Eboo - Poéticas do Desenho

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DISCIPLINA

POÉTICAS DO DESENHO 2021.1

Professor: Glayson Arcanjo


PINTURA surrealista

Bruno F


REFERÊNCIAS

SOBRE O PROCESSO

O Filho do Homem 1964 René Magritte

A Persistência da Memória 1931 Salvador Dalí

Autorretrato com Colar de Espinhos e Beija-flor 1940 Frida Kahlo

Para o trabalho decidi em continuar com o tema Surrealismo, já que estava sendo um dos temas que que utilizei para um trabalho em uma das matérias e também foi um dos períodos artísticos abordados em uma outra matéria. Comecei pesquisando sobre alguns artistas e suas obras (apesar de Frida Kahlo não se considerar surrealista), continuei com a escolha pois estava dentro da minha proposta, depois escolhendo imagens de algumas revistas velhas que ganhei de um colega, escolhi imagens que mais se aproximavam do que eu queria fazer através das referencias escolhidas, depois fiz a colagem das mesmas em uma folha de papel reciclado no tamanho A5 que recortei de uma folha A4, depois com a ajuda de uma folha de papel químico (carbono) passei o desenho pra um suporte de papel panamá com as dimensões de 19x19cm, após esse processo pintei com tinta acrílica na qual as cores foram feitas através de pigmentos xadrez.


COLAGEM e desenho

através das referencias

Colagem

Desenho (carbono)

Para a colagem escolhi elementos dentro de cada uma das referencias escolhidas: os olhos que se preocupam, encaram ou procuram algo, olhar inabalável, de sofrimento e até mesmo de resiliência, representados por Frida Kahlo e por Magritte que os esconde atrás da maçã, aqui representada em sua fase de maturação pronta para ser consumida representando a tentação, sabedoria, desejos e até em certo ponto uma ideia de amor que muitas vezes se torna passageiro, assim o relógio dobrado traz a ideia e a denúncia de que o homem hoje faz o seu próprio tempo, tempo no qual ele mesmo decide o que é melhor e pior para o próximo, decide quem irá ter fome e sede, saúde, mesmo que isso custe vidas, então assim a ave é representada em seu arquétipo, que traz um convite para nos reconectarmos com o mundo e o nosso próprio corpo, o conceito de comunicação através dele é bem amplo, em sua simbologia nos incentiva a compartilhar conhecimentos através da arte que é um dos principais meios de comunicação, seu arquétipo também nos permite expressar gratidão para que possamos abrir portas do merecimento e o que há de melhor, energia da felicidade nos trilhos da vida e versatilidade para termos a capacidade de executar diversas tarefas dentro de nossas necessidades.


PINTURA FINALIZADA

BRUNO FERNANDES SEM TÍTULO 20 CM X 20 CM ACRÍLICA SOBRE PAPEL PANAMÁ


BONECAS

ART NOVEAU DUANE RIBEIRO MACHADO RAMOS DE MELO


sobre o processo Desta vez, resolvi misturar um pouco de tudo que eu estava fazendo anteriormente: as bonecas em estilo Art Noveau, o papel carbono, o papel Kraft e os desenhos feitos direto na caneta. O primeiro desenho já estava pronto em papel sulfite, então passei para o papel Kraft com o carbono. Tentei seguir as características da arte noveau, mas acho que eu ainda poderia ter colocado mais detalhes. Não usei cores porque queria aproveitar os contrastes do preto com a cor do papel Kraft, mesmo que as cores sejam uma característica da art noveau. No desenho 1, fiz um acabamento com esmalte dourado, mas acabou ficando prateado. Todod desenhos foram inspirados em uma boneca de porcelana, inclui as imagens na última página.

BONECA USADA DE REFERÊNCIA PARA O DESENHO 1




As referências


Mulheres e flores Por Elida Ketlyn

Caderno de Processos Disciplina: Poética do desenho Docente: Glaysson


Colagem

Como já sou acostumada a trabalhar com composições decidi continuar com elas através das colagens. Peguei as imagens de modelos negras e de cabelo cacheado e depois peguei imagens de flores e folhas. Após fazer isso, imprimi, recortei e colei as flores nos olhos delas, criando assim uma composição de mulheres e folhes.


Processo das pinturas

Nessas primeiras pinturas, resolvi testar a tinta a óleo, pois eu estou em fase de treinamento e queria ver como ficava. O desenho 1 fiz em tela 20x30 e utilizei as cores Vermelho, Branco e Preto. Ao final utilizei a caneta Nabkin para fazer os detalhes da flores e um pincel menor com uma cor mais clara também para dar detalhes no desenho.

O desenho 2 fiz também sobre tela 20x30 e utilizei as cores Roxo, Branco e Preto. Quando secou, fiz os detalhes das flores com um roxo mais claro e coloquei pontos de luz no desenho.

Desenho 1

Desenho 2


Nesses últimos desenhos resolvi fazer em papel 140g e pintar com aguarela. O desenho 3, utilizei as cores vermelho, verde claro e escuro, preto e branco. Ao final finalizei com caneta nakin. O desenho 4, utilizei as cores vermelho, amarelo e preto e finalizei com caneta nankin.

Eu particularmente gostei mais de pintar com aquarela. Não porque eu estava mais abituada, mas porque eu acho ela mais fácil de trabalhar. Foi uma experiência diferente trabalhar com tinta a óleo , mas sinto que preciso praticar mais para entender ela melhor.

Desenho 4

Desenho 3


CADERNO DE

PROCESSOS

─POÉTICAS DO DESENHO─ elizabeth sariedine


do processo e das referências

Naturalmente, me inspirei no art nouveau de Alphonse Mucha e em seus estudos de formas, sobretudo folhagens. A partir de um retrato realizado pelo artista, A Virgem dos Lírios (1905), realizei uma série de autorretratos com formas disformes de lírios, em que abordo temas conectados a minha pesquisa autobiográfica. Aqui se encontram alguns estudos realizados para a disciplina; alguns feitos a lápis, outros com auxílio de nanquim e aquarela; todos profundamente inspirados na natureza nouveau e em sua representação da forma.

estudo com nanquim nanquim sobre papel A4 21,0 x 29,7 cm


autorretrato com lírios carvão e lápis sobre papel A3 29,7 x 42,0 cm


devir-mundo do pensamento aquarela, acrílica, pva, nanquim e caneta posca sobre papel A3 29,7 x 42,0 cm


autorretrato com pássaro preto aquarela sobre papel A4 21,0 x 29,7 cm


ILUSTRANDO

especiarias

EVELYN CRUVINEL


EXPONDO O

processo

A IDEIA A ideia tem sua origem na cozinha, um cantinho de união da família em diversos horários do dia. A proposta desenvolvida foi a humanização de especiarias, visando criar uma narrativa visual entre as personagens e construir personalidades, levando em consideração as características marcantes de cada condimento.

OS RABISCOS Rabiscar é como lapidar um diamante. É por meio deste ato que temos o poder de ilustrar nossos pensamentos, modelando a ideia inicial até que seu resultado nos satisfaça por completo (ou quase). Inicialmente, o primeiro condimento escolhido foi a cebola roxa, a qual me vinha à mente como se fosse uma bailarina chorona. Os registros não me agradaram, mas sentia proximidade com o que almejava visualizar, assim fiz algumas anotações para me ajudar ao longo do processo.


As próximas vítimas, digo, especiarias, foram o mel e a pimenta. A pimenta foi retratada como uma diretora de arte com pavio curto. Tal concepção surgiu de uma opinião própria, na qual penso que o ingrediente, com sua presença notável, acabe por coordenar toda a essência de cada prato onde seja incluído. Sua imagem e seu traço de personalidade ressaltado formam uma referência ao sabor apimentado, característico do tempero. Ao lado, uma das silhuetas realizadas na exploração da personagem.

Já o mel foi imaginado como uma menina doce que acreditasse em magia. Deste modo, sua representação foi de uma garotinha com vestimenta e objetos que sejam facilmente associados aos mágicos. Diferentemente dos outros desenhos, sua primeira versão realmente me cativou. Então, decidi mantê-la. Agora, parto para a parte final deste projeto, finalizando-o no digital.


PRONTO PARA O

resultado?




Como Goiânia se inscreve na minha pele . Felipe Berger


O Processo

Na jornada de desengavetar objetos e emoções, encontrei alguns mapas guardados que eu gostava muito de observar quando criança, e comecei a pensar sobre como mapas são de fato desenhos. As fronteiras do mundo, as latitudes, longitudes, limites físicos impostos pela percepção humana, que ditam tanto da realidade política do mundo, são traços em um papel. Daí iniciei uma série de experimentos com os mapas. Primeiro, seguindo o extinto de intervir artisticamente em tudo o que encontro, comecei a fazer desenhos por cima dos mapas, que conectavam algumas ideias sobre a minha visão do desenho, o gosto por linhas simples e rápidas, o caos estético, e a noção de (re)imaginar a realidade. Depois pensei em reproduzir os mapas, desenhar as linhas que delimitam territórios e ver o que saia disso, e como que aquelas formas soltas em um papel poderiam me atravessar. Esses experimentos plásticos meio que morreram aí, mas as ideias que eles suscitaram continuaram a divagar na minha mente. Recentemente tirei minha Carteira Nacional de Habilitação, e comecei a dirigir pelas ruas de Goiânia, e entre tantas idas e vindas, comecei a pensar sobre questões que já tinham passado pela minha cabeça quando andava muito a pé e de bicicleta pela cidade, antes da pandemia e o isolamento social. Primeiro, pensei sobre questões de ritmo, como os caminhos são uma série de linhas, que se traçarmos corretamente e com harmonia, nos leva ao lugar desejado. As ruas criam essas linhas, um labirinto que nos prende aos mesmos caminhos, como as linhas das fronteiras, também são ideias, desenhos em um papel, que determinam muito da nossa vida.


Nessa série final quis explorar, através do desenho, esse ritmo que se inscreve na minha pele e fica marcado no meu corpo, nos caminhos que trilho através das ruas da cidade em que vivo, que me tiram de casa, levam ao trabalho, ao encontro do afeto das minhas amigas, da família, enfim. O primeiro passo desses desenhos foi marcálos com a minha pele: passei tinta no rosto, nas mãos e nos pés, e fiz do meu corpo pincel. O segundo, traçar as linhas, as ruas e regiões de Goiânia que estão marcadas em mim como tatuagem, pelas quais em bem que poderia caminhar de olhos fechados e ainda assim seria levada ao destino final pela memória corporal.




Goiânia é mais do que uma entidade abstrata Goiânia é o ar que eu respiro, a água que bebo As ruas pelas quais caminho O ônibus que pego O trânsito em que espero Onde moro Onde trabalho De onde fluem meus sonhos de liberdade Goiânia é o coração pulsante de onde jorra a minha vida para o mundo Eu passo pelas ruas da cidade? Ou as ruas de Goiânia que passam por mim? Um carimbo, Uma impressão no meu corpo Como Goiânia se mostra no meu corpo? Os pés rachados pelo calor intenso, A sinusite atacada pelo clima bipolar A sede infinita quando o ar fica seco como em um deserto A tosse ao passar por um terreno baldio em chamas A pele cascuda como a de um réptil, torrada no sol A moleza de um dia quente como o inferno.

Como uma ilusão tão imaginativa quanto linhas em um papel poderiam ter impactos tão reais na vida de uma pessoa? Fronteiras, terrenos, territórios, países, cidades, são linhas traçadas por alguém em um papel, e ainda assim são muito mais; são direitos, deveres, são desenhos que determinam como milhões de pessoas vão viver suas vidas e ter acesso a um sistema de suporte, até mesmo se identificar com a cultura e a história; são hábitos, modos de vida, aprendizados, muitas vezes até mesmo limites reais de até onde a pessoa é permitida a acessar o mundo físico com seu próprio corpo.


FELIPE X. SPÍNDOLA

caderno de desenho processos e evolução


DIGITAL (CANETA) Eu costumo utilizar do ambiente digital para realizar meus projetos como também uso como caderno, onde faço desenhos aleatórios, anotações de ideias, experimentações e outras atividades diversas. A caneta para mim sempre foi algo essencial na minha forma de trabalho, infelizmente após poucos anos de uso ela parou de funcionar inesperadamente e me deixou em uma situação que não conseguia mais produzir. Aqui algum dos desenhos mais "recentes" que fiz com a caneta:



DIGITAL (DEDO) A perda da caneta não somente limitou minhas formas de expressão, como também minha forma de produzir para a faculdade e especialmente de ganhar dinheiro. Entretanto, após procurar incessantemente por soluções e não encontrar uma solução viável, resolvi voltar para o desenho tradicional, com grafite e papel, mas falhei miseravelmente, pois o processo que já tinha me desacostumado mais me torturava que recompensava. Então, tive que largar mão das canetas e desenhar com a ferramenta que veio comigo desde o nascimento: o dedo. Acredito que consegui fazer algo com que eu tinha, mas não são os trabalhos que eu estou mais orgulhoso. Aqui estão alguma das produções que consegui fazer:



GRAFITE (LÁPIZ) Desenhar com o dedo não foi uma das melhores experiências que eu poderia ter tido, justamente pelas circunstâncias; foi uma solução temporária, para um problema não tão temporário. E por falta de opções resolvi desenhar no meu "antigo" caderno de desenho tradicional, de papel e capa dura. Foi um presente que minha mãe me deu, e mesmo o papel sendo de qualidade duvidosa, sempre quis preencher o caderno. De forma inesperada, consegui desenhar nele com um lápiz simplesinho que encontrei no meio dos meus pertences. No momento atual, esses são os desenhos em ordem que consegui produzir.




GÉSSICA DE MELO

2021


TEXTURAS Géssica de Melo

2021


TEXTURAS Géssica de Melo

2021


TEXTURAS Géssica de Melo

2021


GIOVANNA PEIXOTO

BOLSA DE MEMÓRIAS


O PROCESSO A inspiração surgiu a partir da observação de objetos que pertenciam à minha avó. Olhar para eles me fez pensar sobre como poucos objetos detinham a capacidade de representar tão bem uma pessoa. Era quase como se ela estivesse ali.

Comecei a desenhar esses objetos, tentando criar composições com eles. Ao longo do processo, percebi que queria ampliar minhas opções e desenhar coisas que não pertencessem só a ela. Passei então a me atentar para objetos diversos, desses que "deixamos por aí" no dia a dia.


Para mim, esses bilhetes, grampos, recibos, papéis de chiclete e outras "bagunças" são como pegadas, rastros que deixamos por aí, provas da nossa existência e presença. E representá-los é retratar seus donos.

As composições que surgiram a partir desse pensamento são representações de pessoas, momentos e memórias, dispondo e agrupando os objetos de forma que digam algo sobre esses tópicos.


Bolsa de memórias Carbono sobre papel paraná 30 cm x 30 cm


Quer deixar recado? Grafite e lápis de cor sobre papel sulfite 21 cm x 29,7 cm


Anos 2000 Carbono sobre papel paraná 21 cm x 10 cm


Gaveta de bagunças Lápis de cor sobre papel de embalagem 16,5 cm x 19 cm

Sem título Lápis de cor sobre papel de embalagem 13,3 cm x 19 cm


GUSTAVO HENRIQUE

*experimentações e evolução


Como ponto de partida, fui ao Pinterest em busca de várias imagens que me trouxessem inspiração, e decidi deixar minha mente, através de imagens aleatórias, buscar composições que fossem agradáveis e aqui estão o resultado de algumas que mais me agradaram. Durante o processo, tentei explorar um pouco a relação do 3D e peguei alguns elementos da estética "neon", principalmente com as cores e a forma de montar as composições, seja com sobreposições, ou através dos próprios desenhos.


*composição montada


*reultado final


*composição montada


*resultado final


Gustavo dos Santos Neves

Meu quarto, meu mural Caderno de processos e experimentações da disciplina de Poéticas do desenho. Prof. Glayson Arcanjo


Meu principal projeto de experimentação durante a disciplina De início, quero dizer que o mural do meu quarto está longe de acabado. Pra mim, funcionou como uma meditação e um aprendizado que vai além do conhecimento da técnica. Aprendi a respeitar os processos, ser paciente e ter constância. Fazer um mural é um processo trabalhoso, um "trabalho de formiguinha". Cada dia evolui um pouco. A ansiedade de ver pronta cada peça que o compõe é imensa, mas aprendi que quanto mais zelo colocado no processo, mais gratificante é o resultado final.


Desde o início pensei que todas as peças partiriam de um mesmo tema. Vida A partir do tema, aquática, as peças foram principalmente surgindo marinha.

automaticamente. Fiz, em ordem, os animais que mais me fascinam.

Orca


As etapas são as seguintes: *Rascunho (Lápis e borracha) *Preenchimento e contornos (Canetas Posca)

*Apagar os resquícios do rascunho (Caneta borracha da Tombow)

Medusa


Arraia

Peixe


Tartaruga

Mural COMPLETO, até o momento


Como disse no começo, esse mural está longe do seu fim. Enquanto houver ideia, motivação e "quarto", continuarei produzindo. Meu quarto, meu mural.

Outros Experimentos feitos no período da disciplina, (os que mais me orgulho)

Desenho realista Digital (Colorido)


JOAO ALMEIDA SOARES

DOMINAÇÃO POETICA


O processo Os meus processos de desenho este semestre se construíram a partir da observação do corpo humano. O desenho se tornou a materialização de sentimentos, memórias, desejos e sonhos para mim, um caderno de expressões íntimas e pessoais. De certo modo, meu caderno foi um refúgio para colocar aquelas coisas que não deveriam ser vistas, nem ditas, as vezes nem desenhadas. Dessa forma, o desenho se desenvolveu conforme meu entendimento sobre mim mesmo se evoluía. Passei por algumas lembranças, tentando buscar um sentido para o que queria nesta série. Mas, confesso que nada me instigou de verdade, eram o passado e lá deveriam ficar. Até que algo me moveu intensamente. Por um bom tempo, era somente aquilo que importava. Eu sou assim, as vezes instável, mas sempre muito intenso, mergulho até as profundezas quando algo me interessa. Pena que sempre precisamos voltar até a superfície de tempos em tempos


entregue-se Conheci uma pessoa que me fez crescer muito, que transformou a forma como eu percebia meu corpo e a mim mesmo. De certa forma, estou desenhando ele, as fotos que me mandava durante nossa relação inominável e virtual, mas também, estou fazendo autorretratos perante toda essa situação que vivenciei. Me entreguei aos sentimentos e a todos os desejos que senti enquanto estávamos juntos. Por certo, esses desenhos expressam a dominação que aquela pessoa exercia sobre o meu ser, e agora, são apenas uma lembrança daqueles tempos.



LAYS AMANDA R. DE MOURA

CAD ERNO DIG ITAL DE EX PERI M ENTAÇ Õ ES

POÉTICAS DO DESENHO


EXPERIMENTAÇÕES COM LUZ E SOMBRA UMA DAS PRIMEIRAS EXPERIMENTAÇÕES FORAM UMA SEQUEÊNCIA DE DESENHOS UTILIZANDO UMA PERSONAGEM GENÉRICA PARA TESTAR LUZ E SOMBRA NO DESENHO DIGITAL UTILIZEI REFERENCIAS DE PESSOAS REAIS E COMO A LUZ SE COMPORTAVA NA FACE DELAS E TROUXE ISSO PARA UM DESENHO MAIS SIMPLES, NÃO REALISTA.


O PROCESSO DESTE DESENHO SURGIU A PARTIR DE ESTUDOS A RESPEITO DO MOVIMENTO SUPREMATISTA.É BASICAMENTE UMA JUNÇÃO DA OBRA "QUADRADO NEGRO SOBRE FUNDO BRANCO", UTILIZANDO A PARTE DO QUADRADO NEGRO E POR CIMA UMA COMPOSIÇÃO SUPREMATISTA QUE EU CRIEI UTILIZANDO FORMAS GEOMÉTRICAS


DESENHO "CARTOONIZADO" INSPIRADO NA OBRA SURREALISTA DE EDWARD JAMES E SALVADOR DALI. O PROCESSO DESSE DESENHO ENVOLVEU MUITO A IMAGINAÇÃO E MEU APREÇO POR ANIMAÇÃO, JÁ QUE ESSES DOIS ELEMENTO - A LAGOSTA E O TELEFONE - SERIAM COMPLETAMENTE NORMAIS SE ESTIVESSEM PRESENTES EM UM DESENHO/CARTOON. JÁ A RESPEITO DO ATO DE DESENHAR EM SI FOI UM TANTO COMPLICADO, DESENHAR ANIMAIS É COMPLETAMENTE FORA DA MINHA CURVA, BUSQUEI DIVERSAS REFERENCIAS NO PINTEREST PARA CONSEGUIR DESENHAR UMA LAGOSTA.


UM DOS POUCOS DESENHOS FEITOS LIVREMENTE, SEM VINCULO COM AS ATIVIDADES, COMPLETAMENTE ALEATÓRIO. A INSPIRAÇÃO VEIO NO FATIDÍCO DIA EM QUE O WHATSAPP "MORREU", ENTÃO ESSE DESENHO É BASICAMENTE O TELEGRAM HUMANIZADO APÓS O WHATSAPP CAIR, PORQUE AS PESSOAS TENDEM A USAR O TELEGRAM QUANDO O "ZAP" PARA


DA SÉRIE DE DESENHOS ALEÁTORIOS PRESENTE NESSE CADERNO: MESMO SENDO UMA FANART CONSIDERO UM EXPERIMENTO JÁ QUE DESENHAR HOMENS NÃO É MEU FORTE E NUNCA ME AVENTUREI POR DESENHAR O CORPO MUSCULOSO DE UM. COMO A MAIORIA DOS MEUS PROCESSOS, EU FUI BUSCAR REFERÊNCIAS DE ANATOMIA MASCULINA NO PINTEREST PARA ME NORTEAR.



PROCESSO DO DESENHO O PROCESSO É FEITO TOTALMENTE NO SOFTWARE CLIP STUDIO PAINT, BASICAMENTE EU SÓ USO DOIS PINCÈIS PRINCIPAIS: S/OPAQUE 2 E S/BRUCH 2

RASCUNHO: FAÇO USANDO O S/BRUSH 2 FUNDO:ADICIONO UMA LAYER ABAIXO DO RASCUNHO E COLOCO A COR QUE EU QUERO USANDO O BALDE DE TINTA PINTURA: LAYER ENTRE RASCUNHO E FUNDO, USO O PINCEL S/OPAQUE 2, EM LUGARES QUE EU QUERO MISTURAR AS CORES TENDO A DIMINUIR A OPACIDADE EM VEZ DE USAR O PINCEL DE BLENDER. OUTRA PARTE IMPORTANTE DO PROCESSO É A DIVISÃO DAS LAYERS, QUANDO É UM DESENHO COM MAIS DETALHES, DIVIDO EM MAIS CAMADAS (GERALMENTE SÓ USO UMA PARA RASCUNHO, FUNDO E PINTURA PARA NÃO ME PERDER).PARA FACILITAR A MODIFICAÇÃO CASO OCORRA ALGUM ERRO EM UM DELAS



EXPERI MENTA ÇÕES


EXPERI MENTA ÇÕES


EXPERI MENTA ÇÕES


BESTIÁRIO


Merindilogun Na busca da compreensão de si e respostas, o ser humano por ânsia de se comunicar com o divino, encontrou na natureza os utensílios necessários.


O Búzio na tradição Yorubá, é conhecido como o primeiro dinheiro da humanidade, e por anos ele foi usado como moeda por nossos ancestrais. Existem dois tipos de búzios usados nos ritos e nas tradições yourubá. O búzio naturalmente fechado e o Merindilogun, búzios que tem um de seus lados modificados pelos humanos. No Jogo de Búzios ou Erindilogun, são usados os Merindilogun, búzios modificados para ajudar na contagem das várias possibilidades de destinos prováveis a aparecer no jogo.


Em um dos muitos itans contados, existe um que conta que foi Osún que pediu a Orunmilá para aprender o Jogo de Ifá, que possibilita ao Sacerdote de Ifá, observa o odú e a situação da vida do consulente que busca respostas. Na negativa de Orunmilá, Osún usa seus atributos para que Esú a ajude a descobrir os segredos do Jogo de Ifá. Esú então traz até Osún os Merindilogun e os entrega em suas mãos e a ensina o novo jogo, do qual Osún e seus sacerdotes e sacerdotisas serão responsáveis;


São dezesseis os principais Odús. OKANRAN; EJIOKO; ETAOGUNDA; IROSUN; OSÉ; OBARA; ODI; EJIOGBÉ; OSÁ; OFUN; OWORIN; EJILASEBORA; EJIOLOGBON; IKÁ; OBEOGUNDA; ALAAFIA; Em todos eles, temos itans, histórias ou narrativas, que contarão a experiência de uma das criaturas criadas por Olodumare. Através da interpretação do Sacerdote, é avaliada a situação do consulente.

O que me instiga neste trabalho não é só a curiosidade em comunicar, mas as linhas e traços imaginários que os destinos criam e que se multiplicam e renascem. Este é um sistema oracular de mais oito mil anos, e que se atualiza constantemente. Como resultado final, penso usar este estilo Vitral, usado durante muitos anos como meio para contar as histórias e mitos da religião cristã. Como um caminho de via-crucis que traz as passagens do Calvário de Cristo, nesta obras são os posicionamentos dos búzios que trazem por trás de si, outras tantas histórias trazidas por nossos ancestrais de África.


LIBERDADE ENTRE LINHAS RAFAELA D. LEOBAS


Trato o meu caderno como um território a ser conquistado, no meu primeiro ato arranco suas folhas, as mancho com café, monto e remonto. Suas manchas fazem de cada página única e finalmente as torno minha. Gosto de como o preto se destaca no marrom leve . Vejo a linha como uma conexão entre minha imaginação e a realidade. Yoko Ono uma vez disse: " Você pode achar que sou pequena , mas tenho um universo inteiro dentro da minha mente. "

SOBRE O PROCESSO Nesse trabalho eu decido me desprender do grafite e da segurança oferecida pela borracha. Me entrego ao ato de errar, mas principalmente de me arriscar. Uso diretamente a caneta no papel, não só como uma forma de valorizar o desenho instintivo, o primeiro ato da mente, mas também como exercício de confiança em mim e na linha bagunçada, na sua capacidade de criar algo. Tudo começa com o ponto, o primeiro contato da tinta no papel, depois o transformo em uma linha, a repito ou a curvo e gero uma forma, confio nas imagens da minha mente, elas são minha única referência. Não acredito que terá um fim, a linha é infinita e o universo sem nome expande a cada traço, não existe mais erro, agora tudo é uma característica única da forma.





Experimentações, linhas e texturas

Liberdade & Criação

Stella Vitória


Onde tudo começou:

O meu processo de experimentações com linhas e texturas começou bem do nada. Um rabisco aqui, um ali. Senti que no meu processo criativo, a parte do esboço era a que mais me agradava. Foi então que comecei a pesquisar mais sobre texturas e me aventuras nas hachuras.


Agora entendendo que eu queria produzir coisas do tipo, comecei a buscar referências por todos os lados: Pinterest, twitter e Instagram, principalmente. Basicamente através dos algoritmos desses sites, desenhos, ilustrações e composições nesse estilo apareciam o tempo inteiro para mim e essa imersão sempre me ajuda a construir minhas próprias criações. O importante foi entender que eu queria leveza e liberdade. Sem cobrança ou comparações. Esse é um dos meus eternos exercícios. (spoiler: sigo me cobrando, mas um dia de cada vez!) Em suma, com a mão solta e a caneta na mão, as experimentações se voltaram para desenhos de observação, criação de personagens e composições livres.


Desenho de observação de árvore a partir de uma foto; material: caneta nanquim ano de produção: 2021

título: Névoa Desenho livre material: caneta nanquim ano de produção: 2021


Desenho sem título material: caneta nanquim ano de produção: 2021

Desenho sem título material: caneta nanquim e tinta guache diluída. ano de produção: 2021


Desenho sem título materiais: caneta nanquim e tinta guache. ano de produção: 2021

Desenho sem título Materiais: Caneta Nanquim e tinta guache ano de produção: 2021


título: masquerade Desenho a partir de foto materiais: caneta nanquim e carvão ano de produção: 2021


trabalhos produzidos durante todo o semestre de 2021.1 na discplina de poétcas do desenho, mnistrada pelo professor glayson arcanjo na faculdade de artes visuais da unversidade federal de goiás.

Goiânia - goiás


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