos de desenho



Telhados de ร guas Planas: Catรกlogo de modelos de desenho Ricardo Luis Sampaio Pintado Anderson Pires Aires Micaela Gallio

Pelotas, 2012


Dados Internacionais de Catalogação na Publicação: Bibliotecária Daiane Schramm – CRB-10/1881

T267 Telhados de águas planas: catálogo de modelos de des enho [recurso eletrônico]. / Ricardo Sampaio Pintado, colaboração de Anderson Pires Aires e Micaela Gallio. – Pelotas: Edição dos Autores, 2012. 1CD-ROM.

ISBN 978-85-71-92-851-0


SUMÁRIO Prefácio.................................................................................................................1 Introdução.............................................................................................................3 Glossário...............................................................................................................5 Traçado das Águas das Coberturas.......................................................................9 1. Caso geral para plantas regulares.........................................................11 2. Plantas irregulares................................................................................16 Inclinação da Cobertura......................................................................................19 1. Em graus...............................................................................................21 2. Ponto....................................................................................................21 3. Porcentagem........................................................................................22 4. Equivalência entre graus e porcentagem...............................................23 5. Equivalência entre ponto e porcentagem...............................................23 Forma dos Beirais...............................................................................................25 1. Beiral horizontal....................................................................................27 2. Beiral inclinado......................................................................................28 Dimensionamento da Altura de Platibandas........................................................29 Intersecção de Coberturas................................................................................33 1. Cumeeiras perpendiculares..................................................................35 2. Cumeeiras paralelas.............................................................................42 3. Cumeeiras formando um ângulo qualquer............................................43 4. Coberturas interseccionadas de volumes irregulares............................46


Exemplos de Coberturas.....................................................................................49 1 Água.................................................................................................................51 2 Águas...............................................................................................................55 3 Águas...............................................................................................................71 4 Águas...............................................................................................................77 Telhados para Plantas Quadradas.......................................................................83 Telhados para Polígonos Regulares....................................................................97 Prolongamentos e Recortes das Águas dos Telhados........................................103 Telhado sobre Telhado.......................................................................................111 Bibliografia........................................................................................................123 Créditos das Ilustrações....................................................................................125 1. Figuras................................................................................................125 2. Imagens..............................................................................................126 3. Modelos 2D e 3D.................................................................................130


1

INTRODUÇÃO Este estudo teve origem nas notas de aulas das disciplinas de projeto do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPEL que tratam dos temas residência unifamiliar – Projeto Arquitetônico e Urbanístico III, e conjunto habitacional com edifícios residenciais de pequeno porte – Projeto Arquitetônico e Urbanístico IV. Estas disciplinas constituíam as primeiras experiências projetuais do curso até 2011. O tema residência, em diferentes escalas e tipologias edilícias, tem sido abordado a partir dos exemplos construídos de nossa cidade. Talvez por que esta temática de uso constitui a maior parte das construções do ambiente no qual habitamos, os exercícios acadêmicos reproduzem as formas e feições das edificações próximas que são, predominantemente, dotados de telhados de águas planas inclinadas. Participei destas disciplinas em diferentes momentos, sempre descontínuos, substituindo os professores titulares. Na divisão das tarefas de ensino me coube preparar algumas aulas sobre o desenho de coberturas.


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No entanto, a elaboração deste estudo, que é mais amplo do que o conteúdo daquelas aulas, deve ser compartilhada com a Micaela e o Anderson que sugeriram a organização de um documento mais sistemático sobre coberturas e trabalharam voluntariamente para sua consecução. A ideia de base para organização do conteúdo foi preparar um catálogo destacando os efeitos formais das coberturas de águas planas inclinadas. Assim, não tratamos dos aspectos técnicos dos materiais e dos procedimentos construtivos empregados nas coberturas. Este assunto já está extensamente documentado nos manuais de técnicas construtivas. Recomendamos o seu estudo. Incluímos um procedimento bastante simplificado de traçado de coberturas de aplicação nas situações mais simples. Para as situações mais complexas sugere-se o processo das projeções cotadas. O catálogo está organizado pelo número de águas das coberturas. Em todos os casos, apresentamos um desenho multivistas projetado no primeiro diedro – vista frontal, lateral esquerda e vista superior – e perspectivas que ilustram o efeito volumétrico da cobertura. Sempre que possível acrescentamos fotos de edificações existentes.


Esperamos que esta publicação sirva aos alunos e solicitamos que as sugestões e eventuais correções nos sejam encaminhadas.

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Glossรกrio


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Cumeeira

Rincão

Tacaniça

Espigão Oitão ou Empena

Linha do Beiral Figura 1

Água - Mestra


ÁGUA – cada plano ou superfície inclinada dos telhados. ÁGUA MESTRA – os planos maiores de um telhado. Nas coberturas retangulares de quatro águas a água mestra tem forma trapezoidal. BEIRAL – parte saliente na extremidade inferior das águas dos telhados que se projeta para fora da prumada das paredes externas. BISSETRIZ – segmento de reta que divide um ângulo ao meio. CALHA – duto aberto para captar e escoar a água da chuva. CUMEEIRA – a terça mais elevada; o encontro de duas águas do telhado no seu ponto mais alto; divisor de águas horizontal. DECLIVIDADE – grau de inclinação das águas do telhado em relação ao plano horizontal. EMPENA – parte superior das paredes, de forma triangular, para vedação na extremidade dos telhados. ESPIGÃO – aresta saliente e inclinada, divisora de águas, formada na intersecção de dois planos do telhado; divisor de águas inclinados. INCLINAÇÃO – ângulo formado entre as águas de um telhado e o plano horizontal. LINHA DO BEIRAL – alinhamento do telhado na extremidade de menor cota. OITÃO – o mesmo que empena. RUFO – elemento de chapa dobrada que guarnece o encontro das telhas com as paredes. RINCÃO – ângulo reentrante formado no encontro de duas águas e no qual é instalada uma calha; receptor de águas inclinado. TACANIÇA – denominação dada às águas com formato triangular.

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Traรงado das ร guas das Coberturas



1. Caso geral para plantas regulares:¹ Sequência do traçado de cobertura de uma planta formada por um conjunto de figuras retangulares. A cobertura pode ser limitada por paredes de pequena altura em todo o seu contorno acima do nível do teto - as platibandas - ou avançar além das paredes externas formando beiraris.

Figura 2

O traçado da cobertura consiste em projetar sobre o plano horizontal as linhas que definem a forma do telhado a partir da planta baixa do edifício. A sequência de desenho se desenvolve a partir do traçado da bissetriz dos ângulos formados pelas paredes do edifício e de linhas paralelas às paredes no ponto em que as bissetrizes se encontram. Este procedimento se aplica às plantas regulares, ou seja, aquelas nas quais os ângulos e lados são iguais - triângulos, quadrados, pentágonos, hexágonos etc. - ou conformadas por retângulos, como também às plantas irregulares nas quais os ângulos e os lados são diferentes. A cobertura das plantas constituídas de um agrupamento de figuras regulares são solucionadas como intersecções de sólidos de faces inclinadas.

¹ Sequência de desenho adaptada de PIANCA, João Baptista.Manual do Construtor. 14ª ed. Porto Alegre: Globo, 1978, v.3, p. 512-513.

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Figura 3

Neste caso, é necessário definir a forma e a largura do beiral. Isto implica em determinar com que medida o telhado se projetará para fora das paredes externas.

12

largura do beiral

Figura 4

Uma vez definida a largura do beiral, também fica definido o tamanho do telhado. O desenho de base para o traçado da cobertura é então constituído pelo contorno da mesma na linha do beiral. As paredes internas não são representadas, indica-se apenas com uma linha tracejada as externas.

linha do beiral

face externa das paredes externas do edifício


B

13 C

B A C

Figura 6

As linhas traçadas sobre a planta são a projeção horizontal da intersecção das águas da cobertura. Neste primeiro retângulo as bissetrizes são a projeção dos espigões e a linha paralela ao lado é a projeção da cumeeira.

A

Figura 5

Para definir as linhas da cobertura se procede do seguinte modo: ­ destacar o maior retângulo que compõe a planta do edifício; ­ o traçado das linhas segue a sequência das figuras adjacentes a este primeiro retângulo; ­ desenhar com linhas tracejadas a bissetriz dos ângulos deste retângulo; ­ unir com uma linha os pontos delimitados no encontro das bissetrizes.


Figura 7

Em seguida, procede-se do mesmo modo nas outras partes da planta.

Figura 8

Ao final, obtém - se a projeção de todas as linhas que definem as águas da cobertura. A seguir, elimina-se as linhas que não correspondem a arestas e reforçam - se as demais.

14


Obtida a planta da cobertura, completa-se o desenho marcando as calhas de rincão, de beiral e os tubos de queda. Indica-se o sentido de caimento de cada água com uma seta apontando para o beiral.

Figura 9

Nas extremidades, na direção das cumeeiras, o telhado pode ser arrematado por um oitão ou por uma água de forma triangular.

Figura 10

15


2. Plantas Irregulares: Traçado da cobertura de plantas nas quais as paredes formam entre si ângulos diferentes de 90º. 1º Caso:

1/2

1/2

­ circunscrever a planta em um retângulo, ou outra figura regular, fazendo coincidir o lado maior da planta com o lado da figura regular; ­ traçar a cobertura para o retângulo circunscrito; ­ eliminar as partes excedentes.

Figura 11

16


Figura 12

­ ­ ­

Esta solução apresenta: cumeeira horizontal; águas com mesma declividade; beiral inclinado.

17

Figura 13

2º caso: ­ traçar a bissetriz dos ângulos; ­ unir com uma linha os pontos definidos no encontro das bissetrizes (cumeeira);



Inclinação da Cobertura



A inclinação das coberturas é dada pelo ângulo formado entre as águas da cobertura e o plano horizontal. Esta inclinação é variável dependendo do tipo de telha escolhida para revestir a cobertura, e pode ser indicada de três modos diferentes: 1. Em graus: correspondendo à medida do ângulo formado entre a água e o plano horizontal.

21 α Vão Figura 14

2. Ponto: definido como a relação entre a altura e a largura da cobertura para telhados de duas águas. Se expressa por uma fração tendo por numerador a unidade correspondendo à altura e para denominador um algarismo que indica em quantas partes o vão deve ser dividido para obter a altura. Assim, por exemplo, o ponto 1/3 (um para três) indica que a altura do telhado é de medida igual a um terço da largura.

h

Ponto = 1 x h = Vão . Ponto

Vão

h = Vão x Figura 15


3. Porcentagem: também relaciona a altura e a largura da cobertura. Neste caso, a inclinação da água é dada por uma relação entre o comprimento de sua projeção horizontal e a altura correspondente a um percentual desta projeção. Na representação da inclinação em porcentagem a unidade corresponde à projeção horizontal.

22

l

i = x% = x . 100

h=l.i

Figura 16

h

h=l. x . 100

A indicação da inclinação da cobertura em graus e por ponto são pouco usuais na prática construtiva corrente. A primeira devido à dificuldade de sua medição em obra e a segunda, bastante usual no período colonial, por limitar-se a coberturas de grandes inclinações. Portanto, a inclinação das coberturas deve ser indicada, preferencialmente, em porcentagem. A determinação do ponto da cobertura, no entanto, é o procedimento de mais fácil obtenção da inclinação de um telhado nos procedimentos de levantamento arquitetônico. Além disso, é o modo usual de indicação do caimento dos telhados nos desenhos das construções mais antigas. Por outro lado, encontra-se nas especificações técnicas dos fabricantes de telhas a indicação da inclinação em graus. Por isso faz-se necessário relacionar os três modos de indicação da inclinação das coberturas possibilitando a conversão de uma expressão para outra.


4. Equivalência entre graus e porcentagem: a conversão de graus em porcentagem e viceversa se faz através da fórmula da tangente do ângulo formado entre a água da cobertura e o plano horizontal.

α

l (cateto)

tg α = h . l

tg α = l . (x/100) . l

Figura 17

h (cateto)

tg α = x . 100

Para obter o ângulo de inclinação da água basta procurar a função inversa da tangente. Assim, a conversão da inclinação em graus para porcentagem equivale ao valor da tangente do ângulo multiplicado por 100.

5. Equivalência entre ponto e porcentagem: para converter a inclinação dada em ponto para porcentagem divide-se o vão por dois obtendo-se o triângulo retângulo definido por uma água, sua projeção horizontal e a altura da cobertura. A seguir dividi-se a altura pela medida da projeção horizontal e multiplica-se por 100.

23


h

V達o

24

Figura 18


Forma dos Beirais



Beiral é a parte da cobertura que se projeta em balanço para fora das paredes externas com a finalidade de evitar que as águas da chuva, recolhidas sobre o telhado, escorram nas paredes. Os beirais também servem como elemento de sombreamento das aberturas. O beiral apresenta-se em duas formas básicas: 1. Beiral horizontal: constituído pelo prolongamento das lajes.

27

Vão Figura 19

Neste caso, para determinar a altura da cobertura a largura dos beirais deve ser somada à largura do edifício.


2. Beiral inclinado acompanhando a inclinação da cobertura: a estrutura do beiral pode ser constituída pelo prolongamento da laje ou do madeiramento da cobertura.

28

Vão Figura 20

Neste caso, a largura correspondente a projeção dos beirais não deve ser considerada na determinação da altura da cobertura.


Dimensionamento da Altura de Platibandas



A altura da platibanda, que deverá ocultar as calhas, é determinada como mostra o desenho a seguir:

Telha Calha

Altura da Platibanda

Terça Perna

Laje

Figura 21

Linha

A calha está apoiada sobre a linha da tesoura, ficando, portanto, afastada, no mínimo, 15cm da laje de cobertura.

31



Intersecção de Coberturas



1. Cumeeiras Perpendiculares:

Figura 22

Cobertura para planta formada por dois ret창ngulos de tamanhos diferentes com uma face em comum alinhada.

35


36

Figura 23

Cobertura para planta formada por dois retângulos de tamanhos diferentes. Neste caso, o retângulo menor encontra o maior em uma posição qualquer afastada da extremidade.


Figura 24

Cobertura para planta formada por dois retângulos de tamanhos diferentes como no caso anterior, porÊm com os beirais em alturas diferentes.

37

h A

A


Figura 25

Cobertura para dois volumes retangulares com beirais em alturas diferentes. Neste caso, o beiral mais elevado é o do volume menor.

38

Ah

A

A determinação do ponto de intersecção da cumeeira do volume menor na água do outro volume, nos dois casos, é feita a partir da representação da inclinação das coberturas, onde ‘’h’’ é a altura correspondente a diferença de nível entre os beirais.


Figura 26

Cobertura para dois volumes retangulares com uma parede em comum.

39


40

Figura 27

Neste caso, os volumes se interseccionam. A linha paralela aos beirais, definida pela intersecção das águas dos telhados, é provida de uma calha horizontal conectada pelos rincões.


Figura 28

Segunda solução para o exemplo anterior. Neste caso não é necessária a utilização de calha horizontal.

41


2. Cumeeiras Paralelas: Cobertura para planta formada por dois ret창ngulos de tamanhos diferentes, neste caso, alinhados pela face maior.

Figura 29

42


Figura 30

Volumes retangulares interseccionados no sentido longitudinal. Na intersecção das águas a linha paralela às cumeeiras é provida de uma calha horizontal.

43


3. Cumeeiras formando um ângulo qualquer: Dois volumes retangulares de tamanhos diferentes. A intersecção dos planos dos telhados segue o princípio geral do traçado das bissetrizes dos ângulos formados no encontro dos dois volumes.

Figura 31

44


Figura 32

Neste caso, o volume menor intersecciona o volume maior na sua face maior. O traรงado das linhas de encontro dos dois telhados segue o mesmo processo do caso anterior.

45


4. Coberturas interseccionadas de volumes irregulares: Composição de coberturas utilizando os dois processos de traçado de plantas irregulares.

Figura 33

46


Figura 34

Intersecção de coberturas traçadas pelo método das bissetrizes.

47



Exemplos de Coberturas



1 Água



Figura 35

Imagem 1

53

Figura 36

Inclinação da cobertura delimitada na menor dimensão do edifício.

Figura 37


Imagem 2

Figura 39

54

Figura 40

Figura 38

Inclinação formada com a maior dimensão em planta. Esta cobertura tem seu ponto mais alto em cota mais elevada que a solução anterior, possibilitando a inserção de um compartimento no espaço interno da cobertura. Nos dois casos a área a cobrir é a mesma.


2 Águas



Figura 41

Imagem 3

57

Figura 42

Cumeeira paralela à maior dimensão em planta, posicionada simetricamente em relação à largura do edifício. Águas com a mesma inclinação e beiral na mesma altura.

Figura 43


Imagem 4

Figura 45

58

Figura 46

Figura 44

Cumeeira paralela a menor dimensão em planta, posicionada simetricamente em relação ao comprimento do edifício. A opção pela direção da inclinação das águas afeta o efeito formal da cobertura. Nos dois casos a área da cobertura é a mesma. Beiral na mesma altura.


Figura 47

Imagem 5

59

Figura 48

Nesta solução a cumeeira também é paralela à menor dimensão do edifício, porém está situada em uma posição deslocada do centro da planta. Possui beiral com alturas diferentes e águas com mesma inclinação.

Figura 50


Imagem 6

Figura 52

60

Figura 53

Figura 51

Variante da solução anterior com a cumeeira paralela ao comprimento do edifício. Este recurso de desenho possibilita a interligação vertical de compartimentos posicionados em diferentes níveis, sob o mesmo plano de cobertura. Beiral com alturas diferentes.


Figura 54

Imagem 7

61

Figura 55

Cobertura com a cumeeira paralela ao comprimento da planta deslocada do eixo de simetria, e águas com diferentes inclinações. Figura 56


Imagem 8

Figura 58

62

Figura 59

Variante da solução anterior, com a cumeeira paralela á largura do edifício. Possui beiral na mesma altura e águas com inclinações diferentes. Figura 57


Figura 60

Imagem 9

63

Figura 61

Cobertura de duas águas com diferentes inclinações e mesmo sentido de escoamento. Nesta solução, o plano de maior inclinação está acima do plano de menor inclinação.

Figura 62


Imagem 10

Figura 64

64

Figura 65

Figura 63

Cobertura de duas águas, com diferentes inclinações, e mesmo sentido de escoamento. Nesta solução o plano de menor inclinação está acima do plano de maior inclinação. A linha de intersecção das duas águas é saliente.


Figura 66

Imagem 11

65

Figura 67

Cobertura de duas águas, com mesmo sentido de escoamento e mesma inclinação, conhecida como ‘’shed’’. Linha interna de separação dos planos provida de calha. O plano vertical resultante do deslocamento das águas pode ser dotado de aberturas de iluminação e ventilação.

Figura 68


Imagem 12

Figura 70

66

Figura 71

Figura 69

Cobertura com águas de mesma inclinação e cumeeira deslocada do eixo de simetria da planta. O plano vertical resultante do deslocamento das águas pode ser provido de aberturas para iluminação e ventilação, como no desenho anterior.


Figura 72

Imagem 13

67

Figura 73

Cobertura com águas de mesma inclinação e sentido de escoamento para dentro da planta, conhecida como ‘’telhado borboleta’’. Admite as variantes de planos com inclinações diferentes e linha de intersecção deslocada do eixo de simetria e dotada de uma calha.

Figura 74


Imagem 14

Figura 76

68

Figura 77

Figura 75

Cobertura com sentido de caimento das águas perpendiculares entre si. A linha de intersecção das águas, denominada espigão, é obtida à partir da bissetriz do ângulo formado pelas faces do edifício na linha do beiral.


Figura 78

Imagem 15

69

Figura 79

Cobertura com sentido de caimento das águas perpendiculares entre si. A linha de intersecção dos planos do telhado, denominada rincão, é provida de calha e obtida à partir da bissetriz do ângulo formado pelas faces do edifício no ponto mais alto da cobertura.

Figura 80



3 Águas



Figura 81

Imagem 16

73

Figura 82

Cobertura com três planos interseccionados à partir da bissetriz do ângulo formado pela faces externas do edifício. Figura 83


Imagem 17

Figura 85

74

Figura 86

Figura 84

Cobertura com três planos intersecciconados à partir da bissetriz do ângulo formado pelas faces externas do edifício. Neste caso, os ângulos considerados no traçado das bissetrizes são formados pela maior face do edifício.


Figura 87

Imagem 18

75

Figura 88

Cobertura com a linha do beiral elevada na menor face do edifício, também denominada de “tacaniça curta”. Figura 89


Imagem 19

Figura 91

76

Figura 92

Cobertura com a linha do beiral elevada na maior face do edifício, também denominada de “tacaniça curta”. Figura 90


4 Águas



Figura 93

Imagem 20

79 Figura 94

Cobertura com o sentido de escoamento das águas perpendicular a cada face do edifício. Os planos se interseccionam à partir das bissetrizes dos ângulos formados pelas faces do edifício. Uma linha paralela à face maior da planta une os pontos de encontro das bissetrizes, definindo a cumeeira e os espigões.

Figura 95


Imagem 21

Figura 97

80 Figura 98

Figura 96

Cobertura na qual a cumeeira é prolongada sobre uma das águas menores, ou sobre as duas. Neste caso, os espigões não se encontram na cumeeira. O plano vertical inserido entre as águas da cobertura pode ser dotado de aberturas para iluminação e ventilação.


Figura 99

Imagem 22

81 Figura 100

Cobertura com deslocamento da cumeeira do centro da planta em direção à linha de um dos beirais no lado maior da edificação. Esse deslocamento proporciona o prolongamento das águas menores.

Figura 101


Figura 102

Figura 104

82 Figura 105

Cobertura na qual a cumeeira é projetada sobre as águas laterais. Neste caso a cumeeira também é deslocada em direção à linha de um dos beirais no lado maior da edificação. Figura 103


Telhado para Plantas Quadradas



Figura 106

Imagem 23

85

Figura 107

Cobertura de um plano com sentido de escoamento das ĂĄguas perpendicular a face do edifĂ­cio. Figura 108


Imagem 24

86

Figura 110

Figura 111

Cobertura em um plano com sentido de escoamento das águas na diagonal da planta. Nesta solução todos os beirais são linhas inclinadas. Figura 109


Figura 112

Imagem 25

87

Figura 113

Cobertura de duas รกguas com a cumeeira no eixo de simetria da planta.

Figura 114


Imagem 26

88

Figura 116

Figura 117

Cobertura de duas ĂĄguas para planta quadrada com espigĂŁo na diagonal.

Figura 115


Figura 118

Imagem 27

89

Figura 119

Cobertura de duas รกguas com a cumeeira na diagonal da planta.

Figura 120


Figura 121

90

Figura 123

Figura 124

Cobertura de duas ĂĄguas para planta quadrada com rincĂŁo (calha) na diagonal. Figura 122


Figura 125

Imagem 28

91

Figura 126

Cobertura de quatro ĂĄguas para planta quadrada com espigĂľes nas diagonais.

Figura 127


Imagem 29

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Figura 129

Figura 130

Cobertura com oito águas iguais e duas cumeeiras paralelas às faces externas do edifício. As linhas diagonais são rincões e, portanto, dotadas de calhas. Figura 128


Figura 131

Figura 133

93

Figura 132

Cobertura com oito águas iguais e duas cumeeiras posicionadas na diagonal da planta. As linhas internas paralelas às faces são rincões e, portanto, dotadas de calhas.

Figura 134


Figura 135

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Figura 137

Figura 138

Cobertura de quatro ĂĄguas com o ponto de encontro dos espigĂľes deslocado do centro da planta sobre a diagonal. Figura 136


Figura 139

Figura 141

95

Figura 140

Cobertura de quatro águas com o ponto de maior cota deslocada na diagonal da planta, gerando duas aberturas para iluminação e ventilação. Figura 142



Telhado para PolĂ­gonos Regulares



Figura 143

Figura 145

Figura 144

99

Cobertura de três águas iguais definidas pela intersecção das bissetrizes dos ângulos formados pelas faces externas do edifício. Figura 146


Imagem 30

Figura 148

Figura 149

100

Cobertura de seis åguas iguais. Seu ponto mais elevado resulta do encontro das linhas formadas pelas bissetrizes dos ângulo formados pelas faces do edifício. Essas linhas originam as cumeeiras. Figura 147


Figura 150

Imagem 31

Figura 151

Cobertura de oito åguas iguais. Seu ponto mais elevado resulta do encontro das linhas formadas pelas bissetrizes dos ângulo formados pelas faces do edifício. Essas linhas originam as cumeeiras.

101

Figura 152



Prolongamentos e Recortes das Ă guas dos Telhados



Figura 153

Imagem 32

Figura 154

Prolongamento da tacaniรงa de um telhado de quatro รกguas formando um abrigo lateral.

105 Figura 155


Imagem 33

Figura 157

Figura 158

Prolongamento do ponto de dois planos contíguos de um telhado de quatro águas formando um abrigo que contorna o canto da construção.

106 Figura 156


Figura 159

Figura 161

Figura 160

Prolongamento lateral de um telhado de uma ågua cobrindo volumes menores da construção.

107 Figura 162


Imagem 34

Figura 164

Figura 165

Prolongamento lateral de telhado de duas águas. Possui duas cumeeiras paralelas e águas com mesma inclinação.

108 Figura 163


Figura 166

Imagem 35

Figura 167

Blocos de construção com coberturas próprias de uma água, sem intersecção.

109 Figura 168


Imagem 36

Figura 170

Figura 171

Telhado de duas águas com reentrância no volume do edifício.

110 Figura 169


Telhado sobre Telhado



Figura 172

Imagem 37

Figura 173

Telhado de duas águas sobre um plano inclinado extenso. Este recurso de desenho pode ser aplicado para iluminar e ventilar compartimentos no centro da planta. as linhas de intersecção das duas coberturas são rincões e, portanto, dotados de calhas.

Figura 174

113


Imagem 38

Figura 176

Figura 177

Variante da solução anterior com a cobertura menor na linha do beiral. Este artificio pode ser aplicado para enfatizar, por exemplo, o ponto de acesso no edifício.

114 Figura 175


Figura 178

Imagem 39

Figura 179

Variante da solução anterior. Neste caso, a cobertura de duas åguas tangencia o ponto mais alto do telhado maior. Figura 180

115


Imagem 40

Figura 182

Figura 183

Cobertura de duas ou três águas cobrindo uma pequena construção saliente sobre um plano maior de telhado. Esta solução (elemento arquitetônico) é conhecida como “camarinha”.

116 Figura 181


Figura 184

Imagem 41

Figura 185

Variante da solução anterior. Neste caso, o volume da construção saliente sobre o plano maior do telhado é coberto com uma água de menor inclinação. Figura 186

117


Imagem 42

Figura 188

Figura 189

Pequena cobertura sobre plano de telhado denominada trapeira.

118 Figura 187


Figura 190

Imagem 43

Figura 191

Duas coberturas de duas águas paralelas com a mesma inclinação e cumeeiras sobrepostas. Cobertura superior com águas de menor extensão. Essa sobre cobertura é conhecida como “lanternim”, cujas faces laterais são providas de aberturas para iluminação e ventilação.

Figura 192

119


Imagem 44

Figura 194

Figura 195

120 Figura 193

Pequeno volume quadrado com cobertura de quatro águas construído sobre plano de telhado maior. Possui águas de mesma inclinação. Possibilita ventilação e iluminação do volume ao qual foi inserida.


Figura 196

Imagem 45

Figura 197

Pequeno volume quadrado de quatro águas construído sobre planta quadrada também com quatro águas. Possui águas de mesma inclinação. Possibilita ventilação e iluminação do volume ao qual foi inserida.

Figura 198

121


Figura 199

Figura 201

Figura 202

Variante do desenho anterior com a diagonal da cobertura menor paralela as faces da construção.

122 Figura 200


BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10647 Desenho Técnico. Rio de Janeiro: ABNT; 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6492 Representação de Projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT; 1994. BACHMANN, Albert; FORBERG, Richard. Desenho Técnico. Porto Alegre: Editora Globo; 1970. BORGES, Alberto de Campos. Prática das Pequenas Construções. São Paulo: Edgard Blücher; 1977. (v. 1). PIANCA, João Baptista. Manual do Construtor. 14 ed. Porto Alegre: Editora Globo; 1978. (v. 3).

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CRÉDITOS DAS ILUSTRAÇÕES 1. Figuras: Figuras 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 21; 22; 23; 24; 25; 26; 27; 28; 29; 30; 31; 32; 33; 37; 38; 40; 43; 44; 46; 50; 51; 53; 56; 57; 59; 62; 63; 65; 68; 69; 71; 74; 75; 77; 80; 83; 89; 84; 86; 90; 92; 95; 96; 98; 101; 102; 103; 105; 108; 114; 109; 111; 115; 117; 120; 121; 122; 124; 127; 128; 133; 134; 135; 136; 141; 142; 144; 145; 146; 147; 151; 152; 155; 156; 158; 161; 162; 163; 168; 169; 171; 174; 175; 177; 180; 181; 183; 186; 187; 192; 193; 195; 198; 199; 200 – Anderson Pires Aires. Figuras 35; 36; 39; 41; 42; 45; 47; 48; 52; 54; 55; 58; 60; 61; 64; 66; 67; 70; 72; 73; 76; 78; 79; 81; 82; 85; 87; 88; 91; 93; 94; 97; 99; 100; 104; 106; 107; 112; 113; 110; 116; 118; 119; 123; 125; 126; 129; 130; 131; 132; 137; 138; 139; 140; 143; 148; 149; 150; 153; 154; 157; 159; 160; 164; 165; 166; 167; 168; 172; 173; 176; 178; 179; 182; 184; 185; 188; 189; 190; 191; 194; 196; 197; 201; 202 – Micaela Gallio. Páginas 7; 9; 19; 25; 33; 49; 51; 55; 71; 77; 83; 97; 103; 111 – Anderson Pires Aires.

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2.Imagens: Imagem 1: Cavalcanti, página 169. Imagem 2: Anderson Pires Aires. Imagem 3: Anderson Pires Aires. Imagem 4: Disponível em: <http://www.jrrio.com.br/casajr-02.html>. Acesso em: 06 jun. 2011. Imagem 5: Disponível em: <http://www.achaja.com.br/imoveis/?page= classificados_anuncio&id=18750>. Acesso em: 06 jun. 2011. I m a g e m 6 : D i s p o n í v e l e m : <http://pt.mustknowhow.com/index.php/tag/vigas -do-telhado>. Acesso em: 06 jun. 2011. Imagem 7: Disponível em: <http://portuguese.alibaba.com/product-gs/lightsteel-prefabricated-house-317983246.html>. Acesso em: 06 jun. 2011. Imagem 8: Disponível em: <http://www.brasilit.com.br/>. Acesso em: 14 out. 2010. Imagem 9: Revista Arquitetura e Urbanismo, junho de 2000. Imagem 10: Disponível em: <http://www.grupocomo.com.br/site/>. Acesso em: 06 jun. 2011. Imagem 11: CAMARGO, Mônica Junqueira de. Joaquim Guedes. 1ª ed. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2000. Imagem 12: Wisnik, 2001, pág. 34. Imagem 13: Disponível em: <http://glaucilenesobrinho.blogspot.com/>. Acesso em: 06 jun. 2011.

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3. Modelos 2D e 3D: Modelos 2D (plantas e vistas): Anderson Pires Aires Modelos 3D (volumetrias): Micaela Gallio

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