Revista Estilo Jardins & Around - Ed. 04

Ano 1 • Número 4

Las Vegas

que faz bem à alma

Expediente

Índice

Editor Responsável Paulo José F. Ferreira Editor Adjunto Marcos Ramos Projeto Gráfico Hermano Serviços de Editoração Ltda.

Diagramação Rachel Bartolomei Depto. Comercial Roberto Gomes comercial@videopage.com.br Luiz Guzzardi luizguzzardi@uol.com.br Denise Ozello denise@videopage.com.br Planejamento Léa Joaquim Atendimento a Assinantes assinaturas@videopage.com.br

Carros Importados Gastronomia

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Primeira Classe Estilo -

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Especial -

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Manuseio e Distribuição Rionavas S/C Ltda.

Coordenação Web Fábio Martinez Suporte de Informática Dalla Informática Revisão Maria O. Wellington Jornalista Responsável Marcos Ramos MTb 20.822

Tiragem: 11.000 exemplares

Estilo Jardins & Around é uma publicação da Video Page Comunicação Ltda, com sede à Rua Álvaro Anes, 46, conjunto 52 - São Paulo - Capital - CEP 05421-010 - Tel.: (11) 2478-7071 - Fax (11) 3815-4849 - CNPJ 05.480.654/0001-83

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Matéria de Capa -

Moda -

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Festival -

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Paixão e Potência

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O mundo dos automóveis de luxo exala classe e sofisticação, com adeptos apaixonados e veículos desenvolvidos com o que há de mais avançado em termos de tecnologia. A Avenida Europa, nos Jardins, é a grande vitrine nacional desses produtos tão especiais. O fascínio que esses carros exercem é tal que tornaram a região um verdadeiro ponto de atração da cidade.

Para desvendar esse universo tão atraente, conversamos com o gerente geral da Só Veículos, que mantém na avenida o maior show room da América Latina. Humberto Neiva tem histórias pitorescas para contar, além de revelar um pouco da engenharia intrincada que envolve trazer esses veículos ao Brasil. Como não poderia deixar de ser, ilustramos a matéria com alguns dos veículos mais atraentes que se encontravam à venda na revendedora no mês de maio, para você começar a degustar essas preciosidades e, quem sabe, fazer a sua próxima opção.

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Ferrari 458 Italia

Motores esbanjando cavalos de força. Design arrojado e aerodinâmico, buscando combinar elegância com desempenho. O universo dos automóveis de luxo é masculino por natureza, estando normalmente associado a conceitos como poder e virilidade. Entretanto, chega a ser curioso o fato de que o sentimento que move este setor seja justamente aquele mais associado à realidade feminina: a paixão.

Isso porque há os homens que gostam de carros, mas existem aqueles que são literalmente apaixonados pelo assunto, aguardando com ansiedade o lançamento de cada novidade de seus fabricantes preferidos.

Alguns cultuam determinadas marcas, que defendem junto aos amigos com a mesma paixão de um time de coração. Há os fascinados pelos modelos da italiana Ferrari, os adoradores da elegância clássica dos modelos Bentley, ou aqueles que sonham com as curvas de um Porsche.

Em comum, todos cultivam a mesma paixão pelos carros, que se transforma em um largo sorriso assim que pousam os olhos sobre um automóvel de luxo. E, na capital paulista, o local mais indicado para se apreciar essas verdadeiras joias é a Avenida Europa, que reúne as mais conceituadas lojas de carros sofisticados, como é o caso da Só Veículos, com o maior show room da América Latina, oferecendo modelos da Ferrari, Lamborghini e Mercedes em sua vitrine.

BMW X6M

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Lamborghini Gallardo LP560-4

Mercado crescente... Mas seleto Contudo, ao se admirar a vitrine das lojas da região, é fácil se encantar com a beleza dos automóveis sem imaginar que, por trás daqueles carros, existe uma indústria em franco crescimento e cada vez mais organizada. A própria Só Veículos mantém uma estrutura no exterior, com o único objetivo de abastecer as lojas com novidades a todo instante.

Aliás, a palavra-chave neste cenário é novidade.

Os aficionados pelo assunto – e potenciais compradores – encontram nos novos modelos seus objetos de desejo – nesta área, não basta comprar o veículo: é preciso ser uma das primeiras pessoas do planeta a sair da concessionária com ele. E esse comportamento determina uma curva de vendas curiosa: ela cresce em progressão geométrica logo após a entrega nas lojas, momento em que os aficionados dão vazão à paixão, caindo vertiginosamente na sequência, estabilizando-se num patamar esperado para um produto com valor tão elevado.

Assim, para poder oferecer o que esse público seleto exige, é preciso articular uma enorme rede de informações – que vai desde visitas frequentes aos principais salões do mundo até contatos frequentes

com os executivos das grandes marcas – para, muitas vezes, saber que determinado modelo será lançado em dois ou três anos.

Além disso, é preciso estar sempre atento ao comportamento do consumidor, identificando as marcas preferidas a cada momento, os modelos que estão tendo mais procura e os carros nos quais a concorrência vem investindo. Tudo para evitar uma compra equivocada, normalmente sinônimo de prejuízo. A variação cambial também é acompanhada muito de perto, pois flutuações mais acentuadas podem simplesmente devorar a margem de lucro do negócio.

Na condição de um dos mais fortes players do segmento de veículos de alto luxo, a Só Veículos tornou-se parada obrigatória para os admiradores desses produtos. “Nos tornamos um marco turístico de São Paulo. As pessoas, especialmente nos finais de semana, vêm até aqui somente para tirar fotos dos carros”, conta o gerente geral da loja, Humberto Neiva, acrescentando que já presenciou até mesmo uma noiva posando para o fotógrafo na calçada da loja, com os sofisticados modelos ao fundo.

O próprio Neiva, carioca radicado na capital paulistana, é um apaixonado pelo tema, como não poderia ser diferente. Uma de suas primeiras memórias, ainda no Rio de Janeiro, era passear com o pai todas as manhãs, fazendo sempre uma escala para brincar dentro do Rolls Royce de um vizinho ilustre – o playboy Jorginho Guinle, que morava a poucos metros de sua casa – aproveitando que o motorista conhecia seu pai e permitia que o garoto entrasse no luxuoso automóvel. Certa manhã, surpreendido dentro do carro por ninguém menos que o próprio Guinle, que deixava o prédio com duas de suas amigas, foi convidado a dar uma volta no carro até o prestigiado hotel Copacabana Palace, segunda moradia do eterno bon vivant.

Hoje, Neiva coleciona amigos entre os clientes, após anos em um mercado que, segundo ele próprio, vem se profissionalizando cada vez mais. “Antigamente, existiam muitas pessoas pouco sérias importando automóveis. Alguns deles até mesmo traziam veículos usados com os velocímetros zerados”, conta, explicando que, hoje em dia, essas práticas são raras, em virtude da fiscalização da Receita Federal e da própria indústria automobilística.

E esta fiscalização rígida do governo – e da própria indústria automotiva – é justamente um dos grandes motivos do crescimento do número de carros importa-

dos no Brasil. De acordo com ele, em 2009 foram vendidos em torno de 60 mil unidades; no ano seguinte, um crescimento vertiginoso de 50% fez este número saltar para quase 90. E, se 90 mil automóveis importados ainda parece muito pouco se comparado aos milhões de veículos que são vendidos anualmente no país, Neiva se orgulha de trabalhar num mercado ainda mais privativo: o dos automóveis de alto luxo, que ocupa a seleta e privilegiada faixa de 0,01% deste universo.

“O crescimento não aconteceu nos carros de R$ 300 mil, R$ 400 mil...”, explica o executivo, ressaltando que o apelo dos veículos com valor superior a US$ 1 milhão continua – e muito provavelmente sempre estará – ao alcance de poucos. A exclusividade pode ser medida pelos números brasileiros de duas das fabricantes mais famosas do mundo: ele estima que a Ferrari venda entre 30 e 35 automóveis por ano no país; já a Lamborghini fica um pouco abaixo, girando entre 25 e 30.

Mas um fato ressaltado por Neiva é que o mercado de automóveis de luxo no Brasil cresceu não apenas no número de modelos disponíveis, mas também na diversidade de marcas. Hoje em dia é possível ver automóveis variados, como Bentley, Aston Martin e Rolls Royce desfilando sua elegância pelas ruas das principais capitais brasileiras, sobretudo em São Paulo, que sozinha responde por 60% do mercado deste tipo de produto.

Land Rover Range Rover Sport Supercharged

Porsche 911 GT2 RS

À caça das primeiras unidades E neste luxuoso cenário, a Só Veículos se destaca não apenas por atender clientes do Brasil inteiro, mas por contar com uma enorme – e até mesmo surpreendente – vantagem logística em relação às concessionárias oficiais dos fabricantes: a agilidade. Neiva dá como exemplo o caso da Ferrari 458. “O modelo foi entregue para nós em abril de 2010, mas a loja da Ferrari recebeu o primeiro modelo dela somente em outubro, para o Salão do Automóvel. Trabalhamos todo este tempo na frente deles”.

Ao trazer um modelo novo ao país, o revendedor oficial do fabricante precisa passar pelo processo de homologação do automóvel, que consome cerca de 120 dias, pois precisa ser averiguado por diversos órgãos – até mesmo o Ibama, que checa emissão de gases e ruídos.

O gerente geral da Só Veículos explica que é muito difícil conseguir as primeiras unidades dos grandes lançamentos. Ao saber que um novo modelo irá chegar às lojas – algo que acontece, às vezes, com mais de um ano de antecedência – a equipe aciona sua rede de contatos na Europa para descobrir quais concessionárias receberão os primeiros carros (muitas vezes identificando até quantas serão entregues a cada uma), e faz o negócio diretamente com elas. É uma verdadeira caçada. A Ferrari 458 citada acima, por exemplo, foi adquirida em uma concessionária na cidade alemã de Munique.

Mini Cooper S Countryman

E é justamente por isso que a loja é tão conceituada, apesar de Neiva ressaltar que os carros da vitrine – justamente os mais caros e que servem de modelo para as fotografias dos admiradores que transitam pela Avenida Europa – estão longe de serem os protagonistas dos negócios da empresa, que já teve em seu interior um Bugatti avaliado em R$ 6,5 milhões. “Boa parte do nosso trabalho acontece com os veículos importados menos chamativos, que não ficam expostos na vitrine”, explica.

Afinal, o comprador de um carro desses encara o veículo como um hobby, usando-o somente para passear no final de semana ou em ocasiões especiais. “Para o cotidiano, ele compra um sedan, de R$ 500 mil. Às vezes compra outro carro para a esposa, do mesmo valor; outro para o motorista, normalmente uma picape”, relata Neiva, afirmando que todos estes veículos são, logicamente, blindados – um serviço que a Só Veículos também oferece.

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Histórias e lendas E, entre novidades, roncos de motores e veículos que protagonizam os sonhos de muita gente, Neiva acumulou, ao longo dos anos, muitas histórias para contar, tão ricas quanto o passeio num Rolls Royce pelas ruas do Rio de Janeiro ao lado de Jorginho Guinle.

Muitas delas ocorreram à época do dólar 1 para 1, no final dos anos 90, responsável pelo maior boom do mercado e por possibilitar a diversos brasileiros a realização do sonho de comprar uma Ferrari. É o caso da esposa do dono de um veiculo da marca italiana que, ao voltar do supermercado, encontrou a parede de sua sala derrubada e uma nova peça de mobília: o carro esporte do marido, que já foi logo se explicando: “Todos meus amigos vêem aqui para olhar o carro, então não é certo ele ficar na garagem. Aqui na sala eu posso admirá-lo o tempo todo e é mais confortável”.

Mercedez SLS 63 AMG

Já mais recentemente, Neiva se diverte ao relembrar dos seis clientes que ficaram com ele na loja após as portas serem fechadas, esperando para fazer o test drive em uma Ferrari que deveria chegar às 18h, mas, devido a atrasos no porto, foi descarregada do caminhão somente sete horas depois. “Jantamos, ficamos vendo filmes na televisão e esperando o automóvel chegar. Fizemos os test drives no meio da madrugada”, revela, sem esconder o orgulho dos frutos da noite: “vendi duas unidades”.

Os próprios test drives, aliás, não ocorrem com a mesma freqüência ou facilidade vistas nos filmes, em que basta entrar numa loja e sair rasgando os pneus pelas ruas minutos depois. “Muitos jovens entram aqui com a namorada, tentando impressioná-la, dizendo que vão comprar o carro e querem dar uma volta. Nós não permitimos o test drive imediatamente quando não conhecemos os clientes. E, no momento em que começamos a conduzir a conversa para a forma de pagamento, eles vão embora”.

Mas, de todas as histórias que presenciou ao longo dos anos, a mais emblemática talvez seja a da mulher que entrou em sua loja com dois filhos e grávida de um terceiro. Logo explicou que desejava presentear o marido com um carro, já que o sujeito era apaixonado pelo assunto e, mesmo tendo condições de comprar um veículo de luxo, tinha receio de gastar tanto dinheiro assim em único bem, ainda mais um que seria somente um hobby. Aproveitando que ele faria 40 anos, a esposa decidiu presenteá-lo com um mimo nada modesto e realizar seu sonho.

“Já vi muitos homens querendo comprar veículos para presentear a esposa no aniversário dela, como um cliente que ficou bastante tempo escolhendo um modelo e, ao ligar para a esposa perguntando qual cor ela preferia, recebeu como resposta que ela queria mesmo uma joia, e não um automóvel. Mas a mulher vir aqui comprar o carro para presentear o marido, foi somente essa vez”, diverte-se Neiva. Para muitos apaixonados por veículos, esta mulher seria nada menos que a esposa perfeita.

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Maserati Gran Turismo S

Ferrari 458 Italia

Vermelho ou Amarelo?

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Um dos maiores símbolos dos automóveis de luxo – senão o maior – é a Ferrari de cor vermelha, verdadeiro ícone deste universo. Muitos clientes que compram um modelo da marca italiana recusam-se até mesmo a considerar um carro de outra cor. Contudo, poucos imaginam que a cor oficial do fabricante é a amarela, como indica seu logotipo. “Graças aos carros de corrida, todos associam a Ferrari à cor vermelha, mas nas competições isso acontece por causa da Fiat”, explica Neiva.

Outra lenda que cerca a marca italiana é o luxo presente em todos os modelos fabricados pela empresa. De acordo com o gerente geral da Só Veículos, isso passou a ser visto apenas nos automóveis mais recentes. Até alguns anos atrás, o conforto era praticamente zero, visto que eram carros de competição levemente adaptados para as ruas da cidade, com rebites nas portas e chão de metal. Segundo Neiva, a grande guinada foi com o modelo Califórnia, que trouxe todos os elementos (como aquecimento do banco de couro, por exemplo) que tornam os carros da marca uns dos mais sofisticados do planeta.

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Porsche Cayenne Turbo

Ford Mustang Shelby GT 500

Obs.: Os modelos dos veículos que ilustram esta matéria estavam à venda na Só Veículos no mês de maio, não necessariamente nas cores aqui apresentadas.

Confira os preços desses automóveis, praticados pela empresa na ocasião.

Land Rover Range Rover Sport Supercharged - 2010/2011 - R$ 429.000,00 Maserati Gran Turismo S - 2008/2009, com 9800km - R$ 570.000,00 Mercedez SLS 63 AMG - 2010/2011 - R$ 650.000,00 Porsche 911 GT2 RS - 2011/2011 - R$ 1.680.000,00 Porsche Panamera Turbo - 2010/2010 - R$ 699.000,00 Porsche Cayenne Turbo - 2010/2011 - R$ 650.000,00 Ferrari 458 Italia - 2011/2011 - R$ 1.500.000,00 BMW X6M - 2010/2011, com 3700km - R$ 449.000,00 Lamborghini Gallardo LP560-4 - 2009/2010 - R$ 1.300.000,00 Ford Mustang Shelby GT 500 - 2011/2012 - R$ 309.000,00 Mini Cooper S Countryman All4 - 2010/2011 - R$ 199.000,00

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Relais & Ch창teaux

a bordo

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Destaque no segmento de turismo de luxo, a linha italiana de cruzeiros Silversea está realizando este ano seus programas de viagens eno-gastronômicas, o Relais & Châteaux L`Ecole des Chefs e o Culinary Arts Voyages, uma seleção irresistível de cruzeiros temáticos, em parceria com a exclusiva associação internacional de hotéis de charme e restaurantes gourmet, o Relais & Châteaux. Com seus seis navios para até 500 passageiros – Silver Cloud, Silver Wind, Silver Shadow, Silver Whisper, o navio de expedição Prince Albert II e o mais novo da frota, o Silver Spirit – a linha de cruzeiro Silversea é a única no mundo a manter restaurantes Relais & Châteaux a bordo.

“Graças à nossa parceria com o Relais & Châteaux, podemos oferecer cursos e eventos gastronômicos exclusivos, com a participação dos melhores chefs do mundo”, comenta Rudi Scholdis, Diretor de Gastronomia da empresa.

O programa Culinary Arts traz uma série de chefs estrelados, que demonstram todo o seu talento durante jantares gourmet dinâmicos e informativos, nos quais os passageiros podem degustar e aprender, em primeira mão, os segredos de pratos assinados pelos melhores chefs do mundo. O Programa Relais & Châteaux L’École des Chefs é uma escola de gastronomia a bordo, que traz aos convidados uma série de cursos e eventos, todos estrelados pelos chefs David Bilsland, instrutor da prestigiada Escola de Culinária Le Cordon Bleu, de Londres, em parceria com Jacques Thorel, proprietário do L’Auberge Bretonne, na França, Grand Chef Relais & Châteaux.

Os eventos foram desenhados cuidadosamente para abordar os sabores locais de cada itinerário, com destaque para os workshops sobre a utilização correta de facas e terminologias culinárias de molhos e assados; demonstrações culinárias com degustação de vinhos; competições culinárias entre o chef Bilsland e seu time; sessões de “almoço prático gastronômico”, com preparação e degustação de deliciosos pratos; além do inspirador curso “Leve para Casa!”, em que os participantes podem aprender receitas para entreter seus convidados em casa.

Determinadas viagens, quando o itinerário permite, oferecem também a experiência “Tour à Feira Livre”, quando o chef acompanha um grupo até o mercado local, explora os produtos regionais, e em seguida oferece uma aula de culinária utilizando a matéria prima local. Outra opção são os “Jantares Gourmet”, quando o instrutor acompanha o grupo a um restaurante ou hotel local, para uma exploração culinária regional, com “olhos de chef”.

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Características da junção entre as duas instituições de luxo são as inspiradoras cartas de vinhos, feitas sob medida para os cinco restaurantes Wine Restaurant,

by Relais & Châteaux, à bordo da linha Silversea. O Le Champagne, presente nos navios Silver Wind, Silver Cloud, Silver Whisper, Silver Shaddow e Silver Spirit é uma bem sucedida parceria que traz menus gastronômicos exclusivos, especialmente preparados para uma perfeita harmonização com vinhos Premium sob a supervisão de um sommelier. Uma particularidade é que os pratos são sempre escolhidos de acordo com os vinhos, e não o contrário.

A Silversea adota o sistema All Inclusive, com todas as refeições e gratificações incluídas, open bar com vinhos, champagne e drinks durante toda a viagem, gastronomia francesa by Relais & Châteaux, 90% das suítes com vista para o mar e serviço de mordomo para todas as acomodações.

Relais & Châteaux Relais & Châteaux é uma exclusiva coleção de 500 dos melhores e mais luxuosos hotéis e restaurantes gourmet de 60 países. Criada na França em 1954, a missão da associação é disseminar a art de vivre por todo o mundo, selecionando propriedades e serviços com características únicas e exclusivas. A instituição também reúne uma família de chefs e proprietários de hotéis, apaixonados e comprometidos com a arte do bem servir.

Próximas saídas gastronômicas

África, Arábia e Oceano Índico 4 de Novembro, 2011 - Silver Wind, 17 dias.

Dubai a Mahe, com paradas em Fujairah, Muscat, Mumbai, Cochin, Colombo, Male, Curieuse, La Digue e Praslin.

11 de Novembro, 2011 - Silver Wind, 16 dias.

Atenas a Dubai, com paradas em Alexandria, Sharm el Sheikh, Aqaba, Safaga, Muscat e Fujairah.

Ásia & Pacífico Sul 6 de Dezembro, 2011 - Silver Shadow’s, 16 dias.

Singapura a Sidney.

Chef convidada: Anna Kim, especialista em alta gastronomia Coreana. Anna foi aprendiz no restaurante do chef Joël Robuchon em Paris e no Nobu e Gordon Ramsay, de Nova York, e no Four Seasons Hotel.

Transoceânica 8 de Setembro, 2011 - Silver Shadow, 14 dias.

Seward (Alasca) a Tokyo, com paradas em Homer, Kodiak, Dutch Harbor, Kamchatka, Kushiro e Hakodate.

21 de Outubro, 2011 - Silver Spirit, 15 dias.

Lisboa a Barbados, com paradas em Funchal, Santa Cruz de Tenerife, Las Palmas, La Gomera, Antigua, Guadeloupe e St. Lucia.

Conforto é preciso

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Viajar de Primeira Classe não é um luxo, especialmente se você pretende chegar ao destino relaxado e disposto, seja a negócios ou a passeio. Os percursos longos podem ser extenuantes, mesmo para aqueles que têm uma compleição física privilegiada. O conforto de uma Primeira Classe não só contribui para que você chegue com a integridade física (e humor) preservada, como também para transformar o período de deslocamento em momentos de prazer.

O Brasil está geograficamente bastante afastado de centros como Estados Unidos, Europa e especialmente o Oriente, o que implica em longas horas de vôo. Portanto, o passageiro que parte daqui precisa não só de conforto como de alternativas para se entreter a bordo. E é só na Primeira Classe que essas duas necessidades são plenamente satisfeitas.

A partir de agora, a cada edição da Estilo Jardins & Around, apresentaremos a Primeira Classe das principais companhias aéreas que voam no Brasil. As empresas se esmeram em zelos para atrair o viajante mais exigente, e são esses cuidados que apresentaremos em nossas matérias especiais, iniciando com a Singapore Airlines.

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A Singapore Airlines é uma grande – e deliciosa – novidade nos céus brasileiros. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) aprovou recentemente os primeiros voos da Singapore Airlines no Brasil. Com isso, São Paulo será a primeira cidade da América do Sul com uma rota da companhia aérea. A novidade facilita o acesso dos passageiros aos atualmente tão badalados países do Sudeste Asiático e do Norte da Ásia, já que o aeroporto Changi, em Cingapura, funciona como um hub (central) regional. A companhia disponibiliza, para esta nova rota, o Boeing 777-300ER, com capacidade para oito lugares na Primeira Classe.

Fundada em 1947, a Singapore Airlines opera em 61 cidades de 34 países nos cincos continentes.

Os traços mais marcantes da Primeira Classe da Singapore Airlines são a delicadeza do serviço e o cuidado com os detalhes, sempre visando atender da melhor forma possível o mais exigente dos passageiros.

Poltronas que viram camas A Primeira Classe da Singapore Airlines conta com os assentos mais largos do setor, com 23 polegadas. São revestidos por um couro de granulação fina e detalhes acabados em mogno. O couro da poltrona é fornecido pela Connolly, que também é responsável pelo couro da Ferrari, Jaguar e Rolls Royce. A dimensão das poltronas permite que o passageiro se estique, relaxe e descanse com grande conforto.

Os assentos dispõem de um controle para alterar a direção da luz, que pode ser ajustada para melhor se adequar à posição da poltrona.

O assento se transforma em uma cama completamente plana, semelhante a uma que se tem em casa. São oferecidos travesseiro e edredon para que o passageiro possa de fato descansar durante a viagem e sentir como se estivesse dormindo em um hotel 5 estrelas no ar.

Entretenimento Um painel de controle oferece mais de 1.000 opções que podem ser desfrutadas, entre filmes, música, jogos, programas de televisão, aulas e outras alternativas. A opção on-demand permite a escolha do filme desejado pelo passageiro. São distribuídos fones que inibem o som exterior, para elevar a qualidade da experiência de usar o entretenimento oferecido na aeronave. Além disso, entradas para áudio podem ser encontradas dos dois lados do assento, o que possibilita que duas pessoas sentem e assistam a um filme juntas, com grande conforto.

Grifes A companhia recorre a grandes grifes internacionais, como a criação de louças pela casa de design francesa Givenchy. A louça especialmente desenvolvida para a Singapore tem o objetivo de tornar a experiência de voar mais agradável e luxuosa. O design é clássico e elegante. Além disso, a Givenchy também é a responsável por assinar o pijama que é oferecido aos passageiros da Primeira Classe, para que possam aproveitar o voo com mais conforto.

A nécessaire oferecida aos passageiros de Primeira Classe é composta por conteúdos da famosa marca italiana Salvatore Ferragamo. O kit exclusivo possui toalhinhas umedecidas, protetor labial, spray para o rosto, hidratante corporal e perfume, tudo da coleção Tuscan Soul.

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Cabe ainda ressaltar a qualidade do serviço das atendentes de bordo – Singapore Girls, sempre atenciosas e prestativas, que garantem um serviço de excelente qualidade, referência no setor de aviação.

Singapore Airlines Fashion O reconhecido uniforme sarong kebaya da Singapore Girl – típica vestimenta malaia composta por duas peças, saia longa e blusa – criado em 1968, sofreu poucas alterações desde então. Foi desenhado pelo renomado designer de alta costura francês Pierre Balmain em um batik – típico tecido malaio pintado.

Os sarong kebaya vêm em quatro cores diferentes – roxo, vermelho, verde e azul - que distinguem a hierarquia entre os atendentes de voo. Feito sob medida para cada atendente, é o único de alta costura no setor aéreo.

O uniforme é um grande ícone de elegância e estilo em Singapura. A fama da roupa e das atendentes da Singapore Airlines é internacional: a Singapore Girl pode ser encontrada até no museu de cera Madame Tussaud, em Londres.

Além do uniforme, as comissárias de bordo também utilizam maquiagem que combina com o tom da pele, e um penteado clássico. A maquiagem oficial usada pelas atendentes de bordo é da Lancôme.

Wine Selection O vinho servido a bordo da Singapore Airlines é escolhido por três especialistas no assunto: Jeannie Cho Lee, conhecida em seu ramo como uma autoridade em vinhos e a primeira asiática a receber o título Master of Wine (MW) em 2008; Michael Hill Smith, primeiro australiano a passar no exame da Master of Wine em 1988; e Steven Spurrier, consultor internacional de vinhos, que possui em seu portfolio de clientes a Christie’s, para quem ele criou e administra um curso de vinhos.

A companhia investe, anualmente, aproximadamente US$ 16 milhões na aquisição de vinhos, sempre garantindo que os passageiros tenham a bordo as melhores opções. Eles são de procedências variadas. Há italianos, alemães, australianos, franceses, americanos, neo-zelandeses, portugueses, chilenos e sul africanos. Recentemente, novas opções foram incorporadas à carta de vinhos oferecida pela companhia. A Suíte e a Primeira Classe contam com seis novos rótulos de vinhos tintos Grand Cru, especiais da região da Borgonha, na França, conhecida pela qualidade de sua produção. Além disso, o champagne também é servido a bordo. Na Primeira Classe, a Singapore Airlines é uma das poucas a oferecer os champagnes Dom Perignon e Krug Grande Cuveé.

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Book the Cook A empresa oferece um serviço exclusivo de escolha de refeições. O programa Book the Cook permite que passageiros da Suíte e Primeira Classe peçam com antecedência o prato principal que desejam degustar durante o voo. O pedido precisa ser feito com 24 horas de antecedência, online ou pelo escritório de reservas. Este serviço está disponível na decolagem de 13 diferentes locais e conta com um menu abrangente para agradar ao paladar do passageiro mais exigente.

Conheça algumas alternativas do menu da rota partindo, por exemplo, de Nova York:

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Lagosta Thermidor com aspargos na manteiga, tomates cereja assados e arroz de açafrão.

Vitela com crosta crocante de pecã, molho de cebolas vermelhas e batata doce cristalizadas Camarões e vieiras grelhadas no molho de estragão e mostarda, com alho-poró, cenoura e linguini.

Frango refogado no vinho chinês com legumes da estação e arroz de frango.

Yummy!

Crianças ente 2 e 7 anos viajando na Primeira Classe podem usufruir do Yummy!, um programa no qual é possível escolher entre 12 saborosas opções de refeições. O pedido precisa ser feito com pelo menos 24 horas de antecedência à decolagem do voo. Entre os pratos oferecidos há linguiças e panquecas, espaguete com almôndegas, arroz refogado com frutos do mar e outras alternativas. O serviço está disponível na Primeira Classe da Singapore Airlines que partem de Cingapura, Dubai, Frankfurt, Hong Kong, Londres, Los Angeles, Melbourne, Newark, Nova Iorque, São Francisco, Sydney, Taipei e Tókio.

A Primeira Classe da Singapore Airlines tem sido reconhecida como uma das mais sofisticadas entre as companhias aéreas internacionais, agora voando para território brasileiro. Suas enormes poltronas são mesmo diferenciadas. As camas, um luxo. Conforto, conveniência e um serviço impecável são aspectos marcantes desta Primeira Classe, onde se percebe que o foco no passageiro é de fato prioridade.

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Foto: Luciana Aith

Estilo Amauri

M

Muito mais do que uma ligação entre as avenidas Faria Lima e Nove de Julho, o trecho central da Rua Amauri é um dos points mais badalados de São Paulo, para se ver gente bonita e ser visto. E principalmente, comer muito bem. A rua é tomada por uma sequência de restaurantes charmosos, reunindo algumas das grifes gastronômicas paulistanas, comandadas por chefs de renome em ambientes ao mesmo tempo sofisticados e acolhedores.

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Batizada com o nome de um dos herdeiros de Leopoldo Couto de Magalhães Jr., irmão do proprietário da chácara onde hoje está assentada, a Rua Amauri tem particularidades pitorescas: um grande

contingente de seguranças particulares nas calçadas – aguardando que seus protegidos se locupletem nos restaurantes –, carros importados, fiação subterrânea para torná-la visualmente mais clean e moderna, e restaurantes projetados por grandes expressões da arquitetura nacional.

Escolhemos alguns dos restaurantes mais representativos da Rua Amauri para você conhecer a culinária diferenciada da região, destacando um prato de cada, indicado pelo respectivo chef, como sugestão para a sua próxima investida gastronômica na Amauri.

Foto: Luciana Aith

Yellow Giraffe

É um fillet ao molho mostarda com arroz puxado no mesmo molho. A batatinha grisette que acompanha o prato é pré cozida e frita em seguida, puxada na manteiga com salsinha.

Foto: Luciana Aith

Sugestão: Medalhão Chateaubriand

O estilo lanchonete disfarça a boa variedade de receitas oferecidas no cardápio do Yellow Giraffe. Neste simpático restaurante é possível provar desde os tradicionais hambúrgueres até pratos mais elaborados, criados pelo chef João Ferreira, compostos por carne grelhada, aves ou pescado, boas saladas e sempre com excelentes guarnições. Vale a pena provar uma das excepcionais sobremesas à base de sorvete.

Foto: Luciana Aith

Forneria San Paolo O concorrido e arrojado restaurante comandado pelo empresário João Paulo Diniz conta com uma extensa seleção de sanduíches à moda italiana, representados com rara perfeição e tratados como alta gastronomia. Podem ser feitos em pão de miga importado, no pão ciabatta ou em massa de pizza. São mais de 30 opções de recheio. Entre os destaques, o panini no pão de miga com mussarela de búfala, tomate fresco e folhinhas de manjericão, e o panini na massa de pizza com queijo brie, peito de peru, tomate fresco e azeitonas pretas. Além dos clássicos italianos, também fazem sucesso o hambúrguer com queijo cheddar e o hot dog com salsicha especial, feitos com massa de pizza e assados no forno à lenha.

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Da cozinha, sob o comando do chef Rodrigo Gonçalves, também saem pizzas, pastas, saladas, carpaccios, carnes e deliciosas sobremesas que já renderam diversas premiações: Melhor Cozinha Rápida - Revista Veja (2004); Melhor Sanduíche - Revista Veja (2003, 2004, 2005, 2008, 2009 e 2010) e Guia 4 Rodas (2003, 2004, 2005, 2006, 2007).

O Forneria San Paolo possui um belo projeto arquitetônico de Isay Weinfeld, com cozinha envidraçada, pôsteres de filmes italianos nas paredes e vidros de azeite e conservas decorando o moderno ambiente.

A casa oferece, a partir das 23h, o jukebox, um cardápio musical com mais de 600 títulos, que vão de Beatles a The Clash. O cliente escolhe a versão musical e o garçom encaminha o pedido ao DJ. No ano passado, ampliou seu espaço na Rua Amauri com uma charmosa praça de estilo nova-iorquino, belo projeto arquitetônico também de Isay Weinfeld. Ao ar livre e em meio a onze Ipês amarelos, mesas com ombrelones e cadeiras de ferro, cercados por bancos e um bar, é o espaço ideal para um happy hour, almoço e jantar, ou mesmo para fumar um cigarrinho.

Foto: Luciana Aith

Sugestão: Panini Alla Napoli Filetto

Foto: Luciana Aith

O próprio chef Rodrigo Gonçalves explica como prepara esta sua mais recente criação: “Eu abro a massa da pizza em forma de pão sírio, levo ao forno para dar uma pré assada; em seguida, retiro do forno e abro uma tampa. Pego o fillet mignon grelhado temperado com sal e pimenta a gosto, acrescento nele tomate cocassé, entro com o fillet mignon, acrescento palmito cortado em fatias, mussarela e queijo parmesão. Levo ao forno para terminar de assar. Retiro e, para finalizar, coloco a rúcula à Juliana, tempero com azeite e fecho com a tampa novamente. E está pronto para servir”.

Magari Oferece receitas sofisticadas da alta gastronomia italiana, elaboradas pelo chef Marcelo Mussi. Este renomado chef, formado pela tradicional faculdade de gastronomia Cordon Bleu de Paris, grande centro da gastronomia mundial, trouxe para o Magari a criatividade e a ousadia de um jovem chef, que já é considerado um grande nome da gastronomia brasileira.

O restaurante tem também uma imponente adega, com os melhores vinhos da Itália e do mundo, especialmente elaborada para harmonização com as receitas

da casa, proporcionando uma bela viagem aos prazeres da enogastronomia.

Num ambiente sofisticado, ao som de um agradável piano ao vivo, oferece uma excentricidade: os fiéis clientes da casa são tratados de forma exclusiva, com guardanapos personalizados com o nome do próprio cliente.

Sugestão: Risoto Al Mare

Foto: Luciana Aith

É um risoto de grãos com frutos do mar. Além de levar seis tipos de grãos, tem o diferencial de não utilizar arroz arbóreo, normalmente utilizado em risotos, e sim o carnaroli, considerado superior. O grande segredo do prato é o equilíbrio dos temperos: são utilizadas exatamente 10 gramas de cada um. O prato inclui frutos do mar nobres, como camarão, cavaquinha, patinha de carangueijo, mexilhão, vieira e lula.

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Sugestão: Fantasia do Mar Camarão, linguado e salmão cozidos no cartoccio ao azeite e tomilho com legumes no vapor.

Ecco Famoso pela clientela bonita, o Ecco, badalado restaurante na linha casual dos sócios João Paulo Diniz, Pedro Paulo Diniz, Mary Nigri, Sergio Cusin e João Armentano, é uma combinação perfeita de restaurante e pizzaria. Apresenta uma cozinha criativa e diversificada, sob o comando do chef Francisco Chagas, que tem um currículo invejável, com passagens pelos restaurantes Marcopolo, Tasting, Pensilvânia, Leopolldo e La Tambouille, onde ficou durante seis anos. Há dez anos Chagas é chef executivo do Ecco.

São mais de quarenta opções de pratos nas versões tradicional e light, servidos com muito charme e agilidade, que, somados às belas recepcionistas, ao serviço rápido e eficiente, ao ambiente amplo e aconchegante, o tornaram um verdadeiro sucesso ao longo de seus doze anos de existência.

O espaçoso ambiente oferece, ainda, uma sala reservada, projetada para acomodar confortavelmente até 12 pessoas e perfeita para ocasiões que requerem privacidade. Fechada com painéis em vidro, permite a visualização da casa.

Foto: Mauro Holanda

Trindade O restaurante Trindade entrou em 2011 com reformulação em seu ambiente, realizada pelos arquitetos Miguel Vigil e Toninho Noronha. O local trocou o piso de cimento queimado por um imitando madeira, diminuiu o bar e ampliou sua capacidade para 130 lugares. Na parte externa, uma cobertura com luzes em led complementam a repaginação da casa.

O cardápio aposta em toques modernos, mas mantém a tradição da cozinha portuguesa, com destaque para pratos variados de bacalhau e outros frutos do mar.

Nas sobremesas, os tradicionais doces portugueses garantem o sucesso dos pedidos, como a Encharcada de Fios de Ovos e Toucinho do Céu, além das brasileiras Mousse de Chocolate na Colher de Pau e Arroz Doce.

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Quem apresenta o prato é a chef da cozinha do restaurante, a simpática Ilda Vinagre: “Vou falar do ‘senhor’ bacalhau. É um bacalhau grelhado, com batata ao murro e brócolis cozidos. Acompanhado de azeitonas e com o azeite português. É um prato muito típico em Portugal, um prato que toda a gente come. O bacalhau grelhado é completamente diferente de todos os bacalhaus. Você sente mais o gosto do bacalhau, o tempero do azeite, a suculência; é muito bom este bacalhau. É de comer e chorar por mais”.

Foto: Luciana Aith

Foto: Luciana Aith

Sugestão: Posta de Bacalhau Grelhado com Batata ao Murro e Brócolis

Dressing O Dressing, também pertencente aos sócios João Paulo Diniz e Sergio Cusin, oferece uma cozinha contemporânea sob o comando do chef Edinaldo Santana.

O cuidado na seleção dos colaboradores e a criteriosa elaboração do menu, somados ao aconchegante ambiente, fizeram com que conquistasse o reconhecimento dos clientes e da crítica especializada. O Dressing polarizou e iniciou o processo que deixou a Rua Amauri tão encantadora.

A cozinha minimalista do chef Edinaldo proporciona um equilíbrio essencial entre molhos agridoces, temperos picantes e ingredientes de alta qualidade, perfeito para um almoço de negócios ou um jantar elegante.

A carta de vinhos do Dressing foi elaborada pela renomada sommelière Debora Breginski, que buscou em cada país as diferenças provenientes do solo, clima, uvas e produção, para uma composição harmoniosa e qualificada de rótulos.

Sugestão: Camarão crocante com risoto de pinhão e molho agridoce

Sugestão: Drink Mandarim Vodka Absolut, Cointreau, geléia de tangerina e laranja kimkam.

B4 O B4 (lê-se Before) não é um restaurante, mas uma excelente opção para um drink antes ou após o jantar, ou para um happy hour animado. Frequentado por um público exigente e sofisticado, aberto de terça a sábado a partir das 21 horas, reunindo conforto e beleza em um projeto assinado pelo arquiteto João Armentano.

Com suas poltronas, biblioteca, mesa de sinuca e o Bar Chivas, o B4 se tornou um ótimo ponto de encontro para amigos e comemorações.

O estilista Ricardo Almeida, que é um dos sócios, também imprimiu seu estilo sofisticado à casa. A música fica por conta de DJs residentes, com um repertorio eclético e animado , alternando house, rock, pop rock e disco.

Foto: Luciana Aith

Parigi Casa da família Fasano com projeto de Sig Bergamin, oferece um cardápio com os pratos mais representativos da culinária tradicional italiana e francesa. O projeto resgata o clima dos antigos bistrôs franceses sob o olhar da tradição.

Com clima um pouco mais formal que os demais restaurantes da Rua Amauri, é provavelmente o mais bonito criado por Rogério Fasano.

No Parigi as gastronomias da Itália e da França convivem harmoniosamente. O cardápio, montado pelo italiano Salvatore Loi, responsável por todas as cozinhas da grife Fasano, e pelo francês Eric Berland, é uma elegia às culinárias das duas nações, oferecendo pratos clássicos como o Filé a Rossini, com Foie Gras e Trufas Negras. A carta de vinhos e o atendimento estão entre os melhores do país.

Sugestão: Terrine de foie gras com gelatina do Porto A sugestão de prato vem da cozinha que Rogério Fasano mais respeita: a francesa.

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A Las Vegas que faz bem Ă alma

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Las Vegas é movida a fantasia. Seja a do dinheiro fácil através do jogo, ou a proporcionada por seus “brinquedos” que encantam adultos de todas as partes do mundo. A pujança econômica local criou a possibilidade de se deslocar de Nova York a Veneza, de Paris ao Egito, simplesmente percorrendo alguns poucos quarteirões. Os grandes hotéis da cidade se esmeram em criar atrativos que conquistem também aqueles não necessariamente interessados em jogo. Oferecem verdadeiros parques temáticos, recriando ambientes que transportam os turistas aos mais badalados pontos do planeta.

Para receber os visitantes mais exigentes, entre eles aqueles dispostos a arriscar até algumas centenas de milhares de dólares nas mesas dos cassinos, foi criada uma das estruturas hoteleiras mais sofisticadas do mundo, inclusive para atender a todo tipo de extravagância, dos serviços oferecidos ao valor das diárias, que podem ultrapassar os 30 mil dólares. Para aqueles que exigem no mínimo o mesmo conforto de casa, Las Vegas dispõe das famosas penthouses, apartamentos ultra espaçosos e requintados, prontos para receber diversos hóspedes com extremo conforto.

Os mais importantes hotéis da cidade são grandiosos, reproduzindo de forma exuberante temas que povoam a cultura de muitos viajantes sofisticados. E oferecem acomodações para satisfazer o mais exigente dos hóspedes. Nesta reportagem, reunimos os mais premiados pela qualidade das instalações e pelo esmero no serviço. Eles estão fincados na Strip, rodeados de cassinos por todos os lados. Boa viagem... e boa sorte.

Bellagio O Bellagio busca oferecer qualidade absoluta, enfatizando a elegância em um ambiente de beleza e conforto. O conceito do hotel pretende satisfazer a mais alta sensibilidade dos hóspedes. Para se distinguir, criou um espaço de elegância especial. Os hotéis na strip de Las Vegas estão entre as estruturas mais caras e dinâmicas do planeta. Este, em especial, veio acrescentar beleza e elegância, sem ser pretensioso. É a própria elegância informal. Procurando despertar a imaginação do cliente, o Bellagio incorpora o simbolismo romântico e clássico da arquitetura italiana.

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O hotel procura se distinguir também pelo serviço diferenciado. As reservas para jantares, shows, spa, salão de beleza e partidas de golfe são incumbência de uma equipe altamente especializada.

As áreas das cinco piscinas incorporam o romantismo do Velho Mundo, com um toque de vila mediterrânea criado pelas cabanas privativas, onde estão disponíveis tratamentos com massagens relaxantes.

Os amantes da mais alta gastronomia não precisam mais recorrer exclusivamente a Paris ou Nova York para as melhores experiências. O hotel dispõe de dois restaurantes classe AAA Five Diamonds, o Picasso e Le Cirque, com os chefs Jean-Georges Vongerichten, Todd English, Michael Mina e Julian Serrano, vencedores do prêmio James Beard. Claude Picasso, filho de Pablo, desenhou o carpete e a mobília do restaurante que leva o nome da família. No local, os clientes saboreiam os pratos especialíssimos rodeados por obras do próprio Pablo Picasso.

O shopping Via Bellagio reune uma coleção de boutiques de grife, como Fendi, Prada, Giorgio Armani, Gucci, Tiffany, Dior, Bottega Veneta e Chanel, além das jóias extraordinárias de Fred Leighton.

As penthouses oferecem vista para o lago do hotel, para as montanhas e para o skyline da cidade. Ao entrar neste tipo de acomodação, o hóspede se sente envolvido por luxo e conforto. Cada apartamento é decorado com mobiliário contemporâneo, obras de arte e facilidades como acesso de alta velocidade à internet e múltiplas linhas telefônicas. O acabamento dos banheiros é todo em mármore italiano.

O Bellagio significa jardins, flores, gastronomia sofisticada, moda e um serviço extraordinário. Como o próprio hotel se classifica, “um lugar com tudo o que faz bem à alma”. Designers famosos mundialmente foram convidados a projetar os espaços – restaurantes, lounges, fontes – para criar a personalidade diferenciada do Bellagio, projetado para que a experiência inesquecível do hóspede independa do jogo.

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Mandalay O Mandalay Bay oferece acomodações entre as mais elegantes de Las Vegas. As penthouses de mais de 185 metros quadrados são decoradas utilizando tecidos em tons agradáveis para criar um ambiente convidativo ao relaxamento. Envidraçadas do chão ao teto, oferecem uma TV de 50 polegadas e duas outras de 42, todas de alta definição. O banheiro também inclui um televisor de 15 polegadas embutido no espelho, e uma hidromassagem extra large.

Um dos grandes destaques do hotel em termos de lazer são suas atrações aquáticas. Além de diversas piscinas, são mais de 2.700 toneladas de areia para criar a experiência de praia.

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A gastronomia também é um capítulo à parte no Mandalay. Três de seus restaurantes se destacam por suas criações culinárias exclusivas. Além de uma vista privilegiada, o miX oferece pratos assinados pelo renomado chef Alain Ducasse. Decorado em branco e prata, possui escadarias amplas, mobília moderna da metade do século e um deslumbrante lustre de 7 metros com 15.000 esferas de vidro moldado. No Fleur de Lys, o famoso chef Hubert Keller leva toda a sutileza da cozinha francesa contemporânea para o Mandalay. Um sótão com 12.000 garrafas de vinho, com uma mesa da adega master privada, contempla a sala de jantar principal, com paredes de 9 metros de pedras refinadas que sobem do piso do restaurante ao teto de madeira em relevo. No restaurante Aureole, o comando é de Charlie Palmer, consagrado como o “Melhor Chef” de Nova York pela James Beard Foundation. No Aureole, você também encontrará vinhos raros, americanos e franceses, junto com uma vasta lista de vinhos do mundo inteiro. Desde 1999, o restaurante recebe o Grande Prêmio da Wine Spectator por seu programa de vinhos.

Em 2006, o Aureole conquistou o prestigioso prêmio pelo ilustre Wine Service, o equivalente ao Oscar no setor alimentício mundial.

Mandarin Ser considerado um dos hotéis mais luxuosos de Las Vegas quer dizer muito, pelo altíssimo nível da hotelaria local. A arquitetura avançada do interior do Mandarin foi criada por Adam D. Tihany, fundindo a elegância contemporânea com a delicadeza das influências asiáticas. Também foi agraciado com o AAA Five Diamond Award, símbolo de excelência na indústria hoteleira. Menos de 1% dos mais de 31 mil aprovados pela AAA nos Estados Unidos, Canadá, México e Caribe receberam essa condecoração. Os hotéis AAA Five Diamonds são aqueles definidos como estabelecimentos com acomodações de primeira classe, que demonstram características de luxo e sofisticação.

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O spa do Mandarin Oriental é um oásis urbano, considerado o melhor de Vegas. Ele ocupa simplesmente dois andares do hotel. O design deslumbrante cria um ambiente propício para uma experiência sensorial completa, de corpo e alma. Projetado para refletir o elevado nível do luxo presente em toda a rede mundial do Mandarin Oriental, os hóspedes são convidados a uma jornada de introspecção e rejuvenescimento em cada visita ao spa. Os tratamentos são proporcionados em suítes privativas. O spa do hotel recebeu condecoração Five-Star da Forbes.

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O restaurant francês Twist, cuja extraordinária cozinha é comandada por Pierre Gagnaire, está localizado no vigésimo terceiro andar e é sem dúvida outro grande destaque. Gagnaire é um dos chefs mais celebrados do mundo, com três estrelas do Michelin, especialista na arte de combinar sabores e texturas da forma mais inesperada. Cada prato deslumbra os sentidos através da cozinha clássica francesa, porém com toques modernos, resultando em combinações exuberantes. O local apresenta também um wine loft suspenso, ao qual se chega através de uma linda escadaria inteiramente de vidro.

MGM Grand A entrada no MGM Grand já faz o hóspede se sentir como uma celebridade e parte de algo muito especial. Se hospedar na área reservada do hotel é ser envolvido por luxo a todo instante, e atendido de forma primorosa 24 horas por dia.

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O MGM Grant reservou os andares mais altos para seus lofts, acomodações de até três andares extremamente luxuosas, cujas diárias chegam aos 33 mil dólares. Verdadeiros santuários de elegância e design, são inteiramente envidraçados, com área total variando de 130 a até mais de 550 metros quadrados. Os balcões externos oferecem piscinas com hidromassagem e área do tipo lounge. A poucos passos dessas acomodações especialíssimas, o hóspede tem à sua disposição uma exclusiva sala de ginástica state-of-the-art, uma biblioteca e uma cozinha completa. Destinados à acomodação dos hóspedes mais sofisticados, os lofts são atendidos por um serviço personalizado, proporcionado por um staff de primeiríssima.

Por todo o diferencial oferecido, o MGM Grand também é detentor de um prêmio AAA Five Diamond.

Com mais restaurantes agraciados com o prêmio AAA Diamond do que qualquer hotel do mundo, as opções culinárias atenderão a qualquer tipo de paladar, sempre com muito estilo. O destaque é o especialíssimo Joel Robuchon, que leva o nome do legendário chef que o comanda. Oferece a tradicional culinária francesa em um ambiente que evoca a Paris de 1930. Os hóspedes podem escolher entre variados tipos de menus degustação. A cozinha do Robuchon é tão vibrante e precisa que torna seus pratos memoráveis nos mínimos detalhes. Não à toa, o mestre é detentor dos prêmios Michelin Three Star, Forbes Five Star e AAA Five Diamond.

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Venetian / Palazzo O hotel se tornou uma das grandes atrações de Las Vegas. The Venetian recria a paisagem de Veneza: a torre e parte da praça de São Marcos, o Palácio dos Doges, um canal com gôndolas. É um ponto turístico obrigatório da cidade. A atenção aos detalhes na reprodução da romântica cidade italiana é impressionante. As pedras foram envelhecidas, as estátuas e monumentos são cópias idênticas de suas contrapartidas italianas, os seguranças utilizam o mesmo uniforme da guarda veneziana. O lobby e a área de entrada para as lojas têm os tetos decorados com pinturas a mão, reproduções de arte italiana. Com muito mármore, colunas e arcos imponentes, é sem dúvida uma obra arquitetônica das mais impressionantes.

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O Palazzo e o Venetian estão interligados, e ambos oferecem muito luxo, com suas imensas penthouses com mais de 740 metros quadrados, que incluem banheiras Jacuzzi e piscinas privadas, área de longe com vista para as piscinas do Palazzo, sala de fitness particular, saunas seca e úmida, mais de 25 televisores, sala de massagem, um Media Room equipado com vídeo game, karaokê, DVD e piano Steinway, quatro quartos (duas suítes máster), sala, 4 banheiros e computadores Mac. Entre os serviços, um mordomo particular e transporte em um Rolls-Royce.

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Juntos, o Palazzo e o Venetian oferecem mais de 30 restaurantes. Entre eles, os h贸spedes podem saborear as cozinhas de Emeril Lagasse, Luciano Pellegrini, Mario Batali, Thomas Keller, David Burke e Charlie Trotter, cujo Restaurante Charlie recebeu o pr锚mio Best of the Best da Robb Report.

Wynn / Encore A torre do Encore é mais alta que a do Wynn, mas são praticamente idênticos, e interligados. Como afirma o interior designer Roger Thomas, responsável pelo planejamento visual, o Encore seria a irmã mais nova do Wynn. Ambos pertencem ao magnata Steve Wynn.

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Quem passa pelo lado de fora do Wynn se deslumbra com a fachada toda de vidro, e quem tem o privilégio de se hospedar fica ainda mais impressionado. O hotel contempla desde uma grande loja exclusiva da Ferrari até uma coleção de arte que inclui obras de Picasso, Van Gogh e Matisse.

Além de 22 restaurantes, o hotel dispõe de nightclubs e lounges com várias opções de entretenimento.

O Wynn é um dos hotéis mais luxuosos do mundo, e acumula prêmios importantes: AAA Five Diamond, Mobile Five Star e Forbes Five Star.

O Wynn, inclusive, fez história no Prêmio Forbes, vencendo em todas as categorias – hotel, restaurante e spa – por dois anos consecutivos.

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O restaurante Bartolotta, conduzido pelo chef Paul Bartolotta, produz uma comida italiana autêntica, das melhores que se pode provar fora da Itália. Determinado a realizar exatamente isso, Bartolotta conseguiu, por exemplo, que seus peixes sejam não somente ultra frescos, como venham diariamente do Mediterrâneo diretamente para a sua cozinha.

A área de piscina é um lugar bastante badalado, para ser visto, tanto na parte principal como na seção de topless, atrás do bar. As cabanas do Wynn são das mais impressionantes de Las Vegas, dispondo de iPods e TVs.

Para ela Para ele

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As datas comemorativas, evidentemente, são muito exploradas pelo comércio. São grandes ocasiões que aquecem (e muito) o movimento do setor. Mas, acima de tudo, são momentos especiais, em que as pessoas têm a oportunidade de manifestar afeto e amor. No Dia dos Namorados, em especial, as demonstrações podem ir além, com casais que, em arroubos de paixão, manifestam seu sentimento através de um presente de qualidade, mais sofisticado, sempre com o objetivo de declarar seu amor à alma gêmea.

Para facilitar a vida dos apaixonados de plantão, reunimos sugestões de presentes de bom gosto, alguns extravagantes, outros inusitados, para ele ou ela.

Mรกquina fotogrรกfica Leica X1 WHERE? Shopping Cidade Jardim HOW MUCH? R$ 6.300,00

Sapatos Charlotte Olympia WHERE? Villa Daslu HOW MUCH? De R$ 2.580,00 a R$ 3.880,00

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Pulseira Hermes WHERE? Shopping Cidade Jardim HOW MUCH? A partir de R$ 2.500,00

Perfume Acqua di Gioia - Giorgio Armani WHERE? Shopping Iguatemi S達o Paulo Shopping Market Place S達o Paulo HOW MUCH? R$ 278,00 (50 ml) e R$ 335,00 (100 ml)

Tote Bag em Couro Vermelho Burberry WHERE? Shopping Iguatemi

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HOW MUCH? R$ 3.995,00

Lancha de controle remoto para esquiar WHERE? www.hammacher.com/Product/11838 HOW MUCH? $ 17,000

Cafeteira Nespresso Pixie WHERE? Shopping Cidade Jardim Shopping Iguatemi HOW MUCH? A partir de R$ 790,00

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Bolsa Proenza Schouler PS1 WHERE? Villa Daslu HOW MUCH? Em torno de R$ 6.000,00

Cron贸grafo Tiffany masculino, da linha Atlas, em a莽o WHERE? Shopping Iguatemi Shopping Cidade Jardim HOW MUCH? R$ 32.230,00

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Casual wear Missinclof WHERE? Shopping Cidade Jardim Shopping Pรกtio Higienรณpolis HOW MUCH? Jaqueta de camurรงa com pele (R$ 1.980,00) Vestido camelo de malha (R$ 412,00) Camisa com capuz (R$ 495,00)

iPad 2 WHERE? www.apple.com/br HOW MUCH? A partir de R$ 1.649,00

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Tiffany Locks - Pingentes de cadeado em diversos tamanhos e modelos WHERE? Shopping Iguatemi Shopping Cidade Jardim HOW MUCH? A partir de R$ 510,00

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Pacote Dia dos Namorados – Hotel Fasano WHERE? Rua Vittorio Fasano, 88 HOW MUCH? A partir de R$ 2.150,00

Jacqueta de camurรงa marrom Carolina Herrera WHERE? Shopping Cidade Jardim HOW MUCH? R$ 3.600,00

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Joias Lydia Leão Sayeg WHERE? Casa Leão Joalheria HOW MUCH? Colar mandala de ouro branco 18k com ametistas – R$ 5.100,00 Par de abotoaduras de ouro branco 18k com ametistas – R$ 4.000,00

Rel贸gio Hublot WHERE? Shopping Iguatemi HOW MUCH? Pre莽o sob consulta.

Sapato Ferragamo Giordano WHERE? Shopping Cidade Jardim Shopping Iguatemi HOW MUCH? R$ 1.890,00

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Colete de pelo sintĂŠtico Kosii para Misturinha WHERE? Shopping Iguatemi SĂŁo Paulo Shopping Market Place HOW MUCH? R$ 907,00

Processador Kitchen Aid WHERE? Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1241

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HOW MUCH? R$ 1.290,00

Cardigan de Caveirinha da 284 WHERE? Shopping Cidade Jardim Shopping Higien贸polis HOW MUCH? R$ 249,00

Davidoff Champion WHERE? www.sacks.com.br HOW MUCH? A partir de R$ 132,00

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As sugest천es de presentes aqui apresentadas foram pesquisadas pela equipe da Estilo Jardins & Around, sob a supervis찾o da personal shopper Manu Ferreira.

L’Église Saint-Germain-de-Prés, Paris.

A igreja mais antiga de Paris (século XI) está entre as mais apreciadas.

O seu nome evoca todo o romance da RIVE GAUCHE e do Quartier Latin

RIVE GAUCHE de Victor Hugo

Je sors... boire um verre à Saint-Germain-des-Prés O amor faz-nos pensar, viver e acreditar. Aquece o coração, um raio a mais de glória, e esse raio é a felicidade. (Victor Hugo)

Direção Criativa: Andrea Funaro Fotos: Dimas Schittini

Vestido e bolsa Dior Joias Cecilia Porto

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Le Café de Flore – Do outro lado do adro (área em frente à igreja), na Place SaintGermain-des-Prés, um dos cafés mais históricos e famosos do Quartier Latin

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Vestido Versace Joias Bulgari

Vestido Roberto Cavalli Bolsa Bulgari Piton

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Vestido Roberto Cavalli Botas Sergio Rossi

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Vestido Francesca sur Prise Joias Parentesi bulgari

Colar e Anel Cecilia Porto Vestido Francesca sur Prise

BMW JAZZ FEST IVAL 124

Classe, estética, elegância e sofisticação A marca alemã traz de volta ao circuito cultural brasileiro grandes expressões internacionais do jazz

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“O nosso slogan da BMW é o puro prazer de dirigir, mas nós queremos ir além deste puro prazer de dirigir, nós queremos trazer o prazer de escutar, de sentir, de vibrar”. Foi desta forma que Jörg Henning Dornbusch, diretor presidente do BMW Group Brasil, anunciou a primeira edição do BMW Jazz Festival, a ser realizado no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, de 10 a 12 de junho. A organização do festival era um sonho antigo da filial brasileira da montadora alemã, frequentemente envolvida mundo afora em eventos ligados a arte, música, moda, arquitetura e design.

Para este grande evento, que entra para o calendário cultural do Brasil a partir deste ano, o BMW Group Brasil convidou Monique Gardenberg, da Dueto Produções, responsável pela concepção dos extintos Free Jazz e Tim Festival, o jornalista Zuza Homem de Mello, o músico e produtor musical Zé Nogueira e o produtor musical Pedrinho Albuquerque.

“Acreditamos que o gênero musical do jazz possui enorme sinergia e diversos atributos em comum com a marca BMW, como a classe, a elegância, a sofisticação, a estética e a orientação cultural”, explica Dornbusch.

Ao todo dez atrações irão se revezar no Auditório do Ibirapuera, apresentando o melhor do jazz clássico e atual. Entre elas estão os saxofonistas Wayne Shorter, Joshua Redman e Billy Harper, a cantora Sharon Jones, mais nova diva da black music americana, o compositor e baixista norte-americano Marcus Miller, a Orkestra Rumpilezz, principal representante da música brasileira no line-up do festival, que mistura jazz e ritmos afro-brasileiros em formato de big band, a Funk Off Brass Band, banda marcial italiana de sopro e percussão, o grupo Madison Bumblebees of Winnsboro, diretamente da Carolina do Sul, o contrabaixista Renaud Garcia-Fons e o pianista norueguês Tord Gustavsen.

O BMW Jazz Festival ainda traz à capital paulista workshops com as principais atrações e uma programação ao ar livre (e gratuita) no parque, que inclui shows e sessões de cinema com filmes relacionados ao estilo musical. O espaço onde antes funcionava a cantina do auditório, no subsolo do edifício, se transformará em um club, para receber, a partir das 19 horas, algumas atrações brasileiras.

Com a promessa de ser um dos mais primorosos e completos festivais de jazz de todos os tempos no Brasil, o BMW Jazz Festival vem ocupar uma lacuna deixada pelos Free Jazz e Tim Festival, e tem tudo, como destaca o presidente do Grupo BMW, para “resgatar a cultura do jazz, contribuindo para o fortalecimento do gênero no país”.

Jörg Henning Dornbusch, presidente do Grupo BMW

Confira a entrevista exclusiva que Jörg Henning Dornbusch, presidente do Grupo BMW, concedeu à Estilo Jardins & Around.

Apesar de contar com todo o know how de um Zuza Homem de Mello, você, como apaixonado por jazz, resistiu à tentação de indicar alguns de seus músicos prediletos?

A princípio, realmente, quis indicar um ou outro, mas não podemos confundir paixão com razão. Nesse primeiro BMW JAZZ FESTIVAL a curadoria procurou escolher a dedo os artistas e, é claro, discutimos as opiniões em grupo. Entretanto, da minha parte, fiquei muito feliz em saber que o Marcus Miller, do qual sou grande admirador, fará parte do evento aqui conosco.

Você comentou na imprensa que “o jazz possui enorme sinergia e diversos atributos em comum com a marca BMW, como a classe, a elegância, a sofisticação, a estética e a orientação cultural”. Como fica o aspecto improviso?

O aspecto improviso possui sinergia com a criação.

Os grandes músicos de jazz possuem uma disciplina e conhecimentos de harmonia incríveis. Essa disciplina é que gera a liberdade de poder criar e de improvisar, pois dominam a essência da música. Traduzindo para a BMW, essa disciplina propicia aos nossos designers a liberdade de criar e de improvisar, mas tendo sempre como pano de fundo o conhecimento técnico profundo de sua arte.

Existem planos de a homenagem a Miles Davis, através do Tutu Revisited, ser lançada em DVD? A BMW negociou os direitos de transmissão do evento para a TV por assinatura?

Não, o evento não será transmitido.

Algum motivo para o festival ser predominantemente instrumental, com apenas uma cantora?

Não existe um motivo específico, mas não podemos esquecer que o grupo Zion Harmonizers é composto por vocalistas de tradição Gospel.

O elenco de músicos por si só já torna o BMW Jazz Festival imperdível. Que outras atrações o evento pretende oferecer ao amante de jazz?

Iremos oferecer uma programação gratuita no domingo, dia 12/06, que inclui show da Sharon Jones & The Dap-Kings, e uma sessão de cinema a céu aberto sobre gêneros do jazz, bem como workshops para estudantes de música.

A BMW já promove festivais de jazz em outros países?

Temos conhecimento de que a BMW na Alemanha promove um evento anual, o BMW Jazz Awards, que promove um concurso entre artistas amadores. Inclusive, temos interesse em oferecer uma parceria ao evento da Alemanha e convidar o vencedor do concurso de lá para participar do BMW Jazz no Brasil, futuramente.

Sendo boa a receptividade do evento este ano, a BMW pretenderia tornar este um festival de jazz permanente? Sempre em São Paulo?

Neste mês anunciamos também o evento no Rio de Janeiro, logo após as apresentações em São Paulo, que acontecerá no Oi Casa Grande. A nossa vontade é tornar o BMW JAZZ um evento referência no estilo musical no país, com periodicidade anual e não somente em SP. Para isso precisamos avaliar muito bem os resultados e a sua repercussão, que até o momento vem sendo muito positiva.

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Entre as atrações do BMW Jazz Festival estão os saxofonistas Wayne Shorter, Joshua Redman, e Billy Harper, a cantora Sharon Jones, mais nova diva da black music americana, o compositor e baixista norte-americano Marcus Miller, Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, principal representante da música brasileira no line-up do festival, que mistura jazz e ritmos afro-brasileiros em formato de big band, a Funk Off Brass Band, banda marcial italiana de sopro e percussão, Zion Harmonizers, o mais antigo grupo vocal gospel norte americano, o contrabaixista Renaud Garcia-Fons e o pianista norueguês Tord Gustavsen.

Conheça melhor cada um deles.

Billy Harper Quintet Membro de uma geração de saxofonistas tenores influenciados por John Coltrane, Billy Harper é um dos poucos que se alimentou da obra de seu mestre sem simplesmente imitá-la. Músico de extrema habilidade e elegância, é figura de destaque em qualquer contexto do jazz e possui vasto conhecimento harmônico.

Dono de uma criatividade extraordinária, sua música se conecta diretamente com suas raízes no gospel e blues. Com Gil Evans, Max Roach, Thad Jones, Mel Lewis, Lee Morgan, Art Blakey and the Jazz Messengers e o seu próprio grupo, o Billy Harper Quintet, fez shows pela Europa, África, Ásia e Estados Unidos.

Com onze discos lançados na carreira, Harper hoje se divide entre as apresentações com o seu quinteto e a vida acadêmica como professor de música na Faculdade de Livingstone e na Universidade de Rutgers.

Wayne Shorter

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Foto: Henry Leutwyler

Reconhecido como um dos mais importantes saxofonistas e compositores da história do jazz e da música moderna, o americano Wayne Shorter ganhou nove dos 13 Grammy a que foi indicado. Hoje, continua a impressionar o público com seu quarteto e com seu projeto sinfônico, criando algumas das músicas mais poderosas de sua prolífica carreira. Shorter se envolveu definitivamente com a música aos 15 anos de idade, quando começou a tocar o clarinete. Aos 17, migrou para o sax tenor e rapidamente começou a chamar atenção em Manhattan, Nova York, cidade vizinha a Newark, onde nasceu e foi criado. Em 1959, aos 27 anos, passou a integrar o Art Blakey’s Jazz Messengers e, pelos seus dotes de compositor, foi promovido rapidamente ao cargo de diretor musical do grupo. Quando Shorter se juntou à banda de Miles Davis, em 1964, suas músicas foram essenciais na definição da sonoridade daquele quinteto clássico, que incluía ainda Herbie Hancock, Ron Carter e Tony Williams. Mesmo enquanto gravava com maestria o seu projeto solo, pelo selo Blue Note, ele continuou a trabalhar com Davis.

Quando acompanhou o trompetista em suas incursões pelo jazz elétrico, adotou o sax soprano como segundo instrumento. Nas palavras de Davis, “Wayne é um compositor de verdade. Ele sabe que a liberdade na música é conhecer as regras para depois entortá-las ao seu próprio gosto e satisfação”. Shorter fundou em 1970, com o tecladista Joe Zawinul, o grupo Weather Report, onde realizou trabalhos bem-sucedidos artística e comercialmente, como o disco de ouro Heavy Weather, de 1977. Nos anos 80 e 90, o saxofonista trabalhou em diversas trilhas sonoras e emprestou o seu talento à música pop de Milton Nascimento, Steely Dan, Joni Mitchell e Carlos Santana, entre outros. Em 2001, começou a excursionar com um elenco novato, composto pelo pianista Danilo Perez, o baixista John Patitucci e o baterista Terri Lyne Carrington, todos artistas celebrados e líderes de suas próprias bandas. Com eles, levou dois prêmios Grammy pelos discos Alegria (2003) e Beyond the Sound Barrier (2005). Em 2007, Shorter foi aclamado mais uma vez ao revelar o seu novo repertório sinfônico, que incluía releituras e material novo, apresentando-se com algumas das melhores orquestras do mundo, como a Filarmônica de Los Angeles e a Orquestra Real do Concertgebouw.

Foto: Lucas Azevedo

Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz Atribuindo à ancestral música baiana uma roupagem harmônica moderna, o maestro, compositor, arranjador e saxofonista Letieres Leite criou a Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz (com K, como no original grego). O grupo de percussão e sopro tem suas composições e arranjos concebidos a partir das claves e desenhos rítmicos do universo percussivo baiano. Com as composições inspiradas na cultura rítmica do centro de Salvador, nos toques de orixás da música sacra afro-baiana, em grandes agremiações percussivas, como o Ilê Aiyê, Olodum e em sambas do Recôncavo, a banda apresenta sensibilidade rítmica e influência jazzística em formato de big band. A Orkestra, formada por cinco percussionistas e 15 músicos de sopro, tem em seu nome a representatividade dos três atabaques do candomblé: o Rum, o Rumpi e o Lé, acrescido do ZZ, de Jazz. Com duas indicações ao Prêmio da Música Brasileira nas categorias Revelação e Melhor Grupo, a Rumpilezz já recebeu no palco grandes nomes da música nacional e internacional, como Ed Motta, Armandinho Macêdo, Toninho Horta, Stanley Jordan, Retrofoguetes e Max de Castro.

Foto: Laura Hanifin

Sharon Jones & The Dap-Kings Há dez anos na estrada, Sharon Jones & The Dap-Kings lançou em abril de 2010 seu quarto disco, I Learned the Hard Way, que chegou ao 15º lugar da parada Top 200 da Billboard americana e já superou a marca de 150 mil cópias vendidas. Os primeiros trabalhos, Dap Dippin with Sharon Jones and the Dap-Kings (2002) e Naturally (2005), receberam atenção imediata de entusiastas, DJs e colecionadores, mas o álbum que elevou o grupo a outro patamar foi o celebrado 100 Days, 100 Nights (2007), que vendeu mais de 100 mil exemplares. Dona de uma voz poderosa, a ex-carcereira Sharon Jones foi descoberta somente em 1996, aos 42 anos de idade, durante uma gravação em que fazia vocais de apoio para o veterano do funk Lee Fields. Um de seus descobridores, o produtor e baixista Gabriel “Bosco Mann” Roth, depois de produzir diversas faixas-solo da cantora, fundou alguns anos mais tarde o selo Daptone Records e, em seguida, a banda que passaria a acompanhá-la, o Dap-Kings. Composto por nove músicos, o conjunto ganhou reconhecimento mundial ao gravar seis das onze faixas de Back to Black, disco de maior sucesso de Amy Winehouse, que os convidou para tocar em sua turnê norte-americana, em 2007. A devoção de Sharon Jones & The Dap-Kings ao soul e o funk dos anos 1960 e 1970 fica evidente na sonoridade clássica apresentada pelo grupo, que resgata com propriedade, através de canções originais, a era de ouro da música produzida pelos lendários selos Motown e Stax. Uma boa parte deste resultado se deve ao fato de a banda evitar ao máximo o uso da tecnologia digital em favor de métodos de gravações analógicas.

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Joshua Redman O premiado saxofonista Joshua Redman é um dos mais importantes artistas do jazz a ter surgido nos anos 90. Filho do lendário saxofonista Dewey Redman, resolveu tirar um ano sabático em Nova York em 1991 para se dedicar exclusivamente à música. Em pouco tempo se viu totalmente imerso na cena de jazz nova-iorquina, apresentando-se com alguns dos mais importantes músicos de sua geração: Peter Bernstein, Larry Goldings, Kevin Hays, Roy Hargrove, Geoff Keezer, Leon Parker, Jorge Rossy e Mark Turner, entre outros. Cinco meses após a mudança, sua decisão se mostrou acertada quando venceu o conceituado concurso Thelonious Monk International Saxophone Competition. Logo estava gravando e excursionando com grandes mestres do jazz, como seu pai, Jack DeJohnette, Charlie Haden, Elvin Jones, Joe Lovano, Pat Metheny, Paul Motian e Clark Terry. De lá pra cá, lançou mais de dez discos solo, incluindo Momentum e Back East, indicados ao Grammy de 2005 e 2007, respectivamente, e tocou com artistas do calibre de Chick Corea, Brad Mehldau, Brian Blade, Dave Brubeck, Herbie Hancock, The Dave Matthews Band, B.B. King, Yo Yo Ma, Branford Marsalis, Christian McBride, John Medeski, The Rolling Stones, John Scofield, McCoy Tyner e Stevie Wonder, entre outros.

Funk Off Brass Band A Funk Off Brass Band é uma banda marcial italiana de sopro e percussão, composta por quinze integrantes, liderada pelo maestro Dario Cecchini, que, além de tocar saxofone, compõe e arranja as canções do repertório. O grupo destacou-se na cena musical contemporânea ao apresentar releituras do folk de Nova Orleans e da Itália, numa fusão de funk, soul, jazz e R&B, reverberando a influência da escola de George Clinton, Maceo Parker, James Brown e Frank Zappa.

Cecchini e seu séquito fazem apresentações entusiasmadas, embaladas por coreografias irreverentes. Com participações marcantes nos principais festivais de jazz ao redor do mundo, como o de Vitoria, Montreaux, Londres, Viena e Istambul, a Funk Off lançou em 2010 seu quarto disco, Una Banda Cosi, que sucedeu Jazz On (2007), Little Beat (2004) e Uh Yeah (2001).

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Um músico versátil e requisitado como Marcus Miller costuma estar envolvido em diversos projetos ao mesmo tempo. Atualmente, o multi-instrumentista – primariamente baixista – divide-se entre a composição de trilhas sonoras, gravações em estúdio e o celebrado projeto Tutu Revisited, criado originalmente como uma apresentação única para fechar a mostra We Want Miles, em Paris, em 2009. Miller foi um personagem importante na história de Miles Davis ao produzir e compor a maioria das músicas – além de tocar diversos instrumentos – do seminal Tutu (1986), disco que venceu o Grammy e tornou-se um marco da última fase da carreira do trompetista. A faixa-título, composta em homenagem ao bispo sul-africano Desmond Tutu, vem a ser um dos últimos clássicos do jazz, regravada por nomes importantes da música, como Al Jarreau & George Benson, The Manhattan Transfer, Cassandra Wilson e S.M.V. (Stanley Clarke, Miller e Victor Wooten). No entanto, até agora ninguém havia feito uma releitura das outras músicas do disco, onde a beleza crua do trompete de Davis soa entre um mar de sintetizadores, baterias eletrônicas e teclados (todos tocados por Miller). Quando foi convidado a fazer o show em tributo ao disco, o músico hesitou porque, segundo suas palavras, “uma coisa universalmente compreendida sobre Miles Davis é que ele nunca olhou para trás”. Por outro lado, sentiu-se instigado a homenagear o trompetista e começou a se perguntar como poderia apresentar aquela música de forma revigorada. Compreendeu que a melhor solução seria convidar músicos jovens para acompanhá-lo.

No time formado por Miller, o camisa dez é o trompetista sensação Sean Jones, de 32 anos, que tem cinco discos na bagagem e a autoconfiança necessária para assumir no projeto o lugar de Davis. Para a bateria, convocou Louis Cato, de apenas 23 anos, que tocou

Foto: Rosaria Macri

Marcus Miller

com Norah Jones, Roy Hargrove e Bilal, entre outros.

Frederico Gonzalez Pena, um músico de técnica apurada que fez parte da banda de Me’Shell NdegéOcello, assumiu os teclados, e Alex Han, um promissor instrumentista de 22 anos, descoberto por Miller, o sax alto.

Dono de dois prêmios Grammy e com nove discos lançados (seis de estúdio e três ao vivo) em sua carreira solo, Marcus Miller é um músico de técnica singular e está entre os mais talentosos e inovadores baixistas do mundo. Seu nome aparece nos créditos de trilha sonora de diversos filmes e nos encartes de mais de 500 discos, dos mais variados estilos: rock (Eric Clapton e Donald Fagen), jazz (George Benson, Dizzy Gillespie, Joe Sample, Wayne Shorter e Grover Washington, Jr.), pop (Roberta Flack, Paul Simon e Mariah Carey), R&B (Aretha Franklin e Chaka Khan), hip hop (Jay-Z e Snoop Dogg), blues (Z.Z. Hill), new wave (Billy Idol), smooth jazz (Al Jarreau e Michael Franks) e ópera (colaborações com Kenn Hicks e Kathleen Battle).

Renaud Garcia-Fons

Foto: Jan Scheffner

Talvez o mais impressionante contrabaixista do mundo, Renaud Garcia-Fons tem como marcas registradas a virtuosidade arrebatadora, o senso melódico mediterrânico e o som singular que tira com o arco. Estudante particular do lendário baixista sírio François Rabatth, Garcia-Fons não é apenas influenciado pela música clássica e o jazz, mas também pela música flamenca, celta, andaluza, africana, latino-americana, arábica e índica. Inovador ao adicionar uma quinta corda ao contrabaixo, sua criatividade única também resultou em inúmeras parcerias bem-sucedidas com nomes celebrados do jazz americano e europeu, como Rabih Abou-Khalil, Michael Riessler, Dhafer Youssef, Nguyên Lê, Gérard Marais, Pedro Soler, Cheb Mami e Michel Godard. Em janeiro de 2011, Garcia-Fons lançou o décimo álbum de sua discografia, Mediteranées, onde, inspirado por suas raízes espanholas e italianas, explora os sons e a música do Mediterrâneo.

Zion Harmonizers Mais antigo grupo vocal gospel em atividade nos EUA, o Zion Harmonizers foi criado em Nova Orleans, em 1939. Um dos principais representantes da velha escola do gospel americano, o grupo já participou dos principais festivais de jazz nos EUA e excursionou 22 vezes pela Europa.

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Foto: Hans

Tord Gustavsen Trio O pianista norueguês Tord Gustavsen já era um artista importante na cena de jazz de seu país antes de iniciar sua carreira solo e ganhar reconhecimento mundial pela contribuição ao gênero, como instrumentista e compositor. Com quatro discos lançados, Changing Places (2003), The Ground (2005), Being There (2007) e Restored, Returned (2009), pelo qual venceu o Grammy norueguês, o Tord Gustavsen Trio já rodou o mundo com a sua música, que combina elementos do folk escandinavo, sons do Caribe, blues e cool jazz. Sua forma de colocar o jazz para conversar com temas reflexivos nórdicos traz à tona um som intrigante no cenário musical contemporâneo.

Seu trio é formado pelo baterista Jarle Vespestad e o contrabaixista Mats Eileirtsen, dois dos mais requisitados músicos de jazz da Escandinávia, ambos envolvidos em diversos projetos paralelos.

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