Revista Egito ProduçãoMultimídia - 1A

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Uma viagem pelo impĂŠrio perdido


sumário

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ENTREVISTA:

A bruxa Nayara Leite

EGITO: O início do império

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ARTE EGÍPCIA


14 OS DEUSES E

SEUSTEMPLOS

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QUEM SÃO OS FARAÓS

25 CINEMA: A Múmia

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A GRANDE PIRÂMIDE


ENTREVISTA:

A bruxa Nayara Leite

1 - Por que o interesse pela cultura egípcia?

Não sei explicar um porquê. É uma questão sensitiva. Desde a primeira vez que ouvi falar no Egito eu me identifiquei, é como se eu relembrasse algo que vivi no passado, é como se eu tivesse uma vaga lembrança de quem eu fui em reencarnações passadas.

2 - Qual relação da cultura egípcia em sua vida nos tempos atuais?

O envolvimento que tenho com a cultura egípcia é na música e na religião.

3 - Qual sua crença? E como você trata a questão religiosa, qual sua relação com a divindade? Existem locais de estudo?

Sou pagã. Para os leigos, sou bruxa. Eu conheci a bruxaria através da magia egípcia em 2006. Meu primeiro contato com

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o outro mundo foi com Hathor, a deusa egípcia da música e da alegria. Minha família é toda católica, então fui criada como tal, mas ia por livre espontânea pressão! (risos) Nunca me identifiquei com a religião cristã. Apesar de ser inclusive crismada, eu morria de preguiça pra falar a verdade. Achei que eu fosse atéia, ou alguém insensível que não é capaz de sentir nenhuma força divina, até que um dia fiz com uma amiga um ritual de magia egípcia e ela me apresentou Hathor, a qual sinto a presença até hoje. Minha relação com a divindade, bom, são várias divindades. Hathor para mim é uma mãe, uma guardiã. Eu sei que existem grupos que cultuam apenas a magia egípcia, mas participei por 7 anos de uma tradição de xamanismo celta, que tinha como principal o panteão celta, mas que trabalhavam também com deuses nórdicos, egípcios e indianos.

Então devido a esse contato com o xamanismo celta eu acabei me conectando mais profundamente com essas divindades, e minha relação é de respeito, confiança... São meus guardiões e guias.

4- Como é seu dia-a-dia? Existem celebrações, orações, mantras, rituais?

Meu dia-a-dia é comum, como o de uma pessoa normal. Mas todo bruxo tem celebrações sazonais e de transição com a lua. Eu tenho muita conexão com a Lua Cheia, mas confesso que depois que sai da tradição eu fui deixando de seguir tudo bonitinho. Temos vários rituais e mantras, mas como fui sacerdotisa da tradição celta que participei, eu acabei me acostumando a seguir os mantras da tradição, que no fim das contas é tudo luz, e apenas isso.

5- O que quer dizer Sat-Ra?

Sat-Ra é meu nome artísti-


co. Sat é filha e Ra é o Deus Sol. Como eu disse, Hathor foi meu primeiro contato com o panteão egípcio, e logo em seguida soube de sua mitologia. Resumidamente, Ra estava triste com os humanos que o rejeitavam. Ele estava tendo muitos problemas com tais grupos que criou Sekhmet, a deusa leoa da guerra e da fúria. Ra enviou Sekhmet para destruir quem estava rebelando contra ele, mas Sekhmet gostou muito do gosto do sangue, e começou a dizimar toda população. Ela perdeu o controle e nem Ra sabia mais como detê-la. Então, Ra mandou que dessem a Sekhmet para beber cerveja pintada de vermelha, e dizer que era o sangue daqueles que ela havia matado. Ela rapidamente bebeu todo o líquido e ficou tonta... Só aí Ra conseguiu voltar a ter poder sob ela e a transformou em Hathor, a deusa vaca da alegria, da música, da dança e da cerveja. É uma deusa calma, mãe, tranquila, serena. Bom, eu sou sagitaria-

na, meu signo chinês é dragão e meu planeta regente é Júpiter, ou seja, sou uma pessoa de extremos. Minha vida sempre foi 8 ou 80, então me identifiquei demais com a deusa, pois Sekhmet é a fase 80 da tranquila Hathor, é seu lado sombrio. Eu procuro ser Hathor o tempo todo em minha vida, mas de vez em quando eu perco a cabeça e volto a ser Sekhmet.

6- Fale sobre seus desenhos.

Ah, sim! Eu adoro desenhar! Desenho desde os meus 9 anos, 8 não lembro bem. Sempre desenhei personagens da Disney e animais, nunca me arrisquei a desenhar humanos, até que um dia comecei a fazer técnico em artes visuais e me vi obrigada a desenhar humanos. Qualquer desenho que eu fazia, principalmente de homem, eu o transformava em egípcio. Parece que está no sangue mesmo. Eu conseguia transformar um europeu em egípcio! Mas é verdade! (risos)

6- Como é a música egípcia?

A música egípcia é bem característica. Ela é bem dançante e sensual, mas ao mesmo tempo é sombria e envolvente. Eu já tive várias bandas, todas de metal, claro! Mas duas delas foram de música própria e ambas tinham temática egípcia. A Ansata eu entrei depois e o pessoal da banda já tinha essa ideia, mas egípcio mesmo estava apenas no nome da banda e alguns riffs de guitarra ou teclado. Com o fim da Ansata a vocalista principal, que inclusive foi quem me apresentou a Art, e eu criamos a Sekhem. Aí sim! Nós fizemos uma banda realmente com temática egípcia. Nossas letras, riffs, melodia, ritmo... Era uma banda de metal sinfônico bem pesada, mas com forte temática egípcia. Gravamos cd e a banda acabou! Acho que é uma maldição egípcia (risos), pois na Ansata também gravamos cd e a banda acabou! (mais risos).

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EGITO: O início do império No começo, os egípicios se ordenavam em conjuntos de comunidades patriarcais denominadas nomos. Eles eram guiados pelo chefe que se chamanava nomarca. Os nomos se juntavam em duas regiões diferentes e formavam assim reinos rivais: Alto Egito e Baixo Egito. O reino do Norte dominou o

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reino do Sul aproximadamente em 3.200 A.C, essa dominação causou a unificação do Egito no período. Menés foi o responsável pela união, e, a partir daí, começou a ser chamado de faraó. na crença egípicia o faraó era um Deus, ou pelo menos um representante dele na terra. O poder do faraó era passado de pai para

filho. O Egito pode ser dividido em três fases: o Antigo Império; Médio Império e o Novo Império. No decorrer dessas fases o Egito chegou ao seu auge, mas, a partir do séc. VII sofreu muito com invasões de outros povos e acabou por perder parte do seu brilho.


ANTIGO IMPÉRIO (3200 A.C - 2100 A.C) No decorrer, construíram-se obras de drenagem e irrigação, que garanntiam o crescimeno da agricultura. Foi nesse período que foram construídas importântes pirâmides dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, edificadas perto de Mênfis, a capital da época. Os túmulos dos faraós eram as Pirâmides, em seu interior

ficava guardado diversos objetos da majestade, como jóias, artefatos preciosos, móveis, etc. Nesse tempo, o faraó adquiriu grandes poderes, isso levou a sociedade da época a alguns conflitos: proprietários de terras e chefes de varios nomos queriam diminuir o poder do faraó, essas disputas enfraqueceram o poder político do Estado.

MÉDIO IMPÉRIO (2100 A.C - 1580 A.C) No Médio Império, os faraós restauraram o poder político no Egito e a capital passou para Tebas. Conquista de territórios encaminharam avanços para economia. O império voltaria a se

enfraquecer devido a movimentos internos que possibilitou, por volta de 1750 A.C, a invasão dos hicsos, povo nômade de origens asiáticas. Eles ficaram no Egito aproximadamente 170 anos.

NOVO IMPÉRIO (1580 A.C - 715 A.C) Inicia-se com a evacuação dos hicsos e várias conquistas de territórios. No final, ocorre movimentações internas que geram outra onda de invasões.

Com o enfraquecimento do Estado, o Egito acaba por ser conquistado sucessivamente por assírios (670 A.C), persas (525 A.C), gregos (332 A.C) e romanos (30 A.C)

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Desvendando a arte Egípcia Um breve panorama da arte de uma das mais antigas civilizaçþes do mundo 10


Os meios de representação da arte egípcia são esculturas de vulto redondo, relevo e pintura que se aplicavam em grande parte na arquitetura. Desde sempre, as peças artísticas representam o maior legado do antigo Egito, devido

sua similitude. A arte reflete os reflexos de mudanças na sociedade que apareciam em geral com objetivo religioso ou funerário. No Egito a arte foi um considerável ponto de notoriedade. Os relevos eram pratica-

dos diante a uma modelagem de luz e sombras e no mesmo momento a pintura segue linhas e cores. As silhuetas das imagens eram fixadas em paredes e as imagens modeladas na mesma. As mais importantes construções religiosas e

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as mais valiosas tumbas eram ornamentadas com relevos. As pinturas eram utilizadas em tumbas em que as pedras não tinham qualidade suficiente para o relevo, mas mesmo com essa dificuldade foram feitas grandes e geniais peças pictóricas, cujas técnicas davam maior liberdade ao artista. A ideia egípcia não se baseia na perspectiva, as imagens são traços que tem como propósito a informação. Para se entender melhor esses “diagramas” é preciso entender seus acordos, que podem ser arbitrários, como por exemplo, na leitura de mapas. A arte egípcia permite uma reprodução matematicamente exata das figuras. Constituem um arsenal de virtudes egípcias. A quantidade de elemen-

tos que aparecem nas imagens varia da informação que se tem interesse de passar. Os modelos básicos da pinturas estão olhando para direita; a cabeça sempre em perfil que contem uma meia boca; em meio a esse perfil é colocado as sobrancelhas; os ombros ocupam toda a largura; na parte da frente do corpo o alinhamento das axilas à cintura fica em perfil que recebe o seio; a vestimenta aparece comumente no peito, com a intenção de mostrar detalhes como colares, suspensórios e ombreiras. Os pés eram representados pelas partes internas, mostrando o dedão e o arco plantar. Grandes partes das esculturas aparecem com uma figura olhando para frente, com

ângulos retos no plano dos ombros. De forma geral, estão em repouso ou sentadas. A referencia orgânica das partes do corpo é pouco explorado, o que gera uma bi dimensionalidade devido a seus agrupamentos discretos. Algumas esculturas se mostram olhando para cima, talvez para admirar o sol. A arquitetura se constituía quase que na totalidade em construções religiosas, que unem considerações simbólicas e exclusivamente funcionais. As construções funerárias(pirâmides, mastabas e tumbas) estabelecem características simbólicas em templos de temas aparentemente claros. Esse valor simbólico se mostra nas plantas e ilustrações dos tempos, e também na decoração das paredes e tetos.

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OS DEUSES E S

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SEUSTEMPLOS

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Deuses Todo povo egípcio era politeísta, ou seja, acreditavam em uma variedade de deuses e deusas de seu enorme panteão, os quais se relacionavam com a colheita, abundância, vitória nas guerras, proteção, saúde, bem-estar, justiça, morte e vida. Apesar da existência de centenas de deuses, apenas alguns eram mais venerados, por ser o deus local escolhido pelo Faraó que era a representação física daquele deus na terra. Daí o surgimento dos grandes templos e monumentos desses grandes deuses. Os deuses e deusas no Egito assumiam o nome, e em alguns casos até mesmo a forma, de um animal. Hórus é o falcão, deus do céu e rei vivo. Anúbis é o chacal, o deus dos mortos e dos embalsamares, responsável pela mumificação e quem ajudava Maat, personificação da verdade, da justiça

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e do comportamento ético, a pesar os corações dos mortos. Kheper é o escaravelho, identificado com o deus-sol Rá como criador, o representante da vida. Hathor, a deusa vaca, é uma deusa mãe ligada ao amor, fertilidade, maternidade, alegria, dança e plenitude da vida. Toth, o divino escriba dos deuses possui uma cabeça de Íbis, uma espécie de ave egípcia. Toth é o patrono da educação e da sabedoria. Osíris é o deus da fertilidade e da vida eterna e também rei do mundo dos mortos e pai de Hórus, irmão e marido de Ísis, protetora da natureza e da magia, e, assim como Hathor, está ligada a maternidade e fertilidade. Amon, o deus carneiro era um deus local protetor de Tebas, que depois se fundiu com Rá e se transformou em Amon-Rá. Bastet, a deusa com cabeça de gata

personificava a alegria e a proteção materna. Bés, deus anão, era filho de Háthor e velava pela segurança doméstica, jovialidade, fertilidade e os sonhos das crianças. Geb, deus da terra e da vegetação era irmão e marido de Nut, deusa do céu. Khonsu (Khons) é o deus da lua, filho de Amon e da deusafalcão Mut. Néftis é protetora dos mortos, irmã de Ísis, Osíris e Set, deus do caos e das tormentas, que assassinou seu próprio irmão Osíris e lutou com seu sobrinho Hórus. Era representado por vários animais perigosos, dentre eles o hipopótamo. Shu é o deus primordial do ar e da luz solar e Sobek é o deus crocodilo, associado com a água e a fertilidade. Além de outras centenas de deuses cultuadas por milhares de egípcios em milhares de anos.


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Templos Os grandes templos e santuários lavrados em pedras se encontram mais ao sul do Egito, como em Lúxor, Karnak e o Vale dos Reis. Em frente aos templos de Karnak há ruínas que outrora foram templos funerários reais do Império Novo, cuja principal função era manter vivo o culto dos falecidos faraós. Os mais importantes templos são os de Deir el-Bahari, o Ramseum e Medinet Habu. Deir el-Bahari está tradicionalmente ligado ao culto da deusa Hathor e está quase em frente a Karnak. Nele se encontra o templo mortuário da rainha Hatshepsut que foi estruturado por várias co-

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lunas sequenciadas, parcialmente talhadas na rocha e parcialmente em terraços, projetada e implementada por seu criado real, Senemut. Pouco tempo depois, Tutmósis III construiu um complexo de templos para o culto do deus Amon e uma capela de Hathor entre duas estruturas do grande templo, tendo um quiosque chamado Djeser-menu no pátio do templo de Mentuhotepe. O grandioso Ramseum localizado no Vale dos Reis é o templo funerário de Ramsés II, um dos faraós mais poderosos de toda história egípcia. Sua estrutura interna é composta por dois pátios, uma

sala hipóstila, uma série de antecâmaras e salas secundárias, a sala da barca e o santuário. Dentre vários de seus relevos, estão representados a batalha de Qadesh, uma sangrenta batalha territorial entre egípcios e hititas. O Medinet Habu situa-se em frente a Luxor e também é um templo associado ao deus Amon. Ao lado, Ramsés III ergueu seu templo funerário e cercou ambos em uma grande muralha de tijolos. Em seu interior haviam armazéns, oficinas, edifícios administrativos e residências de sacerdotes e funcionários e parece bastante com o templo de Ramsés II.


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QUEM OS FA 20


M SÃO ARAÓS 21


Akhenaton Durante dezessete anos o Egito é reinado por Amenófis IV. Este reinado marca uma ``revolução`` na história do Egito. Amenófis IV institui a cultura monoteísta, ao invés da adoração a vários deuses que era o costume egípcio, tentou instituir o culto a um único deus: Aton, que era representado pela figura do sol. Amenófis IV

mudou seu nome para Akhenaton (que significa `servidor de Aton`), A arte ainda mantinha os aspectos dos reinados anteriores e Akhenaton a modificou, tornou-a mais descritiva e menos ``autoritárias``. A representação dos faraós sempre eram tidas como seres superiores e absolutos desde de o começo da historia do Egito, e

passaram a ser representadas de uma maneira menos formal e solene, e poses mais relaxadas, do faraó com sua esposa Nefertiti , colocando sua filha no colo, eram imagens que iam contra o costume egípcio da época. Akhenaton muda a capital do Egito, pra um lugar até então desconhecido supostamente por ele ter recebido um sinal divino, nesta região ele ordenou que fosse construída a cidade de Akhenaton (o Horizonte de Aton), que ficou pronta em 2 anos com 12km de extensão por 5km de largura, os melhores artesãos foram empregados para construir a cidade. Akhenaton se preocupava mais com a construção da cidade do que com o mantimento do império que entrava em colapso. As pessoas começavam a abandonar a cidade e voltar para suas cidades de origem, por causa das necessidades que passavam na cidade, como consequencia os ganhos da cidade diminuíam, e Akhenaton manda seu exercito destruir todas as imagens de outros deuses das cidades que causa uma serie de revoltas entre os cidadãos, ao final de seus 17 anos de reinado Akhenaton deixa um império em decadência para seu herdeiro Tutancâmon, o mais jovem faraó com apenas 9 anos.

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Tutancâmon Apos a morte de Akhenaton, o próximo faraó a assumir o poder é Tutancâmon que encontra o Egito em decadência deixado por seu pai Akhenaton. Ele então retorna com a capital do Egito para Memphis e trás de volta a religião politeísta indo contrario a Akhenaton. Tutancâmon foi o ultimo faraó da 18ª dinastia, e seu reinado foi de 10 anos. A importância atribuída para este faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada numa pirâmide no Vale dos Reis, ter

sido encontrada intacta. Nela, o arqueólogo inglês Howard Carter encontrou, em 1922, uma grande quantidade de tesouros. O corpo mumificado de Tutancâmon também estava na tumba, dentro de um sarcófago, coberto com uma máscara mortuária de ouro. O caixão onde estava à múmia do faraó também é de ouro maciço. Na tumba de Tutancâmon foram encontradas mais de cinco mil peças. Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas,

armas, etc. Durante a escavação da tumba de Tutancâmon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da Maldição do Faraó. Na parede da pirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó. Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após ter respirado fungos mortais que estavam concentrados dentro da pirâmide.

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Ramses II Ramsés, filho de Seti I com a rainha Touya, governou por aproximadamente 67 anos, construiu colossais estruturas e era considerado um grande lutador, ficou conhecido como o grande faraó por causa da batalha de kadesh, batalha no qual queria tomar posse da terra que pertencia aos Hititas. Ramses com 10 anos foi nomeado o chefe-comandante do exercito e aos 14 lutava ao lado do faraó Set em combates. Após a morte de seu pai Ramsés assume o poder se tornando o novo faraó e jurou retomar Kadesh. Com 5 anos de reinado, Ele decide tomar a cidade de Kadesh com um exercito de 20 mil homens divdidos em quatro pelotoes cada um com o nome de um deus egípcio Amon, Rá, Ptah e Seth. durante a guerra ramses vai à frente com o pelotão de amon e foram surpreendidos com o exercito de 40 mil homens Titias gracas aos outros pelotões o faraó Ramses não é morto naquela batalha. A batalha não teve vencedor ou perdedor o acordo definitivo só foi firmado no 21º ano do reinado de Ramses após a morte do rei hitita Hattusil III, irmão de Mouwattali que se apoderou do trono expulsando o filho do antigo soberano. Pelo tratado, Ramsés teve que se casar com a filha mais velha do astuto usurpador para selar a nova amizade. Nessa época, o faraó já tinha como esposas a bela Nefertari e sua segunda esposa Istnofret, alem das mulheres do harém. Apos a batalha o faraó mandou realizar escritos exaltando sua coragem e bravura e a intervenção de Amon-Ra para ajuda-lo na batalha, mandou gravar nas paredes de todos os templos e varias copias em papiro descrevendo suas obras na batalha.

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CINEMA: A Múmia

O filme foi feito em 1999 e o início da história se passa na cidade de Tebas no Antigo Egito, época da dinastia de Seti I. Imhotep era o sumo sacerdote do Faraó e guardião dos mortos, ele se apaixona pela intocável rainha Anck-SuNamun, e a paixão dos dois acabam por fada-los a morte. Imhotep é condenado a sofrer o Hom-Dai,

a mais horrenda das maldições antigas, nunca antes feita, por ser uma maldição muito perigosa. Cortaram-lhe a língua e o mumificaram vivo, jogando escaravelhos carnívoros em seu sarcófago, para que fossem comendo seu corpo lentamente. Ele deveria permanecer em seu sarcófago como um morto-vivo pela eternidade, pois

aquele que o libertasse, traria a morte ao Egito. O povo Magi guardou o lugar por 3 mil anos para que o mal não despertasse, porém, o inesperado aconteceu, a múmia foi despertada pelos irmãos Jonathan e Evelyn e seu guia O’Connell, e muitas lutas, mortes e pragas acontecem durante todo o filme.

Cenas do Filme

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A Grande Pir창mide

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No Egito, próximo ao sudoeste da cidade do Cairo, em parte da sua área metropolitana, fica a cidade de Giza Giza, na margem oeste do rio Nilo, onde foi construída a maior e mais famosa das pirâmides, a Grande Pirâmide de Quéops, no planalto de Gizé. Atualmente no Egito, sabe-se da existência de mais de cem tipos de pirâmides de diferentes tamanhos e estilos arquitetônicos, mas, no entanto três delas ganharam reputação por suas características imponentes e misteriosas. Destacando-se na planície de Gizé, sendo elas: Queóps, Quéfren e Miquerinos. Em fotografias, Quéfren parece maior, devido a elevação do terreno em que foi construída, porém, a maior das três pirâmides é a Grande Pirâmide Khufu, que também pode ser chamada de Queóps. Conhecida como a Grande Pirâmide, acredita-se que Quéops foi construída para abrigar o corpo do faraó Khufu, conhecido por seu nome grego

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Quéops, pertencente a Quarta Dinastia. Estima-se que foi concluída entre os anos de 2550 e 2570 a.C. A Grande Pirâmide é a única sobrevivente das famosas sete maravilhas, do mundo antigo conforme mencionado por Antípatro de Sidon criador da lista das sete maravilha do Mundo no ano de 125 a.C. As outras duas pirâmides da Necrópole (Quéfren e Miceriono) não estão incluídas nestas maravilhas do mundo antigo. A Grande Pirâmide é para alguns, um feito de engenharia impossível até hoje. Alguns a enxergam como o túmulo dos governantes mais egoístas e tirânicos, outros um monumento legado pela civilização conhecida antes de tudo. Existe um grande número de mistérios que envolvem a construção de Queóps. Muitos estudiosos tentaram explicar como foi possível empilhar tamanha quantidade de pedras com a tecnologia existente na época. Algumas teorias foram citadas, mas ate hoje nenhuma

comprovada. Não se sabe o sistema que foi usado para construir as pirâmides do Egito. Apesar de várias teorias oferecerem possíveis respostas em como eles moviam os blocos de pedra, resta resolver os problemas técnicos que envolvem a colocação e elevação desses blocos de pedra, bem como a precisão na colocação, medição e cálculo. Esta construção tem sido atribuída a estrangeiros, atlantes, egípcios antes de Quéops ou outras culturas ou civilizações desconhecidas. Heródoto foi um grande historiador e geógrafo dos tempos antigos, sendo o primeiro a se referir ao método de construção quando visitou dois mil anos depois que foi construída e oferece a única descrição histórica que estão disponíveis. Viveu entre 485 a.C e 425 a.C. Nasceu em Halicanarsso, que hoje é Bodrum, na Turquia. Heródoto foi criado pelo seu tio Pamiatis que lhe ofereceu uma boa educação e também muitas viagens pelo mundo antigo. também conhecido como o “Pai da História”. Enquanto muitos homens recebem o crédito de terem “moldado” a história, há um de quem se pode dizer que a “criou”. Heródoto desenvolveu os meios pelos quais nós, do mundo ocidental, podemos saber e avaliar a história e seus momentos mais importantes. Há registros de uma declaração de Heródoto em relação à construção do monumento de Quéops que dizia que depois de construída a fundação, ergueuse as demais pedras, usando máquinas feitas com pedaços de madeira. Hoje em dia acredita-se que a teoria mais provável seja a do sistema de rampas. O arquiteto francês Jean-Pierre Houdin apresentou em Abril de 2007, a teoria, segundo a qual as pedras da Grande Pirâmide de Gizé, foram transportadas por uma rampa exterior tradicional, a uma altura de 45 metros. A par-


tir daí, os blocos foram carregados com uma rampa helicoidal, montado no interior da própria pirâmide. Ao longo dos anos, os arqueólogos e cientistas, mesmo os arquitetos pensaram em muitos outros tipos de rampas, combinados com contrapesos e sistemas de roldanas. Este método pode ter sido baseado em evidências arqueológicas, mas não há evidências claras de que, ele foi usado como única, como a Pirâmide de Quéops, por isso tudo está no campo das teorias. Até o momento não há nenhuma maneira de saber com certeza que métodos os antigos egípcios usavam para levantar blocos de Giza. A Grande Pirâmide tinha uma altura original de 146 metros, mas caíram nove metros devido à erosão e à passagem do tempo. A Grande Pirâmide consiste em 2,3 milhões de blocos de pedra individuais, cada uma delas com um peso que variam de 2 a 60 toneladas, o que torna a sua construção um triunfo arquitetônico e uma das Sete Maravilhas do Mundo. Seu volume é de cerca de 2,6 milhões de metros cúbicos, e seu peso médio, calculado com base na densidade, 6,5 milhões de toneladas. Sua área central é de 53.000 metros quadrados, com 230 metros de cada lado. Esta área é suficiente para conter 20 piscinas olímpicas ou oito campos de futebol. Para dar a volta, era preciso andar quase um quilômetro, e sua altura corresponde a um prédio de quarenta andares. A entrada da pirâmide fica ao lado norte, e abre caminho para canais que levavam a diversas galerias e câmaras. Os egípcios construíram diversos canais para se mover dentro da pirâmide, descobriram canais que sobem a pirâmide, em alguns casos, como ventilação, e outros ainda não se descobriram o seu propósito. Uma das câmaras principais é a câmara do rei, esta fica localizada no interior da

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pirâmide, e é uma das três câmaras principais, juntamente com o Aposento da Rainha e o aposento subterrâneo. Esta câmara é de lajes de granito retangulares, com paredes forçadas por cinco linhas de pedra e telhados planos, sem decoração, contem um sarcófago de granito vermelho vazio, sem inscrições. Suas dimensões são de 10,481 metros de comprimento, 5,235 metros de largura e 5,858 metros de altura. O teto é formado por nove enormes blocos de granito pesando cerca de 400 toneladas, esta câmara é atingida por uma passagem descendente que liga o fim com a Grande Galeria e a câmara subterrânea. Na parede norte do Aposento do Faraó existe uma pequena abertura que funcionava como observatório para a estrela conhecida como Circumpolar, garantindo a viagem para a eternidade ao seu rei e todos os que ajudaram na construção da pirâmide, de acordo com as crenças e conhecimentos de Hemiunu, arquiteto-chefe da pirâmide e um primo do Faraó. Uma estrela circumpolar é uma estrela que, vista de determinada latitude da Terra, nunca se põe, isto é, nunca desaparece abaixo do horizonte devido à sua proximidade a um dos polos celestes. Estrelas circumpolares são, portanto, visíveis a partir desse local durante toda a noite, cada noite do ano, e seriam sempre visíveis durante o dia, se não fossem ofuscadas pelo brilho do Sol. Próxima a esta câmara encontrava-se a câmara da rainha, esta câmara é assim chamada, embora nunca houve qualquer rainha ali enterrada, tem as mesmas características que a Câmara do rei, e comunicação com o fundo da Grande Galeria. A Grande galeria é uma continuação do corredor ascendente. Ela tem 46 metros e 63 centímetros de comprimento e oito metros e 53 centímetros

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de altura; suas paredes, de pedra calcária polida, inicialmente erguem-se verticalmente até dois metros e 28 centímetros, atingindo aí uma largura de quase um metro e 80 centímetros. A galeria é estranhamente grande, se comparada às outras passagens. Acredita-se que ate hoje, nem toda arquitetura da Grande Pirâmide foi desvendada, é possível que até hoje existam corredores e câmaras ainda ocultas, esperando por serem descobertas, contendo novas resposta e também novas perguntas. A Grande Pirâmide foi o edifício mais alto que se conhece na história. Por centenas de anos, até a construção da Torre Eiffel, em 1889. Seus lados são orientados para os quatro pontos cardeais, para que as projeções das sombras atuem como um relógio de precisão e acusam-se os pontos essenciais do ano solar, dando as datas precisas dos equinócios de primavera e outono e os solstícios de inverno e verão. Também se acredita em outras teorias para a construção da Grande Pirâmide. Supõe-se que foram construídas como observatórios astronômicos e outros argumentam que a sua construção pode ter relação com povos desconhecidos, acreditando na relação com civilizações alienígenas. Até hoje, 4.500 anos depois de sua construção, a Grande Pirâmide de Quéops é uma das maiores estruturas construídas pelo homem, os arquitetos que projetaram a Grande Pirâmide, escolheram um local com afloramento rochoso para poder suportar o grande final da obra. Segundo alguns historiadores, o processo de construção da pirâmide não só reafirmava a supremacia político-religiosa do faraó, mas também servia para mobilizar diversos indivíduos que moravam em diferentes regiões do Egito.


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Produção Multimídia - 1A - Grupo Egito Matheus Augusto // Nayara Leite // Rafael Araujo Rafael Mendes // Pedro Lacerda REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DERSIN, Denise. Nome original “What Life was Like on the Banks of the Nile: Egypt 3050 - 30 BC” – Edição brasileira dirigida por José Luis Sánchez com o título “A História cotidiana às margens do Nilo”. Coleção Grandes civilizações do passado. Edição 2007. WHITEHOUSE, Ruth e WILKINS, John. As Origens das Civilizações – Arqueologia e História. Coleção Grandes civilizações do passado. Edição 2007. BAINES, John e MÁLEK, Jaromír. O Mundo Egípcio – Deuses, Templos e Faraós. Vol. 01., 1996. AINES, John e MÁLEK, Jaromír. Grandes civilizações do passado – A Civilização Egípcia. 2008. Documentário Akhenaton (Discovery Channel) SÓ HISTÓRIA. Desenvolvido por Virtuous, 2009-2015. Site de história. Disponível em <www.sohistoria.com.br> Acesso em 31/05/15 IMC. Desenvolvido por Escola Politécnica da USP, 2002. Página com conteúdo. Disponível em <www.lmc.ep.usp.br/ people/hlinde/Estruturas/queops.htm> Acesso em 25/05/2015 INFO ESCOLA. Desenvolvido por Yahoo, 2006-2015. Navegando e aprendendo. Disponível em <www.infoescola.com/ civilizacao-egipcia/piramide-de-queops/> Acesso em 25/05/2015 WIKIPEDIA. Desenvolvido por Wikimédia, 2015. A enciclopédia livre. Disponível em <pt.wikipedia.org/wiki/ Pir%C3%A2mide_de_Qu%C3%A9ops> Acesso em 25/05/2015 EGITO ANTIGO.NET. Desenvolvido por Egito Antigo, 2014. Site dedicado ao Egito. Disponível em <www.egitoantigo.net/ queops-farao-do-egito-antigo.html> Acesso em 25/05/2015 http://imgarcade.com/1/hathor/ FOTOS Banco de Imagem: http://br.123rf.com/ Imagem Pirâmide de Queops: http://gauss-teste.blogspot.com.br/2011/07/tales-de-mileto-e-piramide-de-queops.html Imagem Construção Pirâmide: http://www.geocities.ws/athens/Marble/4341/gize1.htm Imagem Teoria das Rampas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Necr%C3%B3pole_de_Giz%C3%A9 Imagem Herotodus: http://www.defence-point.gr/news/?p=76409 Imagem Esqueletopiramide: http://www.espiritualismo.info/piramides.html Imagem Akhenaton: http://www.gelauff.org/fr/blogue Scanner Tutancamon e Ramisses II - BAINES, John e MÁLEK, Jaromír. O Mundo Egípcio – Deuses, Templos e Faraós. Vol. 01., 1996.

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